unifatos - 44º edição

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Junho/2012 Ano XI - Edição 44 A formatura é um dos eventos mais esperados dos acadêmicos, que querem compensar uma longa jornada de estudos com uma grande comemoração. Mas, para garantir que ela seja um sucesso é necessário: planejamento e organização com antecedência. Confira algumas dicas para a festa perfeita O grande dia! Páginas 8 a 11 a DIVULGAÇÃO Alguns cargos de concursos públicos apresentam uma certa dificuldade para serem preenchidos. Falta de informação e preconceito são fatores que impedem que os candidatos se inscrevam para determinadas vagas Vagas que não interessam aos concurseiros Página 4 a Precisando de horas extracurriculares? Seja um voluntário! O volutariado pode te ajudar a completar sua carga horária Página 5 a AILTON SANTOS Pegando carona no sucesso do evento, MMA que ser tornar a segunda paixão nacional Página 13 a Efeito UFC Páginas 6 e 7 a A doação de órgãos é um exemplo de amor ao próximo Doação em vida Univel investe nos projetos, visando a integração entre instituição e comunidade Página 14 a EXTENSÃO ELAINE MARRA O grande dia!

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44º edição

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  • Junho/2012Ano XI - Edio 44

    A formatura um dos eventos mais esperados

    dos acadmicos, que querem compensar

    uma longa jornada de estudos com uma grande comemorao. Mas, para

    garantir que ela seja um sucesso necessrio:

    planejamento e organizao com antecedncia. Confira algumas dicas para a festa

    perfeita

    O grande dia!

    Pginas 8 a 11a

    DIvULGAo

    Alguns cargos de concursos pblicos apresentam uma certa dificuldade para serem preenchidos. Falta de informao e preconceito so fatores que impedem que os

    candidatos se inscrevam para determinadas vagas

    Vagas que no interessam aos concurseiros

    Pgina 4a

    Precisando de horas extracurriculares?

    Seja um voluntrio! O volutariado pode te ajudar a completar sua carga horria

    Pgina 5a

    AILToN sANTos

    Pegando carona no sucesso do evento, MMA que ser tornar a segunda paixo nacional

    Pgina 13a

    Efeito UFC

    Pginas 6 e 7a

    A doao de rgos um exemplo de amor

    ao prximo

    Doao em vida

    Univel investe nos projetos, visando aintegrao entre instituio e comunidade

    Pgina 14a

    EXTENSO

    ELAINE M

    ARRA

    O grande dia!

  • 22 Junho/2012OPINIO

    OPINIO

    Tudo culpa da Copa de 2014

    Por Rodrigo da Silva

    EXPEDIENTE

    Jornal Laboratrio do Curso de Jornalismo da

    Univel

    DiretoraViviane da Silva

    CoordenadoraLetcia Afonso Rosa

    Garcia

    OrientaoMariana Lioto

    EditorWillian Cezar Machke

    DiagramaoBruno Silva

    ReportagensAdilson Janovski

    Bruno SilvaDiego Schiavon Gouva

    Elaine MarraRodrigo da Silva

    Sara PeixerThais Gomes

    Vanessa Gomes

    EDITORIAL

    O segundo esporte nacionalEnfim, chega a Cascavel o

    fenmeno do momento, esse que atende pelo nome de MMA (artes marciais mistas, na sigla em ingls), hoje considerado uma febre entre os amantes do esporte chegando a ser mencio-nado pelo chefo do UFC (Ulti-mate Fighting Championship), Dana White, como o esporte capaz de passar o futebol no mundo todo. O UNIFATOS acompanhou o primeiro evento da modalidade na cidade e traz todos os detalhes sobre o que rolou na competio.

    Que o futebol o principal esporte do Pas todos ns somos sabemos. Agora fica a pergun-ta: e os outros esportes tm vez? A resposta sim. O problema que nossos governantes no do valor necessrio para esses atletas, que lutam com suas prprias foras para conseguir chegar aos seus objetivos. E as estatais s tm olhos para o fu-tebol, patrocinando times com contratos milionrios ou at mesmo emprestando dinheiro

    para segurar jogador no pas, para satisfazer o desejo da emis-sora que detm os direitos de transmisso dos jogos.

    Hoje, sem dvida, o segun-do esporte nacional o MMA. Esse esporte considerado por muitos como algo fora do nor-mal, onde dois lutadores bri-gam at sair vencedor. Surge a a comparao com a rinha de galo, hoje proibida no Brasil. Ao fim das lutas, os atletas em muitas vezes ficam com o rosto machucado, dando a um tom de violncia, o que no ocorre.

    A mdia sempre escolhe um personagem para erguer um es-porte no Brasil. Foi assim com Ayrton Senna, quando o auto-mobilismo ocupava esse lugar de segundo esporte nacional e com o vlei, com a famosa Ge-rao de Ouro treinada por Bernardinho.

    No MMA, esse personagem Anderson Silva, que ganhou esse espao literalmente na base da pancadaria armada para cima de seus oponentes. Hoje ele o

    melhor lutador do mundo nes-se esporte, que tambm o que mais cresce no mundo.

    Resta saber como a mdia e o Brasil vo se comportar com o sucesso desse esporte. Mui-tos brasileiros so motivados a pratic-lo em academias pelo pas afora. Ser que simples-mente ser esquecido, como foi a caso do automobilismo quando ficou sem um perso-nagem vitorioso em atividade? A restou a desculpa de que o esporte muito elitizado para uma classe com um maior po-der financeiro. Essa desculpa j no cola com o MMA, um esporte do povo, que caiu no gosto de quem sempre lutou por uma vida melhor e que, acima de tudo, apaixonado por esportes.

    Nessa edio tambm no deixe de ler a matria sobre for-matura, voc que vai se formar nesse ano de 2012 ou est come-ando a pensar sobre a sua for-matura, as respostas para suas dvidas est nas pginas 8 a 11.

    Muita gente vive falan-do por a que um absurdo o Brasil gastar dinheiro para fazer uma Copa do Mundo: enquanto pessoas passam fome nas ruas ou morrem nos nossos hospitais!.

    Pois bem, h quanto tempo o Brasil tem esses problemas? Desde sempre, acredito. claro que es-ses problemas so graves, mas o que eu quero dizer que eles esto a faz muito tempo e no por causa da Copa do Mundo que eles no esto sendo resolvidos. Se no fssemos a sede da

    Copa de 2014, esses proble-mas continuariam iguais. O Brasil a stima maior eco-nomia do mundo, tem uma carga de impostos altssima tambm, temos dinheiro suficiente para fazer as duas coisas, Copa do Mundo e re-solver esses problemas.

    O problema na mo de quem est o nosso dinheiro! Ele est na mo dos nossos polticos, na maioria cor-ruptos. Isso impede que o dinheiro chegue realmente onde precisa: na sade, na educao, na segurana, en-tre outros. E impede tambm

    que faamos uma Copa lim-pa, sem desvio de dinheiro, sem obras superfaturadas e desnecessrias, sem qualquer tipo de escndalo. Ou por que ser que a nossa Copa ter 12 sedes, algo que nem a Alemanha, que um pas rico e organizado, fez? L foram 10 sedes. Aqui se tra-ta de politicagem, para mais gente entrar no bolo.

    E no para por a: por que Manaus cidade sede e Be-lm do Par no? Sendo que em Belm temos um estdio muito bom - o Mangueiro - e dois clubes - o Paysandu e o

    Remo - que tm um nmero de torcedores capaz de lotar esse estdio toda semana. J em Manaus, ser construdo um elefante branco.

    A mesma relao pode ser feita entre Braslia e Goi-nia, onde temos clubes com torcida? Em Goinia. Onde teremos Copa? Braslia. Tudo questo de politicagem.

    Mas no fim das contas tere-mos uma boa Copa no ponto de vista da Fifa, pois os estdios estaro prontos, mesmo que sejam necessrias obras de lti-ma hora, sem licitao e outras coisas. Claro que problemas

    de logstica existiro, mas na frica do Sul tambm exis-tiram e a Copa aconteceu. No ser a melhor de todos os tempos, como o governo federal quer que acredite-mos, e nem a mais barata que poderamos fazer. Mas ela acontecer. E nossos pro-blemas continuaro os mes-mos, no por causa do di-nheiro gasto na Copa e sim pela corrupo em todos os lugares, que impede nosso pas de ser um lugar melhor.

    Um timo trabalho realizado pela equipe do

    terceiro ano de Jornalismo. A informao clara e com

    responsabilidade. Parabns a todos.

    Espao do LeitorNo UNIFATOS, o leitor tem voz. Um

    espao para crticas, sugestes, elogios e opines.

    Parabns pessoal, muito boa as pautas da ltima edio. Um Parabns em

    especial para Suelen Vicente Aparecido pela matria

    sobre o peso dos materiais de estudo que guardamos

    durante a faculdade. Gente, ficou muito bom o jornal - Contedo ao seu alcance.

    Sucesso pra vocs.

    TIAGO FRIGOAcadmico do 3 ano de Cincias Contbeis

    DENIS FREITASAcadmico do 4 ano de Jornalismo Voc tambm pode deixar seu co-mentrio nas nossas redes sociais:

    facebook.com/Unifatos2012

    twitter.com/Unifatos2012

  • 3Junho/2012 3SADE

    Imunizar as crianas con-tra vrios tipos de doenas sempre uma preocupao. O mesmo deveria ocorrer com os adultos. Estes, no entan-to, geralmente por se preo-cuparem com os filhos, ou por esquecerem, acabam dei-xando de se imunizar contra doenas perigosssimas. Os adultos em geral, principal-mente os homens, possuem uma procura muito baixa, eles realmente no se preo-cupam com as vacinas. J a mulher, que vem para trazer os filhos se preocupa se as suas vacinas esto em dia e acaba verificando a situao da famlia inteira, ressalta a coordenadora da sala de va-cina do Centro de Sade de Nova Aurora, Lislaine Locks.

    A carteirinha de vacina um documento importan-tssimo, ela deve ser tratada como um documento pesso-al. Hoje, muitos adultos por terem perdido este documen-to, so obrigados muitas das vezes a tomarem doses a mais, por no possurem uma com-provao. Ns no temos um sistema nacional de imu-nizao, hoje s existem sis-temas municipais. Por exem-

    IMUNIDADE

    Vacina tambm coisa de adultoA carteira de vacinas continua sendo um documento de grande importncia

    Thais Gomes plo, se voc vem no Centro de Sade de Nova Aurora to-mar uma vacina anti-ttano e ms que vem se muda para Curitiba, o sistema de l no tem acesso ao nosso siste-ma, relata Lislaine. Por isso muito importante ter essa carteirinha em mos, para que possa comprovar as do-ses j feitas, assim, doses no sero desperdiadas.

    Silvio Barboza, ao con-trrio de muitas pessoas que esquecem do prazo, est com suas vacinas em dia. Trabalho como designer grfico. Quando fao adesi-vos de placas sempre corro o risco de me cortar com metal enferrujado. Ento, sempre estou atento com mtodos de preveno de doenas, pois infelizmen-te no podemos prever os acontecimentos, explica.

    Diferente do quadro de vacinas das crianas, que possuem muitas vacinas a serem tomadas, o quadro de vacinas dos adultos tem um nmero pequeno de doses. Na verdade para os adultos o que se priorizado so as trs doses contra Hepatite, a vacina da febre amarela e a anti-ttano, que pode ser substituda pela trplice viral

    ThAIs GoMEs

    A vacina o mtodo mais e caz para evitar doenas

    NEUZA DA SILVA, 41 ANOS, ALUNA DE ARTESA minha carteirinha de vacinas eu procuro manter sempre em ordem. Trabalho como professora, ento estou sempre em contato direto com as crianas. Para mim s existem vantagens em estar em dia com as vacinas.

    LIDIANE CRISTINA, 23 ANOS, ALUNA DE PEDAGOGIAEu sou meio desligada com essa questo de vacinas, sempre vou deixando para depois, o tempo vai passando, a quando fico doente realmente percebo a importncia de se estar em dia com a sade. Mesmo no tendo uma grande preocupao sei o que, por exemplo, o vrus H1N1 pode causar problemas, mas ainda no tomei.

    DOUGLAS SALVADOR, 38 ANOS, ALUNO DE LOGSTICAEu costumo manter minhas vacinas em dia, at para mostrar um bom exem-plo para meu filho. importante vacinar-se porque vejo que algum um dia estudou sobre isso, algum viu que realmente era preciso essas vacinas. Se o governo investiu e disponibilizou para todos penso que devemos aproveitar.

    FoTo

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    que contra ttano, caxum-ba e rubola. A vacina de hepatite aplicada em trs doses, com intervalo de 30 e depois 60 dias. Tanto a vaci-na de Febre Amarela quanto a anti-tetnica precisam de reforo a cada dez anos.

    A vacina o mtodo mais eficaz para evitar doenas. No

    caso de se fazer uma viagem para outro estado ou pas, de extrema importncia que se faa essa regularizao. Em nossa regio no exis-tem casos de febre amarela, mas ns temos os pases vi-zinhos, como Uruguai, Para-guai que apresentaram casos no final de 2011, ento, se

    as pessoas forem viajar para reas endmicas, importan-te que tomem a vacina com 15 dias de antecedncia, isso para que a vacina possa fazer efeito, orienta Lislaine.

    Olhe sua carteirinha de va-cinas, caso tenha alguma vaci-na em falta, procure um Ser-vio de Sade e se imunize.

  • 4 Junho/2012EMPREGO

    OS CARGOS MENOS CONCORRIDOS1............. Coveiro................................................... R$ 665,542............. Carpinteiro........................................... R$ 876,033............. Pedreiro................................................. R$ 876,034............. Aux. de servios gerais..................... R$ 665,54O nvel de escolaridade exigida para os cargos citados ensino fundamental completo.

    CONCURSOS PBLICOS

    Vagas que ningum querMesmo a estabilidade no atrai candidatos para alguns cargos pblicosElaine Marra

    Que bom seria ter um emprego estvel e que pu-desse trabalhar sem a preo-cupao de ser dispensado. Bom tambm seria ter um salrio justo, e melhor ainda seria alcanar tudo isso e ter a certeza de que voc conse-guiu, apesar da concorrn-cia, voc chegou ao topo e conquistou aquele cargo to desejado pela maioria e ago-ra voc um concursado.

    Os concursos tm sido o alvo de milhes de brasilei-ros que sonham em se tornar funcionrios pblicos. No entanto, ainda existem al-guns cargos que no atraem grande parte dos candidatos.

    Um exemplo real disso a di culdade encontrada pela Prefeitura de Casca-vel para preencher alguns cargos, de acordo com a gerente da Diviso de De-

    senvolvimento de Pessoal do Departamento de Re-cursos Humanos, Vanilse Silva Schenfert, os cargos que vm apresentando um nmero de inscries cada vez menor so os cargos de nvel bsico e operacional, como por exemplo, pedrei-ro, marceneiro, eletricista, motorista, entre outros.

    Identi camos que a bai-xa procura se d em virtude de que a populao de nos-sa regio vem buscando dar sequncia aos seus estudos, dessa forma, possuem nvel de escolaridade maior que os exigidos para os cargos e, ainda, devido ao aquecimen-to do mercado de trabalho, no que diz respeito s pro- sses de formao bsica, mas que exigem um nvel de especializao prtico alto e, por m o nvel de salrio oferecido estaria aqum ao do mercado, explica Vanilse.

    O cargo de Coveiro o que conta com o menor procura. oferecido um sa-lario base de R$ 665,54 e no ltimo concurso foram ape-nas nove inscritos.

    E foi por conta desses da-dos que o Unifatos decidiu procurar um coveiro e saber mais sobre a realidade des-se cargo to menosprezado pelosconcurseiros.

    Everton Martins da Cruz, 33 anos, casado e pai de trs lhos, explica um pouco da realidade da pro sso e o porqu acha que o concurso no tem atrado muitas pes-soas para o cargo. Para ele foi fcil escolher a pro sso, j trabalhava no ramo funerrio e por isso no teve nenhum preconceito com relao nova funo. Foi com a nota 8,8 na prova do concurso que ele conseguiu alcanar a sua estabilidade de concursado e j trabalha h trs anos no

    Cemitrio Central.Acredito que a falta de

    candidatos para o cargo de coveiro seja por falta de in-formao da prpria pre-feitura, pois o salario no ruim, colocado no edital somente o valor do salario base que R$ 665,54, mas na verdade o coveiro consegue ganhar mais, porque tem os plantes e isso refora bem a renda, explica Everton.

    Everton reconhece a fal-ta de valor dada pro sso e ainda surpreende aqueles que no do valor as vagas ofere-cidas para o cargo. Diz que gosta do que faz e que preten-de se aposentar como coveiro.

    A pro sso no esconde

    tantas curiosidades quanto se imagina, a nica coi-sa que no gosta de fazer sepultamento de crianas, a rma o coveiro emociona-do. A pro sso de coveiro no nada fcil, ainda mais para Everton que junta-mente com outros coveiros, tambm so responsveis por todos os cemitrios da regio de Cascavel, incluin-do a rea rural, totalizando cerca de 20 cemitrios.

    Porm o nome covei-ro s ficou na Carteira de Trabalho mesmo, pois de acordo com ele, covas so raras. Desde 2005, grande parte dos sepultamentos feita em gavetas.

    Everton satisfeito com o que faz, no pensa em mudar de pro sso

    As salas dos cursinhos esto sempre cheias

    ELAINE MARRA

    ELAINE MARRA

  • 5Junho/2012 COMUNIDADEVoluntrio: seja voc tambmSERVIO SOCIAL

    O voluntariado pode ser uma soluo para fechar suas horas extracurriculares

    J diz o ditado popu-lar: fazer o bem sem olhar a quem. Esta a proposta de quem voluntrio. Impor-tar-se somente com o que voc est fazendo, com o seu trabalho, independente de quem ser beneficiado com ele. O CVC (Centro de Vol-untrios de Cascavel) trabal-ha para a comunidade desta maneira. As entidades que buscam voluntrios devem se cadastrar no Centro, assim que houver voluntrios dis-ponveis, eles sero encamin-hados para as instituies.

    O CVC funciona como ponte entre as pessoas que querem doar seu tempo e as insti-tuies que necess i tam de ajuda. O Centro foi fundado h dez anos, pelos fun-c i o n r i o s da Caixa Econmica que viram que havia necessi-dade. Porque h entidades

    que tinham envolvimento com voluntrios, s que mui-tas vezes quem tinha interesse em ser voluntrio no sabia dessas instituies, explicou Letcia Danielski, colabora-dora do CVC. um projeto nacional que desenvolvido em vrias cidades, como Cu-ritiba, So Paulo e Minas Ge-rais, completou.

    O VOLUNTARIADOEm Cascavel, h pelo

    menos 25 instituies ca-dastradas no Centro de Vol-untrios, entre elas esto o Lar dos Bebs, o Asilo So Vicente de Paulo e a Uopec-can. Nesta ltima, Danielle Soares colaboradora. Aluna

    de Tecnolo-gia em Gas-t r o n o m i a , no turno da manh, da Univel, D a n i e l l e escolheu o H o s p i t a l do Cncer para pr em prtica uma de suas dis-

    ciplinas da faculdade, Proje-tos Voluntrios.

    Para esta disciplina Dan-ielle desenvolveu um projeto de segurana alimentar e est aplicando na Uopeccan. Ela adora o trabalho voluntrio que faz. bem bacana, eu gosto bastante e mesmo quando terminar a facul-dade, pretendo continuar sendo voluntria, ressalta.

    Ela contou tambm que alm de prestar servio para a instituio, participa de pal-estras e cursos sobre assuntos ligados ao cncer.

    Quando pensamos em ser voluntrio, logo vem ca-bea em ler para crianas ou escutar as histrias de vida dos idosos, mas no s deste tipo de voluntrio que as in-stituies precisam. O volun-tariado especializado muito

    muito simples, basta voc selecionar em qual entidade ir ajudar e escolher qual ser o seu trabalho realizado l. Feito isso, deve-se comparecer ao Centro de Voluntrio de Cascavel, para efetuar o cadastro.Centro de Voluntrios de CascavelRua Souza Naves, 4081 - CentroEdifcio San Fernando - Sala 03Telefone: (45) 3322-4206

    Associao de Educao e Assistncia Nova AlianaNutricionistaCabeleireiro

    Lar dos BebsAcompanhante para levar ao mdico, auxiliar a dar banho e alimentar as crianasLegio da Boa VontadeInstrutor de informtica para alfabetizao digital de adolescentes e adultos

    UopeccanLer para pacientesNo se interessou por nen-hum destes servios?As instituies esto carentes de voluntrios. s ligar na do seu interesse e oferecer o servio que voc gosta.

    Sara Peixer

    COMO SER VOLUNTRIO?

    procurado, como a Danielle, que est sendo voluntria aplicando seus conhecimen-tos adquiridos no curso, voc tambm pode ser voluntrio na sua rea de formao.

    Quando o estudante chega ao ltimo ano da fac-uldade que ele se d conta de que no cumpriu com suas horas extras curricu-lares exigidas pelo curso. E agora voc deve estar pen-sando: qual a relao do servio voluntrio com as horas extras, lhe explico. A cada hora de trabalho voluntrio equivale a uma hora extra. Ento, se voc que est precisando fechar suas horas, pode entrar em contato com o Centro de Voluntrios de Cascavel.

    LUGARES QUE PRECISAM DE VOC:

    Danielle SoaresVoluntria

    bem bacana, eu gosto bastante e mesmo quando terminar a facul-dade, pretendo continuar sendo

    voluntria.

    Alm de estar ajudando ao prximo, o acadmico ainda acumula horas extracurriculares

    DIvULGAo

  • 6 Junho/2012SADETRANSPLANTE

    Amar doarA doao de rgos em vida um exemplo de amor ao prximoElaine Marra

    A falta de doadores de rgos ainda um grande problema para a realizao de transplantes no Brasil. Mesmo nos casos em que o rgo pode ser obtido de um doador vivo, a quantidade de transplantes pequena dian-te da necessidade para aten-der a todos os pacientes que esperam pela cirurgia.

    A falta de informao e o preconceito tambm acabam limitando o nmero de doa-es. Com a conscientizao da populao, o nmero de doaes poderia aumentar e tambm se levssemos em conta que, para muitos pa-cientes, o transplante de r-

    gos a nica forma de salvar suas vidas.

    O doador vivo deve estar em boas condies de sade e estar de acordo com a doao.

    Em meio a tantas infor-maes, o Unifatos decidiu trazer uma histria com final feliz, uma histria no s de doao Renal, mas tambm uma prova de amor.

    O casal Maria Julia e Er-culano se conheceram h al-guns anos, ela era viva e ele divorciado. Em 1998 Ercula-no descobriu que tinha uma doena chamada Alport, uma sndrome gentica que ataca os rins. A princpio, ele comeou a fazer hemodilise e foi durante o tratamento que conheceu Maria Julia,

    que at ento trabalhava em uma clnica e que chegou a atender Erculano por conta de um problema auditivo. Foi assim que comeou o ro-mance entre os dois.

    Passados quatro anos jun-tos, Maria Julia se sentia tris-te ao ver o amor de sua vida ter que controlar o consumo de gua e alimentos e ento foi escondida e fez os exames para tentar ser a doadora dele. Aps os testes, ela descobriu que seria compatvel e po-deria realizar o transplante. Emocionada, ela ainda lem-bra. Assim que tirei o sangue, uma doutora pegou o frasco, olhou para ele e disse, aqui est seu rim, Erculano.

    Depois de quase um ano

    fazendo exames, no dia 16 de junho de 2006, o casal de Cas-cavel foi ver qual dos rins seria tirado e, a partir de exames, foi decidido que o rim esquerdo seria o doado. O transplante foi marcado para julho, porm Erculano pegou uma pneu-monia e a data foi remarcada para o dia 30 de agosto.

    Foi uma cirurgia com vrias complicaes, ele pre-cisou ser levado para a UTI, porm tudo acabou bem. Eu acho que a partir do momen-to em que o paciente assume a doena, fica muito mais f-cil o tratamento. Muitos se enganam e pensam que s o mdico que cura, mas no, a cura parte do paciente. O paciente se comportando

    adequadamente o resultado bem satisfatrio e graas a Deus tive a oportunidade de continuar vivendo, avalia Erculano de mos dadas com sua esposa e herona Maria Julia.

    Ele ainda tem uma dieta restrita, mas devido a outros problemas de sade. Pos-so dizer para voc que so os melhores dias da minha vida. Hoje eu vivo na pleni-tude, sabendo que no passa-do, quando tinha uma sade perfeita, cometia muitos exa-geros. O conselho que d, que as pessoas se preocupem mais com a sade. Se todos parassem para avaliar, hoje o que significa sade, todo mundo passaria a pensar di-ferente com relao quilo que vem fazendo.

    Com relao a sua espo-sa ele afirma que j gostava dela, claro que o transplan-te uniu muito mais o ca-sal. Porm o relacionamen-to no pode ser banalizado, mas reconhece que um ato como este raro, pois dif-cil um ser humano capaz de doar um rgo a uma pessoa que no seja seu parente e deixa uma pergunta no ar: Quantos seriam capazes de doar um rgo para um des-conhecido, quantos? A pro-poro muito baixa, de se chegar a um desconhecido e dizer, eu vou te doar um rim, muito difcil.

    E aps quase seis anos desde o dia do transplante Erculano e Maria Julia dei-xam bem claro a sua relao: O que acontece conosco amor, no paixo amor, amor um conjunto.O casal Erculano e Maria Julia so um exemplo de amor e doao em vida

    ELAINE MARRA

  • 7Junho/2012 SADETRANSPLANTE RENAL

    Saiba quem pode doar em vida

    A doao em vida permi-te a doao de um dos rins, parte do fgado e tambm da medula ssea. No existe um banco para transplantes renais, pois o rim, ao ser reti-rado do doador com uma ci-rurgia, deve ser transplantado no mximo em at 30 horas.

    De acordo com a enfer-meira e chefe da Copot (Co-misso de Procura de rgos e Tecidos para Transplante) de Cascavel, Rosimeri Lima Tom, a pessoa que est na fila para receber um rgo tem amostras de sangue cole-tadas rotineiramente no cen-tro onde realiza tratamento, os resultados dos exames so colocados no Sistema Nacio-nal de Transplantes e fica en-to na espera de um doador compatvel.

    O doador deve estar de acordo com a doao e pela lei, parentes at quarto grau e

    Elaine Marra cnjuges podem ser doadores vivos. No parentes somente podem ser doadores vivos com autorizao judicial. A doao por menores de idade permi-tida somente com autorizao de ambos os pais ou respons-veis. Pessoas no identificadas e deficientes mentais no po-dem ser doadores.

    Em geral, o doador deve ter at 60 anos. Para o caso de transplante de fgado, a idade do doador pode chegar at 80. Alm disso, o doador precisa fazer exames de HIV e de hepatites B e C.

    Todo potencial doador avaliado criteriosamen-te, para que seja garantida a qualidade dos rgos doados e no haja risco ao receptor, pois existem vrias contrain-dicaes para doao, como a contrao de infeces graves ou alguns tipos de doenas, salienta a enfermeira.

    Cada estado possui sua Central de Transplantes, que

    coordena e supervisiona to-das as atividades relacionadas doao de rgos e trans-plantes regionais.

    Os critrios para poder rea-lizar os transplantes so descri-tos em portarias do Ministrio da Sade para cada tipo de credenciamento. A cada dois anos o hospital avaliado de acordo com portaria do Minis-trio da Sade para verificar se est em condies de ser cen-tro transplantador. Estando de acordo, renovado o creden-ciamento para tal. O Hospital Nossa Senhora da Salete o nico na cidade de Cascavel que tem o credenciamento para realizar o transplante re-nal, explica Rosimeri.

    Em Cascavel, a Clni-ca Renalclin a responsvel pela hemodilise e tambm por realizar todos os encami-nhamentos e exames precisos para que o paciente possa re-alizar o tratamento da doen-a. Apesar de ser uma clnica

    de cunho particular, cerca de 90% de seus pacientes so atendidos pelo SUS (Sistema nico de Sade).

    A gerente de Enfer-magem, Solange Moreno Frederico, explica sobre a doao de rim e sobre o tra-tamento de doenas renais. Por ser um rgo duplo, o rim pode ser doado em vida, ento doa-se um dos rins, e tanto o doador quanto o transplantado podem levar uma vida perfeitamente nor-mal, detalha.

    Quando ocorre doao dos rgos, a Central Estadu-al de Transplantes viabiliza exames de histocompatibi-lidade e cross-mach (exames feitos para ver a compatibili-dade do doador). As pessoas que esto na fila de espera por um rim e que so com-patveis com o doador, de acordo com estes dois exa-mes, sero apresentadas em ranking no Sistema Nacio-

    nal de Transplantes e com isso a Central Estadual de Transplantes realizar con-tato com o mdico respon-svel pela primeira pessoa da lista de espera para verificar se est em condies de re-alizar o transplante. Se a pessoa estiver doente no dia, por exemplo, no poder ser submetida a tal cirurgia, de-vido a sua complexidade, salienta Solange.

    Se por algum motivo esta pessoa no puder rece-ber o rim, o mdico faz jus-tificativa formal (documen-tada), e o rim ser ofertado para o mdico responsvel pela prxima pessoa da fila de espera compatvel com o doador. A compatibilida-de sangunea primordial. Existem tambm testes es-peciais (Prova Cruzada e HLA) para selecionar o me-lhor doador, ou seja, aquele com maior chance de suces-so do transplante.

    Scheila Spongoski, 36 anos, doutora na rea de Bio-logia foi um desses casos que houve rejeio do rgo. H cinco anos ela descobriu que precisaria fazer o transplante renal, aps um ano conviven-do com a doena, ela e seu pai fizeram todos os exames e descobriram que ele era com-patvel. O transplante foi realizado, mas infelizmente depois de menos de uma se-mana o rgo comeou a dar complicaes e foi diagnosti-cado uma trombose e o rim

    A gerente de enfermagem Solange faz questo de acompanhar de perto o tratamento dos pacientes

    preciso persistncia para vencer a doenaSUPERAO

    Elaine Marra precisou ser retirado. Scheila se preocupava muito com o pai logo aps a cirurgia, pois ele doou o rim para salv-la, mas a tentativa falhou. Agora Scheila continua com o tra-tamento, fazendo hemodi-lise trs vezes por semana, tendo um tempo de quatro horas cada sesso.

    Ela aguarda h quatro anos na fila por um novo rim, mas nem todos esses obstculos da vida fizeram Scheila desistir de seus ideais. Hoje ela estuda ps-doutora-do e no deixa de aprovei-tar a vida, inclusive foi a um

    show de rock do Metallica, no Rock In Rio, ano passado e no para por a, com bom humor , diz que era a nica que no perderia o lugar na fila ou deixaria de ver par-tes do show por precisar ir ao banheiro, j que muitos paciente podem diminuir a fora de filtrao e a urina no se formar.

    Scheila segue confiante no seu tratamento, com um sorriso no rosto e muito bom humor, tambm afirma que precisou mudar um pouco o ritmo da vida, mas sempre adaptando suas necessidades.

    Segundo dados da SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia), um grande nmero de pessoas sofre de doenas renais. Algumas apresentam doenas como diabetes e presso alta que, seno tratadas corretamente

    podem ocasionar a falncia total do funcionamento re-nal. Aps o transplante exis-te tambm o risco do rgo ser rejeitado e por isso a pessoa que passa por trans-plante dever fazer uso de medicao contra a rejeio.

    ELAINE MARRA

  • 8 Junho/2012ESPECIALEVENTO

    A festa perfeita!Depois de longos anos de estudos finalmente chega o dia de planejar sua formatura

    Vanessa Gomes eAdilson Janovski

    Um belo traje, msica, dana, flashes e muita emoo. Essas so algumas palavras que podem descrever uma festa de formatura. Para aqueles que j passaram esta etapa, fica a lem-brana e a saudade. Mas, para os que esto aguardando: a ex-pectativa.

    Sentimento de satisfao em compensar uma longa jor-nada de estudos a explicao de muitos estudantes que in-vestem em festa de formatu-ra. um evento simblico, mas que significa muito para quem estuda durante anos em busca de um objetivo.

    O local, a decorao, o jantar, a banda... So alguns detalhes que podem deixar a formatura perfeita. Porm, como todo evento, ela exige muito comprometimento e responsabilidade.

    Essa uma grande preo-cupao dos acadmicos que desde o incio formam uma comisso de formatura, alm de escolher uma empresa es-pecializada em cerimoniais

    que tem por finalidade ga-rantir mais confiana aos servios. A preferncia de conseguir o menor preo, alm de qualidade para um acontecimento to especial.

    Em Cascavel, so muitas as empresas voltadas para este setor. Almir Graeff proprie-trio da Galla Eventos que est h 11 anos no mercado. A empresa j realizou uma formatura com quase 70 for-mandos. No jantar esta-vam presentes 1.100 pessoas e no baile 2.800. Devido gran-diosidade do evento, ela teve que acontecer no Centro de Eventos da cida-de. A festa foi muito marcante e envolveu um nmero enor-me de profissionais, comenta Almir. Ele tambm conta um fato curioso que foi a cavalaria utilizada no patrulhamento do espao externo, alm de 30 se-guranas particulares.

    A parte financeira tam-bm outro fator que preo-cupa muito os formandos. Geralmente as empresas so flexveis com a forma de pa-gamento, oferecendo mais de uma opo. Assim, cada um pode escolher qual a melhor negociao, que se encaixe no

    seu ora-mento. O valor pode ser parcela-do at per-to da data do evento.

    De acor-do com Almir uma festa de for-matura pode ficar entre R$ 30 mil p o d e n d o

    chegar at R$ 250 mil depen-dendo da exigncia da turma. Existem bandas que cobram R$ 7 mil e outras R$ 30 mil. Alguns buffets cobram entre R$ 25 at R$ 80 por pessoa.

    Os valores so altos, por isso necessrio ter muito cuidado na escolha da empre-sa. A maioria delas terceiriza

    os servios e fica responsvel para cuidar de toda a organizao. Almir explica que procura sempre boas parcerias com as em-presas conhecidas e confi-veis. O objetivo realizar tudo com qualidade, sem im-portar o quanto o acadmico investiu e sim que ele fique satisfeito com o evento que idealizou, conclui ele.

    Iniciamos nossa jornada de estudos muito cedo e para conclu-la necessrio muito esforo e comprometimento. por isso que Raquel Mos-chen, de 20 anos, aluna do 4 de Direito da Univel, consi-dera o evento como um mar-co na vida dos estudantes.

    Para muitos, passar 12 anos no colgio j o sufi-ciente para querer concluir o segundo grau com uma grande festa, afinal j uma etapa cumprida. Porm, na opinio de Raquel, a forma-tura na graduao ainda mais intensa. O passo prin-cipal e um dos mais difceis das nossas vidas e essa etapa sim, deve finalizar com uma comemorao inesquecvel.

    Logo no incio da facul-dade muitas pessoas fazem planos, inclusive at se pre-param financeiramente para conseguir realizar a to so-nhada formatura. Raquel re-vela que vale a pena organi-zar o oramento para ter um final grandioso.

    Mas, para Ali-ne Bianco de 27 anos, que se for-mou em jornalismo em 2011, a forma-tura tem outro signifi-cado. Ela decidiu inves-tir seu dinheiro no prprio TCC (Trabalho de Conclu-so de Curso) e apli-car no banco. Ela participou da festa apenas como con-vidada e no se arrepende. Para ela a formatura apenas uma confraternizao. O que marca mesmo o fato de estar se formando, ou seja, a colao de grau. No entan-to, explica que no deixou de comemorar na presena dos amigos e principalmente da famlia.

    Para evitar arrependimentos futuros necessrio refletir qual a importncia da formatura para cada um. Afinal so tantos anos de estudos, e neste per-curso construmos uma grande histria de muitas conquistas que marcam nossas vidas, dei-xando apenas lembranas de momentos que no podero ser vividos novamente.

    Raquel MoschenFormanda

    o passo principal e um

    dos mais difceis das nossas vidas,

    por isso deve finalizar com uma

    comemorao inesquecvel.

    Depois de longos anos de estudos finalmente chega o dia de planejar sua formatura

    Almir explica que procura sempre boas parcerias com as em-presas conhecidas e confi-veis. O objetivo realizar tudo com qualidade, sem im-portar o quanto o acadmico investiu e sim que ele fique satisfeito com o evento que idealizou, conclui ele.

    Iniciamos nossa jornada de estudos muito cedo e para conclu-la necessrio muito esforo e comprometimento. por isso que Raquel Mos-chen, de 20 anos, aluna do 4 de Direito da Univel, consi-dera o evento como um mar-co na vida dos estudantes.

    Para muitos, passar 12 anos no colgio j o sufi-ciente para querer concluir o segundo grau com uma grande festa, afinal j uma etapa cumprida. Porm, na opinio de Raquel, a forma-

    Mas, para Ali-ne Bianco de 27 anos, que se for-mou em jornalismo em 2011, a forma-tura tem outro signifi-cado. Ela decidiu inves-tir seu dinheiro no prprio TCC (Trabalho de Conclu-so de Curso) e apli-car no banco. Ela participou da festa apenas como con-vidada e no se arrepende. Para ela a formatura apenas uma confraternizao. O

    Uma grande festa pode custar at R$ 250 mil

    DIv

    ULG

    Ao

  • 9Junho/2012 ESPECIALEm Cascavel no ano

    de 2010 o jantar de formatu-

    ra aca-

    Para no acabar em pizzaCONTRATO

    bou em pizza, foram aproxi-madamente R$ 6 mil pagos para o buffet, mas no dia da festa a empresa contra-tada no apareceu no local. Os formandos tiveram que

    fazer uma vaquinha com as 300 pessoas

    que estavam no evento para arre-

    cadar dinheiro e encomendar a comida.

    Foram servidas 90 pizzas para todos que estavam na festa.

    Para evitar que situa-es como esta aconteam,

    importante pedir referncia a outros formandos que j utilizaram o servio, antes

    de contratar a empresa. necessrio tambm, alm

    de conhecer os cuida-dos, ficar informado

    sobre os direitos dos estudantes

    em relao a empresas de

    formaturas.A coordenadora do Pro-

    con (Procuradoria de Defesa ao Consumidor) de Cascavel, Ktia Rejane Sturmer, explica ao Unifatos quais os cuidados que precisam ser tomadas an-tes de fechar o contrato.

    Unifatos - O que os for-mandos precisam saber so-bre a empresa? Ktia - Estar atento sobre o que ela terceiriza, pois elas geralmente preferem assim por questo de facilidade. Elas podem terceirizar as fo-tos, o buffet, a banda musi-cal. preciso saber quem vai prestar estes servios para po-der cobrar depois.

    Como fazer para ter in-formaes seguras sobre es-tes servios?Procurar pessoas ou turmas que j fizeram a formatura com a empresa na qual se

    est interessado, ver o hist-rico de como foi o evento e o grau de satisfao dos for-mando aps a formatura.

    Em que os formandos precisam prestar muita ateno na hora de optar por alguma empresa de formatura?Na multa contratual, pois ela geralmente onera e muito, e assim em caso de desistncia, o acadmico fica desprotegi-do em reaver o investimento.

    Ento o contrato a ga-rantia para o interessado?Sim, pois atravs dele que se poder ter alguma segurana ou esclarecimentos de como esta empresa articular tudo at o momento da formatura. de suma importncia que a equipe de formatura procure um assessor jurdico para es-clarecer as dvidas e assim ser informada do que pode ser

    Disque Procon:(45) 3902-1720Atendimento:Segunda SextaDas 08:00 s 17:30

    Atendimento Pessoal:Segunda SextaDas 08:00 s 13:00Endereo:Rua Rio de Janeiro, 704Centro

    + INFORMAES

    Em Cascavel no ano de 2010 o jantar

    de formatu-ra aca-

    bou em pizza, foram aproxi-madamente R$ 6 mil pagos para o buffet, mas no dia buffet, mas no dia buffetda festa a empresa tada no apareceu no local. Os formandos tiveram que

    fazer uma vaquinha com as 300 pessoas

    que estavam no evento para arre-

    cadar dinheiro encomendar a comida.

    Foram servidas 90 pizzas para todos que estavam na festa.

    Para evitar que situa-es como esta aconteam,

    importante pedir referncia a outros formandos que j utilizaram o servio, antes

    de contratar a empresa. necessrio tambm, alm

    de conhecer os cuida-dos, ficar informado

    sobre os direitos dos estudantes

    ajustado. As empresas sem-pre tm o contrato pronto, por isso l-lo e esclarec-lo com cautela certamente trar grandes benefcios.

    Quem geralmente pro-cura o Procon para recla-mar sobre algum problema ligado a formaturas?Em geral, so alunos mesmo, no so turmas. Pessoas que se desligaram do curso por algum motivo, tambm pro-blemas com fotos do evento por exemplo.

    Como o trabalho do Procon para garantir os di-reitos em caso de problemas entre os envolvidos?O primeiro passo tentar um acordo pacfico entre as partes envolvidas. Se isso no for possvel, a sim o po-der judicirio contatado, para que as coisas sejam re-solvidas por este vis.

    Katia Sturmer: Os acadmicos pensam que o contrato no pode ser modi cado, mas pode ser revisto sim.

    DIvULGAo

    ADILsoN JANovskI

  • 10 Junho/2012ESPECIAL

    Estudar e se preocupar com as provas e os trabalhos j no nada simples e para quem participa da comisso de formatura ainda mais difcil. So muitos detalhes para se preocupar, por isso preciso conciliar os estudos com a organizao da festa.

    Os integrantes da comis-so tm a funo de manter os alunos informados sobre o andamento da festa, alm de representar a turma na hora de tomar as decises.

    aconselhvel comear a organizao logo no primeiro ano do curso, pois preciso ter tempo para fazer ora-mento com vrias empresas, antes de fechar o contrato. Isso tambm faz com que o valor das mensalidades no fi-que to alto, pois haver mais tempo para pagar. Alm de ter a possibilidade de promover

    Para a grande maioria a colao de grau o momen-to mais gratificante, pois o resultado de uma grande conquista, uma vitria! E o diploma simboliza o maior prmio que um estudante pode receber. um momen-to que marca tanto a vida dos formandos quanto dos familiares, amigos e profes-sores, pois eles esto sempre presentes e muitas vezes do apoio para no desistir.

    COMISSO

    Vanessa Gomes eAdilson Janovski

    eventos para arrecadao.Juliet Manfrin est no 4

    de Jornalismo e no s tem a preocupao com o TCC (Trabalho de Concluso de Curso), mas tambm com a formatura da turma, pois ela presidente da comis-so. A empresa contratada pela turma para o baile foi a Bells Eventos, os servios sero terceirizados. A ban-da ser a Contravapor. Pe-dimos a ela um repertrio diversificado, desde rock at pagode.

    Alm de uma boa banda, buffet e decorao, o local tambm uma preocupa-o dos formandos. Procu-ramos um bom local para a festa, pois os nossos convida-dos merecem, ser no Clube Tuiuti. Tambm temos a in-teno de fazer algo diferente durante a festa tipo uma atra-o circense, explica Juliet. Na turma so um total de 35 alunos e 28 faro a festa.

    Geralmente so duas noi-tes especiais, uma com a mis-sa solene e colao de grau e depois outra de jantar e baile. Segundo Juliet a maior pre-ocupao est sendo com a

    colao de grau. Estamos com distores entre as da-tas, porm estamos tentando solucionar o problema.

    Quem resolve se formar garante: durante os anos

    surgem muitas dificulda-des e conflitos acontecem decorrentes de opinies di-ferentes, mas no final o re-sultado de uma grande festa compensa os esforos.

    DIvULGAo

    D para conciliar formatura e TCC?

    Ofi cialmente graduadoCOLAO

    Vanessa Gomes eAdilson Janovski

    Prximo do evento a an-siedade aumenta e os acad-micos j comeam a contar os dias. As maiores dvidas dos formandos so em re-lao ao tipo de beca, de-corao, as homenagens e a preparao da entrada. A coordenadora do curso de direito da Univel, Elizabet Leal a responsvel pela or-ganizao da colao de grau de todos os cursos. Ela expli-ca que desenvolve atividades com os alunos no decorrer do ano para orient-los so-bre o cerimonial. A Univel

    tem o manual de formatura desenvolvido pela Direo e nele esto alguns padres que devem ser seguidos, relata.

    De acordo com Elizabet a faculdade no interfere na festa. A nica coisa que pode auxiliar em analisar o contrato com a empresa. Ela tambm organiza as da-tas da colao. Geralmente entre 15 de janeiro e 5 de fevereiro, em suma, so 12 cursos na Univel e assim 12 colaes de grau anualmen-te, explica.

    O momento mais im-

    portante do cerimonial a outorga de grau. Para o alu-no fazer a colao, ele tem

    que estar com toda a grade curricular cumprida, em to-dos os quesitos.

    DIvULGAo

    Quem participa da comisso tem duplo motivo para comemorar

    Acadmicos realizam o sonho

    da colao de grau

  • 11Junho/2012 ESPECIAL

    No quesito musical a escolha feita conforme a preferncia dos formandos. Vale lembrar que uma boa banda garante a animao da festa. Mas o difcil agra-dar a todos, pois os gostos raramente so os mesmos.

    Algumas pessoas prefe-rem um estilo mais descola-do, para um pblico jovem; outras gostam de msicas mais tranquilas, que permi-

    Quando o assunto formatura, logo se imagina o traje de gala. Pode-se dizer que as

    roupas so um dos des-taques da festa e tambm o

    que diferencia os formandos dos convidados.

    Cascavel possui um gran-de nmero de empresas que trabalham com locao e ven-das de trajes para a festa. Uma delas a Maximus Atelier que

    j est h 17 anos na cida-de, possui referncia no

    s na regio, mas tam-bm em inovao

    no segmento de moda festa e alta

    costura. Junior Jos Jacobs, administrador

    da empresa, ex-plica que ela o nico ate-

    lier que produz o lanamento peridico de colees oficiais.

    E na passarela... qual roupa usar?FIGURINO

    Vanessa Gomes eAdilson Janovski

    S no ms de setembro de 2011 foi lanada uma cole-o com mais de 100 peas exclusivas para madrinhas e formandas. Eles trabalham com marcas brasileiras de So Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e tambm importam alguns vestidos.

    Junior relata que so v-rias as opes de pagamen-tos. Uma entrada no ato da reserva do produto, com a possibilidade de parcelar o restante do valor at o dia do evento. Trabalhamos com carto de crdito, cheque e at no credirio. Os descon-tos para as turmas tambm so especiais, chegando ate 25% para os formandos, seus parentes e convidados.

    Ele revela quais so as pre-ferncias dos formandos: os homens preferem o smoking, traje caracterizado pela cor preta com a lapela em tecido brilhante, como o cetim e a camisa branca de seda, ri-

    gor, com gravata borboleta e faixa do mesmo tecido e cor na cintura que um clssico das grandes noites de festa. Outros, porm, preferem usar e at ficam mais a vontade com blazer e cala. J para as mulheres, o gosto varia mui-to, quando se trata da escolha de um vestido, devido s ten-dncias de moda ditadas para uma determinada estao.

    Mas, o importante que o vestido tenha relao com o prprio estilo da pessoa.

    Segundo Junior, a grande maioria das mulheres ainda preza pelo recato, por produ-es mais romnticas, porm o estilo que predomina entre as formandas da nossa regio algo que nos faz lembrar as maiores extravagncias do red carpet. Vestidos que marcam o corpo, como o caso do corte sereia, os corpe-tes (ou corselets) que fazem aluso sensualidade, com direito a transparncias e

    bordados em alto relevo com cristais e pedras que elevam o valor da pea ao patamar de jias do vesturio.

    As formandas tm inves-tido no brilho das pedrarias e tramas como o paets e acetinados, o glamour das rendas, bem como os deco-tes pronunciados e as saias ventiladas por fendas super ousadas. Tudo isso ns en-contramos em qualquer baile de formatura, mesmo que a festa rena apenas meia dzia de formandas. A formatura guarda uma grande oportuni-dade s mulheres, j que nes-se momento possvel vestir o ousado, o extravagante e o sofisticado, condio que no ocorre quando se madrinha ou convidada, por exemplo. Esse me parece ser o princi-pal fator que tem inclinado as formandas a investir num visu-al digno de divas do cinema ou de misses que desfilam numa passarela, conclui Junior.

    Quando o assunto formatura, logo se imagina o traje de gala. Pode-se dizer que as

    roupas so um dos des-taques da festa e tambm o

    que diferencia os formandos dos convidados.

    Cascavel possui um gran-de nmero de empresas que trabalham com locao e ven-das de trajes para a festa. Uma delas a Maximus Atelier que

    j est h 17 anos na cida-de, possui referncia no

    s na regio, mas tam-bm em inovao

    no segmento de moda festa e alta

    da empresa, ex-plica que ela o nico ate-

    E na passarela... qual roupa usar?FIGURINO

    Vanessa Gomes eAdilson Janovski

    Vestidos ricos em detalhes so uma atrao parte nos bailes

    DIv

    ULG

    Ao

    O repertrio certo para o baileMSICAS

    Vanessa Gomes eAdilson Janovski tem danar a dois e at mes-

    mo sucessos antigos, por isso o repertrio deve ser escolhi-do pela turma.

    A msica da entrada dos formandos na festa tambm determinada com muita antecedncia. Geralmente elas traduzem o momento vivido por eles, destacando o futuro ou alguma passagem especial. Alguns preferem as mais ritmadas e que envol-vam todos os convidados. Existem os mais corajosos que capricham na coreo-

    grafia da msica atraindo a ateno de todos e aqueles que entram com os passos mais largos para evitar a demora, tem at os que se organizam em grupos para fazer uma apresentao mais marcante. Alguns se preocu-pam com a letra da cano, porm outros preferem os sucessos atuais.

    Por coincidncia, muitas vezes as msicas de diferen-tes festas de formaturas se re-petem. Confira quais so as mais tocadas na lista.

    NACIONAIS1. Eu quero tch, eu quero tch - J. Lucas & Marcelo2. Ai se eu te pego - Michel Tel3. Assim voc mata papai - Sorriso Maroto4. Balada boa - Gustavo Lima5. T combinado - Joo Neto & FredericoINTERNACIONAIS1. Danza kuduro - Dom Omar2. We are the champions - Quen3. I feel good - James Brown4. A new day has come - Celine Dion5. Breakaway - Kelly Clarkson

    ELETRNICAS 1. The time - Black Eyed Peas2. Aloers em danse - Stromae3. Sexy chick- David Guetta4. Stereo love - Edward Maya 5. Glade you game - The Wanted

  • 12 Junho/2012TECNOLOGIA

    CORESOs dois vdeo games esto disponveis na cor preta, mas recentemente a Microsoft lanou uma edio especial do Xbox 360 branco, fazendo assim que os apaixonados por vdeo game fiquem em duvida na hora de escolher qual comprar. HDO Playstation 3 possui HD que varia de 40GB a 120GB. J o Xbox 360 possui HD de 4GB a 120GB, porm o Playstation 3 leva vantagem, pois h possibilidade de trocar o HD original por um HD de notebook de maior capacidade, que relativamente barato e fcil de trocar.

    WI-FIO Playstation 3 tem uma vantagem: vem com Wi-Fi embutido. O Xbox 360 precisa de um acessrio que custa em mdia R$ 190.MDIAO console da Sony, sai na frente. Ele aceita blu-ray, DVD e CD. A Xbox 360 no aceita blu-ray. Deixando a desejar para quem pretende tambm assistir a filmes no vdeo-game

    MULTIPLAYER Voc no paga nada para jogar online com o Playstation 3 na Playstation Network. J para jogar com o seu Xbox 360 na Xbox Live voc paga R$ 90 por ano. Quem usa jura que a Xbox Live melhor e que vale a pena pagar a anuidade.PREOSAtualmente, o preo destes aparelhos variam, Playstation 3 vai de R$ 1.100 at R$ 1.800. J os amantes de jogos eletrnicos podem comprar o Xbox 360 em uma faixa de preos que varia de R$ 1.100 por at R$ 1.400.

    TECNOLOGIA

    XBOX 360 x Playstation 3A pergunta que no quer calar: Qual console da nova gerao o melhor?

    Poucos assuntos no mun-do da tecnologia so to po-lmicos quanto questo do melhor vdeo game da nova gerao. Donos de Playsta-tion 3 e Xbox 360 defendem seus consoles como se fosse uma verdadeira batalha en-tre os dois.

    Alguns fazem juras de amor e rmam casamen-to com o Playstation 3; j outros a rmam que os jo-gos e a qualidade de ima-gem - mais conhecido como gr co - do Xbox 360 so melhores. Agora, qual o melhor? Os dois so mui-to semelhantes, os gr cos so praticamente idnticos. Alguns dizem que o Xbox melhor, outros dizem que o Play3, mas o fato que

    Diego Schiavon cada pessoa se adapta me-lhor com um vdeo game, isso tudo varia conforme o gosto de cada usurio e o seu estilo de jogar.

    Um grande diferencial do Play3 so os jogos exclusivos. Outra coisa que faz muitas pessoas escolh-lo o leitor de blu-ray. Para quem gosta de lmes, um bene cio que o vdeo game oferece, dando mais qualidade na imagem dos longas-metragens. Po-rm, se sua inteno no , alm de jogar, assistir lmes, o blu-ray no in uenciar em nada.

    Alm de escolher o vdeo game, voc ter que esco-lher uma televiso tambm. No adianta ter um Playsta-tion 3 ou Xbox 360 sem ter uma TV de alta de nio, a mesma coisa que voc co-

    mer arroz sem feijo.Uma grande vantagem do

    Play3 o controle que tem sensor de movimento para jogos de simuladores de voo e de corrida, por exemplo. J no controle do Xbox, o ana-lgico melhor para quem gosta de jogos de tiro ou do gnero. Mas uma coisa que pesa muito na hora da com-pra o Multiplayer (sistema para jogar online com mais jogadores).

    Para o Xbox, a Micro-soft desenvolveu a Live, que tima para jogar online, voc encontra mais brasileiros do que na Playstation Network, sis-tema da Sony, no esque-cendo que para usar a Live voc pagar uma quantia de R$ 90 por ano. O siste-ma da Sony grtis.

    COMPARAES TCNICAS

    NBA 2K12

    + VENDIDOSXBOX 360

    SSX 2012Resident Evil 6Fifa 12UFC Undisputed 3

    Madden NFL 12

    + VENDIDOSPLAYSTATION 3

    Battle eld 3

    Call of Duty - MW3

    UFC Undisputed 3

    Pro Evolution Soccer 2012

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  • 13Junho/2012 ESPORTEEFEITO UFC

    O crescimento do MMA no BrasilTransmisses em TV aberta contriburam para a difuso da modalidadeBruno Silva

    O futebol e ainda ser por muito tempo o esporte prefe-rido da maioria dos brasileiros. Despontando no cenrio na-cional com sua veiculao na TV aberta, o MMA (sigla em ingls para artes marciais mis-tas) est, aos poucos, caindo no gosto dos brasileiros.

    Uma pesquisa da Delloi-te, uma das grandes empre-sas de consultoria e audito-ria do mundo, divulgou um estudo colocando o MMA e o rgbi como os esportes que mais vo crescer nos prximos anos. Dos 700 en-trevistados, 17% apontaram

    o rgbi, seguido das artes marciais com 16%.

    Buscando se tornar a se-gunda paixo nacional, o MMA ainda enfrenta obst-culos. As artes marciais e as lutas em geral, apesar de se-rem o sexto esporte mais tele-visionado no Pas, desfrutam do maior contraste de opini-es com relao ao gosto. En-quanto 51% dos responden-tes declararam gostar de lutas, 45% declararam no gostar da modalidade - 4% dos en-trevistados no opinaram.

    Para o professor de MMA de uma academia de Casca-vel, Leandro Costa, essa vi-sibilidade que a modalidade

    tem ganhado com as trans-misses em TV aberta, as pessoas passaram a procurar as academias para praticar a modalidade. Segundo ele, os alunos buscam um esporte diferente, mas tambm pro-curam melhorar o condicio-namento fsico e aprender tcnicas de defesa pessoal.

    Muita gente tem procu-rado as academias para pra-ticar o MMA. E esses alunos buscam no s praticar o esporte, mas tambm apro-veitar dos benefcios que a prtica esportiva traz. As artes marciais exigem disciplina e concentrao explica Lean-dro, que tambm lutador

    profissional. O esporte ain-da proporciona uma melhora na resistncia cardiovascular e respiratria, complementa.

    Um dos principais res-ponsveis pela difuso do MMA no Brasil o UFC (Ultimate Fighting Cham-pionship), o maior evento da modalidade no mundo. E o Pas muito bem re-presentado l fora. Das sete categorias da organizao, os brasileiros so campees em trs delas: Jos Aldo, na categoria Pena, Anderson Silva, campeo dos Mdios e Junior Cigano dos Santos, detentor do cinturo dos Pesados. O Pas ainda conta

    com grandes nomes como Vitor Belfort, Lioto Machi-da, Maurcio Shogun Rua, Rodrigo Minotauro No-gueira, entre outros.

    Para Leandro, esse suces-so dos brasileiros colaborou para que a modalidade ga-nhasse notabilidade. Temos trs campees no UFC, que o maior torneio do mun-do. Temos grandes lutadores e professores, alm de acade-mias renomadas, comenta. Ainda segundo ele, o MMA j a paixo nacional. O MMA mexe muito com a emoo do pblico e j caiu no gosto dos brasileiros, fi-naliza Leandro.

    HEAVY FIGHTING CHAMPIONSHIP

    Segunda edio do evento cascavelense j tem data para ocorrerBruno Silva

    No dia 20 de maio, a ci-dade de cascavel foi palco do HFC (Heavy Fighting Championship). O evento de MMA reuniu cerca de duas mil pessoas em uma casa noturna da cidade. O HFC contou com 10 lutas do card. Satisfeito, o organizador do torneio, Leandro Costa, diz

    que s recebeu elogios do pblico. O pessoal que con-versou comigo gostou muito do HFC e j est na espera do prximo. No Facebook, muitos comentrios positi-vos, comenta.

    A prxima edio do even-to j tem data para ocorrer: 9 de setembro. Sero 10 lutas no formato de GP, no qual o lutador precisa vencer trs

    combates na noite para ser campeo. Segundo Leandro, dois atletas do TUF (The Ul-timate Fighter), reality show exibido pela TV Globo, j confirmaram presena no torneio cascavelense.

    O organizador revela que duas revanches tambm es-to marcadas. A luta femini-na entre a cascavelense Lilian Correia e a umuaramense

    Jssica Andrada ser uma das atraes. O outro combate ficar por conta de Adriano Cordeiro, de Cascavel, e Ar-mando Sapinho, do Rio de Janeiro. As duas lutas foram vencidas pelos visitantes, no primeiro HFC.

    Leandro apontou algu-mas falhas no evento, que sero corrigidas para a prxi-ma edio. Vamos melhorar

    a questo da iluminao e som. Para o evento de outu-bro, teremos show pirotcni-co na entrada dos lutadores. Tambm vamos colocar um telo, para o pblico ter uma viso melhor dos combates, ressalta. J estamos traba-lhando para o prximo even-to. Eu prometo que a prxi-ma edio vai ser melhor do que essa, revela.

    FoTo

    s: A

    ILTo

    N s

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    Tos

    O HFC contou com 10 lutas em seu card; trs cascavelenses representaram a cidade na competio

  • 14 Junho/2012INSTITUCIONAL

    Hoje a busca por conheci-mento algo constante na vida de muitas pessoas. Universit-rios esto sempre buscando novos conhecimentos para aprender mais sobre determi-nado assunto ou conhecer coi-sas novas. A faculdade Univel sempre priorizou trazer opor-tunidades a seus alunos.

    Os projetos de extenso so um timo exemplo do tema. Atualmente a res-ponsvel por cuidar destes projetos a professora Ali-ne Luciane Lopes Rangel, que explica melhor o obje-tivo destas atividades. O projeto de extenso tem o objetivo de fazer a integra-o entre a faculdade e a comunidade, esse o prin-

    EXTENSO

    Projetos visam aprimorarconhecimento dos alunosObjetivo principal integrar a instituio com a comunidade

    Os alunos do 2 ano do curso de Tecnologia em Logstica da Univel reali-zaram na noite do ltimo dia 12, uma apresentao de painis denominados Voc Sabia. Neles cons-tavam todas as principais atividades que envolvem a logstica, conceituadas atravs de estudiosos da rea. A atividade foi coor-

    cipal fator, pois a partir desta integrao que os alunos independentemen-te do projeto que estejam participando, acabam co-locando em prtica alguns conhecimentos adquiridos. A faculdade descobre os problemas com a comuni-dade e traz ento a possi-bilidade de os alunos os resolverem, explica.

    Este ano, de acordo com a coordenadora, a faculdade incluiu diferentes projetos, que sero colocados em pr-tica. Todos os projetos pro-postos pelos professores nos diferentes cursos so impor-tantes e possuem uma tima relevncia social, tanto para a instituio quanto para a co-munidade. A ideia da insti-tuio criar alguns projetos

    de extenso de forma cont-nua, abrangendo cursos. Por exemplo, no curso de Direi-to, temos um projeto que visa compreender a violncia infantil, envolvendo os as-pectos jurdicos e psicolgi-cos, liderado pela professora Caroline de Cssia Francisco Buosi. Temos tambm o pro-jeto da turma de jornalismo, comandados pela professora Mariana Lioto aonde os alu-nos do curso pretendem criar uma integrao do curso de Comunicao Social ao con-texto escolar, desenvolvendo um jornal com os alunos do ensino fundamental, sempre havendo a integrao, com-plementa a professora.

    Alm destes projetos dos cursos de Jornalismo e Direi-to que j foram citados, exis-

    tem mais seis projetos.A acadmica do curso de

    Tecnologia em Gesto Am-biental, Ana Caroline Cateli de Carvalho j participou de projetos no ano passado e pretende participar este ano tambm. Eu participei de um projeto chamado Ges-to Responsvel em Resdu-os Eletrnicos. Neste proje-to desenvolvemos todo um processo terico de como fazer a coleta destes objetos e foi colocado em prtica logo em seguida. Ento re-alizamos atividades para demonstrar como a desti-nao, o tratamento e as leis que fundamentam todo esse processo. Fazendo ao mesmo tempo uma conscientizao para as pessoas da comuni-dade, explica Ana.

    Thais Gomes Mesmo tendo participado do projeto no ano passado, Ana j est com planos para este ano. J estou participan-do do projeto de Recupera-o da Prata e de Pelculas Radiogrficas. Esses proje-tos so muito importantes, pois a partir deles ganhamos a oportunidade de utilizar o que aprendemos dentro de sala e colocar na prtica, tra-zendo um maior enriqueci-mento intelectual para cada estudante, ressalta.

    A comunidade tem uma boa aceitao, ela participa de forma bastante ativa e isso importante para a fa-culdade e comunidade, atra-vs de oficinas de cursos que a instituio proporciona isso um diferencial, fina-liza a coordenadora.

    Acadmicos de Logstica apresentam painis Assessoria

    NO AUDITRIO

    denada pelo professor San-dro Busato. Os alunos do 1 ano tambm assistiram a apresentao dos trabalhos.

    Os acadmicos tambm mostraram aos seus cole-gas o que faz o profissional de logstica, que aquele responsvel por fornecer todos os recursos para a execuo das atividades da empresa, bem como trans-porte, materiais, armaze-namento de mercadorias,

    processamento de pedidos, armazenamento de infor-maes, etc.

    Os alunos tambm co-nheceram um pouco mais sobre as atividades da logs-tica, as quais englobam os servios de transportes, ma-nuteno de estoques e pro-cessamento de pedidos alm de armazenagem, manuseio de materiais, embalagens, suprimentos, planejamentos e sistemas de informao. Alguns dos trabalhos realizados pelos acadmicos

    JAckLINE ThoMANN / AssEssoRIA UNIvEL

  • 15Junho/2012 ENTRETENIMENTOCULTCADER

    NO

    Comprou a carteira? Ah, Essa a frase que ningum gosta de ouvir! Imagina, sofrer tanto para conseguir passar nos testes do De-tran e depois ouvir isso! assim que muitos pensam, porm, no existe habili-tao grtis, tudo tem um custo: as aulas, os exames, sem contar as aulas extras e reprovaes que so pa-gas. No meu caso o pre-juzo foi para cobrir uma reprovao, mas conheo vrias histrias de pessoas que reprovaram mais de trs vezes.

    Ah, mas muita bar-beiragem! Tambm escu-tei isso quando reprovei. Procurei seguir vrios con-selhos: durma bem, vai confiante e procure ficar calma. Mas quem disse que isso resolve? No co-meo estava muito calma, confiante e segura de que conseguiria, at chegar a

    Eu comprEi minha cartEira, E voc?CrniCa

    minha vez. Antes da arran-cada pensei: fica tranquila voc consegue! Mas quan-do o carro comeou a se-guir, senti um turbilho de sensaes dentro de mim e ento comeou o tremeli-que das pernas, o suor nas mos, dor de barriga, pal-pitaes... Pensei: e agora? Tenho que continuar. No conseguia me concentrar e muito menos controlar as pernas, mas apesar do imenso nervosismo conse-gui finalizar a baliza.

    Voc pode estacionar de novo, o carro no ficou alinhado. O que? Ago-ra estou perdida. Quem nunca pensou assim? E o pior que eu estava mes-mo, tive a certeza disso quando a tremedeira das pernas aumentou. Melhor desistir, no vai dar cer-to, o tempo vai acabar... Um milho de frases vm mente, mas lembrei do

    que muitos dizem: no fi-nal d tudo certo! Enfim consegui, depois de tantas manobras finalizei e espe-rei a ordem: Pode sair. Sabia o que tinha que fa-zer e sem pensar muito comecei a tirar o carro, mas no meio do cami-nho tinha um prottipo. dessa vez no deu cer-to. Moa pode descer do carro. Bastava essa frase para afirmar que eu estava reprovada.

    Desci do carro sem sen-tir as pernas, o corpo intei-ro tremia. Fiz um esforo pra no chorar de tanta decepo, mas as lgrimas foram caindo mesmo sem querer. S de andar o bol-so j pesava, l se vai mais dinheiro pra pagar o exa-me. Se eu comprei minha carteira? Comprei sim e paguei caro.

    Por Vanessa Gomes

    Comentando as entrelinhas...

    Quem nunca pensou em ter prosperidade e sucesso? So dois fatores que despertam o desejo de muitos, porm nem todos conseguem tornar isso possvel. Foi pen-sando nisso que Carlos Wizard Martins escre-veu o livro: Desperte o milionrio que h em voc. O autor presi-dente da Multinacio-nal brasileira Holding, que lder no mercado mundial de ensino de idiomas e informtica.

    Ele cresceu em uma

    DEspErtE o milionrio quE

    h Em vocCarlos W. Martins1 edio - 2012160 pginasEditora: Gente

    DIvULGAo

    famlia humilde onde a me era costureira e o pai motorista de cami-nho. Hoje uma das pessoas que souberam como conquistar o que s vezes parece impos-svel: adquirir riqueza. Em poucas pginas voc pode descobrir como foi a trajetria de vida de Wizard, alm de en-contrar conselhos como um guia prtico que po-dem mudar sua postura mental e agir com mais segurana nos seus em-preendimentos.

    aaaa

    AQUI TEM!aStrike Big Boliche

    Desde novembro de 2011, Cascavel conta com mais uma opo de lazer, o Strike Big Boliche. Um local que desperta a ateno de mui-tos, principalmente daque-les que procuram diverso em famlia ou com os ami-gos. Apresenta uma grande

    estrutura, espao exclusivo para crianas, gastronomia variada, estacionamento e tambm pode ser reservado para festas particulares. O Strike Big Boliche fica na Rua 7 de Setembro, esqui-na com a rua So Paulo, te-lefone (45) 3096-6361.

    FoTos: DIvULGAo

    Segunda QuintaR$ 40,00 a hora

    Sexta, Sbado e DomingoR$ 55,00 a hora

  • Mano Nunes, do 4 ano de Jornalismo, fazendo um lanchinho

    16 Junho/2012 ENTRETENIMENTONesta edio do Duelo Cinematogrfico apresentamos dois grandes lanamentos: Jogos Vorazes e Os Vingadores.

    Lanado em maro escrito pela norte-ame-ricana Suzanne Collins e dirigido por Gary Ross, o filme vem atraindo o pblico jovem. No enredo, ocorre anualmente os Jogos Vora-zes, no qual um garoto e uma garota, entre 12 e 18 anos, de cada um dos 12 distritos do pas, so escolhidos por sorteio. Depois de selecio-nados, participam de uma batalha televisio-nada em uma arena, onde devem lutar entre si at a morte. No dia da escolha, uma garota sorteada, mas sua irm mais velha, Katniss, se oferece para ir em seu lugar. O garoto se-lecionado Peeta Mellark. Para sobreviver necessrio matar. O filme apresenta uma emocionante histria, a cada cena aumenta a vontade de conferir o que vem a seguir.

    JOGOS VORAZESDurao: 2h 22Origem: EUA, 2012

    Jennifer Lawrence; Eliza-beth Banks; Josh Hutcher-son; Woody Harrelson; Liam Hemsworth; Lenny Kravitz; Stanley Tucci

    Durao: 2h16Origem: EUA, 2012

    Robert Downey; Chris Evans; Scarlett Johans-son; Chris Hemsworth; Samuel L. Jackson; Jeremy Renner; Mark Ruffalo

    Lanado em abril, produzido pela Marvel Stu-dios e dirigido por Joss Whedon, o filme faz os heris entrarem em cena novamente e apre-senta o Homem de Ferro (Robert Downey), o Incrvel Hulk (Mark Ruffalo), Capito Amrica (Chris Evans), Gavio Arqueiro (Jeremy Ren-ner) e a Viva Negra (Scarlett Johansson). Na histria, o Tessaract, uma fonte de energia po-tencial aliengena, abre um portal no espao e trs um inimigo mortal: Loki. Irmo de Thor, o vilo vm terra com intuito de destruir a humanidade. Em contrapartida, Fury reativa os vingadores para combat-lo iniciando uma grande batalha. O filme uma produo fan-tstica que rene diversos gneros, alm de apresentar um excelente elenco.US$ 100 milhes US$ 150 milhes

    OS VINGADORES

    US$ 1.915. 397 US$ 6.921.371

    ELENCO

    ORAMENTO

    ARRECADAO

    Anderson Dallagnol e Ktia Zang, do 2 ano de Administrao, na

    Ao Social

    Alunos do 3 ano de Administrao na Semana de Negcios

    Gabriel Ladeira, do 3 ano de Tads

    Alunas do 2 ano de Jornalismo curtindo a Isabela

    Flagras!FoTos: vANEssA GoMEs