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Vida da comunidade Domingo 8 de Outubro 27º Domingo do Tempo Comum / A 13h00: Celebração de Batismos Na Rocha Nova e no Dianteiro: abertura da catequese. Das 15h às 18h, no Seminário Maior de Coimbra: Encontro para animadores de Catequese de adultos. Tema: “Dinâmica de grupos” (orienta: Pe. Rui Alberto, salesiano) Quinta 12 Das 15h30 às 18h15: Adoração do Santíssi- mo, na igreja de Santo António. Oração pelas vocações. Às 21h00: Na Quinta da Maia, Oração do Terço e Procissão, em honra de Nossa Senhora de Fátima. Sexta 13 Conclusão do Centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima. Sábado 14 Peregrinação a Alenquer e Santarém (Irmandade do Mosteiro de Celas) 16h00: no Mosteiro de Celas, Missa Jovem (catequese, jovens, escuteiros…) Domingo 15 28º Domingo do Tempo Comum / A Domingo 22 29º Domingo do Tempo Comum / A DIA MUNDIAL DAS MISSÕES Tema: A Missão no coração da fé cristã. Fazemos missão com Maria, Mãe da evangelização! Maria, a Mãe da evangelização “Juntamente com o Espírito Santo, Maria está sempre no meio do povo. Ela reunia os discípulos para o invocarem, e assim tornou possí- vel a explosão missionária que se deu no Pentecostes. Ela é a Mãe da Igreja evangelizadora e, sem ela, não podemos compreender cabalmente o espírito da nova evangelização. Maria é aquela que sabe transfor- mar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura. Ela é a serva humilde do Pai, que trans- borda de alegria no louvor. É a amiga sempre solícita para que não falte o vinho na nossa vida. É aquela que tem o coração trespas- sado pela espada, que compreen- de todas as penas. Como Mãe de todos, é sinal de esperança para os povos que sofrem as dores do par- to até que germine a justiça. Ela é a missionária que Se aproxima de nós, para nos acompanhar ao lon- go da vida, abrindo os corações à fé com o seu afeto materno. Como uma verdadeira mãe, caminha connosco, luta connosco e aproxi- ma-nos incessantemente do amor de Deus”. (A alegria do Evangelho, 284 - 286) UMA MENSAGEM PARA TI PICA-PAU Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live Folha da Comunidade Paroquial Ano 31 Nº 05 - 08 Outubro 2017 SALVAR O SENTIDO DA VIDA Papa Francisco, na audiência con- cedida aos participantes da Assembleia geral da Pontifícia Academia pela Vida, alertou para as “grandes questões” que hoje a sociedade coloca à Igreja e ao mundo. São quatro: 1. A cultura centrada sobre a soberania do homem e os riscos da egolatria. Trata-se de um verdadeiro “culto do eu”, face ao qual sacrifica-se tudo, inclusive os afetos mais que- ridos. Desta forma, tornamo-nos incapazes de virar- nos para os outros e para o mundo. 2. A aliança geradora entre o homem e a mulher, responsável da criação e da história. A aliança entre o homem e a mulher, selada pela união de amor, pessoal e fecunda, é chamada a tomar nas suas mãos a realização de todo o mundo, na cultu- ra e na política, no trabalho e na economia, e tam- bém na Igreja. 3. Não à negação da diferença sexual. É urgente uma renovada cultura da identidade e da diferença. O caminho para a dignidade da pessoa, se passar pela neutralização da diferença sexual, não é justo, porque “a utopia do neutro” retira ao mesmo tempo quer a dignidade humana da constituição sexual diferente, quer a qualidade pes- soal da transmissão geradora de vida. 4. Uma sociedade onde é possível comprar ou vender tudo, já perdeu o sentido da vida. A paixão pelo acompanhamento e o cuidado da vida, ao longo de todo o arco da sua história pessoal e social, exige a presença da compaixão e da ternura pela regeneração do humano na sua diferença. O amor é como uma planta: só se for abandonada, morrerá. O amor tem que ser prote- gido, defendido e cultivado todos os dias”.

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Page 1: santoantonio.live UMA -PAU Pau/08 Out...Quando o céu se apresenta todo Hoje me confias a responsabili-dade de alindar a tua obra, de participar na tua alegria. entoou uma melodia

Vida da comunidade

Domingo 8

de Outubro

27º Domingo do Tempo Comum / A 13h00: Celebração de Batismos Na Rocha Nova e no Dianteiro: abertura da catequese. Das 15h às 18h, no Seminário Maior de Coimbra: Encontro para animadores de Catequese de adultos. Tema: “Dinâmica de grupos” (orienta: Pe. Rui Alberto, salesiano)

Quinta 12

Das 15h30 às 18h15: Adoração do Santíssi-mo, na igreja de Santo António. Oração pelas vocações.

Às 21h00: Na Quinta da Maia, Oração do Terço e Procissão, em honra de Nossa Senhora de Fátima.

Sexta 13

Conclusão do Centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima.

Sábado

14

Peregrinação a Alenquer e Santarém (Irmandade do Mosteiro de Celas) 16h00: no Mosteiro de Celas, Missa Jovem (catequese, jovens, escuteiros…)

Domingo

15

28º Domingo do Tempo Comum / A

Domingo

22

29º Domingo do Tempo Comum / A

DIA MUNDIAL DAS MISSÕES Tema: A Missão no coração da fé cristã.

Fazemos missão com Maria, Mãe da evangelização!

Maria,

a Mãe da evangelização

“Juntamente com o Espírito Santo, Maria está sempre no meio do povo. Ela reunia os discípulos para o invocarem, e assim tornou possí-vel a explosão missionária que se deu no Pentecostes. Ela é a Mãe da Igreja evangelizadora e, sem ela, não podemos compreender cabalmente o espírito da nova evangelização.

Maria é aquela que sabe transfor-mar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura. Ela é a serva humilde do Pai, que trans-borda de alegria no louvor. É a amiga sempre solícita para que não falte o vinho na nossa vida. É aquela que tem o coração trespas-sado pela espada, que compreen-de todas as penas. Como Mãe de todos, é sinal de esperança para os povos que sofrem as dores do par-to até que germine a justiça. Ela é a missionária que Se aproxima de nós, para nos acompanhar ao lon-go da vida, abrindo os corações à fé com o seu afeto materno. Como uma verdadeira mãe, caminha connosco, luta connosco e aproxi-ma-nos incessantemente do amor de Deus”.

(A alegria do Evangelho, 284 - 286)

UMA

MENSAGEM

PARA TI

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 31 Nº 05 - 08 Outubro 2017

SALVAR O SENTIDO DA VIDA

Papa Francisco, na audiência con-cedida aos participantes da Assembleia geral da Pontifícia Academia pela Vida, alertou para as “grandes questões” que hoje a sociedade coloca à Igreja e ao mundo. São quatro:

1. A cultura centrada sobre a soberania do homem e os riscos da egolatria. Trata-se de um verdadeiro “culto do eu”, face ao qual sacrifica-se tudo, inclusive os afetos mais que-ridos. Desta forma, tornamo-nos incapazes de virar-nos para os outros e para o mundo.

2. A aliança geradora entre o homem e a mulher, responsável da criação e da história. A aliança entre o homem e a mulher, selada pela união de amor, pessoal e fecunda, é chamada a tomar nas suas mãos a realização de todo o mundo, na cultu-ra e na política, no trabalho e na economia, e tam-bém na Igreja.

3. Não à negação da diferença sexual. É urgente uma renovada cultura da identidade e da diferença. O caminho para a dignidade da pessoa, se passar pela neutralização da diferença sexual, não é justo, porque “a utopia do neutro” retira ao mesmo tempo quer a dignidade humana da constituição sexual diferente, quer a qualidade pes-soal da transmissão geradora de vida.

4. Uma sociedade onde é possível comprar ou vender tudo, já perdeu o sentido da vida. A paixão pelo acompanhamento e o cuidado da vida, ao longo de todo o arco da sua história pessoal e social, exige a presença da compaixão e da ternura pela regeneração do humano na sua diferença.

“O amor é como

uma planta: só se

for abandonada,

morrerá. O amor

tem que ser prote-

gido, defendido e

cultivado todos

os dias”.

Page 2: santoantonio.live UMA -PAU Pau/08 Out...Quando o céu se apresenta todo Hoje me confias a responsabili-dade de alindar a tua obra, de participar na tua alegria. entoou uma melodia

Palavra do Senhor 27º Domingo do Tempo Comum / A

Is 5, 1-7 Salmo 79 (80)

Fl 4, 6-9 Mt 21, 33 - 43

A ORAÇÃO DO DOMINGO

Senhor Jesus:

Eu te dou graças pela entrega

que de Ti próprio fazes por mim,

porque apesar do meu pecado e

infidelidade, tu me convidas

sempre à tua amizade.

Hoje, mais uma vez, me envias a

trabalhar no teu Reino de paz,

de justiça e de bondade.

Hoje me confias a responsabili-

dade de alindar a tua obra, de

participar na tua alegria.

Quero considerar tão grande

amor da tua parte e a beleza do

mundo que pede a minha.

Não deixes que a ganância e os

interesses mesquinhos me per-

cam e me desperdicem...

A liturgia deste domingo utiliza a imagem da “vinha de Deus” para falar desse Povo que acei-ta o desafio do amor de Deus e que se coloca ao seu serviço. Desse Povo, Deus exige frutos de amor, de paz, de justiça, de bondade e de misericórdia.

Na primeira leitura, o profeta Isaías dá conta do amor e da solicitude de Deus pela sua “vinha”. Esse amor e essa solicitude não podem, no entanto, ter como contrapartida fru-tos de egoísmo e de injustiça… O Povo tem de deixar-se transformar pelo amor sempre fiel de Deus e produzir os frutos bons que Deus apre-cia a justiça, o direito, o respeito pelos manda-mentos, a fidelidade à Aliança.

No Evangelho, Jesus retoma a imagem da “vinha”. Critica fortemente os líderes judaicos que se apropriaram em benefício próprio da “vinha de Deus” e que se recusaram sempre a oferecer a Deus os frutos que Lhe eram devi-dos. Jesus anuncia que a “vinha” vai ser-lhes retirada e vai ser confiada a trabalhadores que produzam e que entreguem a Deus os frutos que Ele espera.

Na segunda leitura, Paulo exorta os cristãos da cidade grega de Filipos – e todos os que fazem parte da “vinha de Deus” – a viverem na alegria e na serenidade, respeitando o que é verdadeiro, nobre, justo e digno. São esses os frutos que Deus espera da sua “vinha”.

(dehonianos.org)

Salmo: 24 (25)

A vinha do Senhor é a casa de Israel. Senhor, protegei a cepa que a vossa mão direita plantou, o rebento que fortalecestes para Vós. Não mais nos apartaremos de Vós: Fazei-nos viver e invocaremos o vosso nome.

PAPA FRANCISCO E A RECEITA DOS TRÊS “P”

Na sua viagem até Bolonha, o Papa Francis-co presidiu a um almoço de solidariedade para pobres, refugiados e presos, na Basíli-ca de São Petrónio. Antes da refeição, o Papa saudou os cerca de mil participantes, afirmando que a Igreja quer colocar os mais pobres “no centro”.

Em seguida, discursou na Universidade de Bolonha, considerada a mais antiga da Europa, para apelar à

defesa dos direitos à paz, à esperança e à cultura, com unidade no Velho Continente.

“Depois de duas Guerras Mundiais e vio-lências atrozes de povos contra povos, a União Europeia nasceu para tutelar o direi-to à paz. Mas hoje muitos interesses e não poucos conflitos parecem fazer desvanecer as grandes visões de paz.” Papa Francisco, apelando a “um novo humanismo euro-peu”, lamentou a prevalência de modelos de vida “banais e efémeros” e propôs a “receita” de Orfeu que, para contrariar o encantamento da música das sereias, entoou uma melodia ainda mais bonita, que encantou as próprias sereias".

Na conclusão da viagem, com que se asso-ciou ao Congresso Eucarístico Diocesano de Bolonha, o Papa pediu uma maior aten-ção aos pobres e à Eucaristia na Igreja, con-vidando todos a rejeitar a hipocrisia e o legalismo. E deu a receita dos três ‘P’: “A Palavra, o Pão e os Pobres: peçamos a gra-ça de não nos esquecermos nunca destes alimentos-base, que sustentam o nosso

caminho”.

O CRISTÃO É UM MISSIONÁRIO DE ESPERANÇA

Na Audiência Geral da quarta-feira passa-da, o Papa Francisco dirigindo-se aos mais de 15 mil fiéis presentes na Praça São Pedro, disse: “O cristão é um missionário de esperança; e não por mérito próprio mas graças a Jesus, grão de trigo que, caí-do em terra, morreu para dar muito fruto. Não é um arauto ou um profeta de desgra-ças, como se tudo tivesse terminado no calvário ou na sepultura. O essencial do seu anúncio é Jesus, que Se entregou à morte pelos nossos pecados e que Deus ressuscitou na manhã de Páscoa”. “Desde então - prosseguiu o Papa - há um «extra» que habita a existência cristã, inex-plicável pela simples força de vontade ou por um cego otimismo; até parece que os crentes têm, por cima das suas cabeças, «um bocado de céu» a mais, que o mundo nem sequer consegue intuir”. “A tarefa dos cristãos neste mundo - con-cluiu o Papa - é abrir espaços de salvação, como se fossem células de regeneração capazes de voltar a fazer correr seiva vital onde tudo parecia morto e perdido para sempre. Quando o céu se apresenta todo nebuloso, é vista como uma bênção a pes-soa que sabe falar do sol. Por isso o verda-deiro cristão não é lamuriento nem mal-humorado, mas sempre irradia esperança com o seu modo de acolher, sorrir e amar.”