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TV ABERTA MAPEAMENTO AGÊNCIA NACIONAL DO CINEMA 2010

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TV ABERTA 

 MAPEAMENTO 

 

 

 AGÊNCIA NACIONAL DO CINEMA 

2010 

Estudo elaborado pela equipe da Superintendência de Acompanhamento de Mercado – SAM / ANCINE 

   

Ficha Técnica   

Fernando Lucas Prudente Martins  

Especialista Responsável    

Roberto dos Reis Perez  

Coordenador de Mídias Eletrônicas    

Marcos de Rezende  

Superintendente de Acompanhamento de Mercado    

Amanda Costa Helena Barbosa 

 Equipe de Apoio 

   

Gustavo Gindre Carolina Teixeira Ribeiro 

Bruno Cunha Leonardo Martins Lima 

 Equipe de Revisão 

    Este  trabalho  foi  elaborado  durante  o  ano  de  2010,  sob  a  supervisão  do  Diretor  Paulo 

Alcoforado. Nos meses de janeiro e fevereiro de 2011, foi disponibilizado para os técnicos da 

Agência  Nacional  do  Cinema,  com  o  objetivo  de  receber  sugestões  e  comentários.  As 

contribuições recebidas foram analisadas e incorporadas pela equipe de revisão do relatório. 

Agradecemos a colaboração dos  funcionários da Agência e, em especial, a Rodrigo Camargo, 

Marcos Vinicius Faria e Marcelo Godoy. Publicado em 06 de abril de 2011. 

1. Apresentação 4

2. Segmento de Mercado Audiovisual – Radiodifusão de Sons e Imagens – TV Aberta 4

3. O Marco Regulatório Atual 5

3.1. Definições 5

3.2. Órgãos gestores e reguladores 6

3.2.1. Ministério das Comunicações 6

3.2.2. Agência Nacional de Telecomunicações 7

3.2.3. Congresso Nacional 8

3.3. Sistema de outorgas 8

3.3.1. Tipo de Outorga 9

3.3.2. Educativas e comerciais 9

3.3.3. Geradoras, retransmissoras e repetidoras 13

3.3.4. Renovação e cancelamento 14

3.4. Propriedade 15

3.5. Conteúdo 17

3.5.1. Obrigações e Limites 17

3.6. Frequências para televisão 18

4. Cadeia de Valor 20

4.1. Produção 21

4.2. Programação 22

4.3. Distribuição 23

5. Panorama do Setor 25

5.1. Perfil: Características Técnicas e Composição das Redes 26

5.2. Audiência e Publicidade 28

5.3. Pesquisa FGV – Abert e o financiamento do setor 33

5.3.1. Pesquisa FGV - Abert e a grade de programação 35

5.3.2. Acompanhamento da Grade de Programação pela ANCINE 37

6. TV Digital 40

6.1. A Discussão do Modelo 40

6.2. A Implantanção 44

7. Cenários 47

Anexos 50

Índice

Mapeamento - TV Aberta - 2010

Mapeamento – TV Aberta - 2010 4

1. Apresentação O objetivo desse estudo é proporcionar um mapeamento do mercado de TV Aberta,

identificando, quando possível, seus agentes econômicos, as tecnologias de

transmissão, o modelo de negócio e o cenário atual de mercado.

O trabalho se baseia em informações e estudos desenvolvidos por pesquisadores de

temas relacionados com o mercado de TV Aberta, além de sítios das emissoras de TV,

Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), Agência Nacional do Cinema

(ANCINE) e Ministério das Comunicações (MiniCom).

2. Segmento de Mercado Audiovisual – Radiodifusão de Sons e Imagens – TV

Aberta

A Radiodifusão de Sons e Imagens (TV Aberta) é compreendida como o conjunto de

atividades encadeadas, realizadas por diversos um ou vários agentes econômicos,

necessárias à prestação do serviço de radiodifusão de sons e imagens, que consiste

na oferta de conteúdos e obras audiovisuais em grades horárias específicas, por

difusão linear, segundo linha editorial própria, ofertados ao consumidor final de forma

gratuita.1

As emissoras podem ser comerciais ou de finalidade educativa e cultural. As

comerciais possuem seus serviços financiados predominantemente por venda de

espaços publicitários. As emissoras educativas e culturais se caracterizam por serviços

financiados substancialmente por recursos públicos, prestação de serviços ou

publicidade institucional cuja outorga de exploração do serviço de radiodifusão de sons

e imagens foi executada pela União, estados, municípios, universidades e fundações

públicas.

1 Portaria nº342, de 11 de dezembro de 2009. http://www.ancine.gov.br/media/Portaria342_SAD.pdf. Acesso em: 16 de fevereiro de 2011.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 5

3. Marco Regulatório

Embora o principal instrumento regulador da atividade de radiodifusão de sons e

imagens permaneça sendo o Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT), de 1962,

alterado ao longo de quase cinquenta anos por decretos e leis, a Constituição Federal

(CF) de 1988 estabeleceu competências, regras, procedimentos e princípios relativos

às concessões de rádio e TV, criando um capítulo específico sobre a Comunicação

Social2.

Até hoje, porém, muitos aspectos trazidos pela Constituição permanecem sem

regulamentação, como é o caso do estímulo a produção independente e regional, da

vedação do monopólio e oligopólio, do equilíbrio entre os sistemas público, privado e

estatal. O conjunto de leis e decretos que desde 19623 trataram da matéria, trazem um

complexo de normas que serão analisadas a seguir sob os seguintes aspectos:

definições; órgãos gestores e reguladores; sistema de outorgas, propriedade; conteúdo

e frequências.

Há ainda uma peculiaridade em relação ao caráter das emissoras. A Constituição

Federal prevê, em seu artigo 223, a complementaridade entre os sistemas público,

privado e estatal. Apesar deste artigo nunca ter sido regulamentado e de não haver

qualquer definição sobre o modelo de outorga, de gestão ou de financiamento destes

sistemas e, consequentemente, destas modalidades de radiodifusão (ou a quem elas

se aplicam), a Lei 11.652/2008 estabeleceu princípios e objetivos para a radiodifusão

pública. Com essa nova lei também foi criada a Empresa Brasil de Comunicação

(EBC), vinculada a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República,

com a finalidade de prestar serviços para essa modalidade.

3.1. Definições

Segundo a ANATEL, os serviços de radiodifusão, em especial os relacionados à TV

aberta, compreendem:

2 Ver Anexo 01 3 Ver Anexo 02

Mapeamento – TV Aberta - 2010 6

• Televisão (TV) - tipo de serviço de radiodifusão destinado à transmissão de sons

e imagens, por ondas radioelétricas;

• Televisão digital - Sistema de televisão com transmissão, recepção e

processamento digitais, podendo exibir programas por meio de equipamento

digital ou de aparelho analógico acoplado a uma Unidade Receptora

Decodificadora (URD);

• Ancilares de TV

- Retransmissão de Televisão (RTV): é o serviço destinado a retransmitir,

de forma simultânea, os sinais de estação geradora de televisão para a

recepção livre e gratuita pelo público em geral;

- Repetição de TV: é o serviço destinado ao transporte de sinais de sons e

imagens oriundos de uma estação geradora de televisão para estações

repetidoras ou retransmissoras ou, ainda, para outra estação geradora de

televisão, cuja programação pertença à mesma rede;

- Serviços Auxiliares de Radiodifusão e Correlatos (SARC): são aqueles

executados pelas concessionárias ou permissionárias de serviços de

radiodifusão para realizar reportagens externas, ligações entre estúdios e

transmissores das estações, utilizando inclusive transceptores portáteis.

São considerados correlatos ao serviço auxiliar de radiodifusão os

enlaces-rádio destinados a apoiar a execução dos serviços de

radiodifusão tais como: comunicação de ordens internas, telecomando e

telemedição.

3.2. Órgãos gestores e reguladores

3.2.1. Ministério das Comunicações

O Ministério das Comunicações (MiniCom) é quem administra as concessões de TV

aberta. É de sua responsabilidade a fiscalização da exploração dos serviços de

radiodifusão nos aspectos referentes ao conteúdo de programação das emissoras, bem

como a composição societária e administrativa. Também é sua atribuição instaurar

procedimento administrativo visando apurar infrações de qualquer natureza referentes

aos serviços de radiodifusão, adotando as medidas necessárias ao efetivo

cumprimento das sanções aplicadas aos executantes do serviço.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 7

A responsabilidade por toda operação referente aos serviços de radiodifusão é da

Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica. Além de formular e propor políticas,

diretrizes e metas relativos à radiodifusão, a Secretaria de Serviços de Comunicação

Eletrônica é quem faz a avaliação “técnica, operacional, econômica e financeira das

pessoas jurídicas executantes dos serviços de radiodifusão” e a fiscalização da

”exploração dos serviços de radiodifusão e de seus ancilares e auxiliares nos aspectos

referentes ao conteúdo de programação das emissoras, bem como à composição

societária e administrativa e às condições de capacidade jurídica, econômica e

financeira das pessoas jurídicas executantes desses serviços”.4 Ela se subdivide no

Departamento de Outorga de Serviços de Comunicação Eletrônica e no Departamento

de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica.

Apesar da fiscalização da radiodifusão ser uma atribuição do MiniCom, em 2007 foi

firmado o Convênio n° 01/20075 em que o órgão delega à ANATEL a competência para

“executar a fiscalização” em relação a alguns aspectos técnicos e de conteúdo. Ainda

assim, somente em janeiro de 2011 o Ministério publicou parecer definitivo, encerrando

uma longa indefinição jurídica, motivada por sucessivas discordâncias entre a

Consultoria Jurídica do Minicom e a Procuradoria da Anatel em relação às

competências de cada um dos órgãos6. O novo parecer definiu que, materialmente,

cabe a Anatel proceder à outorga de autorização de uso de radiofreqüência para o

serviço de radiodifusão, bem como à certificação de equipamentos destinados à

exploração de serviço de radiodifusão. Correlatamente, a Agência poderá fiscalizar e

aplicar sanções a irregularidades definidas pelo Convênio além de instaurar e conduzir

o processo administrativo.

3.2.2. Agência Nacional de Telecomunicações

Criada pela Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472/97), que dispõe sobre a

organização dos serviços de telecomunicações, o papel atribuído à ANATEL em

relação à TV aberta é bastante técnico. Conforme o art. 211 da mesma lei, foi excluída

de sua competência:

4 Fonte: Decreto 5.220, de 30/09/2004. Estrutura Regimental da Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica do MiniCom. 5 Disponível em http://www.mc.gov.br/images/o-ministerio/legislacao/instrucao/Convenio-012007.pdf. Acesso em 25 fev. 2011. 6 Registrada no Parecer nº 0036 – 1-16/2011 da Advocacia Geral da União

Mapeamento – TV Aberta - 2010 8

“a outorga dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens,

permanecendo no âmbito de competências do Poder Executivo, devendo a

Agência elaborar e manter os respectivos planos de distribuição de canais,

levando em conta, inclusive, os aspectos concernentes à evolução tecnológica”.

Assim, cabe a ANATEL a administração do espectro, com a manutenção do plano com

a atribuição, distribuição e destinação de radiofrequências. Também é sua função

expedir licenças de instalação e funcionamento das estações transmissoras de

radiodifusão sonora e de sons e imagens, fiscalizando-as permanentemente. Caso

constate alguma infração, deve comunicar ao MiniCom, encaminhando-lhe cópia dos

autos de constatação, notificação, infração, lacração e apreensão.

3.2.3. Congresso Nacional

A Constituição Federal estabelece a necessidade que a aprovação das outorgas seja

apreciada pelo Congresso Nacional. O mesmo vale para a renovação das outorgas. Do

MiniCom, o pedido vai para Casa Civil da Presidência, que burocraticamente assina a

renovação, encaminhando o processo para o Congresso Nacional.

Na apreciação pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática

(CCTCI) apenas as decisões pela não renovação vão a Plenário. As decisões

favoráveis serão apreciadas pelo conjunto dos deputados se houver recurso de pelo

menos 10% dos parlamentares.

3.3. Sistema de outorgas

A televisão é classificada como serviço de radiodifusão de sons e imagens,

regulamentado pelo Decreto 52.795/63, que definiu:

“os serviços de radiodifusão têm finalidade educativa e cultural, mesmo em seus

aspectos informativo e recreativo, e são considerados de interesse nacional,

sendo permitida, apenas, a exploração comercial dos mesmos, na medida em

que não prejudique esse interesse e aquela finalidade”.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 9

A União é quem deve outorgar a prestação de serviços às entidades interessadas. Há

diferentes enfoques possíveis para compreender o sistema de outorga, que podem ser

autorizações, permissões ou concessões. Também podem ser classificadas como

educativas ou comerciais e ainda caracterizarem-se como geradoras, retransmissoras

e repetidoras.

3.3.1. Tipo de outorga

As definições dos tipos de outorga surgem no Decreto 52.026/63 que regulamentou,

pela primeira vez, o CBT. Nesse período ainda não havia separação entre os

regulamentos de radiodifusão e telecomunicações de modo que as definições sobre os

tipos de outorga valeram para ambos serviços. A separação definitiva veio a ocorrer

somente em 1997, após as telecomunicações terem sido privatizadas e passarem a ser

reguladas exclusivamente pela Lei Geral de Telecomunicações.

O Decreto 97.057/88 alterou as definições estabelecidas originalmente, explicitando os

seguintes conceitos:

Tabela 1 - Definição dos conceitos dos serviços de radiodifusão

Tipo Definição Autorização Ato administrativo pelo qual o Poder Público competente outorga a terceiros a faculdade

de explorar em nome da União, por conta própria, e por tempo determinado, serviços de telecomunicações.

Concessão Ato administrativo de natureza contratual pelo qual o Poder Público competente outorga a terceiros a faculdade de explorar, em nome da União por tempo determinado e por conta própria, serviços públicos de telecomunicações, serviços de radiodifusão sonora de caráter nacional ou regional, serviços de radiodifusão de sons e imagens, e serviços especiais de teledifusão por onda radioelétrica

Permissão Ato administrativo pelo qual o Poder Público competente outorga a terceiros a faculdade de explorar em nome da União, por conta própria, os serviços público-restrito, limitado interior, de radioamador, especial, e de radiodifusão sonora de caráter local.

Fonte: Decreto 97.057/88 – Elaboração própria.

3.3.2. Educativas e comerciais

O sistema de outorgas de radiodifusão regulamentado pelo Decreto 52.795/63 foi

alterado pelo Decreto 2.108/96, que estabeleceu a exigência de licitação aos

interessados a executar o serviço de radiodifusão de sons e imagens. Este mesmo

Mapeamento – TV Aberta - 2010 10

decreto dispensou o processo licitatório para televisões e rádios com fins

exclusivamente educativos.

No processo de licitação para emissoras comerciais, o MiniCom publica edital

contendo:

1. Objeto da licitação;

2. Valor mínimo da outorga de concessão ou permissão;

3. Condições de pagamento pela outorga;

4. Tipo e características técnicas do serviço;

5. Localidade de execução do serviço;

6. Horário de funcionamento;

7. Prazo da concessão ou permissão;

8. Referência à regulamentação pertinente;

9. Prazos para recebimento das propostas;

10. Sanções;

11. Relação de documentos exigidos para a aferição da qualificação econômico-

financeira, da habilitação jurídica e da regularidade fiscal;

12. Quesitos e critérios para julgamento das propostas;

13. Prazos e condições para interposição de recursos;

14. Menção expressa quando o serviço vier a ser executado em localidade situada

na Faixa de Fronteira;

15. Nos casos de concessão, minuta do respectivo contrato, contendo suas

cláusulas essenciais.

Para ser habilitada, a entidade interessada, deverá apresentar os seguintes

documentos7:

1. Habilitação jurídica;

2. Qualificação econômico-financeira;

3. Regularidade fiscal;

4. Nacionalidade e outras exigências relacionadas com os sócios e dirigentes.

7 O detalhamento de cada item da documentação exigida está descrito nos parágrafos 1º a 6º do Decreto 52.795/63.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 11

No caso das outorgas para emissoras com finalidade exclusivamente educativa, há

dispensa de licitação, mas manutenção da documentação exigida.

Após a habilitação, segue-se a etapa de classificação das propostas, que leva em

consideração os seguintes quesitos técnicos:

1. Tempo destinado a programas jornalísticos, educativos e informativos - máximo

de 15 pontos;

2. Tempo destinado a serviços noticiosos - máximo de 15 pontos;

3. Tempo destinado a programas culturais, artísticos e jornalísticos a serem

gerados na própria localidade ou no município ao qual pertence a localidade

objeto da outorga - máximo de 30 pontos;

4. Prazo para início da execução do serviço objeto da outorga, em caráter definitivo

- máximo de 40 pontos. Outros quesitos poderão ser previstos no edital, com

pontuação somada não superior a 20 pontos. Somente serão classificadas as

propostas que atendam às condições mínimas estabelecidas para cada um dos

quesitos e somem, no mínimo, 50 pontos para o grupo A, 60 para o grupo B e 70

para o grupo C.

A classificação final das proponentes é feita de acordo com a média ponderada da

pontuação obtida nos quesitos técnicos e da proposta de preço pela outorga8, de

acordo com os pesos estabelecidos no edital.

No caso das emissoras educativas, não há processo licitatório e o requerimento para

obtenção de prestação de serviços é dirigido ao MiniCom anexando os seguintes

documentos:

1. No caso de pessoa jurídica de direito público interno: cópia da lei na qual esteja

prevista a disponibilidade de recursos financeiros destinados ao

empreendimento;

8 Baseados em preços mínimos do Índice de Potencial de Consumo (IPC) de cada região que é calculado anualmente pela IPC Marketing Editora, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre outros. Estão disponíveis no site do Ministério das Comunicações os valores vencedores do processo licitatório em três cidades brasileiras para classe Especial (100 a 1600 kW de potência): Juazeiro do Norte-CE (R$ 3.192.000,00), Recife-PE (R$ 5.150.000,00) e Porto Alegre-RS (R$ 4.710.000,00). (http://www.mc.gov.br/radiodifusao/licitacoes-1997-e-2002). Consulta realizada em 19 ago. 2010.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 12

2. No caso de fundação ou universidade: estatutos e alterações devidamente

registrados na repartição competente. Esses estatutos devem contar com

dispositivos que indiquem que o serviço de radiodifusão será executado sem

finalidade comercial, além de declaração do representante legal de que a

entidade dispõe de recursos financeiros para o empreendimento, no caso de

fundações. Cada diretor da entidade deve apresentar os seguintes documentos:

a. Ato de nomeação ou comprovante de eleição;

b. Prova de que é brasileiro;

c. Certidões dos cartórios cíveis e criminais e do de protestos de títulos nos

locais de residência nos últimos 5 anos, bem assim das localidades onde

exerça ou haja exercido, no mesmo período, atividades econômicas;

d. Prova de cumprimento das obrigações eleitorais, mediante certidão

fornecida pela Justiça Eleitoral;

e. Declaração que não participa da direção de outra executante do mesmo

tipo de serviço de radiodifusão, no município onde se pretende instalar a

estação, nem de quaisquer empresas de radiodifusão, em outros

municípios, em excesso aos limites fixados no artigo 12 do Decreto-Lei

236, de 28 de fevereiro de 1967, caso a entidade venha a ser

contemplada com a outorga;

f. Declaração que não está no exercício de mandato eletivo que lhe

assegure imunidade parlamentar, nem exerce cargo de supervisão ou

assessoramento na Administração Pública, do qual decorra foro especial;

g. Declaração de compromisso de executar serviço de radiodifusão

sonora/de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos9 e

cumprir as obrigações constantes da Portaria Interministerial 651, bem

como as exigências constantes da legislação específica de radiodifusão.

Ao receber a outorga, a entidade emissora deverá arcar com duas taxas: Taxa de

Fiscalização de Instalação (TFI) no momento da emissão do certificado de licença

válida por 15 anos; e a Taxa de Fiscalização de Funcionamento (TFF), paga

anualmente, que corresponde a 50% do valor da TFI. Por fim, há a contribuição Preço

9 Os programas de caráter recreativo, informativo ou de divulgação desportiva poderão ser considerados educativo-culturais, se neles estiverem presentes elementos instrutivos ou enfoques educativo-culturais identificados na sua apresentação.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 13

Público pelo Direito de Uso de Radiofreqüência (PPDUR), taxa regulamentada pela

Resolução 387/2004 da ANATEL e paga no momento da emissão das licenças.

3.3.3. Geradoras, retransmissoras e repetidoras

Outra importante classificação para a compreensão do sistema de outorgas é a que

define as geradoras de televisão, das retransmissoras e repetidoras, regulamentada

pelo Decreto nº 2.593/98. A diferença fundamental entre geradoras e retransmissoras e

repetidoras é que as primeiras são autorizadas a produzir conteúdo próprio e as

demais apenas retransmitem o conteúdo gerado por outras emissoras. Para as duas

últimas é necessária apenas uma autorização, enquanto para as geradoras é

necessária uma outorga de concessão ou permissão, a depender de sua abrangência.

Na definição do Decreto nº 2.593/98, portanto, “estação geradora é a estação

radiodifusora que realiza emissões portadoras de programas que tem origem em seus

próprios estúdios”. Por sua vez, a estação retransmissora de televisão é “o conjunto de

receptores e transmissores, incluindo equipamentos acessórios, capaz de captar sinais

de sons e imagens e retransmiti-los, simultaneamente, para recepção pelo público em

geral”. O serviço de retransmissão é aquele destinado a “retransmitir, de forma

simultânea, os sinais de estação geradora de televisão, para a recepção livre e gratuita

pelo público em geral”.

Já o serviço de repetição (RPTV) “é aquele que se destina ao transporte de sinais de

sons e imagens oriundos de uma estação geradora de televisão para estações

repetidoras ou retransmissoras ou, ainda, para outra estação geradora de televisão,

cuja programação pertença a mesma rede”, funcionando como uma ponte de sinais

para e entre geradoras e retransmissoras.

É importante não confundir os conceitos de geradora, retransmissora e repetidora com

os conceitos de cabeça de rede e afiliadas, utilizados pelas emissoras em suas

relações comerciais. Uma cabeça de rede, que é uma geradora, pode possuir relação

contratual com outras várias geradoras e o objeto do contrato entre ambas é a marca e

a programação que serão negociadas e não a possibilidade de produzir ou não

Mapeamento – TV Aberta - 2010 14

conteúdos, um dos pontos centrais que diferencia geradoras de retransmissoras e

repetidoras.

É vedada para retransmissoras e repetidoras a veiculação de programação própria,

cabendo somente à geradora a possibilidade de inserir publicidade destinada a

determinada região.

3.3.4. Renovação e cancelamento

O processo de renovação das outorgas da radiodifusão está embasado no artigo 223

da Constituição Federal que concede essa responsabilidade ao poder executivo,

embora determine que essa autorização só passe a valer quando for aprovada pelo

legislativo.

O CBT diz que as concessões podem ser renovadas “por períodos sucessivos e iguais,

se os concessionários houverem cumprido todas as obrigações legais e contratuais,

mantidas a mesma idoneidade técnica, financeira e moral, e atendido o interesse

público”.

O Decreto 88.066/83 deu nova redação à Lei 52.785/72, que alterava os prazos

estabelecidos no CBT, estabelecendo novos parâmetros para a renovação de outorgas

para exploração de serviços de radiodifusão de sons e imagens (televisão aberta). A

nova norma manteve a renovação em períodos sucessivos de 15 anos para as

concessões de radiodifusão, sendo obrigatória a manifestação da emissora que

pretendam renovar suas outorgas.

A inovação do decreto se dá na possibilidade de obtenção de uma licença precária “se

o órgão competente não lhe fizer exigência ou não decidir sobre o pedido até a data

prevista para o término da concessão ou permissão”, dando a possibilidade de uma

outorga permanecer mais de 15 anos em funcionamento.

Quando o pedido é formalizado, o MiniCom encaminha para Casa Civil da Presidência,

que burocraticamente assina a renovação e envia o processo para o Congresso

Nacional. Dentro da Câmara dos Deputados é a CCTCI que julga o mérito da

Mapeamento – TV Aberta - 2010 15

renovação. Os critérios usados pela CCTCI estão definidos pelo Ato Normativo Interno

nº 01, modificado em julho de 2007, que abriu espaço para a realização de audiências

públicas10, além de incluir o resumo das eventuais denúncias contra a emissora feitas

ao MiniCom11.

Da CCTCI, o processo precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de

Cidadania (CCJC). De lá, segue para o Senado Federal, onde será analisado pela

Comissão de Comunicação Social. Após a aprovação, o processo volta para a Casa

Civil para que seja publicado o decreto presidencial que oficializa a renovação da

outorga.

De acordo com a Constituição Federal, a não renovação de uma outorga de

radiodifusão depende de 2/5 do Congresso Nacional em votação nominal. Já em

relação ao cancelamento, a CF determina que o contrato de concessão ou permissão

para prestação do serviço de rádio ou televisão só pode ser cancelado, antes de

vencido o prazo, por meio de decisão judicial. Esse dispositivo confere ao serviço de

radiodifusão uma natureza diferenciada em relação aos demais serviços públicos.

As 35 infrações previstas no artigo 122, do Decreto 52.795/63, incorrem em

penalidades que vão da multa, passando pela suspensão até a cassação da outorga,

estabelecidas nos artigos 128 a 133 do mesmo decreto.

3.4. Propriedade

Desde 1967, o Decreto nº 236 estabeleceu limites em relação ao número de outorgas

que cada entidade pode ter. No caso da radiodifusão de sons e imagens, cada

entidade só poderá ter concessão ou permissão para executar, em todo o país, dentro

dos seguintes limites:

II - Estações radiodifusoras de som e imagem - 10 em todo território nacional, sendo no

máximo 5 VHF e 2 por Estado.

10 A audiência pública, se convocada, precisa ser detalhadamente justificada pela Câmara dos Deputados. 11 Ver anexo 3.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 16

Não são computadas as estações repetidoras e retransmissoras de televisão,

pertencentes às estações geradoras. Ao dispor sobre os limites à concentração da

propriedade ficam explícitos na lei que não poderão ter concessão ou permissão às

entidades das quais faça parte acionista ou cotista que integrem o quadro social de

outras empresas executantes do serviço de radiodifusão, além dos limites já fixados.

Além disso, nenhuma pessoa poderá participar da direção de mais de uma empresa de

radiodifusão, em localidades diversas, em excesso aos limites estabelecidos. Ao tratar,

mais uma vez, da concentração de propriedade, notadamente das organizações de

sistemas de redes, o Decreto estabelece em seu Art.12:

§ 7º – As empresas concessionárias ou permissionárias de serviço de

radiodifusão não poderão estar subordinadas a outras entidades que se

constituem com a finalidade de estabelecer direção ou orientação única, através

de cadeias ou associações de qualquer espécie.

Dois aspectos relativos à propriedade previstos na Constituição Federal, como a

vedação de concessões a deputados federais e senadores (art. 54) e a vedação de

monopólios e oligopólios (§ 5º, art. 220) seguem sem uma regulamentação que permita

uma fiscalização do Poder Público e do Judiciário sobre o uso das concessões.

O próprio MiniCom não considera as “redes” – formadas com a “afiliação” contratual

de emissoras – como constituindo subordinação “com a finalidade de estabelecer

direção ou orientação única“.

Em relação à possibilidade de parlamentares serem concessionários, em nota enviada

ao Congresso em Foco12 a Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica (SSCE)

do MiniCom afirmou que “A Constituição não veda a propriedade. O parlamentar só

não pode ser gerente ou diretor de meio de comunicação neste caso como em outros

casos, a família não está impedida. Não há previsão legal para esse impedimento.”

Soma-se isso a interpretação do artigo 54 da Constituição Federal que ao proibir

deputados e senadores de exercerem cargo, função, emprego remunerado ou contrato

com permissionários de concessão pública diz que os mesmos estão ressalvados

12 Disponível em http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=32376

Mapeamento – TV Aberta - 2010 17

dessa limitação “quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes” 13. Assim, tantos

as limitações impostas pelo Decreto-Lei nº 236/67 quanto os princípios constitucionais

à concentração na radiodifusão se tornaram historicamente inócuas.

Outros importantes marcos legais que dizem respeito à propriedade são a Emenda

Constitucional 036/02 e a Lei 10.610/02, que estabelecem e regulamentam que:

Pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das empresas

jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer,

direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez

anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o

conteúdo da programação.

A comunicação ao Congresso Nacional de alteração de controle societário de

empresas de radiodifusão será de responsabilidade do órgão competente do Poder

Executivo, tendo em vista que as concessionárias e permissionárias de serviços de

radiodifusão deverão apresentar até o último dia útil de cada ano, ao órgão competente

e aos órgãos de registro comercial ou de registro civil de pessoas jurídicas, declaração

com a composição de seu capital social, incluindo a nomeação dos brasileiros natos ou

naturalizados há mais de dez anos titulares, direta ou indiretamente, de pelo menos

setenta por cento do capital total e do capital votante. Não poderá exercer a função de

diretor ou gerente de concessionária, permissionária ou autorizada de serviço de

radiodifusão quem esteja no gozo de imunidade parlamentar ou de foro especial. (Lei

nº 10.610, de 20/12/2002)

3.5. Conteúdo

3.5.1. Obrigações e limites Desde o CBT, em 1962, há obrigações e limitações relativas ao conteúdo que será

transmitido pelas televisões, que estabelece que os serviços de radiodifusão estão

“subordinados às finalidades educativas e culturais”, sendo que o tempo destinado à

publicidade não pode ultrapassar 25% do total diário. Além disso, as emissoras são

obrigadas a cumprir no mínimo 5% para transmissão de serviço noticioso. 13 Entende-se como aquelas que se estabelecem indistintamente a todos os cidadãos, os chamados "contratos de adesão", aonde não se transige na prestação do serviço e no seu preço, aderindo às condições do contrato, tais como: fornecimento de telefone, luz, água, contrato de transporte, seguros, serviços bancários, etc.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 18

O Decreto nº 52.795/63 avançou nessa regulamentação estabelecendo a obrigação de

“reservar 5 (cinco) horas semanais para a transmissão de programas educacionais”.

A Constituição Federal estabeleceu, mais tarde, no art. 220, que “a propaganda de

produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente”, já

indicando que “a propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos,

medicamentos e terapias estará sujeita a restrições legais”.

No artigo 221, a CF estabelece que:

“a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos

seguintes princípios:

I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;

II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente

que objetive sua divulgação;

III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme

percentuais estabelecidos em lei;

IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”.

Outro aspecto relacionado a conteúdo apontado pela CF, já regulamentado antes da

sua publicação, é o direito de resposta. O art. 220 aponta para a possibilidade de

“defesa em relação a programas ou programações de rádio e televisão que contrariem

o disposto no art. 221” e o Decreto nº 52.795/63, entre os artigos 154 e 161, assegura

e regulamenta “o direito de resposta a quem for ofendido pela radiodifusão”.

3.6. Frequências para televisão A transmissão da televisão é feita pelo ar, por meio de faixas de freqüências do

espectro eletromagnético. As faixas de frequência mais baixas são as audíveis e as

mais altas os raios cósmicos.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 19

VHF: Freqüência Muito Alta (Very Hight Frequency)

Esta faixa vai desde 30 MHz (Mega Hertz) até 300 MHz.

É nela que encontram-se as freqüências utilizadas pelo Rádio FM e TV aberta,

desde o canal 2 até o canal 13.

UHF: Freqüência Ultra Alta (Ultra Hight Frequency)

Esta faixa vai desde 300 MHz até 3.000 MHz (ou 3 GHz: Giga Hertz)

Os canais em TV transmitidos por UHF estão dentro desta faixa.

Tabela 2 - Faixas de freqüências do espectro eletromagnético

Faixa Desde Até Comprimento da onda ELF 30 Hz 300 Hz 10 7 metros

VF 300Hz 3 KHz 10 6 metros

VLF 3KHz 30 KHz 10 5 metros

LF 30 KHz 300 KHz 10 4 metros

MF 300 KHz 3 MHz 10 3 metros

HF 3 MHz 30 MHz 10 2 metros

VHF 30 MHz 300 MHz 10 metros

UHF 300 MHz 3 GHz 1 metro

SHF 3 GHz 30 GHz 10 - 1 metros

EHF 30 GHz 300 GHz 10 - 2 metros

Ondas Milimétricas acima de 300 GHz 10 - 4 metros

Raios Infravermelhos 10 11 Hz 10 15 Hz 0,7 - 6 metros

Luz visível 10 15 Hz 10 15 Hz 0,4 - 6 metros

Raios Ultravioletas 10 15 Hz 10 16 Hz 10 - 8 metros

Raios "X" 10 17 Hz 10 20 Hz 10 - 9 metros

Raios "Gama" 10 19 Hz --- 10 - 13 metros

Raios "Cósmicos" 10 22 Hz --- 10 - 14 metros Fonte: ANATEL14

14 É responsabilidade da ANATEL administrar o Plano Básico de Frequências, atualmente disponível em: http://www.anatel.gov.br/Portal/verificaDocumentos/documento.asp?numeroPublicacao=98580&assuntoPublicacao=Quadro%20de%20Atribui%E7%E3o%20&caminhoRel=null&filtro=1&documentoPath=radiofrequencia/qaff.pdf

Mapeamento – TV Aberta - 2010 20

4. Cadeia de Valor

As figuras a seguir tratam da cadeia de valor e de um modelo de fluxo de receitas

existentes na TV aberta brasileira.

A cadeia de valor da TV aberta pode ser analisada através de suas quatro fases

seqüenciais: produção de conteúdo, programação, distribuição/entrega e consumo.

(figura 1)

Fonte: Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações - CPqD – Estudo de Juliano C. Dall’Antonia – maio 2005

A cadeia de valor do mercado de TV aberta brasileira é considerada verticalizada. Os

atores que formam as redes de televisão participam tanto da produção, programação

quanto da entrega do conteúdo audiovisual. (figura 2)

Distribuição e Entrega

Produção de Conteúdo

Consumo

Recepção

Fruição

Criação

Produção

Processa mento

Armazenamen

to

Organização

Distribuição

Entrega

(radiodifusão)

Figura 1 - Cadeia de Valor na TV Aberta

Estúdio Servidores deConteúdo

Transmissão Recepção

Produtora de Conteúdo

Repetidora

Usuários Programadora Geradora

Geradora Local

Retrans- missora

Prestadora Telecom

Radiodifusora

Programação

Distribuidora

Mapeamento – TV Aberta - 2010 21

Figura 2 - Fluxo de Receitas na TV Aberta

Fonte: Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações - CPqD – Estudo Cadeia de Valor - www.fndc.org.br

As emissoras de televisão aberta no Brasil são geralmente organizadas em redes

nacionais de televisão, formadas por uma cabeça de rede, que monta a grade de

programação, e por um conjunto de emissoras afiliadas que transmitem parte ou a

totalidade da grade. Emissoras afiliadas que possuem grande área de cobertura se

organizam também em redes regionais (exemplo: RBS –afiliada da TV Globo na

Região Sul do Brasil).

4.1. Produção

Na fase da produção encontramos três atores importantes: núcleos de produção das

redes de televisão, produtoras independentes e produtoras internacionais. Roteiristas,

finalizadores, estúdios de dublagem e agências de publicidade, entre outros, que atuam

nessa etapa, geralmente assumindo papéis associados a um dos atores principais.

A emissora líder em audiência (TV Globo) possui desde 1995 o maior núcleo televisivo

da America Latina, com área total de 3,99 milhões de metros quadrados (Central Globo

de Produção – Projac) contendo dez estúdios de gravação e cidades cenográficas para

suas produções.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 22

Ainda na década de 90, o SBT, então seu principal concorrente, também construiu um

grande centro de televisão, o CDT, (231.000 m² sendo 85.000 m² de área construída)

sendo o terceiro maior centro televisivo do Brasil. Em março de 2005, a Rede

Record criou um núcleo também no Rio, chamado RecNov (Record Novelas), cuja área

é de 280.000 m², sendo o segundo maior do Brasil.

4.2. Programação

Na fase da programação, a programadora realiza as atividades referentes às etapas de

armazenamento e de organização da grade de programação. Na organização ocorre a

inserção dos comerciais, principal fonte de receitas das redes abertas de televisão.

O principal valor de troca nessa cadeia é a audiência, logo, as emissoras elaboram

grades de programação com o objetivo de atingir o maior número de pessoas possíveis

e com isso obter um preço de anúncio mais valorizado.

O modelo de precificação dos horários comerciais é o índice CPM, que mede o custo

por milhares de domicílios atingidos por um anúncio nas diferentes mídias para

determinar o valor de meio-minuto de anúncio de acordo com a faixa horária.

A TV Globo é a emissora que possui a grade de programação mais sólida de todas as

televisões brasileiras e vem sendo copiada pela Record e SBT, suas principais

concorrentes. Novela das seis, das sete, jornal nacional, novela das oito, seriados e

filmes no final da noite e programas de auditório nos finais de semana tem sido o carro-

chefe desse modelo de programação.

O modelo de grade de programação infere que o telespectador tem uma atitude mais

passiva, no entanto, com o advento do controle remoto, da internet e do avanço

tecnológico dos equipamentos, essa máxima tende a se enfraquecer.

4.3. Distribuição

A necessidade de alcançar grande número de audiência, a restrição da disponibilidade

de espectro magnético e a ausência do impedimento legal, faz com que as redes

invistam em desenvolver estações afiliadas, a fim de obter inserção em todo mercado

Mapeamento – TV Aberta - 2010 23

de TV, em instâncias locais e regionais. Essas afiliadas basicamente oferecem

audiência às emissoras, em troca de programação, gerando assim mais audiência e

anúncios a ambas.

Na prática, isso faz com que a maior parte das geradoras se comporte como meras

retransmissoras, embora legalmente não o sejam. Nem mesmo tais redes possuem

figura jurídica, apenas se associam convenientemente se abstendo de gerar seu

próprio conteúdo ou de promover espaço para produções regionais independentes.

Essa é a relação fundamental que define o mercado, no entanto, nem a ANATEL nem

o MiniCom possuem o mapeamento atualizado dessas redes.

A formação das redes nacionais de televisão requer pensar em dois planos: o

comercial e o político. A soma destes dois fatores afeta tanto a distribuição geográfica

das autorizações de serviço de Retransmissão de Televisão (RTV) outorgadas para

prefeituras, como a opção dos governos locais por servir a esta ou àquela emissora. Na

prática, as prefeituras municipais de Norte a Sul do país dão suporte à formação das

redes nacionais de televisão, ou seja, a infraestrutura pública acaba favorecendo os

interesses dos negócios privados. Este, portanto, é o perfil da TV comercial brasileira

traçado pelo estudo do Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação15 (Epcom).

Ao interiorizarem as programações das emissoras, as RTVs ampliam a audiência das

redes e lhes dão caráter ao mesmo tempo nacional e local. No setor privado, estes são

fortes valores a serem agregados ao preço dos espaços publicitários. No entanto, há

um limite claro no interesse das emissoras em bancarem a montagem e manutenção

das RTVs: pequenos municípios, com economias frágeis ficam de fora dos planos das

redes.

Este limite é imposto pela forma como as grandes redes nacionais se organizam:

cabeças de rede gerando programações nacionais e geradoras regionais afiliadas, que

inserem algumas poucas horas de programas e publicidade locais.

As RTVs estão, em sua maioria, ligadas às geradoras regionais. Para as cabeças de

rede, que negociam os grandes contratos publicitários de cobertura nacional, parece

bom negócio aumentar sua área de cobertura. Já para estas emissoras regionais não

15 Estudo realizado pelo pesquisador James Göergen.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 24

há muita vantagem em gastar com antena, transmissor e manutenção em localidades

que não tenham anunciantes de interesse regional.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 25

5. Panorama do Setor

A TV aberta é composta, segundo dados da ANATEL16, por 498 emissoras sendo, 295

geradoras de TV Comerciais e 201 Educativas17, e 10.208 retransmissoras distribuídas

no território nacional, alcançando 95,7% dos domicílios, conforme tabela 3.

Na figura 4 destacamos a distribuição das emissoras de TV quanto à sua finalidade, se

Comercial ou Educativa.

Tabela 3 – Penetração de aparelhos televisivos no Brasil por UF - 2009

UF Percentual (%) Rondônia 90,7 Acre 90,4 Amazonas 93,1 Roraima 94,0 Pará 89,8 Amapá 98,0 Tocantins 86,9 Maranhão 87,3 Piauí 85,8 Ceará 94,2 Rio Grande do Norte 96,1 Paraíba 96,3 Pernambuco 95,5 Alagoas 94,8 Sergipe 96,1 Bahia 90,6 Minas Gerais 96,3 Espírito Santo 97,6 Rio de Janeiro 98,9 São Paulo 98,3 Paraná 95,5 Santa Catarina 98,1 Rio Grande do Sul 97,6 Mato Grosso do Sul 95,9 Mato Grosso 92,7 Goiás 95,7 Distrito Federal 99,0

Brasil 95,7

Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) – 2009.

16 Fonte:http://www.anatel.gov.br – dados de 2009 – consulta feita em janeiro de 2011. 17 Ver anexo 4.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 26

Figura 4 – Emissoras Comerciais e Educativas

201; 41%

295; 59%

TV Educativa TV Comercial

Fonte: ANATEL – Dados constantes no anexo 4 deste relatório.

5.1. Perfil: Características Técnicas e Composição das Redes

No anexo 5 relacionamos as emissoras de televisão aberta por localidade e estado da

federação, entretanto não foi possível estabelecer um vínculo entre uma emissora

afiliada, por exemplo, a RBS (vinculada a Globo) e suas retransmissoras. No sítio da

ANATEL há apenas duas opções de vínculos:

a) cabeça de rede e emissoras próprias e afiliadas;18

b) cabeça de rede e retransmissoras.

Ressalvamos que o conceito do termo “cabeça de rede” não é técnico ou jurídico,

embora seja comumente usado para designar o nome da emissora que produz uma

programação nacional e conta com um grupo de outras emissoras (afiliadas) para a

retransmitirem. A relação contratual entre uma cabeça de rede e suas afiliadas, embora

existente, é desconhecida pelos órgãos de Governo.

Com informações da ANATEL, elaboramos um quadro19 com o número de emissoras

próprias, afiliadas e retransmissoras que formam as redes de televisão aberta. A

seguir, ilustramos com gráficos as relações entre elas:

18 Ver anexo 6 19 Ver anexo 7

Mapeamento – TV Aberta - 2010 27

Figura 5 – As cabeças de rede e suas emissoras (próprias e afiliadas)

Globo31,23%

SBT16,61%

Outras5,32%

Independente (sem vínculo)14,95%

Radiobras2,66%

Padre Anchieta4,65%

TV Omega (Rede TV!)4,98%

Record9,97% Bandeirantes

9,63% Fonte: ANATEL – Elaboração Própria – Dados extraídos do anexo 7 deste relatório.

Figura 6 – As cabeças de rede e suas retransmissoras

Globo31,67%

SBT16,17%

Outras17,76%Independente (sem

vínculo)5,31%

Radiobras1,74%

Padre Anchieta5,00%

TV Omega (Rede TV!)

1,72% Record8,16%

Bandeirantes12,47%

Fonte: ANATEL – Elaboração Própria – Dados extraídos do anexo 7 deste relatório.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 28

Figura 7 – As cabeças de rede com suas emissoras próprias, afiliadas e retransmissoras

Globo31,66%

SBT16,18%

Outras5,62%

Independente (sem vínculo)17,37%

Radiobras1,77%

Padre Anchieta4,99%

TV Omega (Rede TV!)

1,82% Record8,22%

Bandeirantes12,38%

Fonte: ANATEL – Elaboração Própria – Dados extraídos do anexo 7 deste relatório.

Dentre as redes, apenas a Rede Globo e o SBT estão presentes em todos os 27

Estados da Federação (incluso o Distrito Federal). A Record está em 21, Bandeirantes

em 20, TV Cultura em 12 e Rede TV! em 11 Estados20.

O quadro acima denota uma questão: qual seria o conceito utilizado pela ANATEL para

classificar uma emissora como própria ou afiliada já que no art. 12 do Decreto n º 236

existe clara limitação de propriedade sobre as estações radiodifusoras de som e

imagem (10 em todo território nacional, sendo no máximo 5 VHF e 2 por Estado). 5.2. Audiência e Publicidade

A forte presença das maiores redes de TV aberta nos Estados não significa que a

audiência esteja dividida proporcionalmente entre esses. Dados do Instituto Brasileiro

de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) em 2009 ressaltam uma sensível diferença na

participação de audiência entre as redes de TV (figura 8).

20 Fonte: TELECO www.teleco.com.br/TV_redes.asp

Mapeamento – TV Aberta - 2010 29

Figura 8 – Participação de Audiência em Relação ao Total de Aparelhos de TV Ligados

Globo47,92%

SBT15,70%

Record14,33%

Bandeirantes5,19%

Rede TV!2,45%

Pública1,90%

Outras12,51%

Fonte: Anuário de Mídia 2009 – página 85 – Média Workstation – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE)

Dados do primeiro trimestre de 2010 apontam que o faturamento conjunto das

emissoras alcançou a marca dos R$ 3,43 bilhões (ante R$ 2,6 bilhões do primeiro

trimestre de 2009), elevando a participação da TV aberta a inéditos 63% do total do

bolo publicitário, conforme dados do projeto Inter-Meios21, no entanto, não

encontramos mais detalhes (tipo, quantidade de obras, origem, produção regional)

sobre essa veiculação.

Em 2009, o mercado publicitário atingiu a cifra de R$ 30,552 bilhões de faturamento

ante R$ 29,388 bilhões em 2008, conforme levantamento executado pela

PricewaterhouseCoopers22.

A TV aberta participa com 60,9% de todos os investimentos, resultando R$ 13,6 bilhões

de faturamento. Desse total, quase 40% estão concentrados no eixo Rio – São Paulo,

conforme quadro a seguir.

21 Sítio da Revista Meio&Mensagem – reportagem de Eliane Pereira – consulta feita em 25 de maio de 2010. 22 Para chegar ao total movimentado pelo mercado, a PricewaterhouseCoopers computa os dados de faturamento de cerca de 90% dos veículos do mercado. O restante é estimado a partir desses dados por extrapolação. A esse montante é adicionado um valor estimado para a produção das peças (anúncios e filmes comerciais) que são veiculados nesses espaços (calculado em 19% do total). O resultado é o bolo publicitário total (mídia+produção).

Mapeamento – TV Aberta - 2010 30

Tabela 4 - Faturamento de mídia na TV Aberta

TV Aberta Faturamento (R$) Percentual de

Participação (%) 2009 Norte Faturamento Direto 33.062.780,45 4,94 Faturamento Agencia 475.123.298,97 3,68 Total 508.186.079,42 3,75

Nordeste Faturamento Direto 65.774.946,97 9,83 Faturamento Agencia 1.684.146.325,71 13,06 Total 1.749.921.272,68 12,90

Sudeste (Exceto RJ e SP) Faturamento Direto 46.533.218,84 6,96 Faturamento Agencia 1.094.745.817,24 8,49 Total 1.141.279.036,08 8,41

Rio de Janeiro Faturamento Direto 83.718.504,81 12,51 Faturamento Agencia 1.418.765.687,10 11,00 Total 1.502.484.191,91 11,07

Capital (SP) e Grande São Paulo Faturamento Direto 201.241.244,78 30,08 Faturamento Agencia 3.688.110.488,90 28,59 Total 3.889.351.733,68 28,66

Interior de São Paulo Faturamento Direto 80.867.940,67 12,09 Faturamento Agencia 1.603.259.595,89 12,43 Total 1.684.127.536,56 12,41

Sul Faturamento Direto 115.598.533,04 17,28 Faturamento Agencia 1.831.725.444,88 14,20 Total 1.947.323.977,92 14,35 Centro Oeste Faturamento Direto 42.221.250,59 6,31 Faturamento Agencia 1.104.447.863,89 8,56 Total 1.146.669.114,48 8,45 Brasil Faturamento Direto 669.018.420,15 100,00 Faturamento Agencia 12.900.324.522,58 100,00 Total 13.569.342.942,73 100,00

Fonte: Projeto Inter-Meios e Revista Meio e Mensagem

Em recente publicação da Revista Meio e Mensagem, o suplemento especial Agências

e Anunciantes23 apresenta dois rankings: um de anunciantes e outro de agências

publicitárias.

23 Publicação de 31 de maio de 2010.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 31

A partir das informações constantes no suplemento, elaboramos um quadro onde se

interelacionam a TV aberta, os anunciantes e as agências.

Tabela 5 – Os trinta maiores anunciantes e suas agências de publicidade - 2009

Anunciante TV Aberta

Agência R$ MIL *com desconto

% Faturamento

Casas Bahia 895.709 76% Y R

Unilever Brasil 626.228 79% Jwt New Content Borghierh / Lowe Ogilvy E Mather Brasil F.Biz Cubo Cc

Ambev 299.490 80% Africa Caixa (Gfc) 290.549 83% Borghierh / Lowe Fischer America + Fala Novas / B Danone 204.353 99% Y R Hypermarcas 188.132 66% My Propaganda Petrobras (Gfc) 177.272 79% F Nazca S E S Ppr Heads Cervejaria Petrópolis 162.516 93% Multi Solution

Bradesco 151.768 53% Y R Age One Digital Neogama / Bbh Agência Click

Insinuante 146.580 94% Propeg Ideia3 Tim Brasil 141.498 64% Neogama / Bbh Mccann Erickson Coca-Cola 140.981 71% Ogilvy E Mather Brasil Jwt Ford 136.701 65% Jwt Wunderman Fiat 131.705 51% Leo Burnett Giovanni Draftfcb Agência Click

Procter E Gamble 124.846 83% Matosgrey (Grey Brasil) F Nazca S E S Publicis Brasil Leo Burnett

Reckitt Benckiser 124.223 76% Euro Rscg Brasil Volkswagen 120.838 65% Almap Bbdo Avon 106.508 83% 141 Soho Square Vivo 104.633 59% Africa Colgate-Palmolive 101.505 71% Y R Mccann Erickson Grupo Pão De Açucar 99.066 65% Pa Publicidade Giovanni Draftfcb General Motors 96.077 53% Mccann Erickson Salles Chemistri Claro 95.641 58% Ogilvy E Mather Brasil F Nazca S E S L´Oréal 92.820 78% Mccann Erickson Publicis Brasil Banco Do Brasil (Gfc) 85.303 65% Artplan Master Itaú 85.124 56% Africa Dpz Dm9ddb Peugeot Citroën 75.469 58% Euro Rscg Brasil Loducca Publicidade Media Contacts Sky Brasil 64.311 53% Giovanni Draftfcb Ponto Frio 46.174 37% Fischer America + Fala Dm9ddb Hyundai Caoa 43.492 19% Z Mais Total 5.159.512

Legenda Empresas Ou Grupos Nacionais

Holdings Internacionais Interpublic Wpp Omnicom Publicis Aegis Media Havas

Nota: *O levantamento tem como base o cruzamento de informações de dois estudos: Projeto Inter-Meios (faturamento dos veículos) e IBOPE

Monitor que trabalha com os preços constantes das tabelas desses veículos. A PricewaterhouseCoopers compatibiliza os dois estudos resultando nos

valores convertidos (com desconto) de forma que as verbas de agências e anunciantes tornam-se mais próximas da realidade do mercado.

Fonte: Revista Meio e Mensagem – Suplemento Especial Agências e Anunciantes – 31.05.2010.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 32

Fica evidenciada a concentração do mercado publicitário em seis grandes grupos

(bureaus de mídia) internacionais. Quanto a isso, Robert Mcchesney24 aponta que “a

consolidação da indústria publicitária global é tão pronunciada quanto a da mídia global

e as duas estão relacionadas”.

Ricardo Monteiro, CEO da Euro RSCG, ligado ao Havas (grupo espanhol considerado

o sétimo maior do mundo na área de comunicação) aponta o paradoxo do modelo

brasileiro de publicidade que apresenta múltiplos sistemas de bonificação montados

pelos veículos (TV principalmente) que acabam por remunerar as agências: ganhar

dinheiro sendo pago pelos veículos e não pelos clientes diretamente.

Ele corrobora com Mcchesney quando afirma que “a compra de mídia encontra-se

concentrada em quatro grandes empresas ou holdings, que em seu conjunto,

concentram mais de 70% do mercado de mídia global”. Monteiro afirma que tudo isso

faz parte de uma “lógica inexorável dos mercados, principalmente desse mercado

(publicitário), um dos mais concentrados do mundo.”

Esse modelo paradoxal de negócio (remuneração de agências de publicidade pelos

veículos de mídia) possui amparo legal: Decreto nº 57.690/66 que aprovou o

regulamento para a execução da Lei nº 4.680/65, com as alterações previstas no

Decreto nº 4.563/02, além das disposições publicadas pelo Conselho Executivo das

Normas Padrão (CENP).

No artigo 11 do Decreto nº 57.690/66 está escrito: “O Veículo de Divulgação fixará, em

Tabela, a comissão devida aos Agenciadores, bem como o desconto atribuído às

Agências de Propaganda”.

Já o artigo 15 do referido decreto diz: “O faturamento da divulgação será feito em nome

do Anunciante, devendo o Veículo de Divulgação remetê-lo à Agência responsável pela

propaganda”.

24 Artigo Mídia global, neoliberalismo e imperialismo, no livro organizado por Denis de Moraes intitulado Por Uma Outra Comunicação – Rio de Janeiro: Record. 2003.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 33

Dentre as disposições normativas do CENP explicitada na norma C.N. – 00725 temos

que: “Às Agências de Propaganda que receberem o Certificado de Qualificação

Técnica do CENP e que estiverem regulares com essa entidade, portanto, tendo

demonstrado perante esta entidade dispor, em caráter permanente, de estrutura

profissional e técnica, bem como de um conjunto mínimo de informações e

dados de mídia, quando obrigados a tanto de acordo com o Anexo A das

Normas-Padrão e que não tiverem os efeitos dessa certificação suspensos total

ou parcialmente, os Veículos de Comunicação deverão conceder-lhes o

"desconto padrão de agência" estabelecido pelo item 2.5.1 das Normas-Padrão e

pelos Decretos 57.690/66 e 4.563/02, correspondente a 20% sobre o valor da mídia efetivamente negociada” (grifo nosso).

Dessa forma, há uma regra geral: o Veículo fatura contra o Anunciante aos cuidados da

Agência, pelo valor bruto. A Agência efetua a cobrança do valor em causa junto ao

Anunciante, repassa ao Veículo o valor líquido e retém para si, valor equivalente ao

“desconto padrão de agência” que é a ela concedido pelo Veículo por força do art. 11,

caput e parágrafo único, da Lei nº 4.680/65 e do art. 11, caput e §2º do Decreto nº

57.690/66.

5.3. Pesquisa FGV – Abert e o financiamento do setor A Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizou pesquisa entre as emissoras de televisão, a

pedido da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), com a

finalidade de desenhar um perfil da atividade de radiodifusão no país. Foram

contatadas 351 emissoras, mas somente 148 responderam ao questionário com

informações qualitativas e quantitativas (dados de 2007) 26.

A venda de espaços publicitários e merchandising compõem quase 95% das receitas

das emissoras (figura 9).

25 Disponível no site do CENP: www.cenp.com.br/PDF/CN_07.pdf 26 Pesquisa disponível no site da ABERT (www.abert.org.br). Não há informações mais detalhadas sobre a metodologia da pesquisa quanto aos critérios utilizados que caracterizariam uma programação regional, local, bem como a classificação dos gêneros destes.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 34

Figura 9 – Composição das Receitas das Emissoras de TV

Fonte: Pesquisa sobre televisão no Brasil FGV/Abert

Parece haver certo equilíbrio quanto à origem dessas receitas entre os diversos

agentes interessados na compra de espaço publicitário. Destaque para o setor de

varejo (35.4%) e governo estatal (13,6%). Os investimentos das emissoras são

concentrados em equipamentos (62,8%) e nos imóveis/instalações (17,6%). (figura 10)

Figura 10 – Origem das Receitas e Investimentos das Emissoras de TV

Fonte: Pesquisa sobre televisão no Brasil FGV/Abert

Mapeamento – TV Aberta - 2010 35

Na composição das despesas, destacamos que os direitos de exibição e autorais estão

em terceiro lugar (12,7%), atrás dos custos comerciais/marketing (15,4%) e das

despesas gerais e administrativas (56,6%). (figura 11)

Figura 11 – Composição das Despesas das Emissoras de TV

Fonte: Pesquisa sobre televisão no Brasil FGV/Abert

5.3.1. Pesquisa FGV - Abert e a grade de programação

Quanto ao conteúdo exibido pelas emissoras de TV, a pesquisa aponta que 74,4% da

programação é originada na cabeça de rede nacional; já as cabeças de rede regional

não influenciam tanto na grade (6,6%), ficando a cargo das emissoras locais 19% da

produção veiculada na rede. Tem-se, portanto, um indício do volume do produto

audiovisual regional, no entanto, não encontramos informações sobre o quanto destes

foi realizado de forma independente. (figura 12).

Mapeamento – TV Aberta - 2010 36

Figura 12 – Divisão do Conteúdo Exibido pelas Emissoras de TV

Fonte: Pesquisa sobre televisão no Brasil FGV/Abert

Ainda sobre o conteúdo local e em rede, a pesquisa mostra que o jornalismo e o

esporte local superam o produto da rede na grade de programação. Já as novelas,

séries e cinema são majoritariamente fornecidos pelas cabeças de rede. (figura 13)

Figura 13 – Divisão dos Gêneros e Formatos na Grade de Programação Local e em Rede das Emissoras de TV

Fonte: Pesquisa sobre televisão no Brasil FGV/Abert

Mapeamento – TV Aberta - 2010 37

Na pesquisa FGV/Abert não há informações relativas ao país de origem do produto

audiovisual. Não há informações mais detalhadas sobre a metodologia da pesquisa

quanto aos critérios utilizados que caracterizariam uma programação regional, local,

bem como a classificação dos gêneros destes.

5.3.2. Acompanhamento da Grade de Programação pela ANCINE

O acompanhamento feito pela Superintendência de Acompanhamento de Mercado

(SAM) da ANCINE monitorou a grade de programação das emissoras cabeças de rede

nacionais. Esse estudo denota que os programas de televisão têm origem brasileira

(figura 14) enquanto as obras cinematográficas, inclusive séries e minisséries, são

estrangeiras em sua maioria (figura 15).

Figura 14 – Origem dos Programas da Televisão Aberta Brasileira em 2009

Brasil89,4%

Outros1,0%

Inglaterra0,8% México

1,1%

Canadá1,2%

Estados Unidos6,6%

Fonte: Grade de programação no site das emissoras cabeças de rede (Band, CNT, Globo, SBT, Record, Rede

TV!, TV Cultura, TV Brasil, TV Gazeta) – Elaboração própria

Mapeamento – TV Aberta - 2010 38

Figura 15 – Origem das Séries e Minisséries da TV Aberta Brasileira em 2009

Japão0,2%

Brasil16,5%

Inglaterra4,8%

Canadá2,0%

Austrália1,8%

Dinamarca1,2%

Estados Unidos71,7%

México1,1%

Argentina0,3%

França0,0%

Ucrânia0,2%

China0,2%

Fonte: OCA – Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual. Disponível em http://www.ancine.gov.br/oca/rel_programastv.htm

Quanto ao gênero27 dos programas, o monitoramento revelou a seguinte divisão (figura

16):

Figura 16 – Gêneros dos Programas Exibidos na TV Aberta Brasileira em 2009

Entretenimento *55,1%Outros**

16,0%

Educação4,2%

Informação15,6%

Publicidade***9,1%

* Estão inclusos 57 (cinquenta e sete) programas classificados como filmes. ** Compreende as subcategorias Religioso, Especial e Eventos. ***A Categoria Publicidade engloba as subcategorias Político, Sorteio e Telecompra. Fonte: OCA – Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual. Disponível em http://www.ancine.gov.br/oca/rel_programastv.htm

27 A classificação da programação foi adaptada a partir do seguinte estudo: ARONCHI DE SOUZA, José Carlos. Gêneros e Formatos na Televisão Brasileira. São Paulo: Summus, 2004

Mapeamento – TV Aberta - 2010 39

Através desse monitoramento, destacamos a presença de programas religiosos e de

telecompra em 2009 (tabela 6). Nesse monitoramento, o total de horas dos programas

inclui os intervalos comerciais que contém as obras publicitárias.

Tabela 6 - Programas Religiosos e de Telecompra Exibidos na TV Aberta – 2009

Emissoras Religioso % Telecompra % Total Horas %* CNT 3587:45:00 30,8% 1838:00:00 27,0% 5425:45:00 64,1% TV Gazeta 1405:00:00 12,0% 3765:05:00 55,3% 5170:05:00 58,8% Rede TV! 2759:55:00 23,7% 643:10:00 9,5% 3403:05:00 38,6% Band 1856:50:00 15,9% 557:00:00 8,2% 2413:50:00 28,0% Record 1828:20:00 15,7% 0:00:00 0,0% 1828:20:00 21,5% TV Brasil 129:35:00 1,1% 0:00:00 0,0% 129:35:00 1,8% TV Globo 49:50:00 0,4% 0:00:00 0,0% 49:50:00 0,6% TV Cultura 49:00:00 0,4% 0:00:00 0,0% 49:00:00 0,6% SBT 0:00:00 0,0% 0:00:00 0,0% 0:00:00 0,0%

Total 11666:15:00 100,0% 6803:15:00 100,0% 18469:30:00 24,1% * Percentual de horas que as subcategorias Religioso e Telecompra ocuparam no tempo efetivo de cada emissora. O total de horas inclui os intervalos comerciais que contém as obras publicitárias. O valor do percentual total representa o quanto das subcategorias Religioso e Telecompra ocuparam no tempo efetivo de todas as emissoras monitoradas (Band, CNT, Globo, SBT, Record, Rede TV!, TV Cultura, TV Brasil, TV Gazeta). Fonte: OCA – Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual. Disponível em http://www.ancine.gov.br/oca/rel_programastv.htm

Mapeamento – TV Aberta - 2010 40

6. TV Digital

6.1. A Discussão do Modelo

As discussões sobre o modelo de TV Digital que estreou em São Paulo no dia 02 de

dezembro de 2007, percorreram mais de treze anos. Nesse período foram publicados

dois decretos presidenciais e o Plano Básico de Distribuição de Canais de TV Digital

(PBTVD).

O período de 1994 a 2003 foi marcado pelos testes desenvolvidos pelos engenheiros

brasileiros, sob demanda da ANATEL, em conjunto com a academia, que avaliaram os

três sistemas que estavam em debate no mundo: o norte-americano (ATSC), o europeu

(DVB) e o japonês (ISDB).

Ao final desse período, em 27 de novembro de 2003, o Decreto 4.901/03 que instituí o

Sistema Brasileiro de Televisão Digital - SBTVD é publicado. O decreto é dividido entre

21 objetivos enumerados no seu art. 1º e a criação de comitês (desenvolvimento e

consultivo) e um grupo gestor, que integram o SBTVD, com suas respectivas

competências.

Ao Comitê de Desenvolvimento do SBTVD compete, entre outros objetivos,

supervisionar os trabalhos do Comitê Gestor (encarregado da gestão operacional e

administrativa) e apresentar relatório sobre o Modelo de Referência e o padrão de

televisão digital a ser adotado no país, ouvindo o Conselho Consultivo a quem cabe

propor as ações e as diretrizes fundamentais relativas ao SBTVD.

Em dezembro de 2003, o Conselho Gestor do Fundo Nacional de Desenvolvimento

Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), vinculado ao MiniCom, assinou convênio

com a Fundação CPqD – Centro de Pesquisas em TV Digital, para elaboração do

Modelo de Referência a ser adotado pela televisão digital terrestre no Brasil.

Paralelamente, o Comitê de Desenvolvimento designou a Financiadora de Estudos e

Projetos (FINEP), como responsável pelos convênios com instituições de pesquisas e

desenvolvimento encarregadas de propor soluções e propiciar a expansão de

Mapeamento – TV Aberta - 2010 41

tecnologias brasileiras e da indústria nacional relacionadas à tecnologia de informação

e comunicação. Em 2004, a FINEP lançou 20 chamadas públicas, nas quais foram

selecionados 22 projetos envolvendo 79 instituições e 1.200 pesquisadores.

Organizados sob a forma de consórcios inter-regionais, essas iniciativas de pesquisa e

desenvolvimento tecnológico receberam o aporte de R$ 38,5 milhões.

Todos esses estudos foram observados pelo comitê consultivo28 do SBTVD, a quem

caberia propor ações e as diretrizes fundamentais relativas ao SBTVD. Seus

membros29, designados pelo Ministro das Comunicações, são representantes de

entidades que desenvolvam atividades relacionadas à tecnologia de televisão digital

(conforme parágrafo primeiro e caput do art. 5º do Decreto).

A Fundação CPqD, sob coordenação do Grupo Gestor, realizou a integração dos

resultados das pesquisas feitas pelos consórcios e produziu a análise das alternativas

de modelo de implantação e exploração do sistema digital, denominado Modelo de

Referência30 emitido em 13 de fevereiro de 2006.

A partir desses estudos foi possível incorporar novidades tecnológicas nacionais e

favorecer seu aproveitamento dentro do sistema TV digital brasileira, como a

implementação do middleware Ginga31.

28 O conselho consultivo funcionou no período de agosto/2004 a janeiro/2006. 29 Associação Brasileira de Cinematografia (ABC), Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica (ABIPTI), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABPEC), Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Televisão (ABPI-TV), Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU), Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet (ASSESPRO), Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (ELETROS), Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Federação Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunicações (FITTEL), Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), Rede de Informações para o Terceiro Setor (RITS), Sociedade Brasileira de Computação (SBC), Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), Sociedade Brasileira de Telecomunicações (SBrT), Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão e Telecomunicações (SET), Sociedade para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), e União Nacional de Emissoras e Redes de Televisão (UNETV). 30 Modelo de Referência: disponível em http://www.fndc.org.br/arquivos/Modelo_referencia.pdf 31 O middleware aberto Ginga é uma camada de software intermediária, entre o sistema operacional e as aplicações. Ele tem duas funções principais: uma é tornar as aplicações independentes do sistema operacional da plataforma de hardware utilizados. A outra é oferecer um melhor suporte ao desenvolvimento de aplicações. Ou seja, o Ginga é o responsável por dar suporte à interatividade. A arquitetura da implementação de referência do middleware Ginga pode ser dividida em três grandes módulos: Ginga-CC (Common Core), o ambiente de apresentação Ginga-NCL (declarativo) e o ambiente de execução Ginga-J (procedural). Apesar de receber a cunha de nipo-brasileiro, somente duas aplicações são brasileiras: Ginga-NCL (PUC-RJ) e o Ginga-J (UFPB), sendo esse último baseado na linguagem Java pode ter que vir a pagar licença de uso de APIs, interfaces de aplicações, baseadas na linguagem, desenvolvida pela Sun Microsystems. (disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ginga_(middleware)

Mapeamento – TV Aberta - 2010 42

Em 29 de junho de 2006, ainda sem o parecer32 do conselho consultivo, foi publicado o

Decreto Presidencial 5.820 que estabeleceu a implantação do Sistema Brasileiro de TV

Digital. O padrão japonês foi escolhido.

A consignação dos canais dar-se-á às concessionárias e autorizadas cuja exploração

do serviço esteja em regularidade com a outorga, observado o estabelecido no Plano

Básico de Distribuição de Canais de Televisão Digital - PBTVD33.

No artigo sétimo o decreto concede um canal digital para cada emissora, assim

descrito:

Art. 007º - Será consignado, às concessionárias e autorizadas de serviço de

radiodifusão de sons e imagens, para cada canal outorgado, canal de

radiofreqüência com largura de banda de seis megahertz, a fim de permitir a

transição para a tecnologia digital sem interrupção da transmissão de sinais

analógicos.

Em 21 de agosto de 2006, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública

requerendo a nulidade total ou parcial (art. 5º ao 10º) do Decreto nº 5.820/06. Para o

MPF: "ao cuidar dos prazos relacionados à 'consignação' dos canais digitais às

emissoras radiodifusoras, a Ré invadiu a competência exclusiva do Congresso

Nacional para deliberar sobre a renovação das concessões". "Como as outorgas

e posteriores renovações das emissoras de TV brasileiras obedecem a

calendários distintos, o prazo da "consignação" dos canais digitais deve,

obrigatoriamente (sob pena de afronta ao art. 223 da Constituição) ser o mesmo

do contrato de outorga ou renovação da concessão do serviço de radiodifusão.

Caso contrário, o Poder Concedente estaria promovendo uma verdadeira

32 Conforme o Decreto de 2003, o conselho consultivo deveria ser consultado antes da decisão, pois sua competência principal era a de “propor as ações e as diretrizes fundamentais relativas ao SBTVD” (art. 5º). 33 O PBTVD foi aprovado pela Resolução n.º 407da ANATEL e publicado no DOU em 30/06/2005 e tem como princípio básico garantir ao telespectador que hoje assiste à televisão transmitida com tecnologia analógica, as mesmas condições de recepção para a TV Digital, ou seja, o novo Plano deverá assegurar, para cada emissora em operação, a possibilidade de transmissão simultânea nos formatos analógico e digital, com a mesma área de cobertura e na mesma faixa de freqüências. O PBTVD possui anexos: • Anexo I: 1802 canais em 279 localidades, cuja distribuição independe da técnica de modulação adotada; • Anexo II: 91 canais em 27 localidades, que passarão a integrar o PBTVD caso a técnica de modulação de transmissão possibilite o reuso de freqüência em áreas adjacentes ou parcialmente superpostas; • Anexo III: 91 canais para as mesmas localidades do anexo II, na impossibilidade do reuso de freqüência (Excluído pelo Ato n.º 63.907, de 5 de março de 2007, em virtude da adoção do padrão de sinais do ISDB-T); e • Anexo IV: relação de canais analógicos constantes do PBTV e PBRTV cujo pareamento está coberto pelo PBTVD. Com a publicação do Decreto 5.820, a ANATEL adequou o PBTVD às novas diretrizes, inclusive quanto aos novos canais para uso da União e a destinação dos canais de 60 ao 69 para utilização, em caráter primário, pelo serviço de radiodifusão de Sons e Imagens;

Mapeamento – TV Aberta - 2010 43

"renovação branca" de todas as concessões públicas de radiodifusão do país,

sem a imprescindível manifestação do Congresso Nacional".

Entretanto, a ação34 não obteve êxito e a petição foi julgada inepta em função do seu

objetivo principal (nulidade do Decreto) ser de controle abstrato e de competência

exclusiva do Superior Tribunal Federal (STF).

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) apoiado pela Procuradoria Geral da

República (PGR) entrou no STF com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN)

em 21 de setembro de 2007 alegando que os dispositivos do Decreto são

inconstitucionais por violarem o disposto no § 5º do artigo 220 da Carta Magna, - que

veda o monopólio ou oligopólio dos meios de comunicação -, bem como por entender

que a televisão digital é novo serviço de radiodifusão, e não continuidade do serviço

atual, demandando, portanto, apreciação e deliberação da outorga da concessão pelo

Congresso Nacional, nos termos do artigo 223 da Constituição Federal. No dia 05 de

agosto de 2010 os ministros do STF decidiram, por sete votos a um, manter as regras

de implantação do SBTVD e a transição da transmissão analógica para a digital,

vencendo o argumento de que o decreto apenas estabeleceu a transição do serviço de

radiodifusão analógico para o digital, sem mudança no conceito de concessão do

serviço.

O novo decreto prevê, ainda, no art. 13 a exploração dos serviços de radiodifusão de

sons e imagens em tecnologia digital pela União e a criação dos seguintes canais:

I - Canal do Poder Executivo: para transmissão de atos, trabalhos, projetos,

sessões e eventos do Poder Executivo;

II - Canal de Educação: para transmissão destinada ao desenvolvimento e

aprimoramento, entre outros, do ensino à distância de alunos e capacitação de

professores;

III - Canal de Cultura: para transmissão destinada a produções culturais e

programas regionais;

IV - Canal de Cidadania: para transmissão de programações das comunidades

locais, bem como para divulgação de atos, trabalhos, projetos, sessões e

eventos dos poderes públicos federal, estadual e municipal.

34Processo nº 2006.38.00.026780-0/Classe 7100. Relatório e sentença disponível em http://www.itvproducoesinterativas.com.br/pdfs/legislacao/Sentenca-MG.pdf

Mapeamento – TV Aberta - 2010 44

Em 25 de outubro de 2007, através do decreto nº 6.246, é criada a EBC – Empresa

Brasileira de Comunicação, uma empresa pública vinculada à Secretaria de

Comunicação Social da Presidência da República, com o objetivo de implantar e gerir

os canais públicos. No momento, o Conselho Curador da EBC tem debatido a

implantação do Operador de Rede Pública de TV Digital. O projeto prevê uma

plataforma de transmissões em sistema digital que será utilizada por todas as

emissoras públicas e estatais federais, o que vai baratear custos e acelerar a migração

para a nova tecnologia. Esta plataforma deverá ser utilizada pelos canais da EBC e

também pela TV Câmara, TV Senado, TV Justiça e pelas novas redes previstas pelo

decreto da TV Digital: o Canal da Educação (MEC), o Canal da Cultura (Minc) e Rede

da Cidadania (TVs digitais municipais). Televisões estaduais, como as educativas que

formam rede com a TV Brasil em sistema analógico, também poderão optar pela

operação conjunta.

As emissoras privadas poderão alugar segmentos da plataforma para a transmissão

digital nas regiões onde ainda não tenham instalado sistemas próprios de transmissão

digital.

6.2. A Implantação

Em relação à implantação, segundo o decreto, primeiramente o governo concederia

canais digitais às geradoras das capitais. Em uma segunda etapa, ganhariam canais

digitais as geradoras das cidades do interior. Depois disso seriam consignados os

canais digitais para as retransmissoras. No entanto, algumas retransmissoras digitais

foram autorizadas a funcionar antes mesmos que todas as geradoras estivessem

digitalizadas.

O Cronograma de implantação, conforme disposto na Portaria do MiniCom no. 652 de

10 de outubro de 2006, ficou assim:

Mapeamento – TV Aberta - 2010 45

Figura 17 – Cronograma de Implantação da TV Digital no Brasil

Fonte: http://www.dtv.org.br/materias.asp?menuid=3&id=11 – consulta em 13/07/2010

Figura 18 – Implantação da TV Digital no Brasil (junho de 2010)

Fonte: Elaboração CCV / ANCINE – dados da ANATEL – Sistema de Controle de Radiodifusão - SRD

No anexo 8 explicitamos a relação das emissoras digitais brasileiras por estado da

federação, de acordo com consulta feita em junho de 2010 no site da ANATEL.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 46

Na América Latina, dez países já adotaram o padrão ISDB-T (Argentina, Bolívia, Brasil,

Chile, Colômbia, Costa-Rica, Equador, Paraguai, Peru e Venezuela), o México seguirá

o padrão americano (ATSC) e o Uruguai adotou o padrão europeu (DVB-T/H). Cuba

ainda não escolheu o sistema digital.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 47

7. Cenários

Espera-se uma amplificação do debate sobre o marco regulatório do setor de

radiodifusão derivados das discussões e propostas realizadas na Conferência Nacional

de Comunicação (CONFECOM), bem como do Fórum do Sistema Brasileiro de TV

Digital Terrestre (SBTVD), além dos seminários anuais de Políticas de

(Tele)Comunicações, organizado pela revista Teletime e pelo Centro de Estudos de

Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (Ccom/UnB).

Prevê-se pouca e lenta mobilidade do parque industrial (estações emissoras) entre as

maiores redes de TV: Rede Globo, Record, SBT e Bandeirantes. Há 3.173 canais

vagos (sem vínculo à agente econômico) no sítio da ANATEL para o setor de

radiodifusão.

A ANATEL detém dados técnicos e administrativos sobre as emissoras e suas redes,

mas não emite estudos sobre propriedade cruzada nas suas relações. Mesmo quanto à

fiscalização das outorgas vencidas, encontramos muitas em situação irregular com até

vinte anos à espera de providências35.

A líder em audiência (TV Globo) e, consequentemente, em contratos publicitários,

permanecerá inalcançável pelos próximos anos.

A TV Aberta, seguida pela mídia móvel (se aliadas, melhor ainda), continuará como a

melhor plataforma de negócios devido a sua penetração, ao contrário da Internet ou TV

Paga; entretanto, uma possível aprovação do Projeto de Lei da Câmara nº 116 de 2010

– PLC 116 (entrada das Teles) aliada a execução do Plano Nacional de Banda Larga

(PNBL) (entrada da Telebrás) poderão alterar o resultado da partilha do bolo

publicitário nos próximos anos. Há, ainda, cerca de 300 projetos no Congresso

Nacional que impactam nos segmentos de mídia e publicidade36, inclusive sobre cotas

de exibição de programa cultural local (PL 7.075).

35 Ver anexo 9. 36 Revista Meio & Mensagem de 17 de maio de 2010, páginas 34 e 35.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 48

Além disso, eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil tenderão a

impulsionar todo o mercado audiovisual (infra-estrutura, tecnologia e

produtos/serviços).

Programas de entretenimento continuarão liderando a preferência, no entanto, com

formatos ao vivo, além de reality-show de pessoas comuns. Programas híbridos

(gêneros e formatos misturados) também terão espaço na televisão.

As janelas entre a exibição de obras cinematográficas no cinema, DVD, TV Paga e TV

Aberta tendem a diminuir.

A digitalização do conteúdo é um caminho sem-volta, assim como a convergência entre

as mídias, conforme o desejo do consumidor/usuário. A tela de TV já se apresenta

como um portal convergente com serviços de dados e voz sobre IP. O conteúdo em 3D

e o ultra high definition se popularizarão em breve.

Com o sinal digital e o uso de compressões mais avançadas de vídeo, uma geradora

poderia enviar programações diferenciadas para cada uma de suas retransmissoras,

sem a necessidade de ter uma estrutura para gerar conteúdo em cada localidade. Seria

possível, por exemplo, ter publicidade local nas cidades onde não há geradora,

aumentando a gama de anunciantes potenciais das emissoras.

Continuará o crescimento na exportação do conteúdo audiovisual brasileiro tendo como

precursoras as novelas da Globo e mais recentemente canais internacionais, inclusive

de emissora pública (TV Brasil)37.

Prevê-se uma melhoria no sistema de medição de audiência. O IBOPE, recentemente,

anunciou a ampliação da cobertura de TV de 52 para 126 mercados monitorados, a

partir de junho de 2010 e a inclusão do meio de TV Paga no serviço de checking. No

novo processo, o conteúdo transmitido pelas redes de televisão é gravado durante as

24 horas do dia e transmitido em blocos de 30 minutos ao centro de controle do IBOPE.

37 O canal internacional da TV Brasil começou a ser transmitido no dia 24 de maio de 2010 para um contingente de 560 milhões de pessoas de 49 países da África, com objetivo de divulgar informações sobre o país, sua cultura e seu povo. O acordo firmado com a Multichoice, maior operadora de TV paga no sistema DTH (via satélite) africana e será disponibilizado no pacote básico, ou seja, sem custos adicionais para os assinantes.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 49

Em seguida, cada inserção recebe uma assinatura digital que corresponde unicamente

ao áudio e vídeo do comercial. Essa assinatura é devolvida para cada localidade, que

rastreia o conteúdo para reconhecimento dos comerciais. Atualmente, o Monitor coleta

mais de 4,5 milhões de dados por mês e possui em sua base, mais de 280 mil

anunciantes cadastrados e um milhão de assinaturas. A tecnologia utilizada é capaz de

reconhecer 100 mil filmes a cada 16 milisegundos.

Em função de possíveis mudanças na cadeia de valor e dos níveis de interatividade,

espera-se o surgimento de novas oportunidades de negócios voltadas à exploração

das funcionalidades advindas da TV digital.

Exemplos:

o Produtor de metaconteúdo;

o Datacenters;

o Agregadoras;

o Provedores de serviços de telecom e de valor adicionado;

o Comércio eletrônico pela TV;

o Provedores de TV interativa (conteúdos da programação modificados pela

atuação direta dos usuários);

o Provedores de portais.

Figura 19 – Mudanças de valor dos serviços audiovisuais para 2012

Fonte: The end of television as we know it – Estudo feito pela IBM com dados de 2005.

Mapeamento – TV Aberta - 2010 50

Anexos

Anexo 1 Artigos da Constituição Federal que fazem referência à comunicação social e às

concessões de radiodifusão.

Foco Redação

Competências e procedimentos

Art. 21. Compete à União: XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal. § 1º - O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, § 2º e § 4º, a contar do recebimento da mensagem. § 2º - A não renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois quintos do Congresso Nacional, em votação nominal. § 3º - O ato de outorga ou renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, na forma dos parágrafos anteriores. § 4º - O cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, depende de decisão judicial. § 5º - O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e de quinze para as de televisão.

Art. 224. Para os efeitos do disposto neste capítulo, o Congresso Nacional instituirá, como seu órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei.

Conteúdo

Art. 21. Compete à União: XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;

Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. § 3º - Compete à lei federal: II - estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente. § 4º - A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso.

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Foco Redação

Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios: I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

Propriedade

Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão: I - desde a expedição do diploma: a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes; b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior; II - desde a posse: b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";

Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. § 5º - Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.

Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002) § 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002) § 4º Lei disciplinará a participação de capital estrangeiro nas empresas de que trata o § 1º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002) § 5º As alterações de controle societário das empresas de que trata o § 1º serão comunicadas ao Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)

Mapeamento – TV Aberta - 2010 52

Anexo 2

Conjunto de Leis e Decretos

Legislação Objeto Lei nº 4.117/62 Institui o Código Brasileiro de Telecomunicações Decreto nº 52.026/63. Aprova o Regulamento Geral para Execução da Lei nº 4.117/62. Decreto nº 52.795/63. Aprova Regulamento dos Serviços de Radiodifusão. Decreto-Lei nº 236/67. Complementa e modifica a Lei número 4.117/62. Decreto nº 61.312/67

Provê sôbre a utilização das emissoras de televisão nos programas de alfabetização.

Lei nº 5.785/72 Prorroga o prazo das concessões e permissões para a execução dos serviços de radiodifusão sonora que especifica e dá outras providências.

Decreto nº 81.600/ 78 Aprova o Regulamento dos Serviços Especiais de Repetição e de Retransmissão de Televisão.

Decreto nº 88.066/83. Dá nova regulamentação à Lei nº 5.785, de 23 de junho de 1972, e à renovação das concessões outorgadas para exploração de serviços de radiodifusão de sons e imagens (televisão)

Decreto nº 91.837/85. Altera dispositivos do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795/63.

Decreto nº 97.057/88. Altera os Títulos I, II e III do Regulamento Geral para e execução da Lei n° 4.117/62.

Decreto º 2.108/96.

Altera dispositivos do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795/63, e modificado por disposições posteriores.

Lei nº 9.472/97 Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.

Decreto nº 2.593/98.

Aprova o Regulamento dos Serviços de Retransmissão e de Repetição de Televisão, ancilares ao Serviço de Radiodifusão de Sons e Imagens.

Portaria Interministerial nº 651/99

Estabelece critérios para outorgas de concessões, permissões e autorizações para execução dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens, com finalidade exclusivamente educativa.

Lei nº 10.610/02

Dispõe sobre a participação de capital estrangeiro nas empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, conforme o § 4o do art. 222 da Constituição, altera os arts. 38 e 64 da Lei no 4.117/62, o § 3o do art. 12 do Decreto-Lei no 236/67, e dá outras providências.

Decreto nº 4.438/02

Dá nova redação ao art. 11 do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto no 52.795, de 31 de outubro de 1963.

Decreto nº 5.396/05

Regulamenta o art. 19 da Lei no 9.637, de 15 de maio de 1998, que dispõe sobre o recebimento de recursos e a veiculação de publicidade institucional por organizações sociais que exercem atividades de rádio e televisão educativa, e dá outras providências.

Outros marcos importantes

Decreto nº 5.820/06

Dispõe sobre a implantação do SBTVD-T, estabelece diretrizes para a transição do sistema de transmissão analógica para o sistema de transmissão digital do serviço de radiodifusão de sons e imagens e do serviço de retransmissão de televisão, e dá outras providências.

Lei nº 11.652/08

Institui os princípios e objetivos dos serviços de radiodifusão pública explorados pelo Poder Executivo ou outorgados a entidades de sua administração indireta; autoriza o Poder Executivo a constituir a Empresa Brasil de Comunicação – EBC; altera a Lei no 5.070, de 7 de julho de 1966; e dá outras providências.

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Anexo 3 Rotina para análise dos processos de radiodifusão na CCTCI Com a aprovação do Ato Normativo nº 1, de 2007, por decisão da Comissão de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática, existem duas categorias de processos de outorga: os encaminhados ao

Congresso Nacional antes do dia 1º de julho de 2007; aqueles enviados ao Congresso Nacional após o

dia 1º de julho de 2007. Fazem parte do primeiro grupo os 191 processos que estavam em estoque na

comissão no dia da aprovação do ato, além dos que vierem a ser encaminhados ao Congresso ao longo

deste mês de junho. No segundo grupo estão todos os processos que derem entrada no Congresso

Nacional a partir do dia 1º de julho.

Cada um desses grupos está sujeito a diferentes exigências documentais, abaixo descritas:

A) Processos enviados ao Congresso Nacional antes do dia 1º de julho de 2007.

A1) Outorgas de radiodifusão comercial:

- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;

- cópia do edital que abriu a concorrência;

- cópia de todos os documentos apresentados pela entidade vencedora da concorrência, em

atendimento aos termos do edital, relativos à habilitação jurídica, qualificação econômico-financeira,

regularidade fiscal e nacionalidade e outras exigências relacionadas com os sócios e dirigentes;

- cópia das propostas técnica e de preço da entidade vencedora da concorrência;

A2) Renovação de outorgas de radiodifusão comercial:

- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;

- documentação do processo de renovação desde a petição inicial até o parecer conclusivo do Ministério

das Comunicações e da Presidência da República;

- declaração da entidade de que não infringe as vedações do § 5º do art. 220 da Constituição Federal5;

- certidão de quitação ou prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço – FGTS;

- prova de regularidade para com as Fazendas Municipal e Estadual, para com a Fazenda Federal

(certidão relativa a tributos fornecida pela Receita Federal e certidão quanto à dívida ativa da União);

- cópia da Relação Anual de Informações Socias – RAIS;

- documentos atualizados revelando a composição acionária da emissora e eventuais alterações havidas

em seu contrato social durante o período de vigência da outorga, ou no caso de fundação, cópia

atualizada do estatuto.

A3) Outorgas e renovações de outorgas de radiodifusão educativa e da União, Estados, Distrito Federal

e Municípios:

- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;

Mapeamento – TV Aberta - 2010 54

- cópia de todos os documentos integrantes do processo de outorga ou de renovação, desde a petição

inicial até o parecer conclusivo do Ministério das Comunicações e da Presidência da República;

A4) Outorgas e renovações de outorga de radiodifusão comunitária:

- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;

- cópia de todos os documentos integrantes do processo de outorga ou de renovação, desde a petição

inicial até o parecer conclusivo do Ministério das Comunicações e da Presidência da República;

- no caso de processo de outorga, relação das entidades que se candidataram, com a indicação da

vencedora e dos critérios adotados para a escolha;

B) Processos enviados ao Congresso Nacional depois do dia 1º de julho de

2007 (sublinhamos os itens acrescentados pelo Ato Normativo nº 1, de 2007).

B1) Outorgas de radiodifusão comercial:

- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;

- cópia do edital que abriu a concorrência;

- cópia de todos os documentos apresentados pela entidade vencedora da concorrência, em

atendimento aos termos do edital, relativos à habilitação jurídica, qualificação econômico-financeira,

regularidade fiscal e nacionalidade e outras exigências relacionadas

com os sócios e dirigentes;

- cópia das propostas técnica e de preço da entidade vencedora da concorrência;

- cópia da minuta do contrato ou do termo de concessão ou permissão, e respectivos adendos;

- extrato da tramitação do processo no Poder Executivo em que constem as seguintes informações,

entre outras: descrição sucinta das ações realizadas na tramitação do processo no Ministério das

Comunicações e na Presidência da República, bem como os respectivos prazos de tramitação; resumo

das eventuais denúncias apresentadas durante o processo licitatório e providências adotadas pelo Poder

Executivo para sua apuração, ou a declaração da não existência de denúncia; pendências da emissora

verificadas na tramitação do processo e prazo de cumprimento das exigências;

- cópia dos recursos apresentados em todas as etapas do processo licitatório contra a entidade

vencedora, bem como das decisões do Ministério das Comunicações que opimaram pelo não provimento

aos recursos.

B2) Renovação de outorgas de radiodifusão comercial:

- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;

- documentação do processo de renovação desde a petição inicial até o parecer conclusivo do Ministério

das Comunicações e da Presidência da República;

- declaração da entidade de que não infringe as vedações do § 5º do art. 220 da Constituição Federa;

- certidão de quitação ou prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço – FGTS;

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- prova de regularidade para com as Fazendas Municipal e Estadual, para com a Fazenda Federal

(certidão relativa a tributos fornecida pela Receita Federal e certidão quanto à dívida ativa da União);

- cópia da Relação Anual de Informações Socias – RAIS;

- documentos atualizados revelando a composição acionária da emissora e eventuais alterações havidas

em seu contrato social durante o período de vigência da outorga, ou no caso de fundação, cópia

atualizada do estatuto;

- cópia do contrato ou termo de concessão ou permissão, e respectivos adendos;

- extrato da tramitação do processo no Poder Executivo em que constem as seguintes informações,

entre outras: descrição sucinta das ações realizadas na tramitação do processo no Ministério das

Comunicações e na Presidência da República, bem como os respectivos prazos de tramitação; resumo

das eventuais denúncias apresentadas durante o processo licitatório e providências adotadas pelo Poder

Executivo para sua apuração, ou a declaração da não existência de denúncia; pendências da emissora

verificadas na tramitação do processo e prazo de cumprimento das exigências;

B3) Outorgas e renovações de outorgas de radiodifusão educativa e da União, Estados, Distrito Federal

e Municípios:

- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;

- cópia de todos os documentos integrantes do processo de outorga ou de renovação, desde a petição

inicial até o parecer conclusivo do Ministério das Comunicações e da Presidência da República;

- em caso de outorga ou renovação de outorga de radiodifusão educativa para fundação, demonstração

de vinculação entre a fundação e instituição de ensino;

- em caso de renovação de outorga de outorga de radiodifusão educativa para fundação, certificado

expedido pelo Ministério da Educação ou por instituição por ele autorizado que ateste o cumprimento das

finalidades educativas da outorga.

B4) Outorgas e renovações de outorga de radiodifusão comunitária:

- exposição de motivos do Ministro das Comunicações;

- cópia de todos os documentos integrantes do processo de outorga ou de renovação, desde a petição

inicial até o parecer conclusivo do Ministério das Comunicações e da Presidência da República;

- no caso de processo de outorga, relação das entidades que se candidataram, com a indicação da

vencedora e dos critérios adotados para a escolha;

- cópia dos recursos apresentados contra a entidade vencedora, bem como das decisões do Ministério

das Comunicações que opinaram pelo não provimento aos recursos.

Outra novidade é a criação de um critério de aceitabilidade para os documentos e certidões que fazem

parte dos processos de renovação. Caso o processo seja recebido pelo Congresso Nacional nos três

primeiros anos do período de renovação, as certidões e documentos serão considerados válidos. Já se

esse tempo for excedido, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática deverá

solicitar à emissora a atualização desses documentos e certidões.

Importante ressaltar que o corpo técnico da Comissão e a Consultoria Legislativa irá realizar uma análise

prévia do cumprimento das exigências do Ato Normativo nº 1, de 2007. Os relatores, portanto, receberão

Mapeamento – TV Aberta - 2010 56

em seus gabinetes 43 processos já previamente avaliados, nos quais haverá a minuta de voto pela

aprovação no caso de cumprimento das exigências ou, no caso de seu descumprimento, uma minuta

com voto pela rejeição. Porém, em ambos os casos, a orientação da Comissão é preparada com o intuito

de fornecer subsídios para o relator, que poderá discordar da recomendação e proferir parecer diferente

do contido na minuta, de acordo com a sua opinião sobre o tema.

Audiências públicas

O relator do processo poderá requerer a realização de audiência pública para tratar da outorga ou da

renovação de outorga de radiodifusão. Para tanto, deverá justificar a conveniência e oportunidade da

realização da audiência, fundamentando seu pedido com base no interesse público envolvido,

abrangência do serviço prestado, penetração da programação da emissora e existência de fatos ou

indícios relevantes de irregularidades, conforme estabelece o art. 6º do

Ato Normativo nº 1, de 2007.

Prazos da relatoria

O relator tem um prazo regimental de 5 sessões para proferir seu parecer sobre o processo de outorga

ou de renovação de outorga de radiodifusão.

Decorrido o prazo sem que o relator tenha se manifestado, o Presidente da Comissão de Ciência e

Tecnologia, Comunicação e Informática enviará ofício ao relator informando-o sobre a expiração do

prazo. Caso o relator não apresenta argumentação que justifique a ampliação do prazo para proferir seu

parecer, o Presidente poderá avocar para si a relatoria do processo, segundo o que dispõe o art. 5º do

Ato Normativo nº 1, de 2007.

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Anexo 4 Quantitativo das Emissoras de TV Comercial e Educativa por Estado da Federação:

UF Ministérios das Comunicações - Emissoras de Televisão

TV Comercial TV Educativa Total Fase C Total Geral Total Fase C Total Geral

AC 4 4 1 1

AL 3 1 4 2 2

AM 6 6 1 1

AP 4 4 1 1

BA 12 12 4 4

CE 7 1 8 8 1 9

DF 10 10 2 2

ES 7 1 8 7 7

GO 14 14 7 7

MA 10 10 3 3

MG 23 1 24 50 8 58

MS 8 2 10 3 3

MT 8 8 3 3

PA 8 8 2 2

PB 7 7 3 3

PE 9 9 5 5

PI 7 7 3 3

PR 28 28 16 1 17

RJ 13 13 7 7

RN 5 5 3 3

RO 7 7 0

RR 2 2 0

RS 22 1 23 8 1 9

SC 17 17 10 10

SE 3 3 2 2

SP 40 40 36 2 38

TO 4 4 1 1

Brasil 288 7 295 188 13 201 Total - emissoras outorgadas com decreto legislativo

Fase C - processo em tramitação no Congresso Nacional aguardando decreto legislativo

As outorgas e consignações para entidades federais - TV Câmara, Senado Justiça e EBC, estão contidas nas TVs Educativas

Fonte: ANATEL, Sistema de Controle de Radiodifusão (SRD) janeiro de 2011 Fonte: Radiodifusão – Uma Abordagem Numérica (página 49)

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Anexo 5 Relação das Emissoras de TV Analógicas por Estado da Federação

UF Localidade Entidade AC Rio Branco RADIO TV DO AMAZONAS LTDA

AC Rio Branco RADIO E TELEVISAO NORTE LTDA

AC Rio Branco SOCIEDADE ACREANA DE COMUNICACAO FRONTEIRA LTDA

AL Maceió SAMPAIO RADIO E TELEVISAO LTDA

AL Maceió TV GAZETA DE ALAGOAS LTDA

AL Maceió TV PAJUCARA LTDA

AM Manaus RADIO E TELEVISAO RIO NEGRO LTDA

AM Manaus RADIO TV DO AMAZONAS LTDA

AM Manaus FUNDACAO EVANGELICA BOAS NOVAS

AM Manaus FUNDACAO TELEVISAO E RADIO CULTURA DO AMAZONAS

AM Manaus SOCIEDADE DE TELEVISAO MANAUARA LTDA

AM Manaus SOCIEDADE DE TELEVISAO MANAUARA LTDA

AM Manaus TELEVISAO A CRITICA LIMITADA

AP Macapá RADIO TV DO AMAZONAS LTDA

AP Macapá BEIJA FLOR RADIODIFUSAO LTDA

AP Macapá TV AMAZONIA LTDA

AP Macapá Z SISTEMA EQUATORIAL DE COMUNICACOES LTDA

BA Salvador RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES DA BAHIA LTDA

BA Salvador TELEVISAO BAHIA LTDA

BA Vitória da Conquista TELEVISAO CONQUISTA LTDA

BA Juazeiro TELEVISAO NORTE BAIANO LTDA

BA Barreiras TELEVISAO OESTE BAIANO LTDA

BA Itabuna TELEVISAO SANTA CRUZ LTDA

BA Feira de Santana TV SUBAE LTDA

BA Teixeira de Freitas TELEVISAO SUL BAHIA DE TEIXEIRA DE FREITAS S.A.

BA Salvador INSTITUTO DE RADIODIFUSAO EDUCATIVA DA BAHIA

BA Salvador TELEVISAO ITAPOAN SOCIEDADE ANONIMA

BA Itabuna TV CABRALIA LTDA

BA Salvador TV ARATU S/A

CE Fortaleza TELEVISAO VERDES MARES LTDA

CE Aracati FUNDACAO VALE DO JAGUARIBE

CE Fortaleza GOVERNO DO ESTADO DO CEARA - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARA

CE Fortaleza TV DIARIO LTDA

CE Fortaleza FUNDACAO DE TELEDUCACAO DO ESTADO DO CEARA-FUNTELC

CE Fortaleza TV CIDADE DE FORTALEZA LTDA

CE Fortaleza TV JANGADEIRO LTDA

CE Fortaleza TV OMEGA LTDA

DF Brasília RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES LTDA

DF Brasília GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A

DF Brasília CABLE-LINK OPERADORA DE SINAIS DE TV A CABO LTDA

DF Brasília CAMARA DOS DEPUTADOS

DF Brasília SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

DF Brasília EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S.A. - EBC

DF Brasília RADIO E TELEVISAO CAPITAL LTDA

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UF Localidade Entidade DF Brasília RADIO E TELEVISAO CV LTDA

DF Brasília TV STUDIOS DE BRASILIA S/C LTDA

ES Vitória TELEVISAO CAPIXABA LTDA

ES Vitória A GAZETA DO ESPIRITO SANTO RADIO E TV LTDA

ES Linhares SISTEMA NORTE DE RADIO E TELEVISAO LTDA

ES Cachoeiro de Itapemirim TELEVISAO CACHOEIRO LTDA

ES Vitória RADIO E TELEVISAO ESPIRITO SANTO

ES Vitória TELEVISAO VITORIA S/A

ES Vitória NASSAU EDITORA RADIO E TV LTDA

GO Goiânia REDE GOIANIA DE RADIO E TELEVISAO LTDA

GO Itumbiara SPC SISTEMA PARANAIBA DE COMUNICACOES LTDA

GO Goiânia TELEVISAO ANHANGUERA S.A.

GO Catalão TELEVISAO PIRAPITINGA LTDA

GO Porangatu TELEVISAO PLANALTO CENTRAL LTDA

GO Jataí TELEVISAO RIO FORMOSO LTDA

GO Rio Verde TELEVISAO RIVIERA LTDA

GO Luziânia TV LUZIANIA LTDA

GO Anápolis TV TOCANTINS LTDA

GO Goiânia FUNDACAO MINISTERIO COMUNIDADE CRISTA

GO Goiânia AGENCIA GOIANA DE COMUNICACAO

GO Goiânia TELEVISAO GOYA LTDA

GO Goiânia TV SERRA DOURADA LTDA

MA Timon SISTEMA TIMON DE RADIODIFUSAO LTDA

MA Imperatriz RADIO MIRANTE DO MARANHAO LTDA

MA Balsas RADIO RIO BALSAS LTDA

MA São Luís TELEVISAO MIRANTE LTDA

MA Codó TV ITAPICURU LTDA

MA Santa Inês RADIO ELDORADO LTDA

MA São Luís EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S.A. - EBC

MA Imperatriz RADIO CURIMA LTDA

MA São Luís RADIO E TV DIFUSORA DO MARANHAO LTDA

MA São Luís RADIO RIBAMAR LTDA

MG Belo Horizonte RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES DE MINAS GERAIS LTDA

MG Uberlândia REDE MINEIRA DE RADIO E TELEVISAO LTDA

MG Belo Horizonte GLOBO COMUNICACAO E PARTICIPACOES S/A

MG Montes Claros INTERVISAO EMISSORAS DE RADIO E TELEVISAO LTDA

MG Ituiutaba RADIO TELEVISAO DE UBERLANDIA LTDA

MG Uberlândia RADIO TELEVISAO DE UBERLANDIA LTDA

MG Varginha TELEVISAO SUL DE MINAS LTDA

MG Juiz de Fora TV JUIZ DE FORA LTDA

MG Governador Valadares TV LESTE LTDA

MG Araxá TV UNIAO DE MINAS LTDA

MG Betim FUNDACAO CULTURAL MANGABEIRAS

MG Patos de Minas FUNDACAO EDUCATIVA E CULTURAL ALTO PARANAIBA

MG Divinópolis FUNDACAO JAIME MARTINS

MG Uberlândia FUNDACAO RADIO E TELEVISAO EDUCATIVA DE UBERLANDIA

MG Viçosa FUNDAÇÃO RADIO E TELEVISÃO EDUCATIVA E CULTURAL DE VICOSA - FRATEVI

MG Conselheiro Lafaiete FUNDACAO RADIO E TV LAFAIETE EDUCATIVA E CULTURAL

Mapeamento – TV Aberta - 2010 60

UF Localidade Entidade MG Mateus Leme TV SERRA AZUL LTDA

MG Juiz de Fora TV TIRADENTES LTDA

MG Alfenas FUNDACAO DE ENSINO E TECNOLOGIA DE ALFENAS

MG Belo Horizonte FUNDACAO TV MINAS CULTURAL E EDUCATIVA

MG Belo Horizonte TELEVISAO SOCIEDADE LIMITADA

MG Ituiutaba REDE VITORIOSA DE COMUNICACOES LTDA

MG Belo Horizonte SOCIEDADE RADIO E TELEVISAO ALTEROSA LTDA

MG Varginha TV MINAS SUL LTDA

MG Uberaba REGIONAL CENTRO SUL DE COMUNICACOES S/A

MG Belo Horizonte TV OMEGA LTDA

MS Campo Grande SOCIEDADE CAMPOGRANDENSE DE TELEVISAO LIMITADA

MS Corumbá TELEVISAO CIDADE BRANCA LTDA

MS Campo Grande TELEVISAO MORENA LTDA

MS Ponta Porã TELEVISAO PONTA PORA LTDA

MS Dourados TELEVISAO CIDADE MODELO LTDA

MS Campo Grande FUNDACAO ESTADUAL JORNALISTA LUIZ CHAGAS DE RADIO E TELEVISAO EDUCATIVA DE MATO GROSSO DO SUL

MS Campo Grande REDE MS INTEGRACAO DE RADIO E TELEVISAOLTDA

MS Campo Grande REDE CENTRO OESTE DE RADIO E TELEVISAO LTDA

MT Cuiabá RADIO E TELEVISAO BRASIL OESTE LTDA

MT Cuiabá TELEVISAO CENTRO AMERICA LTDA

MT Rondonópolis REDE BRASILEIRA DE RADIO E TELEVISAO LTDA

MT Cuiabá TV GAZETA LTDA

MT Cuiabá TELEVISAO CIDADE VERDE S/A

MT Rondonópolis TELEVISAO RONDON LTDA

PA Belém SISTEMA CLUBE DO PARA DE COMUNICACAO LTDA

PA Santarém RADIO E TV TAPAJOS LTDA

PA Belém TELEVISAO LIBERAL LTDA

PA Belém FUNDACAO DE TELECOMUNICACOES DO PARA

PA Belém RADIO E TELEVISAO MARAJOARA LTDA

PA Belém RADIO E TELEVISAO GUAJARA LTDA

PA Belém TVSBT CANAL 5 DE BELEM S/A

PB João Pessoa RADIO E TELEVISAO O NORTE LTDA

PB João Pessoa TELEVISAO CABO BRANCO LTDA

PB Campina Grande TELEVISAO PARAIBA LTDA

PB João Pessoa EMPRESA DE TELEVISAO JOAO PESSOA LTDA

PB Campina Grande TELEVISAO BORBOREMA LTDA

PB João Pessoa TELEVISAO TAMBAU LTDA

PB João Pessoa SOCIEDADE PARAIBANA DE COMUNICACAO LTDA

PE Recife GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. (GLOBOPAR)

PE Petrolina RADIO E TELEVISAO GRANDE RIO FM STEREO LTDA

PE Caruaru REDE NORDESTE DE COMUNICACAO LTDA

PE Recife FUNDACAO DE APOIO A GERACAO, PRODUCAO, CRIACAO E DIFUSAO DE RADIO E TV

PE Vitória de Santo Antão FUNDACAO JOSEFA ALVARES

PE Recife UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

PE Recife NASSAU EDITORA RADIO E TV LTDA

PE Caruaru DETELPE-DEPARTAMENTO DE TELECOMUNICACOESDE PERNAMBUCO

Mapeamento – TV Aberta - 2010 61

UF Localidade Entidade PE Recife TV E RADIO JORNAL DO COMMERCIO LTDA

PE Recife TV OMEGA LTDA

PI Floriano TELEVISAO ALVORADA DO SUL LTDA

PI Teresina TV RADIO CLUBE DE TERESINA SA

PI Parnaíba FUNDACAO 14 DE AGOSTO

PI Teresina FUNDAÇÃO RÁDIO E TELEVISÃO EDUCATIVA DO PIAUÍ

PI Teresina JET RADIODIFUSAO LTDA

PI Teresina TELEVISAO PIONEIRA LTDA

PR Cascavel RADIO E TELEVISAO TAROBA LTDA

PR Curitiba TELEVISAO BANDEIRANTES DO PARANA LTDA

PR Maringá TELEVISAO ICARAI LTDA

PR Londrina TELEVISAO LONDRINA LTDA

PR Paranavaí RADIO E TELEVISAO IMAGEM LTDA

PR Curitiba SOCIEDADE RADIO EMISSORA PARANAENSE SA

PR Londrina SOCIEDADE RADIO EMISSORA PARANAENSE SA

PR Maringá TELEVISAO CULTURA DE MARINGA LIMITADA

PR Foz do Iguaçu TV CATARATAS LTDA

PR Ponta Grossa TV ESPLANADA DO PARANA LTDA

PR Cascavel TV OESTE DO PARANA LTDA

PR Guarapuava TV OESTE DO PARANA LTDA

PR Cascavel FUNDAÇÃO CANAL 20

PR Ponta Grossa FUNDACAO EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA

PR Colorado FUNDACAO EDUCACIONAL E CULTURAL DE COLORADO

PR Paranaguá TVCI-TV COMUNICACOES INTERATIVAS LTDA

PR Maringá FUNDACAO CULTURAL NOSSA SENHORA DE LOURDES DE MARINGA

PR Curitiba RADIO E TELEVISAO EDUCATIVA DO PARANA TVE

PR Curitiba RADIO E TELEVISAO OM LTDA

PR Londrina RADIO E TELEVISAO OM LTDA

PR Toledo RADIO TV INDEPENDENCIA SUDOESTE LTDA

PR Cornélio Procópio TV INDEPENDENCIA NORTE DO PARANA LTDA.

PR Maringá TV INDEPENDENCIA NORTE DO PARANA LTDA.

PR Curitiba TV INDEPENDENCIA S/A

PR Curitiba RADIO E TELEVISAO IGUACU SA

PR Londrina TELEVISAO CIDADE LTDA

PR Foz do Iguaçu TELEVISAO NAIPI LTDA

PR Apucarana TELEVISAO TIBAGI LTDA

PR Pato Branco FUNDACAO CULTURAL CELINAUTA

RJ Rio de Janeiro RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES DO RIO DE JANEIRO LTDA

RJ Barra Mansa SOCIEDADE DE TELEVISAO SUL FLUMINENSE LTDA

RJ Nova Friburgo CANAL E TRANSMISSOES INTERTV LTDA

RJ Cabo Frio EMPREENDIMENTOS RADIODIFUSAO CABO FRIO LTDA

RJ Rio de Janeiro GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A

RJ Resende TV RIO SUL LTDA.

RJ São Gonçalo FUNDACAO EDUCATIVA DE RADIODIFUSAO FUTURA

RJ São Gonçalo FUNDACAO UNIVERSO

RJ Rio de Janeiro FUNDACAO VENEZA DE RADIO E TV EDUCATIVA

RJ Rio de Janeiro TV CORCOVADO S/A

RJ Rio de Janeiro EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S.A. - EBC

Mapeamento – TV Aberta - 2010 62

UF Localidade Entidade

RJ Campos dos Goytacazes RADIO JORNAL FLUMINENSE DE CAMPOS LTDA

RJ Rio de Janeiro TELEVISAO RECORD DO RIO DE JANEIRO LTDA

RJ Campos dos Goytacazes TV PLANICIE LTDA

RJ Nova Friburgo TVSBT CANAL 03 DE NOVA FRIBURGO LTDA.

RJ Rio de Janeiro TVSBT CANAL 11 DO RIO DE JANEIRO LTDA

RJ Rio de Janeiro TV OMEGA LTDA

RN Natal TELEVISAO NOVOS TEMPOS LTDA

RN Natal TELEVISAO CABUGI LTDA

RN Natal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

RN Natal TROPICAL COMUNICACAO LTDA

RN Natal TV PONTA NEGRA LTDA

RN Natal CABUGINET COMUNICACOES LTDA

RO Porto Velho SISTEMA MERIDIONAL DE COMUNICACAO LTDA

RO Porto Velho RADIO TV DO AMAZONAS LTDA

RO Porto Velho AMAZONIA CABO LTDA

RO Pimenta Bueno SISTEMA TROPICAL RONDONIENSE DE COMUNICACOES LTDA

RO Cacoal TV ALLAMANDA LTDA

RO Porto Velho RBN - REDE BRASIL NORTE DE TELEVISAO LTDA

RO Porto Velho REDE DE RÁDIO E TELEVISÃO TIRADENTES LTDA

RR Boa Vista RADIO TV DO AMAZONAS LTDA

RR Boa Vista REDE TROPICAL DE COMUNICACAO LTDA

RS Porto Alegre RADIO E TV PORTOVISÃO LTDA

RS Passo Fundo RADIO E TV UMBU LTDA

RS Caxias do Sul RBS PARTICIPAÇÕES S.A.

RS Porto Alegre RBS PARTICIPAÇÕES S.A.

RS Santa Cruz do Sul RBS TV SANTA CRUZ LTDA

RS Santa Rosa RBS TV SANTA ROSA LTDA

RS Erechim TELEVISAO ALTO URUGUAI SA

RS Bagé TELEVISAO BAGE LTDA

RS Cruz Alta TELEVISAO CRUZ ALTA LTDA

RS Santa Maria TELEVISAO IMEMBUI SA

RS Rio Grande TELEVISAO RIO GRANDE SA

RS Pelotas TELEVISAO TUIUTI SA

RS Uruguaiana TELEVISAO URUGUAIANA LTDA

RS Cachoeira do Sul TELEVISAO CACHOEIRA DO SUL LTDA

RS Porto Alegre TELEVISAO GUAIBA LTDA

RS MORRO DOIS IRMAOS UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS

RS Porto Alegre UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

RS Porto Alegre FUNDACAO CULTURAL PIRATINI RADIO E TELEVISAO

RS Porto Alegre EMPRESA PORTOALEGRENSE DE COMUNICACAO LTDA

RS Carazinho TELEVISAO NORTE DO RGS LTDA

RS Pelotas TV PAMPA ZONA SUL LTDA

RS Santa Maria TV SANTA MARIA LTDA

RS Porto Alegre TVSBT CANAL 5 DE PORTO ALEGRE S/A

SC Florianópolis FIRENZE COMUNICACAO E PRODUCAO LTDA

SC Joaçaba TELEVISAO JOACABA LTDA

SC Joinville CIA CATARINENSE DE RADIO E TELEVISAO

Mapeamento – TV Aberta - 2010 63

UF Localidade Entidade SC Florianópolis RBS PARTICIPAÇÕES S.A.

SC Criciúma RBS TV CRICIUMA LTDA

SC Chapecó TELEVISAO CHAPECO S/A

SC Blumenau TV COLIGADAS DE SANTA CATARINA S A

SC Balneário Camboriú FUNDACAO DE RADIODIFUSAO RODESINDO PAVAN

SC Rio do Sul FUNDACAO OSNY JOSE GONCALVES

SC Florianópolis TELEVISAO CULTURA SOCIEDADE ANONIMA

SC Xanxerê TELEVISAO XANXERE LTDA

SC Itajaí TV VALE DO ITAJAI LTDA

SC Florianópolis TV O ESTADO FLORIANOPOLIS LTDA

SC Chapecó TV O ESTADO LTDA

SC Blumenau TV TOP LTDA

SC Lages TELEVISAO LAGES LTDA

SE Aracaju FUNDACAO JOAO PAULO II

SE Aracaju RADIO TELEVISAO DE SERGIPE SA

SE Aracaju FUNDACAO APERIPE DE SERGIPE

SE Aracaju TELEVISAO ATALAIA LTDA

SP São Paulo ABRIL RADIODIFUSAO S/A

SP São Paulo RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES LTDA

SP Taubaté RADIO E TELEVISAO TAUBATE LTDA

SP Campinas RADIO E TV BANDEIRANTES DE CAMPINAS LTDA

SP Ribeirão Preto SISTEMA CLUBE DE COMUNICAÇÃO LTDA

SP Presidente Prudente TELEVISAO BANDEIRANTES DE PRESIDENTE PRUDENTE LTDA

SP São Paulo CANAL BRASILEIRO DA INFORMACAO CBI LTDA

SP Cachoeira Paulista FUNDACAO JOAO PAULO II

SP Campinas EMPRESA PAULISTA DE TELEVISAO S/A

SP Ribeirão Preto EMPRESA PAULISTA DE TELEVISAO S/A

SP São Carlos EMPRESA PIONEIRA DE TELEVISAO LTDA

SP São Paulo GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A.

SP Mogi das Cruzes RADIO E TELEVISAO DIARIO DE MOGI LTDA

SP Santos SAT SISTEMA A TRIBUNA DE COMUNICACAO-SANTOS LTDA

SP Sorocaba TV ALIANCA PAULISTA S.A.

SP Bauru TV BAURU S/A

SP Presidente Prudente TV FRONTEIRA PAULISTA LTDA

SP São José do Rio Preto TV SAO JOSE DO RIO PRETO S/A

SP São José dos Campos TV VALE DO PARAIBA LTDA

SP Santos EMPRESA DE COMUNICACAO PRM LTDA

SP São Paulo FUNDACAO CASPER LIBERO

SP Pirassununga FUNDACAO CULTURAL 'PADRE LUIZ BARTHOLOMEU'

SP Guarulhos FUNDACAO ERNESTO BENEDITO DE CAMARGO

SP São Paulo FUNDACAO EVANGELICA TRINDADE

SP Aparecida FUNDACAO NOSSA SENHORA APARECIDA

SP Mogi das Cruzes FUNDACAO SOCIEDADE COMUNICACAO CULTURA E TRABALHO

SP Cubatão FUNDACAO TV EDUCATIVA UNIVERSIDADE CATOLICA DE SANTOS

SP São Vicente UNIVERSIDADE SANTA CECILIA - UNISANTA

Mapeamento – TV Aberta - 2010 64

UF Localidade Entidade

SP São Paulo FUNDACAO PADRE ANCHIETA CENTRO PAULISTA DE RADIO E TVS EDUCATIVAS

SP Americana TV CARIOBA COMUNICACOES LTDA

SP São Paulo RADIO E TELEVISAO RECORD S.A

SP Bauru TV RECORD DE BAURU LTDA

SP Franca TV RECORD DE FRANCA S/A

SP São José do Rio Preto TV RECORD DE RIO PRETO S/A

SP São Paulo REDE 21 COMUNICACOES LTDA

SP Limeira REDE FAMILIA DE COMUNICACAO LTDA

SP Araraquara REDE MULHER DE TELEVISAO LTDA

SP Araçatuba SISTEMA ARACA DE COMUNICACAO LTDA

SP Campinas TELEVISÃO PRINCESA D'OESTE DE CAMPINAS LTDA

SP Sorocaba TELEVISAO SOROCABA LTDA

SP Santos TV DO POVO LTDA

SP Jaú TV STUDIOS DE JAU S/A

SP Ribeirão Preto TV STUDIOS DE RIBEIRAO PRETO S/C LTDA

SP São Paulo TVSBT CANAL 4 DE SAO PAULO S/A

SP São Paulo TV OMEGA LTDA

SP São José do Rio Preto TELEVISAO INDEPENDENTE DE SAO JOSE DO RIO PRETO LTDA

TO Araguaína TELEVISAO ANHANGUERA DE ARAGUAINA LTDA

TO Gurupi TELEVISAO RIO FORMOSO LTDA

TO Palmas FUNDACAO UNIVERSIDADE DO TOCANTINS

TO Araguaína BOA SORTE RADIO E TELEVISAO LTDA

TO Palmas CENTRO NORTE DE COMUNICACAO LTDA Fonte: Elaborado a partir dos dados da ANATEL – Sistema de Controle de Radiodifusão – SRD – módulo do Relatório

Entidade – janeiro de 2011

http://sistemas.ANATEL.gov.br/srd/TelaListagem.asp?PagSRD=/SRD/Relatorios/Entidade/RelEntidadeRDS.asp&op=5&N

umServico=230&SISQSmodulo=11870

Mapeamento – TV Aberta - 2010 65

Anexo 6 Relação de Emissoras Próprias e Afiliadas Vinculadas às Redes 1 – Abril (uma emissora)

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade Própria SP ABRIL RADIODIFUSAO S/A São Paulo

2- Bandeirantes

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

Afiliada

AL SAMPAIO RADIO E TELEVISAO LTDA Maceió

AM RADIO E TELEVISAO RIO NEGRO LTDA Manaus

ES TELEVISAO CAPIXABA LTDA Vitória

GO REDE GOIANIA DE RADIO E TELEVISAO LTDA Goiânia

MA SISTEMA TIMON DE RADIODIFUSAO LTDA Timon

MG REDE MINEIRA DE RADIO E TELEVISAO LTDA Uberlândia

MS SOCIEDADE CAMPOGRANDENSE DE TELEVISAO LIMITADA Campo Grande

MT RADIO E TELEVISAO BRASIL OESTE LTDA Cuiabá

PA SISTEMA CLUBE DO PARA DE COMUNICACAO LTDA Belém

PB RADIO E TELEVISAO O NORTE LTDA João Pessoa

PR RADIO E TELEVISAO TAROBA LTDA Cascavel

TELEVISAO ICARAI LTDA Maringá

RJ SOCIEDADE DE TELEVISAO SUL FLUMINENSE LTDA Barra Mansa

RN TELEVISAO NOVOS TEMPOS LTDA Natal

RO SISTEMA MERIDIONAL DE COMUNICACAO LTDA Porto Velho

RS RADIO E TV PORTOVISÃO LTDA Porto Alegre

SC FIRENZE COMUNICACAO E PRODUCAO LTDA Florianópolis

TELEVISAO JOACABA LTDA Joaçaba

SP RADIO E TELEVISAO TAUBATE LTDA Taubaté

SISTEMA CLUBE DE COMUNICAÇÃO LTDA Ribeirão Preto

Própria

BA RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES DA BAHIA LTDA Salvador

DF RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES LTDA Brasília

MG RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES DE MINAS GERAIS LTDA Belo Horizonte

PR TELEVISAO BANDEIRANTES DO PARANA LTDA Curitiba

TELEVISAO LONDRINA LTDA Londrina

RJ RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES DO RIO DE JANEIRO LTDA Rio de Janeiro

SP

RADIO E TELEVISAO BANDEIRANTES LTDA São Paulo

RADIO E TV BANDEIRANTES DE CAMPINAS LTDA Campinas

TELEVISAO BANDEIRANTES DE PRESIDENTE PRUDENTE LTDA Presidente Prudente

3 - Canal Brasileiro (Joven Pan)

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade Própria SP CANAL BRASILEIRO DA INFORMACAO CBI LTDA São Paulo

4 – Canção Nova

Mapeamento – TV Aberta - 2010 66

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

Própria SE FUNDAÇÃO JOÃO PAULO II Aracaju

SP FUNDAÇÃO JOÃO PAULO II Cachoeira Paulista

5 – Globo

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

Afiliada

AC RADIO TV DO AMAZONAS LTDA Rio Branco AL TV GAZETA DE ALAGOAS LTDA Maceió AM RADIO TV DO AMAZONAS LTDA Manaus AP RADIO TV DO AMAZONAS LTDA Macapá

BA

TELEVISAO BAHIA LTDA Salvador

TELEVISAO CONQUISTA LTDA Vitória da Conquista

TELEVISAO NORTE BAIANO LTDA Juazeiro TELEVISAO OESTE BAIANO LTDA Barreiras TELEVISAO SANTA CRUZ LTDA Itabuna TV SUBAE LTDA Feira de Santana

CE TELEVISAO VERDES MARES LTDA Fortaleza

ES

A GAZETA DO ESPIRITO SANTO RADIO E TV LTDA Vitória SISTEMA NORTE DE RADIO E TELEVISAO LTDA Linhares

TELEVISAO CACHOEIRO LTDA Cachoeiro de Itapemirim

GO

SPC SISTEMA PARANAIBA DE COMUNICACOES LTDA Itumbiara TELEVISAO ANHANGUERA S.A. Goiânia TELEVISAO PIRAPITINGA LTDA Catalão TELEVISAO PLANALTO CENTRAL LTDA Porangatu TELEVISAO RIO FORMOSO LTDA Jataí TELEVISAO RIVIERA LTDA Rio Verde TV LUZIANIA LTDA Luziânia TV TOCANTINS LTDA Anápolis

MA

RADIO MIRANTE DO MARANHAO LTDA Imperatriz RADIO RIO BALSAS LTDA Balsas TELEVISAO MIRANTE LTDA São Luís TV ITAPICURU LTDA Codó

MG

INTERVISAO EMISSORAS DE RADIO E TELEVISAO LTDA Montes Claros

RADIO TELEVISAO DE UBERLANDIA LTDA Ituiutaba Uberlândia

TV LESTE LTDA Governador Valadares

TV UNIAO DE MINAS LTDA Araxá

MS TELEVISAO CIDADE BRANCA LTDA Corumbá TELEVISAO MORENA LTDA Campo Grande TELEVISAO PONTA PORA LTDA Ponta Porã

MT TELEVISAO CENTRO AMERICA LTDA Cuiabá

PA RADIO E TV TAPAJOS LTDA Santarém TELEVISAO LIBERAL LTDA Belém

PB TELEVISAO CABO BRANCO LTDA João Pessoa TELEVISAO PARAIBA LTDA Campina Grande

PE RADIO E TELEVISAO GRANDE RIO FM STEREO LTDA Petrolina REDE NORDESTE DE COMUNICACAO LTDA Caruaru

PI TELEVISAO ALVORADA DO SUL LTDA Floriano TV RADIO CLUBE DE TERESINA SA Teresina

Mapeamento – TV Aberta - 2010 67

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

PR

RADIO E TELEVISAO IMAGEM LTDA Paranavaí SOCIEDADE RADIO EMISSORA PARANAENSE SA Londrina TELEVISAO CULTURA DE MARINGA LIMITADA Maringá TV ESPLANADA DO PARANA LTDA Ponta Grossa

TV OESTE DO PARANA LTDA Cascavel Guarapuava

RJ EMPREENDIMENTOS RADIODIFUSAO CABO FRIO LTDA Cabo Frio TV RIO SUL LTDA. Resende

RN TELEVISAO CABUGI LTDA Natal RO RADIO TV DO AMAZONAS LTDA Porto Velho RR RADIO TV DO AMAZONAS LTDA Boa Vista

RS

RADIO E TV UMBU LTDA Passo Fundo

RBS PARTICIPAÇÕES S.A. Caxias do Sul Porto Alegre

RBS TV SANTA CRUZ LTDA Santa Cruz do Sul

RBS TV SANTA ROSA LTDA Santa Rosa TELEVISAO ALTO URUGUAI SA Erechim TELEVISAO BAGE LTDA Bagé TELEVISAO CRUZ ALTA LTDA Cruz Alta TELEVISAO IMEMBUI SA Santa Maria TELEVISAO RIO GRANDE SA Rio Grande TELEVISAO TUIUTI SA Pelotas TELEVISAO URUGUAIANA LTDA Uruguaiana

SC

CIA CATARINENSE DE RADIO E TELEVISAO Joinville RBS PARTICIPAÇÕES S.A. Florianópolis RBS TV CRICIUMA LTDA Criciúma TELEVISAO CHAPECO S/A Chapecó TV COLIGADAS DE SANTA CATARINA S A Blumenau

SE RADIO TELEVISAO DE SERGIPE SA Aracaju

SP

EMPRESA PAULISTA DE TELEVISAO S/A Campinas Ribeirão Preto

EMPRESA PIONEIRA DE TELEVISAO LTDA São Carlos RADIO E TELEVISAO DIARIO DE MOGI LTDA Mogi das Cruzes SAT SISTEMA A TRIBUNA DE COMUNICACAO-SANTOS LTDA Santos

TO TELEVISAO ANHANGUERA DE ARAGUAINA LTDA Araguaína TELEVISAO RIO FORMOSO LTDA Gurupi

Própria

DF GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A Brasília

MG GLOBO COMUNICACAO E PARTICIPACOES S/A Belo Horizonte TELEVISAO SUL DE MINAS LTDA Varginha TV JUIZ DE FORA LTDA Juiz de Fora

PE GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. (GLOBOPAR) Recife

PR SOCIEDADE RADIO EMISSORA PARANAENSE SA Curitiba TV CATARATAS LTDA Foz do Iguaçu

RJ CANAL E TRANSMISSOES INTERTV LTDA Nova Friburgo GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A Rio de Janeiro

SP

GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. São Paulo TV ALIANCA PAULISTA S.A. Sorocaba TV BAURU S/A Bauru

TV FRONTEIRA PAULISTA LTDA Presidente Prudente

TV SAO JOSE DO RIO PRETO S/A São José do Rio Preto

Mapeamento – TV Aberta - 2010 68

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

TV VALE DO PARAIBA LTDA São José dos Campos

6 – Independentes (sem vínculo)

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

Própria

AM FUNDACAO EVANGELICA BOAS NOVAS Manaus

BA TELEVISAO SUL BAHIA DE TEIXEIRA DE FREITAS S.A. Teixeira de Freitas

CE

FUNDACAO VALE DO JAGUARIBE Aracati

GOVERNO DO ESTADO DO CEARA - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARA Fortaleza

TV DIARIO LTDA Fortaleza

DF

CABLE-LINK OPERADORA DE SINAIS DE TV A CABO LTDA Brasília

CAMARA DOS DEPUTADOS Brasília

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Brasília

GO FUNDACAO MINISTERIO COMUNIDADE CRISTA Goiânia

MA RADIO ELDORADO LTDA Santa Inês

MG

FUNDACAO CULTURAL MANGABEIRAS Betim

FUNDACAO EDUCATIVA E CULTURAL ALTO PARANAIBA Patos de Minas

FUNDACAO JAIME MARTINS Divinópolis

FUNDACAO RADIO E TELEVISAO EDUCATIVA DE UBERLANDIA Uberlândia

FUNDAÇÃO RADIO E TELEVISÃO EDUCATIVA E CULTURAL DE VICOSA - FRATEVI Viçosa

FUNDACAO RADIO E TV LAFAIETE EDUCATIVA E CULTURAL Conselheiro Lafaiete

TV SERRA AZUL LTDA Mateus Leme

MS TELEVISAO CIDADE MODELO LTDA Dourados

MT REDE BRASILEIRA DE RADIO E TELEVISAO LTDA Rondonópolis

PE

FUNDACAO DE APOIO A GERACAO, PRODUCAO, CRIACAO E DIFUSAO DE RADIO E TV Recife

FUNDACAO JOSEFA ALVARES Vitória de Santo Antão

PI FUNDACAO 14 DE AGOSTO Parnaíba

PR

FUNDAÇÃO CANAL 20 Cascavel

FUNDACAO EDUCACIONAL DE PONTA GROSSA Ponta Grossa

FUNDACAO EDUCACIONAL E CULTURAL DE COLORADO Colorado

TVCI-TV COMUNICACOES INTERATIVAS LTDA Paranaguá

RJ

FUNDACAO EDUCATIVA DE RADIODIFUSAO FUTURA São Gonçalo

FUNDACAO UNIVERSO São Gonçalo

FUNDACAO VENEZA DE RADIO E TV EDUCATIVA Rio de Janeiro

RO AMAZONIA CABO LTDA Porto Velho

RS

TELEVISAO CACHOEIRA DO SUL LTDA Cachoeira do Sul

TELEVISAO GUAIBA LTDA Porto Alegre

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS Morro Dois Irmãos

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Porto Alegre

SC FUNDACAO DE RADIODIFUSAO RODESINDO PAVAN Balneário

Camboriú

FUNDACAO OSNY JOSE GONCALVES Rio do Sul

Própria (cont.)

SP

EMPRESA DE COMUNICACAO PRM LTDA Santos

FUNDACAO CASPER LIBERO São Paulo

FUNDACAO CULTURAL 'PADRE LUIZ BARTHOLOMEU' Pirassununga

FUNDACAO ERNESTO BENEDITO DE CAMARGO Guarulhos

Mapeamento – TV Aberta - 2010 69

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

FUNDACAO EVANGELICA TRINDADE São Paulo

FUNDACAO NOSSA SENHORA APARECIDA Aparecida

FUNDACAO SOCIEDADE COMUNICACAO CULTURA E TRABALHO Mogi das Cruzes

FUNDACAO TV EDUCATIVA UNIVERSIDADE CATOLICA DE SANTOS Cubatão

UNIVERSIDADE SANTA CECILIA - UNISANTA São Vicente

7 – Padre Anchieta

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

Afiliada

AM FUNDACAO TELEVISAO E RADIO CULTURA DO AMAZONAS Manaus

AP BEIJA FLOR RADIODIFUSAO LTDA Macapá

CE FUNDACAO DE TELEDUCACAO DO ESTADO DO CEARA-FUNTELC Fortaleza

GO AGENCIA GOIANA DE COMUNICACAO Goiânia

MS FUNDACAO ESTADUAL JORNALISTA LUIZ CHAGAS DE RADIO E TELEVISAO EDUCATIVA DE MATO GROSSO DO SUL Campo Grande

PA FUNDACAO DE TELECOMUNICACOES DO PARA Belém

PE UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Recife

PI FUNDAÇÃO RÁDIO E TELEVISÃO EDUCATIVA DO PIAUÍ Teresina

PR FUNDACAO CULTURAL NOSSA SENHORA DE LOURDES DE MARINGA Maringá

RADIO E TELEVISAO EDUCATIVA DO PARANA TVE Curitiba

RN UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Natal

RS FUNDACAO CULTURAL PIRATINI RADIO E TELEVISAO Porto Alegre

Própria SP FUNDACAO PADRE ANCHIETA CENTRO PAULISTA DE RADIO E TVS EDUCATIVAS São Paulo

8 – Rádio e Televisão Alteroza Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

Afiliada MG TV TIRADENTES LTDA Juiz de Fora

9 – Rádio e Televisão OM Ltda

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

Afiliada RJ TV CORCOVADO S/A Rio de Janeiro

SP TV CARIOBA COMUNICACOES LTDA Americana

Própria PR

RADIO E TELEVISAO OM LTDA

Curitiba

Londrina

10 – Radiobrás

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

Afiliada

BA INSTITUTO DE RADIODIFUSAO EDUCATIVA DA BAHIA Salvador

ES RADIO E TELEVISAO ESPIRITO SANTO Vitória

MG

FUNDACAO DE ENSINO E TECNOLOGIA DE ALFENAS Alfenas

FUNDACAO TV MINAS CULTURAL E EDUCATIVA Belo Horizonte

SE FUNDACAO APERIPE DE SERGIPE Aracaju

Própria

DF EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S.A. - EBC Brasília

MA EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S.A. - EBC São Luís

RJ EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S.A. - EBC Rio de Janeiro

Mapeamento – TV Aberta - 2010 70

11 - Record Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

Afiliada

AC RADIO E TELEVISAO NORTE LTDA Rio Branco

AM SOCIEDADE DE TELEVISAO MANAUARA LTDA Manaus

BA TELEVISAO ITAPOAN SOCIEDADE ANONIMA Salvador

CE TV CIDADE DE FORTALEZA LTDA Fortaleza

DF RADIO E TELEVISAO CAPITAL LTDA Brasília

ES TELEVISAO VITORIA S/A Vitória

GO TELEVISAO GOYA LTDA Goiânia

MG TELEVISAO SOCIEDADE LIMITADA Belo Horizonte

MS REDE MS INTEGRACAO DE RADIO E TELEVISAOLTDA Campo Grande

MT TV GAZETA LTDA Cuiabá

PA RADIO E TELEVISAO MARAJOARA LTDA Belém

PB EMPRESA DE TELEVISAO JOAO PESSOA LTDA João Pessoa

PE NASSAU EDITORA RADIO E TV LTDA Recife

PI JET RADIODIFUSAO LTDA Teresina

PR

RADIO TV INDEPENDENCIA SUDOESTE LTDA Toledo

TV INDEPENDENCIA NORTE DO PARANA LTDA. Cornélio Procópio

Maringá

TV INDEPENDENCIA S/A Curitiba

RJ RADIO JORNAL FLUMINENSE DE CAMPOS LTDA Campos dos Goytacazes

RN TROPICAL COMUNICACAO LTDA Natal

RO SISTEMA TROPICAL RONDONIENSE DE COMUNICACOES LTDA Pimenta Bueno

RS EMPRESA PORTOALEGRENSE DE COMUNICACAO LTDA Porto Alegre

SC

TELEVISAO CULTURA SOCIEDADE ANONIMA Florianópolis

TELEVISAO XANXERE LTDA Xanxerê

TV VALE DO ITAJAI LTDA Itajaí

Própria

RJ TELEVISAO RECORD DO RIO DE JANEIRO LTDA Rio de Janeiro

SP

RADIO E TELEVISAO RECORD S.A São Paulo

TV RECORD DE BAURU LTDA Bauru

TV RECORD DE FRANCA S/A Franca

TV RECORD DE RIO PRETO S/A São José do Rio Preto

12 – Rede 21

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

Afiliada DF RADIO E TELEVISAO CV LTDA Brasília

PE DETELPE-DEPARTAMENTO DE TELECOMUNICACOESDE PERNAMBUCO Caruaru

Própria SP REDE 21 COMUNICACOES LTDA São Paulo

13 – Rede Boas Novas

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade Afiliada PA RADIO E TELEVISAO GUAJARA LTDA Belém

Mapeamento – TV Aberta - 2010 71

14 – Rede Família Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

Própria SP REDE FAMILIA DE COMUNICACAO LTDA Limeira

15 – Rede Mulher

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade Afiliada BA TV CABRALIA LTDA Itabuna

Própria SP REDE MULHER DE TELEVISAO LTDA Araraquara

16 – SBT

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

Afiliada

AC SOCIEDADE ACREANA DE COMUNICACAO FRONTEIRA LTDA Rio Branco

AL TV PAJUCARA LTDA Maceió

AM

SOCIEDADE DE TELEVISAO MANAUARA LTDA Manaus

TELEVISAO A CRITICA LIMITADA Manaus

AP TV AMAZONIA LTDA Macapá

BA TV ARATU S/A Salvador

CE TV JANGADEIRO LTDA Fortaleza

ES NASSAU EDITORA RADIO E TV LTDA Vitória

GO TV SERRA DOURADA LTDA Goiânia

MA RADIO CURIMA LTDA Imperatriz

RADIO E TV DIFUSORA DO MARANHAO LTDA São Luís

MG

REDE VITORIOSA DE COMUNICACOES LTDA Ituiutaba

SOCIEDADE RADIO E TELEVISAO ALTEROSA LTDA Belo Horizonte

TV MINAS SUL LTDA Varginha

MS REDE CENTRO OESTE DE RADIO E TELEVISAO LTDA Campo Grande

MT TELEVISAO CIDADE VERDE S/A Cuiabá

PB TELEVISAO BORBOREMA LTDA Campina Grande

TELEVISAO TAMBAU LTDA João Pessoa

PE TV E RADIO JORNAL DO COMMERCIO LTDA Recife

PI TELEVISAO PIONEIRA LTDA Teresina

PR

RADIO E TELEVISAO IGUACU SA Curitiba

TELEVISAO CIDADE LTDA Londrina

TELEVISAO NAIPI LTDA Foz do Iguaçu

TELEVISAO TIBAGI LTDA Apucarana

RJ TV PLANICIE LTDA Campos dos Goytacazes

RN TV PONTA NEGRA LTDA Natal

RO TV ALLAMANDA LTDA Cacoal

RR REDE TROPICAL DE COMUNICACAO LTDA Boa Vista

RS

TELEVISAO NORTE DO RGS LTDA Carazinho

TV PAMPA ZONA SUL LTDA Pelotas

TV SANTA MARIA LTDA Santa Maria

SC

TV O ESTADO FLORIANOPOLIS LTDA Florianópolis

TV O ESTADO LTDA Chapecó

TV TOP LTDA Blumenau

SE TELEVISAO ATALAIA LTDA Aracaju

SP SISTEMA ARACA DE COMUNICACAO LTDA Araçatuba

Mapeamento – TV Aberta - 2010 72

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade TELEVISÃO PRINCESA D'OESTE DE CAMPINAS LTDA Campinas

TELEVISAO SOROCABA LTDA Sorocaba

TV DO POVO LTDA Santos

TO BOA SORTE RADIO E TELEVISAO LTDA Araguaína

CENTRO NORTE DE COMUNICACAO LTDA Palmas

Própria

DF TV STUDIOS DE BRASILIA S/C LTDA Brasília

PA TVSBT CANAL 5 DE BELEM S/A Belém

RJ TVSBT CANAL 03 DE NOVA FRIBURGO LTDA. Nova Friburgo

TVSBT CANAL 11 DO RIO DE JANEIRO LTDA Rio de Janeiro

RS TVSBT CANAL 5 DE PORTO ALEGRE S/A Porto Alegre

SP

TV STUDIOS DE JAU S/A Jaú

TV STUDIOS DE RIBEIRAO PRETO S/C LTDA Ribeirão Preto

TVSBT CANAL 4 DE SAO PAULO S/A São Paulo

17 – TV Ômega

Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

Afiliada

AP Z SISTEMA EQUATORIAL DE COMUNICACOES LTDA Macapá

MA RADIO RIBAMAR LTDA São Luís

MG REGIONAL CENTRO SUL DE COMUNICACOES S/A Uberaba

MT TELEVISAO RONDON LTDA Rondonópolis

PB SOCIEDADE PARAIBANA DE COMUNICACAO LTDA João Pessoa

PR FUNDACAO CULTURAL CELINAUTA Pato Branco

RN CABUGINET COMUNICACOES LTDA Natal

RO

RBN - REDE BRASIL NORTE DE TELEVISAO LTDA Porto Velho

REDE DE RÁDIO E TELEVISÃO TIRADENTES LTDA Porto Velho

SC TELEVISAO LAGES LTDA Lages

Própria

CE TV OMEGA LTDA Fortaleza

MG TV OMEGA LTDA Belo Horizonte

PE TV OMEGA LTDA Recife

RJ TV OMEGA LTDA Rio de Janeiro

SP TV OMEGA LTDA São Paulo

18 – Vida Própria/Afiliada UF Entidade Localidade

Própria SP TELEVISAO INDEPENDENTE DE SAO JOSE DO RIO PRETO LTDA São José do Rio Preto

Fonte: Elaborado a partir dos dados da ANATEL – Sistema de Controle de Radiodifusão – SRD em janeiro de 2011

(http://sistemas.ANATEL.gov.br/srd/Telalistagem.asp?PagSRD=/SRD/Relatorios/TV/Tela.asp&op=5&SISQSmodulo=6293)

Mapeamento – TV Aberta - 2010 73

Anexo 7 As Emissoras e suas Redes

Fonte: Elaborado a partir dos dados da ANATEL Sistema de Controle de Radiodifusão – SRD em janeiro de 2011

(http://sistemas.ANATEL.gov.br/srd/Telalistagem.asp?PagSRD=/SRD/Relatorios/TV/Tela.asp&op=5&SISQSmodulo=629

3) e sites das emissoras

Rede Própria Afiliada Retransmissoras Total Globo 15 79 2894 2988

SBT 8 42 1477 1527

Bandeirantes 9 20 1139 1168

Record 5 25 746 776

TV Omega (Rede TV!) 5 10 157 172

Padre Anchieta 1 13 457 471

Radiobras 3 5 159 167

Rádio e Televisão OM Ltda. 2 2 182 186

Rede 21 1 2 14 17

Canção Nova 2 0 272 274

Rede Mulher 1 1 496 498

Abril 1 0 69 70

Canal Brasileiro (Joven Pan) 1 0 78 79

Rede Família 1 0 18 19

Vida 1 0 473 474

Rede Boas Novas 0 1 21 22

Independente (sem vínculo) 45 0 485 530

Total 101 200 9.137 9.438

Mapeamento – TV Aberta - 2010 74

Anexo 8 Relação das Emissoras e Canais Digitais Brasileiros por Estado da Federação

Estado Cidade Entidade PBTVD

AC Rio Branco Governo do Estado do Acre - Fundação deCultura e Comércio Elias Mansour -

AC Rio Branco Rádio TV do Amazonas Ltda 14

AC Rio Branco Sociedade Acreana de Comunicação Fronteira Ltda -

AC Rio Branco Rádio e Televisão Norte Ltda -

AC Rio Branco Rede União de Rádio e Televisão Ltda -

AC Rio Branco Sinal Brasileiro de Comunicação S/C Ltda -

AL Maceió Secretaria do Gabinete Civil -

AL Maceió Sampaio Rádio e Televisão Ltda -

AL Maceió TV Gazeta de Alagoas Ltda 21

AL Maceió TV Pajuçara Ltda 43

AL Maceió Fundação Quilombo -

AL Maceió Elo Comunicação Ltda -

AM Manaus Fundação Televisão e Rádio Cultura do Amazonas 32

AM Manaus Televisão A Crítica Limitada 17

AM Manaus Rádio TV do Amazonas Ltda 15

AM Manaus Fundação Evangélica Boas Novas -

AM Manaus Sociedade de Televisão Manauara Ltda 34

AM Manaus Rádio e Televisão Rio Negro Ltda 22

AM Manaus Rede Floresta Viva Comunicação Ltda -

AM Manaus Câmara dos Deputados 61*

AM Manaus Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 39

AP Macapá Rádio TV do Amazonas Ltda 28

AP Macapá Z Sistema Equatorial de Comunicações Ltda -

AP Macapá TV Amazônia Ltda -

AP Macapá Fundação Semeador -

AP Macapá Beija Flor Radiodifusão Ltda -

AP Macapá Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 39

BA Salvador Fundação Brasil Ecoar -

BA Salvador Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - IRDEB 24

BA Salvador Rádio e Televisão Bandeirantes da Bahia Ltda 46

BA Salvador Televisão Bahia Ltda 29

BA Salvador Televisão Diamante Ltda -

BA Salvador Televisão Itapoan S/A 21

BA Salvador TV Aratu S/A 25

BA Salvador Televisão Independente de São José do Rio Preto Ltda 43

BA Salvador Câmara dos Deputados 61*

CE Fortaleza TV Omega Ltda 34

CE Fortaleza Fundação de Teleducação do Estado do Ceará - FUNTELC 28

CE Fortaleza TV Cidade de Fortaleza Ltda -

CE Fortaleza Televisão Verdes Mares Ltda 33

CE Fortaleza TV Jangadeiro Ltda 35

CE Fortaleza Rede União de Rádio e Televisão Ltda 18

CE Fortaleza TV Diário Ltda 23

CE Fortaleza Governo do Estado do Ceará - Assembléia Legislativa do Estado do Ceará 31

Mapeamento – TV Aberta - 2010 75

Estado Cidade Entidade PBTVD CE Fortaleza Fundação Demócrito Rocha -

CE Fortaleza Prefeitura Municipal de Fortaleza -

CE Fortaleza Câmara dos Deputados 61*

DF Brasília EBC – Empresa Brasil de Comunicação S/A 15

DF Brasília Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda 26

DF Brasília Rádio e Televisão CV Ltda 28

DF Brasília Rádio e Televisão Capital Ltda 23

DF Brasília Globo Comunicação e Participações S/A. 21

DF Brasília TV Studios de Brasília Ltda 24

DF Brasília Cable-Link Operadora de Sinais de TV a Cabo Ltda 39

DF Brasília Câmara dos Deputados 61*

DF Brasília Fundação Sara Nossa Terra -

DF Brasília Senado Federal 50

DF Brasília Supremo Tribunal Federal 52

DF Brasília Fundação Educativa Apoio -

DF Brasília Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 34

ES Vitória A Gazeta do Espírito Santo Rádio e TV Ltda 22

ES Vitória Fund. Universit. de Pesq. Econom. e Sociais de V. Velha -

ES Vitória Nassau Editora Rádio e TV Ltda 42

ES Vitória Rádio e Televisão Espírito Santo - RTV/ES 20

ES Vitória Televisão Capixaba Ltda 16

ES Vitória Televisão Vitória S/A 38

ES Vitória Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 35

GO Goiânia Fundação Cultural e Eduativa Senhor Canedo -

GO Goiânia Fundação Ministério Comunidade Cristã -

GO Goiânia Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural - RTVE -

GO Goiânia Governo do Estado de Goiás - AGECOM 31

GO Goiânia Rede Goiânia de Rádio e Televisão 30

GO Goiânia Sistema Lageado de Comunicação Ltda. -

GO Goiânia Televisão Anhangüera S.A. 34

GO Goiânia Televisão Goya Ltda. 18

GO Goiânia TV Serra Dourada Ltda. 20

GO Goiânia Televisão Independente de São José do Rio Preto Ltda 57

GO Anápolis TV Tocantins Ltda 33

GO Luziânia TV Luziânia Ltda 16

MA São Luís EBC - Empresa Brasil de Comunicação S/A 34

MA São Luís Rádio e TV Difusora do Maranhão Ltda 38

MA São Luís Rádio Ribamar Ltda -

MA São Luís Televisão Mirante Ltda 29

MA São Luís Fundação Nagib Haickel -

MA São Luís Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 25

MG Belo Horizonte Fundação TV Minas Cultural e 17

MG Belo Horizonte Educativa

MG Belo Horizonte Fundação Vila Rica de Rádio e Televisão Educativa -

MG Belo Horizonte Globo Comunicação e Part. SA 33

MG Belo Horizonte Rádio e Televisão Bandeirantes de Minas Gerais Ltda 20

MG Belo Horizonte Sociedade Rádio e Televisão Alterosa Ltda 36

MG Belo Horizonte TV Ômega 25

MG Belo Horizonte Câmara dos Deputados 61*

Mapeamento – TV Aberta - 2010 76

Estado Cidade Entidade PBTVD MG Belo Horizonte Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 49

MG Belo Horizonte Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC 66*

MG Belo Horizonte *Canal Aguardando inclusão no PBTVD

MG Uberlândia Rede Mineira de Rádio e Televisão Ltda 28

MG Uberlândia Fundação Rádio e Televisão Educativa de Uberlândia -

MG Uberlândia Rádio Televisão de Uberlândia Ltda 30

MG Ituiutaba Rede Vitoriosa de Comunicações Ltda 32

MG Ituiutaba Rádio Relevisão de Uberlândia Ltda 30

MG Ituiutaba Fundação Cultural e Educativa "Manoel Affonso Cancella" -

MG Araxá Fundação Educativa Sintonia Cultural -

MG Araxá TV União de Minas Ltda 30

MG Varginha TV Minas Sul Ltda 23

MG Varginha Televisão Sul de Minas S/A 42

MG Varginha Rádio Bel Ltda -

MG Juiz de Fora TV Juiz de Fora Ltda 30

MG Juiz de Fora TV Tiradentes Ltda -

MG Juiz de Fora Fundação Educativa Pio XII de Radiodifusão -

MS Campo Grande Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de Rádio e Televisão Educativa de Mato Grosso do Sul - FERTEL 42

MS Campo Grande Televisão Morena Ltda 30

MS Campo Grande Rede Centro Oeste de Rádio e Televisão Ltda 28

MS Campo Grande Rede MS Integração de Rádio e Televisão Ltda 32

MS Campo Grande Sociedade Campograndense de Televisão Limitada 21

MS Campo Grande Fundação Padre Kolbe de Rádio e Televisão -

MS Campo Grande Sistema de Comunicação Pantanal S/C Ltda -

MT Cuiabá EBC - Empresa Brasil de Comunicação S/A -

MT Cuiabá Fundação Altamiro Galindo -

MT Cuiabá Governo do Estado de Mato Grosso - Assembléia Legislativa Estadual -

MT Cuiabá Pantanal Som e Imagem Ltda 21

MT Cuiabá Rádio e Televisão Brasil Oeste Ltda -

MT Cuiabá Televisão Centro América Ltda 36

MT Cuiabá Televisão Cidade Verde S/A 41

MT Cuiabá TV Gazeta Ltda 38

PA Belém Fundação de Telecomunicações do Pará -

PA Belém Rádio Guajara Ltda -

PA Belém TVSBT Canal 5 de Belém S/A 26

PA Belém Televisão Liberal Ltda 21

PA Belém Rádio e Televisão Marajoara Ltda 22

PA Belém Sistema Clube do Pará de Comunicação 35

PA Belém Fundação Nazaré de Comunicação -

PA Belém Fundação Nazaré de Comunicação 20

PB João Pessoa Fundação Virginius da Gama e Melo -

PB João Pessoa Televisão Tambaú Ltda 31

PB João Pessoa Televisão Cabo Branco Ltda 19

PB João Pessoa Radio e Televisão O Norte Ltda -

PB João Pessoa Empresa de Televisão João Pessoa Ltda 17

PB João Pessoa Sociedade Paraibana de Comunicação Ltda -

PB João Pessoa EBC - Empresa Brasil de Comunicação S/A -

PE Recife TV e Rádio Jornal do Commercio Ltda 35

Mapeamento – TV Aberta - 2010 77

Estado Cidade Entidade PBTVD PE Recife Nassau Editora Rádio e TV Ltda 20

PE Recife TV Omega Ltda 19

PE Recife Sistema Associado de Comunicação Ltda 39

PE Recife Universidade Federal de Pernambuco -

PE Recife Globo Comunicação e Participações S.A. 36

PE Recife Fundação Vicente Campelo -

PE Recife Fundação de Apoio à Geração, Produção, Criação e Difusão de Rádio e TV -

PE Recife Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 52

PI Teresina Fundação Rádio e Televisão Educativa do Piauí 24

PI Teresina TV Rádio Clube de Teresina SA 26

PI Teresina Televisão Pioneira Ltda 28

PI Teresina Jet Radiodifusão Ltda 34

PI Teresina Fundação Rádio e Televisão Deputado Humberto Reis da Silveira -

PI Teresina Rádio e Televisão do Piauí Ltda -

PR Curitiba Fundação Champagnat 17

PR Curitiba Rádio e Televisão Educativa Do Paraná Tve 36

PR Curitiba Rádio e Televisão Iguaçu S/A 39

PR Curitiba Rádio e Televisão OM Ltda 43

PR Curitiba Rádio e Televisão Rotioner Ltda 22

PR Curitiba Sociedade Rádio Emissora Paranaense S.A. 41

PR Curitiba Televisão Bandeirantes do Paraná Ltda 38

PR Curitiba TV Independência 34

PR Curitiba Televisão Independente de São José do Rio Preto Ltda 25

PR Curitiba Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC 62*

PR Londrina Sociedade Rádio Emissora Paranaense S.A 42

PR Londrina Televisão Cidade Ltda 23

PR Londrina Rádio e Televisão OM Ltda 47

PR Londrina Televisão Londrina Ltda 30

PR Apucarana Televisão Tibagi Ltda 21

PR Foz do Iguaçu TV Cataratas Ltda 35

PR Foz do Iguaçu Televisão Naipi Ltda -

PR Maringá Televisão Icaraí Ltda -

PR Maringá Televisão Cultura de Maringá Limitada 41

PR Maringá TV Independência Norte do Paraná Ltda -

PR Maringá Fundação CESUMAR -

PR Maringá Fundação Cultural Nossa Senhora deLourdes de Maringá -

PR Cascavel Rádio e Televisão Tarobá Ltda -

PR Cascavel TV Oeste do Paraná Ltda 32

PR Cascavel Fundação Canal 20 -

RJ Rio de Janeiro Fundação Veneza de TV e Rádio Educativa -

RJ Rio de Janeiro Globo Comunicação e Part. SA 29

RJ Rio de Janeiro Radiobrás Empresa Brasileira de Comunicação S.A 41

RJ Rio de Janeiro Rádio e Televisão Bandeirantes do Rio de Janeiro Ltda 35

RJ Rio de Janeiro Televisão Record Do Rio de Janeiro Ltda 39

RJ Rio de Janeiro TV Corcovado S.A -

RJ Rio de Janeiro TV Ômega Ltda. 21

RJ Rio de Janeiro TVSBT - Canal 11 do Rio de Janeiro Ltda 24

RJ Rio de Janeiro Câmara dos Deputados 61*

Mapeamento – TV Aberta - 2010 78

Estado Cidade Entidade PBTVD RN Natal Televisão Novos Tempos Ltda -

RN Natal Universidade Federal do Rio Grande do Norte -

RN Natal Tropical Comunicação Ltda 32

RN Natal Televisão Cabugi Ltda 34

RN Natal TV Ponta Negra Ltda 36

RN Natal Cabuginet Comunicações Ltda -

RN Natal Televisão Independente de São José do RioPreto Ltda 39

RO Porto Velho Rádio TV do Amazonas Ltda 14

RO Porto Velho RBN - Rede Brasil Norte de Televisão Ltda -

RO Porto Velho TV Allamanda Ltda 36

RO Porto Velho Rede de Rádio e Televisão Tiradentes Ltda -

RO Porto Velho Amazônia Cabo Ltda 23

RR Boa Vista EBC – Empresa Brasil de Comunicação S/A -

RR Boa Vista Rádio TV do Amazonas Ltda 17

RR Boa Vista Rede Tropical de Comunicação Ltda -

RS Porto Alegre Empresa Portoalegrense de Comunicação Ltda 26

RS Porto Alegre Fundação Cultural Piratini Rádio e Televisão -

RS Porto Alegre Rádio e TV Portovisão Ltda 32

RS Porto Alegre RBS Participações S. A. 34

RS Porto Alegre Televisão Guaiba Ltda 21

RS Porto Alegre TVSBT canal 5 de Porto Alegre S/A 28

RS Porto Alegre Universidade Luterana Do Brasil 50

RS Porto Alegre Televisão Independente de São José do Rio Preto Ltda 17

RS Porto Alegre Câmara dos Deputados 61*

RS Porto Alegre Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC 65*

SC Florianópolis Firenze Comunicação e Produção Ltda 32

SC Florianópolis Fundação Catarinense de Difusão Educativa e Cultural Jerônimo Coelho -

SC Florianópolis Fundação Educar-Sul Brasil -

SC Florianópolis RBS Participações s. A. 33

SC Florianópolis Televisão Cultura S/A 31

SC Florianópolis TV O Estado Florianópolis Ltda 30

SC Florianópolis Televisão Independente de São José do Rio Preto Ltda 21

SC Florianópolis Câmara dos Deputados 61*

SC Florianópolis Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC 63*

SC Joinville Cia Catarinense de Rádio e Televisão 33

SC Joinville TV Cidade dos Príncipes S/C LTDA -

SC Joinville Fundação Cultural e Educacional de Itajaí -

SE Aracajú Fundação Aperipe de Sergipe 31

SE Aracajú Rádio Televisão de Sergipe S/A 33

SE Aracajú Televisão Atalaia Ltda 35

SE Aracajú Fundação João Paulo II 41

SP São Paulo Abril Radiodifusão S.A. 31

SP São Paulo Canal Brasileiro de Informação – CBI Ltda. 15

SP São Paulo Fundação Evangélica Trindade vazio

SP São Paulo Fundação Casper Líbero 17

SP São Paulo Fundação Padre Anchieta Centro Paulista de Rádio e TV Educativas 24

SP São Paulo Globo Comunicação e Participações S.A. 18

SP São Paulo Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda. 23

SP São Paulo Rádio e Televisão Record S.A. 20

Mapeamento – TV Aberta - 2010 79

Estado Cidade Entidade PBTVD SP São Paulo Rede 21 Comunicações Ltda. 22

SP São Paulo TV Ômega Ltda. 29

SP São Paulo TVSBT – Canal 4 de São Paulo S.A. 28

SP São Paulo Televisão Independente de São José do Rio Preto Ltda 39

SP São Paulo Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC 63

SP Campinas Empresa Paulista de Televisão S/A 42

SP Campinas Fundação Século Vinte e Um vazio

SP Campinas Rádio e TV Bandeirantes de Campinas Ltda 16

SP Campinas Televisão Princesa D’Oeste de Campinas Ltda 28

SP São José do Rio Preto Televisão Independente de São José do Rio Preto Ltda 32

SP São José do Rio Preto TV Record de Rio Preto S/A 42

SP São José do Rio Preto Tv São José do Rio Preto S/A 26

SP Santos TV Mar Ltda 33

SP Santos TV do Povo Ltda 23

SP Santos SAT Sistema A Tribuna de Comunicação - Santos Ltda 19

SP Santos Empresa de Comunicação PRM Ltda 45

SP Taubaté TV Taubaté S/A 28

SP Taubaté Rádio e Televisão Taubaté Ltda 23

SP São José dos Campos Fundação José de Paiva Netto 40

SP São José dos Campos TV Vale do Paraíba S/A 16

SP Araraquara Rede Mulher de Televisão Ltda 35

SP Araraquara Fundação Educativa e Cultural Julius August Marischen -

SP Sorocaba TV Aliança Paulista S/A 26

SP Sorocaba Televisão Sorocaba Ltda 35

SP Mogi da Cruzes Rádio e Televisão Diário de Mogi Ltda 54

SP Mogi da Cruzes Fundação Sociedade Comunicação, Cultura -

SP Ribeirão Preto TV Studios de Ribeirão Preto S/C Ltda -

SP Ribeirão Preto Empresa Paulista de Televisão S/A 42

SP Ribeirão Preto Sistema Clube de Comunicação Ltda 16

SP Ribeirão Preto Fundação Rádio e TV Educativa COC -

SP São Carlos Empresa Pioneira de Televisão S/A 42

SP São Carlos Prefeitura Municipal de São Carlos -

TO Palmas Centro Norte de Comunicação Ltda 23

TO Palmas Fundação Universidade do Tocantins - Fonte: Elaborado a partir dos dados da ANATEL – Sistema de Controle de Radiodifusão – SRD – módulo do Relatório de Radiodifusão Completo – janeiro de 2011 http://sistemas.ANATEL.gov.br/srd/Telalistagem.asp?PagSRD=/SRD/Relatorios/Radiodifusao/RelRadioCompleto.asp&op=5&SISQSmodulo=6463

Mapeamento – TV Aberta - 2010 80

Anexo 9 Destaque de Entidades com Outorgas vencidas (176 entre 470 entidades do segmento

da Radiodifusão)

Validade Entidade 20/06/1981 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

07/05/1985 FUNDACAO DE TELEDUCACAO DO ESTADO DO CEARA-FUNTELC

29/01/1988 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

01/11/1988 EBC - EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S/A

04/02/1989 RBS TV BAGE LTDA

04/03/1991 SAMPAIO RADIO E TELEVISAO LTDA

17/03/1991 RADIO E TELEVISAO ESPIRITO SANTO - RTV/ES

07/03/1992 RADIO JORNAL FLUMINENSE DE CAMPOS LTDA

04/06/1994 RADIO RIBAMAR LTDA

24/04/1995 RADIO GUAJARA LTDA

31/07/1996 TELEVISAO BANDEIRANTES DE PRESIDENTE PRUDENTE LTDA

20/08/1996 TV CORCOVADO S/A

29/09/1996 RADIO E TELEVISAO CV LTDA

23/10/1996 Z SISTEMA EQUATORIAL DE COMUNICACOES LTDA

21/12/1996 TV ARATU S/A

03/03/1997 DETELPE - DEPARTAMENTO DE TELECOMUNICACOES DE PERNAMBUCO

07/06/1997 TELEVISAO BORBOREMA LTDA

29/06/1997 INSTITUTO DE RADIODIFUSAO EDUCATIVA DA BAHIA - IRDEB

29/07/1998 FUNDACAO TELEVISAO E RADIO CULTURA DO AMAZONAS

30/08/1998 TV LESTE LTDA

11/11/1998 TELEVISAO A CRITICA LIMITADA

14/01/1999 REGIONAL CENTRO SUL DE COMUNICACOES S/A

26/09/1999 FUNDACAO APERIPE DE SERGIPE

26/12/1999 FUNDACAO DE ENSINO E TECNOLOGIA DE ALFENAS Fonte: Fonte: Elaborado a partir dos dados da ANATEL – Sistema de Controle de Radiodifusão – SRD – módulo de Outorga –

janeiro de 2011

http://sistemas.ANATEL.gov.br/srd/TelaListagem.asp?PagSRD=/SRD/Relatorios/Outorga/RelOutorga.asp&op=5&SISQSmodulo=6

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