turismo rural vale do café - ministério do turismo · venda nova do imigrante/es chácara...

55
Turismo Rural Vale do Café De 11 a 15 de setembro 2006 Caderno de Subsídios & Diário de Bordo Empresário/Técnico:__________________________________________ Empresa/Entidade:____________________________________________

Upload: duongtruc

Post on 08-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Turismo Rural Vale do Café

De 11 a 15 de setembro

2006

Caderno de Subsídios &

Diário de Bordo

Empresário/Técnico:__________________________________________ Empresa/Entidade:____________________________________________

MINISTÉRIO DO TURISMO

Walfrido dos Mares Guia, Ministro de Estado

Secretaria Nacional de Políticas de Turismo

Airton Nogueira Pereira, Secretário

Diretoria de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico

Tânia Brizolla, Diretora

Benita Monteiro, Coordenadora-geral de Regionalização

Wilken Souto

Marcelo Abreu

Daniele Velozo

SEBRAE NACIONAL

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Paulo Tarciso Okamotto, Presidente

Diretoria de Administração e Finanças

Cezar Acosta Rech, Diretor

Diretoria Técnica

Luiz Carlos Barboza, Diretor

Gerência da Unidade de Atendimento Coletivo, Comércio e Serviços

Vinícius Lages, Gerente

Dival Schmidt

Ilma Ordine Lopes

Germana Barros Magalhães

Valéria Barros

BRAZTOA

Associação Brasileira das Operadoras de Turismo

José Zuquim, Presidente

Mônica Samia, Diretora Executiva

Karem Basulto, Coordenadora Projeto

Lílian La Luna

IMB

Instituto Marca Brasil

Daniela Bitencourt, Diretora Superintendente

Alice Souto Maior

Rosiane Rockenbach

CONSULTORA VIAGEM TÉCNICA

Marcela Moro

3

SUMÁRIO

1. Participantes – Estados de origem ........................................ 4

1.1 Breve perfil das empresas 5

1.2 Equipe técnica 7

2. Informações Gerais: O Vale do Café – Rio de Janeiro ............ 8

2.1 Localização 9

2.2 Conhecendo os municípios 9

3. O Turismo Rural no Vale do Café ........................................... 14

3.1 As propriedades 15

4. Turismo Rural – Palavras Iniciais .......................................... 19

5. O conceito do turismo rural – Ministério do Turismo ............. 20

5.1 As Tendências atuais do turismo rural 21

6. Roteiro da Viagem ................................................................. 23

Bibliografia e sites recomendados ......................................... 26

Dicas para o desenvolvimento do Benchmarking .................. 27

Diário de Bordo .................................................................... 29

Avaliação Final ..................................................................... 52

4

1. Participantes – Estados de Origem

5

1.2 Breve perfil das empresas

EMPRESA PARTICIPANTE ATIVIDADES

COMERCIALIZADAS DESTINO DE

OPERAÇÃO Asteco Turismo Ruy Daniel

Nogueira do Amaral

SOL E PRAIA, ECOTURISMO (caminhadas, observação de fauna e aves); ESPORTE (cavalgadas, pesca esportiva).

Campo Grande/MS

Canaltures Helina Cosmo Canal

ECOTURISMO (Caminhadas, ecoturismo - outros), CULTURA (Cidades patrimônio, festas populares, intercâmbio, cultura - outros); ESPORTE (trekking, cavalgadas, rafting, vôo livre); NEGÓCIOS E EVENTOS (feiras, congressos, incentivo, compras, visita técnica, outros), PRODUTOS FOCADOS (bem-estar e saúde).

Venda Nova do Imigrante/ES

Chácara Alvorada Vera Lucia Carli Daroz

Propriedade Rural Louveira/SP

Colinas de Itupeva Marco Antonio Maruzzo

ECOTURISMO (Caminhadas), ESPORTE (trekking).

Itupeva/SP

Fazenda Floresta Carlos Augusto F. Bottino

ECOTURISMO (caminhadas, observação de fauna e aves, outros); ESPORTE (trekking); NEGÓCIOS E EVENTOS (visita técnica e outros); PRODUTOS FOCADOS (bem-estar).

Marília/SP

Fazenda Luiz Gonzaga Dalva Anna Martim

CULTURA (outros); TURISMO RURAL.

Louveira/SP

Fazenda Santo Antônio da Bela Vista

Maria Isabel Scarpa de

ECOTURISMO (caminhadas, outros);

6

Arruda CULTURA (cidade patrimônio); ESPORTE (trekking, cavalgadas; NEGÓCIOS E EVENTOS (visitas técnicas) e turismo pedagógico sobre o café.

Pousada Mirante do Café Maria Cristina C. Gonçalves

ECOTURISMO (outros); CULTURA (outros).

Belo Horizonte/MG

Rio Pardo Turismo Flávio Augusto Canto Wunderlich

ECOTURISMO (caminhadas, outros); CULTURA (festas populares e outros); ESPORTE (trekking, cavalgadas); NEGÓCIOS E EVENTOS (visitas técnicas) e Turismo Rural.

Rio Pardo/RS

Rizzatour Turismo José Luiz/ Fátima

ECOTURISMO (Caminhadas, ecoturismo - outros), CULTURA (festas populares, cultura - outros); ESPORTE (trekking); NEGÓCIOS E EVENTOS (outros), Gatronomia e História.

Jundiaí/SP

Taubaté Turismo João Carlos de Faria

CULTURA (Cidades patrimônio, festas populares, outros); ESPORTE (cavalgadas, mergulho, rafting); PRODUTOS FOCADOS (resorts e bem-estar).

Taubaté/SP

7

1.3 Equipe Técnica

ENTIDADE REPRESENTANTE E-MAIL LOCALIDADE

MINISTÉRIO DO TURISMO

CAMILA MARQUES VIANA DA SILVA

[email protected] BRASÍLIA/DF

BRAZTOA MONICA SAMIA [email protected] SÃO PAULO/SP

IMB ADRIANA GIRÃO [email protected]

BRASÍLIA/DF

CONSULTORA MARCELA MORO [email protected] SÃO PAULO/SP CONSULTORA BENCHMARKING

LUCIANE CAMILOTTI

[email protected] FLORIANÓPOLIS/SC

CINEGRAFISTA HENRIQUE RODRIGUEZ

[email protected]

SÃO PAULO/SP

8

2. Informações Gerais: O Vale do Café – Rio de Janeiro

22..11 LLooccaalliizzaaççããoo::

A região do Vale do Café, no Rio de Janeiro, formada pelos municípios Barra do Piraí, Conservatória, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Paracambi, Paty do Alferes, Piraí, Rio das Flores, Valença e Vassouras constitui-se em uma das regiões de maior evidência em termos de história da formação do Estado do Rio de Janeiro. A região destaca-se por ter concentrado nos séculos XVIII, XIX e XX as grandes fazendas de produção de Café, que marcaram o primeiro ciclo do café brasileiro. Muitas das cidades da região iniciaram-se em função das fazendas, de pouso de tropeiros e dos próprios fazendeiros instalados na região. A chegada da ferrovia incentivada pela necessidade do escoamento da produção de café e a concentração de vários entroncamentos ferroviários na região também contribuiu para seu desenvolvimento, bem como o fato de ser passagem para muitos que se deslocavam para Minas e Goiás. A Família Real muitas vezes passou e se hospedou em fazendas da região. Anterior a implantação do café na região, a mesma já se destacava pela produção de cana-de-açúcar. Atualmente, a região do Vale do Ciclo do Café oferece a seus visitantes, além de um excelente clima, um verdadeiro passeio pela história do Estado do Rio de Janeiro, com sua suntuosa arquitetura rural do Ciclo do Café. São casarões, fazendas, senzalas, um patrimônio cultural riquíssimo. A região destaca-se, ainda, pela mata atlântica em várias áreas, relevo e clima pitorescos. Com relação à produção rural, a região possui predominantemente fazendas de gado leiteiro e gado de corte, além dos mais diversos tipos de produção para consumo próprio das fazendas. O município de Paty do Alferes destaca-se pela produção de tomate. O município de Miguel Pereira, por usa vez, tem recebido

9

destaque pela produção de orgânicos, em especial legumes e hortaliças. Podem ser vistas na região ainda a criação de suínos, tilápias, a produção de eucaliptos, café etc.

Mapa da Região do Vale do Café – Municípios Integrantes

Fonte: www.turisrio.com.br

2.2 Conhecendo os Municípios1

•• BBaarrrraa ddoo PPiirraaíí A cidade se chama Barra do Piraí, pois Barra quer dizer foz de um rio. E como em Barra do Piraí, o rio Piraí se lança no rio Paraíba do Sul, formando assim a foz do rio Piraí. Logo como Barra do Piraí é uma

cidade cortada por dois rios; o rio Paraíba do Sul e o Piraí, nada mais adequado do que o seu nome. A origem de Barra do Piraí remonta aos meados do século XIX, quando se formaram dois povoados: São Benedito e Sant’ Ana. Elevada a município em 1890, começou a tornar-se importante e a desenvolver-se em 1864, com a chegada da estrada de ferro Dom Pedro II – mais tarde denominada Central do Brasil. 1 Como dito anteriormente, a região é formada pelos municípios de: Barra do Piraí, Conservatória, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Paracambi, Paty do Alferes, Piraí, Rio das Flores, Valença e Vassouras. Para fins deste caderno de subsídios, estamos apresentando informações mais aprofundadas relativas aos municípios que serão visitados: Miguel Pereira, Paty do Alferes, Vassouras, Barra do Piraí e Valença.

10

A partir daí, progressivamente, Barra do Piraí cresceu e tornou-se o maior centro comercial da região cafeeira. Por Barra do Piraí circulava grande parte da riqueza do país. Fundação: 1890 Altitude: 363 m População: 88.503 habitantes Área Total: 582,1 km² Densidade Demográfica: 154,17 hab/km² CEP: 27.100-000 DDD: 24 Localização: • Barra do Piraí situa-se no Estado do Rio de Janeiro, Região Sudeste, localizado na Serra do Mar e na Bacia do Rio Paraíba do Sul Coordenadas Geográficas: • Latitude: 22º 28’’ 12’ S • Longitude: 43º 49’’ 32’ W Distâncias: • Rio de Janeiro - 114 km • São Paulo - 339 km Clima: • Clima da cidade é quente e úmido, com chuvas freqüentes no verão e um período de seca no inverno. O Distrito de Ipiabas, devido a sua altitude, possui um clima mais ameno, com menos calor no verão e inverno mais rigoroso. Temperatura: • Média anual: 21º C Topografia: • Ao vir, pela Rodovia Presidente Dutra, do Rio de Janeiro para Barra do Piraí, você sobe a Serra das Araras (uma denominação da Serra do Mar). Subimos cerca 363 metros. Por isso dizemos que a cidade de Barra do Piraí está a 363 metros acima do nível do mar. Ela está situada num vale formado pelos rios Paraíba do Sul e Piraí. É cercada por morros baixos e arredondados, denominados “meia laranja”. No município de Barra do Piraí existem serras mais altas como:

SERRA DO IPIRANGA - com 600m. SERRA DAS MINHOCAS - com 750m SERRA DE SANTA TEREZA - com 898m

11

SERRA DE SÃO MANOEL - com 932m SERRA DA CONCÓRDIA - com 1045m

O distrito de Ipiabas conhecido no passado como local do plantio do café, onde tinha no braço escravo do negro sua principal mão-de-obra, está a 750m de altitude.

•• MMiigguueell PPeerreeiirraa

Os habitantes de Miguel Pereira têm bem mais do que o prazer de respirar o ar puro do terceiro melhor clima do mundo. "Ele têm ainda o privilégio de desfrutar do ar histórico e tranqüilo que marca há anos a Região Serrana".

O terceiro melhor clima do mundo é o de uma região situada no Estado do Rio de Janeiro, no Maciço da Serra do Couto, na Serra do Mar. É justamente nesse lugar que se situa o Município de Miguel Pereira. Esse título é devido à combinação da altitude (618 metros em relação ao nível do mar), topografia, vegetação e o clima temperado e sub-tropical da cidade, com verões bem quentes e relativamente úmidos e invernos rigorosos, porém secos. A temperatura média no verão é de 28º C e, no inverno, de 19ºC. Fundação: 1770 Altitude: 618 m População: 23.902 habitantes Área Total: 287,356 km² Densidade Demográfica: 83 hab/km² CEP: 26900-000 DDD: 24 Localização: • Miguel Pereira está localizada na Região Centro-Sul do Estado do Rio de Janeiro, no Maciço da Serra do Couto, na Serra do Mar. Coordenadas Geográficas: • Latitude: 22:27:14 S • Longitude: 43:28:08 W Distâncias: • Rio de Janeiro - 120 km • São Paulo - 406 km

12

Clima: • Quente e úmido no verão e invernos rigorosos e secos Temperatura: • 23ºC

•• PPaattyy ddoo AAllffeerreess As primeiras notícias que se tem sobre Paty do Alferes são do século XVII, quando o sertanista Garcia Rodrigues Paes abria caminho de Minas Gerais ao Rio de Janeiro e deparou com as terras do Alferes Leonardo Cardoso da Silva, conhecidas na época como "Roça do

Alferes". O nome se refere à grande quantidade de patis - palmeiras de pequeno porte - encontradas no local. O proprietário possuía a patente militar de alferes (denominação da época para tenente). Paty do Alferes, um dos berços da ocupação do interior do Estado do Rio de Janeiro, é citada em antigos e importantes relatos dos grandes estudiosos de história do Brasil, demonstrando a relevância da história do município na colonização da Região do Vale do Ciclo do Café. Fundação: 1820 Altitude: 610 m População: 24.931 habitantes Área Total: 319,103 km² Densidade Demográfica: 78 hab/km² CEP: 26.950-000 DDD: 24 Coordenadas Geográficas: • Latitude: 22:25:43 S • Longitude: 43:25:07 W Distâncias: • Rio de Janeiro - 119 km • São Paulo - 418 km

13

•• VVaalleennççaa

Em 1789, foi iniciada a catequese dos habitantes de vários aldeamentos indígenas. Uma das primeiras providências tomadas pelos colonizadores foi a de construir uma tosca e pequena capela, no principal aldeamento dos

Coroados e a sua 1ª missa em 1803, foi dedicada à Nossa Senhora da Glória de Valença em 1903. Com a abolição da escravatura o perfil sócio-econômico do Município foi redesenhado - a decadência da produção cafeeira deu lugar a criação de gado, transformando o Município em um dos maiores fornecedores de leite e exportador de laticínios. O setor industrial representa importante fonte de absorção de mão-de-obra. Valença tem também um forte potencial turístico, representado por seu clima, suas cachoeiras, rios e especialmente por suas antigas fazendas de café. Fundação: 1823 Altitude: 560 m População: 66.308 habitantes Área Total: 1.304,769 km² Densidade Demográfica: 50 hab/km² CEP: 27.600-000 DDD: 24 Localização: • Valença pertence à Região do Médio Paraíba no estado do Rio de Janeiro. Coordenadas Geográficas: • Latitude: 22:14:44 S • Longitude: 43:42:01 W Distâncias: • Rio de Janeiro - 148 km • São Paulo - 407 km Clima: • Tropical de Altitude.

•• VVaassssoouurraass

Vila de Vassouras foi criada em 15/01/1833, até então pertencia a Vila de Paty do Alferes que passa a ser

14

integrante da nova vila. Em 29/09/1857, comprovando o seu desenvolvimento e o crescimento da economia do café, é elevada a categoria de cidade. Seu nome é devido à abundância de um arbusto - tupeiçava - muito utilizado na confecção de vassouras. Hoje, Vassouras nos fascina pela sua permanência que muitas décadas não conseguiram apagar e seu conjunto histórico urbanístico e paisagístico está protegido pelo processo de tombamento 566-T-57 de 26.06.1958 do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN-MinC. Em 24 de dezembro de 1984, Vassouras foi declarada, por força de lei, em Estância Turística. Fundação: 1782 Altitude: 434 m População: 31.451 habitantes Área Total: 552,438 km² Densidade Demográfica: 56 hab/km² CEP: 27.700-000 DDD: 24 Localização: • Vassouras pertence à Centro-Sul Fluminense, no estado do Rio de Janeiro. Coordenadas Geográficas: • Latitude: 22:24:14 S • Longitude: 43:39:45 W Distâncias: • Rio de Janeiro - 111 km • São Paulo - 421 km

3. O Turismo Rural no Vale do Café O Vale do Café Carioca possui um patrimônio cultural e histórico de valor indiscutível. As construções – na maior parte antigas fazendas produtoras de café, os antigos casarões, a riquíssima história das fazendas, ligadas à história do estado e do país constituem um atrativo de valor incalculável. Mas o Vale do Café também é rural. É rural na medida em que estas propriedades, em sua maioria não mais produtivas, mantém muito vivas as tradições locais, a cultura da roça, a gastronomia típica, os sabores e costumes do meio rural, além de possuírem a história e a tradição de um dos mais importantes períodos da agricultura do país: o Ciclo do Café.

15

O turismo agrega valor às propriedades e, na maior parte dos casos, mantém a estrutura das mesmas; os recursos gerados pela atividade têm motivado os proprietários a manterem as propriedades abertas a visitação e a preservarem este pedaço importantíssimo de nossa história, proposta que vem de encontro ao conceito de turismo rural, que se baseia em agregar valor a propriedade e funcionar como uma alternativa de renda, capaz de motivar o proprietário rural a manter a propriedade como tal. Em função da organização da região, bem como do apoio que a mesma vem recebendo de órgãos e instituições em pró da estruturação do turismo rural no país, esta região tem sido considerada como um dos principais destinos de turismo rural do país, desenvolvendo produtos extremamente interessantes, por agregarem a valorização da cultura local, história e também a valorização das tradições e costumes do campo. Na região serão encontradas experiências interessantíssimas em termos de atendimento diferenciado, estrutura dos produtos, uso verticalizado na produção rural, trabalho associativo e cooperado entre os empresários do trade, criatividade e formas inovadoras de aproveitamento do potencial existente que irão demonstrar aos participantes modelos que apoiarão de forma significativa, possíveis melhorias em seus produtos de origem.

3.1 As Propriedades

•• FFaazzeennddaa HHootteell SSaannttaa CCeeccíílliiaa Antiga sede de fazenda histórica, localizada em Miguel Pereira possui interessante trabalho associativo junto a associação de produção orgânica. A fazenda possui uma capela com projeto de Oscar Niemayer.

•• QQuuiinnttaa ddaass PPaallmmeeiirraass Situada em Paty do Alferes, esta propriedade produz mais de mil tipos de bromélias.

•• SSííttiioo AArraaxxáá Produção e manejo orgânicos.

•• FFaazzeennddaa ddoo AAnniill Produção de cana-de-açúcar e alambique. Produção da Cachaça Magnífica de padrão internacional.

16

•• RReessttaauurraannttee SSuummmmeerr GGaarrddeenn Restaurante pitoresco, situado em Miguel Pereira que aproveita a parceria com a Cachaça Magnífica na produção de seus pratos.

•• AAggêênncciiaa TTuurriissvvaallee Agência de receptivo especializada no Vale do Café.

•• SSííttiioo SSoolliiddããoo –– LLaattiiccíínniiooss Produz queijos premiados em nível estadual e nacional. Trabalha de forma cooperativa com diversos criadores de gado leiteiro.

•• DDoocceess CCaarrmmeenn Produz doces artesanais a mais de 45 anos.

•• HHootteell GGaalloo VVeerrmmeellhhoo Às margens do caminho Real (Estrada da Polícia), nas antigas terras do Barão de Vassouras, a Fazenda Galo Vermelho hospeda e recebe seus convidados com bom gosto e conforto, no melhor estilo rural. Cuidando de seus 60 alqueires de Mata Atlântica e mantendo uma tradição de mais de trinta anos na criação de cavalos Manga-larga Marchador, o Galo Vermelho proporciona aos seus hóspedes o prazer de estar numa casa de fazenda que oferece diversão, lazer e tranqüilidade para todas as faixas de idade (Chá Imperial, Cavalgadas Históricas e Ecológicas, Paredes de Escalada, Arco e Flexa e etc.). Hospedagem em 14 apartamentos, sendo 8 na Casa principal e 6 em chalés. Almoços e eventos para grupos.

•• FFaazzeennddaa CCaacchhooeeiirraa GGrraannddee De todas as famílias que povoaram o Vale do Paraíba durante o efêmero ciclo do café, nenhuma teve tanta projeção social quanto os Teixeira Leite. Entre estes, destaca-se a figura ímpar de Custódio Ferreira Leite - O Barão de Aiuruoca, cuja ação projetou-se em várias regiões cafeeiras do Vale. Além de ter proporcionado obras assistências como abertura de estradas, construção de pontes, igrejas e hospitais, a este é atribuído a propagação do café no Vale do Paraíba. Oriundo de São João D’El Rei, filho de abastados senhores de minas de ouro, o Barão de Aiuruoca imigrou para o Vale do Paraíba em princípios do século XIX, trazendo consigo inúmeros parentes. Entre estes, o sobrinho Francisco José Teixeira Leite, filho de sua irmã Dona Bernardina - a Baronesa de Itambé.Com sua área original bastante reduzida, Cachoeira dedica-se hoje às atividades pecuárias e às do turismo cultural. Núbia e sua cunhada Madalena participam do Instituto PRESERVALE, contribuindo assim, para uma consciência preservacionista.

17

•• FFaazzeennddaa SSããoo FFeerrnnaannddoo Fazenda histórica hoje focada na produção de orgânicos.

•• FFaazzeennddaa HHootteell FFlloorreennççaa A Fazenda Florença situa-se em área próxima ao Sítio da Saudade e as Fazendas Pedras Altas e São Luiz. Foi construída no século XIX, há aproximadamente 150 anos e restaurada no ano de 1982. A origem da formação das fazendas de café foi resultante do desmembramento de sesmarias concedidas a sesmeiros, que diligenciavam a demarcação, procedida pelo agrimensor. Dava-se início a exploração da mata a fim de ser escolhida a sede provisória, da fazenda e das outras edificações. A Fazenda Florença pertenceu à família Leite, com 180 alqueires que foram passados em herança de geração para geração. Atualmente são proprietários da Fazenda Carmen Jeane Goulart e Paulo Luppman de Castro. A Fazenda foi construída na época áurea do café. No seu acervo as peças de maior interesse são: uma Table des Tritres. A fazenda hoje destina seu espaço à residência dos proprietários e se dedica a produção de leite, agricultura de subsistência e pecuária. A Fazenda Florença foi palco de algumas novelas da rede Globo e não está aberta a visitas. Hospedagem em apartamentos duplos, sendo 6 na Casa principal e 10 no anexo da Tulha. Oferece eventos e almoço para grupos.

•• FFaazzeennddaa SSããoo JJooããoo ddaa PPrroossppeerriiddaaddee A história da Fazenda São João da Prosperidade inicia-se no século XIX a partir de 1820 - 1830, quando o café começa a ser cultivado na região. Através de doação de sesmarias, António Gonçalves de Moraes, o chamado "Capitão Mata Gente", casado com Rosa Luiza Gomes de Moraes, investe na plantação de café. Era também dono da Fazenda Braço Grande (atual Ibitira), que doou a seu filho José Gonçalves de Moraes em 1843, conforme escritura passada no Cartório de Ipiabas.Com uma área de 40 alqueires e tendo como principais atividades à suino-cultura, a pecuária de leite e de corte e a fabricação de cachaça. A Fazenda oferece visitas orientadas a grupos de turismo, recebendo grande fluxo de visitantes devido à sua localização, na Estrada Barra do Piraí - Conservatória, assim como ao excelente tour que Magide conduz, contendo informações detalhadas sobre a arquitetura e o modo de vida do século XIX no Vale. Magide e Luís Geraldo pertencem ao Instituto PRESERVALE, participando ativamente de nosso Programa de Turismo Cultural. Visitas guiadas pela proprietária, com personagens vestidos a caráter, exposição de artesanato regional, lanche e degustação de produtos feitos na propriedade.

•• FFaazzeennddaa TTaaqquuaarraa Quando chegaram de Portugal, o Comendador João Pereira da Silva, em companhia de Joaquim José Pereira de Faro - futuro barão do Rio Bonito - estabeleceram-se nesta região da antiga Província do Rio de Janeiro (atual. Barra

18

do Piraí), nos primeiros decênios do século XIX. Nesta mesma época, o café começou a ser plantado no Vale do Paraíba e o Comendador dedicou-se a cultivar o fruto precioso. Faziam parte das propriedades do Comendador: a fazenda Campo Bom, a fazenda Ipiabas e a fazenda da Nova Prosperidade ( Taquara), como aparece no inventário do Comendador, falecido em 1872 A visita guiada à Fazenda compreende um excelente tour pela sede e antiga senzala, bem como degustação de quitutes feitos na propriedade. Atualmente a Fazenda oferece, também, almoço típico para grupos agendados com antecedência Visitas Guiadas pelos proprietários pela Casa e pela lavoura de Café. Eventos, almoço para grupos, lanche e degustação de produtos feitos na propriedade.

•• FFaazzeennddaa VViissttaa AAlleeggrree Francisco Martins Pimentel, açoreano da Ilha de São Miguel, já antes de 1829 estava estabelecido em Valença, nas terras que viriam a integrar a Fazenda Vista Alegre. No final dos anos 40, adquiriu a Fazenda Santa Terezinha (cuja sede original desapareceu) e lá faleceu em 1852. Esta é, provavelmente, a data em que um de seus dez filhos, Joaquim Gomes Pimentel, passou a ocupar a sede da Vista Alegre, imprimindo sua marca na história da Fazenda, e de toda a região, através de notáveis atuações pioneiras no campo das artes, da cultura e do desenvolvimento sócio-econômico. Após haver desenvolvido também a produção de laticínios, hoje desativada, a Fazenda Vista Alegre dedica-se hoje à criação de gado Canchim, e às atividades de Turismo Cultural. Participando do programa de Visitas Orientada do Instituto PRESERVALE, destinado a promover o conhecimento e a pesquisa dos Patrimônios Históricos e Culturais do Vale do Paraíba, a Vista Alegre mantém a tradição de um importante legado histórico, oferecendo a todos os que a visitam um pedaço da memória nacional. Visita guiada pela proprietária, lanche para grupos.

•• FFaazzeennddaa HHootteell PPoonnttee AAllttaa A Fazenda Ponte Alta teve como primeiro proprietário José Luiz Gomes, o Barão de Mambucaba, então grande sesmeiro em Angra dos Reis. Em 1808, o Barão requereu sesmarias nesta região. Construiu a Fazenda Ponte Alta por volta de 1830, quando começaram a surgir as primeiras fortunas geradas pelo café no Vale do Paraíba. Hoje a Fazenda Ponte Alta tem como atividades à pecuária, a criação de cavalos da raça Manga-larga Marchador e o Turismo Cultural e Pedagógico, desenvolvidos na Pousada Fazenda Ponte Alta. Hospedagem em 9 apartamentos, sendo 5 na Casa principal 4 na senzala anexa. Visitas Guiadas, Turismo Escolar (visitas educativas para escolas), Eventos e Saraus Históricos com personagens de época vestidos a caráter para grupos.

19

4. Turismo Rural - Palavras Iniciais O turismo rural é ainda um segmento novo em termos de turismo em nosso país. Apesar da tradição de se viajar para o campo acompanhar nossa cultura – muito pelo fato de nossa ligação com o meio rural, com a roça, com a vida rural como um todo, em função, principalmente, da própria formação e desenvolvimento do Brasil, o turismo rural organizado surge, em nosso país, somente em meados dos anos 80. Existem algumas contradições com relação ao local específico e data em que o turismo rural realmente se iniciou no Brasil. Alguns registros indicam que a primeira região brasileira a implementar o turismo rural foi o município de Lajes, no planalto catarinense, no ano de 1986, na fazenda Pedras Brancas, que propôs acolher visitantes para passar um “dia no campo”. A origem do turismo rural, por sua vez, remonta a Europa. Especialmente em países como França e Itália, Portugal entre outros, a atividade já vem se acontecendo há muitos anos, sendo vista principalmente como uma alternativa para a minimização do impacto do êxodo rural e o fortalecimento da produção agrícola e artesanal, além da valorização do patrimônio arquitetônico e cultural presente nestas regiões. Recebendo diversas nomenclaturas diferenciadas como turismo no meio rural, turismo no espaço rural, agroturismo, turismo de habitação entre outros, a atividade, como dito, chega ao Brasil na década de 80, onde também assume formas e nomenclaturas diferenciadas por onde vai se instalando, mas, indiferente às nomenclaturas, segue a proposta de manter o proprietário na terra, uma vez que funciona como uma nova fonte de venda associada a produção, bem como atende a necessidade do turista em voltar as suas raízes e conviver com hábitos e costumes do campo. Atualmente, o interesse pelo turismo rural bem como o número de empreendimentos no setor vem crescendo de forma espantosa. Inúmeras propriedades, de todos os tamanhos – desde a propriedade familiar até as grandes fazendas - em quase todos os estados têm investido na atividade com o apoio não somente do Ministério do Turismo, que tem incentivado o turismo rural, como também do Ministério do Desenvolvimento Agrário e ainda as diversas instituições que apóiam a atividade como Sebrae, Sescoop etc. As dimensões continentais do país, sua vasta riqueza cultural e uma ligação muito profunda das pessoas com a terra, com as raízes, com os costumes rurais que ainda existe em todo o Brasil, convertem o país em um grande destino turístico cujo atrativo principal pode vir a ser o turismo rural.

20

5. O Conceito de Turismo Rural – Ministério do Turismo A conceituação de Turismo Rural fundamenta-se em aspectos que se referem ao turismo, ao território, à base econômica, aos recursos naturais e culturais e à sociedade. Com base nesses aspectos, e nas contribuições dos parceiros de todo o País, define-se Turismo Rural como:

“o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade”.

Para melhor entendimento desse conceito são esclarecidos os termos a seguir: • Atividades turísticas no meio rural As atividades turísticas no meio rural constituem-se da oferta de serviços, equipamentos e produtos de:

• hospedagem • alimentação • recepção à visitação em propriedades rurais • recreação, entretenimento e atividades pedagógicas vinculadas ao

contexto rural • outras atividades complementares às acima listadas, desde que praticadas

no meio rural, que existam em função do turismo ou que se constituam no motivo da visitação

• Meio rural A concepção de meio rural aqui adotada baseia-se na noção de território, com ênfase no critério da destinação e na valorização da ruralidade. Assim, considera-se território um espaço físico, geograficamente definido, geralmente contínuo, compreendendo cidades e campos, caracterizado por critérios multidimensionais, como ambiente, economia, sociedade, cultura, política e instituições, e uma população com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão social, cultural e territorial. Nos territórios rurais, tais elementos manifestam-se, predominantemente, pela destinação da terra, notadamente focada nas práticas agrícolas, e na noção de ruralidade, ou seja, no valor que sociedade contemporânea concebe ao rural, e que contempla as características mais gerais do meio rural: a produção territorializada de qualidade, a paisagem, a biodiversidade, a cultura e certo

21

modo de vida, identificadas pela atividade agrícola, a lógica familiar, a cultura comunitária, a identificação com os ciclos da natureza. • Comprometido com a produção agropecuária

É a existência da ruralidade, de um vínculo com as coisas da terra. Desta forma, mesmo que as práticas eminentemente agrícolas não estejam presentes em escala comercial, o comprometimento com a produção agropecuária pode ser representado pelas práticas sociais e de trabalho, pelo ambiente, pelos costumes e tradições, pelos aspectos arquitetônicos, pelo artesanato, pelo modo de vida considerados típicos de cada população rural. • Agregando valor a produtos e serviços

A prestação de serviços relacionados à hospitalidade em ambiente rural faz com que as características rurais passem a ser entendidas de outra forma que não apenas focadas na produção primária de alimentos. Assim, práticas comuns à vida campesina, como manejo de criações, manifestações culturais e a própria paisagem passam a ser consideradas importantes componentes do produto turístico rural e, conseqüentemente, valorizadas e valoradas por isso. A agregação de valor também faz-se presente pela possibilidade de verticalização da produção em pequena escala, ou seja, beneficiamento de produtos in natura, transformando-os para que possam ser oferecidos ao turista, sob a forma de conservas, produtos lácteos, refeições e outros. • Resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural O Turismo Rural, além do comprometimento com as atividades agropecuárias, caracteriza-se pela valorização do patrimônio cultural e natural como elementos da oferta turística no meio rural. Assim, os empreendedores, na definição de seus produtos de Turismo Rural, devem contemplar com a maior autenticidade possível os fatores culturais, por meio do resgate das manifestações e práticas regionais (como o folclore, os trabalhos manuais, os “causos”, a gastronomia), e primar pela conservação do ambiente natural. 5.1 As tendências atuais do Turismo Rural O Brasil é um país de dimensões continentais e a maior parte de seu território ainda encontra-se fora das áreas urbanas. A área rural atualmente ainda concentra 20% da população brasileira, de acordo com dados do IBGE e a quase totalidade de nosso patrimônio natural, além de vasto patrimônio histórico, e, principalmente cultural.

22

A prática do Turismo Rural, no Brasil e em outros países, vem proporcionando alguns benefícios, como:

a. Diversificação da economia regional, pelo estabelecimento de pequenos negócios;

b. Melhoria das condições de vida das famílias rurais; c. Interiorização do turismo; d. Difusão de conhecimentos e técnicas das ciências agrárias; e. Diversificação da oferta turística; f. Diminuição do êxodo rural; g. Promoção de intercâmbio cultural; h. Conservação dos recursos naturais; i. Reencontro dos cidadãos com suas origens rurais e com a natureza; j. Geração de novas oportunidades de trabalho; k. Melhoramento da infra-estrutura de transporte, comunicação, saneamento; l. Criação de receitas alternativas que valorizam as atividades rurais; m. Melhoria dos equipamentos e dos bens imóveis; n. Integração do campo com a cidade; o. Agregação de valor ao produto primário por meio da verticalização da

produção; p. Promoção da imagem e revigoramento do interior; q. Integração das propriedades rurais e comunidade; r. Valorização das práticas rurais, tanto sociais quanto de trabalho; s. Resgate da auto-estima do campesino.

A partir do final de 1990, esses aspectos positivos do Turismo Rural no Brasil foram amplamente difundidos, fazendo com que um significativo número de empreendedores investisse nesse segmento, muitas vezes de forma pouco profissional ou sem o embasamento técnico necessário. Conseqüentemente, aspectos negativos de sua implantação também começaram a se manifestar, relacionados, de modo geral, à sobrecarga da estrutura rural pelo número elevado de visitantes e de veículos, problemas legais, degradação ambiental, e descaracterização do meio e da própria atividade. Atualmente, com o apoio dos mais diversos órgãos e instituições, bem como do Ministério do Turismo, a atividade vem se organizando e se consolidando como um dos principais segmentos de turismo no país, preparando-se, inclusive, para estruturar-se de forma padrão par ao turismo internacional.

23

6. Roteiro de Viagem – Turismo Rural

Vale do Café – Rio de Janeiro

Municípios: Vassouras – Miguel Pereira – Paty do Alferes – Barra do Piraí

– Conservatória/Valença

Data Local Horário Atividades

11/09

Segunda-

feira

Miguel Pereira 12h

14h00

14h00

15h00

15h30

16h20

17h

18h

18h30/19:30h

20:30h

Saída do Aeroporto do Galeão/Santos

Dumont – RIO

Chegada e acomodação em Miguel

Pereira – Hotel Fazenda Santa Cecília

Almoço no hotel

Reunião de pactualização. – Apres.

Projeto - Coordenadores

Apresentação dos empresários e

representantes de instituições

Contextualização do destino e roteiro

– Consultor

Treinamento de Benchmarking –

Consultor

Apresentação dos questionários –

Consultor

Apresentação Márcia Bleasby

Jantar com música ao vivo

12/09

Terça-

feira

Paty do

Alferes –

Miguel Pereira

8h – 9h

10h – 11h

11h30 –

12h30

Visita a Propriedade em Vera Cruz –

Orgânico

Visita Quinta das Palmeiras –

Bromélias

24

13h10 –

14h30

15h – 16h30

16h45 -

17h15

17h30 – 18h

18h15h –

18h45

19h20h

20h30

Sítio Araxá – produção e manejo

orgânicos com apresentação APA

(Nilsa)

Fazenda do Anil - Cachaça Magnífica

– Alambique

Almoço – Restaurante Summer

Garden

Visita Agência Turisvale

Sítio Solidão – Laticínios

Doces Carmen

Check-in no Hotel Galo Vermelho

Jantar com música ao vivo

13/09

Quarta-

feira

Vassouras 8h – 9h

9h – 10

10h – 11h

11h15 –

12h15

13h – 14h

14h – 15h

16h – 17h

17h – 18h

18h

19h – 21h30

Visita Galo Vermelho

Cavalgada até Cachoeira Grande

Visita Fazenda Cachoeira Grande

Visita Centro Histórico de Vassouras

Visita Fazenda São Fernando

Almoço S. Fernando (à confirmar)

Palestras: SEBRAE (Leda), Turisrio

(Valéria), Conciclo (Letícia)

Abraturr RJ (Ayrton)

Debate

Chá Imperial

Reunião Interna

25

22h00 Queijos e Vinhos

14/09

Quinta-

feira

Barra do Piraí

/ Valença –

Conservatória

8h

8h40 – 9h40

10h – 11h30

12h – 13h

13h – 14h30

15h – 17h

17h40 –

18h10

18h10 – 19h

19h30 –

20h40

21h20

Saída do Hotel

Visita a Fazenda Hotel Florença

Visita à Fazenda São João da

Prosperidade

Visita a Fazenda Taquara

Almoço na Fazenda

Visita Fazenda Vista Alegre com

apresentação Preservale (Sônia)

Visita a Fazenda Hotel Ponte Alta

Sarau Fazenda Ponte Alta

Jantar Fazenda Ponte Alta com

apresentação de violino

Retorno ao Hotel

15/09

Sexta-

feira

Vassouras -

Rio de Janeiro

7h30

8h30 – 11h

11h – 11h30

11h30 –

12h30

14h30

15h10

Café da manhã

Reunião de encerramento

Check-out

Almoço

Chegada Aeroporto Galeão

Chegada Aeroporto Santos Dumont

26

Bibliografia Consultada e Indicada

ALMEIDA, Joaquim Anécio. Turismo Rural. Bauru: Edusc, 200.

MINISTÉRIO DO TURISMO. Diretrizes para o Desenvolvimento do Turismo Rural

no Brasil. Brasília, s/d.

MINISTÉRIO DO TURISMO. Segmentação do Turismo: Marcos Conceituais.

Brasília, 2006.

PORTUGUEZ, ANDERSON Pereira. Agroturismo e desenvolvimento regional. São

Paulo: Hucitec, 2002.

REJOWISKI, Mirian (org). Turismo no Percurso do Tempo. São Paulo: Aleph,

2002.

RODRIGUES, Adyr Balastreri (org). Turismo Rural. São Paulo: Contexto, 2003.

TULIK, olga. Turismo Rural. São Paulo: Aleph, 2003.

www.explorevale.com.br

www.fazendasdobrasil.com

www.ibge.gov.br

www.mda.gov.br

www.preservale.com.br

www.sebrae.com.br

www.turismo.gov.br

www.turisrio.rj.gov.br

www.turisvale.tur.br

www.valedocafe.com.br

27

Dicas para o desenvolvimento DO BENCHMARKING

1. Lembre-se que benchmarking é um procedimento de pesquisa contínuo e sistemático. Para criar um padrão de comparação será necessário se comportar como um pesquisador que busca conhecimento.

2. O ponto de partida para conhecer uma situação é a observação, por isso tenha claro o que você quer conhecer.

3. Aprender com os outros, requer humildade e respeito. Sua missão é aprender, os pontos positivos e negativos são informações valiosas.

4. Tenha sempre em mente que: “a pressa é inimiga da perfeição”. A falta de paciência pode levar as conclusões impróprias.

5. Lembre-se de que as informações obtidas são matérias-primas para o relatório final. Registre tudo no momento observado, quando se deixa para depois, corre-se o risco de omitir dados importantes.

6. Estabeleça os pontos que são essenciais, isso ajudará a manter o foco e ter mais tranqüilidade para observar as situações menos relevantes.

7. Diante da quantidade de informações, fatos e acontecimentos, o foco na pesquisa é fundamental, ele poderá ajudar a filtrar as informações necessárias.

8. Não esqueça dos problemas que precisam de respostas, a empolgação da visita deve servir como motor de motivação, mas não deve desviar seu objetivo principal.

9. Conhecer o local e o público ajudará a preparar a mente e os sentidos para a pesquisa.

10. Prepare o material de pesquisa antecipadamente, considerando os pontos relevantes a serem observados.

11. A organização antecipada ajudará você a aproveitar melhor o tempo disponível.

12. O questionário é um instrumento muito importante para realizar o benchmarking. Conheça bem as perguntas antes de respondê-las.

13. A seriedade da pesquisa depende da atitude de quem observa e registra os fatos, por isso, você deve ser o primeiro a acreditar no que está realizando.

14. A autenticidade das respostas será garantida com a responsabilidade de quem responde. Registre o que foi observado. Cuidado com as interpretações pessoais.

28

15. Além do questionário estruturado, conversa informal com pessoas envolvidas na área de pesquisa pode se tornar uma fonte relevante de informações.

16. Esteja atento para observar os detalhes, ao como e ao porquê as coisas são feitas. Aproveite todas as oportunidades!

17. Amplie sua percepção para ler nas entrelinhas. Resgate suas experiências e conhecimentos sobre o assunto e utilize-os para rastrear focos de informações.

18. Se você tiver dificuldade em registrar os fatos e situações resgate o objetivo principal da visita e utilize o material de apoio.

19. Lembre-se de que o Relatório Final e a disseminação da experiência depende do registro das observações e o preenchimento do questionário, por isso não economize esforços.

20. Ao preencher o questionário responda com clareza e objetividade, tendo a certeza que sua resposta representa a situação observada.

29

VIAGEM TÉCNICA

Vale do Café

Rural

De 11 a 15 de setembro

2006

Diário de Bordo

30

1 Gestão

Este item é relativo ao processo de gestão dos negócios. A observação deverá ser

efetuada considerando quais os elementos do processo de gestão que apóiam ou

contribuem para a boa gestão dos negócios de turismo. É muito importante que em todas

as questões avaliadas sejam considerados unicamente os aspectos correlatos ao negócio

e seu respectivo gerenciamento.

2 Infra-Estrutura

Este item é relativo à disponibilidade de equipamento turístico adequado ao público-alvo

do destino e suas respectivas necessidades no período de permanência. Avalia os serviços

adicionais que são oferecidos e suas respectivas operacionalidades e facilidades tanto do

ponto de vista da informação e esclarecimentos disponíveis e sinalização no local quanto

dos tipos de formatação de pacotes, transporte e formas de pagamentos. Também

observa a possibilidade e infra-estrutura de acesso para qualquer tipo de pessoa

(mulheres grávidas, jovens, idosos, portadores de necessidades especiais).

3 Negócio – Produtos e Serviços Ofertados

Este item é relativo ao negócio propriamente dito, considerando as características

específicas de cada equipamento turístico. É relacionado com a definição e estratégias dos

4 Ps do marketing (produto, praça, promoção e preço). São as especificidades de cada

negócio, de cada empreendimento.

4 Certificação

Este item é relativo ao processo de padronização e validação de procedimentos para a

devida certificação dos produtos e/ou serviços turísticos. Corresponde a avaliação da

existência de normas, regulamentos e padrões mínimos para o estabelecimento de

processos de estruturação, avaliação e certificação dos produtos turísticos locais e/ou

regionais. Também se existe a certificação na formação de pessoas para atuar nos

serviços turísticos e suas respectivas normas.

5 Segurança

Neste item é importante a observação dos aspectos relativos à segurança pessoal dos

turistas/clientes, sua integridade física e moral durante o período de estada no destino.

31

Observa a segurança de equipamentos utilizados no produto turístico a gestão de riscos

das atividades e os respectivos códigos de conduta. Também identifica a existência de

normas e regulamentos para a execução do turismo responsável.

6 Qualificação e Formação

Este item investiga as ações relativas a formação de profissionais para executar os

serviços turísticos e as respectivas classificações de formação existentes no destino.

Também observa a relação da formação profissional com os aspectos culturais e suas

especificidades. Identifica qual a infra-estrutura de instituições de formação e qualificação

profissional existentes e que contribuem para o desenvolvimento do turismo.

7 Parcerias – network

Neste item são observados os aspectos relativos à parceria entre empresas, entre o setor

público e privado e as entidades de classe e representação empresarial. Também

investiga e identifica as melhores práticas de articulações interinstitucionais que

promoveram o desenvolvimento dos negócios do turismo no destino

8 Envolvimento da Comunidade

Este item investiga como se realiza o envolvimento da comunidade local, considerando

suas características e especificidades. Observa a existência de projetos de inclusão social

e desenvolvimento da comunidade. Também verifica a integração e utilização dos

aspectos culturais do local nos produtos turísticos, como artesanato, costumes e cultura

local e outros.

9 Segmento Específico

Neste item são observadas as características e detalhes específicos dos espaços

relacionados ao segmento específico, sua forma de constituição e a importância como

negócio.

32

11 SEGUNDA-FEIRA SETEMBRO

Pontos Fortes

Gest

ão

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Infr

a-e

stru

tura

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Neg

óci

o

Pontos Fracos

33

Pontos Fortes

Cert

ific

açã

o

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Seg

ura

nça

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Qu

alifi

caçã

o e

Fo

rmaçã

o

Pontos Fracos

34

Pontos Fortes

Parc

eri

as

Pontos Fracos

Pontos Fortes

En

vo

lvim

en

to

da C

om

un

idad

e

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Seg

men

to

Esp

ecí

fico

Pontos Fracos

35

Para pôr em prática

1.3 O que você viu de prática que poderá ser implementada no seu próprio negócio

ou na sua região?

1.2 Frases que representam uma melhor prática que lhe chamou a atenção.

36

12 TERÇA-FEIRA SETEMBRO

Pontos Fortes

Gest

ão

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Infr

a-e

stru

tura

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Neg

óci

o

Pontos Fracos

37

Pontos Fortes

Cert

ific

açã

o

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Seg

ura

nça

Pontos Fracos

Parc

eri

as

Pontos Fortes

Pontos Fortes

Qu

alifi

caçã

o e

Fo

rmaçã

o

Pontos Fracos

38

Pontos Fracos

Pontos Fortes

En

vo

lvim

en

to

da C

om

un

idad

e

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Seg

men

to

Esp

ecí

fico

Pontos Fracos

39

Para pôr em prática

1.3 O que você viu de prática que poderá ser implementada no seu próprio

negócio ou na sua região?

1.2 Frases que representam uma melhor prática que lhe chamou a

atenção.

40

13 QUARTA-FEIRA SETEMBRO

Pontos Fortes

Gest

ão

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Infr

a-e

stru

tura

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Neg

óci

o

Pontos Fracos

41

Pontos Fortes

Cert

ific

açã

o

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Seg

ura

nça

Pontos Fracos

Parc

eri

as

Pontos Fortes

Pontos Fortes

Qu

ali

fica

ção

e F

orm

açã

o

Pontos Fracos

42

Pontos Fracos

Pontos Fortes

En

vo

lvim

en

to

da C

om

un

idad

e

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Seg

men

to

Esp

ecí

fico

Pontos Fracos

43

Para pôr em prática

1.3 O que você viu de prática que poderá ser implementada no seu próprio negócio

ou na sua região?

1.2 Frases que representam uma melhor prática que lhe chamou a atenção.

44

14 QUINTA-FEIRA SETEMBRO

Pontos Fortes

Gest

ão

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Infr

a-e

stru

tura

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Neg

óci

o

Pontos Fracos

45

Pontos Fortes

Cert

ific

açã

o

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Seg

ura

nça

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Qu

ali

fica

ção

e F

orm

açã

o

Pontos Fracos

46

Pontos Fortes

Parc

eri

as

Pontos Fracos

Pontos Fortes

En

vo

lvim

en

to

da C

om

un

idad

e

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Seg

men

to

Esp

ecí

fico

Pontos Fracos

47

Para pôr em prática

1.3 O que você viu de prática que poderá ser implementada no seu próprio

negócio ou na sua região?

1.2 Frases que representam uma melhor prática que lhe chamou a

atenção.

48

15 SEXTA-FEIRA SETEMBRO

Pontos Fortes

Gest

ão

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Infr

a-e

stru

tura

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Neg

óci

o

Pontos Fracos

49

Pontos Fortes

Cert

ific

açã

o

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Seg

ura

nça

Pontos Fracos

Parc

eri

as

Pontos Fortes

Pontos Fortes

Qu

alifi

caçã

o e

Fo

rmaçã

o

Pontos Fracos

50

Pontos Fracos

Pontos Fortes

En

vo

lvim

en

to

da C

om

un

idad

e

Pontos Fracos

Pontos Fortes

Seg

men

to

Esp

ecí

fico

Pontos Fracos

51

Para pôr em prática

1.3 O que você viu de prática que poderá ser implementada no seu próprio

negócio ou na sua região?

1.2 Frases que representam uma melhor prática que lhe chamou a

atenção.

52

AVALIAÇÃO DA VIAGEM TÉCNICA

(a ser respondido ao final da viagem)

Solicitamos que avalie o desenvolvimento e execução do projeto, levando em

consideração os tópicos descritos abaixo.

Marque para cada item um número que esteja o mais próximo de sua avaliação, sendo

que:

1- Ruim 2- Regular 3- Bom 4- Ótimo

1. Divulgação do projeto 1 2 3 4

1.1

Qualidade e acesso à

informação

1.2 Antecedência

2. Processo de Seleção 1 2 3 4

2.1 Critérios e Estratégias

2.2 Assistência Pré-Viagem

3. Material de Apoio 1 2 3 4

3.1 Diário de Bordo

3.2 Kit de Viagem

4. Reunião de Pactualização 1 2 3 4

4.1 Esclarecimento e Objetividade

4.2 Treinamento em benchmarking

5. Operação da Viagem 1 2 3 4

5.1 Transporte Aéreo

5.2 Hospedagem

5.3 Alimentação

5.4 Traslados (ônibus, Carros, etc.)

5.5 Guia Local

53

6. Contatos e Visitas 1 2 3 4

6.1 Seleção do roteiro: Produtos Visitados

6.2 Contato e Reunião com empresários

6.3 Palestras e discussões em grupo

7. Formulários utilizados

(questionários e diário de bordo)

1 2 3 4

7.1 Facilidade de preenchimento

7.2 Assuntos abordados

7.3 Aplicabilidade das questões

7.4 Logística de aplicação

8. Consultora Nacional 1 2 3 4

8.1 Metodologia de Trabalho

8.2 Conhecimento Transmitido

8.3 Interação com o Grupo

9. Receptivo 1 2 3 4

9.1 Atuação

9.2 Conhecimento Transmitido

9.3 Interação com o Grupo

10. Coordenação Geral da

Viagem 1

2 3 4

10.1 MINISTÉRIO DO TURISMO, EMBRATUR, SEBRAE, BRAZTOA

11. A partir das suas

expectativas

1 2 3 4

11.1 Como considera o resultado geral da viagem

54

12. Viagem

Pontos Fortes Pontos a Melhorar

13. Projeto

Pontos Fortes Pontos a Melhorar

14. Plano de Multiplicação: Oportunidades

Descrição Multiplicação 1. Multiplicação 2. Multiplicação 3.

Ferramenta (palestras, oficinas,

artigos, etc.)

Quando

Onde

Públicos-Alvo

55

15. Críticas, sugestões e comentários finais