uiniversidade federal de parÁ curso de …identificado um incremento da mobilidade por diabetes...
TRANSCRIPT
1
UINIVERSIDADE FEDERAL DE PARÁ
CURSO DE ESPECIALIZAÇAO EM SAUDE DA FAMILIA
YUSMILA CASTRO IGARZAA
INTERVENÇÃO EDUCATIVA SOBRE DIABETES MELLITUS NA UNIDADE
DE SAÚDE DE CIDADE ALTA MUNICÍPIO BRASIL NOVO.
ALTAMIRA/PARA
2018
2
YUSMILA CASTRO IGARZA.
INTERVENÇÃO EDUCATIVA SOBRE DIABETES MELLITUS NA UNIDADE
DE SAÚDE DE CIDADE ALTA MUNICÍPIO BRASIL NOVO.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
Curso de Especialização em Saúde da Família,
Universidade Federal De Pará, para obtenção de
Certificado de Especialista.
Orientador: Profa. NaízaNayla Bandeira de Sá.
ALTAMIRA/PARA
2018
3
YUSMILA CASTRO IGARZA.
INTERVENÇÃO EDUCATIVA SOBRE DIABETES MELLITUS NA UNIDADE
DE SAÚDE DE CIDADE ALTA MUNICÍPIO BRASIL NOVO.
Banca examinadora
Professor (a): Profa. NaízaNayla Bandeira de Sá.
Professor (a): Lagerson Mauad Freitas
Aprovado em Belém, em 21 de dezembro de 2018.
ALTAMIRA/PARA
2018
4
RESUMO
Na unidade básica de saúde de Cidade Alta no município Brasil Novo foi
identificado um incremento da mobilidade por Diabetes mellitus associada à
ignorância sobre a doença. Será feita uma intervenção na comunidade, com o
objetivo de modificar estilos de vida dos diabéticos e para que os pacientes
tenham mais conhecimentos sobre a sua doença. A partir do diagnostico inicial
do estilo de vida dos pacientes, será feita uma intervenção na comunidade.
Entre as ações a ser desenvolvida, está a formar um grupo de discussão entre
os pacientes, intervenção educacional para as pessoas com Diabetes e com
risco, fazer consultas de referência de Diabetes Mellitus HIPERDIA). Sessões
de trabalho com os agentes comunitários de saúde (ACS), líderes da
comunidade para o apoio de programas efetivos que podem ajudar a modificar
o estilo de vida nestes pacientes, unir os participantes a uma área esportiva e
propiciar a prática de exercícios físicos e planejar atividades recreativas
saudáveis que favorecem o uso correto do tempo livre. A população de estudo
será constituída pelos diabéticos da comunidade da qual uma amostra que se
lembra das aproximações de inclusão estabelecidas para o autor será
selecionada. Como resultado esperado é modificar o estilo de vida dos
participantes e que estes consigam mais conhecimentos sobre a sua doença.
Palavras chaves: Diabetes mellitus. Intervenção da comunidade.
5
ABSTRACT
In the basic unit of health Cidade Alta of the municipality Brasil Novo that
an increment of the morbilidad was identified by Diabetes mellitus associated to
the ignorance of the disease. It will be carried out a community intervention
with the objective of modifying lifestyles in diabetics. Starting from the initial
diagnosis of the participants' lifestyle they will be mischievous a community
intervention. Among the actions discovery to be developed a discussion grupal
among the participants, educational intervention for the participants in the
disease, to take to cable consultation of reference of Diabetes mellitus, to take
to cable work sessions with community's leaders for the support of effective
programs that you/they can help to modify the lifestyle in these patient ones, to
unite the participants to a sport area to propitiate the practice of physical
exercises and healthy recreational activities that favor the correct use of the free
time to drift. The study population will be constituted by the community's of the
diabetics which a sample that remembers the established inclusion approaches
for the author will be selected. As resultishopedtomodifytheparticipants' lifestyle.
6
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................. 9
JUSTIFICATIVA ................................................................................ 20
OBJETIVO ..........................................................................................20
METODOLOGIA .......................................................................20
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................... 21
PLANO DE INTERVENÇÃO ..................................................... 24
CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................34
REFERENCIAS........................................................................ 35
7
1. INTRODUÇÃO
1.1. ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO
Brasil Novo é um município brasileiro do Estado de Para pertencente à
Mesorregião do Sudoeste Paraense. Localiza-se no norte brasileiro, a uma
latitude 03º18'17" sul e a uma longitude 53º32'08" oeste, estando a uma
altitude de 190 metros; com uma área de 6.362 km² e uma população de 20747
habitantes. O município limita-se: ao norte com município de Porto Moz; ao sul
com o Rio Xingu; ao sul e a leste com o município de Altamira, e; a oeste com
o Igarapé Penetecal e município de Medicilândia. Predominância de relevo
plano e pouco ondulado, além da ocorrência de terra roxa estruturada e
pequena incidência de solo arenoso/argiloso. Ocorrências de regiões serranas
ao sul do município (Serra Grande das Araras e Serra do Iriri). As chuvas
concentram-se no período de fevereiro a abril. O período menos chuvoso vai
de julho a novembro, sendo menor incidência pluviométrica em agosto e
setembro.
A economia de Brasil Novo está estruturada na pecuária extensiva de
corte, extração de madeira de lei, comercio e prestação de serviços básicos,
agricultura perene (cacau, café, pimenta do reino, frutas) e culturas agrícolas
de safras como feijão, arroz, milho, mandioca, etc. Além conta de algumas
indústrias artesanais e serrarias de médio porte. O município apresenta solos
diversificados sendo: terra roxa, mista e arenosa. O clima favorece a pecuária
bovina, facilitando sua multiplicação e lucratividade já que conta com o clima
quente e úmido.
1.2. SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE
Brasil Novo é uma cidade muito pequena porem muito acolhedora, conta
com uma boa equipe na frente da saúde. Contamos no município com 10
locais para a prestação de assistência medica, destes 4 são posto de saúde
longe da cidade onde se presta atenção medica 1 vez por mês já que por
dificuldades logísticas não se pode ter acesso diariamente pelo que fazemos os
chamados comandos mensalmente já dito anteriormente, quando é feito um
8
comando chega até essa população de difícil acesso toda uma equipe
multidicissiplinaria composta por o médico, odontologista, enfermeiro, técnico
enfermagem, assistente odontológicos, agentes de saúde levando até eles a
medicação necessária pra ser feito um atendimento o melhor possível dentro
de estes lugares se encontram: Laranjal; Malvinas, Capembas e Camurim. Na
minha opinião acho que estes lugares além de ser longe e quando é feito o
paciente é bem atendido precisam de este comando muitos mais seguidos,
para fazer melhor avalição do paciente.
Na mesma cidade contamos com 6 Unidades da Família onde é feito
atendimento todos os dias com uma carga horaria diária de 8h com uma
demanda de 32 pacientes, estas unidades contam com sala de vacina, sala de
PPCU, sala de odontologia, farmácia, e sala de consultas medicas que
acontece com estas unidades que nós os médicos não trabalhos fixos em uma
mesma unidade e feito de forma rotativa o qual e informado por meio da
escala. Nestas unidades são feitas as atividades da demanda espontânea e
com o atendimento de alguns programas, como saúde bucal, hipertensos,
diabéticos, fumantes, puericulturas, controle de câncer de mama, e
ginecológico.
ATENÇÃO ESPECIALIZADA: Os pacientes que precisam de este tipo de
atenção são encaminhados para hospital regional em Altamira onde tem umas
grandes partes das especialidades, e outros são levados acabo no mesmo
brasil novo como é as consultas com otorrinolaringologista, ginecologista y
ortopedistas. Temos também uma unidade de fisioterapia onde é feito
tratamento reabilitador para aquele paciente que precisa.
.ATENÇAO DE URGENCIA E EMERGENCIA Temos um Hospital onde são
atendidos os pacientes de urgência e emergência às 24 horas do dia com um
médico de Plantão e uma enfermeira, se precisam de atendimento de maior
complexidade são encaminhados em ambulância para Altamira município mais
perto onde fica o Hospital Regional. Além disso neste hospital comunitário
temos incluído um laboratório clinico são feitos exames complementários como
de sangue, química sanguíneas e outros exames de diagnostico mais
especializados como são os raios x, ultrassons e algum de alta
complexidadeque se começarem a efeituar neste novo ano como endoscopia.
9
Nossa secretaria de saúde faz reunião com seus trabalhadores (equipes de
saúde) para avaliar o trabalho feito como é que está sendo feito e assim ter um
conhecimento de que faz falta para melhorar e procurar essas melhoras, como
para fazer um melhor planejamento das ações de saúde.
ASSISTENCIA FAMACEUTICA. Contamos com farmácia em cada um dos
postos, onde se do medicamento de graça para os pacientes, além de que
muitas vezes não tem falta de algum que outro remédio, existem também uma
rede de farmácias particulares dentro do município.
O município conta com uma amplia vigilância sanitária pelo qual não houve
casos de epidemias no ano passado, além de isso se fizeram muitas
campanhas de vacinação onde se efeituou vacinação de animais para tentar
evitar doenças trametidas por algum deles.
A localidade da Cidade Alta forma parte urbana do município encontrando-se a
umos 2km do centro da cidade tem um total de 2736 pessoas. O posto de
saúde da cidade alta foi inaugurado em dezembro do 2010 baixo a direção do
Governo “Unidos para Construir” pelo que já conta com umos quase 8 anos e
não foi até o dia 12 de setembro que foi habilitado ao Programa de saúde da
família.
1.3. FUNCIONAMENTOS DA UNIDADE DE SAÚDE
A Unidade de Saúde funciona das 08 horas às 14horas sem direito a intervalo
no médio dia, horário estabelecido pelo município onde se presta atendimento
médico a 32 pacientes de forma diária, a maioria das pessoas comparecem
agendados com apoio das agentes de saúde, nossa equipe oferece atenção
medica e de enfermagem todos os dias com consultas para atenção ao adulto,
criança, idosos e gravidas de forma geral, e cronograma tem concebido todas
as atividades de promoção e prevenção e se cumpre com a participação da
equipe completa. A recepção e arquivo, é realizada por auxiliá-la de
administração e pela técnica de enfermagem.
10
1.4. O TRABALHO DA EQUIPE DE SAUDE DA FAMILIA
A Equipe faz atividades de atendimento de consultas programadas, como:
saúde bucal, pré-natal, puericultura, controle de câncer de mama e
ginecológico, atendimento a hipertensos e diabéticos, e acompanhamento de
crianças. Como atividades de promoção realizadas por nossa equipe pode -se
encontrar: Palestra sobre higiene ambiental e pessoal, importância de cumprir
tratamento y controle de doenças crônicas como Hipertensão Arterial, Diabetes
Mellitus, Dependência Química, Câncer das mamas, colo de útero e próstata e
atividades físicas. Como atividade de prevenção realizamos teste de
Papanicolau, teste HIV, vacinação a crianças e adultos, PSA, mamografia,
realiza-se atividades em grupo, por exemplo; Programa de Saúde na Escola,
ginastica orientada com educador físico, orientação sobre câncer de mamas,
programa de saúde bucal, nutrição e assistência social e atividades de
vigilância sanitária pelos agentes comunitários para prevenir doenças
transmissíveis como Dengue, Tuberculose, Hanseníase. As relações entre os
membros da equipe são muito boas, realmente trabalhamos é da equipe
mesma na procura das melhorias para os pacientes.
1.5. LISTA DE PROBLEMAS RELACIONADOS À UNIDADE DE SAÚDE –
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO.
De forma geral a estrutura da unidade é boa consta com central de aire e a
estrutura arquitetônica muito boa, mais tem algumas coisas que atrapalham o
atendimento muitas vezes precisamos de algum remédio para alguma situação
de emergência com algum paciente e não temos esse remédio, outra coisa é
que uma grande parte da população tem um grau de escolaridade muito baixo
o que muitas vezes interfere na realização do tratamento de forma certa e na
realização das atividades de participação, além de que muitos poucos prestam
interesses nas atividades feitas de promoção pela equipe.
11
]Distribuição da população por faixa etária.
FAIXA
ETÁRIA
masculine Feminine
Total
Menos de 1 9 6 15
01anos 20 16 36
O2 anos 18 20 38
03 anos 29 28 57
O4 anos 29 24 53
05-09 anos 135 112 247
10-14 anos 149 124 273
15-19 anos 154 142 296
20-24 anos 116 122 238
25-29 anos 98 96 194
30-34 anos 99 104 203
35-39 anos 110 123 233
40-44 anos 83 85 168
45-49 anos 88 62 150
50-54 anos 85 72 157
55-59 anos 51 47 98
60-64 anos 35 33 68
65-69 anos 32 29 61
70-74 anos 26 24 50
75-79 anos 38 16 54
12
80 e mais 24 23 47
total 1428 1308 2736
Grau de escolaridade
Descrição Quantidade
creche 123
Pré-escolar 21
Classe de alfabetização –CA 71
Ensino fundamental 1a4 series 771
Ensino fundamental5a8series 580
Ensino fundamental completo 115
Ensino fundamental especial 4
Ensino fundamental (EJA series
iniciais supletivo 1ª4a)
3
Ensino fundamental EJA series finais
(supletivo 5ª8)
13
Ensino médio segundo
ciclo(cientifico, técnico e etc.)
197
Ensino médio especial 200
Ensino médio EJA (supletivo) 20
Superior, aperfeiçoamento,
especialização, mestrado, doutorado.
96
Alfabetação para adultos 11
Nenhum 275
Não informado 236
total 2736
Tipos de deficiência
Deficiência Quantidade
Auditivas 18
13
Física 40
intelectual 20
visual 67
outras 11
total 156
Condições segundo o peso
Descrição Quantidade
Abaixo do peso 48
Peso adequado 2284
Acima do peso 223
Não informado 181
total 2736
Distribuição dos pacientes segundo as doenças que apresentam
Doenças Quantidade
Diabetes Mellitus 114
HTA 127
Asma Bronquial 23
AVC 21
Câncer 6
Infarto Agudo do miocárdio 4
Hanseníase 4
TB pulmonar 3
Leishmanioses 4
total 306
PRINCIPAIS CAUSAS DE ÓBITOS: Complicações de hipertensão arterial e
diabetes, infecções respiratórias agudas, acidentes de carro e moto.
PRINCIPAIS CAUSAS DE INTERNAÇÃO: Complicações da hipertensão e
diabetes, infecções respiratórias agudas, infeções urinarias.
14
A comunidade está totalmente eletrificada e conta com redes de abastecimento
de agua. O lixo é coletado ou queimado, a coleta do mesmo é feita em dias
alternos pelos lixeiros.
RECURSOS COMUNITARIOS: dentro de nossa área contamos com uma
escolha, uma igreja, creche tem não.
ONG: Não temos na comunidade
Temos dos moradores do Barrio da Cidade Alta.
COBERTURAS
VACINAÇÃO: A vacinação é feita na sua totalidade, pelo que tem uma amplia
cobertura.
PRÉ-NATAL: O pré-natal é feito com qualidade a todas as gravidas.
PUERICULTURA: Cada uma das crianças da idade que for tem feita a sua
consulta de puericultura com todos os requisitos requeridos.
OUTRAS: É feita a toma de mostra para citologia vaginal a cada uma das
mulheres das idades pertinentes, para prevenção do câncer de colo de útero.
Problema: Na unidade de saúde de cidade alta no município de Brasil Novo no
último ano temos ido observando um incremento de diabéticos assim como
muitos diabéticos já diagnosticados que estão sendo descompensados pelo
abandono do tratamento. Oque está acontecendo? Como melhorar esta
situação? Os pacientes muitos não têm claro que tipo de doença é a diabetes,
pelo que vamos fazer uma intervenção educativa sobre a doença.
Para descrição do problema prioritário, nossa equipe de saúde utilizou dados
que serviram para diagnosticar as discrepâncias das informações no
consolidado de doenças crônicas, informações fornecidas por agentes
comunitários, usamos os prontuários e os cadastros dos pacientes com
diabetes mellitus. Foram consideradas variáveis e indicadores da frequência de
fatores de risco associados ao desenvolvimento das doenças crônicas não
transmissíveis. Para facilitar o processo de descrição a equipe considerou
todos os dados dos pacientes.
15
Lista dos problemas identificados na minha área de Cidade Alta pela equipe de
saúde da família:
1-Elevada Prevalência de doenças crônicas não transmissíveis como: a
Diabetes mellitus e a Hipertensão Arterial com altos niveles de
descompensaçao.
2-Alta incidência de doenças respiratórias.
3-Alto índice de Parasitismo intestinal principalmente em crianças.
4-Mal tratamento ao agua de consumo.
5- Baixo nível de escolaridade
Quadro 1 - Listados de problemas segundo a ordem de prioridade
Principias
Problemas Importancia Urgencia
Capacidad de
enfrentamiento Seleção
Alto índice de
pesoas diabéticas
alta 8 Parcial 1
Alto índice de
pacientes com
HRA
descompensada
Alta 7 Parcial 3
Alta incidência de
doenças
respiratórias
alta 8 parcial 2
Alto índice de
parasitismo
untentestinal
fundamentalmente
em crianças
alta 5 Parcial 4
Mal tramento ao
agua de consumo
meia - Parcial 5
Baixo nível de
escolaridade
Alta - Parcial 6
16
2. JUSTIFICATIVA
A Diabetes Mellitus constitui um problema de saúde que pode ser
controlado através das modificações do estilo de vida, e tendo em conta o
papel que o médico tem na educação dos pacientes e os seus familiares com
respeito a tal doença ; considera-se que é necessário realizar este projeto,
peço fato de que não existem antecedentes de planos de intervençãoparecidos
deste jeito na UBS de cidade Alta, com este projeto podemos ajudar a
perfeiçoar os conhecimentos sobre a Diabetes mellitus, como deve ser tratada
e qual deve ser o estilo de vida de um paciente diabético assim como dar a
conhecer as principais causas e complicações de esta doença.
17
3. OBJETIVOS
3.1 Geral
Realizar uma intervenção educativa para que os pacientes conheçam muito,
mas da doença que apresentam e como evitar futuras complicações
associadas à sua doença. (Diabetes Mellitus)
3.2. Objetivos Específicos
Realizar um diagnóstico inicial do estilo de vida dos diabéticos.
Identificar as complicações associadas à enfermidade e a mortalidade por esta
causa.
Melhorar os conhecimentos sobre Diabetes Mellitus na população atendida.
Melhorar a atenção a saúde dos diabéticos junto a equipe multiprofissional.
18
4. METODOLOGIA
Realizar-se um projeto de intervenção apoiado em um desenho
experimental de intervenção comunitária, sobre Diabetes Mellitus na população
diabética da unidade básica de saúde Cidade Alta do município Brasil Novo.
Entre as ações que serão desenvolvidas:
1.Grupo de discussão entre os participantes sobre a doença através de uma
chuva de ideias que serão desenvolvidas na unidade básica de saúde, e será
conduzida pela enfermeira e o médico.
2.Trabalho de sessões com líderes formais desenvolver programas
educacionais que contribuem a modificar os estilos de vida de diabéticos.
Será desenvolvido na unidade básica de saúde, enquanto sendo o responsável
o médico e a enfermeira.
3.Planejar atividades recreativas saudáveis que permitem o uso de correta do
tempo livre, sendo o responsável o eu prescrevo e a enfermeira.
4.Encaminhar à unidade de referência secundária, de acordo com a
periodicidade
19
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O Diabetes Mellitus se tornou ao longo dos anos um verdadeiro desafio
para a qualidade e expectativa de vida da população mundial, com um
incremento considerável em sua incidência e prevalência nos países
desenvolvidos e em desenvolvimento (Mondéjar; Rosas; Morgado; Hernández;
Junco, 2013).
É um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e
associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos,
especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. Pode
resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos
patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas
(produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção
da insulina, entre outros (Brasil. Ministério da Saúde, 2006).
Os tipos de diabetes mais frequentes são o diabetes tipo 1,
anteriormente conhecido como diabetes juvenil, que compreende cerca de 10%
do total de casos, e o diabetes tipo 2, anteriormente conhecido como diabetes
do adulto, que compreende cerca de 90% do total de casos. Outro tipo de
diabetes encontrado com maior frequência e cuja etiologia ainda não está
esclarecida é o diabetes gestacional, que, em geral, é um estágio pré-clínico de
diabetes, detectado no rastreamento pré-natal.
Entre os fatores indicativos de maior risco são listados a seguir: Idade
>45 anos, Sobrepeso (Índice de Massa Corporal IMC >25), Obesidade central
(cintura abdominal >102 cm para homens e >88 cm para mulheres, medida na
altura das cristas ilíacas), Antecedente familiar (mãe ou pai) de diabetes,
Hipertensão arterial (>140/90 mmHg), Colesterol HDL de 35 mg/dL e/ou
triglicerídeos de 150 mg/dl, História de microssomia ou diabetes gestacional,
Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos, Doença cardiovascular,
cerebrovascular ou vascular periférica definida (Brasil. Ministério da Saúde,
2006).
Hoje é como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio
para os sistemas de saúde de todo o mundo. O envelhecimento da população,
a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis como
20
sedentarismo, dieta inadequada e obesidade são os grandes responsáveis pelo
aumento da incidência e prevalência do diabetes em todo o mundo (Brasil.
Ministério da Saúde, 2006).
Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde, o número de
portadores da doença em todo o mundo era de 177 milhões em 2000, com
expectativa de alcançar 350 milhões de pessoas em 2025 (Brasil. Ministério da
Saúde, 2006).
Constitui um problema sério para a saúde pública em nível do mundo,
sendo considerada a síndrome endócrina mais frequente em seres humanos.
É a terceira causa de morte por doença nos Estados Unidos de América onde
anualmente a despesa em atenção médica relacionada a ela supera os 100 mil
milhões de dólares sobre os custos que produzem o Câncer e a AIDS. A gama
de prevalência de diabete na América Latina é de 3,1 a 8,2%. Para 2025 um
incremento é esperado de 5,1 a 12,2%. O número das pessoas que vivem com
diabete alcança 16,2 milhões nesta região e em próximos 18 anos é esperado
que 32,7 milhões de pessoas vivem (González; Lemos; García; Pinos,2011).
No Brasil, o diabetes junto com a hipertensão arterial, é responsável pela
primeira causa de mortalidade, mobilidade e de hospitalizações, de
amputações de membros inferiores e representa ainda 62,1% dos diagnósticos
primários em pacientes com insuficiência renal crônica submetidos à diálise. É
importante observar que já existem informações e evidências científicas
suficientes para prevenir e/ou retardar o aparecimento do diabetes e de suas
complicações e que pessoas e comunidades progressivamente têm acesso a
esses cuidados (Brasil. Ministério da Saúde, 2006).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou em 1997 que, após 15
anos de doença, 2% dos indivíduos acometidos estarão cegos e 10% terão
deficiência visual grave. Além disso, estimou que, no mesmo período de
doença, 30 a 45% terão algum grau de retinopatia, 10 a 20%, de nefropatía, 20
a 35%, de neuropatia e 10 a 25% terão desenvolvido doença cardiovascular.
Considerando a elevada carga de morbimortalidade associada, a prevenção do
diabetes e de suas complicações é hoje prioridade de saúde pública (Brasil.
Ministério da Saúde, 2006).
21
A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no
âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde,
a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a
manutenção da saúde. A equipe mínima de Saúde da Família deve atuar, de
forma integrada e com níveis de competência bem estabelecidos, na
abordagem do diabetes (Brasil. Ministério da Saúde, 2006).
Na atenção básica, ela pode ser efetuada por meio da prevenção de
fatores de risco para diabetes como sedentarismo, obesidade e hábitos
alimentícios nãosaudáveis; a identificação e tratamento de indivíduos de alto
risco para diabetes;a identificação de casos não diagnosticados de diabetes
para tratamento; e intensificação do controle de pacientes já diagnosticados
visando prevenir complicações agudas e crônicas (prevenção terciária) (Brasil.
Ministério da Saúde, 2006). Desse jeito, investigações múltiplas foram levadas
a cabo sobre o impacto das intervenções de comunidade na qualidade da vida
dos pacientes diabéticos.
Alguns estudos de intervenção educacional em pacientes diabéticos em
Quiribati, Oceania, identificaram que eles modificaram comportamentos de
risco favoravelmente, concluindo que os pacientes podem aumentar seu nível
de conhecimento sobre o Diabetes Mellitus (Pereira, 2011).
22
6. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
O Diabetes Mellitus nos últimos anos na Unidade Básica da Cidade Alta
vim estando em incremento no ano 2017 foi diagnosticado 9 casos e mais de
12 descompensados por abandonou do tratamento com cifras de glicemias
muito elevadas, muitos de estes pacientes tem dificuldade com a economia e
quando não existe medicamento no posto deixam de tomar ele por falta de
dinheiro para comprar nas farmácias das ruas, outros são pacientes que
acreditam que por ter passado algum tempo tomando remédio estão sarados,
não faz a dieta direitinho como se estão orientado. Nos casos novos quase
todos apresentavam antecedentes de HTA e antecedentes familiares de
Diabetes Mellitus de primeira linha, outros dos fatores achados é o baixo nível
educacional pelo que muitos ainda não sabem que a diabetes é uma doença
crônica assim como nos alguns casos a falta de apoio familiar com respeito ao
cumprimento do tratamento pelo que as vezes constituem causas de
descompenção , pelo que acho preciso fazer uma intervenção educativa com
respeito ao tema para ampliar os conhecimentos e conscientizar ao paciente
sobre a sua doença e as possíveis s consequências que ela pode trazer
consigo se não é bem tratada.
DESCRITORES VALORES FONTES
Total de pacientes com
diabetes.
114 Registro da equipe
Casos novos 9 Registro da Equipe
Descompensados 12 Registro da equipe
Casos novos com
dificuldade econômica
8 Registro da equipe
Diabéticos com baixa
escolaridade
107 Registro da equipe.
Diabéticos e com HTA 83 Registro da equipe.
23
Explicação do problema
O problema escolhido pela equipe foi a alta incidência de diabetes Mellitus na
Unidade Básica De Saúde de Cidade no Município de Brasil Novo pelo fato de
que esta doença traz consigo muitas complicações de órgãos vitais e da
economia como é o caso dos rins, olhos. Além de isso a equipe fazendo um
ótimo trabalho com a prevenção das complicações da diabetes pode melhorar
numa grande quantidade a saúde do paciente e evitar agravos maiores.
Os críticos foram identificados pelos fatores de risco identificados como os
antecedentes familiares, malos hábitos alimentícios, idade, obesidade e outras
doenças associadas como a HTA.
Dentro dos críticos temos:
Abandono do tratamento.
Baixo nível de escolaridade.
Pouca aceitação à doença.
Dificuldade com os remédios nas farmácias do Posto.
24
Desenho de operação para os críticos
No critico Operação/Projeto
Resultados
Esperados Producto
Recursos
necesarios
Abandono do
tratamiento
Tratamento
eficaz.
Paciente
cumpliendo o
tratamiento
adecuadamente
Que o
paciente faz
consciente a
importância
que tem o
cumprimento
adequado do
tratamento.
Fazer conversas educativas individuais e
com a família sobre o que a diabetes e seu
tratamento.
Cognitivo:
Informação
sobre o tema
da diabetes
mellitus.
Político:
participação
familiar
Financeiro:
Recursos
Folhetos.
Organizacional:
Organização
da agenda.
Baixo nível de
escolaridade.
Compressão do
paciente da sua
doença.
Falar em
términos que o
paciente possa
entender as
condições da sua
doença e
entender o
tramento.
Elevar o
conhecimento
do paciente
sobre os risco
da diabetes
mellitus..
Incentivos de programa de aprendizagem.
Cognitivo: :
Informação
sobre o tema
da Diabetes
Mellitus
Político:
Articulação
Inter setorial.
Financeiro:
Local,
Recursos
audiovisuais,
25
Folhetos.
Organizacional:
Organização
da agenda
junto com os
profissionais.
Poucaaceitação
da sua doença
Saber mais
Aumentar o nível
de informação
sobre a Diabetes
Mellitus
Pacientes
com maior
aceitação e
melhor
conhecimento
da sua
doença.
-
Elaboraçãoedistribuiçãodematerialgráficopara
dar melhor informação sobre a doença e
como evitar complicações.
.
Cognitivo:
Informação
sobre o tema
da Diabetes
Mellitus.
Político:
Articulação
Inter setorial.
Financeiro:
Local,
Recursos
audiovisuais,
Folhetos, radio.
Organizacional:
Agenda,
marcar com a
psicóloga.
Dificuldade com
os remédios da
farmácia do
posto.
Administrar os
remédios da
farmácia para
que não faltem
com frequência.
Que o paciente
possa obter os
remédios quando
Que cada
paciente
possa
cumprir seu
tratamento
sem
obstáculos e
que sempre
- Garantir o tratamento para os pacientes
diabéticos.-.
Cognitivo:
Informação
sobre o tema
da Diabetes.
Financeiro:
Local,
Recursos,
26
precise deles.
que precise
este este
disponível
nas
farmácias.
medicamentos
Organizacional:
Elaborar a
agenda.
Melhor
distribuição de
medicamentos.
Operações sobre o “ nó critico 1” relacionado à Diabetes Mellitus
No. crítico 1. . abandono do tratamento
Projeto Desenvolvimento da equipe
para conseguir que o paciente
retorne no seu tratamento de
forma direita e eficaz.
Resultado aumentar o bom intercambio do
paciente e a confiaza com a equipe.
Produtos Fazer conversas educativas
individuais e com a família sobre
o que a diabetes e seu
tratamento
Recursos Cognitivo: Informação sobre o tema da
diabetes mellitus.
Político: participação familiar
27
Financeiro: Recursos Folhetos
Organizacional: Organização da
agenda.
Controle dos recursos
Secretária de Saúde
Ações Definirosprotocolos de
atendimento dos pacientes com
diabetes mellitus e aqueles que
apresentam risco
Administrarosmedicamentosnec
essários para um melhor
controle da doença.
Prazo Doismesesparainicio das
atividades
Inícioemdoismeses
Responsávelpeloacompanham
entodas operações
Karla Bergamin(enfermeira)
Dra Yusmila Castro
Processo de monitoramento Programaimplantadoemtodas as
micro áreas,
28
Crítico 2
No. crítico 2. Baixo nível de escolaridade.
Projeto Compressão do paciente da sua
doença.
Resultado Elevar o conhecimento do
paciente sobre os risco da
diabetes mellitus..
Produtos .Incentivos de programa de
aprendizagem.
Recursos Cognitivo: : Informação sobre
o tema da Diabetes Mellitus
Político: Articulação Inter
setorial.
Financeiro: Local, Recursos
audiovisuais, Folhetos.
Organizacional: Organização
da agenda junto com os
profissionais.
29
Controle dos recursos Secretária de saude.
Ações
Linha de cuidado para
pacientes com a doença e
com riscos.
Prazo Início 3 meses
Início 4 meses
Responsável ( eis)
peloacompanhamento das
operações
Karla Bergamin(enfermeira)
Dra Yusmila Castro
Processo de monitoramento Pacientes identificados ainda
na execução.
Crítico 3
No. crítico 3. Pouca aceitação da sua
doença
Projeto Saber mais
Aumentar o nível de
informação sobre a Diabetes
Mellitus.
Resultado Pacientes com maior
aceitação e melhor
conhecimento da sua doença.
Produtos .Elaboração e distribuição de
material gráfico para dar
melhor informação sobre a
doença e como evitar
complicações.
30
.
Recursos Cognitivo: Informação sobre o tema
da Diabetes Mellitus.
Político: Articulação Inter setorial.
Financeiro: Local, Recursos
audiovisuais, Folhetos, radio.
Organizacional: Agenda, marcar com
a psicóloga.
Controle dos recursos Secretária Municipal de Saúde
Ações Linha de cuidado para
pacientes com a doença e
com riscos.
Prazo Início em 2 meses
Início em dois meses
Responsável ( eis)
peloacompanhamento das
operações
Karla Bergamin(enfermeira)
Dra Yusmila Castro
Psicologista
Processo de monitoramento Projetoemexecução.
No. crítico .4 Dificuldade com os remédios
da farmácia do posto.
Projeto Administrar os remédios da farmácia
para que não faltem com frequência.
Que o paciente possa obter os
remédios quando precise deles.
Resultado Que cada paciente possa
cumprir seu tratamento sem
obstáculos e que sempre que
31
precise este este disponível
nas farmácias.
Produtos - Garantir o tratamento para os
pacientes diabéticos.-.
Recursos Cognitivo: Informação sobre o tema
da Diabetes.
Financeiro: Local, Recursos,
medicamentos
Organizacional: Elaborar a agenda.
Melhor distribuição de medicamentos
Controle dos recursos Secretária Municipal de
Saúde, farmacias e
trabalhadores da farmacia.
Ações Linha de cuidado para pacientes com
a doença e com riscos.
Prazo
-
Responsável ( eis)
peloacompanhamento das
operações
Secretario de saude.
Trablhadores da farmacia.
Karla Bergamin(enfermeira)
Dra Yusmila Castro
Processo de monitoramento Projetoemexecução,
aguardandoaprovação.
32
7. Considerações finais
Elaborar um plano de intervenção de comunidade que permite a promoção
de saúde, e a modificação do estilo de vida dos diabéticos de na Unidade
Básica de saúde de Cidade Alta.
Com este trabalho estamos procurando a melhoria de nossos pacientes
diabéticos assim como evitar as suas complicações, e ampliar os seus
conhecimentos referentes à doença que eles apresentam.
33
8. REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica.Diabetes Mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção
Saúde,Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde,
2006.64 p. il. – (Cadernos de Atenção Básica, n. 16) (Série A. Normas e
Manuais Técnicos)
Contreras Tejeda JM, Díaz Cifuentes A, Díaz Pérez M, Seara Cifuentes A.
Intervención educativa en adultos mayores con diabetes mellitus en
Guatemala. Rev Electrónica Dr. Zoilo E. MarinelloVidaurreta. [Internet] En
2014. [Consultado 2014 nov 2] 39(1): [aprox 3 p] Disponible en:
http://www.ltu.sld.cu/revista/index.php/revista/article/view/83/66
De la Paz Castillo KL, Ortiz Velasco MM, Proenza Fernández L, Toledano
Gutiérrez D, García Blanco S. Intervención educativa en adultos mayores
diabéticos. Multimed [Internet] 2011. [Consultado 2014 nov 2] 15(3): [aprox 3 p]
Disponible en:
http://www.multimedgrm.sld.cu/articulos/2011/v15-3/8.html
González Cendán JM, Lemos Rodríguez C, García Martín D, Pino Rodríguez
D. Intervención educativa para elevar el nivel de conocimiento en ancianos con
diabetes mellitus del Consultorio 18 del Área Norte del municipio Ciego de
Ávila. MEDICIEGO. [Internet] 2011. [Consultado 2014 nov 2]: 17(supl2) [aprox
3 p] Disponible en: http://bvs.sld.cu/revistas/mciego/vol17_supl2_%202011/articulos/t-
5.html
MéndezGálvez L, Fleites Amores A, Batista Batule MA, Fernández Esperanza
H, Artiles Duarte L,MonteagudoMéndez CI.Intervención educativa para mejorar
la calidad de vida de diabéticos de debut con antecedentes de hipertensión
arterial. Acta Médica del Centro. [Internet] 2012. [Consultado 2014 nov 2]: 6(4)
[aprox 3 p] Disponible en: http://www.actamedica.sld.cu/r4_12/diabeticos.htm
34
Mondéjar Barrios MD, Rosas Durand LO, Morgado Rodríguez A, Hernández
Martínez N, Junco Martínez G. Intervención educativa para elevar el nivel de
conocimientos en adultos mayores con diabetes mellitus sobre el autocuidado
MEDICIEGO. [Internet] 2013. [Consultado 2014 nov 2]: 19(Supl. 2) [aprox 3 p]
Disponible en: http://bvs.sld.cu/revistas/mciego/vol19_supl2_2013/articulos/t-7.html
Ochoa Ortega MR, Díaz Domínguez MA, Casanova Moreno MC, Pérez Sierra
M, Llogas Porras M. Estrategia de intervención educativa en adultos mayores
diabéticos tipo 2. Rev. de Ciencias Médicas. [Internet] 2012. [Consultado 2014
nov 2]: 16(3) [aprox 3 p] Disponible en http://publicaciones.pri.sld.cu/rev-fcm/rev-
fcm16-3/080312.html
Perera García Y. Urgencias e intervención educativa en pacientes diabéticos
de Bikenibeu en Kiribati. [Internet] 2011. [Consultado 2014 nov 2]. Disponible.
http://www.gtm.sld.cu/sitios/cpicm/contenido/ric/textos/Vol_72_No.4/urgencias_interv_edu
c_pacientes_diabeticos_bikenibeu_tc.pdf
Ruiz Cobiella DM, García Martínez Moles D, Antunez Tabeada J, Rodríguez
Correa L. Intervención educativa sobre Diabetes Mellitus en pacientes
portadores de la enfermedad. AMC. [Internet] 2011. [Consultado 2014 nov 2]:
15(1) [aprox 3 p] Disponible en
http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1025-
02552011000100004&lng=es&nrm=iso&tlng=es
Valdés Ramos E, Castillo Oliva Y, Cedeño Ramírez Y. Intervención educativa
en personas con Diabetes mellitus en la provincia Granma . Rev Cubana Med
Gen Integr. [Internet] 2012. [Consultado 2014 nov 2]: 28 (4) ) [aprox 3 p]
Disponible en http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0864-
21252012000400009