uc's - conservação de espécies e populações

17
12/03/14 1 GESTÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS Engenharia Ambiental – 2014 Aula 5 Prof. Biól. Leandro A. Machado de Moura [email protected] Conservação de Espécies e Populações Fauna tem papel na manutenção do meio ambiente saudável permi@ndo a prestação dos serviços necessários à manutenção da vida humana, tais como alimento, polinização e dispersão de plantas, manutenção do equilíbrio de populações, e controle de pragas. Quanto mais espécies ameaçadas existem, maior é o risco sofrido pelo meio ambiente que essas espécies se encontram, ou seja, existem uma redução da qualidade dos recursos ambientais, como água, solo fér@l, ar e produtos oriundos da natureza. 627 ESPÉCIES AMEÇADAS DE EXTINÇÃO NO BRASIL (Fonte: ICMBio, 2014)

Upload: leandro-de-moura

Post on 17-Jun-2015

162 views

Category:

Environment


4 download

DESCRIPTION

Material de apoio utilizado em aula ministrada na Faculdade de Jaguariúna, SP, para o curso de graduação em Engenharia Ambiental, turma do nono semestre, na disciplina de Gestão de Áreas Protegidas.

TRANSCRIPT

Page 1: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

1  

GESTÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS

Engenharia  Ambiental  –  2014    

Aula  5  

Prof.  Biól.  Leandro  A.  Machado  de  Moura  [email protected]  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Fauna      •  tem   papel   na   manutenção   do   meio   ambiente   saudável   permi@ndo   a  

prestação  dos  serviços  necessários  à  manutenção  da  vida  humana,  tais  como   alimento,   polinização   e   dispersão   de   plantas,   manutenção   do  equilíbrio  de  populações,  e  controle  de  pragas.  

Quanto   mais   espécies   ameaçadas   existem,  maior   é   o   risco   sofrido   pelo   meio   ambiente  que   essas   espécies   se   encontram,   ou   seja,  existem   uma   redução   da   qualidade   dos  recursos  ambientais,  como  água,  solo  fér@l,  ar  e  produtos  oriundos  da  natureza.  

627  ESPÉCIES  AMEÇADAS  DE  EXTINÇÃO  NO  

BRASIL  

(Fonte:  ICMBio,  2014)  

Page 2: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

2  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

•  As  Unidades  de  Conservação  (UC)  são  ferramentas  fundamentais  para  a  proteção  da  biodiversidade,  uma  vez  que  protegem  o  habitat  essencial  para  a  sobrevivência  das  espécies  da  fauna  brasileira.  

 •  A   avaliação   da   correlação   entre   Unidades   de   Conservação   e   espécies  

ameaçadas   permite   iden@ficar   quais   espécies   (em   biomas   ou   estados)  carecem   da   criação   de   áreas   protegidas   (UC)   para   garan@r   sua  preservação,   e   orientar   as   polí@cas   públicas   de   conservação   da  biodiversidade.  

 •  Assim,  uma  das  metas  nacionais  para  a  conservação  da  biodiversidade  é  

ter  100%  das  espécies  da   fauna  ameaçada  protegidas  em  Unidades  de  Conservação.  

                           (Fonte:  ICMBio,  2014)  

Fauna  e  as  Unidades  de  Conservação    

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Fauna    

(Fonte:  ICMBio,  2014)  

Page 3: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

3  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Avaliação  do  Risco  de  ExOnção      A   avaliação   do   estado   de   conservação   das   espécies   é   realizada   por  grupos   taxonômicos,   u@lizando   a   metodologia   criada   pela   União  Internacional   para   Conservação   da   Natureza   -­‐   UICN,   na   qual   cada  espécie   é   classificada   em   diferentes   categorias   de   acordo   com   sua  situação   na   natureza   e   risco   de   ex@nção   em   um   futuro   próximo,   de  acordo  com  informações  sobre:    •  distribuição  geográfica,    

•  tamanho  populacional,  

•  caracterís@cas  biológicas,  

•  ameaças  a  que  está  exposta,  e    

•  ações  de  conservação  existentes.   (Fonte:  ICMBio,  2014)  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Avaliação  do  Risco  de  ExOnção    

(Fonte:  ICMBio,  2014)  

Page 4: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

4  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Avaliação  do  Risco  de  ExOnção    

Segura  ou  pouco  preocupante  ou  Least  Concern,  em  inglês  (LC):      Esta  é  a  categoria  de  risco  mais  baixo.  Se  a  espécie  não  se  enquadra  nas  8   categorias   que   denotam   algum   grau   de   risco   de   ex@nção,   ela   é  classificada   como   "Segura   ou   Pouco   Preocupante".   Espécies  abundantes  e  amplamente  distribuídas  são  incluídas  nesta  categoria.  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Avaliação  do  Risco  de  ExOnção    

Quase  ameaçada  ou  Near  Threatened,  em  inglês  (NT):      A   espécie   é   incluída   nesta   categoria   quando,   avaliada   pelos   critérios   de  classificação,  está  perto  de  ser  classificada  ou  provavelmente  será  incluída  numa  das  categorias  de  ameaça  ('Cri@camente  em  Perigo'  ,  'Em  Perigo'  ou  'Vulnerável')  num  futuro  próximo.  Quando   se   usa   o   termo   "Ameaçado"   na   Lista   Vermelha   da   IUCN,   isso  significa   que   a   espécie   se   enquadra   em   uma   das   três   categorias   abaixo:  CriEcamente  em  Perigo,  ou  Em  Perigo,  ou  Vulnerável.  

Page 5: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

5  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Avaliação  do  Risco  de  ExOnção    

Vulnerável  ou  Vulnerable  (VU):      Uma   espécie   está   Vulnerável   quando   as  melhores   evidências   disponíveis  indicam   que   enfrenta   um   risco   elevado   de   ex@nção   na   natureza   em   um  futuro  bem  próximo,  a  menos  que  as   circunstâncias  que  ameaçam  a   sua  sobrevivência   e   reprodução   melhorem.   Espécies   vulneráveis   são  monitoradas   e,   frequentemente,   encontradas   em   ca@veiro,   onde   podem  ser  abundantes.  Atualmente  há  4.796  animais  e  5.099  plantas  classificadas  como  vulneráveis.  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Avaliação  do  Risco  de  ExOnção    

Em  perigo  ou  Endangered  (EN):      Quando   a   melhor   evidência   disponível   indica   que   uma   espécie  provavelmente  será  ex@nta  num  futuro  próximo.      Este  é  o   segundo  estado  de   conservação  mais   grave  para  as  espécies  na  natureza.  3.219  animais  e  3.009  plantas  estão  ameaçadas  de  ex@nção  em  todo  o  mundo.  

Page 6: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

6  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Avaliação  do  Risco  de  ExOnção    

CriOcamente  em  Perigo  ou  Em  Perigo  CríOco  ou  CriEcally  Endangered  (CR):      É  a  categoria  de  maior  risco  atribuído  pela  Lista  Vermelha  da   IUCN  para  espécies  selvagens.  São  aquelas  que  enfrentam  risco  extremamente  elevado  de  ex@nção  na  natureza.  Há  2.169  animais  e  1.957  plantas  com  essa  avaliação.    Não   se   considera   uma   espécie   ex@nta   até   que   extensas   pesquisas   tenham   sido  realizadas  e  comprovadas  -­‐  é  possível  que  espécies  ex@ntas  ainda  estejam  listadas  como  "Cri@camente  em  Perigo".    

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Avaliação  do  Risco  de  ExOnção    

ExOnta  na  natureza  ou  ExEnct  in  the  Wild  (EW):      Uma  espécie  é  presumida  como  tal  quando  estudos  exaus@vos  em  seus  habitats  conhecido  e/ou  esperados,  em  momentos  apropriados,  ao  longo  de  sua  distribuição  histórica,  não  conseguem  encontrar  um  único  indivíduo.      São  espécies  conhecidas  por  sobreviver  apenas  em  ca@veiro  ou  como  uma  população  naturalizada  fora  de  sua  área  natural.  

Page 7: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

7  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Avaliação  do  Risco  de  ExOnção    

ExOnta  ou  ExEnct,  em  inglês  (EX):      Quando  não  há  qualquer  dúvida  razoável  que  o  úl@mo  indivíduo  morreu,  a  espécie  é  considerada  Ex@nta.      O  momento  de  ex@nção  é  geralmente  considerado  como  sendo  a  morte  do  úl@mo   indivíduo   da   espécie,   embora   a   capacidade   de   sobrevivência   da  espécie   -­‐   devido   ao   baixo   número   de   indivíduos   -­‐   possa   ter   sido   perdida  antes  deste  ponto.  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Avaliação  do  Risco  de  ExOnção    

Dados  Insuficientes  ou  Data  Deficient  (DD):      Não  existem  informações  adequadas  para  fazer  uma  avaliação,  direta  ou  indireta,   do   risco   de   ex@nção   de   uma   espécie,   com   base   na   sua  distribuição  e/ou  status  da  população.  Uma  espécie  aqui  classificada  pode  ser  bem  estudada  e  sua  biologia  bem  conhecida,  mas  faltam  dados  sobre  seu  número  e  distribuição.      A   categoria   "Dados   Insuficientes"   não   é,   portanto,   uma   forma   de  descrever  o  grau  de  risco  da  espécie.  Trata-­‐se  do  reconhecimento  de  que  são   necessárias   mais   informações   e   que   uma   inves@gação   futura   irá  mostrar  que  a  classificação  ameaçada  é  apropriada  ou  não.  

Page 8: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

8  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Avaliação  do  Risco  de  ExOnção    

(Fonte:  IUCN,  2014)  

Não  avaliada  ou  Not  Evaluated  (NE):      Uma   espécie   não   é   avaliada   quando   ainda   não   foi   subme@da   aos  critérios  de  avaliação  de  risco.  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Avaliação  do  Risco  de  ExOnção    

(Fonte:  ICMBio,  2014)  

Page 9: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

9  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Planos  de  Ação  Nacional  (PAN)    ObjeOvos    São   instrumentos   de   gestão   que   tem   como   principal   obje@vo   a   troca   de  experiência   entre   os   atores   envolvidos,   no   sen@do   de   agregar   e   buscar   novas  ações  de  conservação,  reunindo  e  potencializando  os  esforços  na  conservação,  e  racionalizando  a  captação  e  gestão  dos  recursos  para  conservação  das  espécies  ou  ambientes  focos  dos  planos  de  ação.    Elaboração  e  Implementação      O  processo  de  elaboração,  monitoria  e  revisão  adotado,  ins@tuído  pela  Instrução  NormaOva   ICMBio   nº   25/2012,   é   baseado   no   planejamento   estratégico   e  estabelece   um  método   simples   e   robusto   que   pode   ser   aplicado   em   todos   os  níveis  taxonômicos  ou  geográficos.  Estes  níveis  podem  incluir  uma  única  espécie,  grupos  ou  conjuntos  de  espécies  e  subespécies  individuais,  bem  como  em  âmbito  global,  regional  ou  nacional.    

(Fonte:  ICMBio,  2014)  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Plano  de  Ação  Nacional  (PAN)    Os  Planos  de  Ação  Nacional  para  a  Conservação  das  Espécies  Ameaçadas  de  ExOnção  ou  do  Patrimônio  Espeleológico   (PAN)   são  polí@cas  públicas,  pactuadas   com   a   sociedade,   que   iden@ficam   e   orientam   as   ações  prioritárias  para   combater   as   ameaças  que  põem  em   risco  populações  de  espécies  e  os  ambientes  naturais  e  assim  protegê-­‐los.      

Page 10: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

10  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Planos  de  Ação  Nacional  (PAN)  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Planos  de  Ação  Nacional  (PAN)  

Page 11: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

11  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Planos  de  Ação  Nacional  (PAN)  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  Plano  de  Ação  Nacional  (PAN)  

(Fonte:  ICMBio,  2014)  

Page 12: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

12  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  Planos  de  Ação  Nacional  (PAN)  

(Fonte:  ICMBio,  2014)  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  Planos  de  Ação  Nacional  (PAN)  

(Fonte:  ICMBio,  2014)  

Page 13: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

13  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Fauna  Ameaçada  de  ExOnção    

(Fonte:  ICMBio,  2014)  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Planos  de  Ação  Nacional  (PAN)    Para  garan@r  que  o  plano  de  ação  tenha  maior  êxito  na  implementação,  o  processo  contempla  a  parOcipação  mulOlateral,  visando  o  estabelecimento  de  um  pacto  envolvendo:      •  segmentos  do  governo,    •  organizações  não  governamentais  ligadas  à  conservação,    •  especialistas  em  conservação  de  espécies,  •  representantes  das  comunidades  locais  ou  das  autoridades  locais,    •  setor  privado   (p.e.:   representante  de  empresas  florestais,  mineradoras  

ou  operadores  de  turismo),  e    •  Entre  outras  partes  chave  interessadas.    

(Fonte:  ICMBio,  2014)  

Page 14: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

14  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Planos  de  Ação  Nacional  (PAN)    Desta  forma,  promove  a  integração  de  várias  estratégias  e  polí@cas  públicas  potencializando  seu  efeito.      São  medidas  recorrentes  adotadas  nos  PAN:      •  a  criação  e  implementação  de  UC,    •  regularização  fundiária,    •  licenciamento  e  compensação  ambiental,    •  pesquisa  aplicada,    •  educação  ambiental,    •  fiscalização,    •  recuperação  de  áreas  degradadas,    •  projetos  de  usos  sustentáveis  dos  recursos  naturais.  

(Fonte:  ICMBio,  2014)  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Planos  de  Ação  Nacional  (PAN)    Monitoria  dos  Planos  de  Ação    Por   meio   de   monitorias   regulares,   é   verificada   a   implementação   das  ações   e   realizado   os   ajustes   necessários   ao   plano.   As   monitorias   são  coordenadas   e   promovidas   pelo   ICMBio   anualmente   e   contam   com   a  par@cipação  do  Grupo  Assessor  cons@tuído  para  cada  plano.    O  sucesso  das  ações  estratégicas  para  a  conservação  das  espécies,  por  meio   dos   planos   de   ação   e   das   recomendações   de   medidas   para   a  proteção   de   espécies   e   grupos,   é   avaliado   ao   longo   do   tempo   pela  atualização  do  diagnósOco  das  espécies  brasileiras.  

(Fonte:  ICMBio,  2014)  

Page 15: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

15  

(Fonte:  ICMBio,  2014)  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  Painel  de  Gestão  dos  Planos  de  Ação  Nacional  (PAN)  

(Fonte:  CBD,  2014)  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Espécies  ExóOcas  Invasoras    

De  acordo  com  a  Convenção  sobre  Diversidade  Biológica  –  CDB:    Espécie  ExóOca:  é  toda  espécie  que  se  encontra  fora  de  sua  área  de  distribuição  natural.      Espécie   ExóOca   Invasora:   é   definida   como   sendo   aquela   que   ameaça  ecossistemas,   hábitats   ou   espécies.   Estas   espécies,   por   suas   vantagens  compe@@vas  e  favorecidas  pela  ausência  de  inimigos  naturais,  têm  capacidade  de  se  proliferar  e  invadir  ecossistemas,  sejam  eles  naturais  ou  antropizados.    

Page 16: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

16  

(Fonte:  MMA,  2014)  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Espécies  ExóOcas  Invasoras    

As  espécies  exó@cas  invasoras  são  beneficiadas  pela  degradação  ambiental.    À   medida   que   novos   ambientes   são   colonizados   e   ocupados   pelo   homem,   plantas   e  animais   domes@cados   são   transportados,   proporcionando,   para   diversas   espécies,  condições  de  dispersão  muito  além  de  suas  reais  capacidades.      Com   o   crescente   aumento   do   comércio   internacional,   espécies   exó@cas   são  introduzidas,   intencional   ou   não   intencionalmente,   para   locais   onde   não   encontram  inimigos   naturais,   tornando-­‐se   mais   eficientes   que   as   espécies   na@vas   no   uso   dos  recursos.    

Dessa  forma,  mul@plicam-­‐se  rapidamente,  podendo  ocasionar:      •  o  empobrecimento  dos  ambientes,      •  a  simplificação  dos  ecossistemas,  e      •  a  ex@nção  de  espécies  na@vas.  

(Fonte:  MMA,  2014)  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Espécies  ExóOcas  Invasoras    

•  As  espécies  exó@cas  invasoras  já  contribuíram,  desde  o  ano  1600,  com  39%  de  todos  os  animais  ex@ntos,  cujas  causas  são  conhecidas  (CDB).    

•  Mais   de   120   mil   espécies   exó@cas   de   plantas,   animais   e   microrganismos  foram  introduzidas  nos  E.U.A.,  Reino  Unido,  Austrália,   Índia,  África  do  Sul  e  Brasil  (Pimentel  et  al.,  2001).  

•  Es@ma-­‐se   que   um   total   aproximado   de   480  mil   espécies   exó@cas   já   foram  introduzidas  nos  diversos  ecossistemas  da  Terra.    

•  Aproximadamente  20  a  30%  dessas  espécies  são  consideradas  pragas  e  são  responsáveis  por  grandes  problemas  ambientais  (Pimentel  et  al.,  2001).    

•  perdas  econômicas  anuais  decorrentes  das   invasões  biológicas  nas  culturas,   pastagens   e   nas   áreas   de   florestas   ultrapassa   os   336  bilhões  de  dólares  (Pimentel  et  al.,  2001).  

Page 17: UC's - Conservação de Espécies e Populações

12/03/14  

17  

(Fonte:  MMA,  2014)  

Conservação  de  Espécies  e  Populações  

Espécies  ExóOcas  Invasoras    

Isto   indica   o   enorme   desafio   que   deverá   ser   enfrentado   para   o   controle,  monitoramento  e  erradicação  das  espécies  exó<cas  invasoras  no  mundo,  com  significa<va  influência  nos  processos  de  conservação.      Programa  Global  para  Espécies  ExóOcas  Invasoras  –  GISP    No  Brasil:  Câmara  Técnica  Permanente  sobre  Espécies  Exó@cas  Invasoras  –  CTPEEI  -­‐  no  âmbito  da  Comissão  Nacional  de  Biodiversidade  –  CONABIO.  

Estratégia  Nacional  sobre  Espécies  ExóOcas  Invasoras  (Resolução  nº  5,  de  21  de  outubro   de   2009):   prevê   o   estabelecimento   de   ações   prioritárias   a   serem  desenvolvidas   e/ou   apoiadas   pelo   MMA,   ou   por   meio   de   suas     vinculadas,  IBAMA,  ICMBio  e  Ins@tuto  de  Pesquisa  Jardim  Botânico  do  Rio    de  Janeiro  –  JBRJ,  bem   como   por   outros   órgãos   do   Governo   Federal,   com   recomendações   dos  mecanismos  de  ação  a  serem  empregadas  na  prevenção,  erradicação,  miOgação  e   controle   de   Espécies   ExóOcas   Invasoras,   sejam   exóOcas   ao   país   ou   ao  ecossistema.  -­‐  BIOSSEGURANÇA