apresentação cban gt 04

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DIRETORIA DE AVALIAÇÕES CBAN - COMITÊ BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES DE NEGÓCIOS Grupo de Trabalho CBAN 05 de julho 2012 ANEFAC ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS EXECUTIVOS DE FINANÇAS, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE

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Apresentação da reunião 04 do Grupo de Trabalho do CBAN

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Page 1: Apresentação CBAN GT 04

DIRETORIA DE AVALIAÇÕES

CBAN - COMITÊ BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES DE

NEGÓCIOS

Grupo de Trabalho CBAN

05 de julho 2012

ANEFAC – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS EXECUTIVOS DE

FINANÇAS, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE

Page 2: Apresentação CBAN GT 04

AGENDA

• O CBAN

• INFORMES

• APRESENTAÇÃO GRUPO TÉCNICO

• ESTUDOS SOBRE FAIR VALUE

• PRÓXIMOS PASSOS

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CBAN – Comitê Brasileiro de Avaliação de Negócios

Page 3: Apresentação CBAN GT 04

ESTRATÉGIAS DO CBAN

1. Ser uma referência local na prática da avaliação, alinhada com os

padrões internacionais (IVSC - International Valuation Standards

Council - “Developing global valuation standards”).

2. Promover o desenvolvimento da profissão de avaliador no Brasil.

3. Alinhar as diretrizes técnicas e éticas do CBAN com as melhores

práticas de governança corporativa.

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CBAN – Comitê Brasileiro de Avaliação de Negócios

Page 4: Apresentação CBAN GT 04

ORIENTAÇÃO CBAN

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CBAN – Comitê Brasileiro de Avaliação de Negócios

• OCBAN 01 – PROPÓSITO E MISSÃO

• OCBAN 02 – ÉTICA E BOAS PRÁTICAS

• DT 01 – DCF em Avaliação de Negócios - método do fluxo

de caixa descontado e sua aplicação (aderência às

melhores práticas internacionais).

Page 5: Apresentação CBAN GT 04

APRESENTAÇÃO GRUPO DE TRABALHO

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CBAN – Comitê Brasileiro de Avaliação de Negócios

• Apresentação dos novos membros do Grupo de Trabalho

• Cadastro Grupo de Trabalho no blog CBAN

(foto e mini curriculo)

Page 6: Apresentação CBAN GT 04
Page 7: Apresentação CBAN GT 04

– Jantar Palestra Diretor IVSC - Chris Thorne:

" The IVS (International Valuation Standards)

and the challenges facing the global

valuation profession. "

10 de setembro 2012, 20h - SP

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VISITA IVSC AO BRASIL

Page 8: Apresentação CBAN GT 04

OCBAN 03 – Valor Justo

• Principais documentos:

– IFRS 13

– IVS 2011 (IVSC)

– SFAS 157 (ASC 820)

– CPC

• Aplicação:

– Fusões e Aquisições

– Demonstrações Financeiras (CPC)

– Legislação societária (Lei das S/A)

– Litigation

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Page 9: Apresentação CBAN GT 04

OCBAN 03

GRUPOS DE TRABALHO:

1. Os conceitos

2. Mapeamento das demandas previstas no Brasil (por

instituição e padrão de valor)

3. Orientação OCBAN 03: Mensuração ao Valor Justo

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Page 10: Apresentação CBAN GT 04

OCBAN 03

CONTRIBUIÇÕES:

– Miguel Bahury: lista de equivalência CPC /

IFRS/CVM

– VER ANEXO 1

– Giana Araujo – comparação IFRS 13 x IVSC 2011 –

– VER ANEXO 2

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Page 11: Apresentação CBAN GT 04

OCBAN 03

CONTRIBUIÇÕES:

– Eric Barreto – levantamento do valor nos CPCs • CPC 01 Impairment: Valor recuperável é o maior entre o valor justo líquido dos

custos de venda e o valor em uso.

• CPC 29 Ativos biológicos: Aplica-se valor justo menos despesas de venda ou fluxo

de caixa líquido esperado.

• CPC 31 Ativo não circulante mantido para venda: Mensurado pelo menor valor

entre o custo e o valor justo menos custos de venda.

• CPC 15 Combinação de negócios: Há orientação específica para cada tipo de ativo

ou passivo.

• CPC 28 Propriedades para investimento: Mensurado de forma opcional, porém,

consistente, pelo custo ou pelo valor justo, sem considerar custos de venda.

• CPC 06 Reconhecimento inicial dos ativos de leasing financeiro: Aplica-se valor

justo mais custos diretamente relacionados com o ativo adquirido.

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Page 12: Apresentação CBAN GT 04

OCBAN 03

CONTRIBUIÇÕES:

– Eric Barreto – levantamento do valor nos CPCs • CPC 38 Reconhecimento inicial de instrumentos financeiros: Aplica-se valor justo

mais custos de transação (exceto para ativos classificados como ao Valor Justo

através dos Resultados).

• CPC 38 Instrumentos financeiros e derivativos: Quando classificados nas categorias

"Disponível para a venda", "ao Valor Justo através dos Resultados" ou nos

instrumentos derivativos, independente de qualquer classificação, os instrumentos

financeiros devem ser recorrentemente mensurados ao valor justo, sem considerar

custos de venda.

• CPC 33 Passivo de benefícios a empregados de longo prazo ou pós emprego: valor

presente das obrigações, considerando ganhos e perdas atuarias do período, e

deduzindo ativos do plano (se houver) a valor justo e custos de transação.

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Page 13: Apresentação CBAN GT 04

OCBAN 03

CONTRIBUIÇÕES:

– Pozzato Advogados: Mapeamento da Lei das S.A. –

sobre a expressão Valor Justo na lei.

VER ANEXO 3

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Page 14: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

IFRS 13

• MINUTA (tradução preliminar em revisão pelo

IBRACON e CPC)

• Análise e considerações do CBAN

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Page 15: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

OBJETIVO

• define valor justo (ativos e passivos)

• estabelece em uma única IFRS uma estrutura para a

mensuração do valor justo

• exige divulgações sobre mensurações ao valor justo

DESTAQUES

• Valor justo é baseado no mercado (e não na

entidade)

• Maximização de dados de entrada observáveis

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Page 16: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

MOTIVOS IFRS

• Exigem ou permitem mensuração ou divulgação do valor justo

• Desenvolvidas ao longo de muitos anos, requisitos dispersados ou não

claros

• Algumas continham orientação limitada outras orientação ampla, nem

sempre consistentes

• Inconsistências têm reduzido a comparabilidade das informações -a

IFRS 13 corrige essa situação

• IFRS 13 é o resultado do trabalho do IASB e do FASB

DESTAQUES

• Mensuração e divulgação

• Uniformização de métodos e aplicabilidade

• Comparabilidade

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Page 17: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

• A IFRS 13 define valor justo como o preço que seria recebido pela

venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo

em uma transação ordenada entre participantes do mercado na data

de mensuração (ou seja, um preço de saída).

• Mensuração baseada em mercado e não específica da entidade.

• Utiliza as premissas dos participantes do mercado, sob condições

atuais de mercado (incluindo risco).

• A intenção da entidade junto ao ativo/passivo não é relevante ao

mensurar o valor justo

DESTAQUES

• preço de saída

• baseada no mercado

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Page 18: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

• Mensuração ao valor justo exige

– Definição do ativo ou passivo específico que está sendo mensurado

– para um ativo não-financeiro, o maior e melhor uso (combinação ou de forma

individual

– o mercado em que ocorreria uma transação ordenada

– as técnicas de avaliação adequadas a serem usadas

– devem maximizar o uso de dados de entrada observáveis relevantes e minimizar

dados de entrada não observáveis

– dados de entrada devem ser consistentes com os dados que um participante do

mercado utilizaria

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Page 19: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

ALCANCE (SCOPE)

• Aplicável quando outra IFRS exige ou permite mensurações ao valor

justo ou divulgações sobre mensurações ao valor justo.

• não se aplicam a:

– IFRS 2 – Pagamento Baseado em Ações – CPC 10 (R1)

– IAS 17 – Arrendamentos – CPC 06 (R1)

– IAS 2 – Estoques (valor líquido realizável) – CPC 16 (R1)

– IAS 36 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (valor em uso) – CPC 01 (R1)

• não são exigidas para:

– IAS 19 – Benefícios aos Empregados – CPC 33

– IAS 26 – Contabilização e RF Planos de Benefícios de Aposentadoria

– IAS 36 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (valor justo menos os custos de

alienação) – CPC 01 (R1)

• Aplicável tanto na mensuração inicial quanto na subsequente

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Page 20: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

MENSURAÇÃO

• Valor justo : preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que

seria pago pela transferência (negociação) de um passivo em uma

transação ordenada entre participantes do mercado na data de

mensuração

• A mensuração destina-se a um ativo ou passivo em particular: a

entidade levará em consideração as características se os participantes

do mercado também o fizessem.

– condição e a localização do ativo

– restrições sobre a venda ou uso do ativo (se houver)

• O efeito resultante de uma característica específica diferirá

dependendo de como essa característica seria levada em consideração

pelos participantes do mercado

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Page 21: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

MENSURAÇÃO

• O ativo ou passivo pode ser :

– um ativo ou passivo individual

– um grupo de ativos

– um grupo de passivos

– um grupo de ativos e passivos

• A determinação (independente ou grupo) para fins de reconhecimento

ou divulgação depende de sua unidade de conta (unit of account), de

acordo com a respectiva IFRS.

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Page 22: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

TRANSAÇÃO

• Uma mensuração ao valor justo presume que o ativo ou passivo é

trocado em uma transação ordenada entre participantes do

mercado para a venda do ativo ou a transferência do passivo na

data de mensuração sob condições atuais de mercado.

• Uma mensuração presume que a transação ocorre:

– no mercado principal

– na ausência deste, no mercado mais vantajoso

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Page 23: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

DISCUSSÃO

• “ainda que o preço em um mercado diferente seja potencialmente

mais vantajoso na data de mensuração”

• “o mercado principal (ou mais vantajoso) para o mesmo ativo ou

passivo pode ser diferente para diferentes entidades (e negócios

dentro dessas entidades)”

• “Portanto, o mercado principal (ou mais vantajoso) (e, assim, os

participantes do mercado) será considerado do ponto de vista da

entidade”

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Page 24: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

PARTICIPANTES DO MERCADO

• Uma entidade mensurará o valor justo utilizando as premissas que os

participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou passivo,

presumindo-se que os participantes do mercado ajam em seu melhor

interesse econômico .

• Não é necessário identificar participantes do mercado específicos,

mas em vez disso, a entidade identificará características que

distinguem os participantes do mercado de modo geral, considerando

fatores específicos para todos os itens seguintes:

– o ativo ou passivo

– o mercado principal (ou mais vantajoso)

– os participantes do mercado com os quais a entidade realizaria uma transação

nesse mercado

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Page 25: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

PREÇO

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou

pago pela transferência de um passivo em uma transação ordenada :

– no mercado principal (ou mais vantajoso)

– na data de mensuração sob condições atuais de mercado (ou seja, um preço de saída),

– independentemente de esse preço ser diretamente observável ,ou

– estimado utilizando-se outra técnica de avaliação.

• Não será ajustado para refletir custos de transação (serão contabilizados

de acordo com outras IFRSs), pois não são uma característica de um

ativo ou passivo (são específicos de uma transação).

• Os custos de transação não incluem custos de transporte.

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Page 26: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

PARTICIPANTES DO MERCADO

• Uma entidade mensurará o valor justo utilizando as premissas que os

participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou passivo,

presumindo-se que os participantes do mercado ajam em seu melhor

interesse econômico .

• Não é necessário identificar participantes do mercado específicos,

mas em vez disso, a entidade identificará características que

distinguem os participantes do mercado de modo geral, considerando

fatores específicos para todos os itens seguintes:

– o ativo ou passivo

– o mercado principal (ou mais vantajoso)

– os participantes do mercado com os quais a entidade realizaria uma transação

nesse mercado

DIRETORIA DE AVALIAÇÕES

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Page 27: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

APLICAÇÃO A ATIVOS NÃO FINANCEIROS

• A mensuração ao valor justo de um ativo não-financeiro leva em

consideração a capacidade (ability) do participante do mercado de gerar

benefícios econômicos utilizando o ativo em seu maior e melhor uso ou

vendendo-o a outro participante do mercado que utilizaria o ativo em

seu maior e melhor uso (diferenciação de valor de investimento ).

• Leva em conta:

–fisicamente possível

–legalmente permitido

–financeiramente viável

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Page 28: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

APLICAÇÃO A ATIVOS NÂO FINANCEIROS

• É determinado do ponto de vista dos participantes do mercado, ainda

que a entidade pretenda um uso diferente.

• Contudo, presume-se que o uso atual seja o seu maior e melhor uso,

a menos que o mercado ou outros fatores sugiram que um uso diferente

pelos participantes do mercado maximizaria o valor do ativo.

• Para proteger sua posição competitiva, ou por outras razões, a

entidade pode pretender não utilizar um ativo não-financeiro adquirido

ativamente ou pode pretender não utilizá-lo de acordo com o seu maior

e melhor uso.

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Page 29: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

PREMISSAS DE AVALIAÇÃO DE ATIVOS NÃO FINANCEIROS

• O maior e melhor uso de um ativo não-financeiro pode oferecer o

valor máximo aos participantes do mercado por meio de:

– uso em combinação com outros ativos como um grupo

– uso em combinação com outros ativos e passivos

• O maior e melhor uso de um ativo não-financeiro poderia fornecer o

valor máximo para os participantes do mercado de forma individual.

DIRETORIA DE AVALIAÇÕES

CBAN – Comitê Brasileiro de Avaliação de Negócios

Page 30: Apresentação CBAN GT 04

IFRS 13

PRÓXIMA ETAPA:

• Aplicação a passivos e aos instrumentos de

patrimônios próprios da entidade

• Casos específicos

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Page 31: Apresentação CBAN GT 04

CRONOGRAMA

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local - Videoconferência RJ e SP PARTICIPANTES

agosto REUNIÃO GRUPO DE TRABALHO - 02/ago Grupo de Trabalho

setembro REUNIÃO GRUPO DE TRABALHO - 06/set Grupo de Trabalho

Jantar Palestra Diretor IVSC - Chris Thorne 10/set

" The IVS and the challenges facing the global valuation

profession. "

Aberto ao público

outubro REUNIÃO GRUPO DE TRABALHO 04/out Grupo de Trabalho

novembro reunião geral CBAN 04 - 08/nov Associados ANEFAC e

convidados

Page 32: Apresentação CBAN GT 04

GRUPO VIRTUAL

Google groups:

[email protected] ou [email protected]

http://groups.google.com/group/anefac-cban?hl=pt-BR

BLOG ANEFAC RIO http://blogrio.anefac.com.br

Rio de Janeiro: +55 (21) 2543.1249

São Paulo: +55 (11) 2808.3200

www.anefac.com.br

Page 33: Apresentação CBAN GT 04

ANEXO 1

Page 34: Apresentação CBAN GT 04

Nome do CPC Descrição Deliberação CVM IFRSCPC 00 Estrutura Conceitual (R1) Deliberação nº. 675/11; Framework

CPC 01 (R1) Redução ao Valor Recuperável de Ativos (R1) Deliberação nº. 639/10 IAS 36

CPC 02 (R2)Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis Deliberação nº. 640/10 IAS 21

CPC 03 (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa Deliberação nº. 641/10 IAS 7CPC 04 (R1) Ativo Intangível Deliberação nº. 644/10 IAS 38CPC 05 (R1) Divulgação sobre Partes Relacionadas Deliberação nº. 642/10 IAS 24CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil Deliberação nº. 645/10 IAS 17CPC 07 (R1) Subvenção e Assistência Governamentais Deliberação nº. 646/10 IAS 20

CPC 08 (R1)Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários

Deliberação nº. 649/10

IAS 32, itens IN6, IN14, 11, 33, 34, 35, 37, 38 e IAS 39, itens 9, 43, 47 (BV2010)

CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado Deliberação nº 557/08 Sem CorrespondenteCPC 10 (R1) Pagamento Baseado em Ações Deliberação nº. 650/10 IFRS 2CPC 11 Contratos de Seguro Deliberação nº. 563/08 IFRS 4CPC 12 Ajuste a Valor Presente Deliberação nº 564/08 Sem Correspondente

CPC 13Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da Medida Provisória nº. 449/08

Deliberação nº 565/08 Sem Correspondente

CPC 15 (R1) Combinação de Negócios Deliberação nº. 665/11 IFRS 3CPC 16 (R1) Estoques Deliberação nº. 575/09 IAS 2CPC 17 Contratos de Construção Deliberação nº. 576/09 IAS 11

CPC 18 Investimento em Coligada e em Controlada Deliberação nº. 605/09 IAS 28

CPC 19 (R1)Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture)

Deliberação nº. 666/11 IAS 31

CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos Deliberação nº. 672/11 IAS 23CPC 21 (R1). Demonstração Intermediária Deliberação nº. 673/11 IAS 34CPC 22 Informações por Segmento Deliberação nº. 582/09 IFRS 8

CPC 23Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

Deliberação nº. 592/09 IAS 8

CPC 24 Evento Subsequente Deliberação nº. 593/09 IAS 10

CPC 25Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

Deliberação nº. 594/09 IAS 37

CPC 26 (R1)Apresentação das Demonstrações Contábeis

Deliberação nº 676/11 IAS 1

CPC 27 Ativo Imobilizado Deliberação nº. 583/09 IAS 16CPC 28 Propriedade para Investimento Deliberação nº. 584/09 IAS 40CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola Deliberação nº. 596/09 IAS 41CPC 30 Receitas Deliberação nº. 597/09 IAS 18

CPC 31Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada

Deliberação nº. 598/09 IFRS 5

CPC 32 Tributos sobre o Lucro Deliberação nº. 599/09 IAS 12CPC 33 Benefícios a Empregados Deliberação nº. 600/09 IAS 19CPC 35 (R1) Demonstrações Separadas Deliberação nº. 667/11 IAS 27CPC 36 (R2) Demonstrações Consolidadas Deliberação nº. 668/11 IAS 27

CPC 37 (R1)Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade

Deliberação nº. 647/10 IFRS 1

CPC 38Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração

Deliberação nº. 604/09 IAS 39

CPC 39 Instrumentos Financeiros: Apresentação Deliberação nº. 604/09 IAS 32CPC 40 Instrumentos Financeiros: Evidenciação Deliberação nº. 604/09 IFRS 7CPC 41 Resultado por Ação Deliberação nº. 636/10 IAS 33

CPC 43 (R1)Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 41

Deliberação nº. 651/10 IFRS 1

ICPC 01 (R1) Contratos de Concessão Deliberação nº. 677/11 IFRIC 12

Page 35: Apresentação CBAN GT 04

ICPC 02Contrato de Construção do Setor Imobiliário

Deliberação nº. 612/09 IFRIC 15

ICPC 03Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil

Deliberação nº. 613/09 IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27

ICPC 04Alcance do Pronunciamento Técnico CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações

O texto desta Interpretação está contido no Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações

IFRS 2

ICPC 05Pronunciamento Técnico CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações - Transações de Ações do Grupo e em Tesouraria

O texto desta Interpretação está contido no Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações

IFRS 2

ICPC 06Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior

Deliberação nº. 616/09 IFRIC 16

ICPC 07 Distribuição de Lucros in Natura Deliberação nº. 617/09 IFRIC 17

ICPC 08Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos

Deliberação nº 601/09 Sem Correspondente

ICPC 09

Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial

Deliberação nº. 618/09 Sem Correspondente

ICPC 10

Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43

Deliberação nº. 619/09 Sem Correspondente

ICPC 11Recebimento em Transferência de Ativos de Clientes

Deliberação nº. 620/09 IFRIC 18

ICPC 12Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos Similares

Deliberação nº. 621/09; IFRIC 1

ICPC 13Direitos a Participações Decorrentes de Fundos de Desativação, Restauração e Reabilitação Ambiental

Deliberação nº. 637/10 IFRIC 5

ICPC 14Cotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos Similares

Não Aprovado pela CVM IFRIC 2

ICPC 15Passivo Decorrente de Participação em um Mercado Específico - Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos

Deliberação nº. 638/10 IFRIC 6

ICPC 16Extinção de Passivos Financeiros com Instrumentos Patrimoniais

Deliberação nº. 652/10 IFRIC 19

ICPC 17 Contratos de Concessão: Evidenciação Deliberação nº. 677/11 SIC 29 (BV2011 BB)*OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária Deliberação 561/08 Sem Correspondente

OCPC 02 Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008

Ofício-Circular CVM/SNC/SEP nº 01/2009

Sem Correspondente

OCPC 03 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação

Ofício-Circular CVM/SNC/SEP nº. 03/2009

Sem Correspondente

OCPC 04Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária Brasileiras

Deliberação nº. 653/10 Sem Correspondente

OCPC 05 Contratos de Concessão Deliberação nº. 654/10 Sem Correspondente

Page 36: Apresentação CBAN GT 04

ANEXO 2

Page 37: Apresentação CBAN GT 04

FAIR VALUE – CONCEITOS E APLICAÇÕES

CRITÉRIOi IFRS 13 IVS 2011

DEFINIÇÃO IFRS 13 define fair value: (in8) O preço que seria recebido para vender um ativo ou pago para transferir um passivo numa transação ordenada entre participantes de Mercado na data base / data de mensuração (measurement date), (ie, no preço de saída) Definição revisada da anterior: O total pelo qual um ativo poderia ser dado em troca (exchanged), ou um passivo transferido (a liability settled), entre partes interessadas e desejadas em uma transação conforme o princípio da isenção na transação - in an arm’s length transaction. A DEFINIÇAÕ ANTIGA (Basis of Conclusions): - não especifica se a entidade está vendendo ou comprando o ativo; - não é claro sobre transferência de passivo, pois não se referia a credor, mas a “partes interessadas”. - não especifica se a troca é feita na data base ou em alguma outra data. A DEFINIÇAÕ REVISADA: - É uma definição baseada no preço corrente de saída (current exit price) – embora (BC39) independa se a entidade queira gerar caixa usando ou vendendo o ativo. Onde no IFRS o fair value foi inconsistente com o preço de saída o fair value foi eliminado. APPENDIX A: DEFINED TERMS

Fair value The price that would be received to sell an asset or paid to transfer a liability in an orderly transaction between market participants at the measurement date. Orderly transaction A transaction that assumes exposure to the market for a period before the measurement date to allow for marketing

IVS DEFINITIONS (p11) Preço estimado para transferir um ativo ou passivo entre partes identificáveis, conhecíveis e interessadas que reflete os respectivos interesses destas partes. (OBS: isto não se aplica em avaliação de relatório financeiro)

Framework (p.7) – definindo base de avaliação. Letra a, b e c (abaixo):

“The third is to indicate the price that would be reasonably agreed between two specific parties for the exchange of an asset. Although the parties may be unconnected and negotiating at arm’s length, the asset is not necessarily exposed in the market and the price agreed may be one that reflects the specific advantages or disadvantages of ownership to the parties involved rather than the market at large. Fair value as defined in these standards falls into this category.”

(p.10) -

(p.23-4) Framework – Fair Value:

39. Fair value is the estimated price for the transfer of an asset or liability between identified knowledgeable and willing parties that reflects the respective interests of those parties. 40. The definition of fair value in IFRS is different from the above. The IVSB considers that the definitions of fair value in IFRS are generally consistent with market value. The definition and application of fair value under IFRS are discussed in IVS 300 Valuations for Financial Reporting. 41. For purposes other than use in financial statements, fair value can be distinguished from market value. Fair value requires the assessment of the price that is fair between two identified parties taking into account the respective advantages or disadvantages that each will gain from the transaction. It is commonly applied in judicial contexts. In contrast, market value requires any advantages that would not be available to market participants generally to be disregarded. 42. Fair value is a broader concept than market value. Although in many cases the price that is fair between two parties will equate to that obtainable in the market, there will be cases where the assessment of fair value will involve taking into account matters that have to be disregarded in the assessment of market value, such as any element of special value arising because of the combination of the interests. 43. Examples of the use of fair value include: (a) determination of a price that is fair for a shareholding in a non-quoted business, where the holdings of two specific parties may mean that the price that is fair between them is different from the price that might be obtainable in the market, (b) determination of a price that would be fair between a lessor and a lessee for either the permanent transfer of the leased asset or the cancellation of the lease liability.

IVS300- Valuation in Financial Report – Application Guidance – p.106

Valuing the Lease Asset or Liability G33. Where a lease is identified as a finance lease, lessees are required to account for the asset and liability based on either the fair value of the leased asset or the present value of the minimum lease

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CRITÉRIOi IFRS 13 IVS 2011

activities that are usual and customary for transactions involving such assets or liabilities; it is not a forced transaction (eg a forced liquidation or distress sale).

payments, whichever is lower, each determined as at the inception of the lease. IFRS 13 Fair Value Measurement does not apply to leases. p.107 G36. IAS 17 provides that the present value of the minimum lease payments should be calculated using a discount rate equivalent to the “interest rate implicit in the lease” or, if this is not practicably determinable, the lessee’s “incremental borrowing rate”. The calculation of the interest rate implicit in the lease requires the fair value of the unencumbered leased asset at the date of the lease inception and its residual value at the end of the lease.

OBJETIVO (1) This IFRS: (a) defines fair value; (b) sets out in a single IFRS a framework for measuring fair value; and (c) requires disclosures about fair value measurements.

ESCOPO -

Situações de utilização ( ou não) do FV.

Ressalva ao item: (BC47) IFRS 13 descreve como o FV deve ser medido, e não o que está sendo medido pelo FV (ativo ou passivo).

Controverso:

- que ativos e passivos devem ser medidos em FV

- Quando os ativos e passivos devem medidos em FV

Onde qualquer mudança no FV deve ser reconhecida.

Escopo:

5) IFRS 13 se aplica a todas as vezes que o fair value for requisitado em algum outro IFRS, salvo os itens do parágrafo 6 e 7 abaixo:

6) The measurement and disclosure requirements of this IFRS do not apply to the following: (a) share-based payment transactions within the scope of IFRS 2 Share-based Payment; (b) leasing transactions within the scope of IAS 17 Leases; and (c) measurements that have some similarities to fair value but are not fair value, such as net realisable value in IAS 2 Inventories or value in use in IAS 36 Impairment of Assets. 7 The disclosures required by this IFRS are not required for the following: (a) plan assets measured at fair value in accordance with IAS 19 Employee Benefits; (b) retirement benefit plan investments measured at fair value in accordance with IAS 26 Accounting and Reporting by Retirement Benefit Plans; and

IVS 300 – Valuation in Financial Report – Scope of Work – p.95

(To comply with IVS 101 para 2(e) the specific basis of value shall be clearly identified. Examples of bases required in accounting standards include fair value, net realizable value and recoverable amount. The definition will be provided in the relevant

accounting standard)

Reporting (p.97)

The report shall also contain any information that the reporting entity is required to disclose by the relevant Financial Reporting Standards. Examples of disclosures required about fair value measurements include methods and significant assumptions used in the measurement and, or whether, the measurement was determined by reference to observable prices or recent market transactions. Some standards also require information about the sensitivity of the measurement to changes in significant inputs.

Application Guidance – pp.98-9

Fair value is either the required measurement basis or a permitted option for many types of asset or liability under IFRSs. IFRS 13 Fair Value Measurement contains the following definition: “Fair Value is the price that would be received to sell an asset or paid to transfer a liability in an orderly transaction between market participants at the measurement date.”1 (nota 1 – © to IFRS Foundation) This definition replaces earlier definitions appearing in various IFRSs. It should also be noted that this definition differs from that appearing in the IVS Framework and that is commonly used for purposes other than financial reporting. G2.This definition and the associated commentary in IFRS 13 clearly indicate that fair value under IFRS is a different concept to fair value as defined and discussed in the IVS Framework. The commentary in IFRS 13 and, in particular, the references to market participants, an orderly transaction, the transaction taking place in the principal or the most advantageous market and to the highest and best use of an asset, make it clear that fair value under IFRS is generally consistent with the concept of market value as defined and discussed in the IVS Framework. For most practical purposes, therefore, market value under IVS will meet the fair value measurement requirement under IFRS 13 subject to some specific assumptions required by

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CRITÉRIOi IFRS 13 IVS 2011

(c) assets for which recoverable amount is fair value less costs of disposal in accordance with IAS 36.

the accounting standard such as stipulations as to the unit of account or ignoring restrictions on sale. Aggregation G3. Fair value under IFRSs applies to the “unit of account” for an asset or liability as specified in the relevant standard. This is usually the individual asset or liability, but in some circumstances can apply to a group of related assets. IFRS 13 requires that, in the case of assets, it is necessary to determine whether the maximum value to market participants would be to use the asset in combination with other assets and liabilities as a group or to use the asset on a stand-alone basis. This requirement to state how individual assets are assumed to be aggregated with other potentially complementary assets is consistent with the requirements of IVS 101 Scope of Work and IVS 103 Reporting. G11. It should be noted that the carrying amount may be based on either historic cost or fair value, less accumulated depreciation (amortisation) and accumulated impairment losses. The residual value and the useful life have to be reviewed at least at every financial year end. (p.109) Impairment Testing – Fair Value less Costs to Sell G50. The fair value less costs to sell of an asset or cash-generating unit is the amount obtainable from its sale in an arm’s length transaction between knowledgeable, willing parties, less the costs of disposal.7 Except where the owning entity is compelled to sell on the valuation date without adequate time for exposure to the market, it is not a forced sale. (p.110) IVS 300 Valuations for Financial Reporting - Annexe – Property, Plant and Equipment in the Public Sector (p.110) A3. IPSAS contain similar principles to IFRS but related to the public sector environment. This includes a requirement for certain assets and liabilities to be measured at fair value. As in the case of IFRS, the IVSB considers that fair value in this context is met by applying market value as defined in the IVS Framework. Many types of property, plant and equipment held by public sector bodies are specialised for the delivery of a particular service rather than as a means of generating cash flows and are rarely, if ever, exchanged in a market transaction. This annexe identifies specific provisions within IPSAS that affect the application of fair value to such assets.

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ANEXO 3

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Valor justo na Lei de S.A.

A expressão “valor justo” foi inserida na Lei de S.A, a partir da Medida Provisória 449/2008, que alterou a legislação tributária federal, dentre outros dispositivos, com o propósito de harmonizar os padrões contábeis nacionais aos internacionais e sua a consistência na esfera tributária. Em 2009, tal Medida Provisória foi convertida na Lei 11.941.

A Lei 11.941/2009 modificou vários dispositivos da Lei de S.A., entre os quais merece destaque a substituição da expressão “valor de mercado” por “valor justo” nos termos dos artigos 182, parágrafo 3º e 183, I, (a) e parágrafo 1º. Tal alteração teve como objetivo promover o alinhamento com a terminologia utilizada em normas internacionais de contabilidade, vez que a expressão “valor de mercado” utilizada pela Lei 11.638/2007 não correspondia ao critério internacional de fair value.

Em conformidade com a exposição de motivos da mencionada Medida Provisória1, a expressão “valor justo” apresenta uma abrangência técnica e conceitual mais ampla do que valor de mercado. Segundo a exposição de motivos, o valor justo é aquele “pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado ou transferido, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória”.

Para fins de avaliação de elementos do ativo, segundo a doutrina, apesar de a definição de “valor justo” ser genérica, “podem ser encontrados os aspectos teóricos substanciais do conceito de fair value, em linha com os princípios contábeis de aceitação universal, quais sejam: (i) a existência de um mercado ativo, não sendo suficiente a ocorrência de operações esporádicas no mercado...; e, (ii) as operações (grifo nosso) a ser consideradas serão apenas aquelas realizadas entre partes independentes2, de forma não compulsória.”3 Modesto Carvalhosa aponta ainda que, para tal finalidade não devem ser consideradas as operações derivadas de (a) exigência legal e regulamentar 1 Exposição de Motivos – MP 449/2008 - 41.7. No que se refere ao conjunto de avaliação,

propõe-se a substituição da expressão “valor de mercado” por “valor justo”, que é definida como “o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado ou transferido, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória”. Essa terminologia é a utilizada nas normas internacionais de contabilidade e tem abrangência técnica e conceitual bastante superior. Essa proposição produz alterações na redação do art. 183, especificamente na alínea “a” do inciso I e no § 1º. 2 IAS 39 determina que ”Justo valor é a quantia pela qual um ativo podia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre as partes conhecedoras e dispostas a isso numa transação em que não existe relacionamento entre elas. 3 Modesto Carvalhosa in Comentários à Lei de Sociedades Anônimas, 3º Volume: artigos 138 a

205 – 5ª ed. rev. e atual. – São Paulo: Saraiva, 2011. Pág. 812 e 823.

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(ex. desapropriações, concessões), (b) exigência contratual específica (aquela que submete o bem a ser transferido a um critério de avaliação que não o valor de mercado, como por exemplo, para fins de permuta ou ressarcimento), (c) compromissos ou planos concebidos visando algum tipo de benefício para as partes (benefício econômico específico, operacional, tributário, etc.), ou (d) que levem em consideração os interesses do grupo econômico ao qual pertence a sociedade, e não os interesses dela em particular (entre sociedades sob controle comum e, portanto, não independentes).

Em pesquisa dos julgados da CVM, não foi encontrada decisão envolvendo a definição da expressão “valor justo”. O mesmo ocorre nos Tribunais de Justiça, onde a discussão do valor justo não alcança o contexto societário. Nos casos judiciais, tal expressão visa a garantir o equilíbrio da indenização de uma das partes e, por conseguinte, da condenação da outra, com base no princípio da razoabilidade (para apuração de danos morais, por exemplo).

A Lei de S.A. passou a adotar o “valor justo” em linha com as normas contábeis internacionais, enumerando em seu parágrafo 1º do artigo 183 o que considera “valor justo” para fins de avaliação dos ativos (nos termos deste artigo específico), remetendo-nos aos conceitos da doutrina contábil e das práticas usuais de negócios4.

Transcrição dos artigos na íntegra:

Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado.

4 IFRS 13: Conceito de fair value - “The price that would be received to sell an asset or paid to

transfer a liability in an orderly transaction between market participants at the measurement date.”

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§ 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo , nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia.

§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

Critérios de Avaliação do Ativo

Art. 183 . No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

a) pelo seu valor justo , quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)

II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado , quando este for inferior;

III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;

IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado , quando este for inferior;

V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão;

VI – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

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VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo : (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado;

b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro;

c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros.

d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)

1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

§ 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

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II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 4° Os estoques de mercadorias fungíveis d estinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado , quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.