uma nova história da magia - volume ii

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Introdução

Esse livro, assim como o seu primeiro volume da série, Uma Nova Históriada Magia escrito por Carmem Von’Gold, traz um novo ponto importante da Históriada Magia. Abordando novos assuntos que prenderão a atenção do público, que

poderão enxergar a importância que as outras histórias têm para conosco.

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Capítulo I: Wicca

A magia conhecida como Wicca surgiu entre os povos da Irlanda, Inglaterra,País de Gales, Itália e França. Essa religião se refere a todas as manifestações deorigem pagã. A palavra Wicca vem do saxão witch ou do inglês arcaico wicce, que

significa girar, moldar ou dobrar. Alguns estudiosos afirmam que esta palavra vemda raiz germânica wit que significa saber. Para entender a magia Wicca é precisoconhecer um pouco da cultura Celta, sua raiz mais profunda. Essa cultura foi umadas mais importantes que predominaram há milhares de anos em Roma, tendosurgido na Europa Central no II milênio antes da era comum (AEC). Entre os séculosIII e V daquela era, espalharam-se por toda Europa, chegando à Turquia e ÁsiaMenor. O povo Celta, ao chegar na Europa, trouxe suas crenças, que ao semisturarem às crenças da população local, deram início às práticas wiccanianas. Éclaro que a bruxaria é anterior aos Celtas , mas eles mantiveram a tradição Wicca.

Capítulo II: Merlim

A lenda nos conta que a retirada romana da Inglaterra e a usurpação dotrono dos herdeiros legítimos, fez com que Vortigern fugisse da saxônia e fossepara Snowdonia, em Gales, na esperanças de construir uma fortaleza em umamontanha em Dinas Emrys onde ele poderia estar seguro. Infelizmente, aconstrução vivia desmoronando e os feiticeiros da casa de Vortigern lhe falaramque um sacrifício de uma criança órfã resolveria o problema. Uma pequenadificuldade foi isto pois aquelas tais crianças eram bastante difíceis de seremencontradas. Felizmente para a fortaleza de Vortigern, Merlin era conhecido pornão ter nenhum pai humano e o disponibilizaram.

Antes que o sacrifício pudesse acontecer, Merlin usou os grandes poderesvisionários dele e atribuiu o problema estrutural a uma piscina subterrânea no qualviveu um dragão vermelho e um dragão branco. O significado disto, de acordo comMerlin, era que o dragão vermelho representou os Bretões, e o dragão branco, osSaxões. Os dragões lutaram, dragão branco levou a melhor, no princípio,entretanto o dragão vermelho empurrou o branco para trás. O significado estavaclaro. Merlin profetizou que Vortigern seria morto e o trono seria tomado porAmbrosius Aurelianus, depois Uther, depois o grande líder, Arthur. Caberia a eleempurrar os Saxões para trás.

De acordo com a profecia, Vortigern foi morto e Ambrosius tomou o trono.

Depois, Merlin parece ter herdado o pequeno reino do avô dele, mas abandonou asterras dele em favor da vida mais misteriosa para a qual ele se tornou tão bemconhecido (a vida druídica). Depois que 460 nobres britânicos foram massacradosna conferência de paz, como resultado do artifício saxônio, Ambrosius consultouMerlin sobre erguer um marco comemorativo a eles. Merlin, junto com Uther,levou uma expedição para a Irlanda para obter as pedras do Chorea Gigantum, oAnel do Gigante. Merlin, pelo uso dos poderes extraordinários dele, devolveu aspedras para um local, um pouco a ocidente de Amesbury, e os reergueu ao redorda sepultura da massa dos nobres britânicos. Nós chamamos este lugarStonehenge.

Após a sua morte, Ambrosius teve como sucessor o seu irmão, Uther,quem, durante a perseguição dele a Gorlois, conheceu a esposa irresistível de

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Gorlois, Igraine (Ygerna ou Eigr em alguns textos), Uther voltou para as terras emCornwall, onde foi pedir para Merlin ajuda-lo a possuir Igraine, e para Merlin ajuda-lo, Uther teve que fazer um trato com Merlin de que a criança que nascesse daunião de Uther com Igraine fosse dada a Merlin para ele se torna o tutor dacriança, Uther aceitou e foi ajudado por Merlin que o transformou na imagem deGorlois. Uther entrou no castelo de Gorlois e conseguiu enganar Igraine a pensarque ele era o marido dela, e engravidou-a, concebendo ela uma criança, Arthur.Gorlois, no entanto não sabendo no que iria acontecer, saiu para encontrar-se comUther no combate, mas ao invés, foi morto pelas tropas de Uther, enquanto Utherse passava por Gorlois.

Depois do nascimento de Arthur, Merlin se tornou o tutor do jovemmenino, enquanto ele crescia com o seu pai adotivo, Senhor Ector (pseudônimoCynyr Ceinfarfog). No momento definindo da carreira de Arthur, Merlin organizouuma competição da espada-na-pedra (a espadaera Caliburnius e não a Excalibur, Excalibur veioapós Arthur quebrar Caliburnius) pela qual o

rapaz se tornou o rei. Depois, o mago conheceu amística Dama do Lago na Fonte de Barenton (naBretanha) e a persuadiu a presentear o Rei com aespada mágica, Excalibur. Nos romances, Merlinfoi o criador da Távola Redonda, e esta sempreajudando e dirigindo os eventos do rei e do reinoCamelot. Ele é pintado por Geoffrey deMonmouth, ao término da vida de Arthur,acompanhando Arthur ferido para a Ilha deAvalon para a curar das feridas dele. Outroscontam como tendo se apaixonadoprofundamente por Morgana, a meia irmã deArthur, e ele concordou em lhe ensinar todosseus poderes místicos. Ela ficou tão poderosa queas habilidades mágicas dela "excederam" às de Merlin. Determinou que não seriaescravizada por ele, e prendeu-o em um calabouço, uma cavernasemelhantemente a uma prisão. Assim a ausência dele na Batalha de Camlann erano final das contas responsável pelo falecimento de Arthur.

É dito que a prisão e/ou o local onde ele está enterrado está em baixo doMontículo de Merlin na Faculdade de Marlborough em Marlborough (Wiltshire), aDrumelzier em Tweeddale (a Escócia), Bryn Myrddin (a Colina de Merlin) perto deCarmarthen (Gales), Le de Tombeau Merlin (a Tumba de Merlin) perto de Paimpont

(Brittany) e Ynys Enlli (Ilha de Bardsey) fora a Península de Lleyn (Gales).Esta é a Lenda de Merlin mas conhecida, tendo outras que diziam que ele

era um louco que tinha o dom de prever as coisas que iriam acontecer e que vivianas florestas como um selvagem. Senda assim Merlin é um dos seres maisenigmáticos que existiu, onde até hoje ninguém sabe se ele existiu mesmo ou se éapenas uma Lenda, o que se sabe são apenas fragmentos sobre ele, e estóriasconfusas, na qual não se consegue definir a sua identidade. Tendo momentos detotal lucidez como um sábio (como o de aconselhar Arthur como reinar em perfeitaharmonia e a de falar com os elementais) e outras como a de uma pessoa quedeixou-se ser enganado pelo sentimento deixando de lado a razão (como o de terse apaixonado por Morgana e ensinado a ela a sua arte). Isto faz com que ele seja

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tão enigmático e carismático ao mesmo tempo, onde até hoje quando se fala logoem mago, vem na cabeça Merlin.

Capítulo III: Elementos da Magia

Há normalmente três elementos principais na magia: a fórmula mágica, oritual e a condição ritual do executante. Os objetos rituais se incluem entre asfórmulas mágicas. Essa distinção foi feita pioneiramente pelo antropólogoBronislaw Malinowski em seus estudos sobre os habitantes das ilhas Trobriand, naMelanésia. Freqüentemente as fórmulas mágicas empregam vocabulário arcaico ouesotérico. Entre os habitantes das ilhas Trobriand, a fórmula é especialmenteimportante: usar as palavras certas, da maneira certa, é considerado essencial paraa eficácia do ritual. Para os maori, da Nova Zelândia, esse elemento é tãoimportante que um erro na recitação da fórmula pode levar à morte do mago.

Bastante difundido é também o uso de objetos materiais, de naturezamuito variada. Em alguns casos, os elementos que visam a causar dano sãorealmente venenosos, mas em geral não provocam efeitos práticos, apenas osrepresentam. É uma prática comum entre os magos, por exemplo, tentarprejudicar uma pessoa destruindo algum elemento de seu corpo (como aparas deunhas e cabelos) ou algo que tenha estado em contato com ela (uma roupa ououtro objeto pessoal). O significado do rito mágico quase nunca é percebido poraqueles que acreditam que a magia difere essencialmente da religião. Pareceuniversal, porém, que a magia seja praticada apenas em situações rituais formais ecuidadosamente definidas. O rito pode ser simbólico, como ocorre com o ato deborrifar o solo com água para fazer chover, ou com a ação de destruir uma imagem

em cera para prejudicar uma pessoa. Tanto o mago quanto o rito devem observarcertos tabus. Ao mago são impostas restrições alimentares e sexuais e a não-observação desses cuidados anula a magia. O respeito às interdições indica aosdemais a importância do rito e dos objetivos desejados.

São muitas as funções da magia, mas há dois aspectos principais: oinstrumental e o expressivo. Uma característica básica dos ritos e crenças mágicas éque os praticantes acreditam que eles são instrumentais, ou seja, eficientes,projetados para alcançar certas finalidades na natureza ou no comportamento depessoas. O aspecto simbólico ou expressivo está sempre presente e é por causadele que a magia pode ser melhor compreendida como parte de um sistema

religioso.

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Capítulo IX: Outra História

A magia, em suas diferentes formas, parece integrar todos os sistemasreligiosos conhecidos. . O conhecimento sobre a magia pré-histórica é limitado, emfunção da falta de dados confiáveis. Muitas pinturas e gravações em cavernas são

tidas como representações de figuras entregues à prática da magia orientada parafavorecer a caça e as atividades do feiticeiro. As informações sobre os fenômenosmágicos das antigas culturas orientais, greco-romanas, cristãs européias e dassociedades primitivas contemporâneas são muito mais completas. A maioria dosrelatos sobre a cultura mesopotâmica e a egípcia chama de magia, ou formas depensamento mágico ou mitopoético (relativo à criação dos mitos) todos os rituaisregistrados. Os faraós do Egito, por exemplo, reis divinizados, eram por isso mesmovenerados e tidos como capazes de controlar a natureza e a fertilidade. Seuspoderes como mágicos, no entender dos estudiosos, eram expressão daonipotência real.

Na Roma antiga, muita importância foi dada à feitiçaria. Esse fenômenoparece ter resultado do desenvolvimento de novas classes urbanas, cujos membrosdependiam de seus próprios esforços, tanto em termos materiais como mágicos,para derrotar os adversários e alcançar o sucesso. . Há registro de fórmulas mágicasna cultura romana para obter sucesso no amor, nos negócios, nos jogos e tambémproferir discursos persuasivos.

Há muitos registros históricos da Idade Média e de períodos posteriores sobre amagia. . Conforme se sabe a partir de estudos históricos e antropológicos recentessobre feitiçaria, magia e sincretismo religioso, a magia é especialmente dominante

em períodos de rápida mudança e mobilidade social, quando novas relações econflitos pessoais assumem importância maior do que as relações familiarestradicionais, típicas de tempos de estabilidade. A Europa parece não ter sidoexceção, especialmente quando a igreja, lutando para assegurar sua hegemonia,dirigiu acusações de prática de magia contra seus adversários.

Um dos aspectos mais conhecidos da magia européia, divulgado ecombatido pela Igreja Católica, é a prática herética de fazer pactos com os espíritosmalévolos. Característico da história da magia européia foi também o uso que sefez dela como parte da tradição hermética. Seguidores dessa tradição, maisidentificada na verdade com a alquimia que com a magia, eram às vezesconsiderados magos diabólicos, cujos conhecimentos proviriam de um pacto com o

demônio. A sociedade tolerava a maioria deles, no entanto, porque suas práticas,embora estranhas, eram tidas como parte da tradição hermética judaica e cristã.

Grande parte do que se sabe sobre a magia nas sociedades ágrafascontemporâneas deriva de relatos antropológicos feitos por pessoas do mundonão-ocidental que acreditam na magia. Foram feitas descrições detalhadas, porexemplo, sobre as sociedades da Oceania e da África e de muitas sociedadesmuçulmanas em que persistem crenças pré-islâmicas, como na Malásia e naIndonésia. Esses relatos, porém, raramente distinguem magia de feitiçaria eadivinhação, encontradas em praticamente todas as sociedades orientaisconhecidas.