unidade i - estética aplicada ao design gráfico

Estética Aplicada ao Design Gráfico

ESTÉTICA APLICADA AODESIGN GRÁFICO

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OBJETIVOSCompreender as principais

teorias sobre estética.

Explorar técnicas para aplicação daestética no Design Gráfico.

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Estética aplicada ao Design Gráfico

UNIDADE 1 - Conceituação Básica1.1 - O que é imagem?1.2 - Fundamentos históricos do conceito ocidental de imagem1.3 - Histórico das técnicas de produção de imagens1.4 - As linhas de abordagem do conceito de imagem

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UNIDADE 2 - O sentido da imagem2.1 - A mímese2.2 - A analogia2.3 - A representação2.4 - A referência

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UNIDADE 3 - Modos de interpretar a imagem3.1 - A Gestalt como ferramenta de análise da imagem3.2 - A semiótica como ferramenta de análise da imagem3.3 - A iconologia como ferramenta de análise da imagem3.4 - A noção de Meta-imagem

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UNIDADE 4 - Imagem e Design Gráfico4.1 - A ilustração e o Design Gráfico4.2 - O pictograma e o ideograma4.3 - O texto como imagem4.4 - A ilegibilidade da tipografia pós-moderna

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Estética aplicada ao Design GráficoBIBLIOGRAFIA BÁSICAAUMONT, J. A Imagem. São Paulo: Papirus, 2007.GOMBRICH, E.H. A Arte e ilusão. São Paulo: Martins Fontes, 2007.JOLY, M. Introdução à análise da imagem. São Paulo: Papirus, 1997.

COMPLEMENTARDONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2001.MUNARI, B. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2002.ECO, U. Apocalípticos e integrados. São Paulo: Perspectiva, 1993.GOMES FILHO, J. Gestalt Do Objeto: sistema de leitura visual da forma. 6.ed. São Paulo: Escrituras, 2004.SANTAELLA, L. Semiótica Aplicada. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

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Estética Aplicada ao Design Gráfico 8

CONCEITUAÇÃO BÁSICAUnidade I


1.1 O que é uma imagem?

Estética Aplicada ao Design GráficoEstética aplicada ao Design Gráfico



“Para que serve um livro sem imagens?” pergunta Alice.

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Visões, fantasias, imaginação, esquemas, modelos e representações mentais em geral.

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Imagens mentais


Desenhos, pinturas, gravuras, fotografias, imagens cinematográficas, televisivas, holográficas e infográficas.

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Imagens como representações visuais


Do grego aisthésis: percepção, sensação

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ESTÉTICA


1. Definição da arte e natureza das propriedades estéticas

2. Compreensão dos padrões de apreciação da arte

3. Compreensão do valor da arte

Questões da estética



Platão

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Nasceu em Atenas, 427 a.C.

Fundou a Academia

Aluno de Sócrates


A alegoria da caverna

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Descreve o itinerário que conduz do mundo sensível das aparências ao mundo inteligível da verdade.


A alegoria da caverna

1.O que é a caverna?

2.O que são as sombras projetadas no fundo?

3.O que são os grilhões e as correntes?

4.Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna?

5.O que é a luz do sol?

6.O que é o mundo iluminado pelo sol da verdade?

7.Qual o instrumento que liberta o prisioneiro?

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Teoria das Ideias/Formas

Dois mundos: concreto e abstrato.

Esfera das ideias: palavras (logos) em primeiro lugar e imagens (eikon) em segundo plano.

Realidade: pálida representação das Formas elevadas.

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Para Platão os sentidos não são confiáveis.


Para Platão, representações e percepções não conduzem ao

conhecimento.



kalon



Platão e a arte

Vê a arte sob o ponto de vista moral.

A arte induz ao erro.

Forma inferior de conhecimento. Imitação.

Devemos dirigir nossa atenção ao que é imutável.

Formas: deuses sem personalização.

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Aristóteles

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Nasceu em 384 a.C, na Macedônia.

Discordava da Teoria das Formas.

Um único mundo: aqui e agora.

O conhecimento vem da experiência, e não de ideias inatas.

Mais importância às imagens no processo do pensamento.


4 formas de explicar um fenômeno

1. Explicar algo sobre suas origens2. Referir-se a suas essências3. Referir-se a seus objetivos e propósitos4. Analisar sua constituição material

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Mímese para Aristóteles é representação.


TODO HOMEM POR NATUREZA DESEJA O SABER

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Definições da forma mimética

1. Que tipo de coisa representa?

2. O que a forma de arte usa para representar (meio)?

3. Como usar o meio para representar o que representa?

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Catarse: emoções sendo purificadas.


Concebeu o belo a partir da realidade sensível.

Arte como dignificante.

A beleza já não era imutável ou eterna, podendo evoluir.

Princípio da ruptura da associação de belo à perfeição.

Há padrão e design na natureza. Em tudo há propósito, função.

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Aristóteles


Platão Aristóteles

Ideal inatingível Ideal está no homem

Beleza como lembrança do mundo das ideias

Beleza como propriedade do objeto

Arte imita formas do mundo das ideias Arte cria novas formas

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1.2 Fundamentos históricos do conceito ocidental de imagem


HÁ UMA BELEZA UNIVERSAL?


O BELO EM DIFERENTES ÉPOCAS


Século II a.C.: Vênus de Milo

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1482: Nascimento de Vênus

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1538: Vênus de Urbino

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1863: Olympia

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1908: Grande Driade

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1952: Marilyn Monroe

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Qual efeito estético esta máscara africana causaria em seu contexto?



MAS O QUE É BELO?


Sócrates: um dilema para os gregos e a ligação entre beleza e virtude


''Parece que em todos os séculos se falou da Beleza da proporção, mas que segundo as épocas, apesar dos princípios aritméticos e geométricos declarados, o sentido dessa proporção foi mudando'' Umberto Eco



Proporção e simetria aplicadas à concepção da beleza humana.




Proporção áurea

Phi: 1,618...

Representa diretamente uma constante de crescimento.

Presente no corpo humano, na natureza e no universo.

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Se desenharmos um retângulo cuja razão entre os comprimentos dos lados maior e menor é igual ao número de ouro, obtemos um

retângulo de ouro.




E O FEIO?


Associações entre feições e disposições morais


Pesquisas em antropologia criminal


Representação de judeus pelos nazistas




1.3 Paradigmas da produção de imagens


“Se usássemos um sistema de medidas que nos desse o intervalo de tempo transcorrido desde as pinturas rupestres do Paleolítico até nossos dias,

a escrita já estaria existindo há cerca de seis polegadas, mas a fotografia não passaria de um oitavo de polegada! Nessa minúscula fração de

tempo, mal começamos a compreender a natureza da câmera e seu milagre”.

Arthur Goldsmith



Paradigmas da produção de imagens

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“Por que as comunicações e as artes estão convergindo?"

Lúcia Santaella


Pré-fotográfico

Imagens feita artesanalmente: desenho, pintura, gravura, escultura.Preservado nos estágios preliminares da produção midiática (storyboard, esboços, esquemas, etc).

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Fotográfico

Conexão dinâmica e captação física de fragmentos do mundo visível, de uma máquina de registro: fotografia, cinema, vídeo, holografia.

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Pós-fotográfico

Princípios indexicais definidores do paradigma fotográfico entram em crise.Imagens sintéticas, numéricas ou infográficas, inteiramente calculadas por computação.Transformação de uma matriz de números em pontos elementares.

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