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1 Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL Instituto de Ciências Exatas Tratamentos e Transformações de Resíduos Industriais Fabiano Magalhães [email protected]

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1

Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL

Instituto de Ciências Exatas

Tratamentos e Transformações de

Resíduos Industriais

Fabiano Magalhães

[email protected]

2

Tratamento de Resíduos Industriais

• Biológico;

• Processos Oxidativos Avançados (POAs)

• Adsorção;

• Co-processamento;

• Incineração;

• Compostagem.

Introdução Geral

Sumário

Transformação de Resíduos

3

Resíduos ricos em

nutrientes: fertilizantes,

soro de leite (laticínios)..

Poluição: qualquer alteração física, química ou biológica que produza

modificação no ciclo biológico normal, interferindo na composição da

fauna e da flora do meio.

Introdução

Poluição x Contaminação

• Metais pesados, esgoto doméstico, óleo em corpos d’água

(concentrações relativamente alta – legislação ambiental). .

• Alteração de pH, teor de oxigênio dissolvido, temperatura...

Eutrofização

• Aumento da biomassa

• Aumento do consumo de O2

• Diminuição do teor de O2

dissolvido

• Mortandade

4

Contaminação: introdução de organismos ou substâncias prejudiciais à

saúde no meio aquático, sendo que a presença destes não indica que o meio está

poluído

Introdução

Poluição x Contaminação

• Metais, matéria orgânica (concentrações extremamente baixas).

Corpo hídrico contaminado pode não afetar a equilíbrio do

meio ou até mesmo a vida aquática.

5

O aumento da complexidade e dificuldade para o

tratamento de resíduos tem levado à busca constante de

novas metodologias de tratamento.

Crescimento populacional e aumento da atividade

industrial problemas ambientais.

Poluição ambiental: um dos grandes

problemas da sociedade.

Algumas indústrias que mais poluem: petroquímica,

papel e celulose, têxteis, laticínios, galvanoplastia,

siderúrgicas, mineradoras...

Introdução

6

Alguns exemplos

Indústria Resíduo Volume

Têxtil Mat. Orgânica 50 m3/h

Biodiesel Glicerina 10% da produção

Detergente Sulfato e orgânicos 900 m3/mês

Siderurgia Metais 6.000 ton/mês

Estoque:

500 milhões ton.

Mineradoras Sílica 2,4 milhões ton/mês

Lixo doméstico:

Brasil 240.000 ton/dia

São Paulo 12.000 ton/dia (2000 Km de sacos de 20 litros enfileirados).

Introdução

7

Sólido

• Metais pesados

• Inorgânicos

• Plásticos

• Borrachas

• Papel/papelão

• Outros

Gasoso Líquido

Introdução

Tipos de Resíduos

• Mat. Orgânica

• Metais pesados

• Óleos

• Graxas

• Borra oleosa

• Comp. Org. Voláteis

• CO/CO2

• NOx

• N2O2

• SOX

Classificação

Classe 1

Classe 2A

Classe 2B

Perigosos

Não perigosos e não inertes

Não perigosos e inertes

8

1 - Perigosos

• Inflamabilidade

• Toxicidade

• Corrosividade

• Reatividade

• Patogenicidade

2B – Não perigoso e

inerte 2A – Não perigoso e

não inerte

Introdução

Classificação

• Aqueles que não se

enquadram como

resíduos classe 1 ou

2B.

• Em contato com

água destilada ou

deionizada seus

componentes

solubilizados não

atinjam limites de

concentrações

superiores aos

padrões de

potabilidade

9

Como medir a degradação e

eliminação de contaminantes?

10

COT - Carbono Orgânico Total

Combustão da matéria orgânica - tubo de

combustão: detecção de CO2 por IV

DBO - Demanda Biológica de Oxigênio

Biodegradação da matéria orgânica - BOD5 (20ºC)

DQO - Demanda Química de Oxigênio

Oxidação da matéria orgânica por Cr2O7-2/H+

Métodos indiretos: medida do consumo de oxigênio na

oxidação da matéria orgânica

Método direto

Matéria Orgânica em Água

11

Espectrofotometria de absorção atômica

Espectrometria UV visível

Metais Pesados em Água

Resíduos Sólidos

Difração de raios-X

Fluorescência de raios-X

Espectroscopia na região do infra vermelho

Análise Térmica

Resíduos Gasosos

Cromatografia Gasosa

12

Tratamento de Resíduos Industriais

Processos Convencionais

13

Compostos

Orgânicos

Processos de Tratamento/Eliminação Resíduos

Metais

Biodegradação

POA:

Fenton

O3

Foto-processos

TiO2

Métodos Físicos:

Ultra som

Adsorção

Oxidação

Catalítica

Químico

Adsorção

Incineração

Co-processamento

Compostagem

14

Onde se aplica cada tecnologia?

0 25 50 75

Incineração

POA:

O3, H2O2,

fotocatálise

Oxidação Catalítica e biológico

Fenton e

biológico

Biológico

Oxidação Catalítica,

Incineração, biologico

10000

1000

100

10

COT (ppm)

Quantidade de efluente (m3/h)

alta conc.

fluxo pequeno

alta concentração e

alto fluxo

baixa conc.

fluxo grande baixa conc.

fluxo pequeno

Tratamentos x COT/fluxo

Con

cen

traçã

o d

o co

nta

min

ate

16

Processo Biológico

17

Preliminar

Secundário

Primário

Níveis de

Tratamento

Terciário

Sólidos grosseiros (materiais de maiores dimensões)

• Sólidos finos em suspensão e sedimentáveis

• DBO em suspensão (matéria orgânica não solúvel)

• DBO em suspensão (partículas finas)

• DBO solúvel (matéria orgânica solúvel)

• Nutrientes

• Organismos patogênicos

• Compostos não biodegradáveis

• Metais pesados

• Sólidos inorgânicos dissolvidos

• Sólidos em suspensão remanescentes

Remoção

18

Níveis de Tratamento

Tratamento preliminar Tratamento

Primário

Tratamento

Secundário

Tratament

o Terciário Disp.

Final

RIO

Tanque de lodo

Tanque

desarenador

Gradeamento

Afluente

Tanque de

decantação

Reatores

Lagoas

Lodos

Reatores

Lagoas

19

Tratamento Preliminar

Remoção de sólidos grosseiros

Muito utilizado para o tratamento de esgoto sanitário.

20

Tratamento Preliminar

Coletor de material particulado Sistema para retirar material

particulado do desarenador

21

Tratamento Primário

Remoção de sólidos finos em suspensão e sedimentáveis

Remoção de DBO em suspensão (matéria orgânica não solúvel)

Esquema representativo de um decantador circular

Adicionar foto de um decantador retangular

Para acelerar a sedimentação pode-se utilizar FeCl3, Al2SO4 como floculantes

Eficiência: remoção de 25 a 35% da DBO

22

Tratamento Primário

Foto de um decantador circular

Raspadores

de lodo

23

Tratamento Secundário

Processo Biológico

(bactérias, protozoários e/ou fungos)

DBO em suspensão (partículas finas)

DBO solúvel (matéria orgânica solúvel)

Principal Objetivo:

Remoção da Matéria Orgânica

Aeróbio

Anaeróbio

Eficiência depende:

• Temperatura

• pH

• Contato do efluente/biomassa

• Tempo de contato

24

Tratamento Secundário

Métodos de tratamento secundário mais comuns

Reator aeróbio

Reator anaeróbio Lagoas de estabilização

Matéria orgânica

+ Bactérias

Bactérias

Água + CO2 e CH4

25

Lagoa Facultativa

Lagoas de estabilização

• É a mais simples depende apenas de fenômenos naturais;

• Entrada e saída contínua de afluente e efluente, respectivamente;

• Bactérias facultativas: sobrevivem na presença e ausência de oxigênio;

• Fotossíntese realizada por algas: reposição de O2

26

Lagoa facultativa

Zona anaeróbia

Zona aeróbia

27

• Tempo de residência do afluente é superior a 20 dias

• Necessidade de uma grande área para instalação

• Profundidade: 1,5 a 2 m

• Processo aeróbio e anaeróbio

• Baixo custo energético

• Simples operação: processo ocorre naturalmente

Lagoa Facultativa

Lagoas de estabilização

28

Lagoas Anaeróbia – Lagoa Facultativa

Lagoa Anaeróbia

• Menor tempo de residência (3 a 5 dias)

• Reduz cerca de 30 a 50% da DBO

• Profundidade: 4 a 5 m

• Baixa área superficial: fotossíntese é lenta

• O2 é mais consumido do que produzido: processo anaeróbio

Lagoas de estabilização

29

Lagoas Anaeróbia – Lagoa Facultativa

• Tempo de residência total menor do que 20 dias

• Menor área para instalação (~ 1/3 da área Lagoa Facultativa Única)

• Baixo custo energético

• Simples operação

Lagoas de estabilização

30

Lagoas Aerada Facultativa

• Utilização de aeradores

• Tempo de residência: de 5 a 10 dias

• Necessidade de uma menor área para instalação

• Maior custo energético e de operação (aeradores)

Lagoas de estabilização

31

Lodo Ativado Convencional

Lodo Ativado

Aumentar a concentração de biomassa no reator

(~ 10 vezes maior)

Aumenta a eficiência do processo

Tempo de retenção do efluente é cerca de 6 a 8 horas

32

Lodo Ativado Convencional

Lodo Ativado

33

Lodo Ativado Convencional

Lodo Ativado – Reator Aeróbio

Principais características:

• Necessidade de dois decantadores (primário e secundário)

• A concentração de lodo no reator é alta

• A biodegradação (redução de DBO) é mais rápida

• Tempo de retenção do efluente é baixo

• Geração de grandes volumes de lodo

• O lodo separado não está estabilizado (deve ser tratado)

• Custo de instalação relativamente baixo

• Requer maiores cuidados de operação

34 Afluente

Leito de

lodo

Manta de

lodo

lodo

gás

Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente

RAFA ou UASB

35

Esquema simplificado

Reator UASB

36

Foto Ilustrativa

Reator UASB

37

Reator UASB seguido por lodos ativados

Fluxograma simplificado de funcionamento

UASB

Reator

aeróbio Decantador

secundário

Lodo

biológico

estabilizado

Reator UASB – Lodo Ativado

38

Reator UASB seguido por lodos ativados

Vantagens:

• Redução na produção de lodo (estabilizado)

• Redução no consumo de energia

• Redução no consumo de produtos químicos

• Menor número de unidades diferentes a serem implementadas

• Menor necessidade de equipamentos

• Maior simplicidade operacional

• Menor tempo de residência (6 a 10h – UASB)

• Menor área de instalação

Reator UASB – Lodo Ativado

Muito utilizado

39

Tratamento Terciário

Métodos de tratamento terciário mais comuns

Remoção de nutrientes (P e N)

Remoção de organismos patogênicos

Remoção de Nutrientes

(N e P)

• Lagoas de estabilização

• Disposição controlada no solo

• Lodos ativados

• Reatores aeróbios

• Processos físico-químicos

Remoção de Organismos

Patogênicos

• Lagoas de estabilização

• Disposição controlada no solo

• Cloração

• Ozonização

• Ultravioleta

40

Vantagens

• Baixo custo de operação e

implantação

• Baixo consumo de energia

• Eficiente: cont. biodegradáveis

• Eficiente na remoção de

coliformes fecais

• Simples operação

• Biogás pode ser reaproveitado

• Baixos requisitos de área

(UASB)

• Baixo volume de lodo (UASB)

Desvantagens

Tratamento Biológico

• Necessidade de trat. terciário para

remoção de nutrientes

• Não funciona para cont. não

biodegradáveis (corantes têxteis)

• Odores

• Contaminantes xenobióticos

• Baixa atividade para

contaminantes refratários

41

Processos Oxidativos Avançados

42

•OH + matéria orgânica (aq) CO2 + H2O

oxidação

Baseiam-se na geração do radical hidroxila (HO•),

espécie altamente oxidante e não seletiva, capaz de

oxidar uma grande variedade de contaminantes

orgânicos.

Processos Oxidativos Avançados - POAs

43

Processos Oxidativos Avançados

Ozonólise O3/UV

O3/UV/H2O2

Fotocatálise

Sistema Fenton Fe2+/H2O2

Fe2+/H2O2/UV

OH

Contaminante

orgânico

CO2 + H2O

Fotocatálise semicondutor/

O2/UV

Gultekin I., Nilsun L.H. Journal of Environmental Management 85 (2007) 816.

44

Processo Fenton

45

Fe2+ + H2O2 Fe3+ + OH + OH-

OH + cont. orgânico CO2/H2O2

O Fe3+ produzido deve ser reduzido para Fe2+

Como o sistema se mantém ativo???

Reação Fenton

46

O Fe3+ produzido é reduzido para Fe2+

H2O + HOO•

H+ + O2 Fe2+

Fe3+

H2O2

HO • + HO-

Cont. orgânico CO2/H2O

2 H2O2 1

Ciclo Catalítico

47

Fe2+ + H2O2 Fe3+ + OH + OH-

OH + cont. orgânico CO2/H2O2

Efluente

contaminado

H2SO4

(pH 3) Fe2+

H2O2 NaOH

Efluente tratado

reação

(pH 3)

Efluente

(pH 7)

Lodo – Fe(OH)3

Como é aplicada a reação Fenton?

48

• Grandes quantidades de peróxido de hidrogênio

• Quantidades estequiométricas de Fe2+

• pH ca. de 3 grandes quantidades de ácido

• Neutralização para o descarte do efluente

• Formação de grandes quantidades de lodo.

Desvantagens

49

Fe(II)(s) + H2O2 OH + OH- + Fe(III)(s)

Reação em pH neutro

Eliminação das etapas de acidificação/neutralização

Não forma lodo

Baixo custo

Recicláveis/regeneráveis

Fenton Heterogêneo: Vantagens

50

Sistema

Contaminante Observações ref

-FeOOH Ácido benzóico e 2,4,6-TCP

pH 3 dissolução de íons Fe que são ativos em fase homogênea

[i]

-FeOOH Quinolina --- [ii]

-FeOOH Cloreto de butila --- [iii]

Areia + goetita Percloroetileno --- [iv]

Feo/Al2O3 Fenol Dissolução de Fe [v]

Goetita 2-clorofenol Dissolução de Fe [vi]

Goetita Fenóis e ácidos aromáticos

Dissolução de Fe [vii]

FeOOH, Fe(III)/Al2O3,

Ácidos alquil benzenosulfônicos

Reação em fase homogênea, pH 2, H2O2 e luz (foto-fenton)

[viii]

Fe(II)/zeólita, Fe(II)/Al2O3,

Fenol Reação em fase homogênea, [ix]

Fe2O3 e Fe2Si4O10(OH)2

Corante reativo Vermelho HE-3B

Reação utilizando H2O2 e UV (foto-fenton)

[x]

Fe2O3 e FeOOH Corante Amarelo 10 Reação utilizando H2O2 e UV (foto-fenton)

[xi]

Goetita Fenantreno Contaminação em solos [xii]

FeOOH e Fe2O3 2-clorofenol Reação utilizando H2O2 [xiii]

Fe/ZSM-5 Ácidos fórmico, acético e propiônico

Fe3+ lixiviado [xiv]

FeOOH e Fe2O3 Ácido fórmico Estudo da formação de radicais [xv]

FeOOH e Fe2O3 HSO3- --- [xvi]

FeOOH e Fe+3aq Ácido fórmico Espécies Fe+3 dissolvidas [xvii]

Compostos de Fe3+

Baixa atividade

Baixo pH Fe lixivia

Fenton Homogêneo

Trabalhos já

realizados

sobre o

Sistema

Fenton

heterogêneo

51

Magnetita Fe3O4: [Fe3+] {Fe2+Fe3+}O4

Fe2+superf

Fe3O4

Magnetita

H2O2 HO- + HO Oxidação de

contaminantes

Fe2+sup + H2O2 Fe3+

sup + OH + OH-

Alternativas Interessantes Pouco Estudadas

52

Magnetitas Fe3-xMxO4, onde M = Mn, Co e Cr

Alta atividade catalítica

Fe3-xCrxO4 onde x = 0,1; 0,26; 0,42 e 0,51

Trabalhos Realizados

Alguns Resultados Obtidos

53

Fe3+

(sítio tetraédrico)

Fe2+ e Fe3+

(sítio octaédrico)

Oxigênio

Baixo teor de Cr3+

(Sítios octaédricos)

Maior teor de

Cr3+

(Sítios octa e

tetraédricos)

Onde os metais são inseridos na estrutura da magnetita?

54

0.00 0.15 0.30 0.455

10

15

20

25

XCr

% d

e C

OT

re

mo

vid

o

COT corante AMRemoção de COT Descoloração do AM

0,0 0,2 0,4 0,6

5

10

15

20

25

0,0 0,2 0,4 0,6

5

10

15

20

25B

k des

col x

10-5

/ g

L-1

min

-1XCr

A

XCr

k des

col x

10-5

/ g

L-1

min

-1

Maior atividade para descolorir e mineralizar: magnetita com baixo

teor de Cr (x = 0,07)

Oxidação do Corante Azul de Metileno (AM)

55

Fe3+ + Cr2+ Fe2+ + Cr3+ E = 1.179 V

H2O2

OH + OH-

Fe2+

Fe3+ Cr2+

Cr3+ HO2

H+ + O2

Reação termodinamicamente favorável

Proposta de Mecanismo

56

Ozonização

57

• O ozônio e seus respectivos POAs são utilizados no

tratamento de efluentes que contêm baixas

concentrações de matéria orgânica.

Ozônio

• Gás instável, incolor e extremamente tóxico;

Geração do ozônio

O2 2 O

O + O2 O3

• Agente oxidante bastante forte (Eº = 2,07 V),

podendo reagir com ampla gama de compostos

orgânicos por mecanismos de reação direto ou

indireto;

Ozonização

58

O2 2 O

O + O2 O3

e-

e-

O2 O3

Eletrodo

Eletrodo

Dielétrico

Alta

Voltagem

Produção de O3 por descarga elétrica: processo mais

utilizado em aplicações comerciais

59

O3 O2 + O

O + H2O H2O2

O3 + H2O2 HO3 + HO2•

HO3 HO• + O2

O3 HO3 OH•

H2O2 HOO• O2

Ozonização: Geração de Radicais a partir do Ozônio

60

Desvantagens da ozonização:

• Custo operacional (eletricidade - instalação).

• Cuidados com o ambiente da fábrica: operários !!!

• Oxidante instável - não tem efeito posterior:

desinfecção.

Vantagem: muito ativo

Reatividade

O3(2,07V) H2O2(1,77V) O2(1,23V)