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TRIBUNAL DE CONTAS DO
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
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ATA DA 2.731ª SESSÃO (ORDINÁRIA)
Aos dezenove dias do mês de março de 2014, às 10h10, no Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, realizou-se a 2.731ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Roberto
Braguim, Vice-Presidente, Domingos Dissei, Corregedor, Maurício Faria e João Antonio, a
Secretária Geral "ad hoc" Roseli de Morais Chaves, a Procuradora Chefe da Fazenda Maria
Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia, o Procurador Joel Tessitore. Ausente o Secretário
Geral Murilo Magalhães Castro, por motivo de licença médica. A Presidência: "Havendo
número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos."
Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a
ata da Sessão Ordinária 2.728ª, a qual foi aprovada, assinada e encaminhada à publicação.
Preliminarmente, a Corte registrou as seguintes presenças em Plenário: Senhora Heloisa
Gonçalves F. Polesel; Senhora Sthefany Toledo Fuoco, estudante da Pontifícia Universidade
Católica – PUC-SP; Senhor Felipe Ribeiro Frois. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson
Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da
Presidência, no período de 10 a 14 de março de 2014: dia 10/3, férias. Dia 11/3, no período da
manhã, realizou despachos administrativos com Assessores do seu Gabinete. No período da
tarde, analisou processos. Dia 12/3, às 10 horas, presidiu a 2.729ª Sessão Plenária Ordinária. Na
sequência, presidiu a 2.730ª Sessão Plenária Extraordinária. Dia 13, às 10 horas, recebeu a visita
do Secretário Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, Osvaldo Spuri. No período da tarde,
reuniu-se com Assessores de várias áreas do TCM para tratar de assuntos técnico-
administrativos. Dia 14, no período da manhã, assinou documentos. No período da tarde, recebeu
e avaliou relatórios de atividades das áreas técnico-administrativas do TCM. Dando
continuidade, o Presidente Edson Simões pronunciou-se nos seguintes termos: "Este
Presidente registra a movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Corregedor
Domingos Dissei no mês de fevereiro de 2014, indicando a entrada de 415 e a saída de 352
processos, entre os quais estão incluídos 49 julgamentos. Este Presidente registra, também, a
movimentação de processos do Gabinete do Conselheiro Maurício Faria no mesmo mês,
indicando a entrada de 401 e a saída de 567 processos, entre os quais estão incluídos 82
julgamentos. A Secretaria Geral providenciará sua publicação na íntegra." Prosseguindo, a
Presidência submeteu ao Egrégio Plenário o processo TC 3.141.13-18 – Tribunal de Contas do
Município de São Paulo – TCMSP – Lhuana Carla de Rezende Felipe – Comissionamento "Pela
deliberação dos Senhores Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Maurício Faria,
Domingos Dissei, Corregedor, e João Antonio, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor
Presidente, no sentido de solicitar o comissionamento da Servidora Lhuana Carla de Rezende
Felipe, RF 735.079-1, lotada na Secretaria do Governo Municipal, para, com prejuízo das
funções, mas sem prejuízo dos vencimentos, direitos e demais vantagens do seu cargo, prestar
serviços junto a este Tribunal até 31 de dezembro de 2014." Em seguida, a fim de que pudesse
submeter à apreciação do Plenário despacho em processo de sua relatoria, o Presidente solicitou
ao Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim que assumisse a direção dos trabalhos. Na
sequência, "o Conselheiro Presidente Edson Simões – Relator deu conhecimento ao Egrégio
Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Submeto à elevada apreciação deste
Egrégio Plenário, para fins de cumprimento do artigo 31, parágrafo único, inciso XVI, e do
artigo 101, § 1º, alínea "e", do Regimento Interno deste Tribunal, o despacho exarado no dia 13
de março de 2014, nos autos do processo TC 2.212.13-29 que cuida da análise do Edital do
Pregão 03/2013 da Secretaria Municipal de Transportes, que tem por objeto a prestação de
serviços de fiscalização automática de trânsito com equipamento/sistema eletrônico. O referido
despacho AUTORIZOU o prosseguimento do Pregão 03/2013, condicionado à juntada ao
processo administrativo das justificativas sobre os índices contábeis para aferição das condições
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econômico-financeiras das licitantes, com amparo e nos termos das manifestações da
Coordenadoria V e da Assessoria Jurídica de Controle Externo que entenderam que a Secretaria
Municipal de Transportes sanou as irregularidades, sendo, portanto, possível a continuidade do
certame. Destarte, cumprindo o disposto nos artigos citados inicialmente, submeto ao referendo
do Plenário o ato praticado na análise do Edital do Pregão 03/2013 da Secretaria Municipal de
Transportes." Ainda, o Conselheiro Maurício Faria referendou o ato de suspensão, porém,
sugeriu a constituição de um banco de preços. Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei
referendou o ato de suspensão do certame licitatório, sugerindo, também, que proceda, no futuro,
ao acompanhamento da execução contratual, dando uma estimativa do gasto dessa empresa.
Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo Conselheiro
Presidente Edson Simões – Relator, bem como as sugestões dos Conselheiros Maurício Faria e
Domingos Dissei, e, ainda, a propositura de envio das notas taquigráficas à Subsecretaria de
Fiscalização e Controle desta Corte para o aprimoramento dos mecanismos de controle."
(Certidão – TC 2.212.13-29) Na sequência, o Presidente em exercício, Conselheiro Vice-
Presidente Roberto Braguim, devolveu a direção dos trabalhos ao Conselheiro Presidente Edson
Simões. Reassumindo a direção dos trabalhos, Sua Excelência assim se manifestou: "Antes de
continuar, eu gostaria de informar que a Doutora Roseli de Morais Chaves deverá inserir esses
dados na tabela de quantificação das vantagens econômicas que o Tribunal de Contas do
Município de São Paulo gera para o Município, com as suas intervenções. Estou elaborando essa
tabela há tempos. A primeira tentativa foi em 2001, depois em 2010 e, desde então, o Lívio
(Subsecretário de Fiscalização e Controle) vem dando total apoio para alimentar essa tabela com
informações sobre os gastos que são evitados com a atuação do Tribunal de Contas, assim como
a economia gerada aos cofres públicos. A importância de destacar esse trabalho é que em um só
processo, (TC que o Tribunal acabou de referendar a decisão de retomada do certame Pregão nº
03/2013 da Secretaria Municipal de Transportes, após a correção das irregularidades apontadas
por esta Corte) evitamos os gastos de R$ 120 milhões, o que equivale à metade do orçamento do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo. A tabela assim é fundamental porque quando
queremos fazer alguma matéria sobre o papel do Tribunal, nós tentamos quantificar todas as
informações e, portanto, oportuna a observação efetuada pelo Conselheiro Maurício Faria." Na
sequência, a palavra foi concedida ao Conselheiro Maurício Faria – Revisor, que devolveu ao
Egrégio Plenário o processo TC 212.14-39, após vista que lhe fora concedida na 2.729ª S.O.
Ainda, naquela sessão, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator deu conhecimento ao Egrégio
Plenário da matéria constante do seguinte despacho: 'Trago ao referendo do Pleno proposta de
retomada do Pregão Eletrônico 08.001/13 da Prodam, que tem por objeto o registro de preços
para contratação de empresa especializada em prestação de impressão departamental, conforme
descrito no edital e seus anexos. Em data de 24.01.2014, proferi despacho suspendendo os atos
de adjudicação e homologação do aludido certame, em face de representação oposta pela
empresa Simpress Comércio Locação e Serviços S.A., inconformada com o fato de ter sido
desclassificada após sagrar-se vencedora do certame pelo valor de R$ 121.999.984,56, o que
ocorreu em razão dos recursos apresentados pelas empresas MR Computer Informática
Comércio e H Print Reprografia e Automação, que, entre outros apontamentos, alegaram não ter
a Representante comprovado o atendimento ao Programa de Coleta Seletiva e Descarte. Cumpre
notar que, embora alegue a Representante ter atendido a todas as exigências do edital, o
Pregoeiro, ao analisar os recursos apresentados, entendeu que 'são procedentes no que se refere à
exigência constante do item 3.3.5 do Termo de Referência, pois não houve a apresentação do
programa de coleta seletiva e descarte', tendo a Representante, em sua proposta, se limitado a
declarar que os serviços oferecidos atendem, na íntegra, às exigências do edital. O Órgão
Auditor desta Corte, após exame, manifestou-se pela improcedência da representação interposta
pela empresa Simpress, tendo em vista que não foi comprovada a apresentação do programa de
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coleta seletiva e descarte, exigido no item 3.3.5 do instrumento convocatório. A AJCE, de sua
parte, aduziu que a representação preenche os requisitos de admissibilidade, razão pela qual deve
ser conhecida. Todavia, no mérito, divergindo do entendimento da Auditoria, entendeu a AJCE
que a desclassificação da Representante foi medida exagerada, dada a falta de clareza do edital,
uma vez que tal exigência constou apenas do item 3.3.5 do Termo de Referência. A Origem, por
sua vez, sustentou que a inabilitação da Empresa Simpress deveu-se à constatação – ainda que a
"posteriori" – do não atendimento ao item 3.3.5 do Termo de Referência e do entendimento de
que as regras previstas nos anexos do edital o integram, devendo este ser atendido na sua toda
totalidade. Esclareceu, ainda, que a empresa recorrente MR Computer fora afastada de certame
anterior por descumprimento de regra idêntica à ora questionada e, por fim, que a
desclassificação da empresa Simpress não acarretará qualquer prejuízo à Municipalidade, posto
que, em negociação levada a efeito pelo Pregoeiro com a empresa classificada em 2º lugar, foi
obtido valor ainda menor que o da empresa Simpress. Diante dos esclarecimentos da Origem, a
AJCE reconheceu que o procedimento adotado pela Prodam foi legítimo e atendeu aos princípios
que norteiam a licitação, razão pela qual opinou pela improcedência da representação. Diante do
quanto exposto, entendo que os esclarecimentos oferecidos pela Origem se mostram suficientes a
afastar a ocorrência de irregularidade no que diz respeito à decisão de desclassificação da
empresa Representante, razão pela qual acompanho a conclusão alcançada pela SFC e AJCE.
Isto posto, nos termos do artigo 31, parágrafo único, inciso XVII, do Regimento Interno desta
Corte, elevo ao referendo do Pleno proposta de autorizar a retomada do aludido certame.
Proponho, outrossim, seja determinado à SFC que: 1 - efetue um acompanhamento sistemático
da execução do contrato, buscando, em especial, conhecer o Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos proposto pela contratada para os resíduos gerados na prestação dos serviços,
verificando se integram o referido Plano, além da coleta dos resíduos previamente segregados, o
reaproveitamento e/ou a reciclagem e/ou o tratamento dos resíduos, bem como sua destinação
final ambientalmente adequada e, ainda, a destinação final ambientalmente adequada dos
rejeitos; 2 - verifique, no curso da execução, se está sendo adotada a logística reversa, em acordo
com a Lei Federal 12.305, de 02 de agosto de 2012, que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos e altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e dá outras providências, bem como
seu Decreto Regulamentador. Proponho, também, seja determinado à Origem que encaminhe a
esta Corte relatórios trimestrais contendo as quantidades e os diferentes tipos de resíduos gerados
na prestação dos serviços, a forma de segregação prévia, a quantidade coletada e, no caso de
haver tratamento, reaproveitamento ou reciclagem no Plano de Gerenciamento, as quantidades
correspondentes.' Ademais, na presente sessão, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor devolveu
o processo apresentando o seguinte despacho: 'Conforme relatado pelo Ilustre Relator na Sessão
de 29 de janeiro próximo passado, oportunidade na qual trouxe a referendo a decisão de
suspensão dos atos de adjudicação e homologação do referido certame, a representante, licitante
que ofertou o menor preço na disputa licitatória teve sua proposta desclassificada após o
pregoeiro dar parcial provimento aos recursos administrativos de outras duas concorrentes por
entender que 'referente ao item 3.3.5 do Termo de Referência, há exigência explícita da
necessidade de apresentação do programa de coleta seletiva e descarte, na forma do art. 12, inc.
VII, da Lei 8.666/1993 e legislação correlata junto com a proposta de preços que, de fato, não
consta na proposta de preços apresentada pela Simpress'. A análise dos elementos constantes dos
autos e, especialmente, do instrumento convocatório que fixou as regras para a disputa
licitatória, demonstram que a representante de fato deixou de cumprir uma das exigências do
edital, o que ensejou a desclassificação da proposta por ela apresentada. Ainda que se repute que,
por boa técnica, a exigência devesse constar do item 4 do edital que cuida da 'apresentação das
propostas de preços', o fato é que a necessidade de apresentar o programa de coleta seletiva e
descarte consta expressamente do subitem 3.3.5 do Anexo I do edital, que trata do termo de
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referência. Assim, a exigência citada não resta satisfeita com mera declaração formal genérica de
que a licitante atende na íntegra as exigências do edital, como argumenta a Representante.
Diante do exposto, acompanho, em sede de juízo preliminar, o posicionamento do Ilustre
Relator, amparado na manifestação da Assessoria Jurídica de Controle Externo, para autorizar a
retomada do curso do procedimento licitatório.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade,
referendou a medida determinada pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator, autorizando a
retomada do Pregão Eletrônico 08.001/13." (Certidão – TC 212.14-39) A seguir, fazendo o uso
da palavra "o Conselheiro Roberto Braguim – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da
matéria constante do seguinte despacho: 'Trago a este Plenário, nos termos do artigo 101, § 1º,
alínea "d", do Regimento Interno deste Tribunal, o processo TC 939.14-07, que cuida de
representação oposta pelo Movimento Força Cooperativista contra o Pregão Eletrônico 04/SP-
SE/2014, promovido pela Subprefeitura Sé, tendo por objeto a contratação de empresa
especializada para prestação de serviço de locação de veículos de transporte de pessoas, com
motorista, combustível e quilometragem livre, uma vez que, consoante material anteriormente
encaminhado as Vossas Excelências, determinei a suspensão da mencionada licitação, bem como
a oitiva da Administração a respeito das questões lá suscitadas. Esclareço que tanto os pontos
suscitados pela representante como também o teor do pronunciamento da Assessoria Jurídica de
Controle Externo – AJCE é que me levaram a decidir, em sede de juízo cautelar, pela sustação
do certame. A propósito, realço que a representante insurgiu-se, em síntese, contra a vedação da
participação de cooperativas no aludido certame, o que seria defeso, nos termos da legislação em
vigor. Desta feita, trago para referendo formal de meus pares a determinação para que fosse
paralisado o Pregão Eletrônico 04/SP-SE/2014.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade,
referendou a medida determinada pelo Conselheiro Roberto Braguim – Relator." (Certidão –
TC 939.14-07) Concedida a palavra ao Conselheiro Domingos Dissei, Sua Excelência, na
condição de Relator das Contas do Executivo Municipal, relativas ao exercício de 2013,
requereu a convocação de Sessão Extraordinária destinada à sua apreciação para o próximo dia
11 de junho, quarta-feira, em horário a ser deliberado. O Egrégio Plenário aprovou o citado
requerimento. Passou-se à Ordem do Dia – JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS
RELATADOS PELO CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – a)
Contratos: 1) TC 472.04-88 – Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e
Empreendedorismo – SDTE e Oscip Núcleo de Participação Local Pátio do Colégio Boa Vista –
Termo de Parceria s/nº de 6/11/2003 R$ 83.372,00 – Execução de atividades inerentes à
qualificação social e profissional dos trabalhadores do Município de São Paulo, no âmbito do
Plano Nacional de Qualificação – PNQ, que visa a articular e integrar as políticas e ações de
qualificação social e profissional no Brasil, bem como promover, gradativamente, a
universalização de seus direitos de aprimoramento profissional como um todo, abrangendo as
áreas intelectual, técnica, cultural e de cidadania, em conjunto com outras políticas e ações
vinculadas ao emprego, trabalho, renda e educação (Tramita em conjunto com os TCs 509.04-96,
510.04-75 e 511.04-38) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
julgar procedente o pedido de ilegitimidade passiva formulado pelos Senhores Antonio Carlos
Vieira Jr. e Armando Bento Lamas e em acolher o Termo de Parceria por regular. Relatório e
voto englobados: v. TC 511.04-38. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria
Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de
março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC 509.04-96
– Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo – SDTE e Oscip
Centro de Estudos do Hospital Monumento – Termo de Parceria s/nº de 6/11/2003 R$
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452.286,20 – Execução de atividades inerentes à qualificação social e profissional dos
trabalhadores do Município de São Paulo, no âmbito do Plano Nacional de Qualificação – PNQ,
que visa a articular e integrar as políticas e ações de qualificação social e profissional no Brasil,
bem como promover, gradativamente, a universalização de seus direitos de aprimoramento
profissional como um todo, abrangendo as áreas: intelectual, técnica, cultural e de cidadania, em
conjunto com outras políticas e ações vinculadas ao emprego, trabalho, renda e educação
(Tramita em conjunto com os TCs 472.04-88, 510.04-75 e 511.04-38) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam
os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar procedente o pedido de ilegitimidade
passiva formulado pelos Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e Armando Bento Lamas e em
acolher o Termo de Parceria por regular. Relatório e voto englobados: v. TC 511.04-38.
Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 3) TC 510.04-75 – Secretaria Municipal
do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo – SDTE e Oscip Associação Morada
Norte/Movimento de Empreendedores Sociais – Termo de Parceria s/nº de 6/11/2003 R$
93.248,57 – Execução de atividades inerentes à qualificação social e profissional dos
trabalhadores do Município de São Paulo, no âmbito do Plano Nacional de Qualificação – PNQ,
que visa a articular e integrar as políticas e ações de qualificação social e profissional no Brasil,
bem como promover, gradativamente, a universalização de seus direitos de aprimoramento
profissional como um todo, abrangendo as áreas intelectual, técnica, cultural e de cidadania, em
conjunto com outras políticas e ações vinculadas ao emprego, trabalho, renda e educação
(Tramita em conjunto com os TCs 472.04-88, 509.04-96 e 511.04-38) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam
os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar procedente o pedido de ilegitimidade
passiva formulado pelos Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e Armando Bento Lamas e em
acolher o Termo de Parceria por regular. Relatório e voto englobados: v. TC 511.04-38.
Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 4) TC 511.04-38 – Secretaria Municipal
do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo – SDTE e Oscip Imagemágica – Termo de
Parceria s/nº de 6/11/2003 R$ 58.123,20 – Execução de atividades inerentes à qualificação social
e profissional dos trabalhadores do Município de São Paulo, no âmbito do Plano Nacional de
Qualificação – PNQ, que visa a articular e integrar as políticas e ações de qualificação social e
profissional no Brasil, bem como promover, gradativamente, a universalização de seus direitos
de aprimoramento profissional como um todo, abrangendo as áreas: intelectual, técnica, cultural
e de cidadania, em conjunto com outras políticas e ações vinculadas ao emprego, trabalho, renda
e educação (Tramita em conjunto com os TCs 472.04-88, 509.04-96 e 510.04-75) ACÓRDÃO:
"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar procedente o pedido de ilegitimidade
passiva formulado pelos Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e Armando Bento Lamas e em
acolher o Termo de Parceria por regular. Relatório englobado: Trata-se do exame de quatro
Termos de Parceria não numerados, celebrados entre a então Secretaria do Desenvolvimento,
Trabalho e Solidariedade, atualmente denominada Secretaria Municipal do Desenvolvimento,
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Trabalho e Empreendedorismo, e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público –
OSCIPs já identificadas, os quais têm por objeto a execução de atividades inerentes à
qualificação social e profissional dos trabalhadores do Município de São Paulo, no âmbito do
Programa Nacional de Qualificação – PNQ. Os Termos em apreço foram firmados com
fundamento na Lei Federal nº 9.790, de 23 de março de 1999, regulamentada pelo Decreto
Federal nº 3.100, de 30 de junho de 1999, como também em observância aos termos do
Convênio TEM/SPPE nº 017/2003, celebrado entre o Ministério do Trabalho e do Emprego, por
intermédio da Secretaria de Políticas Públicas e Emprego – SPPE, e a Prefeitura do Município de
São Paulo, via Secretaria do Desenvolvimento, do Trabalho e Solidariedade, cujo extrato foi
publicado no Diário Oficial da União, de 22 de outubro de 2003. A Subsecretaria de Fiscalização
e Controle, em sua manifestação inicial, opinou pela regularidade dos Instrumentos sob exame,
esclarecendo tão somente que, apesar da emissão extemporânea da Nota de Empenho, não ficara
caracterizada a ocorrência de irregularidade, na medida em que o valor devido foi depositado
previamente pela União, além de ter havido a abertura de Crédito Adicional Suplementar, por
meio do Decreto Municipal nº 44.083, de 6 de novembro de 2003, tratando do enquadramento
legal das receitas vinculadas, obtidas a título gratuito, não previstas originalmente na Lei
Orçamentária. A Assessoria Jurídica de Controle Externa propôs, preliminarmente, fossem os
feitos devidamente instruídos com os seguintes elementos: a) Estatuto Social das OSCIPs em
causa; b) Certificado de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público de cada uma das
signatárias dos Termos de Parceria, vigente à época da sua formalização; c) Documentos,
propostas, estudos, pesquisas de preços e demais dados de convicção em relação aos valores a
que se refere a Cláusula Sexta do Termo de Parceria celebrado com a OSCIP Imagemágica (TC
nº 511.04-38 Item 4), e Cláusula Quinta dos demais Instrumentos. Além desses, foi também
requisitada a remessa da manifestação prévia do Conselho de Política Pública da área afeta aos
mencionados Termos de Parceria celebrados com as OSCIPs Associação Morada Norte
Movimento de Empreendedores Sociais (TC nº 510.04-75 Item 3) e Imagemágica (TC nº 511.04-
38 Item 4), cumprindo ainda mencionar que, no tocante a esta última, requereu-se o envio do
Relatório de Execução do Termo de Parceria, conforme previsto no artigo 9º, inciso V, da Lei
Federal nº 9.790/99. Analisados os documentos requeridos, a Subsecretaria de Fiscalização e
Controle concluiu que os Termos de Parceria firmados atenderam aos requisitos estabelecidos no
artigo 10, § 2º, da Lei Federal nº 9.790/99, contendo as cláusulas que lhes são essenciais, tendo
reiterado essa posição ao longo de toda a instrução. Tendo em vista que em determinados
pronunciamentos da Assessoria Jurídica de Controle Externo ficou consignada a ocorrência de
irregularidades, consistentes na inexistência de legislação municipal a regrar a matéria e não
realização de licitação para a escolha das OSCIPs parceiras, determinei a intimação da Secretaria
interessada e dos agentes públicos envolvidos – Senhora Rosana de Freitas e Senhores Antonio
Carlos Vieira Jr., Armando Bento Lamas, Márcio Pochman, Marco Antonio Nascimento Pereira
e Tito Arturo Valencia Monardez, sendo este último apontado apenas nos TCs nºs 472.04-88
(Item I) e 511.04-38 (Item 4), para que se manifestassem a respeito. Os intimados apresentaram
suas justificativas e esclarecimentos, exceção feita aos Senhores Marco Antonio Nascimento
Pereira e Tito Arturo Valencia Monardez, que deixaram transcorrer o prazo concedido sem que
fossem oferecidas as competentes defesas. Em suas razões, os mencionados agentes defenderam
os atos praticados, expondo que os Termos foram firmados com observância da legislação
federal em vigor à época, a qual respaldaria a ação de todos os entes federados no tocante à
formalização de ajustes com OSCIPs. Além disso, em face da similitude dos Termos de Parceria
com convênios, as pactuações em foco prescindiriam de realização de licitação. É de se ressaltar
que os Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e Armando Bento Lamas alegaram não ter participado
de qualquer ato de gestão para efeito da celebração dos Termos de Parceria sob julgamento,
motivo pelo qual deveriam ser isentados de responsabilidade quanto ao que ora se discute. A
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Assessoria Jurídica de Controle Externo, em novo pronunciamento, opinou em preliminar pela
procedência das assertivas dos Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e Armando Bento Lamas no
sentido da exclusão de ambos como responsáveis pela prática dos atos a que se referem os
processados em pauta, vez que não tiveram participação efetiva na condução das parcerias em
tela. No que tange à necessidade de lei municipal a regrar a matéria e de realização de Certame
Licitatório, o parecer da Assessoria Jurídica dá conta de que a discussão acerca de tais questões
encontra-se superada, vez que o Pleno desta Casa já deliberou a respeito, acatando Termo de
Parceria sem a vigência de legislação municipal a respeito, além de não ter sido antecedido de
Certame Licitatório, consoante Acórdão unânime inserto no TC nº 4.161.02-08. Acabou por
opinar, assim, pelo acolhimento dos Termos de Parceria analisados, por regulares. A
Procuradoria da Fazenda Municipal, a seu turno, manifestou-se, acompanhando os Órgãos
Técnicos desta Corte que até então haviam se pronunciado, pelo acolhimento dos Instrumentos
em foco. Rematando a instrução, a Secretaria Geral postou-se, de início, pelo acatamento do
pleito de reconhecimento de ilegitimidade passiva dos Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e
Armando Bento Lamas, visto que os elementos que embasaram a inclusão de tais servidores no
rol dos responsáveis pelos atos praticados mostraram-se insuficientes para tanto. Quanto às
questões de mérito suscitadas, entendeu que se encontram superadas pelas mesmas razões
expostas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo, propugnando pelo acolhimento dos
Termos de Parceria em debate. É o relatório. Voto englobado: Acolho, em caráter preliminar, as
alegações de ilegitimidade passiva arguidas pelos Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e Armando
Bento Lamas, pois, de fato, suas atividades funcionais não implicaram atos de gestão dos
Instrumentos em julgamento: o primeiro deles teve sua participação restrita à juntada de
documentos nos respectivos Processos Administrativos, enquanto o segundo, na qualidade de
contador responsável pela Unidade Orçamentária, teve por atribuição o registro contábil dos
Termos de Parceria. Diante desse quadro, não resta dúvida da impertinência da indicação dos
referidos Senhores como responsáveis, remotos que fossem, pelas eventuais irregularidades que
ora se discutem. Quanto ao mérito, a discussão girou em torno de dois pontos: a
imprescindibilidade de lei local a ordenar a matéria relacionada a OSCIPs e a necessidade ou não
de realização de licitação para escolha delas para formalização dos competentes Termos de
Parceria. Tal debate, todavia, mostra-se superado, pois, como mencionado no Relatório que
antecede este Voto, já houve deliberação sobre tais questões, consoante Acórdão de fls.355/356
do TC nº 4.161.02-08, quando, exatamente depois de discutidas e afastadas as dúvidas expostas
nos presentes processados, este Plenário aprovou, à unanimidade, o Termo de Parceria nº
01/SMCIS/2002. Ademais, o Judiciário Paulista firmou posição quanto à desnecessidade de
realização de procedimento licitatório para escolha de OSCIP parceira, valendo, a propósito, a
transcrição das ementas que se seguem: 'AÇÃO CIVIL PÚBLICA e MEDIDA CAUTELAR
INOMINADA. OSCIP. Serviços de Saúde. Termo de Parceria. Observância da Lei n° 9.790/99 e
do Decreto n° 3.100/99. Não incidência das disposições contidas na Lei n° 8.666/93.
Irregularidades. Inexistência, em princípio. Indeferimento da liminar e improvimento do recurso.
Necessidade. Recurso improvido. (Agravo de Instrumento nº 916.022-5/2-00, julgado em 19 de
outubro de 2009). AGRAVO DE INSTRUMENTO – Ação Popular – OSCIP – Serviços de
Saúde – Termo de Parceria – Aplicação da Lei n° 9.790/99 – Não incidência das disposições
contidas na Lei n° 8.666/93. Agravo provido'. (Agravo de instrumento nº 0041843-96.2010-
8.26.000, julgado em 15 de março de 2011). Acerca da necessidade de lei local, embora, repito
mais uma vez, esta Casa já tenha deliberado no sentido de ser aquela despicienda, de fato a
matéria é controversa, vez que os Tribunais de Contas, inclusive o TCU, postaram-se pela
indispensabilidade de regramento próprio emanado pela unidade federativa interessada.
Particularmente, divirjo de tal entendimento, tendo em vista que a Lei Federal nº 9.790/99 é
norma de alcance nacional, cujos efeitos não se restringem à União, mas a todos os entes que
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compõem a Federação. Aliás, recentemente o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul
enfrentou a matéria, valendo transcrever excerto da Ementa do v. Acórdão: 'I - Não há
necessidade de Lei Municipal autorizando o Poder Público a firmar Termo de Parceria com
OSCIP. Não há, na Lei nº 9.790/99, qualquer indicação no sentido de que a mesma se aplicaria
exclusivamente às parcerias a serem firmadas no âmbito da Administração Federal. Portanto, não
há falar em nulidade do Termo de Parceria firmado, visto que observados os termos da Lei nº
9.790/99 que, detendo o status de lei nacional, vincula e obriga todas as esferas e entes da
Federação'. (Apelação Cível nº 70043120302, julgada em 10 de outubro de 2012). Afora isso, o
Município confirmou o alcance nacional da legislação federal sobre a matéria, vez que foi
editado o Decreto Municipal nº 46.979/2006, que reconheceu, em seu artigo 1º, 'as entidades
qualificadas pelo Ministério da Justiça como Organização da Sociedade Civil de Interesse
Público – OSCIPs, aptas ao desenvolvimento, em regime de cooperação, de projetos pertinentes
às áreas enumeradas no artigo 3º da Lei Federal nº 9.790, de 23 de março de 1999'. Note-se que
o Município não editou lei local disciplinando o assunto, ao contrário, editou mero decreto,
revelando, por conseguinte, a desnecessidade de lei em sua acepção formal. Há de se ressaltar
que os Termos de Parceria em apreço, juntamente com aquele outro sobre o qual esta Casa já
deliberou, acolhendo-o, figuram entre os primeiros firmados pela Comuna, e carregam, nessas
circunstâncias, todas as dificuldades que decorrem do ineditismo e do pioneirismo. Desta feita,
calcado nas manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de
Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, as quais passam
a fazer parte integrante deste voto, julgo procedente o pedido de ilegitimidade passiva formulada
pelos Senhores Antonio Carlos Vieira Jr. e Armando Bento Lamas, e acolho o Termos de
Parceria em apreço, por regulares. Participaram do julgamento os Conselheiros João Antonio –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria
Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de
março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." – PROCESSOS
RELATADOS PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – a) Diversos: 1) TC 2.039.11-
24 – Brasil Dez Locadora de Veículos e Transporte Ltda. – Secretaria Municipal da Saúde –
SMS (Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste) – Representação em face do Pregão
Presencial 04/CRSCO/2011, cujo objeto é a locação de veículos, com inclusão de motorista,
combustível, lubrificantes, equipamentos de segurança e manutenção ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar pela perda do objeto da
representação. Acordam, ainda, à unanimidade, tendo em vista que o Pregão Presencial
04/CRSCO/2011 foi anulado e que nova iniciativa de licitar o objeto surgiu somente após três
anos, com a publicação do Pregão Eletrônico 04/2014, suspenso por esta Corte, consoante
publicação no DOC de 28/2/14, em determinar à Secretaria Geral deste Tribunal que sejam
reunidos em instrução unificada, com foco contextualizado de possível emergência fabricada e
possível fraude contra licitação, os procedimentos abaixo arrolados: 1. Pregão 04/2011 –
anulado. 2. Contrato Emergencial 03/CRSCO/2011 – Vigência: 10/9/2011 a 10/3/2012 – R$
88.660,00 – Contratada: Coopergransp. 3. Contrato Emergencial 02/CRSCO/2012 – Vigência:
6/3/2012 a 6/9/2012 – R$ 85.300,00 – Contratada: Coopercar. 4. Contrato Emergencial
08/CRSCO/2012 – Vigência: 4/9/2012 a 4/3/2013 – R$ 83.560,00 – Contratada: Coopergransp.
5. Dispensa de Licitação 71/2013 – Vigência: 2/3/2013 a 2/9/2013 – R$ 103.200,00 –
Contratada: Coopergransp. 6. Contrato Emergencial 13/CRSCO/2013 – Vigência: 31/8/2013 a
28/2/2014 – R$ 129.440,00 – Contratada: Expresso RS. 7. Pregão 04/2014 – suspenso pelo TCM
(DOC de 28/2/14) – R$ 220.762,00 (valor da pesquisa de mercado). 8. Dispensa de Licitação
45/2014 – Vigência: 6/3/2014 a 6/9/2014 – R$ 129.440,00 – Contratada: Expresso RS. Acordam,
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afinal, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão à representante e à
representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, bem como ao
Ministério Público do Estado de São Paulo e à Controladoria Geral do Município. Relatório: Em
julgamento Representação interposta pela Brasil Dez Locadora de Veículos e Transporte Ltda.
(fls. 02 a 11), em face do Edital do Pregão Presencial nº 04/CRSCO/2011 (fls. 19 a 41), aberto
no âmbito da Secretaria Municipal da Saúde – Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste,
tendo por objeto a locação de veículos, com inclusão de motorista, combustível, lubrificantes,
equipamentos de segurança e manutenção. A Representante alega ilegalidade no sentido de o
instrumento convocatório permitir a participação de cooperativas de trabalho. Os autos do
processo tramitaram nas diversas Áreas Técnicas desta Corte, com vistas à devida instrução do
feito. No entanto, ao final, a Administração licitante houve por bem anular o certame conforme
despacho publicado no DOC de 11-10-13. É o relatório. Voto: Cumpre consignar a deliberação
plenária desta Corte, ocorrida na sessão de 24-04-13 (2.671ª sessão ordinária), quando, com a
motivação de perda de objeto, houve o veredito de arquivamento de feitos análogos por medida
de economia processual. "In casu", após a comunicação da Origem no sentido da anulação do
Certame, devidamente comprovada com a publicação no DOC de 11-10-13, entendo que a ação
fiscalizatória desta Casa de Contas restou cumprida e, portanto, torna-se despiciendo o
esgotamento da instrução processual. Sendo assim, julgo pela perda do objeto da presente
Representação. Independente disso, na medida em que o Pregão ora em julgamento foi anulado
e, de outra parte, somente surge nova iniciativa em licitar o objeto após 3 (três) anos, quando da
publicação do Pregão Eletrônico nº 04/14, tendo este sido, inclusive, suspenso por esta Corte,
consoante publicação no DOC de 28-02-14, determino que sejam reunidos em instrução
unificada, com foco contextualizado de possível emergência fabricada e possível fraude contra
licitação, os TCs/procedimentos abaixo arrolados: Instrumento Vigência Valor Mensal (R$) Empresa contratada
Pregão nº 04/2011 anulado
Contrato Emergencial 03/CRSCO/2011 10/09/2011 a 10/03/2012 88.660,00 Coopergransp
Contrato Emergencial 02/CRSCO/2012 06/03/2012 a 06/09/2012 85.300,00 Coopercar
Contrato Emergencial 08/CRSCO/2012 04/09/2012 a 04/03/2013 83.560,00 Coopergransp
Dispensa de Licitação nº 71/2013 02/03/2013 a 02/09/2013 103.200,00 Coopergransp
Contrato Emergencial 13/CRSCO/2013 31/08/2013 a 28/02/2014 129.440,00 Expresso RS
Pregão 04/2014 suspenso pelo TCM (DOC de 28/02/14) 220.762,00* -
Dispensa de Licitação nº 45/2014 06/03/2014 a 06/09/2014 129.440,00 Expresso RS
* valor da pesquisa de mercado.
Envie-se cópia do presente julgado ao Ministério Público do Estado de São Paulo e, também, à
Controladoria Geral do Município. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos
Dissei – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda
Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,
19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 2) TC
2.142.12-64 – Leandro Manz Villas Boas Ramos – Secretaria Municipal de Assistência e
Desenvolvimento Social – Smads – Representação em face do Pregão Presencial 17/Smads/12,
cujo objeto é o registro de preços para contratação de empresa especializada em serviço de
"buffet" completo para "coffee break" e para contratação de empresa para fornecimento de "Kit"
Lanche ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da
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representação, visto que presentes os pressupostos de sua admissibilidade e, no mérito, em julgá-
la improcedente. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão
ao representante e à representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte.
Relatório: Trata o presente da análise da Representação formulada pelo Sr. Leandro Manz Villas
Boas Ramos contra o Edital de Pregão nº 17/2012 da Secretaria Municipal de Assistência e
Desenvolvimento Social – SMADS, que teve por objeto o Registro de Preços para contratação
de empresa especializada em serviço de "buffet" completo para "coffee break" e fornecimento de
"kits" lanche. O Representante alegou, em breve síntese, que: (i) o Edital não especificou o ramo
de atividade da empresa prestadora dos serviços; (ii) o Edital menciona Portarias antigas e
desatualizadas, além de citar norma que não se aplica para determinados itens que compõem o
cardápio; (iii) o responsável técnico deveria ser funcionário da empresa; (iv) o item do Edital que
prevê a vistoria do órgão da Vigilância Sanitária precisa ser alterado; (v) não há especificações
precisas sobre o transporte; e (vi) o Edital não prevê o fornecimento dos produtos voltados para
pessoas com necessidades especiais. Por entender que os argumentos e informações apresentados
não traziam elementos suficientes para a demonstração da existência de dano irreparável, houve
indeferimento do pedido de suspensão cautelar do certame. A Origem apresentou justificativas e,
diante da documentação apresentada, a Auditoria considerou sanadas as irregularidades
apontadas, assinalando, tão somente, ausência de manifestação da Origem quanto à vistoria
prévia do órgão de Vigilância Sanitária. A Assessoria Jurídica de Controle Externo também
opinou pela improcedência da Representação. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o
conhecimento e improcedência da Representação em exame. Da mesma forma manifestou-se a
Secretaria Geral. É o relatório. Voto: Conheço da Representação, posto que presentes os
pressupostos de sua admissibilidade. No mérito, restou demonstrado que o Edital fixou as
exigências de qualificação técnica para aferição da capacidade operacional da empresa, bem
como para presença do responsável técnico durante o período da contratação. Demais disso, a
normatização do transporte por veículos de alimentos para consumo humano foi contemplada
nas Portarias constantes do Edital que versam sobre Parâmetros e Critérios para o Controle
Higiênico-Sanitário em Estabelecimentos de Alimentos. Quanto às questões relativas à
desatualização de diretrizes, cabe registrar que houve Termo de Aditamento para incluir na Ata
de Registro de Preços as disposições da Portaria nº 2.619/20111 da Secretaria Municipal da
Saúde, eliminando a falha inicialmente apontada. Quanto à ausência de solicitação de produtos
voltados para pessoas com necessidades especiais, fixou o Edital a necessidade de cumprimento
da Lei Federal nº 10.674/03, que 'obriga a que os produtos alimentícios comercializados
informem sobre a presença de glúten, como medida preventiva e de controle da doença celíaca',
bem como previu o fornecimento de suco "light", quando solicitado. Tais exigências são
perfeitamente adequadas ao objeto pretendido, pois não se refere a nenhum programa específico
da Administração. No que diz respeito à vistoria prévia pela Vigilância Sanitária, o Edital exigiu
que a empresa tenha sido vistoriada nos últimos dozes meses que antecedem à entrega da
documentação técnica, portanto, a alegação do Requerente de que o prazo deveria ser adaptado
'aos padrões normais de funcionamento das empresas', passando para 24 meses não possui
amparo legal. Isto posto, e à vista das manifestações dos órgãos técnicos constantes dos autos, as
quais passam a fazer parte integrante de meu voto, conheço da presente Representação e, no
mérito, julgo-a improcedente. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei –
1 A Portaria nº 2619/2011 aprova o Regulamento de Boas Práticas e de Controle de condições sanitárias e técnicas
das atividades relacionadas à importação, exportação, extração, produção, manipulação, beneficiamento,
acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, embalagem e reembalagem, fracionamento,
comercialização e uso de alimentos – incluindo águas minerais, águas de fontes e bebidas –, aditivos e embalagens
para alimentos.
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Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria
Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de
março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 3) TC 2.001.13-13
– Sindicato das Cooperativas de Transporte do Estado de São Paulo – Sindicoop – Secretaria
Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads – Representação, com pedido de
suspensão liminar, interposta em face do Edital do Pregão 05/Smads/2013, cujo objeto é a
contratação de empresa especializada em prestação de serviço de transporte com veículos,
incluindo motorista, ajudante para os caminhões e combustível (Tramita em conjunto com os
TCs 2.098.13-55 e 1.874.13-18) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos
quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas
do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator,
em conhecer da representação formulada pelo Sindicato das Cooperativas de Transporte do
Estado de São Paulo – Sindicoop, por atendidos os requisitos de admissibilidade e, quanto
mérito, em julgá-la pela perda de seu objeto, considerando a comunicação da Secretaria
Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads, no sentido de que tornou
prejudicado o certame, devidamente comprovada com a publicação no Diário Oficial da Cidade,
de 02 de agosto de 2013. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste
Julgado ao representante e à representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste
Tribunal. Relatório e voto englobados: v. TC 1.874.13-18. Participaram do julgamento os
Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a
Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a)
Maurício Faria – Relator." 4) TC 2.098.13-55 – Moacir Daniel – Secretaria Municipal de
Assistência e Desenvolvimento Social – Smads – Representação, com pedido de suspensão
liminar, interposta em face do Edital do Pregão 05/Smads/2013, cujo objeto é a contratação de
empresa especializada em prestação de serviço de transporte com veículos, incluindo motorista,
ajudante para os caminhões e combustível (Tramita em conjunto com os TCs 2.001.13-13 e
1.874.13-18) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da
representação formulada pelo Senhor Moacir Daniel, por atendidos os requisitos de
admissibilidade e, quanto mérito, em julgá-la pela perda de seu objeto, considerando a
comunicação da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads, no
sentido de que tornou prejudicado o certame, devidamente comprovada com a publicação no
Diário Oficial da Cidade, de 02 de agosto de 2013. Acordam, afinal, à unanimidade, em
determinar o envio de cópia deste Julgado ao representante e à representada, nos termos do
artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal. Relatório e voto englobados: v. TC 1.874.13-
18. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." 5) TC 1.874.13-18 – Secretaria Municipal de
Assistência e Desenvolvimento Social – Smads – Acompanhamento – Verificar a regularidade
do Edital do Pregão 05/Smads/2013, cujo objeto é a contratação de empresa especializada em
prestação de serviço de transporte com veículos, incluindo motorista, ajudante para os caminhões
e combustível, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto
com os TCs 2.001.13-13 e 2.098.13-55) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes
autos, dos quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal
de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto
do Relator, em conhecer do acompanhamento realizado pelos Órgãos Técnicos desta Corte e,
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quanto ao mérito, em julgá-lo pela perda de seu objeto, considerando a comunicação da
Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads, no sentido de que
tornou prejudicado o certame, devidamente comprovada com a publicação no Diário Oficial da
Cidade, de 02 de agosto de 2013. Acordam, ainda, à unanimidade, na medida em que o Pregão
05/SMADS/2013 é a terceira iniciativa infrutífera da Pasta em contratar o objeto (seguida de
uma quarta tentativa), sucedendo dois outros certames, Pregão Presencial 17/SMADS/2011 e
Pregão 26/SMADS/2012, e antecedendo o Pregão 29/SMADS/13, em determinar à Secretaria
Geral desta Corte que sejam reunidos em instrução unificada, com foco contextualizado de
possível emergência fabricada e possível fraude contra licitação, os processos/procedimentos a
seguir arrolados: 1 - Pregão Presencial 17/11: processo TC 1.850.12-79; 2 - Contratos
Emergenciais 47, 56, 72 e 73, todos de 2012 (Não há processos TC's correspondentes); 3 -
Pregão 26/SMADS/12 (Não há processo TC correspondente); 4 - Contrato Emergencial 03/13
(Não há processo TC correspondente); 5 - Pregão 05/SMADS/13: processo TC ora em
julgamento; 6 - Contrato Emergencial 28/13 (Não há processo TC correspondente); 7 - Pregão
Eletrônico 29/13: processo TC 2.527.13-30; 8 - Contrato Emergencial 36/13 (Não há processo
TC correspondente). Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do
presente julgado ao Ministério Público do Estado de São Paulo e também à Controladoria Geral
do Município. Relatório englobado: Em julgamento os seguintes processos, que tratam do
Edital do Pregão nº 05/SMADS/2013 (fls. 62 a 88), tendo por objeto serviço de transporte com
veículos, incluindo motorista, ajudante para os caminhões e combustível, e que tramitam em
conjunto, a saber: - TC nº 1.874.13-18: Acompanhamento do respectivo Edital, instaurado
consoante determinação exarada no TC nº 3.062.12-62; - TC nº 2.001.13-13: Representação
interposta pelo Sindicato das Cooperativas de Transporte do Estado de São Paulo
(SINDICOOP); e - TC nº 2.098.13-55: Representação apresentada pelo Senhor Moacir Daniel.
Preambularmente cabe registrar que a licitação em voga já surge num contexto que merece
atenção, tendo em vista que o procedimento Pregão nº 05/SMADS/2013 é a terceira iniciativa da
Secretaria em contratar o objeto acima exposto, sucedendo dois outros certames – Pregão
Presencial nº 17/SMADS/2011 (TC 1.850.12-79) e Pregão nº 26/SMADS/2012, os quais também
foram declarados prejudicados pela Origem (DOC de 11-01-13), inclusive, em face de
irregularidades detectadas por este Tribunal. Tal apontamento será objeto de destaque ao final
deste voto. Pois bem, nos autos do Acompanhamento de Edital, a Subsecretaria de Fiscalização e
Controle concluiu, primeiramente, no sentido de que o certame não apresentava condições de
prosseguimento, apontando diversas irregularidades. Foram também levantadas questões acerca
da irregularidade do mesmo pela Assessoria Jurídica de Controle Externo – AJCE. Desta feita,
houve a suspensão do procedimento licitatório (DOC de 29-06-13), referendada por unanimidade
pelo Órgão Pleno na sessão de 03-07-13. Posteriormente, por meio do Ofício nº 1.225/2013-
SMADS.G, a Secretaria comunica a esta Corte que o Pregão em apreço foi tornado prejudicado.
Já no que tange às Representações, o pedido liminar de suspensão restou prejudicado em face da
decisão proferida no Acompanhamento de Edital. Em ambos os processos, ao tempo da
instrução, houve a juntada do informe no sentido de que a Administração tornou prejudicado o
procedimento. É o relatório. Voto englobado: Cumpre consignar a deliberação plenária desta
Corte, ocorrida na sessão de 24-04-13 (2.671ª sessão ordinária), quando, com a motivação de
perda de objeto, houve o veredito de arquivamento de feitos análogos por medida de economia
processual. "In casu", após a comunicação da Origem no sentido de que tornou prejudicado o
Certame, devidamente comprovada com a publicação no DOC de 02-08-13 (fl. 440 do TC nº
1.874.13-18), entendo que a ação fiscalizatória desta Casa de Contas restou cumprida e, portanto,
torna-se despiciendo o esgotamento da instrução processual. Sendo assim, julgo pelo
conhecimento dos três processos em exame e pela perda de seus objetos. Independente disso, na
medida em que o Pregão nº 05/SMADS/2013 é a terceira iniciativa infrutífera da Secretaria em
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contratar o objeto (seguida de uma quarta tentativa), sucedendo dois outros certames – Pregão
Presencial nº 17/SMADS/2011 e Pregão nº 26/SMADS/2012, e antecedendo o Pregão nº
29/SMADS/13, determino sejam os processos/procedimentos reunidos em instrução unificada,
com foco contextualizado de possível emergência fabricada e possível fraude contra licitação,
abarcando os TCs/procedimentos abaixo arrolados: - Pregão Presencial nº 17/11: TC nº
1.850.12-79; - Contratos Emergenciais nºs 47, 56, 72 e 73, todos de 2012 (Não há TCs
correspondentes); - Pregão nº 26/SMADS/12 (Não há TC correspondente); - Contrato
Emergencial nº 03/13 (Não há TC correspondente); - Pregão nº 05/SMADS/13: TC ora em
julgamento; - Contrato Emergencial nº 28/13 (Não há TC correspondente); - Pregão Eletrônico
nº 29/13: TC 2.527.13-30; - Contrato Emergencial nº 36/13 (Não há TC correspondente). Envie-
se cópia do presente julgado ao Ministério Público do Estado de São Paulo e, também, à
Controladoria Geral do Município. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos
Dissei – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda
Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,
19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator." b)
Contratos: 6) TC 1.402.07-80 – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Chef Grill Refeições
Express Ltda. – Contrato GJU 015/06 R$ 1.502.220,00 – Prestação de serviços de "buffet"
descritos nos Lotes 2, 3 e 9, para o atendimento parcelado de diversos eventos, que serão
informados por ocasião dos mesmos, por um período inicial de 12 meses, prorrogável por
sucessivos períodos, iguais ou inferiores ao inicial, até o limite contratual de 60 meses, em
havendo interesse entre as partes (Tramita em conjunto com o TC 1.403.07-43) 7) TC 1.403.07-
43 – São Paulo Turismo S.A. – SPTuris e Arte na Cozinha "buffet" Ltda.-ME – Pregão
Eletrônico 031/2005 – Contrato GJU 014/06 R$ 643.782,00 est. e TAs GJU 66/06 R$ 9.397,50
(acréscimo de 450 "coffee break" tipo A e 300 "coffee break" tipo B), CCN/GCO 016/07 R$
653.179,50 (prorrogação do prazo por 12 meses) e CCN/GCO 054/07 R$ 28.747,50 (acréscimo
de 3.000 unidades de água mineral e café, 1.500 unidades de água mineral, 750 unidades de
camarim tipo A e 750 unidades de camarim tipo C) – Prestação de serviços de "buffet" descritos
nos Lotes 1, 4, 5, 6, 7 e 8, para o atendimento parcelado de diversos eventos, que serão
informados por ocasião dos mesmos, por um período inicial de 12 meses, prorrogável por
sucessivos períodos, iguais ou inferiores ao inicial, até o limite contratual de 60 meses, em
havendo interesse entre as partes (Tramita em conjunto com o TC 1.402.07-80). "O Conselheiro
Maurício Faria – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do
Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta dos citados processos, para melhores estudos,
o que foi deferido." (Certidões) – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO
CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – a) Contratos: 1) TC 1.178.07-09 – Secretaria
Municipal da Saúde – SMS e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp – Associação
Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – SPDM – Convênio 29/2005 – SMS.G R$
559.542,00 e TAs 001/2006 R$ 1.535.258,44 (para fazer constar os valores de repasses mensais
para o exercício de 2006) e 002/2006 R$ 1.922.987,63 (prorrogação de prazo) – Implantação,
implementação e execução dos serviços de assistência médica e ambulatorial da UBS Vila
Guilherme ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em acolher
excepcionalmente o Convênio 29/2005 – SMS.G e os Termos Aditivos 001/2006 e 002/2006,
relevando as falhas referentes à não apresentação das certidões fiscais válidas à época da
assinatura dos ajustes e ao apontamento acerca do empenhamento de recursos, que perdem
relevo diante da idoneidade presumida das instituições conveniadas e da importância dos
serviços executados. Acordam, ademais, à unanimidade, em recomendar à Secretaria Municipal
da Saúde – SMS que, de futuro, atente para a questão relativa às Certidões de Regularidade
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Fiscal das conveniadas, as quais devem ser exigidas quando da lavratura dos ajustes. Acordam,
afinal, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão ao Ministério Público do
Estado de São Paulo. Relatório: Em julgamento o Convênio nº 029/2005-SMS.G e os Aditivos
nºs 01 e 02/2006, firmados entre a Secretaria Municipal da Saúde, a Universidade Federal de São
Paulo – UNIFESP e a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina – SPDM, tendo
por escopo a implantação, implementação e execução dos serviços de Assistência Médica e
Ambulatorial da UBS Vila Guilherme. A Coordenadoria IV, após exame, apontou as seguintes
impropriedades: a) atraso na publicação do Convênio e do Aditivo nº 002/06; b) não
apresentação, pelas conveniadas, das certidões fiscais CND/FGTS válidos à época das
lavraturas; c) intempestividade da emissão da Nota de Empenho e inadequação da dotação
orçamentária maculando o Convênio; d) insuficiência de recursos orçamentários empenhados
para o exercício, comprometendo os Aditivos. A UNIFESP, em sua defesa, apresentou as
mencionadas certidões de regularidade fiscal. A SPDM, por sua vez, alegou que, em 15/07/2004,
assinou documento de 'Confissão de Dívida e Compromisso de Pagamento' e firmou com a
Caixa Econômica Federal o parcelamento da dívida com o FGTS. Ingressou, ainda, com ação
ordinária requerendo a tutela antecipada para aderir ao parcelamento de seus débitos com o
INSS, o que foi deferido. Posteriormente, migrou para novo parcelamento de débitos,
regulamentado pela Portaria PGFN nº 1024/2007, de modo que, desde o segundo semestre de
2007, a SPDM teria obtido a Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa e, no ultimo
trimestre de 2007, conseguiu obter a Certidão do FGTS. Pronunciando-se sobre o acrescido, a
Coordenadoria IV alterou suas conclusões em relação à UNIFESP, diante de sua comprovada
regularidade fiscal à época da assinatura dos ajustes, porém manteve inalteradas as infringências
referentes à SPDM, dado que, à época, tal entidade se encontrava em situação irregular. No
exercício de sua capacidade postulatória, o órgão fazendário requereu o acolhimento dos ajustes
e, alternativamente, a aceitação dos efeitos financeiros, em prestígio ao princípio da segurança
jurídica. A Secretaria Geral, por sua vez, entendeu passível de relevação o atraso apontado na
emissão da Nota de Empenho e na publicação, bem como a questão da utilização de dotação
orçamentária imprópria. Entendeu, igualmente, relevável a infringência decorrente da não
apresentação das certidões fiscais da SPDM, válidas à época da assinatura dos ajustes, haja vista
que restou demonstrado nos autos que, nesse período, a entidade estava tentando parcelar as
dívidas fiscais existentes. Ao final, opinou pela regularidade do Convênio e irregularidade dos
Aditivos, tendo em vista a insuficiência de recursos orçamentários empenhados para os períodos,
ou, caso o entendimento seja contrário, sugeriu a aceitação dos efeitos financeiros. Tendo em
vista cuidar-se neste processo e nos TCs 3.085.07-09, 3.084.07-38, 322.07-08 e 3.220.07-08 da
lavratura de convênios firmados com as mesmas partes e com idêntico objeto, nos quais foram
levantadas questões com diferentes interpretações dos técnicos da área, os autos retornaram à
Coordenadoria para reexame da matéria. Em derradeiro pronunciamento, a área auditora
reconheceu que os apontamentos têm natureza formal e que os convênios têm natureza diversa
dos contratos, pois as partes envolvidas se somam em busca de um objetivo público comum.
Neste sentido, não há que se falar em despesa ou empenho prévios, já que as despesas de
convênio são cobertas por transferências mensais de recursos da Origem às conveniadas, nem
sempre "pari passu", e estas prestam contas da aplicação desses recursos no decorrer de cada
mês. Ademais, o valor mensal transferido para a conveniada nem sempre coincide com o
utilizado no decorrer do próprio mês, havendo diferenças, sobras ou faltas, que se compensam ao
longo do exercício e ressaltou, por fim, que os recursos orçamentários alocados pela Origem à
Conveniada foram suficientes até o final do exercício. À exceção da falta das certidões do INSS
e FGTS da SPDM no momento da assinatura dos respectivos ajustes, entendeu o órgão auditor
releváveis as irregularidades apontadas, à vista do aspecto formal, que não prejudicaram a
execução material dos ajustes, pelo que, manifestou-se pelo reconhecimento dos efeitos
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financeiros. Cientes do acrescido, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral
ratificaram seus pronunciamentos anteriores. É o relatório. Voto: Os apontamentos incialmente
feitos pela Coordenadoria IV, quase que em sua totalidade, restaram superados nas
manifestações posteriores, remanescendo apenas os apontamentos relativos às certidões de
regularidade fiscal e ao empenhamento dos recursos. É imperioso destacar que o instrumento ora
em julgamento é um convênio, marcado pelos interesses convergentes das partes envolvidas em
somar esforços na realização de seu objeto. Assim, na esteira das conclusões alcançadas pela
Secretaria Geral desta Corte e em consonância com os v. Acórdãos proferidos nos autos dos TCs
nºs 3.079.07-06 e 3.277.07-61, em que foram acolhidos Convênios firmados entre as mesmas
partes e com idêntico questionamento, relevo a não apresentação das Certidões Fiscais da
SPDM, válidas à época da assinatura dos ajustes. Relevo, ainda, o apontamento relativo ao
empenhamento de recursos, acompanhando o entendimento da área auditora deste Tribunal nesse
particular. Do exposto, ACOLHO excepcionalmente o Convênio nº 029/2005-SMS.G e os
Aditivos nºs 01 e 02/2006, relevando as falhas constatadas, que perdem relevo diante da
idoneidade presumida das instituições conveniadas e da importância dos serviços executados.
Recomendo à Origem que, de futuro, atente para a questão relativa à Certidão de Regularidade
Fiscal das conveniadas, as quais devem ser exigidas quando da lavratura dos ajustes. Dê-se
ciência ao Ministério Público do Estado de São Paulo. É o meu voto. Participaram do julgamento
os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e João Antonio. Presente a
Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a)
Domingos Dissei – Relator." 2) TC 2.113.09-60 – Secretaria Municipal de Planejamento,
Orçamento e Gestão – Sempla e Josilane Slaviero & Filhos Ltda. Sucedida pela
Brasilincorp Empreendimentos Ltda. – Certidões 01/2009/SMDU/CTLU e
06/2009/SMDU/CTLU – Alteração dos índices e características de uso e ocupação do solo do
imóvel localizado na Rua Diogo Moreira nºs 75 e 87 – Operação Urbana Faria Lima 247-FL. "O
Conselheiro Domingos Dissei – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,
inciso IV, do Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta do citado processo, para
melhores estudos, o que foi deferido." (Certidão) – PROCESSOS RELATADOS PELO
CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – a) Recursos: 1) TC 3.904.05-48 – Recurso da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interposto contra o V. Acórdão de 23/7/2008
(Contrato 004/2005-SMS.G – R$ 235.829,55 est./mês) – Relator Conselheiro Maurício Faria –
Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Hospital Santa Paula S.A. – Serviços de Terapia Renal
Substitutiva, a serem prestados a qualquer indivíduo que deles necessite, nos limites
quantitativos fixados, que serão distribuídos por níveis de complexidade e seguirão as normas do
Sistema Único de Saúde – SUS. Após o relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio –
Relator conheceu do recurso interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, por
estarem presentes os requisitos regimentais de admissibilidade. Sua Excelência, ademais, tendo
em vista as impropriedades referentes à não comprovação da regularidade fiscal perante o
sistema previdenciário e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e à emissão de nota de
empenho após a realização das despesas, manteve a irregularidade do Contrato 004/2005-SMS.G
e a imposição da multa ao ordenador da despesa; todavia, considerando que os serviços – de
Terapia Renal Substitutiva – foram efetivamente prestados, que os mesmos são de natureza
imprescindível, que ocorreu dificuldade em selecionar prestadores de serviços já adaptados às
determinações provindas do Ministério da Saúde, que não houve notícia de prejuízo ao erário,
tampouco demonstração de dolo, culpa ou má-fé por parte dos agentes responsáveis, bem como à
vista do princípio da segurança jurídica e do decurso do tempo – de quase 10 anos – desde a
prestação dos serviços, quanto ao mérito, deu provimento parcial ao recurso para,
exclusivamente, reconhecer os efeitos financeiros produzidos pelo citado contrato, mantendo-se,
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no mais, o V. Acórdão guerreado por seus próprios e jurídicos fundamentos. Sua Excelência,
ainda, determinou o envio de ofício aos interessados e à Promotoria de Justiça da Cidadania da
Capital, do Ministério Público do Estado de São Paulo, para informar o resultado da decisão a
ser alcançada pelo Egrégio Plenário. Também, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor
acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro João Antonio – Relator. Ademais, o
Conselheiro Maurício Faria, consoante voto apresentado em separado, conheceu do recurso
interposto e, no mérito, deu-lhe provimento parcial para aceitar os efeitos financeiros produzidos
pelo ajuste, acompanhando, pois, o posicionamento do Relator; entretanto, divergiu no sentido
de afastar a multa pecuniária imposta ao agente responsável. Também, o Conselheiro Domingos
Dissei acompanhou, "in totum", o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria. Afinal, uma
vez que houve registro de empate no tocante à questão da multa, o Conselheiro Presidente Edson
Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que
os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate." (Certidão) 2) TC 1.733.06-67
– Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, Dulce Eugênia de Oliveira, Roberta
Arantes Lanhoso e Himalaia Transportes Ltda. interpostos contra o V. Acórdão de 10/8/2011 –
Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Himalaia
Transportes Ltda. (Contrato 020/05-SMT.GAB R$ 100.000.000,00 est.) – Serviços de transporte
coletivo público de passageiros, na Área 4, na Cidade de São Paulo ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro João
Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos
interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, pelas Senhoras Dulce Eugênia de
Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso e pela empresa Himalaia Transportes Ltda., por estarem
presentes os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte. Acordam,
ademais, quanto ao mérito, por maioria, pelos votos dos Conselheiros João Antonio – Relator,
Maurício Faria, apresentado em separado, e Domingos Dissei, em dar provimento aos apelos
oferecidos pelas Senhoras Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso, para o fim de
afastar a responsabilidade e, consequentemente, as penalidades a elas impostas, pois a
responsabilização do assessor jurídico só deve ocorrer em caso de má-fé, dolo, culpa grave e erro
grosseiro, segundo dispõem a doutrina e a jurisprudência dominantes, situações não
caracterizadas durante a instrução processual, tendo o Conselheiro Maurício Faria consignado
que houve equívoco de interpretação da decisão proferida, por parte dos Órgãos Técnicos desta
Corte, quando se incluiu a indicação das citadas servidoras como responsáveis. Acordam, ainda
quanto ao mérito, por maioria, pelos mesmos votos, com fundamento nas manifestações
colacionadas aos autos e, principalmente, na decisão proferida pelo Judiciário no que concerne à
não comprovação de prejuízo ao erário, em dar provimento parcial aos recursos interpostos pela
PFM e pela empresa Himalaia Transportes Ltda., para aceitar os efeitos financeiros decorrentes
da contratação, em homenagem aos princípios da razoabilidade e da segurança jurídica,
mantendo-se, no mais, o V. Acórdão atacado, por seus próprios e jurídicos fundamentos.
Vencido, no mérito, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor, que negou provimento aos
recursos. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão
à 2ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, do Ministério Público do Estado de
São Paulo, em atendimento ao pedido formulado nos autos, com o posterior arquivamento dos
autos. Relatório: Analisam-se nos autos os Recursos interpostos pela Douta Procuradoria da
Fazenda Municipal, pelas Senhoras Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso e pela
empresa Himalaia Transportes Ltda. em face do Venerando Acórdão de folha 307. No respectivo
julgado, o Tribunal considerou irregular a contratação emergencial em razão dos seguintes
motivos: a) Não caracterização da situação emergencial, evidenciada pela tardança de início do
procedimento licitatório, à longa indefinição quanto ao modelo a ser adotado e ao tempo
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transcorrido do suposto fato gerador da situação emergencial ser superior a um ano,
desrespeitando o art. 24, inciso IV, da Lei Federal nº 8.666/93. b) Ausência de justificativa para
o preço contratado, infringindo o inciso III, do parágrafo único, do artigo 26, combinado com o
inciso III do artigo 55 da Lei Federal nº 8.666/93 e o artigo 12 do Decreto Municipal nº
44.279/03. c) Acréscimo do valor contratado em 7,69% (sete vírgula sessenta e nove por cento)
após cinco dias de vigência do contrato. d) Existência, na relação da frota da empresa contratada,
de 49 (quarenta e nove) veículos com idade superior a 10 (dez) anos, infringindo o item 3.9 do
contrato. Além disso, não foram aceitos os efeitos financeiros decorrentes do ajuste e foi
aplicada multa aos responsáveis identificados à época. A Assessoria Jurídica de Controle
Externo manifesta-se pelo conhecimento dos recursos interpostos e, antes de proceder a análise
do mérito, analisou a arguição de preliminar lançada pelas Recorrentes Dulce Eugênia de
Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso. As Recorrentes afirmam que não foi cumprido o instituto
do devido processo legal, nem respeitados os princípios do contraditório e da ampla defesa, pois
não teriam sido notificadas para apresentar defesa na fase instrutória inicial. Entretanto, constata-
se à folha 320 dos autos a determinação para notificá-las e tomarem ciência do quanto apurado,
razão pela qual refuta a preliminar arguida. Quanto ao mérito, a Assessoria Jurídica pondera o
que segue: Quanto aos Recursos interpostos pelas Senhoras Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta
Arantes Lanhoso: Por guardarem harmonia nas suas argumentações, passa a analisar
conjuntamente. Alegam que a emissão de manifestações de cunho jurídico embasadas em tese
aceitável e/ou alicerçadas em lição de doutrina e jurisprudência, como a que foi produzida, e
aceita pela Chefia, atende ao princípio da motivação. Argumentam, ainda, que a doutrina e a
jurisprudência dominantes afastam a corresponsabilidade do assessor jurídico quanto aos
pareceres emitidos, diante da não obrigação legal de a autoridade administrativa agir de acordo
com o definido no parecer. Com base no entendimento doutrinário e jurisprudencial apresentado
e ante a ausência de dolo ou má-fé, manifesta-se pelo provimento dos Recursos interpostos pelas
Senhoras Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso para o fim de afastar a
responsabilidade das Recorrentes e, consequentemente, as penalidades a elas impostas. Quanto
ao Recurso interposto pela Douta Procuradoria da Fazenda Municipal: Argumenta o Órgão
Fazendário no sentido de justificar a dificuldade da Administração em realizar uma licitação
complexa como a de transporte coletivo. Após exame das razões recursais, a Assessoria Jurídica
entendeu que os argumentos apresentados não foram suficientes para alterar a convicção quanto
à irregularidade da contratação. Quanto ao Recurso interposto pela empresa Himalaia: Alega a
Recorrente que as peculiaridades da área 4, local de atendimento do serviço de transporte
público, justificaram as inúmeras tentativas de regularizar a situação contratual. Na
oportunidade, anexou cópia do Venerando Acórdão prolatado pelo Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado de São Paulo, em Apelação de Ação de Improbidade Administrativa, que desonerou a
responsabilidade civil da empresa pelos atos de contratações emergenciais sucessivas. Mesmo
em sede judicial, a persecução do Ministério Público não foi capaz de constatar a evidência de
dano ao erário, inexistindo até mesmo a constatação de que a empresa tenha sido contratada em
condições mais favoráveis de preço, numa demonstração de que apenas exerceu suas atividades
comerciais sem poder ser responsabilizada pela desídia alheia. Considerando que o serviço foi
prestado com a prática de preços coerentes e, não havendo notícias de prejuízo ao erário e nem
de existência de má fé por parte da prestadora de serviços, a Assessoria Jurídica de Controle
Externo entende ser possível o reconhecimento dos efeitos financeiros da contratação em tela. A
Procuradoria da Fazenda Municipal alega em suas razões recursais que os atos praticados pelos
agentes não acarretaram prejuízo ao erário e, assim, requer o provimento do Recurso para
declarar a regularidade dos instrumentos ou, ao menos, o reconhecimento dos efeitos financeiros.
A Secretaria Geral manifesta-se preliminarmente pelo conhecimento dos Recursos interpostos
por estarem presentes os requisitos regimentais. No mérito, manifesta-se pelo provimento parcial
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dos Recursos interpostos pelas Senhoras Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso
para extingui-las do feito, tornando inexistente a multa que lhes foi aplicada e pelo provimento
parcial dos Recursos interpostos pela Douta Procuradoria da Fazenda Municipal e pela empresa
Himalaia Transportes Ltda. para aceitar seus efeitos financeiros, acompanhando as conclusões
alcançadas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo. É o relatório. Voto: Por estarem
presentes os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno deste Tribunal,
CONHEÇO dos Recursos interpostos pela Douta Procuradoria da Fazenda Municipal, pelas
Senhoras Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso e pela empresa Himalaia
Transportes Ltda. Preliminarmente, DOU PROVIMENTO aos apelos oferecidos pelas Senhoras
Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso para o fim de afastar a responsabilidade
das Recorrentes e, consequentemente, as penalidades a elas impostas, pois a responsabilização
do assessor jurídico só deve ocorrer em caso de má-fé, dolo, culpa grave e erro grosseiro,
segundo dispõem a doutrina e a jurisprudência dominantes, situações não caracterizadas durante
a instrução processual. Nesse sentido, dispõe a Súmula nº 5, do Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil: 'Advogado. Dispensa ou inexigibilidade de licitação. Contratação. Poder
Público. Não poderá ser responsabilizado, civil ou criminalmente, o advogado que, no regular
exercício de seu mister, emitir parecer técnico opinando sobre dispensa ou inexigibilidade de
licitação para contratação pelo Poder Público, porquanto inviolável nos seus atos e
manifestações no exercício profissional, nos termos do art. 2º, § 3º, da Lei nº 8.906/1994
(Estatuto da Advocacia e da OAB).' E com fundamento nas manifestações colacionadas aos
autos e, principalmente, na decisão proferida pelo Judiciário no que concerne à não comprovação
de prejuízo ao erário, DOU PROVIMENTO PARCIAL aos Recursos interpostos pela Douta
Procuradoria da Fazenda Municipal e pela empresa Himalaia Transportes Ltda. para aceitar os
efeitos financeiros decorrentes da contratação, em homenagem aos princípios da razoabilidade e
da segurança jurídica, mantendo-se, no mais, o Venerando Acórdão atacado, por seus próprios e
jurídicos fundamentos. Encaminhe-se cópia da decisão a ser alcançada pelo Plenário à 2ª
Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Ministério Público Estadual, em
atendimento ao pedido formulado nos autos. Após, ARQUIVE-SE. Este é meu voto, Senhor
Presidente. Voto em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Conheço dos
recursos interpostos, ante a presença dos pressupostos de admissibilidade. 1. Quanto aos recursos
voluntários interpostos por Dulce Eugênia de Oliveira e Roberta Arantes Lanhoso, destaco,
inicialmente, que o v. Acórdão proferido à unanimidade por este Colegiado aplicou a pena de
multa aos responsáveis, e, neste aspecto, nenhuma ressalva ou modificação deve surgir. Ocorre
que, ao aplicar o conteúdo do julgado, as áreas técnicas desta Corte manifestaram-se de forma
que incluía a indicação das assessoras jurídicas da SMT como responsáveis, passíveis de
apenação. Contudo, o agente público identificado pela Auditoria desde o início da instrução
como responsável pelo ato foi o ordenador da despesa, Sr. Frederico Bussinger, então Secretário
Municipal de Transportes, o qual foi regularmente intimado à época para apresentação de
esclarecimentos, em cumprimento ao princípio do devido processo legal e ampla defesa.2 Assim,
no mérito, voto pelo provimento integral desses recursos, nos termos do pedido formulado para
afastar a penalidade aplicada, por entender que houve equívoco de interpretação da Decisão
proferida, por parte dos órgãos técnicos desta Corte de Contas, por ocasião da intimação
daqueles que seriam os responsáveis, tornando-se nulo o ato praticado, posto que em
descompasso com o julgado. 2. Por sua vez, com relação aos Recursos da Procuradoria da
2 Foram juntados aos autos:
- às fls. 243/262: defesa do Sr. Frederico Bussinger (resposta à Intimação nº 1.566/2006 à fl. 217);
- às fls. 222/241: ofício com esclarecimentos da Origem, subscrito pelo Sr. Frederico Bussinger, Secretário
Municipal de Transportes (resposta ao Ofício SSG nº 10.762/2006 à fl. 210).
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Fazenda Municipal e da Himalaia Transportes, considerando a apreciação da matéria pelo
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em sede de Ação Civil Pública proposta pelo
Ministério Público do Estado de São Paulo, que afastou a possibilidade da empresa contratada
responder por ato de improbidade administrativa no caso concreto, posto que o serviço não
poderia ser interrompido e a providência administrativa cabível não era de sua alçada, voto pelo
parcial provimento dos mesmos, unicamente para declarar a aceitação dos efeitos financeiros do
ajuste, mantendo-se, todavia, o entendimento pela irregularidade do contrato, pela razões
deduzidas no voto original. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria
Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de
março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." 3) TC 1.012.10-51 –
Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Januário Montone (Secretaria
Municipal da Saúde – SMS) interpostos contra o V. Acórdão de 7/12/2011 – Relator Conselheiro
Maurício Faria – Vereadora Juliana Cardoso – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (Irmandade
de Santa Casa de Misericórdia) – Representação em face do Contrato de Gestão 008/2008-
NTCSS-SMS-G, cujo objeto é a Operacionalização da Gestão, apoio à Gestão e execução das
atividades e serviços de saúde no âmbito da Microrregião Jaçanã/Tremembé. Após o relato da
matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator conheceu dos recursos interpostos, por estarem
presentes os pressupostos de admissibilidade, e, quanto ao mérito, negou-lhes provimento, ante a
gravidade dos fatos e a falta de justificativa plausível para saneamento da questão referente aos
repasses pelos serviços de apoio terapêutico e diagnóstico, mantendo, portanto, a decisão de não
reconhecer os efeitos financeiros, a determinação para que a Administração tome providências
para o ressarcimento desse valor por parte da Organização Social e a multa imputada ao Senhor
Secretário Municipal da Saúde. Sua Excelência, ademais, determinou que sejam enviados os
ofícios, a saber: a) à Vereadora Representante; b) à Câmara Municipal de São Paulo; c) ao
Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município de São Paulo e ao Senhor Secretário de Negócios
Jurídicos, para que proponham as medidas judiciais cabíveis para o ressarcimento integral do
prejuízo aos cofres públicos; d) ao Ministério Público do Estado de São Paulo e ao Ministério
Público Federal; e) ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS-Denasus, vinculado ao
Ministério da Saúde. Sua Excelência, ainda, determinou que a Subsecretaria de Fiscalização e
Controle desta Corte acompanhe, através de Inspeção junto ao Município, o fiel cumprimento do
que ficou aqui determinado. Também, os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor e Maurício
Faria acompanharam, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro João Antonio – Relator.
Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Domingos Dissei solicitou vista dos autos, o que foi
deferido." (Certidão) 4) TC 2.247.11-41 – Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal –
PFM interposto contra o V. Acórdão de 29/2/2012 – Relator Conselheiro Edson Simões –
Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP e Fundação de
Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – Finatec (Contrato 9/SMSP/Cogel/2003 R$
12.200.000,00) – Serviços de consultoria organizacional para aperfeiçoamento de um novo
modelo de gestão para a Secretaria 5) TC 29.10-19 – Empresa Municipal de Urbanização –
Emurb (atual SPUrb/SPObras) – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital da
Concorrência 023190100, cujo objeto é a execução de projetos executivos e obras de
implantação do empreendimento "Fábrica dos Sonhos – Oficina – Escola de Produção do
Carnaval", quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto com o
TC 644.10-80) 6) TC 644.10-80 – Construtora Celi Ltda. – Empresa Municipal de Urbanização
– Emurb (atual SPUrb/SPObras) – Representação em face do Edital de Concorrência 023190100,
cujo objeto é a execução de projetos executivos e obras de implantação do empreendimento
"Fábrica dos Sonhos – Oficina – Escola de Produção do Carnaval" (Tramita em conjunto com o
TC 29.10-19) 7) TC 908.12-11 – São Paulo Obras – SPObras – Acompanhamento – Verificar a
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regularidade do Edital da Concorrência 014129160, cujo objeto é a concessão de serviço de
utilidade pública, com uso de bem público, com outorga onerosa, compreendendo a manutenção
e conservação de abrigos em ponto de parada de ônibus ou em estações de embarque e
desembarque de pontos/totens indicativos de ponto de parada de ônibus existentes, bem como a
criação, confecção, instalação e manutenção de abrigos em ponto de parada de ônibus e estações
de embarque e desembarque e de totens indicativos de ponto de parada de ônibus, com
exclusividade na exploração publicitária, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e
mérito (Tramita em conjunto com os TCs 1.333.12-27 e 1.353.12-34) 8) TC 1.333.12-27 –
Adshel Ltda. – São Paulo Obras – SPObras – Representação, com pedido de medida cautelar
suspensiva, interposta em face da Concorrência 014129160, cujo objeto é a concessão de serviço
de utilidade pública, com uso de bem público, com outorga onerosa, compreendendo a
manutenção e conservação de abrigos em ponto de parada de ônibus ou em estações de
embarque e desembarque de pontos/totens indicativos de ponto de parada de ônibus existentes,
bem como a criação, confecção, instalação e manutenção de abrigos em ponto de parada de
ônibus e estações de embarque e desembarque e de totens indicativos de ponto de parada de
ônibus, com exclusividade na exploração publicitária (Tramita em conjunto com os TCs 908.12-
11 e 1.353.12-34) 9) TC 1.353.12-34 – Quirino Ferreira – São Paulo Obras – SPObras –
Representação, com pedido de suspensão liminar, interposta em face da Concorrência
014129160, cujo objeto é a concessão de serviço de utilidade pública, com uso de bem público,
com outorga onerosa, compreendendo a manutenção e conservação de abrigos em ponto de
parada de ônibus ou em estações de embarque e desembarque de pontos/totens indicativos de
ponto de parada de ônibus existentes, bem como a criação, confecção, instalação e manutenção
de abrigos em ponto de parada de ônibus e estações de embarque e desembarque e de totens
indicativos de ponto de parada de ônibus, com exclusividade na exploração publicitária (Tramita
em conjunto com os TCs 908.12-11 e 1.333.12-27). "O Conselheiro João Antonio – Relator
requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do Regimento Interno desta
Corte, a retirada de pauta dos citados processos, para melhores estudos, o que foi deferido."
(Certidões) 10) TC 1.664.11-03 – Vereador Alfredo Alves Cavalcante (Câmara Municipal de
São Paulo-CMSP) – Câmara Municipal de São Paulo – CMSP e Fundação para o
Desenvolvimento das Artes e da Comunicação – Fundac – Representação em face do Contrato
19/2011 (R$ 992.400,00 ), cujo objeto é a contratação de prestadora de serviços para produção,
geração e veiculação de conteúdo televisivo (TV Câmara), radiofônico (Rádio Web Câmara) e
digital (Portal Câmara), relacionados a temas de interesse da Câmara Municipal, que
supervisionará os trabalhos fornecendo linhas editoriais e orientando procedimentos, sendo que o
conteúdo gerado deverá ser veiculado pelas mídias canal a cabo (sete horas diárias, todos os dias
do ano) e Internet (24 horas diárias, todos os dias do ano) (Tramita com o TC 1.831.11-43)
ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João
Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em considerar prejudicada a
análise da representação pela perda do objeto, diante do pedido do Nobre Edil, que solicitou a
retirada da sua petição inicial, reconhecendo-a como insuficientemente embasada. Acordam,
ainda, à unanimidade, em determinar o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno desta
Corte, com o posterior arquivamento dos autos. Relatório e voto englobados: v. TC 1.831.11-
43. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." 11) TC 1.831.11-43 – Cristina Christo Leite –
Câmara Municipal de São Paulo-CMSP e Fundação para o Desenvolvimento das Artes e da
Comunicação – Fundac – Representação em face do Contrato 19/2011 (R$ 992.400,00), cujo
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objeto é a contratação de prestadora de serviços para produção, geração e veiculação de
conteúdo televisivo (TV Câmara), radiofônico (Rádio Web Câmara) e digital (Portal Câmara),
relacionados a temas de interesse da Câmara Municipal, que supervisionará os trabalhos
fornecendo linhas editoriais e orientando procedimentos, sendo que o conteúdo gerado deverá
ser veiculado pelas mídias canal a cabo (sete horas diárias, todos os dias do ano) e Internet (24
horas diárias, todos os dias do ano) (Tramita com o TC 1.664.11-03) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da representação, por estarem
presentes os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte, e, no
mérito, em julgá-la improcedente, uma vez que as impropriedades apresentadas pela
representante foram totalmente justificadas pela Câmara Municipal de São Paulo. Acordam,
ademais, à unanimidade, em determinar o envio de cópia deste Acórdão à representante e à
representada, nos termos do artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, bem como à 1ª
Delegacia de Polícia – Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania – Polícia Civil do
Estado de São Paulo – Divisão de Investigação sobre Crimes Contra a Administração. Acordam,
ainda, à unanimidade, em determinar o arquivamento dos presentes autos. Relatório englobado:
Analisam-se nestes autos representações do Nobre Vereador Alfredo Alves Cavalcante e pela
Senhora Cristina Christo Leite, em face do Contrato no 19/2011. O objeto é a contratação de
prestadora de serviços para produção, geração e vinculação de conteúdo televisivo (TV Câmara),
radiofônico (Rádio Web Câmara) e digital (Portal da Câmara), relacionados a temas de interesse
da Câmara Municipal de São Paulo, que supervisionará os trabalhos fornecendo linhas editoriais
e orientando procedimentos, sendo que o conteúdo gerado deverá ser veiculado pelas mídias
canal a cabo (sete horas diárias, todos os dias do ano) e internet (24 horas diárias, todos os dias
do ano). Cumpre-se informar que, às folhas 293/294, o Nobre Vereador Alfredo Alves
Cavalcante formulou pedido de retirada da Representação, reconhecendo-a como
insuficientemente embasada (TC no. 1.664.11.03). No TC n
o.1.831.11.43, a representante Cristina
Christo Leite insurge-se contra a suposta ilegalidade dos orçamentos, decorrentes da pesquisa de
preços, apresentados pelas empresas WTECH – DRM Comunicação Ltda. e I9 Produtora –
Wews Comercial e Serviços Ltda. Alega a Representante, às folhas 06/07, que, ainda que
constem nos autos do processo administrativo da contratação orçamentos de três empresas
distintas para a prestação de serviços, pela documentação juntada aos autos pelas empresas
supramencionadas, foi possível aferir algumas irregularidades, senão vejamos: 'Quando a
empresa I9 Produtora – Wews Comercial e Serviços Ltda., em consulta à sua situação cadastral
junto à Receita Federal, verificou-se que se trata de microempresa. Nota-se que tal fato além de
não ter sido comunicado à Administração Pública no momento da apresentação dos orçamentos.
Tampouco foi considerado à luz do objeto a ser contratado e dos valores envolvidos na referida
contratação' (cópia do processo administrativo). Já no tocante à empresa WTECH – DRM
Comunicação Ltda., as irregularidades são ainda mais extensas. Em primeiro lugar, o endereço
de website fornecido pela empresa não existe, o que demonstra por si só a má-fé de seus
responsáveis. Como de tal fato já não bastasse, verificou-se em consulta à sua situação cadastral
junto à Receita Federal que se trata de escola de idiomas, ou seja, o objeto social da DRM
Comunicações não possui qualquer pertinência com o objeto licitado, o que retira a credibilidade
do orçamento por ela apresentado. Isto porque não é possível admitir que uma empresa cujo
objeto social é o ensino de idiomas possa prestar serviços para a produção, geração e veiculação
de conteúdos televisivo, radiofônico e digital, tampouco apresentar orçamentos para tanto.
Oficiada a Origem forneceu os seguintes esclarecimentos: a) A circunstância da empresa I9
Produtora – Wews Comercial e Serviços Ltda. ser considerada como microempresa não reduz a
importância de sua participação na pesquisa de mercado, haja vista a ausência de qualquer
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impedimento legal nesse sentido, independentemente do objeto ou valor do contrato; b) Aliás,
tendo em conta os termos da Lei Complementar no 123/06, o fato de se tratar de microempresa
apenas lhe traria benefícios em eventuais contratações com a Administração Pública. Nesse
sentido, a Procuradoria desta Edilidade já se manifestou através do Parecer no.24/08, no sentido
de que '... a legislação municipal não se distingue, para efeitos de pesquisa de mercado, a
condição ou porte das empresas consultadas...'; c) No que pertine à empresa WTECH – DRM
Comunicação Ltda., conforme já constava do respectivo documento do CNPJ
(no.07.663.605/0001-01), sua atividade econômica principal já era o código 59.12 – 0.99 –
'atividades de pós-produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão não
especificadas anteriormente', sendo certo que, atualmente, também consta como atividade
econômica secundária, o código 77.39 – 0 – 99 – 'aluguel de outras máquinas e equipamentos
comerciais e industriais não especificados anteriormente, sem operador'; d) De igual modo,
totalmente inconsistente a invocação de que 'o endereço de website fornecido pela empresa não
existe, o que pode sugerir a má-fé de seus responsáveis', haja vista que inexiste legislação que
determine a manutenção por parte das empresas de determinado website. Ademais, atualmente é
possível localizar a página da empresa em questão na rede social (Facebook); e) Ainda,
conforme se depreende de cópia do processo administrativo correspondente (aliás, já juntado aos
autos do Processo TC no 1.664.11.03) que houve larga pesquisa de mercado, com a consulta de
diversas outras empresas do setor de comunicação (inclusive junto a contratadas anteriores).
Todavia, apenas três das empresas consultadas encaminharam os respectivos orçamentos; f) Os
orçamentos encaminhados foram hábeis a demonstrar que o valor cobrado pela atual contratada
era inferior ao preço médio ofertado (valor médio anual de R$ 16.424.217,00 (dezesseis milhões,
quatrocentos e vinte e quatro mil, duzentos e dezessete reais), ao passo que o preço contratado
anual foi de R$ 11.908.800,00 (onze milhões, novecentos e oito mil e oitocentos reais) – ao
contrário, aliás, do quanto informado pela Representante). A Assessoria Jurídica de Controle
Externo, a Procuradoria da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral, diante das justificativas e
esclarecimentos prestados pela Origem, de folhas 293/296, e com base na documentação de
folhas 297/511 e nas de folhas 17/272, já analisadas e utilizadas, para formação da manifestação
precedente, conheceram da Representação e, no mérito, opinaram no sentido da improcedência
das insurgências apresentadas pelo Representante na inicial. É o relatório. Voto englobado: Por
todo o exposto, na esteira dos Órgãos Técnicos desta Corte de Contas, CONHEÇO da
Representação interposta pela Senhora Cristina Christo Leite, por estarem presentes os requisitos
de admissibilidade previstos no Regimento Interno deste Tribunal de Contas. No mérito, JULGO
IMPROCEDENTE, vez que as impropriedades apresentadas pela Representante foram
totalmente justificadas pela Câmara Municipal de São Paulo. Quanto à Representação do Nobre
Vereador Alfredo Alves Cavalcante, fica PREJUDICADA a sua análise pela perda do objeto,
diante do pedido do Nobre Edil, que solicitou a retirada da sua petição inicial, reconhecendo-a
como insuficientemente embasada. ENVIE-SE CÓPIA deste Julgamento à 1ª Delegacia de
Polícia do Estado de São Paulo – Divisão de Investigação sobre Crimes Contra a Cidadania. Ato
contínuo ARQUIVEM-SE os autos. Este é o meu voto, Senhor Presidente. Participaram do
julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei.
Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia.
Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente;
a) João Antonio – Relator." 12) TC 1.330.12-39 – Soemeg Terraplenagem, Pavimentação e
Construções Ltda. – São Paulo Obras – SP-Obras – Representação em face do Edital de Pré-
Qualificação 007/2012, cujo objeto é a execução de obras do programa de mobilidade urbana,
compreendendo a execução das obras do Empreendimento 7 – Binário Santo Amaro. "O
Conselheiro João Antonio – Relator requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,
inciso IV, do Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta do citado processo, para
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melhores estudos, o que foi deferido." (Certidão) 13) TC 5.428.03-92 – Secretaria Municipal
de Finanças – SF e AES Eletropaulo – Convênio s/nº de 25/4/2003 – Arrecadação, em nome e
por conta do Município, da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública – Cosip,
prevista no artigo 147-A, parágrafo único, da Constituição Federal, conforme a redação
estabelecida pela Emenda Constitucional 39, de 19/12/2002 e consoante o estabelecido na Lei
Municipal nº 13.479, de 30/12/2002. – Inspeção – Verificar a destinação da contribuição para
custeio do Serviço de Iluminação Pública – Cosip, em face dos dados constantes da
representação junto ao MP formulada pelo Vereador Ricardo Montoro e encaminhado a esta
Corte, pelo Ofício 6233/2004 do Ministério Público do Estado de São Paulo ACÓRDÃO:
"Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da presente inspeção e reconhecer
a regularidade do Convênio s/nº de 25/4/2003. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar o
envio de cópia do presente Acórdão ao Ministério Público do Estado de São Paulo, em atenção
aos ofícios colacionados nos autos. Relatório: O presente expediente iniciou-se com a proposta
de acompanhar a destinação dos valores arrecadados por meio da Contribuição para Custeio do
Serviço de Iluminação Pública – COSIP. Após ofício do Ministério Público do Estado de São
Paulo estendeu-se a fiscalização para albergar a destinação da contribuição para o custeio do
referido serviço de iluminação pública. Por força do artigo 6º, § 1º, da Lei Municipal nº
13.479/02 e do Decreto 43.143/03, a cobrança dos valores relacionados à COSIP ficaria a
encargo da concessionária de energia elétrica, devendo esta, por sua vez, transferir o montante
arrecadado para a conta do Tesouro Municipal especialmente aberta para tal finalidade. Visando
a atender o disposto normativo foi realizado um convênio entre a Secretaria Municipal de
Finanças e a Eletropaulo Eletricidade de São Paulo S.A. – AES Eletropaulo, para que a
contribuição fosse recolhida conjuntamente com o pagamento da conta de energia elétrica. O
importe da contribuição ficou fixado pela lei, especificamente em seu artigo 4º, da seguinte
forma: I – R$ 3,50 (três reais e cinquenta centavos) para os consumidores residenciais; e II – R$
11,00 (onze reais) para os consumidores não residenciais. Os reajustes da contribuição foram
definidos pelo § 3º do artigo 5º do Decreto nº 43.143/03. Como título de custos administrativos
ao convênio, a empresa AES Eletropaulo cobrou R$ 0,338 (trinta e três centavos e oito
milésimos de reais) por fatura emitida até o mês de dezembro/2003 e R$ 0,271 (vinte e sete
centavos e um milésimo de reais) a partir dos faturamentos emitidos após o dia 1º de janeiro de
2004. Valores indicados na Cláusula Quarta do Convênio firmado entre as partes (folhas 15). O
montante arrecadado pela COSIP, consoante previsão do artigo 12 da Lei Municipal de regência,
é destinado ao Fundo Municipal de Iluminação Pública – FUNDIP, vinculado exclusivamente ao
custeio do serviço de iluminação pública, fundo estipulado por meio de contabilidade própria e
vinculado a Secretaria de Infra Estrutura Urbana – SIURB. A Secretaria de Finanças restou
proceder ao lançamento e a fiscalização do pagamento da contribuição; e os recursos depositados
em conta especial, vinculada exclusivamente ao atendimento de suas finalidades. A Auditoria
desta Corte de Contas firmou entendimento pela constitucionalidade da norma e validade do
convênio firmado entre as partes, e por meio de um primeiro relatório de inspeção, sobre a
destinação da contribuição para custeio do serviço de iluminação (folhas 112/127), opinou pela
regularidade do convênio e apontou algumas irregularidades na destinação das verbas,
ratificadas pela Assessoria Jurídica de Controle Externo (fls. 192/202), "in verbis": 1. Não
poderia ser autorizada a abertura de crédito adicional suplementar proveniente da anulação
parcial de recursos do Fundo Municipal de Iluminação Pública – FUNDIP, como o foi com a
edição do Decreto nº 4.575/04, de 30.07.04, no valor de R$ 12.500.000,00 (doze milhões e
quinhentos mil reais), visto que as dotações orçamentárias próprias do FUNDIP são, por força de
Lei, vinculadas ao atendimento exclusivo do custeio de serviços de iluminação pública, não
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sendo permitida a utilização das mesmas para quaisquer outras finalidades além das
estabelecidas na Lei nº 13.479/03 e Decreto nº 43.143/03, que o regulamentou, excluindo-se,
portanto, as despesas com a conclusão das obras do primeiro trecho do prolongamento da
Avenida Radial Leste (item 3.9). 2. A operacionalização e gestão do Fundo Municipal de
Iluminação Pública, que até a edição do Decreto nº 45.886/05, de 10 de maio de 2005, coube à
Secretaria de Infraestrutura Urbana, vem sendo realizada a contento, ressalvando os seguintes
aspectos: 2.1 Falta de composição da Nota Fiscal nº 15644, emitida em 15.09.03, no valor de R$
56.678,72 (cinquenta e seis mil, seiscentos e setenta e oito reais e setenta e dois centavos),
referente a complemento dos custos administrativos remunerados à AES Eletropaulo, por conta
do convênio, incorridos no mês de julho/03 (item 3.4). 2.2 Não implementação de contabilidade
própria do FUNDIP em desobediência ao parágrafo único do artigo 11 do Decreto nº 43.143/03,
alterado pelo Decreto nº 45.886/05, restando prejudicada a determinação contida no parágrafo 1º
do artigo 14º do mesmo instrumento (item 3.4). A Secretaria Municipal de Finanças prestou
esclarecimentos junto às folhas 271/272 sobre as irregularidades apontadas na conclusão de
folhas 124, sendo aceitas pela Auditoria desta Casa como suficientes, no sentido de sanar
definitivamente as questões aventadas. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, apoiada no
relatório de AUD, assim manifestou-se: 'No que concerne a questão da destinação das verbas
verifica-se que AUD ratificou suas conclusões após a análise das defesas apresentadas, isso
porque entendeu que os apontamentos foram devidamente justificados pela Origem. Com efeito,
considerando que a defesa apresentada pela Origem justifica que a abertura de crédito adicional
suplementar superveniente a anulação parcial de recursos do FUNDIP foi efetivada com
fundamento na Lei Municipal nº 13.700/2003 e que a análise técnica AUD ratificou seu
entendimento no sentido de concluir pela regularidade do procedimento adotado pela Origem,
entendo, de igual modo, pela regularidade. Quanto à falta de composição da Nota Fiscal nº
15644, emitida em 15.09.03, no valor de R$ 56.678,72 (cinquenta e seis mil, seiscentos e setenta
e oito reais e setenta e dois centavos), referente a complemento dos custos administrativos
remunerados à AES Eletropaulo, por conta do convênio, incorridos no mês de junho/03, verifica-
se pela análise de AUD que os documentos juntados na defesa revelam a origem do valor
cobrado. Por fim, o apontamento remanescente acerca da necessidade de contabilidade própria, a
Origem apresentou justificativas que foram consideradas por AUD como procedentes, e
demonstrou adotar providências para a solução da questão.' Destarte, a Especializada desta Corte
de Contas, a Assessoria Jurídica de Controle Externo e a Secretaria Geral opinaram pela
regularidade do convênio e pelo conhecimento da presente inspeção. Este é o relatório. Voto:
Denota-se que a constitucionalidade do presente convênio encontra amparo constitucional por
meio do artigo 149 – A da Carta Constitucional, em que firma que os Municípios e o Distrito
Federal poderão instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública. Por sua
vez, no parágrafo único da norma constitucional em debate, atribui à Concessionária de Energia
Elétrica a responsabilidade pela cobrança e recolhimento da contribuição, fato este
regulamentado por meio de convênio próprio e amparado na legislação municipal que instituiu a
contribuição (Lei 13. 479/02). A confecção da norma municipal observou os ditames do
processo legislativo, respeitou veementemente os princípios constitucionais, dentre os quais, da
autonomia municipal e distrital, da segurança jurídica, da igualdade, da reserva de competência,
da anterioridade etc. O Supremo Tribunal Federal, em julgado proferido nos autos do Recurso
Extraordinário 573.675, em que foi reconhecida a repercussão geral do tema, quanto à análise e
constitucionalidade do Artigo 149-A da Constituição Federal de 1988, proferiu o seguinte
julgado: 'I - Lei que restringe os contribuintes da COSIP aos consumidores de energia elétrica do
município não ofende o princípio da isonomia, ante a impossibilidade de se identificar e tributar
todos os beneficiários do serviço de iluminação pública. II – A progressividade da alíquota, que
resulta do rateio do custo da iluminação pública entre os consumidores de energia elétrica, não
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afronta o princípio da capacidade contributiva. III - Tributo de caráter "sui generis", que não se
confunde com um imposto, porque sua receita se destina a finalidade específica, nem com uma
taxa, por não exigir a contraprestação individualizada de um serviço ao contribuinte. IV - Exação
que, ademais, se amolda aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. V - Recurso
extraordinário conhecido e improvido.' A Prefeitura do Município de São Paulo, atendendo aos
ditames da norma de regência, celebrou o convênio com a Concessionária encarregada da
cobrança da conta de energia elétrica, por meio de sua Secretaria de Finanças, com a finalidade
de promover a arrecadação da contribuição em debate. Destarte, cumpriu o disposto no artigo 6º
da Lei 13.479/02 que dispõe: 'a concessionária de energia elétrica é responsável pela cobrança e
recolhimento da contribuição, devendo transferir o montante arrecadado para a conta do Tesouro
Municipal especialmente designada para tal fim, sob pena de responder civil e criminalmente
pelo não recolhimento do aqui disposto'. Quanto às irregularidades apontadas inicialmente pela
execução da lei, no que se referiria aos aspectos econômicos e finalidade da arrecadação,
seguimos a orientação das unidades de apoio desta Corte de contas, no sentido de aceitar as
justificativas apresentadas pela Origem e opinar pela regularidade do convênio. Ante o exposto,
CONHEÇO da presente inspeção e reconheço a regularidade do convênio firmado entre a
Prefeitura do Município de São Paulo e a Concessionária Eletropaulo. OFICIE-SE às partes e à
Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, em atenção aos ofícios
colacionados nos autos. Este é o meu voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os
Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a
Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João
Antonio – Relator." 14) TC 1.859.12-43 – Ministério Público do Estado de São Paulo
(Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social) – Subprefeitura Penha – SB-PE e Vale
Pavimentadora e Construtora S.A. – Solicitação de informações deste Tribunal de Contas sobre
análise dos procedimentos dos PAs 2009-0.200.230-5, 2009-0.200.216-0 e 2009-0.200.206-2,
cujo objeto é a reforma de praças e campos de futebol ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e
discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da inspeção para registro.
Acordam, ainda, à unanimidade, consoante proposta do Conselheiro Roberto Braguim – Revisor,
em determinar à Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte que proceda ao
acompanhamento das execuções dos Contratos 23/2009, 24/2009 e 29/2009 da empresa Vale
Pavimentadora e Construtora S.A., Sidney Tadeu Padrão e Giancarlo Raimundo. Acordam,
ademais, à unanimidade, em determinar o envio de ofício ao Ministério Público do Estado de
São Paulo – Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, em atenção ao Ofício
3907/2012 – PJPP 086/11 – 8º PJ. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o
arquivamento dos presentes autos. Relatório: Trata o presente sobre processo de inspeção
realizado junto à Subprefeitura da Penha, instaurado em decorrência de solicitação da
Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Ministério Público do Estado de São
Paulo, formulado por meio do Ofício no.3.907/2012, PJPP n
o.086/11-8º PJ. A Subsecretaria de
Fiscalização e Controle realizou através da Ordem de Serviço no 2012.04954.1 na Subprefeitura
da Penha e no Arquivo Geral da Prefeitura para avaliar a situação relativa às contratações
ocorridas através da modalidade convite, celebrada com a empresa S/A Vale Pavimentadora e
Construtora Ltda., e realizada no período de 16.12.2009 a 29.03.2010, cujo objeto constituiu a
realização de reformas de praças e campos de futebol. Afirma ainda que não foi possível
diligência "in loco", à vista do tempo decorrido, sendo que não verificou evidências que tenham
ocorrido subempreitadas na execução dos objetos contratados, apresentando o Relatório de
folhas 328/344, com a seguinte conclusão: "Os PAs nos
2009.0.200.206-2 e 2009.0.200.230-5
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relacionado à fl.02 cuidaram, respectivamente da: a) Obra da reforma no campo de futebol no 02,
localizado na Travessa Bernardinho Nanini, Conjunto Habitacional Padre Manoel da Nóbrega –
COHAB I, Itaquera, por meio do Contrato no 023/SP-PE/2009, decorrente do Convite n
o 002/SP-
PE/2009, no valor de R$ 104.999,36, no período de 16.12.09 a 15.03.2010, celebrado com a
empresa S/A Vale Pavimentadora e Construtora Ltda. (Itens 3.2.1, 3.2.2, 3.3.1); b) Obra de
construção de alambrado/drenagem em campo de futebol localizado na Rua Domênico Melli
com Estéfano Filipini, defronte ao no 98, por meio do Contrato n
o 024/SP-PE/2009, decorrente
do Convite no 001/SP-PE/2009, no valor de R$ 105.098,89, no período de 15.12.2008 a
15.03.2010, celebrado com a empresa S/A Vale Pavimentadora e Construtora Ltda. (Itens 3.2.1.,
3.2.2, 3.3.2); c) Obra de reforma na Praça Teonilia Maria da Conceição Guimarães, Conjunto
Habitacional Padre José Anchieta – COHAB Itaquera, por meio do Contrato no 029/SP-PE/2009,
decorrente do Convite 004/SP-PE/2009, no valor de R$ 105.747,70, no período de 30.12.2009 a
29.03.2010, celebrado com a empresa S/A Vale Pavimentadora e Construtora Ltda. (Itens 3.2.1.,
3.2.2, 3.3.3); A execução das obras teve como Fiscal designado pela Subprefeitura Penha o
Engenheiro Jorge Arnaldo Buff – RF 559.894.0, que atestou todas as medições sem qualquer
restrição a execução das obras (Itens 3.4.1.c, 3.4.2.c e 3.4.3.c); Nas Guias de Recolhimento do
FGTS – GRF, fls. 311/313, consta que os pagamentos foram debitados de conta corrente do
Banco Itaú em nome de Gian Carlos R. Giglio (campo – "Dado da conta debitada"). Trata-se de
nome semelhante ao mencionado no Ofício 3907/2012 – PJPP 86/11 – 8ª PJ, fl. 02, contudo, tal
constatação não evidencia que tenha ocorrido subempreitada do contrato. Ressalta-se ainda que
os pagamentos de Guias de Previdência Social – GPS e Guia de Recolhimento do FGTS – GRF,
do PA 2010-0.145.450-9 foram debitados de conta corrente do Banco Itaú em nome de Revelino
Henrique de Lana (folhas 198, 200, 202, 204, 206, 208). (Item 3.4.3.b)'. A Assessoria Jurídica de
Controle Externo, em seu pronunciamento de fls. 373/377, concluiu: 'Desta feita, tendo em vista
que a documentação acostada aos autos não foi suficiente para esclarecer sobre os pagamentos
das guias de FGTS e GPS terem sido debitadas em contas correntes distintas e de pessoas físicas
sem vínculo aparente com a empresa contratada, bem como por não haver nos autos informações
suficientes para comprovar se a execução foi repassada por subempreitada a Sidney Tadeu
Padrão e Gian Carlo Raimundo, conforme o Ofício no 3.907/2012, do Ministério Público do
Estado de São Paulo, entendo ser pertinente a intimação da Empresa S.A. Vale Pavimentadora e
Construtora Ltda. para que tenha a oportunidade de se manifestar sobre esses pontos
controversos e, assim, completar essa fase de instrução processual, sem prejuízo das
determinações que o Nobre Conselheiro entender cabíveis.' O Nobre Conselheiro Relator, à
época, determinou a expedição de ofício à Empresa S.A. Vale Pavimentadora e Construtora
Ltda., encaminhando cópia da relatoria elaborada pela Especializada e pela Assessoria Jurídica
de Controle Externo, para que esta se manifeste. O Senhor Zaqueu Cerqueira Santos, na
qualidade de representante legal da empresa contratada, à folha 383, prestou seus
esclarecimentos e informou que a sua empresa contratada, por ser de pequeno porte, sempre
contou com parceria em sua atuação, motivo pelo qual afirma que havia entre os Senhores
Sidney Tadeu Padrão e Gian Carlo Raimundo uma sociedade informal junto à empresa S.A. Vale
Pavimentadora e Construtora Ltda., o que, no seu ver, justifica o pagamento do FGTS e GPS
contido nos autos. Os autos voltaram à Assessoria Jurídica de Controle Externo em razão de
manifestações do representante da empresa contratada e assim se pronunciou: 'Com as
informações prestadas pelo representante da empresa, que restou evidenciado nos autos que a
execução foi realmente repassada por subempreitada a Sidney Tadeu Padrão e Gian Carlo
Raimundo, confirmando, dessa forma, as informações contidas no Ofício no 3.907/2012, da
Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, do Ministério Público do Estado de São
Paulo. De acordo com os ensinamentos do Mestre Hely Lopes Meirelles in "Direito
Administrativo Brasileiro", 38ª Edição, Editora Malheiros Editores, página 238, o contrato
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administrativo é sempre realizado "intuitu personae", o que implica no fato de que 'deve ser
executado pelo próprio contratado, vedadas, em princípio, a sua substituição por outrem ou a
transferência do ajuste'. No entanto, importante ressaltar que a subcontratação só é possível se
for autorizada pela Administração, com fundamento no artigo 72, da Lei 8.666/93, assim
descrito: '(...) Artigo 72 – O contratado, na execução do Contrato, sem prejuízo das
responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou
fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.' Algo que não ocorreu no
caso "sub examine". Concluiu a Especializada que qualquer subcontratação deverá ser submetida
previamente ao crivo da contratante, pois conforme exposto, não pode haver subcontratação de
serviços sem a devida autorização da Origem. A Procuradoria da Fazenda Municipal (folhas
393/401) entende que, considerando a complexidade da matéria, a ensejar a apreciação acurada,
são necessários novos esclarecimentos complementares da Subprefeitura da Penha. A Secretaria
Geral alerta que este Tribunal de Contas, no Processo no TC 8.260./99.64 cuida de consulta do
Senhor Prefeito do Município à época, assim decidiu: '... no mérito, responder em tese que,
embora não prevista no edital e no contrato, pode a Administração concordar com a
subcontratação de parcelas das obras e serviços, desde que: a) Inexistia óbice legal no tocante a
natureza do contrato; b) A obrigação não tenha caráter personalíssimo; c) A subcontratada tenha
as mesmas condições de habilitação; d) Haja comprovado interesse público; e) Seja motivada
por razões supervenientes e por área extraordinária devidamente comprovadas'. Finalizando,
considerou que a Subsecretaria de Fiscalização e Controle, através dos relatórios
retromencionados, dirimiu as questões suscitadas, motivo pelo qual entendeu que o presente
encontra-se em condições de ser apreciado por este Conselheiro. É o relatório. Voto: Por todo o
exposto, diante das informações prestadas pelo representante da empresa, Senhor Zaqueu
Cerqueira Santos, que restou evidenciado nos autos que a execução foi realmente repassada por
subempreitada a Sidney Tadeu Padrão e Gian Carlo Raimundo sem anuência da Administração,
CONHEÇO da Inspeção para registro. Outrossim, DETERMINO que seja enviado ofício à
Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Ministério Público do Estado de São
Paulo, do apurado nesta inspeção em atendimento ao Ofício no 3.907/2012. Após, ARQUIVEM-
SE estes autos. Este é o meu voto, Senhor Presidente. Participaram do julgamento os
Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a
Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João
Antonio – Relator." 15) TC 3.943.04-19 – Empresa de Tecnologia da Informação e
Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. – Poder Judiciário – Tribunal
Regional do Trabalho da 2ª Região e Benedito Astolpho de Mello Araújo – Acompanhamento –
Reclamação trabalhista e do Recurso Ordinário intentados por Benedito Astolpho de Mello
Araújo contra a Prodam, bem assim da sentença prolatada, objetivando à apuração da autoridade
responsável e adoção de providências legais, em virtude da admissão do referido servidor
daquela empresa municipal, sem concurso público, em afronta à norma constante do artigo 37,
inciso I, da Constituição Federal ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos
quais é Relator o Conselheiro João Antonio. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
conhecer do presente trabalho para fins de registro, bem como em deixar de aplicar qualquer
penalidade aos servidores responsáveis identificados, diante da ausência de dolo ou má-fé no ato
praticado, com fundamento na manifestação da Secretaria Geral desta Corte. Acordam, ainda, à
unanimidade, em determinar o envio de ofício ao Ministério Público do Estado de São Paulo,
para ciência. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o arquivamento destes autos.
Relatório: O presente processo foi autuado para atender à sentença do Tribunal Regional do
Trabalho – 2ª Região, que julgou nulo o contrato de trabalho do Sr. Benedito Astolpho de Melo
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Araújo assinado com a Companhia de Processamento de Dados do Município de São Paulo
(PRODAM) e determinou a remessa de cópia do julgado a este Tribunal para as providências
legais contra a autoridade responsável pela prática do ato constitucionalmente nulo. Isto porque,
no caso julgado, não foi identificada a lei que definiria o cargo como de confiança a justificar a
contratação sem concurso público. Ao concluir pela irregularidade da contratação em razão de
vício grave na formação do contrato, o Tribunal Regional do Trabalho considerou violação ao
artigo 37, inciso II, da Constituição Federal, que diz: 'Art. 37. A administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte: II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;' Instada a se manifestar, a
Assessoria Jurídica de Controle Externo sugere que este Tribunal determine à Prodam a
instauração de procedimento administrativo, objetivando a identificação do nome do agente
responsável pela contratação, aplicando-lhe as penas cabíveis. A Procuradoria da Fazenda
Municipal, por outro lado, propõe a oitiva da Origem para apresentar defesa, bem como informar
se a contratação foi objeto do 'ajustamento de conduta', em inquérito civil perante o Ministério
Público Estadual. A Origem esclareceu que os responsáveis pela contratação foram os Senhores
Amauri Alonso Lelo e Sérgio Siqueira Matheus, respectivamente Diretor Presidente e Diretor
Administrativo à época da contratação. Informou também que o Sr. Benedito Astolpho de Mello
Araújo foi contratado ao cargo de confiança (Assessor II) em 23.01.1997, tendo sido requisitado
na mesma data para prestar serviços na Secretaria do Governo Municipal e desligado dos
quadros da empresa em 06.10.2000. Intimados, os Diretores supracitados apresentaram suas
defesas, respectivamente, às folhas 267/272 e 274/282. Em suas defesas, os defendentes alegam,
de um lado, que não tomaram conhecimento da ação trabalhista e, em razão disso, não puderam
intervir em seu desfecho e, de outro lado, entendem que a independência entre as esferas
administrativa e judicial não sujeita o TCM às determinações da Justiça Trabalhista. A
Assessoria Jurídica de Controle Externo, em sua análise, informa que os agentes intimados eram
os que efetivamente respondiam pela empresa à época da contratação do servidor. Sugere,
entretanto, que a Origem informe a este Tribunal qual era a forma de provimento do cargo de
Assessor II em 23/01/1997, indicando ainda qual a norma regulamentadora e se houve a
celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta sob a supervisão do Ministério Público.
Em resposta, a Prodam esclarece que a forma de provimento do cargo de Assessor II em
23.01.97 foi efetuada com fundamento na Instrução Básica nº 002/89, de 03.01.89, bem como no
Plano de Cargos e Salários de 26.07.91. Informou ainda que não havia norma regulamentadora
com esse objetivo e também não houve Termo de Ajustamento de Conduta à época. A
Procuradoria da Fazenda Municipal sugere nova intimação dos ex-diretores da Prodam para
manifestação quanto aos novos elementos trazidos aos autos. Assim, o Sr. Amauri Alonso Lelo
(fls. 340/341) e o Sr. Sérgio Siqueira Matheus (folhas 345/351) apresentaram seus
esclarecimentos adicionais. Na oportunidade, o Sr. Amauri Alonso Lelo reforçou o entendimento
já expressado nos autos, afirmando: a) Que se tratava de cargo de confiança; e b) Que o regime
jurídico vigente era diferente do atual, que, à época, se considerava absolutamente desnecessária
a efetivação de concurso público para a admissão de pessoal. O Sr. Sérgio Siqueira Matheus,
preliminarmente, alegou a prescrição punitiva e, ainda: a) Que o ato de nomeação assinado pelo
Diretor-Presidente lastreou-se nas Instruções nºs 002/89 e 031/98, que definem quais os cargos
de confiança na Prodam, dentre eles o cargo de Assessor; b) Que não houve dolo na contratação;
c) Que o parecer da assessoria jurídica não tem o condão de gerar qualquer efeito; d) Que na
análise precedente a assessoria deste TCM incidiu em erro, porque se havia cargo de assessor de
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nível I a V, com certeza estaria elencado dentre eles o cargo de Assessor II; e) Finalmente, que a
Juíza da Justiça Federal do Trabalho não tem competência para apurar ou sequer mandar
representar contra a Prodam. Acerca dos argumentos trazidos pelo Sr. Amauri Alonso Lelo,
Diretor Presidente à época, a Assessoria Jurídica de Controle Externo esclareceu que desde a
promulgação da Constituição Federal de 1988, em seu texto original, é exigida a realização de
concurso público para a investidura em cargo ou emprego público, seja na administração pública
direta, indireta ou fundacional de quaisquer dos poderes e em qualquer esfera da federação, nos
termos do artigo 37, inciso II, da Constituição Federal. Portanto, quando do ingresso do ex-
funcionário na Prodam, em 23.01.97, a obrigação da realização de concurso já era exigível, e isto
porque a norma constitucional continha plena eficácia, ou seja, poderia ser aplicada de imediato,
sem a necessidade de aprovação de norma infraconstitucional. A exceção ficaria por conta
apenas dos cargos em comissão de livre provimento e exoneração, situação esta não comprovada
no caso em questão. Ressaltou, entretanto, que o Diretor Presidente da empresa não teria agido
com dolo, mas sim com erro de interpretação. A Procuradoria da Fazenda Municipal, no que
concerne à decisão judicial, entendeu não existir interesse fazendário a ser protegido e que a
questão relacionada à punição administrativa de agente eventualmente responsável por
contratação irregular não diz respeito à sua competência. A Secretaria Geral, a seu turno,
analisou as defesas apresentadas e os pareceres constantes dos autos, concluindo que a
contratação foi regular e que não haveria providências legais a serem tomadas contra a
autoridade responsável pela prática do ato em apreço. É o Relatório. Voto: Em que pesem as
manifestações técnicas constantes dos autos, entendo que, no caso concreto, não há possibilidade
de se adentrar a discussão de mérito relativamente à validade da contratação. Isto porque a 57ª
Vara do Trabalho de São Paulo decretou a nulidade do ato de nomeação do Sr. Benedito
Astolpho de Melo Araújo, em face da violação ao art. 37, inciso II, da Constituição Federal,
dando por irregular sua contratação, que deveria observar a admissão mediante concurso público.
O Acórdão prolatado pelo TRT – Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região declarou a
nulidade da contratação e determinou a apuração da responsabilidade pela prática de ato
constitucionalmente nulo. Consta dos autos que, posteriormente, a Respeitável Sentença foi
parcialmente reformada aceitando-se os efeitos financeiros advindos da contratação e, assim,
determinando o pagamento das diferenças salariais ao ex-servidor, mantendo, contudo, o
reconhecimento da irregularidade da contratação e a determinação de envio de ofício a esta
Corte. O procedimento fiscalizatório intentado deveria ater-se à apuração dos responsáveis pela
prática do ato considerado nulo e suas razões, em obediência aos princípios do contraditório e da
ampla defesa e da dosimetria penal. Isto porque, 'A sentença, que julgar total ou parcialmente a
lide, tem força de lei nos limites da lide e das questões decididas', conforme dispõe o art. 468 do
Código de Processo Civil. Eventuais inconformismos devem ser resolvidos na esfera judicial
com todos os meios de defesa e recursos previstos no ordenamento jurídico vigente. Nesse
sentido, a instrução processual revelou que os responsáveis à época dos fatos foram os Senhores
Amauri Alonso Lelo e Sérgio Siqueira Matheus, respectivamente, Diretor Presidente e Diretor
Administrativo da empresa. Diante de todo o exposto, CONHEÇO do presente trabalho para fins
de REGISTRO e deixo de aplicar qualquer penalidade aos servidores responsáveis identificados,
diante da ausência de dolo ou má-fé no ato praticado, com fundamento na manifestação da
Secretaria Geral, que adoto como razão de decidir. OFICIE-SE ao Ministério Publico do Estado
de São Paulo para ciência do presente julgado. Após, arquivem-se os autos. Este é o meu voto,
Senhor Presidente. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor,
Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia
Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de
2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Relator." 16) TC 1.746.07-90 –
Secretaria Municipal de Serviços – SES e Qualix Serviços Ambientais Ltda. – TAs 01/2007 R$
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1.587.772,23 (acréscimo de serviços contratuais e alteração do valor contratual), 02/2007 R$
65.881.985,49 (prorrogação da vigência contratual, adoção de novas planilhas, alteração do valor
contratual e alteração contratual), 03/2008 R$ 2.287.246,60 (prorrogação da vigência contratual),
04/2008 R$ 2.396.702,26 (prorrogação da vigência contratual), 05/2008 R$ 61.198.036,63
(prorrogação da vigência contratual), 06/2009 R$ 65.881.985,49 (prorrogação da vigência
contratual e alteração contratual) e 07/2010 R$ 65.685.002,83 e red. de (R$ 564.266,23)
(prorrogação da vigência contratual, alteração do valor contratual e retificação de TAs anteriores
– exclusão da CPMF (TAs 02 a 06)), relativos ao Contrato 51/SES/06, no valor de R$
56.313.787,02, julgado em 24/11/2010 – Execução dos serviços indivisíveis de limpeza pública
no Município de São Paulo, compreendendo: varrição manual de vias e logradouros públicos,
varrição mecanizada de vias e logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição
de vias públicas, lavagem de logradouros públicos; limpeza de monumentos; varrição manual,
lavagem e desinfecção de vias públicas após as feiras-livres; e serviços complementares e
acessórios de limpeza, nas áreas e vias pertencentes ao Agrupamento III, compreendendo toda
área das seguintes Subprefeituras: Cidade Ademar, Campo Limpo, Capela do Socorro, Santo
Amaro, M'Boi Mirim, Parelheiros, Ipiranga, Jabaquara e Vila Mariana. Após o relato da
matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator julgou regulares os Termos de Aditamento 01 a
07, relativos ao Contrato 51/SES/06, por considerar que, apesar de ter ocorrido atraso nas
publicações, os extratos dos termos de contrato e de seus aditivos foram publicados no sitio da
Prefeitura do Município de São Paulo, em respeito ao princípio da publicidade. Sua Excelência,
ainda, determinou o envio de ofício, acompanhado de cópia do Acórdão a ser alcançado pelo
Egrégio Plenário, às partes e à 5ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, em
atenção ao solicitado através dos Ofícios 3379/2011, 5867/2011 e 033/2012, referentes ao
Inquérito Civil 653/2009. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor
solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 17) TC 1.809.07-08 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Unileste Engenharia S.A. – Contrato 052/SES/06 R$
88.202.176,40 – Serviços indivisíveis de limpeza pública no Município de São Paulo,
compreendendo: varrição manual de vias e logradouros públicos; varrição mecanizada de vias e
logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição de vias públicas, lavagem de
logradouros públicos; limpeza de monumentos; varrição manual, lavagem e desinfecção de vias
públicas após as feiras-livres; e serviços complementares e acessórios de limpeza, nas áreas e
vias pertencentes ao Agrupamento IV, compreendendo toda área das seguintes Subprefeituras:
Aricanduva, Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaquera, Mooca, São Miguel,
Penha, São Mateus, Itaim Paulista e Vila Prudente. Após o relato da matéria, "o Conselheiro
João Antonio – Relator julgou regular o Contrato 052/SES/06, uma vez que a Administração
retificou a anomalia constatada através de termo de aditamento. Sua Excelência, ainda,
determinou o envio de ofício acompanhado de cópia do Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio
Plenário à Secretaria Municipal de Serviços – SES, à empresa Unileste Engenharia S.A., ao
Nobre Vereador Milton Leite e à 5ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, em
atenção ao solicitado através dos Ofícios 511/2012, 1430/2012 2424/2012, 3598/2012 e
7055/2012, referentes ao Inquérito Civil 1432/2009. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro
Roberto Braguim – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 18) TC
208.08-13 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Delta Construções S.A. – Contrato
045/SES/07 R$ 34.660.697,02 – Execução dos serviços indivisíveis de limpeza pública no
Município de São Paulo, compreendendo: varrição manual de vias e logradouros públicos;
varrição mecanizada de vias e logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição
de vias públicas, lavagem de logradouros públicos; limpeza de monumentos; varrição manual,
lavagem e desinfecção de vias públicas após as feiras-livres; e serviços complementares e
acessórios de limpeza, nas áreas e vias pertencentes ao agrupamento V, compreendendo toda
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área das Subprefeituras Butantã, Lapa e Pinheiros (Tramita em conjunto com o TC 4.120.07-35 e
4.121.07-06). Após o relato da matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator julgou irregular
o Contrato 045/SES/07, firmado pela Secretaria Municipal de Serviços – SES e a empresa Delta
Construções S.A., uma vez que celebrado com a licitante classificada em segundo lugar na tábua
de propostas válidas, sem a observância do comando do § 2º do artigo 64 da Lei Federal
8.666/93. Sua Excelência, ainda, determinou à Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta
Corte que acompanhe, através de inspeção junto ao Município, o fiel cumprimento do que ficou
aqui determinado. Sua Excelência, também, em decorrência da irregularidade apurada, aplicou
ao ordenador da despesa, a multa prevista no inciso II do artigo 52 da Lei Municipal 9.167/80,
cominada no seu grau mais elevado, no valor de R$ 572,25 (quinhentos e setenta e dois reais e
vinte e cinco centavos), conforme o disposto no artigo 53 da mesma lei. Sua Excelência
determinou, ademais, o envio de ofícios, a saber: I) ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do
Município de São Paulo, para que proponha as medidas judiciais cabíveis para ressarcimento
integral do prejuízo aos cofres públicos aqui apurados, no total de R$ 3.911.297,69 (três milhões,
novecentos e onze mil, duzentos e noventa e sete reais e sessenta e nove centavos), devidamente
corrigidos; II) à Controladoria Geral do Município, para que adote as medidas de sua
competência, segundo o disposto no inciso II do artigo 138 da Lei Municipal 15.764/13; III) ao
Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio da 5ª Promotoria de Justiça do Patrimônio
Público e Social, fazendo-se referência ao Inquérito Civel 1433/09, com as conclusões e as
irregularidades apuradas por esta Corte de Contas em relação ao Contrato 045/SES/07. Afinal,
na fase de votação, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi
deferido." (Certidão) 19) TC 4.120.07-35 – Vereador Paulo Fiorilo (Câmara Municipal de São
Paulo – CMSP) – Solicitação de auditoria no Contrato 045/SES/07 (R$ 34.660.697,02), cujo
objeto é a execução dos serviços indivisíveis de limpeza pública no Município de São Paulo,
compreendendo: varrição manual de vias e logradouros públicos; varrição mecanizada de vias e
logradouros públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição de vias públicas, lavagem de
logradouros públicos; limpeza de monumentos; varrição manual, lavagem e desinfecção de vias
públicas após as feiras-livres; e serviços complementares e acessórios de limpeza, nas áreas e
vias pertencentes ao agrupamento V, compreendendo toda área das Subprefeituras Butantã, Lapa
e Pinheiros, celebrado entre a Secretaria Municipal de Serviços – SES e a empresa Delta
Construções S.A. (Tramita em conjunto com os TCs 208.08-13 e 4.121.07-06). Após o relato da
matéria, "o Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de ofício acompanhado de
cópia do Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário nos autos do processo TC 208.08-13, à
Egrégia Câmara Municipal de São Paulo, em resposta ao Ofício 520/2007, requerimento do
Vereador Paulo Fiorilo, dando ciência ao Nobre Edil. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro
Roberto Braguim – Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 20) TC
4.121.07-06 – Vereador Aurélio Miguel (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) –
Solicitação de auditoria no Contrato 045/SES/07 (R$ 34.660.697,02), cujo objeto é a execução
dos serviços indivisíveis de limpeza pública no Município de São Paulo, compreendendo:
varrição manual de vias e logradouros públicos; varrição mecanizada de vias e logradouros
públicos, coleta e transporte de resíduos da varrição de vias públicas, lavagem de logradouros
públicos; limpeza de monumentos; varrição manual, lavagem e desinfecção de vias públicas após
as feiras-livres; e serviços complementares e acessórios de limpeza, nas áreas e vias pertencentes
ao agrupamento V, compreendendo toda área das Subprefeituras Butantã, Lapa e Pinheiros,
celebrado entre a Secretaria Municipal de Serviços – SES e a empresa Delta Construções S.A.
(Tramita em conjunto com os TCs 208.08-13 e 4.120.07-35). Após o relato da matéria, "o
Conselheiro João Antonio – Relator determinou o envio de ofício, acompanhado de cópia do
Acórdão a ser alcançado pelo Plenário nos autos do processo TC 208.08-13, à Egrégia Câmara
Municipal de São Paulo, em resposta ao Ofício 34/Lid_Pr/07, requerimento do Vereador Aurélio
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Miguel, para ciência do Nobre Edil. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Roberto Braguim
– Revisor solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) – PROCESSOS DE
REINCLUSÃO – CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES – Preliminarmente, o
Conselheiro Presidente Edson Simões comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá
posteriormente os seguintes processos de sua pauta de reinclusão: 1) TC 5.334.01-89 – Recurso
da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interposto contra o V. Acórdão de 7/3/2012 –
Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento
Social – Smads e Sigma System Segurança e Vigilância Ltda. (Contrato 11/01 R$ 321.732,00) –
Contratação, em caráter emergencial, de firma especializada em serviços de vigilância, para as
Creches Municipais sob responsabilidade da Secretaria (Apensado TC 5.081.01-25) 2) TC
2.733.04-30 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Consladel Construtora
e Laços Detetores Ltda. e de Roberto Luiz Bortolotto interpostos contra o V. Acórdão de
16/4/2008 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana
e Obras – Siurb e Consórcio Alusa-Consladel-Start – Serviços técnicos e fornecimento de
materiais para ampliação do Sistema de Iluminação Pública, estimado em 40 mil novos pontos,
incluindo atividades acessórias de remodelação nas Unidades adjacentes (Tramita em conjunto
com os TCs 3.416.03-32 e 3.510.03-09) 3) TC 3.510.03-09 – Recursos da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM, de Michael Maurice Warren, Tania de Carvalho Pizzi, José Roberto
Reis, Aurélio Pavão de Farias e de Marcos de Oliveira Rossi, interpostos contra o V. Acórdão de
16/4/2008 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana
e Obras – Siurb – Acompanhamento da Concorrência 1.002/03/Siurb, cujo objeto é a prestação
de serviços técnicos e fornecimento de materiais para ampliação do Sistema de Iluminação
Pública, estimado em 40 mil novos pontos, incluindo atividades acessórias de remodelação nas
Unidades adjacentes (Tramita em conjunto com os TCs 2.733.04-30 e 3.416.03-32) 4) TC
6.238.04-73 – Recursos "ex officio" e de Maria Aparecida Perez interpostos contra a R. Decisão
de 1ª Câmara de 29/2/2012 – Relator Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de
Educação – SME e Conselho Comunitário de Educação, Cultura e Ação Social Márcia Yolanda
Juvêncio – Acompanhamento – Verificar se o Convênio 139/2003, cujo objeto é manter em
funcionamento 23 classes de alfabetização de jovens e adultos com idade igual ou superior a 14
anos de idade, que não completaram as quatro primeiras séries do ensino fundamental, que
residam ou trabalhem no Município de São Paulo, distribuídas em núcleos de alfabetização para
o Programa Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (Mova), está sendo realizado
conforme estabelecido 5) TC 3.081.12-07 – Hello Brazil Telecom Ltda. – Secretaria Municipal
do Verde e do Meio Ambiente – SVMA – Representação em face do Edital do Pregão Presencial
055/SVMA/2012, cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de serviço telefônico
comutado (STFC), contínuo, por meio de entroncamentos digitais (E1) com serviço de Discagem
Direta a Ramal – DDR e locação de sistema de PABX com DDR, com serviço de instalação,
gerenciamento e manutenção (Tramita em conjunto com o TC 3.196.12-29) 6) TC 3.196.12-29
– Camila de Souza Emiliano – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA –
Representação em face do Edital do Pregão Presencial 055/SVMA/2012, cujo objeto é a
contratação de empresa para prestação de serviço telefônico comutado (STFC), contínuo, por
meio de entroncamentos digitais (E1) com serviço de Discagem Direta a Ramal – DDR e locação
de sistema de PABX com DDR, com serviço de instalação, gerenciamento e manutenção
(Tramita em conjunto com o TC 3.081.12-07) 7) TC 2.507.07-84 – São Paulo Turismo –
SPTuris e Projectum Comunicação e Studio de Áudio e Vídeo Ltda. – Pregão Eletrônico 050/07
– Contrato CCN/GCO 059/07 R$ 954.000,00 e TA CCN/GCO 034/07 (Red. de R$ 42.000,00)
(supressão de R$ 42.000,00 do valor do Lote 1 (palco do Campo de Marte) correspondentes ao
item "Painel", em virtude da doação da estrutura por um terceiro) – Prestação de serviços de
locação de palcos para o evento "Visita do Papa Bento XVI a São Paulo" 8) TC 1.523.07-03 –
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Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de Aurélio Pinto de Oliveira Júnior
interpostos contra o V. Acórdão de 30/6/2010 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Serviço
Funerário do Município de São Paulo – SFMSP e Irmãos Bresciani Indústria e Comércio de
Ataúdes Ltda. – Fornecimento de urnas e caixões 9) TC 1.524.07-68 – Recursos da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e do Serviço Funerário do Município de São Paulo –
SFMSP interpostos contra o V. Acórdão de 30/6/2010 – Relator Conselheiro Roberto Braguim –
Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP e Indústria e Comércio de Madeira Jr.
Ltda. – (Nota de Empenho 533/06 R$ 2.021.503,98) – Fornecimento de urnas e caixões 10) TC
1.525.07-20 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e do Serviço Funerário do
Município de São Paulo – SFMSP interpostos contra o V. Acórdão de 30/6/2010 – Relator
Conselheiro Roberto Braguim – Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP e
Jonacir Amorim – Fábrica de Urnas Tietê – (Nota de Empenho 534/06 R$ 1.952.806,04) –
Fornecimento de urnas e caixões 11) TC 1.526.07-93 – Recursos da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM e do Serviço Funerário do Município de São Paulo – SFMSP interpostos
contra o V. Acórdão de 30/6/2010 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Serviço Funerário
do Município de São Paulo – SFMSP e Serraria Santa Bárbara Ltda. – (Nota de Empenho 535/06
R$ 2.376.388,94) Fornecimento de urnas e caixões 12) TC 3.213.05-17 – Recursos da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Massayuki Yamamoto, de Érika Letícia
Gonçalves Rodrigues e de Maricy Maraldi interpostos em face do V. Acórdão de 25/8/2010 –
Relator Conselheiro Roberto Braguim – Hospital do Servidor Público Municipal – HSPM e
Syslab Produtos para Laboratórios Ltda. (Contrato 157/2005 R$ 789.074,00 est.) – Fornecimento
de reativos para realização automatizada de dosagens bioquímicas em soro, plasma, urina e
líquidos biológicos (LCR, pleural, ascítico etc.) 13)TC 4.793.00-00 – Recurso de Alda Marco
Antonio interposto contra o V. Acórdão de 3/9/2003 (Contrato 2/00 R$ 495.000,00) – Relator
Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social –
Smads e Ticket Serviços S.A. – Aquisição de 25.000 unidades de cesta básica –
CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.455.11-23 – Secretaria Municipal de
Serviços – SES – Acompanhamento – Verificar a regularidade do Edital de Concorrência
02/SES/2011, cujo objeto é prestação de serviços técnicos especializados para a elaboração de
projetos especiais, supervisão técnica, desenvolvimento tecnológico e apoio ao planejamento
orçamentário e às ações, para a melhoria do Sistema de Iluminação Pública do Município de São
Paulo, contemplando a Copa do Mundo de Futebol de 2014, quanto aos aspectos da legalidade,
formalidade e mérito 2) TC 331.12-66 – Secretaria Municipal de Serviços – SMS e Consórcio
SP-Luz – Concorrência 06/SES/2011 – Contrato 06/SES/2011 R$ 433.794.099,16 – Prestação de
serviços técnicos especializados de manutenção e ampliação, considerados os serviços de
eficientização e remodelação, com fornecimento de material, para o sistema de Iluminação
Pública do Município de São Paulo (Tramita em conjunto com o TC 2.243.11-90) 3) TC
6.710.99-48 – Embargos de Declaração interpostos por Jorge Fontes Hereda em face do V.
Acórdão de 7/12/2011 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de
Serviços – SES e Xerox do Brasil Ltda. (Contrato 004/SSO/98 R$ 139.896,00) – Serviços
técnicos de manutenção, conservação e reparos de peças, bem como a reposição e substituição de
todas as peças gastas ou mal ajustadas de 10 máquinas reprográficas, com fornecimento de todo
material de consumo (exceto papel e grampo), para um volume de aproximadamente 140.000
cópias, para o Comando do Corpo de Bombeiros da Capital. "O Conselheiro Maurício Faria
requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182,
ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados
processos, o que foi deferido." (Certidões) 4) TC 478.11-93 – Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Urbano – SMDU e Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica – FCTH –
Contrato 008/2010-SMDU R$ 4.117.977,60 – Prestação de serviços de consultoria técnica
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especializada para a elaboração de plano municipal de gestão do sistema de águas pluviais e de
assessoria técnica especializada para o acompanhamento dos programas de drenagem para bacias
prioritárias e hierarquização de obras de drenagem 5) TC 479.11-56 – Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Urbano – SMDU e Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica – FCTH –
Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 008/2010 – SMDU (R$
4.117.977,60), cujo objeto é a prestação de serviços de consultoria técnica especializada para a
elaboração de Plano Municipal de Gestão do Sistema de Águas Pluviais e de Assessoria Técnica
especializada para o acompanhamento dos programas de drenagem para bacias prioritárias e
hierarquização de obras de drenagem, está sendo executado de acordo com as normas legais
pertinentes e em conformidade com as cláusulas estabelecidas no ajuste. "O Conselheiro
Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,
combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para
devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO
CORREGEDOR DOMINGOS DISSEI – 1) TC 5.716.04-28 – Secretaria Municipal de
Educação – SME e Sampa Org – Contrato 18/2004 R$ 1.254.415,19 – Prestação de serviços
técnicos especializados para implantação do projeto "Portal do Céu" 2) TC 1.654.11-50 –
Vereadora Juliana Cardoso (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Secretaria Municipal da
Saúde – SMS – Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Representação em face
do Termo de Contrato de Gestão 16/2009 – NTCSS – SMS-G (R$ 29.315.054,44), cujo objeto é
regulamentar o desenvolvimento das ações e serviços de saúde no PSM Barra Funda – Álvaro
Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM Santana – Lauro Ribas Braga 3)
TC 2.903.10-07 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (com a anuência da Autarquia
Hospitalar Municipal – AHM) e Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo –
Contrato de Gestão 016/2009–NTCSS–SMS-G R$ 29.327.897,28, TAs 01/2009 R$
2.222.879,40 (suplementação de verbas para custeio para o exercício de 2009; alteração de
acordo com o plano de trabalho e suplementação de verbas de custeio pelo gerenciamento direto
das Unidades abrangidas para a incorporação das atividades de Diagnóstico de Imagens) e
02/2010 R$ 6.423.266,46 (complementação de RH nos termos da Portaria SMS-G 1590/09;
Novas Ações de Investimento em Equipamentos e Reformas) – Operacionalização do
Gerenciamento, Apoio à Gestão e Execução das atividades e serviços de saúde no âmbito do lote
4 (PSM Barra Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM
Santana – Lauro Ribas Braga) (Tramita em conjunto com o TC 135.11-47) 4) TC 135.11-47 –
Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
– Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato de Gestão 016/2009-
NTCSS-SMS-G (R$ 29.476.504,72), cujo objeto é a Operacionalização do Gerenciamento,
Apoio à Gestão e Execução das atividades e serviços de saúde no âmbito do Lote 4 (PSM Barra
Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM Santana – Lauro
Ribas Braga) está de acordo com o Plano de Trabalho, bem como a regularidade da prestação de
contas (Tramita em conjunto com o TC 2.903.10-07) 5) TC 796.04-80 – São Paulo Transporte
S.A. – SPTrans e Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas – Atech – Contrato 2003/106 R$
8.250.012,00 – Prestação de serviços de apoio à gestão de contrato e validação da integração do
Sistema de Bilhetagem Eletrônica e do Centro de Controle Operacional Integrado de Transporte
e Trânsito 6) TC 3.710.03-90 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Construções e Comércio
Camargo Corrêa S.A. – Contrato 2000/010 R$ 16.848.919,98, TAs 2003/A-034 R$ 2.707.014,57
(alteração do objeto, valor, adequação, previsão de reajuste, condições de pagamento e prazo
contratual) e 2003/A-067 (transferência da Contratada às empresas cessionárias, com
consentimento da SPTrans, relativas ao detalhamento do projeto executivo e assistência técnica à
obra) – Execução de obras de readequação do Sistema Viário para implantação do Corredor de
Transporte Coletivo Guarapiranga, Trecho II, da Rua Daniel Klein ao Largo do Socorro e
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implantação da Estação de Transferência Guido Caloi, referente ao Programa de Corredores e
Terminais de Integração para a Cidade de São Paulo. "O Conselheiro Domingos Dissei –
Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o
artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os
citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 7) TC 3.700.03-36 – Recursos "ex officio",
da São Paulo Transporte S/A – SPTrans e de Gerson Luis Bittencourt interpostos contra a R.
Decisão de 29/9/2010 – Relator Conselheiro Antonio Carlos Caruso – São Paulo Transporte S/A
– SPTrans e Fundação CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações –
(Contrato 2003/072 R$ 73.864,00) – Serviços de consultoria para avaliação pelo CPqD da
especificação técnica utilizada pela SPTrans no desenvolvimento e implantação dos módulos que
compõem o Sistema de Bilhetagem Eletrônica – Projeto Direcionador. "O Conselheiro
Domingos Dissei requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado
com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o
citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 8) TC 6.656.00-00 – Empresa de Tecnologia da
Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. e Instituto Uniemp –
Fórum Permanente das Relações Universidade-Empresa – Contrato CO - 13.09/00 R$
1.300.00,00 est. e TA de Retirratificação 01.05/01 (alteração da cláusula sétima, reduzindo a
taxa de remuneração de 25% para 5% dos créditos recuperados) – Serviços de consultoria fiscal,
a revisão dos procedimentos fiscais/tributários adotados pela Companhia, visando a evitar
pagamentos indevidos e a recuperar eventuais tributos pagos a maior ou indevidamente. "O
Conselheiro Domingos Dissei – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,
inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do
prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 9) TC 2.134.97-25 –
Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Engebrás Indústria, Comércio e Tecnologia de
Informática Ltda. – TAs 43/97 (suspensão por 45 dias para a instalação, operação e manutenção
dos 22 equipamentos para detecção de infração e registro da imagem, bem como instalação de
114 infraestruturas, restantes dos equipamentos especificados nos subitens 1.1.2.1.1.1 e
1.1.2.1.1.2), 73/98 (prorrogação de prazo), 57/2000 (prorrogação de prazo), 60/2000
(prorrogação de prazo), 23/2001 R$ 5.032.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor do
contrato), 69/2001 R$ 5.032.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor do contrato),
Termo de Acordo 10/2001 (não aplicação do reajuste de 10,6290 a partir de 26/11/2001,
permanecendo os preços atuais pelo período de 26/11/01 a 24/5/02), e TA 55/2002 R$
5.032.800,00 (prorrogação emergencial do prazo estipulado no contrato, por mais 180 dias,
contados a partir de 25/5/2002 a 24/11/2002), relativos ao Contrato 47/96, no valor de R$
20.131.200,00, julgado em 24/10/2001 – Serviços de detecção, registro e processamento de
infrações de trânsito referentes à velocidade superior à permitida para o local, através da
utilização de equipamentos/sistema de detecção e registro automático de imagens 10) TC
2.135.97-98 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Consladel Construtora e Laços
Detetores e Eletrônica Ltda. – TAs 42/97 (a instalação, operação e manutenção de 05
equipamentos para detecção da infração e registro de imagem, restantes do quantitativo dos
equipamentos previstos no subitem 1.1.2.1.1.1 do contrato, ficam suspensas por 45 dias), 67/97
(a instalação e manutenção dos 04 equipamentos para detecção da infração e registro de imagem,
restantes do quantitativo dos equipamentos previstos no subitem 1.1.2.1.1.1 do contrato, deverão
ser concluídas em no máximo 285 dias após a deliberação referida no item 2.7), 74/98
(prorrogação de prazo), 58/2000 (prorrogação de prazo), 61/2000 (prorrogação de prazo),
22/2001 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), 68/2001 R$
4.120.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), Tº de Acordo 09/2001 (não
aplicação do reajuste de 10,62% a partir de 26/11/2001, permanecendo os preços atuais pelo
período de 26/11/2001 a 24/5/2002), TAs 56/2002 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo por
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até 6 meses, compreendidos no período de 25/05/2002 e 24/11/2002 ou até atingir a totalidade do
valor contratual), 118/02 (retificação do período da prorrogação de prazo), 119/02 (retificação do
período da prorrogação de prazo) e 120/02 (retificação do período da prorrogação de prazo),
referentes ao Contrato 48/96, no valor de R$ 16.483.200,00, julgado em 24/10/2001 – Serviços
de detecção, registro e processamento de infrações de trânsito referentes à velocidade superior à
permitida para o local, através da utilização de equipamentos/sistema de detecção e registro
automático de imagens 11) TC 2.008.07-14 – Consórcio Bio-Rio – Vega Engenharia Ambiental
S.A. – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA – Representação acerca de
possíveis irregularidades praticadas no âmbito do Contrato de Concessão 18/SVMA/2000, cujo
objeto é a concessão da área do Aterro Sanitário Bandeirantes, para exploração do gás
bioquímico (GBQ) nele gerado 12) TC 4.961.05-17 – Secretaria Municipal de Planejamento,
Orçamento e Gestão – Sempla e Quality Investimentos Imobiliários Ltda. – Termo de
Compromisso 3/2005/Emurb – Alteração dos índices e características de uso e ocupação do solo
do imóvel localizado na rua Lincoln de Albuquerque, 272 – Operação Urbana Água Branca AB
0012/04 13) TC 4.751.05-74 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão –
Sempla e Klabin Segall S.A. – Termo de Compromisso 02/2005/Emurb – Certidão 03/05/Sempla
– Proposta de Operação Urbana Água Branca, pleiteando a alteração e características de uso e
ocupação do solo do imóvel situado na Rua Carlos Vicari, 340/352. "O Conselheiro Domingos
Dissei requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o
artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os
citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 14) TC 2.827.08-06 – São Paulo Turismo
S.A – SPTuris e Fiedler Tenso Estruturas Ltda. – Tomada de Preços 002/2007 – Contrato
CCN/GCO 142/07 R$ 807.500,00 – Execução Contábil do Ajuste – Prestação de serviços de
engenharia para a fabricação, fornecimento e instalação de cobertura leve tensionada para a área
de implementação de 1.852,50 m2 sobre a laje de cobertura do Palácio das Convenções do
Parque Anhembi. "O Conselheiro Domingos Dissei – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos
termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta
Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) –
CONSELHEIRO JOÃO ANTONIO – 1) TC 1.767.07-60 – Secretaria Municipal de
Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e Ceazza Distribuidora de Frutas, Verduras e
Legumes Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 094/2006
(R$ 73.741.418,90 est.), cujo objeto é o fornecimento de alimentos in natura com a respectiva
solução logística, para entrega nas unidades atendidas pelo Departamento de Merenda Escolar,
conforme determinado no TC 3.505.06-03, está sendo executado conforme o pactuado (Acomp.
TC 1.768.11-09) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na
presente sessão pelo Conselheiro João Antonio – Revisor, após vista que fora concedida ao
Conselheiro Luiz Aquino Filho – Revisor à época, na 2.725ª S.O., ocasião em que votou o
Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
acolher a execução do Contrato 094/2006, uma vez que, como demonstrado, as falhas
diagnosticadas foram absolutamente releváveis, exceto aquela que diz respeito às determinações
verbais que alteraram as datas de entrega de ovos, a qual, pelas peculiaridades que revestem o
processado, foi, em caráter excepcional, considerada igualmente escusável. Acordam, ainda, à
unanimidade, em determinar que o processo TC 1.768.11-09 deixe de acompanhar estes autos,
pois o v. Acórdão nele encartado não interfere nem possui relação com este julgamento,
devendo, portanto, ser devidamente arquivado. Acordam, também, à unanimidade, consoante
proposta do Conselheiro Domingos Dissei, que, tendo em vista o valor significativo da
contratação, seja feito um acompanhamento contínuo pela Subsecretaria de Fiscalização e
Controle deste Tribunal ao longo da vigência deste, bem como que a Escola Superior de Gestão
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e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales realize treinamento para os responsáveis pelas
creches conveniadas a fim de que eles garantam a qualidade dos produtos recebidos. Acordam,
ademais, à unanimidade, considerando que este acompanhamento foi feito na execução do
contrato que já teve o seu curso, em determinar à Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta
Corte que faça a verificação do que é possível e, doravante, faça o acompanhamento
concomitante da execução, para que se tenha todo o período e possa averiguar a qualidade dos
materiais comprados. Relatório: Por força da Ordem de Serviço nº 6.2.1.0276/07 foi instaurado
o presente Acompanhamento da Execução, de modo a verificar se o Contrato nº 094/2006,
celebrado entre a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão e Ceazza
Distribuidora de Frutas, Verduras e Legumes Ltda., visando ao fornecimento de alimentos "in
natura" com respectiva solução logística para entrega nas unidades atendidas pelo Departamento
de Merenda Escolar, foi cumprido conforme o pactuado. De plano noticio que o Contrato em
apreço foi acolhido por esta Corte em 27 de agosto de 2008, nos termos do v. Acórdão encartado
no TC 445.07-58. Consoante relatório de fls. 315/328, elaborado pela Subsecretaria de
Fiscalização e Controle – SFC, foram detectadas as seguintes ocorrências: a) Utilização de
veículos para entrega dos produtos sem prévio conhecimento do DME; b) Ausência de
informação nas etiquetas impossibilitando a conferência quanto à variedade e classificação dos
produtos entregues nas unidades; c) Entregas dos ovos em data diversa da estipulada na Guia de
Remessa; d) Falta de procedimentos, por parte do DME – Departamento de Merenda Escolar -,
destinados a garantir que o produto embalado, quando da inspeção na contratada, é o mesmo
entregue nas unidades; e) Inexistência de procedimento para conferência do peso dos produtos
fracionados. Afora tais apontamentos, que, ainda conforme entendimento da SFC, indicariam
que o Instrumento não estaria sendo executado a contento, fez a Unidade Auditora, visando ao
aprimoramento do sistema de controles, as recomendações que se seguem: a) Todos os produtos
sejam enviados em embalagens fracionadas, nos termos da cláusula 5.3 do Contrato, e em caso
de necessidade de encaminhamento de produtos em embalagem de atacado, seja estudada a
aplicação de desconto nestes produtos; b) Implementação de medidas para garantir a
inviolabilidade das embalagens; c) Elaboração de estudos visando implementar nas etiquetas dos
produtos entregues logotipo da PMSP, identificando-os como destinados ao programa Municipal
de Alimentação Pública. Ressaltou a SFC, por fim, que o Edital previu quantidades
superestimadas para consumo, pois, caso mantido o consumo médio mensal verificado no
período de janeiro a maio de 2007, dificilmente seriam alcançadas os volumes previstos.
Determinei a oitiva da Secretaria, que encaminhou a esta Corte as justificativas e
esclarecimentos de fls. 339/341, dando conta, em síntese, que: a) de fato, houve utilização de
veículo não cadastrado na DME, fato que ensejou a notificação da Contratada para defender-se.
Analisados os argumentos colacionados, foi aplicada a ela penalidade de advertência; b) a
Contratada foi notificada quanto ao uso de etiquetas e rótulos reformulados, que solicitou
concessão de prazo para adotar as providências necessárias à implantação dos novos modelos.
Em face disso, o contrato original foi aditado, contemplando as alterações nos modelos das
etiquetas e rótulos, deixando de ser aplicada qualquer penalidade, por não configurada a prática
de infração contratual; c) a entrega de ovos em datas diversas das estipuladas na Guia de
Remessa deveu-se, de um lado, à implantação de uma nova modalidade logística e, de outro, ao
fato de que a Contratada contava com autorização verbal do Diretor do DME para entregas em
desconformidade com a Guia de Remessa, mas sempre de forma antecipada, nunca posterior.
Diante da autorização mencionada, não foram aplicadas quaisquer penalidades; d) foi sanada a
impropriedade relativa à falta de procedimentos destinados a garantir que o produto embalado
fosse o mesmo que o entregue nas unidades, mediante a contratação emergencial de dois
engenheiros agrônomos e de dois estagiários para a devida fiscalização do Ajuste; e) foram
adotadas providências para a aquisição de balanças para elidir eventuais diferenças de peso dos
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produtos entregues fracionados; f) no tocante às recomendações finais, explicou que nem todos
os alimentos a serem entregues são passíveis de fracionamento, sob pena de comprometimento
de suas qualidades sensoriais e sanitárias. Além disso, expôs que no caso de envio de produtos
em embalagem de atacado, todos os custos e descontos já teriam sido previstos na elaboração do
Edital nº 070/SMG-CGBS-DME/2006, que deu origem à contratação em foco. Por fim, ainda
sobre a s recomendações, elucidou que para garantir a inviolabilidade das embalagens, estas
teriam sido realizadas por equipamento pneumático. Ao examinar as razões da DME, a SFC
manteve seu entendimento anterior, no sentido de que o Contrato não estaria sendo executado
conforme o pactuado, devendo, ademais, ser apurada a responsabilidade pela alteração contratual
de forma verbal quanto às datas de entrega de ovos. A Assessoria Jurídica de Controle Externo,
às fls. 357/364, examinou detidamente o Contrato e demais elementos que instruem o feito, e,
pautada pelos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, ressaltou que as
impropriedades detectadas ou não interferiram no atendimento dos objetivos pactuados, ou
foram adotadas medidas para saná-las. Realçou, por necessário, que a alteração do ajustado por
ordem verbal é vedada, propondo que este Plenário decida quanto à apuração de
responsabilidades por tal fato, bem como quanto à suspensão da aplicação de multa pecuniária à
Contratada. Por fim, alvitrou a intimação da empresa contratada, bem como dos servidores
envolvidos, em face da eventual apuração de responsabilidades, com o que aquiesci, consoante
Despacho de fl. 367. Em continuidade, foram encaminhadas as defesas da Contratada (fls.
404/415), da servidora Mônica Krauter de Andrade, então Diretora do Departamento de Merenda
Escolar (fls.417/456). A Contratada explanou que as impropriedades detectadas devem ser
entendidas à luz do fato de que o Contrato em apreço apresentava mudanças significativas se
comparado com os Ajustes anteriormente firmados para fornecimento e distribuição de merenda
escolar, ou seja, decorreram de falhas involuntárias ou de Ajustes necessários à efetiva prestação
dos serviços sob novos moldes. Além disso, aduziu que: a) a utilização de dois veículos sem que
o DME tivesse sido informado não passou de mero lapso, vez que a Contratada entendeu
necessária a alteração de veículos para melhor atender ao ajustado; por outro lado, a falha
significou menos de 2,5% (dois e meio por cento) do universo total de veículos utilizados,
situação corrigida tão logo notificada pela Administração, sendo, assim, impertinente a aplicação
de multa no valor R$ 458.011,44 (quatrocentos e cinquenta e oito mil e onze reais e quarenta e
quatro centavos); b) no que tange ao problema relativo às etiquetas, esclareceu que no exato
momento da ocorrência da auditoria pelo Tribunal estava em operação procedimento para
adequar as referidas etiquetas para melhor conferência no recebimento dos alimentos,
ressaltando que na data aprazada as etiquetas com nova formatação passaram a ser utilizadas,
sendo injustificada a aplicação de multa no valor de R$ 969.301,01 (novecentos e sessenta e
nove mil, trezentos e um reais e um centavo), posto que cumpridas as determinações contratuais;
c) as entregas de ovos em dissonância com as datas constantes da respectiva Guia de Remessa
foram autorizadas pelo Departamento de Merenda Escolar, e sempre cuidaram de antecipar o
fornecimento do produto, com vistas a evitar qualquer tipo de desabastecimento, não tendo sido
ocasionado nenhum prejuízo ao Erário pela conduta adotada; d) descabida imposição das multas
mencionadas no Relatório elaborado pela SFC, pois não tendo ocorrido prejuízo, ofendem o
princípio da proporcionalidade e significariam enriquecimento ilícito do Erário. A Senhora
Mônica Krauter de Andrade, por sua vez, às fls. 417/456, basicamente repisou os argumentos
expendidos pela Secretaria Municipal às fls. 339/341, antes relatados. A Subsecretaria de
Fiscalização e Controle – SFC manteve seu posicionamento anterior, ressaltando que o exame da
execução contratual é uma foto da situação encontrada no momento, e que a adoção de medidas
corretivas não teria o condão de modificar fatos consumados. A Assessoria Jurídica de Controle
Externo AJCE, por meio do parecer de fls.464/469, acompanhou, a princípio, a SFC, opinando
pelo não acolhimento da execução contratual. Todavia, tanto a Senhora Assessoria Subchefe de
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então como também o Assessor Jurídico Chefe da época manifestaram-se pelo reconhecimento
das falhas havidas, mas, considerando as justificativas apresentadas pela Administração e pela
Contratada, apontaram pela acolhida excepcional da execução contratual em apreço. A
Procuradoria da Fazenda Municipal - PFM, acompanhando a manifestação da Chefia e da
Subchefia da AJCE, postou-se pela aprovação da execução contratual. A Secretaria Geral - SG
opinou, por fim, pelo acolhimento excepcional da execução contratual, diante da razoabilidade
dos esclarecimentos prestados pela Administração e pela Contratada. Encerrando a instrução do
presente, discorro brevemente sobre a TC 1.768.11-09, que figura como acompanhante: O
Tribunal de Contas da União – TCU encaminhou a esta Corte cópia do Acórdão nº 3891/2011 –
TCU-2ª Câmara, que trata de "auditoria realizada na Prefeitura do Município de São Paulo com
o objetivo de avaliar a boa e regular gestão de recursos públicos federais repassados pelo Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, no âmbito do Programa Nacional de
Alimentação Escolar – PNAE, ao Município de São Paulo, nos exercícios de 2009 e 2010", que
guardaria relação com o TC sob julgamento. Dei ciência do julgado à Secretaria Municipal de
Planejamento, Orçamento e Gestão e à Secretaria Municipal de Educação, e determinei à SFC
que se manifestasse a respeito. O Órgão Auditor concluiu, às fls. 475/477verso do TC 1.767.07-
60, que a decisão do TCU "não abrange os apontamentos relativos ao presente Acompanhamento
de Execução Contratual, de forma que não cabe o reexame do processado." Por cautela, foi
colhido o pronunciamento da Assessoria Jurídica de Controle Externo sobre o incidente, a qual
acompanhou a SFC, no sentido de que o "v. Acórdão proferido pelo Tribunal de Contas da União
não contém pontos relacionados à execução do objeto contratado..." É o relatório. Voto: Restou
inafastado que a execução do Contrato nº 094/2006, no período auditado, apresentou falhas, cujo
alcance, para a SFC, seria suficiente para rejeitá-la, ao passo que, para a AJCE, para a PFM e
para a SG, apesar das impropriedades detectadas, a execução do Ajuste poderia ser
excepcionalmente recepcionada, tendo em conta os esclarecimentos e as justificativas
apresentados pela Administração e pela Contratada. Em verdade, as faltas apontadas pela SFC
acabaram sendo corrigidas pela Administração, como demonstrado pelas defesas apresentadas,
inclusive aquele de lavra da Contratada, as quais demonstram claramente que: a) os
procedimentos faltosos não se deram por má-fé; b) todas as condutas foram justificadas, sempre
mirando ao efetivo cumprimento do Ajuste; c) os lapsos detectados foram corrigidos; d) os fins
do ajuste foram atingidos, não tendo ocorrido prejuízo ao Erário. Ademais, tais elementos devem
ser entendidos à luz do contexto em que se materializaram, ou seja, no exato momento em que
estava sendo implementada uma nova sistemática de aquisição, preparo e distribuição de
alimentos in natura destinados à merenda escolar, envolvendo mais de 90 veículos, responsáveis
por cerca de 500 entregas semanais. Assim, mostra-se pertinente invocar para efeito deste
julgamento, na forma proposta pela AJCE desde seu primeiro pronunciamento, os princípios da
razoabilidade e da proporcionalidade, de modo a acolher-se a execução contratual em apreço.
Todavia, não entendo que esse raciocínio aplique-se mecanicamente ao fato de o Diretor do
Departamento de Merenda Escolar da época ter autorizado verbalmente alteração das datas de
entregas de ovos, em relação àquelas consignadas na respectiva Guia de Remessa, pois esse
proceder caracterizou aditamento verbal ao ajuste, o que é defeso, nos termos do parágrafo único
do artigo 60 da Lei Federal nº 8.666/93, que assim dispõe: "Art. 60 (...) Parágrafo único. É nulo e
de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de
pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do
limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento."
Entretanto, em que pese, sob o olhar jurídico-formal, tratar-se de medida indiscutivelmente
irregular, há de se examiná-la levando-se em conta as implicações que dela decorreram, a fim de
que seja aquilatada sua gravidade. Mais uma vez constata-se que as alterações de data de entrega
de ovos determinadas verbalmente, apesar de reprováveis, não trouxeram prejuízo nem ao
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efetivo atendimento dos objetivos pactuados nem ao Erário, mostrando-se quase irrelevantes
quando consideradas a magnitude e a complexidade da execução do Contrato nº 094/2006, ou
seja, a conduta inadequada provocou lesão jurídica inexpressiva. Daí, a execução, quanto a esse
aspecto, merecer acolhida em caráter extraordinário. Assim sendo, acolho a Execução do
Contrato nº 094/2006, uma vez que, como demonstrado, as falhas diagnosticadas são
absolutamente releváveis, exceto aquela que diz respeito às determinações verbais que alteraram
as datas de entrega de ovos, a qual, pelas peculiaridades que revestem o presente processado, é,
em caráter excepcional, considerada igualmente escusável. Por tais razões, não entendo
necessária a apuração de responsabilidade dos agentes envolvidos na alteração das datas de
entrega de ovos verbalmente, pois, "in casu", não passou de evento insignificante. O TC
1.768.11-09 deixa de acompanhar o presente, pois, como exposto no Relatório, que antecede a
este voto, o v. Acórdão lá encartado não interfere e nem possui relação com este julgamento,
devendo, portanto, ser devidamente arquivado. É como voto (2.725ª S.O.). Voto em separado
proferido pelo Conselheiro João Antonio: Acompanho o voto do Conselheiro Roberto
Braguim e me alinho à sugestão (registrada nas notas taquigráficas) do Conselheiro Domingos
Dissei no sentido de determinar aos órgãos técnicos deste Tribunal um acompanhamento
contínuo da execução dos contratos de fornecimento de alimentos para a merenda escolar. Além
do impacto social de que se revestem esses contratos, seguramente haverá um esforço adicional
para sanear as falhas detectadas pela nossa Auditoria. Participaram do julgamento os
Conselheiros João Antonio – Revisor, com voto apresentado em separado, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e
Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson
Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator." 2) TC 2.453.11-33 – Companhia de
Engenharia de Tráfego – CET e Meng Engenharia Comércio e Indústria Ltda. – Pregão 020/10 –
Contrato 78/10 R$ 3.624.999,06 – Prestação de serviços de substituição de controlador
eletromecânico, com fornecimento de materiais, no Município de São Paulo – Lote 1 (Tramita
em conjunto com os TCs 2.473.11-40, 2.452.11-70 e 2.441.11-54) ACÓRDÃO: "Vistos,
relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro João Antonio
– Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.727ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro
Roberto Braguim – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de
São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, com suporte nos
relatórios da Subsecretaria de Fiscalização e Controle e nos pareceres da Assessoria Jurídica de
Controle Externo e Secretaria Geral, em não acolher o Pregão 20/2010 e o Contrato 78/2010,
dele decorrente. Acordam, ademais, por maioria, pelos votos dos Conselheiros João Antonio –
Revisor, Maurício Faria, nos termos de seus votos apresentados em separado, e Domingos
Dissei, em não aceitar os efeitos financeiros, principalmente, em razão da ausência do projeto
básico, indispensável para a instauração do procedimento licitatório, e em aplicar aos
responsáveis, à época, a multa de R$ 574,25 (quinhentos e setenta e quatro reais e vinte e cinco
centavos), com fundamento no artigo 87 do Regimento Interno deste Tribunal. Vencido, neste
particular, o Conselheiro Roberto Braguim – Relator que reconheceu excepcionalmente os
efeitos jurídicos e financeiros do ajuste, ante seu cumprimento satisfatório, e não vislumbrando
má-fé dos agentes públicos responsáveis nem danos ao erário, relevou as impropriedades
praticadas, deixando, por esta razão, de aplicar as sanções regimentais. Relatório e voto
englobados: v. TC 2.441.11-54. Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro
João Antonio: v. TC 2.441.11-54. Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro
Maurício Faria: v. TC 2.441.11-54. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto
Braguim – Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda
Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,
19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Conselheiro Revisor,
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prolator do voto da corrente vencedora, designado para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do
artigo 136 do Regimento Interno desta Corte." 3) TC 2.473.11-40 – Companhia de Engenharia
de Tráfego – CET e Sitran Sinalização de Trânsito Industrial Ltda. – Contrato 79/10 R$
3.544.999,78 – Serviços de substituição de controlador eletromecânico, com fornecimento de
materiais, no Município de São Paulo – Lote 2 (Tramita em conjunto com os TCs 2.453.11-33,
2.452.11-70 e 2.441.11-54) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos
na presente sessão pelo Conselheiro João Antonio – Revisor, após vista que lhe fora concedida
na 2.727ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, com suporte nos relatórios da Subsecretaria de
Fiscalização e Controle e nos pareceres da Assessoria Jurídica de Controle Externo e Secretaria
Geral, em não acolher o Contrato 79/10. Acordam, ademais, por maioria, pelos votos dos
Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria, nos termos de seus votos apresentados em
separado, e Domingos Dissei, em não aceitar os efeitos financeiros, principalmente, em razão da
ausência do projeto básico, indispensável para a instauração do procedimento licitatório, e em
aplicar aos responsáveis, à época, a multa de R$ 574,25 (quinhentos e setenta e quatro reais e
vinte e cinco centavos), com fundamento no artigo 87 do Regimento Interno deste Tribunal.
Vencido, neste particular, o Conselheiro Roberto Braguim – Relator que reconheceu
excepcionalmente os efeitos jurídicos e financeiros do ajuste, ante seu cumprimento satisfatório,
e não vislumbrando má-fé dos agentes públicos responsáveis nem danos ao erário, relevou as
impropriedades praticadas, deixando, por esta razão, de aplicar as sanções regimentais.
Relatório e voto englobados: v. TC 2.441.11-54. Voto em separado englobado proferido pelo
Conselheiro João Antonio: v. TC 2.441.11-54. Voto em separado englobado proferido pelo
Conselheiro Maurício Faria: v. TC 2.441.11-54. Participaram do julgamento os Conselheiros
Roberto Braguim – Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da
Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Conselheiro
Revisor, prolator do voto da corrente vencedora, designado para redigir o Acórdão, nos termos
do § 7º do artigo 136 do Regimento Interno desta Corte." 4) TC 2.452.11-70 – Companhia de
Engenharia de Tráfego – CET e Pró-Sinalização Viária Ltda. – Contrato 80/10 R$ 4.169.999,92
– Prestação de serviços de substituição de controlador eletromecânico, com fornecimento de
materiais, no Município de São Paulo – Lote 03 (Tramita em conjunto com os TCs 2.453.11-33,
2.473.11-40 e 2.441.11-54) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos
na presente sessão pelo Conselheiro João Antonio – Revisor, após vista que lhe fora concedida
na 2.727ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de
conformidade com o relatório e voto do Relator, com suporte nos relatórios da Subsecretaria de
Fiscalização e Controle e nos pareceres da Assessoria Jurídica de Controle Externo e Secretaria
Geral, em não acolher Contrato 80/10. Acordam, ademais, por maioria, pelos votos dos
Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria, nos termos de seus votos apresentados em
separado, e Domingos Dissei, em não aceitar os efeitos financeiros, principalmente, em razão da
ausência do projeto básico, indispensável para a instauração do procedimento licitatório, e em
aplicar aos responsáveis, à época, a multa de R$ 574,25 (quinhentos e setenta e quatro reais e
vinte e cinco centavos), com fundamento no artigo 87 do Regimento Interno deste Tribunal.
Vencido, neste particular, o Conselheiro Roberto Braguim – Relator que reconheceu
excepcionalmente os efeitos jurídicos e financeiros do ajuste, ante seu cumprimento satisfatório,
e não vislumbrando má-fé dos agentes públicos responsáveis nem danos ao erário, relevou as
impropriedades praticadas, deixando, por esta razão, de aplicar as sanções regimentais.
Relatório e voto englobados: v. TC 2.441.11-54. Voto em separado englobado proferido pelo
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Conselheiro João Antonio: v. TC 2.441.11-54. Voto em separado englobado proferido pelo
Conselheiro Maurício Faria: v. TC 2.441.11-54. Participaram do julgamento os Conselheiros
Roberto Braguim – Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da
Fazenda Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Conselheiro
Revisor, prolator do voto da corrente vencedora, designado para redigir o Acórdão, nos termos
do § 7º do artigo 136 do Regimento Interno desta Corte." 5) TC 2.441.11-54 – Companhia de
Engenharia de Tráfego – CET e Consladel Construtora, Laços Detetores e Eletrônica Ltda. –
Contrato 81/10 R$ 4.000.000,00, cujo objeto é a prestação de serviços de substituição de
controlador semafórico eletromecânico, com fornecimento de materiais – Lote 4 (Tramita em
conjunto com os TCs 2.453.11-33, 2.473.11-40 e 2.452.11-70) ACÓRDÃO: "Vistos, relatados
e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro João Antonio – Revisor,
após vista que lhe fora concedida na 2.727ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Roberto
Braguim – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo,
à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, com suporte nos relatórios da
Subsecretaria de Fiscalização e Controle e nos pareceres da Assessoria Jurídica de Controle
Externo e Secretaria Geral, em não acolher o Contrato 81/10. Acordam, ademais, por maioria,
pelos votos dos Conselheiros João Antonio – Revisor, Maurício Faria, nos termos de seus votos
apresentados em separado, e Domingos Dissei, em não aceitar os efeitos financeiros,
principalmente, em razão da ausência do projeto básico, indispensável para a instauração do
procedimento licitatório, e em aplicar aos responsáveis, à época, a multa de R$ 574,25
(quinhentos e setenta e quatro reais e vinte e cinco centavos), com fundamento no artigo 87 do
Regimento Interno deste Tribunal. Vencido, neste particular, o Conselheiro Roberto Braguim –
Relator que reconheceu excepcionalmente os efeitos jurídicos e financeiros do ajuste, ante seu
cumprimento satisfatório, e não vislumbrando má-fé dos agentes públicos responsáveis nem
danos ao erário, relevou as impropriedades praticadas, deixando, por esta razão, de aplicar as
sanções regimentais. Relatório englobado: O primeiro processo relacionado, TC nº 72-
002.453.11-33 (item I), focaliza o Pregão nº 20/10 promovido pela Companhia de Engenharia de
Tráfego - CET para contratação de serviços de substituição de controlador semafórico
eletromecânico, com fornecimento de materiais, e o Contrato nº 78/10, dele decorrente, pactuado
com a Meng Engenharia Comércio e Indústria Ltda., enquanto os demais, na ordem em que estão
listados, cuidam dos Contratos nº 79/10, celebrado com Sitran – Sinalização de Trânsito
Industrial Ltda., nº 80/10, convencionado com Pró-Sinalização Viária Ltda., e 81/10, ajustado
com Consladel Construtora, Laços Detetores e Eletrônica Ltda., todos atrelados ao mesmo
Procedimento Licitatório. Diante da manifesta conexidade entre os feitos, que têm como objeto a
prestação de serviços de substituição de controlador semafórico eletromecânico, com
fornecimento de materiais, permito-me relatar todos englobadamente para julgamento
compatível e uniforme, evitando-se decisões contraditórias ou divergentes. No exame do Pregão
nº 20/2010, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle constatou, em síntese, as seguintes
irregularidades: a) justificativa imprecisa dos quantitativos; b) ausência de justificativa de
instalação de grupos focais de pedestres; c) ausência do custo do Protocolo de Comunicação e da
Licença de Uso do Software do Controlador na Planilha de Orçamento Estimativo; d) ausência
de Projeto Básico; e) critério de reajuste, relativamente a equipamentos e materiais, que não
retrata a variação efetiva do custo de mão-de-obra; f) inadequação de índices para avaliação dos
balanços na fase da qualificação econômico-financeira; g) impropriedade do Pregão para
serviços que não se caracterizam como comuns. Devido à natureza desses vícios, a Auditoria
concluiu que houve desrespeito aos artigos 7º, inciso I e parágrafo 2º, inciso II3; 15, § 7º, inciso
3 Art. 7º - As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo
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II4; 31, § 5º
5; 40, inciso XI
6, todos da Lei Federal nº 8.666/1993, e 1º da Lei Federal nº
10.520/20027. De sua vez, na análise da contratação focada no mesmo expediente, a mesma
Unidade anotou as seguintes conclusões: a) irregularidade do Ajuste por derivar de Certame
Licitatório viciado; b) Certidão de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço -
FGTS vencido à data da assinatura do Instrumento; c) ausência de comprovação de regularidade
com as Fazendas Públicas; d) falta de clareza e precisão na definição do objeto, das quantidades
e dos locais para substituição dos controladores, do regime de execução; extrapolação do prazo
de pagamento de trinta dias e falha no critério de reajuste; e) insuficiência da garantia; f)
omissão do nome da empresa contratada na publicação do site da Prefeitura do Município de São
Paulo. Em resposta a todos esses apontamentos, a Companhia de Engenharia de Tráfego – CET
encaminhou a defesa preparada por sua área jurídica, justificando seus atos e instruída de
documentos, inclusive de parecer técnico sobre as competências estatutárias de sua Diretoria,
tema esse abordado pela Coordenadoria e pela Supervisora de Equipes de Fiscalização (fls.
1580/1608). O Sr. Fernando Sarmento Rocha, ex-Chefe de Gabinete da Companhia de
Engenharia de Tráfego – CET, apresentou, por sua vez, a defesa de fls. 1613/1626, na mesma
esteira de justificativas dessa Entidade da Administração Indireta do Município. Na apreciação
dessas justificativas, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle ratificou suas conclusões sobre a
análise do Pregão, excluindo a inclusão de 10% no cálculo de reajuste relativo a equipamentos e
materiais, e, igualmente, sobre a análise do Ajuste com a Meng Engenharia Comércio e Indústria
Ltda., considerando, todavia, superada a questão da regularidade do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço - FGTS, com a certidão copiada à fl. 1595. A Assessoria Jurídica de Controle
Externo e a Secretaria Geral acompanharam as análises da Auditoria, ao passo que a Instituição
Fazendária batalhou pela acolhida do Pregão e do Contrato nº 78/10, com relevação das
impropriedades por seu cunho formal, ou pelo reconhecimento de seus efeitos financeiros e
patrimoniais, por ausentes culpa ou má-fé dos agentes públicos responsáveis e pela inexistência
de prejuízos à Administração (fls. 1637/1647, 1671/1677 e 1648/1670, respectivamente). As
mesmas irregularidades, com pequenas variações, foram constatadas na análise dos Contratos
sequenciais nºs 79/10, firmado com Sitran – Sinalização de Trânsito Ltda. (TC 2.473.11-40),
80/10 pactuado com Pró-Sinalização Viária Ltda. (TC 2.452.11-70) e 81/10, convencionado com
Consladel Construtora e Laços Detetores e Eletrônica Ltda. (TC 2.441.11-54). A CET e o ex-
Chefe de Gabinete Fernando Sarmento Rocha reiteraram as defesas produzidas no TC nº
2.453.11-33, que cuidou do exame do Pregão e do Contrato nº 78/10, tendo a Auditoria, na
e, em particular, à seguinte sequência: I - projeto básico; § 2º - As obras e os serviços somente poderão ser licitados
quando: (...) II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos
unitários; 4 Art. 15 - As compras, sempre que possível, deverão: (...) § 7º - Nas compras deverão ser observadas, ainda: (...) II
- a definição das unidades e das quantidades a serem adquiridas em função do consumo e utilização prováveis, cuja
estimativa será obtida, sempre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas de estimação; 5 Art. 31 - A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a: (...) § 5º - A comprovação
da boa situação financeira da empresa será feita de forma objetiva, através do cálculo de índices contábeis previstos
no edital e devidamente justificados no processo administrativo da licitação que tenha dado início ao certame
licitatório, vedada a exigência de índices e valores não usualmente adotados para a correta avaliação de situação
financeira suficiente ao cumprimento das obrigações decorrentes da licitação. 6 Art. 40 - O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e de
seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o
local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos envelopes, e
indicará, obrigatoriamente, o seguinte: (...) XI - critério de reajuste, que deverá retratar a variação efetiva do custo
de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a data prevista para apresentação da
proposta, ou do orçamento a que essa proposta se referir, até a data do adimplemento de cada parcela; 7 Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que
será regida por esta Lei.
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apreciação dos elementos trazidos por esses interessados, afastado o apontamento sobre a não
comprovação da regularidade junto ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, ao
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e à Fazenda Municipal, ratificando, todavia, o
apontamento sobre a não comprovação da regularidade fiscal com as demais Fazendas Públicas.
Considerou, também, superado o questionamento quanto ao critério de reajuste dos preços de
equipamentos e materiais diante dos esclarecimentos da Contratante e da apresentação das
planilhas dos percentuais adotados. A Assessoria Jurídica de Controle Externo, a Procuradoria
da Fazenda Municipal e a Secretaria Geral reiteraram as manifestações deduzidas no exame do
primeiro Ajuste, objeto do TC 2.453.11-33 (item I). É o relatório abreviado. Voto englobado:
Na análise do Pregão nº 20/2010, objetivando a prestação de serviços de substituição de
controlador semafórico eletromecânico, com fornecimento de materiais, a Subsecretaria de
Fiscalização e Controle, acompanhada pela Assessoria Jurídica de Controle Externo e Secretaria
Geral, apontou as irregularidades assinaladas no segmento relatorial deste Pronunciamento. Por
força dessas irregularidades considerou viciados os Ajustes decorrentes desse Certame
Licitatório, e, via de consequência, infringentes de normas da legislação pertinente e aplicável,
detalhadas no resumo processual. Em princípio, cabe apreciar o tema de adequação da
modalidade licitatória adotada pela CET, para a contratação pretendida, entendendo a Auditoria
que a especificidade dos serviços não se caracteriza como comum, não se adaptando, deste
modo, ao artigo 1º, da Lei Federal nº 10.520/2002, que acrescentou o Pregão às formas
tradicionais contempladas no artigo 22 da Lei Federal nº 8.666/19938. Com efeito, o citado
Diploma Legal dispõe: "Art. 1º - Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a
licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei. Parágrafo único. Consideram-se
bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho
e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no
mercado." Por conseguinte, na dicção textual do dispositivo, a definição de bens e serviços
comuns tem como parâmetros padrões de desempenho e qualidade objetivamente definidos no
Edital. Todavia, como revela o Conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado de São
Paulo, Fulvio Julião Biazzi, nem sempre é fácil a tarefa de definição de bens e serviços comuns,
motivo pelo qual não existe na Doutrina, ainda, um entendimento uniforme ou pacífico sobre a
interpretação do parágrafo único. Por exemplo, há autores, como Hely Lopes Meirelles (Direito
Administrativo Brasileiro, 29º edição, Malheiros Editores, pág. 315) e Marçal Justen Filho
(Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, Dialética, 2000, pág. 678) que
afastam os serviços de engenharia do âmbito da regra do artigo 1º, parágrafo único, da Lei nº
10.520/2002. O autor citado, na sua autoridade de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado,
conclui, no estudo do tema, que: "Para um bem ou serviço caracterizar-se como "comum", para
efeitos de sua aquisição pela modalidade de Pregão, é necessária sua disposição de imediato no
mercado fornecedor, possibilitando sua aquisição ou fruição por qualquer ente administrativo,
satisfazendo as necessidades do contratante sem que seja necessária sua adaptação para
atendimento de especificações individualizadas. "9 No caso vertente, a Auditoria revelou uma
gama considerável de especificações técnicas do objeto licitado, descaracterizando-o como
"serviço comum" (cf-se item 12.5 do Relatório, ratificado no item 1.4 da manifestação posterior).
A imprecisão e a extensão das especificações técnicas reforçam aquela conclusão, que tem
amplo respaldo nos pareceres da Assessoria Jurídica de Controle Externo (fls. 1637/1647) e da
Secretaria Geral (fls. 1671/1677) do TC 2.453.11-33 (item I). As explicações da CET, de que os
serviços licitados podem ser tratados como comuns não me convenceram de seu acerto, tendo em
8 Art. 22 - São modalidades de licitação: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V -
leilão. 9 Licitações e Contratos Administrativos à Luz dos Tribunais de Contas, Nova Editora, 2006, pág. 267.
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conta a natureza dos serviços e das aquisições pretendidas, e a soma de especificações técnicas
exigidas, afastando o produto do conceito de bem ou serviços comuns. Entendo, também,
procedentes as críticas da Auditoria ao Edital de Pregão, sobre a imprecisão da quantidade de
controles eletrônicos a serem substituídos ou instalados; a ausência de planilhas de orçamento e
de pesquisa de preços; ausência de projeto básico e executivo, em face das exigências contidas
no artigo 7º, da Lei Federal nº 8.666/1993, e insuficiência de garantia. Também não restou
atendida a prescrição do artigo 15, § 7º, inciso II, do mesmo Texto Legal. Concordo, todavia,
com as observações dos defendentes sobre o cunho formal dessas irregularidades, que abordam
dados estritamente técnicos dos serviços e aquisições licitadas, não viciando, assim, o
Procedimento Licitatório considerado no seu todo. A seu turno, quanto às irregularidades
apontadas nas contratações, a primeira delas decorre da aplicação do princípio da acessoriedade,
segundo o qual o vício da licitação acarreta a invalidade de todos os atos posteriores,
sobremaneira os ajustes administrativos, na justa observação da Secretaria Geral, às fls.
1671/1676. Entendo também que houve falha da CET no cumprimento do artigo 29, da Lei
Federal nº 8.666/1993, desde que as contratadas não comprovaram na assinatura dos Ajustes, sua
regularidade perante a Fazenda Nacional e Estadual a despeito de comprovada a regularidade
com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS e apresentado, em um dos expedientes, a Certidão Negativa de Tributos Mobiliários da
Prefeitura de São Paulo. Por fim, o descumprimento das exigências contidas nos artigos 54 e 55
do Diploma Federal, tantas vezes aqui citado, é reflexo da própria imprecisão do objeto licitado,
questão já abordada quando da análise do Edital de Pregão pela Auditoria. Por todo exposto e o
que mais consta dos TC's em julgamento, em especial os relatórios da Auditoria e os pareceres
da Assessoria Jurídica de Controle Externo e Secretaria Geral, NÃO ACOLHO o Pregão nº
20/2010 e os Contratos nºs 78/2010, 79/2010, 80/2010 e 81/2010, dele decorrentes,
reconhecendo, entretanto, excepcionalmente, os efeitos jurídicos e financeiros dos Ajustes, ante
seu cumprimento satisfatório. De outra face, não vislumbrando má-fé dos agentes públicos
responsáveis e danos ao Erário, relevo as impropriedades praticadas, evidenciadas ao longo deste
voto, deixando por essa razão, de aplicar as sanções regimentais. É como voto (2.727ª S.O.).
Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro João Antonio: Com fundamento
nas manifestações unânimes dos órgãos técnicos deste Tribunal, acompanho o Nobre
Conselheiro Roberto Braguim pela IRREGULARIDADE dos instrumentos em exame. Discordo,
entretanto, da aceitação dos efeitos financeiros, principalmente em razão da ausência do projeto
básico, elemento essencial, ou seja, indispensável para a instauração do procedimento licitatório.
Ademais, conforme se depreende dos autos, restou evidenciada a desídia no trato da coisa
pública, sendo necessário um maior planejamento por parte da Origem no tocante às ações que
desenvolve. Por esse motivo, aplico aos responsáveis à época a multa de R$ 574,25 (quinhentos
e setenta e quatro reais e vinte e cinco centavos), com fundamento no art. 87 do Regimento
Interno deste Tribunal. Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro Maurício
Faria: Acompanho as conclusões do nobre Conselheiro Relator, amparadas nas manifestações
da Auditoria, da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, no sentido da
irregularidade do Pregão nº 20/10. Divirjo, no entanto, do entendimento quanto ao não
cabimento da modalidade de licitação pregão por ser o objeto considerado complexo. O tema
não é novo nesta Corte e já foi objeto de alguns julgamentos, dentre os quais cito os TCs
2.510.02-84, 5.598.03-12 e 1.532.07-96, nos quais tive a oportunidade de expressar o
entendimento no sentido de que a modalidade pregão pode ser, a princípio, utilizada para a
contratação de quaisquer serviços, desde que os mesmos possam ser enquadrados na categoria de
'serviço comum' inserida no parágrafo único do artigo 1º da Lei 10.520/02. Nos referidos
julgados, sustentei que o caráter 'comum' de determinado serviço dependerá da realidade de
mercado e outras particularidades, dentre as quais se incluem o momento e o lugar da
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contratação. Deste modo, um serviço poderá revelar-se comum em dado universo e em outro
não, devido às configurações da realidade do respectivo segmento de mercado, sob a presença de
normas técnicas reconhecidas que estabelecem os padrões e procedimentos para a prestação
daquele serviço, compondo assim o domínio que as empresas atuantes nessa atividade têm sobre
as correspondentes especificações previstas no edital, possibilitando uma avaliação objetiva das
propostas. Ao que se depreende dos autos, o objeto licitado conta com procedimentos técnicos
uniformizados de amplo domínio do respectivo mercado, permitindo a definição de conjuntos-
tipos padronizados, aproximando-se da ideia de 'bens de prateleira', mesmo com conteúdo
tecnológico denso. De outro lado, estou certo de que o fato dos serviços licitados estarem
compreendidos na categoria de serviços de engenharia não pode servir de óbice à utilização da
modalidade pregão. Além de não haver impedimento legal para a utilização dessa modalidade
para serviços de engenharia, desde que possam ser caracterizados como comuns, há
entendimento deste E. Plenário sobre a possibilidade, conforme Acórdão, proferido à
unanimidade, nos autos do TC 99.07-07, julgado em 06 de agosto de 2008. Não obstante aceitar
a modalidade de licitação utilizada pela Origem, entendo irregular o procedimento licitatório tal
como realizado pela presença das demais falhas abordadas no voto do ilustre relator. Dentre as
falhas detectadas dou especial destaque à ausência de projeto básico para a substituição dos
controladores semafóricos, por reconhecer que a mesma pode comprometer a seleção da
proposta mais vantajosa para a Administração e, ainda, dificultar a execução contratual, uma vez
que a falta de definição de elementos essenciais para a execução do objeto implica, reflexamente,
na inconsistência da composição dos preços. A essencialidade da elaboração do projeto básico,
tal como definido pela Lei 8.666/93, reside no fato de que é por meio deste que ocorre a
adequada caracterização do objeto a ser contratado, bem como, dentre outros fatores, a
estimativa do valor global da despesa a ser assumida, à vista de orçamento detalhado e
fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados. Razão
assiste, pois, aos órgãos preopinantes desta Corte, uma vez que as informações constantes do
processo e indicadas pela Origem como sendo o projeto básico, não são suficientes para
caracterizá-lo. O objeto licitado compreende, além da substituição dos controladores semafóricos
eletromecânicos por eletrônicos, a implementação da infraestrutura necessária a suportar esses
novos equipamentos. O objeto é, portanto, algo complexo, mesmo que admitindo padronização,
já que nele estão incluídas a realização de obras civis, como a passagem de dutos, e intervenções
de natureza elétrica, como a instalação de cabos aéreos e subterrâneos. Além disso, juntamente
com os controladores serão instalados grupos focais para regular a travessia de pedestres. Assim,
para que o objeto seja adequadamente executado e possa ser fiscalizado pela contratante, é
necessário que exista projeto básico com as informações suficientes para cada tipo de
controlador incluído no objeto. Nestes termos, a CET deveria ter incluído no edital de licitação
três projetos básicos padrões, um para cada classe de controlador eletrônico, considerando que
foram licitados controladores tipo A, tipo B1 e tipo B2. Isso se faz necessário também para a
parametrização dos respectivos preços a partir dos diversos insumos que os compõem. Diante do
exposto e, à vista dos elementos constantes dos autos, que demonstram que o procedimento da
contratação deixou de observar normas essenciais estabelecidas pela Lei Federal n° 8.666/93,
julgo irregular o Pregão nº 20/10. No mesmo sentido, considerando que as falhas havidas na
licitação afetam os contratos dela decorrentes, em conformidade com o artigo 49, § 2º, da Lei nº
8.666/93, julgo irregulares os ajustes de nºs 78, 79, 80 e 81, todos de 2010. Acrescento, ainda,
que o acompanhamento da execução contratual de dois dos ajustes ora julgados estão sob exame
deste Tribunal, nos autos dos TCs 3.060.11-56 e 3.061.11-19, seara na qual poderão ser
analisados, futuramente, as questões atinentes aos efeitos financeiros produzidos pelos mesmos.
Todavia, apesar de meu voto pela irregularidade do contrato, observo que as empresas
contratadas não foram intimadas para exercer nos autos o direito ao contraditório e a ampla
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defesa, garantido constitucionalmente, razão pela qual caso prevaleça o entendimento pela
irregularidade, há que se considerar o saneamento desta questão procedimental, mediante a
conversão do julgamento em diligência, matéria sobre a qual não existe jurisprudência
consolidada nesta Corte de Contas. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto
Braguim – Relator, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente a Procuradora Chefe da Fazenda
Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque,
19 de março de 2014. a) Edson Simões – Presidente; a) João Antonio – Conselheiro Revisor,
prolator do voto da corrente vencedora, designado para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do
artigo 136 do Regimento Interno desta Corte." 6) TC 657.11-02 – Recursos "ex officio" e da
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão de Juízo Singular de
24/1/2012 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME
– Antonio Carlos Suguiyama – Prestação de contas de adiantamento bancário (R$ 24.000,00) –
janeiro/março/2009. "O Conselheiro João Antonio devolveu ao Egrégio Plenário o citado
processo, após vista que lhe fora concedida na 2.727ª S.O. Ainda, naquela sessão, o Conselheiro
Domingos Dissei – Relator conheceu dos recursos "ex officio", por regimental, e da Procuradoria
da Fazenda Municipal – PFM, eis que presentes os pressupostos de admissibilidade. Sua
Excelência, ainda, não conheceu como recurso a documentação anexada aos autos pela
Secretaria Municipal de Educação – SME, às fls. 47/54, pelas razões expostas no parecer da
Secretaria Geral desta Corte. Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei – Relator, no mérito,
negou provimento aos recursos, para manter a Decisão de Juízo Singular atacada por seus
próprios fundamentos, mesmo porque, não se impôs ao responsável a obrigação de reposição dos
valores glosados aos cofres públicos, portanto, foi proferida em perfeita sintonia com as
prescrições contidas na Instrução 3/11 deste Tribunal. Também, o Conselheiro Maurício Faria –
Revisor, consoante voto apresentado em separado, conheceu dos recursos "ex officio" e da PFM,
diante da presença dos pressupostos de admissibilidade. Sua Excelência, ademais, quanto ao
mérito, considerando que as irregularidades apontadas não foram afastadas pelas razões
recursais, deu provimento parcial aos recursos interpostos, para manter a irregularidade das
despesas assinaladas e para afastar expressamente a glosa, considerando que essa questão não
restou devidamente estabelecida no voto original, que validou apenas parte da despesa, deixando
implícita a impugnação do restante. Ainda, o Conselheiro Roberto Braguim acompanhou, na
íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei – Relator. Ademais, na presente
sessão, o Conselheiro João Antonio conheceu dos recursos "ex officio", por regimental, e
ordinário interposto pelo Órgão Fazendário, por estarem presentes os requisitos de
admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte de Contas e, no mérito, negou-lhes
provimento, uma vez que os argumentos apresentados pelos recorrentes não tiveram a eficácia de
mudar a decisão recorrida. Sua Excelência, entretanto, desobrigou o servidor de repor o valor
dado como irregular aos cofres públicos porque os bens foram incorporados ao patrimônio.
Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do
Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto
de desempate." (Certidão) 7) TC 2.158.02-22 – Recurso de Revisão de Ubiratan Galvão
interposto contra o V. Acórdão de 2/3/2011 – Julgador Conselheiro Roberto Braguim –
Secretaria Municipal de Educação – SME – Recursos interpostos contra o V. Acórdão de
27/9/2006 – Relator Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal de Educação – SME e
Construtora Progredior Ltda. – Fornecimento e instalação de seis módulos pré-fabricados para
salas, em chapas de aço galvanizado 8) TC 2.218.10-62 – Secretaria Municipal de Direitos
Humanos e Cidadania – SMDH (extinta Secretaria Municipal de Participação e Parceria –
SMPP) e Instituto de Organização Racional do Trabalho – Idort – Acompanhamento – Execução
Contratual – Verificar se o Contrato 279/SMPP/2009 (R$ 36.316.936,00), cujo objeto é a
prestação, pela contratada, de serviços de planejamento, atividades de inclusão digital e apoio
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para gerenciamento do Programa de Inclusão Digital da Cidade de São Paulo, está sendo
executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas
estabelecidas no ajuste. "O Conselheiro João Antonio requereu ao Egrégio Plenário, nos termos
do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões)
Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra aos Senhores Conselheiros e à Procuradoria da
Fazenda Municipal se a solicitassem. Por derradeiro, a Presidência convocou os Senhores
Conselheiros para a Sessão Ordinária 2.733ª, bem como para a Sessão Extraordinária 2.734ª,
destinada ao julgamento dos Balanços da São Paulo Turismo S.A., referentes aos exercícios de
2009 e 2010, a realizarem-se no próximo dia 26 de março, quarta-feira, após a realização das
Sessões de Primeira e Segunda Câmaras, a partir das 9h30. Nada mais havendo a tratar, às
13h50, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por
mim, Roseli de Morais Chaves, ____________________________, Secretária Geral "ad hoc", e
assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros, pela Procuradora Chefe da Fazenda e pelo
Procurador. São Paulo, 19 de março de 2014.
_______________________________ EDSON SIMÕES
Presidente
___________________________ ___________________________ ROBERTO BRAGUIM DOMINGOS DISSEI Vice-Presidente Corregedor
___________________________ ____________________________ MAURÍCIO FARIA JOÃO ANTONIO Conselheiro Conselheiro
_____________________________ MARIA HERMÍNIA P. P. S. MOCCIA
Procuradora Chefe da Fazenda
_____________________________ JOEL TESSITORE
Procurador
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LSR/amc/mfc/mcam/smvo/mo/am ATA DA 2.731ª SESSÃO (ORDINÁRIA)