unidade 3 parte 4

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22/05/2015 1 Política Monetária no Brasil Unidade 3 Prof a , Gisele F. Tiryaki ECO 174 Economia Monetária FCE/UFBA Sumário Política Monetária durante o Milagre Econômico: 1964 1973 Política Monetária durante a Fase de Crescimento com Endividamento: 1974 1984 Experiências Heterodoxas com Política Monetária: 1985 1989 Liberalização e Desindexação: 1990 1994 Política Monetária no Período Pós-Plano Real: 1994 Presente

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Economy & Finance


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22/05/2015

1

Política Monetária no Brasil

Unidade 3

Profa, Gisele F. Tiryaki

ECO 174 – Economia Monetária

FCE/UFBA

Sumário Política Monetária durante o Milagre Econômico: 1964 – 1973

Política Monetária durante a Fase de Crescimento com

Endividamento: 1974 – 1984

Experiências Heterodoxas com Política Monetária: 1985 – 1989

Liberalização e Desindexação: 1990 – 1994

Política Monetária no Período Pós-Plano Real: 1994 – Presente

22/05/2015

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Política Monetária durante o

Milagre Econômico: 1964 – 1973

Conjuntura Diagnóstico na época: inflação era resultado de déficit público crônico

(senhoriagem) e consequente de pressão por elevações salariais

Objetivos da política macroeconômica:

Combate gradual à inflação

Expansão das exportações

Retomada do crescimento

Crescimento

PIB/Capita

Inflação Poupança do Setor

Público (%PIB)

Anos 50 3,7% 18,1% 2,8%

1960 5,1% 28,9% 4,1%

1961 11,2% 45,3% 1,1%

1962 2,3% 48,9% – 0,2%

1963 – 2,2% 75,7% 0,2%

22/05/2015

3

Plano de Ação Econômica do

Governo (PAEG) - 1963 Controle da inflação com manutenção do crescimento econômico

(gradualismo)

Metas de inflação: 70% em 1964, 25% em 1965 e 10% em 1966

Metas de crescimento: 6% a.a. em 1965-1966

Programa de ajuste fiscal: elevação da arrecadação (impostos e tarifas) e

redução de despesas

Reforma do sistema financeiro: financiamento de longo prazo para o

processo de industrialização de forma não-inflacionária

Taxas decrescentes de expansão nos meios de pagamentos

Controle na concessão de crédito ao setor privado

Reajustes salariais: manutenção do salário real médio no biênio anterior +

aumento de produtividade

Reajuste não era feito pelo pico de inflação

Reforma Financeira Criação do Banco Central e do CMN

Captação de recursos de longo prazo: como proteger o

retorno real dos ativos (juros nominais eram limitados a 12%

a.a.)?

Emissão de títulos públicos com correção monetária (ORTN):

financiamento não monetário do déficit público

Emissão de instrumentos financeiros com indexação no

mercado de capitais

Redução de imposto de renda sobre poupança e sobre empresas

emissoras de ações

Abertura à captação de financiamentos no mercado externo

22/05/2015

4

Desempenho Crescimento

PIB/Capita

Inflação Arrecadação

Tributária

(%PIB)

Poupança do Setor

Público (%PIB)

1964 0.50% 87.3% 17,0% -0.2%

1965 -0.47% 32.4% 19,0% 0.7%

1966 3.71% 37.1% 21,0% 1.9%

Plano Estratégico de

Desenvolvimento (PED) - 1966

Plano Estratégico de Desenvolvimento (PED) em 1966:

Estabilização de preços, sem metas explícitas: política monetária

mais expansiva, com instituição de controle de preços públicos

e de alguns preços privados

Fortalecimento de empresas privadas

Consolidação da infraestrutura pelo governo, sem comprometer

o ajuste fiscal: maior papel para as estatais (menor déficit

primário)

Política de minidesvalorizações cambiais (câmbio administrado):

conter impactos da inflação sobre a balança comercial

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I Plano Nacional de Desenvolvimento (I

PND): 1972 - 1974

Meta de crescimento econômico de 8% a 9% ao ano, inflação

anual abaixo de 20% e um aumento de US$ 100 milhões nas

reservas cambiais

Objetivo principal: continuidade do PED, com o

fortalecimento da infraestrutura com investimentos

majoritariamente estatais

Ênfase: transportes e telecomunicações

Desempenho Crescimento

PIB/Capita

Inflação Arrecadação

Tributária

(%PIB)

Poupança do Setor

Público (%PIB)

1967 1.28% 23.7% 20,5% -0.6%

1968 6.72% 24.2% 23,3% 1.9%

1969 6.43% 18.3% 24,9% 0.1%

1970 6.79% 18.3% 26,0% 5.5%

1971 8.64% 14.9% 25,3% 5.9%

1972 9.23% 14.8% 26,0% 5.8%

1973 11.21% 32.9% 25,1% 6.0%

22/05/2015

6

Fatores que Possibilitaram o

Milagre Econômico Existência de capacidade ociosa na economia

Política salarial: queda nos salários reais

Equilíbrio externo: baixas taxas de juros no mercado internacional

e contexto comercial favorável (aumento de preços de

commodities e expansão do comércio mundial)

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Desempenho

Fonte: BCB (2015)

Milagre

Econômico

Crescimento de 74%

na renda per capita

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Política Monetária durante a Fase de

Crescimento com Endividamento: 1974 –

1984

Conjuntura Auge e esgotamento do modelo de substituição de importações:

Investimento e crédito públicos

Dependência do endividamento externo: necessidade de gerar superávits

comerciais para cumprir os encargos da dívida externa

Sustentabilidade requer política cambial adequada, demanda externa crescente e

liquidez no mercado financeiro internacional

Dependência estrutural da economia em relação ao petróleo e em

relação à importação de bens de capital

Cenário externo:

Dois choques do petróleo: 1973 e 1979

Aumento dos juros no mercado internacional

Racionamento de crédito para os países altamente endividados: moratória e

renegociação de dívida externa

22/05/2015

8

Política Econômica: 1974 – 1978

II PND (1974): plano de investimentos dos setores público e

privado em infraestrutura, bens de capital e insumos, energia

e exportações

Financiamento dos investimentos públicos: recursos do

orçamento e endividamento externo via empresas estatais

Financiamento dos investimentos privados: BNDE (juros

subsidiados)

Negligenciou-se o impacto do 1º choque do petróleo

Acirramento do processo inflacionário: controle monetário e

fiscal, ainda que colocado em segundo plano em relação à

promoção do crescimento econômico

Desempenho

Crescimento

PIB/Capita

Inflação Dívida Pública

Mobiliária (%PIB)

Dívida Externa

Líquida/Exportações

1974 5.53% 27.9% 5,8% 1,86

1975 2.62% 43.9% n.a. 2,43

1976 7.59% 36.8% n.a. 2,53

1977 2.39% 38.7% n.a. 2,53

1978 2.43% 73.2% 8,2% 3,18

22/05/2015

9

Política Econômica: 1979 – 1984

Fase Simonsen (1974-1979): aceleração da inflação e cenário

internacional desfavorável exigiam mudanças na estratégia de

política macroeconômica

Controle sobre meios de pagamento e crédito bancário:

monetarismo

Redução dos investimentos das estatais e das despesas com

subsídios

Política de desvalorizações reais da taxa de câmbio: tentativas de

aumentar os superávits comerciais

Políticas restritivas geraram reações que culminaram com o

pedido de demissão de Simonsen

Política Econômica: 1979 – 1984 Fase Delfim Netto (1979 – 1984): ajustes no câmbio eram

necessários no contexto internacional desfavorável

Objetivo: estimular as exportações, via desvalorizações cambiais

Reforço de medidas de controle monetário (contenção na

emissão de meios de pagamento e restrições ao crédito)

Controle fiscal: ajustes de tarifas públicas e cortes nos gastos

Problema: ajustes de tarifas públicas, desvalorização cambial, a

prática de indexação de contratos e ajustes mais frequentes de

salários elevaram a inflação

22/05/2015

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Política Econômica: 1979 – 1984

Fase Delfim Netto (1979 – 1984):

Reação: ajuste explicitamente recessivo

Manutenção de juros reais elevados: redução da absorção interna

Maxidesvalorização da taxa de câmbio

Elevação da carga tributária

Fortalecimento da indexação da dívida pública como forma de facilitar

financiamento do déficit

Desempenho

Crescimento

PIB/Capita

Inflação Dívida Pública

Mobiliária (%PIB)

Dívida Externa

Líquida/Exportações

1979 4.18% 104.4% 7,2% 3,03

1980 6.98% 90.2% 5,1% 2,85

1981 -6.34% 101.7% 7,3% 2,85

1982 -1.34% 100.5% 11,0% 4,04

1983 -4.99% 135.0% 13,7% 4,07

1984 3.20% 192.1% 14,3% 3,34

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Desempenho

Fonte: BCB (2015)

II PND

Fase

Monetarista

Experiências Heterodoxas com

Política Monetária: 1985 – 1989

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Conjuntura

Retomada do crescimento econômico, mas inflação em

aceleração

Propostas de solução:

Pacto social (Unicamp/Beluzzo): inflação era vista como fruto

de conflito distributivo (processo de barganha e distribuição de

lucros e salários); solução: convencer as partes dos benefícios da

estabilização

Choque ortodoxo (FGV): inflação era vista como resultado da

monetização do déficit público; solução: políticas monetária e

fiscal restritivas; desindexação; liberalização de preços

Conjuntura

Propostas de solução:

Choque heterodoxo (Francisco Lopes/PUC-RJ): principal causa

da inflação era a indexação introduzida durante o PAEG;

solução: desindexação e congelamento de preços

Reforma monetária (Pérsio Arida/André Lara Rezende):

também defendia a ideia que o problema era inflação inercial,

mas considerava que o congelamento causava distorções

alocativas; solução: desindexação via introdução de moeda

indexada com circulação paralela à moeda doméstica

22/05/2015

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Conjuntura

Inércia inflacionária: a indexação reproduz uma situação de

desequilíbrio, já que os reajustes de preços e salários não

acontecem simultaneamente

Desindexação: necessário fazer a conversão de todos os

contratos da economia pelo seu valor médio de equilíbrio

Evitar que a fase de transição ocorresse com os contratos em

valores de pico (recentemente ajustados) ou vale (defasados)

Porque utilizar o valor médio?

Ideal para os agentes: valores de pico

Implicação: hiperinflação

Desempenho

Crescimento

PIB/Capita

Inflação Poupança do Setor

Público (%PIB)

Dívida Externa

Líquida/Exportações

1985 5.64% 226,0% -8,6% 3,65

1986 5.35% 147,1% -7,4% 4,66

1987 1.56% 228,3% -6,4% 4,34

1988 -1.88% 629,1% -13,4% 3,09

1989 1.36% 1.430,7% -21,7% 3,08

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Desempenho

Fonte: BCB (2015)

Experiências

Heterodoxas

Plano Cruzado Conjuntura: cenário internacional favorável, com queda no preço

do petróleo e recuperação das contas externas; inflação em

ascensão

Choque heterodoxo (1986):

Reforma monetária e congelamento de preços

Taxa de câmbio fixa

Desindexação: substituição das ORTN por OTN; proibição de

indexação de contratos inferiores a 12 meses

Política salarial: os salários na nova moeda seriam calculados pela

média dos últimos 6 meses e seriam congelados

Reajustes somente se inflação passasse de 20%: gatilho salarial (o reajuste

não poderia exceder os 20%)

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Plano Cruzado – Resultados Queda no nível de preços

Elevação no emprego e crescimento econômico: aceleração do consumo sobre

uma demanda já aquecida (queda significativa na capacidade ociosa)

Política monetária acomodatícia: juros reais negativos!

Expansão do crédito

Desabastecimento e ágio

Deterioração fiscal: aumentos de despesas com salários do funcionalismo

público

Deterioração da balança comercial, com o câmbio artificialmente valorizado

Anúncio de política de minidesvalorizações

Cruzado II (pós-eleições): abandono do congelamento

Plano Cruzado – Erros de

Concepção Inflação não era puramente inercial: demanda estava aquecida

Abonos salariais geraram explosão do consumo

Políticas fiscal e monetária pouco restritivas

Congelamento prolongado

Preços foram congelados no nível corrente, ao invés de

congelados pelo nível médio

Manutenção do câmbio fixo: deterioração externa

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Plano Bresser

Plano Bresser (1987): elementos heterodoxos e ortodoxos

Congelamento de preços e salários, com previsão de

flexibilização e posterior descongelamento

Políticas fiscais e monetárias restritivas

Elevação dos juros reais

Redução dos déficits via elevação das tarifas públicas, eliminação de

subsídios e cortes nos gastos e investimentos

Taxa de câmbio não foi congelada

Resultados:

Congelamento não foi respeitado

Reajustes salariais do funcionalismo impediram o ajuste fiscal

Ajuste externo possibilitado pela flexibilização do câmbio

Gestão de Maílson da Nóbrega Política do Feijão com Arroz (1988): política ortodoxa gradualista

Ajuste fiscal: contenção de salários do funcionalismo

Política monetária não foi suficientemente restritiva

Superávits da balança comercial

Plano Verão (1989): radicalização das propostas de desindexação

Reforma monetária

Congelamento por tempo indeterminado sem preocupação com

neutralidade distributiva

Ajuste fiscal: inviabilizado em função das eleições

Resultados: crescimento acelerado da inflação, sem mecanismo de

coordenação de expectativas (não foram implementadas novas formas oficiais

de indexação)

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Desempenho

Crescimento

PIB/Capita

Inflação Poupança do Setor

Público (%PIB)

Dívida Externa

Líquida/Exportações

1985 5.64% 226,0% -8,6% 3,65

1986 5.35% 147,1% -7,4% 4,66

1987 1.56% 228,3% -6,4% 4,34

1988 -1.88% 629,1% -13,4% 3,09

1989 1.36% 1.430,7% -21,7% 3,08

Liberalização e Desindexação:

1990 – 1994

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Conjuntura Mudança de paradigma do papel do estado: privatização e

liberalização comercial e financeira (Consenso de Washington)

Aumento da competição e da eficiência

Câmbio livre

Eliminação de restrições à importação

Plano Brady: reestruturação da dívida

Troca da dívida por bônus emitidos pelo país devedor (com abatimento do

encargo da dívida)

Oferta abundante de poupança externa

Inflação: crescimento acentuado

Desempenho

Crescimento

PIB/Capita

Inflação

1990 -7,15% 2947,7%

1991 -0,67% 477,4%

1992 -2,15% 1.022,5%

1993 3,26% 1.927,4%

1994 4,20% 2.075,8%

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Desempenho

Fonte: BCB (2015)

Governo

Collor

Política Macroeconômica

Plano Collor I (1990):

Reforma monetária

Congelamento de preços

Aumento da arrecadação fiscal: criação de novos tributos e

corte em gastos do governo

Sequestro de liquidez: bloqueio de aplicações acima de teto

estipulado, por 18 meses

Controle do estoque de moeda, mas não elimina a indexação

Resultado: queda temporária da inflação, que logo voltou a se

acelerar

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Política Macroeconômica Plano Collor II (1991):

Ajuste fiscal

Modernização do parque industrial

Indexação “forward-looking”: incorporando a expectativa futura de inflação à

TR

Resultado: não se conseguiu controlar a inflação

Plano Real (1994):

Fase 1: ajuste fiscal (déficit público como principal causa da inflação)

Fase 2: criação de um padrão estável de valor (URV: unidade de referência de

valor)

Fase 3:emissão de nova moeda (paridade de R$1/US$: câmbio fixo)

Política monetária restritiva: juros altos e elevação nos depósitos

compulsórios como forma de conter a inflação

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Desempenho

Fonte: BCB (2015)

Plano Real

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Política Monetária no Período Pós-

Plano Real

Conjuntura Aquecimento da economia

Câmbio sobre-valorizado

Inflação com alguma resistência à queda

Cenário externo: crise do México

Câmbio fixo e a possibilidade de ataque especulativo

Queda drástica nas reservas internacionais

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Período Pós-Real Câmbio administrado: adoção de microdesvalorizações através de

movimentos pequenos no teto e piso da banda cambial

Elevação nas taxas de juros

Resultados:

Contração da atividade econômica

Controle da inflação

Dificuldades:

Necessidade de ajuste fiscal

Desequilíbrio externo crescente: forte apreciação cambial

Crises financeiras internacionais: Ásia e Rússia

Período Pós-Real Pós-1999:

Abandono da âncora cambial

Elevação da taxa de juros

Adoção do sistema de metas de inflação

22/05/2015

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Desempenho

Crescimento PIB Inflação

1995 2.8% 66.0%

1996 0.6% 15.8%

1997 1.8% 6.9%

1998 -1.5% 3.2%

1999 -1.2% 4.9%

2000 1.5% 7.0%

2001 -0.1% 6.8%

2002 1.3% 8.4%

2003 -0,2% 14,7%

Fonte: FMI (2015)

PIB per capita

Desempenho

Crescimento PIB Inflação

2004 4.3% 6.6%

2005 1.9% 6.9%

2006 2.8% 4.2%

2007 4.8% 3.6%

2008 3.9% 5.7%

2009 -1.3% 4.9%

2010 6.5% 5.0%

2011 2.9% 6.6%

2012 0.8% 5.4%

2013 1.8% 6.2%

2014 -0.7% 6.3%

2015* -1.8% 7.8% Fonte: FMI

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Desempenho

Fonte: BCB (2015)

Pós-Real

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Fonte: Banco Mundial (2015)

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1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

2012

% P

IB

Gov/PIB Inv/PIB

Fonte: Banco Mundial (2015)