tv aberta - ancine | agência nacional do cinema | ministério...
TRANSCRIPT
Estudo elaborado pela equipe da Superintendência de Acompanhamento de Mercado – SAM / ANCINE
Ficha Técnica
Fernando Lucas Prudente Martins
Especialista Responsável
Roberto dos Reis Perez
Coordenador de Mídias Eletrônicas
Marcos de Rezende
Superintendente de Acompanhamento de Mercado
Amanda Costa Helena Barbosa
Equipe de Apoio
Gustavo Gindre Carolina Teixeira Ribeiro
Bruno Cunha Leonardo Martins Lima
Equipe de Revisão
Este trabalho foi elaborado durante o ano de 2010, sob a supervisão do Diretor Paulo
Alcoforado. Nos meses de janeiro e fevereiro de 2011, foi disponibilizado para os técnicos da
Agência Nacional do Cinema, com o objetivo de receber sugestões e comentários. As
contribuições recebidas foram analisadas e incorporadas pela equipe de revisão do relatório.
Agradecemos a colaboração dos funcionários da Agência e, em especial, a Rodrigo Camargo,
Marcos Vinicius Faria e Marcelo Godoy. Publicado em 06 de abril de 2011.
1. Apresentação 4
2. Segmento de Mercado Audiovisual – Radiodifusão de Sons e Imagens – TV Aberta 4
3. O Marco Regulatório Atual 5
3.1. Definições 5
3.2. Órgãos gestores e reguladores 6
3.2.1. Ministério das Comunicações 6
3.2.2. Agência Nacional de Telecomunicações 7
3.2.3. Congresso Nacional 8
3.3. Sistema de outorgas 8
3.3.1. Tipo de Outorga 9
3.3.2. Educativas e comerciais 9
3.3.3. Geradoras, retransmissoras e repetidoras 13
3.3.4. Renovação e cancelamento 14
3.4. Propriedade 15
3.5. Conteúdo 17
3.5.1. Obrigações e Limites 17
3.6. Frequências para televisão 18
4. Cadeia de Valor 20
4.1. Produção 21
4.2. Programação 22
4.3. Distribuição 23
5. Panorama do Setor 25
5.1. Perfil: Características Técnicas e Composição das Redes 26
5.2. Audiência e Publicidade 28
5.3. Pesquisa FGV – Abert e o financiamento do setor 33
5.3.1. Pesquisa FGV - Abert e a grade de programação 35
5.3.2. Acompanhamento da Grade de Programação pela ANCINE 37
6. TV Digital 40
6.1. A Discussão do Modelo 40
6.2. A Implantanção 44
7. Cenários 47
Anexos 50
Índice
Mapeamento - TV Aberta - 2010
Mapeamento – TV Aberta - 2010 4
1. Apresentação O objetivo desse estudo é proporcionar um mapeamento do mercado de TV Aberta,
identificando, quando possível, seus agentes econômicos, as tecnologias de
transmissão, o modelo de negócio e o cenário atual de mercado.
O trabalho se baseia em informações e estudos desenvolvidos por pesquisadores de
temas relacionados com o mercado de TV Aberta, além de sítios das emissoras de TV,
Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), Agência Nacional do Cinema
(ANCINE) e Ministério das Comunicações (MiniCom).
2. Segmento de Mercado Audiovisual – Radiodifusão de Sons e Imagens – TV
Aberta
A Radiodifusão de Sons e Imagens (TV Aberta) é compreendida como o conjunto de
atividades encadeadas, realizadas por diversos um ou vários agentes econômicos,
necessárias à prestação do serviço de radiodifusão de sons e imagens, que consiste
na oferta de conteúdos e obras audiovisuais em grades horárias específicas, por
difusão linear, segundo linha editorial própria, ofertados ao consumidor final de forma
gratuita.1
As emissoras podem ser comerciais ou de finalidade educativa e cultural. As
comerciais possuem seus serviços financiados predominantemente por venda de
espaços publicitários. As emissoras educativas e culturais se caracterizam por serviços
financiados substancialmente por recursos públicos, prestação de serviços ou
publicidade institucional cuja outorga de exploração do serviço de radiodifusão de sons
e imagens foi executada pela União, estados, municípios, universidades e fundações
públicas.
1 Portaria nº342, de 11 de dezembro de 2009. http://www.ancine.gov.br/media/Portaria342_SAD.pdf. Acesso em: 16 de fevereiro de 2011.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 5
3. Marco Regulatório
Embora o principal instrumento regulador da atividade de radiodifusão de sons e
imagens permaneça sendo o Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT), de 1962,
alterado ao longo de quase cinquenta anos por decretos e leis, a Constituição Federal
(CF) de 1988 estabeleceu competências, regras, procedimentos e princípios relativos
às concessões de rádio e TV, criando um capítulo específico sobre a Comunicação
Social2.
Até hoje, porém, muitos aspectos trazidos pela Constituição permanecem sem
regulamentação, como é o caso do estímulo a produção independente e regional, da
vedação do monopólio e oligopólio, do equilíbrio entre os sistemas público, privado e
estatal. O conjunto de leis e decretos que desde 19623 trataram da matéria, trazem um
complexo de normas que serão analisadas a seguir sob os seguintes aspectos:
definições; órgãos gestores e reguladores; sistema de outorgas, propriedade; conteúdo
e frequências.
Há ainda uma peculiaridade em relação ao caráter das emissoras. A Constituição
Federal prevê, em seu artigo 223, a complementaridade entre os sistemas público,
privado e estatal. Apesar deste artigo nunca ter sido regulamentado e de não haver
qualquer definição sobre o modelo de outorga, de gestão ou de financiamento destes
sistemas e, consequentemente, destas modalidades de radiodifusão (ou a quem elas
se aplicam), a Lei 11.652/2008 estabeleceu princípios e objetivos para a radiodifusão
pública. Com essa nova lei também foi criada a Empresa Brasil de Comunicação
(EBC), vinculada a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República,
com a finalidade de prestar serviços para essa modalidade.
3.1. Definições
Segundo a ANATEL, os serviços de radiodifusão, em especial os relacionados à TV
aberta, compreendem:
2 Ver Anexo 01 3 Ver Anexo 02
Mapeamento – TV Aberta - 2010 6
• Televisão (TV) - tipo de serviço de radiodifusão destinado à transmissão de sons
e imagens, por ondas radioelétricas;
• Televisão digital - Sistema de televisão com transmissão, recepção e
processamento digitais, podendo exibir programas por meio de equipamento
digital ou de aparelho analógico acoplado a uma Unidade Receptora
Decodificadora (URD);
• Ancilares de TV
- Retransmissão de Televisão (RTV): é o serviço destinado a retransmitir,
de forma simultânea, os sinais de estação geradora de televisão para a
recepção livre e gratuita pelo público em geral;
- Repetição de TV: é o serviço destinado ao transporte de sinais de sons e
imagens oriundos de uma estação geradora de televisão para estações
repetidoras ou retransmissoras ou, ainda, para outra estação geradora de
televisão, cuja programação pertença à mesma rede;
- Serviços Auxiliares de Radiodifusão e Correlatos (SARC): são aqueles
executados pelas concessionárias ou permissionárias de serviços de
radiodifusão para realizar reportagens externas, ligações entre estúdios e
transmissores das estações, utilizando inclusive transceptores portáteis.
São considerados correlatos ao serviço auxiliar de radiodifusão os
enlaces-rádio destinados a apoiar a execução dos serviços de
radiodifusão tais como: comunicação de ordens internas, telecomando e
telemedição.
3.2. Órgãos gestores e reguladores
3.2.1. Ministério das Comunicações
O Ministério das Comunicações (MiniCom) é quem administra as concessões de TV
aberta. É de sua responsabilidade a fiscalização da exploração dos serviços de
radiodifusão nos aspectos referentes ao conteúdo de programação das emissoras, bem
como a composição societária e administrativa. Também é sua atribuição instaurar
procedimento administrativo visando apurar infrações de qualquer natureza referentes
aos serviços de radiodifusão, adotando as medidas necessárias ao efetivo
cumprimento das sanções aplicadas aos executantes do serviço.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 7
A responsabilidade por toda operação referente aos serviços de radiodifusão é da
Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica. Além de formular e propor políticas,
diretrizes e metas relativos à radiodifusão, a Secretaria de Serviços de Comunicação
Eletrônica é quem faz a avaliação “técnica, operacional, econômica e financeira das
pessoas jurídicas executantes dos serviços de radiodifusão” e a fiscalização da
”exploração dos serviços de radiodifusão e de seus ancilares e auxiliares nos aspectos
referentes ao conteúdo de programação das emissoras, bem como à composição
societária e administrativa e às condições de capacidade jurídica, econômica e
financeira das pessoas jurídicas executantes desses serviços”.4 Ela se subdivide no
Departamento de Outorga de Serviços de Comunicação Eletrônica e no Departamento
de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica.
Apesar da fiscalização da radiodifusão ser uma atribuição do MiniCom, em 2007 foi
firmado o Convênio n° 01/20075 em que o órgão delega à ANATEL a competência para
“executar a fiscalização” em relação a alguns aspectos técnicos e de conteúdo. Ainda
assim, somente em janeiro de 2011 o Ministério publicou parecer definitivo, encerrando
uma longa indefinição jurídica, motivada por sucessivas discordâncias entre a
Consultoria Jurídica do Minicom e a Procuradoria da Anatel em relação às
competências de cada um dos órgãos6. O novo parecer definiu que, materialmente,
cabe a Anatel proceder à outorga de autorização de uso de radiofreqüência para o
serviço de radiodifusão, bem como à certificação de equipamentos destinados à
exploração de serviço de radiodifusão. Correlatamente, a Agência poderá fiscalizar e
aplicar sanções a irregularidades definidas pelo Convênio além de instaurar e conduzir
o processo administrativo.
3.2.2. Agência Nacional de Telecomunicações
Criada pela Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472/97), que dispõe sobre a
organização dos serviços de telecomunicações, o papel atribuído à ANATEL em
relação à TV aberta é bastante técnico. Conforme o art. 211 da mesma lei, foi excluída
de sua competência:
4 Fonte: Decreto 5.220, de 30/09/2004. Estrutura Regimental da Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica do MiniCom. 5 Disponível em http://www.mc.gov.br/images/o-ministerio/legislacao/instrucao/Convenio-012007.pdf. Acesso em 25 fev. 2011. 6 Registrada no Parecer nº 0036 – 1-16/2011 da Advocacia Geral da União
Mapeamento – TV Aberta - 2010 8
“a outorga dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens,
permanecendo no âmbito de competências do Poder Executivo, devendo a
Agência elaborar e manter os respectivos planos de distribuição de canais,
levando em conta, inclusive, os aspectos concernentes à evolução tecnológica”.
Assim, cabe a ANATEL a administração do espectro, com a manutenção do plano com
a atribuição, distribuição e destinação de radiofrequências. Também é sua função
expedir licenças de instalação e funcionamento das estações transmissoras de
radiodifusão sonora e de sons e imagens, fiscalizando-as permanentemente. Caso
constate alguma infração, deve comunicar ao MiniCom, encaminhando-lhe cópia dos
autos de constatação, notificação, infração, lacração e apreensão.
3.2.3. Congresso Nacional
A Constituição Federal estabelece a necessidade que a aprovação das outorgas seja
apreciada pelo Congresso Nacional. O mesmo vale para a renovação das outorgas. Do
MiniCom, o pedido vai para Casa Civil da Presidência, que burocraticamente assina a
renovação, encaminhando o processo para o Congresso Nacional.
Na apreciação pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática
(CCTCI) apenas as decisões pela não renovação vão a Plenário. As decisões
favoráveis serão apreciadas pelo conjunto dos deputados se houver recurso de pelo
menos 10% dos parlamentares.
3.3. Sistema de outorgas
A televisão é classificada como serviço de radiodifusão de sons e imagens,
regulamentado pelo Decreto 52.795/63, que definiu:
“os serviços de radiodifusão têm finalidade educativa e cultural, mesmo em seus
aspectos informativo e recreativo, e são considerados de interesse nacional,
sendo permitida, apenas, a exploração comercial dos mesmos, na medida em
que não prejudique esse interesse e aquela finalidade”.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 9
A União é quem deve outorgar a prestação de serviços às entidades interessadas. Há
diferentes enfoques possíveis para compreender o sistema de outorga, que podem ser
autorizações, permissões ou concessões. Também podem ser classificadas como
educativas ou comerciais e ainda caracterizarem-se como geradoras, retransmissoras
e repetidoras.
3.3.1. Tipo de outorga
As definições dos tipos de outorga surgem no Decreto 52.026/63 que regulamentou,
pela primeira vez, o CBT. Nesse período ainda não havia separação entre os
regulamentos de radiodifusão e telecomunicações de modo que as definições sobre os
tipos de outorga valeram para ambos serviços. A separação definitiva veio a ocorrer
somente em 1997, após as telecomunicações terem sido privatizadas e passarem a ser
reguladas exclusivamente pela Lei Geral de Telecomunicações.
O Decreto 97.057/88 alterou as definições estabelecidas originalmente, explicitando os
seguintes conceitos:
Tabela 1 - Definição dos conceitos dos serviços de radiodifusão
Tipo Definição Autorização Ato administrativo pelo qual o Poder Público competente outorga a terceiros a faculdade
de explorar em nome da União, por conta própria, e por tempo determinado, serviços de telecomunicações.
Concessão Ato administrativo de natureza contratual pelo qual o Poder Público competente outorga a terceiros a faculdade de explorar, em nome da União por tempo determinado e por conta própria, serviços públicos de telecomunicações, serviços de radiodifusão sonora de caráter nacional ou regional, serviços de radiodifusão de sons e imagens, e serviços especiais de teledifusão por onda radioelétrica
Permissão Ato administrativo pelo qual o Poder Público competente outorga a terceiros a faculdade de explorar em nome da União, por conta própria, os serviços público-restrito, limitado interior, de radioamador, especial, e de radiodifusão sonora de caráter local.
Fonte: Decreto 97.057/88 – Elaboração própria.
3.3.2. Educativas e comerciais
O sistema de outorgas de radiodifusão regulamentado pelo Decreto 52.795/63 foi
alterado pelo Decreto 2.108/96, que estabeleceu a exigência de licitação aos
interessados a executar o serviço de radiodifusão de sons e imagens. Este mesmo
Mapeamento – TV Aberta - 2010 10
decreto dispensou o processo licitatório para televisões e rádios com fins
exclusivamente educativos.
No processo de licitação para emissoras comerciais, o MiniCom publica edital
contendo:
1. Objeto da licitação;
2. Valor mínimo da outorga de concessão ou permissão;
3. Condições de pagamento pela outorga;
4. Tipo e características técnicas do serviço;
5. Localidade de execução do serviço;
6. Horário de funcionamento;
7. Prazo da concessão ou permissão;
8. Referência à regulamentação pertinente;
9. Prazos para recebimento das propostas;
10. Sanções;
11. Relação de documentos exigidos para a aferição da qualificação econômico-
financeira, da habilitação jurídica e da regularidade fiscal;
12. Quesitos e critérios para julgamento das propostas;
13. Prazos e condições para interposição de recursos;
14. Menção expressa quando o serviço vier a ser executado em localidade situada
na Faixa de Fronteira;
15. Nos casos de concessão, minuta do respectivo contrato, contendo suas
cláusulas essenciais.
Para ser habilitada, a entidade interessada, deverá apresentar os seguintes
documentos7:
1. Habilitação jurídica;
2. Qualificação econômico-financeira;
3. Regularidade fiscal;
4. Nacionalidade e outras exigências relacionadas com os sócios e dirigentes.
7 O detalhamento de cada item da documentação exigida está descrito nos parágrafos 1º a 6º do Decreto 52.795/63.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 11
No caso das outorgas para emissoras com finalidade exclusivamente educativa, há
dispensa de licitação, mas manutenção da documentação exigida.
Após a habilitação, segue-se a etapa de classificação das propostas, que leva em
consideração os seguintes quesitos técnicos:
1. Tempo destinado a programas jornalísticos, educativos e informativos - máximo
de 15 pontos;
2. Tempo destinado a serviços noticiosos - máximo de 15 pontos;
3. Tempo destinado a programas culturais, artísticos e jornalísticos a serem
gerados na própria localidade ou no município ao qual pertence a localidade
objeto da outorga - máximo de 30 pontos;
4. Prazo para início da execução do serviço objeto da outorga, em caráter definitivo
- máximo de 40 pontos. Outros quesitos poderão ser previstos no edital, com
pontuação somada não superior a 20 pontos. Somente serão classificadas as
propostas que atendam às condições mínimas estabelecidas para cada um dos
quesitos e somem, no mínimo, 50 pontos para o grupo A, 60 para o grupo B e 70
para o grupo C.
A classificação final das proponentes é feita de acordo com a média ponderada da
pontuação obtida nos quesitos técnicos e da proposta de preço pela outorga8, de
acordo com os pesos estabelecidos no edital.
No caso das emissoras educativas, não há processo licitatório e o requerimento para
obtenção de prestação de serviços é dirigido ao MiniCom anexando os seguintes
documentos:
1. No caso de pessoa jurídica de direito público interno: cópia da lei na qual esteja
prevista a disponibilidade de recursos financeiros destinados ao
empreendimento;
8 Baseados em preços mínimos do Índice de Potencial de Consumo (IPC) de cada região que é calculado anualmente pela IPC Marketing Editora, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre outros. Estão disponíveis no site do Ministério das Comunicações os valores vencedores do processo licitatório em três cidades brasileiras para classe Especial (100 a 1600 kW de potência): Juazeiro do Norte-CE (R$ 3.192.000,00), Recife-PE (R$ 5.150.000,00) e Porto Alegre-RS (R$ 4.710.000,00). (http://www.mc.gov.br/radiodifusao/licitacoes-1997-e-2002). Consulta realizada em 19 ago. 2010.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 12
2. No caso de fundação ou universidade: estatutos e alterações devidamente
registrados na repartição competente. Esses estatutos devem contar com
dispositivos que indiquem que o serviço de radiodifusão será executado sem
finalidade comercial, além de declaração do representante legal de que a
entidade dispõe de recursos financeiros para o empreendimento, no caso de
fundações. Cada diretor da entidade deve apresentar os seguintes documentos:
a. Ato de nomeação ou comprovante de eleição;
b. Prova de que é brasileiro;
c. Certidões dos cartórios cíveis e criminais e do de protestos de títulos nos
locais de residência nos últimos 5 anos, bem assim das localidades onde
exerça ou haja exercido, no mesmo período, atividades econômicas;
d. Prova de cumprimento das obrigações eleitorais, mediante certidão
fornecida pela Justiça Eleitoral;
e. Declaração que não participa da direção de outra executante do mesmo
tipo de serviço de radiodifusão, no município onde se pretende instalar a
estação, nem de quaisquer empresas de radiodifusão, em outros
municípios, em excesso aos limites fixados no artigo 12 do Decreto-Lei
236, de 28 de fevereiro de 1967, caso a entidade venha a ser
contemplada com a outorga;
f. Declaração que não está no exercício de mandato eletivo que lhe
assegure imunidade parlamentar, nem exerce cargo de supervisão ou
assessoramento na Administração Pública, do qual decorra foro especial;
g. Declaração de compromisso de executar serviço de radiodifusão
sonora/de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos9 e
cumprir as obrigações constantes da Portaria Interministerial 651, bem
como as exigências constantes da legislação específica de radiodifusão.
Ao receber a outorga, a entidade emissora deverá arcar com duas taxas: Taxa de
Fiscalização de Instalação (TFI) no momento da emissão do certificado de licença
válida por 15 anos; e a Taxa de Fiscalização de Funcionamento (TFF), paga
anualmente, que corresponde a 50% do valor da TFI. Por fim, há a contribuição Preço
9 Os programas de caráter recreativo, informativo ou de divulgação desportiva poderão ser considerados educativo-culturais, se neles estiverem presentes elementos instrutivos ou enfoques educativo-culturais identificados na sua apresentação.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 13
Público pelo Direito de Uso de Radiofreqüência (PPDUR), taxa regulamentada pela
Resolução 387/2004 da ANATEL e paga no momento da emissão das licenças.
3.3.3. Geradoras, retransmissoras e repetidoras
Outra importante classificação para a compreensão do sistema de outorgas é a que
define as geradoras de televisão, das retransmissoras e repetidoras, regulamentada
pelo Decreto nº 2.593/98. A diferença fundamental entre geradoras e retransmissoras e
repetidoras é que as primeiras são autorizadas a produzir conteúdo próprio e as
demais apenas retransmitem o conteúdo gerado por outras emissoras. Para as duas
últimas é necessária apenas uma autorização, enquanto para as geradoras é
necessária uma outorga de concessão ou permissão, a depender de sua abrangência.
Na definição do Decreto nº 2.593/98, portanto, “estação geradora é a estação
radiodifusora que realiza emissões portadoras de programas que tem origem em seus
próprios estúdios”. Por sua vez, a estação retransmissora de televisão é “o conjunto de
receptores e transmissores, incluindo equipamentos acessórios, capaz de captar sinais
de sons e imagens e retransmiti-los, simultaneamente, para recepção pelo público em
geral”. O serviço de retransmissão é aquele destinado a “retransmitir, de forma
simultânea, os sinais de estação geradora de televisão, para a recepção livre e gratuita
pelo público em geral”.
Já o serviço de repetição (RPTV) “é aquele que se destina ao transporte de sinais de
sons e imagens oriundos de uma estação geradora de televisão para estações
repetidoras ou retransmissoras ou, ainda, para outra estação geradora de televisão,
cuja programação pertença a mesma rede”, funcionando como uma ponte de sinais
para e entre geradoras e retransmissoras.
É importante não confundir os conceitos de geradora, retransmissora e repetidora com
os conceitos de cabeça de rede e afiliadas, utilizados pelas emissoras em suas
relações comerciais. Uma cabeça de rede, que é uma geradora, pode possuir relação
contratual com outras várias geradoras e o objeto do contrato entre ambas é a marca e
a programação que serão negociadas e não a possibilidade de produzir ou não
Mapeamento – TV Aberta - 2010 14
conteúdos, um dos pontos centrais que diferencia geradoras de retransmissoras e
repetidoras.
É vedada para retransmissoras e repetidoras a veiculação de programação própria,
cabendo somente à geradora a possibilidade de inserir publicidade destinada a
determinada região.
3.3.4. Renovação e cancelamento
O processo de renovação das outorgas da radiodifusão está embasado no artigo 223
da Constituição Federal que concede essa responsabilidade ao poder executivo,
embora determine que essa autorização só passe a valer quando for aprovada pelo
legislativo.
O CBT diz que as concessões podem ser renovadas “por períodos sucessivos e iguais,
se os concessionários houverem cumprido todas as obrigações legais e contratuais,
mantidas a mesma idoneidade técnica, financeira e moral, e atendido o interesse
público”.
O Decreto 88.066/83 deu nova redação à Lei 52.785/72, que alterava os prazos
estabelecidos no CBT, estabelecendo novos parâmetros para a renovação de outorgas
para exploração de serviços de radiodifusão de sons e imagens (televisão aberta). A
nova norma manteve a renovação em períodos sucessivos de 15 anos para as
concessões de radiodifusão, sendo obrigatória a manifestação da emissora que
pretendam renovar suas outorgas.
A inovação do decreto se dá na possibilidade de obtenção de uma licença precária “se
o órgão competente não lhe fizer exigência ou não decidir sobre o pedido até a data
prevista para o término da concessão ou permissão”, dando a possibilidade de uma
outorga permanecer mais de 15 anos em funcionamento.
Quando o pedido é formalizado, o MiniCom encaminha para Casa Civil da Presidência,
que burocraticamente assina a renovação e envia o processo para o Congresso
Nacional. Dentro da Câmara dos Deputados é a CCTCI que julga o mérito da
Mapeamento – TV Aberta - 2010 15
renovação. Os critérios usados pela CCTCI estão definidos pelo Ato Normativo Interno
nº 01, modificado em julho de 2007, que abriu espaço para a realização de audiências
públicas10, além de incluir o resumo das eventuais denúncias contra a emissora feitas
ao MiniCom11.
Da CCTCI, o processo precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania (CCJC). De lá, segue para o Senado Federal, onde será analisado pela
Comissão de Comunicação Social. Após a aprovação, o processo volta para a Casa
Civil para que seja publicado o decreto presidencial que oficializa a renovação da
outorga.
De acordo com a Constituição Federal, a não renovação de uma outorga de
radiodifusão depende de 2/5 do Congresso Nacional em votação nominal. Já em
relação ao cancelamento, a CF determina que o contrato de concessão ou permissão
para prestação do serviço de rádio ou televisão só pode ser cancelado, antes de
vencido o prazo, por meio de decisão judicial. Esse dispositivo confere ao serviço de
radiodifusão uma natureza diferenciada em relação aos demais serviços públicos.
As 35 infrações previstas no artigo 122, do Decreto 52.795/63, incorrem em
penalidades que vão da multa, passando pela suspensão até a cassação da outorga,
estabelecidas nos artigos 128 a 133 do mesmo decreto.
3.4. Propriedade
Desde 1967, o Decreto nº 236 estabeleceu limites em relação ao número de outorgas
que cada entidade pode ter. No caso da radiodifusão de sons e imagens, cada
entidade só poderá ter concessão ou permissão para executar, em todo o país, dentro
dos seguintes limites:
II - Estações radiodifusoras de som e imagem - 10 em todo território nacional, sendo no
máximo 5 VHF e 2 por Estado.
10 A audiência pública, se convocada, precisa ser detalhadamente justificada pela Câmara dos Deputados. 11 Ver anexo 3.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 16
Não são computadas as estações repetidoras e retransmissoras de televisão,
pertencentes às estações geradoras. Ao dispor sobre os limites à concentração da
propriedade ficam explícitos na lei que não poderão ter concessão ou permissão às
entidades das quais faça parte acionista ou cotista que integrem o quadro social de
outras empresas executantes do serviço de radiodifusão, além dos limites já fixados.
Além disso, nenhuma pessoa poderá participar da direção de mais de uma empresa de
radiodifusão, em localidades diversas, em excesso aos limites estabelecidos. Ao tratar,
mais uma vez, da concentração de propriedade, notadamente das organizações de
sistemas de redes, o Decreto estabelece em seu Art.12:
§ 7º – As empresas concessionárias ou permissionárias de serviço de
radiodifusão não poderão estar subordinadas a outras entidades que se
constituem com a finalidade de estabelecer direção ou orientação única, através
de cadeias ou associações de qualquer espécie.
Dois aspectos relativos à propriedade previstos na Constituição Federal, como a
vedação de concessões a deputados federais e senadores (art. 54) e a vedação de
monopólios e oligopólios (§ 5º, art. 220) seguem sem uma regulamentação que permita
uma fiscalização do Poder Público e do Judiciário sobre o uso das concessões.
O próprio MiniCom não considera as “redes” – formadas com a “afiliação” contratual
de emissoras – como constituindo subordinação “com a finalidade de estabelecer
direção ou orientação única“.
Em relação à possibilidade de parlamentares serem concessionários, em nota enviada
ao Congresso em Foco12 a Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica (SSCE)
do MiniCom afirmou que “A Constituição não veda a propriedade. O parlamentar só
não pode ser gerente ou diretor de meio de comunicação neste caso como em outros
casos, a família não está impedida. Não há previsão legal para esse impedimento.”
Soma-se isso a interpretação do artigo 54 da Constituição Federal que ao proibir
deputados e senadores de exercerem cargo, função, emprego remunerado ou contrato
com permissionários de concessão pública diz que os mesmos estão ressalvados
12 Disponível em http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=32376
Mapeamento – TV Aberta - 2010 17
dessa limitação “quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes” 13. Assim, tantos
as limitações impostas pelo Decreto-Lei nº 236/67 quanto os princípios constitucionais
à concentração na radiodifusão se tornaram historicamente inócuas.
Outros importantes marcos legais que dizem respeito à propriedade são a Emenda
Constitucional 036/02 e a Lei 10.610/02, que estabelecem e regulamentam que:
Pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das empresas
jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer,
direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez
anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o
conteúdo da programação.
A comunicação ao Congresso Nacional de alteração de controle societário de
empresas de radiodifusão será de responsabilidade do órgão competente do Poder
Executivo, tendo em vista que as concessionárias e permissionárias de serviços de
radiodifusão deverão apresentar até o último dia útil de cada ano, ao órgão competente
e aos órgãos de registro comercial ou de registro civil de pessoas jurídicas, declaração
com a composição de seu capital social, incluindo a nomeação dos brasileiros natos ou
naturalizados há mais de dez anos titulares, direta ou indiretamente, de pelo menos
setenta por cento do capital total e do capital votante. Não poderá exercer a função de
diretor ou gerente de concessionária, permissionária ou autorizada de serviço de
radiodifusão quem esteja no gozo de imunidade parlamentar ou de foro especial. (Lei
nº 10.610, de 20/12/2002)
3.5. Conteúdo
3.5.1. Obrigações e limites Desde o CBT, em 1962, há obrigações e limitações relativas ao conteúdo que será
transmitido pelas televisões, que estabelece que os serviços de radiodifusão estão
“subordinados às finalidades educativas e culturais”, sendo que o tempo destinado à
publicidade não pode ultrapassar 25% do total diário. Além disso, as emissoras são
obrigadas a cumprir no mínimo 5% para transmissão de serviço noticioso. 13 Entende-se como aquelas que se estabelecem indistintamente a todos os cidadãos, os chamados "contratos de adesão", aonde não se transige na prestação do serviço e no seu preço, aderindo às condições do contrato, tais como: fornecimento de telefone, luz, água, contrato de transporte, seguros, serviços bancários, etc.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 18
O Decreto nº 52.795/63 avançou nessa regulamentação estabelecendo a obrigação de
“reservar 5 (cinco) horas semanais para a transmissão de programas educacionais”.
A Constituição Federal estabeleceu, mais tarde, no art. 220, que “a propaganda de
produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente”, já
indicando que “a propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos,
medicamentos e terapias estará sujeita a restrições legais”.
No artigo 221, a CF estabelece que:
“a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos
seguintes princípios:
I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;
II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente
que objetive sua divulgação;
III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme
percentuais estabelecidos em lei;
IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”.
Outro aspecto relacionado a conteúdo apontado pela CF, já regulamentado antes da
sua publicação, é o direito de resposta. O art. 220 aponta para a possibilidade de
“defesa em relação a programas ou programações de rádio e televisão que contrariem
o disposto no art. 221” e o Decreto nº 52.795/63, entre os artigos 154 e 161, assegura
e regulamenta “o direito de resposta a quem for ofendido pela radiodifusão”.
3.6. Frequências para televisão A transmissão da televisão é feita pelo ar, por meio de faixas de freqüências do
espectro eletromagnético. As faixas de frequência mais baixas são as audíveis e as
mais altas os raios cósmicos.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 19
VHF: Freqüência Muito Alta (Very Hight Frequency)
Esta faixa vai desde 30 MHz (Mega Hertz) até 300 MHz.
É nela que encontram-se as freqüências utilizadas pelo Rádio FM e TV aberta,
desde o canal 2 até o canal 13.
UHF: Freqüência Ultra Alta (Ultra Hight Frequency)
Esta faixa vai desde 300 MHz até 3.000 MHz (ou 3 GHz: Giga Hertz)
Os canais em TV transmitidos por UHF estão dentro desta faixa.
Tabela 2 - Faixas de freqüências do espectro eletromagnético
Faixa Desde Até Comprimento da onda ELF 30 Hz 300 Hz 10 7 metros
VF 300Hz 3 KHz 10 6 metros
VLF 3KHz 30 KHz 10 5 metros
LF 30 KHz 300 KHz 10 4 metros
MF 300 KHz 3 MHz 10 3 metros
HF 3 MHz 30 MHz 10 2 metros
VHF 30 MHz 300 MHz 10 metros
UHF 300 MHz 3 GHz 1 metro
SHF 3 GHz 30 GHz 10 - 1 metros
EHF 30 GHz 300 GHz 10 - 2 metros
Ondas Milimétricas acima de 300 GHz 10 - 4 metros
Raios Infravermelhos 10 11 Hz 10 15 Hz 0,7 - 6 metros
Luz visível 10 15 Hz 10 15 Hz 0,4 - 6 metros
Raios Ultravioletas 10 15 Hz 10 16 Hz 10 - 8 metros
Raios "X" 10 17 Hz 10 20 Hz 10 - 9 metros
Raios "Gama" 10 19 Hz --- 10 - 13 metros
Raios "Cósmicos" 10 22 Hz --- 10 - 14 metros Fonte: ANATEL14
14 É responsabilidade da ANATEL administrar o Plano Básico de Frequências, atualmente disponível em: http://www.anatel.gov.br/Portal/verificaDocumentos/documento.asp?numeroPublicacao=98580&assuntoPublicacao=Quadro%20de%20Atribui%E7%E3o%20&caminhoRel=null&filtro=1&documentoPath=radiofrequencia/qaff.pdf
Mapeamento – TV Aberta - 2010 20
4. Cadeia de Valor
As figuras a seguir tratam da cadeia de valor e de um modelo de fluxo de receitas
existentes na TV aberta brasileira.
A cadeia de valor da TV aberta pode ser analisada através de suas quatro fases
seqüenciais: produção de conteúdo, programação, distribuição/entrega e consumo.
(figura 1)
Fonte: Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações - CPqD – Estudo de Juliano C. Dall’Antonia – maio 2005
A cadeia de valor do mercado de TV aberta brasileira é considerada verticalizada. Os
atores que formam as redes de televisão participam tanto da produção, programação
quanto da entrega do conteúdo audiovisual. (figura 2)
Distribuição e Entrega
Produção de Conteúdo
Consumo
Recepção
Fruição
Criação
Produção
Processa mento
Armazenamen
to
Organização
Distribuição
Entrega
(radiodifusão)
Figura 1 - Cadeia de Valor na TV Aberta
Estúdio Servidores deConteúdo
Transmissão Recepção
Produtora de Conteúdo
Repetidora
Usuários Programadora Geradora
Geradora Local
Retrans- missora
Prestadora Telecom
Radiodifusora
Programação
Distribuidora
Mapeamento – TV Aberta - 2010 21
Figura 2 - Fluxo de Receitas na TV Aberta
Fonte: Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações - CPqD – Estudo Cadeia de Valor - www.fndc.org.br
As emissoras de televisão aberta no Brasil são geralmente organizadas em redes
nacionais de televisão, formadas por uma cabeça de rede, que monta a grade de
programação, e por um conjunto de emissoras afiliadas que transmitem parte ou a
totalidade da grade. Emissoras afiliadas que possuem grande área de cobertura se
organizam também em redes regionais (exemplo: RBS –afiliada da TV Globo na
Região Sul do Brasil).
4.1. Produção
Na fase da produção encontramos três atores importantes: núcleos de produção das
redes de televisão, produtoras independentes e produtoras internacionais. Roteiristas,
finalizadores, estúdios de dublagem e agências de publicidade, entre outros, que atuam
nessa etapa, geralmente assumindo papéis associados a um dos atores principais.
A emissora líder em audiência (TV Globo) possui desde 1995 o maior núcleo televisivo
da America Latina, com área total de 3,99 milhões de metros quadrados (Central Globo
de Produção – Projac) contendo dez estúdios de gravação e cidades cenográficas para
suas produções.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 22
Ainda na década de 90, o SBT, então seu principal concorrente, também construiu um
grande centro de televisão, o CDT, (231.000 m² sendo 85.000 m² de área construída)
sendo o terceiro maior centro televisivo do Brasil. Em março de 2005, a Rede
Record criou um núcleo também no Rio, chamado RecNov (Record Novelas), cuja área
é de 280.000 m², sendo o segundo maior do Brasil.
4.2. Programação
Na fase da programação, a programadora realiza as atividades referentes às etapas de
armazenamento e de organização da grade de programação. Na organização ocorre a
inserção dos comerciais, principal fonte de receitas das redes abertas de televisão.
O principal valor de troca nessa cadeia é a audiência, logo, as emissoras elaboram
grades de programação com o objetivo de atingir o maior número de pessoas possíveis
e com isso obter um preço de anúncio mais valorizado.
O modelo de precificação dos horários comerciais é o índice CPM, que mede o custo
por milhares de domicílios atingidos por um anúncio nas diferentes mídias para
determinar o valor de meio-minuto de anúncio de acordo com a faixa horária.
A TV Globo é a emissora que possui a grade de programação mais sólida de todas as
televisões brasileiras e vem sendo copiada pela Record e SBT, suas principais
concorrentes. Novela das seis, das sete, jornal nacional, novela das oito, seriados e
filmes no final da noite e programas de auditório nos finais de semana tem sido o carro-
chefe desse modelo de programação.
O modelo de grade de programação infere que o telespectador tem uma atitude mais
passiva, no entanto, com o advento do controle remoto, da internet e do avanço
tecnológico dos equipamentos, essa máxima tende a se enfraquecer.
4.3. Distribuição
A necessidade de alcançar grande número de audiência, a restrição da disponibilidade
de espectro magnético e a ausência do impedimento legal, faz com que as redes
invistam em desenvolver estações afiliadas, a fim de obter inserção em todo mercado
Mapeamento – TV Aberta - 2010 23
de TV, em instâncias locais e regionais. Essas afiliadas basicamente oferecem
audiência às emissoras, em troca de programação, gerando assim mais audiência e
anúncios a ambas.
Na prática, isso faz com que a maior parte das geradoras se comporte como meras
retransmissoras, embora legalmente não o sejam. Nem mesmo tais redes possuem
figura jurídica, apenas se associam convenientemente se abstendo de gerar seu
próprio conteúdo ou de promover espaço para produções regionais independentes.
Essa é a relação fundamental que define o mercado, no entanto, nem a ANATEL nem
o MiniCom possuem o mapeamento atualizado dessas redes.
A formação das redes nacionais de televisão requer pensar em dois planos: o
comercial e o político. A soma destes dois fatores afeta tanto a distribuição geográfica
das autorizações de serviço de Retransmissão de Televisão (RTV) outorgadas para
prefeituras, como a opção dos governos locais por servir a esta ou àquela emissora. Na
prática, as prefeituras municipais de Norte a Sul do país dão suporte à formação das
redes nacionais de televisão, ou seja, a infraestrutura pública acaba favorecendo os
interesses dos negócios privados. Este, portanto, é o perfil da TV comercial brasileira
traçado pelo estudo do Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação15 (Epcom).
Ao interiorizarem as programações das emissoras, as RTVs ampliam a audiência das
redes e lhes dão caráter ao mesmo tempo nacional e local. No setor privado, estes são
fortes valores a serem agregados ao preço dos espaços publicitários. No entanto, há
um limite claro no interesse das emissoras em bancarem a montagem e manutenção
das RTVs: pequenos municípios, com economias frágeis ficam de fora dos planos das
redes.
Este limite é imposto pela forma como as grandes redes nacionais se organizam:
cabeças de rede gerando programações nacionais e geradoras regionais afiliadas, que
inserem algumas poucas horas de programas e publicidade locais.
As RTVs estão, em sua maioria, ligadas às geradoras regionais. Para as cabeças de
rede, que negociam os grandes contratos publicitários de cobertura nacional, parece
bom negócio aumentar sua área de cobertura. Já para estas emissoras regionais não
15 Estudo realizado pelo pesquisador James Göergen.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 24
há muita vantagem em gastar com antena, transmissor e manutenção em localidades
que não tenham anunciantes de interesse regional.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 25
5. Panorama do Setor
A TV aberta é composta, segundo dados da ANATEL16, por 498 emissoras sendo, 295
geradoras de TV Comerciais e 201 Educativas17, e 10.208 retransmissoras distribuídas
no território nacional, alcançando 95,7% dos domicílios, conforme tabela 3.
Na figura 4 destacamos a distribuição das emissoras de TV quanto à sua finalidade, se
Comercial ou Educativa.
Tabela 3 – Penetração de aparelhos televisivos no Brasil por UF - 2009
UF Percentual (%) Rondônia 90,7 Acre 90,4 Amazonas 93,1 Roraima 94,0 Pará 89,8 Amapá 98,0 Tocantins 86,9 Maranhão 87,3 Piauí 85,8 Ceará 94,2 Rio Grande do Norte 96,1 Paraíba 96,3 Pernambuco 95,5 Alagoas 94,8 Sergipe 96,1 Bahia 90,6 Minas Gerais 96,3 Espírito Santo 97,6 Rio de Janeiro 98,9 São Paulo 98,3 Paraná 95,5 Santa Catarina 98,1 Rio Grande do Sul 97,6 Mato Grosso do Sul 95,9 Mato Grosso 92,7 Goiás 95,7 Distrito Federal 99,0
Brasil 95,7
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) – 2009.
16 Fonte:http://www.anatel.gov.br – dados de 2009 – consulta feita em janeiro de 2011. 17 Ver anexo 4.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 26
Figura 4 – Emissoras Comerciais e Educativas
201; 41%
295; 59%
TV Educativa TV Comercial
Fonte: ANATEL – Dados constantes no anexo 4 deste relatório.
5.1. Perfil: Características Técnicas e Composição das Redes
No anexo 5 relacionamos as emissoras de televisão aberta por localidade e estado da
federação, entretanto não foi possível estabelecer um vínculo entre uma emissora
afiliada, por exemplo, a RBS (vinculada a Globo) e suas retransmissoras. No sítio da
ANATEL há apenas duas opções de vínculos:
a) cabeça de rede e emissoras próprias e afiliadas;18
b) cabeça de rede e retransmissoras.
Ressalvamos que o conceito do termo “cabeça de rede” não é técnico ou jurídico,
embora seja comumente usado para designar o nome da emissora que produz uma
programação nacional e conta com um grupo de outras emissoras (afiliadas) para a
retransmitirem. A relação contratual entre uma cabeça de rede e suas afiliadas, embora
existente, é desconhecida pelos órgãos de Governo.
Com informações da ANATEL, elaboramos um quadro19 com o número de emissoras
próprias, afiliadas e retransmissoras que formam as redes de televisão aberta. A
seguir, ilustramos com gráficos as relações entre elas:
18 Ver anexo 6 19 Ver anexo 7
Mapeamento – TV Aberta - 2010 27
Figura 5 – As cabeças de rede e suas emissoras (próprias e afiliadas)
Globo31,23%
SBT16,61%
Outras5,32%
Independente (sem vínculo)14,95%
Radiobras2,66%
Padre Anchieta4,65%
TV Omega (Rede TV!)4,98%
Record9,97% Bandeirantes
9,63% Fonte: ANATEL – Elaboração Própria – Dados extraídos do anexo 7 deste relatório.
Figura 6 – As cabeças de rede e suas retransmissoras
Globo31,67%
SBT16,17%
Outras17,76%Independente (sem
vínculo)5,31%
Radiobras1,74%
Padre Anchieta5,00%
TV Omega (Rede TV!)
1,72% Record8,16%
Bandeirantes12,47%
Fonte: ANATEL – Elaboração Própria – Dados extraídos do anexo 7 deste relatório.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 28
Figura 7 – As cabeças de rede com suas emissoras próprias, afiliadas e retransmissoras
Globo31,66%
SBT16,18%
Outras5,62%
Independente (sem vínculo)17,37%
Radiobras1,77%
Padre Anchieta4,99%
TV Omega (Rede TV!)
1,82% Record8,22%
Bandeirantes12,38%
Fonte: ANATEL – Elaboração Própria – Dados extraídos do anexo 7 deste relatório.
Dentre as redes, apenas a Rede Globo e o SBT estão presentes em todos os 27
Estados da Federação (incluso o Distrito Federal). A Record está em 21, Bandeirantes
em 20, TV Cultura em 12 e Rede TV! em 11 Estados20.
O quadro acima denota uma questão: qual seria o conceito utilizado pela ANATEL para
classificar uma emissora como própria ou afiliada já que no art. 12 do Decreto n º 236
existe clara limitação de propriedade sobre as estações radiodifusoras de som e
imagem (10 em todo território nacional, sendo no máximo 5 VHF e 2 por Estado). 5.2. Audiência e Publicidade
A forte presença das maiores redes de TV aberta nos Estados não significa que a
audiência esteja dividida proporcionalmente entre esses. Dados do Instituto Brasileiro
de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) em 2009 ressaltam uma sensível diferença na
participação de audiência entre as redes de TV (figura 8).
20 Fonte: TELECO www.teleco.com.br/TV_redes.asp
Mapeamento – TV Aberta - 2010 29
Figura 8 – Participação de Audiência em Relação ao Total de Aparelhos de TV Ligados
Globo47,92%
SBT15,70%
Record14,33%
Bandeirantes5,19%
Rede TV!2,45%
Pública1,90%
Outras12,51%
Fonte: Anuário de Mídia 2009 – página 85 – Média Workstation – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE)
Dados do primeiro trimestre de 2010 apontam que o faturamento conjunto das
emissoras alcançou a marca dos R$ 3,43 bilhões (ante R$ 2,6 bilhões do primeiro
trimestre de 2009), elevando a participação da TV aberta a inéditos 63% do total do
bolo publicitário, conforme dados do projeto Inter-Meios21, no entanto, não
encontramos mais detalhes (tipo, quantidade de obras, origem, produção regional)
sobre essa veiculação.
Em 2009, o mercado publicitário atingiu a cifra de R$ 30,552 bilhões de faturamento
ante R$ 29,388 bilhões em 2008, conforme levantamento executado pela
PricewaterhouseCoopers22.
A TV aberta participa com 60,9% de todos os investimentos, resultando R$ 13,6 bilhões
de faturamento. Desse total, quase 40% estão concentrados no eixo Rio – São Paulo,
conforme quadro a seguir.
21 Sítio da Revista Meio&Mensagem – reportagem de Eliane Pereira – consulta feita em 25 de maio de 2010. 22 Para chegar ao total movimentado pelo mercado, a PricewaterhouseCoopers computa os dados de faturamento de cerca de 90% dos veículos do mercado. O restante é estimado a partir desses dados por extrapolação. A esse montante é adicionado um valor estimado para a produção das peças (anúncios e filmes comerciais) que são veiculados nesses espaços (calculado em 19% do total). O resultado é o bolo publicitário total (mídia+produção).
Mapeamento – TV Aberta - 2010 30
Tabela 4 - Faturamento de mídia na TV Aberta
TV Aberta Faturamento (R$) Percentual de
Participação (%) 2009 Norte Faturamento Direto 33.062.780,45 4,94 Faturamento Agencia 475.123.298,97 3,68 Total 508.186.079,42 3,75
Nordeste Faturamento Direto 65.774.946,97 9,83 Faturamento Agencia 1.684.146.325,71 13,06 Total 1.749.921.272,68 12,90
Sudeste (Exceto RJ e SP) Faturamento Direto 46.533.218,84 6,96 Faturamento Agencia 1.094.745.817,24 8,49 Total 1.141.279.036,08 8,41
Rio de Janeiro Faturamento Direto 83.718.504,81 12,51 Faturamento Agencia 1.418.765.687,10 11,00 Total 1.502.484.191,91 11,07
Capital (SP) e Grande São Paulo Faturamento Direto 201.241.244,78 30,08 Faturamento Agencia 3.688.110.488,90 28,59 Total 3.889.351.733,68 28,66
Interior de São Paulo Faturamento Direto 80.867.940,67 12,09 Faturamento Agencia 1.603.259.595,89 12,43 Total 1.684.127.536,56 12,41
Sul Faturamento Direto 115.598.533,04 17,28 Faturamento Agencia 1.831.725.444,88 14,20 Total 1.947.323.977,92 14,35 Centro Oeste Faturamento Direto 42.221.250,59 6,31 Faturamento Agencia 1.104.447.863,89 8,56 Total 1.146.669.114,48 8,45 Brasil Faturamento Direto 669.018.420,15 100,00 Faturamento Agencia 12.900.324.522,58 100,00 Total 13.569.342.942,73 100,00
Fonte: Projeto Inter-Meios e Revista Meio e Mensagem
Em recente publicação da Revista Meio e Mensagem, o suplemento especial Agências
e Anunciantes23 apresenta dois rankings: um de anunciantes e outro de agências
publicitárias.
23 Publicação de 31 de maio de 2010.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 31
A partir das informações constantes no suplemento, elaboramos um quadro onde se
interelacionam a TV aberta, os anunciantes e as agências.
Tabela 5 – Os trinta maiores anunciantes e suas agências de publicidade - 2009
Anunciante TV Aberta
Agência R$ MIL *com desconto
% Faturamento
Casas Bahia 895.709 76% Y R
Unilever Brasil 626.228 79% Jwt New Content Borghierh / Lowe Ogilvy E Mather Brasil F.Biz Cubo Cc
Ambev 299.490 80% Africa Caixa (Gfc) 290.549 83% Borghierh / Lowe Fischer America + Fala Novas / B Danone 204.353 99% Y R Hypermarcas 188.132 66% My Propaganda Petrobras (Gfc) 177.272 79% F Nazca S E S Ppr Heads Cervejaria Petrópolis 162.516 93% Multi Solution
Bradesco 151.768 53% Y R Age One Digital Neogama / Bbh Agência Click
Insinuante 146.580 94% Propeg Ideia3 Tim Brasil 141.498 64% Neogama / Bbh Mccann Erickson Coca-Cola 140.981 71% Ogilvy E Mather Brasil Jwt Ford 136.701 65% Jwt Wunderman Fiat 131.705 51% Leo Burnett Giovanni Draftfcb Agência Click
Procter E Gamble 124.846 83% Matosgrey (Grey Brasil) F Nazca S E S Publicis Brasil Leo Burnett
Reckitt Benckiser 124.223 76% Euro Rscg Brasil Volkswagen 120.838 65% Almap Bbdo Avon 106.508 83% 141 Soho Square Vivo 104.633 59% Africa Colgate-Palmolive 101.505 71% Y R Mccann Erickson Grupo Pão De Açucar 99.066 65% Pa Publicidade Giovanni Draftfcb General Motors 96.077 53% Mccann Erickson Salles Chemistri Claro 95.641 58% Ogilvy E Mather Brasil F Nazca S E S L´Oréal 92.820 78% Mccann Erickson Publicis Brasil Banco Do Brasil (Gfc) 85.303 65% Artplan Master Itaú 85.124 56% Africa Dpz Dm9ddb Peugeot Citroën 75.469 58% Euro Rscg Brasil Loducca Publicidade Media Contacts Sky Brasil 64.311 53% Giovanni Draftfcb Ponto Frio 46.174 37% Fischer America + Fala Dm9ddb Hyundai Caoa 43.492 19% Z Mais Total 5.159.512
Legenda Empresas Ou Grupos Nacionais
Holdings Internacionais Interpublic Wpp Omnicom Publicis Aegis Media Havas
Nota: *O levantamento tem como base o cruzamento de informações de dois estudos: Projeto Inter-Meios (faturamento dos veículos) e IBOPE
Monitor que trabalha com os preços constantes das tabelas desses veículos. A PricewaterhouseCoopers compatibiliza os dois estudos resultando nos
valores convertidos (com desconto) de forma que as verbas de agências e anunciantes tornam-se mais próximas da realidade do mercado.
Fonte: Revista Meio e Mensagem – Suplemento Especial Agências e Anunciantes – 31.05.2010.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 32
Fica evidenciada a concentração do mercado publicitário em seis grandes grupos
(bureaus de mídia) internacionais. Quanto a isso, Robert Mcchesney24 aponta que “a
consolidação da indústria publicitária global é tão pronunciada quanto a da mídia global
e as duas estão relacionadas”.
Ricardo Monteiro, CEO da Euro RSCG, ligado ao Havas (grupo espanhol considerado
o sétimo maior do mundo na área de comunicação) aponta o paradoxo do modelo
brasileiro de publicidade que apresenta múltiplos sistemas de bonificação montados
pelos veículos (TV principalmente) que acabam por remunerar as agências: ganhar
dinheiro sendo pago pelos veículos e não pelos clientes diretamente.
Ele corrobora com Mcchesney quando afirma que “a compra de mídia encontra-se
concentrada em quatro grandes empresas ou holdings, que em seu conjunto,
concentram mais de 70% do mercado de mídia global”. Monteiro afirma que tudo isso
faz parte de uma “lógica inexorável dos mercados, principalmente desse mercado
(publicitário), um dos mais concentrados do mundo.”
Esse modelo paradoxal de negócio (remuneração de agências de publicidade pelos
veículos de mídia) possui amparo legal: Decreto nº 57.690/66 que aprovou o
regulamento para a execução da Lei nº 4.680/65, com as alterações previstas no
Decreto nº 4.563/02, além das disposições publicadas pelo Conselho Executivo das
Normas Padrão (CENP).
No artigo 11 do Decreto nº 57.690/66 está escrito: “O Veículo de Divulgação fixará, em
Tabela, a comissão devida aos Agenciadores, bem como o desconto atribuído às
Agências de Propaganda”.
Já o artigo 15 do referido decreto diz: “O faturamento da divulgação será feito em nome
do Anunciante, devendo o Veículo de Divulgação remetê-lo à Agência responsável pela
propaganda”.
24 Artigo Mídia global, neoliberalismo e imperialismo, no livro organizado por Denis de Moraes intitulado Por Uma Outra Comunicação – Rio de Janeiro: Record. 2003.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 33
Dentre as disposições normativas do CENP explicitada na norma C.N. – 00725 temos
que: “Às Agências de Propaganda que receberem o Certificado de Qualificação
Técnica do CENP e que estiverem regulares com essa entidade, portanto, tendo
demonstrado perante esta entidade dispor, em caráter permanente, de estrutura
profissional e técnica, bem como de um conjunto mínimo de informações e
dados de mídia, quando obrigados a tanto de acordo com o Anexo A das
Normas-Padrão e que não tiverem os efeitos dessa certificação suspensos total
ou parcialmente, os Veículos de Comunicação deverão conceder-lhes o
"desconto padrão de agência" estabelecido pelo item 2.5.1 das Normas-Padrão e
pelos Decretos 57.690/66 e 4.563/02, correspondente a 20% sobre o valor da mídia efetivamente negociada” (grifo nosso).
Dessa forma, há uma regra geral: o Veículo fatura contra o Anunciante aos cuidados da
Agência, pelo valor bruto. A Agência efetua a cobrança do valor em causa junto ao
Anunciante, repassa ao Veículo o valor líquido e retém para si, valor equivalente ao
“desconto padrão de agência” que é a ela concedido pelo Veículo por força do art. 11,
caput e parágrafo único, da Lei nº 4.680/65 e do art. 11, caput e §2º do Decreto nº
57.690/66.
5.3. Pesquisa FGV – Abert e o financiamento do setor A Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizou pesquisa entre as emissoras de televisão, a
pedido da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), com a
finalidade de desenhar um perfil da atividade de radiodifusão no país. Foram
contatadas 351 emissoras, mas somente 148 responderam ao questionário com
informações qualitativas e quantitativas (dados de 2007) 26.
A venda de espaços publicitários e merchandising compõem quase 95% das receitas
das emissoras (figura 9).
25 Disponível no site do CENP: www.cenp.com.br/PDF/CN_07.pdf 26 Pesquisa disponível no site da ABERT (www.abert.org.br). Não há informações mais detalhadas sobre a metodologia da pesquisa quanto aos critérios utilizados que caracterizariam uma programação regional, local, bem como a classificação dos gêneros destes.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 34
Figura 9 – Composição das Receitas das Emissoras de TV
Fonte: Pesquisa sobre televisão no Brasil FGV/Abert
Parece haver certo equilíbrio quanto à origem dessas receitas entre os diversos
agentes interessados na compra de espaço publicitário. Destaque para o setor de
varejo (35.4%) e governo estatal (13,6%). Os investimentos das emissoras são
concentrados em equipamentos (62,8%) e nos imóveis/instalações (17,6%). (figura 10)
Figura 10 – Origem das Receitas e Investimentos das Emissoras de TV
Fonte: Pesquisa sobre televisão no Brasil FGV/Abert
Mapeamento – TV Aberta - 2010 35
Na composição das despesas, destacamos que os direitos de exibição e autorais estão
em terceiro lugar (12,7%), atrás dos custos comerciais/marketing (15,4%) e das
despesas gerais e administrativas (56,6%). (figura 11)
Figura 11 – Composição das Despesas das Emissoras de TV
Fonte: Pesquisa sobre televisão no Brasil FGV/Abert
5.3.1. Pesquisa FGV - Abert e a grade de programação
Quanto ao conteúdo exibido pelas emissoras de TV, a pesquisa aponta que 74,4% da
programação é originada na cabeça de rede nacional; já as cabeças de rede regional
não influenciam tanto na grade (6,6%), ficando a cargo das emissoras locais 19% da
produção veiculada na rede. Tem-se, portanto, um indício do volume do produto
audiovisual regional, no entanto, não encontramos informações sobre o quanto destes
foi realizado de forma independente. (figura 12).
Mapeamento – TV Aberta - 2010 36
Figura 12 – Divisão do Conteúdo Exibido pelas Emissoras de TV
Fonte: Pesquisa sobre televisão no Brasil FGV/Abert
Ainda sobre o conteúdo local e em rede, a pesquisa mostra que o jornalismo e o
esporte local superam o produto da rede na grade de programação. Já as novelas,
séries e cinema são majoritariamente fornecidos pelas cabeças de rede. (figura 13)
Figura 13 – Divisão dos Gêneros e Formatos na Grade de Programação Local e em Rede das Emissoras de TV
Fonte: Pesquisa sobre televisão no Brasil FGV/Abert
Mapeamento – TV Aberta - 2010 37
Na pesquisa FGV/Abert não há informações relativas ao país de origem do produto
audiovisual. Não há informações mais detalhadas sobre a metodologia da pesquisa
quanto aos critérios utilizados que caracterizariam uma programação regional, local,
bem como a classificação dos gêneros destes.
5.3.2. Acompanhamento da Grade de Programação pela ANCINE
O acompanhamento feito pela Superintendência de Acompanhamento de Mercado
(SAM) da ANCINE monitorou a grade de programação das emissoras cabeças de rede
nacionais. Esse estudo denota que os programas de televisão têm origem brasileira
(figura 14) enquanto as obras cinematográficas, inclusive séries e minisséries, são
estrangeiras em sua maioria (figura 15).
Figura 14 – Origem dos Programas da Televisão Aberta Brasileira em 2009
Brasil89,4%
Outros1,0%
Inglaterra0,8% México
1,1%
Canadá1,2%
Estados Unidos6,6%
Fonte: Grade de programação no site das emissoras cabeças de rede (Band, CNT, Globo, SBT, Record, Rede
TV!, TV Cultura, TV Brasil, TV Gazeta) – Elaboração própria
Mapeamento – TV Aberta - 2010 38
Figura 15 – Origem das Séries e Minisséries da TV Aberta Brasileira em 2009
Japão0,2%
Brasil16,5%
Inglaterra4,8%
Canadá2,0%
Austrália1,8%
Dinamarca1,2%
Estados Unidos71,7%
México1,1%
Argentina0,3%
França0,0%
Ucrânia0,2%
China0,2%
Fonte: OCA – Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual. Disponível em http://www.ancine.gov.br/oca/rel_programastv.htm
Quanto ao gênero27 dos programas, o monitoramento revelou a seguinte divisão (figura
16):
Figura 16 – Gêneros dos Programas Exibidos na TV Aberta Brasileira em 2009
Entretenimento *55,1%Outros**
16,0%
Educação4,2%
Informação15,6%
Publicidade***9,1%
* Estão inclusos 57 (cinquenta e sete) programas classificados como filmes. ** Compreende as subcategorias Religioso, Especial e Eventos. ***A Categoria Publicidade engloba as subcategorias Político, Sorteio e Telecompra. Fonte: OCA – Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual. Disponível em http://www.ancine.gov.br/oca/rel_programastv.htm
27 A classificação da programação foi adaptada a partir do seguinte estudo: ARONCHI DE SOUZA, José Carlos. Gêneros e Formatos na Televisão Brasileira. São Paulo: Summus, 2004
Mapeamento – TV Aberta - 2010 39
Através desse monitoramento, destacamos a presença de programas religiosos e de
telecompra em 2009 (tabela 6). Nesse monitoramento, o total de horas dos programas
inclui os intervalos comerciais que contém as obras publicitárias.
Tabela 6 - Programas Religiosos e de Telecompra Exibidos na TV Aberta – 2009
Emissoras Religioso % Telecompra % Total Horas %* CNT 3587:45:00 30,8% 1838:00:00 27,0% 5425:45:00 64,1% TV Gazeta 1405:00:00 12,0% 3765:05:00 55,3% 5170:05:00 58,8% Rede TV! 2759:55:00 23,7% 643:10:00 9,5% 3403:05:00 38,6% Band 1856:50:00 15,9% 557:00:00 8,2% 2413:50:00 28,0% Record 1828:20:00 15,7% 0:00:00 0,0% 1828:20:00 21,5% TV Brasil 129:35:00 1,1% 0:00:00 0,0% 129:35:00 1,8% TV Globo 49:50:00 0,4% 0:00:00 0,0% 49:50:00 0,6% TV Cultura 49:00:00 0,4% 0:00:00 0,0% 49:00:00 0,6% SBT 0:00:00 0,0% 0:00:00 0,0% 0:00:00 0,0%
Total 11666:15:00 100,0% 6803:15:00 100,0% 18469:30:00 24,1% * Percentual de horas que as subcategorias Religioso e Telecompra ocuparam no tempo efetivo de cada emissora. O total de horas inclui os intervalos comerciais que contém as obras publicitárias. O valor do percentual total representa o quanto das subcategorias Religioso e Telecompra ocuparam no tempo efetivo de todas as emissoras monitoradas (Band, CNT, Globo, SBT, Record, Rede TV!, TV Cultura, TV Brasil, TV Gazeta). Fonte: OCA – Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual. Disponível em http://www.ancine.gov.br/oca/rel_programastv.htm
Mapeamento – TV Aberta - 2010 40
6. TV Digital
6.1. A Discussão do Modelo
As discussões sobre o modelo de TV Digital que estreou em São Paulo no dia 02 de
dezembro de 2007, percorreram mais de treze anos. Nesse período foram publicados
dois decretos presidenciais e o Plano Básico de Distribuição de Canais de TV Digital
(PBTVD).
O período de 1994 a 2003 foi marcado pelos testes desenvolvidos pelos engenheiros
brasileiros, sob demanda da ANATEL, em conjunto com a academia, que avaliaram os
três sistemas que estavam em debate no mundo: o norte-americano (ATSC), o europeu
(DVB) e o japonês (ISDB).
Ao final desse período, em 27 de novembro de 2003, o Decreto 4.901/03 que instituí o
Sistema Brasileiro de Televisão Digital - SBTVD é publicado. O decreto é dividido entre
21 objetivos enumerados no seu art. 1º e a criação de comitês (desenvolvimento e
consultivo) e um grupo gestor, que integram o SBTVD, com suas respectivas
competências.
Ao Comitê de Desenvolvimento do SBTVD compete, entre outros objetivos,
supervisionar os trabalhos do Comitê Gestor (encarregado da gestão operacional e
administrativa) e apresentar relatório sobre o Modelo de Referência e o padrão de
televisão digital a ser adotado no país, ouvindo o Conselho Consultivo a quem cabe
propor as ações e as diretrizes fundamentais relativas ao SBTVD.
Em dezembro de 2003, o Conselho Gestor do Fundo Nacional de Desenvolvimento
Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), vinculado ao MiniCom, assinou convênio
com a Fundação CPqD – Centro de Pesquisas em TV Digital, para elaboração do
Modelo de Referência a ser adotado pela televisão digital terrestre no Brasil.
Paralelamente, o Comitê de Desenvolvimento designou a Financiadora de Estudos e
Projetos (FINEP), como responsável pelos convênios com instituições de pesquisas e
desenvolvimento encarregadas de propor soluções e propiciar a expansão de
Mapeamento – TV Aberta - 2010 41
tecnologias brasileiras e da indústria nacional relacionadas à tecnologia de informação
e comunicação. Em 2004, a FINEP lançou 20 chamadas públicas, nas quais foram
selecionados 22 projetos envolvendo 79 instituições e 1.200 pesquisadores.
Organizados sob a forma de consórcios inter-regionais, essas iniciativas de pesquisa e
desenvolvimento tecnológico receberam o aporte de R$ 38,5 milhões.
Todos esses estudos foram observados pelo comitê consultivo28 do SBTVD, a quem
caberia propor ações e as diretrizes fundamentais relativas ao SBTVD. Seus
membros29, designados pelo Ministro das Comunicações, são representantes de
entidades que desenvolvam atividades relacionadas à tecnologia de televisão digital
(conforme parágrafo primeiro e caput do art. 5º do Decreto).
A Fundação CPqD, sob coordenação do Grupo Gestor, realizou a integração dos
resultados das pesquisas feitas pelos consórcios e produziu a análise das alternativas
de modelo de implantação e exploração do sistema digital, denominado Modelo de
Referência30 emitido em 13 de fevereiro de 2006.
A partir desses estudos foi possível incorporar novidades tecnológicas nacionais e
favorecer seu aproveitamento dentro do sistema TV digital brasileira, como a
implementação do middleware Ginga31.
28 O conselho consultivo funcionou no período de agosto/2004 a janeiro/2006. 29 Associação Brasileira de Cinematografia (ABC), Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica (ABIPTI), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABPEC), Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Televisão (ABPI-TV), Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU), Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet (ASSESPRO), Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (ELETROS), Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações (FITTEL), Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), Rede de Informações para o Terceiro Setor (RITS), Sociedade Brasileira de Computação (SBC), Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), Sociedade Brasileira de Telecomunicações (SBrT), Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão e Telecomunicações (SET), Sociedade para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), e União Nacional de Emissoras e Redes de Televisão (UNETV). 30 Modelo de Referência: disponível em http://www.fndc.org.br/arquivos/Modelo_referencia.pdf 31 O middleware aberto Ginga é uma camada de software intermediária, entre o sistema operacional e as aplicações. Ele tem duas funções principais: uma é tornar as aplicações independentes do sistema operacional da plataforma de hardware utilizados. A outra é oferecer um melhor suporte ao desenvolvimento de aplicações. Ou seja, o Ginga é o responsável por dar suporte à interatividade. A arquitetura da implementação de referência do middleware Ginga pode ser dividida em três grandes módulos: Ginga-CC (Common Core), o ambiente de apresentação Ginga-NCL (declarativo) e o ambiente de execução Ginga-J (procedural). Apesar de receber a cunha de nipo-brasileiro, somente duas aplicações são brasileiras: Ginga-NCL (PUC-RJ) e o Ginga-J (UFPB), sendo esse último baseado na linguagem Java pode ter que vir a pagar licença de uso de APIs, interfaces de aplicações, baseadas na linguagem, desenvolvida pela Sun Microsystems. (disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ginga_(middleware)
Mapeamento – TV Aberta - 2010 42
Em 29 de junho de 2006, ainda sem o parecer32 do conselho consultivo, foi publicado o
Decreto Presidencial 5.820 que estabeleceu a implantação do Sistema Brasileiro de TV
Digital. O padrão japonês foi escolhido.
A consignação dos canais dar-se-á às concessionárias e autorizadas cuja exploração
do serviço esteja em regularidade com a outorga, observado o estabelecido no Plano
Básico de Distribuição de Canais de Televisão Digital - PBTVD33.
No artigo sétimo o decreto concede um canal digital para cada emissora, assim
descrito:
Art. 007º - Será consignado, às concessionárias e autorizadas de serviço de
radiodifusão de sons e imagens, para cada canal outorgado, canal de
radiofreqüência com largura de banda de seis megahertz, a fim de permitir a
transição para a tecnologia digital sem interrupção da transmissão de sinais
analógicos.
Em 21 de agosto de 2006, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública
requerendo a nulidade total ou parcial (art. 5º ao 10º) do Decreto nº 5.820/06. Para o
MPF: "ao cuidar dos prazos relacionados à 'consignação' dos canais digitais às
emissoras radiodifusoras, a Ré invadiu a competência exclusiva do Congresso
Nacional para deliberar sobre a renovação das concessões". "Como as outorgas
e posteriores renovações das emissoras de TV brasileiras obedecem a
calendários distintos, o prazo da "consignação" dos canais digitais deve,
obrigatoriamente (sob pena de afronta ao art. 223 da Constituição) ser o mesmo
do contrato de outorga ou renovação da concessão do serviço de radiodifusão.
Caso contrário, o Poder Concedente estaria promovendo uma verdadeira
32 Conforme o Decreto de 2003, o conselho consultivo deveria ser consultado antes da decisão, pois sua competência principal era a de “propor as ações e as diretrizes fundamentais relativas ao SBTVD” (art. 5º). 33 O PBTVD foi aprovado pela Resolução n.º 407da ANATEL e publicado no DOU em 30/06/2005 e tem como princípio básico garantir ao telespectador que hoje assiste à televisão transmitida com tecnologia analógica, as mesmas condições de recepção para a TV Digital, ou seja, o novo Plano deverá assegurar, para cada emissora em operação, a possibilidade de transmissão simultânea nos formatos analógico e digital, com a mesma área de cobertura e na mesma faixa de freqüências. O PBTVD possui anexos: • Anexo I: 1802 canais em 279 localidades, cuja distribuição independe da técnica de modulação adotada; • Anexo II: 91 canais em 27 localidades, que passarão a integrar o PBTVD caso a técnica de modulação de transmissão possibilite o reuso de freqüência em áreas adjacentes ou parcialmente superpostas; • Anexo III: 91 canais para as mesmas localidades do anexo II, na impossibilidade do reuso de freqüência (Excluído pelo Ato n.º 63.907, de 5 de março de 2007, em virtude da adoção do padrão de sinais do ISDB-T); e • Anexo IV: relação de canais analógicos constantes do PBTV e PBRTV cujo pareamento está coberto pelo PBTVD. Com a publicação do Decreto 5.820, a ANATEL adequou o PBTVD às novas diretrizes, inclusive quanto aos novos canais para uso da União e a destinação dos canais de 60 ao 69 para utilização, em caráter primário, pelo serviço de radiodifusão de Sons e Imagens;
Mapeamento – TV Aberta - 2010 43
"renovação branca" de todas as concessões públicas de radiodifusão do país,
sem a imprescindível manifestação do Congresso Nacional".
Entretanto, a ação34 não obteve êxito e a petição foi julgada inepta em função do seu
objetivo principal (nulidade do Decreto) ser de controle abstrato e de competência
exclusiva do Superior Tribunal Federal (STF).
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) apoiado pela Procuradoria Geral da
República (PGR) entrou no STF com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN)
em 21 de setembro de 2007 alegando que os dispositivos do Decreto são
inconstitucionais por violarem o disposto no § 5º do artigo 220 da Carta Magna, - que
veda o monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação -, bem como por entender
que a televisão digital é novo serviço de radiodifusão, e não continuidade do serviço
atual, demandando, portanto, apreciação e deliberação da outorga da concessão pelo
Congresso Nacional, nos termos do artigo 223 da Constituição Federal. No dia 05 de
agosto de 2010 os ministros do STF decidiram, por sete votos a um, manter as regras
de implantação do SBTVD e a transição da transmissão analógica para a digital,
vencendo o argumento de que o decreto apenas estabeleceu a transição do serviço de
radiodifusão analógico para o digital, sem mudança no conceito de concessão do
serviço.
O novo decreto prevê, ainda, no art. 13 a exploração dos serviços de radiodifusão de
sons e imagens em tecnologia digital pela União e a criação dos seguintes canais:
I - Canal do Poder Executivo: para transmissão de atos, trabalhos, projetos,
sessões e eventos do Poder Executivo;
II - Canal de Educação: para transmissão destinada ao desenvolvimento e
aprimoramento, entre outros, do ensino à distância de alunos e capacitação de
professores;
III - Canal de Cultura: para transmissão destinada a produções culturais e
programas regionais;
IV - Canal de Cidadania: para transmissão de programações das comunidades
locais, bem como para divulgação de atos, trabalhos, projetos, sessões e
eventos dos poderes públicos federal, estadual e municipal.
34Processo nº 2006.38.00.026780-0/Classe 7100. Relatório e sentença disponível em http://www.itvproducoesinterativas.com.br/pdfs/legislacao/Sentenca-MG.pdf
Mapeamento – TV Aberta - 2010 44
Em 25 de outubro de 2007, através do decreto nº 6.246, é criada a EBC – Empresa
Brasileira de Comunicação, uma empresa pública vinculada à Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da República, com o objetivo de implantar e gerir
os canais públicos. No momento, o Conselho Curador da EBC tem debatido a
implantação do Operador de Rede Pública de TV Digital. O projeto prevê uma
plataforma de transmissões em sistema digital que será utilizada por todas as
emissoras públicas e estatais federais, o que vai baratear custos e acelerar a migração
para a nova tecnologia. Esta plataforma deverá ser utilizada pelos canais da EBC e
também pela TV Câmara, TV Senado, TV Justiça e pelas novas redes previstas pelo
decreto da TV Digital: o Canal da Educação (MEC), o Canal da Cultura (Minc) e Rede
da Cidadania (TVs digitais municipais). Televisões estaduais, como as educativas que
formam rede com a TV Brasil em sistema analógico, também poderão optar pela
operação conjunta.
As emissoras privadas poderão alugar segmentos da plataforma para a transmissão
digital nas regiões onde ainda não tenham instalado sistemas próprios de transmissão
digital.
6.2. A Implantação
Em relação à implantação, segundo o decreto, primeiramente o governo concederia
canais digitais às geradoras das capitais. Em uma segunda etapa, ganhariam canais
digitais as geradoras das cidades do interior. Depois disso seriam consignados os
canais digitais para as retransmissoras. No entanto, algumas retransmissoras digitais
foram autorizadas a funcionar antes mesmos que todas as geradoras estivessem
digitalizadas.
O Cronograma de implantação, conforme disposto na Portaria do MiniCom no. 652 de
10 de outubro de 2006, ficou assim:
Mapeamento – TV Aberta - 2010 45
Figura 17 – Cronograma de Implantação da TV Digital no Brasil
Fonte: http://www.dtv.org.br/materias.asp?menuid=3&id=11 – consulta em 13/07/2010
Figura 18 – Implantação da TV Digital no Brasil (junho de 2010)
Fonte: Elaboração CCV / ANCINE – dados da ANATEL – Sistema de Controle de Radiodifusão - SRD
No anexo 8 explicitamos a relação das emissoras digitais brasileiras por estado da
federação, de acordo com consulta feita em junho de 2010 no site da ANATEL.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 46
Na América Latina, dez países já adotaram o padrão ISDB-T (Argentina, Bolívia, Brasil,
Chile, Colômbia, Costa-Rica, Equador, Paraguai, Peru e Venezuela), o México seguirá
o padrão americano (ATSC) e o Uruguai adotou o padrão europeu (DVB-T/H). Cuba
ainda não escolheu o sistema digital.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 47
7. Cenários
Espera-se uma amplificação do debate sobre o marco regulatório do setor de
radiodifusão derivados das discussões e propostas realizadas na Conferência Nacional
de Comunicação (CONFECOM), bem como do Fórum do Sistema Brasileiro de TV
Digital Terrestre (SBTVD), além dos seminários anuais de Políticas de
(Tele)Comunicações, organizado pela revista Teletime e pelo Centro de Estudos de
Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (Ccom/UnB).
Prevê-se pouca e lenta mobilidade do parque industrial (estações emissoras) entre as
maiores redes de TV: Rede Globo, Record, SBT e Bandeirantes. Há 3.173 canais
vagos (sem vínculo à agente econômico) no sítio da ANATEL para o setor de
radiodifusão.
A ANATEL detém dados técnicos e administrativos sobre as emissoras e suas redes,
mas não emite estudos sobre propriedade cruzada nas suas relações. Mesmo quanto à
fiscalização das outorgas vencidas, encontramos muitas em situação irregular com até
vinte anos à espera de providências35.
A líder em audiência (TV Globo) e, consequentemente, em contratos publicitários,
permanecerá inalcançável pelos próximos anos.
A TV Aberta, seguida pela mídia móvel (se aliadas, melhor ainda), continuará como a
melhor plataforma de negócios devido a sua penetração, ao contrário da Internet ou TV
Paga; entretanto, uma possível aprovação do Projeto de Lei da Câmara nº 116 de 2010
– PLC 116 (entrada das Teles) aliada a execução do Plano Nacional de Banda Larga
(PNBL) (entrada da Telebrás) poderão alterar o resultado da partilha do bolo
publicitário nos próximos anos. Há, ainda, cerca de 300 projetos no Congresso
Nacional que impactam nos segmentos de mídia e publicidade36, inclusive sobre cotas
de exibição de programa cultural local (PL 7.075).
35 Ver anexo 9. 36 Revista Meio & Mensagem de 17 de maio de 2010, páginas 34 e 35.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 48
Além disso, eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil tenderão a
impulsionar todo o mercado audiovisual (infra-estrutura, tecnologia e
produtos/serviços).
Programas de entretenimento continuarão liderando a preferência, no entanto, com
formatos ao vivo, além de reality-show de pessoas comuns. Programas híbridos
(gêneros e formatos misturados) também terão espaço na televisão.
As janelas entre a exibição de obras cinematográficas no cinema, DVD, TV Paga e TV
Aberta tendem a diminuir.
A digitalização do conteúdo é um caminho sem-volta, assim como a convergência entre
as mídias, conforme o desejo do consumidor/usuário. A tela de TV já se apresenta
como um portal convergente com serviços de dados e voz sobre IP. O conteúdo em 3D
e o ultra high definition se popularizarão em breve.
Com o sinal digital e o uso de compressões mais avançadas de vídeo, uma geradora
poderia enviar programações diferenciadas para cada uma de suas retransmissoras,
sem a necessidade de ter uma estrutura para gerar conteúdo em cada localidade. Seria
possível, por exemplo, ter publicidade local nas cidades onde não há geradora,
aumentando a gama de anunciantes potenciais das emissoras.
Continuará o crescimento na exportação do conteúdo audiovisual brasileiro tendo como
precursoras as novelas da Globo e mais recentemente canais internacionais, inclusive
de emissora pública (TV Brasil)37.
Prevê-se uma melhoria no sistema de medição de audiência. O IBOPE, recentemente,
anunciou a ampliação da cobertura de TV de 52 para 126 mercados monitorados, a
partir de junho de 2010 e a inclusão do meio de TV Paga no serviço de checking. No
novo processo, o conteúdo transmitido pelas redes de televisão é gravado durante as
24 horas do dia e transmitido em blocos de 30 minutos ao centro de controle do IBOPE.
37 O canal internacional da TV Brasil começou a ser transmitido no dia 24 de maio de 2010 para um contingente de 560 milhões de pessoas de 49 países da África, com objetivo de divulgar informações sobre o país, sua cultura e seu povo. O acordo firmado com a Multichoice, maior operadora de TV paga no sistema DTH (via satélite) africana e será disponibilizado no pacote básico, ou seja, sem custos adicionais para os assinantes.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 49
Em seguida, cada inserção recebe uma assinatura digital que corresponde unicamente
ao áudio e vídeo do comercial. Essa assinatura é devolvida para cada localidade, que
rastreia o conteúdo para reconhecimento dos comerciais. Atualmente, o Monitor coleta
mais de 4,5 milhões de dados por mês e possui em sua base, mais de 280 mil
anunciantes cadastrados e um milhão de assinaturas. A tecnologia utilizada é capaz de
reconhecer 100 mil filmes a cada 16 milisegundos.
Em função de possíveis mudanças na cadeia de valor e dos níveis de interatividade,
espera-se o surgimento de novas oportunidades de negócios voltadas à exploração
das funcionalidades advindas da TV digital.
Exemplos:
o Produtor de metaconteúdo;
o Datacenters;
o Agregadoras;
o Provedores de serviços de telecom e de valor adicionado;
o Comércio eletrônico pela TV;
o Provedores de TV interativa (conteúdos da programação modificados pela
atuação direta dos usuários);
o Provedores de portais.
Figura 19 – Mudanças de valor dos serviços audiovisuais para 2012
Fonte: The end of television as we know it – Estudo feito pela IBM com dados de 2005.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 50
Anexos
Anexo 1 Artigos da Constituição Federal que fazem referência à comunicação social e às
concessões de radiodifusão.
Foco Redação
Competências e procedimentos
Art. 21. Compete à União: XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;
Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal. § 1º - O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, § 2º e § 4º, a contar do recebimento da mensagem. § 2º - A não renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois quintos do Congresso Nacional, em votação nominal. § 3º - O ato de outorga ou renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, na forma dos parágrafos anteriores. § 4º - O cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, depende de decisão judicial. § 5º - O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e de quinze para as de televisão.
Art. 224. Para os efeitos do disposto neste capítulo, o Congresso Nacional instituirá, como seu órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei.
Conteúdo
Art. 21. Compete à União: XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. § 3º - Compete à lei federal: II - estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente. § 4º - A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 51
Foco Redação
Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios: I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.
Propriedade
Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão: I - desde a expedição do diploma: a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes; b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior; II - desde a posse: b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. § 5º - Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.
Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002) § 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002) § 4º Lei disciplinará a participação de capital estrangeiro nas empresas de que trata o § 1º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002) § 5º As alterações de controle societário das empresas de que trata o § 1º serão comunicadas ao Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
Mapeamento – TV Aberta - 2010 52
Anexo 2
Conjunto de Leis e Decretos
Legislação Objeto Lei nº 4.117/62 Institui o Código Brasileiro de Telecomunicações Decreto nº 52.026/63. Aprova o Regulamento Geral para Execução da Lei nº 4.117/62. Decreto nº 52.795/63. Aprova Regulamento dos Serviços de Radiodifusão. Decreto-Lei nº 236/67. Complementa e modifica a Lei número 4.117/62. Decreto nº 61.312/67
Provê sôbre a utilização das emissoras de televisão nos programas de alfabetização.
Lei nº 5.785/72 Prorroga o prazo das concessões e permissões para a execução dos serviços de radiodifusão sonora que especifica e dá outras providências.
Decreto nº 81.600/ 78 Aprova o Regulamento dos Serviços Especiais de Repetição e de Retransmissão de Televisão.
Decreto nº 88.066/83. Dá nova regulamentação à Lei nº 5.785, de 23 de junho de 1972, e à renovação das concessões outorgadas para exploração de serviços de radiodifusão de sons e imagens (televisão)
Decreto nº 91.837/85. Altera dispositivos do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795/63.
Decreto nº 97.057/88. Altera os Títulos I, II e III do Regulamento Geral para e execução da Lei n° 4.117/62.
Decreto º 2.108/96.
Altera dispositivos do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795/63, e modificado por disposições posteriores.
Lei nº 9.472/97 Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.
Decreto nº 2.593/98.
Aprova o Regulamento dos Serviços de Retransmissão e de Repetição de Televisão, ancilares ao Serviço de Radiodifusão de Sons e Imagens.
Portaria Interministerial nº 651/99
Estabelece critérios para outorgas de concessões, permissões e autorizações para execução dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens, com finalidade exclusivamente educativa.
Lei nº 10.610/02
Dispõe sobre a participação de capital estrangeiro nas empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, conforme o § 4o do art. 222 da Constituição, altera os arts. 38 e 64 da Lei no 4.117/62, o § 3o do art. 12 do Decreto-Lei no 236/67, e dá outras providências.
Decreto nº 4.438/02
Dá nova redação ao art. 11 do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto no 52.795, de 31 de outubro de 1963.
Decreto nº 5.396/05
Regulamenta o art. 19 da Lei no 9.637, de 15 de maio de 1998, que dispõe sobre o recebimento de recursos e a veiculação de publicidade institucional por organizações sociais que exercem atividades de rádio e televisão educativa, e dá outras providências.
Outros marcos importantes
Decreto nº 5.820/06
Dispõe sobre a implantação do SBTVD-T, estabelece diretrizes para a transição do sistema de transmissão analógica para o sistema de transmissão digital do serviço de radiodifusão de sons e imagens e do serviço de retransmissão de televisão, e dá outras providências.
Lei nº 11.652/08
Institui os princípios e objetivos dos serviços de radiodifusão pública explorados pelo Poder Executivo ou outorgados a entidades de sua administração indireta; autoriza o Poder Executivo a constituir a Empresa Brasil de Comunicação – EBC; altera a Lei no 5.070, de 7 de julho de 1966; e dá outras providências.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 53
Anexo 3 Rotina para análise dos processos de radiodifusão na CCTCI Com a aprovação do Ato Normativo nº 1, de 2007, por decisão da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática, existem duas categorias de processos de outorga: os encaminhados ao
Congresso Nacional antes do dia 1º de julho de 2007; aqueles enviados ao Congresso Nacional após o
dia 1º de julho de 2007. Fazem parte do primeiro grupo os 191 processos que estavam em estoque na
comissão no dia da aprovação do ato, além dos que vierem a ser encaminhados ao Congresso ao longo
deste mês de junho. No segundo grupo estão todos os processos que derem entrada no Congresso
Nacional a partir do dia 1º de julho.
Cada um desses grupos está sujeito a diferentes exigências documentais, abaixo descritas:
A) Processos enviados ao Congresso Nacional antes do dia 1º de julho de 2007.
A1) Outorgas de radiodifusão comercial:
- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;
- cópia do edital que abriu a concorrência;
- cópia de todos os documentos apresentados pela entidade vencedora da concorrência, em
atendimento aos termos do edital, relativos à habilitação jurídica, qualificação econômico-financeira,
regularidade fiscal e nacionalidade e outras exigências relacionadas com os sócios e dirigentes;
- cópia das propostas técnica e de preço da entidade vencedora da concorrência;
A2) Renovação de outorgas de radiodifusão comercial:
- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;
- documentação do processo de renovação desde a petição inicial até o parecer conclusivo do Ministério
das Comunicações e da Presidência da República;
- declaração da entidade de que não infringe as vedações do § 5º do art. 220 da Constituição Federal5;
- certidão de quitação ou prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço – FGTS;
- prova de regularidade para com as Fazendas Municipal e Estadual, para com a Fazenda Federal
(certidão relativa a tributos fornecida pela Receita Federal e certidão quanto à dívida ativa da União);
- cópia da Relação Anual de Informações Socias – RAIS;
- documentos atualizados revelando a composição acionária da emissora e eventuais alterações havidas
em seu contrato social durante o período de vigência da outorga, ou no caso de fundação, cópia
atualizada do estatuto.
A3) Outorgas e renovações de outorgas de radiodifusão educativa e da União, Estados, Distrito Federal
e Municípios:
- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;
Mapeamento – TV Aberta - 2010 54
- cópia de todos os documentos integrantes do processo de outorga ou de renovação, desde a petição
inicial até o parecer conclusivo do Ministério das Comunicações e da Presidência da República;
A4) Outorgas e renovações de outorga de radiodifusão comunitária:
- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;
- cópia de todos os documentos integrantes do processo de outorga ou de renovação, desde a petição
inicial até o parecer conclusivo do Ministério das Comunicações e da Presidência da República;
- no caso de processo de outorga, relação das entidades que se candidataram, com a indicação da
vencedora e dos critérios adotados para a escolha;
B) Processos enviados ao Congresso Nacional depois do dia 1º de julho de
2007 (sublinhamos os itens acrescentados pelo Ato Normativo nº 1, de 2007).
B1) Outorgas de radiodifusão comercial:
- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;
- cópia do edital que abriu a concorrência;
- cópia de todos os documentos apresentados pela entidade vencedora da concorrência, em
atendimento aos termos do edital, relativos à habilitação jurídica, qualificação econômico-financeira,
regularidade fiscal e nacionalidade e outras exigências relacionadas
com os sócios e dirigentes;
- cópia das propostas técnica e de preço da entidade vencedora da concorrência;
- cópia da minuta do contrato ou do termo de concessão ou permissão, e respectivos adendos;
- extrato da tramitação do processo no Poder Executivo em que constem as seguintes informações,
entre outras: descrição sucinta das ações realizadas na tramitação do processo no Ministério das
Comunicações e na Presidência da República, bem como os respectivos prazos de tramitação; resumo
das eventuais denúncias apresentadas durante o processo licitatório e providências adotadas pelo Poder
Executivo para sua apuração, ou a declaração da não existência de denúncia; pendências da emissora
verificadas na tramitação do processo e prazo de cumprimento das exigências;
- cópia dos recursos apresentados em todas as etapas do processo licitatório contra a entidade
vencedora, bem como das decisões do Ministério das Comunicações que opimaram pelo não provimento
aos recursos.
B2) Renovação de outorgas de radiodifusão comercial:
- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;
- documentação do processo de renovação desde a petição inicial até o parecer conclusivo do Ministério
das Comunicações e da Presidência da República;
- declaração da entidade de que não infringe as vedações do § 5º do art. 220 da Constituição Federa;
- certidão de quitação ou prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço – FGTS;
Mapeamento – TV Aberta - 2010 55
- prova de regularidade para com as Fazendas Municipal e Estadual, para com a Fazenda Federal
(certidão relativa a tributos fornecida pela Receita Federal e certidão quanto à dívida ativa da União);
- cópia da Relação Anual de Informações Socias – RAIS;
- documentos atualizados revelando a composição acionária da emissora e eventuais alterações havidas
em seu contrato social durante o período de vigência da outorga, ou no caso de fundação, cópia
atualizada do estatuto;
- cópia do contrato ou termo de concessão ou permissão, e respectivos adendos;
- extrato da tramitação do processo no Poder Executivo em que constem as seguintes informações,
entre outras: descrição sucinta das ações realizadas na tramitação do processo no Ministério das
Comunicações e na Presidência da República, bem como os respectivos prazos de tramitação; resumo
das eventuais denúncias apresentadas durante o processo licitatório e providências adotadas pelo Poder
Executivo para sua apuração, ou a declaração da não existência de denúncia; pendências da emissora
verificadas na tramitação do processo e prazo de cumprimento das exigências;
B3) Outorgas e renovações de outorgas de radiodifusão educativa e da União, Estados, Distrito Federal
e Municípios:
- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;
- cópia de todos os documentos integrantes do processo de outorga ou de renovação, desde a petição
inicial até o parecer conclusivo do Ministério das Comunicações e da Presidência da República;
- em caso de outorga ou renovação de outorga de radiodifusão educativa para fundação, demonstração
de vinculação entre a fundação e instituição de ensino;
- em caso de renovação de outorga de outorga de radiodifusão educativa para fundação, certificado
expedido pelo Ministério da Educação ou por instituição por ele autorizado que ateste o cumprimento das
finalidades educativas da outorga.
B4) Outorgas e renovações de outorga de radiodifusão comunitária:
- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;
- cópia de todos os documentos integrantes do processo de outorga ou de renovação, desde a petição
inicial até o parecer conclusivo do Ministério das Comunicações e da Presidência da República;
- no caso de processo de outorga, relação das entidades que se candidataram, com a indicação da
vencedora e dos critérios adotados para a escolha;
- cópia dos recursos apresentados contra a entidade vencedora, bem como das decisões do Ministério
das Comunicações que opinaram pelo não provimento aos recursos.
Outra novidade é a criação de um critério de aceitabilidade para os documentos e certidões que fazem
parte dos processos de renovação. Caso o processo seja recebido pelo Congresso Nacional nos três
primeiros anos do período de renovação, as certidões e documentos serão considerados válidos. Já se
esse tempo for excedido, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática deverá
solicitar à emissora a atualização desses documentos e certidões.
Importante ressaltar que o corpo técnico da Comissão e a Consultoria Legislativa irá realizar uma análise
prévia do cumprimento das exigências do Ato Normativo nº 1, de 2007. Os relatores, portanto, receberão
Mapeamento – TV Aberta - 2010 56
em seus gabinetes 43 processos já previamente avaliados, nos quais haverá a minuta de voto pela
aprovação no caso de cumprimento das exigências ou, no caso de seu descumprimento, uma minuta
com voto pela rejeição. Porém, em ambos os casos, a orientação da Comissão é preparada com o intuito
de fornecer subsídios para o relator, que poderá discordar da recomendação e proferir parecer diferente
do contido na minuta, de acordo com a sua opinião sobre o tema.
Audiências públicas
O relator do processo poderá requerer a realização de audiência pública para tratar da outorga ou da
renovação de outorga de radiodifusão. Para tanto, deverá justificar a conveniência e oportunidade da
realização da audiência, fundamentando seu pedido com base no interesse público envolvido,
abrangência do serviço prestado, penetração da programação da emissora e existência de fatos ou
indícios relevantes de irregularidades, conforme estabelece o art. 6º do
Ato Normativo nº 1, de 2007.
Prazos da relatoria
O relator tem um prazo regimental de 5 sessões para proferir seu parecer sobre o processo de outorga
ou de renovação de outorga de radiodifusão.
Decorrido o prazo sem que o relator tenha se manifestado, o Presidente da Comissão de Ciência e
Tecnologia, Comunicação e Informática enviará ofício ao relator informando-o sobre a expiração do
prazo. Caso o relator não apresenta argumentação que justifique a ampliação do prazo para proferir seu
parecer, o Presidente poderá avocar para si a relatoria do processo, segundo o que dispõe o art. 5º do
Ato Normativo nº 1, de 2007.
Mapeamento – TV Aberta - 2010 57
Anexo 4 Quantitativo das Emissoras de TV Comercial e Educativa por Estado da Federação:
UF Ministérios das Comunicações - Emissoras de Televisão
TV Comercial TV Educativa Total Fase C Total Geral Total Fase C Total Geral
AC 4 4 1 1
AL 3 1 4 2 2
AM 6 6 1 1
AP 4 4 1 1
BA 12 12 4 4
CE 7 1 8 8 1 9
DF 10 10 2 2
ES 7 1 8 7 7
GO 14 14 7 7
MA 10 10 3 3
MG 23 1 24 50 8 58
MS 8 2 10 3 3
MT 8 8 3 3
PA 8 8 2 2
PB 7 7 3 3
PE 9 9 5 5
PI 7 7 3 3
PR 28 28 16 1 17
RJ 13 13 7 7
RN 5 5 3 3
RO 7 7 0
RR 2 2 0
RS 22 1 23 8 1 9
SC 17 17 10 10
SE 3 3 2 2
SP 40 40 36 2 38
TO 4 4 1 1
Brasil 288 7 295 188 13 201 Total - emissoras outorgadas com decreto legislativo
Fase C - processo em tramitação no Congresso Nacional aguardando decreto legislativo
As outorgas e consignações para entidades federais - TV Câmara, Senado Justiça e EBC, estão contidas nas TVs Educativas
Fonte: ANATEL, Sistema de Controle de Radiodifusão (SRD) janeiro de 2011 Fonte: Radiodifusão – Uma Abordagem Numérica (página 49)
Mapeamento – TV Aberta - 2010 58
Anexo 5 Relação das Emissoras de TV Analógicas por Estado da Federação
UF Localidade Entidade AC Rio Branco RADIO TV DO AMAZONAS LTDA
AC Rio Branco RADIO E TELEVISAO NORTE LTDA
AC Rio Branco SOCIEDADE ACREANA DE COMUNICACAO FRONTEIRA LTDA
AL Maceió SAMPAIO RADIO E TELEVISAO LTDA
AL Maceió TV GAZETA DE ALAGOAS LTDA
AL Maceió TV PAJUCARA LTDA
AM Manaus RADIO E TELEVISAO RIO NEGRO LTDA
AM Manaus RADIO TV DO AMAZONAS LTDA
AM Manaus FUNDACAO EVANGELICA BOAS NOVAS
AM Manaus FUNDACAO TELEVISAO E RADIO CULTURA DO AMAZONAS
AM Manaus SOCIEDADE DE TELEVISAO MANAUARA LTDA
AM Manaus SOCIEDADE DE TELEVISAO MANAUARA LTDA
AM Manaus TELEVISAO A CRITICA LIMITADA
AP Macapá RADIO TV DO AMAZONAS LTDA
AP Macapá BEIJA FLOR RADIODIFUSAO LTDA
AP Macapá TV AMAZONIA LTDA
AP Macapá Z SISTEMA EQUATORIAL DE COMUNICACOES LTDA
BA Salvador RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES DA BAHIA LTDA
BA Salvador TELEVISAO BAHIA LTDA
BA Vitória da Conquista TELEVISAO CONQUISTA LTDA
BA Juazeiro TELEVISAO NORTE BAIANO LTDA
BA Barreiras TELEVISAO OESTE BAIANO LTDA
BA Itabuna TELEVISAO SANTA CRUZ LTDA
BA Feira de Santana TV SUBAE LTDA
BA Teixeira de Freitas TELEVISAO SUL BAHIA DE TEIXEIRA DE FREITAS S.A.
BA Salvador INSTITUTO DE RADIODIFUSAO EDUCATIVA DA BAHIA
BA Salvador TELEVISAO ITAPOAN SOCIEDADE ANONIMA
BA Itabuna TV CABRALIA LTDA
BA Salvador TV ARATU S/A
CE Fortaleza TELEVISAO VERDES MARES LTDA
CE Aracati FUNDACAO VALE DO JAGUARIBE
CE Fortaleza GOVERNO DO ESTADO DO CEARA - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARA
CE Fortaleza TV DIARIO LTDA
CE Fortaleza FUNDACAO DE TELEDUCACAO DO ESTADO DO CEARA-FUNTELC
CE Fortaleza TV CIDADE DE FORTALEZA LTDA
CE Fortaleza TV JANGADEIRO LTDA
CE Fortaleza TV OMEGA LTDA
DF Brasília RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES LTDA
DF Brasília GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A
DF Brasília CABLE-LINK OPERADORA DE SINAIS DE TV A CABO LTDA
DF Brasília CAMARA DOS DEPUTADOS
DF Brasília SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
DF Brasília EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S.A. - EBC
DF Brasília RADIO E TELEVISAO CAPITAL LTDA
Mapeamento – TV Aberta - 2010 59
UF Localidade Entidade DF Brasília RADIO E TELEVISAO CV LTDA
DF Brasília TV STUDIOS DE BRASILIA S/C LTDA
ES Vitória TELEVISAO CAPIXABA LTDA
ES Vitória A GAZETA DO ESPIRITO SANTO RADIO E TV LTDA
ES Linhares SISTEMA NORTE DE RADIO E TELEVISAO LTDA
ES Cachoeiro de Itapemirim TELEVISAO CACHOEIRO LTDA
ES Vitória RADIO E TELEVISAO ESPIRITO SANTO
ES Vitória TELEVISAO VITORIA S/A
ES Vitória NASSAU EDITORA RADIO E TV LTDA
GO Goiânia REDE GOIANIA DE RADIO E TELEVISAO LTDA
GO Itumbiara SPC SISTEMA PARANAIBA DE COMUNICACOES LTDA
GO Goiânia TELEVISAO ANHANGUERA S.A.
GO Catalão TELEVISAO PIRAPITINGA LTDA
GO Porangatu TELEVISAO PLANALTO CENTRAL LTDA
GO Jataí TELEVISAO RIO FORMOSO LTDA
GO Rio Verde TELEVISAO RIVIERA LTDA
GO Luziânia TV LUZIANIA LTDA
GO Anápolis TV TOCANTINS LTDA
GO Goiânia FUNDACAO MINISTERIO COMUNIDADE CRISTA
GO Goiânia AGENCIA GOIANA DE COMUNICACAO
GO Goiânia TELEVISAO GOYA LTDA
GO Goiânia TV SERRA DOURADA LTDA
MA Timon SISTEMA TIMON DE RADIODIFUSAO LTDA
MA Imperatriz RADIO MIRANTE DO MARANHAO LTDA
MA Balsas RADIO RIO BALSAS LTDA
MA São Luís TELEVISAO MIRANTE LTDA
MA Codó TV ITAPICURU LTDA
MA Santa Inês RADIO ELDORADO LTDA
MA São Luís EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S.A. - EBC
MA Imperatriz RADIO CURIMA LTDA
MA São Luís RADIO E TV DIFUSORA DO MARANHAO LTDA
MA São Luís RADIO RIBAMAR LTDA
MG Belo Horizonte RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES DE MINAS GERAIS LTDA
MG Uberlândia REDE MINEIRA DE RADIO E TELEVISAO LTDA
MG Belo Horizonte GLOBO COMUNICACAO E PARTICIPACOES S/A
MG Montes Claros INTERVISAO EMISSORAS DE RADIO E TELEVISAO LTDA
MG Ituiutaba RADIO TELEVISAO DE UBERLANDIA LTDA
MG Uberlândia RADIO TELEVISAO DE UBERLANDIA LTDA
MG Varginha TELEVISAO SUL DE MINAS LTDA
MG Juiz de Fora TV JUIZ DE FORA LTDA
MG Governador Valadares TV LESTE LTDA
MG Araxá TV UNIAO DE MINAS LTDA
MG Betim FUNDACAO CULTURAL MANGABEIRAS
MG Patos de Minas FUNDACAO EDUCATIVA E CULTURAL ALTO PARANAIBA
MG Divinópolis FUNDACAO JAIME MARTINS
MG Uberlândia FUNDACAO RADIO E TELEVISAO EDUCATIVA DE UBERLANDIA
MG Viçosa FUNDAÇÃO RADIO E TELEVISÃO EDUCATIVA E CULTURAL DE VICOSA - FRATEVI
MG Conselheiro Lafaiete FUNDACAO RADIO E TV LAFAIETE EDUCATIVA E CULTURAL
Mapeamento – TV Aberta - 2010 60
UF Localidade Entidade MG Mateus Leme TV SERRA AZUL LTDA
MG Juiz de Fora TV TIRADENTES LTDA
MG Alfenas FUNDACAO DE ENSINO E TECNOLOGIA DE ALFENAS
MG Belo Horizonte FUNDACAO TV MINAS CULTURAL E EDUCATIVA
MG Belo Horizonte TELEVISAO SOCIEDADE LIMITADA
MG Ituiutaba REDE VITORIOSA DE COMUNICACOES LTDA
MG Belo Horizonte SOCIEDADE RADIO E TELEVISAO ALTEROSA LTDA
MG Varginha TV MINAS SUL LTDA
MG Uberaba REGIONAL CENTRO SUL DE COMUNICACOES S/A
MG Belo Horizonte TV OMEGA LTDA
MS Campo Grande SOCIEDADE CAMPOGRANDENSE DE TELEVISAO LIMITADA
MS Corumbá TELEVISAO CIDADE BRANCA LTDA
MS Campo Grande TELEVISAO MORENA LTDA
MS Ponta Porã TELEVISAO PONTA PORA LTDA
MS Dourados TELEVISAO CIDADE MODELO LTDA
MS Campo Grande FUNDACAO ESTADUAL JORNALISTA LUIZ CHAGAS DE RADIO E TELEVISAO EDUCATIVA DE MATO GROSSO DO SUL
MS Campo Grande REDE MS INTEGRACAO DE RADIO E TELEVISAOLTDA
MS Campo Grande REDE CENTRO OESTE DE RADIO E TELEVISAO LTDA
MT Cuiabá RADIO E TELEVISAO BRASIL OESTE LTDA
MT Cuiabá TELEVISAO CENTRO AMERICA LTDA
MT Rondonópolis REDE BRASILEIRA DE RADIO E TELEVISAO LTDA
MT Cuiabá TV GAZETA LTDA
MT Cuiabá TELEVISAO CIDADE VERDE S/A
MT Rondonópolis TELEVISAO RONDON LTDA
PA Belém SISTEMA CLUBE DO PARA DE COMUNICACAO LTDA
PA Santarém RADIO E TV TAPAJOS LTDA
PA Belém TELEVISAO LIBERAL LTDA
PA Belém FUNDACAO DE TELECOMUNICACOES DO PARA
PA Belém RADIO E TELEVISAO MARAJOARA LTDA
PA Belém RADIO E TELEVISAO GUAJARA LTDA
PA Belém TVSBT CANAL 5 DE BELEM S/A
PB João Pessoa RADIO E TELEVISAO O NORTE LTDA
PB João Pessoa TELEVISAO CABO BRANCO LTDA
PB Campina Grande TELEVISAO PARAIBA LTDA
PB João Pessoa EMPRESA DE TELEVISAO JOAO PESSOA LTDA
PB Campina Grande TELEVISAO BORBOREMA LTDA
PB João Pessoa TELEVISAO TAMBAU LTDA
PB João Pessoa SOCIEDADE PARAIBANA DE COMUNICACAO LTDA
PE Recife GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. (GLOBOPAR)
PE Petrolina RADIO E TELEVISAO GRANDE RIO FM STEREO LTDA
PE Caruaru REDE NORDESTE DE COMUNICACAO LTDA
PE Recife FUNDACAO DE APOIO A GERACAO, PRODUCAO, CRIACAO E DIFUSAO DE RADIO E TV
PE Vitória de Santo Antão FUNDACAO JOSEFA ALVARES
PE Recife UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PE Recife NASSAU EDITORA RADIO E TV LTDA
PE Caruaru DETELPE-DEPARTAMENTO DE TELECOMUNICACOESDE PERNAMBUCO
Mapeamento – TV Aberta - 2010 61
UF Localidade Entidade PE Recife TV E RADIO JORNAL DO COMMERCIO LTDA
PE Recife TV OMEGA LTDA
PI Floriano TELEVISAO ALVORADA DO SUL LTDA
PI Teresina TV RADIO CLUBE DE TERESINA SA
PI Parnaíba FUNDACAO 14 DE AGOSTO
PI Teresina FUNDAÇÃO RÁDIO E TELEVISÃO EDUCATIVA DO PIAUÍ
PI Teresina JET RADIODIFUSAO LTDA
PI Teresina TELEVISAO PIONEIRA LTDA
PR Cascavel RADIO E TELEVISAO TAROBA LTDA
PR Curitiba TELEVISAO BANDEIRANTES DO PARANA LTDA
PR Maringá TELEVISAO ICARAI LTDA
PR Londrina TELEVISAO LONDRINA LTDA
PR Paranavaí RADIO E TELEVISAO IMAGEM LTDA
PR Curitiba SOCIEDADE RADIO EMISSORA PARANAENSE SA
PR Londrina SOCIEDADE RADIO EMISSORA PARANAENSE SA
PR Maringá TELEVISAO CULTURA DE MARINGA LIMITADA
PR Foz do Iguaçu TV CATARATAS LTDA
PR Ponta Grossa TV ESPLANADA DO PARANA LTDA
PR Cascavel TV OESTE DO PARANA LTDA
PR Guarapuava TV OESTE DO PARANA LTDA
PR Cascavel FUNDAÇÃO CANAL 20
PR Ponta Grossa FUNDACAO EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA
PR Colorado FUNDACAO EDUCACIONAL E CULTURAL DE COLORADO
PR Paranaguá TVCI-TV COMUNICACOES INTERATIVAS LTDA
PR Maringá FUNDACAO CULTURAL NOSSA SENHORA DE LOURDES DE MARINGA
PR Curitiba RADIO E TELEVISAO EDUCATIVA DO PARANA TVE
PR Curitiba RADIO E TELEVISAO OM LTDA
PR Londrina RADIO E TELEVISAO OM LTDA
PR Toledo RADIO TV INDEPENDENCIA SUDOESTE LTDA
PR Cornélio Procópio TV INDEPENDENCIA NORTE DO PARANA LTDA.
PR Maringá TV INDEPENDENCIA NORTE DO PARANA LTDA.
PR Curitiba TV INDEPENDENCIA S/A
PR Curitiba RADIO E TELEVISAO IGUACU SA
PR Londrina TELEVISAO CIDADE LTDA
PR Foz do Iguaçu TELEVISAO NAIPI LTDA
PR Apucarana TELEVISAO TIBAGI LTDA
PR Pato Branco FUNDACAO CULTURAL CELINAUTA
RJ Rio de Janeiro RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES DO RIO DE JANEIRO LTDA
RJ Barra Mansa SOCIEDADE DE TELEVISAO SUL FLUMINENSE LTDA
RJ Nova Friburgo CANAL E TRANSMISSOES INTERTV LTDA
RJ Cabo Frio EMPREENDIMENTOS RADIODIFUSAO CABO FRIO LTDA
RJ Rio de Janeiro GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A
RJ Resende TV RIO SUL LTDA.
RJ São Gonçalo FUNDACAO EDUCATIVA DE RADIODIFUSAO FUTURA
RJ São Gonçalo FUNDACAO UNIVERSO
RJ Rio de Janeiro FUNDACAO VENEZA DE RADIO E TV EDUCATIVA
RJ Rio de Janeiro TV CORCOVADO S/A
RJ Rio de Janeiro EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S.A. - EBC
Mapeamento – TV Aberta - 2010 62
UF Localidade Entidade
RJ Campos dos Goytacazes RADIO JORNAL FLUMINENSE DE CAMPOS LTDA
RJ Rio de Janeiro TELEVISAO RECORD DO RIO DE JANEIRO LTDA
RJ Campos dos Goytacazes TV PLANICIE LTDA
RJ Nova Friburgo TVSBT CANAL 03 DE NOVA FRIBURGO LTDA.
RJ Rio de Janeiro TVSBT CANAL 11 DO RIO DE JANEIRO LTDA
RJ Rio de Janeiro TV OMEGA LTDA
RN Natal TELEVISAO NOVOS TEMPOS LTDA
RN Natal TELEVISAO CABUGI LTDA
RN Natal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
RN Natal TROPICAL COMUNICACAO LTDA
RN Natal TV PONTA NEGRA LTDA
RN Natal CABUGINET COMUNICACOES LTDA
RO Porto Velho SISTEMA MERIDIONAL DE COMUNICACAO LTDA
RO Porto Velho RADIO TV DO AMAZONAS LTDA
RO Porto Velho AMAZONIA CABO LTDA
RO Pimenta Bueno SISTEMA TROPICAL RONDONIENSE DE COMUNICACOES LTDA
RO Cacoal TV ALLAMANDA LTDA
RO Porto Velho RBN - REDE BRASIL NORTE DE TELEVISAO LTDA
RO Porto Velho REDE DE RÁDIO E TELEVISÃO TIRADENTES LTDA
RR Boa Vista RADIO TV DO AMAZONAS LTDA
RR Boa Vista REDE TROPICAL DE COMUNICACAO LTDA
RS Porto Alegre RADIO E TV PORTOVISÃO LTDA
RS Passo Fundo RADIO E TV UMBU LTDA
RS Caxias do Sul RBS PARTICIPAÇÕES S.A.
RS Porto Alegre RBS PARTICIPAÇÕES S.A.
RS Santa Cruz do Sul RBS TV SANTA CRUZ LTDA
RS Santa Rosa RBS TV SANTA ROSA LTDA
RS Erechim TELEVISAO ALTO URUGUAI SA
RS Bagé TELEVISAO BAGE LTDA
RS Cruz Alta TELEVISAO CRUZ ALTA LTDA
RS Santa Maria TELEVISAO IMEMBUI SA
RS Rio Grande TELEVISAO RIO GRANDE SA
RS Pelotas TELEVISAO TUIUTI SA
RS Uruguaiana TELEVISAO URUGUAIANA LTDA
RS Cachoeira do Sul TELEVISAO CACHOEIRA DO SUL LTDA
RS Porto Alegre TELEVISAO GUAIBA LTDA
RS MORRO DOIS IRMAOS UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS
RS Porto Alegre UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
RS Porto Alegre FUNDACAO CULTURAL PIRATINI RADIO E TELEVISAO
RS Porto Alegre EMPRESA PORTOALEGRENSE DE COMUNICACAO LTDA
RS Carazinho TELEVISAO NORTE DO RGS LTDA
RS Pelotas TV PAMPA ZONA SUL LTDA
RS Santa Maria TV SANTA MARIA LTDA
RS Porto Alegre TVSBT CANAL 5 DE PORTO ALEGRE S/A
SC Florianópolis FIRENZE COMUNICACAO E PRODUCAO LTDA
SC Joaçaba TELEVISAO JOACABA LTDA
SC Joinville CIA CATARINENSE DE RADIO E TELEVISAO
Mapeamento – TV Aberta - 2010 63
UF Localidade Entidade SC Florianópolis RBS PARTICIPAÇÕES S.A.
SC Criciúma RBS TV CRICIUMA LTDA
SC Chapecó TELEVISAO CHAPECO S/A
SC Blumenau TV COLIGADAS DE SANTA CATARINA S A
SC Balneário Camboriú FUNDACAO DE RADIODIFUSAO RODESINDO PAVAN
SC Rio do Sul FUNDACAO OSNY JOSE GONCALVES
SC Florianópolis TELEVISAO CULTURA SOCIEDADE ANONIMA
SC Xanxerê TELEVISAO XANXERE LTDA
SC Itajaí TV VALE DO ITAJAI LTDA
SC Florianópolis TV O ESTADO FLORIANOPOLIS LTDA
SC Chapecó TV O ESTADO LTDA
SC Blumenau TV TOP LTDA
SC Lages TELEVISAO LAGES LTDA
SE Aracaju FUNDACAO JOAO PAULO II
SE Aracaju RADIO TELEVISAO DE SERGIPE SA
SE Aracaju FUNDACAO APERIPE DE SERGIPE
SE Aracaju TELEVISAO ATALAIA LTDA
SP São Paulo ABRIL RADIODIFUSAO S/A
SP São Paulo RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES LTDA
SP Taubaté RADIO E TELEVISAO TAUBATE LTDA
SP Campinas RADIO E TV BANDEIRANTES DE CAMPINAS LTDA
SP Ribeirão Preto SISTEMA CLUBE DE COMUNICAÇÃO LTDA
SP Presidente Prudente TELEVISAO BANDEIRANTES DE PRESIDENTE PRUDENTE LTDA
SP São Paulo CANAL BRASILEIRO DA INFORMACAO CBI LTDA
SP Cachoeira Paulista FUNDACAO JOAO PAULO II
SP Campinas EMPRESA PAULISTA DE TELEVISAO S/A
SP Ribeirão Preto EMPRESA PAULISTA DE TELEVISAO S/A
SP São Carlos EMPRESA PIONEIRA DE TELEVISAO LTDA
SP São Paulo GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A.
SP Mogi das Cruzes RADIO E TELEVISAO DIARIO DE MOGI LTDA
SP Santos SAT SISTEMA A TRIBUNA DE COMUNICACAO-SANTOS LTDA
SP Sorocaba TV ALIANCA PAULISTA S.A.
SP Bauru TV BAURU S/A
SP Presidente Prudente TV FRONTEIRA PAULISTA LTDA
SP São José do Rio Preto TV SAO JOSE DO RIO PRETO S/A
SP São José dos Campos TV VALE DO PARAIBA LTDA
SP Santos EMPRESA DE COMUNICACAO PRM LTDA
SP São Paulo FUNDACAO CASPER LIBERO
SP Pirassununga FUNDACAO CULTURAL 'PADRE LUIZ BARTHOLOMEU'
SP Guarulhos FUNDACAO ERNESTO BENEDITO DE CAMARGO
SP São Paulo FUNDACAO EVANGELICA TRINDADE
SP Aparecida FUNDACAO NOSSA SENHORA APARECIDA
SP Mogi das Cruzes FUNDACAO SOCIEDADE COMUNICACAO CULTURA E TRABALHO
SP Cubatão FUNDACAO TV EDUCATIVA UNIVERSIDADE CATOLICA DE SANTOS
SP São Vicente UNIVERSIDADE SANTA CECILIA - UNISANTA
Mapeamento – TV Aberta - 2010 64
UF Localidade Entidade
SP São Paulo FUNDACAO PADRE ANCHIETA CENTRO PAULISTA DE RADIO E TVS EDUCATIVAS
SP Americana TV CARIOBA COMUNICACOES LTDA
SP São Paulo RADIO E TELEVISAO RECORD S.A
SP Bauru TV RECORD DE BAURU LTDA
SP Franca TV RECORD DE FRANCA S/A
SP São José do Rio Preto TV RECORD DE RIO PRETO S/A
SP São Paulo REDE 21 COMUNICACOES LTDA
SP Limeira REDE FAMILIA DE COMUNICACAO LTDA
SP Araraquara REDE MULHER DE TELEVISAO LTDA
SP Araçatuba SISTEMA ARACA DE COMUNICACAO LTDA
SP Campinas TELEVISÃO PRINCESA D'OESTE DE CAMPINAS LTDA
SP Sorocaba TELEVISAO SOROCABA LTDA
SP Santos TV DO POVO LTDA
SP Jaú TV STUDIOS DE JAU S/A
SP Ribeirão Preto TV STUDIOS DE RIBEIRAO PRETO S/C LTDA
SP São Paulo TVSBT CANAL 4 DE SAO PAULO S/A
SP São Paulo TV OMEGA LTDA
SP São José do Rio Preto TELEVISAO INDEPENDENTE DE SAO JOSE DO RIO PRETO LTDA
TO Araguaína TELEVISAO ANHANGUERA DE ARAGUAINA LTDA
TO Gurupi TELEVISAO RIO FORMOSO LTDA
TO Palmas FUNDACAO UNIVERSIDADE DO TOCANTINS
TO Araguaína BOA SORTE RADIO E TELEVISAO LTDA
TO Palmas CENTRO NORTE DE COMUNICACAO LTDA Fonte: Elaborado a partir dos dados da ANATEL – Sistema de Controle de Radiodifusão – SRD – módulo do Relatório
Entidade – janeiro de 2011
http://sistemas.ANATEL.gov.br/srd/TelaListagem.asp?PagSRD=/SRD/Relatorios/Entidade/RelEntidadeRDS.asp&op=5&N
umServico=230&SISQSmodulo=11870
Mapeamento – TV Aberta - 2010 65
Anexo 6 Relação de Emissoras Próprias e Afiliadas Vinculadas às Redes 1 – Abril (uma emissora)
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade Própria SP ABRIL RADIODIFUSAO S/A São Paulo
2- Bandeirantes
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
Afiliada
AL SAMPAIO RADIO E TELEVISAO LTDA Maceió
AM RADIO E TELEVISAO RIO NEGRO LTDA Manaus
ES TELEVISAO CAPIXABA LTDA Vitória
GO REDE GOIANIA DE RADIO E TELEVISAO LTDA Goiânia
MA SISTEMA TIMON DE RADIODIFUSAO LTDA Timon
MG REDE MINEIRA DE RADIO E TELEVISAO LTDA Uberlândia
MS SOCIEDADE CAMPOGRANDENSE DE TELEVISAO LIMITADA Campo Grande
MT RADIO E TELEVISAO BRASIL OESTE LTDA Cuiabá
PA SISTEMA CLUBE DO PARA DE COMUNICACAO LTDA Belém
PB RADIO E TELEVISAO O NORTE LTDA João Pessoa
PR RADIO E TELEVISAO TAROBA LTDA Cascavel
TELEVISAO ICARAI LTDA Maringá
RJ SOCIEDADE DE TELEVISAO SUL FLUMINENSE LTDA Barra Mansa
RN TELEVISAO NOVOS TEMPOS LTDA Natal
RO SISTEMA MERIDIONAL DE COMUNICACAO LTDA Porto Velho
RS RADIO E TV PORTOVISÃO LTDA Porto Alegre
SC FIRENZE COMUNICACAO E PRODUCAO LTDA Florianópolis
TELEVISAO JOACABA LTDA Joaçaba
SP RADIO E TELEVISAO TAUBATE LTDA Taubaté
SISTEMA CLUBE DE COMUNICAÇÃO LTDA Ribeirão Preto
Própria
BA RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES DA BAHIA LTDA Salvador
DF RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES LTDA Brasília
MG RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES DE MINAS GERAIS LTDA Belo Horizonte
PR TELEVISAO BANDEIRANTES DO PARANA LTDA Curitiba
TELEVISAO LONDRINA LTDA Londrina
RJ RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES DO RIO DE JANEIRO LTDA Rio de Janeiro
SP
RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES LTDA São Paulo
RADIO E TV BANDEIRANTES DE CAMPINAS LTDA Campinas
TELEVISAO BANDEIRANTES DE PRESIDENTE PRUDENTE LTDA Presidente Prudente
3 - Canal Brasileiro (Joven Pan)
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade Própria SP CANAL BRASILEIRO DA INFORMACAO CBI LTDA São Paulo
4 – Canção Nova
Mapeamento – TV Aberta - 2010 66
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
Própria SE FUNDAÇÃO JOÃO PAULO II Aracaju
SP FUNDAÇÃO JOÃO PAULO II Cachoeira Paulista
5 – Globo
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
Afiliada
AC RADIO TV DO AMAZONAS LTDA Rio Branco AL TV GAZETA DE ALAGOAS LTDA Maceió AM RADIO TV DO AMAZONAS LTDA Manaus AP RADIO TV DO AMAZONAS LTDA Macapá
BA
TELEVISAO BAHIA LTDA Salvador
TELEVISAO CONQUISTA LTDA Vitória da Conquista
TELEVISAO NORTE BAIANO LTDA Juazeiro TELEVISAO OESTE BAIANO LTDA Barreiras TELEVISAO SANTA CRUZ LTDA Itabuna TV SUBAE LTDA Feira de Santana
CE TELEVISAO VERDES MARES LTDA Fortaleza
ES
A GAZETA DO ESPIRITO SANTO RADIO E TV LTDA Vitória SISTEMA NORTE DE RADIO E TELEVISAO LTDA Linhares
TELEVISAO CACHOEIRO LTDA Cachoeiro de Itapemirim
GO
SPC SISTEMA PARANAIBA DE COMUNICACOES LTDA Itumbiara TELEVISAO ANHANGUERA S.A. Goiânia TELEVISAO PIRAPITINGA LTDA Catalão TELEVISAO PLANALTO CENTRAL LTDA Porangatu TELEVISAO RIO FORMOSO LTDA Jataí TELEVISAO RIVIERA LTDA Rio Verde TV LUZIANIA LTDA Luziânia TV TOCANTINS LTDA Anápolis
MA
RADIO MIRANTE DO MARANHAO LTDA Imperatriz RADIO RIO BALSAS LTDA Balsas TELEVISAO MIRANTE LTDA São Luís TV ITAPICURU LTDA Codó
MG
INTERVISAO EMISSORAS DE RADIO E TELEVISAO LTDA Montes Claros
RADIO TELEVISAO DE UBERLANDIA LTDA Ituiutaba Uberlândia
TV LESTE LTDA Governador Valadares
TV UNIAO DE MINAS LTDA Araxá
MS TELEVISAO CIDADE BRANCA LTDA Corumbá TELEVISAO MORENA LTDA Campo Grande TELEVISAO PONTA PORA LTDA Ponta Porã
MT TELEVISAO CENTRO AMERICA LTDA Cuiabá
PA RADIO E TV TAPAJOS LTDA Santarém TELEVISAO LIBERAL LTDA Belém
PB TELEVISAO CABO BRANCO LTDA João Pessoa TELEVISAO PARAIBA LTDA Campina Grande
PE RADIO E TELEVISAO GRANDE RIO FM STEREO LTDA Petrolina REDE NORDESTE DE COMUNICACAO LTDA Caruaru
PI TELEVISAO ALVORADA DO SUL LTDA Floriano TV RADIO CLUBE DE TERESINA SA Teresina
Mapeamento – TV Aberta - 2010 67
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
PR
RADIO E TELEVISAO IMAGEM LTDA Paranavaí SOCIEDADE RADIO EMISSORA PARANAENSE SA Londrina TELEVISAO CULTURA DE MARINGA LIMITADA Maringá TV ESPLANADA DO PARANA LTDA Ponta Grossa
TV OESTE DO PARANA LTDA Cascavel Guarapuava
RJ EMPREENDIMENTOS RADIODIFUSAO CABO FRIO LTDA Cabo Frio TV RIO SUL LTDA. Resende
RN TELEVISAO CABUGI LTDA Natal RO RADIO TV DO AMAZONAS LTDA Porto Velho RR RADIO TV DO AMAZONAS LTDA Boa Vista
RS
RADIO E TV UMBU LTDA Passo Fundo
RBS PARTICIPAÇÕES S.A. Caxias do Sul Porto Alegre
RBS TV SANTA CRUZ LTDA Santa Cruz do Sul
RBS TV SANTA ROSA LTDA Santa Rosa TELEVISAO ALTO URUGUAI SA Erechim TELEVISAO BAGE LTDA Bagé TELEVISAO CRUZ ALTA LTDA Cruz Alta TELEVISAO IMEMBUI SA Santa Maria TELEVISAO RIO GRANDE SA Rio Grande TELEVISAO TUIUTI SA Pelotas TELEVISAO URUGUAIANA LTDA Uruguaiana
SC
CIA CATARINENSE DE RADIO E TELEVISAO Joinville RBS PARTICIPAÇÕES S.A. Florianópolis RBS TV CRICIUMA LTDA Criciúma TELEVISAO CHAPECO S/A Chapecó TV COLIGADAS DE SANTA CATARINA S A Blumenau
SE RADIO TELEVISAO DE SERGIPE SA Aracaju
SP
EMPRESA PAULISTA DE TELEVISAO S/A Campinas Ribeirão Preto
EMPRESA PIONEIRA DE TELEVISAO LTDA São Carlos RADIO E TELEVISAO DIARIO DE MOGI LTDA Mogi das Cruzes SAT SISTEMA A TRIBUNA DE COMUNICACAO-SANTOS LTDA Santos
TO TELEVISAO ANHANGUERA DE ARAGUAINA LTDA Araguaína TELEVISAO RIO FORMOSO LTDA Gurupi
Própria
DF GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A Brasília
MG GLOBO COMUNICACAO E PARTICIPACOES S/A Belo Horizonte TELEVISAO SUL DE MINAS LTDA Varginha TV JUIZ DE FORA LTDA Juiz de Fora
PE GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. (GLOBOPAR) Recife
PR SOCIEDADE RADIO EMISSORA PARANAENSE SA Curitiba TV CATARATAS LTDA Foz do Iguaçu
RJ CANAL E TRANSMISSOES INTERTV LTDA Nova Friburgo GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A Rio de Janeiro
SP
GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. São Paulo TV ALIANCA PAULISTA S.A. Sorocaba TV BAURU S/A Bauru
TV FRONTEIRA PAULISTA LTDA Presidente Prudente
TV SAO JOSE DO RIO PRETO S/A São José do Rio Preto
Mapeamento – TV Aberta - 2010 68
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
TV VALE DO PARAIBA LTDA São José dos Campos
6 – Independentes (sem vínculo)
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
Própria
AM FUNDACAO EVANGELICA BOAS NOVAS Manaus
BA TELEVISAO SUL BAHIA DE TEIXEIRA DE FREITAS S.A. Teixeira de Freitas
CE
FUNDACAO VALE DO JAGUARIBE Aracati
GOVERNO DO ESTADO DO CEARA - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARA Fortaleza
TV DIARIO LTDA Fortaleza
DF
CABLE-LINK OPERADORA DE SINAIS DE TV A CABO LTDA Brasília
CAMARA DOS DEPUTADOS Brasília
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Brasília
GO FUNDACAO MINISTERIO COMUNIDADE CRISTA Goiânia
MA RADIO ELDORADO LTDA Santa Inês
MG
FUNDACAO CULTURAL MANGABEIRAS Betim
FUNDACAO EDUCATIVA E CULTURAL ALTO PARANAIBA Patos de Minas
FUNDACAO JAIME MARTINS Divinópolis
FUNDACAO RADIO E TELEVISAO EDUCATIVA DE UBERLANDIA Uberlândia
FUNDAÇÃO RADIO E TELEVISÃO EDUCATIVA E CULTURAL DE VICOSA - FRATEVI Viçosa
FUNDACAO RADIO E TV LAFAIETE EDUCATIVA E CULTURAL Conselheiro Lafaiete
TV SERRA AZUL LTDA Mateus Leme
MS TELEVISAO CIDADE MODELO LTDA Dourados
MT REDE BRASILEIRA DE RADIO E TELEVISAO LTDA Rondonópolis
PE
FUNDACAO DE APOIO A GERACAO, PRODUCAO, CRIACAO E DIFUSAO DE RADIO E TV Recife
FUNDACAO JOSEFA ALVARES Vitória de Santo Antão
PI FUNDACAO 14 DE AGOSTO Parnaíba
PR
FUNDAÇÃO CANAL 20 Cascavel
FUNDACAO EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA Ponta Grossa
FUNDACAO EDUCACIONAL E CULTURAL DE COLORADO Colorado
TVCI-TV COMUNICACOES INTERATIVAS LTDA Paranaguá
RJ
FUNDACAO EDUCATIVA DE RADIODIFUSAO FUTURA São Gonçalo
FUNDACAO UNIVERSO São Gonçalo
FUNDACAO VENEZA DE RADIO E TV EDUCATIVA Rio de Janeiro
RO AMAZONIA CABO LTDA Porto Velho
RS
TELEVISAO CACHOEIRA DO SUL LTDA Cachoeira do Sul
TELEVISAO GUAIBA LTDA Porto Alegre
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS Morro Dois Irmãos
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Porto Alegre
SC FUNDACAO DE RADIODIFUSAO RODESINDO PAVAN Balneário
Camboriú
FUNDACAO OSNY JOSE GONCALVES Rio do Sul
Própria (cont.)
SP
EMPRESA DE COMUNICACAO PRM LTDA Santos
FUNDACAO CASPER LIBERO São Paulo
FUNDACAO CULTURAL 'PADRE LUIZ BARTHOLOMEU' Pirassununga
FUNDACAO ERNESTO BENEDITO DE CAMARGO Guarulhos
Mapeamento – TV Aberta - 2010 69
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
FUNDACAO EVANGELICA TRINDADE São Paulo
FUNDACAO NOSSA SENHORA APARECIDA Aparecida
FUNDACAO SOCIEDADE COMUNICACAO CULTURA E TRABALHO Mogi das Cruzes
FUNDACAO TV EDUCATIVA UNIVERSIDADE CATOLICA DE SANTOS Cubatão
UNIVERSIDADE SANTA CECILIA - UNISANTA São Vicente
7 – Padre Anchieta
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
Afiliada
AM FUNDACAO TELEVISAO E RADIO CULTURA DO AMAZONAS Manaus
AP BEIJA FLOR RADIODIFUSAO LTDA Macapá
CE FUNDACAO DE TELEDUCACAO DO ESTADO DO CEARA-FUNTELC Fortaleza
GO AGENCIA GOIANA DE COMUNICACAO Goiânia
MS FUNDACAO ESTADUAL JORNALISTA LUIZ CHAGAS DE RADIO E TELEVISAO EDUCATIVA DE MATO GROSSO DO SUL Campo Grande
PA FUNDACAO DE TELECOMUNICACOES DO PARA Belém
PE UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Recife
PI FUNDAÇÃO RÁDIO E TELEVISÃO EDUCATIVA DO PIAUÍ Teresina
PR FUNDACAO CULTURAL NOSSA SENHORA DE LOURDES DE MARINGA Maringá
RADIO E TELEVISAO EDUCATIVA DO PARANA TVE Curitiba
RN UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Natal
RS FUNDACAO CULTURAL PIRATINI RADIO E TELEVISAO Porto Alegre
Própria SP FUNDACAO PADRE ANCHIETA CENTRO PAULISTA DE RADIO E TVS EDUCATIVAS São Paulo
8 – Rádio e Televisão Alteroza Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
Afiliada MG TV TIRADENTES LTDA Juiz de Fora
9 – Rádio e Televisão OM Ltda
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
Afiliada RJ TV CORCOVADO S/A Rio de Janeiro
SP TV CARIOBA COMUNICACOES LTDA Americana
Própria PR
RADIO E TELEVISAO OM LTDA
Curitiba
Londrina
10 – Radiobrás
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
Afiliada
BA INSTITUTO DE RADIODIFUSAO EDUCATIVA DA BAHIA Salvador
ES RADIO E TELEVISAO ESPIRITO SANTO Vitória
MG
FUNDACAO DE ENSINO E TECNOLOGIA DE ALFENAS Alfenas
FUNDACAO TV MINAS CULTURAL E EDUCATIVA Belo Horizonte
SE FUNDACAO APERIPE DE SERGIPE Aracaju
Própria
DF EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S.A. - EBC Brasília
MA EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S.A. - EBC São Luís
RJ EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S.A. - EBC Rio de Janeiro
Mapeamento – TV Aberta - 2010 70
11 - Record Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
Afiliada
AC RADIO E TELEVISAO NORTE LTDA Rio Branco
AM SOCIEDADE DE TELEVISAO MANAUARA LTDA Manaus
BA TELEVISAO ITAPOAN SOCIEDADE ANONIMA Salvador
CE TV CIDADE DE FORTALEZA LTDA Fortaleza
DF RADIO E TELEVISAO CAPITAL LTDA Brasília
ES TELEVISAO VITORIA S/A Vitória
GO TELEVISAO GOYA LTDA Goiânia
MG TELEVISAO SOCIEDADE LIMITADA Belo Horizonte
MS REDE MS INTEGRACAO DE RADIO E TELEVISAOLTDA Campo Grande
MT TV GAZETA LTDA Cuiabá
PA RADIO E TELEVISAO MARAJOARA LTDA Belém
PB EMPRESA DE TELEVISAO JOAO PESSOA LTDA João Pessoa
PE NASSAU EDITORA RADIO E TV LTDA Recife
PI JET RADIODIFUSAO LTDA Teresina
PR
RADIO TV INDEPENDENCIA SUDOESTE LTDA Toledo
TV INDEPENDENCIA NORTE DO PARANA LTDA. Cornélio Procópio
Maringá
TV INDEPENDENCIA S/A Curitiba
RJ RADIO JORNAL FLUMINENSE DE CAMPOS LTDA Campos dos Goytacazes
RN TROPICAL COMUNICACAO LTDA Natal
RO SISTEMA TROPICAL RONDONIENSE DE COMUNICACOES LTDA Pimenta Bueno
RS EMPRESA PORTOALEGRENSE DE COMUNICACAO LTDA Porto Alegre
SC
TELEVISAO CULTURA SOCIEDADE ANONIMA Florianópolis
TELEVISAO XANXERE LTDA Xanxerê
TV VALE DO ITAJAI LTDA Itajaí
Própria
RJ TELEVISAO RECORD DO RIO DE JANEIRO LTDA Rio de Janeiro
SP
RADIO E TELEVISAO RECORD S.A São Paulo
TV RECORD DE BAURU LTDA Bauru
TV RECORD DE FRANCA S/A Franca
TV RECORD DE RIO PRETO S/A São José do Rio Preto
12 – Rede 21
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
Afiliada DF RADIO E TELEVISAO CV LTDA Brasília
PE DETELPE-DEPARTAMENTO DE TELECOMUNICACOESDE PERNAMBUCO Caruaru
Própria SP REDE 21 COMUNICACOES LTDA São Paulo
13 – Rede Boas Novas
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade Afiliada PA RADIO E TELEVISAO GUAJARA LTDA Belém
Mapeamento – TV Aberta - 2010 71
14 – Rede Família Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
Própria SP REDE FAMILIA DE COMUNICACAO LTDA Limeira
15 – Rede Mulher
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade Afiliada BA TV CABRALIA LTDA Itabuna
Própria SP REDE MULHER DE TELEVISAO LTDA Araraquara
16 – SBT
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
Afiliada
AC SOCIEDADE ACREANA DE COMUNICACAO FRONTEIRA LTDA Rio Branco
AL TV PAJUCARA LTDA Maceió
AM
SOCIEDADE DE TELEVISAO MANAUARA LTDA Manaus
TELEVISAO A CRITICA LIMITADA Manaus
AP TV AMAZONIA LTDA Macapá
BA TV ARATU S/A Salvador
CE TV JANGADEIRO LTDA Fortaleza
ES NASSAU EDITORA RADIO E TV LTDA Vitória
GO TV SERRA DOURADA LTDA Goiânia
MA RADIO CURIMA LTDA Imperatriz
RADIO E TV DIFUSORA DO MARANHAO LTDA São Luís
MG
REDE VITORIOSA DE COMUNICACOES LTDA Ituiutaba
SOCIEDADE RADIO E TELEVISAO ALTEROSA LTDA Belo Horizonte
TV MINAS SUL LTDA Varginha
MS REDE CENTRO OESTE DE RADIO E TELEVISAO LTDA Campo Grande
MT TELEVISAO CIDADE VERDE S/A Cuiabá
PB TELEVISAO BORBOREMA LTDA Campina Grande
TELEVISAO TAMBAU LTDA João Pessoa
PE TV E RADIO JORNAL DO COMMERCIO LTDA Recife
PI TELEVISAO PIONEIRA LTDA Teresina
PR
RADIO E TELEVISAO IGUACU SA Curitiba
TELEVISAO CIDADE LTDA Londrina
TELEVISAO NAIPI LTDA Foz do Iguaçu
TELEVISAO TIBAGI LTDA Apucarana
RJ TV PLANICIE LTDA Campos dos Goytacazes
RN TV PONTA NEGRA LTDA Natal
RO TV ALLAMANDA LTDA Cacoal
RR REDE TROPICAL DE COMUNICACAO LTDA Boa Vista
RS
TELEVISAO NORTE DO RGS LTDA Carazinho
TV PAMPA ZONA SUL LTDA Pelotas
TV SANTA MARIA LTDA Santa Maria
SC
TV O ESTADO FLORIANOPOLIS LTDA Florianópolis
TV O ESTADO LTDA Chapecó
TV TOP LTDA Blumenau
SE TELEVISAO ATALAIA LTDA Aracaju
SP SISTEMA ARACA DE COMUNICACAO LTDA Araçatuba
Mapeamento – TV Aberta - 2010 72
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade TELEVISÃO PRINCESA D'OESTE DE CAMPINAS LTDA Campinas
TELEVISAO SOROCABA LTDA Sorocaba
TV DO POVO LTDA Santos
TO BOA SORTE RADIO E TELEVISAO LTDA Araguaína
CENTRO NORTE DE COMUNICACAO LTDA Palmas
Própria
DF TV STUDIOS DE BRASILIA S/C LTDA Brasília
PA TVSBT CANAL 5 DE BELEM S/A Belém
RJ TVSBT CANAL 03 DE NOVA FRIBURGO LTDA. Nova Friburgo
TVSBT CANAL 11 DO RIO DE JANEIRO LTDA Rio de Janeiro
RS TVSBT CANAL 5 DE PORTO ALEGRE S/A Porto Alegre
SP
TV STUDIOS DE JAU S/A Jaú
TV STUDIOS DE RIBEIRAO PRETO S/C LTDA Ribeirão Preto
TVSBT CANAL 4 DE SAO PAULO S/A São Paulo
17 – TV Ômega
Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
Afiliada
AP Z SISTEMA EQUATORIAL DE COMUNICACOES LTDA Macapá
MA RADIO RIBAMAR LTDA São Luís
MG REGIONAL CENTRO SUL DE COMUNICACOES S/A Uberaba
MT TELEVISAO RONDON LTDA Rondonópolis
PB SOCIEDADE PARAIBANA DE COMUNICACAO LTDA João Pessoa
PR FUNDACAO CULTURAL CELINAUTA Pato Branco
RN CABUGINET COMUNICACOES LTDA Natal
RO
RBN - REDE BRASIL NORTE DE TELEVISAO LTDA Porto Velho
REDE DE RÁDIO E TELEVISÃO TIRADENTES LTDA Porto Velho
SC TELEVISAO LAGES LTDA Lages
Própria
CE TV OMEGA LTDA Fortaleza
MG TV OMEGA LTDA Belo Horizonte
PE TV OMEGA LTDA Recife
RJ TV OMEGA LTDA Rio de Janeiro
SP TV OMEGA LTDA São Paulo
18 – Vida Própria/Afiliada UF Entidade Localidade
Própria SP TELEVISAO INDEPENDENTE DE SAO JOSE DO RIO PRETO LTDA São José do Rio Preto
Fonte: Elaborado a partir dos dados da ANATEL – Sistema de Controle de Radiodifusão – SRD em janeiro de 2011
(http://sistemas.ANATEL.gov.br/srd/Telalistagem.asp?PagSRD=/SRD/Relatorios/TV/Tela.asp&op=5&SISQSmodulo=6293)
Mapeamento – TV Aberta - 2010 73
Anexo 7 As Emissoras e suas Redes
Fonte: Elaborado a partir dos dados da ANATEL Sistema de Controle de Radiodifusão – SRD em janeiro de 2011
(http://sistemas.ANATEL.gov.br/srd/Telalistagem.asp?PagSRD=/SRD/Relatorios/TV/Tela.asp&op=5&SISQSmodulo=629
3) e sites das emissoras
Rede Própria Afiliada Retransmissoras Total Globo 15 79 2894 2988
SBT 8 42 1477 1527
Bandeirantes 9 20 1139 1168
Record 5 25 746 776
TV Omega (Rede TV!) 5 10 157 172
Padre Anchieta 1 13 457 471
Radiobras 3 5 159 167
Rádio e Televisão OM Ltda. 2 2 182 186
Rede 21 1 2 14 17
Canção Nova 2 0 272 274
Rede Mulher 1 1 496 498
Abril 1 0 69 70
Canal Brasileiro (Joven Pan) 1 0 78 79
Rede Família 1 0 18 19
Vida 1 0 473 474
Rede Boas Novas 0 1 21 22
Independente (sem vínculo) 45 0 485 530
Total 101 200 9.137 9.438
Mapeamento – TV Aberta - 2010 74
Anexo 8 Relação das Emissoras e Canais Digitais Brasileiros por Estado da Federação
Estado Cidade Entidade PBTVD
AC Rio Branco Governo do Estado do Acre - Fundação deCultura e Comércio Elias Mansour -
AC Rio Branco Rádio TV do Amazonas Ltda 14
AC Rio Branco Sociedade Acreana de Comunicação Fronteira Ltda -
AC Rio Branco Rádio e Televisão Norte Ltda -
AC Rio Branco Rede União de Rádio e Televisão Ltda -
AC Rio Branco Sinal Brasileiro de Comunicação S/C Ltda -
AL Maceió Secretaria do Gabinete Civil -
AL Maceió Sampaio Rádio e Televisão Ltda -
AL Maceió TV Gazeta de Alagoas Ltda 21
AL Maceió TV Pajuçara Ltda 43
AL Maceió Fundação Quilombo -
AL Maceió Elo Comunicação Ltda -
AM Manaus Fundação Televisão e Rádio Cultura do Amazonas 32
AM Manaus Televisão A Crítica Limitada 17
AM Manaus Rádio TV do Amazonas Ltda 15
AM Manaus Fundação Evangélica Boas Novas -
AM Manaus Sociedade de Televisão Manauara Ltda 34
AM Manaus Rádio e Televisão Rio Negro Ltda 22
AM Manaus Rede Floresta Viva Comunicação Ltda -
AM Manaus Câmara dos Deputados 61*
AM Manaus Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 39
AP Macapá Rádio TV do Amazonas Ltda 28
AP Macapá Z Sistema Equatorial de Comunicações Ltda -
AP Macapá TV Amazônia Ltda -
AP Macapá Fundação Semeador -
AP Macapá Beija Flor Radiodifusão Ltda -
AP Macapá Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 39
BA Salvador Fundação Brasil Ecoar -
BA Salvador Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - IRDEB 24
BA Salvador Rádio e Televisão Bandeirantes da Bahia Ltda 46
BA Salvador Televisão Bahia Ltda 29
BA Salvador Televisão Diamante Ltda -
BA Salvador Televisão Itapoan S/A 21
BA Salvador TV Aratu S/A 25
BA Salvador Televisão Independente de São José do Rio Preto Ltda 43
BA Salvador Câmara dos Deputados 61*
CE Fortaleza TV Omega Ltda 34
CE Fortaleza Fundação de Teleducação do Estado do Ceará - FUNTELC 28
CE Fortaleza TV Cidade de Fortaleza Ltda -
CE Fortaleza Televisão Verdes Mares Ltda 33
CE Fortaleza TV Jangadeiro Ltda 35
CE Fortaleza Rede União de Rádio e Televisão Ltda 18
CE Fortaleza TV Diário Ltda 23
CE Fortaleza Governo do Estado do Ceará - Assembléia Legislativa do Estado do Ceará 31
Mapeamento – TV Aberta - 2010 75
Estado Cidade Entidade PBTVD CE Fortaleza Fundação Demócrito Rocha -
CE Fortaleza Prefeitura Municipal de Fortaleza -
CE Fortaleza Câmara dos Deputados 61*
DF Brasília EBC – Empresa Brasil de Comunicação S/A 15
DF Brasília Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda 26
DF Brasília Rádio e Televisão CV Ltda 28
DF Brasília Rádio e Televisão Capital Ltda 23
DF Brasília Globo Comunicação e Participações S/A. 21
DF Brasília TV Studios de Brasília Ltda 24
DF Brasília Cable-Link Operadora de Sinais de TV a Cabo Ltda 39
DF Brasília Câmara dos Deputados 61*
DF Brasília Fundação Sara Nossa Terra -
DF Brasília Senado Federal 50
DF Brasília Supremo Tribunal Federal 52
DF Brasília Fundação Educativa Apoio -
DF Brasília Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 34
ES Vitória A Gazeta do Espírito Santo Rádio e TV Ltda 22
ES Vitória Fund. Universit. de Pesq. Econom. e Sociais de V. Velha -
ES Vitória Nassau Editora Rádio e TV Ltda 42
ES Vitória Rádio e Televisão Espírito Santo - RTV/ES 20
ES Vitória Televisão Capixaba Ltda 16
ES Vitória Televisão Vitória S/A 38
ES Vitória Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 35
GO Goiânia Fundação Cultural e Eduativa Senhor Canedo -
GO Goiânia Fundação Ministério Comunidade Cristã -
GO Goiânia Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural - RTVE -
GO Goiânia Governo do Estado de Goiás - AGECOM 31
GO Goiânia Rede Goiânia de Rádio e Televisão 30
GO Goiânia Sistema Lageado de Comunicação Ltda. -
GO Goiânia Televisão Anhangüera S.A. 34
GO Goiânia Televisão Goya Ltda. 18
GO Goiânia TV Serra Dourada Ltda. 20
GO Goiânia Televisão Independente de São José do Rio Preto Ltda 57
GO Anápolis TV Tocantins Ltda 33
GO Luziânia TV Luziânia Ltda 16
MA São Luís EBC - Empresa Brasil de Comunicação S/A 34
MA São Luís Rádio e TV Difusora do Maranhão Ltda 38
MA São Luís Rádio Ribamar Ltda -
MA São Luís Televisão Mirante Ltda 29
MA São Luís Fundação Nagib Haickel -
MA São Luís Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 25
MG Belo Horizonte Fundação TV Minas Cultural e 17
MG Belo Horizonte Educativa
MG Belo Horizonte Fundação Vila Rica de Rádio e Televisão Educativa -
MG Belo Horizonte Globo Comunicação e Part. SA 33
MG Belo Horizonte Rádio e Televisão Bandeirantes de Minas Gerais Ltda 20
MG Belo Horizonte Sociedade Rádio e Televisão Alterosa Ltda 36
MG Belo Horizonte TV Ômega 25
MG Belo Horizonte Câmara dos Deputados 61*
Mapeamento – TV Aberta - 2010 76
Estado Cidade Entidade PBTVD MG Belo Horizonte Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 49
MG Belo Horizonte Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC 66*
MG Belo Horizonte *Canal Aguardando inclusão no PBTVD
MG Uberlândia Rede Mineira de Rádio e Televisão Ltda 28
MG Uberlândia Fundação Rádio e Televisão Educativa de Uberlândia -
MG Uberlândia Rádio Televisão de Uberlândia Ltda 30
MG Ituiutaba Rede Vitoriosa de Comunicações Ltda 32
MG Ituiutaba Rádio Relevisão de Uberlândia Ltda 30
MG Ituiutaba Fundação Cultural e Educativa "Manoel Affonso Cancella" -
MG Araxá Fundação Educativa Sintonia Cultural -
MG Araxá TV União de Minas Ltda 30
MG Varginha TV Minas Sul Ltda 23
MG Varginha Televisão Sul de Minas S/A 42
MG Varginha Rádio Bel Ltda -
MG Juiz de Fora TV Juiz de Fora Ltda 30
MG Juiz de Fora TV Tiradentes Ltda -
MG Juiz de Fora Fundação Educativa Pio XII de Radiodifusão -
MS Campo Grande Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de Rádio e Televisão Educativa de Mato Grosso do Sul - FERTEL 42
MS Campo Grande Televisão Morena Ltda 30
MS Campo Grande Rede Centro Oeste de Rádio e Televisão Ltda 28
MS Campo Grande Rede MS Integração de Rádio e Televisão Ltda 32
MS Campo Grande Sociedade Campograndense de Televisão Limitada 21
MS Campo Grande Fundação Padre Kolbe de Rádio e Televisão -
MS Campo Grande Sistema de Comunicação Pantanal S/C Ltda -
MT Cuiabá EBC - Empresa Brasil de Comunicação S/A -
MT Cuiabá Fundação Altamiro Galindo -
MT Cuiabá Governo do Estado de Mato Grosso - Assembléia Legislativa Estadual -
MT Cuiabá Pantanal Som e Imagem Ltda 21
MT Cuiabá Rádio e Televisão Brasil Oeste Ltda -
MT Cuiabá Televisão Centro América Ltda 36
MT Cuiabá Televisão Cidade Verde S/A 41
MT Cuiabá TV Gazeta Ltda 38
PA Belém Fundação de Telecomunicações do Pará -
PA Belém Rádio Guajara Ltda -
PA Belém TVSBT Canal 5 de Belém S/A 26
PA Belém Televisão Liberal Ltda 21
PA Belém Rádio e Televisão Marajoara Ltda 22
PA Belém Sistema Clube do Pará de Comunicação 35
PA Belém Fundação Nazaré de Comunicação -
PA Belém Fundação Nazaré de Comunicação 20
PB João Pessoa Fundação Virginius da Gama e Melo -
PB João Pessoa Televisão Tambaú Ltda 31
PB João Pessoa Televisão Cabo Branco Ltda 19
PB João Pessoa Radio e Televisão O Norte Ltda -
PB João Pessoa Empresa de Televisão João Pessoa Ltda 17
PB João Pessoa Sociedade Paraibana de Comunicação Ltda -
PB João Pessoa EBC - Empresa Brasil de Comunicação S/A -
PE Recife TV e Rádio Jornal do Commercio Ltda 35
Mapeamento – TV Aberta - 2010 77
Estado Cidade Entidade PBTVD PE Recife Nassau Editora Rádio e TV Ltda 20
PE Recife TV Omega Ltda 19
PE Recife Sistema Associado de Comunicação Ltda 39
PE Recife Universidade Federal de Pernambuco -
PE Recife Globo Comunicação e Participações S.A. 36
PE Recife Fundação Vicente Campelo -
PE Recife Fundação de Apoio à Geração, Produção, Criação e Difusão de Rádio e TV -
PE Recife Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 52
PI Teresina Fundação Rádio e Televisão Educativa do Piauí 24
PI Teresina TV Rádio Clube de Teresina SA 26
PI Teresina Televisão Pioneira Ltda 28
PI Teresina Jet Radiodifusão Ltda 34
PI Teresina Fundação Rádio e Televisão Deputado Humberto Reis da Silveira -
PI Teresina Rádio e Televisão do Piauí Ltda -
PR Curitiba Fundação Champagnat 17
PR Curitiba Rádio e Televisão Educativa Do Paraná Tve 36
PR Curitiba Rádio e Televisão Iguaçu S/A 39
PR Curitiba Rádio e Televisão OM Ltda 43
PR Curitiba Rádio e Televisão Rotioner Ltda 22
PR Curitiba Sociedade Rádio Emissora Paranaense S.A. 41
PR Curitiba Televisão Bandeirantes do Paraná Ltda 38
PR Curitiba TV Independência 34
PR Curitiba Televisão Independente de São José do Rio Preto Ltda 25
PR Curitiba Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC 62*
PR Londrina Sociedade Rádio Emissora Paranaense S.A 42
PR Londrina Televisão Cidade Ltda 23
PR Londrina Rádio e Televisão OM Ltda 47
PR Londrina Televisão Londrina Ltda 30
PR Apucarana Televisão Tibagi Ltda 21
PR Foz do Iguaçu TV Cataratas Ltda 35
PR Foz do Iguaçu Televisão Naipi Ltda -
PR Maringá Televisão Icaraí Ltda -
PR Maringá Televisão Cultura de Maringá Limitada 41
PR Maringá TV Independência Norte do Paraná Ltda -
PR Maringá Fundação CESUMAR -
PR Maringá Fundação Cultural Nossa Senhora deLourdes de Maringá -
PR Cascavel Rádio e Televisão Tarobá Ltda -
PR Cascavel TV Oeste do Paraná Ltda 32
PR Cascavel Fundação Canal 20 -
RJ Rio de Janeiro Fundação Veneza de TV e Rádio Educativa -
RJ Rio de Janeiro Globo Comunicação e Part. SA 29
RJ Rio de Janeiro Radiobrás Empresa Brasileira de Comunicação S.A 41
RJ Rio de Janeiro Rádio e Televisão Bandeirantes do Rio de Janeiro Ltda 35
RJ Rio de Janeiro Televisão Record Do Rio de Janeiro Ltda 39
RJ Rio de Janeiro TV Corcovado S.A -
RJ Rio de Janeiro TV Ômega Ltda. 21
RJ Rio de Janeiro TVSBT - Canal 11 do Rio de Janeiro Ltda 24
RJ Rio de Janeiro Câmara dos Deputados 61*
Mapeamento – TV Aberta - 2010 78
Estado Cidade Entidade PBTVD RN Natal Televisão Novos Tempos Ltda -
RN Natal Universidade Federal do Rio Grande do Norte -
RN Natal Tropical Comunicação Ltda 32
RN Natal Televisão Cabugi Ltda 34
RN Natal TV Ponta Negra Ltda 36
RN Natal Cabuginet Comunicações Ltda -
RN Natal Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 39
RO Porto Velho Rádio TV do Amazonas Ltda 14
RO Porto Velho RBN - Rede Brasil Norte de Televisão Ltda -
RO Porto Velho TV Allamanda Ltda 36
RO Porto Velho Rede de Rádio e Televisão Tiradentes Ltda -
RO Porto Velho Amazônia Cabo Ltda 23
RR Boa Vista EBC – Empresa Brasil de Comunicação S/A -
RR Boa Vista Rádio TV do Amazonas Ltda 17
RR Boa Vista Rede Tropical de Comunicação Ltda -
RS Porto Alegre Empresa Portoalegrense de Comunicação Ltda 26
RS Porto Alegre Fundação Cultural Piratini Rádio e Televisão -
RS Porto Alegre Rádio e TV Portovisão Ltda 32
RS Porto Alegre RBS Participações S. A. 34
RS Porto Alegre Televisão Guaiba Ltda 21
RS Porto Alegre TVSBT canal 5 de Porto Alegre S/A 28
RS Porto Alegre Universidade Luterana Do Brasil 50
RS Porto Alegre Televisão Independente de São José do Rio Preto Ltda 17
RS Porto Alegre Câmara dos Deputados 61*
RS Porto Alegre Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC 65*
SC Florianópolis Firenze Comunicação e Produção Ltda 32
SC Florianópolis Fundação Catarinense de Difusão Educativa e Cultural Jerônimo Coelho -
SC Florianópolis Fundação Educar-Sul Brasil -
SC Florianópolis RBS Participações s. A. 33
SC Florianópolis Televisão Cultura S/A 31
SC Florianópolis TV O Estado Florianópolis Ltda 30
SC Florianópolis Televisão Independente de São José do Rio Preto Ltda 21
SC Florianópolis Câmara dos Deputados 61*
SC Florianópolis Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC 63*
SC Joinville Cia Catarinense de Rádio e Televisão 33
SC Joinville TV Cidade dos Príncipes S/C LTDA -
SC Joinville Fundação Cultural e Educacional de Itajaí -
SE Aracajú Fundação Aperipe de Sergipe 31
SE Aracajú Rádio Televisão de Sergipe S/A 33
SE Aracajú Televisão Atalaia Ltda 35
SE Aracajú Fundação João Paulo II 41
SP São Paulo Abril Radiodifusão S.A. 31
SP São Paulo Canal Brasileiro de Informação – CBI Ltda. 15
SP São Paulo Fundação Evangélica Trindade vazio
SP São Paulo Fundação Casper Líbero 17
SP São Paulo Fundação Padre Anchieta Centro Paulista de Rádio e TV Educativas 24
SP São Paulo Globo Comunicação e Participações S.A. 18
SP São Paulo Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda. 23
SP São Paulo Rádio e Televisão Record S.A. 20
Mapeamento – TV Aberta - 2010 79
Estado Cidade Entidade PBTVD SP São Paulo Rede 21 Comunicações Ltda. 22
SP São Paulo TV Ômega Ltda. 29
SP São Paulo TVSBT – Canal 4 de São Paulo S.A. 28
SP São Paulo Televisão Independente de São José do Rio Preto Ltda 39
SP São Paulo Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC 63
SP Campinas Empresa Paulista de Televisão S/A 42
SP Campinas Fundação Século Vinte e Um vazio
SP Campinas Rádio e TV Bandeirantes de Campinas Ltda 16
SP Campinas Televisão Princesa D’Oeste de Campinas Ltda 28
SP São José do Rio Preto Televisão Independente de São José do Rio Preto Ltda 32
SP São José do Rio Preto TV Record de Rio Preto S/A 42
SP São José do Rio Preto Tv São José do Rio Preto S/A 26
SP Santos TV Mar Ltda 33
SP Santos TV do Povo Ltda 23
SP Santos SAT Sistema A Tribuna de Comunicação - Santos Ltda 19
SP Santos Empresa de Comunicação PRM Ltda 45
SP Taubaté TV Taubaté S/A 28
SP Taubaté Rádio e Televisão Taubaté Ltda 23
SP São José dos Campos Fundação José de Paiva Netto 40
SP São José dos Campos TV Vale do Paraíba S/A 16
SP Araraquara Rede Mulher de Televisão Ltda 35
SP Araraquara Fundação Educativa e Cultural Julius August Marischen -
SP Sorocaba TV Aliança Paulista S/A 26
SP Sorocaba Televisão Sorocaba Ltda 35
SP Mogi da Cruzes Rádio e Televisão Diário de Mogi Ltda 54
SP Mogi da Cruzes Fundação Sociedade Comunicação, Cultura -
SP Ribeirão Preto TV Studios de Ribeirão Preto S/C Ltda -
SP Ribeirão Preto Empresa Paulista de Televisão S/A 42
SP Ribeirão Preto Sistema Clube de Comunicação Ltda 16
SP Ribeirão Preto Fundação Rádio e TV Educativa COC -
SP São Carlos Empresa Pioneira de Televisão S/A 42
SP São Carlos Prefeitura Municipal de São Carlos -
TO Palmas Centro Norte de Comunicação Ltda 23
TO Palmas Fundação Universidade do Tocantins - Fonte: Elaborado a partir dos dados da ANATEL – Sistema de Controle de Radiodifusão – SRD – módulo do Relatório de Radiodifusão Completo – janeiro de 2011 http://sistemas.ANATEL.gov.br/srd/Telalistagem.asp?PagSRD=/SRD/Relatorios/Radiodifusao/RelRadioCompleto.asp&op=5&SISQSmodulo=6463
Mapeamento – TV Aberta - 2010 80
Anexo 9 Destaque de Entidades com Outorgas vencidas (176 entre 470 entidades do segmento
da Radiodifusão)
Validade Entidade 20/06/1981 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
07/05/1985 FUNDACAO DE TELEDUCACAO DO ESTADO DO CEARA-FUNTELC
29/01/1988 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
01/11/1988 EBC - EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S/A
04/02/1989 RBS TV BAGE LTDA
04/03/1991 SAMPAIO RADIO E TELEVISAO LTDA
17/03/1991 RADIO E TELEVISAO ESPIRITO SANTO - RTV/ES
07/03/1992 RADIO JORNAL FLUMINENSE DE CAMPOS LTDA
04/06/1994 RADIO RIBAMAR LTDA
24/04/1995 RADIO GUAJARA LTDA
31/07/1996 TELEVISAO BANDEIRANTES DE PRESIDENTE PRUDENTE LTDA
20/08/1996 TV CORCOVADO S/A
29/09/1996 RADIO E TELEVISAO CV LTDA
23/10/1996 Z SISTEMA EQUATORIAL DE COMUNICACOES LTDA
21/12/1996 TV ARATU S/A
03/03/1997 DETELPE - DEPARTAMENTO DE TELECOMUNICACOES DE PERNAMBUCO
07/06/1997 TELEVISAO BORBOREMA LTDA
29/06/1997 INSTITUTO DE RADIODIFUSAO EDUCATIVA DA BAHIA - IRDEB
29/07/1998 FUNDACAO TELEVISAO E RADIO CULTURA DO AMAZONAS
30/08/1998 TV LESTE LTDA
11/11/1998 TELEVISAO A CRITICA LIMITADA
14/01/1999 REGIONAL CENTRO SUL DE COMUNICACOES S/A
26/09/1999 FUNDACAO APERIPE DE SERGIPE
26/12/1999 FUNDACAO DE ENSINO E TECNOLOGIA DE ALFENAS Fonte: Fonte: Elaborado a partir dos dados da ANATEL – Sistema de Controle de Radiodifusão – SRD – módulo de Outorga –
janeiro de 2011
http://sistemas.ANATEL.gov.br/srd/TelaListagem.asp?PagSRD=/SRD/Relatorios/Outorga/RelOutorga.asp&op=5&SISQSmodulo=6
250