Vida da comunidade

Domingo

1

1º Domingo da Quaresma - A Tarde Jubilar na Igreja de Santa Cruz 15h: Visita à Exposição; 16h: Diálogos com António: “A economia de Francisco”. 18h: Concerto de órgão. 18h30: Missa jubilar, com rito da Eleição dos Catecúmenos, presidida pelo Bispo D. Virgílio Antunes.

Quinta 5

Das 15h30 às 18h15, em Santo António: adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações. Às 21h00, no Seminário Maior, Conferên-cia Quaresmal: Visionamento comentado do filme “Sal da Terra”. Às 21h15, no Tovim, cat. de adultos Às 21h15, no Dianteiro: Lectio divina.

Sexta

6

Às 16h00, em Santo António: Lectio divina Às 21h00, em Santo António, encontros de Preparação de Batismos e de Cateque-se de adultos. Às 21h15, na Rocha Nova: Lectio divina.

Sábado, 7 Horário normal de catequese

Domingo

8

2º Domingo da Quaresma - A Às 12h, em Santo António: Missa com celebração de Batismo.

As Conferências Qua-resmais se realizarão, sem-pre às 21h, nos dias:

5, 12 e 19 de Março, no Se-minário Maior de Coimbra (filme, conferência e painel)

26 de Março, na Sé Nova (Concerto comentado)

2 de Abril, na Sé Nova, Cele-bração penitencial.

RENÚNCIA QUARESMAL

O nosso Bispo convida a ofe-recer a Renúncia Quaresmal deste ano em favor do “Grupo Mateus 25”, o volun-tariado organizado para o tra-balho com os reclusos na nos-sa Diocese.

A nossa partilha destina-se a apoiar as atividades do grupo, particularmente a ajuda na reinserção familiar, laboral e social dos reclusos que aca-baram de cumprir a pena.

O CESTO DA SOLIDARIEDADE Um dos frutos do jejum é a esmola ou a partilha dos bens. Durante o tempo da Quaresma, a nossa comu-nidade coloca na igreja um cesto - chamado de solidariedade - que reco-lhe ofertas de géneros

alimentícios, de longa conservação, para serem partilhados com famílias e pessoas necessita-das. Apelamos para a vossa generosidade!

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 santoantonioolivais@gmail.com cartorio.olivais@gmail.com https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 33 Nº 24 - 1 Mar. 2020

O tempo litúrgico que iniciámos na Quarta feira passada nos repropõe o eterno drama da nossa vida e da nos-sa história: a luta contra o espírito do mal que quer a nossa morte. Trata-se (dito em termos atuais) de um autêntico “vírus” contra o qual nunca podemos baixar a guarda!

O antivirus que pode curar este “vírus” é o mistério pascal de Cristo, que nos oferece uma vida “nova”: sepul-tando na sua morte o nosso “homem velho”, renasceremos na sua (e nos-sa) ressurreição.

Eis porque o Papa Francisco, na sua Mensagem para esta Quaresma, nos convida a “fixar os braços abertos de Cristo crucificado, deixando-nos sal-var sempre de novo. E quando nos aproximarmos para confessar os nos-sos pecados, acreditemos firmemente na sua misericórdia que nos liberta de toda a culpa. Contemplemos o seu sangue derramado pelo grande amor que nos tem e deixemo-nos purificar por ele. Assim, poderemos renascer sempre de novo”.

Viver a Quaresma, portanto, é renovarmos a escolha que fizemos de o se-guir com fidelidade e perseverança, reconciliando-nos com Deus, com o pró-ximo e connosco próprios (2Cor 5, 20). Também o nosso Bispo, D. Virgílio, na sua Mensagem para esta Quaresma, nos convida a “aproximar-nos do Senhor”, como Ele se aproximou de nós, respondendo “com a totalidade do que somos, a nossa vida, a nossa inteligência e a nossa acção na comunida-de cristã e na sociedade humana”.

QUARESMA 2020

Confiai em Deus. Para mudarmos o nosso olhar em relação à vida, é preciso aprender a confiar no Senhor. A Palavra de Deus coloca-nos di-ante da tentação: em nós, existe uma ten-dência perene para sermos “como Deus”, ou seja, para sermos nós os donos da nos-sa vida; por isso, facilmente nos deixamos persuadir ou iludir pelos donos deste mundo. Jesus, pelo contrário, afirma deci-didamente o primado de Deus na nossa vida e convida-nos a seguir os seus pas-sos.

O Evangelho das tentações não propõe um simples programa de renúncias, mas o meio através do qual podemos viver a vida como dom de Deus, alcançando a alegria e a liberdade interior.

A narração da criação do homem, na pri-meira leitura, leva ao reconhecimento de uma verdade: nós “somos nus”. A consci-ência da nossa fragilidade é o ponto de partida para a verdadeira conversão do coração.

Também S. Paulo, na segunda leitura, nos leva a reflectir na mesma direcção, atra-vés da relação entre Adão e Cristo: o pri-meiro homem (com o seu pecado) e o segundo homem (com a abundância da sua graça).

PALAVRA DO SENHOR 1º Domingo da Quaresma / A

Gn 2,7-9.3,1-7 Salmo: 50 (51)

Rm 5, 12-19 Mt 4, 1 - 11

A ORAÇÃO DO DOMINGO

Deus dos nossos pais,

neste novo tempo de graça, nós Te louvamos pelo teu Filho, Jesus.

Que Tu sejas louvado por ele, que vi-veu em Nazaré, foi baptizado por João e, repleto do teu Espírito, conduzido no deserto por quarenta dias.

Por meio dele, Tu nos indicas o cami-nho da Páscoa e nos dás a força para o seguir, buscando na tua Palavra o nosso único alimento.

Nós Te louvamos por este tempo de deserto, em que nos revelas o teu ros-to de Pai. Tu és o único Deus digno de ser adorado; Tu és aquele que abre os nossos olhos para vermos a fragilida-de de todos os reinos e de todo o po-der humano.

Que tu sejas bendito por este tempo de silêncio que nos permite fixar os olhos sobre as tuas maravilhas e os nossos corações sobre os feitos que realizaste em favor do teu povo.

Que este nosso mundo se torne uma terra de justiça e de fraternidade; que acolha sem reserva a Palavra, que ativa a sede do essencial e do Espírito que faz viver ao ritmo da eternidade!

COMO VIVER A QUARESMA?

A resposta é simples: é a partir da es-

cuta da Palavra de Deus e da oração

que brota a luz e a força para mudar-

mos ou renovarmos a nossa vida.

Nos domingos da quaresma, particular-

mente a do Ano A, como neste ano,

somos levados a viver um itinerário ba-

tismal, percorrendo um caminho seme-

lhante ao dos catecúmenos, que se

preparam para celebrar os sacramen-

tos da iniciação cristã. Deste modo,

somos desafiados a voltar para as fon-

tes, cuja nascente é a fonte batismal,

para “renovarmos o encontro pessoal

com Cristo”.

Os temas batismais, que se desenvol-

vem sobretudo a partir da 3ª semana,

proporcionam à Igreja um retiro batis-

mal, que culmina na Vigília pascal. Este

é o sentido da nossa quaresma: batiza-

dos em Cristo na sua morte, ressuscita-

mos com Ele para uma vida nova. Va-

lorizar estes textos e as suas cateque-

ses é fundamental para viver verdadei-

ramente a Quaresma.

Indicações práticas:

• Viver o sacramento da reconciliação

(Confissão): todos os dias (de terça ao

sábado) das 15h30 às 18h15, há um

sacerdote que atende no cartório, à

entrada da igreja, para as Confissões.

• Rezar em família. É uma boa e santa

prática a oração do Terço. Se isto não

for possível, basta recolher-se por um

breve momento, antes das refeições ou

noutra circunstância, para uma oração

espontânea ou sugerida por um livro.

• Participar com empenho nas Eucaristi-

as dominicais.

• Participar, por meio dos grupos exis-

tentes na paróquia ou em casas parti-

culares, na Lectio divina semanal.

• Rezar, com a comunidade cristã, a ora-

ção do Terço, todos os dias às 18h00,

na igreja de Santo António.

• Aproveitar as Palestras, Conferências

Quaresmais, etc. sugeridas pelo Arci-

prestado de Coimbra ou por outras en-

tidades, conforme indicado, para apro-

fundar os nossos conhecimentos bíbli-

cos, litúrgicos e espirituais.

Jejum - Esmola - Oração

A tradição da Igreja aponta como prática quaresmal o jejum, a esmola e a oração.

O jejum tem, certamente, uma dimensão física; mas o “santo jejum” deve revelar um conteúdo salvífico. Deve ser sinal do nosso viver à luz da Palavra de Deus; deve ser sinal da nossa vontade de expiação dos nossos pecados; deve ser sinal da nos-sa abstinência “das iniquidades e dos prazeres ilícitos”.

A esmola é o fruto do jejum e das privações a ele ligadas, que deve servir não ape-nas para aliviar situações pontuais de miséria, mas para associar-se ao empenho comum de colaborar para implementar a justiça e a solidariedade humana.

Também a oração tem a sua origem no jejum que permite ao homem viver da Pala-vra de Deus. A oração verdadeira nasce da escuta atenta da Palavra, sobretudo se for feita em comum: em família, em grupo e na comunidade cristã.