unidade 5 - parte 1

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Gêneros Textuais O Trabalho com Na Sala de Aula UNIDADE 5 ANO 2

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Page 1: Unidade 5 - parte 1

Gêneros Textuais

O Trabalho com

Na Sala de AulaUNIDADE 5 ANO 2

Page 2: Unidade 5 - parte 1

、 A importância da leitura e da produção de

textos no 2º ano do ensino fundamental;

、 Trabalho com textos de diferentes gêneros;

、 Situações em que as crianças tenham que ler e

produzir textos para atender a diferentes

propósitos, além de refletir sobre as finalidades;

、 Ensino de leitura e produção de textos de

variados gêneros nas salas de aula.

Aspectos destacados…

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Objetivos do CadernoEntender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, com aprofundamento de estudos utilizando, sobretudo, as obras e textos disponibilizados pelo MEC;

Conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação e planejar situações didáticas em que eles sejam usados.

Analisar e planejar projetos didáticos com foco nas turmas de alfabetização e em turmas multisseriadas, integrando diferentes componentes curriculares e atividades voltadas ao desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita;

Page 4: Unidade 5 - parte 1

Por que ensinar gêneros textuais na escola?

Mendonça Santos e Cavalcante (2006):

“Em uma perspectiva sociointeracionista, o eixo do ensino da língua materna é a compreensão e produção de textos.

Nessas atividades, convergem de forma indissociável fatores linguísticos, sociais e culturais. Os interlocutores são participantes de um processo de interação. Para isso,

precisam ter domínio da mesma língua e compartilharem as situações e formas como os discursos se organizam,

considerando seus propósitos de usos e os diversos contextos sociais e culturais em que estão inseridos”.

Os textos são produzidos em situações marcadas pela cultura, assumem formas e estilos próprios,

historicamente marcados.

O texto não é uma construção fixa e abstrata, mas palco de negociações/produções de seus múltiplos

sentidos.

A língua se configura como uma forma de ação social, situada num contexto histórico,

representando algo do mundo real.

Page 5: Unidade 5 - parte 1

Noções fundamentais para trabalhar

leitura e produção textual na sala de

aula:

Para Bakhtin a linguagem é

concebida de um ponto de vista

histórico, cultural e social que inclui,

para efeito de compreensão e

análise, a comunicação efetiva

e os sujeitos e discursos nela

envolvidos.

Page 6: Unidade 5 - parte 1

Textos

Para Marcuschi (2005); Mendonça (2005); Santos, Mendonça e Cavalcante (2006):

• Tipos Textuais– São sequências definidas pela natureza

linguística da sua composição: narração, exposição, argumentação, descrição, injunção;

– Sem funções sociais definidas;– São categorias teóricas determinadas por relações lógicas e organizações de elementos:• Elementos lexicais e sintáticos;

• Relações lógicas:

Presentes nos conteúdos a serem lidos ou escritos Distingue capacidades de linguagem requeridas

para a produção de diferentes gêneros textuais.

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Para que esse direito seja atingido é necessário que as crianças possam ter contato com a diversidade de

gêneros de tipologias distintas ao longo da sua escolaridade.

É um direito dos alunos produzir e compreender gêneros textuais diversos de acordo com a exigência

da situação comunicativa.

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Para Schneuwly e Dolz (2004):

• Gêneros Textuais

– São instrumentos culturais disponíveis nas interações sociais.

– Historicamente mutáveis e, consequentemente, relativamente estáveis.

– Emergem em diferentes domínios discursivos e se concretizam em textos, que são singulares.

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Cada sociedade traz consigo um legado de gêneros, por meio dos quais são

partilhados conhecimentos comuns. Em consequência das mudanças sociais, os gêneros se alteram, desaparecem, se

transformam em outros gêneros. Desse modo, novos gêneros textuais vão se

constituindo, em um processo permanente, em função de novas atividades sociais.

Page 10: Unidade 5 - parte 1

• Trabalho em sala com gêneros textuais

Aspectos Socioeconômicos

Relacionados a sua condição de

funcionamento na sociedade

Aspectos Linguísticos

Se voltam para a compreensão do

que o texto informa ou comunica.

Page 11: Unidade 5 - parte 1

O ensino da leitura e da escrita na escola

pode ser sistematizado de forma que o aluno

possa refletir, apropriar-se e usar

diversos gêneros textuais.

Para Schneuwly e Dolz (2004):

Page 12: Unidade 5 - parte 1

É importante os professores perceberem que a leitura deve estar inserida num

contexto, pois só assim os alunos conseguirão dar

sentido aquilo que leem.

Outro ponto interessante é que as crianças irão atribuir, ao texto que estão lendo, o sentido que é acessível a elas nessa etapa da vida.

Page 13: Unidade 5 - parte 1

Os alunos muitas vezes constroem seu próprio significado para alguma expressão.

“Pagando o pato”

“Pendurar as

chuteiras”Cabe a qualquer professor

(não só aos de língua portuguesa) fazer uma ligação entre esse e

o significado habitual da expressão.

Page 14: Unidade 5 - parte 1

Ampliação do Gênero

Blog

E-mail

Desafio: Trabalhar com

essa diversidade textual na sala

de aula

Transmutação de diários

Transmutação de cartas

Explorando de forma aprofundada o que é peculiar a um gênero textual específico,

tendo em vista situações de uso também diversas.

Page 15: Unidade 5 - parte 1

Direito: Produzir e compreender

gêneros textuais diversos de acordo com a exigência da

situação comunicativa

• Como atingir esses direitos?

É necessário que as crianças possam ter contato com a diversidade de gêneros de

tipologias distintas ao longo da sua escolaridade .

Page 16: Unidade 5 - parte 1

Como pode ser o ensino na escola?

• O ensino da leitura e da escrita na escola pode ser sistematizado;

Um mesmo gênero pode ser trabalhado em anos escolares ou até na mesma série, com variações e aprofundamentos diversos.

• Assim o aluno pode refletir, apropriar-se e usar diversos gêneros textuais;

• Conforme sinstetizam Mendonça e Leal (2005):

Page 17: Unidade 5 - parte 1

Assim, para um trabalho com o mesmo tema no primeiro ou terceiro ano do Ensino Fundamental, poderíamos ter a leitura e produção dos mesmos

gêneros textuais;

Mas a atuação do educador deve levar em

conta os níveis de aprofundamento

requeridos em cada ano do ciclo da alfabetização.

Page 18: Unidade 5 - parte 1

Cuidados ao organizar o

trabalho com textos!

1、 Escolher os textos a serem lidos, considerando-se não apenas os gêneros a que pertencem, mas, sobretudo, o seu conteúdo (o que é dito), em relação aos temas trabalhados. O objetivo é que as crianças aprendam a ler e escrever, mas também aprendam por meio da leitura e da escrita.

2、 Propor situações de leitura e produção de textos com finalidades claras e diversificadas, enfocando os processos de interação e não apenas as reflexões sobre aspectos formais.

Podemos exemplificar umas dessas situações através de uma atividade presente nos livros didáticos: Conhecendo trava-línguas:

o pato pia a pia pinga quanto mais a pia pinga mais o pato pia.

Com o objetivo de conversar sobre o texto algumas questões podem ser formuladas: 1) O nome desse tipo de texto é trava-línguas. Você sabe por quê? 2) Quem conhece outros trava-línguas? Fale os que você conhece para os colegas. 3) Agora vamos treinar bastante os trava-línguas apresentados pelos colegas e vamos ver quem consegue dizer mais rápido e sem errar as palavras.

3 、 Escolher os gêneros a serem trabalhos com base em critérios claros, considerando-se, sobretudo, os conhecimentos e habilidades a serem ensinados; relações entre os gêneros escolhidos e os temas/conteúdos a serem tratados.

5 、 Abordar os gêneros considerando não apenas aspectos composicionais e estilísticos, mas, sobretudo, os aspectos sociodiscursivos (processos de interação, como as finalidades, tipos de destinatários, suportes textuais, espaços de circulação...)

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Dessa maneira, Brandão (2006, p. 60 – 61) atribui ao docente “a tarefa de propor a

leitura de textos interessantes, que tenham significado para seu grupo de

alunos, assim como proporcionar um bom trabalho de exploração e compreensão

desses textos”.

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A Leitura na

Escola

Ao mesmo tempo em que ela é objeto de ensino, também se transforma

em objeto de aprendizagem

O aluno o conhece e valoriza

Page 21: Unidade 5 - parte 1

Na escola os alunos aprenderão o português que não falam e o farão através da exposição aos diversos tipos de texto e a língua escrita.

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Não podemos esquecer que a escrita

decorre de necessárias reescritas.

A escola deve ter consciência de

que trabalhar com o texto é

trabalhar com erros e incertezas e

não com respostas certas já

dadas.

A escrita serve para produzir, ao invés de

reproduzir; afinal o que nos faz sair do lugar, e ir em direção do novo, são

os nossos erros.

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Realização: