noções de administração pública para ancine

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Aula demonstrativa do curso Noções de Administração Pública para Ancine - Todos os cargos. Confira todo o catálogo do Ponto dos Concursos: http://www.pontodosconcursos.com.br

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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS ANCINE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO E TÉCNICO EM REGULAÇÃO

PROFESSOR: MARCO AURÉLIO CORRÊA AULA DEMONSTRATIVA

Prof. Marco Aurélio Corrêa www.pontodosconcursos.com.br 1

Olá pessoal,

Sejam bem-vindos ao nosso curso de Noções de Administração Pública para o cargo de Técnico Administrativo e de Técnico em Regulação da Ancine – Agência Nacional do Cinema.

Este curso destina-se aos candidatos a Técnico Administrativo e a Técnico em Regulação da Atividade Cinematográfica e Audiovisual, pois, nossa matéria encontra-se na parte de conhecimentos básicos do edital e, dessa forma, o conteúdo é o mesmo para os dois cargos.

Já fui Analista Administrativo em uma agência reguladora e percebo que a regulação vem se firmando, cada vez mais, como atividade típica de Estado, o que contribui para o fortalecimento e valorização da carreira.

Em 2004, por exemplo, por meio da Lei 10.871/2004 (alterada posteriormente pela Lei 11.292/2006), houve uma reestruturação da carreira, com aumentos significativos de remuneração. Atualmente, os servidores das agências estão pleiteando um novo plano, que proporcionará uma nova melhoria na remuneração. Enfim pessoal, dediquem-se! Realmente é uma carreira que vale o esforço. DICA importante para este concurso: pessoal, leram com atenção o item 8.10.2 do edital? Acredito que sim. Mas, caso não tenham lido, dêem uma lidinha nele agora:

8.10.2 A nota em cada item das provas objetivas, feita com base nas marcações da folha de respostas, será igual a: 1,00 ponto, caso a resposta do candidato esteja em concordância com o gabarito oficial definitivo das provas; 0,50 ponto negativo, caso a resposta do candidato esteja em discordância com o gabarito oficial definitivo das provas; 0,00, caso não haja marcação ou haja marcação dupla (C e E) (grifei).

Perceberam futuros Técnicos da Ancine? Diferentemente da maioria das provas de Certo e Errado do CESPE, nessa prova, uma questão errada penalizará o candidato somente em 0,5 ponto e não em 1,00, como normalmente ocorre. Ou seja, a cada 2 questões erradas, o candidato perderá 1 certa. Isso significa que vocês podem arriscar um pouco mais, sem precisar ter tanto medo de verem anulados os itens que foram marcados com convicção.

Não estou sugerindo que saiam chutando de forma indiscriminada. Estou simplesmente chamando a atenção para o critério adotado, o qual permite ao candidato arriscar um pouco mais naquelas questões em que tem “quase certeza” da resposta e que, normalmente, não marcaria, por medo de ter 1 ponto anulado.

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Bom, feita essa necessária observação, vamos à apresentação: meu nome é Marco Aurélio Corrêa e Cunha, sou bacharel em Administração pela UFES – Universidade Federal do Espírito Santo. Sou pós-graduado em Direito do Estado e pós-graduando em Auditoria Governamental.

Exerço atualmente o cargo de Auditor Federal de Controle Externo no Tribunal de Contas da União (pessoal, o negrito não é por arrogância. É por orgulho mesmo ☺). Antes de chegar ao TCU – que sempre foi minha meta final – exerci os cargos de Analista Administrativo na Anatel e de Analista de Administração no Ministério das Comunicações, tendo obtido o 1º lugar em ambos os concursos.

Obtive êxito também no concurso do MPU, ocorrido em 2010, no qual fui aprovado em 4º lugar para o cargo de Analista de Controle Interno. Porém, apesar de ter sido nomeado na primeira chamada, não tomei posse, pois, na ocasião, optei por ficar na ANATEL.

Enfim, minha preparação para esses e outros certames me proporcionou certa experiência em provas de concursos. Espero compartilhar essa experiência e contribuir, de forma efetiva, para a aprovação de vocês.

Sabemos que o trajeto é um pouco árduo. No entanto, com foco, metodologia, disciplina, perseverança e bom material de apoio, tenho certeza de que lograrão êxito na empreitada.

Não existe um livro que reúna todo o conteúdo de Administração Pública cobrado no edital da Ancine. Até porque esse conteúdo é uma miscelânea de Administração Geral e de Administração Pública.

Assim, não é interessante estudar por livros. Muito tempo seria gasto na tentativa de reunir material. Além disso, haveria o risco de se focar em assuntos que não são tão importantes para a prova.

Então, fiquem tranquilos. Estudem pelas aulas. Assumo com vocês o compromisso de simplificar ao máximo o conteúdo. Minha estratégia será a de focar naquilo que realmente interessa para a prova, tomando como ponto de partida questões de concursos recentes do CESPE, acerca da matéria.

Nosso curso on-line será composto por quatro aulas (incluindo esta aula demonstrativa). Cada aula conterá, aproximadamente, sessenta a oitenta páginas. A metodologia utilizada incluirá as seguintes estratégias didáticas:

Exposição teórica

A exposição teórica sobre os assuntos abordados será a mais sucinta possível, até o limite que não comprometa o aprendizado do aluno.

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Exemplos

Apesar de nossa matéria abordar assuntos, na maioria das vezes, extremamente teóricos, sempre que for conveniente, apresentarei exemplos logo após a apresentação de determinado assunto, com o objetivo de fornecer ao aluno uma visão prática acerca do tema.

Não se trata de perda de tempo com aspectos de cunho prático que não interessam para a prova, mas sim, de apresentação de algumas situações hipotéticas ou casos práticos que auxiliem o entendimento da matéria e ajudem o aluno a desenvolver um raciocínio acerca do assunto. Isso contribui bastante na hora da prova e torna o aluno menos dependente do indesejado “decoreba”.

Exposição em forma de perguntas

Frequentemente, formularei algumas perguntas, como se tivessem sido formuladas pelo próprio aluno. Darei a resposta em seguida. Isso ajudará a criar um “clima” de aula presencial, além de dinamizar o aprendizado.

Caiu na prova

Sempre que possível, serão incluídas questões da banca, logo após a exposição teórica de um determinado assunto, com breve comentário que remeta ao conteúdo recém-apresentado. Isso é importante para criar uma conexão direta entre a teoria e a prática de prova, ou seja, entre o conteúdo e a forma com que a banca cobra o assunto.

Entendimento da banca

Quando for importante, será chamada a atenção do candidato acerca do entendimento e posicionamento da banca em relação a determinado assunto ou conceito apresentado. Isso é muito útil quando há divergência doutrinária acerca do tema.

Fique atento

Esta seção terá como objetivo informar o aluno sobre pontos importantes da matéria como, por exemplo, os assuntos muito cobrados em prova, os que não podem passar despercebidos pelo leitor ou os que podem gerar confusão de interpretação e entendimento.

Questões comentadas

Após a explanação de cada tópico abordado na aula, será apresentada uma lista de questões acerca do tema exposto, com comentários que retomarão a teoria apresentada.

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Serão utilizadas, preferencialmente, questões de provas recentes. Questões mais antigas poderão ser usadas em caráter excepcional, se houver escassez de questões recentes acerca do tema.

Ao final da aula, será apresentada essa mesma lista somente com os gabaritos, para aqueles que já tenham algum conhecimento da matéria e prefiram resolver as questões, antes mesmo de iniciar a leitura da parte teórica.

Gostaria de ressaltar que críticas e sugestões acerca da metodologia utilizada ou de qualquer outro aspecto relacionado a nosso curso serão muito bem-vindas e, sempre que possível, consideradas e implementadas.

Se ainda persistirem dúvidas acerca do conteúdo, da metodologia utilizada ou da organização do curso, fiquem à vontade para entrar em contato pelo e-mail [email protected].

Bom pessoal, tentei reunir nas minhas aulas algumas metodologias e ferramentas que, na minha época de candidato, julgava importantes e considerava que ajudavam bastante na minha preparação. Espero que gostem e que contribuam efetivamente para a conquista da tão sonhada aprovação.

O conteúdo do nosso curso não seguirá a mesma sequência com que os assuntos foram apresentados no edital do certame. Por motivos didáticos, foi organizado obedecendo a uma ordem que permitirá que o aluno conheça assuntos que são pré-requisitos para o próximo tópico, o que proporcionará um aprendizado gradativo.

Por se tratar conteúdo não muito extenso, formulei um cronograma segundo o qual as aulas serão disponibilizadas em um espaço maior de tempo (a cada 15 dias). Isso possibilitará um estudo mais gradativo e detalhado do assunto, além de proporcionar um período maior de contato com o professor.

Mesmo com aulas a cada 15 dias, a última aula de nosso curso está prevista para 12/9. Assim, o aluno ainda disporá de 10 dias para efetuar a importante e necessária revisão de véspera de prova (lembrem-se: nem sempre passam os que sabem mais, e sim, os que lembram mais).

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As aulas terão a seguinte divisão e cronograma:

Aula Assunto Item(s)

do edital

Data

Demonstrativa

� Noções de administração pública.

� Abordagens clássica, burocrática e sistêmica da administração.

1 e 1.1 1/8/2012

Aula 1

� Processo administrativo. � Funções da administração:

planejamento, organização, direção e controle.

� Estrutura organizacional. � Cultura organizacional.

2; 2.1; 2.2 e 2.3

15/8/2012

Aula 2

� Evolução da administração pública no Brasil após 1930.

� Reformas administrativas. � A nova gestão pública.

1.2; 1.3 e 1.4

29/8/2012

Aula 3 � Modelo do gespública. 3 12/9/2012

Bem, como podem perceber, temos bastante trabalho pela frente. Não é mesmo? Vamos começar então?

Ânimo pessoal! Manter o alto-astral e a autoestima é essencial para uma preparação de sucesso.

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Conteúdo da Aula

Aula Demonstrativa

� Noções de administração pública. � Abordagens clássica, burocrática e sistêmica da administração.

1 Introdução às Abordagens da Administração .................................................................................... 7

2 Abordagem Clássica da Administração .............................................................................................. 8

2.1 Administração Científica ................................................................................................................ 9

2.1.1 Princípios da Administração Científica .............................................................................. 10

2.1.2 Organização Racional do Trabalho.................................................................................... 11

2.1.3 Desvantagens da Administração Científica ...................................................................... 13

2.2 Teoria Clássica .............................................................................................................................. 15

2.2.1 Princípios Gerais da Teoria Clássica da Administração ................................................. 17

2.2.2 Desvantagens da Teoria Clássica ..................................................................................... 19

3 Modelo Burocrático ............................................................................................................................... 20

3.1 Características da Burocracia ..................................................................................................... 22

3.2 Vantagens da Burocracia ............................................................................................................ 27

3.3 Disfunções e Esgotamento da Burocracia ................................................................................ 29

4 Teoria Sistêmica ................................................................................................................................... 32

4.1 Parâmetros dos Sistemas ........................................................................................................... 35

4.2 Principais Características da Teoria Sistêmica ........................................................................ 37

5 Quadro Comparativo das Abordagens/Teorias da Administração ................................................ 40

6 Questões Comentadas ........................................................................................................................ 41

7 Questões Utilizadas na Aula ............................................................................................................... 53

8 Referências ............................................................................................................................................ 59

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1 Introdução às Abordagens da Administração

Antes de estudarmos especificamente o que está sendo cobrado no edital, é importante fazer uma contextualização acerca das abordagens da administração. Inicialmente, vale destacar, conforme já comentamos na introdução desta aula, que o conteúdo exigido no edital acerca de Administração Pública contém uma parte que, na verdade, diz respeito à Administração Geral.

Isso é muito comum nos editais de concursos, até porque, esses assuntos são, em sua maior parte, totalmente inter-relacionados. Dessa forma, o que se exige de nós nos tópicos do edital que estudaremos nesta aula (1 e 1.1) são conhecimentos acerca de algumas das diversas abordagens da administração.

Claro que sim. Até porque o conceito de abordagem e os demais que relacionarei em seguida são indispensáveis para prosseguirmos nosso estudo...

Maximiano apresenta, entre outros, os seguintes conceitos:

� Teoria: explicações, interpretações ou proposições sobre a realidade. Exemplos: teoria da burocracia, teoria da motivação, teoria do processo administrativo etc.

� Modelo de gestão (ou de administração): conjunto de doutrinas e técnicas do processo administrativo. Exemplos: modelo japonês e modelo burocrático de administração etc.

� Abordagem (ou escola): linha de pensamento ou conjunto de autores que utilizaram o mesmo enfoque. Ou seja, escolheram o mesmo aspecto específico para analisar, ou adotaram o mesmo raciocínio. Exemplos: abordagem clássica, abordagem estruturalista, abordagem das relações humanas etc.

Assim, temos que as teorias da administração são conhecimentos organizados, produzidos pela experiência prática das organizações. O que normalmente se denomina de teoria geral da administração é o conjunto dessas várias teorias, as quais reúnem modelos de gestão, doutrinas, enfoques, técnicas etc.

Nesse contexto da teoria geral da administração, surge o conceito de abordagem (ou, como é mais comumente utilizado, de escola da administração).

Mas, professor! Poderia explicar melhor o que seria uma “abordagem” da administração?

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Abordagem então seria um conceito mais amplo, que pode contemplar uma ou mais teorias ou modelos de gestão.

Existem várias abordagens administrativas, por exemplo, a abordagem clássica, a abordagem humanística, a abordagem estruturalista, a abordagem comportamental, a abordagem sistêmica etc.

No entanto, não são todas essas abordagens que nos interessam neste curso. O edital só nos exigiu o conhecimento das e sistêmica da administração.

Na verdade, nem tudo que nosso edital chamou de uma abordagem da administraçãoburocrática, seria mais apropriado se fosse utilizado o termo modelo burocrático.

Explicando melhor essa divisão, temos:

� A abordagem clássicacientífica e pela teoria clássica.

� A abordagem estruturalista é composta pelo teoria estruturalista.

� A abordagem sistêmica é composta pela teoria da tecnologia da informação, teoria matemátsistêmica.

Assim, sendo fiel à nossa linha de limitar o conteúdo da aula ao que realmente interessa para a prova, focarei o estudo burocrático e na teoria sistêmica

A seguir, veremos com mais detalhes abordagens, teorias e modelos

2 Abordagem Clássica da Administração

A passagem para o século XX marcou o início de um grande avanço para a administração, impulsionado pela expansão da Revolução Industrial, que criou uma nova realidade para as organizações. Nesse períodoengenheiros constituíram a base da chamada

Abordagem

Clássica

Administração

Científica

Teoria Clássica

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ão seria um conceito mais amplo, que pode contemplar uma ou mais teorias ou modelos de gestão.

Existem várias abordagens administrativas, por exemplo, a abordagem clássica, a abordagem humanística, a abordagem estruturalista, a abordagem

abordagem sistêmica etc.

No entanto, não são todas essas abordagens que nos interessam neste curso. O edital só nos exigiu o conhecimento das abordagens clássica

da administração.

Na verdade, nem tudo que nosso edital chamou de abordagem, da administração. Por exemplo, em vez de abordagem

burocrática, seria mais apropriado se fosse utilizado o termo modelo

Explicando melhor essa divisão, temos:

abordagem clássica é composta pelo modelo de administração científica e pela teoria clássica.

A abordagem estruturalista é composta pelo modelo burocráticoteoria estruturalista.

A abordagem sistêmica é composta pela teoria da tecnologia da informação, teoria matemática de administração e pela

Assim, sendo fiel à nossa linha de limitar o conteúdo da aula ao que realmente , focarei o estudo na abordagem clássica, no modelo

burocrático e na teoria sistêmica.

com mais detalhes os aspectos inerentes a , teorias e modelos (destacados em vermelho no esquema acima)

Abordagem Clássica da Administração

A passagem para o século XX marcou o início de um grande avanço para a impulsionado pela expansão da Revolução Industrial, que criou

uma nova realidade para as organizações. Nesse período, as idéias de dois engenheiros constituíram a base da chamada Abordagem

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ão seria um conceito mais amplo, que pode contemplar uma ou

Existem várias abordagens administrativas, por exemplo, a abordagem clássica, a abordagem humanística, a abordagem estruturalista, a abordagem

No entanto, não são todas essas abordagens que nos interessam neste curso. clássica, burocrática

abordagem, é, de fato, . Por exemplo, em vez de abordagem

burocrática, seria mais apropriado se fosse utilizado o termo modelo

é composta pelo modelo de administração

modelo burocrático e pela

A abordagem sistêmica é composta pela teoria da tecnologia da ica de administração e pela teoria

Assim, sendo fiel à nossa linha de limitar o conteúdo da aula ao que realmente na abordagem clássica, no modelo

os aspectos inerentes a cada uma dessas (destacados em vermelho no esquema acima).

A passagem para o século XX marcou o início de um grande avanço para a impulsionado pela expansão da Revolução Industrial, que criou

, as idéias de dois bordagem Clássica da

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Administração, cujos postulados prevaleceram no âmbito da ciência administrativa por quatro décadas.

Frederick Winslow Taylor iniciou a chamada Escola de Administração Científica, a qual se concentrou no aumento da eficiência da indústria, por meio da racionalização do trabalho do operário.

Henry Fayol desenvolveu a chamada Teoria Clássica (denominada por alguns autores de Escola do Processo de Administração). Essa teoria também se preocupou com o aumento da eficiência da empresa. Só que, para isso, o foco de Fayol não foi especificamente a racionalização do trabalho, como foi o de Taylor, e sim, a organização da empresa e a aplicação de princípios gerais da administração em bases científicas.

A abordagem clássica teve sua origem nas consequências geradas pela Revolução Industrial, mais especificamente em relação aos seguintes fatos:

� Crescimento acelerado e desorganizado das empresas: esse crescimento ocasionou uma gradativa complexidade na administração das empresas e exigiu uma abordagem científica mais apurada de administração, que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes.

� Crescente demanda por aumento de eficiência e competência das organizações: era preciso desenvolver técnicas que permitissem obter o melhor rendimento possível dos recursos produtivos e fazer face à concorrência e à competição acirrada que surgia entre as empresas.

Em seguida, aprofundaremos um pouco o estudo acerca das características e modelos de aplicação dessas duas teorias que constituem a abordagem clássica de administração.

2.1 Administração Científica

A denominação “Administração Científica” surgiu em virtude da tentativa de aplicação de métodos científicos aos problemas da administração, com o intuito de aumentar a eficiência da indústria.

Idealizada por Frederick Winslow Taylor, a administração científica teve como foco principal a redução de desperdício e perdas e a elevação dos níveis de produtividade das indústrias, por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial.

A escola de administração científica enfatizava as tarefas executadas pelos operários. Inicialmente, Taylor focou em técnicas de racionalização do trabalho, por meio do estudo de tempos e movimentos. Evoluindo em sua teoria, concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser

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acompanhada de uma estruturação geral, para que os princípios de sua teoria pudessem ser aplicados em toda a empresa.

Para Taylor, a indústria por ele analisada padecia dos seguintes principais problemas:

� Trabalhadores não cumpriam as suas responsabilidades e eram alocados em tarefas para as quais não possuíam aptidão.

� Conflitos entre capatazes e operários, que discordavam a respeito da quantidade de produção.

� Gerência desconhecia as rotinas de trabalho e o tempo necessário para a realização de cada tarefa e não tinha noção clara da divisão de suas responsabilidades com os trabalhadores.

� Gerência parecia ignorar que a excelência no desempenho significaria recompensas para a empresa e para os trabalhadores.

� Falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho e de incentivos para melhorar o desempenho dos trabalhadores.

� Decisões administrativas baseadas em intuição e palite, em vez de métodos científicos.

� Falta de integração entre os departamentos da empresa.

A partir de suas observações e experiências, Taylor começou a desenvolver seu sistema de administração de tarefas, o qual, posteriormente, ficaria conhecido como sistema Taylor, taylorismo e, finalmente, administração científica.

A teoria de Taylor baseou-se em princípios e métodos, os quais possuíam como objetivo a organização racional do trabalho, de modo a substituir o empirismo então vigente por ciência administrativa.

2.1.1 Princípios da Administração Científica

A preocupação com a padronização e racionalização levou Taylor a desenvolver os seguintes princípios:

� Princípio do planejamento: visou à substituição da improvisação e do empirismo pela ciência, por meio do planejamento do método de trabalho.

� Principio do preparo: preparar e treinar os trabalhadores para produzirem mais e melhor, levando em consideração suas aptidões e o método planejado.

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� Princípio do Controle: controlar para assegurar que o trabalho esteja sendo desenvolvido conforme os métodos estabelecidos e de acordo com o plano previsto.

� Principio da execução: distribuir atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada.

Outro princípio importante idealizado por Taylor foi o da exceção. De acordo com esse princípio, tudo que ocorresse dentro dos padrões normais não deveria ocupar demasiadamente a atenção do administrador. Este deveria preocupar-se com as exceções (ocorrências que se afastam dos padrões de normalidades), para que possam ser rapidamente corrigidas.

2.1.2 Organização Racional do Trabalho

Em suas observações, Taylor percebeu que a falta de uma metodologia para a preparação e treinamento dos operários para o trabalho fazia com que estes utilizassem diferentes métodos para desenvolverem a mesma tarefa e uma grande variedade de ferramentas diferentes em cada operação.

A organização racional do trabalho visou, então, ao desenvolvimento de melhores métodos e instrumentos para o trabalho, que poderiam ser obtidos por intermédio de uma análise científica e de um minucioso estudo de tempos e movimentos, com vistas à padronização de uma metodologia de trabalho, no lugar do critério pessoal de cada operário.

Assim, a organização racional do trabalho, idealizada por Taylor, teve como fundamento os seguintes preceitos:

� Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: o trabalho é executado de maneira mais racional e econômica por intermédio da divisão e subdivisão de todos os movimentos necessários à execução de cada operação de uma tarefa.

Dessa forma, o estudo dos tempos e movimentos permitiria, segundo Taylor, a racionalização do método de trabalho e a fixação dos tempos-padrão para a execução das tarefas, além de trazer as seguintes vantagens adicionais:

o Eliminação do desperdício do esforço humano e de movimentos desnecessários.

o Seleção racional de operários para determinadas tarefas e melhor adaptação deles a essas tarefas.

o Facilidade no treinamento e melhoria da eficiência da produção.

o Distribuição uniforme do trabalho.

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o Definição de métodos e normas padronizadas para o trabalho.

o Uniformidade de salários e de prêmios de produção.

� Estudo da fadiga humana: o estudo dos movimentos humanos, que vimos no princípio anterior, possuía como finalidades evitar movimentos inúteis e executar, do ponto de vista fisiológico, movimentos úteis de forma econômica e adequar os movimentos ao trabalho a ser executado (princípio de economia de movimentos).

Assim, a administração científica objetivou a racionalização dos movimentos, de forma a eliminar os que não estão diretamente relacionados com a tarefa executada pelo trabalhador e que, em virtude disso, produzem fadiga. A fadiga deveria ser evitada, pois, seria causa de redução de produtividade e de qualidade do trabalho, além de ocasionar doenças ocupacionais e de aumentar a rotatividade de pessoal.

� Padronização: padronização de métodos e processos de trabalho, de máquinas e de equipamentos, de ferramentas e instrumentos de trabalho e de matérias-primas e componentes, com o objetivo de padronizar o processo produtivo como um todo, de forma a eliminar o desperdício e aumentar a eficiência.

� Desenho de cargos e tarefas: foi a administração científica que empreendeu os primeiros esforços no sentido de se estabelecer racionalmente cargos e tarefas. A tarefa é considerada toda a atividade executada por uma determinada pessoa. É a menor unidade de trabalho possível dentro do contexto da divisão do trabalho. O cargo é um conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva.

Assim, a administração científica preocupou-se com o desenho do cargo, por meio da especificação de suas tarefas, dos métodos de executar essas tarefas e do estabelecimento das relações dessas tarefas com os demais cargos existentes na organização.

� Conceito de homo economicus: segundo esse conceito, toda pessoa é influenciada, exclusivamente, por recompensas salariais, econômicas e materiais. O homem não visualiza o trabalho como algo que gosta e sim como meio de ganhar a vida.

� Incentivos a salários e prêmios de produção: substituição da remuneração baseada no tempo trabalhado (mensal, diária etc.) por remuneração baseada na produção de cada operário (salário por quantidade produzida).

� Melhores condições de trabalho: a eficiência não depende somente de método de trabalho e de incentivo salarial, mas também, de condições

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de trabalho que proporcionem bem-estar físico do trabalhador e redução da fadiga.

� Divisão do trabalho e especialização do operário: cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa para ajustar-se aos padrões descritos e às normas de desempenho definidas pelo método previamente estabelecido.

� Supervisão funcional: existência de diversos supervisores, cada um especializado em determinada área, com autoridade funcional (relativa à sua especialidade) sobre seus subordinados.

Taylor considera a organização funcional como a organização por excelência. Para ele, o trabalho deve ser dividido de maneira que cada homem, desde o assistente até o superintendente, execute a menor variedade possível de funções. Sempre que possível, o trabalho de cada homem deverá se limitar à execução de uma única função.

Vamos fechar este importante tópico com uma questão de prova?

CERTO. Questão bem didática e elucidativa. O objetivo da administração científica com a organização racional do trabalho era realmente o aumento da eficiência. Por meio da racionalização do trabalho e da especialização do trabalhador, seria possível evitar desperdícios de tempo e de materiais.

Conforme vimos, a racionalização do trabalho proporcionou, ainda, a possibilidade de se estabelecer a remuneração por produtividade. Dessa forma, os operários poderiam ser mais bem remunerados.

Assim, eficiência, eliminação de desperdício, maior remuneração para funcionários mais produtivos se constituíram em preceitos fundamentais da administração científica e, segundo Taylor, acabavam por promover prosperidade entre empregados e patrões.

2.1.3 Desvantagens da Administração Científica

A abordagem que ficou conhecida como administração científica não foi estruturada sobre aspectos estritamente científicos. O próprio Taylor admitia que a administração científica fosse uma evolução e não uma teoria, pois tinha como ingrediente 75% de análise e 25% de bom senso.

Caiu na Prova

1. (CESPE – MPS/MPAS 2010 – Administrador) A racionalização do trabalho, segundo Taylor, era vista como um meio de aumentar a eficiência da produção, evitando desperdício e promovendo prosperidade entre patrões e empregados, sendo esses os primados da administração científica.

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Na época da concepção da administração científica, a falta de conhecimento acerca de assuntos administrativos e a precária experiência empresarial e industrial não apresentavam condições propícias à formulação de hipóteses nem o suporte adequado para a elaboração de conceitos cientificamente rigorosos.

Porém, isso não tira o mérito de Taylor em ter sido pioneiro a estudar a nascente teoria da administração. No entanto, tal situação deu margem para o surgimento de diversas críticas à administração científica, conforme veremos a seguir.

� Mecanicismo: deu pouca ênfase ao elemento humano e concebeu a organização como um arranjo rígido e estático de peças, como se fosse uma máquina.

� Visão reducionista do homem: a administração científica ignorou o trabalhador como um ser social, pelo contrário, considerou-o como se fosse um acessório do maquinário industrial.

ERRADO. A administração científica ignorava os aspectos sociais dos trabalhadores. O que interessava, na verdade, era sua capacidade de executar o trabalho de forma eficiente, no menor tempo possível.

� Especialização extremada do trabalhador: a premissa de que a eficiência administrativa aumenta com a especialização do trabalho não foi confirmada por pesquisas posteriores. Ou seja, maior especialização não redunda, necessariamente, em aumento da eficiência.

� Ausência de comprovação científica: como vimos anteriormente, o taylorismo não se baseou em aspectos estritamente científicos. Os idealizadores da administração científica utilizaram pouquíssima pesquisa e experimentação para comprovar suas teorias.

� Limitação do objeto de estudo: restrição aos aspectos relacionados a problemas de produção. Não levou em consideração aspectos financeiros, comerciais, logísticos etc.

� Abordagem incompleta da organização: ignorância em relação à vida social interna dos participantes da organização. Os funcionários são considerados indivíduos isolados e organizados de acordo com suas habilidades pessoais e com as demandas da tarefa a ser executada.

Caiu na Prova

2. (CESPE – FUB 2011 – Secretário Executivo) De acordo com Taylor, o nível de eficiência do trabalhador é estabelecido com base na capacidade social que esse trabalhador apresenta, e não em sua capacidade de executar o trabalho corretamente no prazo estabelecido.

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� Organização vista como sistema fechado: considerou somente aquilo que acontece dentro da organização, sem levar em conta o ambiente em que ela está inserida. Assim, visualizava as organizações como se fossem entidades autônomas e absolutas, indiferentes a qualquer influencia que pudesse vim de seu ambiente externo.

2.2 Teoria Clássica

Por volta de 1916, enquanto Taylor desenvolvia, nos Estados Unidos, a teoria da administração científica, na França, Fayol se concentrava no desenvolvimento da teoria clássica da administração. Diferentemente da administração científica, que tinha ênfase na tarefa realizada pelo operário como meio de alcançar a eficiência, a teoria clássica preocupava-se com a estrutura que a organização deveria ter para ser eficiente.

Ou seja, a administração científica buscava o alcance da eficiência organizacional por meio do somatório das eficiências individuais de seus operários, que poderiam ser melhoradas com a racionalização do trabalho. Já a teoria clássica partia do todo organizacional e da sua estrutura como forma de garantir eficiência a todas as partes envolvidas.

Como ponto em comum com a administração científica, destaca-se que a teoria clássica também teve como objetivo o estudo científico da administração e a substituição do empirismo e da improvisação então vigentes por métodos científicos.

Em sua teoria, Fayol faz uma clara distinção entre os termos administração e organização. Para ele, a organização constitui uma das partes de um todo chamado administração. O conceito amplo de administração – como um conjunto de processos entrosados e unificados – abrange aspectos que a organização, isoladamente, não envolve tais como previsão, comando e controle.

Assim, a teoria clássica concebeu a organização como se fosse uma estrutura. Para Fayol, a organização abrange o estabelecimento da estrutura e da forma, sendo, portanto, estática e limitada. A estrutura organizacional constitui uma cadeia de comando, ou seja, uma linha de autoridade que interliga as posições da organização e define quem se subordina a quem.

A partir dessa idéia, para Fayol, o termo organização passaria a ter dois significados diferentes:

� Organização como uma entidade social, em que as pessoas interagem entre si para alcançarem objetivos específicos.

� Organização como função administrativa e parte do processo administrativo, como previsão, comando, coordenação e controle. Significaria o ato de organizar, estruturar e alocar recursos de produção.

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Para Fayol administrar é uma das operações ou funções essenciais de toda empresa e se constitui no

Essas seriam as funções administrativas segundo Fayol. Modernamente são consideradas funções administrativas, dentro do contexto do processo administrativo, o planejamento, a organização, a direção e o controle. Veremos com detalhes o processo administrativo e suas funções na nossa próxima aula.

Assim como definiu as funções dos adminde estabelecer o que considerava as funções da empresa, a saber:

� Funções técnicas: empresa.

� Funções comerciais:materiais e insumos.

� Funções financeiras:capitais.

� Funções de segurança: bens e das pessoas.

� Funções contábeis: custos e estatísticas.

� Funções administrativas: outras cinco funções.

A visão de Fayol sobre as funções básicas da empresa está ultrapassada. Modernamente, essas funções estão organizadas de forma diferente da concebida na teoria clássica e recebem o nome de áreas, como a área de marketing, área financeira, área de recursos humanos etc.

Prever

Organizar

Comandar

Coordenar

Controlar

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é uma das operações ou funções essenciais de toda empresa e se constitui no conjunto das seguintes funções administrativas:

Essas seriam as funções administrativas segundo Fayol. Modernamente são adas funções administrativas, dentro do contexto do processo

administrativo, o planejamento, a organização, a direção e o controle. Veremos com detalhes o processo administrativo e suas funções na nossa

Assim como definiu as funções dos administradores, Fayol também de estabelecer o que considerava as funções da empresa, a saber:

dizem respeito à produção de bens e de serviços da

Funções comerciais: relacionadas a compra, venda e permuta de insumos.

Funções financeiras: referem-se à procura e ao gerenciamento de

Funções de segurança: relacionadas com proteção e preservação dos

Funções contábeis: relacionam-se com inventários, registros, balanços, ticas.

Funções administrativas: dizem respeito à integração de cúpula das outras cinco funções.

A visão de Fayol sobre as funções básicas da empresa está ultrapassada. Modernamente, essas funções estão organizadas de forma diferente da

clássica e recebem o nome de áreas, como a área de marketing, área financeira, área de recursos humanos etc.

• visualizar o futuro e traçar o programa de

ação

• estruturar a empresa em seus sentidos

material e socialOrganizar

• dirigir e orientar o pessoalComandar

• ligar e harmonizar todos os atos e esforços

soletivosCoordenar

• verificar se tudo está ocorrendo de acordo

com as regras previamente estabelecidas e

as ordens dadasControlar

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é uma das operações ou funções essenciais de toda conjunto das seguintes funções administrativas:

Essas seriam as funções administrativas segundo Fayol. Modernamente são adas funções administrativas, dentro do contexto do processo

administrativo, o planejamento, a organização, a direção e o controle. Veremos com detalhes o processo administrativo e suas funções na nossa

istradores, Fayol também se ocupou de estabelecer o que considerava as funções da empresa, a saber:

dizem respeito à produção de bens e de serviços da

compra, venda e permuta de

se à procura e ao gerenciamento de

e preservação dos

e com inventários, registros, balanços,

dizem respeito à integração de cúpula das

A visão de Fayol sobre as funções básicas da empresa está ultrapassada. Modernamente, essas funções estão organizadas de forma diferente da

clássica e recebem o nome de áreas, como a área de

visualizar o futuro e traçar o programa de

ligar e harmonizar todos os atos e esforços

verificar se tudo está ocorrendo de acordo

com as regras previamente estabelecidas e

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2.2.1 Princípios Gerais da Teoria Clássica da Administração

O mérito de estabelecer princípios gerais de administração não pode ser atribuído a Fayol. Ele apenas coletou esses princípios elaborados por diversos autores de sua época e os sistematizou em sua teoria.

Para Fayol, os princípios administrativos não são rígidos. Pelo contrário, devem ser universais e maleáveis e se adaptar a qualquer tempo, lugar ou circunstância. São os seguintes os princípios gerais da administração, segundo Fayol:

� Divisão do trabalho: especialização das tarefas e das pessoas como forma de aumentar a eficiência.

� Autoridade e responsabilidade: a autoridade seria o direito de dar ordens e esperar por sua obediência, enquanto que a responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas.

� Disciplina: obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.

� Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o chamado princípio da autoridade única.

� Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que possua o mesmo objetivo.

� Subordinação dos interesses individuais aos gerais: os interesses coletivos da empresa devem sobrepor-se aos interesses individuais dos empregados.

� Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição.

� Centralização: concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização.

� Cadeia escalar: linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo, em virtude do princípio do comando.

� Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Aplica-se tanto a materiais quanto a recursos humanos.

� Equidade: tratamento igualitário e justo para conquistar a lealdade do pessoal.

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� Estabilidade do pessoal:no cargo, melhor para a organização, pois, a rotatividade de pessoal seria prejudicial à empresa.

� Iniciativa: capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente seu sucesso.

� Espírito de equipe:positivos para a organização.

A junção das funções do administrador com os princípios gerais que ele deve adotar em suas atividades (funções e princípios estudados acima) configurano caráter prescritivo e normativoseja, a teoria de Fayol ocupouadministração (funções) e os princípios gerais que o administrador deve adotar em sua atividade.

Vamos ver uma questão de prova para termos banca cobra esse assunto?

Perceba, caro aluno estudioso e interessado, da teoria clássica, tais como divisão do trabalhoproporcione satisfação para empregados e para a empresa, já eram considerados pela administração científica, no âmbito da idéiaorganização racional do trabalho de Taylor, que estudamos anteriormente.

Porém, outros princípios inseremclássica. Cuidado! As bancas gostam de afirmar que alguns princípios e preceitos pertencem a uma corrente quandoverdade, pertencem à outra

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Estabilidade do pessoal: quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, melhor para a organização, pois, a rotatividade de pessoal seria prejudicial à empresa.

capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente

Espírito de equipe: a harmonia e a união entre as pessoas são aspectos positivos para a organização.

A junção das funções do administrador com os princípios gerais que ele deve adotar em suas atividades (funções e princípios estudados acima) configurano caráter prescritivo e normativo e representa o cerne da teoria clássica. Ou seja, a teoria de Fayol ocupou-se em prescrever os elementos da administração (funções) e os princípios gerais que o administrador deve adotar

Vamos ver uma questão de prova para termos uma idéia melhor banca cobra esse assunto?

Teoria Clássica da

Administração

Funções do

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Princípios

Gerais da

Administração

Perceba, caro aluno estudioso e interessado, que alguns princípios da teoria clássica, tais como divisão do trabalho e remuneração que proporcione satisfação para empregados e para a empresa, já eram considerados pela administração científica, no âmbito da idéiaorganização racional do trabalho de Taylor, que estudamos

Porém, outros princípios inserem-se somente no contexto da teoria clássica. Cuidado! As bancas gostam de afirmar que alguns princípios e preceitos pertencem a uma corrente quandoverdade, pertencem à outra

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quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, melhor para a organização, pois, a rotatividade de pessoal

capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente

a união entre as pessoas são aspectos

A junção das funções do administrador com os princípios gerais que ele deve adotar em suas atividades (funções e princípios estudados acima) configura-se

e representa o cerne da teoria clássica. Ou se em prescrever os elementos da

administração (funções) e os princípios gerais que o administrador deve adotar

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que alguns princípios remuneração que

proporcione satisfação para empregados e para a empresa, já eram considerados pela administração científica, no âmbito da idéia de organização racional do trabalho de Taylor, que estudamos

se somente no contexto da teoria clássica. Cuidado! As bancas gostam de afirmar que alguns princípios e preceitos pertencem a uma corrente quando, na

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ERRADO. Quem avisa amigo é. Não é isso que diz o ditado popular? Como eu alertei, a banca tentou confundir o candidato, atribuindo à administração científica de Taylor princípios que, na verdade, pertencem à teoria clássica de Fayol, os quais acabamos de estudar acima.

Um aspecto importante é que, enquanto a administração científica se preocupava com a divisão do trabalho no nível do operário, por meio da fragmentação de suas tarefas, a teoria clássica se preocupou com a divisão no nível dos órgãos que compõem a empresa, tais como departamentos, divisões, seções, unidades etc.

Para a teoria clássica, a divisão do trabalho pode ocorrer em duas direções: vertical e horizontal. Enquanto esta define a departamentalização da empresa, aquela define seus níveis de autoridades. Esse assunto é objeto da nossa próxima, quando trataremos do tópico “estrutura organizacional”, constante de nosso edital.

2.2.2 Desvantagens da Teoria Clássica

São muitas as críticas que atribuem diversas desvantagens à teoria clássica, entre as quais, destacamos as seguintes:

� Abordagem simplória da organização formal: os autores da teoria clássica não consideram o conteúdo psicológico e social das organizações. Concebem as organizações em termos lógicos, formais, rígidos e abstratos.

� Ausência de trabalhos experimentais: seu método é empírico e concreto, baseado na experiência direta e no pragmatismo e não confronta a teoria com elementos científicos de prova.

� Racionalismo extremado na concepção da administração: os autores clássicos se preocuparam demasiadamente com a apresentação racional e lógica de suas proposições, o que conduziu a uma análise superficial e simplificada da administração.

� Teoria da máquina: a teoria clássica considerou a organização com base em aspectos de comportamento mecânico de uma máquina, em que modelos administrativos correspondem à divisão mecanicista do trabalho, estruturada sobre o principio da divisão do trabalho. Em virtude disso, recebeu a denominação de “teoria da máquina”.

Caiu na Prova

3. (CESPE – EBC 2011 – Analista de Empresa de Comunicação Pública – Área Enfermagem do Trabalho) Divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, hierarquia e unidade de comando e de direção são consideradas características da teoria de Taylor.

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� Abordagem incompleta da organização: assim como ocorreu na administração científica, a teoria clássica ocupou-se apenas com a organização formal e descuidou-se da organização informal.

� Abordagem de sistema fechado: também como o fez a administração científica, a teoria clássica tratou a organização como se ela fosse um sistema fechado, preocupou-se apenas com seus aspectos internos, desconsiderando o ambiente em que ela está inserida.

ERRADO. Estava indo bem o examinador, mas, no finalzinho... Não fosse pelo último período a questão estaria correta. As teorias da abordagem clássica da administração (administração científica – Taylor e teoria clássica – Fayol) consideravam as organizações como sistemas fechados, que não interagiam com seus ambientes, e não como sistemas abertos, como afirma a questão.

3 Modelo Burocrático

Aproximadamente entre 1900 e 1910, o sociólogo alemão Max Weber desenvolveu seus estudos acerca da organização burocrática. De acordo com o autor, as organizações formais e modernas baseiam-se em leis, que são aceitas devido à crença de serem racionais e de visarem o interesse coletivo.

Por volta de 1940, as teorias de Weber começaram a ser aplicadas no campo da administração. Inicia-se, a partir desse momento, o fortalecimento da administração burocrática moderna, racional-legal. Surge a organização burocrática capitalista, baseada na centralização das decisões, na hierarquia traduzida no princípio da unidade de comando, na estrutura piramidal do poder, nas rotinas rígidas, no controle passo a passo dos processos administrativos.

Inicialmente, importante diferenciar o sentido popular do sentido científico, administrativo e sociológico da burocracia. Em seu sentido popular, burocracia significa papelório, excesso de tramitações, apego excessivo aos regulamentos, morisidade e ineficiência. O leigo passou a chamar de burocracia os defeitos (disfunções) do sistema e não o sistema em si.

Em seu sentido científico, no contexto da administração e da sociologia, Bresser Pereira conceitua burocracia como um sistema social racional, ou um

Caiu na Prova

4. (CESPE – PMDF 2009 – Policial Militar PM – Soldado) As teorias científicas de Taylor, que tinham como foco de análise o nível operacional, e a clássica, de Fayol, que enfatizava toda a estrutura organizacional, não reconheciam o ambiente externo da organização nem com ele interagiam. Tais teorias foram concebidas sob o pressuposto de que as organizações são um sistema aberto.

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sistema social em que a divisão do trabalho é racionalmente realizada, tendo em vista os fins visados.

Bresser Pereira apresenta uma definição detalhada do que seria a burocracia:

Burocracia é o sistema social em que a divisão do trabalho é sistemática e coerentemente realizada tendo em vista os fins visados, em que há sempre a procura deliberada de economizar os meios para se atingir os objetivos. Na burocracia, administra-se sempre segundo o critério da eficiência, por meio do qual as decisões são tomadas sempre tendo em vista o aumento da produtividade.

ERRADO. Esse é o sentido atribuído popularmente, pelos leigos, ao modelo burocrático. Em seu sentido original, burocracia representa um sistema em que a divisão do trabalho é racionalmente organizada, com vistas ao alcance da eficiência organizacional.

Para Weber, a burocracia é a organização eficiente por excelência. Para obter esse nível de eficiência, a burocracia explica (normatiza), nos mínimos detalhes, como as coisas deverão ser feitas. A burocracia seria, então, um sistema social em que se administra segundo critérios de eficiência. O fato de ser eficiente é, portanto, condição para que um sistema social seja considerado uma burocracia.

Reparem que a burocracia surgiu com o objetivo de proporcionar maior eficiência às organizações. Assim, não estranhem se encontrarem alguma questão de prova relacionando o modelo racional-legal à idéia de eficiência, de rapidez, de agilidade. Em sua forma pura, a burocracia tinha, de fato, a eficiência como meta.

Ocorre que, em virtude das disfunções do modelo, as organizações burocráticas acabaram por ser tornarem pesadas e lentas. Surge, então, conforme estudaremos adiante, a administração gerencial, com o propósito de combater as disfunções do sistema burocrático e de tornar as organizações mais eficientes.

Porém, repise-se, tanto a administração burocrática quanto a gerencial relacionam-se com a idéia de eficiência.

Caiu na Prova

5. (CESPE – MPE/PI 2012 – Técnico Ministerial - Área Administrativa) Em seu sentido original, burocracia representa um sistema de execução da administração pública caracterizada pelo excesso de papéis e de regulamentos e pela demora dos atendimentos.

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3.1 Características da Burocracia

As características da burocracia constituem o conjunto de fatores que faz com que a racionalidade esteja patente nesse modelo. São elas que distinguem a burocracia dos demais sistemas que não têm sua fonte de legitimidade no poder racional-legal.

Essas características são as formas básicas por intermédio das quais as organizações burocráticas expressam sua racionalidade. Como a racionalidade, juntamente com a legalidade, se constitui na base de legitimação do modelo burocrático, vale a pena um estudo atento dessas características.

Bresser Pereira afirma que as organizações burocráticas possuem como características principais o fato de serem sistemas formais, impessoais e dirigidos por administradores profisionais. Vejamos, a seguir, cada uma delas:

Formalismo

Segundo Bresser, o formalismo da burocracia expressa-se no fato de que a autoridade deriva de um sistema de normas racionais, escritas e exaustivas que definem com precisão as relações de mando e subordinação. As atividades a serem executadas são distribuidas de forma sistemática, tendo em vista os fins visados. Na burocracia, a administração é formalmente planejada, organizada e sua execução se dá por meio de documentos escritos.

O autor aponta quatro aspectos básicos que definem o caráter formal da burocracia. Vejamos cada um deles a seguir:

� Autoridade baseada em normas racionais e legais: nesse tipo de sistema, a autoridade deriva de normas racionais e legais, em vez de tradicionais. Assim, as normas são válidas e obedecidas não porque a tradição as legitimou (como ocorre no patrimonialismo, que veremos de maneira introdutória em nossa Aula 2, antes de falarmos das reformas administrativas), mas sim, porque, sendo racionais, conduzem a organização aos fins visados.

Além de racionais, as normas da burocracia são legais, o que confere à pessoa investida em determinado cargo poder de coação sobre seus subordinados e coloca, a sua disposição, meios coercitivos, capazes de impor disciplina.

� Normas escritas e exaustivas: Bresser argumenta que não seria possível definir todas as relações de autoridade dentro de um sistema burocrático, de forma racional e precisa, sem escrevê-las. Diferentemente da norma tradicional, que é aceita e obedecida através das gerações, a norma racional precisa, a todo instante, ser modificada,

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para adaptar-se aos fatores novos que surgem no ambiente, já que possuem como objetivo a consecução dos fins organizacionais, da forma mais econômica e eficiente possível.

No modelo burocrático, as normas são exaustivas. Elas procuram cobrir todas as áreas da organização, prever todas as situações e enquadrá-las dentro de um comportamento definido. Dessa forma, não só a alta administração mantém mais facilmente o controle, reduzindo o âmbito de decisão dos administradores subordinados, como também facilita o trabalho destes, que não precisam, a cada momento, medirem as conseqüências, vantajosas e desvantajosas, antes de adotar um determinado ato.

Assim, o comportamento dos integrantes da organização torna-se muito mais previsível, pois, para agir, o administrador tem sempre como base as normas organizacionais e disciplinares, as diretrizes previamente estabelecidas, além dos métodos, rotinas e padrões preliminarmente definidos.

� Caráter hierárquico: a burocracia se constitui em um sistema firmemente organizado de mando e subordinação mútua das autoridades, mediante supervisão das inferiores pelas superiores, o que oferece ao subordinado a possibilidade de apelar da decisão de uma autoridade inferior a uma autoridade superior.

No modelo burocrático, o controle é realizado antecipadamente (a priori) e passo a passo, e tem foco nos processos administrativos. O modelo adota o pressuposto da desconfiança total.

Essa mentalidade se contrapõe à filosofia do modelo pós-burocrático (gerencial), o qual adota o controle a posteriori, com foco em resultados, tendo como pressuposto a confiança limitada. Ou seja, dá liberdade para a atuação do gestor, e controla o alcance de resultados de sua gestão somente no final.

Nesse sentido, Weber afirma que, em uma burocracia plenamente desenvolvida, a hierarquia de funções é monocrática, ou seja, existe apenas um chefe para cada subordinado. Isso torna a administração mais rápida e com diretrizes constantes, livre dos compromissos e da variação da opinião da maioria. Embora os sistemas não burocráticos possam também se organizar hierarquicamente, nesses modelos, a hierarquia jamais é tão bem definida como é na burocracia.

� Atividades distribuídas de acordo com o objetivo a ser atingido: vimos no item anterior que o caráter hierárquico da burocracia divide o trabalho e define, verticalmente, os níveis de autoridade. No entanto, a burocracia apresenta também uma divisão horizontal do trabalho, por

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meio da qual as diferentes atividades são distribuídas de acordo com os objetivos a serem atingidos. Esse fenômeno é o que conhecemos atualmente como processo de departamentalização.

Assim, a divisão do trabalho é realizada não em função das pessoas, mas sim, em termos de cargos abstratamente definidos. A autoridade e responsabilidade pertencem ao cargo, independentemente da pessoa que o ocupe. Em outras palavras, a divisão do trabalho é impessoalmente realizada, o que nos remete ao caráter impessoal da burocracia, que estudaremos no item seguinte.

Impessoalidade

A administração burocrática é realizada sem consideração a pessoas. Etimologicamente, burocracia significa “governo de escritório”. Ou seja, é um sistema social no qual, por uma abstração, os escritórios ou os cargos é quem governam.

O poder de cada pessoa se reveste de um caráter estritamente impessoal, pois não deriva da personalidade do indivíduo (como acontece na liderança carismática) nem de uma herança recebida (conforme ocorre no poder tradicional). Ao contrário, tal poder deriva da norma que cria o cargo e define suas atribuições.

Essa impessoalidade na autoridade também faz com que a obediência prestada pelo subordinado seja impessoal. Assim, os membros de uma organização burocrática não obedecem a ordens por consideração à pessoa do superior. Em vez disso, devem obediência a uma norma que definiu, impessoalmente, a autoridade e competência de seu superior. Tal obediência somente é obrigatória nos limites dessa competência – limitada, racional e objetiva – outorgada pela referida ordem.

Esse caráter impessoal da burocracia foi claramente definido por Weber quando afirmou o autor que ela obedece ao princípio da administração sine ira ac studio, que significa “sem ódio ou paixão”. Em outras palavras, dentro de um sistema burocrático, não há espaço para sentimentos, favoritismos, gratidões e demonstrações de simpatia ou antipatia. O administrador burocrático é um homem imparcial e objetivo, que tem como missão cumprir as obrigações de seu cargo e contribuir para a consecução dos objetivos da organização.

Um aspecto essencial por meio do qual se expressa o caráter impessoal da burocracia refere-se à forma de escolha dos funcionários, a qual se difere totalmente dos sistemas sociais não burocráticos. Na burocracia, leva-se em conta a competência e a habilitação do indivíduo para o cargo (meritocracia), enquanto nos outros sistemas (como, por exemplo, no patrimonialismo), os

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administradores eram escolhidos de acordo com critérios eminentemente irracionais, tais como linhagem, troca de favores, prestígio e relações sociais.

Enfim, os administradores burocráticos são profissionais, que fazem uso de conhecimentos técnicos especializados, adquiridos, em regra, por meio de treinamentos específicos. Porém, esse aspecto já diz respeito à terceira característica da burocracia, mencionada por Bresser Pereira, a qual estudaremos em seguida.

Organizações dirigidas por administradores profissionais

A administração burocrática busca enfrentar as distorções e os excessos da administração patrimonialista, por meio de uma clara distinção entre o público e o privado e da separação entre o político e o administrador público. Esse modelo levou à formação de burocracias públicas integradas por administradores profissionais, especialmente recrutados e treinados, que devem responder de forma neutra aos políticos.

Bresser Pereira relaciona os traços que distinguem o administrador burocrático profissional das outras formas de administradores existentes nos sistemas não racionais.

� São especialistas: as burocracias são sistemas sociais geralmente de grandes proporções, nos quais o uso de conhecimento especializado é essencial para seu funcionamento eficiente. Ao serem escolhidos, os administradores profissionais devem apresentar títulos e são, geralmente, submetidos a testes. A despeito disso, não é desejável que seus conhecimentos se limitem à sua especialidade. Pelo contrário, além de possuírem conhecimento técnico, devem conhecer perfeitamente todas as normas, diretrizes e rotinas inerentes ao seu trabalho.

Algumas vezes, é no conhecimento dessas normas que consiste sua especialização. Esse é o caso dos administradores de baixo nível. Em relação aos administradores de topo, sua especialidade é simplesmente administrar. São, em regra, generalistas, que podem conhecer um pouco mais de um setor dentro da organização do que de outro.

� Seu cargo é sua única ou, pelo menos, sua principal atividade: ele não é um administrador acidentalmente. O cargo não constitui, para ele, uma honraria, embora possa lhe proporcionar prestígio. Na verdade, seu cargo é seu meio de vida. É geralmente sua principal fonte de renda, e dele derivam fundamentalmente seu prestígio e sua posição social.

� Não possui os meios de administração e produção: ele administra em nome de terceiros. Em nome dos cidadãos, quando se trata de administrador público; em nome dos acionistas, dos sócios, etc., quando se trata de administrador privado.

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� Possui um espírito de fidelidade ao cargo: aspecto modernamente conhecido como processo de identificação do funcionário com a organização. Tal identificação é impessoal. O administrador não se identifica com o chefe, o proprietário, o senhor, mas sim, com os objetivos da organização.

� Recebe remuneração em forma de dinheiro: recebe um salário em troca de seu trabalho, no lugar de honorários, títulos, gratidão, presentes, mercadorias etc., como ocorre em sistemas não burocráticos.

Segundo Weber, essa remuneração é fixa, ou seja, não varia com a produção, como frequentemente ocorre com o salário dos operários (excetuam-se dessa regra as situações em que altos executivos de empresas privadas recebam comissões sobre os lucros). O salário não é determinado de acordo com o trabalho realizado, mas sim, com as funções desempenhadas.

Tal regra não significa que a eficiência do trabalho do administrador burocrático não seja constantemente medida. Afinal, há outras formas mais eficientes e diretas de se incentivar administradores do que atribuir-lhes salários variáveis.

� É nomeado por um superior hierárquico: sua escolha, por meio de nomeação, geralmente levará muito mais em consideração suas aptidões e capacidades, objetivamente consideradas, para desempenhar o cargo. Assim, fatores emocionais e compromissos políticos não interferem na escolha racional do administrador. Por isso, são comuns, nas burocracias, concursos de admissão e exigências de diplomas especiais que comprovem títulos.

� Possui mandato por tempo indefinido: isso não significa que o cargo seja vitalício. O funcionário poderá ser promovido, demitido, transferido etc. Significa apenas que não há, em regra, prazo para o seu cargo. Ao contrário dos administradores eleitos, que geralmente possuem um mandato fixo, o mandato do administrador burocrático é indefinido no tempo.

Ele não detém a posse ou a propriedade do cargo e dele não pode dispor – como era comum acontecer em administrações não burocráticas, nas quais, em certos casos, o cargo fazia parte do patrimônio do indivíduo.

Na realidade, seu superior tem sempre a possibilidade de, em maior ou menor grau, demiti-lo ou pelo menos afastá-lo do cargo. E essa dependência é a maior garantia que o superior tem de obter obediência às normas por parte do subordinado.

� Segue uma carreira, tendo direito, ao final dela, de uma aposentadoria: as possíveis promoções e rebaixamentos

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(movimentações verticais) e transferências (movimentações horizontais) estão, geralmente, incorporados nos regulamentos das organizações.

Na Administração Pública, os movimentos horizontais são menos comuns que na iniciativa privada. Nas organizações privadas burocráticas, as transferências são utilizadas tanto para testar e ampliar a experiência de administradores que estão para ser promovidos, como para encerrar a carreira de funcionários medíocres.

Na burocracia, a existência de uma carreira, com a possibilidade de promoção por mérito e antiguidade, constitui um incentivo básico que as organizações oferecem a seus funcionários. A prática de promover os funcionários e, só em caso de inexistência de pessoas habilitadas, procurar esses perfis fora da organização, constitui uma garantia de que a carreira realmente existe e de que a possibilidade de promoções é um fato e um mecanismo por meio do qual as organizações retêm seus administradores.

3.2 Vantagens da Burocracia

Segundo Bresser Pereira, o sistema burocrático formal, impessoal e dirigido por administradores profissionais relaciona-se, normalmente, com alguns fatores, que acabam por se constituírem vantagens desse modelo sobre os modelos não burocráticos.

Seriam as seguintes as vantagens da burocracia:

� Precisão: cada membro da organização sabe exatamente quais são suas funções, o que lhe cabe e o que não lhe cabe fazer, quais são os objetivos de sua atividade em particular e da organização como um todo.

� Rapidez: a tramitação das ordens segue canais já previamente definidos e conhecidos.

Bem observado, caro aluno. Porém, o que faz com que as organizações burocráticas sejam conhecidas pela sua morosidade e lentidão não é o modelo em si, mas, sim, as disfunções desse modelo, que serão estudadas adiante.

A organização burocrática, em sua forma pura (idealmente concebida, desconsiderando-se suas disfunções) é, segundo Weber, uma organização eficiente por excelência e, dessa forma, mais rápida e mais célere.

Professor! Como que rapidez pode ser considerada uma vantagem da burocracia se as organizações burocráticas são famosas pela sua morosidade e lentidão?

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� Univocidade: a unidade de comando é observada e cada subordinado presta contas a somente um chefe e, dessa forma, não há conflito de ordens.

� Caráter oficial: aqueles que são revestidos de autoridade o são formal e oficialmente e as comunicações internas são geralmente escritas e assinadas, ganhando cunho oficial.

� Continuidade: dada a sua impessoalidade, a organização não depende de pessoas para funcionar. Se, por algum motivo (morte, aposentadoria, demissão), alguém se afasta de cargo da mais alta importância para a organização, tal pessoa será imediatamente substituída e a organização burocrática continuará a funcionar normalmente.

� Discrição: o segredo profissional faz parte da ética do administrador. As informações de ordem confidencial, contidas em documentos, podem perfeitamente ter sua tramitação restringida a apenas aqueles que delas devam tomar conhecimento.

� Uniformidade: pode-se esperar dos funcionários um comportamento relativamente uniforme, dada a precisão com que suas atribuições são definidas.

� Redução de atrito entre as pessoas: as áreas de autoridade e responsabilidade são definidas com clareza.

� Redução de custos materiais e pessoais: consequência geral de todas as vantagens acima enumeradas. É a forma pela qual se consubstancia a maior eficiência da organização.

Todas as vantagens acima relacionadas constituem conseqüências desejadas do modelo e conduzem à idéia de previsibilidade do comportamento dos membros da organização.

A precisão, rapidez, uniformidade, oficialidade etc. das burocracias resultam, em última análise, na possibilidade, para os administradores burocráticos, de predizer e calcular, com relativo grau de certeza, qual será o comportamento de seus subordinados.

Assim, conforme o esquema abaixo (adaptado de Bresser Pereira), as consequências desejadas do modelo conduzem à previsibilidade do comportamento e, consequentemente, a um maior controle e eficiência.

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De modo contrário, as conseqüências indesejadas do modelo levam às disfunções da burocracia e, em conseqüência, à ineficiência. As disfunções do modelo burocrático é o assunto que estudaremos no próximo tópico.

3.3 Disfunções e Esgotamento da Burocracia

Vimos que, para Weber, a burocracia é uma organização na qual as consequências desejadas conduzem a uma maior eficiência. De fato, a o modelo racional-legal apresentou diversas vantagens em relação ao modelo patrimonialista. Entre elas, podemos citar a impessoalidade, a profissionalização, a meritocracia, a normatização etc.

Porém, a burocracia também apresentou conseqüências indesejadas, as quais os principais estudiosos do tema denominaram de disfunções do modelo. Tais disfunções conduzem a organização à ineficiência.

Assim, cada disfunção seria uma conseqüência não prevista pelo modelo weberiano, um desvio, um exagero. São consideradas as principais disfunções do modelo burocrático:

� Superconformidade às rotinas e aos procedimentos: como a burocracia se baseia em rotinas e procedimentos, a devoção estrita a normas e regulamentos acaba por transformá-los em coisas absolutas. Assim, as regras e rotinas não mais são consideradas somente necessárias à consecução de objetivos, mas sim, passam a ser absolutas.

Burocracia

Sistema Social Racional

Impessoal Formal Profissional

Consequências

Desejadas: previsibilidade do comportamento

Indesejadas: disfunções da burocracia

Maior controle e eficiência

Ineficiência

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Essa supervalorização das normas e regulamentos provoca profunda limitação na liberdade e espontaneidade dos funcionários, além da crescente incapacidade de estes compreenderem o significado de suas próprias tarefas e atividades no contexto da organização.

A burocracia induz o funcionário a trabalhar em função do cumprimento de normas e procedimentos, e não da consecução dos objetivos organizacionais que foram estabelecidos.

Ele passa a fazer o estritamente contido nessas normas e procedimentos impostos pela organização burocrática. A conseqüência disso é a perda de iniciativa, de criatividade e de capacidade de inovação.

� Excesso de formalismo e de papelório: a necessidade de documentar e de formalizar todas as comunicações dentro da organização burocrática, com o intuito de que tudo possa ser devidamente testemunhado por escrito, tende ao excesso de formalismo e, consequentemente, de papelório.

Essa se configura em uma das mais gritantes disfunções da burocracia, o que leva o leigo a imaginar que toda burocracia tem, necessariamente, um volume inusitado de papelório, de formulários e de comunicações.

� Internalização das regras e apego aos regulamentos: as diretrizes da burocracia, consubstanciadas em suas normas e procedimentos, tendem a adquirir um valor próprio e a desconsiderar os objetivos para os quais foram elaboradas. Assim, as normas e os procedimentos passam a ser absolutos, prioritários, transformando-se, dessa forma, de meios em objetivos.

Os funcionários esquecem que a flexibilidade é uma característica essencial de qualquer sistema racional. Dessa forma, torna-se um especialista, não necessariamente por possuir conhecimento de suas atribuições, mas sim, por ser profundo conhecedor das normas e dos regulamentos que dizem respeito a seu cargo ou função.

� Despersonalização do relacionamento: por enfatizar os cargos, em vez das pessoas, a burocracia tem como uma de suas características a impessoalidade no relacionamento entre funcionários. Isso conduz a uma redução das relações personalizadas entre os membros da organização. Os funcionários passam a conhecer os colegas não pelos nomes pessoas, mas, pelos títulos dos cargos que ocupam.

� Resistência a mudanças: como vimos, a burocracia adota procedimentos totalmente padronizados e rotinizados, os quais são previstos com antecipação. Com isso, o funcionário geralmente se acostuma com uma completa estabilidade e repetição de sua rotina de

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trabalho, o que acaba por lhe proporcionar uma maior segurança em relação ao seu futuro na organização.

O funcionário torna-se um mero executor das rotinas e procedimentos, os quais, com o passar do tempo, passa a dominar com plena segurança e tranquilidade.

Com isso, as mudanças organizacionais tendem a ser interpretadas pelo funcionário burocrata como algo que ele desconhece e que pode trazer perigo à sua segurança e estabilidade. Assim, a mudança passa a ser indesejável para o funcionário, o qual passa a ser opor a ela.

� Hierarquia como base do processo decisório: a burocracia foi estruturada com base em uma rígida hierarquização da autoridade. Quem toma decisão será aquele que possui a mais elevada categoria hierárquica, independentemente do seu conhecimento sobre o assunto.

� Dificuldades no atendimento a clientes e conflito com o público: a burocracia é auto-referida, ou seja, o funcionário está voltado para dentro da organização, para suas normas e regulamentos internos, para suas rotinas e procedimentos, para seu superior hierárquico que avalia seu desempenho etc. Essa atuação interiorizada, auto-referida, leva o funcionário a criar conflito com os clientes da organização.

Surgem, então, as pressões do público, que deseja soluções personalizadas para seus problemas específicos, as quais a burocracia insiste em padronizar. Essas pressões são vistas como ameaças à segurança do funcionário burocrata, o qual passa a impor-lhes defesa e resistência.

� Exibição de sinais de autoridade: como a burocracia enfatiza a hierarquia de autoridade, torna-se necessário identificar aqueles que detêm o poder. Surge, então, a tendência à utilização intensiva de símbolos ou de sinais de status para demonstrar a posição hierárquica dos funcionários, tais como uniforme diferenciado, a localização da sala, do banheiro, do estacionamento, do refeitório, o tipo de mesa etc., como meio de identificar quais são as pessoas que ocupam postos mais altos dentro da estrutura da organização.

Essas várias disfunções contribuíram para o esgotamento do modelo burocrático. Em relação a esse tema, Caio Marini afirma que vivemos, durante muito tempo, em ambiente caracterizado por poucas mudanças ou por mudanças razoavelmente estruturadas e previsíveis. Nesse contexto, dominado por certo determinismo e linearidade, a premissa que condicionou a gestão, tanto pública quanto privada, se caracterizava pela lógica sob a qual o futuro era uma mera extensão do passado, ou o passado explicava o futuro.

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Nesse sentido, o problema da gestão reduzia-se a, simplesmente, olhar para trás, descobrir as leis de formação das variáveis relevantes da organização, construir um modelo explicativo para as mesmas e projetar o futuro. Vale destacar que essa ainda é a lógica determinante dos processos de orçamentação de boa parte das instituições públicas. Nessa situação, baseada numa razoável estabilidade, o modelo burocrático atendia às necessidades, já que seus princípios eram compatíveis com o contexto.

Entretanto, segundo o autor, essa não é a situação atual. Vivemos hoje num ambiente caracterizado por um ritmo acelerado de transformações (a mudança é a regra) e, além disso, pela imprevisibilidade com relação a essas mudanças. Nessa perspectiva, o rigor no cumprimento do ritual burocrático dificulta o alcance dos objetivos institucionais.

Assim, a velha lógica perde suficiência como embasamento dos processos de gestão. O sucesso no passado não garante o êxito no futuro. O novo recurso estratégico, diferenciador das organizações de sucesso, é a capacidade de reação veloz frente à mudança.

As organizações, para sobreviverem nesse contexto, precisam desenvolver a capacidade de antevisão e, além disso, necessitam de agilidade e flexibilidade para adaptarem-se às novas condições e demandas externas.

No que se refere à Administração Pública, o padrão burocrático de organização do Estado é colocado em xeque com a emergência de um novo modelo, denominado pós-burocrático (Administração Gerencial).

Esse novo modelo surgiu no âmbito de um movimento denominado “New Public Management” (NPM), “Nova Gestão Pública” em português. Porém, não entraremos em detalhe sobre o assunto nesta aula, pois, é um dos tópicos de nossa Aula 3.

4 Teoria Sistêmica

A abordagem clássica e o modelo burocrático, estudados anteriormente, consideram aspectos particulares e internos das organizações. De modo geral, deram pouca atenção ao ambiente em que a organização está inserida e à maneira como os diversos aspectos interagem uns com os outros.

Segundo Maximiano, esses enfoques simplificaram deliberadamente a administração e as organizações, para possibilitar o estudo especializado de suas partes. No entanto, quando se trata de organizações e de administração, nada é simples. Pelo contrário, tudo é interligado e complexo. Entender e lidar com essa complexidade organizacional é a base do pensamento sistêmico.

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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TEORIA E EXERCÍCIOS ANCINE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO E TÉCNICO EM REGULAÇÃO

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O ponto de partida da teoria sistêmica é a idéia de sistema que pode ser definido como um conjunto de partes que interagem e funcionam como um todo. A idéia de sistema compreende os seguintes aspectos:

� Constitui um conjunto de entidades chamadas partes, elementos ou componentes.

� Possui alguma espécie de relação ou interação das partes.

� Visão de uma entidade nova e distinta, criada a partir dessa relação, em um nível sistêmico de análise.

Um sistema não corresponde meramente à soma de suas partes. Essa idéia nos remete ao conceito de sinergia. Um sistema possui sinergia quando o resultado da interação das partes é maior que a simples soma dessas partes. Por exemplo, uma empresa sem interação é somente um aglomerado de pessoas e não um organismo com vida e objetivos próprios. Sem interação, a empresa não é nada além da simples agregação de seus componentes. É a interação entre esses componentes que proporciona o surgimento do sistema.

A teoria sistêmica da administração tem origem na teoria geral dos sistemas, desenvolvida pelo alemão Ludwig von Bertalanffy, por volta de 1930. Essa teoria tem como objetivos a classificação dos sistemas de acordo com a maneira como seus componentes interagem e com a identificação das leis ou padrões característicos de comportamento de cada categoria de sistemas.

Para o autor, a teoria dos sistemas é a reorientação do pensamento e da visão de mundo, a partir da introdução dos sistemas como novo paradigma científico, que contrasta com o paradigma analítico, mecanicista e linear de causa e efeito da abordagem clássica.

ERRADO. A teoria dos sistemas representou exatamente isso. Uma forma diferente de enxergar o mundo (digo o mundo porque Bertalanffy não se preocupou especificamente com a administração, mas sim, visou à aplicação de sua teoria a todos os ramos da ciência).

Esse pensamento sistêmico, que buscava entender os elementos de um sistema e suas inter-relações, contrastava com o paradigma

Caiu na Prova

6. (CESPE – EBC 2011 – Analista de Empresa de Comunicação Pública – Área Administração) Apesar de a teoria dos sistemas ter revolucionado a forma de se estudar o ambiente, não é possível afirmar que essa teoria tenha estabelecido um novo paradigma a partir da reorientação do pensamento em torno da inter-relação dos elementos, em contraposição às escolas clássicas apoiadas no pensamento analítico.

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mecanicista, linear e fechado da abordagem clássica da administração.

Bertalanffy preocupou-se com o que chamou de sistemas abertos, os quais não sobrevivem sem fazer troca de energia com seu ambiente. Assim, o autor estruturou sua teoria nas duas idéias básicas que veremos a seguir:

� Interdependência das partes: para compreender um sistema, é preciso analisar não somente seus elementos, mas também, suas inter-relações. Essa é a idéia central da teoria geral dos sistemas, da qual decorrem todas as demais. Em suma, consiste no pressuposto de que o todo é formado por partes interdependentes.

CERTO. Questão tranquila não é pessoal? É exatamente uma das duas idéias básicas, sobre as quais Bertalanffy estruturou sua teoria geral dos sistemas. O autor partiu do pressuposto de que o todo é formado por partes interdependentes. Vamos estudar a segunda idéia básica da teoria geral dos sistemas?

� Tratamento complexo da realidade complexa: deriva da necessidade de aplicar vários enfoques para entender uma realidade que se torna cada vez mais complexa e, dessa forma, lidar melhor com ela. A essa parte da teoria, Bertalanffy denominou de tecnologia de sistemas, ou seja, seriam técnicas desenvolvidas para lidar com a complexidade.

A teoria geral dos sistemas fundamenta-se nas seguintes três premissas básicas:

� Os sistemas existem dentro dos sistemas: cada sistema é constituído de subsistemas e, ao mesmo tempo, faz parte de um sistema maior. Esse encadeamento parece ser infinito. Fazendo uma analogia com a biologia, as moléculas existem dentro das células, que existem dentro dos tecidos, que compõem os órgãos, os quais compõem os organismos, e assim por diante.

CERTO. É exatamente a idéia que acabamos de estudar. Segundo Bertalanffy, um sistema possui diversos subsistemas e, ao mesmo tempo, está inserido em um sistema maior, ou seja, é um subsistema

Caiu na Prova

7. (CESPE – DETRAN 2010 – Técnico Superior – Administração) Para compreender a realidade organizacional, é necessário analisar as inter-relações que se estabelecem entre os elementos que a compõem.

Caiu na Prova

8. (CESPE – TJCE 2008 – Analista Administrativo) De acordo com o enfoque sistêmico, organizações como o TJCE não são elementos isolados, mas, sim, partes interdependentes e inter-relacionadas com o ambiente e a sociedade em que atuam.

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desse sistema mais abrangente. Assim, de acordo com a teoria sistêmica, nenhuma organização se constitui em um sistema isolado, pois sempre possui interinserida.

� Os sistemas são abertos:sistema existe dentro de um meio ambiente que, como vimos, é constituído por outros sistemas. Os sistemas abertos são carapor um processo infinito de intercâmbio com seu ambiente, para trocar energia e informação.

� As funções de um sistema dependem de sua estrutura:sistema possui um objetivo ou finalidade, que constitui seu papel no intercâmbio com outros sistemas dentro do meio ambiente.

ERRADO. Os sistemas existem dentro de outros sistemas. Assim, o objetivo de cada um desses sistemas representa sua principal dentro do contexto maior de sistemas em que está inserido. Dessa forma, esse objetivo, essa finalidade, enfim, essa função, é totalmente dependente da estrutura (outros sistemas) em que esse sistema está inserido

4.1 Parâmetros dos Sistemas

Qualquer sistema pode ser representado como um conjunto de parâmetros ou componentes interdependentes, que se organizam nas seguintes partes:

� Entradas (inputs):abstratos de que o sistema é feito. Abrange todas as influências e recursos recebidos do meio ambiente. material ou energia ou informação para a operação dotambém o nome de importação.

� Processamento (throughputprocessos que interligam seus componentes e transformam os elementos de entradas em resultados.

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9. (CESPE – MTE 2008 sistemas, as funções de um sistema independem de sua estrutura.

Entrada Processamento

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desse sistema mais abrangente. Assim, de acordo com a teoria sistêmica, nenhuma organização se constitui em um sistema isolado,

pre possui inter-relacionamento com o ambiente no qual está

Os sistemas são abertos: decorrência da premissa anterior. Cada sistema existe dentro de um meio ambiente que, como vimos, é constituído por outros sistemas. Os sistemas abertos são carapor um processo infinito de intercâmbio com seu ambiente, para trocar energia e informação.

funções de um sistema dependem de sua estrutura:sistema possui um objetivo ou finalidade, que constitui seu papel no intercâmbio com outros sistemas dentro do meio ambiente.

Os sistemas existem dentro de outros sistemas. Assim, o objetivo de cada um desses sistemas representa sua principal dentro do contexto maior de sistemas em que está inserido. Dessa forma, esse objetivo, essa finalidade, enfim, essa função, é otalmente dependente da estrutura (outros sistemas) em que esse sistema está inserido.

istemas

Qualquer sistema pode ser representado como um conjunto de parâmetros ou componentes interdependentes, que se organizam nas seguintes partes:

): compreendem os elementos ou recursos físicos e abstratos de que o sistema é feito. Abrange todas as influências e recursos recebidos do meio ambiente. É a força de arranque que fornece material ou energia ou informação para a operação dotambém o nome de importação.

throughput): todo sistema é dinâmico e possui processos que interligam seus componentes e transformam os elementos de entradas em resultados. Esses processos são os mecanismos de

MTE 2008 – Administrador) Segundo a teoria de sistemas, as funções de um sistema independem de sua estrutura.

Sistema

Processamento Saída Retroação

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desse sistema mais abrangente. Assim, de acordo com a teoria sistêmica, nenhuma organização se constitui em um sistema isolado,

relacionamento com o ambiente no qual está

decorrência da premissa anterior. Cada sistema existe dentro de um meio ambiente que, como vimos, é constituído por outros sistemas. Os sistemas abertos são caracterizados por um processo infinito de intercâmbio com seu ambiente, para trocar

funções de um sistema dependem de sua estrutura: cada sistema possui um objetivo ou finalidade, que constitui seu papel no intercâmbio com outros sistemas dentro do meio ambiente.

Os sistemas existem dentro de outros sistemas. Assim, o objetivo de cada um desses sistemas representa sua finalidade principal dentro do contexto maior de sistemas em que está inserido. Dessa forma, esse objetivo, essa finalidade, enfim, essa função, é otalmente dependente da estrutura (outros sistemas) em que esse

Qualquer sistema pode ser representado como um conjunto de parâmetros ou componentes interdependentes, que se organizam nas seguintes partes:

compreendem os elementos ou recursos físicos e abstratos de que o sistema é feito. Abrange todas as influências e

É a força de arranque que fornece material ou energia ou informação para a operação do sistema. Recebe

todo sistema é dinâmico e possui processos que interligam seus componentes e transformam os elementos

Esses processos são os mecanismos de

Segundo a teoria de sistemas, as funções de um sistema independem de sua estrutura.

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transformação de entradas em saídas. Cada tipo de sistema possui processos ou dinâmica própria.

O que define a natureza do sistema é o processo, é a natureza das relações entre as partes, e não as partes em si, que são muito parecidas em todos os sistemas.

� Saídas (outputs): são os resultados do sistema, os objetivos que o sistema pretende atingir ou efetivamente atinge. Para uma empresa, considerada como um sistema, as saídas compreendem os produtos e serviços para os clientes ou usuários, os salários e impostos que paga, o lucro de seus acionistas etc.

A empresa como um sistema é formada por inúmeros sistemas menores, como o sistema de produção e o sistema administrativo, cada um deles com suas saídas específicas. No entanto, os resultados dos sistemas são finais (conclusivos), enquanto os resultados dos subsistemas são intermediários.

� Retroação ou retroalimentação (feedback): é o retorno da informação, efeito retroativo ou realimentação. É ele que reforça ou modifica o comportamento do sistema. Visa manter o desempenho de acordo com o padrão ou critério escolhido.

A retroação é um parâmetro planejado para "sentir" a saída (registrando sua intensidade ou qualidade) e compará-la com um padrão ou critério, de forma a evitar desvios.

� Ambiente: é o meio que envolve externamente o sistema. O sistema aberto recebe suas entradas do ambiente, processa-as e devolve suas saídas ao ambiente. Assim, o sistema e seu ambiente encontram-se inter-relacionado e interdependente.

CERTO. Apesar de não ter mencionado a retroalimentação (feedback), a questão está correta. Cuidado com questões do CESPE. Geralmente o incompleto não está errado. A questão estaria errada se houvesse afirmado que existem somente essas quatro variáveis, o que não foi o caso.

Caiu na Prova

10. (CESPE – EBC 2011 – Analista de Empresa de Comunicação Pública – Área Administração) A estrutura básica dos sistemas preconiza quatro variáveis: as entradas, as saídas, o próprio sistema e o ambiente em que toda a transformação ocorre.

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4.2 Principais Características da Teoria Sistêmica

O conceito de sistema aberto é perfeitamente aplicável à moderna organização empresarial. A organização constitui um sistema integrado por diversas partes ou unidades relacionadas entre si, que trabalham em harmonia, com a finalidade de alcançar uma série de objetivos, tanto da própria organização quanto de seus participantes.

Dessa forma, as organizações possuem as seguintes características de sistemas abertos:

� Comportamento probabilístico em vez de determinístico: o ambiente em que estão inseridas as organizações inclui variáveis desconhecidas e incontroláveis. Por essa razão, as conseqüências dos sistemas são probabilísticas e não determinísticas, pois, seu comportamento não é totalmente previsível.

� As organizações são partes integrantes de uma sociedade maior: as organizações são vistas como sistemas dentro de sistemas. Conforme já estudamos, os sistemas são complexos de elementos que interagem entre si.

� Interdependência das partes: também já estudamos um pouco desta característica. A organização, como um sistema aberto, é um sistema social cujas partes são interdependentes e inter-relacionadas. Assim, a organização não é um sistema mecânico, no qual uma das partes pode ser alterada sem grandes repercussões sobre as demais.

� Homeostase ou estado firme: a organização alcança um estado firme, ou seja, um estado de equilíbrio, quando satisfaz dois requisitos básicos:

o Unidirecionalidade ou constância de direção: mesmo havendo mudanças no ambiente ou na própria organização, os mesmos resultados são atingidos, pois, o sistema continua orientado para o mesmo fim, mesmo que precise se utilizar de outros meios.

o Progresso em relação ao fim: o sistema mantém, em relação ao fim desejado, um grau de progresso dentro dos limites definidos como toleráveis.

A organização, como um sistema aberto, precisa conciliar essa homeostasia – que é a tendência do sistema em permanecer em equilíbrio – com a adaptabilidade – que é a necessidade de ajustar-se aos padrões requeridos em sua interação com o ambiente externo.

� Fronteiras ou limites: linha que demarca e define o que está dentro e o que está fora do sistema ou do subsistema. As fronteiras variam em

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relação ao seu grau de permeabilidade. Ou seja, são linhas de demarcação que podem permitir maior ou menor grau de intercâmbio com o ambiente. Assim, é a permeabilidade das fronteiras que definem o grau de abertura do sistema em relação ao seu ambiente.

� Morfogênese: o sistema organizacional possui a capacidade de modificar-se a si próprio e a sua estrutura básica. A esse fenômeno dá-se o nome de propriedade morfogênica das organizações.

Vamos complementar o sentido desse conceito com uma questão de prova.

CERTO. A morfogênese permite que a organização se modifique, modifique suas estruturas, para uma melhor adaptação às mudanças que ocorrem, frequentemente, no ambiente em que está inserida.

Os membros de uma organização estão, constantemente, comparando os resultados planejados e desejados com os obtidos, a fim de detectar erros que devem ser corrigidos para modificar a situação.

� Resiliência: capacidade de superar um distúrbio imposto por um fenômeno externo. Assim, a resiliência determina o grau de defesa ou de vulnerabilidade do sistema a pressões ambientais externas.

Quando uma empresa possui um alto grau de resiliência, há uma tendência a possuir resistência a mudanças.

� Entropia negativa ou negentropia: a entropia é um processo por meio do qual todas as formas organizadas tendem à exaustão, à desorganização, à desintegração e, por fim, à morte. Para sobreviverem, as organizações – como sistemas abertos – precisam se mover para deterem o processo entrópico e se reabastecerem de energia.

Caiu na Prova

11. (CESPE – DETRAN 2010 – Técnico Superior – Administração) Na abordagem sistêmica, a morfogênese permite que as organizações corrijam seus rumos diante de mudanças no ambiente externo.

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� Equifinalidade: um sistema pode alcançar, por uma variedade de caminhos, o mesmo resultado final, partindo de diferentes condições iniciais. À medida que os sistemas abertos desenvolvem mecanismos regulatórios (homeostase) para regular suas operações, a quantidade de equifinalidade é reduzida.

� Abordagem dinâmica: a organização sistêmica não concentra tanta atenção na sua estrutura, e sim, sobre o processo de interação entre as partes, que ocorre no interior dessa estrutura.

� Conceito de homem funcional: em contraste com o conceito de homo economicus da abordagem clássica, na teoria de sistemas o indivíduo comporta-se em um papel dentro das organizações, interagindo com os demais indivíduos como um sistema aberto.

Note, futuro servidor da Ancine, que a entropia é um processo de degeneração e morte do sistema. A entropia negativa (ou negentropia) é o meio pelo qual o sistema combate a entropia. Assim, a entropia possui um aspecto negativo, enquanto a entropia negativa (apesar do termo “negativa”) possui um aspecto positivo.

Então, cuidado com questões do tipo: ... as organizações, como sistemas abertos, devem evitar a entropia negativa, como forma de ...

Pegadinha baixa. Não é verdade? A entropia negativa é saudável. As organizações devem persegui-las, como forma de evitar a entropia, que é a desorganização e a morte do sistema.

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5 Quadro Comparativo das Abordagens/Teorias da Administração

Seguindo nossa linha de facilitar, ao máximo, a trajetória do aluno rumo à aprovação, disponibilizei o quadro sinótico abaixo (adaptado de Chiavenato), que contém uma comparação dos principais aspectos das abordagens e teorias estudadas nesta aula.

Sempre que possível, disponibilizarei esse tipo de esquema ao final da aula ou, até mesmo, ao final de um determinado tópico. Eles são muito úteis para revisões periódicas da matéria, bem como, para as importantíssimas revisões de véspera de prova. Aproveitem!

Aspecto Analisado

Abordagem Clássica

Modelo Burocrático

Teoria Sistêmica

Ênfase

Nas tarefas (administração científica) e na estrutura organizacional (teoria clássica)

Na estrutura organizacional

No ambiente

Abordagem organizacional

Organização formal

Organização formal

Organização como um sistema

Visão acerca da organização

Estrutura formal, constituída por um conjunto de órgãos, cargos e tarefas

Sistema social, constituído de um conjunto de funções oficializadas

Sistema aberto, que interage consigo próprio, com o ambiente e com a sociedade

Concepção do homem

Homem econômico Homem organizacional

Homem funcional

Resultados almejados

Máxima eficiência Máxima eficiência Máxima eficiência

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6 Questões Comentadas

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os próximos itens, relativos a abordagens teóricas da administração.

ERRADO. Estudamos que os quatro princípios da Administração Científica de Taylor são o do planejamento, o do preparo, o do controle e o da execução. O

12. (CESPE – TCU 2008 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) A abordagem proposta por Taylor defendia que fossem priorizados na administração empirismo e a prática, dando ênfase, desse modo, ao pragmatismo da ponta da linha e ao conhecimento já existente nos trabalhadores.

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princípio do planejamento visou à substituição da improvisação e do empirismo pela ciência, por meio do planejamento do método de trabalho.

Assim, erra a questão ao afirmar que Taylor defendia que o empirismo fosse priorizado na administração. Pelo contrário, objetivou, com sua teoria, a substituição do empirismo então vigente por métodos mais científicos, com a consequente eliminação do improviso e do julgamento individual.

O trabalho passa a ser planejado e testado. Os movimentos dos operários decompostos, a fim de reduzir e racionalizar sua execução, com o intuito de alcançar maior eficiência.

Além disso, um dos princípios da administração científica era o do preparo, que tinha como objetivo a preparação e o treinamento dos trabalhadores para que estes produzissem mais e melhor. Assim, o item também está errado por afirmar que a administração científica dava ênfase ao conhecimento já existente nos trabalhadores.

ERRADO. Muitas características do legado da Administração Científica existem até hoje nas organizações, tais como racionalização e divisão do trabalho, especialização do operário, desenho de cargos e tarefas, incentivos salariais e prêmios de produção, condições de trabalho, padronização do trabalho e de ferramentas, supervisão funcional etc.

Assim, ainda vivemos em um mundo “taylorizado”, que ainda possui forte influência dos princípios da Administração Científica, notadamente, no que diz respeito à da divisão e racionalização do trabalho. ERRADO. A Escola de Administração Científica de Taylor, conforme estudamos anteriormente, possuía foco nas tarefas e não nas pessoas. A abordagem que enfatizava as pessoas era a de Relações Humanas (não estudada nesta aula, por não fazer parte de nosso edital).

Assim, Taylor acreditava que os resultados poderiam ser obtidos por meio de padronização do trabalho e de ferramentas, da racionalização e divisão do trabalho, do estudo dos tempos e movimentos necessários, enfim, de aspectos relacionados à tarefa e não às pessoas.

13. (CESPE – TCU 2008 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) Atualmente, não há mais espaço para a utilização da teoria proposta por Taylor, em nenhum de seus aspectos.

14. (CESPE – TCU 2008 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) A liderança centrada nas pessoas foi uma preocupação teórica de Taylor, que defendia a idéia de que resultados só podiam ser obtidos por intermédio das pessoas.

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CERTO. Questão perfeita! De fato, as duas abordagens se diferenciavam em relação ao foco de estudo. Enquanto a administração científica teve foco nas tarefas, a teoria clássica preocupou-se com a estrutura organizacional.

As duas correntes visaram somente o que acontece dentro da organização, sem considerar os aspectos em que ela está inserida. Ou seja, a organização era vista como um sistema fechado. As duas correntes também visaram à eficiência, cada uma de sua forma peculiar.

CERTO. Entre os princípios gerais estabelecidos por Fayol em sua teoria clássica, encontra-se o princípio da unidade de comando. De acordo com esse princípio, cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o chamado princípio da autoridade única.

Assim, um órgão público que impeça cada setor de acessar outros níveis organizacionais, diferentes dos que se encontrem hierarquicamente logo acima e logo abaixo, está estruturado com base no princípio da autoridade única.

CERTO. Questão interessante. Se o aluno cair na tentação de avaliar o modelo burocrático com base no sentido popular que foi a ele atribuído (morosidade, lentidão e ineficiência) errará esse tipo de questão.

Temos sempre que ter em mente o sentido científico da burocracia. Vamos rever esse conceito? Segundo Bresser Pereira:

16. (CESPE – TCU 2008 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) Um órgão público, que preconize o respeito ao canal de comunicação e impeça cada setor de acessar outros níveis organizacionais diferentes dos que se encontrem hierarquicamente logo acima e logo abaixo, respeitando a autoridade única do nível acima, estará de acordo com os pressupostos de Fayol em seus princípios gerais da administração no que tange à unidade de comando.

17. (CESPE – TCU 2008 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) De acordo com o texto em apreço, a busca por maior eficiência e produtividade nas organizações é uma tônica em diversas teorias da administração. Nesse sentido, uma das vantagens destacadas por Max Weber na abordagem burocrática é a rapidez nas decisões.

15. (CESPE – MS 2009 – ADMINISTRADOR) Apesar de diferenciarem-se com relação ao foco de estudo, as principais semelhanças entre as teorias científica e clássica encontram-se na abordagem de sistema fechado e na busca da eficiência econômica das organizações.

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Burocracia é o sistema social em que a divisão do trabalho é sistemática e coerentemente realizada, tendo em vista os fins visados, em que há sempre a procura deliberada de economizar os meios para se atingir os objetivos. Na burocracia, administra-se sempre segundo o critério da eficiência, por meio do qual as decisões são tomadas sempre tendo em vista o aumento da produtividade.

Para Weber, a burocracia é a organização eficiente por excelência. Para obter esse nível de eficiência, a burocracia explica (normatiza), nos mínimos detalhes, como as coisas deverão ser feitas.

Conforme também vimos nesta aula, uma das vantagens da burocracia normalmente apontada é a rapidez, já que a tramitação das ordens segue canais já previamente definidos e conhecidos.

Então, burocracia, em sua forma pura (em seu sentido original, desconsiderando-se suas disfunções) representa eficiência, rapidez, precisão, uniformidade etc.). Logo, questão certíssima.

CERTO. Questão perfeita, didática, que resume bem as principais características da teoria sistêmica. Para essa teoria, a organização constitui um sistema aberto, integrado por diversas partes inter-relacionadas, que interagem entre si, com a finalidade de alcançar uma série de objetivos. A organização, como sistema aberto, considera aspectos do ambiente em que está inserida.

Dessa forma, conforme afirma a questão, preocupada com aspectos relacionados ao mundo globalizado (que faz parte do contexto do ambiente organizacional), deve haver interação entre as parte integrantes e inter-relacionadas da organização (sistema), para que possam influenciar e serem influenciadas pelo ambiente, com vista ao alcance de seus objetivos (que no caso da questão, seria fazer frente às pressões geradas pelo aumento da competitividade no ambiente em que ela atua).

18. (CESPE – TCU 2008 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) De acordo com os pressupostos da abordagem sistêmica, em uma organização que vise fazer frente às pressões geradas pelo aumento da competição no mundo globalizado, deve haver constante interação e interdependência entre suas partes integrantes. Adicionalmente, essas partes devem ser orientadas para um propósito comum, de modo a estarem com plena capacidade de influenciar e serem influenciadas pelo ambiente externo.

19. (CESPE – Ministério da Saúde 2008 – Vigilância Ambiental) Os princípios tayloristas de organização do trabalho, predominantes na indústria há um século, atualmente foram descartados, estando ausentes do cotidiano das empresas contemporâneas.

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ERRADO. Já vimos que vários aspectos da administração científica estão presentes até hoje no cotidiano das empresas, tais como racionalização e divisão do trabalho, especialização do operário, desenho de cargos e tarefas, incentivos salariais e prêmios de produção, condições de trabalho, padronização do trabalho e de ferramentas, supervisão funcional etc.

CERTO. Eliminação do desperdício do esforço humano, racionalização de tarefas e eliminação de movimentos inúteis e desnecessários seriam, segundo Taylor, algumas das vantagens que poderiam ser proporcionadas por meio do estudo de tempos e movimentos.

CERTO. São exatamente essas as funções administrativas que Fayol definiu em sua teoria clássica da administração: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.

ERRADO. Na escola clássica, tanto na administração científica quanto na teoria clássica, a organização era vista como um sistema fechado. De acordo com essa abordagem de organização, não há relação de múltiplos impactos ou interferências entre os subsistemas, conforme afirma a questão. Pelo contrário, a organização, como um sistema, fechado preocupa-se apenas com seus aspectos internos e desconsidera o ambiente em que ela está inserida.

CERTO. Entre os princípios sistematizados por Fayol em sua teoria, encontra-se o da ordem. A ordem é o princípio que pode ser aplicado tanto para homens como para os recursos produtivos da organização. Cada funcionário,

23. (CESPE – EBC 2011 – Analista de Empresa de Comunicação Pública – Área Enfermagem do Trabalho) A expressão “um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar” sintetiza os princípios administrativos de Fayol.

21. (CESPE – SEFAZ 2009 – Consultor do Executivo – Administração) Segundo Henry Fayol, administrar é uma das operações ou funções essenciais de toda empresa e consiste em prever, organizar, comandar, coordenar e controlar seus atos.

20. (CESPE – MTE 2008 – Administrador) O gestor público que se preocupa em eliminar o desperdício de esforço desenvolvido pelos demais colaboradores, procurando racionalizar as tarefas e eliminar os movimentos inúteis, adota pressupostos coerentes com a abordagem clássica da administração.

22. (CESPE – ECT 2011 – Analista de Correios – Administrador) Nas organizações vistas como sistemas fechados, há constante relação de múltiplos impactos ou interferências entre os subsistemas que constituem as estruturas organizacionais.

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cada ferramenta e cada máquina devem estar adequadamente aptos para realizar o trabalho da forma mais eficiente possível. “Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar”. Como a teoria clássica possui foco na estrutura organizacional, poder-se-ia afirmar que a ordem, de certa forma, sintetiza os princípios administrativos de Fayol.

ERRADO. Fayol definiu tanto as funções dos administradores (administrativas) quanto as funções das empresas. As dos administradores seriam prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Já as funções das empresas seriam as técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e administrativas.

A questão tenta confundir o aluno. A maior parte das funções mencionadas são funções da empresa e não funções administrativas, como afirma o item. Além disso, a função social citada não existe nem como função administrativa nem como função da empresa. Questão duplamente errada.

CERTO. Conforme já estudamos, são exatamente essas as funções administrativas definidas por Fayol.

CERTO. É exatamente isso que prevê o princípio da divisão do trabalho, definido por Fayol em sua teoria: especialização das tarefas e das pessoas, como forma de aumentar a eficiência.

24. (CESPE – TCU 2009 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) De acordo com a teoria proposta por Fayol, são funções administrativas as atividades técnicas, comerciais, sociais, financeiras, contábeis e administrativas.

25. (CESPE – TCU 2009 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) Segundo Fayol, são exemplos de elementos da administração ou funções do administrador: prever, organizar, coordenar, controlar e comandar.

26. (CESPE – TCU 2009 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) A organização que adota a especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a sua eficiência vai ao encontro de um dos princípios gerais da administração propostos por Fayol.

27. (CESPE – TCU 2009 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) A abordagem em que está contida a teoria proposta por Fayol é a ideal para a administração de uma organização em um cenário de mudanças e instabilidade.

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ERRADO. Conforme vimos, tanto a administração científica quanto a teoria clássica (as quais compõem a chamada abordagem clássica da administração) consideram a organização como um sistema fechado.

Assim, essa abordagem visualizava as organizações como se fossem entidades autônomas e absolutas, indiferentes a qualquer influência que pudesse vim de seu ambiente externo. Dessa forma, a abordagem clássica não é adequada para um cenário de mudanças e de instabilidade, pois, as organizações são rígidas e possuem dificuldades de adaptação às mudanças do ambiente.

ERRADO. O paradigma burocrático é baseado na impessoalidade das relações. O modelo de gestão em que o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do dirigente é o patrimonial.

Apesar de não constar do nosso edital, em nossa aula 2, antes de iniciarmos, o estudo da evolução da administração pública no Brasil e das reformas administrativas, faremos uma breve introdução ao modelo patrimonialista de administração pública, com o objetivo de contextualização dos assuntos que serão abordados na aula.

ERRADO. Há que se ter cuidado ao julgar questões que tratam da burocracia, para tentar identificar se o examinador está se referindo ao conceito original, ao modelo ideal, ou ao resultado que o modelo obteve na prática.

Essa questão, por exemplo, se referiu ao resultado prático do modelo, que, conforme estudamos, apresentou uma série de disfunções e não proporcionou a eficiência e a qualidade originalmente idealizados.

Vejamos o que Bresser Pereira afirmou acerca do resultado prático do modelo burocrático:

A Administração pública burocrática foi adotada porque era uma alternativa muito superior à administração patrimonialista do Estado. Entretanto o pressuposto de eficiência em que se baseava não se revelou real. No momento em que o pequeno Estado liberal do século XIX deu definitivamente lugar ao grande Estado social e econômico do século XX, verificou-se que não garantia nem rapidez, nem boa qualidade, nem custo baixo para os serviços prestados ao público. Na verdade, a administração burocrática é lenta, cara, auto referida, pouco ou nada orientada para o atendimento das demandas dos cidadãos.

28. (CESPE – TRE/ES 2011 – Analista Judiciário - Área Judiciária) O paradigma burocrático da administração pública pressupõe que o aparelho do Estado funcione como uma extensão do poder do dirigente.

29. (CESPE – ECT 2011 – Analista de Correios – Administrador) O modelo racional-legal de administração pública confere eficiência, qualidade e baixo custo aos serviços prestados pelo Estado aos cidadãos.

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CERTO. A burocracia é um sistema no qual predomina a impessoalidade. Assim, a escolha dos funcionários no modelo burocrático se difere totalmente da forma como é feita nos sistemas sociais não burocráticos.

Enquanto nesses modelos (não burocráticos, como, por exemplo, o patrimonialismo), os administradores eram escolhidos de acordo com critérios eminentemente irracionais, tais como linhagem, troca de favores, prestígio e relações sociais, na burocracia, leva-se em conta aspectos de mérito (meritocracia), tais como a competência e a habilitação do indivíduo para o cargo.

De acordo com a teoria de sistemas, sistema consiste no conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e função. Um sistema compõe-se de objetivos, entradas, processo de transformação, saídas, controles, avaliações e retroalimentação ou realimentação ou feedback. Com base nessas informações, julgue os itens subsecutivos.

ERRADO. No âmbito da teoria sistêmica, a retroação é um parâmetro do sistema planejado para "sentir" a saída (registrando sua intensidade ou qualidade) e compará-la com um padrão ou critério, de forma a evitar desvios. A retroação tem por objetivo o controle, o monitoramento de um sistema.

As saídas do sistema constituem os resultados do processo de transformação. As saídas são os produtos a serem obtidos, para os quais foram estabelecidos critérios prévios e foram aplicados elementos e inter-relações do sistema.

Assim, as saídas devem ser coerentes com os objetivos visados pelo sistema, e, justamente em função da retroalimentação (parâmetro responsável pelo controle e o monitoramento), devem ser quantificáveis, para se avaliar se os resultados estão sendo obtidos de acordo com os critérios previamente fixados.

31. (CESPE – PREVIC 2011 – Analista Administrativo – Área Administrativa) As saídas devem ser coerentes e com os objetivos estabelecidos; no entanto, em função da retroalimentação, não devem ser quantificáveis.

30. (CESPE – ABIN 2010 – Oficial Técnico de Inteligência – Área Planejamento Estratégico) A mudança da estrutura organizacional para a valorização da meritocracia conforma-se com os fundamentos da teoria da burocracia.

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CERTO. Vimos que a retroação (ou realimentação, conforme utilizado na questão) é um parâmetro encarregado pelo controle do sistema. Dessa forma, a realimentação visa manter o desempenho do sistema de acordo com o padrão ou critério escolhido.

Assim, pode-se considerar que a realimentação é um instrumento de regulação retroativa ou de controle, em que as informações realimentadas são resultados das divergências verificadas entre as respostas de um sistema e os parâmetros previamente estabelecidos.

Portanto, a finalidade desse controle é reduzir as discrepâncias ao mínimo, com objetivo de se chegar a uma situação em que esse sistema não mais necessite de ser controlado, e se torne autorregulador.

CERTO. Ótima questão! Sintetiza perfeitamente o que se denomina de pensamento sistêmico (teoria sistêmica). Dessa questão, é possível retirar algumas informações que constituem o cerne da dessa teoria: um sistema é um todo integrado e dinâmico, o qual é sempre maior e mais completo que a mera junção de suas partes; um sistema possui inter-relacionamento entre suas partes, entre essas partes e o próprio sistema e entre o próprio sistema e outros sistemas, ou seja, entre o próprio sistema e o ambiente em que está inserido.

A teoria sistêmica é uma maneira de analisar a complexidade. Assim, o objetivo dessa teoria como funciona um determinado sistema (uma organização, por exemplo), por meio da investigação do inter-relacionamento e interação de seus elementos com o próprio sistema e com o ambiente que o cerca.

32. (CESPE – PREVIC 2011 – Analista Administrativo – Área Administrativa) Entre os objetivos do controle e da realimentação do sistema, inclui-se o de propiciar a ocorrência de situação em que esse sistema se torne autorregulador.

33. (CESPE – SEFAZ 2009 – Consultor do Executivo – Administração) Encontrar características essenciais do todo, integrado e dinâmico, bem como entender o relacionamento dessas características, que não estão em absoluto nas partes, mas no relacionamento dinâmico entre elas, entre elas e o todo e entre o todo e outros todos, forma a base do denominado pensamento sistêmico.

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Com relação à abordagem sistêmica das organizações, julgue os próximos dois itens.

ERRADO. Estudamos que para Bertalanffy, a teoria dos sistemas é a reorientação do pensamento e da visão do mundo a partir da introdução dos sistemas como novo paradigma científico, que contrasta com o paradigma analítico, mecanicista e linear de causa e efeito da abordagem clássica.

Na teoria sistêmica, em virtude do inter-relacionamento e da interação entre as partes e entre o sistema e seu ambiente, a relação direta de causa e efeito das ações executadas pelas partes é substituída pela possibilidade de uma causa possuir vários efeitos ou de um efeito possuir várias causas.

CERTO. Essa é a idéia de sinergia que estudamos. De acordo com esse conceito, o resultado da interação das partes de um sistema é maior que a simples soma dessas partes.

Reparem que o CESPE considerou correto afirmar que esse resultado também pode ser menor. Isso ocorreria, certamente, em situações em que o resultado obtido pelo sistema (saídas) fosse menor do que o que foi previamente estabelecido.

O mais importante é ficarmos com esse entendimento da banca: um sistema é um todo que pode ser maior ou menor que a soma de suas partes.

ERRADO. Normalmente, são utilizados os termos “entropia” e “entropia negativa”. Imagino que quando mencionou entropia positiva, o CESPE tenha se referido ao conceito de entropia.

Pois bem. Estudamos que a entropia (entropia positiva, de acordo com a questão) é um processo por meio do qual todas as formas organizadas tendem à exaustão, à desorganização, à desintegração e, por fim, à morte. Dessa forma, a entropia tem um aspecto negativo.

A entropia negativa pode ser considerada como uma reação da organização ao processo de entropia. Assim, a situação descrita no item, em que uma

34. (CESPE – ANEEL 2010 – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA 1) Na abordagem sistêmica, o desempenho de um sistema é determinado pelas relações diretas de causa e efeito das ações executadas pelas partes.

35. (CESPE – ANEEL 2010 – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA 1) Nessa abordagem, há possibilidade de o efeito global sobre um sistema resultar maior ou menor que a soma dos efeitos das ações das partes.

36. (CESPE – CORREIOS 2011 – ADMINISTRADOR) A entropia positiva ocorre quando uma organização busca insumos ou matérias-primas para convertê-los em produtos que atendam às necessidades de clientes.

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organização busca insumos ou matérias-primas para convertê-los em produtos que atendam às necessidades de clientes, enquadra-se no conceito de entropia negativa e não de entropia positiva, como afirma a questão.

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Bom pessoal,

Chegamos ao final de nossa Aula Demonstrativa. Estudamos as abordagens, teorias e modelos da administração que serão objeto de cobrança no nosso concurso.

Revisem a aula com regularidade, para fixar o conteúdo de forma mais natural. Assim, não dependerão tanto de decorar. Isso ajudará a desenvolver o raciocínio na hora da prova, para aquelas questões em que o candidato não tem certeza da resposta e decide arriscar. É o que costumo chamar de “chute consciente”, que é aquele chute que se faz com algum critério, buscando um suporte no referencial teórico estudado.

Refaçam as questões que erraram e releiam seus comentários. Não se esqueçam de participar do fórum e encaminhar suas dúvidas. Estarei à disposição para respondê-las.

Na próxima aula veremos mais um tópico de Administração Geral, cobrado no conteúdo de Administração Pública: Processo administrativo. Funções da administração: planejamento, organização, direção e controle. Estrutura organizacional. Cultura organizacional.

Espero que tenham gostado da aula. Qualquer sugestão é só entrar em contato pelo e-mail [email protected].

Até nossa próxima aula!

“A persistência é o menor caminho do êxito.” Charles Chaplin

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7 Questões Utilizadas na Aula

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os próximos 6 itens, relativos a abordagens teóricas da administração. 1. (CESPE – MPS/MPAS 2010 – Administrador) A racionalização do trabalho, segundo Taylor, era vista como um meio de aumentar a eficiência da produção, evitando desperdício e promovendo prosperidade entre patrões e empregados, sendo esses os primados da administração científica. 2. (CESPE – FUB 2011 – Secretário Executivo) De acordo com Taylor, o nível de eficiência do trabalhador é estabelecido com base na capacidade social

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que esse trabalhador apresenta, e não em sua capacidade de executar o trabalho corretamente no prazo estabelecido. 3. (CESPE – EBC 2011 – Analista de Empresa de Comunicação Pública – Área Enfermagem do Trabalho) Divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, hierarquia e unidade de comando e de direção são consideradas características da teoria de Taylor. 4. (CESPE – PMDF 2009 – Policial Militar PM – Soldado) As teorias científicas de Taylor, que tinham como foco de análise o nível operacional, e a clássica, de Fayol, que enfatizava toda a estrutura organizacional, não reconheciam o ambiente externo da organização nem com ele interagiam. Tais teorias foram concebidas sob o pressuposto de que as organizações são um sistema aberto. 5. (CESPE – MPE/PI 2012 – Técnico Ministerial - Área Administrativa) Em seu sentido original, burocracia representa um sistema de execução da administração pública caracterizada pelo excesso de papéis e de regulamentos e pela demora dos atendimentos. 6. (CESPE – EBC 2011 – Analista de Empresa de Comunicação Pública – Área Administração) Apesar de a teoria dos sistemas ter revolucionado a forma de se estudar o ambiente, não é possível afirmar que essa teoria tenha estabelecido um novo paradigma a partir da reorientação do pensamento em torno da inter-relação dos elementos, em contraposição às escolas clássicas apoiadas no pensamento analítico. 7. (CESPE – DETRAN 2010 – Técnico Superior – Administração) Para compreender a realidade organizacional, é necessário analisar as inter-relações que se estabelecem entre os elementos que a compõem. 8. (CESPE – TJCE 2008 – Analista Administrativo) De acordo com o enfoque sistêmico, organizações como o TJCE não são elementos isolados, mas, sim, partes interdependentes e inter-relacionadas com o ambiente e a sociedade em que atuam. 9. (CESPE – MTE 2008 – Administrador) Segundo a teoria de sistemas, as funções de um sistema independem de sua estrutura. 10. (CESPE – EBC 2011 – Analista de Empresa de Comunicação Pública – Área Administração) A estrutura básica dos sistemas preconiza quatro variáveis: as entradas, as saídas, o próprio sistema e o ambiente em que toda a transformação ocorre.

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11. (CESPE – DETRAN 2010 – Técnico Superior – Administração) Na abordagem sistêmica, a morfogênese permite que as organizações corrijam seus rumos diante de mudanças no ambiente externo. 12. (CESPE – TCU 2008 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) A abordagem proposta por Taylor defendia que fossem priorizados na administração empirismo e a prática, dando ênfase, desse modo, ao pragmatismo da ponta da linha e ao conhecimento já existente nos trabalhadores. 13. (CESPE – TCU 2008 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) Atualmente, não há mais espaço para a utilização da teoria proposta por Taylor, em nenhum de seus aspectos. 14. (CESPE – TCU 2008 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) A liderança centrada nas pessoas foi uma preocupação teórica de Taylor, que defendia a idéia de que resultados só podiam ser obtidos por intermédio das pessoas. 15. (CESPE – MS 2009 – ADMINISTRADOR) Apesar de diferenciarem-se com relação ao foco de estudo, as principais semelhanças entre as teorias científica e clássica encontram-se na abordagem de sistema fechado e na busca da eficiência econômica das organizações. 16. (CESPE – TCU 2008 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) Um órgão público, que preconize o respeito ao canal de comunicação e impeça cada setor de acessar outros níveis organizacionais diferentes dos que se encontrem hierarquicamente logo acima e logo abaixo, respeitando a autoridade única do nível acima, estará de acordo com os pressupostos de Fayol em seus princípios gerais da administração no que tange à unidade de comando. 17. (CESPE – TCU 2008 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) De acordo com o texto em apreço, a busca por maior eficiência e produtividade nas organizações é uma tônica em diversas teorias da administração. Nesse sentido, uma das vantagens destacadas por Max Weber na abordagem burocrática é a rapidez nas decisões. 18. (CESPE – TCU 2008 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) De acordo com os pressupostos da abordagem sistêmica, em uma organização que vise fazer frente às pressões geradas pelo aumento da competição no mundo globalizado, deve haver constante interação e interdependência entre suas partes integrantes. Adicionalmente, essas partes devem ser orientadas para um propósito comum, de modo a estarem com plena capacidade de influenciar e serem influenciadas pelo ambiente externo.

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19. (CESPE – Ministério da Saúde 2008 – Vigilância Ambiental) Os princípios tayloristas de organização do trabalho, predominantes na indústria há um século, atualmente foram descartados, estando ausentes do cotidiano das empresas contemporâneas. 20. (CESPE – MTE 2008 – Administrador) O gestor público que se preocupa em eliminar o desperdício de esforço desenvolvido pelos demais colaboradores, procurando racionalizar as tarefas e eliminar os movimentos inúteis, adota pressupostos coerentes com a abordagem clássica da administração. 21. (CESPE – SEFAZ 2009 – Consultor do Executivo – Administração) Segundo Henry Fayol, administrar é uma das operações ou funções essenciais de toda empresa e consiste em prever, organizar, comandar, coordenar e controlar seus atos. 22. (CESPE – ECT 2011 – Analista de Correios – Administrador) Nas organizações vistas como sistemas fechados, há constante relação de múltiplos impactos ou interferências entre os subsistemas que constituem as estruturas organizacionais. 23. (CESPE – EBC 2011 – Analista de Empresa de Comunicação Pública – Área Enfermagem do Trabalho) A expressão “um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar” sintetiza os princípios administrativos de Fayol. 24. (CESPE – TCU 2009 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) De acordo com a teoria proposta por Fayol, são funções administrativas as atividades técnicas, comerciais, sociais, financeiras, contábeis e administrativas. 25. (CESPE – TCU 2009 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) Segundo Fayol, são exemplos de elementos da administração ou funções do administrador: prever, organizar, coordenar, controlar e comandar. 26. (CESPE – TCU 2009 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) A organização que adota a especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a sua eficiência vai ao encontro de um dos princípios gerais da administração propostos por Fayol. 27. (CESPE – TCU 2009 – Auditor Federal de Controle Externo – Tecnologia da Informação) A abordagem em que está contida a teoria proposta por Fayol é a ideal para a administração de uma organização em um cenário de mudanças e instabilidade.

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28. (CESPE – TRE/ES 2011 – Analista Judiciário - Área Judiciária) O paradigma burocrático da administração pública pressupõe que o aparelho do Estado funcione como uma extensão do poder do dirigente. 29. (CESPE – ECT 2011 – Analista de Correios – Administrador) O modelo racional-legal de administração pública confere eficiência, qualidade e baixo custo aos serviços prestados pelo Estado aos cidadãos. 30. (CESPE – ABIN 2010 – Oficial Técnico de Inteligência – Área Planejamento Estratégico) A mudança da estrutura organizacional para a valorização da meritocracia conforma-se com os fundamentos da teoria da burocracia. De acordo com a teoria de sistemas, sistema consiste no conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e função. Um sistema compõe-se de objetivos, entradas, processo de transformação, saídas, controles, avaliações e retroalimentação ou realimentação ou feedback. Com base nessas informações, julgue os itens subsecutivos. 31. (CESPE – PREVIC 2011 – Analista Administrativo – Área Administrativa) As saídas devem ser coerentes e com os objetivos estabelecidos; no entanto, em função da retroalimentação, não devem ser quantificáveis. 32. (CESPE – PREVIC 2011 – Analista Administrativo – Área Administrativa) Entre os objetivos do controle e da realimentação do sistema, inclui-se o de propiciar a ocorrência de situação em que esse sistema se torne autorregulador. 33. (CESPE – SEFAZ 2009 – Consultor do Executivo – Administração) Encontrar características essenciais do todo, integrado e dinâmico, bem como entender o relacionamento dessas características, que não estão em absoluto nas partes, mas no relacionamento dinâmico entre elas, entre elas e o todo e entre o todo e outros todos, forma a base do denominado pensamento sistêmico. Com relação à abordagem sistêmica das organizações, julgue os próximos dois itens. 34. (CESPE – ANEEL 2010 – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA 1) Na abordagem sistêmica, o desempenho de um sistema é determinado pelas relações diretas de causa e efeito das ações executadas pelas partes.

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35. (CESPE – ANEEL 2010 – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA 1) Nessa abordagem, há possibilidade de o efeito global sobre um sistema resultar maior ou menor que a soma dos efeitos das ações das partes. 36. (CESPE – CORREIOS 2011 – ADMINISTRADOR) A entropia positiva ocorre quando uma organização busca insumos ou matérias-primas para convertê-los em produtos que atendam às necessidades de clientes. GABARITO

1 C 11 C 21 C 31 E 2 E 12 E 22 E 32 C 3 E 13 E 23 C 33 C 4 E 14 E 24 E 34 E 5 E 15 C 25 C 35 C 6 E 16 C 26 C 36 E 7 C 17 C 27 E 8 C 18 C 28 E 9 E 19 E 29 E 10 C 20 C 30 C

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8 Referências CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008. MOTTA, Fernando C. Prestes. PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Introdução à Organização Burocrática. 2 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. FERREIRA, Caio Márcio Marini. Crise e Reforma do Estado: uma questão de cidadania e valorização do servidor. PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Da Administração Pública Burocrática à Gerencial.