unid_4.1 - circuitos com acoplamento magnético
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__________________________________________________________________________________UFU – FEELT - Mauro Guimarães
CIRCUITOS COM
1 - Terminologia Circuitos:
• Único ramo de uma rede• Dois ou mais ramos interligados elétrica ou magneticamente• Qualquer laço elétrico completo no qual pode
Circuito Acoplado – quando pode ocorrer troca de energia entre eles
Tipos de acoplamento: • Condutivamente; • Eletromagneticamente• Eletrostaticamente.
2 - Circuitos Acoplados Condutivamente
Para a figura abaixo, dados correntes, tensões e potências.
( )( )
=
+−
−+
2
1
2
1
I
I
ZZZ
ZZZ
MM
MM
&
&
&&
&&&
Na solução acima consideramos a solução do sistema de equações na forma matricial. Se consideramos ijZ& o termo genérico da matriz
coluna, tem-se que: ( )MZZZ &&& += 111 ;
Exemplo 1 - Para a figura acima,
VE o& 01001 ∠= ;
Ω+= 431 jZ& ;
Ω= 10MZ& e
Ω−= 842 jZ& ,
__________________________________________________________________________________Mauro Guimarães
Unidade 4.1 COM ACOPLAMENTO MAGN
Único ramo de uma rede; Dois ou mais ramos interligados elétrica ou magneticamente; Qualquer laço elétrico completo no qual pode-se aplicar a lei de Kirc
quando pode ocorrer troca de energia entre eles.
Eletromagneticamente;
Circuitos Acoplados Condutivamente
, dados E& , e as impedâncias do circuito ( ZZ &&1,
Considerando-se as correntes de laço as equações:
( )( ) ⇒
=−+
=−+
;0
;
1222
2111
IIZIZ
EIIZIZ
M
M
&&&&&
&&&&&&
⇒
0
E&
( )( ) ( )
( )( ) ( )21
2
2
21
21
1
MM
M
MM
M
ZZZZZ
ZEI
ZZZZZ
ZZEI
&&&&&
&&
&
&&
&&&&&
&&&
&
&&
−++=
∆
∆=
−+++
=∆
∆=
Na solução acima consideramos a solução do sistema de equações na forma matricial. Se o termo genérico da matriz Z& como sendo o elemento de i
MZZ && −=12 ; MZZ && −=21 e Z& =22
acima, com:
__________________________________________________________________________________ Mauro Guimarães 1
MAGN ÉTICO
se aplicar a lei de Kirchhoff das tensões.
MZeZ &&2 ), determinar, as
se as correntes de laço 21 IeI && tem-se
.
;
2
2
M
M
Z
Z
&
&
Na solução acima consideramos a solução do sistema de equações na forma matricial. Se i-ésima linha e da j-ésima
( )MZZ && += 2 .
CE MECT (FEELT490__________________________________________________________________________________
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Obtém-se: • 91,603,1311I °−∠=∆∆= &&&
• 83,2208,822 AI °∠=∆∆= &&&
• ( ) jIII ab&&& 71,449,521 −=−=
• Potência gerada = (IEE
cos1 θ
• Potência consumida = ,133× 3 - Acoplamento Magnético
Para os circuitos indicados acimaφ11 – Fluxo produzido pela bobina 1 que envolve apenas a bobina 1;φ12 – Fluxo produzido pela bobina 1 que envolve a bobina 1 e a bobina 2;φ22 – Produzido pela bobina 2 e que envolve apenas a bobina 2;φ21 – Produzido pela bobina 2 e que envolve as bobinas 1
Observe que:
φ1 = φ11 + φ12 é o fluxo total produzido pela bobina 1φ2 = φ22 + φ21 é o fluxo total produzido pela bobina 2φM = φ12 + φ21 é o fluxo mútuo φT1 = φ11 + φ12 + φ21 = φ1 + φ21 =
φT2 = φ22 + φ21 + φ12 = φ2 + φ12 =
4 - Indutância Mútua (M)
É similar as auto-indutâncias das bobinas 1 e 2, só que no caso das autotemos o efeito de fluxos e correntes nas mesmas bobinas, e no caso da indutância mútua é o efeito do fluxo e corrente produzido em uma bobina afetando uma segunda bobina. Têm
1
111 i
NL
φ= – vinculação de fluxo da bobina 1 por unidade de
2
222 i
NL
φ= – vinculação de fluxo da bobina 2 por unidade de corrente na mesma;
1
12212 i
NMφ
= – vinculação de fluxo na bobina 2, fluxo este produzido na bobina 1, por unidade de
corrente da bobina 1;
2
21121 i
NMφ
= – vinculação de fluxo na bobina 1, fluxo este produzido na bobina 2, por unidade de
corrente da bobina 2 Se a relação do fluxo por corrente não for constante teremos as expressões:
FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________Mauro Guimarães
;A°
;A
Ao63,4023,7 −∠= ;
) ( ) wattsIE
5,293.191,6cos03,131001
=××=− o&& θθ
watts2,293.123,71008,8403, 222 =×+×+ .
cima considere os fluxos: Fluxo produzido pela bobina 1 que envolve apenas a bobina 1; Fluxo produzido pela bobina 1 que envolve a bobina 1 e a bobina 2; Produzido pela bobina 2 e que envolve apenas a bobina 2; Produzido pela bobina 2 e que envolve as bobinas 1 e 2.
é o fluxo total produzido pela bobina 1; é o fluxo total produzido pela bobina 2; é o fluxo mútuo – comum às duas bobinas;
21 = φ11 + φM – fluxo total que envolve a bobina 1;12 = φ22 + φM – fluxo total que envolve a bobina 2.
indutâncias das bobinas 1 e 2, só que no caso das autoefeito de fluxos e correntes nas mesmas bobinas, e no caso da indutância mútua é o efeito do
fluxo e corrente produzido em uma bobina afetando uma segunda bobina. Têm
vinculação de fluxo da bobina 1 por unidade de corrente na mesma;
vinculação de fluxo da bobina 2 por unidade de corrente na mesma;
vinculação de fluxo na bobina 2, fluxo este produzido na bobina 1, por unidade de
corrente da bobina 1;
vinculação de fluxo na bobina 1, fluxo este produzido na bobina 2, por unidade de
corrente da bobina 2.
fluxo por corrente não for constante teremos as expressões:
com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 2
watts;
fluxo total que envolve a bobina 1; fluxo total que envolve a bobina 2.
indutâncias das bobinas 1 e 2, só que no caso das auto-indutâncias (L1, L2), efeito de fluxos e correntes nas mesmas bobinas, e no caso da indutância mútua é o efeito do
fluxo e corrente produzido em uma bobina afetando uma segunda bobina. Têm-se as expressões:
corrente na mesma;
vinculação de fluxo da bobina 2 por unidade de corrente na mesma;
vinculação de fluxo na bobina 2, fluxo este produzido na bobina 1, por unidade de
vinculação de fluxo na bobina 1, fluxo este produzido na bobina 2, por unidade de
CE MECT (FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
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( )
1
111 id
dNL
φ= ;
( )2
222 id
dNL
φ=
( )1
12212 id
dNM
φ= ;
( )2
21121 id
dNM
φ= .
Observação: Na maioria das aplicações práticas consideramos que a relação φ/i é constante, em outras
palavras, consideramos que a relutância do meio magnético que associa os dois circuitos é constante, e desta forma M12 = M21 = M. A unidade M é evidente, considerando as expressões anteriores, que é Henry (H), a mesma unidade das auto-indutâncias.
Problema 1
Para os circuitos 1 e 2 indicados ao lado, onde: N1 = 50 espiras; N2 = 500 espiras;
1Tφ = 30.000 maxwells;
2Tφ = 27.500 maxwells (1 Maxwell = 10-8 Webber)
I1 = 5A; Pede-se:
a) M = ?
mHi
NMM 5,275
10500.27500
8
1
12212 =××=×==
−φ.
b) L1?
mHi
NL 35
10000.3050
8
1
111 =××=×=
−φ.
5 - Reatância Mútua (XM)
Relembrando-se a lei de Faraday tem-se:
( )
( )dt
dNv
dt
dNe
21112
21112
φ
φ
=
−=
onde
12e é a tensão induzida (elevação) no circuito 1 devido ao fluxo (φ21) produzido no circuito 2 e que
enlaça o circuito 1; e 12v , similarmente, a queda de tensão no circuito 1 provocada pelo fluxo do circuito 2. • Tem-se as equações básicas de tensões:
.
;
212
22
222
121
11
111
edt
dN
dt
dNiR
edt
dN
dt
dNiR
=++
=++
φφ
φφ
• Considerando que a permeabilidade magnética (µ) do meio condutor do fluxo magnético seja constante, tem-se que:
CE MECT (FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
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.
;
;
;
122
112122112
1
12212
22
222222
2
222
211
221211221
2
21121
11
111111
1
111
dt
dN
dt
idMNiM
iNM
dt
dN
dt
idLNiL
iNL
dt
dN
dt
idMNiM
iNM
dt
dN
dt
idLNiL
iNL
φφφ
φφφ
φφφ
φφφ
=⇒=⇒=
=⇒=⇒=
=⇒=⇒=
=⇒=⇒=
Substituindo os valores acima nas equações básicas de tensões tem-se:
.
;
21
122
222
12
211
111
edt
idM
dt
idLiR
edt
idM
dt
idLiR
=++
=++
Considerando tensões e correntes com a forma de onda senoidal e fasorial ( )( )( )( ) ;
;
;
;
222222
111111
222222
111111
θθωθθωϕϕω
ϕϕω
∠=⇒+=
∠=⇒+=
∠=⇒+=
∠=⇒+=
EEtsenEe
EEtsenEe
IItsenIi
IItsenIi
m
m
m
m
&
&
&
&
Substituindo os valores instantâneos nas equações acima, obtém-se:
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ).)()(
;)()(
2211
1222
2222
1122
2111
1111
θωϕωϕωϕω
θωϕωϕωϕω
+=+++++
+=+++++
tsenEdt
tsenIdM
dt
tsenIdLtsenIR
tsenEdt
tsenIdM
dt
tsenIdLtsenIR
mmm
m
mmm
m
Substituindo os valores instantâneos pelos fasoriais correspondentes e derivando, obtém-se: ( ) ( )( ) ( ) .coscos
;coscos
2111222222
1222111111
EtIwMtIwLIR
EtIwMtIwLIR
mm
mm
&&
&&
=++++
=++++
ϕωϕωϕωϕω
Considerando que ( ) ααα jsensen =+= o90cos , e que
;90
;90
;90
;90
12
21
2222
1111
MMM
MMM
L
L
XXXjMj
XXXjMj
XXXjLj
XXXjLj
&
&
&
&
o
o
o
o
=∠==
=∠==
=∠==
=∠==
ωωωω
Obtêm-se as equações de tensões na forma fasorial:
.
;
212222
121111
EIXIXIR
EIXIXIR
M
M
&&&&&&
&&&&&&
=++
=++
Problema 2 – Para o circuito abaixo determine o valor da reatância mútua MX& , o valor de tensão '22V& que aparece nos terminais do secundário aberto, e faça um diagrama fasorial para o primário e secundário. Sabendo-se que:
CE MECT (FEELT490__________________________________________________________________________________
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Para o primário (circuito 1, indutor)
121111 EIXIXIR M&&&&&& =−+ ; como
o&&
1010
02/50
11
11 =
+∠=
+=
jjXR
EI
Para o secundário (circuito 2, induzido)
'2212222 VIXIXIR M&&&&&& =+−+
oo& 455,29054,7'22 −∠×∠=V
Observe que 1IX M&& é a força eletromotriz
Atenção: Observe que nas equações de tensões desenvolvidas no item
para a queda de tensão do fluxo mútuo e nas equações deste problema usouIsto se justifica já que no primeiro caso os fluxos bobinas φ1 e φ2 e conseqüentemente estes fluxos provocarão quedas de tensões de mesmos sinais, e neste exemplo o circuito 2 é induzido do circuito 1, conseqüentemente de sinal contrário pela lei de Lenz. Com isto ficou claro que para escrever as equações de tensões com segurança e corretamente é necessário conhecer a polaridade instantânea dos fluxos, se tem mesmos sentidos (fluxos aditivos) ou contrários (fluxos subtrativos).
Tem-se, para este problema,
Circuito 1
6 - Coeficiente de Acoplamento Magnético (K
φφ
φφ
=2
21
1
12MK .
Na maioria das aplicações práticas
Lembrando-se que:
FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________Mauro Guimarães
02,0
90107,37
1
/37737750
;10
2112
111
1
1
=⇒===
Ω∠==⇒=
=⇒=
Ω=
o
&
&
jXHMMM
LjXHL
srdvoltstsene
R
M
L
ω
ω
ω
Para o primário (circuito 1, indutor): ; como 0I 2 =& (circuito 2 aberto) ⇒
o455,2 −∠= ampères.
secundário (circuito 2, induzido):
1'220 IXV M&&& =⇒= já que 0I 2 =& ⇒
o4585,18 ∠= volts.
é a força eletromotriz 2'2E& induzida no secundário.
Observe que nas equações de tensões desenvolvidas no item 2.7 usoupara a queda de tensão do fluxo mútuo e nas equações deste problema usouIsto se justifica já que no primeiro caso os fluxos φ12 e φ21 tinham mesmo sentido dos fluxos das
e conseqüentemente estes fluxos provocarão quedas de tensões de mesmos sinais, e neste exemplo o circuito 2 é induzido do circuito 1, conseqüentemente de sinal contrário pela lei de
e para escrever as equações de tensões com segurança e corretamente é necessário conhecer a polaridade instantânea dos fluxos, se tem mesmos sentidos (fluxos aditivos) ou contrários (fluxos subtrativos).
, para este problema, os diagramas fasoriais:
Circuito 2
Coeficiente de Acoplamento Magnético (KM)
Na maioria das aplicações práticas 2
21
1
12M
2
21
1
12 Kφφ
=φφ
=⇒φφ
=φφ
.
com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 5
.9054,7
;
;02
501
Ω∠=
Ω
∠=
o
o&
M
voltsEes
ω
.7 usou-se sinal positivo (+) para a queda de tensão do fluxo mútuo e nas equações deste problema usou-se o sinal negativo (-).
mesmo sentido dos fluxos das e conseqüentemente estes fluxos provocarão quedas de tensões de mesmos sinais, e
neste exemplo o circuito 2 é induzido do circuito 1, conseqüentemente de sinal contrário pela lei de e para escrever as equações de tensões com segurança e corretamente
é necessário conhecer a polaridade instantânea dos fluxos, se tem mesmos sentidos (fluxos aditivos)
Circuito 2
CE MECT (FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ UFU – FEELT - Mauro Guimarães 6
.
;;
1
22121
2
21121
2
11212
1
12212
2
222
2
222
1
111
1
111
N
iM
i
NMe
N
iM
iNM
N
iL
iNL
N
iL
iNL
=⇒==⇒=
=⇒==⇒=
φφφφ
φφφφ
Substituindo estes valores na expressão de KM obtém-se:
212121
2
21
2112
2
22
1
11
1
221
2
112
LL
MK
LL
M
LL
M
LL
MM
N
iL
N
iLN
iM
N
iM
K MM =⇒==×=
//×
//
//×
//
=
Exemplo 2 – Para duas bobinas 21 BeB com acoplamento magnético e sabendo-se que:
50N1 = espiras;
500N2 = espiras;
φ1 = 6.000 maxwells/A de i1; φ12 = 5.500 maxwells/A de i1; φ2 = 60.000 maxwells/A de i2; φ21 = 55.000 maxwells/A de i2.
Pede-se L1, L2, M12, M21 e KM.
.917,0000.60
000.55;5,2710000.5550
;917,0000.6
500.5;5,2710500.5500
;30010000.60500
;917,03003
5,27;310000.650
2
218
2
21121
1
128
1
12212
8
2
222
21
8
1
111
====××==
====××==
=××==
=×
===××==
−
−
−
−
φφφφφφ
φ
φ
M
M
M
KmHi
NM
KmHi
NM
mHi
NL
LL
MKmH
iNL
Problema 3 – Dados 000.11 =N espiras; 3382 =N espiras; 805,0K M = e 400.911 =iφ Maxwells. Pede-se: L1, L2 e M.
.9410400.9000.1 8
1
111 mH
iNL =××== −φ
Observe que 1121
12 φφφφ
MM KK =⇒= .
.74,1094
1
805,0
58,251
;58,2510400.9805,0338
2
2
1
2
2
21
8
1
12
1
12212
mHLK
ML
LL
MK
mHi
KNi
NMM
MM
M
=×=⋅
=⇒=
=×××==== −φφ
7 - Sinal de M
Num dado circuito a tensão da indutância mútua M dtdi pode somar-se ou opor-se à tensão da
auto-indutância dtdiL , dependendo dos sentidos dos fluxos envolvidos:
• M(+) se as tensões induzidas (fluxos) tem o mesmo sentido e • M (-) se as tensões induzidas (fluxos) tem sentidos contrários.
CE MECT (FEELT490__________________________________________________________________________________
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Ex. Escrever as equações para os circuitos 1 e 2 da figura abaixo:
Marcação de Polaridade (magnética) de Bobinas A marcação deve ser efetuada de modo que ao escrevermos as equações de tensões para corrente i1 na bobina 1 (B1) e para a
• M é (+) se i1 entra na bobinaB2, também, pelo terminal marcado;
• M é (+) se i1 sai na bobinatambém, pelo terminal marcado;
• M é (-) nos casos contrários, ou melhor, se a corrente terminal marcado e, também, se
Processo de Marcação de Polaridades em duas bobinas
uma deflexão no amperímetro de corrente contínua (amperímetro descobrimos por onde a corrente exemplo acima, o terminal 2. Sabemos pela lei de um circuito com características de fluxos subtrativos, já que Observe que este critério de marcação de polaridade sinal de M acima, já que i1 entra pelo ponto e sentidos contrários.
8 - Indutância Mútua entre porções do mesmo circuito
FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________Mauro Guimarães
Ex. Escrever as equações para os circuitos 1 e 2 da figura abaixo:
Circuito 1: 11 LiR +
Circuito 2: 22 iR +
Marcação de Polaridade (magnética) de Bobinas A marcação deve ser efetuada de modo que ao escrevermos as equações de tensões para
para a corrente i2 na bobina 2 (B2) teremos para o sinal de
na bobina B1 pelo terminal marcado e, ao mesmo tempopelo terminal marcado;
na bobina B1 pelo terminal marcado e, ao mesmo tempopelo terminal marcado;
) nos casos contrários, ou melhor, se a corrente i1 entra pelo terminal marcado e , também, se i1 sai pelo terminal marcado e i2 entra pelo terminal marcado
de Polaridades em duas bobinas
Para o circuito de corrente contínua, indicado ao lado, com a chave ch bobina 1 o terminal 1, ou seja, aquele por onde entrará a corrente i1 no momento do fechamento da chave (ch). Ao fechar a chave crescente, circuito RL, e induzirá uma força eletromotriz na bobina 2, e que por sua vez provocará
uma deflexão no amperímetro de corrente contínua (Acc) ligada a seus terminais 22’. tro descobrimos por onde a corrente i2 saiu da bobina 2 e marcamos este terminal. No
exemplo acima, o terminal 2. Sabemos pela lei de Lenz que o circuito acima, nas condições descritas é um circuito com características de fluxos subtrativos, já que i2 é induzida de Observe que este critério de marcação de polaridade de bobinas está em concordância com a
entra pelo ponto e i2 sai pelo ponto ⇒ M (-) ⇒
útua entre porções do mesmo circuito
Tem-se a equação para o circuito acima na forma instantânea:
+++dt
idM
dt
idLiR 2111
( ) ( LLiRR
aditivotL
++++4444 2122121
com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 7
121
1 edt
idM
dt
idL =− ;
112
2 edt
idM
dt
idL =− .
A marcação deve ser efetuada de modo que ao escrevermos as equações de tensões para a para o sinal de M as regras:
ao mesmo tempo, i2 entra na bobina
ao mesmo tempo, i2 sai na bobina B2,
entra pelo terminal marcado e i2 sai pelo entra pelo terminal marcado.
Para o circuito de corrente contínua, indicado aberta, marcaremos na
bobina 1 o terminal 1, ou seja, aquele por onde no momento do fechamento da
). Ao fechar a chave ch, a corrente i1, será , e induzirá uma força
eletromotriz na bobina 2, e que por sua vez provocará seus terminais 22’. Pela deflexão do
saiu da bobina 2 e marcamos este terminal. No enz que o circuito acima, nas condições descritas é
duzida de i1 onde i1 é crescente. está em concordância com a regra do
fluxos subtrativos ou em
se a equação para o circuito acima na
⇒++dt
idM
dt
idLiR 1222
) edt
idM =44 32 .
CE MECT (FEELT490__________________________________________________________________________________
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onde Laditivo é a indutância equivalente para a ligação aditiva (fluxos invertermos o sentido da entrada de corrente em uma das bobinas, teremos então fluxos sentidos contrários (subtrativos) e ter
( ) ( )dt
idMLLiRR
subtrativoL
=−+++44 344 21
22121
Observe que:
Laditivo – Lsubrativo = (L1+L2
Problema 4 – Para a figura acima, com fluxos subtrativos, onde:
;90,9
;0,6
;40,4
;1
22
2
11
1
Ω=⇒=
Ω=Ω=⇒=
Ω=
jXmHL
R
jXmHL
R
&
&
subZ& , I& , 1V& (tensão nos terminais da bobina 1);
fasorial do circuito.
( ) (
( )[ ] (( )[ ] (6
1
44527
05,40
1222
1111
121
IXXjRV
IXXjRV
Z
EI
XjRRZ
M
M
subtrativo
subtrativo
o
o
&&
&&
&
&&
&
=−+=
+=−+=
=∠∠==
+++=
9 - Indutância Mútua entre ramos em paralelo
∆
∆=
&
&& 1
1I , corrente na bobina 1;
FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________Mauro Guimarães
é a indutância equivalente para a ligação aditiva (fluxos φ12 e φ21
invertermos o sentido da entrada de corrente em uma das bobinas, teremos então fluxos sentidos contrários (subtrativos) e teremos a equação:
e ; onde Lsubrativo é a indutância equivalente para a li
2+2M) – (L1+L2-2M) = 4M ⇒ 4
aditivoLM
−=
Para a figura acima, com fluxos subtrativos, onde:
.5,40
;/000.1
30,3
eficazesvoltsE
srdw
jXmHM M
==
=⇒= &
Pede-se:
(tensão nos terminais da bobina 1); 2V& (tensão nos terminais da bobina 2) e diagrama
)
)) .071,344509,466
;079,54509,41
;4509,4
;45277722
voltsj
voltsj
Ampère
jXX M
oo
oo
o
o
∠=−∠×+
∠=−∠×+
−∠
Ω∠=+=−
Observe que neste exemplo
fase com .E& Será que este fato ocorrerá, sempre, situações similares ou foi meramente uma particular das impedâncias que provocou tal fato?
útua entre ramos em paralelo
Para o circuito ao lado onde a corrente de laço
abrange a fonte de tensão E& e o ramo
2I& , a fonte de tensão E& e o ramo cd temforma matricial:
( )( )
×
+−
−+
I
I
jXR
X
X
jXR
2
1
22
M
M
11&
&&
&
corrente na bobina 1;
com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 8
21 no mesmo sentido). Se invertermos o sentido da entrada de corrente em uma das bobinas, teremos então fluxos φ12 e φ21 em
é a indutância equivalente para a ligação subtrativa.
4subtrativoL
.
;3 Ω
(tensão nos terminais da bobina 2) e diagrama
Observe que neste exemplo 1V& e 2V& estão em
este fato ocorrerá, sempre, em situações similares ou foi meramente uma combinação particular das impedâncias que provocou tal fato?
ara o circuito ao lado onde a corrente de laço 1I&
e o ramo ab, e a corrente de laço tem-se as equações já na
=
E
E&
&. Dessa forma
CE MECT (FEELT490__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________UFU – FEELT - Mauro Guimarães
∆
∆=
&
&& 2
2I , corrente na bobina 2
21 III &&& += , corrente fornecida Problema 5 – Para a figura acima, com fluxos
;775,0
;3,3
;/377
;050
2
1
Ω=Ω=
=∠=
R
R
srdw
VoltsE o&
a) I,I,I 21
&&& e o diagrama fasorial do circuito.
Observe que o sinal de X&
em vez de MX&− . Resolvendo numericamente tem
33,6123,16
;2,5748,20
;0,13844,4
211
2
2
1
1
III
AI
AI
o
o
o
&&&
&
&&
&
&&
−∠=+=
−∠=∆
∆=
∠=∆
∆=
b) Uma análise sobre o consumo de potência real em cada bobina, bem
ou recebidas pelas mesmas, condutivamente e eletromagneticamente.
Define-se: • Consumo de potência real
• Potência condutiva real –
neste trecho uma corrente
( ) wattsIVP Ivcond θθ −= cos
• Potência eletromagnética real através do fluxo magnético de acoplamento entre duas ou mais bobinas. Neste exemplo, estes fluxos são φφφφ12 e φφφφ21 e designaremos esta potência por
Tem-se para a Bobina 1: • IRPR 6544,43,3 22
111 =×=×=• ( )IVP
IVcond 50cos11111 =−= && θθ
Para a bobina 2, tem-se: • IRPR 48,20775,02
222 ×=×=• ( )IVP
IVcond cos22222 =−= && θθ
Para a fonte de tensão, tem-se: • ( )IEP
IEcondF cos =−××= && θθ
FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________Mauro Guimarães
corrente na bobina 2 e
fornecida pela fonte de tensão E& .
Para a figura acima, com fluxos φ12 e φ21 aditivos e onde:
0256,0
0108,0
094,0
22
11
=⇒=
=⇒=
=⇒=
XHM
XHL
jXHL
M&
&
&
Pede-se:
l do circuito.
MX& , neste caso, na matriz de impedâncias Z&
. Resolvendo numericamente tem-se:
.
;
A
A
o
b) Uma análise sobre o consumo de potência real em cada bobina, bem como as potências transmitidas ou recebidas pelas mesmas, condutivamente e eletromagneticamente.
Consumo de potência real – potência consumida na parte resistiva da bobina:
se entre dois pontos de um circuito tem uma tensão
te trecho uma corrente III θ∠=& então a potência recebida (+) condutivamente será
watts;
Potência eletromagnética real – é a potência real recebida (+) ou transmitida (através do fluxo magnético de acoplamento entre duas ou mais bobinas. Neste exemplo, estes
e designaremos esta potência por Pmag1 e Pmag2.
watts055,65 ;
( ) watts98,1641380cos44,450 −=−×× o .
watts06,325482 = ;
( ) watts71,5542,570cos48,2050 =+×× o .
( ) watts33,38933,610cos23,1650 =+××= o .
com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 9
.65,9
;07,4
;4,35
Ω=
Ω=
Ω
j
j
j
é positivo, ou seja, MX&
como as potências transmitidas
potência consumida na parte resistiva da bobina: wattsIRPR2= ;
circuito tem uma tensão vVV θ∠=& e flui
então a potência recebida (+) condutivamente será
cebida (+) ou transmitida (-) por uma bobina através do fluxo magnético de acoplamento entre duas ou mais bobinas. Neste exemplo, estes
CE MECT (FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ UFU – FEELT - Mauro Guimarães 10
Observe que: • wattsPPP condFcondcond 33,38973,38971,55498,16421 =≅=+−=+ ;
• ⇒−= wattsPcond 98,1641 que esta bobina está operando condutivamente como um gerador,
fornecendo potência real para a outra bobina ou para a fonte; • ⇒= wattsPcond 71,5542 que esta bobina está operando condutivamente como uma carga,
recebendo potência; • A bobina 2 recebeu 554,71 watts (Pcond2) e consumiu em sua resistência 325,06 watts (PR2), tendo
portanto um saldo de 554,71 – 325,06 = 229,65 watts. O que ocorreu com esta potência se estamos num regime estacionário? Esta potência deve ter sido transferida para a bobina 1 através do fluxo mútuo. Tem-se então que wattsPM 65,2292 −= .
• A bobina 1 forneceu 164,98 watts (Pcond1) à bobina 2 e consumiu na sua resistência 65,055 watts (PR1), tendo portanto um déficit de 164,98 + 65,055 = 230,035 watts, que é praticamente igual aquele valor (229,65 watts) que sobrou na bobina 2. É claro que este déficit da bobina 1 foi suprido pelo superávit da bobina 2. Concluímos então que wattsPM 035,2301 = .
• Observa-se, então, perfeito equilíbrio de potências reais para as bobinas 1 e 2, ou seja: Bobina 1 0055,65035,23098,164PPP 1R1mag1cond =−+−=−+
Bobina 2 006,32565,22971,554PPP 2R2mag2cond =−−=−+
10 - O Transformador com núcleo de ar
Para o transformador da figura ao lado têm-se as equações:
.0
;
2122
1211
=+−
=−
IZIXjIZ
VIXjIZ
CM
M
&&&&&
&&&& ⇒
( ) ⇒
=
+−
− 01
2
1
2
1 V
I
I
ZZ
X
X
Z
C
M
M
&
&
&
&&
&
&
&
( )( ) ;
221
211
1MC
C
XZZZ
ZZVI
&&&&
&&&
&
&&
−++
=∆
∆= ( ) 2
21
12
2MC
M
XZZZ
XVI
&&&&
&&
&
&&
−+=
∆
∆= ; 2'222 IZVV C
&&&& == .
Impedância equivalente ( 1eZ& ) vista do lado do primário
Ao aplicar-se a tensão 1V& aos terminais 11’ do transformador com núcleo de ar obtém-se a
corrente 1I& .Designa-se a impedância 111 IVZe&&& = como sendo a impedância equivalente do
transformador para os terminais 11’, ou seja,
( )( )
( )( )C
M
C
MC
Mc
Ce ZZ
XZ
ZZ
XZZZ
XZZZ
ZZV
V
I
VZ
&&
&&
&&
&&&&
&&&
&&&
&
&
&&
+−=
+−+
=
−++
==2
2
12
221
221
21
1
1
11
Fazendo TC ZZZ 22&&& =+ (impedância total do secundário); e *
2TZ& o conjugado de T2Z& ou seja,
T2T2*
T2T2T2T2 jXRZjXRZ −=⇒+= && ; e observando que =⇒= 2MMM XjXX && ( )( ) =MM jXjX
222MM XXj −= , teremos para a expressão da impedância equivalente, *
222
2
11 TT
Me Z
Z
XZZ &&&
+= , ou seja,
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1eZ& é a soma da impedância 1Z& (do primário) com o conjugado da impedância total do secundário
( )*T2Z multiplicada pelo escalar
2
T2
M
Z
X
.
Observe que se a impedância total ( )T2Z& do secundário tiver como característica carga reativa
indutiva (como por exemplo, se cZ& for resistência pura, teremos X2 como reativo indutivo) aparecerá
no primário com sinal trocado (conjugado de T2Z ), ou seja, como se fosse capacitor, contrária à reatância X1 do primário.
Nota: Observa-se que as equações de tensões para o primário e para o secundário desenvolvidas acima correspondem aos fluxos subtrativos e que no caso de fluxos aditivos os elementos 2112 ZeZ && da
matriz de impedância Z& alternariam de sinal, ou melhor, MXZZ &&& −== 2112 para acoplamento
subtrativo e M2112 XZZ &&& == para acoplamento aditivo. Observe que esta alteração de sinal não
provocará nenhuma alteração em 1∆∆ && eme , conseqüentemente, a solução para 1I& será a mesma
nos dois casos. Mas por outro lado, o valor de 2∆& inverterá de sinal, provocando o mesmo efeito
em 2I& , ou seja, 2'2 II && −= onde 2I& é a corrente encontrada para o secundário no primeiro caso, e '2I&
para o segundo. Observe também que 1eZ& é idêntica em ambos casos, já que 111 IVZe
&&& = e como 1V& e 1I& não
sofreram nenhuma alteração, 1eZ& , evidentemente, ficará inalterado.
Vamos agora analisar estes resultados imaginando a figura do início desta seção como sendo um transformador físico imutável, ou seja, não conseguiremos alterar nenhuma de suas características sem danificá-lo, sem desmontá-lo. Assim seus terminais 1, 1’, 2 e 2’, bem como, a marcação de polaridades são inalteráveis. Observe que se para a primeira solução (fluxos subtrativos) encontramos a corrente o& 3052 ∠=I A, significa que a corrente que percorre a carga cZ& no sentido 22’ é o fasor
Ao305∠ . Se desejássemos escrever as equações de tensões com acoplamento aditivo, teríamos então
que trabalhar no secundário com a corrente '2I& saindo do terminal 2’ da bobina e entrando no terminal
2 da mesma. Pela discussão anterior, é claro que encontraríamos como solução para o&& 3052
'2 ∠−=−= II = Ao1505 −∠ . É claro que esta corrente percorre a carga cZ& no sentido 2’2, e se
desejássemos a corrente em cZ& no sentido contrário, 22’, seria seu negativo, ou seja, A305 o∠ , que
fasorialmente é a mesma solução de primeiro caso.
Conclusão: A solução para 2I& é idêntica se consideramos o acoplamento positivo ou negativo. Seus valores fasoriais serão iguais em módulo e de sinais contrários, mas também com sentidos contrários na carga, e, por conseguinte, se consideramos a corrente na carga no mesmo sentido, a solução fasorial será idêntica.
Problema 6 - Para o transformador abaixo, sabendo-se que:
.050
;65,90256,0
;07,40108,0
;4,35094,0
;775,0;3,3;/377
22
11
21
voltsE
jXHM
jXHL
jXHL
RRsradw
M
o&
&
&
&
∠=
Ω=⇒=
Ω=⇒=
Ω=⇒=
Ω=Ω==
Pede-se:
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a) Com Ω∞=cZ& , terminais do secundário aberto, determine µ,,,, '22,21 SE PPVII &&& (rendimento)
e undárioPsec .
Como o secundário está aberto, 0I 2 =& e as equações de tensões tornam-se:
.secundário no induzida f.e.m.0
;675,84406,1400,11305,04,353,3
050
2'21'22'221
1
1111111
===⇒=+−
−∠=−=+
∠==⇒=−
EIXVVIX
AjjZ
EIEIXIR
MM&&&&&&&
&
&&&&&& o
o
Temos então:
;326,5571,13
;0
;675,84406,1
'22
2
1
VV
AI
AI
o
o
&
&
&
∠=
=
−∠=
.0
%;0
;0
;52,6
sec wattsP
wattsP
wattsP
undário
S
E
====
µ
b) Com Ω= 15,28cZ& (resistor puro) pede-se: µ,,,, '22,21 SE PPVII &&& (rendimento) e undárioPsec .
Resolvendo-se as equações:
.0
;
212222
121111
=+−+
=−+
IZIXIXIR
EIXIXIR
CM
M
&&&&&&&
&&&&&&
na forma matricial [ ] [ ] [ ]VIZ &&& = obtém-se:
;4,209,13
;46,2465,0
;5,79409,1
2'22
2
1
VIZV
AI
AI
co
o
o
&&&
&
&
∠==
∠=
−∠=
( )( )
( ) ( ) .25,6465,015,28775,0
%;5,47100
;08,6cos
;8,12cos
2222sec
2'2222
1
2'22
1
wattsIRRP
PP
wattsIVIZP
wattsIEP
cundário
ES
IVcS
IEE
=×+=×+=
=×=
=−××==
=−××=
µ
θθ
θθ
&&
&&
Observe que a força eletromotriz induzida no secundário é 12'2 IXE M&&& = .
c) similar ao item (a) com 4621,10181,1 jZc −=& Ω, carga na qual ocorre a máxima transferência de
potência da fonte de tensão, pede-se µ,,,, '22,21 SE PPVII &&& (rendimento) e undárioPsec .
Resolvendo-se as equações de tensões na forma matricial [ ] [ ] [ ]VIZ &&& = , obtém-se:
;3255,56649,6
;18,291858,2
2
1
AI
AIo
o
&
&
∠=
−∠=
;8225,49875,11'22 VV °−∠=&
;65,796649,6)0181,1775,0(
%;39,47
;22,45
;42,95
2sec wattsP
wattsP
wattsP
undário
S
E
=×+====
µ
d) similar ao item (a) com 0Zc =& , terminais do secundário em curto circuito, pede-se:
µ,,,, '22,21 SE PPVII &&& (rendimento) e undárioPsec .
Resolvendo-se as equações de tensões na forma matricial [ ] [ ] [ ]VIZ &&& = , obtém-se:
;0,4562,7775,0
;832,49616,7
;55,6028,3
2sec
2
1
wattsP
AI
AI
undário =×=
−∠=
−∠=o
o
&
&
%;0
;0
;6,80
===
µwattsP
wattsP
S
E
d) Análise do comportamento do transformador
CE MECT (FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ UFU – FEELT - Mauro Guimarães 13
Vamos efetuar uma análise do comportamento deste transformador para os quatro casos anteriores: (a) Secundário aberto ( )∞=cZ& ; (b) carga Ω= 15,28cZ& ; (c) Carga de máxima transferência
de potência e (d) Secundário em curto-circuito ( )0=cZ& . Para facilitar esta análise vamos resumir os
resultados anteriores na tabela abaixo, aproximados.
Tabela 1 – Transformador com núcleo de ar com acoplamento subtrativo.
Ca-so
cZ&
(Ω) 1E&
(V) '22V&
(V) 1I&
(A) 2I&
(A) EP
(W) SP
(W)
η (%)
secP
(W) (a) ∞ o050∠ o3,56,13 ∠ o7,8441,1 −∠ 0 6,52 0 0 0
(b) 28,15 o050∠ o4,21,13 ∠ o5,7941,1 −∠ o5,247,0 ∠ 12,8 6,08 47,5 6,25
(c) °−∠ 558,1 o050∠ °−∠ 8,499,11 o2,2919,2 −∠ o3,57,6 ∠ 95,4 45,2 47,4 79,7
(d) 0 o050∠ 0 o6,6028,3 −∠ o506,7 −∠ 80,6 0 0 45,0
Considerações sobre as variações dos parâmetros do transformador de núcleo de ar com acoplamento subtrativo do Problema 2.12, ao variar-se sua carga cZ& :
• Tensão de saída do transformador (V22’): Variou muito pouco nos casos (a), (b) e (c), mostrando uma boa regulação do transformador, isto é, pequena variação da tensão de saída, função da carga ZC. Exceção para o caso (d), já que temos os terminais em curto, e evidentemente V22’ = 0;
• Corrente no primário (I 1): Observe aqui alguns fatos interessantes: o primeiro, que a corrente I1 para os dois primeiros casos permaneceu praticamente constante, mesmo com I2 = 0,465 (caso b). Nota-se que a potência adicional transferida para o secundário (6,25 W no caso b) foi equacionada com a mudança de fase entre 1V& e 1I& , de 84,7°°°° para 79,5°°°°. O segundo fato é que para o caso (c) a corrente I1 cresceu pouco mais 55% para um acréscimo de potência de entrada de 645% e, também, a corrente do secundário (I2) tenha crescido da ordem de 1.333%. Novamente, o equacionamento desta situação ocorreu-se com a mudança de fase entre 1V& e 1I& , de 79,5°°°° para
29,2°°°°. Finalmente, no caso (d), secundário em curto, a corrente do primário cresceu 50% e potência de entrada recuou para 84,5% do valor anterior e a corrente do secundário (I2) tenha crescido da ordem de 14 %. Para solucionar esta última situação ocorreu-se mudança de fase entre 1V& e 1I& , de 29,2°°°° para 60,6°°°°;
• Corrente no secundário (I2): Para o caso de máxima transferência de potência (c) esta corrente cresceu na ordem de 14 vezes com relação à corrente da carga Ω= 15,28CZ (caso b). Com
secundário em curto (caso d) ocorreu um acréscimo adicional de 14%, possivelmente provocando um sobreaquecimento no secundário;
• Potência de Entrada (PE):. No caso (a) toda a potência de entrada (6,52 W) foi consumida na resistência do enrolamento primário. Já no caso (b), embora esta potência (12,8 W) tenha praticamente dobrado, este incremento foi, praticamente, devido a potência transferida para a carga ZC (6,08 W) com consumo muito pequeno (0,17 W) no enrolamento do secundário. No caso (c), embora esta potência tenha crescido 7,45 vezes (para 95,4 W), este incremento foi devido à potência consumida no primário (15,7 W - um aumento bastante significativo do caso anterior, 203 vezes mais), bem como, aquela transferida para o secundário (79,7 W). Da potência transferida para o secundário, parte foi consumida na carga ZC (45,2 W) e o restante, no seu enrolamento (34,5 W). Nota-se, neste caso, um consumo bastante significativo nos enrolamentos do transformador. Por último, no caso (d), ocorreu um pequeno decréscimo (15,5%) na potência de entrada, embora, tenham-se ocorrido acréscimos de consumos nos enrolamentos do primário (127%) e do secundário (30,4%), nos alertando para um grave risco de aquecimento dos mesmos.
CE MECT (FEELT490__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________UFU – FEELT - Mauro Guimarães
• Rendimento do Transformador (praticamente constante nos casos carga mais de sete vezes maior.
Problema 7 – Resolva o Problema fasoriais do Primário e do Secundário. Tabela 1.
Resp.: a) ;674,174571,13'22 VV o& −∠=b) ;6,177465,0 '222 VAI o && −∠=c)
;45,174665,6 '222 VAI o && −∠=d) ;2,13066,72 AI o& ∠=
OBS.: Os demais resultados dos itens (a), (b), (c) e (d) são os mesmos do Problema 2.12.
Tabela 2 – Transformador com núcleo de ar com acoplamento Ca-so
cZ&
(Ω) 1E&
(V) (a) ∞ o050∠ 6,13(b) 28,15 o050∠ 1,13(c) °−∠ 558,1 o050∠ 11
(d) 0 o050∠ 11 - Circuito acoplado condutivamente equivalente
a) Acoplamento subtrativo – Considere o circuito abaixo, condutivo, como sendo equivalente ao transformador do início desta seção (
matriz impedância com os coeficientes da núcleo de ar, acoplamento subtrativo, obtém
; 1 MPMM XZZXZ &&&&& −== b) Acoplamento aditivo - É evidente que o circuito condutivo acima, assim como a matriz de impedância correspondente é a mesma. Mas por outro lado, os elementos
impedância do transformador inverte seu sinal, ou sejado caso subtrativo. Novamente, igualando termo a termo obtém
; 1PMM XZZXZ &&&&& +=−=
FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________Mauro Guimarães
Rendimento do Transformador (ηηηη): Observe que o rendimento do transformador mantevepraticamente constante nos casos (b) e (c) mesmo com uma potência tra
mais de sete vezes maior.
Problema 6 com acoplamento aditivo. Para o item (fasoriais do Primário e do Secundário. Com os valores calculados, monte a
;
;6,17709,13 Vo−∠=
;18,130875,11 Vo∠=
Os demais resultados dos itens (a), (b), (c) e (d) são os mesmos do Problema 2.12.
Transformador com núcleo de ar com acoplamento aditivo.
'22V& (V)
1I& (A)
2I& (A)
o1756 −∠ o7,8441,1 −∠ 0 o1781 −∠ o5,7941,1 −∠ o17847,0 −∠
°∠1309,11 o2,292,2 −∠ o17567,6 −∠
0 o6,603,3 −∠ o13062,7 ∠
Circuito acoplado condutivamente equivalente a um transformador com núcleo de
Considere o circuito abaixo, condutivo, como sendo equivalente ao o início desta seção (2.12), com acoplamento subtrativo, onde 11’
do primário do transformador e 22’ os terminais do secundário. Para este circuito temos as equações já na forma matricial:
( )
++−
−+
( ZZ
Z
Z
ZZ
CS
M
M
MP
&&
&
&
&&
Igualando-se termo a termo, os coeficientes desta
matriz impedância com os coeficientes da matriz anterior, matriz impedância do transformador com núcleo de ar, acoplamento subtrativo, obtém-se:
.; 2 MSM XZZ &&& −=
É evidente que o circuito condutivo acima, assim como a matriz de impedância correspondente é a mesma. Mas por outro lado, os elementos
inverte seu sinal, ou seja, MXZZ &&& == 2112 , em vdo caso subtrativo. Novamente, igualando termo a termo obtém-se:
.; 2 MSM XZZX &&& +=
com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 14
Observe que o rendimento do transformador manteve-se mesmo com uma potência transferida para a última
Para o item (d) trace os diagramas monte a Tabela 2, similar a
EP (W)
SP
(W)
η (%)
secP
(W) 6,51 0 0 0
12,8 6,08 47,5 6,25
95,4 45,2 47,4 79,7
80,6 0 0 45,0
com núcleo de ar
Considere o circuito abaixo, condutivo, como sendo equivalente ao subtrativo, onde 11’ são os terminais
do primário do transformador e 22’ os terminais do secundário. Para este circuito temos as equações já
=
+ 0)1
2
1 V
I
I
ZM
&
&
&
&.
se termo a termo, os coeficientes desta
impedância do transformador com
É evidente que o circuito condutivo acima, assim como a matriz de impedância correspondente é a mesma. Mas por outro lado, os elementos 2112 ZZ && = da matriz da
, em vez de MXZZ &&& −== 2112
CE MECT (FEELT490__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________UFU – FEELT - Mauro Guimarães
Exemplo 3 – Determine as impedâncias
transformador do
( )( 07,4775,0
4,353,3
;65,9
2
1
+=−=
−+=−=
Ω==
jXZZ
jXZZ
jXZ
MS
MP
MM
&&&
&&&
&&
Exemplo 3.(b) – Similar ao Exemplo
Resp.: ;65,9 =Ω−= ZjZ PM&&
Exemplo 4 – Considerando os valores encontrados para
a) Com voltsV o& 0501 ∠= , determine o circuito de Th
b) Usando o circuito equivalente do item anterior, calcule a corrente
Ω= 15,28CZ& .
Observe que c'22
2'22
ZZ
EI
&&
&&
+= ⇒
Para 4647,015,28 2IZC&& =⇒Ω=
Para 617,70 2IZC&& ∠=⇒Ω=
c) Qual seria o valor da impedância
impedância e determine o valor correspondente para
456649,60181,1
4621,10181,12
*'22
PP
jZZ
sZ
C
C=×==
Ω−==
&
&&
Exemplo 4.(b) – Similar ao Exemplo
Resp.: a) 174571,13. −∠=&VThev
b) 15,28 2IZC&& ⇒Ω=
,70 2IZC&& =⇒Ω=
c) 4621,10181,1 jZC −=&
FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________Mauro Guimarães
Determine as impedâncias MSP ZeZZ &&& , do circuito condutivo equivalente ao
do Problema 6.
) .58,5775,065,907
;75,253,365,9
Ω−=−
Ω+=−
jj
jj
Exemplo 3 com acoplamento aditivo. .72,13775,0;05,453,3 Ω+=Ω+= jZj S
&
os valores encontrados para MSP ZeZZ &&& , no Exemplo
etermine o circuito de Thévenin equivalente para os terminais 22’.
⇒+
==MP
MMZZ
VZIZV
&&
&&&&& 1
1'22
5571,132596,15125,13.'22 jVV Thev&& ∠=+==
( ) ∠+=+= 02,880463,7//'22 SMPS ZZZZZ &&&&&
557816,14621,10181,1.'22 ∠=+== && jZZ Thev
Observe que 5571,13.'222'2 VVE Thev&&& ∠===
b) Usando o circuito equivalente do item anterior, calcule a corrente 2I& na car
;456,24647 Ao∠
.823,49 Ao−∠
c) Qual seria o valor da impedância cZ& , para que ocorresse a máxima transferência de potência
e determine o valor correspondente para 2I& e Pconsumida nela.
.225,45
3255,56649,66186,06361,62
watts
jI ∠=+=⇒Ω o&
Exemplo 4 com acoplamento aditivo. 7816,14621,10181,1;6745,174 . =+=o & jZV Thev
;544,1774647,0 Ao−∠=
.177,130617, Ao∠
;6745,1746649,6;4621 2 PAI consumida−∠=Ω o&
com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 15
do circuito condutivo equivalente ao
xemplo 3, pede-se:
equivalente para os terminais 22’.
;3255,5 Vo
⇒°02
;148,55 Ωo
.326,5 voltso
carga cZ& com Ω= 0CZ& e
, para que ocorresse a máxima transferência de potência nesta
;A
;148,557816 Ω∠ o
.225,45 Wconsumida =
CE MECT (FEELT490__________________________________________________________________________________
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12 - Impedância Transferida
a transferência de máxima potência de um gerador de pequena potência para um receptor. Para isto:
Zg&
Em audiofreqüências podemos usar com sucesso variar tensões e associar impedâncias.com núcleo de ar ou núcleo de cerâmica.acoplamento é relativamente alto
maior que o quadrado da resistência total do secundário
com N2 espiras pode aparecer refletido
conforme ilustrado na figura abaixo.
Para transformador com núcleo de ar
Para o transformador com núcleo de ar tem
( 12
2
11
11
T
Me XjR
Z
ZZ
I
VZ +=−==
&
&&
&
&&
Considerando as hipóteses: • ⇒<< TT wLRH 221 : 2TZ
• TLH 22 : está concentrada na Bobina 2
• 13 1: LMKH ⋅=⇒≅
e aplicando-as sobre a relação 2Z
X
=≅+
= 22
2
22
22
2
22
2
1
wX
X
XR
X
Z
X
H
T
M
TT
M
T
M
6444 8444 76
2
1
22
2
11
1
2
22
1
11
22
2
fmm
i
N
fmm
i
N
iN
iN
Z
X
T
M
ℜ×
ℜ×
=⇒ φ
φ
FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________Mauro Guimarães
Uma das principais considerações em circuitos de comunicação é a transferência de máxima potência de um gerador de pequena potência para um receptor. Para isto:
jXRZjXRZ CLg −=⇒+=+ &&
podemos usar com sucesso transformadores com núcleo de ferro para variar tensões e associar impedâncias. Em radiofreqüências são usados geralmente com núcleo de ar ou núcleo de cerâmica. Em transformador com núcleo de ferro
é relativamente alto ( )1≅K e o quadrado da reatância da bobina do secundário é muito
maior que o quadrado da resistência total do secundário, uma resistência CR
refletido nos terminais do primário com N1 espiras como
conforme ilustrado na figura abaixo.
com núcleo de ar, em geral, CR aparece no primário em forma modificada.
com núcleo de ar tem-se que:
) ( ) (2
2
22
1122
2
1
T
TM
TT
M
Z
jXRXjXR
jXR
XX
−++=
++&
22
2TT X≅ ;
concentrada na Bobina 2 ⇒ 0arg ≅acL ⇒ 22
NLL T ==
2L .
22
2
T
MX abaixo, obteremos:
( ) ⇒=≅=≅+ 2
122
2122
2
22
2
22
2
22
32
L
L
L
LL
L
M
L
M
LLw
Mw
HH
C
48476444 8444 76
.22
21
222
2
111
1
N
N
iNi
N
iNi
N
=/⋅⋅
/
/⋅⋅/=
com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 16
Uma das principais considerações em circuitos de comunicação é a transferência de máxima potência de um gerador de pequena potência
com núcleo de ferro para são usados geralmente transformadores
com núcleo de ferro onde o coeficiente de o quadrado da reatância da bobina do secundário é muito
C colocada no secundário
espiras como CRN
N2
2
1
,
aparece no primário em forma modificada.
)2TjX
2
22
i
N φ;
CE MECT (FEELT490__________________________________________________________________________________
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Esta relação, 2
2
1
N
N, é aquela apresentada para transformadores de núcleo de ferro responsável pela
transferência de uma carga no secundário de um transformador para seu primário.Observe que um valor R
que N1 << N2. Note, também, que para as mesmas condições acima, a indutância eficaz nos tedo primário aproxima-se de zero:
2
2
11 −=Z
XXX
T
Me&
Problema 8 – Um gerador fornece
Ω∠= o& 02gZ e será usado para energi
entregue à carga para os três casos
(a) diretamente, isto é, os terminais do gerados diretamente ligados aos terminais da carga
(b) através de um transformador com
(impedância do secundário),
Ω−= 8jXC& . Determinar a potência entregue à carga para os dois casos
(c) através de um transformador com mesmas reatânciasmelhor: Ω= 501 jZ& (impedância do primário),
Ω= 500jXM& .
a) Gerador ligado diretamente
E
Z
Z
&
&
&
b) Gerador ligado à carga através de um transformador
8397,3
010
11 jZXZ
EI
eCg
g
&&
&&
+∠=
++=
CC ZZ && =1 transferida para o primário =
6044,27557,0211 IZP CZC
×=×=
FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________Mauro Guimarães
, é aquela apresentada para transformadores de núcleo de ferro responsável pela
carga no secundário de um transformador para seu primário.
TR2 do secundário, grande, pode aparecer pequeno no primário desde que para as mesmas condições acima, a indutância eficaz nos te
se de zero:
( )2
112
2
1122
2
⋅/
−=+⋅−=⋅ wLL
LXLLw
L
LXX CT
T
M
Um gerador fornece 10 volts eficazes ( gE& ) em 265,5 Hz e tem uma impedância interna
e será usado para energizar uma carga resistiva Ω= 90CZ&
entregue à carga para os três casos de acoplamento da carga ao gerador:
iretamente, isto é, os terminais do gerados diretamente ligados aos terminais da carga
través de um transformador com Ω+= 5011 jZ& (impedância do primário),
(impedância do secundário), Ω= 26,458jX M& e um capacitor em série com seu primário, onde
Determinar a potência entregue à carga para os dois casos;
através de um transformador com mesmas reatâncias do item (b), ideal e sem o capacitor, ou (impedância do primário), Ω= 000.52 jZ& (impedância do secundário),
Gerador ligado diretamente à carga
;010
;090
;02
voltsE
Z
Z
g
C
g
o
o
o
&
&
&
∠=
Ω∠=
Ω∠=
90
92
10
2IRP
ZZ
EI
CZ
Cg
g
C×==
=+
=
&
&&
&&
carga através de um transformador real e um capacitor em série
( )
0164,88397,1
103967,8000.5100
26,458
;000.5100
90000.510
*211
22
2
22
2
*2
22
+=+=
×=+
=
Ω−=
++=+=
jZKZZ
Z
X
jZ
jZZZ
Te
T
M
T
CT
&&
&&&
;244,06044,20164,0
0Ao
o
−∠=
primário = ;7557,090 Ω=×=⋅ KZK C
.126,560442 watts= (expressão válida para 1CZ resistência pura)
com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 17
, é aquela apresentada para transformadores de núcleo de ferro responsável pela
carga no secundário de um transformador para seu primário. pode aparecer pequeno no primário desde
que para as mesmas condições acima, a indutância eficaz nos terminais
02 ≅wL .
z e tem uma impedância interna
Ω . Determine a potência
iretamente, isto é, os terminais do gerados diretamente ligados aos terminais da carga;
(impedância do primário), Ω+= 000.5102 jZ&
e um capacitor em série com seu primário, onde
;
, ideal e sem o capacitor, ou (impedância do secundário),
.063,11087,0
;1087,0092
010
2 watts
A
=×
=∠∠
o
o
real e um capacitor em série
;0164
;10
;000.510090
3
Ω
=
Ω+=
− K
j
resistência pura)
CE MECT (FEELT490__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________UFU – FEELT - Mauro Guimarães
c) Gerador ligado à carga através de um transformador ideal
01619,08997,2
010
11 jZZ
EI
eg
go
&
&&
+∠=
+=
CC ZZ && =1 transferida para o primário =
4486,38997,0 2211 IZP CZC
×=×=
Como referência o caso (conseguiu transferir uma potência quase cinco vezes maior, carga e o gerador através de um transformador ideal (caso c). 13 - O autotransformador com núcleo de ar
O autotransformador
equipamento onde a tensão de entrada e a tensão de saída compartilham a mesma bobina com a tensão de entrada envolvendo apenas uma parte e a de saída toda ela ou vice-versa, conforme ilustrado na figu
Problema 9 - Escrever as equaçõescircuitos acima em função de Rab
()( 11 dt
dM
dt
idLiR abab −+
FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________Mauro Guimarães
Gerador ligado à carga através de um transformador ideal
( )
01619,08997,0
109968,9000.590
500
;000.590
9090000.5
*211
322
2
22
2
*2
22
+=+=
=×=+
=
Ω−=
+=+=+=
−
jZKZZ
Z
X
jZ
jZZZ
Te
T
M
T
CT
&&
&&&
;3194,04486,301619
Ao−∠=
transferida para o primário = ;8997,090 Ω=×=⋅ KZK C
.09,102 watts= (expressão válida para 1CZ resistência pura)
Como referência o caso (a), ligação direta Gerador-Carga, observconseguiu transferir uma potência quase cinco vezes maior, para a mesma carga, quando acoplamos a carga e o gerador através de um transformador real (caso b), e quase dez vezes no caso do
r com núcleo de ar
totransformador consiste de um equipamento onde a tensão de entrada e a tensão de saída compartilham a mesma bobina com a tensão de entrada envolvendo apenas uma parte e a de saída toda
versa, conforme ilustrado na figura ao lado.
uações. diferenciais gerais relativas ao equilíbrio de tensões nos dois ab, Lab, Rbc, Lbc, M, R, L, i1 e i2.
)(;
)(2
22
2 LiRdt
idLiRv
dt
ibcbc +++=
com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 18
;01619
;
;000.5
Ω
=
Ω
K
j
resistência pura)
bservou-se que o gerador mesma carga, quando acoplamos a
e quase dez vezes no caso do
. diferenciais gerais relativas ao equilíbrio de tensões nos dois
.)()( 12 v
dt
idM
dt
id =−
CE MECT (FEELT49050) - Unidade 4.1 – Circuitos com Acoplamento Magnético __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ UFU – FEELT - Mauro Guimarães 19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. KERCHNER, R. M.; CORCORAN, G. F. Circuitos de Corrente Alternada. Tradução de
Reynaldo Resende e Ruy Pinto da Silva Sieczkowski. Porto Alegre: Globo, 1968. 644 p. (Tradução de: Alternating Current Circuits. 4. ed. John Wiley & Sons). cap. 7, p. 256-306.
2. BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. Tradução: José Lucimar do Nascimento; revisão técnica: Antonio Pertence Junior. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 828 p. 3. reimpressão, fev. 2008. Tradução de Introductory circuit analysis, tenth edition. cap. 21, p. 636-662.
3. IRWIN, J. D. Análise de Circuitos em Engenharia. Tradução: Luis Antônio Aguirre, Janete Furtado Ribeiro Aguirre; revisão técnica: Antônio Pertence Júnior. 4. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000. 848 p. Tradução de: Basic Engineering Circuit Analysis – 4 th edition. cap 13. p. 513-563.
4. JOHNSON, D. E.; HILBURN, J. L.; JOHNSON, J. R. Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos. Tradução: Onofre de Andrade Martins, Marco Antonio Moreira de Santis. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994. 539 p. Reimpressão 2000. Tradução de Basic electric circuit analysis, John Wiley & Sons, 1990. cap 16. p. 411-438.