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Ana Cristina França ‐ CBAN 1
Troféu Transparência 2015Comunicação Visual
Sobre a ANEFAC Entidade com quase 50 anos de história integrando executivos
Rede com mais 1600 associados
Mais de 4 mil executivos em eventos em 2016
Reúne executivos de finanças, administração e contabilidade
Missão
Promover ações que viabilizem de forma ética o desenvolvimento de
gestores de negócios na construção de relacionamentos no mercado.
Abrangência
São Paulo/Campinas/Rio de Janeiro/Curitiba/Salvador/Belo
Horizonte/Ribeirão Preto/Florianópolis/Porto Alegre
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EventosCongresso ANEFACEvento nacional que recebe cerca de 500 executivos de finanças, administração e contabilidade.
Reuniões TécnicasDiscussão de vários assuntos importantes para o desenvolvimento de estratégias dentro das organizações.
Cafés da Manhã, seminários e palestras técnicas Temas técnicos com abordagem específica.
Jantar Palestra Com público e especialista importante.
Premiações
Troféu Transparência Premiação das demonstrações financeiras mais transparentes do Brasil.
Prêmio ANEFAC Profissional do AnoTrês profissionais são escolhidos: finanças, administração e contabilidade.
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Ana Cristina França ‐ CBAN 3
Bem-vindos ao CBAN
Reunião Técnica
10 de maio de 2017
Diretora Responsável:
Ana Cristina França [email protected]
(021) 99321.6195
CBAN: COMITÊ BRASILEIRO DE AVALIADORES DE NEGÓCIOS
• Promover a consolidação e o compartilhamento das
melhores práticas em avaliação de negócios, com referência
no cenário internacional.
• Aumentar a credibilidade das opiniões de valor
desenvolvidas pelos profissionais brasileiros no contexto da
adoção do valor justo.
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Ana Cristina França ‐ CBAN 4
CBAN: COMITÊ BRASILEIRO DE AVALIADORES DE NEGÓCIOS
• Reunião por WebEx:• Mutar microfones• Perguntas e comentários online Bate –papo WebEx• WhatsApp: (021) 99321.6195• O material da apresentação será disponibilizado.
• Grupo de trabalho e networking: dúvidas, sugestões de temas e debates
• Grupo no Linked In
• Gerente Pleno de Business Valuation da Apsis Consultoria
• 5 anos de experiência na área de valuation
• Graduado em Ciências Econômicas pela EBEF (FGV)
• Curso de imersão de 2 meses sobre Gestão e Empreendedorismo na faculdade de Tel Aviv (Isral) – polo global de Start-ups
Rodrigo NigriCurrículo
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• Definição de Start-up
• Cases de mercado e suas nuances
• Metodologias de avaliação e sua aplicabilidade
• Valuation: Ótica do investidor
• Situações que demandam avaliação por perito independente
• Valuation: Ótica do avaliador
• Case prático
Avaliação De Start UpDesafios e Oportunidades
Qual a Definição de Start Up?
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Ana Cristina França ‐ CBAN 6
• “Uma Startup é uma companhia projetada para escalar rapidamente- Paul Graham, co-fundadorda YCombinator
• “Uma startup é uma organização formada para buscar um modelo de negócios reproduzível e escalável. “ - Steve Blank , Empreendedor e autor do livro ”Four Steps to the Epiphany”
Definição de Start Up
100%
~$1.1B
Receitas: $ 0,0 Receitas: $ 10,2M
50M
Cases Recentes e Suas Nuances
100%
~$19-22B* 600M
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Ana Cristina França ‐ CBAN 7
IPO capitalizou $33 bi em 2016
Ebitda: -$ 459 M Ebitda: $ 538 M
301M (2016) 600MIPO capitalizou $16 bi em 2012
Cases Recentes e Suas Nuances
Bloomberg GadflySource: Zenith Media
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Ana Cristina França ‐ CBAN 8
Global advertising revenue
Bloomberg GadflySource: Zenith Media
Jun/16 foi o 1º mês no azul
Aportes:• 2012 – 2013 3 rodadas
• 2014 R$ 90 mi
• 2015 R$ 130 mi
• 2017 USD 100 mi
Prejuízo : R$ 122M
Aportes:• Início do negócio
• Lançamento da Start-up
• R$ 90 mi em 2015
• R$ 208 mi início de 2016
• R$ 276 mi final de 2016
Cases Recentes e Suas Nuances
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Ana Cristina França ‐ CBAN 9
Eficiência dos mercados
Múltiplos
Valor presente do fluxo de benefícios econômicos futuro
DCF
Custo Histórico
Custo de Reprodução
Custo de Reposição
ABORDAGEM
DE CUSTO
ABORDAGEM
DE CUSTO
ABORDAGEM
DE MERCADO
ABORDAGEM
DE MERCADO
ABORDAGEM
DA RENDA
ABORDAGEM
DA RENDA
Metodologias de Avaliação
Ativo gera pouco valor pela operação
Dados históricos relevantes
Orçamento para a substituição do bem pode ser realizado com precisão
Metodologias de AvaliaçãoAbordagem de Custo
Usado na avaliação de Software, Web Site, Work Force etc
A abordagem de custos deseja medir o capital que seria necessário para reproduzir o ativo emestudo, com idêntica capacidade de geração de benefícios futuros.
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• CUSTOS HISTÓRICOS - somatório de custos incorridos
• CUSTO DE REPRODUÇÃO - custo de reprodução ativo idêntico
• CUSTO DE REPOSIÇÃO ( = )( + ) Custo de reposição por novo (matéria prima, trabalho, overhead, lucro, custo de capital)( - ) Obsolescência (funcional, tecnológica, econômica)
Geralmente indicado para avaliar:
• Força de trabalho
• Software desenvolvido internamente
• Desenhos de engenharia
• Design de embalagens
Metodologias de AvaliaçãoAbordagem de Custo
• Abordagem do custo usualmente é aplicável somente para empresas capital intensivo
ou não operacionais
• Start ups, por definição, são intensivas em tecnologia e tem caráter escalável
Metodologias de AvaliaçãoAbordagem de Custo - Não aplicabilidade para start ups
Veículos Próprios: Zero
Valuation: USD 68 bi (2015)
Ainda não é rentável. Prejuízo de USD 3 bi em 2016
Imóveis: Zero
Valuation: USD 38 bi (2016)
Rentável a partir do segundo trimestre de 2016
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COMPONENTS OF S&P 500 MARKET VALUE
Bens Tangíveis Bens IntangíveisSOURCE OCEAN TOMO, LLC*JANUARY 1,2015
O valor justo do Ativo é estimado através da comparação com Ativos semelhantes ou comparáveis, quetenham informações disponíveis no mercado.
Tem seu uso muito restrito por falta de dados comparáveis.
Utilizado majoritariamente em indústrias tradicionais, com base de comparáveis
Metodologias de AvaliaçãoAbordagem de Mercado
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• Dificuldade na obtenção de comparáveis
• Dados de valuation são escassos e com atualizações inconstantes
• Transações não são claras ou complexas
• Start ups, em muitos casos, não possuem base EBITDA ou indicadores operacionais como base de aplicação
Metodologias de AvaliaçãoAbordagem da Mercado – Restrição de aplicabilidade para start ups
Twitter: IPO em 2013 – Perda Líquida de $34 mi
Tesla: IPO em 2010 – Perda Líquida de $154 mi
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Ana Cristina França ‐ CBAN 13
Valor do ativo é o somatório de todos os benefícios monetários futuros que ele pode oferecer a seu possuidor.
Vale ressaltar, entretanto, que os efeitos sinérgicos ou estratégicos diferentes daqueles realizados por
participantes do mercado não devem ser incluídos nos fluxos de caixa projetados.
Valor do ativo deriva da operação da empresa (fluxo de caixa)
Ativo gerador de caixa
O risco pode ser mensurado por uma taxa de desconto
Os mais conhecidos métodos de avaliação dentro dessa abordagem são: Royalty Relief, With or Withou Model, MPEEM, Greenfield etc..
Metodologias de AvaliaçãoAbordagem da Renda
Principais Pontos• Fluxo de caixa futuro• Expectativa de crescimento• Perfil de risco• Valor do dinheiro no tempo
O valor da empresa é o somatório de todos os benefícios monetários futuros que elepode oferecer a seu possuidor (valores futuros convertidos a valor presente, através deuma taxa de risco apropriada)
Abordagem de Renda – DCF
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Análise Retrospectiva
data base
PASSADO PERÍODO PROJETIVO PERPETUIDADE
Fim do período projetivo
Fluxo de caixa Livre
crescimento
TAXA DE DESCONTO
Desconto a Valor Presente
Retorno Esperado
Risco
Renda Fixa
Mezzanino
Infra-Estrutura
Real Estate
Ações Listadas
Private EquityVenture Capital
• A taxa de desconto mede o risco do fluxo projetado• Risco = perigo e oportunidade
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Principais Pontos De Dificuldade Para Aplicação
• Pouco ou nenhum histórico operacional/financeiro• Possível ausência de benchmark• Fluxo de caixa negativo nos primeiros anos• Difícil definição da expectativa de crescimento futuro, devido a escalabilidade• Elevado perfil de risco• Valor do dinheiro no tempo
Abordagem de Renda – DCF
Empresa Falência Ramo de Atividade
2015 – 10 anos de atividade Streaming de música
2015 – 4 anos de atividade Transporte Particular
2016 – 4 anos de atividade Smartwatches
Fonte : US Bureau of Labor Statistics
Taxa de sobrevivência de novos estabelecimentos nos EUA
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Ana Cristina França ‐ CBAN 16
DCF Start-Up
Análise Retrospectiva
data base
AUSÊNCIA DE HISTÓRICO
PERÍODO PROJETIVO PERPETUIDADE
Fim do período projetivo
Fluxo de caixa Livre
crescimento
TAXA DE DESCONTO
?
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Ana Cristina França ‐ CBAN 18
Valuation – Ótica do Investidor
Vídeo com depoimento de investidores sobre a avaliação de Start Ups
Quatro Fatores Críticos Para Todo Novo Empreendimento
1. O time: As mulheres e homem que trabalham na companhia, além dos terceiros que proporcionamserviços ou recursos importantes para o negócio, como: advogados, contadores e fornecedores
2. A oportunidade: O perfil do empreendimento em si. O que irá ser comercializado e para quem, comoo negócio irá se desenvolver e em que velocidade, qual a economia, quem e o que se impõe nocaminho para seu sucesso.
3. O contexto: O panorama geral. Qual o sistema regulador, as taxas de juros, as tendênciasdemográficas, inflação, etc.. Basicamente, fatores que podem influenciar o negócio, mas não sãocontrolados pela empreendedor.
4. Risco e Recompensa: Uma avaliação de tudo que pode dar certo e errado e como o time deempreendedores pode responder a tais acontecimentos..
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Ana Cristina França ‐ CBAN 19
PROCESSO DE PRECIFICAÇÃO VENTURE CAPITAL (Venture Capital: It is a pricing, not a value, game!, Damodaran 2 de outubro 2016)
• Valuation recente da companhia, se houver• Valuation comparativa (múltiplos) de companhia similares• Múltiplo projetado descontado• Investidores usualmente detêm participação em um portfólio de Start Ups em
distintos setores, objetivando diluir o risco e garantir o retorno médio esperado em alguns cases de sucesso
DIFICULDADES
• Poucas amostras• Baixa frequência de atualização• Transações mal precificadas podem poluir futuros investimentos• Baixa liquidez• Segregar o valor Startup da Cesta de Investimentos
Valuation – Ótica do Investidor
• ICVM 579: Marcação de Quotas de FIP que investe em Start-ups
• Avaliação a valor justo para fins de aporte em FIP
• Fairness Opinion
• Construção de Business Plan / Material para investidores
• PPA – Alocação do Preço Pago (CPC-15 / Lei 12.973/14)
• CPC-01: Teste de Impairment
Situações Que Demandam Avaliação Por Perito Independente
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Ana Cristina França ‐ CBAN 20
ABORDAGEM DA RENDA• Projeção de fluxo de caixa• Taxa de desconto aplicável• Desconto a valor presente• Valor terminal
TESTES DE SANIDADE• Análise top down / bottom up• Análise restrição de caixa para período de fluxo de caixa negativo• Necessário ajustar taxa de desconto para risco de não sobrevivência• Teste de sanidade por múltiplo de saída e taxa de retorno esperada
Valuation – Ótica do Avaliador(Valuin Young, Start-up and growth companies – Damodaran)
Algumas Soluções: Podem parecer mostrar uma saída, mas podem levar a erros de avaliação
1. Top line and bottom line (sem itens intermediários)2. Focar no curto prazo ao invés do longo.3. Uso somente de valuation implícita (múltiplos)4. Taxa de desconto como veículo para toda incerteza
Desafios da avaliação de star-ups
The Dark Side of Valuation
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Ana Cristina França ‐ CBAN 21
Olhe para as despesas operacionais e vá além das receitas para estimar os fluxos de caixa.
Top Down Approach• Estimar todo o mercado e as receitas• Considerar qual a capacidade necessária (e capital para
criar essa capacidade) para sustentar as receitas
Bottom Up Approach• Trabalhe dentro dos limites de capacidade da empresa• Estimar a quantidade de unidades que serão comercializadas• Derivar as receitas, recebimentos, e fluxos de caixa a partir destas
unidades
1. Estimando os fluxos de caixa futuros
The Light Side of Valuation
1. Mercado Potencial• Definindo o mercado (produto/serviço oferecido)• Estimando o tamanho do mercado• Evolução no mercado ao longo do tempo
2. Market Share: Longo prazo e maturidade• Capacidade da administração• Recursos destinados a marketing
3. Custos e Despesas Operacionais / margens (associados com as receitas estimadas)
4. Investimento para desenvolvimento (compatível)5. Efeito dos impostos (taxa de impostos e perdas
operacionais líquidas)6. Check para consistência interna (comparado com o
rendimento médio de capital)
1. Capacidade/investimento2. Unidades vendidas/ receitas3. Custos e Despesas Operacionais/margens
(associados com a receita estimada)4. Tax effect (percentuais de impostos e perdas
operacionais líquidas)5. Reinvestimento necessário (para preserver ou
aumentar a capacidade de ganho do negócio)6. Check para consistência interna (comparado com o
rendimento médio de capital)
Top Down Approach Bottom-up Approach
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Ana Cristina França ‐ CBAN 22
2. Estimando Taxas de Desconto- Principais Fatores de Risco
The Light Side of Valuation
Custo do Capital Próprio - Observar o BETA
• Companhias novas, normalmente mantidas por donos não diversificados ou Fundos de Venture Capital parcialmente diversificados.
• Risco de Mercado não é o único risco
• Custo do capital próprio deve incorporar o risco específico da firma
• Dificuldade de incluir risco de sobrevivência e risco de pessoa chave
Custo do Capital de Terceiros – muitas vezes companhias não possuem linhas de crédito
Stage of development Typical target rates of return
Start up 50‐70%
First stage 40‐60%
Second stage 35‐50%
Bridge / IPO 25‐35%
Tabela: Taxa de retorno das empresas alvo de Venture Capital – Estágio no Cíclo de Vida
Como saber se as taxas de desconto contemplam o risco de sobrevivência?
The Venture Capital Approach
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Ana Cristina França ‐ CBAN 23
Taxa de Retorno: Prêmio de sobrevivência incorporado?
• Taxa de retorno no período inicial (21.40%) significativamente maior. • Longe da rentabilidade alvo (50-70%).
21,40%
The Venture Capital Approach
3. Estimativa de valor e ajuste para as empresas remanescentes
The Light Side of Valuation
Passos 1 e 2: Estimar o valor da firma e do capital
Determinar o que irá ocorrer no final do período projetivo (Terminal Value)
• going concern - Premissa sobre o fluxo de caixa crescer continuamente na “eternidade”.
• Premissa sobre o quão longo é esperado que o fluxo de caixa continue além do período projetado
• Premissa de liquidação da companhia no final da projeção.
Ajuste para a possibilidade da empresa ser descontinuada
Pessoas Chave: como incorporar o efeito de sua perda
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Ana Cristina França ‐ CBAN 24
ValuationCaso Prático
ValuationCaso Prático
OPERATIONAL
VALUE 21.461
+ Cash on hand 1.500
+ Cross holdings 5.000
UBER VALUE $27.961
10/05/2017
Ana Cristina França ‐ CBAN 25
Obrigada pela presença!
Volte sempre, participe com comentários, debates e sugestões de temas e convide mais
interessados!
Ana Cristina França
(021) 99321.6195