Vida da comunidade Domingo

17 2º Domingo da Quaresma - Ano C

Quinta

21

Das 15h30 às 18h15, em Santo Antó-nio: adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações. Às 20h45, na Carapinheira: Lectio divina. Às 21h: 2ª Conferência quaresmal, no Colégio de S. Teotónio

Sexta

22

Às 16h:em Santo António, Lectio divina. Às 19h: Via Sacra (igreja e Cap. Franc.) Às 20h30: no Casal do Lobo: Lectio divina Às 21h15: na igreja de Santo António: Catequese adultos.

Sábado

23

Há catequese de horário normal. Às 20h30, no Largo da Portagem, Cami-nhada até ao Mosteiro de Santa Clara: “Juntos numa só família humana”

Domingo

24

3º Domingo da Quaresma - Ano C Dia da Cáritas

Quarta

20

Às 21h, na Rocha Nova e no Dianteiro: Lectio divina Às 21h15: Catequese de adultos no Tovim.

Terça

19

Solenidade de S. José Missas, em Santo António, às 8h e 18h30

UMA MENSAGEM PARA TI

ORAÇÃO PELO TRABALHO

Senhor Jesus: Tu que aprendeste e foste trabalhador com o justo José, Tu que conheceste o cansaço e a fadiga, Tu que sabes quanto é triste estar sem trabalho, Tu que conheces a angústia da incerteza do amanhã, olha para nós, teus pobres filhos, angustiados pelo tra-balho que nos falta. Tu que para ficar sempre próximo de nós, te fizeste pão e vinho, sagrados dons e nossa consolação, vem socor-rer as nossas necessidades: Ensina-nos a amar o nosso trabalho, Faz-nos entender que é um dom teu e é nele que nos santificamos, Dá esperança a quem não o encontrar, Dá fortaleza quando custa fadiga, Dá alegria pela justa recom-pensa, Dá paz a quem teme pelo futuro. Amen.

CARRINHO DA CARIDADE A nossa sensibilida-de e amor concreto em favor dos mais pobres e necessita-dos, no tempo da Quaresma. Não esqueçamos!

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 santoantonioolivais@gmail.com https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 26 - 17 Mar. 2019

UM SINAL DE CONVERSÃO

A lição, desta vez, veio dos alunos. Na passada sexta-feira, centenas de milhares de estudantes de todo o mundo desertaram as aulas para saírem pelas ruas e manifestarem o seu descontentamento pela forma como é tratado o nosso pla-neta, a nossa “casa comum”. Na senda do exemplo da rapariga sueca Greta Thumberg, os jovens estudantes pediram uma mudança de rota na forma como é tratado o meio ambiente e apelaram para um desenvolvimento sustentável. Tudo, no respeito da Natureza e da Terra. Os primeiros a manifestar-se (por causa do fuso horário) foram os jovens austra-lianos, que “picaram” o Chefe do Governo, que tinha manifestado um certo des-prezo pela manifestação, com estas palavras: “deixaremos de nos comportamos como adultos, quando o Primeiro Ministro Scott Morrison acabar de se compor-tar como uma criança!” Em Portugal, apesar de não se registarem grandes movimentações pelas ruas, todavia não deixou de haver adesões significativas, que pugnavam pela necessi-dade de fazer alguma coisa em favor de milhões de pessoas e de outros seres vivos que estão à beira de morrer ou desaparecer. E a Igreja como reage a este problema? O tempo da Quaresma que estamos a viver, está marcado por um urgente convite à conversão, à mudança de vida, à vitória da tentação do mais fácil, do mais cómodo e do mais conveniente, em termos egoísticos. O Papa Francisco, na sua mensagem para este tempo, convi-

da-nos a transformar a nossa terra no “jardim da cria-ção”: qual é o nosso empenho? No nosso País, existe um organismo “que promove nas comunidades cristãs e nos respetivos espaços (paróquias, escolas, obras e movimentos) uma efeti-va conversão ecológica e sugerir caminhos de atua-ção concreta com vista a uma ecologia integral”. Trata-se de um ótimo instrumento para colaborar com todos os homens e mulheres de boa vontade a fim de cuidar da Casa Comum: casacomum.pt

PALAVRA DO SENHOR 2º Domingo d Quaresma / C

Gn 15, 5-12.17-18 Salmo: 26 (27) Fl 3, 17-4,1 Lc 9, 28-36

ORAÇÃO DO DOMINGO

Senhor Jesus: O teu rosto é sempre luminoso. Nele encontramos sempre aquele brilho que falta à nossa vida, tanta vezes sombria, opa-ca pelo pecado, pelas dificul-dades do nosso peregrinar.

Em cada jornada convida-nos a subir ao monte, para nos trans-figurares na tua luz, numa Pás-coa contínua, que sempre nos revela a Tua e nossa identida-de.

Dá-nos, Senhor, disponibilidade para subir ao monte e coragem para descermos. Dá-nos a vir-tude da contemplação e a determinação da ação, para sermos portadores da Tua luz nas sombras deste mundo.

A aliança é o tema unificador das leitu-ras deste domingo.

Deus estabelece uma aliança com Abraão, prometendo-lhe uma descendência nume-rosa. Trata-se de uma promessa unilateral de Deus, a que Abraão responde com a fé. Jesus é o Filho que vive totalmente a alian-ça com Deus: a oração é o âmbito da sua transfiguração, do seu fazer-se transparên-cia à presença do próprio Deus. As pala-vras que Deus pronuncia indicam aos cris-tãos o caminho por onde aceder à aliança e à comunhão com Ele: escutar o Filho. Paulo realça o cumprimento escatológico da aliança e fala da espera e da esperança da transfiguração do seu corpo. Fé, espe-rança e oração são elementos decisivos da abertura do crente à acção transformadora de Deus. A maneira como os discípulos chegam a ver a transfiguração de Jesus é a vigilância, a luta contra o sono que torna o corpo pesado e tolda a lucidez. E assiste-se, tam-bém, à mudança dos discípulos que pas-sam de um “falar insensato” à “escuta” e, por fim, ao “silêncio”. É o silêncio que guar-da o mistério do acontecimento ao qual assistiram. (L. Manicardi)

Salmo: 90 (91) O Senhor é a minha luz e a minha salvação. O Senhor é o protector da minha vida: de quem hei-de ter medo? Confia no Senhor, sê forte. Tem coragem e confia no Senhor!

Dia 19 de Março: SOLENIDADE DE

SÃO JOSÉ O Evangelho fala de José uma vez só, quando as pessoas falam de Jesus como o filho do car-pinteiro. Quer dizer, ele aparece sim-plesmente como “o carpinteiro”, nada mais.

José não é um mártir que tenha derramado o sangue por causa de Jesus, mas é o santo que viveu a “luta” da fé, desde o anúncio do Anjo até ao seu desaparecimento da cena pública.

A fé é resistência ao silêncio de Deus; con-fiança n’Ele para além de qualquer evidência dos sentidos, quando as aparências a con-tradizem ou tentam destruí-la.

Esta é a grandeza de São José. Esta é a caminhada de cada crente que procede lado a lado com os irmãos e as irmãs às quais Deus recompensa com a palma do martírio.

José, homem do silên-cio e da contem-plação, ensina-nos a ler com fé a história; a descobrir como o Pai trabalha discretamente nos acontecimen-tos, sem alterar o seu curso. Ajuda-nos para que saibamos corres-ponder às esperas de Deus, como tu soubeste responder: com fidelidade e generosidade. Amen.

CAMINHADACAMINHADACAMINHADACAMINHADA

DEDEDEDE

SOLIDARIEDADESOLIDARIEDADESOLIDARIEDADESOLIDARIEDADE

No próximo Sábado, dia 23 de Março, véspera do Dia Nacional da Cáritas, a Cáritas Diocesana de Coimbra propõe um gesto particu-lar que ajude a refletir sobre o tema escolhido para esse dia: “Juntos numa só família humana”. A problemática está estreitamen-te ligada às migrações; por isso, para sensibilizar a comunidade humana, a Cáritas promove uma Caminhada que associe o “escuro” da noite e a “luz” de uma vela. Come segue:

20h30: Concentração no Largo da Portagem e entrega de velas.

21h00: Início da caminhada: Largo da Portagem, Ponte Pedro e Inês; Mosteiro de Santa Clara.

22h00: Momento musical de Encerramento.

No arranque da atividade, será entregue a cada participante uma vela simbólica sob o mote de “acolher, proteger, promover e integrar os migrantes e refugia-dos”.