unisul projeto integrador web i ii

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Universidade do Sul de Santa Catarina Palhoça UnisulVirtual 2007 Projeto Integrador Web (I e II) Disciplina na modalidade a distância

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Page 1: Unisul Projeto Integrador Web I II

Universidade do Sul de Santa Catarina

Palhoça

UnisulVirtual

2007

Projeto Integrador Web (I e II)

Disciplina na modalidade a distância

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CréditosUnisul - Universidade do Sul de Santa CatarinaUnisulVirtual - Educação Superior a Distância

Campus UnisulVirtualAvenida dos Lagos, 41 Cidade Universitária Pedra BrancaPalhoça – SC - 88137-100Fone/fax: (48) 3279-1242 e3279-1271E-mail: [email protected]: www.virtual.unisul.br

Reitor UnisulGerson Luiz Joner da Silveira

Vice-Reitor e Pró-Reitor AcadêmicoSebastião Salésio Heerdt

Chefe de Gabinete da ReitoriaFabian Martins de Castro

Pró-Reitor AdministrativoMarcus Vinícius Anátoles da Silva Ferreira

Campus SulDiretor: Valter Alves Schmitz NetoDiretora adjunta: Alexandra Orsoni

Campus NorteDiretor: Ailton Nazareno SoaresDiretora adjunta: Cibele Schuelter

Campus UnisulVirtualDiretor: João VianneyDiretora adjunta: Jucimara Roesler

Equipe UnisulVirtual

AdministraçãoRenato André LuzValmir Venício Inácio

Avaliação InstitucionalDênia Falcão de Bittencourt

BibliotecaSoraya Arruda Waltrick

Capacitação e Apoio Pedagógico à TutoriaAngelita Marçal Flores (Coordenadora)Caroline BatistaEnzo de Oliveira MoreiraPatrícia MeneghelVanessa Francine Corrêa

Coordenação dos CursosAdriano Sérgio da CunhaAloísio José RodriguesAna Luisa MülbertAna Paula Reusing PachecoCharles CesconettoDiva Marília FlemmingFabiano CerettaItamar Pedro BevilaquaJanete Elza FelisbinoJucimara RoeslerLauro José BallockLívia da Cruz (Auxiliar)Luiz Guilherme Buchmann FigueiredoLuiz Otávio Botelho LentoMarcelo CavalcantiMaria da Graça PoyerMaria de Fátima Martins (Auxiliar)Mauro Faccioni FilhoMichelle D. Durieux Lopes DestriMoacir FogaçaMoacir HeerdtNélio HerzmannOnei Tadeu DutraPatrícia AlbertonRaulino Jacó BrüningRodrigo Nunes LunardelliSimone Andréa de Castilho (Auxiliar)

Criação e Reconhecimento de CursosDiane Dal MagoVanderlei Brasil

Desenho EducacionalDaniela Erani Monteiro Will (Coordenadora)Carmen Maria Cipriani PandiniCarolina Hoeller da Silva BoeingDênia Falcão de BittencourtFlávia Lumi MatuzawaKarla Leonora Dahse NunesLeandro Kingeski PachecoLigia Maria Soufen TumoloMárcia LochViviane BastosViviani Poyer

Núcleo de Acessibilidade

Vanessa de Andrade Manoel

Núcleo de Avaliação da Aprendizagem

Márcia Loch (Coordenadora)Cristina Klipp de OliveiraSilvana Denise Guimarães

Design Gráfi coCristiano Neri Gonçalves Ribeiro (Coordenador) Adriana Ferreira dos SantosAlex Sandro XavierEvandro Guedes MachadoFernando Roberto Dias ZimmermannHigor Ghisi LucianoPedro Paulo Alves TeixeiraRafael PessiVilson Martins Filho

Disciplinas a DistânciaTade-Ane de AmorimCátia Melissa Rodrigues (Auxiliar)

Gerência AcadêmicaPatrícia Alberton

Gerência de EnsinoAna Paula Reusing Pacheco

Logística de Encontros PresenciaisMárcia Luz de Oliveira (Coordenadora) Aracelli AraldiGraciele Marinês LindenmayrJosé Carlos TeixeiraLetícia Cristina BarbosaKênia Alexandra Costa HermannPriscila Santos Alves

Núcleo de Formatura e Eventos

Jackson Schuelter Wiggers

Logística de MateriaisJeferson Cassiano Almeida da Costa (Coordenador)Eduardo Kraus

Monitoria e SuporteRafael da Cunha Lara (coordenador)Adriana SilveiraAndréia DrewesCaroline MendonçaCristiano DalazenDyego RachadelEdison Rodrigo ValimFrancielle ArrudaGabriela Malinverni BarbieriJonatas Collaço de SouzaJosiane Conceição LealMaria Eugênia Ferreira CeleghinRachel Lopes C. PintoVinícius Maykot Serafi m

Produção Industrial e SuporteArthur Emmanuel F. Silveira (coordenador)Francisco Asp

Relacionamento com o MercadoWalter Félix Cardoso Júnior

Secretaria de Ensino a DistânciaKarine Augusta Zanoni Albuquerque(Secretária de ensino)Ana Paula Pereira Andréa Luci MandiraCarla Cristina SbardellaDeise Marcelo AntunesDjeime Sammer Bortolotti Franciele da Silva BruchadoGrasiela MartinsJames Marcel Silva RibeiroJenniff er CamargoLamuniê SouzaLauana de Lima BezerraLiana Pamplona Marcelo José SoaresMarcos Alcides Medeiros JuniorMaria Isabel AragonOlavo LajúsPriscilla Geovana PaganiRosângela Mara SiegelSilvana Henrique SilvaVanilda Liordina HeerdtVilmar Isaurino Vidal

Secretária ExecutivaViviane Schalata Martins

TecnologiaOsmar de Oliveira Braz Júnior(Coordenador)Jeff erson Amorin OliveiraRicardo Alexandre BianchiniRodrigo de Barcelos Martins

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Apresentação

Prezado(a) aluno(a),

Este livro traz orientações importantes para a elaboração do Projeto Integrador Web (I e II). Ele foi especialmente elaborado para o Curso Superior de Tecnologia em Web Design e Programação oferecido pela UnisulVirtual.

Leia-o com interesse e atenção, pois as informações fornecem subsídios para todas as etapas de desenvolvimento de seu projeto e ajudarão você a atingir com sucesso os objetivos de aprendizagem.

Bom estudo e sucesso!

Equipe UnisulVirtual.

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Cynthia Beatriz Scheff er Dutra

Palhoça

UnisulVirtual

2007

Design instrucional

Flavia Lumi Matuzawa

Leandro Kingeski Pacheco

Projeto Integrador Web (I e II)

Livro didático3ª Edição revista e atualizada

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001.43D97 Dutra, Cynthia Beatriz Scheffer Projeto integrador WEB (I e II) : livro didático / Cynthia Beatriz Scheffer Dutra ; design instrucional Flavia Lumi Matuzawa, Leandro Kingeski Pacheco. - 3 ed. rev. e atual. - Palhoça : UnisulVirtual, 2007. 162 p. : il. ; 28 cm.

Inclui bibliografi a. 1. Projeto de pesquisa. 2. Web design – Projeto de pesquisa. I. Matuzawa, Flavia Lumi. II. Pacheco, Leandro Kingeski. III. Título.

Edição – Livro Didático

Professor ConteudistaCynthia Beatriz Scheff er Dutra

Design InstrucionalFlavia Lumi Matuzawa

Leandro Kingeski Pacheco

Projeto Gráfi co e CapaEquipe UnisulVirtual

DiagramaçãoRafael Pessi

Revisão Ortográfi caB2B

Ficha catalográfi ca elaborada pela Biblioteca Universitária da Unisul

Copyright © UnisulVirtual 2007

Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição.

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Sumário

Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Palavras da professora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11

UNIDADE 1 – Introdução ao Projeto Integrador Web . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15

SEÇÃO 1 – Quais são os elementos do PI Web? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16SEÇÃO 2 – Como será o processo de avaliação do PI Web? . . . . . . . . 26SEÇÃO 3 – Quais são as atividades propostas para o desenvolvimento do PI Web? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

UNIDADE 2 – Desenvolvimento do Projeto Integrador Web I . . . . . . . . . . . .35

SEÇÃO 1 – Etapa 1: identifi cação do escopo do projeto . . . . . . . . . . . 37SEÇÃO 2 – Etapa 2: escopo do projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56SEÇÃO 3 – Etapa 3: análise do projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66SEÇÃO 4 – Etapa 4: planejamento do projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

UNIDADE 3 – Desenvolvimento do Projeto Integrador Web II . . . . . . . . . . 113

SEÇÃO 1 – Etapa 5: execução e avaliação do projeto . . . . . . . . . . . . . 116SEÇÃO 2 – Etapa 6: encerramento de projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137SEÇÃO 3 – Etapa 7: documentação do Projeto Integrador Web . . . 140

Para concluir o estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149

Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151

Sobre a professora conteudista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153

Anexo A - Como elaborar as referências? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155

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Palavras da professora

Caro aluno,

Quando recebi o convite para escrever este livro, fui tomada de muita surpresa e alegria, mas de dúvidas também: Será que tenho conhecimento sufi ciente para fazê-lo? Será que conseguirei cumprir o prazo de entrega? Será que realizarei esta tarefa a contento?

Pensando nestas questões, pude vislumbrar que estas são muitas das barreiras e difi culdades que sentimos (e temos que enfrentar) quando nos deparamos com algo novo, como o desenvolvimento de um projeto. E acredito que estes sentimentos também fazem parte de seus receios ao iniciar este projeto integrador.

Realmente, esta é uma caminhada intensa, de superação. Mas, com toda certeza, durante todo o curso, você adquiriu muito conhecimento teórico sobre projeto, design e programação. Agora é o momento de consolidar todo este saber e construir um projeto inovador, de seu próprio cunho. Pode ser que, em algum momento durante esta caminhada, você sinta cansaço ou insatisfação. Lembre-se de usar estas sensações a seu favor, como motivação para chegar a um fi nal vitorioso. Você não chegou até aqui por acaso! Acredite em sua capacidade de superar obstáculos e de se organizar para desenvolver um bom Projeto Integrador Web.

Espero sinceramente ter colocado neste projeto (seu livro didático) conceitos, procedimentos e exemplos que ajudem você a estruturar o seu PI Web.

Também desejo que este livro seja o norteador de uma atividade que feche sua vida acadêmica e abra as portas para sua vida profi ssional.

Bom trabalho a todos nós!

Professora Cynthia Beatriz Scheff er Dutra

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Plano de estudo

O plano de estudo visa orientá-lo/a no desenvolvimento do Projeto Integrador. Nele, você encontrará elementos que esclarecerão o contexto do mesmo e sugerirão formas de organizar o seu tempo de estudos.

O processo de ensino e aprendizagem na UnisulVirtual leva em conta instrumentos que se articulam e se complementam. Assim, a construção de competências se dá sobre a articulação de metodologias e por meio das diversas formas de ação/mediação.

São elementos desse processo:

o livro didático;

o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem - EVA;

as atividades de avaliação a distância (não serão feitas avaliações presenciais).

Ementas do Projeto Integrador Web (I e II)

Disciplina: Projeto Integrador Web I

Criação de projeto de sistema Web pelos alunos, de forma a integrar os diversos conhecimentos adquiridos no curso até o presente módulo, visando demonstrar suas habilidades e as competências específi cas adquiridas.

Disciplina: Projeto Integrador Web II

Criação de projeto avançado de sistema Web, com ferramentas de desenvolvimento aprendidas em disciplinas anteriores do curso. Seqüência das atividades elaboradas na disciplina Projeto Integrador Web I.

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Universidade do Sul de Santa Catarina

Carga horária

As disciplinas Projeto Integrador Web I e Projeto Integrador Web II apresentam carga horária de 90 horas-aula, perfazendo uma carga total de 180 horas-aula para o PI Web.

Objetivo(s)

O desenvolvimento do projeto integrador tem por objetivos:

complementar o processo de ensino-aprendizagem, incentivando seu aprimoramento pessoal, interpessoal e profi ssional;

propiciar a você oportunidades de desenvolver suas habilidades de construção e implementação de projetos;

aplicar os conhecimentos teóricos na prática da gestão de projetos e equipes;

favorecer a integração entre a universidade e o meio onde você está inserido.

Conteúdo programático/objetivos

Os objetivos de cada unidade defi nem o conjunto de conhecimentos que você deverá deter para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias a sua formação. Neste sentido, veja a seguir as unidades 1 a 3 que compõem o Livro didático deste Projeto Integrador, bem como os seus respectivos objetivos.

Unidades de estudo: 3

Unidade 1: Introdução ao Projeto Integrador Web

Introdução ao PI Web. Quais são os procedimentos básicos? Como será o processo de avaliação do PI Web? Quais as atividades são propostas? O objetivo desta unidade é tirar todas as suas dúvidas sobre o desenvolvimento de seu Projeto Integrador. Serão analisados os conceitos e a importância

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Projeto Integrador Web (I e II)

do PI Web, quais os procedimentos básicos para subsidiar a construção do seu projeto, bem como as atividades propostas nas duas disciplinas. Também é apresentado o processo de avaliação do PI Web.

Unidade 2: Desenvolvimento do Projeto Integrador Web I

Identifi cação do projeto. Escopo do projeto. Análise do projeto. Planejamento do projeto. Nesta unidade será apresentada a fundamentação teórica referente ao PI Web I, descrevendo as etapas de projeto que serão realizadas na disciplina do quarto módulo.

Unidade 3: Desenvolvimento do Projeto Integrador Web II

Execução e avaliação do projeto. Encerramento do projeto. Entrega do PI Web completo. Nesta unidade o objetivo é apresentar a fundamentação teórica referente ao PI Web II, descrevendo as etapas de projeto que serão realizadas na disciplina do quinto módulo, bem como a estrutura da documentação fi nal do projeto.

Agenda de atividades/ Cronograma

Verifi que com atenção o EVA, organize-se para acessar periodicamente o espaço da Disciplina. O sucesso nos seus estudos depende da priorização do tempo para a leitura; da realização de análises e sínteses do conteúdo; e da interação com os seus colegas e tutor.

Não perca os prazos das atividades. Registre no espaço a seguir as datas, com base no cronograma da disciplina disponibilizado no EVA.

Use o quadro para agendar e programar as atividades relativas ao desenvolvimento da Disciplina.

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Universidade do Sul de Santa Catarina

Atividades

Demais atividades (registro pessoal)

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1UNIDADE 1

Introdução ao Projeto Integrador Web

Objetivos de aprendizagem

� Compreender as metas desejáveis para o desenvolvimento do Projeto Integrador Web (PI Web).

� Conhecer os procedimentos básicos para o desenvolvimento do PI Web.

� Entender o papel do aluno no processo e dos demais envolvidos (professor tutor e coordenador de curso).

Analisar como será o processo de avaliação das disciplinas vinculadas ao Projeto Integrador (I e II).

Verifi car as atividades propostas para cada disciplina.�

Seções de estudo

Seção 1 Quais são os elementos do PI Web?

Seção 2 Como será o processo de avaliação do PI Web?

Seção 3 Quais são as atividades propostas para o desenvolvimento do PI Web?

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Universidade do Sul de Santa Catarina

Para início de conversa

Caro aluno, o Projeto Integrador em Tecnologia para Web Design e Programação (PI Web) é uma atividade que será realizada por você, durante as disciplinas Projeto Integrador Web I e Projeto Integrador Web II.

Como orientação e suporte para realizar esse projeto você terá este livro como principal material de referência, além do EVA (Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem) para receber os modelos e enviar as atividades, bem como para buscar ajuda e interagir com o professor-tutor. Não está previsto, portanto, nenhum encontro presencial.

Nesta unidade, você poderá sanar todas suas dúvidas básicas a respeito do projeto integrador. Serão abordados os

conceitos e a importância do PI Web, quais os procedimentos básicos para subsidiar a construção do seu projeto, bem como as atividades propostas nas duas disciplinas. Aqui você poderá esclarecer questões referentes ao processo de avaliação do PI Web, bem como quais são as competências que você deve desenvolver e as atitudes esperadas de você durante o desenvolvimento do seu projeto.

Seção 1 – Quais são os elementos do PI Web?

Nesta seção você conhecerá os elementos do PI Web. Entre estes elementos destacamos o conceito de PI Web, os temas que podem ser escolhidos, quem irá acompanhá-lo no desenvolvimento do projeto, a importância e quais os objetivos do projeto, quais as competências você desenvolerá durante o projeto e quais os procedimentos básicos relativos a cada agente do PI Web.

Você conhece o conceito do PI Web?

Conforme a grade curricular do Curso Superior de Tecnologia em Web Design e Programação (TWD), o período destinado para a realização do PI Web envolverá dois semestres, especifi camente o quarto e o quinto módulos.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 1

O Projeto Integrador Web I visa a criação de um projeto de sistema Web pelos alunos, de forma a integrar os diversos conhecimentos adquiridos no curso até o presente módulo, objetivando demonstrar suas habilidades e suas competências específi cas adquiridas.

O Projeto Integrador Web II representa uma fase avançada de execução, análise de desempenho, ajustes e encerramento do projeto como um todo. A fi nalidade principal do projeto PI Web é o desenvolvimento de uma atividade que consolide conhecimentos do curso, permitindo formar tecnólogos com capacidade de empreender e inovar.

Como você já estudou no manual do aluno, entre os objetivos específi cos deste curso propomos que você desenvolva a formação de conhecimentos sobre:

negócios: segmento fi nanceiro, comércio eletrônico e o setor de telecomunicações, estratégias de negócios em Web;

marketing: relacionamento com clientes, interpretação e análise dos requisitos do usuário, apresentação de resultados;

gerenciamento Web: noções sobre gestão de negócios e empreendedorismo, gerenciamento de equipes de projeto e desenvolvimento web, ética profi ssional;

tecnologia: lógica de programação, estrutura de bancos de dados, programação orientada a objetos, linguagens de programação para Web;

infra-estrutura: plataformas e linguagens diversas, redes de computadores e internet;

comunicação e criação: comunicação visual, design gráfi co e ergonomia.

O Projeto Integrador tem um foco bastante prático. Esperamos que você consiga transformar suas idéias em ações, contribuindo, direta ou indiretamente, para proporcionar melhores resultados para os sistemas, as organizações e/ou para o meio.

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Enfi m, o PI Web deve ser percebido como a possibilidade de realizar projetos e ações concretas junto a alguma empresa ou organização que faça uso destas tecnologias. Esta é uma excelente oportunidade para você desenvolver sua capacidade proativa e empreendedora, identifi cando problemas, descobrindo soluções e oportunidades. Visando fortalecer suas competências e habilidades, tal como as descritas como objetivos específi cos do nosso curso, o Projeto Integrador envolve, agora, conteúdos desenvolvidos nas disciplinas que formam a base sustentável do curso, ou seja, as disciplinas da área de tecnologia, de gerenciamento Web, de comunicação e criação.

Atenção!

O PI Web apresenta uma concepção semelhante a de um projeto de pesquisa.

A realização do Projeto Integrador precisa ser progressiva, cumulativa e propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, em conformidade com o currículo ofertado no Curso Superior de Tecnologia em Web Design e Programação na modalidade a distância.

Neste sentido, o PI Web foi concebido com a estrutura de um projeto de pesquisa, isto é, com análise, estudo e desenvolvimento de sistemas computacionais em ambientes web, permitindo a criação de soluções, melhoria de serviços e resolução de problemas. Por ter um caráter prático, o PI Web é considerado uma atividade de pesquisa aplicada e o aluno é considerado, neste momento, um pesquisador.

Você sabe quais temas podem ser escolhidos para o desenvolvimento do PI Web?

Considerando as funções previstas no manual do curso, você pode atuar em seu projeto desenvolvendo uma ou mais competências, tais como:

desenvolvimento e administração de páginas Web;�

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 1

programação de serviços Web (Web services);

administração de provedores de internet – Web Master;

analista de negócios/comércio eletrônico;

consultoria e muitas outras atividades.

O tema de desenvolvimento do projeto PI Web pode ser escolhido a partir de uma idéia de um aluno, ou de um grupo de alunos. Além disto, o projeto pode atender as necessidades pessoais, de uma empresa, da universidade ou de uma comunidade em geral.

Quem irá acompanhar o desenvolvimento do PI Web?

Para o desenvolvimento do PI Web você receberá acompanhamento do professor-tutor e da coordenação do curso.

Qual a importância do PI Web?

Esta atividade envolve os conteúdos desenvolvidos nas disciplinas mais importantes e que formam a base sustentável do curso, ou seja, as disciplinas da área de tecnologia, gerenciamento Web, comunicação e criação. É com o intuito de desenvolver e capacitar você nestas diferentes áreas que o Projeto Integrador atua, pois lhe permite unifi car, integrar o conhecimento em um projeto único. Aqui temos uma excelente tática motivacional para você desenvolver-se, participando ativamente na descoberta e na formação do seu conhecimento.

Os resultados do PI Web precisam ter aplicabilidade, utilidade e valor

Tais resultados terão aplicabilidade no momento em que você transformar os resultados proporcionados pelo Projeto Integrador em projetos inovadores e/ou ações concretas junto às empresas, organizações, universidades e ao meio. As organizações e a sociedade necessitam de profi ssionais com capacidade para empreender e inovar.

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Universidade do Sul de Santa Catarina

O desenvolvimento do PI Web representa uma excelente alternativa para você, estudante de um curso superior a distância, desenvolver a sua capacidade proativa e empreendedora voltada para a identifi cação de problemas, bem como para a descoberta de novas oportunidades para a organização e para o meio.

Os resultados adquirem utilidade quando você conseguir implementar uma proposta inovadora ou um conjunto de ações como produto do que desenvolveu junto a sua equipe, organização e /ou meio.

Os resultados terão valor quando você conseguir agregar valor aos produtos, serviços ou processos da organização (AMBONI, 2005).

Atenção!

Os projetos integradores constituem uma estratégia de fundamental importância na construção do conhecimento, sendo fator-chave para a formação de profi ssionais mais críticos e observadores.

Quais os objetivos do PI Web?

O objetivo geral do curso de Tecnologia em Web Design e Programação é desenvolver habilidades que propiciem a você a capacidade de criar, programar e implantar sistemas computacionais em ambientes web, com embasamento teórico e sólida formação prática, permitindo-lhe inserção segura no mercado de trabalho e crescimento profi ssional com titulação superior.

O Projeto Integrador lhe permite consolidar este objetivo geral. O Projeto Integrador exerce um papel fundamental ao retomar as competências desenvolvidas em cada módulo do curso. Este projeto também objetiva promover a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade, a articulação entre a teoria e a prática, a

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 1

motivação, a contextualização, além de permitir a avaliação do aluno sob circunstâncias equivalentes às de um ambiente real.

Que competências você irá desenvolver?

O PI Web favorece o desenvolvimento das seguintes habilidades / capacidades técnicas:

identifi car oportunidades de projeto;

planejar a maneira de atender aos requisitos de um projeto;

conhecer todo o ciclo de vida de um projeto;

identifi car quando um projeto pode ou não ser desenvolvido;

verifi car como construir toda a estrutura de análise de projetos;

verifi car os papéis de cada membro da equipe no projeto e suas interações;

montar e executar um cronograma de atividades;

utilizar gráfi cos, listas e planilhas para calcular as datas do projeto;

saber valer-se de análises de risco e de viabilidade do projeto;

saber como identifi car e trabalhar com as folgas e atividades/caminho crítico;

verifi car como gerenciar os recursos no decorrer do projeto;

verifi car formas de controlar a execução do projeto;

aprender a lidar com os confl itos;

conferir o que medir para verifi car o desempenho de um projeto;

descrever a documentação necessária para o encerramento do projeto.

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Universidade do Sul de Santa Catarina

Além destas competências, podemos citar as de caráter de desenvolvimento pessoal:

melhoria da comunicação interpessoal;

prática do processo de tomada de decisões, por meio da ordenação de atividades e programas, frente às mais diferentes alternativas;

negociação por meio da adoção de atitudes fl exíveis em relação à equipe de trabalho, a terceiros e a situações diversas;

atuação integrativa em prol de objetivos comuns.

Quais são os procedimentos básicos de cada agente no PI Web?

Os agentes envolvidos no processo de desenvolvimento do PI Web são:

o coordenador de curso;

o professor-tutor;

o aluno.

A seguir são listadas as principais atribuições de cada agente.

a. Atribuições do coordenador de curso

O coordenador, em relação ao projeto integrador, assume o papel de articulador dos projetos (FAGUNDES, 1999). Ele tem a missão de:

designar os professores-tutores que acompanharão os alunos na realização do PI Web;

defi nir em conjunto com a direção do campus da UnisulVirtual o número máximo de alunos (orientandos) por professor-tutor;

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 1

promover cursos de capacitação para os professores selecionados atuarem como professores-tutores do PI Web;

acompanhar e avaliar o desempenho dos professores-tutores do PI Web;

destacar as possíveis áreas de interesse e/ou necessidades dos alunos explorando-as sob a forma de desafi os e problemas estimulantes;

auxiliar os professores-tutores quanto ao andamento das diferentes frentes investigativas no contexto do cotidiano dos alunos, contatando em diferentes campos do conhecimento;

coordenar o planejamento de novas ações, proporcionando feedback, buscando a integração entre áreas do curso e conteúdos selecionados para projeto.

b. Atribuições do professor-tutor

O professor-tutor é efetivamente o orientador de projetos e deve auxiliar os alunos, buscando:

acompanhar o aluno no desenvolvimento das atividades, de acordo com as etapas estabelecidas neste livro didático e no Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem;

examinar e emitir parecer sobre as atividades dos alunos;

comparecer às reuniões convocadas pela coordenação do curso;

avaliar o PI Web na versão de apresentação fi nal, dando parecer de conclusão ou não;

efetuar os devidos registros acadêmicos;

gerenciar a organização do espaço UnisulVirtual de aprendizagem, programando o uso dos recursos tecnológicos:

• selecionando softwares, materiais de biblioteca, materiais disponíveis na Web;

• organizando planilhas de acordo com a solicitação de alunos e professores, para acompanhamento dos projetos;

projetos;

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Universidade do Sul de Santa Catarina

• agendando e divulgando amplamente fóruns e propondo temas para comunicação e discussões virtuais planejados pelos diferentes grupos.

orientar projetos de investigação estimulando e auxiliando na viabilização de busca e organização de informações, face às indagações dos alunos;

acompanhar as atividades dos alunos, orientando sua busca com perguntas que estimulem seu pensamento e refl exão;

verifi car cronogramas e atividades propostas, a fi m de avaliar sua implementação em tempo hábil;

documentar com registros qualitativos e quantitativos as constatações dos alunos, promovendo feedback individual e coletivo.

c. Atribuições do aluno

Como o aluno aprende? Como se pode garantir a aprendizagem e o sucesso do projeto? A busca de soluções para as questões que sempre surgem no desenvolvimento do projeto confi gura um trabalho com atitude e conduta de verdadeiros pesquisadores.

Em primeiro lugar, trata-se de certezas provisórias porque o processo de construção do projeto é um processo continuado. Uma vez que se determina algo, que se consegue estabelecer alguma certeza a respeito do projeto; novos elementos desconhecidos aparecem e precisam ser assimilados (FAGUNDES, 1999).

— Buscar informação em si não basta! Os alunos precisam estabelecer relações entre as informações aprendidas no curso e gerar conhecimento a partir delas. Sempre podemos aprimorar e refi nar nosso projeto. Nesta disciplina, não há interesse em registrar se o aluno retém ou não uma informação, aplicando uma “prova” objetiva.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 1

O que interessa no Projeto Integrador são as operações que o aluno pode realizar com as informações aprendidas: quais são suas idéias, seus argumentos, suas demonstrações e aplicações.

Neste sentido, para construir conhecimento, é preciso reestruturar os signifi cados de tudo o que se aprendeu anteriormente, produzindo boas diferenciações e integrando ao sistema os novos signifi cados, novas utilizações. Esta integração é resultado da atividade de pesquisa e projeto, que, juntamente com o conhecimento adquirido de cada um, interage entre si e com os objetos a assimilar ou com os problemas a resolver.

A proposta do PI Web é conduzir você a aprender conteúdos, por meio de procedimentos que desenvolvam a própria capacidade de continuar aprendendo, num processo construtivo e simultâneo de questionar-se, encontrar certezas e reconstruí-las em novas certezas. Isto quer dizer: formular problemas, encontrar soluções que suportem a formulação de novos e mais complexos problemas. Ao mesmo tempo, este processo compreende o desenvolvimento continuado de novas competências em níveis mais avançados (FAGUNDES, 1999). Assim, o conhecimento novo é produto de atividade intencional, aliada à interatividade cognitiva, interação entre os parceiros de equipes e tutor, além do investimento de interesses e valores.

O aluno é o pesquisador, o responsável pelo desenvolvimento do seu saber, do seu projeto. Ele deve:

escolher o tema para o projeto que pretende desenvolver;

escolher uma equipe de trabalho (até 3 membros) ou optar por realizar um trabalho individual;

desenvolver as atividades de acordo com as etapas estabelecidas nas unidades 2 e 3 deste Projeto Integrador, também disponibilizadas no Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem;

entregar as atividades previstas conforme o cronograma apresentado na ferramenta Mural no EVA;

elaborar e entregar o Projeto Integrador segundo a seção “Qual é a estrutura de apresentação fi nal do PI Web? ”, unidade 3.

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Universidade do Sul de Santa Catarina

Seção 2 – Como será o processo de avaliação do PI Web?

Você estuda agora como é o processo de avaliação do PI Web, qual estrutura deve ser seguida para desenvolver o PI Web, além de dicas gerais para este desenvolvimento.

Neste sentido, uma primeira pergunta se faz necessária: como será feita a avaliação do rendimento do aluno, se cada um faz um projeto diferente?

A avaliação do PI Web considera não o resultado, um desempenho isolado, mas como o aluno está pensando, que recursos ele consegue usar, que relações consegue estabelecer, que operações realiza ou inventa.

O uso do Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA) na avaliação do indivíduo ou do grupo por meio de projetos partilhados permite a visualização e a análise do processo e não só do resultado, ou seja, trocas realizadas por meio de mensagens via tutor, de imagens e textos postados em Exposição, de debates feitos na ferramenta Fórum, entre outros registros possíveis, fi cam registradas e acessíveis durante o desenvolvimento dos projetos ao longo de todo o semestre.

É possível, tanto para o tutor como para o próprio aluno, ver cada etapa da sua produção, passo a passo, registrando assim o processo de construção do projeto.

Como o material a ser avaliado deverá ser organizado?

Ao organizarmos o material a ser avaliado, optamos por utilizar formulários disponibilizados para o preenchimento no EVA. Nestes formulários fi carão registrados todos os trabalhos, contribuições, descobertas, refl exões realizadas pelo aluno, pela equipe e pelo grupo de equipes. O registro do formulário auxilia na própria auto-avaliação, com a vantagem de ajudar o aluno a desenvolver sua autocrítica, a ampliação da consciência do seu trabalho, de suas difi culdades e das possibilidades de seu desenvolvimento. Outra vantagem em adotarmos estes formulários-padrão reside no fato de que o tutor terá bases claras e objetivas para avaliar o desenvolvimento do aluno, podendo atuar proativamente na busca de melhorias e correções, já na fase de concepção do projeto.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 1

Após sua aprovação, a versão fi nal do PI Web deverá ser, preferencialmente, publicada na internet para avaliação.

Os seguintes critérios serão observados para avaliação do PI Web:

consonância do projeto concluído com o que foi proposto;

clareza e objetividade das atividades descritas para o projeto;

lógica da apresentação dos conteúdos em relação ao alcance dos objetivos propostos;

criatividade, idéias inovadoras, capacidade de argumentação teórica e prática, pertinência e/ou relação com os conteúdos programáticos do curso;

utilidade e aplicabilidade dos resultados alcançados para a organização do objeto de investigação e/ou para o meio;

utilização dos recursos do EVA para integração com a equipe e entre equipes;

participação em debates propostos, em Fórum e Exposição;

pontualidade no cumprimento dos prazos de envio das atividades, preestabelecidos no cronograma da disciplina, disponível no EVA. Atenção redobrada aos prazos!

A sua avaliação nessas disciplinas, Projeto Integrador Web, será verifi cada por intermédio do desempenho progressivo frente aos objetivos propostos no plano de ensino e contabilizada por meio das Avaliações a Distância (AD) que estão disponibilizadas no Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA). Os professores-tutores deverão atribuir notas de zero a dez para cada uma das atividades propostas. Será considerado aprovado o aluno que obtiver a média mínima estabelecida no Manual do Curso.

Atenção! Não ocorrerá avaliação fi nal no Projeto Integrador Web (I e II). A avaliação dessas disciplinas sempre será o resultado da construção progressiva do projeto desenvolvido pelo aluno.

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Universidade do Sul de Santa Catarina

Qual é a estrutura para desenvolver o PI Web?

Para o desenvolvimento do projeto integrador, tomaremos por base o livro Gestão de Projetos e de Equipes, do prof. Mauro Faccioni Filho, livro-texto da disciplina de mesmo nome no curso de Web Design e Programação.

Conforme você aprendeu na disciplina Gestão de Projetos e de Equipes, o termo projeto é bastante recente em nossa cultura. São associados a esse termo diferentes conceitos:

intenção (propósito, objetivo, problema a resolver);

esquema (design);

metodologia (planos, procedimentos, estratégias, desenvolvimento).

Assim, podem ser concebidas a atividade intelectual de elaboração do projeto e as atividades múltiplas de sua realização (BOUTINET, 1990).

Quando falamos em desenvolvimento de projeto, estamos necessariamente nos referindo à formulação de questões pelo autor do projeto, pelo sujeito que vai construir o conhecimento. Ou seja, nós partimos do princípio de que você é um ser pensante, que usa seu conhecimento prévio. Acreditamos que você vai explorar, pesquisar, interagir com o desconhecido, ou com novas situações, para se apropriar do conhecimento específi co a qual dedicou seu projeto.

Atenção!

Num Projeto Integrador, de quem são as dúvidas que vão gerar o projeto? Quem está interessado em buscar respostas? Este alguém, caro estudante, deve ser você!

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 1

Nesta situação enriquecida por desafi os, no PI Web o aluno busca compor um conhecimento particular que parte do seu próprio conhecimento. As questões agora não são mais formuladas pelo professor-tutor. Por isso, a escolha das variáveis que serão testadas na busca de solução de qualquer problema, precisa ser sustentada por um levantamento de questões feitas pelo próprio estudante. Ao formular questões que tenham signifi cação para você, inicia-se o desenvolvimento de competências para formular e equacionar problemas. E, quem consegue formular com clareza um problema a ser resolvido, começa a aprender a defi nir as direções de sua atividade (FAGUNDES, 1999).

Mas nosso curso pode permitir ao aluno escolher o tema, a questão que vai gerar o desenvolvimento do Projeto Integrador?

É fundamental que a questão a ser pesquisada parta da curiosidade, das dúvidas, das indagações do aluno, ou dos alunos, e não imposta pelo curso. A motivação para o projeto deve vir de você! O professor-tutor pode auxiliá-lo na busca pelo tema de projeto, através da indicação de textos, ou com discussões propostas em fóruns no início da disciplina, visando integrar objetivos comuns, bem como integrar os alunos, a fi m de encontrar pares ou equipes que tenham interesse em desenvolver idéias em parceria.

Para o desenvolvimento do PI Web, será necessário o cumprimento de algumas etapas propostas como atividades, as quais serão descritas em detalhes a seguir. A sugestão para o bom andamento do seu projeto é que você primeiro leia as atividades que necessita fazer, estude seu detalhamento teórico e, em seguida realize as atividades propostas.

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Universidade do Sul de Santa Catarina

Dicas gerais para o desenvolvimento do PI Web

durante a execução de todo o PI Web fi que atento e procure organizar todas as informações das referências utilizadas em um único arquivo. Descreva as referências segundo as normas da ABNT, apresentadas em anexo neste livro;

para realizar as atividades propostas faça uso do EVA, acesse via ferramenta Unidade, o formulário referente a atividade em andamento, preencha o arquivo modelo relativo a cada etapa a ser seguida, após a execução da atividade, envie o formulário relativo à atividade realizada através da ferramenta Desempenho;

veja no Cronograma (junto ao Mural) as datas-chave para entrega das atividades. Sua pontualidade será importante para o seu aproveitamento, bem como será considerada na avaliação;

este livro didático é seu material de referência para o desenvolvimento do PI Web. Na dúvida, reporte-se a ele;

qualquer problema ou difi culdade, faça contato pela ferramenta Tutor com seu Professor-Tutor/Orientador.

Seção 3 - Quais são as atividades propostas para o desenvolvimento do PI Web?

Nesta seção, são apresentadas as atividades que você precisa desenvolver durante a realização do Projeto Integrador Web (I e II). Nas duas próximas unidades, você vai encontrar, para cada atividade, uma descrição detalhada e aprofundada sobre os pontos que precisarão ser desenvolvidos.

Observe que aqui há uma construção gradativa, dividida em etapas e atividades. Cada uma das atividades será, ao fi nal do PI Web, uma parte do documento fi nal, que corresponderá à junção ordenada de todas as atividades.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 1

Atividades propostas para o Projeto Integrador Web I

Etap

a Descrição Desdobramento da atividade Prazo de Entrega

1.Id

enti

fi caç

ão d

o Pr

ojet

o

1 Defi nição e Apresentação do Tema

Título do projeto

AD1 (parte 1)

2Descrição do Projeto Fazer uma breve apresentação do assunto e defi nir

qual o problema de projeto você se propõe a desenvolver até o fi nal do trabalho.

3 Categoria de Projeto • Tipo de projeto;• Palavras-chave.

4

Formação de Equipes • Descrição sintética da equipe (máximo 3 participantes);• Defi nição de um gestor.• Funções por competência técnica.

5Contexto de Projeto Análise de oportunidades, quanto ao:

a) ambiente da proposta de projeto;b) disciplinas relevantes.

2. E

scop

o do

Pro

jeto

6

Coleta de Dados • Análise de requisitos do “cliente”: individual, empresa, externo, etc.;• Análise de mercado para observar a relevância e originalidade do tema.

AD1 (parte 2)

7 Objetivos • Objetivo Geral.• Objetivos Específi cos.

8

Justifi cativa Qual a importância do trabalho?a) pessoal;b) organizacional;c) social.

9

Resultados Esperados • Produto de software;• Multimídia;• Sistema Web;• Estudo de caso;• Melhorias de sistemas existentes.

3. A

nális

e de

Pro

jeto

10Planejamento de Atividades

• Estudo, detalhamento e planejamento das tarefas e necessidades do projeto;• Listagem das atividades do projeto.

AD2

11Recursos Mobilizados • Material;

• Equipamentos;• Pessoal.

12 Previsão Orçamentária Previsão de gastos com o projeto com base nos recursos mobilizados.

13 Estudo de Viabilidade Apresentar um estudo de viabilidade do projeto.

14 Estudo de Riscos Apresentar uma análise de riscos do projeto.

4. P

lane

jam

ento

de P

roje

to 15Divisão de Trabalho • Divisão de tarefas com estimativa de

recursos;• Divisão de responsabilidades.

AD3

16Plano de Trabalho • Cronograma das atividades (Gantt);

• Estimativa de custos;• Indicadores de desempenho.

QUADRO 1 – ATIVIDADES PROPOSTAS PARA O PI Web I

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Universidade do Sul de Santa Catarina

Como registrar mudanças no projeto?

• Em caso de alteração no projeto, de qualquer natureza, envie ao tutor uma solicitação formal através de um formulário próprio (ver na Seção 5 da unidade 3 o detalhamento sobre o formulário de modifi cação de projeto). O tutor fará a análise e apresentará um parecer com o deferimento ou não do pedido.

• A cada entrega de atividade a distância, você (ou sua equipe) estará complementando a documentação do projeto, uma vez que deve reenviar sempre ao tutor os formulários anteriormente preenchidos com suas devidas modifi cações ou atualizações.

• Após encerrar a série de atividades aqui propostas, organize todos os documentos e materiais obtidos - lembre-se que você irá utilizá-los para realizar as atividades do PI Web II.

Atividades propostas para o Projeto Integrador Web II

Etap

a

Ati

vida

de

Descrição Desdobramento da atividade Prazo de Entrega

5. E

xecu

ção

e A

valia

ção

do

Proj

eto

1 Relatórios de Acompanhamento

• Cronograma atualizado;• Verifi cação de índices de desempenho.

AD 1

2 Revisão do Projeto • Modifi cações;• Ajustes.

3Protótipo • Apresentação;

• Demonstrativo;• Simulação

4

Projeto-Piloto • Apresentação;• Implantação;• Testes;• Validação.

6.En

cerr

amen

to d

o Pr

ojet

o

5Projeto Final • Entrega / apresentação fi nal;

• Medição dos resultados.

AD 2

6Considerações Finais • Lições aprendidas;

• Novas idéias e oportunidades.

7Referências • Reunir todas as referências utilizadas durante

o PI Web.

8Anexos e Apêndices • Reunir dados, cálculos, programas,

algoritmos, etc.;• Material de apoio para a execução do projeto.

PI W

ebCo

mpl

eto

9

Documentação • Reunir todas as partes do PROJETO INTEGRADOR Web.

QUADRO 2 – ATIVIDADES PROPOSTAS PARA O PI Web II

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 1

Nesta unidade, você estudou os conceitos e os objetivos fundamentais envolvidos no Projeto Integrador Web. Foram descritos os procedimentos básicos e os papéis de cada agente no desenvolvimento do seu Projeto Integrador. Também foi apresentado todo o processo de avaliação das duas disciplinas e as atividades propostas para cada uma delas. Estes conteúdos são fundamentais para a sua continuidade nesta disciplina. Você precisa estar conscientizado a respeito das regras, dos prazos e da sistemática envolvida no desenvolvimento do Projeto Integrador para atingir as metas desta disciplina.

Sempre que tiver dúvidas, reveja esta unidade.

Nas próximas unidades, você verá o desenvolvimento do Projeto Integrador, segundo as etapas e atividades propostas. Cada etapa do projeto será detalhada a fi m de ser implementada por você, até obter seu PI Web completo.

Vamos a elas!

Síntese

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2UNIDADE 2

Desenvolvimento do Projeto Integrador Web I

Objetivos de aprendizagem

� Selecionar um tema adequado para o Projeto Integrador, vinculado aos propósitos do curso.

� Selecionar (ou não) uma equipe de trabalho entre os colegas da turma.

� Descrever uma proposta de Projeto Integrador de acordo com as diretrizes apresentadas.

Expor e justifi car seu Projeto Integrador, argumentando em favor de sua aceitação.

Desenvolver a análise do Projeto, quanto à mobilização de recursos, custos e viabilidade.

Planejar as atividades para a execução do projeto, considerando os prazos estipulados para as disciplinas PI Web (I e II).

Preparar e entregar toda e qualquer documentação pertinente ao desenvolvimento do PI Web I, segundo formulários específi cos.

Seções de estudo

Seção 1 Etapa 1: identifi cação do escopo do projeto

Seção 2 Etapa 2: escopo do projeto

Seção 3 Etapa 3: análise do projeto

Seção 4 Etapa 4: planejamento do projeto

Seção 5 Modifi cações no projeto

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Universidade do Sul de Santa Catarina

Para início de conversa

Caro aluno, você estudará nesta unidade o desenvolvimento do Projeto Integrador Web 1. Para tanto, nós seguiremos os ensinamentos sobre gestão de projetos e de equipes contidos no livro Gestão de Projetos e de Equipes (FACCIONI, 2006). Segundo o autor, uma defi nição do que é projeto (adaptada do Project Management Institute) pode ser:

Um projeto é um conjunto de tarefas, arranjado numa seqüência ou relação defi nida, que produz um efeito ou saída pré-defi nida. Um projeto sempre tem um começo, meio e um fi nal.

E a gestão pode ser compreendida como:

A gestão de projetos compreende as funções de planejamento, organização de recursos, distribuição e comunicação das tarefas às pessoas da equipe, com monitoramento constante das atividades e motivação do grupo para a conquista do objetivo pré-defi nido.

Tomando estes preceitos por base, vamos buscar sintetizar o que necessitamos pensar e conhecer para realizar um bom projeto. Em PI Web I, você deverá desenvolver com detalhes cada uma das quatro etapas envolvidas nesta primeira fase do projeto. As etapas são:

Etapa 1 – identifi cação do escopo do projeto

Etapa 2 – escopo do projeto

Etapa 3 – análise do projeto

Etapa 4 – planejamento do projeto

Esta unidade é dedicada a rever os conceitos envolvidos nestas 4 etapas de um projeto, apresentando seus conceitos, características e resoluções, afi m de que você desenvolva seu Projeto Integrador Web I. Inicialmente, iremos refl etir sobre a escolha do tema do projeto, identifi cando oportunidades para seu projeto – etapa importantíssima para seu sucesso!

Obs: As etapas de execução,

avaliação e encerramento de projeto

serão implementadas em PI Web II.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 2

Uma vez selecionado o tema, você precisará identifi car o tipo de projeto, defi nir se irá trabalhar em equipe ou não, descrever os objetivos e a justifi cativa de sua proposta de projeto, bem como os resultados esperados. Após esta etapa de identifi cação e proposta de projeto, você passará para a etapa de análise, onde serão observadas questões como recursos mobilizados, custos envolvidos, riscos e viabilidade de projeto.

Na seqüência, você entrará na etapa de planejamento, que pode ser considerada o primeiro passo para a execução do projeto, pois nela serão defi nidos os prazos de todas as fases do projeto até a sua conclusão. No decorrer de toda a unidade, utilizaremos um projeto exemplo para auxiliá-lo na construção de seu próprio PI Web I.

Seção 1 - Etapa 1: identifi cação do escopo do projeto

A seguir, descrevemos as atividades envolvidas no processo de identifi cação do escopo do projeto. Na tentativa de defi nir o escopo do problema, o passo inicial é a identifi cação exata da necessidade a ser atendida. A atividade de reconhecer uma necessidade, identifi cá-la e compreender o seu teor exige criatividade e isto não é um fato corriqueiro. Enquanto a necessidade é algo genérico, abrangente, o problema que se impõe para o estudante é detalhamento dessa necessidade. Dê especial atenção a essa etapa, pois é ela que dará suporte ao seu projeto.

1. Defi nição e apresentação do temaA primeira atividade para a realização da concepção e nascimento do projeto é selecionar qual projeto vamos executar. Melhor dizendo, qual a idéia a executar. Antes de iniciarmos um projeto, precisamos de uma motivação, uma inspiração. Uma fonte inspiradora para novos projetos nos é apresentada todos os dias:

Para esta seção, fi que atento à AD1 (parte 1), disponível no EVA.

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Universidade do Sul de Santa Catarina

são necessidades que surgem na nossa empresa, em negócios que vamos realizar, ou em situações cotidianas que surgem constantemente nos desafi ando na busca de soluções. E por que não transformar estes problemas em oportunidades? A idéia de seu projeto precisa vir de um desafi o que você aceitará, com base em seus conhecimentos.

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FIGURA 1 - UM MODELO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

(Fonte: livro didático Gestão de Projetos e de Equipes (FACCIONI, 2006, p. 47).

A busca por oportunidades de novos projetos depende, em primeiro lugar, de uma postura investigativa por parte de cada um de nós. Espera-se que seu projeto siga uma linha de refl exão sobre as oportunidades e tendências.

Veja alguns exemplos de boas idéias que resultaram em projetos de sucesso.

Projeto Procisa – Universidad de Sevilla/ESUma empresa de desenvolvimento tecnológico da Espanha, onde fi z meu doutorado, teve muito sucesso em seus negócios ao detectar a necessidade de otimizar o controle de processos industriais, utilizando estratégias não-convencionais de controle. Na verdade, a idéia não é nova, mas é difícil de ser implementada em virtude das indústrias serem muito conservadoras. Praticamente todas as indústrias trabalham usando controladores PIDs (controladores tipo Proporcionais, Integrais e Derivativos) – uma técnica dos anos 50, mas que funciona muito bem na prática.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 2

Com uma fi losofi a “em time que está ganhando não se mexe”, as indústrias tendem a se acomodar e não vêem com bons olhos outras estratégias de controle, que normalmente surgem na academia e acabam fi cando por aí mesmo. Mas a empresa supracitada, que mantém um vínculo com a universidade, teve a grande sacada de usar o controle avançado sem alterar o processo, sem mexer na estrutura já defi nida de planta. A idéia foi partir para a otimização em um nível de supervisão do sistema, otimizando ajustes de valores de referência destes controladores. Como fator de convencimento para as indústrias, a empresa vislumbrava os clientes com a possibilidade de maior rentabilidade, pois os ajustes do controle poderiam ser feitos com base em critérios econômicos. Outra estratégia que foi usada para vender a idéia era que a empresa se responsabilizava por manter o sistema mínimo (sem sua supervisão) funcionando e que sob qualquer solicitação a fábrica podia voltar a confi guração inicial somente com PIDs. Com isto, a empresa conseguir ganhar a confi ança dos clientes e conquistando contratos importantes, fazendo com que algumas indústrias tivessem um aumento no faturamento anual de 5% a 15%.

Outro caso de projeto de sucesso: Veja o que o professor Mauro Faccioni Filho conta a respeito da sua empresa Fazion:

“A idéia de uma nova empresa, dedicada a criar softwares para celulares e dispositivos móveis, surgiu por volta de 2002, quando percebemos que a capacidade de processamento desses aparelhos começou a aumentar, e também ao verifi carmos que os celulares seriam muito mais populares e práticos do que a própria internet baseada em desktops.

Outra motivação importante se deu por percebermos que novos processos de trabalho seriam possíveis nas empresas, quando tomassem partido da mobilidade de seus funcionários. E os celulares permitiriam agregar sistemas de automação a esses funcionários em “movimento”. O conceito de “web”, que surgiu dentro da internet, é otimizado quando trabalhamos com redes móveis, e com isso iniciamos nossos projetos de software para celulares.

A partir disso defi nimos nosso foco: a FAZION desenvolve inteligência em redes móveis.

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Universidade do Sul de Santa Catarina

O que isso quer dizer? Construímos sistemas de software para uso em redes de dispositivos móveis, como celulares e outros equipamentos de comunicação sem fi o, buscando otimizar e automatizar processos em empresas e organizações. Com celulares buscamos apoiar na automação dos processos das empresas e organizações, com agilidade e segurança, simplicidade de uso, constante inovação tecnológica, levando os custos de comunicação próximos a zero e aumentando a lucratividade e o retorno do negócio. Isso se chama: “inteligência em redes móveis”.

Em nossa página www.fazion.com.br podem ser encontrados artigos diversos e aplicativos de demonstração, que estão disponíveis para download e uso gratuito.”

Vá até lá e comprove você mesmo a qualidade deste sistema: é fantástico!

Você deve ter consciência de que a escolha do tema é uma questão que depende de critérios de seleção (AMBONI, 2005). É importante, antes de mais nada, refl etir sobre os seguintes aspectos:

O que pesquisar/projetar?

Por que pesquisar/projetar?

Quais os benefícios que trazem os resultados deste projeto?

No momento da escolha do tema você deve observar se o mesmo é importante, viável e original. Acompanhe a seguir o quadro, conforme recomendam (AMBONI, 2005).

QUADRO 3 – CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO TEMA, ADAPTADO DE AMBONI (2005)

Classifi cação do tema Descrição

Importância

Um tema é importante quando está de alguma forma, ligado a uma questão crucial que polariza ou afeta um segmento da sociedade. Não queremos dizer que você tenha que escolher um tema que represente modismo da época, mas sim, que você deve verifi car a contribuição que os resultados do trabalho pode proporcionar para você como profi ssional, como pessoa e para a sociedade. Neste caso, é importante escolher um tema que você tenha alguma familiaridade. Ele deve apresentar relevância prática, ou seja, deve proporcionar o estabelecimento de ações para a solução dos problemas identifi cados na organização e/ou na apresentação de um novo projeto para a organização agilizar os seus processos. Aqui deve fi car evidente a contribuição prática dos resultados para os segmentos envolvidos com o assunto direta ou indiretamente.

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Unidade 2

Viabilidade

Um tema é viável se você possuir tempo, recursos fi nanceiros, humanos, bibliográfi cos e metodológicos. Caso contrário, você pode decidir pela escolha de um tema que é relevante e importante, mas não tem tempo e recursos fi nanceiros e materiais sufi cientes para favorecer o seu desenvolvimento. Neste caso, você deve refl etir muito na hora de fazer a escolha do tema. Além disso, a viabilidade está relacionada à qualifi cação do autor da pesquisa. Você deve escolher um tema que esteja em conformidade com as suas qualifi cações.

Originalidade

A questão da originalidade da pesquisa é bastante controversa. Pode-se considerar como tema original os trabalhos de pesquisa que procuram apresentar invenções revolucionárias como a descoberta do átomo, a teoria da relatividade ou uma vacina contra o câncer. Todavia, pode-se considerar também original os trabalhos de pesquisa desenvolvidos por você desde que demonstre uma nova proposta de solução à situação abordada.

Observe que um tema pode atender a um dos critérios anteriormente citados, mas não atender aos demais. Um tema pode ser importante e original, mas pode ser inviável de ser desenvolvido, em virtude de sua grande amplitude ou falta de recursos para sua execução. É possível dispor de excelente pessoal, idéias brilhantes, domínio tecnológico e um mercado potencial, mas as difi culdades fi nanceiras podem pôr a perder um projeto de provável sucesso.

Veja o exemplo de um projeto onde a falta de viabilidade não permitiu que o mesmo decolasse (literalmente):

O objetivo deste projeto era o desenvolvimento de uma aeronave não tripulada onde, por meio de um controlador de missão, permitir-se-ia sobrevoar um determinado local obtendo imagens e enviando-as para uma estação de terra. Desta estação de terra, um operador (não piloto, pois o equipamento seria autônomo) selecionava os pontos a serem sobrevoados, e iniciava a partida na aeronave. Utilizando os seus sensores extremamente sofi sticados, o equipamento levantava vôo e saia em direção a seu alvo. Os parâmetros de vôo eram informados pelo operador e a aeronave se deslocava de acordo com estes parâmetros estabelecidos. Sua eletrônica de bordo em conjunto com seus sensores propiciavam ao equipamento a estabilidade necessária, compensando agentes externos como ventos,

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garantindo que as imagens enviadas à estação de terra fossem bastante nítidas. Para melhorar seu desempenho, o corpo da aeronave foi construído em fi bra de carbono, ou seja, além de leve, era bastante resistente.

O que aconteceu:

O projeto era extremamente sofi sticado. A equipe de desenvolvimento era bastante pequena, porém altamente capacitada. Toda a tecnologia empregada no desenvolvimento do projeto era nacional, mas os sensores de vôo eram importados dos EUA. Além de terem que ser importados, os sensores eram caros e dependiam de aceitação de órgãos de segurança americanos para serem adquiridos. Por conta disso, o desenvolvimento da aeronave era lento e muito dispendioso. Seria necessário um maior investimento fi nanceiro para que o projeto fosse fi nalizado. Infelizmente não foi encontrado investidor para a fase fi nal do desenvolvimento e o projeto foi arquivado.

Acreditamos que para você e, de modo geral, todos os que necessitam trabalhar em um novo projeto, esta seja a etapa mais difícil, pois uma vez feita a decisão sobre o tema, pode-se encarar a desistência do mesmo como um fracasso de projeto (mesmo que não venha a ser executado!).

Dizemos isto, porque cremos veementemente que temos que dedicar algum tempo precioso nesta decisão e procurar fazê-la com base em intenções e informações sólidas, evitando risco do projeto desandar porque foi gerado no “oba-oba”, no calor das emoções.

Atenção!

Você não deve passar para a etapa seguinte sem antes ter a segurança do que pretende fazer. Você deve verifi car se o tema que pretende abordar em seu projeto é viável, relevante e original. (AMBONI, 2005).

Para facilitar o entendimento, veja o exemplo da escolha de um projeto, acompanhado da justifi cativa pelos critérios anteriormente apresentados.

Preste atenção ao exemplo que

será utilizado várias vezes no

desenvolvimento deste livro.

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Unidade 2

Uma empresa de base tecnológica de Florianópolis, a Hydros, resolveu investir no desenvolvimento de um sistema de automação de tratamento de efl uentes (esgoto) controlado via Web, no primeiro semestre de 2007. A partir do tema proposto como exemplo, é possível se realizar alguns comentários:

O tema é relevante. Para saber se um determinado tema é relevante, é importante analisar o contexto e o mercado onde a empresa está inserida, bem como o interesse do setor na área da proposta de projeto. Considerando que, nem todos os bairros de Florianópolis contam com rede de tratamento de esgotos, e que esta é uma realidade do nosso país, pode-se verifi car a importância do tema.

O tema é viável. Se você faz parte da empresa e nela encontra apoio para a realização de seu trabalho, podemos dizer que o mesmo é viável, quando possui os recursos fi nanceiros, humanos, tecnológicos e metodológicos para desenvolver o trabalho proposto.

O tema é original. A presente proposta é original, pois não existem empresas concorrentes no setor que estejam voltadas a este tipo de projeto. Além disto, a proposta da empresa Hydros, de elaborar e implantar o sistema envolvendo interfaces Web, ainda não é uma realidade na maior parte das empresas de engenharia.

2. Título do projeto

Com a defi nição do tema, pode-se determinar o título do projeto. A denominação do projeto deve ser clara e ter como base o tema selecionado para o mesmo.

Para o exemplo anteriormente citado, podemos sugerir um título como: “Sistema Hydros - Automação e supervisão a distância de uma estação de tratamento de efl uentes domésticos.” Sugestivo, não?

São exemplos de outros temas e problemas que podem ser desenvolvidos no Projeto Integrador Web:

Nome fi ctício.

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QUADRO 4 – EXEMPLOS DE TEMAS E PROBLEMAS PARA O PROJETO INTEGRADOR WEB.

Tema Possíveis problemas

Desenvolvimento de um site corporativo para uma organização.

Como oferecer todos os produtos no site da empresa?

Como estruturar adequadamente a organização do site?

Melhorias em um site corporativo para uma organização.

Como melhorar os recursos fornecidos?

Como tornar o site mais atrativo?

Como estruturar adequadamente a página?

Implantação de um sistema automatizado supervisionado por computador ou Web.

Quais os benefícios e difi culdades encontrados na implantação do sistema automatizado em uma organização?

Qual a possibilidade de ampliar o serviço via Web?

Modelagem de processos e sua automação com suporte de informática.

Como organizar e implementar a melhoria de processos na área da engenharia com o uso de tecnologias da Informação e Web design?

Papel do web design na geração de vantagens competitivas para uma empresa.

Quais as defi ciências de uma determinada organização?

Como potencializar suas vantagens “inicializadas”?

Segurança de dados em um sistema.

Qual a estratégia adequada para a organização garantir segurança de informações?

Quais os recursos e processos necessários para a implementação de um site ou sistemas de dados seguros?

Gerenciamento de projetos através de interfaces Web.

Qual a metodologia a ser adotada no gerenciamento de projetos via Web?

Como criar um software de colaboração, que oferece um ambiente Web automatizado para realizar acompanhamento de projetos por todos os envolvidos?

Como implementar rotinas de gerência para uma empresa?

Avaliação dos efeitos da implantação de tecnologia (comércio eletrônico, sistemas de informações gerenciais, sistemas de automação de processos, sistemas de apoio à decisão, etc.) em uma organização.

Como alguma tecnologia específi ca pode proporcionar vantagens estratégicas para a organização?

Como fazer melhor uso da tecnologia na organização?

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Unidade 2

Os exemplos citados são apenas ilustrações do que pode ser feito. Você pode escolher o tema que lhe convier, desde que o mesmo esteja associado aos propósitos e ao enfoque do curso.

3. Categoria de projeto

Dependendo da sua idéia, seu projeto integrador pode ser classifi cado em uma destas categorias (SÁENZ, 2002):

Pesquisa básica. Pesquisa original, teórica ou experimental, com o propósito de adquirir conhecimento sobre determinado fenômeno, porém sem uma fi nalidade prática em vista (é o que se chama da pesquisa pura).

Pesquisa aplicada. Também é original, mas deverá resultar em uma aplicação por meio da obtenção de novos produtos, processos ou métodos. Esse tipo de pesquisa se dá por meio de projetos multidisciplinares. Um exemplo desse tipo acontece atualmente com o desenvolvimento de um padrão de TV Digital no Brasil.

Desenvolvimento tecnológico. Parte de conhecimentos existentes e visa desenvolver produtos, processos ou métodos. O desenvolvimento de um novo software é tipicamente um “desenvolvimento tecnológico”.

Melhoria de processo/produto. Trabalho que visa aprimorar algo existente e já desenvolvido, geralmente devido a modifi cações da tecnologia e do mercado. Um exemplo deste caso é a constante melhoria de softwares por meio de novas versões, adaptadas às novas necessidades do mercado ou devido a modifi cações do hardware.

Assistência técnica e tecnológica. Atividade que se destina a manter produtos e processos em acordo com as normas e os padrões de qualidade de uso.

É mais provável que seu projeto se enquadre em uma das três últimas categorias. Independente da categoria, você precisará declarar o tipo de projeto que pretende realizar, isto é, se é pesquisa aplicada, se é desenvolvimento de software, etc. Procure enquadrar

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seu projeto em uma delas quando for apresentar seu documento de identifi cação a fi m de auxiliar na escolha de seu tutor.

No caso do projeto Hydros, a categoria de projeto é desenvolvimento tecnológico.

4. Palavras-chave

Defi niu-se que cada proposta de projeto deve conter 5 palavras-chave. Observa-se que palavra-chave é uma palavra ou grupo de palavras que caracterizem bem o projeto, seus métodos e sua aplicação. A escolha das palavras-chave normalmente está vinculada à escolha do tema de projeto e a descrição do problema.

Para o projeto Hydros, defi niu-se como palavras-chave: Supervisão a distância, Automação industrial, Tratamento de efl uentes, Sistemas supervisórios, Controle via Web.

5. Formação de equipes

Nesta primeira fase do Projeto Integrador, o aluno deverá também optar por realizar um projeto individual ou em equipe. É importante salientar que a escolha de realizar o projeto em equipe deve ser feita a partir da defi nição de funções, então é possível determinar as características necessárias de um indivíduo para que preencha tal função. Se a idéia é apenas simplifi car o trabalho, não se deve optar por desenvolver o projeto em equipe, pois nem sempre isto ocorre. Existe todo o tipo de indivíduo e coordenar uma equipe não é tarefa fácil.

Lembre-se!

Constituir uma equipe é relativamente simples, constituir um time, não tanto! (FACCIONI, 2006).

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Na formação de sua equipe, tenha dois conceitos importantes em mente: cooperação e objetivo comum. Os membros da equipe devem trabalhar em regime de cooperação em busca de um objetivo comum. Formar uma equipe que trabalhe com objetivo comum e de forma cooperativa é um verdadeiro desafi o!

Você poderá utilizar a estratégia de matriz de perfi s e competências, para selecionar os membros de sua equipe. Esta técnica alia as qualidades desejáveis e funções necessárias para a realização do projeto. Ou seja, uma vez defi nido o tema de projeto, você pode avaliar que competências são necessárias para a sua realização e que qualidades considera fundamentais para seu pessoal. Assim o cruzamento das duas informações pode auxiliar na escolha de um ou outro membro da equipe.

Observe o exemplo retirado do livro didático de Gestão de Projetos e Equipes (FACCIONI, 2006, p. 211):

A partir da fi gura 2, tem-se a tendência a eleger o “profi ssional F” como líder da equipe, pois tem experiência e dispõe de tempo, enquanto o “profi ssional D” é novo na empresa, e isso pode gerar algum desconforto. Em domínio técnico vemos que os profi ssionais B e E são capacitados, mas não dispõem de tempo livre. Uma alternativa será discutir com eles as possibilidades de rearranjo de trabalhos para formar parte de sua equipe.

Perfi l e necessidades Conhecer tecnologia

“1”

Conhecer tecnologia

“2”

Conhecer tecnologia

“3”

Dominar uso de

“X”

Exp. de trabalho

em equipe

Exp. de trabalho

em equipe

Disp. de tempo

Novo na empresa

Membro da equipe

Profi ssional A X X X

Profi ssional B X X X X

Profi ssional C X X

Profi ssional D X X X X

Profi ssional E X X X X

Profi ssional F X X X

FIGURA 2 - MATRIZ DE PERFIS E COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS(Fonte: retirada do livro didático Gestão de Projetos e de Equipes (Faccioni, 2006, p. 211).

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As equipes para o Projeto Integrador poderão ter até três membros. Uma vez que se opte por realizar o projeto em equipe, pede-se que seja feita uma descrição sintética da equipe, defi nindo um gestor para a mesma, que será o responsável pela equipe e também o encarregado pelos contatos com o tutor para o envio das atividades. Procure enquadrar todos os participantes em suas funções segundo sua competência técnica, até mesmo para justifi car a necessidade de se trabalhar em equipe em um determinado projeto. Se a escolha da equipe não for bem fundamentada, o tutor pode estar solicitando a dissolução da mesma, se considerar que possa acarretar prejuízo ao projeto ou se considerar que o projeto é demasiado simples e que não necessita de mais de um aluno participante.

Importante!

Lembre-se que o gestor do projeto deve SEMPRE ser defi nido no início do projeto. Um projeto sem gestor defi nido é um projeto destinado ao fracasso. Ele será o grande condutor do projeto, o que coordenará a participação dos demais membros da equipe. É ele quem responde por resultados, positivos e negativos, intermediários ou fi nais.

No caso do nosso projeto exemplo, o contexto poderia ser descrito da seguinte forma:

“Esta equipe foi selecionada através dos currículos e da experiência de seus membros. O gestor da equipe é um engenheiro de controle e automação, com larga experiência em projetos de automação, além de forte conhecimento na área de programação de sistemas supervisórios. Os demais membros são tecnólogos em Web design e programação e serão responsáveis por auxiliar no desenvolvimento do software, além de projetar a interface Web que comunicará e controlará a estação à distância. A equipe pode vir ainda a subcontratar um técnico em eletrônica para a realização do hardware do equipamento.”

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6. Contexto de projeto

Para contextualizar seu trabalho, cada proposta deve descrever o ambiente onde se dará o projeto: se é na empresa onde você trabalha, se é um tema próprio, individual ou se é um projeto externo para alguma empresa. Apresente também a relevância do tema para você ou sua empresa. O objetivo desta ação é adquirir uma visão panorâmica da empresa/meio onde o projeto está inserido, de modo a contextualizar onde e como se dará o desenvolvimento.

No caso do Projeto Integrador, não se esqueça qual a relevância do seu projeto dentro da grade curricular do curso: que disciplinas são mais abordadas, que conceitos são usados no projeto, que conteúdos não vistos no curso são necessários no desenvolvimento, etc. É importante também citar que conteúdos precisarão ser estudados ou reforçados para que saibamos que conhecimentos precisariam ser repensados, incluídos ou retirados do curso, com base em sua opinião prática.

No caso do nosso projeto exemplo, o contexto poderia ser descrito da seguinte forma:

“Este projeto está inserido em um contexto amplo onde, as empresas que detém a concessão do serviço de coleta e tratamento de esgotos possuem elevados custos para realizarem todo o processo, onde se pode citar: os custos de operação, implementação e manutenção tanto da rede quanto da estação propriamente dita. Por conta dos equipamentos que compõem o processo, o custo de operação referente á energia para tratar o esgoto coletado depende apenas do tempo de funcionamento dos elementos de campo e não de intervenção humana. Entretanto, o número de funcionários incumbidos das tarefas de seqüenciamento podem ser otimizadas, dependendo do modelo adotado pela concessionária”.

Devido aos custos de pessoal serem elevados, nem mesmo as empresas publicas donas das concessões tem pessoal sufi ciente para manter as estações já existentes e em implementação, o que acarreta em um tratamento menos efi ciente.

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7. Descrição do projeto

Nesta atividade, você precisará fazer a defi nição e a apresentação do tema do projeto. Uma vez que sua idéia esteja defi nida, você precisará fazer uma breve apresentação do assunto e defi nir qual o problema apresentado no projeto a ser desenvolvido até o fi nal do trabalho. Especifi que o enfoque, a extensão e profundidade do tema a ser investigado. Apresente dados que reforcem a importância de seu projeto.

Na realidade em que todos os custos são repassados aos consumidores, um modelo que diminuísse os custos de operação, levaria a um aumento da lucratividade das empresas concessionárias e ao mesmo tempo poderia reduzir as tarifas cobradas aos consumidores. Desta forma o projeto ora proposto, tende a contribuir como uma atividade social.

Também é sabido que o esgoto que não é tratado, é despejado diretamente na natureza, destruindo o meio ambiente e diminuindo a qualidade de vida daqueles que vivem ao seu redor. Um projeto que vise minimizar o tempo em que as estações estejam paradas está alinhados a nova ética empresarial de preservação ao meio ambiente.

Com as considerações acima, demonstra-se que o projeto proposto se enquadra em uma diretriz mundial que determina a diminuição de custos, atividades sociais e conservação do meio ambiente.

Deve-se levar em consideração que o fi m das concessões á empresas publicas é uma realidade e que a efi ciência na realização das atividades será o diferencial para o sucesso de qualquer empresa que esteja na área de tratamento de efl uentes.

Os consumidores por sua vez esperam que as concessionárias do sistema de tratamento busquem alternativas para que cada vez menos esgoto seja despejado no meio ambiente sem o seu devido tratamento. Empresas que utilizem a tecnologia para esta atividade terão um alto nível de satisfação por parte dos seus consumidores.

Para o desenvolvimento do presente projeto, serão necessárias as competência de diferentes disciplinas do curso, entre elas: Programação Orientada a Objetos, Linguagens de Programação, Design Gráfi co, Comunicação Visual para Web, além de Gestão de Projetos e Equipes.

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Descrição do Projeto Hydros

Trata-se do desenvolvimento de um sistema de controle para processos de tratamento de efl uentes domésticos no qual várias estações são operadas remotamente por um operador único através de uma interface especialmente desenvolvida para navegadores para internet.

Cada estação operará no sistema de tratamento contínuo e será constituída por um sistema de bombeamento, válvulas de entrada e saída e de aeradores.

Para monitorar os níveis serão instaladas bóias indicadoras de nível baixo e nível alto. Esta estação deve possuir equipamentos para acionamento dos elementos de campo (motores e válvulas) e recebimento das sinalizações destes elementos e das bóias instaladas nos tanques. Também deverá estar conectada a um provedor de internet de forma que possa ser realizado o seu controle e supervisão à distância.

Todas as estações poderão ser controladas e supervisionadas por um único operador em qualquer local que possua conexão à internet. Em cada estação estará disponível um servidor de páginas Web devidamente conectado a internet que permitirá que, através de um simples navegador web, uma interface gráfi ca esteja disponível de forma que o operador tenha em tempo real o estado da estação que se deseja monitorar. Este acesso será protegido por senha de forma que somente pessoas autorizadas tenham acesso às informações.

Desta maneira várias estações estarão sendo controladas de um local único e não fi xo, minimizando o custo de operação deste sistema.

8. Uma observação a respeito dos prazos

A defi nição do prazo é algo que nasce dos requisitos do cliente, pois os objetivos por ele defi nidos só têm sentido se forem cumpridos até uma determinada época, onde então podem ser aplicados. No caso do Projeto Integrador não é diferente.

Você precisará cumprir prazos no envio de suas atividades, durante o decorrer de todo o projeto, ou seja, período em que está matriculado em Projeto Integrador Web I e II; além de atender a entrega do projeto ao fi m da disciplina “Projeto Integrador Web II”.

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Lembre-se que a defi nição da melhor data para entregar o projeto está relacionada ao melhor valor agregado possível. Atrasos normalmente acontecem em projetos. Então, o que não fazer no momento de defi nir prazos de um projeto? Bem, é importante fazer algumas considerações (FACCIONI, 2006):

não ceder ao primeiro impulso de se defi nir uma data sem antes analisar o máximo possível de dados do projeto;

perceber quando a data defi nida não passa de um “desejo racionalizado”, e então buscar esclarecer o porquê da data, ou mesmo declinar do projeto para evitar o fracasso;

discutir em detalhes todos os objetivos do projeto, para evitar depois uma série de novos compromissos que não haviam fi cado claros no início;

perceber com a maior clareza possível a escala de valores do projeto ao longo do tempo, evitando embarcar em um projeto no qual a primeira data de entrega esteja próxima demais da data fi nal.

Atenção aos prazos: o Projeto Integrador foi concebido para ser planejado e executado em dois semestres letivos! Este fator – o tempo – também é muito importante na tomada da decisão sobre o tema.

O que entregar ao fi nal da primeira etapa de PI Web I

Nesta fase do projeto, você precisará preencher a AD1 (Parte 1) específi co de identifi cação do projeto, disponível no EVA. Os quadros 5.1 a 5.3 exemplifi cam o formulário preenchido para a identifi cação do projeto “Sistema Hydros”, nosso exemplo de estudo.

Importante! Atenção à construção dos textos: grafi a correta, pontuação e concordância verbal. Estes formulários representam a elaboração de um projeto fi nal de um curso de graduação!

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Unidade 2

Apesar de parecer uma atividade bastante simples, lembre-se que as diretrizes de seu trabalho estão vinculadas às informações descritas neste formulário. E a etapa inicial de concepção do projeto é fundamental para o sucesso do mesmo.

QUADRO 5.1 - FORMULÁRIO PREENCHIDO PARA A IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO “SISTEMA HYDROS”, FOLHA 01/03

Formulário de Identifi cação do Projeto Folha: 01/03

Unisul Virtual Equipe: P&D Aval do tutor:

TWD Título: Sistema Hydros

Defi nição do Projeto

Tema / área de abrangência:

Tratamento de esgotos e efl uentes / engenharia

Titulo do Projeto:

Sistema Hydros - Automação e supervisão à distância de uma estação de tratamento de efl uentes domésticos.

Categoria de Projeto:

Desenvolvimento de sistemas

Palavras-Chave:

1.Supervisão a distância

2. Automação industrial

3. Tratamento de efl uentes

4. Sistemas supervisórios

5. Controle via Web

Equipe do Projeto

Nome da Equipe: P&D (Pesquisa e Desenvolvimento)

Membro 1/Gestor: C.A.D. Garcez

Membro 2: C.B.S. Manzoki

Membro 3: E.S.D. Melo

Descrição e defi nição de funções dos membros da Equipe

Esta equipe foi selecionada através dos currículos e da experiência de seus membros. O gestor da equipe é um engenheiro de controle e automação, com larga experiência em projetos de automação, além de forte conhecimento na área de programação de sistemas supervisórios. Os demais membros são tecnólogos em web design e programação e serão responsáveis por auxiliar no desenvolvimento do software, além de projetar a interface Web que comunicará e controlará a estação à distância. A equipe pode vir ainda a subcontratar um técnico em eletrônica para a realização do hardware do equipamento.

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QUADRO 5.2 - FORMULÁRIO PREENCHIDO PARA A IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO “SISTEMA HYDROS”, FOLHA 02/03

Formulário de Identifi cação do Projeto Folha: 02/03

Unisul Virtual Equipe: P&D Aval do tutor:

TWD Título: Sistema Hydros

Contexto do Projeto

Este projeto está inserido em um contexto amplo onde, as empresas que detém a concessão do serviço de coleta e tratamento de esgotos possuem elevados custos para realizarem todo o processo onde se pode citar os de operação, implementação e manutenção tanto da rede quanto da estação propriamente dita. Por conta dos equipamentos que compõem o processo, o custo de operação referente à energia para tratar o esgoto coletado depende apenas do tempo de funcionamento dos elementos de campo e não de intervenção humana. Entretanto, o número de funcionários incumbidos das tarefas de seqüenciamento podem ser otimizados, dependendo do modelo adotado pela concessionária.

Devido aos custos de pessoal serem elevados, nem mesmo as empresas publicas donas das concessões têm pessoal sufi ciente para manter as estações já existentes e em implementação, o que acarreta em um tratamento menos efi ciente.

Na realidade em que todos os custos são repassados aos consumidores, um modelo que diminuísse os custos de operação, levaria a um aumento da lucratividade das empresas concessionárias e ao mesmo tempo poderia reduzir as tarifas cobradas aos consumidores. Desta forma o projeto ora proposto, tende a contribuir como uma atividade social.

Também é sabido que o esgoto, que não é tratado, é despejado diretamente na natureza, destruindo o meio ambiente e diminuindo a qualidade de vida daqueles que vivem ao seu redor. Um projeto que vise minimizar o tempo em que as estações estejam paradas está alinhado com a nova ética empresarial de preservação ao meio ambiente.

Com as considerações acima, demonstra-se que o projeto proposto se enquadra em uma diretriz mundial que determina a diminuição de custos, atividades sociais e conservação do meio ambiente.

Deve-se levar em consideração que o fi m das concessões a empresas publicas é uma realidade e que a efi ciência na realização das atividades será o diferencial para o sucesso de qualquer empresa que esteja na área de tratamento de efl uentes.

Os consumidores por sua vez esperam que as concessionárias do sistema de tratamento busquem alternativas para que cada vez menos esgoto seja despejado no meio ambiente sem o seu devido tratamento. Empresas que utilizem a tecnologia para esta atividade terão um alto nível de satisfação por parte dos seus consumidores.

Para o desenvolvimento do presente projeto, serão necessárias as competências de diferentes disciplinas do curso, entre elas: Programação Orientada a Objetos, Linguagens de Programação, Design Gráfi co, Comunicação Visual para Web, além de Gestão de Projetos e Equipes.

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Unidade 2

QUADRO 5.3 - FORMULÁRIO PREENCHIDO PARA A IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO “SISTEMA HYDROS”, FOLHA 03/03

Formulário de Identifi cação do Projeto Folha: 03/03

Unisul Virtual Equipe: P&D Aval do tutor:

TWD Título: Sistema Hydros

Descrição do Projeto

Trata-se do desenvolvimento de um sistema de controle para processos de tratamento de efl uentes domésticos, onde várias estações são operadas remotamente por um operador único através de uma interface especialmente desenvolvida para navegadores para internet.

Cada estação operará no sistema de tratamento contínuo e será constituída por um sistema de bombeamento, válvulas de entrada e saída e de aeradores. Para monitorar os níveis serão instaladas bóias indicadoras de nível baixo e nível alto. Esta estação deve possuir equipamentos para acionamento dos elementos de campo (motores e válvulas) e recebimento das sinalizações destes elementos e das bóias instaladas nos tanques. Também deverá estar conectada a um provedor de internet de forma que possa ser realizado o seu controle e supervisão a distância.

Todas as estações poderão ser controladas e supervisionadas por um único operador em qualquer local que possua conexão à internet. Em cada estação estará disponível um servidor de páginas web devidamente conectado a internet que permitirá que, através de um simples navegador web, uma interface gráfi ca esteja disponível de forma que o operador tenha em tempo real o estado da estação que se deseja monitorar. Este acesso será protegido por senha de forma que somente pessoas autorizadas tenham acesso às informações.

Desta maneira várias estações estarão sendo controladas de um local único e não fi xo, minimizando o custo de operação deste sistema.

Verifi cação do Tutor

Espaço reservado para as considerações fi nais:

Título

Tema

Equipe

Descrição

Contexto

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Observe que o formulário reserva uma área para observações e considerações fi nais feitas pelo tutor, onde o mesmo deverá avaliar a qualidade da proposta, a escolha do tema e da equipe, retornando sua verifi cação e opinião sobre o mesmo, através do próprio formulário. Para cada campo, apresentado na tabela, o tutor deverá fazer sua avaliação:

OK, se estiver de acordo com a proposta, ou

REFAZER, se considerar inapropriada. Neste caso, o tutor utilizará o campo ao lado para expressar seu comentário, a fi m de orientar a equipe na melhoria da proposta.

Ele ainda pode utilizar o espaço reservado para emitir uma opinião mais detalhada sobre a proposta da equipe ou aluno.

Seção 2 - Etapa 2: escopo do projeto

Para os projetos obterem sucesso é preciso ter, antes de tudo, uma visão clara sobre a fi nalidade e sobre o seu resultado fi nal esperado. O primeiro passo, o passo fundamental, é transformar o assunto onde está o “problema” em uma defi nição exata, pois um trabalho de desenvolvimento só tem sentido quando se procura uma solução, ou seja, quando se sabe o resultado a ser obtido, o que só acontece se há clareza no problema a ser resolvido.

A esta descrição detalhada de como será o projeto chamamos de escopo do problema.

Para esta seção, fi que atento à AD1 (parte 2), disponível no EVA.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 2

Os “Requisitos de Cliente” englobam todas as necessidades que precisamos atender em nosso projeto. Estes requisitos precisam fi car claros antes de iniciar o desenvolvimento do projeto. Este processo é garantido pela coleta de dados para o projeto.

1. Coleta de informações

A coleta de informações está presente em todas as etapas do trabalho, desde a primeira reunião com um cliente ou no nascimento da idéia de um projeto, passando por todas as etapas do projeto até a chegada do resultado É um precioso instrumento de aperfeiçoamento e correção contínua.

Na etapa inicial, a coleta vem diretamente do cliente que solicita a solução de um problema, mas em casos onde há uma idéia de produto, por exemplo, tais informações podem vir da literatura e de experiências prévias, seja dos desenvolvedores, seja de outros envolvidos no projeto.

Conforme você estudou em Gestão de Projetos e de Equipes (FACCIONI, 2006), alguns procedimentos para levantar os requisitos básicos do cliente, ou as informações para o desenvolvimento de um novo produto ou sistema, e encaminhar uma primeira visão geral do problema/solução são:

se o problema a ser resolvido está escrito, devem-se listar as informações que estão no seu enunciado, na tentativa de detalhar o melhor possível suas partes;

se for um defeito a eliminar, descrever todos os efeitos conhecidos e enumerar todas as possíveis causas;

se for um novo produto ou processo a desenvolver, listar o que deve ser determinado pela solução, ou seja, defi nir com a maior clareza possível o que está sendo buscado;

a partir dos dados levantados, deve-se criar modelos e esquemas de representação, permitindo uma melhor visualização do conjunto; nesse sentido o desenvolvimento de desenhos esquemáticos, diagramas e fl uxogramas, torna-se útil para a compreensão do todo, mesmo que tais desenhos não sigam modelos padronizados;

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além das informações listadas, dos desenhos e de outros dados coletados, é importante verifi car as leis físicas associadas e suas equações, no caso dos problemas científi cos, mas também outros impeditivos e limitantes, tais como questões jurídicas, restrições técnicas, restrições ambientais, etc.;

tomar proveito de modelos computacionais e simuladores como ferramentas de apoio para compreender o problema, retratá-lo e simular situações, bem como aprimorar o desenho de diagramas, gráfi cos de planejamento, aplicar hipóteses de solução e desenvolver esquemas gerais e/ou detalhados.

A fi gura 3 a seguir reproduz bem esses passos na forma de um diagrama de coleta de informações para a solução de problemas. Como você pode notar, é um diagrama genérico que não esgota as possibilidades de tipos de problemas ou idéias originais e serem transformadas em projetos. Mas dá uma clara percepção da necessidade de coleta do maior número de informações, inclusive de fontes externas ao problema, para então chegar à fase de se criar hipóteses de solução.

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FIGURA 3 – DIAGRAMA DO NASCIMENTO DO PROJETO COM COLETA DE INFORMAÇÕES E REQUISITOS DO CLIENTE

(Fonte: livro didático Gestão de Projetos e de Equipes (FACCIONI, 2006, p. 99))

Com as hipóteses de solução formuladas, pode-se traçar objetivos de chegada considerando as hipóteses com maior chance de sucesso. Esses objetivos traçados serão perseguidos em todo o projeto, e para isso é preciso defi nir um caminho de trabalho para abordar o projeto.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 2

2. Defi nição dos objetivos

Os objetivos gerais e específi cos a serem alcançados devem ser decorrentes do tema escolhido para o desenvolvimento da pesquisa (AMBONI, 2005).

O objetivo geral defi ne o alvo que se pretende alcançar com o desenvolvimento do projeto integrador. Ele representa para você o produto esperado como resultado do desenvolvimento da pesquisa.

Os objetivos específi cos demonstram as etapas necessárias que devem ser desenvolvidas na prática para favorecer o alcance do objetivo geral. Ao formular os objetivos específi cos, você deve utilizar verbos no infi nitivo, tais como: caracterizar, determinar, implantar, desenvolver, buscar, aplicar, avaliar, classifi car, descrever, distinguir, enumerar, explicar, selecionar etc.

Veja a seguir alguns exemplos de objetivos para o tema apresentado como exemplo de projeto do Sistema Hydros.

Objetivo Geral: “Criar um sistema que permita o controle e supervisão à distância de estações de tratamento de efl uentes.”

Observe que o objetivo geral vai direto ao produto esperado como resultado do projeto. Como exemplos de objetivos específi cos, apresentam os seguintes:

• Facilitar a operação das estações de efl uentes;

• Minimizar os custos de operação;

• Facilitar a identifi cação de defeitos nas estações;

• Prover uma interface de fácil acesso e que permita uma visualização mais ampla do estado da estação.

Observe que os objetivos específi cos revelam as etapas previstas para o desenvolvimento do trabalho de pesquisa.

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3. Justifi cativa

Uma vez apresentados os objetivos da pesquisa, você deve demonstrar para o leitor a relevância dos resultados proporcionados pelo assunto pesquisado, para você, para as organizações e para a sociedade. Você deve justifi car/demonstrar a relevância da pesquisa, ou seja, a utilidade e a aplicabilidade dos resultados alcançados (AMBONI, 2005).

Veja o exemplo sobre o caso do Sistema Hydros.

Uma única estação de tratamento necessita de vários funcionários, para que se mantenha em operação. Dependendo do volume e tamanho da estação são necessárias várias intervenções diárias, bem como a constante monitoração de defeitos. Tais estações têm seu funcionamento 24 horas por dia, ou seja, 3 turnos de trabalho. Cada operador possui 1 dia de folga por semana e 1 mês de férias. Existe sempre a possibilidade de um operador se licenciar por doença. Logo, nota-se que o custo para operação de uma única estação é bastante alto. Este custo é multiplicado pelo número de estações operadas.

O presente projeto visa minimizar o custo de operação destas estações. Com a monitoração remota, um único operador é capaz de atuar e supervisionar simultaneamente várias estações, diminuindo drasticamente o custo de pessoal. Defeitos em elementos de campo também serão mais rapidamente identifi cados de forma que possa ser dado um rápido encaminhamento para a solução do problema.

O fato de a monitoração ser através da internet possibilita que o operador esteja trabalhando em qualquer local, até mesmo em sua casa. Este ambiente distribuído também permite que o operador possa monitorar uma estação em uma cidade a centenas de quilômetros de distância com um custo muito baixo, desde que com uma conexão à internet local.

Nesta atividade, você deverá remeter ao tutor a justifi cativa de seu projeto sob os três enfoques anteriormente mencionados.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 2

4. Resultados esperados

Observa-se que os resultados esperados devem estar em consonância com os objetivos propostos para o projeto integrador. Além disto, você pode descrever aqui algumas características de desempenho desejáveis para seu projeto. Entre os resultados esperados pelo projeto integrador, você pode citar o tipo de produto e/ou serviço que será implementado com a execução do projeto. Seja ele, um produto de software, multimídia, ou um sistema web ou até mesmo melhorias de sistemas existentes.

Veja os resultados esperados com o “Sistema Hydros”.

Criação de um sistema que permita o controle e supervisão a distância de estações de tratamento de efl uentes; aliados aos seguintes benefícios:

espera-se que, devido à praticidade do sistema, um operador em seu turno possa ser capaz de controlar e supervisionar pelo menos 10 estações simultaneamente, reduzindo drasticamente os custos com pessoal;

do ponto de vista técnico, é esperado que a velocidade de comunicação seja sufi cientemente alta para que do ponto de vista do operador a conexão com as estações seja o mais transparente possível;

pretende-se que os custos com acesso sejam em média de R$100,00 mensais para cada estação;

com relação ao desempenho da operação, a pretensão maior é que o tempo de identifi cação de problemas em campo e encaminhamento da solução seja reduzido para cerca de 5 minutos.

Referências

As referências devem ser construídas durante todo o desenvolvimento do trabalho. À medida que fontes de pesquisa forem utilizadas, deve-se registrar as referências usadas. Em hipótese nenhuma você deverá deixar para o fi nal o registro das referências (AMBONI, 2005).

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Lembre-se: sempre que se fi zer uso de alguma citação de outras fontes no texto, deve-se atribuí-la ao seu autor referenciando sua obra. O uso não referenciado, a não-referenciação implica uso indevido da obra de outro autor. Você deve saber que as referências englobam todos os autores e/ou obras que foram citadas no corpo da pesquisa. As referências devem seguir os padrões da norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) - NBR 6023. Veja como proceder de acordo com a norma no anexo A.

Veja o exemplo das referências usadas na descrição do “Sistema Hydros”.

JUNGBECK, Márcia. Análise comparativa entre o saneamento privado da Praia Brava (Florianópolis, SC) e a concessionária estadual. Florianópolis, 2005. 84 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina.

SILVA, Allan Celestino da. Automação de uma estação de tratamento de efl uentes por sistema contínuo. Florianópolis, 1999. Projeto de fi m de curso: Engenharia de controle e automação industrial, Universidade Federal de Santa Catarina.

DUTRA, Carlos Alberto. Automação de uma estação de tratamento de efl uentes por bateladas. Florianópolis, 1998. Relatório de estágio curricular: Engenharia de controle e automação industrial, Universidade Federal de Santa Catarina.

ACQUALAN Tecnologia & Ambiente S.A. Disponível em: <www.acqualan.com.br>. Acesso em: 22 maio 2006.

ROTARIA DO BRASIL Ltda. Efi ciência em sistemas de tratamentos de esgotos. Disponível em: < www.rotaria.net >. Acesso em: 12 jun. 2006.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 2

O que entregar ao fi nal da segunda etapa de PI Web I

Nesta fase do projeto, você deverá enviar a AD1 (Parte 2). Note que as informações iniciais são idênticas às da AD1 (Parte 1): aqui, você deverá deixar a versão ajustada, segundo orientações do seu tutor.

Além dessas informações, acrescente os objetivos (geral e específi cos), a justifi cativa, os resultados esperados e as referências bibliográfi cas.

Os quadros 6.1 e 6.2 apresentam apenas as páginas 4 e 5 do formulário, preenchido para o nosso exemplo.

Observe que esta etapa gera um resultado pequeno em volume, mas de grande importância, pois a partir de agora será o norteador de todo o desenvolvimento do seu projeto até o fi nal. Tudo o que você fi zer a partir desse ponto, de algum modo deverá estar sempre de acordo com as descrições aqui apresentadas. Nada deve ser feito se não contribuir para os objetivos a fi m de se atingir os resultados esperados.

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QUADRO 6.1 - FORMULÁRIO PREENCHIDO PARA A PROPOSTA DO PROJETO “SISTEMA HYDROS”, FOLHA 04/05

Formulário de Identifi cação do Projeto Folha: 04/05

Unisul Virtual Equipe: P&D Aval do tutor:

TWD Título: Sistema Hydros

Objetivos

GERAL: Criar um sistema que permita o controle e supervisão a distância de estações de tratamento de efl uentes;

ESPECIFICOS:• Minimizar os custos de operação;• Facilitar a identifi cação de defeitos nas estações;• Facilitar a operação;• Prover uma interface de fácil acesso e que permita uma visualização mais ampla do estado da estação.

Justifi cativa

Uma única estação de tratamento necessita de vários funcionários para que se mantenha em operação. Dependendo do volume e tamanho da estação são necessárias várias intervenções diárias, bem como a constante monitoração de defeitos. Tais estações têm seu funcionamento 24 horas por dia, ou seja, 3 turnos de trabalho; cada operador possui 1 dia de folga por semana e 1 mês de férias; existe sempre a possibilidade de um operador se licenciar por doença. Logo, nota-se que o custo para operação de uma única estação é bastante alto. Este custo é multiplicado pelo número de estações operadas.

O presente projeto visa minimizar o custo de operação destas estações. Com a monitoração remota, um único operador é capaz de atuar e supervisionar simultaneamente várias estações, diminuindo drasticamente o custo de pessoal. Defeitos em elementos de campo também serão mais rapidamente identifi cados de forma que possa ser dado um rápido encaminhamento para a solução do problema.

O fato de a monitoração ser através da internet possibilita que o operador esteja trabalhando em qualquer local, até mesmo em sua casa. Este ambiente distribuído também permite que o operador possa monitorar uma estação em uma cidade a centenas de quilômetros de distância com um custo muito baixo desde que com uma conexão à internet local.

Resultados Esperados

Criação de um sistema que permita o controle e supervisão a distância de estações de tratamento de efl uentes; aliados aos seguintes benefícios:

Espera-se que, devido à praticidade do sistema, um operador em seu turno possa ser capaz de controlar e supervisionar pelo menos 10 estações simultaneamente, reduzindo drasticamente os custos com pessoal.

• Do ponto de vista técnico, é esperado que a velocidade de comunicação seja sufi cientemente alta para que do ponto de vista do operador a conexão com as estações seja o mais transparente possível.

• Pretende-se que os custos com acesso sejam em média de R$100,00 mensais para cada estação.

• Com relação ao desempenho da operação, a pretensão maior é que o tempo de identifi cação de problemas em campo e encaminhamento da solução seja reduzido para cerca de 5 minutos.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 2

QUADRO 6.2 - FORMULÁRIO PREENCHIDO PARA A PROPOSTA DO PROJETO “SISTEMA HYDROS”, FOLHA 05/05

Formulário de Identifi cação do Projeto Folha: 05/05

Unisul Virtual Equipe: P&D Aval do tutor:TWD Título: Sistema Hydros

Referências Bibliográfi cas

JUNGBECK, Márcia. Análise comparativa entre o saneamento privado da Praia Brava (Florianópolis, SC) e a concessionária estadual. Florianópolis, 2005. 84 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina.

SILVA, Allan Celestino da. Automação de uma estação de tratamento de efl uentes por sistema contínuo. Florianópolis, 1999. Projeto de fi m de curso: Engenharia de controle e automação industrial, Universidade Federal de Santa Catarina

DUTRA, Carlos Alberto. Automação de uma estação de tratamento de efl uentes por bateladas. Florianópolis, 1998. Relatório de estágio curricular: Engenharia de controle e automação industrial, Universidade Federal de Santa Catarina

ACQUALAN Tecnologia & Ambiente S.A. Disponível em: www.acqualan.com.br. Acesso em: 22 maio 2006.

ROTARIA DO BRASIL Ltda. Efi ciência em sistemas de tratamentos de esgotos. Disponível em: <www.rotaria.net>. Acesso em: 12 jun. 2006.

Verifi cação do Tutor

Espaço reservado para as considerações fi nais:

Título

Tema

Equipe

Contexto

Descrição

Objetivos

Justifi cativa

Resultados esperados

referências

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Seção 3 - Etapa 3: análise do projeto

Tendo um objetivo bem defi nido, é preciso determinar um planejamento de atividades, até o objetivo ser atingido - com sucesso, espera-se. Segundo Faccioni (2006), este planejamento pode ser feito através de um fl uxograma que inicia com os objetivos defi nidos e vai ser encerrado quando os mesmos forem alcançados.

Nesse fl uxograma pode-se ver o conjunto de atividades que determina como deve ser a gestão do projeto:

planejamento de atividades;

defi nição e organização dos recursos;

acompanhamento da execução;

medição dos resultados obtidos e

revisão, quando então o ciclo reinicia, se necessário.

Observe a fi gura 4 apresentada a seguir.

Para esta seção, fi que atento à AD2, disponível no EVA.

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Unidade 2

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FIGURA 4 – ALGORITMO GENÉRICO COM O FLUXOGRAMA DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO. (Fonte: livro didático Gestão de Projetos e de Equipes (FACCIONI, 2006, p. 100))

1. Planejamento das atividades

Nesta etapa de análise de projeto, você precisa encontrar uma metodologia de planejamento das atividades, uma forma de organizar as tarefas do projeto visando sua execução. Veja bem, neste estágio do projeto, não estamos falando em planejar propriamente como se dará a tarefa nem quanto tempo ela levará. Estamos organizando o projeto em tarefas menores a fi m de que você possa analisar como elas serão realizadas em uma etapa posterior.

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O planejamento das atividades consiste em dividir o objetivo geral do projeto em um conjunto ou lista de pequenas tarefas, baseadas nos objetivos específi cos, que vão se encadeando numa seqüência determinada, a fi m de atingir o resultado esperado do projeto.

Este planejamento comumente é feito através de uma Estrutura Analítica de Projeto (EAP), uma estrutura de “árvore de

decomposição” ou organograma do projeto, conhecida no ambiente gerencial como WBS.

Outra maneira de se decompor um projeto, nada mais é que do que realizar uma lista ou tabela de tarefas onde se evidencia os componentes e as atividades necessárias a sua conclusão. Tanto a árvore quanto a tabela trazem as mesmas informações, sendo que a diferença está na forma de apresentação.

Saiba mais sobre WBS

Existem ferramentas de apoio típicas utilizadas para esta atividade como, por exemplo, Work Breakdown Structure (WBS) ou Project Breakdown Structure (PBS). Veja no site <http://www.criticaltools.com/wbsmain.htm>, para saber mais, ou ainda, em <http://www.freedownloadscenter.com/Best/wbs-free-tools.html> para baixar uma versão gratuita desta ferramenta.

Veja as fi guras 5 e 6 a seguir. Ambas mostram uma divisão de tarefas do projeto fi ctício denominado “Exemplo”. A árvore da fi gura 5 representa as tarefas e etapas numa representação espacial, o que pode facilitar a compreensão de seus diversos componentes.

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FIGURA 5 – DIVISÃO POR ÁRVORE DE DECOMPOSIÇÃO (WBS) DE UM PROJETO “EXEMPLO”.(Fonte: livro didático Gestão de Projetos e de Equipes (FACCIONI, 2006, p. 154))

Na fi gura 6, você pode ver a tabela com o rascunho da divisão de etapas e com as diversas tarefas que serão necessárias para compor cada uma delas. Essa tabela permite que sejam anotadas as diversas tarefas. Esta ferramenta é muito simples, não requer software específi co e pode ser rabiscada durante as reuniões da equipe onde seus membros deveram decidir que as tarefas componentes são importantes no desenvolvimento das etapas básicas.

Projeto EXEMPLO

Etapa 1

• Defi nições• Compra materiais• Organiza equipe• Documentação .....

Etapa 2

• Desenho • Montagem• Documentação .....

Etapa 3

• Teste 1• Teste 2• Documentação• Encerramento .....

FIGURA 6 – TABELA COM DIVISÃO DE TAREFAS PARA O MESMO PROJETO “EXEMPLO”.(Fonte: retirada do livro didático Gestão de Projetos e de Equipes (FACCIONI, 2006, p. 153))

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Você deve estar se perguntando: por que estamos tratando do planejamento se ainda estamos na etapa de análise do projeto?

Bem, a razão de termos que elaborar este rascunho com a divisão das tarefas, é poder imaginar e localizar todos os componentes, recursos materiais e humanos, necessários a para a construção do planejamento em si. Somente com certo grau de detalhamento das etapas do projeto, pode-se realizar análises de viabilidade e risco que sejam confi áveis.

Veja o exemplo da lista de atividades do Sistema Hydros:

QUADRO 7 – LISTA DE ATIVIDADES DO SISTEMA HYDROS

Etapas do Desenvolvimento do Sistema Hydros

ETAPA 1 - Especifi cações:

1) defi nição da plataforma de controle• CLP (qual), computador com placa de I/O• Quadro de comando com saídas de sinalização• Tipo de linguagem (Ladder, Step7, C, Basic, outra)

2) defi nição da forma de acesso • Computador sem monitor• Internet por ADSL/GPRS/rede corporativa/cabo/radio• Tipo de sistema operacional (Llinux/WinXP)• Servidor de Web (Apache)

3) defi nição da interface de monitoração• Tipo de linguagem (HTML,JavaScript,Flash)

4) defi nição do protocolo de comunicação interface/controlador • Tipo de protocolo (Modbus, Ethernet, proprietário)

ETAPA 2 - Desenvolvimento do controlador local

1) acionamento dos motores

2) abertura e fechamento de válvulas

3) lógica de intertravamentos

4) leitura de entradas

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Unidade 2

ETAPA 3 - Desenvolvimento da interface de monitoração

1) criação de telas

2) execução de ações do operador a partir das telas

3) identifi cação do estado dos elementos nas telas

ETAPA 4 - Desenvolvimento dos serviços de acesso à internet

1) operação do servidor de web

2) gerenciamento da conexão com o provedor de acesso à internet

ETAPA 5 - Desenvolvimento da comunicação de dados entre o controlador e a interface

1) transformação dos dados para o protocolo de comunicação

2) transferência de dados solicitados

ETAPA 6 - Integração interface e controlador em rede local (teste fi nal)

1) teste de comunicação de computador em rede local acionando um elemento de campo

2) teste de comunicação através de provedor de acesso web

2. Recursos mobilizados

A defi nição dos recursos é uma das tarefas da análise de planejamento. Consideramos os recursos como sendo materiais (equipamentos, instalações, softwares, etc.) e humanos (a equipe do projeto e/ou terceiros).

Defi nir com a maior exatidão os recursos necessários, sejam eles fi nanceiros, materiais ou humanos com a qualifi cação necessária, diminui os riscos do projeto além de contribuir para o planejamento do mesmo. Recursos subestimados levarão a importantes faltas, enquanto recursos superestimados levarão a custos altos, inviabilizando o projeto em alguns casos.

Considerando que os recursos materiais e humanos necessários para o desenvolvimento do projeto acarretam custos aos projetos, serão necessários recursos fi nanceiros para custeá-lo.

Aos recursos materiais e humanos damos o nome de custos do projeto, geralmente considerada a sua parte mais delicada.

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3. Previsão orçamentária

As propostas de projeto deverão constar de uma previsão orçamentária. Este cálculo deverá ser realizado com base na estimativa dos custos de recursos necessários durante todo o ano de realização do projeto integrador. Os projetos devem ser exeqüíveis, ou seja, as propostas devem estar enquadradas em um orçamento aceitável. Problemas fi nanceiros não poderão ser usados como desculpa para o fracasso do projeto.

É importante salientar que os projetos integradores devem ser realizados com recursos próprios, ou angariados por empresas ou patrocinadores. A UnisulVirtual isenta-se de responsabilidade de disponibilizar recursos, salvo algum projeto de pesquisa junto à instituição.

Veja o exemplo sobre o caso do Sistema Hydros:

QUADRO 8 – RECURSOS MOBILIZADOS PARA O SISTEMA HYDROS

Previsão Orçamentária (anual) : R$ 232.000,00

Humanos No de pessoas Custo individual Custo total

Engenheiro 1 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00

Tecnólogo em web design e programação 2 R$ 2.000,00 R$ 4.000,00

Técnico em eletrônica ou eletrotécnica 1 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00

Encargos trabalhistas 1 R$ 7.000,00 R$ 7.000,00

Material Quantidade Custo unitário Custo total

Computador PC 3 R$ 2.000,00 R$ 6.000,00

Notebook 1 R$ 4.000,00 R$ 4.000,00

Plataforma de desenvolvimento de interface web 1 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00

Plataforma de desenvolvimento de software de controle 1 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00

Serviços de terceiros 10 R$ 3.000,00 R$ 30.000,00

Material didático 5 R$ 200,00 R$ 1.000,00

Viagens 5 R$ 600,00 R$ 3.000,00

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Unidade 2

Lembre-se que somente com uma boa defi nição de recursos é possível partir para a fase da sua obtenção, o que pode ser uma tarefa bastante difícil se for deixada para a execução do projeto. Atenção ao fato de que recursos externos necessitam de um determinado tempo para serem obtidos. Além da necessidade de analisar se existe capital disponível ou investidores para a execução do projeto.

4. Análise de viabilidade de projeto

Três são os fatores preponderantes a serem analisados num estudo de viabilidade: recursos, custos e benefícios. Um quarto fator pode ser o prazo, apesar de poder ser visto como parte dos recursos disponíveis.

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FIGURA7 – FATORES FUNDAMENTAIS NA VIABILIDADE DOS PROJETOS.(Fonte: livro didático Gestão de Projetos e de Equipes, FACCIONI, 2006, p. 114)

Na verdade, uma análise isolada de cada um destes fatores já foi feita. Você e sua equipe defi niram os benefícios de seu projeto, já analisaram os recursos e os custos envolvidos na execução, bem como conhecem o prazo limite. A questão é que esses quatro fatores são elementos inter-relacionados. É com base em tais relações que realizamos o estudo de viabilidade.

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Para a análise da viabilidade utilizaremos o modelo de questionário/relatório para um Estudo de Viabilidade de Projetos, proposto na disciplina de Gestão de Projetos e Equipes (FACCIONI, 2006). Ele não esgota todas as possibilidades de análise, pelo contrário. Mas encaminha uma série de questões iniciais, com as quais devemos nos preocupar, para tentar perceber se é viável prosseguir com o desenvolvimento do projeto e contra quais riscos devemos nos resguardar. Cada projeto, obviamente, trará questões particulares, que devem ser tratadas e resumidamente descritas.

QUADRO 9 – MODELO DE QUESTIONÁRIO PARA ESTUDO DE VIABILIDADE DE PROJETOS, PROPOSTO POR FACCIONI (2006, P. 124)

Estudo de viabilidade <nome do projeto>Equipe de estudo: Local e data:

Resumo do projeto (escopo, objetivos, estratégias)

Benefícios: - quais são as vantagens mensuráveis que o projeto trará?- quais são os valores comparativos?

Descrição:

Benefícios:- que vantagens intangíveis ele trará?- como se poderá verifi car?

Descrição:

Recursos:- quais os recursos materiais necessários para o projeto?- esses recursos estão disponíveis?- em caso negativo, é possível obtê-los?

Descrição:

Recursos:- quais os recursos humanos necessários para o projeto?- essas pessoas estão disponíveis para o projeto?- caso não disponíveis, há outras pessoas para substituí-las?

Descrição:

Custos:- considerando os recursos necessários, quanto dinheiro será necessário para desenvolver o projeto?- esse montante está disponível?

Descrição:

Custos:- há fontes de fi nanciamento?

Descrição:

Prazo:- qual o prazo pré-defi nido pelo “cliente” para o projeto?

Descrição:

Prazo:- considerando a experiência da equipe, qual o prazo estimado para o projeto? É igual ao pré-defi nido?

Descrição:

Conclusões quanto à viabilidade do projeto:

Recomendações:

Anexos(tabelas, demonstrativos, estatísticas, reportagens, tendências tecnológicas e comerciais, etc.)

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Unidade 2

Observa-se que as linhas destacadas estão em detalhe porque resumem toda a análise. A equipe deverá emitir um parecer com base em suas respostas do questionário e descrevê-lo em “Conclusões quanto à viabilidade do projeto”. O orientador/tutor poderá utilizar o espaço “Recomendações” para sugerir alguma análise extra, uma mudança de rumo do projeto, um refi no nas respostas apresentadas, ou até mesmo, o abandono da idéia; tudo o que ele julgar pertinente.

Veja o exemplo da análise de viabilidade realizada para o projeto modelo “Sistema Hydros”.

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QUADRO 10 - ESTUDO DE VIABILIDADE DE PROJETO DO SISTEMA HYDROS

Estudo de Viabilidade de ProjetoSistema Hydros

Equipe de estudo: P & DLocal e data: Florianópolis, 12 de junho de 2006.

Resumo do projeto Trata-se do desenvolvimento de um sistema de controle para processos de tratamento de efl uentes domésticos no qual várias estações são operadas remotamente por um operador único através de uma interface especialmente desenvolvida para navegadores para internet.

Benefícios: - quais são as vantagens mensuráveis que o projeto trará?- quais são os valores comparativos?

- Minimizar os custos de operação de estações de tratamento de efl uentes. Para uma estação sem o sistema de controle e supervisão à distância são necessários no mínimo 3 funcionários divididos em 3 turnos. Com o sistema implementado este número pode ser diminuído para pelo menos 3 funcionários para cada 10 estações ou mais.

- Diminuir o tempo de atendimento a falhas nas estações. O tempo gasto para o operador dentro da estação identifi car uma falha depende da passagem do operador pelo local, enquanto que utilizando o sistema proposto o operador tem uma visão ampla da situação de toda a estação, sendo evidenciados os pontos de falhas. Isto também levará a níveis de qualidade mais elevados na saída do sistema de tratamento.

Benefícios:- que vantagens intangíveis ele trará?- como se poderá verifi car?

Utilização de sistemas modernos de controle e supervisão por parte das concessionárias.As empresas concessionárias poderão demonstrar o investimento em novas tecnologias para aprimorar a qualidade de vida do cidadão.

Recursos:- quais os recursos materiais necessários para o projeto?- esses recursos estão disponíveis?- em caso negativo, é possível obtê-los?

Recursos materiais conforme a tabelaA disponibilidade de alguns recursos está associada à importação de equipamentos. Alguns recursos podem ser substituídos parcialmente por simuladores ou podem ser obtidos de empresas associadas.

Recursos:- quais os recursos humanos necessários para o projeto?- essas pessoas estão disponíveis para o projeto?- caso não estejam disponíveis, há outras pessoas para substituí-las?

Recursos humanos conforme a tabela.Haverá necessidade de recrutamento de pessoal. Será levada em conta a proximidade da empresa com as universidades da região. Também será levado em consideração o fato da cidade de Florianópolis ser um atrativo a profi ssionais de outras regiões do país.

Custos:- considerando os recursos necessários, quanto dinheiro será necessário para desenvolver o projeto?- esse montante está disponível?

Segundo a tabela de custos, a previsão orçamentária para 1 ano de desenvolvimento e execução do projeto será de aproximadamente R$150.000,00 Para obtenção deste montante será buscada parceria com investidores ou patrocinadores.

Custos:- há fontes de fi nanciamento?

No caso de não haver investidores ou parceiros em tempo hábil, pode-se tentar a obtenção de linhas de crédito junto à rede bancária.

Prazo:- qual o prazo pré-defi nido pelo “cliente” para o projeto?

O prazo pré-defi nido para fi nalização do projeto é de 12 meses.

Prazo:- considerando a experiência da equipe, qual o prazo estimado para o projeto? É igual ao pré-defi nido?

O prazo estimado para conclusão do projeto é de 11 meses. A partir deste período tem todas as etapas em processo de consolidação, dando maior nível de confi ança na fi nalização do projeto.

Conclusões quanto à viabilidade do projeto:O Projeto depende apenas da identifi cação da fonte de recursos fi nanceiros. Do ponto de vista técnico não há motivos que inviabilizem a execução do projeto.

Recomendações:

Anexos

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Unidade 2

5. Análise de riscos de projeto

Quando se fala em projetos, sempre se estará falando de riscos. Os riscos de um projeto existem antes mesmo do projeto nascer. Temos que encarar o risco como uma ameaça, que pode levar o projeto ao erro, às perdas e ao fracasso. Podemos considerar os riscos conforme a probabilidade de ocorrer e conforme o impacto que terá sobre o projeto, caso ocorra.

A melhor abordagem a ser adotada em seu projeto integrador é: procurar antecipar e administrar os riscos. Se puder eliminá-los, melhor ainda!

O processo de administração de riscos deve ser contínuo, desde o planejamento inicial do projeto até as suas últimas etapas, e consiste em um ciclo de atividades, conforme se pode ver na fi gura 8. Segundo (FACCIONI, 2006), esse ciclo deve se repetir a cada nova etapa, e os riscos identifi cados devem ser comunicados para todos os participantes do projeto, seja para os de nível inferior, seja para os de nível superior (mesmo que isso possa desagradar).

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FIGURA 8 – ANTECIPANDO E ADMINISTRANDO RISCOS.(Fonte: retirada do livro didático Gestão de Projetos e de Equipes (FACCIONI, 2006 p. 128))

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Vamos utilizar os conceitos apresentados em Gestão de Projetos e Equipes para observar os riscos referente a seu projeto integrador:

Identifi cação de riscos. O modelo/questionário que você deverá preencher aponta diversas causas de riscos e proporciona uma visão do projeto sob a perspectiva de suas ameaças. Esta identifi cação deve ser feita reunindo a equipe do projeto, onde sua experiência será fator-chave para perceber proativamente os riscos possíveis. Eles devem ser colocados nas suas respectivas categorias (quanto a recursos, quanto a custos, quanto a benefícios, quanto a prazos) de tal maneira que o risco seja o melhor conhecido possível. A partir da sua identifi cação, deve ser descrito com clareza, declarando sua origem e a conseqüência que trará ao projeto caso aconteça.

Análise. Partindo da identifi cação e da expressão clara e objetiva dos riscos do projeto, o segundo passo consiste em analisá-los, seja quanto à probabilidade, seja quanto ao impacto. Se o risco tiver probabilidade de 100%, será uma certeza, e não apenas um risco. Se o risco tiver probabilidade próxima de zero, poderá ser desprezado. Quanto ao impacto, se for muito reduzido, talvez não seja necessário despender esforços na tentativa de eliminá-lo, esforços esses que devem ser destinados a outras atividades. Não há certamente uma regra ou uma lei para esse tipo de tratamento. Uma técnica utilizada no modelo, conhecida como “10 Mais”, consiste em considerar apenas os dez riscos avaliados como mais importantes para o projeto, por sua probabilidade e impacto, e desprezar os demais. Esses “10 Mais” serão os considerados no planejamento para ações de controle.

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Unidade 2

Planejar ações sobre esses riscos. Identifi cados os riscos, conhecidas as suas probabilidades e o impacto que podem causar no projeto, é preciso planejar ações para evitar ou reduzir tal impacto. O processo de planejamento passa pelas seguintes perguntas:

• Conhecemos o risco?

• Podemos conviver com ele, se acontecer?

• Como é possível atenuar seu impacto?

• O que é possível fazer para evitá-lo?

Controlar/eliminar os riscos. Controlar os riscos é o último passo do ciclo da administração dos riscos, e basicamente se divide em:

• controlar os planos de ação preventivos;

• monitorar a eclosão dos riscos previstos;

• responder à eclosão de tais riscos com ações corretivas;

• monitorar o surgimento de novos riscos, não-previstos;

• refazer o planejamento de ações;

• integrar-se ao processo global da gestão do projeto.

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QUADRO 11– MODELO DE QUESTIONÁRIO PARA ESTUDO DE RISCOS DE PROJETOS, ADAPTADO A PARTIR DE FACCIONI (2006, p. 132)

Estudo de Riscos<nome do projeto>

Equipe de estudo:Local e data:

Resumo do projeto (escopo, objetivos, estratégias)

Riscos quanto aos benefícios:- o cliente tem uma idéia exata do resultado a ser obtido?- ou tem uma idéia aproximada?- é possível medir os benefícios?

Descrição:

Riscos quanto aos benefícios:- qual a probabilidade desse tipo de riscos?- qual o seu impacto?

Descrição:

Riscos quanto aos recursos:- há equipamentos de reserva?- há pessoal de reserva?- a tecnologia empregada é inteiramente dominada?

Descrição:

Riscos quanto aos recursos:- qual a probabilidade desse tipo de riscos?- qual o seu impacto?

Descrição:

Riscos quanto aos custos:- o fi nanciamento de todo o projeto está garantido?- há um montante de reserva?

Descrição:

Riscos quanto aos custos:- qual a probabilidade desse tipo de riscos?- qual o seu impacto?

Descrição:

Riscos quanto ao prazo:- há fatores internos ou externos, não considerados, que podem afetar o prazo do projeto?

Descrição:

Riscos quanto ao prazo:- a equipe de projeto é experiente?

Descrição:

Riscos quanto ao prazo:- qual a probabilidade desse tipo de riscos?- qual o seu impacto?

Descrição:

Lista dos 10 riscos mais importantes:

Podemos conviver com eles?

É possível atenuá-los?

É possível evitá-los?

Conclusões quanto aos riscos do projeto:

Recomendações:

Anexos(tabelas, demonstrativos, estatísticas, reportagens, tendências tecnológicas e comerciais, etc.)

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Unidade 2

Você deve perceber que no quadro 11 são apresentadas diversas questões importantes para detecção, análise e ações preparatórias contra os riscos do projeto. Tal modelo pode e deve ser adaptado para as condições do seu projeto e de sua equipe. Toma tempo inicial da equipe do projeto, mas garantirá ganhos substanciais no decorrer dos trabalhos, seja por evitar riscos, seja pelo conhecimento aprofundado que trará a todos os envolvidos sobre o trabalho que virá pela frente. Uma modifi cação foi realizada no quadro a fi m de comportar uma linha referente a “Recomendações”, onde o orientador/tutor poderá utilizar o espaço para sugerir alguma análise extra, alguma mudança de rumo do projeto, um refi no nas respostas apresentadas, ou até mesmo, o abandono da idéia; tudo o que ele julgar pertinente.

Veja o exemplo da análise de riscos realizada para o projeto modelo “Sistema Hydros”.

QUADRO 12 - ESTUDO DE RISCOS DE PROJETO DO SISTEMA HYDROS

Estudo de Riscos de ProjetoSistema Hydros

Equipe de estudo: P & D

Local e data: Florianópolis, 12 de junho de 2006.

Resumo do projeto

Trata-se do desenvolvimento de um sistema de controle para processos de tratamento de efl uentes domésticos , no qual várias estações são operadas remotamente por um operador único através de uma interface especialmente desenvolvida para navegadores para internet.

Riscos quanto aos benefícios:

- o cliente tem uma idéia exata do resultado a ser obtido?

- ou tem uma idéia aproximada?

- é possível medir os benefícios?

Os benefícios poderão ser medidos com base na redução no número de funcionários, efi ciência e modernidade dos serviços prestados.

Existe o risco de o cliente não poder absorver os funcionários em outras áreas ou não poder demiti-los por estes realizarem outras atividades além da operação da estação e desta forma avaliaria que o retorno a curto prazo não seria tão evidente.

Riscos quanto aos benefícios:

- qual a probabilidade desse tipo de riscos?

- qual o seu impacto?

Os custos de manutenção do sistema podem ser maiores que o esperado (custo do acesso à internet em lugares mais distantes ou que não apresentem alternativas baratas de acesso)

Seria necessário modifi car o projeto para adequar à nova realidade.

Probabilidade pequena, pois estações estão em locais predominantemente urbanos.

Impacto alto

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Riscos quanto aos recursos:

- há equipamentos de reserva?

- há pessoal de reserva?

-a tecnologia empregada é inteiramente dominada?

A tecnologia a ser empregada é dominada por vários profi ssionais. Desta forma, há maior facilidade em obter pessoal qualifi cado para o desenvolvimento do sistema. Dependendo da difi culdade encontrada, os custos de desenvolvimento poderão ser incrementados. O orçamento não contempla equipamentos reservas

Riscos quanto aos recursos:

- qual a probabilidade desse tipo de riscos?

- qual o seu impacto?

O tempo de aprendizado das plataformas de desenvolvimento pode ser maior que o esperado e levar a um atraso na fi nalização.

Probabilidade pequena

Impacto médio

Riscos quanto aos custos:

-o fi nanciamento de todo o projeto está garantido?

- há um montante de reserva?

Não foi considerado reserva no orçamento.

Riscos quanto aos custos:

- qual a probabilidade desse tipo de riscos?

- qual o seu impacto?

Pode faltar recursos por conta de demora na fi nalização (adiamento do inicio da comercialização).

Probabilidade média

Impacto pequeno

Riscos quanto ao prazo:

- há fatores internos ou externos, não considerados, que podem afetar o prazo do projeto?

O maior risco é por conta de algum erro conceitual, o que difi cultaria o desenvolvimento e levaria a um re-planejamento do projeto.

Risco de atraso na chegada dos recursos materiais e no recrutamento de recursos humanos, atrasando os trabalhos de desenvolvimento.

Riscos quanto ao prazo:

- a equipe de projeto é experiente?

Selecionar uma equipe experiente dependerá da facilidade de encontrar profi ssionais com o perfi l desejado. Recrutar alguém mais experiente pode pressupor um custo maior de salário.

Riscos quanto ao prazo:

- qual a probabilidade desse tipo de riscos?

- qual o seu impacto?

O atraso na fi nalização do projeto pode levar a um atraso na sua comercialização, o que aumenta o tempo de retorno do investimento

Probabilidade média

Impacto médio

Lista dos 10 riscos mais importantes:

- erro na escolha da plataforma de controle (hardware)

- erro na seleção da ferramenta de desenvolvimento da interface web

- saída de algum membro da equipe no meio do projeto

- protocolo de comunicação inadequado

- baixa performance na comunicação através da internet

- baixo nível de segurança dos dados

- falha na integração entre sistema de controle e supervisão

- atraso no desenvolvimento

- demora na chegada dos recursos

- pessoal técnico recrutado pouco capacitado

- conceito de operação de estações distribuídas não ser aceita pelas concessionárias.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 2

Podemos conviver com eles?

Alguns riscos são conceituais, o que levaria a um replanejamento completo do projeto. Riscos de ordem operacional podem ser contornados, podendo ocasionar alguma fl utuação nos custos.

É possível atenuá-los?

A antecipação de pedidos de recursos materiais permite que se permaneça o menor tempo possível sem produzir.

O recrutamento de pessoal deve ser mais rigoroso, dando prioridade a profi ssionais com experiência comprovada.

É possível evitá-los?

Do ponto de vista dos riscos conceituais, deverá ser investido um tempo maior na etapa de defi nições de forma que os riscos de problemas relacionados às escolhas sejam minimizados.

Em alternativa a falta dos recursos ou atraso na sua chegada, pode-se obter equipamentos emprestados de empresas que se tem bom relacionamento ou se forem extremamente essenciais, alugá-los (o que poderia gerar um custo adicional)

Conclusões quanto aos riscos do projeto:

Considerando que não há riscos com probabilidade alta e alto impacto simultaneamente, pode-se considerar que o projeto é de médio risco.

Recomendações:

Anexos

O que entregar ao fi nal da terceira etapa de PI Web I

Nesta fase do projeto, você precisará preencher a AD2, disponível no EVA.

Os quadros 13.1 e 13.2, logo na seqüência, exemplifi cam o formulário preenchido para a análise do projeto “Sistema Hydros”, nosso exemplo de estudo. Observe que os estudos de Viabilidade e Riscos estão anexos ao formulário, bem como a Tabela de Atividades, sendo que a referência aos mesmos aparece no formulário no item “Documentos Associados”. Neste espaço, cada

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Universidade do Sul de Santa Catarina

análise feita separadamente em arquivo próprio é reproduzida e informada através de um X, marcando seu envio em anexo.

QUADRO 13.1 - FORMULÁRIO PREENCHIDO PARA A ANÁLISE DO PROJETO “SISTEMA HYDROS”, FOLHA 01/02

Formulário de Análise do Projeto Folha: 01/02

Unisul Virtual Equipe: P &D Aval do tutor:

TWD Título: Sistema Hydros

Planejamento das Atividades

ETAPA 1 - Especifi cações:

- defi nição da plataforma de controle

- defi nição da forma de acesso

- defi nição da interface de monitoração

- defi nição do protocolo de comunicação interface/controlador

ETAPA 2 - desenvolvimento do controlador local

- acionamento dos motores

- abertura e fechamento de válvulas

- lógica de intertravamentos

- leitura de entradas

ETAPA 3 - desenvolvimento da interface de monitoração

- criação de telas

- execução de ações do operador a partir das telas

- identifi cação do estado dos elementos nas telas

ETAPA 4 - desenvolvimento dos serviços de acesso à internet

- operação do servidor de web

- gerenciamento da conexão com o provedor de acesso à internet

ETAPA 5 - desenvolvimento da comunicação de dados entre o controlador e a interface

- transformação dos dados para o protocolo de comunicação

- transferência de dados solicitados

ETAPA 6 - integração interface e controlador em rede local (teste fi nal)

- teste de comunicação de um computador em rede local acionando um elemento de campo

- teste de comunicação através de provedor de acesso web

Documentos Associados

( X ) Tabela de Atividades

( ) EAP

( X ) Estudo de Viabilidade

( X ) Estudo de Riscos

QUADRO 13.2 - FORMULÁRIO PREENCHIDO PARA A ANÁLISE DO PROJETO “SISTEMA HYDROS”, FOLHA 02/02

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Unidade 2

Formulário de Análise do Projeto Folha: 02/02

Unisul Virtual Equipe: P &D Aval do tutor:

TWD Título: Sistema Hydros

Recursos Mobilizados

Previsão Orçamentária (anual) : RS 232.000,00

Humanos No de pessoas Custo individual Custo total

Engenheiro de automação ou eletricista 1 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00

Tecnólogo em web design e programação 2 R$ 2.000,00 R$ 4.000,00

Técnico em eletrônica ou eletrotécnica 1 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00

Encargos trabalhistas 1 R$ 7.000,00 R$ 7.000,00

Material Quantidade Custo unitário Custo total

Computador PC 3 R$ 2.000,00 R$ 6.000,00

Notebook 1 R$ 4.000,00 R$ 4.000,00

Plataforma de desenvolvimento de interface web 1 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00

Plataforma de desenvolvimento de software de controle 1 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00

Serviços de terceiros 10 R$ 3.000,00 R$ 30.000,00

Material didático 5 R$ 200,00 R$ 1.000,00

Viagens 5 R$ 600,00 R$ 3.000,00

Verifi cação do Tutor

Espaço reservado para as considerações fi nais:

atividades

recursos

orçamento

viabilidade

riscos

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Seção 4 - Etapa 4: planejamento do projeto

Através das etapas que você realizou até agora, foi possível ter uma visão geral do projeto. Baseada nesta visão, pode se avaliar os possíveis riscos, as necessidades gerais para que o projeto seja desenvolvido, viável e, sobretudo, para que os resultados esperados possam ser atendidos. Certamente durante esse processo de visão

geral, não foi possível detalhar todos os elementos do projeto, mas o nível de detalhamento foi sufi ciente para decidirmos sobre a sua viabilidade e então dar um passo além: partir para o desenvolvimento do projeto. E o planejamento do projeto é fundamental para dar o primeiro passo prático na execução de um projeto.

1. Divisão do trabalho

Para iniciar o planejamento do projeto integrador, você precisará pensar em duas divisões do projeto:

a divisão das tarefas;

a divisão das responsabilidades entre os membros de sua equipe.

a. Divisão de tarefas

Conforme você estudou em Gestão de Projetos e Equipes, o planejamento do projeto tem um foco muito intenso no prazo geral, pois projetos são trabalhos com data marcada para acabar, e o prazo acaba sendo algo determinante.

Aqui não é diferente.

Para realizar o planejamento, fi zemos uma lista prévia das atividades e etapas do projeto, e essa lista permitiu analisar e avaliar nossa proposta de projeto, quanto a sua viabilidade e risco.

Agora é a hora de refi nar esta lista, decompor o projeto em uma tabela detalhada de tarefas onde se evidencia seus componentes, permitindo estimar recursos, tarefa por tarefa. Desta forma, devemos partir da tabela onde as tarefas foram divididas e incluir colunas específi cas para descrever recursos necessários.

a)

b)

Para esta seção, fi que atento à AD3, disponível no EVA.

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Unidade 2

A tabela apresentada no quadro 14 é um exemplo de relatório a ser preenchido no início do planejamento do projeto. Este exemplo partiu de tabela anterior, descrita no quadro 7. Para cada projeto específi co deverá ser construída uma tabela exclusiva, sendo que a coluna dos recursos defi nirá uma lista de necessidades.

Veja o exemplo da Lista de Tarefas com estimativa de recursos para o caso do Sistema Hydros.

QUADRO 14 – DIVISÃO DE TAREFAS COM ESTIMATIVA DE RECURSOS

Etapas do Desenvolvimento - Sistema Hydros Recursos Necessários por Tarefa

ETAPA 1 - Especifi cações:

1) defi nição da plataforma de controle Notebook, material didático, serviços de terceiros, viagens

2) defi nição da forma de acesso Notebook, material didático, serviços de terceiros, viagens

3) defi nição da interface de monitoração Notebook, material didático, viagens

4) defi nição do protocolo de comunicação Notebook, material didático

ETAPA 2 - Desenvolvimento do controlador local

1) acionamento dos motores Computador PC, plataforma de desenvolvimento de software de controle, material didático, serviços de terceiros

2) abertura e fechamento de válvulas Computador PC, plataforma de desenvolvimento de software de controle, material didático, serviços de terceiros

3) lógica de intertravamentos Computador PC, plataforma de desenvolvimento de software de controle, material didático

4) leitura de entradas Computador PC, plataforma de desenvolvimento de software de controle, material didático, serviços de terceiros

ETAPA 3 - Desenvolvimento da interface de monitoração

1) criação de telas Computador PC, plataforma de desenvolvimento de interface web, material didático

2) execução de ações do operador a partir das telas Computador PC, plataforma de desenvolvimento de interface web, material didático

3) identifi cação do estado dos elementos nas telas Computador PC, plataforma de desenvolvimento de interface web, material didático

ETAPA 4 - Desenvolvimento dos serviços de acesso a internet

1) operação do servidor de web Computador PC, material didático

2) gerenciamento da conexão com o provedor de acesso Computador PC, material didático

ETAPA 5 - Desenvolvimento da comunicação de dados

1) transformação dos dados para protocolo de comunicação Computador PC, material didático

2) transferência de dados solicitados Computador PC, material didático

ETAPA 6 - Integração interface e controlador em rede local

1) teste de comunicação de computador em rede local Notebook, serviços de terceiros

2) teste de comunicação através de provedor de acesso web Notebook, serviços de terceiros

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Outra vantagem em realizar a estimativa dos recursos com base na lista de atividades é que pode se fazer uma análise de custo mensal do projeto, podendo planejar melhor a aquisição de recursos materiais, para mais perto do período em que forem utilizados, amenizando o investimento inicial, que normalmente é elevado.

b. Divisão de responsabilidades

Outra vantagem em se compor a lista de atividades detalhadamente é a possibilidade de defi nir de quem são as responsabilidade da execução de cada atividade (ou etapa) do projeto integrador. Cada membro da equipe será responsável por tarefas distintas e também pelo bom andamento do projeto como um todo.

Observa-se que a realização da divisão de responsabilidades tende a otimizar o trabalho individual, pois o indivíduo sabe que será cobrado pelo cumprimento da tarefa.

Dependendo da extensão e das características do projeto, é possível dividir a equipe de projeto em subequipes, ou o que chamamos de Equipes de Trabalho. Cada equipe de trabalho é responsável pelo desenvolvimento de uma determinada etapa de projeto e realiza o projeto paralelamente, cooperando no sentido de possibilitar a integração do projeto como um todo. Internamente, cada equipe de trabalho pode vir ainda a realizar a divisão de responsabilidades entre seus membros, como se na verdade elas realizassem um projeto independente.

Este tipo de situação pode vir a acontecer em seu projeto integrador. Dependendo do projeto que vai ser desenvolvido, você e sua equipe podem optar por dividir a execução do projeto desta forma, onde cada membro estará desenvolvendo uma etapa do projeto paralelamente aos demais. Sinta-se à vontade para decidir pela sistemática que mais se adapta a seu pessoal e seus prazos.

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Unidade 2

Vamos exemplifi car a divisão de responsabilidades do projeto Hydros.

QUADRO 15 – DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES ENTRE A EQUIPE

Etapas do Desenvolvimento - Sistema Hydros Responsável Técnico pela Tarefa

ETAPA 1 - Especifi cações:

1) defi nição da plataforma de controle Engenheiro

2) defi nição da forma de acesso Engenheiro

3) defi nição da interface de monitoração Engenheiro

4) defi nição do protocolo de comunicação Engenheiro

ETAPA 2 - Desenvolvimento do controlador local

1) acionamento dos motores Tecnólogo e técnico

2) abertura e fechamento de válvulas Tecnólogo e técnico

3) lógica de intertravamentos Tecnólogo e técnico

4) leitura de entradas Tecnólogo e técnico

ETAPA 3 - Desenvolvimento da interface de monitoração

1) criação de telas Tecnólogo

2) execução de ações do operador a partir das telas Tecnólogo

3) identifi cação do estado dos elementos nas telas Tecnólogo

ETAPA 4 - Desenvolvimento dos serviços de acesso a internet

1) operação do servidor de web Tecnólogo

2) gerenciamento da conexão com o provedor de acesso Tecnólogo

ETAPA 5 - Desenvolvimento da comunicação de dados

1) transformação dos dados para protocolo de comunicação Engenheiro e tecnólogo

2) transferência de dados solicitados Tecnólogo

ETAPA 6 - Integração interface e controlador em rede local

1) teste de comunicação de computador em rede local Engenheiro, Tecnólogo e Técnico

2) teste de comunicação através de provedor de acesso web Engenheiro, Tecnólogo e Técnico

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Concluída a divisão de tarefas e responsabilidades, você (e sua equipe) vai (vão) apresentar o Plano de Trabalho, utilizando algumas ferramentas úteis para apoio ao planejamento e a execução do projeto, inclusive para a estimativa de recursos e de custos, para a defi nição de prazos e para a administração dos riscos. Sem essas ferramentas, os projetos seriam praticamente impossíveis de gerenciar.

2. Plano de trabalho

Esse é o momento de efetivamente planejar como será a execução de seu projeto integrador. Nesta etapa, você precisa apresentar:

Cronograma das atividades. Usando técnicas para apoio ao planejamento de projetos, você precisará apresentar a defi nição e a distribuição das tarefas do projeto ao longo do tempo.

Melhoria na estimativa de recursos e custos. Uma vez que você refi nou seu projeto, a partir dos relatórios e diagramas detalhados de planejamento, você poderá estimar com grande precisão os recursos materiais e humanos para o desenvolvimento de projetos; bem como os custos envolvidos em cada etapa.

Indicadores de desempenho. Defi nição de medidas para avaliar e acompanhar o desempenho da execução do projeto integrador.

a. Cronograma das atividades

Na fase de análise do projeto, você realizou um rascunho ou esboço de um detalhamento preliminar de seu projeto. Tanto é que uma lista de atividades foi apresentada no Formulário de Análise de Projeto, conforme mostrado no quadro 13.1.

Nesta etapa de planejamento das atividades, você poderá apresentar, se ainda não o fez, a Estrutura Analítica de Projeto (EAP/WBS), que converte as mesmas tarefas e etapas em uma representação espacial, facilitando a compreensão dos diversos componentes do projeto. Esta é uma atividade opcional,

a)

b)

c)

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Unidade 2

dependerá do grau de importância associada a este organograma para sua equipe.

É indispensável para a construção do cronograma que suas atividades estejam bem defi nidas e claras, pois se a defi nição das mesmas não corresponder à realidade do projeto, poderá colocar todo seu planejamento a perder.

Em Gestão de Projetos e de Equipes (FACCIONI, 2006), você estudou e desenvolveu três métodos para planejar o desenvolvimento do projeto: o Gráfi co de Gantt, o Diagrama PERT e Método do Caminho Crítico – CPM.

Estes métodos são amplamente difundidos no mercado para a gestão do projeto.

Para o desenvolvimento do projeto integrador, optamos por exigir que cada equipe de projeto elabore o gráfi co de Gantt com as dependências entre as atividades, obrigatoriamente. No entanto, sinta-se à vontade para apresentar seu planejamento por outros métodos, como PERT/CPM, se julgar necessária alguma informação adicional, ou simplesmente, se quiser complementar a documentação do projeto integrador.

Se você considerar interessante para o entendimento de seu projeto, pode apresentar também um fl uxograma de atividades, onde as atividades que determinam todo o andamento de um projeto, desde sua concepção e origem até a entrega, são representadas por meio de modelos que ajudam a defi nir a sua visão geral e estratégica. A modelagem por UML permite uma visão estratégica do projeto. Tendo o modelo em mãos, e partindo dessa visão, você poderá então utilizar métodos de planejamento para a operacionalização do desenvolvimento do projeto.

Observação: não trataremos da metodologia PERT/COM nem de fl uxograma UML neste guia. Para implementá-los, utilize os conceitos abordados no livro Gestão de Projetos e de Equipes (FACCIONI, 2006).

Consulte

<http://www.uml.org>.

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Gráfi co de Gantt

O gráfi co de Gantt, ou gráfi co de barras, apresenta a lista ou o conjunto de atividades distribuídas no calendário de prazos estipulados para a execução do projeto. Considere que o início da barra, no gráfi co de Gantt, marca a data de começo da atividade e o fi nal da barra o término desta atividade, isto é, a barra se estende por todo o período compreendido entre as duas datas, o mesmo período de realização da atividade. Esta maneira permite visualizar, com relativa facilidade, pelo tamanho de uma determinada barra, qual é a duração de uma determinada atividade dentro do projeto.

No eixo horizontal do gráfi co de Gantt, você deve apresentar o calendário utilizando a escala de tempo que considerar mais pertinente e adequada ao seu projeto (podem ser dias, semanas, meses). No eixo vertical, você deve incluir as atividades que serão executadas. A barra de duração da atividade é pintada no eixo horizontal ocupando o prazo previsto. O formato da barra, sua cor, grossura da linha, etc., depende apenas de quem a está construindo e da facilidade de visualização que se requer.

Nesta etapa você deve elaborar o Gantt inicial, considerando as atividades e seus respectivos tempos de duração, previstas pelo prazos. Você deve preencher uma barra com a previsão e junto a ela também deve deixar espaço para outra barra que vai ser preenchida durante a execução do projeto, conforme o cumprimento das tarefas. Na etapa de execução do projeto, será possível acompanhar o andamento, a proporção de atraso ou de adiantamento em relação ao previsto através deste preenchimento.

Para a construção do Gráfi co de Gantt de seu projeto não é necessário utilizar um software específi co (talvez seja por isto que ele é tão popular). Você pode construir seu gráfi co utilizando planilhas tipo MS-Excel, por exemplo. No entanto, ressaltamos que o uso de alguma ferramenta específi ca de apoio para a gestão de projetos pode ser vantajoso, pois normalmente as ferramentas apresentam facilidades no ajuste das etapas, além de permitir a introdução de relações de dependência entre as atividades, por meio de setas. A inclusão das dependências nos softwares para geração de gráfi cos de Gantt é um grande avanço para a visualização do planejamento, pois apresenta a seqüência

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Unidade 2

de execução do projeto, antes apenas possível com outras metodologias de planejamento como PERT/CPM, por exemplo.

Saiba mais

Acesse os seguintes links, onde você pode baixar softwares gratuitos para a gerência de projetos:

• <www.jxproject.com> - O JxProject, que você já conhece de Gestão de Projetos e Equipes, permite realizar o gráfi co de Gantt com seqüenciamento de atividades.

• <http://www.openworkbench.org/> - O software Open WorkBench oferece uma série de recursos para a gestão de projetos, como produção da Estrutura Analítica de Projeto (EAP/WBS), gráfi co de Gantt, fl uxograma de atividades; entre outros recursos.

Como exemplo, acompanhe agora a Construção do Gantt do Projeto “Sistema Hydros”:

Utilizaremos a mesma lista de atividades apresentada no formulário de Análise do Projeto. Você pode visualizá-la no quadro 13.1. No seu projeto integrador, você poderá utilizar a mesma lista que apresentou, ou pode ajustá-la segundo novas análises.

Para a construção do Gantt, você e sua equipe deverão estimar os prazos para a execução das etapas e tarefas propostas. O prazo de um semestre para a execução do projeto integrador é bastante enxuto, então vocês deverão ser cuidadosos na distribuição dos prazos para termos sucesso. Façam uma reunião preliminar com todos os membros de sua equipe para estimar os prazos de execução para cada etapa, bem como os prazos de execução de suas tarefas específi cas.

Observe esta estimativa de prazos para a execução do Sistema Hydros:

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Etapas do Desenvolvimento - Sistema Hydros Prazos estimados pela equipe

ETAPA 1 - Especifi cações: ETAPA 1: 56 dias

1) defi nição da plataforma de controle 22 dias

2) defi nição da forma de acesso 10 dias

3) defi nição da interface de monitoração 10 dias

4) defi nição do protocolo de comunicação 14 dias

ETAPA 2 - Desenvolvimento do controlador local ETAPA 2: 53 dias

1) acionamento dos motores 12 dias

2) abertura e fechamento de válvulas 12 dias

3) lógica de intertravamentos 21 dias

4) leitura de entradas 8 dias

ETAPA 3 - Desenvolvimento da interface de monitoração ETAPA 3: 70 dias

1) criação de telas 14 dias

2) execução de ações do operador a partir das telas 28 dias

3) identifi cação do estado dos elementos nas telas 28 dias

ETAPA 4 - Desenvolvimento dos serviços de acesso à internet ETAPA 4: 61 dias

1) operação do servidor de web 30 dias

2) gerenciamento da conexão com o provedor de acesso 31 dias

ETAPA 5 - Desenvolvimento da comunicação de dados ETAPA 5: 32 dias

1) transformação dos dados para protocolo de comunicação 22 dias

2) transferência de dados solicitados 10 dias

ETAPA 6 - Integração interface e controlador em rede local ETAPA 6: 22 dias

1) teste de comunicação de computador em rede local 9 dias

2) teste de comunicação através de provedor de acesso web 13 dias

PROJETO SISTEMA HYDROS TOTAL: 294 dias

De modo geral, quando você fi zer esta análise de prazos de execução, a estimativa de tempo, ao somar todas as tarefas das etapas do projeto, supera o prazo da data fi nal do projeto. No caso, o projeto só poderia ser executado no mínimo em 294 dias, ou seja, quase dez meses de trabalho. Mas não dispomos deste tempo!

É hora, então, de identifi car atividades que podem ser feitas em paralelo e adequar o projeto ao prazo total. Você pode se basear no fl uxograma de atividades para fazer isto, ou na própria lista de atividades, analisando que atividades são independentes das

QUADRO 16 – ESTIMANDO PRAZOS PARA AS ETAPAS DO PROJETO “SISTEMA HYDROS”

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Unidade 2

demais. Estas podem ser feitas sem a necessidade de “esperar” por outros resultados do projeto. Além disto, precisamos detectar que atividades realmente necessitam de operações anteriores, planejando a execução para que os tempos de espera sejam mínimos.

Este planejamento está claro através do gráfi co de Gantt. No entanto, pede-se que a equipe descreva sucintamente como foi pensado o planejamento da execução do projeto, a fi m de auxiliar o tutor na compreensão do mesmo.

Como exemplo, veja agora a descrição do planejamento e gráfi co de Gantt para o “Sistema Hydros”:

Primeira etapa: apenas defi nições. Quando as defi nições relativas à interface de monitoração e da forma de acesso estiverem fi nalizadas cada tecnólogo iniciará a etapa de desenvolvimento da interface de monitoração e a etapa de desenvolvimento dos serviços de acesso à internet. Após ser fi nalizada a defi nição da plataforma de controle, estima-se um período de espera de 7 dias para a chegada do material necessário, para que então o engenheiro, com apoio do técnico para as montagens de experimentos e bancadas de teste, inicie o desenvolvimento do controlador local.

Uma vez que o servidor de web e a etapa de desenvolvimento do controlador local estejam fi nalizados, dá-se início à etapa de desenvolvimento da comunicação de dados.

Com a fi nalização do desenvolvimento da interface de monitoração e da comunicação de dados, são iniciados os testes de integração. Inicialmente em ambiente local e estando fi nalizado o desenvolvimento da conexão com o servidor externo, é realizado o teste defi nitivo, acessando o sistema através da internet.

Assim, consegue-se traçar nosso gráfi co de Gantt inicial, conforme apresenta a fi gura 9, a seguir. Para desenvolver este gráfi co de Gantt, utilizou-se os recursos de software disponíveis pelo OpenWorkBench, que, por sua vez, permitem o encadeamento das tarefas no próprio cronograma.

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Observe pelo traçado do Gantt acima que os requisitos do projeto são atendidos. Neste caso, a execução do projeto foi planejada para acontecer em 5 meses de prazo. As dependências entre as tarefas e as etapas dos projetos estão marcadas pelas setas. Este software permite também apresentar uma alternativa ao fl uxo de atividades, gerado a partir do Gantt, fornecendo ainda a informação da data de início e de fi m de cada atividade. À medida que o cronograma avança e as atividades são concluídas automaticamente o software marca um X para auxiliar no acompanhamento da execução.

FIGURA 9 – GRÁFICO DE GANTT DO PROJETO “SISTEMA HYDROS”

FIGURA 10 – FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES (PARCIAL) DO PROJETO “SISTEMA HYDROS”, GERADO A PARTIR DO GANTT

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Unidade 2

No gráfi co de Gantt, você pode ainda incluir o nome (ou cargo) da pessoa da equipe responsável por cada etapa. Desta forma, as atividades de responsabilidade de cada membro da equipe fi cam evidenciadas no próprio cronograma. Acreditamos que esta estratégia torna o trabalho individual otimizado.

Observe que o prazo estimado para a execução do projeto tem pouca folga, apenas alguns dias para fechar o semestre letivo. E se acontecer algum problema? Muito provavelmente, vai acontecer! Isto irá ocasionar atrasos nas etapas, o que poderá afetar todo o projeto, pois como as atividades estão encadeadas e delas dependem todas as restantes, elas perfazem um caminho crítico.

Em seu projeto, você precisa analisar o caminho crítico, para poder pensar em alternativas, diante dos riscos de atrasos em seu planejamento. Lembre-se que o sucesso desse projeto está vinculado a uma coisa: cumprir o prazo!

- Mas vamos nos preocupar com isto na próxima unidade, em desenvolvimento do projeto integrador Web II.

Uma vez construído o Gantt, você pode detectar as atividades críticas no projeto, ou seja, aquelas atividades cujo prazo determina como será o andamento do projeto como um todo, e sobre as quais deve-se evitar atrasos, pois o mesmo implica demora na entrega do projeto fi nal. Considerando estas atividades críticas, determine qual é a seqüência crítica do projeto, ou seja, determine qual a seqüência de atividades que perfazem o “caminho crítico” do projeto. Assim, você pode verifi car onde existem tempos de folga entre as atividades e trabalhar com esses prazos em momentos de crise, de modo a não estourar o prazo total.

b. Melhoria na estimativa de recursos e custos

A distribuição de custos do projeto normalmente é feita num gráfi co chamado de cronograma físico-fi nanceiro, conforme você estudou na disciplina Gestão de Projetos e de Equipes. Uma alternativa para você propor este cronograma pode ser apresentá-lo no próprio gráfi co de Gantt, uma vez que os custos

FINAL DO EXEMPLO

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do projeto podem ser distribuídos ao longo do tempo de duração do projeto. Para cada item, defi nido nos recursos estimados para o projeto, você pode fazer uma estimativa de gastos. O uso do gráfi co de barras é interessante nesse caso devido à clareza visual de apresentação. Uma vez estimados os recursos necessários para desenvolver cada tarefa, os custos podem ser distribuídos por tarefa e por unidade de tempo. Os valores são anotados no próprio gráfi co. Fazendo a estimativa de custos por atividade e por unidade de tempo é possível chegar a valores mais próximos do real. Quanto maior a divisão das tarefas, melhor. Depois de anotados todos os valores, nós fazemos a somatória, também por unidade de tempo. A cada semana chegamos a um valor total, conforme vemos na última linha do gráfi co. Com tais valores podemos estimar o valor total de custos do projeto, apresentado no canto inferior direito do Gantt.

Para compreender melhor, observe a utilização do cronograma de Gantt para expressar a estimativa dos custos, na fi gura 11 retirada de (FACCIONI, 2006).

FIGURA 11 – ESTIMANDO CUSTOS: CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO(Fonte: livro didático Gestão de Projetos e de Equipes (FACCIONI, 2006, p. 187))

Outra possibilidade para você, referente à apresentação do cronograma físico-fi nanceiro, é gerar uma planilha de custos mensais com base na lista de atividades, com estimativa de recursos, como a apresentada para o exemplo do Sistema Hydros. A equipe poderá avaliar que recursos materiais necessitam para cada etapa do projeto e agregá-los aos custos de pessoal.

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Unidade 2

Veja um exemplo de como fi caria a estimativa de custos mensal para o “Sistema Hydros”:

c. Indicadores de desempenho

Os indicadores de desempenho devem traduzir as medidas que auxiliam na avaliação permanente do projeto, referente ao atendimento de resultados parciais e totais dentro de metas propostas para o mesmo. Estes indicadores servirão de medida para avaliar e acompanhar o desempenho da execução do projeto integrador. A monitoração dos fatos envolvidos em seu projeto deve ser reportada a eles.

Durante o acompanhamento da execução do projeto, as informações precisas sobre seu andamento - com base na análise destes indicadores - permitirão tomar decisões e executar ações que conduzam o projeto de volta a seus objetivos de prazo, uso de recursos e qualidade previamente estabelecidos.

MÊS RECURSO CUSTO(R$)

Fevereiro

Pessoal da equipe

Serviços de terceiros

Plataforma de desenvolvimento de interface Web

Notebook

2 Computadores PC

Material didático

Viagens

14.000,00

6.000,00

10.000,00

4.000,00

4.000,00

400,00

600,00

Março

Pessoal da equipe

Serviços de terceiros

Plataforma de desenvolvimento de software de controle

Material didático

Viagens

14.000,00

9.000,00

10.000,00

400,00

600,00

Abril

Pessoal da equipe

Serviços de terceiros

Material didático

14.000,00

3.000,00

200,00

Maio

Pessoal da equipe

Serviços de terceiros

Viagens

14.000,00

6.000,00

600,00

Junho

Pessoal da equipe

Serviços de terceiros

Viagens

14.000,00

6.000,00

1.200,00

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Mas atenção!

Não queira controlar tudo, pois isto pode signifi car o caos para seu projeto. Identifi que o caminho crítico, as atividades que o percorrem, qual o gargalo, as atividades mais custosas, as mais complexas, etc. Estas são boas dicas para garantir um controle bem-sucedido. Baseie-se nestas informações para defi nir seus indicadores de desempenho.

Atente também para as seguintes considerações, que ajudam a compor os indicadores de desempenho (MENEZES, 2001):

Os objetivos e metas indicam onde se deseja chegar com o projeto.

Nem sempre precisam ser quantifi cados, pois nem sempre se consegue quantifi car. Contudo, as metas devem mostrar pontos intermediários que possam indicar que estamos progredindo em direção ao objetivo fi nal do projeto.

A descrição do escopo do projeto deve ser cuidadosa.

O escopo do projeto deve descrever a abrangência do projeto, seus produtos, subprodutos, e atividades que devem ser executadas. Além disto, aconselho que você veja se os resultados esperados em cada elemento de escopo, quando somados, contemplam todos os objetivos de projeto. Lembre-se: os resultados esperados costumam girar em torno do que se espera com o projeto.

A justifi cativa do projeto descreve os fatores que impulsionam, geram a necessidade de sua execução.

Estes fatores podem equacionar bons indicadores de como o projeto está sendo executado e desenvolvido.

A defi nição de recursos e prazos deve ser criteriosa.

Defi nir requisitos e necessidades auxilia a identifi car o fornecimento de materiais, recursos ou informações externas ao projeto. Além disto, a inclusão da expectativa de orçamento (pelo menos da ordem de grandeza) do projeto pode ser levada em consideração para melhorar a delegação de atividades. Entre todas as variantes, a visão do prazo do projeto é extremamente importante.

Expressão comumente usada em

Engenharia para defi nir a atividade

mais complexa, mais difícil de ser

realizada em um projeto.

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Do mesmo modo, considere estas outras dicas que podem auxiliá-lo a encontrar os indicadores de desempenho mais adequados ao seu projeto:

procure adotar pelo menos um critério de desempenho em termos de cronograma, custo, tecnologia e operacional;

análise no cronograma do projeto, datas-chave e prazos críticos, buscando detectar atividades críticas;

quanto aos custos, identifi que as atividades onerosas, procure itens de desembolso elevado e atente para as despesas e a receita;

quanto à tecnologia, controle a aquisição de componentes, a fabricação de peças, as montagens e veja como isto infl uencia sua execução;

do ponto de vista operacional, identifi que as tarefas que exigem o controle de qualidade - isto pode ser feito pelos próprios desenvolvedores das atividades, envolvidos na fase de execução.

Com base no que foi descrito, veja este exemplo de como podem ser defi nidos os indicadores de desempenho para o “Sistema Hydros”:

Cronograma: • Atraso na execução.

Orçamento: • Violação dos valores orçados.

Tecnologia: • Utilização das plataformas de desempenho.• Protocolos e dispositivos empregados.

Operacionais:• Número de estações supervisionadas por um único operador.• Tempo médio de acesso.

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• Velocidade média da transmissão e recepção dos dados das estações.

• Custo por estação controlada (soma dos custos de pessoal, comunicação e manutenção do sistema).

• Tempo de identifi cação de falhas.

• Efi ciência do tratamento dos efl uentes.

O que entregar ao fi nal da quarta etapa de PI Web I

Nesta fase do projeto, você enviará a AD3, disponível no EVA. Os quadros 17.1 a 17.4, apresentados a seguir, exemplifi cam o formulário preenchido para o projeto “Sistema Hydros”, nosso exemplo de estudo.

Observe que documentos como o Fluxograma e o Cronograma estarão anexos ao formulário, uma vez que a referência aos mesmos aparece no formulário no item “Documentos Associados”. Neste espaço, cada análise feita separadamente em arquivo próprio é reproduzida e informada através de um X.

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Unidade 2

QUADRO 17.1 - Formulário preenchido para o planejamento do projeto “Sistema Hydros”, folha 01/04

Formulário de Planejamento - de Projeto Folha: 01/04

Unisul Virtual Equipe: P & D Aval do tutor:

TWD Título: Sistema Hydros

Divisão de Responsabilidades

Etapas do Desenvolvimento - Sistema Hydros Responsável Técnico pela Tarefa

ETAPA 1 - Especifi cações:

1) defi nição da plataforma de controle Engenheiro

2) defi nição da forma de acesso Engenheiro

3) defi nição da interface de monitoração Engenheiro

4) defi nição do protocolo de comunicação Engenheiro

ETAPA 2 - Desenvolvimento do controlador local

1) acionamento dos motores Tecnólogo e técnico

2) abertura e fechamento de válvulas Tecnólogo e técnico

3) lógica de intertravamentos Tecnólogo e técnico

4) leitura de entradas Tecnólogo e técnico

ETAPA 3 - Desenvolvimento da interface de monitoração

1) criação de telas Tecnólogo

2) execução de ações do operador a partir das telas Tecnólogo

3) identifi cação do estado dos elementos nas telas Tecnólogo

ETAPA 4 - Desenvolvimento dos serviços de acesso à internet

1) operação do servidor de web Tecnólogo

2) gerenciamento da conexão com o provedor de acesso Tecnólogo

ETAPA 5 - Desenvolvimento da comunicação de dados

1) transformação dos dados para protocolo de comunicação Engenheiro e tecnólogo

2) transferência de dados solicitados Tecnólogo

ETAPA 6 - Integração interface e controlador em rede local

1) teste de comunicação de computador em rede local Engenheiro, Tecnólogo e Técnico

2) teste de comunicação através de provedor de acesso web Engenheiro, Tecnólogo e Técnico

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Universidade do Sul de Santa Catarina

Quadro 17.2 - Formulário preenchido para o planejamento do projeto “Sistema Hydros”, folha 02/04

Formulário de Planejamento - de Projeto Folha: 02/04

Unisul Virtual Equipe: P & D Aval do tutor:

TWD Título: Sistema Hydros

Divisão de Tarefas com Estimativa de Recursos

Etapas do Desenvolvimento Recursos necessários por tarefa

ETAPA 1 - Especifi cações:

1) defi nição da plataforma de controle Notebook, material didático, serviços de terceiros, viagens

2) defi nição da forma de acesso Notebook, material didático, serviços de terceiros, viagens

3) defi nição da interface de monitoração Notebook, material didático, viagens

4) defi nição do protocolo de comunicação Notebook, material didático

ETAPA 2 - Desenvolvimento do controlador local

1) acionamento dos motores Computador PC, plataforma de desenvolvimento de software de controle, material didático, serviços de terceiros

2) abertura e fechamento de válvulas Computador PC, plataforma de desenvolvimento de software de controle, material didático, serviços de terceiros

3) lógica de intertravamentos Computador PC, plataforma de desenvolvimento de software de controle, material didático

4) leitura de entradas Computador PC, plataforma de desenvolvimento de software de controle, material didático, serviços de terceiros

ETAPA 3 - Desenvolvimento da interface de monitoração

1) criação de telas Computador PC, plataforma de desenvolvimento de interface web, material didático

2) execução de ações do operador a partir das telas

Computador PC, plataforma de desenvolvimento de interface web, material didático

3) identifi cação do estado dos elementos nas telas

Computador PC, plataforma de desenvolvimento de interface web, material didático

ETAPA 4 - Desenvolvimento dos serviços de acesso à internet

1) operação do servidor de web Computador PC, material didático

2) gerenciamento da conexão com o provedor de acesso Computador PC, material didático

ETAPA 5 - Desenvolvimento da comunicação de dados

1) transformação dos dados para protocolo de comunicação Computador PC, material didático

2) transferência de dados Computador PC, material didático

ETAPA 6 - Integração interface e controlador em rede local

1) teste de comunicação de computador em rede local Notebook, serviços de terceiros

2) teste de comunicação através de provedor de acesso web Notebook, serviços de terceiros

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 2

QUADRO 17.3 - Formulário preenchido para o planejamento do projeto “Sistema Hydros”, folha 03/04

Formulário de Planejamento - de Projeto Folha: 03/04

Unisul Virtual Equipe: P & D Aval do tutor:

TWD Título: Sistema Hydros

Descrição Sucinta do Planejamento

Na primeira etapa: apenas defi nições. Quando as defi nições relativas à interface de monitoração e à forma de acesso estiverem fi nalizadas, cada tecnólogo iniciará a etapa de desenvolvimento da interface de monitoração e a etapa de desenvolvimento dos serviços de acesso à internet. Após ser fi nalizada a defi nição da plataforma de controle, estima-se um período de espera de 7 dias para a chegada do material necessário e então o engenheiro, com apoio do técnico para as montagens de experimentos e bancadas de teste, inicia o desenvolvimento do controlador local.

Uma vez que o servidor de web e a etapa de desenvolvimento do controlador local estejam fi nalizadas, dá-se início à etapa de desenvolvimento da comunicação de dados.

Com a fi nalização do desenvolvimento da interface de monitoração e da comunicação de dados, são iniciados os testes de integração. Inicialmente em ambiente local e estando fi nalizado o desenvolvimento da conexão com o servidor externo, é realizado o teste defi nitivo, acessando o sistema através da internet.

Documentos Associados:

( ) Fluxograma de Atividades (opcional)

( X ) Cronograma: Gráfi co de Gantt

( ) PERT/CPM (opcional)

( ) EAP (opcional)

( ) outro:

Indicadores de Desempenho

Cronograma: Atraso na execução.

Orçamento: Violação dos valores orçados.

Tecnologia:

• Utilização das plataformas de desempenho.

• Protocolos e dispositivos empregados.

Operacionais:

• Número de estações supervisionadas por um único operador.

• Tempo médio de acesso.

• Velocidade média da transmissão e recepção dos dados das estações.

• Custo por estação controlada.

• Tempo de identifi cação de falhas.

• Efi ciência do tratamento dos efl uentes.

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Universidade do Sul de Santa Catarina

QUADRO 17.4 - Formulário preenchido para o planejamento do projeto “Sistema Hydros”, folha 04/04

Formulário de Planejamento - de Projeto Folha: 04/04

Unisul Virtual Equipe: P & D Aval do tutor:

TWD Título: Sistema Hydros

Estimativa de Custos

MÊS RECURSO CUSTO(R$)

Fevereiro

Pessoal da equipe

Serviços de terceiros

Plataforma de desenvolvimento de interface web

Notebook

2 Computadores PC

Material didático

Viagens

14.000,00

6.000,00

10.000,00

4.000,00

4.000,00

400,00

600,00

Março

Pessoal da equipe

Serviços de terceiros

Plataforma de desenvolvimento de software de controle

Material didático

Viagens

14.000,00

9.000,00

10.000,00

400,00

600,00

Abril

Pessoal da equipe

Serviços de terceiros

Material didático

14.000,00

3.000,00

200,00

Maio

Pessoal da equipe

Serviços de terceiros

Viagens

14.000,00

6.000,00

600,00

Junho

Pessoal da equipe

Serviços de terceiros

Viagens

14.000,00

6.000,00

1200,0

Verifi cação do Tutor

Espaço reservado para as considerações fi nais:

Tarefas

Responsabilidades

Planejamento

Cronograma

Índices de Desempenho

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 2

Seção 5 - Modifi cações no projeto

Você deve estar se perguntando: é possível alterar alguma das defi nições feitas e aprovadas pelo tutor no decorrer do Projeto Integrador Web?

A resposta é depende. Depende do envio de um formulário próprio para tal modifi cação, com a justifi cativa para as alterações. Dependerá também da aprovação do orientador/tutor, que fará a reavaliação de toda a documentação da nova proposta (ou da proposta alterada) e emitirá um parecer sobre o pedido.

Por isto, é tão importante a etapa de defi nição e identifi cação do tema do projeto. Lembre-se que mesmo que suas alterações de projeto sejam aprovadas, você ainda esbarra em um fator decisivo no projeto: o prazo fi nal - e este não pode ser modifi cado ou estendido.

No momento em que você decidir alterar as defi nições anteriormente realizadas no projeto, lembre-se que todas as etapas anteriormente concluídas deverão ser refeitas ou ajustadas, segundo a modifi cação proposta. E o tutor então fará a análise de seu trabalho, considerando os novos formulários enviados por você e sua equipe. É uma decisão difícil, pois você(s) deverá pesar o que é mais favorável para a equipe: seguir com o projeto segundo a proposta inicial ou modifi car a proposta e ter que refazer todo o trabalho?

Quando as mudanças se fazem necessárias, é importante ter algumas perguntas-chave respondidas (MENEZES, 2001):

Qual é a mudança?

Qual é a razão para a mudança?

Qual é o impacto da mudança sobre o projeto, no que se refere: ao desempenho e funcionalidade? À programação? Aos custos? Aos recursos?

Qual é o risco associado à mudança?

Qual é o impacto se não efetuar a mudança?

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Universidade do Sul de Santa Catarina

As respostas para estes perguntas devem ser respondidas pela equipe em uma reunião, a fi m de atingir um consenso.

Decidido(s) por fazer as alterações, a equipe deve preencher o formulário específi co. O formulário de modifi cação do projeto, conforme os quadros 18.1 e 18.2 logo na seqüência, apresenta espaço para a justifi cativa da alteração do projeto, aliada à explicação dos motivos para a mesma. Conta ainda o mesmo formulário com uma análise (e compromisso da equipe) sobre o impacto nos custos e no prazo do projeto. Observações sobre o planejamento são bem-vindas, especialmente se já estivermos na fase de execução do projeto. Associado ao formulário, a equipe deverá enviar todos os formulários de projeto cujos prazos tenham se esgotado.

Com base nesta documentação, o tutor poderá aceitar ou não as alterações, após a análise do motivo e da justifi cativa, por meio da reavaliação do novo planejamento. Na falta de algum dos documentos anteriormente citados, o pedido será indeferido por falta de documentação.

Acompanhe agora os formulários de modifi cação do projeto, conforme os quadros 18.1 e 18.2.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 2

QUADRO 18.1 – Modelo de Formulário de Modifi cação de Projeto, folha 01/02

Formulário de Modifi cação de Projetos Folha: 01/02

Unisul Virtual Equipe: Aval do tutor:

TWD Título:

Equipe Solicitante:

Gestor: Telefone:

Justifi cativa para a Alteração:

Motivos da Modifi cação

( ) Maior fl exibilidade de projeto

( ) Prazos mal calculados

( ) Planejamento mal executado

( ) Custo superior ao previsto

( ) Comprometimento com segurança

( ) Falta de pessoal qualifi cado

( ) Outro:

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Universidade do Sul de Santa Catarina

QUADRO 18.2 – Modelo de Formulário de Modifi cação de Projeto, folha 02/02

Formulário de Modifi cação de Projetos Folha: 02/02

Unisul Virtual Equipe: Aval do tutor:

TWD Título:

Outras observações:

Documentos Associados

( ) Formulário de Proposta de Projeto

( ) Formulário de Análise de Projeto

( ) Formulário de Planejamento de Projeto

Impacto no Empreendimento

( ) Custo

( ) Prazo

Impacto no Planejamento

Obs:

Documentos Anexos:

( ) Lista de atividades

( ) Fluxograma

( ) Gantt

Espaço reservado para as considerações fi nais:

Data da Solicitação:

Verifi cação do Tutor

Justifi cativa

Motivo

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 2

Síntese

Nesta unidade, você estudou os conceitos envolvidos nas etapas de concepção, análise e planejamento do projeto para possibilitar o desenvolvimento de seu Projeto Integrador Web I. Para isto, nos valemos de um projeto exemplo, o Sistema Hydros, para auxiliá-lo na construção de seu próprio PI Web I. No início da unidade, fi zemos uma importante refl exão sobre a escolha do tema do projeto, com objetivo de identifi car novas oportunidades para seu projeto. Após esta defi nição do tema, passou-se ao estudo de cada etapa de projeto, tendo sido apresentados todos os detalhes sobre cada uma das atividades envolvidas e propostas para o projeto integrador, inclusive por meio do projeto exemplo.

Bem, a esta altura do PI Web, você já deve ter identifi cado seu projeto, defi nido por você ou por sua equipe, e concluído sua proposta de projeto. Você aprendeu como elaborar a análise de projeto, do ponto de vista de recursos e custos, além de ter concluído o estudo de riscos e viabilidade de projeto.

Por fi m, você desenvolveu o planejamento de seu Projeto Integrador, defi nindo seu plano de atividades e os prazos envolvidos em todas as fases do projeto até a sua conclusão.

Caro aluno, você acaba de concluir o PI Web I, e com ele, importantes etapas de seu Projeto Integrador: o Escopo, a Análise e o Planejamento. Parabéns!

Agora, é hora de fazer seu projeto acontecer – vamos ao PI Web II. E mãos à obra!

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3 UNIDADE 3

Desenvolvimento do Projeto Integrador Web II

Objetivos de aprendizagem

� Executar as atividades propostas no planejamento do PI WEB I.

� Controlar a execução, acompanhando o desenvolvimento e avaliando o desempenho das tarefas executadas.

Efetuar ajustes nas atividades e/ou modifi cações no projeto na busca por atender os objetivos propostos no projeto inicial.

Preparar e entregar toda e qualquer documentação pertinente ao desenvolvimento do PI WEB II, segundo formulários específi cos e a estrutura apresentada.

Apresentar a versão fi nal do PI WEB.�

Seções de estudo

Seção 1 Etapa 5: execução e avaliação do projeto

Seção 2 Etapa 6: encerramento de projeto

Seção 3 Etapa 7: documentação do Projeto Integrador Web.

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Universidade do Sul de Santa Catarina

Para início de conversa

Caro aluno, em PI Web I você realizou a etapa de planejamento de atividades, análise e defi nição dos recursos mobilizados, e viabilizou a integração dos recursos, distribuindo as tarefas entre os membros da equipe. Podemos então dar por concluídas quatro etapas do desenvolvimento do projeto. Estas etapas foram:

Etapa 1 – identifi cação do escopo do projeto;

Etapa 2 – escopo do projeto;

Etapa 3 – análise do projeto;

Etapa 4 – planejamento do projeto.

Agora, em PI Web II, você inicia a etapa de acompanhamento da execução, com a medição dos resultados obtidos e a etapa de revisão, quando então o ciclo reinicia, se necessário. Passamos, então, a realizar o projeto propriamente dito: execução, acompanhamento, avaliação e encerramento do projeto. Para isto, iremos realizar as etapas subseqüentes do desenvolvimento, ou seja, serão implementadas em PI Web II:

Etapa 5 – execução e avaliação do projeto;

Etapa 6 – encerramento de projeto;

Etapa 7 – documentação do Projeto Integrador Web.

Você lembra quando estudamos a Etapa 3 – análise do projeto? Utilizamos um fl uxograma (fi gura 4) para o desenvolvimento do seu projeto. Vamos retomar esta fi gura para o entendimento das etapas referentes ao PI Web II.

Segundo este fl uxograma, a etapa de execução das atividades corresponde à etapa em que os recursos materiais são utilizados pela equipe, ao se desenvolver a série de tarefas designadas no planejamento segundo suas competências, tendo em vista atingir os objetivos específi cos, numa ordem tal que permita chegar aos objetivos fi nais desejados (FACCIONI, 2006). Como a

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 3

execução deve seguir o planejamento, certamente deverá haver o acompanhamento e a verifi cação do andamento do projeto, avaliando periodicamente a concordância entre atividade prevista e realizada. Como o objetivo geral deve ter sido subdividido em pequenos objetivos, com metas e prazos menores, faz-se necessário verifi car o alcance de tais metas com medições periódicas, nos prazos determinados para cada um destes objetivos específi cos. Estas medições serão realizadas com base nos indicadores de desempenho defi nidos para o projeto.

Durante o acompanhamento e medições, caso os objetivos não sejam alcançados - seja devido ao tempo gasto para chegar até aquele ponto, seja pela qualidade diferente da esperada - o projeto deve passar por revisões.

Revisão de Projeto signifi ca reavaliar constantemente o planejamento, bem como redefi nir os objetivos quando necessário. Não se deve deixar a revisão de projeto para o fi nal (FACCIONI, 2006).

A fi gura 12, a seguir, representa esse ciclo de revisão a cada etapa do projeto, que deve seguir adiante caso os objetivos específi cos da etapa em questão tenham sido alcançados. Se os objetivos não foram alcançados, uma revisão da etapa deve ser feita, indicando possibilidades de modifi cação e retifi cação, que devem então passar por um replanejamento, para então se seguir adiante. Satisfeita a condição da realização dos objetivos da etapa tratada, vai-se para a próxima etapa até alcançar os objetivos gerais do projeto.

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FIGURA 12 – FLUXOGRAMA ESPECÍFICO DA FASE DA REVISÃO(FONTE: GESTÃO DE PROJETOS E DE EQUIPES, 2006, p. 103)

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Universidade do Sul de Santa Catarina

Quando você alcançar a etapa fi nal do projeto, o encerramento do projeto, signifi ca que você alcançou os objetivos traçados. Pelo menos, é isto o que esperamos do seu projeto. O encerramento do projeto é uma etapa bem defi nida do projeto, onde toda a documentação deverá ser organizada e entregue ao tutor para análise dos resultados alcançados e dos problemas e soluções encontradas.

E foi para alcançar o sucesso do seu Projeto Integrador, que elaboramos esta unidade, explicando passo a passo as idéias envolvidas nestas últimas etapas. Novamente utilizaremos nosso projeto exemplo (o Sistema “Hydros”) como elemento de apoio às ferramentas utilizadas. O conteúdo desta unidade deve auxiliar você a controlar e gerenciar a execução do seu projeto até a sua conclusão.

Bom trabalho a todos!

Seção 1 - Etapa 5: execução e avaliação do projeto

É a hora de partir para a ação. Nesta etapa de execução e avaliação do projeto, a equipe deve fazer uso dos recursos materiais que foram mobilizados e iniciar o desenvolvimento das atividades designadas a um dos membros no planejamento da divisão do trabalho. Boa parte do esforço e orçamento do projeto é consumida nesta fase.

Durante a execução, em muitos momentos, a equipe precisará se reunir e tomar decisões importantes que estão relacionadas ao controle da execução do projeto. Segundo (FACCIONI, 2006), a tomada de decisão durante um projeto envolve quatro passos:

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 3

1. identifi car possíveis modos de ação e chegar a um entendimento comum do que cada opção signifi ca;

2. identifi car as ramifi cações de cada opção, incluindo vantagens e desvantagens;

3. discutir e avaliar cada uma dessas ramifi cações;

4. escolher o modo de ação mais vantajoso e então partir para ele.

Observe que há a necessidade da constante avaliação das opções possíveis e disponíveis. Em um projeto de desenvolvimento de uma inovação tecnológica, de um software, de um novo produto, haverá, com certeza, várias reuniões e, caberá a cada um de vocês interferir para garantir o seu bom andamento. É interessante que cada integrante da equipe tenha uma visão do conjunto do projeto e não apenas das partes. Com isto, as discussões entre os membros da equipe nas reuniões auxiliarão a defi nir as próximas ações do projeto. Daí a sua importância.

O início da execução do projeto deve acontecer com uma reunião. Nesta reunião, o escopo do projeto deve ser exposto com a maior clareza possível, os detalhes devem ser discutidos até a exaustão, o plano de trabalho deve ser detalhado, as tarefas divididas e as responsabilidades delegadas.

Durante as reuniões do projeto deve ser designado um membro da equipe para anotar todos os pontos principais discutidos, bem como as resoluções adotadas, a fi m de compor relatórios de acompanhamento de projeto.

Veja um exemplo de relatório de acompanhamento para o “Sistema Hydros”, supondo que foram realizadas as atividades do 1º. Bimestre de 2006.

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Avaliação do acompanhamento dos trabalhos em 01 de abril de 2006

“Verifi cou-se um pequeno atraso na defi nição da forma de acesso, levando a um atraso no início da etapa 4. Entretanto, a primeira parte dos trabalhos realizados na etapa 4 foram fi nalizados antes do prazo estipulado e a segunda parte está bastante adiantada. Por conta do atraso na chegada da plataforma de controle referente à etapa 2, foi determinada um adiantamento no início da atividade de “leitura das entradas” sendo esta executada juntamente com a atividade “acionamento dos motores”. Desta maneira não houve comprometimento do cronograma dos trabalhos seguintes, tanto que a parte seguinte “abertura e fechamento das válvulas” está dentro do prazo planejado. Também, devido ao atraso na entrega da plataforma de desenvolvimento da interface Web, o início da parte “criação das telas” foi atrasada, o que levou a um atraso nos trabalhos seguintes. Apesar do atraso no início dos trabalhos e a morosidade na execução, o projeto como um todo não está comprometido, pois o resultado dos trabalhos desta fase somente é integrado ao sistema na etapa fi nal do projeto.”

Deste modo, um fator fundamental para o bom andamento do trabalho é a clara comunicação entre a equipe e interessados (no caso o orientador/tutor) sobre o andamento do projeto. As reuniões devem estar embasadas na proposta de planejamento do Gráfi co de Gantt, buscando cumprir etapas de acordo com o estabelecido no cronograma de atividades original. A comunicação, seja inicial ou a cada etapa do projeto, deve se dar sobre tal gráfi co e deve ser acompanhada da marcação sobre o “já realizado” e sobre o que falta realizar. A comunicação clara das atividades deve ser feita a cada momento importante, tal como inícios e encerramentos de etapas do projeto. Uma vez anotado o acompanhamento do projeto no cronograma, mantendo o Gantt atualizado, fi ca mais claro que decisões tomar em caso de atrasos, e até mesmo verifi car quem são os responsáveis.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 3

Veja o Gantt atualizado para o “Sistema Hydros”, fi gura 13, supondo que foram realizadas as atividades do 1º. Bimestre de 2006.

Os triângulos mostram as datas iniciais e fi nais de cada tarefa previstas no cronograma inicial. As barras refl etem as adequações do cronograma para as tarefas ainda não realizadas (barras mais escuras), em curso (barras parcialmente preenchidas) e a duração das tarefas já fi nalizadas (barras mais claras).

FIGURA 13 – GRÁFICO DE GANTT DO PROJETO “SISTEMA HYDROS”, ATUALIZADO APÓS O 1ºBIMESTRE

De posse do Diagrama de Gantt atualizado, com acompanhamento constante das etapas realizadas, você poderá fazer o controle e gerenciamento do tempo e dos recursos do projeto, sabendo dos custos envolvidos e do tempo gasto a cada momento. Além disto, considerando que estamos gerenciando qualidade, recursos e tempo, precisamos buscar a “perfeição” para atingir nossa meta de projeto. Esta “perfeição” pode ser interpretada como ausência de erros. É nesta fase que precisamos verifi car os indicadores de desempenho do projeto para poder saber quão perto (ou longe) estamos de alcançar nossos objetivos

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Universidade do Sul de Santa Catarina

específi cos, que compõem o projeto como um todo. Ações corretivas e /ou preventivas, no menor espaço de tempo possível, devem ser tomadas após a detecção de anormalidades. A busca por esta qualidade total exige entusiasmo e motivação no dia-a-dia de cada etapa do projeto. Deve-se fazer a revisão do projeto (conforme a fi gura 12), analisando os resultados encontrados na medição do desempenho e o acompanhamento no cronograma de Gantt. Pode-se ainda fazer uso de outras ferramentas como gráfi cos e tabelas de custo, listagem de atividades em aberto, pautas discutidas em reuniões, relatórios de acompanhamento, etc. Dependendo dos valores encontrados em relação aos indicadores de desempenho, é possível replanejar o projeto e avaliar as condições de tempo restante e de recursos disponíveis e ainda necessários.

Veja um exemplo de como verifi car os indicadores de desempenho para o “Sistema Hydros”, após ter realizado as atividades do 1º. Bimestre de 2006.

Avaliando os indicadores:

• Cronograma: Atraso na execução.

Houve atraso, mas conseguiu-se compensar o desvio adiantando outras etapas e contornando o problema original.

• Orçamento: Não houve violação dos valores orçados.

O orçamento permanece controlado dentro dos valores esperados.

• Tecnologia/ Operacionais:

Estes indicadores não podem ser avaliados, pois são variantes que ainda não entraram na execução do projeto.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 3

Atenção!

Replanejar pode ser o estopim de um confl ito na equipe. O trabalho em equipe é, quase sempre, um ambiente de confl itos. Isso acontece devido ao dinamismo dos pensamentos e sentimentos humanos em constante movimento e readequação. Considerando tal possibilidade, será função do gestor escolher a maneira de lidar com o confl ito, garantindo tranqüilidade ao andamento do projeto, dentro dos prazos e metas estabelecidos previamente. Com certeza, a melhor forma de administrar os confl itos ocorre quando são percebidos o mais cedo possível. Como o caso de muitas doenças, se o confl ito for detectado no início é mais fácil de curar e, se muito tarde, pode ser impossível, por isso a atenção do gestor é primordial (FACCIONI, 2006). O conhecimento prévio dos principais tipos de confl itos que podem se desenvolver no projeto, auxilia na tomada de decisões que permite minimizar ou melhor lidar com eles em cada etapa do projeto.

Veja outro exemplo, que aborda agora o replanejamento do projeto feito sem análise, sem consultar a equipe de desenvolvimento, gerando confl itos de tal proporção que causou o fracasso de um projeto (e conseqüentemente, de uma empresa).

Mau planejamento – TechlinkO objetivo do projeto desta empresa era o desenvolvimento de equipamentos que permitissem a negociação fi nanceira através de cartões de crédito/débito. Estes equipamentos, chamados de PDV (postos de venda), consistiam de uma unidade de leitura do cartão, display e teclado, e outra que permitia a conexão telefônica com a operadora do cartão. Apesar dos componentes utilizados serem importados, toda a tecnologia do equipamento era própria. O desenvolvimento iniciou tendo-se uma idéia do que seria o produto fi nal, porém sem formalização das etapas do desenvolvimento nem das características fi nais. Não havia “tempo” para planejar – as etapas do projeto foram sendo desenvolvidas de forma independente. No momento de integrá-las, foram encontrados vários problemas conceituais, devido à falta de comunicação e defi nições de projeto entre os membros de diferentes equipes.

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Universidade do Sul de Santa Catarina

Por conta disso, várias características foram modifi cadas para minimizar o problema. Quando fi nalmente o projeto estava se encaminhando para o produto fi nal, houve uma nova alteração. Para satisfazer o desejo de um dos diretores em incorporar uma determinada funcionalidade adicional (não prevista no projeto inicial, mas que segundo ele promoveria vendas em números estratosféricos), uma série de ajustes e modifi cações foram solicitadas (ou empurradas “goela abaixo”), pela direção para a equipe de desenvolvimento. Como se não bastasse, em paralelo, a empresa “vendeu” a idéia de que o equipamento já era capaz de realizar integralmente todas as funcionalidades. Devido às mudanças no projeto, novos problemas foram aparecendo, obrigando funcionários a trabalhar madrugadas e fi nais de semana para tentar fi nalizar o desenvolvimento na data prevista. A pressão foi tanta, que os confl itos não paravam de aparecer e acontecer. Agora, eram técnicos, interpessoais e interequipes de desenvolvimento. Mesmo com carga excessiva de trabalho, a entrega dos equipamentos foi sendo adiada, repetidas vezes. Com a série de atrasos ocorridos, o cliente acabou cancelando a compra. A empresa que contava com esta venda para fi nanciar o desenvolvimento de novos projetos, acabou abandonando o projeto e demitindo todos os seus funcionários. Faliu em menos de seis meses, e ainda acumulou vários processos trabalhistas que permanecem tramitando na justiça.

A idéia do produto era boa e os projetistas excelentes. O que deu errado? Basicamente, tudo – por falta de planejamento! A pressão e os confl itos gerados venceram a capacidade técnica da equipe. Com uma “ajudinha” da péssima gestão, é claro.

Lembre-se!

A execução é o momento crucial do projeto. Temos que ter em mente que, durante a execução, estamos trabalhando com pessoas: gestor e membros de equipe. O grande desafi o é mantê-los integrados e focados no objetivo geral do projeto. E isto não é uma tarefa fácil! Não basta manter todos trabalhando no projeto, é preciso que o façam com harmonia.

Em geral, quanto melhor for o planejamento anterior, as defi nições do escopo e a identifi cação de recursos e de atividades, melhor deve ser o resultado neste período de execução do projeto, menos interrupções e menos retrabalhos. A execução do projeto deve,

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 3

simplesmente, espelhar o que foi previsto. Fazer acontecer o plano de trabalho do projeto – executando as atividades neles contidas – é nosso objetivo nesta fase do projeto (MENEZES, 2001).

Ações de execução diretas de projeto

Enumero, agora, algumas atividades consideradas típicas da execução de projeto (MENEZES, 2001). Você poderá utilizá-las como um checklist para realizar o acompanhamento de seu projeto e ainda agregar as atividades específi cas que seu projeto exige que sejam desenvolvidas:

verifi car o escopo: a ação de verifi cação do escopo compreende a formalização do conhecimento e do conteúdo dos trabalhos que devem ser desenvolvidos. Introduz uma postura proativa ao desenvolvimento do projeto, ao se procurar fazer o trabalho segundo o esperado;

ativar a comunicação entre os membros da equipe de execução: esta ação compreende o fornecimento de informações e de entradas/insumos necessárias à execução das atividades do projeto;

desenvolver a equipe de execução: tal ação diz respeito às atividades necessárias para que as habilidades individuais e em equipe possam ser potencializadas para o alcance de bons indicadores de desempenho no projeto. Esta atividade compreende identifi car as necessidades de cada membro da equipe e dar o devido atendimento para todas aquelas que forem vitais para a consecução do projeto;

garantir a disponibilidade de recursos: quando falamos em disponibilidade de recursos estamos tratando de lidar com fornecedores externos ao projeto. Esta ação de garantia de recursos disponíveis envolve fazer os pedidos, análises de preços, ofertas e propostas de aquisição, etc. para garantir a entrega nas condições desejadas e prazos estipulados. É o gestor da equipe que deve relacionar-se com os fornecedores e garantir a disponibilidade de recursos previstos durante o planejamento para a fase da execução;

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mobilizar a equipe, equipamentos e materiais: sempre que falamos em mobilizar recursos, estamos nos referindo à busca de recursos internos a empresa ou organização vinculada ao projeto. A mobilização de recursos constitui a ação de sensibilizar e disponibilizar os recursos para o início da execução de cada atividade;

executar as atividades previstas no plano de trabalho do projeto: detalhar a execução das atividades – como previsto – nada mais é que a ação de concretização dos planos e o uso dos recursos disponibilizados pelas ações anteriores. Durante a execução podem ser necessários procedimentos específi cos para a análise e a solução de problemas;

assegurar a qualidade: assegurar a qualidade na execução do projeto é uma ação, em geral, mantida pelo uso dos mecanismos de controle e avaliação desenvolvidos e pelo emprego dos indicadores de desempenho e medidas de análise e solução de problemas, frente às tendências que se apresentam para os resultados das atividades do projeto;

monitorar o uso de recursos: esta ação envolve o dia-a-dia da execução do projeto. Deve ser feito um apontamento sobre a alocação dos recursos de modo a otimizar seu uso pela equipe durante a execução do projeto;

distribuir as informações: ação que signifi ca obter informações, tratá-las, avaliá-las e distribuí-las a todos os envolvidos no projeto, conforme o plano de comunicação estabelecido entre a equipe;

10. gerar alternativas de ação em direção ao planejado: observado os desvios no projeto, a equipe deve reunir-se para buscar alternativas de soluções que restabelecem o rumo da execução aos objetivos do projeto.

11. reprogramar atividades: feita a análise e avaliação de desvios e posterior geração de alternativas, resta provocar ações que defi nitivamente permitirão retornar ao caminho planejado originalmente. A revisão das

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atividades deve sempre ser feita como uma maneira de voltar ao que havia sido previamente estabelecido para o projeto.

Avaliação – acompanhamento da execução do projeto

O acompanhamento da execução do projeto é possível quando se consegue obter informações precisas sobre seu andamento. Há um pressuposto básico para esta avaliação: se não houve planejamento, então não há como fazer o controle ou acompanhamento da execução.

As ações de avaliação podem ser de dois tipos: proativa ou reativa. Com o acompanhamento proativo garante-se que as atividades planejadas ocorram tal como foi planejado, que as atividades não planejadas sejam avaliadas e introduzidas quando necessário, e que as atividades indesejáveis não aconteçam durante a execução do projeto. No acompanhamento reativo, variações das atividades em relação ao que foi planejado são identifi cadas, analisadas e corrigidas (MENEZES, 2001).

As funções do controle (ou acompanhamento da execução) do projeto são:

monitorar a execução: signifi ca acompanhar fi sicamente a execução passo a passo, dia-a-dia;

analisar as distorções: ação de comparar os dados obtidos sobre o que foi realizado e o que se tinha planejado. Desta análise, surgirão diferenças que deverão ser corrigidas por intervenções nas atividades a serem desenvolvidas ou por novas atividades reativas/corretivas a serem planejadas;

apresentar alternativas de solução: implica resolver as distorções que acontecem entre o executado e o planejado de um projeto. É importantíssimo para o sucesso do projeto;

revisar/replanejar o projeto: signifi ca refl etir sobre as intervenções no projeto para estabelecer um conjunto de ações integradas que restaurem a execução ao estado planejado originalmente.

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Na verdade, o acompanhamento do desempenho deve andar junto com a execução. A todo instante, você deve monitorar as atividades e quando notar algum desvio, propor uma notifi cação – formal ou não – ao gestor do projeto, visando uma análise e uma alternativa de solução. Estes desvios ou anomalias devem ser monitorados e avaliados com base nos indicadores de desempenho, pré-defi nidos no planejamento do projeto. Através de uma reunião de avaliação e consenso, a equipe pode avaliar que decisão tomar, inclusive replanejar o projeto. Neste caso, você deve reportar-se ao formulário de modifi cação de projeto (quadros 18.1 e 18.2) disponível na unidade 2, quando necessário.

É importante que você relembre que a comunicação entre a equipe deve ser feita com uma periodicidade para permitir a correção de eventuais desvios, antes que eles transformem-se em desvios acentuados no projeto. Dependendo do porte e da fase do projeto, as reuniões podem ser semanais (ou até mesmo diárias) para manter a equipe interada das informações do projeto.

Agora vamos tratar de duas etapas importantes do desenvolvimento de seu projeto:

o protótipo;o projeto piloto.

Você sabe o quê caracteriza cada um?

a. Protótipo do projeto – modelo de execução

Durante a execução, precisamos detalhar o projeto e um elemento fundamental desta etapa é a modelagem. Você aprendeu em Gestão de Projetos e de Equipes (FACCIONI, 2006) que:

O modelo de um objeto é uma representação, é uma simplifi cação desse objeto, de forma que possamos entendê-lo de forma abrangente.

Um modelo é uma representação em pequena escala de algo grande. Modelos são usados para facilitar a visão do futuro, ou seja, o modelo pode ajudar a realizar o projeto e chegar ao resultado

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fi nal esperado. Você estudou os diferentes tipos de modelos existentes. O fl uxograma de atividades não deixa de ser uma forma de modelar o sistema, o chamado modelo diagramático. Agora você precisa construir um modelo que represente com alto grau de semelhança o seu projeto, do ponto de vista físico. Este modelo é normalmente denominado protótipo.

O protótipo pode ser entendido como uma versão funcional do seu projeto, representativa do todo, ou de parte dele com a fi nalidade de analisar, predizer ou descrever seu comportamento.

Assim, este modelo de representação é uma idealização do sistema físico e nos auxilia na análise e na solução dos problemas, pois permite visualizar e pensar sobre detalhes do sistema que não estavam claros antes de sua construção.

Outra característica do protótipo é que ele é um modelo interativo, podendo ser revisto e melhorado durante os ensaios de simulação, com base nos requisitos de cliente e no escopo do projeto.

Uma vez construído um protótipo do projeto, pode-se realizar sobre ele as primeiras simulações, reduzindo o tempo na análise e corrigindo distorções de comportamento que possam aparecer. Através de simulações, várias medidas podem ser obtidas para auxiliar na confi guração do protótipo e o entendimento do próprio sistema. Isto é possível porque os indicadores de desempenho podem ser medidos através do protótipo, e posteriormente associados e reavaliados no projeto real.

Assim, para desenvolver seu projeto você precisará, antes de tudo, criar um modelo ou protótipo desse projeto.

Na etapa da execução devem ocorrer as primeiras implementações do projeto como, por exemplo, a escrita das primeiras versões de um software, a criação do protótipo, os testes iniciais, as simulações, etc. Esse processo exige revisões dinâmicas do processo de execução até se atingir um padrão de qualidade compatível com os requisitos do cliente e com o escopo do projeto.

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Os projetos podem ter resultados melhores se forem testados em etapas, com o objetivo de se obter resultados parciais. Qualquer problema que você detecta nestas etapas deve ser resolvido imediatamente. Não existe razão para aguardar até o fi nal do projeto. Neste sentido é importante que cada atividade do projeto tenha sua implementação, análise e simulação, buscando conseguir um resultado palpável ao fi nal da etapa, dentro dos indicadores de desempenho estipulados.

Em projetos de software, existe ainda a possibilidade de dividir o sistema em módulos, de tal forma que, cada um tenha características específi cas, defi nidas inicialmente e que, atingi-las signifi ca o objetivo a ser alcançado no fi nal da etapa. Quanto maior a divisão de etapas e, desta forma de objetivos intermediários, mais fácil será para você detectar possíveis problemas e corrigi-los a tempo (FACCIONI, 2006).

Veja o que diz este artigo disponível na Wikipedia, a enciclopédia livre, sobre o uso de protótipo em software:

Prototipagem de softwareOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Prototipagem

As técnicas e ferramentas de software existem para identifi car requisitos ambíguos e em falta. Estes problemas são fatores importantíssimos no desenvolvimento de qualquer sistema de software. Contudo, estas questões tornam-se ainda mais complicadas com a emergente troca de requisitos de software ao longo do seu desenvolvimento. Projetos de larga escala estão em grande expansão nos dias de hoje e qualquer alteração no percurso da criação de um sistema pode acarretar sérios problemas, que levam a um aumento signifi cativo dos custos. [11]

A prototipagem tem vindo a ganhar uma aceitação crescente nas comunidades de Engenharia de Software, sendo encarada cada vez mais como um modelo credível de criação de sistemas. [7] A prototipagem de sistemas de software pretende ser usada, principalmente, para animar e demonstrar os requisitos de um sistema. Pretende-se, assim, ajudar os clientes e os responsáveis pelo desenvolvimento do projeto a testar e a melhorar o sistema antes mesmo de este estar fi nalizado. Na engenharia de requisitos, a prototipagem é empregue para gerar protótipos de

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interfaces com o utilizador em conjunto com cenários [2], facilitar a compreensão, por parte dos interessados, do sistema de software a ser desenvolvido, no levantamento e validação de requisitos [5], reduzir a ambigüidade, inconsistência e falta de compreensão quando da recolha de requisitos [3, 4] e ainda modifi car de um forma organizada especifi cações e implementações já realizadas [6].

Experiências realizadas ao longo dos tempos e da nova era tecnológica mostram que a prototipagem de sistemas de software reduz até 40% o tamanho de um sistema e o esforço dos respectivos programadores. [1] A prototipagem vem sendo usada com um sucesso, permitindo que desde muito cedo se ganhe uma melhor percepção dos requisitos do sistema e também simplifi cando o seu desenho.

Um protótipo pode ser considerado uma implementação concreta, embora parcial, de um programa. Os protótipos podem ser criados para explorar múltiplas questões durante o desenvolvimento do software.

Por exemplo, um protótipo de uma interface com o utilizador tem como principal funcionalidade conseguir captar as necessidades efetivas e concretas do utilizador. [8]

Um protótipo requer a participação de cerca de 30% da equipa de desenvolvimento de uma aplicação de software. Assim, é pedida a este pessoal que crie uma ou duas versões que foquem vários aspectos do sistema. A idéia não é que se produza código efetivo, ou seja, que se comece a desenvolver já módulos do programa, visto que um protótipo pode ser usado para uma continuação do progresso do sistema ou pode ser completamente descartado. Apenas quando algumas especifi cações resultantes de experiências realizadas com o protótipo forem examinadas se deve dar início ao desenvolvimento formal do processo. “A prototype produces “running” software and the production development produces “working” software.” [1]

Há diversas opções para fazer protótipos de sistemas de software. As técnicas variam consoante os custos e o esforço investido para a realização do protótipo e também pela fi delidade e generalidade dos resultados. Abaixo estão as técnicas de prototipagem mais usuais para a prática da engenharia de usabilidade:

*Storyboard*Protótipo em papel*Feiticeiro de Oz*Máquina de Cenários*Prototipagem rápida*Prototipagem evolutiva

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Storyboarding: esta técnica utiliza a especifi cação através de imagens para descrever certas situações. Fortemente ligado à técnica de cenários, o storyboarding pode atuar de forma conjunta com estes. Entretanto, pela sua forma de descrição, os cenários são mais adequados à análise de tarefas, enquanto o storyboarding se encaixa melhor na validação do formato visual destes cenários e elaboração de protótipos não operacionais.

Protótipo em papel: é certamente o método mais simples a utilizar; apenas com o material existente num escritório é possível fazer um esboço de uma aplicação, isto é, com papel (ou “post-it”) lápis e caneta pode criar-se caixas de diálogo, menus, mensagens de erro… Assim que parte do sistema esteja esquematizado, pede-se aos potenciais utilizadores que testem o protótipo, interagindo com a interface em papel. Além disso, caso algo não esteja correto e se queira mudar, é extremamente fácil de se (re)fazer.

Feiticeiro de Oz: Uma pessoa (wizard) simula as respostas do sistema de acordo com as entradas do utilizador, pela seguinte ordem: – Interpreta os inputs de um utilizador segundo um algoritmo – Controla computador para simular o output desejado – Usa a interface real ou um “mock-up” A técnica do Feiticeiro de Oz ou “Wizard of Oz” é utilizado para simular a adição de funcionalidades complexas e também para testar idéias futuristas. Máquina de cenários: o protótipo traduz-se, apenas, por alguns ecrãs que sustentam uma quantidade considerável de informação sobre “se” e “como” é que o desenho do sistema vai de encontro com os objetivos e as expectativas do utilizador; a “máquina de cenários” inclui ainda alguma programação em lógica que permite que os utilizadores possam “navegar” através de uma seqüência pré-defi nida de cenários.

Prototipagem Rápida: é usada para reduzir os riscos dos requisitos; o protótipo é desenvolvido a partir de uma especifi cação inicial, é entregue/dado a conhecer aos clientes fi nais e aos responsáveis pelo projeto e depois é “deixado de lado”. Um protótipo rápido nunca deve ser considerado como uma versão (quase) fi nal do sistema, pois a prototipagem rápida é pouco estruturada e difícil de se manter do início ao fi nal do projeto.

Prototipagem Evolutiva: o principal ponto aqui é adquirir funcionalidade para demonstrar uma parte do sistema ao utilizador fi nal, de modo a que algum feedback seja conseguido do lado do cliente. [11] Há medida que o sistema vai sendo desenvolvido, diversas funcionalidades são adicionadas ao protótipo e traduzidas numa efi ciente implementação. No fi nal, o sistema vai estar pronto no seu todo.

Perigos da prototipagem…

A técnica de prototipagem na identifi cação de requisitos pode nem sempre ser benéfi ca. Algumas empresas e/ou organizações podem encarar os protótipos como sendo “inimigos” seus. A adaptação ao protótipo, a efi ciência de utilização, a aplicabilidade e o comportamento dos potenciais utilizadores e também dos clientes que estão a “comprar” um sistema de software pode ter um impacto negativo.

O Ecrã ou Écran é a

superfície sobre a

qual se projeta uma

imagem ou parte

de um aparelho que

exibe informações

visuais resultantes

do processamento ou

recepção de sinal ou

dados.

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Unidade 3

Se a maqueta do sistema for construída sem cuidado especial, pode ser que esta resolva, teoricamente, o problema errado, ou seja, aparentemente o protótipo pode parecer muito bom e estar muito bem feito, mas na realidade não ir de encontro às necessidades base dos potenciais utilizadores.

Para além disso, o fato de um protótipo dar a conhecer apenas algumas “peças do puzzle”, pode levar a que se menosprezem partes fundamentais do sistema, tornando-se incompleto. Saltar passos fundamentais no desenho de um software pode conduzir à “primeira solução” (mais fácil e simples) em vez de nos levar à “melhor solução”.

A prototipagem tem ainda outro problema que deve ter sido em conta: se for demasiado perfeito e permitir que o utilizador navegue pelo sistema já com um grau de profundidade elevado, pode levar a que o cliente pense que o projeto já está praticamente pronto, desvalorizando assim a quantidade de trabalho ainda por realizar.

Concluindo, o processo de prototipagem pode ser muito efi caz, mas também ter custos de produção elevados e ocupar uma quantidade de tempo exagerada. Todos estes pontos devem ser bem medidos tanto pelos engenheiros de software que estão à frente de qualquer projeto como também pela parte dos clientes.

Conclusão:Já muito tem sido escrito sobre as melhores práticas para o desenvolvimento de aplicações de software, mas o que é certo é que não existe “a melhor maneira”. Há diversas formas de encarar a realidade tecnológica e a criação de novos sistemas de software não é exceção. Tanto a prototipagem como os requisitos são necessários. O uso do método de “tentativa-erro” no processo de análise e síntese na Engenharia de Software é cada vez mais usado. “Bottom-up” é síntese. “Top-down” é análise. “Bottom-up” é prototipagem. “Top-down” é desenvolvimento de requisitos. A prototipagem facilita a comunicação entre o cliente e o responsável pelo desenho da aplicação. A escrita formal dos requisitos do sistema de software é necessária para estabelecer uma defi nição clara do projeto, permitindo controlar as alterações que vão sendo efetuadas ao longo de todo o processo e facilitando a comunicação entre o cliente e o gestor do projeto. [1]

Referências

[1] Larry Bernstein, Importance of Software Prototyping http://www.dacs.dtic.mil/awareness/newsletters/technews2-1/prototyping.html, acesso em: 29 dez, 2005. 10h11

[2] M. Elkoutbi, I. Khriss & R.K. Keller. Generating User Interface Prototypes from Scenarios, IEEE Int’l. Symp. On Requirements Eng., 1999.

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Em projetos mais complexos, o uso de simuladores computacionais pode facilitar as revisões e as análises, assim como o do protótipo. As ferramentas devem ser utilizadas como solução para busca de melhorias e para conquistas parciais, permitindo uma visão global, por meio de testes variados a fi m de atingir as metas do projeto. As difi culdades relacionadas ao uso de simuladores estão na própria escolha do aplicativo e nas limitações que um pacote genérico apresenta, uma vez que ele não foi desenvolvido apenas para o seu projeto. No entanto, o uso de simuladores pode auxiliar no desenvolvimento do projeto, pois reduz o trabalho da equipe, uma vez que estes softwares são pré-testados e apresentam garantias de usabilidade que o protótipo não tem.

[3] R.D. Acosta, C.L. Burns, W.E. Rzepka & J.L. Sidoran. A Case Study of Applying Rapid Prototyping Techniques in the Requirements Engineering Environment. Fisrt IEEE Int’l Conf. on Requirements Engineering, 1994.

[4] B. Ramesh & Luqi. Process Knowledge Based Rapid Prototyping for Requirements Engineering, 1993.

[5] A. Sutcliff e, A Technique Combination Approach to Requirements Engineering, 1997.

[6] M.B. Ozcan & J.I.A. Siddiqi. Validating and Evolving Software Requirements in a Systematic Framework, 1994.

[7] C. Ryan, A. Annie, D. Aldo, W. Laurie. Evolving Beyond Requirements Creep: A Risk-Based Evolutionary Prototyping Model

[8] M. Rosson, J. Carroll. Usability Engineering: Scenario-Based Development of Human Computer Interaction, Morgan Kaufmann Publishers, 2002.

[9] Gerald Kotonya and Ian Sommerville, John Wiley & Sons, Requirements Engineering Processes and Techniques , 1998.

[10] Dean Leffi ngwell, Don Widrig. Managing Software Requirements: a Use Case approach. 2nd Edition. Addison-Wesley, 2003.

[11] Joseph Urban. Software Prototyping and Requirements Engineering, 1992 http://www.dacs.dtic.mil/techs/prototype/DACS-Prototype.pdf

[12] Scalon, T. Paper prototypes: still our favourite http://www.uie.com/articles/paper_prototyping, 28-12-2005, 15h53.

FONTE: WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA LIVRE. Prototipagem de software. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Prototipagem_de_software>. Acesso em: 14 jun. 2006.

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Unidade 3

Quando a equipe constrói seu protótipo, uma das vantagens que se destaca é a de poder desenvolver algumas funcionalidades que auxiliem no refi namento do projeto. Pode-se programar funções embutidas no protótipo que permitam, após cada simulação, gerar dados, por meio de gráfi cos, planilhas e/ou tabelas, e comparar resultados anteriormente obtidos com os atuais. Além disto, pequenos diagnósticos locais podem ser automaticamente gerados e apresentados, junto com os resultados dos ensaios de simulação, para auxiliar a tomada de decisões.

Feito os ensaios de simulação e as devidas análises com o protótipo, é hora de colocar o projeto à prova.

b. Projeto-Piloto (versão Beta)

Finalizados os ensaios de simulação, passamos a implantação do projeto, com a criação de um piloto. No Projeto Integrador, este piloto nada mais é que uma versão Beta do projeto fi nal, que deverá ser entregue previamente para que o tutor realize uma análise do funcionamento e possa auxiliar na otimização das funcionalidades e na fi nalização do projeto propriamente dito. O projeto-piloto torna possível fazer um diagnóstico e ver os resultados das etapas em funcionamento. Desta forma, são criados métodos de procedimentos para a validação dos resultados esperados com o produto do projeto fi nal.

O projeto-piloto visa testar a efi cácia das etapas, consolidando os resultados prévios e buscando garantir o sucesso do projeto.

Após o processo ter sido implementado no projeto-piloto, precisamos avaliar o esforço despendido, ou seja, validar os resultados atingidos em comparação ao escopo proposto para o projeto. Os objetivos foram atingidos? Esta é a principal pergunta a se fazer aqui.

Segundo Faccioni (2006), a validação do projeto deve ser feita por etapas e por simulações, sendo que no fi nal de cada etapa e mesmo durante cada uma delas, um processo de revisão contínua

Versão Beta: É como fi cou

popularmente conhecida a

versão de um projeto que

precede sua versão fi nal,

ou seja, que ainda está

inacabada e/ou em fase de

validação.

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é a melhor solução de qualidade de continuidade de um projeto de sucesso. Existem vários tipos de revisões a serem feitas no decorrer do projeto, visando testes contínuos e validação a cada etapa. Especifi camente, sobre os projetos, as revisões e os testes são os seguintes:

revisão do escopo do projeto, que analisa constantemente se o projeto está adequado às intenções e necessidades dos usuários/clientes;

revisão de análise, que verifi ca se os problemas anunciados no escopo estão sendo cuidados;

revisão do projeto, que verifi ca se o projeto preenche as especifi cações, os padrões de qualidade e se tem condições de ser implementado;

revisão da programação e do sistema, que verifi ca se os resultados dos testes do protótipo estão adequados;

revisão da aceitação, que verifi ca se após os testes do protótipo já é possível colocar o resultado do projeto em produção;

revisão de produção, que verifi ca se o sistema de produção está adequado e se há oportunidades de melhoria no produto;

revisão dos aspectos técnicos do projeto;

revisão dos aspectos comerciais;

revisão pós-projeto, que busca aprender com os resultados fi nais do projeto.

Observamos que estas revisões se aproximam muito das ações de execução direta, citadas anteriormente. Esta comparação refl ete a realidade: simulações, testes e revisões são atividades do dia-a-dia do projeto, interferindo inclusive no seu fi nal. Ao encerrarmos estas atividades, teremos o fi nal do projeto, que é, justamente, o nosso próximo assunto.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 3

O que entregar ao fi nal desta primeira etapa de PI Web II

Na fase de execução e avaliação de projeto, você precisará preencher o formulário de execução e acompanhamento de projeto, disponível no EVA. Os quadros 19.1 a 19.2, apresentados nas páginas seguintes, exemplifi cam o formulário específi co preenchido para o projeto “Sistema Hydros”, nosso exemplo de estudo.

Observe que este formulário específi co é a base de envio de duas atividades a distância, a AD1 e a AD2, da disciplina Projeto Integrador Web II.

Este formulário agregará valor, à medida que se desenvolver o cronograma do projeto. Deverão ser incorporados ao mesmo:

Entrega Conjunta, contendo arquivos com elementos de referência sobre o protótipo (e posteriormente sobre o piloto);

Documentos Associados, onde deve ser inserido o cronograma atualizado, bem como podem ser entregues outras planilhas que se julgar importante para o projeto. O tutor emitirá seu parecer no próprio formulário, em espaço reservado aos seus comentários.

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Universidade do Sul de Santa Catarina

QUADRO 19.1 – Modelo de Formulário de Execução e Avaliação de Projeto, folha 01/02

Formulário de Execução e Acompanhamento de Projeto Folha: 01/02

Unisul Virtual Equipe: P & D Aval do tutor:

TWD Título: Sistema Hydros

Relatório de Acompanhamento

Avaliação do acompanhamento dos trabalhos em 01 de abril de 2006

Verifi cou-se um pequeno atraso na defi nição da forma de acesso, levando a um atraso no início da etapa 4. Entretanto, a primeira parte dos trabalhos realizados na etapa 4 foi fi nalizada antes do prazo estipulado e a segunda parte está bastante adiantada.

Por conta do atraso na chegada da plataforma de controle referente à etapa 2, foi determinado um adiantamento no início da atividade de “leitura das entradas” executada juntamente com a atividade “acionamento dos motores”. Desta maneira não houve comprometimento do cronograma dos trabalhos seguintes, tanto que a “abertura e fechamento das válvulas” está dentro do prazo planejado.

Devido ao atraso na entrega da plataforma de desenvolvimento da interface Web, o início da parte “criação das telas” foi atrasada, o que levou a um atraso nos trabalhos seguintes. Apesar do atraso no início dos trabalhos e a morosidade na execução, o projeto como um todo não está comprometido, pois o resultado dos trabalhos desta fase é integrado ao sistema somente na etapa fi nal do projeto.

Verifi cação de Indicadores de Desempenho

Avaliando os indicadores para o 1º bimestre:

• Cronograma: Atraso na execução.

Houve atraso, mas conseguiu-se compensar o desvio adiantando outras etapas e contornando o problema original.

• Orçamento: Não houve violação dos valores orçados.

O orçamento permanece controlado dentro dos valores esperados.

• Tecnologia/ Operacionais:

Esses indicadores não podem ser avaliados, pois são variantes que ainda não entraram na execução do projeto.

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Projeto Integrador Web (I e II)

Unidade 3

QUADRO 19.2 – Modelo de Formulário de Execução e Avaliação de Projeto, folha 02/02

Formulário de Execução e Acompanhamento de Projeto Folha: 02/02

Unisul Virtual Equipe: Aval do tutor:

TWD Título:

Documentos Associados

( X ) Gantt atualizado

( ) Lista de atividades

( ) Fluxograma

( ) Planilha de custos

( ) outro:..................................................................

Entrega Conjunta

( X ) Protótipo

( ) Piloto

( ) Projeto fi nal

Obs:

Espaço reservado para as considerações fi nais:

Última Data de Verifi cação do Projeto:

Verifi cação do Tutor

Relatório

Indicadores

Documentos Associados

Entrega Conjunta

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Seção 2 - Etapa 6: encerramento do projeto

Uma das causas possíveis de encerramento do projeto é a própria data-limite, ou prazo fi nal (como no nosso caso). Não temos como discutir a data previamente estipulada, pois não haverá prorrogações, uma vez que o encerramento do semestre letivo coincide com o prazo máximo de envio do projeto. Então, temos que trabalhar sabendo que esta data é defi nitiva. Nesse caso, o controle mais rigoroso do tempo deve ser feito no Gantt preenchendo as atividades realizadas e comparando com o previsto, conforme já citado anteriormente.

Segundo (FACCIONI, 2006), a fi nalização do projeto pode acontecer por dois motivos:

As coisas deram certo e o resultado esperado foi alcançado;

As coisas deram errado e é melhor fi nalizar antes que piore.

A avaliação de que o resultado está sendo atingido é feita por medições dos indicadores de desempenho, a cada etapa do trabalho. Atingir um grau satisfatório em cada uma das medições faz o projeto caminhar rumo ao objetivo fi nal. Quando avaliamos um projeto, geralmente o fazemos sob quatro aspectos: prazos, custos, recursos e benefícios. Se algum deles não foi contemplado, temos indícios de fracasso.

Por isso, encerrado o projeto, é o momento de discutir e analisar possíveis falhas, para que não ocorram em projetos futuros, concluindo então o aprendizado.

Percebemos que as lições tiradas de experiências ruins também auxiliam, em geral, o desenvolvimento de técnicas de gestão e controle, podendo ser incorporadas pouco a pouco.

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Unidade 3

A melhoria contínua do processo depende do aprendizado a partir de sucessos e fracassos e da subseqüente aplicação das experiências anteriores em novos projetos. Além disso, discorrer sobre aprendizagem e sobre o projeto em si, seja de sucesso ou fracasso, serve de pretexto para dar origem a novas idéias e, quem sabe, um novo projeto.

Pode-se fazer um checklist de encerramento, avaliando a satisfação do cliente, fazendo uma análise crítica do projeto, documentando a memória do projeto, as difi culdades encontradas no decorrer do projeto, entre outros.

Uma forma de realização dessa análise, da fi nalização do projeto, consiste em fazer uso de um formulário em que cada um dos membros da equipe coleta informações e opiniões pessoais sobre o projeto.

Este formulário, chamado comumente de “Lições Aprendidas”, deverá ser preenchido por cada um, separadamente (e sem a intervenção dos demais membros de sua equipe), para que se obtenha o máximo de confi abilidade.

Em “Lições Aprendidas” você deve registrar as causas das variações, razões sob os planos de ação para eliminação de situações insatisfatórias, análise de erros cometidos no gerenciamento de prazo, custo, qualidade, escopo e risco, análise de acertos realizados durante o projeto.

O objetivo deste formulário é avaliar o aprendizado, considerando a auto-avaliação de cada aluno sobre sua atuação e de sua equipe em seu projeto. Estas informações devem ser poucas e sucintas para que o mais importante venha à tona (MENEZES, 2001). Preencha tal formulário, tal como o do modelo do quadro 20, a seguir, e o envie a seu professor-tutor, juntamente com a documentação do projeto.

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QUADRO 20 – Modelo de Formulário de Lições Aprendidas

Lições Aprendidas

Título do Projeto:

Data de Início do Projeto:

Data de Entrega de Projeto:

Seu nome:

Sua função no projeto:

Em sua opinião, cite três itens que mais contribuíram para que o sucesso no projeto pudesse ser obtido.

Em sua opinião, quais os três itens que contribuíram para que o projeto falhasse e o que pode ser feito para evitar/prevenir isto em projetos futuros?

Identifi que os obstáculos críticos ou ponto-chave que impediram o desenvolvimento e o progresso do projeto.

Identifi que os fatores críticos que geraram um desvio signifi cativo na equipe:

Baseado em sua experiência neste projeto, quais seriam as três recomendações que você faria para uma próxima equipe de projeto?

Identifi que pontos positivos no processo de desenvolvimento do seu projeto:

Identifi que oportunidades de melhoria no processo de desenvolvimento do seu projeto:

Novas Idéias e Oportunidades

Perspectivas futuras

Outras informações relevantes

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Unidade 3

Seção 3 - Etapa 7: documentação do Projeto Integrador Web

Você chegou ao fi nal de projeto!

Fechado o projeto, é importante você avaliar as estatísticas quanto ao tempo gasto, os recursos utilizados, os riscos previstos que aconteceram e que não aconteceram, se os custos foram sufi cientes e todos os demais dados que possam compor o projeto e ajudar a entender a gestão para próximos projetos. Avalie se as expectativas do cliente foram atendidas. Este é o momento de reunir toda a documentação (obrigatoriamente) para que se preserve a história do desenvolvimento do projeto, permitindo avançar em melhorias no futuro (FACCIONI, 2006).

Reunir a documentação é colocar em ordem, fazer os últimos ajustes e entregar a versão fi nal de seu projeto, juntamente com o produto obtido (mesmo que seja apenas um protótipo). A documentação fi nal do projeto, normalmente chamada memória do projeto, deve conter:

os formulários preenchidos sobre o escopo e planejamento;

os relatórios de acompanhamento de execução;

a quantifi cação sobre o cumprimento de objetivos, para o “aceite” do projeto;

uma análise de custos reais do projeto, com a evolução fi nanceira dos gastos e das receitas;

uma avaliação técnica, relatando técnicas de desenvolvimento e execução, ações que contribuíram para o projeto e difi culdades encontradas no decorrer do projeto;

um informativo tecnológico, reportando aquisição de know-how, banco de dados ou softwares para desenvolvimento do projeto;

entre outras informações, que você considera relevante.

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Pode ser que você ainda tenha algo a descrever e a acrescentar em sua documentação, por isso, leia algumas dicas para redigir seu PI Web:

adote um estilo de linguagem simples, claro e direto;

desenvolva uma ou duas idéias em cada parágrafo, para melhorar a compreensão do texto como um todo;

prefi ra parágrafos curtos, com idéias claras;

utilize vocabulário adequado ao tema, evitando-se modismos e gírias;

obedeça as regras gramaticais, fatores como ortografi a, concordância e pontuação podem modifi car o sentido da frase;

dê preferência ao uso de substantivos e de verbos na voz ativa; evite o uso abusivo de advérbios e de adjetivos;

utilize a terceira pessoa do singular, evitando-se expressões como eu acho..., eu penso... etc., na primeira pessoa do singular; pronomes possessivos também devem ser abolidos como meu trabalho..., minha pesquisa..., meus estudos...;

use tabelas, gráfi cos, equações, etc. quando necessário, para facilitar a melhor compreensão do texto;

evite o uso de abreviaturas, pois podem gerar ambigüidade e mal entendidos;

não esqueça de citar os autores das idéias utilizadas para que não se caracterize o plágio;

siga as normas da ABNT para referenciar a bibliografi a consultada;

faça revisão periódica do que foi escrito. Uma leitura em voz alta facilita a correção de frases sem sentido ou/e confusas.

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Unidade 3

Atenção!

Lembre-se que a documentação do projeto deve ser atualizada SEMPRE no decorrer do projeto! Não deixe tudo para o fi nal!

O que entregar ao fi nal desta primeira etapa de PI Web II

Acompanhando as orientações deste livro didático, para a realização de todo o Projeto Integrador, sua documentação está praticamente fi nalizada. Basta, agora, você reunir as partes.

Antes de reunir as partes desenvolvidas em PI Web I e II, você precisa preencher o formulário de Lições Aprendidas, disponível no EVA.

Veja na AD2 como deve fi car a estrutura para apresentação fi nal do seu projeto integrador.

Observe que a estrutura que você deverá apresentar na AD2 é parecida com um trabalho de monografi a, isto é, você não utilizará o formato de formulários e sim, textos “corridos”.

Agora é só enviar a AD2 e o seu projeto fi nal!

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1 IDENTIFICAÇÃO DO ESCOPO DO PROJETO1.1 Defi nição e Apresentação do Tema1.2 Categoria do Projeto1.3 Contexto do Projeto1.3 Equipe do Projeto

2 DESCRIÇÃO DETALHADA DO PROJETO2.1 Descrição2.2 Objetivos2.2.1 Objetivo Geral2.2.2 Objetivos Específi cos2.3 Justifi cativa2.4 Resultados Esperados2.5 Coleta e Interpretação de Dados

3 ANÁLISE DO PROJETO3.1 Estudo de Necessidades – Planejamento de Atividades3.2 Estudo de Recursos Mobilizados3.3 Estudo de Viabilidade3.4 Estudo de Riscos

4 PLANEJAMENTO DE PROJETO4.1 Plano de Trabalho4.1.1 Fluxo de Atividades4.1.2 Detalhamento das Atividades4.1.3 Cronograma das Atividades (gráfi co de Gantt)4.2 Equipes de Trabalho4.2.1 Divisão de Tarefas4.2.2 Divisão de Responsabilidades

5 EXECUÇÃO DO PROJETO5.1 Relatórios Parciais de Execução5.2 Verifi cação de Índices de Desempenho5.3. Ajustes/ Modifi cações de Projeto5.4. Protótipo do Projeto5.5. Projeto Piloto

6 ENCERRAMENTO DO PROJETO 6.1 Validação do Projeto6.2 Entrega / Apresentação Final 6.3 Medição dos Resultados

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS7.1 Lições Aprendidas7.2 Novas Idéias e Oportunidades

REFERÊNCIASAPÊNDICESANEXOS

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Síntese

Nesta unidade, apresentamos e revisamos os conceitos das etapas de execução, avaliação, acompanhamento e encerramento de projeto possibilitando a conclusão de seu Projeto Integrador Web. Para isso, na descrição dos procedimentos de controle e execução do projeto, utilizamos o mesmo projeto exemplo, o Sistema Hydros, como ferramenta para auxiliá-lo na fi nalização de seu PI Web II. No decorrer da unidade, fi zemos uma importante análise sobre o controle e a gerência da execução do projeto, a fi m de auxiliá-lo no alcance de seus objetivos com sucesso. Ao término da unidade, foi apresentada uma estrutura para a organização da documentação fi nal do projeto.

Bem, se tudo deu certo (e esperamos que sim!) você acaba de concluir o PI Web II, e com ele, seu projeto integrador Web. Agora é só comemorar!

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Para concluir o estudo

Caro aluno,

Você chegou ao fi m de uma árdua caminhada. Foram dois semestres trabalhando no Projeto Integrador WEB. Na teoria, 180 horas de trabalho – na prática, provavelmente muito mais...

Nossa expectativa é que a utilização deste livro, aliado a sua capacitação, tenha tornado possível a construção de seu PI Web. Durante esse processo, você deve ter encontrado muitas difi culdades e talvez tenha sentido necessidade de melhor compreensão dos temas aqui apresentados. Com toda a certeza, não conseguimos esgotar o assunto, pois existem muitas linhas e estilos diferentes para a condução e a aplicação de conceitos de gestão de projetos e de equipes. Mas acreditamos que, com base neste livro (e nos demais referenciados), você tenha o devido suporte para buscar conhecimentos em outros materiais e, até mesmo gerar conhecimento, a partir das idéias inovadoras que possam ter lhe ocorrido durante esta importante etapa de seu curso.

Com toda certeza, a conclusão desse primeiro projeto lhe abrirá as portas para um mundo fascinante de pesquisa e desenvolvimento, e sobretudo, de uma vida profi ssional plena com a habilitação de tecnólogo em Web Design e Programação. Comemore muito, pois não é todo dia que temos o prazer de uma vitória assim!

Sucesso, hoje e sempre!!

Professora Cynthia Beatriz Scheff er Dutra

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Referências

AMBONI, Nério; AMBONI, Narcisa de Fátima. Pesquisa e avaliação: livro didático. 3. ed. rev. e atual. Palhoça: UnisulVirtual, 2005. 122 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

BOUTINET, Jean-Pierre. Antropologia do projeto. Lisboa: Instituto Piaget, 1990.

FAGUNDES, Léa da Cruz; SATO, Luciane Sayuri; MAÇADA, Débora Laurino. Aprendizes do futuro: as inovações começaram! Coleção Informática para a Mudança da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Educação. Governo Federal. Disponível em <http://www.inf.ufsc.br/~edla/mec/livro03.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2006.

FACCIONI FILHO, Mauro. Gestão de projetos e equipes. 2. ed. rev. 296 p. Palhoça: UnisulVirtual, 2006.

MENEZES, Luis César de Moura. Gestão de projetos. São Paulo: Atlas, 2001.

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA. UnisulVirtual. Curso superior de tecnologia em web design e programação: modalidade a distância: manual do curso. 2. ed. rev. e atual. Palhoça: UnisulVirtual, 2006. 26 p.

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA. UnisulVirtual. Guia para desenvolvimento do projeto integrador em gestão da tecnologia da informação (PIGTI). Palhoça: UnisulVirtual, 2006. 48 p.

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Sobre a professora conteudista

Cynthia Beatriz Scheff er Dutra é doutora em Automação e Sistemas pela UFSC, com doutorado “sanduíche” pela Universidade de Sevilha/Espanha. Enfoque de pesquisa em aplicação prática de otimização e supervisão de controle de processos. Graduada em Engenharia de Controle e Automação Industrial, também pela UFSC, obteve mérito estudantil com índice de aproveitamento 9,26. Com a formação multidisciplinar nas áreas Elétrica, Mecânica e Informática, trabalhou em projetos de pesquisa fi nanciados pelo CNPq e CAPES, em diferentes modalidades desde a graduação. Na UNISUL, atua como professora do ensino presencial nos cursos de Engenharia, Computação, Sistemas de Informação e no ensino virtual nos cursos de Web Design e Programação e de Gestão da Tecnologia da Informação.

Para informações mais detalhadas, acesse seu currículo completo disponível para consulta on-line no banco de dados do CNPq, no endereço http://lattes.cnpq.br.

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Anexos

ANEXO A – Como elaborar as referências?

As referências devem seguir os padrões da Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) - NBR 6023.

O que diz a ABNT sobre as referências?

A ABNT expressa que as referências devem ser apresentadas em ordem alfabética e não devem ser numeradas. As referências, são aqueles elementos que permitem a identifi cação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais, utilizados como fonte de consulta e citados na pesquisa elaborada.

Toda a referência pode ser dividida em elementos essenciais e complementares:

Os Elementos essenciais tratam de informações indispensáveis à identifi cação do documento, tais como: autor(es), título, subtítulo, edição, local, editora e data de publicação. Todos esses elementos devem constar nas referências utilizadas para o desenvolvimento de sua pesquisa.

Os Elementos complementares tratam de opcionais que podem ser acrescentados aos essenciais para melhor caracterizar as publicações referenciadas, tais como: volumes, série editorial ou coleção etc. Alguns elementos complementares, em determinadas situações, podem se tornar essenciais, é o caso do nº da edição (edição revista ou ampliada) e do organizador. Estes elementos são opcionais, ou seja, você menciona se desejar.

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Atenção!

Você não pode esquecer de duas questões fundamentais sobre as referências:

- são alinhadas à esquerda, com espaço entre linhas simples e, separadas entre si por espaço duplo;

-o recurso usado para destacar o título - negrito, itálico ou sublinhado – deve ser uniforme em todas as referências.

Sugerimos que utilize o negrito para destacar os títulos de livros, revistas, jornais. Acompanhe os exemplos a seguir.

O que signifi cam bibliografi as?

As bibliografi as representam as obras lidas e/ou consultadas por você para o desenvolvimento do Projeto Integrador do curso de Tecnólogo em Web Design e Programação. Toda a obra lida ou consultada, mas não citada no corpo do trabalho, deve também ser considerada como bibliografi a.

Uma vez esclarecidos os conceitos de referências e de bibliografi as, vale mencionar alguns exemplos de referências segundo os padrões da Norma da ABNT – NBR 6023.

Acompanhe a seguir os exemplos mais comuns utilizados, conforme Amboni e Amboni (2005).

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1) Como se faz uma referência de um livro no todo?

a) Exemplo de livro com um autor

ADIZES, I. Os ciclos de vida das organizações: como e por que as empresas crescem e morrem e o que fazer a respeito. São Paulo: Pioneira, 1993.

b) Exemplo de livro com dois autores

ANDRADE, R. O. B. de; AMBONI, N. Projeto pedagógico para cursos de administração. São Paulo: Makron Books, 2002.

c) Exemplo de livro com mais de três autores, menciona-se o primeiro seguido da expressão latina et al. (signifi ca e outros)

LUCKESI, Cipriano Carlos et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez, 1989.

2) Como se faz uma referência quando foram utilizadas partes de uma publicação?

Exemplo de parte específi ca (capítulos de livros, volumes, páginas, coleções, etc.) com autoria própria.

MELO, Maria Teresa Leitão de. Gestão educacional: os desafi os do cotidiano escolar. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto; AGUIAR, Márcia Ângela da S. (Orgs.). Gestão da educação. São Paulo: Cortez, 2000. p. 243-254.

Aqui você está citando as páginas que iniciam e terminam o capítulo escrito por MELO, Maria Tereza Leitão sobre Gestão educacional.

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3) Como se faz a referência de artigos de periódicos (revistas científi cas e/ou técnicas) com autor e sem autor?

a) Exemplo de referência de artigo de periódico sem autor

A VEZ da formiga. Mundo Cerâmico, São Paulo, v. 5, n. 32, p. 25-26, jan./ fev., 1997.

b) Exemplo de referência de artigo de periódico com autor

COELHO, E. C. Tamanho, tecnologia e intensidade administrativa. Revista de Administração de Empresas, Rio de Janeiro, v. 18, n. 1, p. 31-39, jan./ mar., 1978.

4) Como se faz a referência de documentos / apostilas não-publicadas?

Exemplo:

LEZANA, A. G. R. Ciclo de vida das pequenas empresas. Florianópolis: UFSC, 1996. Não publicado.

5) Como se faz a referência de anais de congressos?

Exemplo:

MACHADO-DA-SILVA, C.; CARNEIRO DA CUNHA, V.; AMBONI, N. Organizações: o estado da arte da produção acadêmica no Brasil. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 14., 1990, São Paulo. Anais ... São Paulo: [s. n.], 1990. v. 6, p. 11-28.

6) Como se faz a referência de associações?

Exemplo:

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ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FABRICANTES DE CERÂMICA PARA REVESTIMENTO. Indústria brasileira de cerâmica para revestimento: história, estrutura e desempenho recente. São Paulo: Anfacer, 1996.

7) Como se faz a referência de uma dissertação de mestrado?

Exemplo:

AMBONI, N. de F. Estratégias organizacionais: um estudo de multicasos em bibliotecas universitárias federais das capitais da região sul do país. Florianópolis, 1995. 143 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina.

8) Como se faz uma referência de uma tese de doutorado?

Exemplos:

a) SCHEFFER DUTRA, Cynthia Beatriz. Controle preditivo multiojetivo para processos com atraso. Florianópolis, 2003. 134 f. Tese (Doutorado em Automação e Sistemas) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.

b) AMBONI, N. Qualidade em serviços: dimensões para orientação e avaliação das bibliotecas universitárias federais brasileiras. Florianópolis, 2002. 228 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.

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9) Como se faz uma referência de publicações cuja responsabilidade é de uma instituição?

Quando forem utilizadas publicações de responsabilidade de entidades – tais como órgãos governamentais, empresas, etc. - as obras têm entrada pelo seu próprio nome, por extenso. Exemplo:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo, 1992. São Paulo, 1993.

10) Como se faz uma referência de documentos eletrônicos?

a) Exemplo 1: Documentos on-line sem autor

HISTÓRIA política. O sonho de Platão. Disponível em: <http://www.terra.com.br/voltaire/politica/platao.htm>. Acesso em: 13 dez. 2002.

b) Exemplo 2: Documentos on-line com autor

DUCLÓS, M. Th omas More e Maquiavel: teoria social e política no renascimento. Disponível em : <http://www.consciencia.org/moderna/maquimoru.shtml>. Acesso em: 18 dez. 2002.

c) Exemplo 3: Referências de CD-ROM ou CD

MORAES, Anna Claudia Soares; NUNES, Andrea; CARUSI, Tosca. Faça dar certo. São Paulo, dez. 2001. 1 CD-ROM.

COSTA, Gal. Gal. São Paulo: Globo Polydor, 1994. 1 CD.

d) Exemplo 4: de uma imagem em movimento (fi lmes, videocassetes, DVD, etc.)

Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data, especifi cação do suporte e, quando necessário para melhor identifi car o documento, acrescentam-se elementos complementares.

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Exemplo:

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color.

ZABALA, Antoni. A educação hoje para a sociedade de amanhã. São Paulo: [s. n.], [19--]. Fita de vídeo (50 min), VHS, son., color., em espanhol.

11) Como se faz uma referência de documentos iconográfi cos?

São considerados documentos iconográfi cos: pintura, gravura, ilustração, fotografi a, desenho técnico, dispositivo, diafi lme, material estereográfi co, transparência, cartaz e outros.

São considerados elementos essenciais: autor, título, data e especifi cação do suporte.

Exemplos:

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografi a.

FRAIPONT, E. Amílcar II. O Estado de São Paulo, São Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2, Visuais. p. D2. 1 fotografi a, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca-cola.

SANTOS, Sílvio Aparecido dos. A universidade e o seu papel no estímulo e desenvolvimento de novos empreendedores. São Paulo, 2002. 22 transparências, color., 25 cm x 20 cm. Apresentação feita na abertura do ano letivo na Universidade Anhembi Morumbi.

NASCIMENTO, João. Fazenda do barreiro. 2000. 1 original de arte, óleo sobre tela, 40 cm x 53 cm. Coleção particular.

MOURA, Andréa Salies L. de. Conjunto habitacional Vale do Sol. 2000. 25f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal.

STOCKDALE, René. When’s recess? [2002?]. 1 fotografi a, color. Disponível em: <http://www.webshots.com/g/d2002>. Acesso em: 15 jan. 2001.

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12) Como se faz referências de documentos cartográfi cos?

Podem ser citados os seguintes documentos: atlas, mapa, globo, fotografi a aérea etc.

Os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data de publicação, designação específi ca e escala.

Exemplos:

ATLAS Mirador internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 atlas. Escalas variadas.

BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, escolar rodoviário, turístico e regional. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm. Escala 1:600.000.

13) Como se faz referências de documentos jurídicos?

A NBR 6023 considera como documento jurídico: legislação, jurisprudência e doutrina.

Exemplos:

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988.

BRASIL, Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo parágrafos. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência: legislação federal e marginalia, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.

SÃO PAULO (Estado). Lei nº 776, de 23 de dezembro de 1994. Altera a lei complementar nº 745, de 29 de dezembro de 1993, que institui a gratifi cação de compensação orgânica para os integrantes das carreiras policiais, civis e da Polícia Militar do Estado. Lex, São Paulo, jul./dez. 1994. v. 58, p. 1335.

BRASIL. Portaria MEC nº 1886, de 30 de dezembro de 1994. Fixa as diretrizes curriculares e o conteúdo mínimo do curso jurídico. Diário Ofi cial da União, Brasília, 4 jan. 1995.

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14) Como se faz referências de jurisprudência?

Elementos essenciais: local de jurisdição, órgão judiciário competente, título, natureza da decisão ou ementa, partes envolvidas relator, local, data, nome do órgão publicador, local, volume, número, página, data.

Exemplos:

BRASIL. Tribunal Regional Federal, Região 5. Administrativo. Pagamento de diferenças referente a enquadramento de servidor decorrente da implantação de Plano Único de Classifi cação e Distribuição de Cargos e Empregos, instituído pela Lei nº 8270/91. Predominância da lei sobre a portaria. Apelação civil nº 42441-PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Processual Penal. Habeas-corpus. Constrangimento ilegal. Habeas-corpus nº 181636-1, da 6ª Câmara Cívil do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Brasília, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.

Se você tiver dúvidas, consulte a norma da ABNT – NBR 6023. O assunto não foi esgotado, foram apresentados os exemplos mais comuns. Você também pode consultar o livro “Pesquisa e Avaliação” de Amboni e Amboni (2005) base para a elaboração deste anexo.

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