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Tribunal Penal Internacional: a diferença da concepção teórica e atuação pratica do Brasil em comparação com os EUA Tatyana Scheila Friedrich

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Tribunal Penal Internacional: a diferença da concepção teórica e atuação pratica do Brasil em comparação com os EUA .

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Page 1: Tribunal Penal Internacional Ppt

Tribunal Penal Internacional: a diferença da concepção teórica e atuação pratica do Brasil em

comparação com os EUA

Tatyana Scheila Friedrich

Page 2: Tribunal Penal Internacional Ppt
Page 3: Tribunal Penal Internacional Ppt

Entra em vigor no dia 1º de julho

de 2002

“Estatuto de Roma” tratado que criou o Tribunal Penal

Internacional, assinado em 1988 em Roma.

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É a tentativa da comunidade internacional de julgar e punir pessoas que cometam

crimes contra a humanidade, tendo, portanto, o objetivo de evitar a

impunidade

sala de julgamento no tribunal penal internacional para a iugoslávia, em haia, holanda - courtesy of the icty

Page 5: Tribunal Penal Internacional Ppt

Sede da TPI em Haia

Instaurado fisicamente em agosto de 2003

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Sessão inaugural do Tribunal Penal Internacional, em Haia (Países-Baixos), em março de 2003

Page 7: Tribunal Penal Internacional Ppt

1ª vez que se estabelece uma corte judicial internacional para julgar:

Crimes de guerra

Perpetradores de genocídio

Crimes contra a humanidade

Julgando indivíduos e não Estados

Page 8: Tribunal Penal Internacional Ppt

Trata-se ainda de um tribunal de caráter permanente e não de um

órgão criado pelos vencedores para um revide contra os países derrotados.

Page 9: Tribunal Penal Internacional Ppt

PAISES MEMBROSPAISES QUE NÃO RATIFICARAM

120 PAISES ASSINARAM O

ACORDO

116 países ratificaram até

Julho/2011

Page 10: Tribunal Penal Internacional Ppt

O Brasil ratificou o Tratado de Roma no dia 20 de junho de 2002.

O Brasil propugnará pela formação de um tribunal internacional dos direitos humanos.

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Emenda constitucional 45/05 quarto paragrafo

art. 5º(dos direitos e deveres individuais e

coletivos):

“O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a

cuja criação tenha manifestado adesão.”

Page 12: Tribunal Penal Internacional Ppt

O Estatuto trás um requisito de votação

mínima em seis mulheres. Em seu próprio

tratado institutivo, há uma série de crimes

contra mulheres a serem julgados.

O Brasil contribuiu para este número, tendo

escolhida a desembargadora federal

de São Paulo, Sylvia Steiner, como a juíza

indicada.

Page 13: Tribunal Penal Internacional Ppt

Importantes atores do cenário internacional ausentes.

Estados Árabes

China

EUA e Rússia

Page 14: Tribunal Penal Internacional Ppt

Os EUA, sobretudo no governo Bush,

têm se mostrado como os grandes

opositores ao TPI.

Além das inúmeras

manifestações expressas

contrárias à ratificação do

tratado

o governo americano tem

adotado três frentes de

atuação para dificultar a

consolidação e o progresso do

TPI.

Page 15: Tribunal Penal Internacional Ppt

Inicialmente, os norte-americanos

estão forçando países a

realizarem acordos com os EUA com o

objetivo de garantir imunidade

para cidadãos americanos.

O governo de Washington

passou a exigir dos países da

comunidade internacional que

assinassem acordos bilaterais

com os EUA, comprometendo-se a não entregar

americanos ao TPI.

Utilizam a pressão econômica para convencer esses países, os quais querem apoio

econômico ou tem um tratado de livre

comércio.

Page 16: Tribunal Penal Internacional Ppt

Além disso, internamente, o

Congresso Norte-americano vem editando uma

ampla legislação visando a proteger

e evitar que membros das

Forças Armadas sejam julgados pelo

TPI.

Os EUA também foram movidos na sua decisão pelo

fato de que a “guerra preventiva”, como a teorizada e praticada pelo ex-presidente Bush contra o Iraque, seja considerada

um delito de agressão.

A terceira área de atuação norte-americana se

concentra num ambiente que lhes é bastante favorável:

o Conselho de Segurança (CS) da

ONU.

Page 17: Tribunal Penal Internacional Ppt

No artigo 16 do Estatuto é estabelecido

que o Conselho de Segurança pode pedir

que o Tribunal suspenda por um prazo

de 12 meses a investigação que tenha

começado.

O CS expediu uma resolução que previa

um período de 12 meses em que o TPI

não poderia proceder a investigações e

denúncias de pessoas nacionais de Estados

que não são partes do TPI e que estejam

envolvidas em qualquer missão de paz

da ONU ou missões autorizadas por ela.

Isso gerou a imediata aquisição de imunidade

por parte de oficiais norte-americanos, que configuram a maioria

dos participantes daquelas missões.

Neutralizar o TPI é mais uma forma dos EUA

protegerem seus interesses.

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“Os Estados Unidos pela primeira vez na história deixaram de indicar um juiz para compor uma corte mundial. Todas essas ações demonstram sua opção atual por uma linha política egoísta e prepotente,

que desrespeita princípios fundamentais do Direito Internacional, como o da solução pacífica dos

conflitos, e ignora o papel das Organizações Internacionais como responsáveis pela manutenção

da paz e segurança internacionais. O Brasil tem muito a ensinar-lhes.”

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Ex-chefe militar de Ruanda é condenado a 30 anos de prisão por genocídio

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• O ex-chefe do Estado-Maior do Exército ruandês Augustin Bizimungu foi condenado a 30 anos de reclusão pelo Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR) por seu envolvimento direto e responsabilidade hierárquica no genocídio de 1994 em Ruanda.

• O tribunal considerou os dois generais culpados de crimes cometidos por seus subordinados durante o genocídio dos tutsis, em 1994.

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• Ele foi condenado por "crime de genocídio", "crime contra a Humanidade" e "crime de guerra", acusações que envolviam assassinatos e estupros em massa.

Por seu envolvimento direto, o tribunal concluiu que tinha pronunciado um discurso incitando os massacres de tutsis em 7 de abril de 1994 na cidade de Mukingo (prefeitura de Ruhengeri, norte). O genocídio em Ruanda deixou, segundo a ONU, cerca de 800.000 mortos, principalmente entre a minoria tutsi.

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Obrigado !!