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    Unidade V

    O DIREITO À CONVIVÊNCIAFAMILIAR E COMUNITÁRIA

    Prof. Dra. Fernanda da Silva Lima

    Universidade do Extremo Sul Catarinense

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    Direito à Convivênciafamiliar e comunitária

    Convenção Internacional dos Direitos

    da Criança (1989); (Preâmbulo):Os Estados Partes da presente Convenção, [...]

    Convencidos de que a família, como grupo fundamental da sociedade e ambiente naturalpara o crescimento e bem-estar de todos os seus membros, e em particular das crianças,deve receber a proteção e assistência necessárias a fim de poder assumir plenamentesuas responsabilidades dentro da comunidade;

    Artigo 9, parágrafo 1:

    Os Estados Partes deverão zelar para que a criança não seja separada dos pais contra avontade dos mesmos, exceto quando, sujeita à revisão judicial, as autoridades competentesdeterminarem, em conformidade com a lei e os procedimentos legais cabíveis, que talseparação é necessária ao interesse maior da criança. Tal determinação pode sernecessária em casos específicos, por exemplo, nos casos em que a criança sofre maustratos ou descuido por parte de seus pais ou quando estes vivem separados e uma decisão

    deve ser tomada a respeito do local da residência da criança.

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    Direito à Convivência familiare comunitária

    Na Constituição Federal de 1988:Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado

    assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem*, comabsoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, àalimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização,à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e àconvivência familiar e comunitária, além de colocá-losa salvo de toda forma de negligência, discriminação,exploração, violência, crueldade e opressão.

    * (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 65 de 2010)

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    Direito à Convivência familiare comunitária

    Estatuto da Criança e do Adolescente: (cap.III, a partir do art. 19)

    Art. 19: Toda criança ou adolescente tem direito aser criado e educado no seio da sua família e,excepcionalmente,  em família substituta,

    assegurada a convivência familiar e comunitária, emambiente livre da presença de pessoasdependentes de substâncias entorpecentes.

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    Novas discussões

    Nova entidade familiar –  

    concepção de família;

    Respeito e afetividade.

    Família natural e ampliada;

    Família substituta;

    Formação de vínculos afetivos;

    Filhos legítimos x ilegítimos

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    Poder Familiar

    Art. 21 - O  poder familiar será exercido, em

    igualdade de condições, pelo pai e pela mãe,na forma do que dispuser a legislação civil,assegurado a qualquer deles o direito de, em

    caso de discordância, recorrer à autoridadejudiciária competente para a solução dadivergência.

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    Compete ao Poder Familiar:Código Civil

    Art. 1.634. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores: I - dirigir-lhes a criação e educação; II - tê-los em sua companhia e guarda; III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem; IV - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se

    o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puderexercer o poder familiar;

    V - representá-los, até aos dezesseis anos, nos atos da vida civil, eassisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-

    lhes o consentimento; VI - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha; VII - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços

    próprios de sua idade e condição.

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    A falta de recursos financeiros… 

    Art. 23 - A falta ou a carência de recursos materiaisnão constitui motivo suficiente  para a perda ou asuspensão do poder familiar.

    Parágrafo único. Não existindo outro motivo que porsi só autorize a decretação da medida, a criança ou

    o adolescente será mantido na sua família deorigem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluídaem programas oficiais de auxílio.

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    Acolhimento Institucional(nova lei de Adoção 12.010 de 2009)

    É uma medida de proteção (art. 101, VII;

    Deve ser realizado em local mais próximo a

    residência da família; Inclusão em acolhimento familiar (programa

    municipal –  art. 101, VII);

    São medidas provisórias e excepcionais e visam atransição para reintegração familiar ou família substituta.

    Não implica em privação de liberdade.

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    Procedimento p/ acolhimento institucional

    Guia de Acolhimento: (§ 3º art. 101 ECA) (mudançasnova Lei de Adoção)

    Expedida pela autoridade judicial: Identificação e filiação completa;

    Endereço dos pais ou responsável;

    Os nomes dos parentes ou terceiros interessados em tê-lo sob sua guarda;

    Os motivos da retirada ou da não reintegração ao

    convívio familiar.

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    Competência da instituição

    A entidade responsável pelo acolhimento institucionalterá que:

    Elaborar imediatamente um PLANO DE ATENDIMENTOindividual;

    De responsabilidade da equipe técnica;

    O plano deve levar em conta a opinião da criança/adolescente;

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    Do Plano Individual de Atendimento

    Deverá constar no plano:Os resultados da avaliação interdisciplinar;

    Os compromissos assumidos pelos pais ouresponsável;

    A previsão das atividades a seremdesenvolvidas pela instituição com vistas àreintegração familiar ou inserção em famíliasubstituta;

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    Procedimentos – A. I. – art. 101

      §  8o  Verificada a possibilidade de reintegração familiar, oresponsável pelo programa de acolhimento familiar ou institucional faráimediata comunicação à autoridade judiciária, que dará vista aoMinistério Público, pelo prazo de 5 (cinco) dias, decidindo em igual

    prazo.

      §  9o  Em sendo constatada a impossibilidade de reintegração dacriança ou do adolescente à família de origem, após seuencaminhamento a programas oficiais ou comunitários de orientação,

    apoio e promoção social, será enviado relatório fundamentado aoMinistério Público, no qual conste a descrição pormenorizada dasprovidências tomadas e a expressa recomendação, subscrita pelostécnicos da entidade ou responsáveis pela execução da políticamunicipal de garantia do direito à convivência familiar, para adestituição do poder familiar, ou destituição de tutela ou guarda.

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    Procedimentos – A. I. – art. 101

      § 10. Recebido o relatório, o Ministério Público terá o prazo de 30(trinta) dias para o ingresso com a ação de destituição do poderfamiliar, salvo se entender necessária a realização de estudoscomplementares ou outras providências que entender indispensáveis

    ao ajuizamento da demanda.

      § 11. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou fororegional, um cadastro contendo informações atualizadas sobre ascrianças e adolescentes em regime de acolhimento familiar e

    institucional sob sua responsabilidade, com informaçõespormenorizadas sobre a situação jurídica de cada um, bem como asprovidências tomadas para sua reintegração familiar ou colocaçãoem família substituta, em qualquer das modalidades previstas no art.

    28 desta Lei.

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    As mudanças… 

    Toda criança/ adolescente que estiver cumprindomendida de proteção de acolhimento institucionaldeverá ter sua situação reavaliada pela equipe

    técnica a cada 6 meses; (§ 1o , art. 19)

    A permanência de crianças/ adolescentes na

    instituição não deverá ultrapassar o período máximode 2 anos; (§ 2o , art. 19)

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    Da destituição do Poder Familiar

    Requisitos para a perda: Art. 1635 do Código Civil

    a morte dos pais ou do filho,

    a emancipação civil,o alcance da maioridade,

    a adoção,

    e, por último, a decisão judicial que versarsobre descumprimento injustificado dos deverese obrigações inerentes ao poder familiar.

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    Requisitos para destituição do PoderFamiliar

    Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiaro pai ou a mãe que:

    I - castigar imoderadamente o filho; II - deixar o filho em abandono;

    III - praticar atos contrários à moral e aos bons

    costumes; IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no

    artigo antecedente.

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    Da suspensão do Poder Familiar

    Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de suaautoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ouarruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo

    algum parente, ou o Ministério Público, adotar amedida que lhe pareça reclamada pela segurança domenor e seus haveres, até suspendendo o poderfamiliar, quando convenha.

    Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercíciodo poder familiar ao pai ou à mãe condenados porsentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena

    exceda a dois anos de prisão.

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    Da Família Substituta

    Guarda;

    Tutela;

    Adoção.

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    Da Família Substituta

    É uma medida de proteção: art. 101, IX CONCEITO: é compreendida como a unidade familiar, disposta a ter

    sob sua guarda, tutela ou adoção, em um ambiente familiar adequado,criança ou adolescente, cujos direitos foram violados, tendo em vista aimpossibilidade de convivência com a sua própria família de origem

    (natural).

    REQUISITOS: Quando há perda ou suspensão do poder familiar; Modalidades: guarda, tutela ou adoção.

    Pode ser provisória ou definitiva. Oferecer a criança ou adolescente ambiente familiar adequado.

    Ambiente de afeto, e não meramente com fartos recursos econômicos.

    A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional,somente admissível na modalidade de adoção. (art. 31 ECA)

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    Da guarda

    Conceito: “o instituto pelo qual alguém assume aresponsabilidade sobre um menor de 18 anos,passando a dispensar-lhe todos os cuidados própriosda idade, além de ministrar-lhe assistência espiritual,material, educacional e moral.” 

    A guarda pode coexistir com o poder familiar, art.33, § 2º;

    Modalidades de guarda: Guarda provisória –  liminar;

    Pode ser revogada a qualquer tempo art. 35, ECA.

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    Da Tutela

    Art. 36 - A tutela será deferida, nos termos dalei civil, à pessoa de até dezoito  anosincompletos.

    Parágrafo Único. O deferimento da tutelapressupõe a prévia decretação da perda ou

    suspensão do poder familiar e implicanecessariamente o dever de guarda.

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    Da tutela

    Antecedentes históricos;

    CONCEITO: Para desempenho da tutela, o tutor éprovido de uma soma de poderes que se assemelha ao‘poder familiar’,  mas não terá as mesmas faculdadesdo pai: age sob a vigilância do juiz, necessitando deautorização judicial para a prática de inúmeros atos,em dimensão maior que a restrição imposta aos pais.(Venosa, 2003,p. 400)

    É previsto destituição de tutela –  arts. 1637 e 1638 CC.

    Em regra geral a tutela é destituída quando alcançadaa maioridade civil;

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    Modalidades de Tutela

    Testamentária;

    Legítima;

    Dativa;

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    Tutela Testamentária

    O detentor do poder familiar concede em

    testamento;

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    Tutela legítima

    Consiste na ordem de preferência –  art.1731 CC

    Art. 1.731. Em falta de tutor nomeado pelos pais, incumbe a tutela aosparentes consangüíneos do menor, por esta ordem: I) aosascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto; II) aos colaterais até terceiro grau, preferindo os mais próximosaos mais remotos e, no mesmo grau, os mais velhos aos mais

    moços, em qualquer dos casos, o juiz escolherá entre eles o maisapto a exercer a tutela em benefício do menor.” 

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    Tutela Dativa

    Exercida por um terceiro sem laços deconsanguinidade.

    Art. 1.732. O juiz nomeará tutor idôneo e residenteno domicílio do menor: I) na falta de tutortestamentário, ou  legítimo; II) quando estes forem

    excluídos ou escusados da tutela; III) quandoremovidos por não idôneos o tutor legítimo e otestamentário.

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    O Instituto da tutela… 

    Serve para garantir a criança e o adolescente o direito àconvivência familiar e comunitária;

    De acordo com VERONESE e SILVEIRA:

    “Não obstante, destaca-se que se observa na prática dosjuizados uma tutela que busca proteger mais opatrimônio do que propriamente a pessoa da criança edo adolescente, de forma que se presta, em especial atutela dativa, apenas aos meninos e meninas quepossuam bens. Àqueles que sempre circularam pela linhada pobreza e da miserabilidade, resta, muitas vezes, orecolhimento a abrigos e instituições.” 

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    Da Adoção

    Breve histórico; Art. 39 à Art. 52-D do ECA;

    Melhor interesse da criança e do adolescente.

    Requisitos:É necessário o consentimento dos pais ou a destituição do poderfamiliar; (art. 45 ECA)

    É excepcional e irrevogável;

    Impossibilidade por procuração;

    Adontando –  no máximo 18 anos;

    Confere os mesmos direitos inerentes ao poder familiar, inclusivesucessórios;

    O adotante tem que ser pelo menos 16 anos mais velho que o

    adontando.

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    Adoção:

    Podem adotar:Os maiores de 18 anos independente do estado civil;

    Adoção conjunta: casados civilmente ou união estável(comprovada estabilidade familiar;

    Os separados judicialmente, os divorciados e os ex-companheiros ;

    acordar regime de visitas

    Guarda compartilhada

    Não podem adotar:Os ascendentes e os irmãos do adotando;

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    Características… 

    É cabível adoção póstuma:

    Art. 42, §  6o  A adoção poderá ser deferida ao adotante que, apósinequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do

    procedimento, antes de prolatada a sentença.

    Adolescentes maior de 12 anos devem dar o consentimento daadoção;

    Adoção Unilateral –  art. 41, §1º do ECA A morte dos adotantes não restabelece o poder familiar dos pais

    naturais. Art. 49.

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    Estágio de convivência(Art. 46 do ECA

    § 1o O estágio de convivência poderá ser dispensado se oadotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotantedurante tempo suficiente para que seja possível avaliar a conveniênciada constituição do vínculo;

    § 2

    o

      A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização doestágio de convivência; (apenas a guarda legal –  via sentença)

    § 3o  Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País,o estágio de convivência, cumprido no território nacional, será de, no mínimo, 30(trinta) dias.

    § 4o  O estágio de convivência será acompanhado pela equipe interprofissional aserviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dostécnicos responsáveis pela execução da política de garantia do direito àconvivência familiar, que apresentarão relatório minucioso acerca da conveniência

    do deferimento da medida.

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    Adoção se efetiva via sentença judicial(art. 47 ECA)… 

    Registro Civil:Cancelamento do registro de nascimento anterior;

    Novo registro com o nome dos adotantes e ancestrais;

    Possibilidade de modificação do prenome pelos adotantes eoitiva do adotando quanto a esta modificação; (§§ 1o e 2o doart. 28 ECA)

    Não poderá constar na certidão de nascimento que a criançaou adolescente foi adotado.

    O processo relativo a adoção será arquivado podendo serconsultado a qualquer tempo (após 18 anos, antes disso comautorização judicial e assegurada orientação e assistênciajurídica e psicológica (art. 48 ECA);

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    Art. 50 e parágrafos ECA

    Lista em cada comarca de crianças e adolescentes

    em condições de adoção;

    Lista estadual e nacional de crianças e Adolescentes eadotantes;

    Lista de casais postulantes fora do país; § 6o  (exceção)§  10. A adoção internacional somente será deferida se, após

    consulta ao cadastro de pessoas ou casais habilitados à adoção,mantido pela Justiça da Infância e da Juventude na comarca, bem comoaos cadastros estadual e nacional referidos no § 5o deste artigo, nãofor encontrado interessado com residência permanente no Brasil.

    Ad I l

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    Adoção Internacional(art. 51 ECA)

    Requisitos:Quando não restar outra alternativa para assegurar odireito à convivência familiar e comunitária;

    As famílias brasileiras têm preferência;Em relação ao adolescente (são ouvidos);

    Os brasileiros residentes no exterior terão preferência aosestrangeiros no exterior;

    Procedimentos: art. 52 e arts. 165 a 170 do ECA

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    Procedimentos:Utiliza-se o CPC de forma subsidiária

    Legitimados para ingressar com Ação deSuspensão/ Destituição do Poder Familiar:

    Ministério Público;

    Qualquer Parente;O próprio menor de idade representado pela mãe oupai;

    Ou ainda terceiro que pretenda adotá-lo;

    Acompanhamento de advogado;

    Vara da Infância e Juventude;Em segredo de justiça

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    Procedimento destituição de tutela

    Legitimados p/ ação:

    Ministério Público;

    Particular que tenha interesse legítimo (poderáser um parente da criança ou do adolescente;

    Ou quem tenha sua guarda de fato.

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    Considerações: ProblemaComplexo

    A complexidade dos problemas exige

    tratamento integrado e sistêmico

    das questões.

    intersetorialidade e a integração das esferaspúblicas com as organizações da sociedade civil.

    a intersetorialidade é um processo complexo e, comotal, envolve o enfrentamento das contradições,restrições e resistências.

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      Fernanda da Silva Lima, Doutora em Direito(PPGD/UFSC) Mestre em Direito (PPGD/UFSC),Graduada em Direito (UNESC), Pesquisadora doNúcleo de Estudos Jurídicos e Sociais da Criança e

    do Adolescente (NEJUSCA/UFSC) e do Núcleo deEstudos em Política, Estado e Direito(NUPED/UNESC). Professora titular da disciplina deDireitos Humanos na Unesc.

    CurrículoLattes: http://lattes.cnpq.br/9242692113745540  

    E-mail: [email protected] 

    Professora Responsável

    http://lattes.cnpq.br/9242692113745540mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://lattes.cnpq.br/9242692113745540http://lattes.cnpq.br/9242692113745540http://lattes.cnpq.br/9242692113745540http://lattes.cnpq.br/9242692113745540http://lattes.cnpq.br/9242692113745540http://lattes.cnpq.br/9242692113745540http://lattes.cnpq.br/9242692113745540http://lattes.cnpq.br/9242692113745540