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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS –GRADUAÇAO “LATU SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE CONTROLE QUALIDADE EM SERVIÇOS BANCÁRIOS ENFOQUE NO ATENDIMENTO AO CLIENTE Por: Vandelvir Fernandes Filho Orientator Prof. Ms. Marco A. Larosa Rio De Janeiro, Setembro 2003

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS –GRADUAÇAO “LATU SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

CONTROLE QUALIDADE EM SERVIÇOS BANCÁRIOS

ENFOQUE NO ATENDIMENTO AO CLIENTE

Por: Vandelvir Fernandes Filho

Orientator

Prof. Ms. Marco A. Larosa

Rio De Janeiro,

Setembro 2003

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS –GRADUAÇAO “LATU SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

CONTROLE QUALIDADE EM SERVIÇOS BANCÁRIOS

ENFOQUE NO ATENDIMENTO AO CLIENTE

Apresentação de monografia á universidade

Candido Mendes como condição prévia para

a conclusão do Curso de Pós-graduação “Lato

Sensu” em Gestão Estratégia e Qualidade

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, por sua presença constante

na minha vida, essencial na conquista dos

meus objetivos e ao prof. Marco Antonio

Larosa, pela ajuda, compreensão e incentivo

para a realização deste trabalho.

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DEDICATÓRIA

Aos meus pais, pela oportunidade, apoio e

incentivo em alcançar e concretizar mais

essa etapa em minha vida.

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RESUMO

A alta direção precisa estabelecer e compartilhar a visão, missão e políticas da

organização, fixar rumos e criar foco no cliente, valores claros e visíveis e elevadas

expectativas. O reforço dos valores e das expectativas requer comprometimento e

envolvimento pessoal. Os valores, os rumos e as expectativas devem levar em conta

todas as partes interessadas como clientes, funcionários acionistas/proprietários,

fornecedores, parceiros, a comunidade e a sociedade. Todos os membros da alta

direção precisam tomar parte na criação de estratégicas, sistemas e métodos para

alcançar a excelência e desenvolver a capacitação da organização. Essas

estratégicas e valores devem orientar todas as atividades e decisões da organização.

A alta direção precisa estar comprometida com o desenvolvimento de todos os

funcionários, estimulando sua participação, aprendizado e criatividade. Através de

seu envolvimento pessoal em atividades como planejamento, comunicação, analise

critica do desempenho da organização e reconhecimento dos resultados obtidos

pelos funcionários, a alta direção serve como modelo a ser imitado reforça os

valores e encoraja a liderança e a iniciativa na organização como um todo.

A qualidade e inerente ao produto, mas julgada pelo cliente. Assim, a

qualidade deve levar em conta todas as características básicas e relevantes dos

produtos que adicionam valor para o cliente, elevam sua satisfação e determinam

sua preferência e retenção.

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Muitos fatores podem afetar o valor percebido e a satisfação dos clientes,

influenciados que são pelas experiências vividas no processo de compra e

utilização dos produtos adquiridos. Esses fatores incluem, principalmente, o

relacionamento entre a organização e o cliente, o que conduz a confiança,

fidelidade e lealdade.

No sistema bancário, um dos objetivos básicos e a prestação de serviços à

coletividade, mas o que difere umas das outras e como esse serviço e prestado. O

relacionamento com os clientes merece atenção especial, pois através dele forma-se

a imagem do banco.

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METODOLOGIA

A metodologia utilizada foi de pesquisa bibliográfica, tendo o apoio da orientação

de monografia, ou seja, o professor de orientação metido.

O assunto abordado e sobre o problema da qualidade no atendimento bancário,

principalmente no atendimento ao cliente.

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SUMÁRIO INTRODUCAO 09 CAPITULO I 11 A HISTORIA DO CONTROLE DA QUALIDADE CAPITULO II 19 QUALIDADE EM PRODUTOS E EM SERVICOS CAPITULO III 29 INVESTINDO NA SATISAFACAO DO CLIENTE CAPITULO IV 32 ATENDIMENTO CONCLUSAO 51 BIBLIOGRAFIA 52 INDICE 53 FOLHA DE AVALIAÇAO 54

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INTRODUÇAO

A qualidade não pode ser tratada como uma abstração. Simplesmente não podemos

incorporar qualidade em nosso trabalho se não a incorporamos em todos os momentos de

nossa vida.

Sempre que buscamos aprimorar nossos relacionamentos, nossa postura, nossa

atitude diante das outras pessoas, estamos fazendo qualidade.

É participar de forma responsável, assumindo sua própria tarefa, tendo consciência

de que ela é parte de um trabalho maior, que é a tarefa de sua empresa.

Para que esse nível de consciência possa ser atingido, a organização precisa desenvolver

sistemas que informe ás pessoas qual o nível de desempenho e de atitude que se espera

delas, e também o que as pessoas podem esperar da empresa. É fundamental, portanto,

ampliar o tradicional conceito do treinamento, como única forma de aprimoramento

pessoal, para o exercício continuado da educação, em todos os níveis, de modo a

garantir que todos estejam atualizados e conscientizados de seus papéis e

responsabilidades, em qualquer nível da empresa.

Há algum tempo atrás, os mercados eram mais amplos e homogêneos: não havia

tamanha proliferação de marcas nem a congestão de tantos produtos e serviços similares.

Por conseqüência, a maior parte dos clientes não tinha desenvolvido nível de exigência e

seletividade que hoje apresenta.

Com o sistema bancário não é diferentes, basicamente os produtos e serviços

oferecidos no mercado são iguais. Com isso os clientes vão procurar no mercado, onde

ele seja mais bem atendido.

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Entre alguns pontos para um melhor atendimento, estão:

-Capacidade de prestar o serviço prometido, de modo confiável e com precisão;

-Disposição para ajudar o cliente e proporcionar com presteza o serviço solicitado;

-Conhecimento, cortesia e habilidade em transmitir confiança e confiabilidade;

-Atenção e carinho individualizados;

-Saber administrar situações de conflitos, se houver;

-Direcionamento do cliente, para o local certo de cada atendimento;

-Qualidade das instalações físicas das agencias (fatores ambientais, fatores de infra-

estrutura, portas automáticas de segurança, merchandising, sinalização, fatores sociais);

-Atendimento com rapidez;

Prestando estes serviços certamente você ira atrair, cativar e fidelizar o cliente,

prestando um atendimento com qualidade.

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CAPITULO I

A HISTÓRIA DO CONTROLE DA QUALIDADE

O controle da qualidade moderno teve seu início na década de 30, nos

Estados Unidos, com a aplicação industrial do gráfico de controle inventado pelo Dr.

Walter A. Shewhart, da empresa de Telefonia "Bell Telephone Laboratórios". Em um

memorando com data de 16 de maio de 1924, o Dr. Shewhart propôs o uso do gráfico

de controle para a análise de dados resultantes de inspeção, fazendo com que a

importância dada à inspeção, um procedimento baseado na detecção e correção de

produtos defeituosos, começasse a ser substituída por uma ênfase no estudo e prevenção

dos problemas relacionados à qualidade, de modo a impedir que os produtos defeituosos

fossem produzidos.

No entanto, a Segunda Guerra Mundial foi o grande catalisador para a

aplicação do controle da qualidade em um maior número de indústrias americanas. Sua

utilização tornou possível a produção de suprimentos militares de boa qualidade em

grande quantidade e mais baratos, e também permitiu que fossem atendidas as

exigências das condições do período da guerra.

A produção americana, dos pontos de vista qualitativo, quantitativo e

econômico, foi muito satisfatória durante este período devido, em grande parte, ao

emprego do controle da qualidade e da Estatística moderna. Naquela época os

procedimentos para o controle da qualidade foram publicados sob a forma de normas,

conhecidas como "American War Standards".

O Controle da Qualidade também foi adotado relativamente cedo na

Inglaterra. Em 1935, os trabalhos sobre Controle da Qualidade do estatístico E.S.

Pearson foram utilizados como base para a elaboração dos Padrões Normativos

Britânicos (British Standard BS 600 ) Outras normas relacionadas ao Controle da

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Qualidade também foram formuladas e utilizadas na Inglaterra durante o período da

guerra.

Antes da Segunda Guerra Mundial, o Japão já conhecia os Padrões

Normativos Britânicos BS 600 e alguns especialistas japoneses já haviam começado a

estudar as técnicas estatísticas modernas. No entanto, os resultados deste trabalho foram

expressa sob uma forma matemática complexa, o que dificultou sua adoção. Além

disto, o Japão também enfrentava dificuldades com os métodos administrativos e o

controle da qualidade praticado no país era totalmente dependente da inspeção, a qual

não era satisfatória, já que nem todos os produtos eram suficientemente inspecionados.

Naquela época os produtos japoneses competiam em preço no mercado internacional,

mas não em qualidade.

Após a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, as forças

americanas de ocupação chegaram ao país e descobriram que o sistema telefônico

japonês apresentava um grande número de falhas, o que era um empecilho para o

exercício da administração militar. A baixa confiabilidade do telefone japonês era uma

conseqüência apenas da guerra - o problema era resultado da baixa qualidade do

equipamento. Diante desse quadro, os americanos determinaram, em maio de 1946, que

a indústria de telecomunicações japonesa implantasse um programa eficiente de

controle de qualidade, com o objetivo de eliminar os defeitos e a falta de uniformidade

na qualidade dos equipamentos produzidos. As forças de ocupação começaram então a

"educar" as indústrias do Japão diretamente a partir do método americano, o qual não

foi modificado para se adaptar melhor à cultura japonesa. Este fato gerou algumas

dificuldades, mas como foram obtidos resultados muito bons, o método americano

passou a ser utilizado por empresas de outros setores da economia.

Ainda em 1946 foi criada a JUSE (Union of Japonese Scientists and

Engineers), uma organização constituída por engenheiro e pesquisadores. Em 1949 a

JUSE formou o Grupo de pesquisa do Controle da Qualidade, cujos membros

trabalhavam em universidades, industrias e órgãos governamentais. Este grupo tinha

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como objetivos pesquisar e disseminar os conhecimentos sobre controle de seus

produtos e aumentar os níveis de exportação.

Em 1950 a JUSE convidou o estatístico William Edwards Deming, dos

Estados Unidos, para proferir um seminário sobre controle da qualidade para

administradores e engenheiros. Neste seminário foram abordados os seguintes tópicos:

• Utilização do Ciclo PDCA para a melhoria da qualidade;

• A importância do entendimento da variabilidade presente em todos os

processos de produção e de serviços;

• Utilização de gráficos de controle para gerenciamento de processos;

Esse seminário foi de grande importância já que contribuiu para que os

administradores percebessem a importância do controle da qualidade para as suas

empresas.

O controle da qualidade foi então amplamente empregado no Japão na

década de cinqüenta, com um uso intensivo de técnicas estatísticas, tais como inspeção

por amostragem e gráficos de controle. No entanto, naquele período o controle da

qualidade japonês passou a enfrentar alguns problemas. O primeiro deles foi à ênfase

excessiva dada às técnicas estatísticas, o que criou nas pessoas a impressão incorreta de

que o controle da qualidade era algo muito complicado. Outra dificuldade foi o pouco

interesse demonstrado pelos presidentes e diretor de empresas pelo controle da

qualidade, que permanecia como um movimento de engenheiros e operários.

Com o objetivo de resolver partes desses problemas, a JUSE convidou,

em 1954, o engenheiro americano J. Juram para proferir seminários para a alta

administração de várias empresas japonesas. Nesses seminários foi explicado o papel

que esses administradores deveriam desempenhar para a implantação e o

desenvolvimento das atividades do controle da qualidade. A partir da visita do Dr.

Juran, o controle da qualidade passou a ser entendido e utilizado como uma ferramenta

administrativa, o que representou o início da transição do controle estatístico da

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qualidade para o controle da qualidade como é praticado atualmente, envolvendo a

participação de todos os setores e de todos o empregado da empresa.

Durante a promoção das atividades de controle da qualidade, os

pesquisadores e usuários japoneses começaram a perceber que, enquanto alguns ramos

do conhecimento são universais e igualmente aplicáveis em todos os países do mundo, o

controle da qualidade dependia muito de fatores humanos e culturais, devendo então

apresentar diferenças de um país para outro.

A partir desta percepção, foi desenvolvido, com base nos sistemas

americanos e ingleses, um método japonês para o controle da qualidade, que levava em

conta as diferenças existentes entre o Japão e os países ocidentais. Este método foi

evoluindo ao longo dos anos, tendo dado origem ao controle da Qualidade Total no

estilo japonês que, segundo Ishikawa, K. (1989, 1993), apresenta as seguintes

características básicas:

• Participação de todos os setores e de todos os empregados da empresa

na prática do controle da qualidade;

• Educação e treinamento em controle da qualidade;

• Atividades dos círculos de controle da qualidade - CCQ.

Essas características do TQC japonês em muito contribuíram para que o

Japão passasse a fabricar produtos da mais alta qualidade, os quais são exportados para

todo o mundo.

Recentemente, vários outros países perceberam as vantagens do Controle

da Qualidade Total e um grande número de empresas espalhado em todo o mundo vem

utilizando os métodos do TQC japonês, após realizarem as adaptações necessárias às

suas situações específicas.

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1.1CONTROLE DE TQC

Controle da Qualidade Total - TQC ("Total Quality Control") é um

sistema gerencial baseado na participação de todos os setores e de todos os empregados

de uma empresa no estudo e na condução de Controle da Qualidade. Seu núcleo é,

portanto o Controle da Qualidade o qual é definido segundo a norma japonesa como um

sistema de técnicas que permitem a produção econômica de bens e serviços que

satisfaçam às necessidades do consumidor.

Segundo a definição de Ishikawa, K. (1989,1993) praticar um bom

controle da qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de

qualidade que seja mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor.

Para atingir este objetivo, todos na empresa (diretores, gerentes, técnicos e operadores)

precisam trabalhar juntos.

É comum definir-se qualidade como "satisfação do cliente". Porém, a

obtenção da qualidade total só é possível através de uma visão sistêmica de todos os

agentes envolvidos em qualquer processo produtivo (bens e serviços). São eles:

• O próprio cliente, que é o agente que deflagra todo o processo, e onde

todas as etapas deste processo devem estar focadas;

• O acionista;

• Os fornecedores;

• Os empregados, que são os agentes responsáveis em produzir e

fornecer a qualidade que o cliente deseja, merecendo, portanto, que a

empresa tenha uma política de recursos humanos bem desenvolvida.

• E a comunidade.

Há duas linhas de condução para a excelência da qualidade: o

genericamente da rotina, e as diretrizes empresariais.

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O gerenciamento de a rotina objetiva tornar os processos previsíveis,

através da manutenção dos padrões, e da eliminação das causas dos problemas.

As diretrizes empresariais visam orientar a empresa para o futuro e

melhorar a competitividade da organização, através de um plano estratégico oriundo das

necessidades dos clientes, e de melhorias permanentes dos processos. O sucesso destas

diretrizes se consolida quando é alcançado o ponto de equilíbrio na relação entre os

agentes citados acima, todos mantendo relacionamento de qualidade entre eles.

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1.2 CONCEITOS BÁSICOS DO TQC

Para que o Controle da Qualidade Total possa ser praticado, é necessário

ter bem claro o que realmente significa o termo qualidade. De acordo com a definição

de Vicente Campos, "um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende

perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo

certo às necessidades do cliente".

Existe seis componentes de dimensões para a qualidade, os quais geram o

conceito de Qualidade Total. Os componentes da Qualidade Total têm o seguinte

significado:

1. QUALIDADE - Também conhecida como qualidade intrínseca, esta

dimensão da Qualidade Total se refere às características específicas

dos produtos (bens ou serviços) finais ou intermediários da empresa,

as quais definem a capacidade destes bens ou serviços de promoverem

a satisfação do cliente. A qualidade intrínseca inclui a qualidade do

bem ou serviço (ausência de defeitos e presença de características que

agradem o consumidor),

2. Qualidade pessoal, qualidade da informação, qualidade do

treinamento, entre outros aspectos.

3. CUSTO - Este componente diz respeito ao custo operacional para

fabricação do bem ou fornecimento do serviço e envolve, por

exemplo, os custos de compra, de vendas, de produção, de

recrutamento e de treinamento. O custo resulta do projeto, fabricação

e desempenho do produto. O preço é estabelecido pelo mercado em

função de fatores tais como valor agregado, disponibilidade, imagem,

entre outros. Portanto, custo e preço resultam de fatores diferentes.

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4. ENTREGA - Este componente está relacionado à entrega dos

produtos finais e intermediários de uma empresa. A entrega deve

acontecer na quantidade, na data e no local certo.

5. MORAL - este é o componente que mede o nível médio de satisfação

das pessoas que trabalham na empresa. Como os produtos (bens ou

serviços) que serão fornecidos aos clientes serão produzidos pela

equipe de pessoas, é claro que deverá haver um bom ambiente de

trabalho para que os bens ou serviços sejam de boa qualidade, capazes

de garantir o atendimento das necessidades do cliente. O nível médio

de satisfação das pessoas que trabalham na empresa pode ser medido

por índices de absenteísmo, de demissões, de reclamações trabalhistas,

de sugestões entre outros.

6. SEGURANÇA - Esta dimensão da Qualidade Total se refere à

segurança das pessoas que trabalham na empresa e dos usuários do

produto. Os produtos não devem provocar acidentes aos seus usuários

e não devem ocorrer acidentes de trabalho na empresa.

A partir desta apresentação dos componentes da Qualidade Total, fica

claro que qualidade não é apenas ausência se defeitos. De nada adiantará, por exemplo,

fabricar um produto totalmente sem defeitos, mas cujo preço é tão elevado que ninguém

estará disposto a comprá-lo. Por outro lado, o cliente não comprará um produto que não

cumpra adequadamente a função para a qual foi projetado, ou que não seja seguro, por

mais baixo que seja o seu preço.

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CAPITULO II

QUALIDADE EM PRODUTOS E EM SERVIÇOS

Quando falamos em produção é preciso que se estabeleça uma diferença

muito importante entre produto e serviço.

PRODUTO: é à saída de qualquer processo. Produto consiste

principalmente de bens, software e serviços. É o material processado; ou seja, ele

primeiro é produzido e somente depois é usado ou consumido. Exemplo: Televisores,

rádios, roupas, são produtos.

Característica do produto: uma característica do produto é uma

propriedade possuída por um produto com a intenção de atender a certas necessidades

dos clientes e, dessa maneira, prover satisfação ao mesmo.

SERVIÇO - é o resultado da produção que é consumido ao longo do

processo. O serviço é consumido enquanto está sendo produzido. O transporte de

mercadorias, telefonia, atendimento médico, por exemplo, são serviços.

Se estamos falando de produção e de trabalho, quais são as diferenças

significativas entre produzir um "produto" como uma roupa, ou produzir um "serviço”?

Vejamos: quando um trabalhador ou vários trabalhadores “fabrica" uma

roupa, a linha de produção é concreta. Primeiro alguém corta a fazenda, depois monta e

só depois ela é costurada. Mas, quando alguém presta um serviço, o processo não é tão

visível; muitas vezes, não se consegue perceber as diversas fases como se pode ver

claramente na confecção da roupa. O nível de qualidade de um serviço praticamente só

será percebido no momento em que o cliente sinaliza o seu nível da satisfação.

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O quadro a seguir apresenta características que distinguem produtos e

serviços:

PRODUTOS SERVIÇOS

h Tangíveis (que se pode tocar, palpável, · h Intangíveis (intocável, impalpável)). (Sensível) h Consumida pós-produção h Consumidos enquanto são produzidos h Consumidor não participa do processo h Usuário pode ou não, participar do processo. h São estocados h Não podem ser estocados h O cliente pode examinar antes da compra h O cliente acredita no fornecedor, não pode

examinar o serviço antes da compra. h Outro produto do mesmo fabricante h Dificilmente o cliente acreditará outra vez Que satisfaça à expectativa do caiem- Pode-te mudar a imagem que ele tem Da empresa h O desempenho do produto h A credibilidade é alcançada através de oferecem credibilidade à empresa pessoas, do processo e, às vezes das. instalações h Avaliação do cliente é posterior h Avaliação do cliente é simultânea à pro- dução do serviço.

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2.1 PLANEJAMENTO

O planejamento proporciona a base para ação efetiva que resulta da

capacidade de prever e preparar-se para mudanças que afetam a Organização.

No planejamento, pode se considerar três níveis a serem formulados e

implementados para possibilitar a adoção de um processo de melhoria de qualidade de

produtos e serviços.

• Nível Estratégico - onde se encontra o Executivo principal da

empresa, os Membros da Diretoria e do Conselho de Administração,

se a Empresa apresentar esse tipo de estrutura;

• Nível Tático - formados pelos Gerentes da Área;

• Nível Operacional - onde estão os demais chefes de unidades

Operacionais da Empresa.

No planejamento estratégico da Empresa deverá haver, entre outros, um

“Plano Global de Qualidade de Produtos e Serviços”. Esse Plano para atingir seus

objetivos deverá gerar políticos, estratégias e ações específicas nos planejamentos

táticos dos Gerentes de Área, que, por sua vez orientarão os planos operacionais.

Objetivando sugerir metodologia para assessorar o Executivo principal

na formulação e implementação de políticas, objetivos, estratégias e ações gerais sobre

o Processo de Melhoria da Qualidade dos Produtos e Serviços. Esse Processo teria

como principais etapas:

• Definição de qualidade no âmbito dos negócios;

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• Análise ambiental para questionamento da qualidade dos produtos e

serviços;

• Definição da filosofia de qualidade a ser adotada para o Processo de

Melhoria de Qualidade dos Produtos e Serviços;

• Formulação de políticas e estratégias gerais e específicas;

• Formulação de objetivos gerais e planos de ação para gerenciamento

do processo de melhoria da qualidade produtos e serviços;

• Elaboração de demonstrativos dos resultados esperados;

• Criação de uma comissão executiva para garantia da qualidade do

produto.

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2.2 POR QUE A MELHORIA DA QUALIDADE EM PRODUTOS E

SERVIÇOS?

A cada dia, cada vez mais, qualidade está associada a produtos e

serviços, veiculada em todos os meios de comunicação: rádio, televisão, livros,

periódicos, etc.

Também, a cada dia, mais acentuadas são as queixas de consumidores,

contribuintes, mutuários, fregueses, associados e inúmeros outros que chamamos de

clientes.

As Organizações percebem que fazer companhas específicas de

propaganda, baixar preços, oferecer brindes, etc., podem atender a objetivos de curto

prazo, como, por exemplo, livrar-se do estoque de um determinado produto ou

recompor uma eventual situação de “caixa-baixo”.

E a médio e a longo prazo?

Não há condições de se manterem campanhas eternas ou de se baixarem

os preços indefinidamente, há que obter um meio de atrair, de maneira permanente, não

só a.

Atenção inicial, mas, principalmente, sua fidelidade, ou seja, tornando-os propensos a

voltar a utilizar serviços e ou a compor produtos de uma determinada firma ou marca.

Genericamente, o nível de preocupação com custos, prazos de entrega e

lucratividade em Organizações Privadas existe em função da concorrência. Já nas

Instituições Públicas, ainda que não estejam adequadamente equacionadas questões

conceituais, envolvendo lucro e concorrência, há tendência crescente de preocupação

com a Qualidade e Produtividade.

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Para a implantação de um processo de melhoria de qualidade, em

qualquer Organização, é absolutamente necessário o perfeito entendimento, por todo o

seu pessoal, do que significa Qualidade, dos conceitos e ferramentas a ela associada, e o

que está sendo feito a respeito do assunto, e qual o papel de cada um nesse processo.

Há de se oferecer produtos e serviços que venham ao encontro das reais

necessidades dos clientes aos quais eles se destinam, tais como: aparência,

especificações técnicas, disponibilidade, confiabilidade, manutenção.

Há de se oferecer Qualidade.

Qualidade é cumprir com o especificado. Cumprir com o especificado é

fazer correto. Fazer correto é fazer certo na primeira vez. É inadmissível falha no

processo de melhoria de qualidade hoje.

A busca de melhoria de qualidade é uma tarefa permanente, tem começo,

mas não tem fim. À proporção que se atinge um patamar, novos horizontes são

descobertos, amplia-se à visão de quanto ainda se pode, se deve, tem que ser feito.

Os resultados obtidos são altamente significativos:

• Melhor imagem da Organização;

• Aumento da produtividade e lucratividade;

• Diminuição de custos e despesas;

• Melhoria da motivação.

Compete à Administração criar condições, para que o quadro acima seja

um retrato de sua Organização.

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2.3 QUALIDADE EM SERVIÇOS

Quase todos contam histórias de serviços ruins que receberam, desde

atendestes amuados, vendedores mal-educados, incluindo aluguéis caros e janelas sujas,

instruções pobres e assim por diante. Não importa que seja agente de viagens da

companhia aérea ou funcionário governamental, é difícil obter respostas certas.

Freqüentemente parece que tal tipo de pessoas não toma cuidado ou não se esforça.

Algumas vezes, parece que nos serviços, de forma similar ao que ocorre na produção, a

fase mais apropriada é: "deixe o cliente se virar", ou "Você paga o seu dinheiro e faz

suas apostas".

Os clientes devem ficar satisfeitos, ou comprarão de outro, as empresas

que não oferecem serviços não sobreviverão.

Basicamente, a produtividade dos serviços não aumentou por mais um

decênio. Isso é um peso na nossa economia. Chegou o tempo de valorizarmos os

serviços. Nove em cada dez novos empregos são ocupações relacionadas com serviços.

Apesar disso, a despeito.

De todas as evidências, as empresas têm sido muito lentas em sua reação. Atualmente,

as coisas estão mudando muito rapidamente.

Qualidade em serviços é o resultado de diversos anos de trabalho e

centenas de horas de entrevistas com alguns dos mais importantes prestadores de

serviços.

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2.4 PRINCÍPIOS DA QUALIDADE EM SERVIÇOS

De forma geral, os serviços são lastimáveis, e os clientes estão cansados disso. Cada vez

mais empresas estão vislumbrando a importância que os serviços têm para o sucesso

futuro.

As companhias que fornecem bons serviços são capazes de entregar

serviços efetivamente porque aplicam princípios básicos da qualidade em serviços.

Esses princípios - e não promoções, dinheiro ou diretrizes corporativas - é que são o

cerne dos serviços com qualidade.

PRINCÍPIOS:

• VISÃO GERENCIAL;

• DESENVOLVER UM NICHO ESTRATÉGICO;

• A ALTA ADMINISTRAÇÃO DEVE DEMONSTRAR APOIO;

• ENTENDER O SEU NEGÓCIO;

• APLICAR OS FUNDAMENTOS OPERACIONAIS;

• ENTENDER, RECITAR E MONITORAR O CLIENTE;

• USAR TECNOLOGIA APROPRIADA;

• A NECESSIDADE DE INOVAR;

• CONTRATE AS PESSOAS CERTAS

• FORNEÇA TREINAMENTO COM BASE NO PERFIL

• DEFINA PADRÕES, MEÇA DESEMPENHO E AJA.

• ESTABELEÇA INCENTIVO

A finalidade destes doze princípios é ajudar as gerências a melhorar os

serviços, criando dessa forma lealdade dos clientes e lucratividade. Esses doze

princípios podem ser resumidos em três conceitos.

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O primeiro deles é a necessidade de ação gerencial. As gerências devem

ter uma clara visão do que querem, enfocar os esforços de todos na mesma e serem

respeitados pelo pessoal da organização que deve implementar essa visão. Ao escolher

uma estratégia específica de serviços, as gerências pensam que serão bem-sucedidas,

mas têm então de provar o seu apoio para a estratégia de serviços.

Muito freqüentemente, as gerências falam bastante, emitem diretrizes e

memorandos, mas pouca coisa muda. Por exemplo, muitas vezes a alta administração

fala a respeito de participação e da necessidade de "comunicar", mas toma todas as

decisões importantes e falhas ao não solicitar sugestões aos subordinados. Tais ações

enviam sinais misturados e causam mais danos do que os causados por gerentes que

nunca fizeram falsas processam logo de cara. Para que existam serviços com qualidade,

a alta administração deve se envolver diretamente. Ela deve demonstrar o seu

envolvimento através de intenções, envolvimento pessoal em programas de serviços e

manter estreitos contatos com os responsáveis pela implementação da qualidade em

serviços.

O segundo conceito é a necessidade de abordar os serviços de forma

sistemáticos. As melhores intenções não produzem resultados até que existam

programas que sejam capazes de converter idéias em ações. Deve-se estabelecer

sistemas de modo que as pessoas, tanto gerentes como empregados, entendam como 3e

por que uma empresa funciona de determinada forma e o que é necessário por parte de

cada um para fornecer o serviço necessário, assegurando a lealdade dos clientes e os

lucros. Deve-se estabelecer sistemas que garantam que as ferramentas e tecnologias

corretas estejam instaladas de modo que se engrenem com as pessoas para produzir um

serviço efetivo, e não meramente eficiente. Deve-se estabelecer sistemas para que a

organização examine constantemente novas formas e novas abordagens para serviços e

a forma como são distribuídos.

Deve-se estabelecer sistemas de modo que os clientes não sejam perdidos

no processo. Os clientes dirão que o que desejam e o que não desejam. Eles dirão às

gerências o que lhes é aceitáveis, mas é extremamente fácil perder contato com os

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mesmos. Ainda mais importante, é necessário fazer todos os esforços para solicitar

ativamente informações de todos os clientes da organização.

Finalmente, o último conceito para um bom serviço é pessoas. As

pessoas podem contornar muitas falhas nos outros dois conceitos. O serviço vive e

morre das transações individuais de cada empregado na linha de frente e de apoio. É

necessário fazer grande esforço na descoberta das pessoas certas para cada um desses

princípios. Tão logo as mesmas sejam descobertas, as gerências não podem se dar ao

luxo de ignorá-las infelizmente, com freqüência os gerentes parecem gastar mais tempo

recrutando pessoas que as retendo. Os destacados fornecedores de serviços despendem

grandes esforços no treinamento e na motivação de seu pessoal, pois sabem que os bons

serviços dependem dos mesmos. Se o pessoal for tratado de forma amável, respeitosa e

receber atenção positiva, é muito mais provável que os mesmos tratem os clientes da

mesma forma.

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CAPITULO III

INVESTINDO NA SATISFAÇÃO DO CLIENTE

A mensagem é clara. Se uma organização deseja a satisfação dos

clientes, ela precisa investir nisso, deve pelo menos monitorar as preferências e desejos

dos clientes para ajudar a assegurar a satisfação dos mesmos. Em muitos casos, somente

o esforço de monitorar parece melhorar essa satisfação. Sempre haverá reclamações,

mas se alguém estiver ouvindo, isso melhorará a confiança e o respeito dos clientes.

O treinamento e a motivação são essenciais para ajudar os empregados a

entenderem seus papéis no desenvolvimento da satisfação dos clientes. Um empregado

deve ter essa bagagem para se preparar para a função. Somente assim é possível esperar

sucesso, no longo prazo.

Comprometimento da organização na adoção de altos níveis em padrões

e na implementação de ensaios abrangentes são também críticos para a satisfação de

clientes, a qual não ocorre simplesmente. Ela exige acompanhamento constante e uma

atitude perfeccionista. Conforme diz o ditado: “Bom, melhor, o melhor, nunca descanse

mesmo que o seu bom seja melhor e que seu melhor seja o melhor”. Todas as

companhias discutidas têm um forte desejo de melhorar seus serviços e produtos, mas é

o esforço na melhoria dos padrões que faz a diferença.

Também é essencial um clima positivo entre os empregados e os

gerentes. Os empregados não são um “mal necessário”; eles são a solução para a

satisfação dos clientes. Os serviços precisam de pessoas dedicadas. É difícil, talvez

impossível, que os empregados não se sintam felizes nos empregados e ainda assim

produzem o esforço necessário para assegurar a lealdade do cliente. A administração

tem de apoiar o seu pessoal de modo que, por sua vez, eles possam apoiar os cliente.

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Alguns pontos a serem lembrados são:

• Fazer da satisfação do cliente o ponto focal, a nível corporativo; (ou

seja, toda a corporação deve estar enfocada em atender bem e

satisfazer o cliente).

• Monitorar as necessidades, desejos e atitudes dos clientes;

(monitorando o cliente, ligando-o para saber se foi bem atendido,

garantindo a qualidade).

• Envolver a alta administração na monitoração e no melhor

entendimento do cliente, (se uma organização deseja a satisfação, ela

precisa investir nisso. Deve pelo menos monitorar as preferências e

desejos dos clientes para ajudar a assegurar a satisfação dos mesmos).

• Selecionar e contratar pessoas que gostem de produzir serviços com

qualidade. (o envolvimento dos funcionários é a chave para o sucesso

ou falha de qualquer organização, com isso, deve-se selecionar e

contratar pessoas qualificadas).

• Enfocar os esforços no treinamento e motivação dos fornecedores de

serviços na linha de frente e nas gerências, de modo que os mesmos

saibam como e por que fornecer serviços. (o treinamento e a

motivação são essenciais se os funcionários da linha de frente,

entender o seu papel no desenvolvimento da satisfação dos clientes).

• Dar ao pessoal uma perspectiva do ponto de vista da corporação.

(compartilhando as informações a respeito das vendas, lucros, perdas,

aumentos de preços em compras, variação de inventario, demissões,

mostrando-lhes que o serviço sendo praticado com qualidade a

empresa cresce, e com isso todos ganharão).

• Compartilhar as informações de forma aberta a respeito na corporação

e da necessidade do serviço. (compartilhar informações da empresa,

criando uma atmosfera de abertura e confiança entre os empregados e

a administração, passando informações financeiras de modo que os

funcionários possam ver a relação entre o seu trabalho e lucro e

sucesso da empresa).

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• Mostrar apoio e confiança nos fornecedores de serviço da linha de

frente. (tendo fornecedores com qualidade, isso gera um clima de

apoio e confiança, pois, sabe que não haverá problemas no produto

final).

• Providenciar ensaios e mostrar aderência aos padrões estabelecidos.

(fazer testes com os produtos antes que eles cheguem ao consumidor

final, gerando produtos com qualidade e satisfação do cliente).

• Definir altos padrões mensuráveis sobre serviço com qualidade

(propensão para a perfeição).

• Providenciar metas e realinhamentação de informações a respeito do

desempenho dos empregados com relação aos padrões. (as

organizações que fornecem serviços com qualidade é capaz de

melhorar a sua imagem de serviços consistentes aos clientes por meio

de um treinamento constante e de programas de motivação)

“A PRODUTIVIDADE É AUMENTADA PELA MELHORIA DA QUALIDADE. ESTE FATO É BEM CONHECIDO POR UMA

SELETA MINORIA”.

W. E. DEMING

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CAPITULO IV

ATENDIMENTO

Um dos objetivos básicos da empresa bancária é a prestação de serviços à

coletividade, mas o que difere umas das outras é como esse serviço é prestado. O

relacionamento com clientes merece atenção especial, pois através dele forma-se a

imagem do banco.

A integração envolvida no relacionamento com os clientes é uma parte significativa

dos serviços que prestam, portanto são componentes decisivos na realização de um

negocio. Nossas atitudes, a maneira como nos comportamos, o modo como agimos, o

que dizemos e a nossa aparência influenciam no fato dos clientes retornarem as agências,

e podem desgatar ou melhorar a reputação dos serviços.

O atendimento e o tratamento ao cliente devem ser encarados como um ponto de

união de todos os integrantes do banco, pois a falha de um poderá colocar em jogo a

imagem, credibilidade e seriedade de todos os profissionais que compõem o banco.

Todos têm que ter a mesma visão, para que os serviços sejam de qualidade.

As pessoas ou instituições que se tornam clientes, compromete-se com o banco ao

seleciona-lo, chegando á conclusão de que, por algum motivo, a qualidade dos serviços

representa a melhor alternativa disponível. Portanto, os clientes deverão ser tratados

como “clientes” e não como consumidores, pois os consumidores podem não ter nome

para uma determinada instituição. Os consumidores são atendidos como parte da massa

ou parte de segmentos maiores, os clientes devem ser tratados de maneira pessoal e

individual.

Para que o relacionamento com os clientes tenha sucesso, e preciso ater a:

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• Capacidade de prestar o serviço prometido de modo confiável e com

precisão.

• Disposição para ajudar o cliente e proporcionar com presteza o serviço

solicitado.

• Conhecimento, cortesia e a habilidade em transmitir confiança e

confiabilidade.

• Atenção e carinho individualizados.

O atendimento deve ser diferenciado. Cada pessoa deseja ser atendida de uma

maneira única. O cliente espera que reconheçam a importância de sua pessoa e do seu

pedido. E que as pessoas que o atendem, com o auxilio de seus conhecimentos, o apóiem

na sua solicitação.

O desempenho alcançado esta condicionada por aquilo que o banco pode ou não

fazer, de acordo com suas normas. Dependemos do suporte que estivermos recebendo,

mas o atendimento que dado ao cliente depende exclusivamente da gentileza e

profissionalismo.

O atendimento da agencia deve reconhecer clientes e não-clientes, e direcionar as

pessoas de acordo com suas necessidades principais e para os locais especificamente

destinados a clientes e não-clientes. Melhor explicando, as pessoas físicas, em função do

perfil, possuem características peculiares que levam à diferenciação no atendimento.

Normalmente, as maiores necessidades do publico pessoa física podem ser

totalmente atendidas nas Centrais de Auto-Atendimento ou nos canais de Atendimento

Automático como o telebanco e os Caixas Rápidos. Porém, existe uma outra classe de

clientes, que preferem um atendimento mais individualizado, personalizado, onde exista

privacidade. É claro, também utilizam as Centrais de Auto-Atendimento, mas precisam

de algum atendimento complementar e pessoal da agência. Usam ferramentas mais

sofisticadas, como o banco em casa, Office Bank ou telebanco, quando querem resolver

questões relacionadas a transferências, extratos e consultas. Por vezes usam caixas

postais em agências, para correspondências.

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Devemos também estar atentos para o atendimento aos beneficiários do INSS,

observando principalmente aspectos como: antecipação do horário normal de abertura,

alocação do número de caixas e ou terminais de Auto-Atendimento, afixação do cartaz

calendário anual de pagamentos.

Já as pessoas jurídicas preferem atendimento á distancia, utilizando o serviço de

malotinho de atendimento, recebendo visitas dos gerentes às suas instalações, utilizando-

se, primordialmente, de boys e das caixas de correspondências internas da agência.

O não-cliente, sem qualquer vinculo com a empresa, não pode ser desprezado ou

discriminado no atendimento. Pois o não-cliente é potencialmente, um futuro cliente.

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4.1Características a serem observadas no relacionamento

com os clientes

Entende-se por relacionamento interpessoal uma atitude que deve prevalecer no

estabelecimento e manutenção dos contatos entre pessoas. Essa atitude deve estar fixada

no principio do reconhecimento dos seres humanos como pessoas possuidoras de uma

personalidade que merece ser respeitada. Isso implica na compreensão sadia de que toda

pessoa traz consigo, em todas as situações, necessidades materiais, sociais e psicológicas

que procura satisfazer e que dirigem seu comportamento neste ou naquele sentido. Assim

como as pessoas são diferentes entre si, também a composição das necessidades varia de

individuo.

Praticar um bom relacionamento significa, portanto, muito mais do que

estabelecermos ou mantermos contatos com os clientes. Significa estar condicionados,

nessas relações, por uma atitude, um estado de espírito ou uma maneira de ver as coisas

que nos permite compreender as pessoas, respeitando a sua personalidade.

Por isso, em termos de bom relacionamento, è necessário fiscalizarmos a atitude,

controlando-a quando necessário, para que nosso comportamento não seja um fator

gerador de conflitos. Para tanto, devemos observar as características a seguir:

-Conhecimento

Em uma empresa que almeja chegar no futuro cumprindo sua missão, ou seja, todos

com o mesmo rumo, o atendimento ao cliente è fundamental. Aqueles que o fazem

podem colocar em risco os investimentos da empresa, se não estiverem capacitados para

a função.

No atendimento ao cliente devemos estar preparados para prestar todas as

informações de acordo com as necessidades e desejos do cliente.

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-Comunicabilidade

Uma comunicação normal com os clientes, para compreender suas expectativas e

preocupações, para explicar-lhes o serviço que recebem ou apenas para expressar

apreciação por seu negócio, estimula a tolerância e, assim, é um poderoso recurso para

administrar as expectativas.

Comunicar-se de modo eficiente com os clientes, um sorriso, uma recepção calorosa

faz com que eles se sintam apreciados e reduz ou evita frustração quando ocorrem

problemas na prestação de um serviço.

-Saber falar

A expressão oral e um dos instrumentos mais complexos e o mais útil que

possuímos, como parte de nossa herança social. O êxito, tanto nos negócios quanto nas

situações sociais, depende em grande parte, do hábil manejo de nossa linguagem. A

impressão que causamos em nossos clientes depende muito da maneira como nos

expressamos. Por isso, quando estivermos conversando com nossos clientes devemos

observar os seguintes aspectos:Clareza de expressão - pronunciar bem as palavras e fazer

pausa a cada sentença.

Intensidade da voz - não deve ser nem tão alta, nem tão baixa. Deve ser suave e

natural.

Modulação da voz – pessoas gostam de falar com pessoas e não com maquinas.

Através de entonações mais graves ou agudas, uma mesma palavra pode transmitir

emoções diferentes.

Velocidade da fala – nunca confunda ser breve e objetivo com ser veloz. Fale em

velocidade regular de conversação.

Resposta adequada - usar sempre atitudes adequadas e positivas.

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-Saber ouvir

Facilidade de se comunicar com outras pessoas, sem dúvida, e um ponto muito forte

no relacionamento. Todavia, e preciso lembrar que, assim como devemos nos preocupar

em ser absolutamente claros e compreensíveis quando falamos com alguém, e também

muito importante saber ouvir.

Existe uma grande diferença entre ouvir e escutar. Em um processo de comunicação,

e imprescindível ouvir o cliente, porque escutar nada mais e do que a capacidade física

de captar sons, enquanto ouvir e o entendimento e compreensão do que escutamos.

-Cortesia

Com toda certeza, ser cortes e outra característica que aproxima os seres humanos.

Atenção e carinho individualizado propicia um ambiente de harmonia e de cordialidade,

tão agradável quanto útil a ambos os lados que especialmente se reúnem para buscar a

solução de um problema ou para a realização de um negocio.

-Alegria

Todo mundo gosta de conviver com pessoas alegres, otimistas, que não se deixam

abater pelas dificuldades nem fazem da sua vida um mar de lamurias.

O sorriso certamente acompanha as pessoas alegres, contagiando os demais.

-Paciência

Realmente a paciência e uma qualidade imprescindível para o bom relacionamento.

Mas todo mundo e capaz de se irritar algumas vezes e por isso precisamos nos educar,

exercitando nosso autocontrole. A falta de paciência pode ocasionar nosso descontrole

emocional e isso pode criar barreiras no relacionamento, principalmente quando

descarregamos em alguns clientes os aborrecimentos causados por outros.

Conseqüentemente, esses clientes não gostaram de se relacionar conosco.

-Empatia

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A capacidade de avaliar os sentimentos dos outros, a qualidade de saber se colocar

no lugar do outro, e o significado de empatia.

Sempre que nos relacionarmos com um cliente, devemos trata-lo como gostaríamos

de ser tratados. Se conseguirmos praticar esta regra, certamente estaremos diminuindo o

desentendimento e a agressividade e nosso relacionamento será mais harmônico e mais

equilibrado.

-Autenticidade

É comum procurarmos esconder o que somos ou o que sentimos, com receio de não

sermos compreendidos ou aceitos pelos nossos clientes. Isso provavelmente não e

verdadeiro, pois na realidade não podemos confiar em quem não conhecemos bem.

Logo, quanto mais o cliente aprende sobre nós, mais fácil será para eles nos

compreenderem e, conseqüentemente, confiar no que estamos lhes oferecendo ou

explicando. À medida que renovamos nossas mascaras, estimulamos os clientes com

quem nos relacionamos a fazer o mesmo. E a autenticidade só pode facilitar em muito o

entendimento mutuo.

-Tolerância

A experiência tem comprovado que, mesmo entre pessoas que possuem muitas

afinidades de idéias, opiniões, crenças, enfim, mesmo quando os valores pessoais são

semelhantes, pode acontecer discordância.

Isso porque em toda relação estamos sujeitos a situações de conflito. Nesses

momentos é importante lembrar que há sempre uma solução viável para os dois lados,

desde que ambos estejam dispostos a encontra-la.

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-Pré-julgamentos

Vivemos em uma sociedade onde todos estão prontos a julgar os demais. Baseados

muitas vezes num conhecimento muito superficial das pessoas, numa ou outra passagem

de sua vida e em nossos próprios preconceitos, fazemos juízos definitivos sobre o seu

caráter e valor.

È como se para nosso próprio uso colocássemos rótulos em cada pessoa, dando-lhes

pouca oportunidade de mudar nossa opinião a seu respeito.

Portanto, se estivermos dispostos a manter um clima de confiança, um ambiente de

compreensão mutua no relacionamento com clientes, precisamos nos abster do habito

dos pré-julgamentos.

-Respeitos ás diferenças individuais

Outro fator que seguramente e importante no relacionamento com clientes e a

consciência de que as pessoas têm características individuais diferentes.

Cada cliente tem seus valores, seu temperamento e gosta de ser respeitado pelo que

é. Cada um tem sua maneira de ser, seus desejos, necessidades e expectativas. Portanto,

o atendimento a cada cliente tem que ser diferenciado e individualizado.

-Percepção

O relacionamento interpessoal pode ser prejudicado pela falha de percepção que

temos do cliente, propiciando desentendimento. Por outro lado, pode ser altamente

favorecido quando conseguimos desenvolver nossa percepção a ponto de entender o

cliente pela sua expressão corporal.

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4.2 Administrando situações de conflito

Quando ocorre um problema no atendimento, a confiança do banco pode ficar

abalada. Mas não desmoronará se o problema ocorrido não reforçar um padrão

recorrente de falhas anteriores, ou se a compreensão e a dedicação para resolver o

problema for adequada e o esforço de recuperação satisfazer o cliente, não piorando a

situação e corrigindo a falha ocorrida.

Embora busquemos a não-ocorrência de problemas e tenhamos consciência de que

uma reclamação ou um erro e demais, sabemos que estes podem ocorrer. O importante e

termos o senso de propriedade e ouvirmos o cliente quando um problema ocorrer, e com

transparência, cortesia e educação dar uma solução adequada, tendo em mente que o

cliente temo direito de. Receber uma explicação sobre o problema ocorrido.

- Ser prontamente contatado assim que o problema estiver resolvido.

- Saber quanto tempo levara para que o problema seja resolvido.

-Receber informações sobre alternativas viáveis quando um problema não puder ser

resolvido.

-Ser informado sobre as maneiras de evitar um problema futuro.

-Ser informado sobre a situação quando prima não pode ser resolvido de imediato.

A maioria dos clientes insatisfeitos não reclama, mas se afasta e vai procurar

satisfazer suas necessidades com o concorrente. O atendimento a uma reclamação ou a

um determinado problema é um momento crítico e uma grande oportunidade para o

estreitamento do relacionamento com o cliente. Portanto, deve ser conduzido com

tolerância e compreensão, pois se não compreendermos a quem estamos atendendo, não

esta havendo nenhum atendimento.

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As reclamações são úteis, pois nos dão a oportunidade de Identificar os nossos

pontos fracos :

• Corrigir nossos problemas.

• Recuperar ou aumentar a confiança dos clientes.

• Incentivar a fidelidade.

• Escutar o que o cliente tem a dizer sobre os nossos serviços e uma estratégia para

melhoramos continuamente, pois e a forma de sabermos o que estão pensando.

Se, ao invés de nos colocarmos na defensiva em relação aos clientes que reclamam,

procurarmos encarar suas queixas como uma oportunidade de aprendizagem, certamente

conseguiremos recuperar clientes e obter lealdade, já que indicam pontos que necessitam

ser examinados e selecionados.

Por isso, em se tratando de reclamações, devemos ter a seguinte postura:

• Ouvir com atenção. (para entender a mensagem e evitar que o cliente precise

repetir)

• Não interromper o cliente. (é impossível ouvir, falando ao mesmo tempo, ouça o

que a pessoa está dizendo e só depois continue onde você parou).

• Não discutir.(pode acontecer que diante da postura de um cliente, sejamos

tentados pelo desejo de revidar a ofensa com a mesma intensidade com a qual

fomos atingidos. É nessas situações que mais precisamos usar o autocontrole).

• Ter paciência. (ter paciência para ouvir o cliente com total atenção).Obter dados

e fatos.(obter com total atenção o Maximo possível de dados e fatos da

reclamação, para sua melhor solução).

• Ser assertivos, mas não agressivos ou submissos. (ou seja, ser afirmativo no que

diz, mas tendo o cuidado para não ser agressivo ou submisso).

• Não encarar a critica como algo pessoal.(e sim como uma falha da empresa, e

usa-la para corrigir a falha).Ser tolerantes.(em situações difíceis, manter-se calmo

controlando emoções, evitando desgastes que são desnecessários).

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Reclamações são fontes constantes de idéias para melhorar os serviços aos clientes.

O bom relacionamento com clientes nasce de pequenos gestos, tais como um sorriso,

uma resposta bem-educada, um oferecimento de ajuda, enfim, uma demonstração de

interesse com cortesia.

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4.3 RECOMENDAÇOES PARA UM BOM ATENDIMENTO

O dialogo promove o entendimento entre as pessoas e permite que elas transformem

a postura ou atitudes, estimulando o comportamento positivo que reflita a nossa

aceitação como pessoa e como profissional. Para que haja uma boa comunicação e

preciso:

-Personalizar o atendimento – chamar o cliente pelo nome, individualizando-o.

Quando o cliente e chamado pelo nome ele se sente especial, percebe que não e apenas

visto como um numera, e se sente valorizado como pessoa.

-Dar atenção – perceber que cada cliente como uma pessoa especial, como um

universo de possibilidades de troca, e não como um cliente que fará o mesmo tipo de

pergunta que outros já fizeram. Cumprimentar, sorrir, usar a comunicação olhos nos

olhos. Pessoas gostam de ser tratadas com calor humano.

-Assumir responsabilidades-frente a um erro, o cliente não quer saber o nome do

culpado ou a área que errou, ele quer uma solução. O importante e que cada cliente

atendido fique satisfeito com os nossos serviços.

-Comprovar-muitas vezes o cliente comparece ao banco, solicitando uma explicação

sobre algum serviço. Por exemplo, um lançamento de debito em sua conta corrente, que

considera indevido. Entretanto, se percebeu que o engano e do cliente, explicações

verbais ás vezes não são suficientes. É necessário mostrar onde esta o erro, dar

exemplos, ilustrar, mostrando onde esta o equivoco e ele entendera.

-Ser cooperativo-não entrar em competição com o cliente, isso só ira afasta-lo de

seus objetivos. Esteja realmente predisposto a resolver a situação.

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-Oferecer alternativa-todos nos gostamos de ter opções, portanto necessitamos

conhecer um maior numero de alternativas para resolver os problemas ou necessidades.

O resultado de um bom atendimento é o retorno do cliente e a sua opção por serviços.

-Aparência pessoal-a aparência pessoal e um verdadeiro cartão de visitas.De fato, e

um verdadeiro reflexo pelo apuro ou desmazelo, pela simplicidade ou pela aberração,

muito diz da verdadeira personalidade das pessoas. Uma pessoa bem trajada, limpa, de

aspecto sadio, sempre causa a melhor das impressões.

Se possuirmos uma boa aparência pessoal, onde quer que vamos, seja qual for o

ambiente que freqüentamos, sempre deixaremos uma marca agradável de nossa presença.

Uma boa apresentação não se limita somente ao vestiário. Com ela estão juntos os

cuidados com higiene, a saúde e o próprio corpo.

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4.4 DIRECIONAMENTO

A tarefa de direcionar clientes na agencia, parece ser fácil e simples, basta apontar

em que direção ao local ou pessoa que atendera a necessidade do cliente e pronto, esta

resolvida o problema. Porem, direcionar clientes e muito mais complexo que isso, exige

das pessoas que estão envolvidas no atendimento algumas atitudes, tais como:

-Conhecer todos os serviços prestados na agencia. Só assim, você não correra o risco

de direcionar o cliente ao local ou pessoa errada, demonstrando desta forma o seu

conhecimento e a sua capacidade de atender o cliente com qualidade e eficácia.

-Saber abordar corretamente o cliente, para descobrir a sua real necessidade, e

direciona-lo ao atendimento mais adequado, por exemplo, se um cliente necessita apenas

fazer uma transferência, tira-lo da fila e direciona-lo para o Caixa Automático, onde o

seu atendimento será mais rápido.

-Ter uma atitude de pro-açao, isto é, não basta apenas mostrar ao cliente o local e a

pessoa que atendera a sua necessidade, acompanhar o cliente ate se certificar que o

mesmo será atendido e a sua necessidade satisfeita.

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4.5 ORIENTAR / ENSINAR

Esta e uma função básica de atendimento, a de educar o cliente para que otimizem o

seu tempo. Verificando se o cliente necessita ou não de alguma informação. Isto porque

nem sempre o cliente vai buscar as informações que necessitam, por temerem sair da

fila, e perder e sua vez ou ainda de entrar numa outra fila maior. Na duvida ele fica “na

dele”. Um cliente quando e corretamente orientado sobre um procedimento ele tenderá

na 2ª vez a utilizar corretamente as instalações/ serviços, gerando assim, a

funcionalidade de todo o sistema, isto é, maior agilidade no atendimento do cliente na

agencia. Orientar é prevenir, ensinar é dar autonomia e liberdade ao cliente fazendo-o

sentir-se “em casa” logo muito satisfeito e “dono da situação”.

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4.6 QUALIDADE DAS INSTALAÇOES FÍSICAS DAS AGENCIAS

Os clientes podem não ver um serviço, mas podem ver diversos tangíveis associados

ao serviço.Entre outras coisas, eles vêem as instalações, os equipamentos, os

funcionários, os materiais de comunicação, o mobiliário, a conservação do prédio. Todos

esses tangíveis servem como pistas para lhes informar sobre o serviço invisível.

Já que os clientes devem tentar entender um serviço sem realmente vê-lo, e como

desejam conhecer o que estão comprando e saber por que haveriam de comprar antes de

tomar uma decisão, tendem a estar especialmente atento ás evidencias tangíveis sobre o

serviço. De alguma forma, para bem ou para mal, esta evidencia informam alguma coisa.

Se estiverem fora de controle, abalam seriamente toda a estratégia do banco. Se bem

administradas, as pistas podem ensinar aos clientes algo sobre a qualidade do serviço

oferecido pelo banco, trazendo vitalidade e reforço a estratégia do banco.

A questão não e saber se os clientes perceberão as evidencias tangíveis sobre o

serviço, a maioria do cliente em geral percebe. A questão é saber se eles perceberão as

evidencias que estão sob controle ou as que estão fora de controle. Portanto, a natureza

dos serviços que prestam aos clientes exige importância para os fatores ambientais,

fatores de infra-estrutura (fatores estéticos e fatores funcionais) e fatores sociais nas

instalações físicas.

-Fatores ambientais

Esses fatores são aqueles que ficam em segundo plano, abaixo da percepção

imediata, e atraem a atenção apenas quando comprometem o bem-estar do cliente na

agência. A temperatura, umidade, circulação e ventilação do ar, os níveis de ruído,

luminosidade, cheiro e limpeza são alguns dos fatores ambientais. Sua influencia sobre o

cliente é neutra ou negativa, ou seja, é mais provável que a consciência que o cliente tem

dos fatores ambientais provoque um comportamento de afastamento e não de

aproximação.

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-Fatores de infra-estrutura

Os fatores de infra-estrutura são estímulos visuais com maior probabilidade de ser

aparentes para o cliente do que os fatores ambientais. Assim, esses fatores têm um

potencial relativamente maior de produzir impressões positivas no cliente e incentivar

um comportamento de aproximação. Os fatores de infra-estrutura são classificados como

estéticos e funcionais, e se aplicam ao interior e exterior das agencias.

-Portas automáticas de segurança

As portas de segurança vêm sendo instaladas em agências bancarias seguindo um

programa de prevenção e bem-estar aos clientes e funcionários. E certos casos

obedecem a leis municipais que regulamentam o assunto.

-Merchandising

O merchandising é o meio de comunicação responsável por divulgar adequadamente

os produtos e serviços, concretizando-os através de imagens que despertam o desejo de

compra-los.

O principal conceito de merchandising e muni o cliente com informações sobre

produtos e serviços disponíveis, suas características, vantagens e benefícios. Ele atinge o

cliente no local e no momento certo, dentro da própria agencia. È onde o cliente, o

produto e a oportunidade para compra se encontram.

-Sinalização

Um dos fatores que contribui para a boa imagem do banco, frente aos clientes é a

sinalização de nas agencias. Uma agencia bem sinalizada significa ter um bom fluxo de

circulação de clientes, orientando-os para qual local se dirigir dentro da agencia.

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-Fatores sociais

Os fatores sócios dizem respeito ao componente humano do ambiente físico. O

número de pessoas no ambiente, a aparência dos funcionários, podem induzir tanto ao

comportamento de aproximação quanto ao de afastamento, dependendo das expectativas

de serviço que tenha um dado cliente.

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4.7 SISTEMAS DE MEDIDAS

Para melhoria continua da qualidade dos produtos e serviços, e da satisfação dos

clientes, os processos ou atividades de trabalho devem ser gerenciados por um “sistema

de medidas” que possibilite a identificação e acompanhamento dos problemas e falhas. O

sistema de medidas ajudara a acompanhar a eficiência e a efetividade de um processo ou

atividade. O sistema de medidas deve estar voltado para aquilo que e importante para o

cliente, e é formado por indicadores que devem demonstrar o nosso desempenho relativo

ao ciclo de tempo, qualidade (efetividade) e produtividade (eficiência).

-Indicadores de tempo de atendimento

Estes indicadores medem o tempo médio de espera do cliente na fila do caixa, na fila

de balcão, o tempo médio de atendimento pelo caixa e pelo atendente do balcão. A

monitora de atendimento entrega ao cliente uma senha no momento em que o cliente

entra na fila, anotando a hora correta deste fato, e orienta para que entregue a senha no

caixa ou ao atendente do balcão quando chegar sua vez de ser atendido.

-Índice de satisfação do cliente

Este índice mede a satisfação voluntária dos clientes em relação aos serviços e

atendimento prestado pela agencia. Os dados para este índice serão coletados através do

preenchimento do formulário, voluntário, pelos clientes e usuários nas agencias.

-Reclamações de clientes

Este índice mede o numero de reclamações em ralações a base de clientes da agencia.

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CONCLUSÃO

Uma empresa honesta só pode sobreviver dentro de uma sociedade, se for para

contribuir para a satisfação das necessidades das pessoas. Este é o seu objetivo principal.

Se este fato é tomado como premissa, a primeira preocupação da administração da

empresa deve ser a satisfação das necessidades das pessoas afetadas pela sua existência.

Sob este aspecto, as primeiras prioridades da empresa são os consumidores. É

necessário, e mesmo vital para a empresa, que eles se sintam satisfeitos após a compra de

seu produto ou utilização do seu serviço.

O quadro mercadológico atual e bastante diverso.E o privilegiado é o consumidor

que, deparando-se com um maior leque de ofertas, pode efetuar o que entende ser sua

melhor escolha na aquisição de produtos e serviços.

No sistema bancário, a briga se torna cada vez mais acirrada, pois se o cliente não

estiver satisfeito com seu atendimento, ele irá procurar outro banco.

Alem disso, é preciso considerar que de fato o cliente tem o poder, tanto de formar

sua própria opinião, como de decisão (ele decide) sobre retornar e indicar ou não os

serviços a outras pessoas. Por esta razão, o atendimento e o tratamento ao cliente devem

ser encarados como um ponto de união de todos os integrantes da organização, pois a

falha de um, poderá colocar em jogo a imagem, credibilidade e serenidade de todos os

profissionais que compõem a empresa. Todo tem que ter a mesma visão para que o

produto final seja realmente a qualidade no atendimento aos clientes.

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BIBLIOGRAFIA

ISHIKAWA, Kaoru - Controle da Qualidade Total (À Maneira Japonesa) - Editora

Campus.

DENTON, D. Keith - Qualidade em Serviço - ABDR - Editora Filiada.

OLIVEIRA, Sidney Taylor. Ferramentas para o Aprimoramento da Qualidade. São

Paulo, Editora Pioneira, 1995.

WERKEMA, Maria Cristina catarino. Ferramentas Estatísticas Básicas para o

Gerenciamento de Processos. Belo Horizonte, Fundação Christiano Ottoni, Escola

de Engenharia da UFMG, 1995.

CHENG, Lin Cheng e outros QFD Planejamento da Qualidade, Belo

Horizonte, Fundação Christiano Ottoni, Universidade Federal de Minas Gerais.

CAMPOS, Vicente Falconi - Controle da Qualidade Total (No Estilo japonês) -

Fundação Christiano Ottoni. Universidade Federal de Minas Gerais, 1992.

CAMPOS, Vicente Falconi - Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-Dia. Belo

Horizonte, Fundação Christiano Ottoni, Universidade Federal de Minas Gerais,

1994.

GRUPO HSBC, Guia de Qualidade das Agências HSBC Bamerindus

GRUPO HSBC, Monitor de Atendimento

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTO 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLÓGIA 07 SUMÁRIO 08 INTRODUÇAO 09 CAPITULO I

A HISTORIA DO CONTROLE DA QUALIDADE 11 1.1- Conceito de TQC 15 1.2- Conceito básicos do TQC 17 CAPITULO II QUALIDADE EM PRODUTOS E EM SERVIÇOS 19 2.1- Planejamento 21 2.2- Por que a melhoria da qualidade em produtos e serviços 23 2.3- Qualidade em serviços 25 2.4- Princípios da qualidade em serviços 26

CAPITULO III INVESTINDO NA SATISFAÇAO DO CLIENTE 29

CAPITULO IV

ATENDIMENTO 32 4.1-Características serem observadas no relacionamento com os clientes 35 4.2-Administrando situações de conflito 40 4.3- Recomendações para um bom atendimento 43 4.4- Direcionamento 45 4.5- Orienta / Ensinar 46 4.6- Qualidade das instalações físicas das agências 47 4.7- Sistemas de medidas 50

CONCLUSÃO 51 BIBLIOGRAFIA 52

ÍNDICE 53

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

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Conceito Final: