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Setembro 2012 | Nº 255 Informações úteis A Arvore do mês Pastone Custos Alimentares o que podemos fazer Arazede 2012 A NÃO PERDER BOLETIM INFORMATIVO COOPERANTES dos

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Page 1: União de Cooperativas de Produtores de Leite de Entre Douro e ... … · 2012. 12. 4. · estilete longo e também flores masculinas estéreis. Frutos: Os sícones, designados vulgarmente

Setembro 2012 | Nº 255

Informações úteis

A Arvore do mês

Pastone

Custos Alimentares o que podemos fazer

Arazede 2012

A NÃO PERDER

BOLETIM

INFORMATIVO

COOPERANTESdos

Page 2: União de Cooperativas de Produtores de Leite de Entre Douro e ... … · 2012. 12. 4. · estilete longo e também flores masculinas estéreis. Frutos: Os sícones, designados vulgarmente

Eng.ª Rita Gonçalves: João Sousa:

927 405 762969 891 986

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É concedido um apoio financeiro, no território continental, com o objetivo de compensar os agricultores pelo custo da energia utilizada exclusivamente nas atividades de produ-ção agrícola e pecuária, constante das faturas relativas ao período compreendido entre 1 de setembro de 2011 e 31 de março de 2012. Os beneficiários devem reunir as seguintes condições: a) Produtores agrícolas que detenham parcelas declaradas no Sistema de Identificação Parcelar (SIP). b) Produtores pecuários que sejam detentores de animais declarados (bovinos, ovinos, caprinos ou suínos) no Sis-tema Nacional de Informação e Registo Animal (SNIRA), sendo que:- Ovinos/caprinos - deter declaração de existências anual de efetivo a 31/12/2011 comunicada à BD SNIRA.- Suínos - deter declaração de existências do primeiro quadrimestre de 2012 comunicada à BD.- Equídeos, aves e suínos em regime de montanheiro - verificada existência de animais pela declaração no modelo IA - Identificação Animal. c) Beneficiários inscritos em associações de aproveitamen-tos hidroagrícolas que detenham parcelas declaradas no SIP. Os apoios são concedidos nos seguintes termos: a) Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo 1.º do Despa-cho n.º 11151/2012, o valor da ajuda é equivalente a 40 % do valor da fatura, excluindo o IVA.

b) O auxílio a conceder no âmbito do presente regime é cumulável com outros auxílios de minimis enquadrados no Regulamento (CEE) nº1535/2007, sendo que o respetivo montante acumulado, durante o período de três exercícios financeiros, não pode exceder €7.500,00 por beneficiário. c) Caso o montante global do apoio solicitado, decorrente das candidaturas apresentadas, venha a ultrapassar o mon-tante fixado no.º 1 do artigo 1.º, os apoios por beneficiário e por categoria, são objeto de rateio proporcional. Apresentação e prazos das candidaturas: a) As candidaturas são formalizadas junto das Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP). b) No caso dos beneficiários inscritos em associações de aproveitamentos hidroagrícolas, a candidatura é formaliza-da pelas associações em nome dos seus associados. c) As candidaturas decorrem de 10 de setembro a 31 de outubro de 2012. DIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRORua Amato Lusitano, Lote 3 – Apartado 107 6000-150 CAS-TELO BRANCO Tel. 272 348 600/73 Fax. 272 348 625www.drapc.min-agricultura.pt

// LACTICOOP | INFORMAÇÕES ÚTEIS

SECA 2012

Ajuda à Eletricidade(Despacho n.º 11151/2012)

InformaçõesÚteis

Eng.ª Rita Gonçalves: João Sousa:

927 405 762969 891 986

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// LACTICOOP | INFORMAÇÕES ÚTEIS

InformaçõesÚteis

Foi reaberto o prazo para candidaturas à Linha de Crédito de apoio à alimentação animal até 15 de Outubro de 2012.O crédito é concedido, sob a forma de empréstimo reembolsável, pelas instituições de crédito que ce-

lebrem protocolo com o Instituto de Financiamento da Agri-cultura e Pescas, IP (IFAP).

O montante de crédito máximo é estabelecido individual-mente e ajustado para cada beneficiário, em função das con-dições financeiras dos empréstimos, tendo em conta o limite de minimis disponível. Sendo o que o montante individual de auxílio a atribuir a cada beneficiário, expresso em termos de equivalente subvenção bruto, não pode ultrapassar, durante qualquer período de três exercícios financeiros, os limites fixado no regime de minimis, ou seja 7.500 euros.

A determinação do montante máximo de crédito está ainda dependente das espécies de animais e do número de animais elegíveis existentes.

O montante global da linha de crédito é de 30 Milhões de euros, sendo que, em anteriores utilizações já foram dispen-didos, 19 Milhões de euros.

A esta linha de crédito podem aceder as pessoas singulares ou coletivas, que satisfaçam as seguintes condições:· Se encontrem licenciadas ou registadas para o exercício das atividade;· Exerçam atividade nos respectivos sectores;

· Se localizem no território continental;

· Verifiquem um encabeçamento até 2CN por hectare de su-perfície forrageira;

· Tenham a situação contributiva regularizada perante a ad-ministração fiscal e a segurança social;

· Não tenham esgotado o limite de apoios de minimis, na uti-lização de medidas anteriores.

Os empréstimos beneficiam de uma bonificação de juros de 100% da taxa de referência, criada pelo Decreto-Lei nº 359/89, de 18 de Outubro, em vigor no início de cada período de contagem de juros, exceto se a taxa contratual da opera-ção for inferior à taxa referência, caso em que aquelas per-centagens são aplicadas sobre a taxa contratual.

Foi apresentado no passado dia 20 de Setembro no anfiteatro do CNEMA em Santarém, a reabertura dos apoios ao investi-mento agrícola.

Abertura das candidaturas será a partir do dia 15 de Outubro e de forma continuada para as 2 componentes:

Componente 1- Investimentos em explorações Componente 2- Investimentos na transformação e comercialização

Para mais esclarecimentos poderão consultar o sítio do PRODER (www.proder.pt), a partir do dia 28 de Setembro al-tura em se será colocada toda a documentação informativa.

Nota: Avisam-se todos os produtores que se candidataram à ação 6 e que viram as suas candidaturas não aprovadas e que já tinham investimentos feitos, poder-se-ão candidatar novamente entre 25 de Outubro e 25 de Novembro.

SECA 2012

Linha de crédito de apoioà alimentação animal

Reabertura dos apoios ao investimento na Agricultura e Agro-indústria

Animais elegíveis Valor unitário máximo

Bovinos (nº fêmeas com + 24 meses constante na base de dados do SNIRB)

180€ / fêmea

Ovinos e Caprinos (nº fêmeas com + 12 meses ou que ja tenha parido constante no RED)

40€ / fêmea

Suínos (nº fêmeas com + 12 meses ou que já tenha parido constante na declaração de existências de abrli 2012)

120€ / fêmea

Equinos (nº fêmeas com + 24 meses consideradas em declaração a emitir pela Fundação Alter Real)

180€ / fêmea

Apicultura (nº de colmeias consideradas na última declaração de existências)

5€ / colmeia

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// LACTICOOP | 12 MANDAMENTOS

12 mandamentospara uma boa alimentação

1 - Reconhecendo a importância da rotação, milho / for-ragens de Outono, nas explorações leiteiras intensivas do Norte do País, torna-se imperativo nos dias de hoje valorizar as forragens de Outono-Inverno.

2 - Deve sempre cultivar ou comprar silagem de milho pois é uma das melhores soluções para baixar os custos de produção e diminuir o uso de concentrados.

3 - Misturas ricas em leguminosas permitem fixação biológica de azoto, tendo assim forragens de superior valor alimentar, com especial incidência na proteína e digestibilidade.

4 - Forragens de qualidade, reduzem a aquisição de alimentos fora da exploração.

5 - As sementes de leguminosas usadas nas misturas da Terra a Terra, são inoculadas com Rhizobium, assegurando elevadas taxas de fixação de azoto atmosférico. Assim, estas leguminosas promovem um aumento considerável da produção de proteína, permitindo também, reduzir ou anular a utilização de adubos azotados.

6 – A possibilidade, de fazer diferentes aproveitamentos, as misturas anuais Terra a Terra permite que os agricultores possam decidir em função das necessidades da sua exploração.

7 - Forrageiras consorciadas de gramíneas e leguminosas são mais nutritivas. Têm mais proteínas, energia, minerais e vitaminas.

8 - Fazer rotação e manutenção da pastagem. O pastoreio contínuo diminui a qualidade da pastagem.

9 - Respeitar os períodos de dormência das gramíneas e leguminosas pois é essencial para o rebrote.

10 - Fazer feno e silagem de erva no inverno para compensar a queda da produção durante o período de verão.

11 - Os custos de produção das forragens são fixos o que varia é a qualidade em função das sementes escolhidas e do maneio da pastagem.

12 - A forragem de erva é um alimento muito mais equilibrado nutricionalmente do que qualquer outra matéria-prima.

Fernando Taveira

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No mês de Setembro, descamisávamos o milho pelas tardes quentes, debaixo duma figueira centenária que designávamos como sendo “do Algarve”. Sob aquela copa frondosa cabiam dois carros de milho inteiro, cortado logo pela

manhã para fugir ao rigor do sol e antes da noite as espigas estavam na eira, a palha pronta para a cabana e o espaço livre para a empreitada do dia seguinte.O tronco desta velha figueira com mais de um metro de diâmetro, dividia-se numa série de ramos principais a que dávamos nomes: serra da estrela, guarita, avião, ramo deste, ramo daquele, que eram os nomes dos sete irmãos. Cada um tinha o seu ramo e duma forma geral respeitava-se a propriedade privada, ou seja, os figos maduros, até porque os maiores ramos e de melhor produção estavam atribuí-dos aos irmãos mais velhos. Numa época em que a fruta era escassa principalmente nos meios rurais, uma ou mais figueiras no quintal representavam uma pequena fortuna. Frequentemente comiam-se os figos com broa e muitas vezes isto servia de refeição.

As mais de 755 espécies de plantas do género ficus existen-tes, distribuem-se por todos os continentes com exceção da Antártida, mas são mais abundantes nos climas tropicais ou subtropicais. São arbustos, trepadeiras, árvores de menor ou maior porte, que frequentemente frutificam e alimentam macacos, porcos, aves, peixes e alguns povos.A figueira que nós conhecemos, ficus carica, é originária do Médio Oriente e terá presenciado o aparecimento das prin-cipais civilizações/religiões. Na Bíblia, é a primeira planta a que se faz referência quando Adão inventou o pecado e cobre a sua nudez com uma folha de figueira. Para os ju-deus o figo era um dos frutos sagrados que segundo a Tora cresciam na Terra Prometida junto com o trigo, cevada, uvas, romãs, azeitonas e tâmaras. Na Grécia e ainda mais em Esparta, o figo era um alimento importante e estratégico de tal forma que a sua exportação era proibida. Os romanos levaram as figueiras do Médio Oriente a todos os cantos do seu vasto império. O figo seco é um alimento bastante ener-gético e rico em sais minerais e sendo fácil de conservar era o alimento ideal para as grandes expedições através de re-

giões áridas e desertos e para consumir durante o inverno.

Nome científico: Ficus CaricaNome vulgar: Figueira / Figueira-comum / Figueira mansaFamília: MoraceaeGénero: Ficus

Características botânicasFolhas: Caducas, grandes, palmatilobadas, verde a verde--escuras, frequentemente pubescentes, bastante ásperas e providas de latex.Flores: Contrariamente ao que acontece com outras ficus, a ficus carica é uma planta dioica encontrando-se elementos masculinos e femininos que produzem os figos comestíveis. Nestas plantas femininas as inflorescências, que depois da fecundação ou por partenogénese dão origem ao sícone, contém no seu interior pequeníssimas flores femininas de

“Os figos já exibemSeus sorrisos roxos e doces

Nos braços da figueira

Chegam-me às mãos dispostosEm jeito de tentação

Sobre as folhas recortadasQue um dia no Éden

Foram as vestes de Adão

Carnudos e suculentosQuando libertos da pele

São pura seduçãoUma carícia na boca

Um gordo pingo de melPecaminoso

Tão bom!”

(Lídia Borges)

FigueiraA árvore do pecado

// LACTICOOP | ÁRVORE DO MÊS

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// LACTICOOP | ÁRVORE DO MÊS

estilete longo e também flores masculinas estéreis.Frutos: Os sícones, designados vulgarmente como figos, são oblongo-piriformes, globosos, de 3 a 9 cm de comprimento, verdes, amarelados a acastanhados ou violáceo-anegrados. Os frutos propriamente ditos, as pequenas sementes, são aquénios que se desenvolvem no interior do sícone após a fecundação.Perfil: Árvore frequentemente de pequeno porte, reduzida a arbusto, mas que com a idade e se mantida em forma livre pode chegar aos 10 metros ou mais de altura. A copa é ampla e muito densa e os ramos são frágeis.Caule: Apresenta o ritidoma cinzento-claro enquanto novo tornando-se progressivamente mais escuro e gretado.Raiz: Muito vigorosa e penetrante insere-se entre as fendas das rochas em busca da água pelo que não é recomendável manter figueiras junto a paredes para preservar as constru-ções.

A produção de figo a nível mundial ronda um milhão de toneladas e centra-se principalmente na bacia do Mediterrâ-neo (Turquia, Argélia, Grécia, Itália e Espanha). A Ásia Menor e a Califórnia são também produtores importantes. Hoje em Portugal praticamente apenas se produz figo para consumo em fresco. Os figos lampos, que iniciam o processo de formação nas regiões não sujeitas a frios intensos no Ou-tono e atingem a maturação de Maio a Julho do ano seguinte e os vindimos que se colhem em Agosto e Setembro, nor-malmente até às primeiras chuvas. O figueiral extensivo que se explorava no Algarve, Moura, Torres Novas e Mirandela para a produção de figo vindimo passado ou seco, perdeu importância pelo elevado custo da colheita face às importa-ções da Turquia a baixo preço.Mas o figo fresco está moda. Das 700 figueiras que Luís XlV mantinha em Versalhes só para abastecer a mesa real, restou pelo menos um grande interesse pelos figos por parte dos franceses que levou à criação de regiões de “denominação de origem controlada”.Doce, carnudo e suculento, o figo desafia a gula, é a imagem do pecado.“… de longe Jesus viu uma figueira coberta de folhas e foi até lá ver se encontrava algum fruto. Quando chegou per-

to, encontrou somente folhas, pois não era tempo de figos. Então Jesus disse à figueira: Que ninguém mais coma dos teus frutos”Esta árvore, mesmo sem culpa formada, terá logo secado e todas as figueiras ainda hoje estão amaldiçoadas.Vamos aos figos enquanto o tempo permite porque “setem-bro molhado é figo estragado”

NOVO ESPAÇORua Dr. Alberto Souto, nº18, 3800 - 148 Aveiro

Pub.

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// LACTICOOP | ADUBAÇÃO ORGÂNICA E ORGANOMINERAL

A importância da adubaçãoorgânica e organomineral

A matéria orgânica do solo inclui uma grande variedade de substâncias, incluindo seres vivos (os organismos do solo), tecidos mortos vegetais e animais em vários estádios de decomposição mas ainda de origem reconhecível e uma mistura

complexa de material orgânico, já decomposto e modifi-cado e sintetizado de novo, designado por húmus, e que representa normalmente 60-80% da matéria orgânica total dos solos.A matéria orgânica representa usualmente 1 a 6% da massa total da camada arável dum solo mineral, e vai influenciar as suas propriedades químicas e físicas, sendo determinan-te para a qualidade e resiliência do solo.Os materiais ainda pouco decompostos influenciam as propriedades físicas do solo, como a densidade aparente; contudo têm uma superfície específica baixa, não tendo grande capacidade de adsorção, pelo que não influenciam muito as propriedades químicas do solo. A formação do húmus é determinante e apresenta os se-guintes efeitos benéficos:

- Aumenta a capacidade de retenção de água- Aumenta a capacidade de absorção de nutrientes- Aumenta a drenagem interna e a infiltração de água- Melhora o arejamento - Aumenta a agregação do solo- Fornece nutrientes- Reduz a toxicidade do ião alumínio em solos ácidos- Estabiliza o pH do solo- Diminui as perdas de água e nutrientes por escoamento superficial- Diminui as perdas do solo por erosão

A Interadubo possui mais de 35 anos de experiência na produção de adubos orgânicos e organominerais tendo sido pioneira em Portugal na produção destes últimos, sendo hoje líder no segmento.

Para a adubação orgânica, o Biorgano® é a escolha mais acertada, um adubo inovador por ser formulado com uma concentração muito elevada – 60% - de matéria orgânica

natural de qualidade superior, isenta de infestantes e com elevada solubilidade em contacto com solos húmidos e com total assimilação pelas plantas. O Biorgano apresenta-se sob a forma granulada de fácil espalhamento por adubado-res.

Relativamente aos adubos organominerais, a nutrição orgâ-nica e mineral em simultâneo origina sinergias no melho-ramento das condições do solo e simultaneamente maior eficácia na absorção de nutrientes enquanto poupa tempo e mão de obra com uma única aplicação.

O Fertigan® já é sobejamente conhecido na região pe-los resultados comprovados excepcionais de produção e qualidade obtidos durante inúmeros anos em batata, com produções obtidas em solos arenosos na ordem das 40 toneladas por hectare.

Os adubos Biorgano® e Fertigan® apresentam teores de áci-dos húmicos muito superiores aos adubos minerais presen-tes no mercado.Para uma adubação correcta adubação deve-se conhecer a fertilidade do solo, através de uma prévia recolha de amos-tra de solo e análise do mesmo.

Gama de adubos organominerais Fertigan – adubo orga-nomineral granulado:

Fertigan® 5.10.15Este adubo é indicado para as culturas da batata e do toma-te, formulado com um teor elevado em Potássio, elemento extraído em maior quantidade por estas e outras culturas.

Fertigan® 8.8.8Adubo universal, substitui o adubo tradicional mineral 10.10.10, com produções muito superiores ao adubo tradi-cional quando aplicado em solos pobres.

Fertigan® 10.5.10Adubo universal com uma excelente relação qualidade / preço para solos com teores de fósforo médios ou culturas pouco exigentes neste nutriente. Em solos ácidos que apresentem teores de fósforo, a aplica-ção do correctivo alcalinizante Calmag® ajuda na libertação deste nutriente naturalmente presente no solo, não sendo necessário o reforço deste elemento, sendo 5% de Fósforo suficiente para a manutenção.

Os adubos Biorgano® e Fertigan® apresentam teores de áci-dos húmicos muito superiores aos adubos minerais presen-tes no mercado.

Ana FrancoDirecção de Marketing Interadubo S.A.

Bibiografia:

Varennes, Amarilis (2003) Produtividade dos solos e ambiente. Escolar Editora. Lisboa.

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No passado dia 14 de Agosto, durante o Colóquio LP, apresentámos algumas opções forrageiras, que, no momento actual, parecem-nos que poderiam tornar mais eficiente a produção de leite. Decidimos sumarizar uma parte dessa apresentação, acerca da produção de Pastone.

“Pastone” High moisture corn ou silagem de grãos húmidos

Definição Quando falamos de Pastone, referimo-nos a dois tipos de silagem, Silagem de Espigas (HMEC) e Silagem de Grão (HMC).

Processo

O Pastone de espigas pode ser feito recorrendo a uma automotriz onde se adapta uma frente de uma ceifeira debulhadora. Neste caso apenas a espiga da planta é colhida e triturada.O Pastone de Grão difere do anterior por apenas incluir o grão. A colheita é efectuada com uma ceifeira debulhadora, e normalmente, o grão é triturado num moinho à entrada do silo.O resto do processo é semelhante o da silagem de milho tradicional (aplicação inoculante, compactação e fecho do silo).Os factores fundamentais envolvidos na elaboração de Pastone de alta qualidade, são 1) Colheita do milho com a percenta-gem correcta de humidade, 2) Assegurar uma boa trituração do grão/silagem, 3) Boa compactação para que não exista ar no interior do silo, 4) Utilizar um inoculante apropriado para assegurar uma rápida e correcta fermentação, e 5) Fechar rapidamente o silo.

Colheita

O momento ideal de corte do milho para Pastone difere do da silagem de milho, passando dos 2/3 da linha de leite para a maturação fisiológica da planta (o grão apresentará um ponto negro na inserção com o carolo). A partir deste momento não existirá mais deposição de amido no grão. Deveremos ensilar para pastone quando a humidade do grão for cerca de 28-35%. A colheita com mais humidade vai reduzir produção de matéria seca e pode conduzir a uma fermentação mais longa resultando numa maior perda de energia durante o armazenamento. Colhendo abaixo da humidade recomendada, poderão existir problemas na compactação do silo, o que facilitará o desenvolvimento de fungos com consequente aqueci-mento e perda de nutrientes. Pode ser importante adicionar água no processo se ensilagem se a humidade do grão for inferior a 25%.Para a mesma humidade do grão, o Pastone de espigas terá sempre mais 4-6% humidade que o Pastone de Grão , devido à presença do carolo.

Processamento Tal como na silagem normal, o processamento do grão é fundamental, sendo importante assegurar que pelo menos 90% dos grãos estejam partidos.

Armazenamento e Fermentação O Pastone pode ser conservado num silo normal ou em chouriço, no entanto, é necessário ter em atenção que a renovação da silagem será mais lenta, pelo que é fundamental adequar a largura do silo à quantidade diária utilizada de modo a não comprometer a estabilidade aérobica do silo.Um dos principais problemas para maximizar o valor nutritivo do Pastone é a susceptibilidade à deterioração aérobica (Pós fermentação), pelo que é obrigatório o uso de inoculante (Fundamental para uma fermentação mais eficiente, diminuindo a proteólise e a desaminação da proteína, com uso mais eficiente dos açucares solúveis, menores perdas de Matéria Seca (cerca de um terço), melhor estabilidade aérobica e melhoramento da performance animal em 5-10%). Valor Nutritivo O valor nutritivo do Pastone é elevadíssimo, sendo similar ao da farinha milho no que concerne à componente energética e proteica. Contudo, a digestibilidade ruminal do amido é altamente influenciada por determinados factores, que sumari-zamos abaixo.

De uma forma simplificada, são 3 os factores que diminuem a digestibilidade do amido: r Fermentação do amido (e duração da fermentação) versus farinha de milho r Dimensão da partícula do grão r Características do grão – Vitreosidade

Fermentação do amido em Silagem de Milho ou Pastone vs Farinha de MilhoO facto da farinha de milho ser originada do grão já no seu estado final de maturação, chamado ponto negro, colhido a 14% de humidade, leva a uma matéria-prima estática, ou seja, inalterável na digestibilidade do amido. No entanto, no caso de amido proveniente de silagem de milho ou pastone, além da Diges-tibilidade Total poder ser diferente da farinha de milho, o local de digestão também é claramente distinto (Tabela 1). Além disso, a fermentação efectuada na silagem de milho ou pastone, promove, com o tempo, um aumento da Digestibilidade Ruminal do amido, através da hidrólise ácida que os ácidos de fermentação promovem nas ligações existentes entre a prolamina (proteínas do grão) e os grânulos de amido, aumentando a sua disponibilidade para a flora ruminal microbiana (Figuras 2 e 3).

Dimensão da partícula do grãoA dimensão da partícula do grão influencia decisivamente a Digesti-bilidade Ruminal do Amido, quer sob a forma de farinha de milho, quer sob a forma de Silagem de Milho ou Pastone. Na Tabela 2 verifi-camos o efeito da dimensão da partícula sob a Digestibilidade Rumi-nal do Amido, em farinha de milho. É notório o aumento da Digestibi-lidade Ruminal do Amido com partículas de menor dimensão. Na Silagem de Milho ocorre a mesma situação, sendo que a situação ideal é que pelo menos 70% de todo o grão tenha uma dimensão inferior a 4,75 mm.

Características do Grão – VitreosidadeNo que respeita às características do grão, é normal classificarmos o mesmo como dentado ou soft, e flint ou vítreo. A vitreosidade de um grão é determinada pelas proteínas existentes e pelas suas ligações com outros constituintes, como o amido. As proteínas que envolvem o amido consistem em prolaminas, como as proteínas zein e outras (albuminas, globulinas, gluteínas). As prolaminas são as proteínas que envolvem o amido de maior interesse nutricional, porque sabemos hoje que interferem determinantemente na digestibilidade do amido. As prolaminas tendencialmente estão presentes em maior quantidade no endosperma vítreo, quando comparado com o endosperma dentado, daí a ideia que a Digestibilidade Rumi-nal e até Total do Amido é influenciada negativamente pela maior vitreosidade do grão.No que respeita à farinha de milho, a vitreosidade do grão influencia negativamente a Digestibilidade Ruminal do Amido, razão pela qual a maior parte dos nutricionistas prefere farinha de milho bem moída, de forma a garantir uma Digestibilidade elevada. Em moendas finas, a Digestibilidade Ruminal do Amido em varieda-des mais vítreas é bastante semelhante à de variedades mais dentadas. Na Silagem de Milho e Pastone, pelo facto de proceder-mos à colheita bastante mais cedo do que para colheita de grão, e também pela fermentação efectuada aquando do processo de ensilagem, assim como o correcto processamento do grão, a diferença entre variedades mais vítreas e dentadas no que respeita à Digestibilidade Ruminal do Amido é praticamente anulada, não sendo hoje em dia já, um problema importante a ter em conta. Conte com a Pioneer. Nós estamos sempre por perto.

Departamento Técnico de Nutrição Animal Pioneer Hi Bred Sementes de Portugal, SA([email protected])

Owens et al, 1985

Campo Pequeno, 48 - 6º Esq. • 1000-081 Lisboa - PORTUGAL • T: 21 799 80 30 • F: 21 799 80 50

Figura 2 - Efeito da Fermentação na Digestibilidade Ruminal do Amido Figura 3 – Alteração da Digestibilidade Ruminal do Amido ao longo do tempo de fermentação no silo

Dentado

Vítreo

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Fermentação do amido em Silagem de Milho ou Pastone vs Farinha de MilhoO facto da farinha de milho ser originada do grão já no seu estado final de maturação, chamado ponto negro, colhido a 14% de humidade, leva a uma matéria-prima estática, ou seja, inalterável na digestibilidade do amido. No entanto, no caso de amido proveniente de silagem de milho ou pastone, além da Diges-tibilidade Total poder ser diferente da farinha de milho, o local de digestão também é claramente distinto (Tabela 1). Além disso, a fermentação efectuada na silagem de milho ou pastone, promove, com o tempo, um aumento da Digestibilidade Ruminal do amido, através da hidrólise ácida que os ácidos de fermentação promovem nas ligações existentes entre a prolamina (proteínas do grão) e os grânulos de amido, aumentando a sua disponibilidade para a flora ruminal microbiana (Figuras 2 e 3).

Dimensão da partícula do grãoA dimensão da partícula do grão influencia decisivamente a Digesti-bilidade Ruminal do Amido, quer sob a forma de farinha de milho, quer sob a forma de Silagem de Milho ou Pastone. Na Tabela 2 verifi-camos o efeito da dimensão da partícula sob a Digestibilidade Rumi-nal do Amido, em farinha de milho. É notório o aumento da Digestibi-lidade Ruminal do Amido com partículas de menor dimensão. Na Silagem de Milho ocorre a mesma situação, sendo que a situação ideal é que pelo menos 70% de todo o grão tenha uma dimensão inferior a 4,75 mm.

Características do Grão – VitreosidadeNo que respeita às características do grão, é normal classificarmos o mesmo como dentado ou soft, e flint ou vítreo. A vitreosidade de um grão é determinada pelas proteínas existentes e pelas suas ligações com outros constituintes, como o amido. As proteínas que envolvem o amido consistem em prolaminas, como as proteínas zein e outras (albuminas, globulinas, gluteínas). As prolaminas são as proteínas que envolvem o amido de maior interesse nutricional, porque sabemos hoje que interferem determinantemente na digestibilidade do amido. As prolaminas tendencialmente estão presentes em maior quantidade no endosperma vítreo, quando comparado com o endosperma dentado, daí a ideia que a Digestibilidade Rumi-nal e até Total do Amido é influenciada negativamente pela maior vitreosidade do grão.No que respeita à farinha de milho, a vitreosidade do grão influencia negativamente a Digestibilidade Ruminal do Amido, razão pela qual a maior parte dos nutricionistas prefere farinha de milho bem moída, de forma a garantir uma Digestibilidade elevada. Em moendas finas, a Digestibilidade Ruminal do Amido em varieda-des mais vítreas é bastante semelhante à de variedades mais dentadas. Na Silagem de Milho e Pastone, pelo facto de proceder-mos à colheita bastante mais cedo do que para colheita de grão, e também pela fermentação efectuada aquando do processo de ensilagem, assim como o correcto processamento do grão, a diferença entre variedades mais vítreas e dentadas no que respeita à Digestibilidade Ruminal do Amido é praticamente anulada, não sendo hoje em dia já, um problema importante a ter em conta. Conte com a Pioneer. Nós estamos sempre por perto.

Departamento Técnico de Nutrição Animal Pioneer Hi Bred Sementes de Portugal, SA([email protected])

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Figura 2 - Efeito da Fermentação na Digestibilidade Ruminal do Amido Figura 3 – Alteração da Digestibilidade Ruminal do Amido ao longo do tempo de fermentação no silo

Dentado

Vítreo

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// LACTICOOP | SAÚDE

Uma importante campanha está a ser lançada nos Estados Unidos para incentivar que as mães ofereçam o leite UHT às crianças, uma alternativa nutritiva aos refrigerantes e bebidas desportivas. O fomento ao consumo ao leite

UHT também se dá pelo produto manter-se fresco por seis meses ou mais sem refrigeração. O público dos Estados Unidos não tem o costume de con-sumir leite UHT, mas uma nova campanha lançada a 1 de Agosto pela Tetra Pak introduz o termo "shelf safe milk" (leite seguro na prateleira). A Tetra Pak procura educar as mães de crianças pequenas sobre os benefícios do leite com prazo de validade alargado.A sua campanha "Milk Unleashed" (Leite sem Restrições) inclui um site na internet, relações públicas e marketing e provas nas lojas. Resumidamente, a mensagem é que o leite já não precisa de ser mantido sob refrigeração.

"Queremos fornecer uma boa fonte de informações" que se adaptem ao estilo de vida moderno, disse Alonso Prado, responsável de marketing de leite líquido e nutrição da Te-tra Pak na América do Norte. Esse estilo de vida é centrado no conceito "pegue e vá". Os alimentos e bebidas precisam ser portáveis, porque são consumidos fora das mesas de jantar, em carros, aulas, escritórios ou noutros locais. Na maioria dos casos, o leite não pode ficar muito longe dos frigoríficos.Os consumidores podem ter algumas preocupações sobre o sabor e outras características organolépticas do leite UHT. Porém, Prado disse que, em testes cegos, os consumidores não souberam diferenciar o leite pasteurizado do leite UHT. O formato de maior prazo de validade é popular na Europa e noutras regiões do mundo, disse Prado, mas nos Estados Unidos, esse ainda é um mercado "jovem e pequeno". A campanha de marketing da Tetra Pak posiciona esse produ-to como conveniente para as mães.Os processadores de produtos lácteos estão a tentar desco-brir como parar a queda no consumo de leite. A bebida tem perdido espaço no mercado para águas, sumos e refrige-rantes. O espaço de três horas do pequeno-almoço (das 6 às 9 da manhã) é quando um terço do leite é consumido, de acordo com as estatísticas do MilkPEP, enquanto outros 19% são consumidos das 11 da manhã às duas da tarde.A portabilidade que a embalagem oferece é uma questão que causa perplexidade aos processadores. O tradicional galão americano não é uma embalagem adequada para consumidores que estão fora de casa. Numa apresentação aos processadores em 2011, a diretora executiva do Milk-PEP, Vivien Godfrey, disse que os processadores precisam "roubar mercado às outras bebidas". Além disso, "inovações ao nível da indústria são necessárias para que o leite possa competir no mercado no futuro". Ela citou inovações nas embalagens, bem como em função, sabor e textura.Segundo Prado, stockar leite fora do frigorífico é benéfico para o ambiente, e isso constitui um apelo aos distribuido-res.

FONTE: Dairy Foods/Equipe MilkPoint.

Campanha estimulaconsumo de leite UHT

Mimosa lança primeiroIogurte líquido sem lactose

A pensar nas necessidades dos intolerantes à lacto-se, a Mimosa alargou a gama de produtos lácteos sem lactose e lançou o primeiro iogurte líquido sem lactose. Pronto a beber, fonte natural de proteínas, cálcio

e fósforo e uma alternativa aos produtos de soja, o novo iogurte líquido vem integrar a gama “Mimosa Especial Sem Lactose”, que garante “todos os benefícios nutricionais dos leite e iogurtes, incluindo o mesmo teor de cálcio”.

FONTE: HiperSuper

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// LACTICOOP | CUSTOS ALIMENTARES

Custos alimentareso que podemos fazer?

Na atual conjuntura, o custo da alimentação numa exploração leiteira é superior a 70% do valor de venda do leite. É inegável que a mar-gem libertada é manifestamente insuficiente para a garantia da rentabilidade da exploração.

Ao longo dos últimos dois anos temos vindo a assistir ao aumento progressivo dos preços das matérias primas, ten-do no presente ano atingido valores nunca antes registados. As justificações para estes aumentos são várias, desde o aumento da procura nos mercados asiáticos, seca prolon-gada nos países produtores, desvalorização do Euro, etc., etc. mas a verdade nua e crua é apenas uma; especulação. O bagaço de soja em Janeiro custava cerca de 340€ e atual-mente está em 568€. O bagaço de colza que poderia surgir como uma alternativa, seguiu também esta onda especula-tiva.

O pior de tudo, é que ninguém pode garantir quando tudo isto vai terminar. Resta-nos portanto, arranjar alternativas de forma a reduzir os custos alimentares. Não nos podemos esquecer que os ruminantes não se alimentam com silagem

de milho, bagaço de soja, farinha de milho, etc. Os animais alimentam-se com hidratos de carbono, aminoácidos, vitaminas e minerais que os diversos alimentos fornecem em proporções variáveis. Por outro lado, devemos explorar ao máximo a capacidade única dos ruminantes que é a de utilizar e retirar nutrientes a produtos totalmente ou pouco digestíveis para os monogástricos. Aqui estamos a falar de forragens, estas sim, imprescindíveis para o bom funciona-mento digestivo dos ruminantes.

Quanto melhor for a qualidade nutritiva e de conservação das forragens, maior quantidade o animal ingere volunta-riamente e mais nutrientes são disponibilizados. Logo, a quantidade e composição do concentrado podem ser aligei-radas, reduzindo assim o custo da alimentação e garantida- mente com benefícios adicionais resultantes da melhoria que um regime deste tipo (baixo concentrado) aporta à saúde dos animais.

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PREÇOS DAS MATÉRIAS PRIMAS EM 2012

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// LACTICOOP | CUSTOS ALIMENTARES

As figuras 2 e 3, mostram a diferença do custo do concen-trado para equilibrar dois tipos de silagem de milho. Na fig 2, considerou-se uma silagem com 27% de amido e na figura 3, uma silagem com 33% de amido. Esta diferença de 6 pontos no valor de amido, representa uma poupança diária por vaca na ordem dos 0,312€.Isto, por si só, determina que as explorações que histori-camente apresentem valores baixos de amido na silagem de milho tenham que repensar os métodos aplicados na produção desta cultura: variedades, ciclo, disponibilidade hídrica para a rega, aptidão dos solos, etc.A introdução na alimentação de produtos forrageiros proteicos como a luzerna, permite também diminuir a quantidade de proteína a ser fornecida pelo concentrado, traduzindo-se numa redução de custos alimentares.O pastone, os dreches de cerveja surgem também como in-gredientes capazes de contribuir para a redução dos custos.Vivemos um período de crise, que nos impõe desafios que teremos que superar.Os gráficos seguintes, mostram o efeito no custo alimentar do diferencial em amido em regimes à base de silagem de milho, o efeito da incorporação de luzerna e o efeito pasto-ne.

Compete pois ao produtor de leite trabalhar no sentido de melhorar a qualidade das forragens produzidas e ao técnico da exploração explorar todas as alternativas possíveis atra-vés da optimização da formulação dos regimes alimentares.

Abílio Pompeu – NUTRICONSULT [email protected]

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No passado dia 14 de Agosto, Arazede foi palco de duas importantes atividades para os produtores de leite.Durante a manhã realizou-se um colóquio organizado pela Terra a Terra em colaboração

com a Cooperativa Agrícola do Bebedouro e que teve como tema “Novos desafios alimentares na produção de leite” e ao fim da tarde o XI Concurso Regional da raça Holstein-Frisia da Gândara.

Num período nada propicio para a atividade leiteira, pelas razões conhecidas de todos, a escolha do tema não podia ser mais atual. Os participantes acabaram por sair satisfeitos, com o que ouviram dos palestrantes.Abriu os trabalhos o Sr. José Marques, presidente da Cooperativa Agrícola do Bebedouro e membro da direção da Lacticoop, que agradeceu a presença de todos os participantes. A primeira palestra esteve a cargo do Eng.º José Freire, técnico da Fertiprado, onde abordou a temática das pastagens e forragens na alimentação dos ruminantes, alertando o produtor para a escolha das forrageiras para o seu plano forrageiro, bem como o maneio apropriado para a altura do corte e conservação das mesmas.O 2º tema dos trabalhos referiu-se às “Vantagens do pastone na alimentação animal”, onde o Eng.º Luís Queirós da Pioneer, deu a conhecer as vantagens da utilização, bem como os cuidados ater na elaboração do pastone. Por último falou o Eng.º Abílio Pompeu da Nutriconsult onde abordou o tema” Impacto da Alimentação no custo da produção de leite”, indicando aos presentes alguns conselhos adequados

ao momento e face à subida de algumas matérias-primas para a alimentação animal. Encerrou o colóquio o Eng.º Taveira da Terra a Terra, agradecendo a todos a sua participação, seguindo-se um almoço.(Os conteúdos das palestras” Vantagens do pastone na alimentação animal” e “ Impacto da Alimentação no custo da produção de leite” estão publicados neste Boletim Informativo)

Realizou-se no passado dia 14 de Agosto e pelas 18 horas, o já habitual Concurso Regional da Gândara da raça Holstein-Frisia, com a realização a cargo da Cooperativa Agrícola do Bebedouro e colaboração da Associação Portuguesa dos Criadores da Raça

Frísia (APCRF), para além dos patrocinadores habituais.

Para além do público em geral, marcaram a sua presença as principais individualidades da região, bem como a Sra. Diretora Regional de Agricultura do Centro e o representante da instituição de crédito que patrocinou os prémios monetários do concurso.Participaram do concurso 11 explorações com 78 animais.O juiz do concurso foi o Sr. Luís Mota, Juiz da APCRF.

Os principais resultados do concurso foram os seguintes:

// LACTICOOP | VARIOS

Arazede2012

Classificação Nº SNIRA Pai ProprietárioVitela Campeã PT 616414770 G. Windbrook Manuel Loureiro Lopes e Filho

Vitela Vice- - Campeã PT 917175706 X. Hilacho Modest Ilídio da Cruz Santos

Vitela Grande Campeã PT 616414770 G. Windbrook Manuel Loureiro Lopes e Filho

Novilha Campeã PT 215846012 Lajeante Kingly Quinta do Muroz

Novilha Vice- Campeã PT 515855270 L.P. Denzel Manuel Loureiro Lopes e Filho

Grande Campeã Jovem PT 616414770 G. Windbrook Manuel Loureiro Lopes e Filho

Melhor úbere PT 514819136 Blue Haven Brick Quinta do Vale Negro

Vaca Campeã PT 014183614 B. Goldwyn Manuel Loureiro Lopes e Filho

Vaca Vice-Campeã PT 014788048 Blitz Primeiro Manuel Loureiro Lopes e Filho

Menção Honrosa PT 014788048 Blue Haven Brick Quinta do Vale Negro

XI Concurso regional da raça Holstein Frisia da Gândara

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Ficha TécnicaBoletim Informativo Redacção:

Av. de Oita, 7 r/c - Apartado 923810-143 Aveiro - EC AVEIROTelef. 234 377 280Fax 234 377 281

Tiragem:1.500 Exemplares

Periodicidade:Mensal

Depósito legal:217931/04

Recepção de anúncios:Todos os textos, publicidade e imagens devem ser entregues até ao dia 15 de cada Mês.

Colaboraram neste número:Abílio PompeuAna FrancoFernando TaveiraLuis QueirósMário CupidoSimões Dias Execução Gráfica:

Rui MarinhoEmail: [email protected]

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