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SÍMBOLOS OLÍMPICOS Bandeira: A bandeira das olimpíadas é composta por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes: Oceania (verde), Ásia (amarelo), África (preto), Europa (azul) e América (vermelho). Lema: Citius, Altius, Fortius (O mais rápido, o mais alto, o mais forte) foi proposto pelo Barão Pierre de Coubertin quando da criação do Comitê Olímpico Internacional em 1894. Tocha: Na maior parte, as lendas dos povos antigos afirmam que o fogo foi enviado dos céus como dádiva divina. Na mitologia grega, Prometeu roubou o fogo dos deuses no monte Olimpo e deu- o aos humanos. O fogo era tão importante, que em algumas sociedades mantinha-se acesa uma chama perpétua. Na Grécia, muitas casas tinham uma lareira sagrada, que representava a vida ou o espírito das pessoas. Durante os primeiros Jogos Olímpicos, em 776 a.C., realizou-se o sacrifício de cem bois a Zeus, e um sacerdote ficou postado na extremidade do estádio, segurando uma tocha. Os atletas correram até a extremidade do estádio em direção ao sacerdote, e o vencedor teve o privilégio de apanhar a tocha e acender o fogo do altar para os sacrifícios. A chama queimou simbolicamente durante os jogos em honra a este sacrifício oferecido a Zeus. Hino: Oh! arcaico espírito imortal, imaculado pai da beleza, da grandeza e da veracidade, desça, se faça presente e faça brilhar aqui e mais além, na Glória de sua Terra e Céu. Na corrida, na luta e no arremesso, faça brilhar o ímpeto das nobres competições, modelando com aço e dignidade o corpo, coroando-o com a imperecível rama do louro. Campos, montanhas e mares se vão contigo tal como um alvi-rubro magno templo, para o qual se conduz aqui como seu peregrino, oh! arcaico espírito imortal, cada nação. Juramentos: O juramento olímpico é feito por um atleta e um juiz durante a Cerimônia de Abertura de cada edição dos Jogos Olímpicos. O atleta, membro da delegação do país anfitrião, segura uma ponta da bandeira olímpica e recita o texto escrito pelo Barão de Coubertin e levemente alterado desde então. O texto fala de respeito às normas e às regras dos Jogos, espírito esportivo, combate ao uso de doping e glória ao esporte. Desde Munique 1972, também há um juramento feito por um árbitro. Segurando uma ponta da bandeira olímpica, o árbitro fala sobre imparcialidade, respeito e espírito esportivo. UI MARIA LENIR ARAÚJO MENESES Prof° Esp. Leonardo Delgado Aula 02: SÍMBOLOS OLÍMPICOS Aluno: Data: / / 4 Leonardo de A. Delgado CREF. 001764-G/MA

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SÍMBOLOS OLÍMPICOS Bandeira:

A bandeira das olimpíadas é composta por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes: Oceania (verde), Ásia (amarelo), África (preto), Europa (azul) e América (vermelho). Lema:

Citius, Altius, Fortius (O mais rápido, o mais alto, o mais forte) foi proposto pelo Barão Pierre de Coubertin quando da criação do Comitê Olímpico Internacional em 1894. Tocha:

Na maior parte, as lendas dos povos antigos afirmam que o fogo foi enviado dos céus como dádiva divina. Na mitologia grega, Prometeu roubou o fogo dos deuses no monte Olimpo e deu-o aos humanos. O fogo era tão importante, que em

algumas sociedades mantinha-se acesa uma chama perpétua. Na Grécia, muitas casas tinham uma lareira sagrada, que representava a vida ou o espírito das pessoas. Durante os primeiros Jogos Olímpicos, em 776 a.C., realizou-se o sacrifício de cem bois a Zeus, e um sacerdote ficou postado na extremidade do estádio, segurando uma tocha. Os atletas correram até a extremidade do estádio em direção ao sacerdote, e o vencedor teve o privilégio de apanhar a tocha e acender o fogo do altar para os sacrifícios. A chama queimou simbolicamente durante os jogos em honra a este sacrifício oferecido a Zeus.

Hino: Oh! arcaico espírito imortal, imaculado pai da beleza, da grandeza e da veracidade, desça, se faça presente e faça brilhar aqui e mais além, na Glória de sua Terra e Céu. Na corrida, na luta e no arremesso, faça brilhar o ímpeto das nobres competições, modelando com aço e dignidade o corpo, coroando-o com a imperecível rama do louro. Campos, montanhas e mares se vão contigo tal como um alvi-rubro magno templo, para o qual se conduz aqui como seu peregrino, oh! arcaico espírito imortal, cada nação. Juramentos: O juramento olímpico é feito por um atleta e um juiz durante a Cerimônia de Abertura de cada edição dos Jogos Olímpicos. O atleta, membro da delegação do país anfitrião, segura uma ponta da bandeira olímpica e recita o texto escrito pelo Barão de Coubertin e levemente alterado desde então. O texto fala de respeito às normas e às regras dos Jogos, espírito esportivo, combate ao uso de doping e glória ao esporte. Desde Munique 1972, também há um juramento feito por um árbitro. Segurando uma ponta da bandeira olímpica, o árbitro fala sobre imparcialidade, respeito e espírito esportivo.

UI MARIA LENIR ARAÚJO MENESES

Prof° Esp. Leonardo Delgado

Aula 02: SÍMBOLOS OLÍMPICOS

Aluno: Data: / /

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Leonardo de A. Delgado CREF. 001764-G/MA

O atleta, da equipe do país organizador dos Jogos, segurando uma ponta da bandeira olímpica, recita o juramento:

Em nome de todos os competidores, prometo que participaremos nestes Jogos Olímpicos, respeitando e seguindo as regras que os regem, comprometendo-nos a um desporto sem dopagem e sem drogas, com o espírito verdadeiro do desportivismo, para glória do desporto e honra das nossas equipes.

O árbitro, normalmente também do país organizador, recita:

Em nome de todos os júris e árbitros, prometo que cumpriremos as nossas funções durante estes Jogos Olímpicos em total imparcialidade, respeitando e seguindo as regras que os regem, num espírito de desportivismo.

Coroa de louro: A origem do uso da coroa de louros está no mito de Dafne, uma ninfa que transmutara-se em um pé de louro para fugir de Apolo. O deus, então, fizera com as folhas uma coroa, com a qual passou a ser representado. Na Grécia Antiga, em vez de receberem as atuais medalhas de ouro, prata e bronze, os atletas eram premiados com as coroas de pequenos ramos de oliveira entrelaçados, que representavam a suprema glória para a alma grega. Na mitologia grega este era um dos símbolos usados por Apolo, deus da Luz, da Cura, da Poesia, da Música e da Profecia, protetor dos atletas e dos jovens guerreiros. Em Atenas, a coroa de louros como símbolo de distinção e glória foi substituída pelos ramos de oliveira, considerada a árvore protetora da cidade. Apesar de não ter valor material, a coroa tinha um significado muito especial para os atletas e para a cidade de onde provinham, que os receberiam com grandes festas e criando estátuas em homenagem aos vencedores.

A coroa de louros, ou láurea, então, passou a simbolizar a vitória, sobretudo nos Jogos Olímpicos. Mascotes dos Jogos Em 1860, surgiu a palavra “masco”, que vem do provençal e significa mágico. As mascotes foram criadas para criar uma empatia maior das pessoas para com o evento esportivo, mas acabou virando alvo fácil de lucro. A primeira mascote chamava-se Schuss, e era um esquiador de cabeça vermelha e roupa azul. Surgiu nos Jogos Olímpicos de Inverno de Grenoble, em 1968.

Waldi - cão multicolorido que foi criado para promover os Jogos Munique 1972. Ele era um dachshund, raça popular na região da Bavária, na Alemanha, conhecido por sua resistência e agilidade. Waldi foi criado pela equipe do comitê organizador durante sua festa de Natal, em 1969, quando os funcionários receberam giz de cera e massa de modelar para que desenvolvessem ideias. Ele era tão popular que o circuito de maratona foi concebido para ter a sua forma. Waldi lançou uma tendência, sendo os primeiros mascotes inspirados em animais emblemáticos do país anfitrião.

Amik - O castor Amik foi o símbolo dos Jogos de Montreal em 1976. O animal é conhecido por sua paciência e trabalho duro, e com lugar cativo na cultura canadense.

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Misha - O mais famoso e carismático dos mascotes, Mikhail Potapych Toptygin (Misha para os íntimos) nasceu nas terras geladas da Rússia. Mas sua simpatia e fofura conquistaram o mundo, fazendo dele um dos mascotes mais populares da história dos Jogos Olímpicos. Os ursos são animais muito comuns na Rússia e fazem parte da cultura do país. Tanto que o animal foi escolhido para ser mascote dos Jogos Olímpicos de Moscou 1980 através de uma pesquisa realizada na TV e em um jornal esportivo. Cerca de 45.000 russos escreveram cartas com sugestões para a escolha do mascote. Em 1978, Misha visitou a estação espacial Salyut 6 em um foguete e, depois de sua despedida emocionada na cerimônia de encerramento dos Jogos, voltou para a estratosfera, levado por balões. Assim, o mascote conquistou uma legião de fãs ao redor do mundo e entrou para a lista dos ícones do esporte que marcaram a história Olímpica.

Esquilos - Eles não tinham nome e foram criados na Holanda para serem os primeiros mascotes Paralímpicos em 1980. O casal representava os Jogos de Arnhem. Eles foram o resultado de um concurso de rádio em que os ouvintes foram convidados a enviar modelos feitos à mão.

Sam - Os Jogos Los Angeles 1984 deram vida a um dos mais emblemáticos animais americanos, uma águia, chamada Sam. A ideia original era um urso, símbolo da Califórnia, mas foi abandonada devido à semelhança com Misha.

Criado pela empresa Walt Disney, Sam ainda tinha sua própria série de desenhos animados, em que era um detetive que solucionava mistérios usando a magia dos anéis Olímpicos em seu chapéu.

Hodori - O mascote dos Jogos Seul 1988, foi um tigre - animal que aparece com frequência na arte e nas lendas coreanas, muitas vezes associado à bravura e à nobreza. Ele venceu a concorrência com um coelho, um esquilo e um casal de patos mandarim.

Cobi - o mascote de vanguarda dos Jogos Barcelona 1992, que quebrou paradigmas. Ele era um cão pastor da região dos Pirineus com um nariz farejador lateral, projetado no estilo cubista por Javier Mariscal. Como a maioria das obras inovadoras, Cobi dividiu opiniões no início, antes de conquistar o público e se tornar uma figura popular.

Izzy - o mascote de Atlanta 1996, não era um animal ou um ser humano, muito menos um objeto, mas, sim, um produto da tecnologia da informação. A figura azul abstrata – de olhos arregalados e pé grande - foi redesenhada após

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uma recepção duvidosa na cerimônia de abertura dos Jogos Barcelona 1992.

Syd, Olly e Millie - um ornitorrinco, uma kookaburra (ave australiana) e um tamanduá, simbolizando a água, o ar e a terra apresentaram os Jogos de Sydney em 2000.

Athenà - Junto com seu irmão Phevos, Athenà é uma mascote dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004. Seu nome é uma homenagem à Atena, deusa da sabedoria e protetora da capital grega. Com pés grandões e corpo em forma de sino, as mascotes foram inspiradas nas esculturas de barro feitas na Grécia Antiga, chamadas daidalas.

Fu Niu Lele - A simpática vaquinha colorida foi ideia do designer Wu GuanYing. O artista escolheu o animal para ser mascote dos Jogos Paralímpicos Pequim 2008 por acreditar que as vacas são gentis e se conectam de forma especial com as pessoas que cuidam delas. Suas cores foram inspiradas nos tradicionais presentes do Ano Novo Chinês e seu nome significa boa sorte. Para os jogos olímpicos, foram cinco, um para cada anel Olímpico: Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying, Nini. Todos os nomes tinham

sílabas repetidas, uma tradição chinesa de demonstrar carinho às crianças.

Mandeville e Wenlock (Jogos Paralímpicos Londres 2012) - Estes são provavelmente os mascotes mais tecnológicos da história dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Foram criados a partir de duas gotas do aço usado na construção do Estádio Olímpico de Londres. Os olhos são uma câmera que filmam tudo e a luz em suas cabeças simbolizam os famosos táxis londrinos. Seus nomes são inspirados em cidades Inglesas que fazem parte da história dos Jogos. Much Wenlock é onde aconteciam jogos que inspiraram o Barão Pierre de Coubertin a formar o conceito dos Jogos Olímpicos modernos em 1896. Já Stoke Mandeville é o nome da cidade e do hospital onde Dr. Ludwig Guttmann criou o precursor dos Jogos Paralímpicos, os Jogos de Stoke Mandeville que surgiram para ajudar na reabilitação de soldados vítimas da II Guerra.

Vinícius e Tom foi uma grande bola dentro para as Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016. Vinícius, o mascote olímpico, representa a diversidade dos animais do País. Reúne a agilidade dos felinos, o gingado dos macacos e a leveza das aves. Já Tom, o mascote paraolímpico, é uma inédita mistura da flora brasileira. Consegue se transformar o tempo todo, com determinação e alegria, crescendo e superando obstáculos. Como não poderia deixar de ser, os dois mascotes têm a cara do Brasil: eles são inspirados na fauna e na flora do nosso querido país.

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