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Companhia de Água e Esgoto do Ceará DPC - Diretoria de Planejamento e Controle GPROJ - Gerência de Projetos MAIO/2007 Tarrafas - Ce Sistema de Esgotamento Sanitário Readequação da Estação de Tratamento de Esgotos

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Companhia de Água e Esgoto do Ceará

DPC - Diretoria de Planejamento e ControleGPROJ - Gerência de Projetos

MAIO/2007

Tarrafas - Ce

Sistema de Esgotamento SanitárioReadequação da Estação de Tratamento

de Esgotos

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Cagece - Companhia de Água e Esgoto do Ceará DEN – Diretoria de Engenharia GPROJ – Gerência de Projetos

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EQUIPE TÉCNICA DO GPROJ – Gerência de Projetos Produto: Projeto de Esgotamento Sanitário Gerente de Projetos Engª. Maria Ester de Carvalho Sales Supervisão de Elaboração de Projetos Engª. Andressa Bezerra Soares Engenheira Projetista Engº. Jorge Medeiros Topografia Téc. Regina Célia Brito Desenhos Téc. Helder Moreira Moura Junior Colaboração Engª. Cailiny Darley de M. Medeiros Cunha Téc. Isaac Vieira Cardoso Neto

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Cagece - Companhia de Água e Esgoto do Ceará DEN – Diretoria de Engenharia GPROJ – Gerência de Projetos

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EQUIPE TÉCNICA DO GEATE – Gerência de Apoio Técnico Produto: Orçamento Gerente Engº Richard Francis Brown Supervisão de Custos de Orçamento de Obras e Serviços Engº João Carlos Sanford Orçamento Téc. Maria José Alamar

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I - APRESENTAÇÃO

O presente relatório refere-se ao Projeto de Readequação da Estação de Tratamento de

Esgotos do Município de Tarrafas-CE, conforme solicitação da Unidade de Negócio do

Baixo Jaguaribe – UNBAJ, através do processo n° 0153.000697/2006-25 de

18/outubro/2006.

O projeto contempla a implantação de um Filtro Anaeróbio (FAN), utilizado como tratamento

secundário, posterior a um reator anaeróbio de fluxo ascendente (UASB) existente, visando

ao enquadramento na Resolução Conama no 357/2005 e da Portaria Semace no 154/2002.

Este projeto constitui-se de volume único, apresentando Memorial Descritivo e de Cálculo,

bem como as Peças Gráficas.

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II – ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 9

2 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PROJETO........................................................... 11

3 DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE..................................................................... 13

4 PROJETO DA SOLUÇÃO ADOTADA.......................................................................... 16

4.1 CONSIDERAÇÕES DE PROJETO ...................................................................................16

5 ANEXOS........................................................................................................................ 19

6 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.................................................................................... 23

6.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ..............................................................................................23

6.1.1 Projeto .....................................................................................................23

6.1.2 Execução do Trabalho................................................................................23

6.2 MOVIMENTO DE TERRA .............................................................................................25

6.2.1 Compactação em Valas..............................................................................29

6.3 ESGOTAMENTO E DRENAGEM.....................................................................................31

6.3.1 Esgotamento com bombas..........................................................................32

6.4 ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES ...............................................................................33

6.4.1 Estocagem ...............................................................................................33

6.4.2 Manuseio e transporte................................................................................34

6.4.3 Considerações específicas .........................................................................35

6.4.4 Assentamento de tubo................................................................................36

6.5 PAVIMENTAÇÃO ......................................................................................................39

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6.5.1 Retirada de pavimentos, meio-fios e sarjetas.................................................40

6.5.2 Recomposição de pavimentos, meio-fios e sarjetas com reaproveitamento total do

material 40

6.6 INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO .....................................................................................42

6.6.1 Montagem Mecânica ..................................................................................43

6.6.2 Instalação de Equipamentos de Movimentação de Cargas ..............................44

6.6.3 Instalação de Válvula ou Registro ................................................................46

6.6.4 Junta Gibault ............................................................................................48

6.6.5 Montagem de Tubulação ............................................................................48

6.6.6 Instalação Elétrica .....................................................................................49

7. ORÇAMENTO ................................................................................................................... 55

8. ART - CREA...................................................................................................................... 57

9. PEÇAS GRÁFICAS........................................................................................................... 59

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III - FICHA TÉCNICA – SES

Informações do Projeto:

Projeto

READEQUAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DA SEDE DO MUNICÍPIO DE TARRAFAS - CE

Projetista Programa

JORGE MEDEIROS – ENGº PROJETISTA GPROJ/CAGECE

Município Localidade Data de elaboração do Projeto

TARRAFAS UN-BAJ MAIO/2007

Valor do Orçamento Data do Orçamento Responsável pelo Orçamento

R$ 87.194,98 MARÇO/2011 GEATE

Dados da População

Método de Estimativa

Populacional Taxa de Crescimento Alcance do Projeto

População Inicial de

Projeto

População Final de

Projeto

- - 2007 500 500

Observações: O projeto original não foi executado. Executou-se em seu lugar um projeto alternativo que atende a

500 habitantes. O projeto de readequação proposto foi concebido considerando tão somente o

projeto alternativo. Assim, quando a população ultrapassar os 500 habitantes, já que não existe uma

previsão para tal estimativa, pois mesmo existindo rede de esgotamento não existe vontade da

população de se ligar a esta, devido principalmente a motivos financeiros, deve-se estudar a

possibilidade de se executar o projeto original constante no Arquivo Técnico da Cagece.

Vazões de Projeto

VAZÃO (L/s) VAZÃO (m³/h) ANO

Mínima Média Máxima Mínima Média Máxima

2007 0,56 0,91 1,47 2,02 3,28 5,29

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IV - RESUMO DO PROJETO

O projeto contempla a implantação de um filtro anaeróbio (FAN), utilizado como tratamento

secundário, posterior a um reator anaeróbio de fluxo ascendente (UASB) existente,

aumentando assim o nível de tratamento da ETE, sem porém alterar a capacidade de

tratamento, ou seja, sem alterar a vazão prevista. Desta forma, espera-se que a ETE

cumpra a Resolução Conama no 357/2005 e a Portaria Semace no 154/2002.

Gradeamento Reator Anaeróbio

(UASB)

Filtro Anaeróbio (FAN)

Tanque de

Contato

Fluxograma da Estação de Tratamento

Existente

Projetado

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Introdução

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1 INTRODUÇÃO

A elaboração do projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário da sede do Município de

Tarrafas-CE foi contemplada sob o contrato no 346/2000 – Proju – Cagece, visando à

participação no Projeto Alvorada.

O projeto inicialmente elaborado não foi executado. À época da execução da obra foi

elaborado um novo projeto, este sim implantado, porém alterando a concepção do projeto

original.

Este novo projeto, então implantado em abril/2004, atende apenas a 500 habitantes,

representando 24% da população a ser atendida no mesmo período. Em decorrência da

alteração proposta, a estação de tratamento de esgotos, que contém um único reator

anaeróbio de fluxo ascendente (UASB) de fibra, passou a não atende a legislação ambiental

vigente.

Como solução para o atendimento à legislação ambiental, introduziu-se, após o UASB

existente, um filtro anaeróbio (FAN) como tratamento secundário. Essa readequação não

alterou a capacidade atual de tratamento. A idéia foi aumentar o nível de tratamento do

esgoto para que este se enquadrasse na Resolução Conama no 357/2005 e na Portaria

Semace no 154/2002.

É importante salientar que, o projeto de readequação está baseado no projeto modificado.

Quando houver o aumento no índice de atendimento à população, e esta ultrapassar a

capacidade prevista (500 habitantes), deve-se verificar a viabilidade de se implantar o

projeto original, o qual se encontra no arquivo técnico da Cagece. Atualmente não existe

previsão de crescimento no atendimento já que as pessoas se negam a interligar suas

casas à rede existente alegando problemas financeiros.

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Caracterização da Área do Projeto

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2 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO PROJETO

O município de Tarrafas situa-se na porção Sul do Estado do Ceará, na microrregião de

Várzea Alegre. Criado em 1987, teve como município de origem Assaré. Sua área absoluta

é de 454,39 km², sua altitude 300 m, e sua localização geográfica está indicada abaixo:

Latitude (Sul) → 6°41’04”

Longitude (W) → 39°45’41”

Ao Norte limita-se com os municípios de Cariús, Jucás e Saboeiro; ao Sul, com os

municípios de Assaré e Farias Brito; ao Leste, com Farias Brito e Cariús; e ao Oeste, com

Saboeiro, Antonina do Norte e Assaré.

O acesso ao município, a partir de Fortaleza, pode ser feito pela BR 116, até a cidade de

Icó, percorrendo 358 km, passando pelas cidades de Pacajus, Russas, e Jaguaribe. A partir

de Icó seguindo para Iguatu pela BR 404, percorre-se mais 56 km. A partir de Iguatu,

percorrendo mais 70 km pela CE 375, passando por Cariús, chega-se a Tarrafas.

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Descrição do sistema Existente

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3 DESCRIÇÃO DO SISTEMA EXISTENTE

O projeto do sistema de esgotamento sanitário, inicialmente contratado em 2000, para a

sede do município de Tarrafas não foi implantado. Um projeto novo foi elaborado e

implantado em abril/2004. As alterações possuem a seguinte concepção:

A rede implantada atende 70 ligações;

A concepção inicial projetada para ter tratamento com lagoas de estabilização não

foi implantada;

No local destinado à estação elevatória final foi construída uma nova ETE contendo:

gradeamento, elevatória, reator UASB de fibra e tanque de contato;

De acordo com as análises físico-químicas e bacteriológicas, enviadas pela GECOQ

(Gerência de Controle de Qualidade do Produto) com coletas de agosto/2006 a

dezembro/2006, a estação de tratamento não se enquadra na Portaria Semace no

154/2002;

Pelo motivo de não enquadramento na portaria da Semace, a ETE não teve sua

licença de operação renovada;

Além disso, por não ter a licença de operação em vigor, o IBAMA lavrou auto de

infração no 292176/D, infringindo ao artigo 44o do decreto no 3179/99 e ao artigo 2o

da Resolução Conama no 237/97.

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Figura 3-1: Vista da ETE Implantada

Figura 3-2: Vista do Reator UASB

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Projeto da Solução Adotada

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4 PROJETO DA SOLUÇÃO ADOTADA

4.1 Considerações de Projeto

A ETE existente é constituída de gradeamento, elevatória com bombas submersas, reator

UASB de fibra e tanque de contato. Em função desta configuração ocorrem problemas

ambientais com respeito ao não enquadramento do efluente tratado quanto à Portaria no

154/2002 da Semace. Por ocasião do problema procurou-se uma solução que aumentasse

o nível de tratamento da ETE. A colocação de um Filtro Anaeróbio (FAN) em série com o

reator UASB garante o enquadramento do efluente tratado à legislação ambiental em vigor,

visto que esta combinação, UASB + FAN, é bastante difundida e utilizada em vários

sistemas em funcionamento, apresentando resultados satisfatórios.

O Filtro Anaeróbio foi dimensionado para uma população de 500 habitantes, limite utilizado

para o dimensionamento do reator UASB. Salienta-se que esta diretriz foi colocada para

solucionar o problema atual, já que não existe qualquer previsão de atendimento de uma

população maior. Quando da necessidade de se atender uma população acima dos 500

habitantes, deve-se prioritariamente estudar a possibilidade de implantação do projeto

original disponível no Arquivo Técnico da Cagece.

O dimensionamento do Filtro Anaeróbio foi baseado na NBR no 13969/1997 utilizando as

seguintes fórmulas:

Volume Útil (V)

TCNV ...60,1=

onde,

V = volume útil do leito filtrante em litros;

N = número de contribuintes;

C = contribuição de despejos, em litros x pessoa/dia;

T = tempo de detenção hidráulica, em dias.

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Seção Horizontal (S)

80,1VS =

onde,

V = volume útil calculado em m3;

S = área da seção horizontal em m2;

Alguns aspectos observados na construção do Filtro Anaeróbio foram os seguintes:

O tanque tem forma cilíndrica;

O leito filtrante é composto de brita n0 5, e a altura do leito filtrante, já incluída a

altura do fundo falso, foi limitada em 1,20m;

A carga hidrostática mínima no filtro é de 1 kPa (0,10m);

O fundo falso tem aberturas de 2,5cm a cada 15cm, e o somatório da área dos furos

corresponde a 5% do fundo falso.

Quanto à eficiência, a ABNT considera que os filtros anaeróbios de fluxo ascendente são

capazes de remover do efluente de entrada cerca de 70% a 90% da DBO. A eficiência dos

filtros só poderá ser constatada três meses após o início da operação que é o tempo

necessário para o bom funcionamento do mesmo.

Quanto á manutenção e operação, para a limpeza do filtro deve ser utilizada uma bomba de

recalque, introduzindo-se o mangote de sucção pelo tubo guia. Quando a operação com a

bomba não for suficiente para a retirada do lodo, deve ser lançando água sobre a superfície

do leito filtrante, drenando-o novamente. A lavagem completa do filtro não é recomendada,

pois retarda o início da operação do filtro, nesse caso, deixe uma pequena parcela do lodo

diluído.

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Anexos

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5 ANEXOS

Anexo I: Dimensionamento do Filtro Anaeróbio (FAN)

Anexo II: Especificação Técnica

Anexo III: Orçamento

Anexo IV: ART - CREA

Anexo V: Peças Gráficas

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Anexo I: Dimensionamento do Filtro Anaeróbio

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Anexo I: Dimensionamento do Filtro Anaeróbio (FAN)

I - Cálculo do Volume Útil

TCNVutil ...60,1=

N=500 pessoas

C = 130 L x pessoa/dia

T = 0,5 dia

352mV =

II – Cálculo da Seção Horizontal

80,1VS =

22880,1

52 mS ==

III – Cálculo do Diâmetro do Filtro Anaeróbio

mSD 3,5.4==

π

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Orçamento

Especificações Técnicas

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6 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

As especificações técnicas abaixo foram retiradas do Manual de Encargos da CAGECE.

6.1 Disposições Gerais

6.1.1 Projeto

A contratada fica obrigada a cumprir integralmente os projetos, plantas, detalhes e todos os

elementos que deles possam ser interpretados e deduzidos, bem como as modificações

e/ou complementações que forem impostas pela CAGECE.

As obras deverão ser executadas rigorosamente de acordo com os desenhos e detalhes dos

projetos, e em nenhuma hipótese, serão aceitas da contratada alegações de exageros e

excesso de formalismo para justificar o não cumprimento destas exigências.

Em caso de divergências entre os elementos de projeto, caberá à contratada comunicá-las à

CAGECE, única competente para as providências e correções cabíveis.

Nas divergências entre cotas e suas dimensões na escala, deverão prevalecer as cotas;

entre desenhos de escalas diferentes, deverá prevalecer a maior escala; em outros tipos de

divergências, prevalecerá a decisão da CAGECE.

A contratada deverá manter no canteiro de obra, em bom estado e conservação e pelo

tempo que durar os serviços tantos jogos de plantas quantos forem necessários, inclusive

cópias de quantitativos, contratos e especificações, sem ônus à CAGECE. Uma via do

projeto completo deverá ficar reservada à fiscalização e ao pessoal do órgão financiador da

obra.

Todos os aspectos particulares do projeto, as omissões e as obras complementares dele

não constantes serão sempre especificados, detalhados e desenhados pela CAGECE.

6.1.2 Execução do Trabalho

Aspectos gerais

Os serviços a serem executados deverão obedecer, no geral, ao projeto e suas alterações,

relação quantitativa dos serviços, além do exposto nas especificações e normas brasileiras.

A contratada deverá executar os serviços empregando mão-de-obra habilitada e técnicas e

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materiais rigorosamente enquadrados nas especificações estabelecidas.

Correrão às expensas da contratada e sem direito a qualquer indenização ou prazo, não só

a demolição e conseqüente reconstituição de qualquer obra ou instalação realizada

inadequadamente, como ainda, se for o caso, a substituição de material inadequado ou de

má qualidade. A contratada deverá efetuar todos os entendimentos necessários com a

empresa concessionária de distribuição de energia e com órgãos federais, estaduais e

municipais competentes, ou outros que se fizerem necessários, à execução de ligação de

energia elétrica. Quando houver necessidade de execução de serviços de desmatamento, a

contratada deverá entrar em contato com os órgãos responsáveis, estaduais ou federais,

para providenciar as licenças necessárias. Também é de responsabilidade da contratada a

obtenção de autorizações dos órgãos competentes para rompimento de pavimentos de rua,

alteração de tráfego, remanejamento de interferências, etc.

Andamento do serviço

Antes do início de qualquer serviço referente à obra, deverão estar reunidos e organizados

no local de trabalho todo o pessoal, materiais, equipamentos, acessórios e ferramentas

necessárias e suficientes para garantir sua execução e a continuidade da obra sem

interrupção dentro da melhor técnica até sua conclusão.

A CAGECE tem pleno direito e autoridade para suspender unilateralmente os serviços por

meio que julgar conveniente, quando forem suscitados motivos técnicos, de segurança e

outros que justifiquem tal procedimento. A suspensão dos serviços será pelo tempo que a

CAGECE julgar conveniente e somente com sua autorização poderão ser reiniciados sem

prejuízos e nem acréscimo de despesas à CAGECE.

A contratada não poderá executar nenhum serviço sem a autorização prévia da CAGECE,

salvo os de emergência, necessários à estabilidade ou segurança da obra, de edificações

vizinhas, do pessoal nela envolvido, do público e do funcionamento normal dos serviços

públicos, considerados essenciais. Tais serviços somente serão aceitos como de

emergência se assim forem caracterizados posteriormente pela CAGECE.

Os serviços de emergência, assim caracterizados posteriormente ou previamente

autorizados pela CAGECE, serão qualificados e medidos de acordo com a qualificação de

mão-de-obra e quantidade de materiais e equipamentos utilizados, sempre dentro das

especificações, normas e procedimentos da CAGECE.

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Todo trabalho noturno não programado inicialmente, mas conseqüente de atraso do

cronograma, será considerado, para efeito de faturamento, como executado nos horários

normais de trabalho. Correrão por conta exclusiva da contratada os acréscimos das

despesas e eventuais prejuízos. Caberá à contratada solicitar a permissão às autoridades

competentes para a realização de trabalhos noturnos ou em horários especiais. O horário e

a execução de trabalhos noturnos ou em horários especiais deverão obrigatoriamente ser

autorizados pela CAGECE.

Equipamento e ferramenta

A contratada é obrigada a colocar no canteiro da obra o equipamento mínimo previsto no

Edital de Licitação, tantas vezes quanto necessário, em ônus para a CAGECE. Nos casos

de se constatar que, para o cumprimento do cronograma, há necessidade de equipamentos

adicionais, a contratada será obrigada a tal complementação sem nenhum ônus adicional

para a CAGECE. A CAGECE poderá impedir a operação de qualquer equipamento que não

atender às necessidades de produção e às condições exigidas no edital de licitação e/ou

contrato, devendo a contratada retirá-lo do canteiro imediatamente após a notificação da

CAGECE.

As ferramentas deverão ser apropriadas ao uso a que se destinam, sendo proibido o

emprego das defeituosas ou improvisadas. As ferramentas defeituosas deverão ser

retiradas do serviço, a fim de sofrerem reparos ou serem substituídas.

6.2 Movimento de Terra

MATERIAL DE 1ª CATEGORIA

a) Solo arenoso: agregação natural, constituído de material solto sem coesão, pedregulhos,

areias, siltes, argilas, turfas ou quaisquer de suas combinações, com ou sem componentes

orgânicos. Escavado com ferramentas manuais, pás, enxadas, enxadões;

b) Solo lamacento: material lodoso de consistência mole, constituído de terra pantanosa,

mistura de argila e água ou matéria orgânica em decomposição. Removido com pás, baldes,

“drag-line”;

As escavações serão feitas de forma a não permitir o desmoronamento. As cavas deverão

possuir dimensões condizentes com o espaço mínimo necessário ali desenvolvida.

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O material escavado será depositado a uma distância das cavas que não permita o seu

escorregamento ou enxurrada.

As paredes das cavas serão executadas em forma de taludes, e onde isto não seja possível

em terreno de coesão insuficiente, para manter os cortes aprumados, fazer escoramentos.

As escavações podem ser efetuadas por processo manual ou mecânico de acordo com a

conveniência do serviço. Não será considerada altura das cavas, para efeito de classificação

e remuneração.

Qualquer tipo de escavação poderá ser executada manual ou mecanicamente, mediante

aprovação pela CAGECE do método proposto pela contratada. Se autorizada a

escavação mecânica, todos os danos causados à propriedade, bem como levantamento e

reposição de pavimentos além das larguras especificadas, serão da responsabilidade da

contratada. Os equipamentos a serem utilizados deverão ser adequados aos tipos e

profundidades de escavação. Na falta destes, a fiscalização poderá permitir o uso de outro

tipo de equipamento. Esta liberalidade não justificará atrasos no cronograma da obra. Além

disso, no caso de escavação de vala, a eventual necessidade de rebaixamento do terreno

para se atingir a profundidade desejada, oriunda de utilização de equipamento inadequado,

não será remunerada pela CAGECE. Desta forma, os serviços serão considerados como se

fossem executados de maneira normal e de acordo com as larguras especificadas.

As valas deverão ser escavadas com a largura definida pela seguinte fórmula:

L = D + SL + X + Y

Onde:

L = largura da vala, em m.

D = valor correspondente ao diâmetro nominal (DN) da tubulação, em m.

SL = valor correspondente à sobrelargura para área de serviço, em m, conforme tabela I.

X = valor igual a 0,10 m, a ser considerado somente em valas com escoramento.

Y = acréscimo correspondente a 0,10 m, para cada metro ou fração que exceder a

profundidade de 2 m. De 4 até 6m acrescentar 20cm na largura

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Tabela 6-1: Sobrelargura De Valas (Sl)

TIPO DE MATERIAL TIPO DE JUNTA SL(m)

FERRO DÚCTIL DN 50 A 100 ELÁSTICA 0,40

FERRO DÚCTIL DN 150 ELÁSTICA 0,45

FERRO DÚCTIL DN 200 A 300 ELÁSTICA 0,40

FERRO DÚCTIL DN 350 A 600 ELÁSTICA 0,45

FERRO DÚCTIL DN 700 A 1200 ELÁSTICA 0,90

NOTA: Em tubulações de ferro dúctil com juntas travadas ou mecânicas e de aço com juntas

soldadas ou travadas, a largura da vala será a mesma determinada para junta elástica.

Admitir-se-á abertura de "cachimbos" nos locais das juntas, com dimensões compatíveis às

necessidades do serviço, mediante prévia aprovação da fiscalização.

As valas deverão ser escavadas segundo a linha do eixo, sendo respeitado o

alinhamento e as cotas indicadas em projetos. Tanto para a distribuição de água como para

a coleta de esgotos, as valas abertas com dimensões inferiores às definidas serão medidas

pelas dimensões reais executadas. No caso de excesso nas dimensões definidas, estas

somente serão medidas, se justificadas pela contratada e aprovadas formalmente pela

fiscalização através de registro no DO (Diário de Obras), recomendando-se a anexação, ao

processo de medição, de documentos comprobatórios, tais como: laudos, fotos e outros.

Quanto à extensão máxima de abertura de valas, devem-se considerar as condições locais

de trabalho, o trânsito, o tempo necessário à progressão contínua das obras e a

necessidade de serviços preliminares. Qualquer excesso de escavação ou depressão do

fundo da vala, proveniente de erro na escavação, deverá ser preenchido com areia, pó-de-

pedra ou outro material de boa qualidade, aprovado pela fiscalização e sem ônus para a

CAGECE.

As valas deverão ser abertas e fechadas no mesmo dia, principalmente nos locais de

grande movimento, travessias de ruas e acessos, de modo a garantir condições de

segurança ao tráfego de veículos e pedestres. Em casos extremos, quando as valas ficarem

abertas por mais de um dia, deverão ser feitos passadiços provisórios nos acessos de

veículos e pedestres. Neste caso, toda a extensão da vala deverá ser convenientemente

sinalizada e protegida.

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Todos os serviços de escavação não em valas deverão obedecer, rigorosamente, às cotas e

perfis previstos no projeto. Nas cavas a serem executadas, admitir-se-á um acréscimo de

até um metro para cada lado, ou no raio, sobre as dimensões projetadas como espaço

liberado para área de serviço.

Em solos turfosos e/ou sem suporte, as escavações deverão ser feitas até que se atinjam

um solo de boa qualidade. Nestes casos as cotas definidas nos projetos serão obtidas

através de reaterro com material importado.

Caso necessário, serão feitos esgotamentos ou drenagens de modo a garantir a

estabilidade do solo.

Nas escavações em solos de pouca coesão, para permitir a estabilidade das paredes da

escavação e garantir a segurança, a critério da fiscalização, admitir-se-ão taludes inclinados

a partir da cota superior da tubulação obedecendo ao ângulo de atrito natural do material

que está sendo escavado. Caso este recurso não se aplique, por inviabilidade técnica ou

econômica, serão utilizados escoramentos nos seus diversos tipos, conforme o caso exigir.

Os serviços de escavação poderão ser executados manual ou mecanicamente. A definição

da forma como serão executadas as escavações ficará a critério da FISCALIZAÇÃO e/ou

projeto em função do volume, situação da superfície e subsolo, posição das valas e rapidez

pretendida para a execução dos serviços, e outros pareceres técnicos julgados pertinentes.

Os materiais escavados reaproveitáveis para o reaterro, sempre que possível, deverão ser

depositados junto ao local de reaterro. Caso não seja possível, os materiais serão

transportados para local aprovado pela fiscalização e depositados sem compactação, visto

que, para o retorno do mesmo ao local de aplicação, será paga somente a parcela relativa à

carga, transporte e descarga.

O material retirado (exceto rocha, moledo e entulho de calçada) será aproveitado para

reaterro, devendo-se, portanto, depositá-lo em distância mínima de 0,40m da borda da vala,

de modo a evitar o seu retorno para o interior da mesma. A terra será, sempre que possível,

colocada só de um dos lados da vala.

Quando a escavação for mecânica, as valas deverão ter o seu fundo regularizado

manualmente, antes do assentamento da tubulação.

Para a interrupção de vias urbanas de movimento acentuado e rodovias, será solicitada,

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pela firma EMPREITEIRA, autorização para sua interrupção, aos órgãos competentes.

As valas só poderão ser reaterradas depois que o assentamento da tubulação for aprovado

pela fiscalização. O recobrimento deverá ser feito alternadamente, de ambos os lados do

tubo, evitando-se o deslocamento do mesmo e danos nas juntas. O material a ser utilizado

no reaterro, até 30cm acima da geratriz superior do tubo, não deverá conter pedras, detritos

vegetais ou outros materiais que possam afetar os tubos quando sobre eles for lançado,

bem como deverá ser de textura homogênea. Quando o material escavado for inconveniente

ao reaterro, a critério da fiscalização, deverá ser substituído por material de boa qualidade, e

será denominado reaterro com empréstimo ou com material adquirido.

No caso de áreas onde houver necessidade de aterros, o solo a ser utilizado deverá vir,

preferencialmente, de áreas próximas de corte; materiais orgânicos ou contaminados com

restos orgânicos (raízes, folhas, etc) ou entulhos de qualquer tipo (resto de demolições,

matacões, madeira, etc) não são aceitáveis devido ao baixo suporte, alta compressibilidade,

volume, deterioração, etc. O material de aterro na origem deve ter características

previamente estudadas visando conhecimento do tipo de solo, quantidade disponível,

homogeneidade, capeamento a ser descartado, compactação, umidade, suporte,

expansibilidade e compressibilidade, entre outras.

O aterro/reaterro de cavas refere-se à reposição dos materiais escavados a mais, para

permitir a construção de obras enterradas ou semi-enterradas, tais como reservatórios,

estações de tratamento, fundações, etc.

Sempre que preciso, a CONTRATADA deverá fazer sondagens complementares a fim de

obter as informações necessárias.

A CONTRATANTE se exime de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuais

acidentes.

Todas as etapas devem ser previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

6.2.1 Compactação em Valas

A compactação de aterros/reaterros em valas será executado manualmente, em camadas

de 20 cm, até uma altura mínima de 30 cm acima da geratriz superior das tubulações,

passando então, obrigatoriamente, a ser executada mecanicamente com utilização de

equipamento tipo "sapo mecânico", também em camadas de 20cm.

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Quando o desmonte de rocha ultrapassar os limites fixados, a contratada deverá efetuar o

aterro de todo o vazio formado pela retirada do material, adotando as mesmas prescrições

técnicas. O volume em excesso não será considerado, para efeito de pagamento.

Os defeitos surgidos na pavimentação executada sobre o reaterro, causados por

compactação inadequada, serão de total responsabilidade da contratada.

O processo a ser adotado na compactação de valas, bem como as espessuras máximas

das camadas, está sujeito à aprovação da fiscalização. As eventuais exigências de

alteração do processo de trabalho não significarão ônus adicionais à CAGECE.

Dependendo das dimensões do aterro, do tipo de solo, do grau de compactação que se

queira obter, a compactação em cavas poderá ser feita através de soquetes, sapos

mecânicos, placas vibratórias, pé de carneiro, rolos, etc.

Quando o desmonte de rocha ultrapassar os limites fixados, a contratada deverá efetuar o

aterro de todo o vazio formado pela retirada do material, adotando as mesmas prescrições

técnicas. O volume em excesso não será considerado, para efeito de pagamento.

O processo a ser adotado na compactação de cavas, bem como as espessuras máximas

das camadas, está sujeito à aprovação da fiscalização. As eventuais exigências de

alteração do processo de trabalho não significarão ônus adicionais à CAGECE.

Considera-se necessária a compactação mecânica, em cavas, sempre que houver a adição

de solo adquirido ou substituição. Basicamente é um processo de adensamento de solos,

através da redução dos índices de vazios, para melhorar seu comportamento relativo à

capacidade de suporte, variação volumétrica e impermeabilização.

A seqüência normal dos serviços deverá atender aos itens específicos abaixo:

a) lançamento e espalhamento do material, procurando-se obter aproximadamente a

espessura solta adotada;

b) regularização da camada de modo que a sua espessura seja 20 a 25% maior do que a

altura final da camada, após a compactação;

c) homogeneização da camada pela remoção ou fragmentação de torrões secos, material

conglomerado, blocos ou matacões de rocha alterada, etc.;

d) determinação expedita da umidade do solo, para definir a necessidade ou não de aeração

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ou umedecimento do solo, para atingir a umidade ótima;

e) compactação ou rolagem, utilizando-se equipamento adequado com o número de

passadas suficientes para se atingir, em toda camada, o grau de compactação desejado.

Na Tabela II, a seguir, estão definidas as espessuras máximas de camadas e o tipo de

equipamento a ser utilizado de acordo com o tipo de solo.

No caso de aterro sobre encostas, o solo deverá ser escarificado, produzindo-se ranhuras

acompanhando as curvas de nível. Quando o projeto definir o grau de compactação do solo,

ou quando a fiscalização assim o determinar, deverá ser executado o controle tecnológico;

Tabela 6-2: EQUIPAMENTOS E ESPESSURAS MÁXIMAS PARA COMPACTAÇÃO MECÂNICA

EQUIPAMENTO

PESO (T)

ESPESSURA MÁXIMA

(compactada) cm

TIPO DE SOLO

Pé de carneiro estático 20 40 Argila e silte Pé de carneiro vibratório 30 40 Mistura de areia com silte e argila Pneumático leve 15 15 Mistura de areia com silte e argila Pneumático pesado 35 35 Praticamente todos Vibratório com redes metálicas lisas 30 50 Areia, cascalho, material granular Liso metálico estático 20 10 Material granular, brita Grade (malhas) 20 20 Material granular ou bloco Combinados 20 20 Praticamente todos

1) Uma vez verificado que os materiais proveniente das escavações das valas, ou ainda,

dos materiais de demolição não possuem a qualidade necessária para reaproveitamento,

classificando-se como imprestáveis, a FISCALIZAÇÃO determinará a imediata remoção

para local apropriado, chamado então de “bota-fora”.

2) Poderemos, também, ter a necessidade de remoção de material de escavação para

futuro reaproveitamento, apenas está sendo afastado da área de trabalho com distância até

500 metros por conveniências técnicas dos serviços, mas autorizado pela FISCALIZAÇÃO.

Para ambos os casos, os serviços consistem na carga, transporte e descarga dos materiais

removidos, ficando a critério da Fiscalização a autorização do volume. A distância admitida

para lançamento será de até 5km.

6.3 Esgotamento e Drenagem

Sempre que ocorrer o aparecimento de água nas escavações, proveniente de chuvas, lençol

freático, vazamentos em tubulações, etc, deverá ser esgotada a vala ou a cava a fim de

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garantir a continuidade da obra e a estabilidade das paredes da escavação.

A água esgotada deverá ser conduzida para a galeria de águas pluviais ou vala mais

próxima, se necessário por meio de calhas ou condutos, a fim de evitar alagamento das

superfícies vizinhas e local de trabalho.

Em caso de esgotamento de valas onde será assentada a tubulação, o bombeamento se

prolongará pelo menos até que os materiais que compõem a junta e o berço atinjam o ponto

de estabilização e sejam executados os testes de qualidade. O mesmo procedimento deve

ser adotado em esgotamento de cavas, onde sejam executados serviços cuja qualidade

possa ficar comprometida com a presença de água.

A contratada deverá dispor de equipamentos, em quantidade suficiente e com capacidade

de vazão adequada, precavendo-se, desta forma, contra paralisações fortuitas da obra.

Os equipamentos deverão ser dimensionados, operados e mantidos pela contratada,

adequadamente, de forma a que promovam eficiente esgotamento. A fiscalização poderá

intervir no referido dimensionamento, em qualquer fase da obra.

6.3.1 Esgotamento com bombas

As bombas centrífugas são acionadas por motor a combustão ou elétrico. Estas bombas

devem ser de construção especial para recalcar água contendo areia, lodo e outros sólidos

em suspensão. Devem ser portáteis, auto-escorvantes e construídas para atender a grandes

alturas de sucção e pequenas alturas de recalque.

As bombas com capacidade de vazão de até 20.000L/h, são do tipo:

a) centrífugas:

- com motores elétricos (comuns ou submersíveis);

- com motores à explosão (diesel ou gasolina).

b) alternativas:

- com motores elétricos;

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- com motores à explosão (diesel ou gasolina).

Durante o decorrer dos trabalhos deve-se providenciar a drenagem e esgotamento das

águas pluviais e de lençol, de modo a evitar que estes causem danos à obra.

Será utilizado este sistema sempre que o serviço não seja demorado a ponto de evoluir para

desmoronamento de barreiras.

É aconselhável somente para serviços de barreiras em solos de boa consistência.

Abrange a instalação e retirada dos equipamentos submersos, tipo FLIGHT, ferramentas e

mão-de-obra. Deve-se ser tomado cuidado nas instalações elétricas do equipamento, a fim

de evitar descarga elétrica no meio do líquido onde os profissionais estão a serviço.

O esgotamento deve ser ininterrupto até alcançar condições de trabalho de assentamento, e

a água retirada deve ser encaminhada à galeria de águas pluviais, a fim de evitar

alagamento das superfícies vizinhas ao local de trabalho. Deve-se evitar também que a

água do esgotamento corra pela superfície externa dos trechos já assentados, ou retorne ao

ponto inicial em esgotamento.

Deve-se colocar no fundo da vala no esgotamento, brita para suporte da bomba, a fim de

evitar o carreamento de areia para o seu motor.

6.4 Assentamento de Tubulações

A execução de serviços em rede de água e esgotos deverá atender os projetos e as

determinações da fiscalização, levando-se em conta o cumprimento do cronograma e da

programação de trabalho pré-estabelecido.

6.4.1 Estocagem

Toda a tubulação deverá ser retirada da embalagem em que veio do fornecedor, salvo se a

estocagem for provisória para fins de redespacho. O local escolhido para estocagem deve

ter declividade suficiente para escoamento das águas da chuva, deve ser firme, isento de

detritos e de agentes químicos que possam causar danos aos materiais das tubulações.

Recomenda-se não depositar os tubos diretamente sobre o solo, mas sim sobre proteções

de madeira, quer sob a forma de estrados, quer sob a forma de peças transversais aos

eixos dos tubos. Essas peças preferencialmente terão rebaixos que acomodem os tubos, os

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chamados berços, e terão altura tal que impeçam o contato das bolsas ou flanges, com o

terreno. Quando da utilização de berços, a separação máxima entre eles será de 1,5 m..

Quando da utilização de estrados, devem ser tomadas precauções de modo a que as bolsas

ou flanges não sirvam de apoio às camadas superiores.

É proibido misturar numa mesma pilha tubos de materiais diferentes ou, sendo do mesmo

material, de diâmetros distintos. Camadas sucessivas de tubos poderão ou não ser

utilizadas, dependendo do material e do diâmetro dos mesmos. Explicitamente por material

temos as seguintes indicações: O tempo de estocagem deve ser o menor possível, a fim de

preservar o revestimento da ação prolongada das intempéries. No caso de previsão de

estocagem superior a 120 (cento e vinte) dias, deverá ser providenciada cobertura para as

tubulações, sendo o ônus da contratada.

6.4.2 Manuseio e transporte

Todo manuseio de tubulação deve ser feito com auxílio de cintas, sendo aceito o uso de

cabos de aço com ganchos especiais revestidos de borracha ou plástico para tubulação de

ferro dúctil. Excepcionalmente poderão ser movidos manualmente, se forem de pequeno

diâmetro. Admite-se também o uso de empilhadeira, com garfos e encontros revestidos de

borracha, no caso de descarga de material. Os tubos não poderão ser rolados, arrastados

ou jogados de cima dos caminhões, mesmo sobre pneus ou areia.

Os danos causados no revestimento externo dos tubos, por mau manuseio, deverão ser

recuperados antes do assentamento, às expensas da empreiteira.

ANEL DE BORRACHA E ACESSÓRIOS

Os artefatos de borracha que compõem alguns dos tipos de junta devem ser estocados ao

abrigo do sol, da umidade, da poeira, dos detritos e dos agentes químicos. A temperatura

ideal de armazenagem é entre 5º e 25º C. De acordo com as normas brasileiras, os anéis de

borracha têm prazo de validade para utilização, o qual deverá ser observado rigorosamente.

Os acessórios para junta flangeada, que são adquiridos separadamente da tubulação

devem ser armazenados separadamente por tamanhos, ao abrigo das intempéries e da

areia. No caso de juntas mecânicas cada uma deve ser estocada completa.

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CONEXÕES

As conexões de pequeno diâmetro, em especial as de PVC e PEAD, são entregues pelos

fornecedores em embalagens específicas por diâmetro e tipo de conexão. Recomenda-se

que a estocagem seja feita dentro das embalagens originais. As conexões de diâmetros

maiores devem ser estocadas separadamente por tipo de conexão, material e diâmetro,

cuidando-se com as extremidades das peças. Conexões de junta tipo ponta bolsa, com

diâmetro igual ou superior a 300 mm e as cerâmicas, independentemente do diâmetro,

devem ser estocadas com as bolsas apoiadas ao solo.

6.4.3 Considerações específicas

Os elementos de uma canalização formam uma corrente na qual cada um dos elos tem a

sua importância. Um único elemento mal assentado, uma única junta defeituosa podem

constituir-se num ponto fraco que prejudicará o desempenho da canalização inteira. Por isso

recomenda-se:

a) verificar previamente se nenhum corpo estranho permaneceu dentro dos tubos;

b) depositar os tubos no fundo da vala sem deixa-los cair;

c) utilizar equipamento de potência e dimensão adequado para levantar e movimentar os

tubos;

d) executar com ordem e método todas as operações de assentamento, cuidando para não

danificar os revestimentos interno e externo e mantendo as peças limpas (especialmente

pontas e bolsas);

e) verificar freqüentemente o alinhamento dos tubos no decorrer do assentamento. Utilizar

um nível também com freqüência;

f) calçar os tubos para alinhá-los, caso seja necessário, utilizando terra solta ou areia, nunca

pedras;

g) montar as juntas entre tubos previamente bem alinhados. Se for necessário traçar uma

curva com os próprios tubos, dar a curvatura após a montagem de cada junta, tomando o

cuidado para não ultrapassar as deflexões angulares preconizadas pelos fabricantes;

h) tampar as extremidades do trecho interrompido com cap, tampões ou flanges cegos, a fim

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de evitar a entrada de corpos estranhos, cada vez que for interrompido o serviço de

assentamento.

Os equipamentos de uma tubulação (registros, válvulas, ventosas, juntas de expansão e

outros) serão aplicados nos locais determinados pelo projeto, atendendo-se ao disposto

para a execução das juntas em tubulações, no que couber, e às recomendações e

especificações dos fabricantes. Devem ser alinhados com mais rigor do que a tubulação em

geral. No caso de necessitarem de apoios através de ancoragem, ver o item 0902.

No caso de ser equipamento com juntas diferentes das da tubulação, ou que sejam

colocados fora do eixo longitudinal da mesma (para os lados, para cima ou para baixo), o

pagamento de seu assentamento será feito de acordo com o Grupo 14 - Instalações de

Produção.

Nos itens a seguir estão descritos os procedimentos para execução dos diversos tipos de

juntas,de acordo com o tipo de tubo. São instruções básicas que, a critério da

fiscalização, poderão sofrer pequenas modificações na forma de execução.

6.4.4 Assentamento de tubo

O tipo de tubo a ser utilizado será o definido em projeto. Na execução dos serviços deverão

ser observadas, além destas especificações, as instruções dos fabricantes, as normas da

ABNT e outras aplicáveis.

Visto que a maioria destes serviços serão executados em áreas públicas, deverão ser

observados os aspectos relativos à segurança dos transeuntes e veículos; bem como os

locais de trabalho deverão ser sinalizados de modo a preservar a integridade dos próprios

operários e equipamentos utilizados. Deverão ser definidos e mantidos acessos alternativos,

evitando-se total obstrução de passagem de pedestres e/ou veículos.

O assentamento da tubulação deverá seguir concomitantemente à abertura da vala. No

caso de esgotos, deverá ser executado no sentido de jusante para montante, com a bolsa

voltada para montante. Nas tubulações de água, a bolsa preferencialmente deve ficar

voltada contra o fluxo do líquido. Sempre que o trabalho for interrompido, o último tubo

assentado deverá ser tamponado, a fim de evitar a entrada de elementos estranhos.

A descida dos tubos na vala deverá ser feita mecanicamente ou, de maneira eventual,

manualmente, sempre com muito cuidado, estando os mesmos limpos, desimpedidos

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internamente e sem defeitos. Cuidado especial deverá ser tomado com as partes de

conexões (ponta, bolsa, flanges, etc.) contra possíveis danos.

Na aplicação normal dos diferentes tipos de materiais, deverá der observada a existência ou

não de solos agressivos à tubulação e as dimensões mínimas e máximas de largura das

valas e recobrimentos exigidos pelo fabricante e pela fiscalização.

O fundo da vala deverá ser uniformizado a fim de que a tubulação se assente em todo o seu

comprimento, observando-se inclusive o espaço para as bolsas. Para preparar a base de

assentamento, se o fundo for constituído de solo argiloso ou orgânico, interpor uma camada

de areia ou pó-de-pedra, isenta de corpos estranhos e que tenha uma espessura não

inferior a 10 cm. Se for constituído de rocha ou rocha em decomposição, esta camada

deverá ser não inferior a 15 cm. Havendo necessidade de calçar os tubos, fazê-lo somente

com terra, nunca com pedras.

A critério da fiscalização, serão empregados sistemas de ancoragem nos trechos de

tubulação fortemente inclinados e em pontos singulares tais como curvas, reduções, "T"s,

cruzetas, etc. Os registros deverão ser apoiados sobre blocos de concreto de modo a evitar

tensões nas suas juntas. Serão utilizados também sistemas de apoio nos trechos onde a

tubulação fique acima do terreno ou em travessias de cursos de água, alagadiços e zonas

pantanosas. Os sistemas de ancoragem e de apoio deverão ser de concreto. Tais sistemas

poderão, de acordo com a complexidade, ser definidos em projetos específicos. Especial

atenção será dada à necessidade de escoramento da vala, bem como a sua drenagem.

Os tubos deverão sempre ser assentados alinhados. No caso de se aproveitarem as juntas

para fazer mudanças de direção horizontal ou vertical, serão obedecidas as tolerâncias

admitidas pelos fabricantes. As deflexões deverão ser feitas após a execução das juntas

com os tubos alinhados.

Nas tubulações (água e esgoto) deverá ser observado um recobrimento mínimo final de

0,40m nos passeios e 0,90 m nas ruas, da geratriz superior do tubo.

A distância da tubulação em relação ao alinhamento do meio-fio deverá ser, na medida do

possível, mais próxima de 0,70 m para água e 1,50 m para esgoto.

Nos serviços de assentamento de tubulações de esgoto, a liberação de um trecho pela

CAGECE se dará pela aprovação da Nota de Serviço - NS, ou das informações contidas em

impresso próprio, quando o processo de locação não for através de gabarito, de cruzeta, ou

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misto gabarito/cruzeta. Ficará a cargo da contratada a preparação dos elementos

necessários à locação, que serão verificados e autorizados pela CAGECE.

Para o assentamento de tubos, utilizando-se o Processo das Cruzetas (ver desenho nº 1),

deverão ser observados os seguintes procedimentos:

a) instalar perfeitamente as réguas que deverão ser pintadas em cores de bom contraste,

para permitir melhor visada do assentador. As réguas deverão estar distantes entre si no

máximo 10,00 m;

b) colocar o pé da cruzeta sobre a geratriz externa superior do tubo junto à bolsa. O homem

que segura a cruzeta deve trabalhar com um bom nível esférico junto a mesma para

conseguir a sua verticalidade;

c) fazer a visada procurando tangenciar as duas réguas instaladas e a cruzeta que está

sobre um dos tubos. A tangência do raio visual sobre os três pontos indicará que o tubo está

na posição correta. O primeiro tubo a assentar deve ser nivelado na ponta e na bolsa, com

esta voltada para montante.

Para o assentamento de tubos, utilizando-se o Processo de Gabaritos (ver desenho nº 2),

deverão ser observados os seguintes procedimentos:

a) instalar perfeitamente as réguas, distantes entre si no máximo 10,00 m, com o objetivo de

diminuir a catenária;

b) esticar uma linha de nylon, sem emenda, bem tencionada, pelos pontos das réguas que

indicam o eixo da canalização;

c) colocar o pé do gabarito sobre a geratriz interna inferior do tubo no lado da bolsa, fazendo

coincidir a marca do gabarito com a linha esticada. A coincidência da marcação com a linha

de nylon indicará se o tubo está na indicação correta. O primeiro tubo a ser assentado deve

ser nivelado na ponta e na bolsa, com esta voltada para montante.

Para assentamento de tubos, utilizando-se o Método Misto Gabarito/Cruzeta (ver desenho

nº 3) deverão ser observados os seguintes procedimentos:

a) instalar os gabaritos com régua fixada e nivelada em relação ao piquete a cada 20 m ou

nos pontos de mudança de declividade ou direção (PVs, CIs, CPs);

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b) passar a linha de nylon, bem tencionada e sem emenda, sobre a régua nivelada para

evitar catenária. Esta linha servirá como alinhamento de vala e conferência do

assentamento dos tubos;

c) utilizar, no fundo da vala, outra linha de nylon no mesmo alinhamento da superior para

servir de alinhamento dos tubos;

d) assentar os tubos conferindo-os com a cruzeta que será assentada sobre os tubos e

passando-a junto a linha superior para verificação das cotas.

Utilizam-se gabaritos com ponteiras de FG de diâmetro ½ ” ou ¾” com 2 m de comprimento,

réguas pintadas e com furos para evitar deformações. Nas ponteiras utilizam-se fixadores

móveis para altura das réguas e para fixar a própria régua. Utiliza-se cruzeta em alumínio ou

madeira contendo, em suas extremidades, um semicírculo no diâmetro do tubo

correspondente e uma pequena barra para visualização junto a linha de nylon, bem como

nível esférico para conseguir sua verticalidade.

6.5 Pavimentação

As pavimentações e proteções do solo serão executadas em conformidade com os projetos,

ou a critério da fiscalização, tendo em vista a estabilidade e segurança dos terrenos,

construções e propriedades vizinhas. Estes serviços deverão proporcionar condições

adequadas para escoamento superficial, ou absorção pelo terreno, de águas de chuvas, de

maneira que não ocorram erosões e vazios de subsolo.

Caberá à CONTRATADA manter contatos com o Órgão Competente, a fim de conseguir a

liberação necessária com vistas ao rompimento da pavimentação existente, devendo a

mesma arcar com todo o ônus necessário na obtenção da licença.

Quaisquer reclamações ou solicitações de proprietários, entidades e Órgãos

Governamentais, relativos a danos ou prejuízos de qualquer natureza e decorrentes dos

trabalhos executados durante a construção, devem ser prontamente atendidas pela

CONTRATADA.

Quando os serviços forem relativos a pavimentos, meio-fios e sarjetas existentes, deverão

ser recompostas as características anteriores, entregues perfeitamente limpas, livres de

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entulhos e material excedente, salvo determinações da fiscalização.

6.5.1 Retirada de pavimentos, meio-fios e sarjetas

Antes de qualquer obra em ruas pavimentadas, passeios ou trechos de rodovias, a

contratada deverá tomar prévio conhecimento da natureza dos serviços a serem

executados, objetivando as providências necessárias à retirada e posterior reconstrução do

pavimento.

A contratada deverá proceder o rompimento da pavimentação, utilizando-se de meios

mecânicos ou manuais, adequados ao tipo de pavimento existente. No caso de remoção de

asfalto ou concreto, o rompimento deverá ser feito com marteletes pneumáticos dotados de

ferramentas de corte apropriada ou máquina de corte. A remoção dos demais tipos de

pavimentos será manual.

O material retirado reaproveitável deverá ser armazenado de forma a que não impeça o

tráfego de veículos e pedestres. O armazenamento dar-se-á preferencialmente junto a vala,

do lado oposto àquele onde será depositado o material escavado, formando pilhas regulares

ou então, depositado em caçambas. No caso de não haver condições de armazenamento

junto a vala, o material removido e reaproveitável deverá ser depositado em local

conveniente, aceito pela fiscalização.

A contratada será a única responsável pela integridade e conservação dos materiais

reempregáveis, os quais, em qualquer caso, serão reintegrados ou substituídos, de modo

que as reconstruções fiquem de acordo com as pré existentes. Em todas as operações

envolvidas no levantamento dos pavimentos, deverão ser observadas as precauções

necessárias para o máximo reaproveitamento dos materiais.

No caso da recomposição de pavimentos, meio-fios e sarjetas sem reaproveitamento do

material, os serviços serão considerados, para efeito das especificações subseqüentes,

como se fossem execução.

6.5.2 Recomposição de pavimentos, meio-fios e sarjetas com reaproveitamento total do material

A recomposição do pavimento deverá ser iniciada logo após a conclusão do reaterro

compactado e regularizado. Caso não seja possível recompor o pavimento de pistas de

rolamento imediatamente após a conclusão do reaterro, e sendo necessário abri-lo ao

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tráfego, poderá ser utilizado, provisoriamente, revestimento em concreto simples, com a

concordância da fiscalização e das autoridades competentes. Quando da ocorrência de tais

serviços, os mesmos deverão ser pagos conforme item específico. A contratada deverá

providenciar as diversas recomposições, reconstruções ou reparos de qualquer natureza, de

modo a tornar o executado igual ao que foi removido, demolido ou rompido. Na

recomposição de qualquer pavimento, seja no passeio ou na pista de rolamento, deverão

ser obedecidos o tipo, as dimensões e a qualidade do pavimento encontrado.

No caso de pavimentos especiais, ou que extrapolem as determinações municipais, a

fiscalização definirá os procedimentos cabíveis. A reconstrução do pavimento implica na

execução de todos os trabalhos correlatos e afins, tais como recolocação de meios-fios,

tampões, "bocas de lobo" e outros, eventualmente demolidos ou removidos para execução

dos serviços.

A reconstrução do pavimento deverá acompanhar o assentamento da tubulação, de forma a

permitir a reintegração do tráfego no trecho acabado. O pavimento, após concluído, deverá

estar perfeitamente conformado ao greide e seção transversal do pavimento existente, não

sendo admitidas irregularidades ou saliências a pretexto de compensar futuros abatimentos.

As emendas do pavimento reposto com o pavimento existente deverão apresentar perfeito

aspecto de continuidade. Se for o caso, deverão ser feitas tantas reposições quantas forem

necessárias, sem ônus adicional para a CAGECE, até que não haja mais abatimentos na

pavimentação.

Pedra tosca

As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 15 cm de espessura, das

bordas da faixa para o centro e, quando em rampa, de baixo para cima. Serão comprimidas

por percussão através de martelo de calceteiro.

No assentamento, as faces da superfície serão cuidadosamente escolhidas, entrelaçadas e

bem unidas de forma a que não coincidam juntas vizinhas. O rejuntamento consistirá no

espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peças assentadas, para

preenchimento dos vazios ou com argamassa de cimento e areia grossa traço 1:3.

Meio-fio - Sarjeta de concreto pré-moldada

As peças serão assentadas obedecendo ao alinhamento, perfil e dimensões preexistentes,

sobre camada de areia de 5 cm de espessura. As peças serão comprimidas através de

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soquete de madeira e rejuntadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume.

Meio-fio de concreto pré-moldada

Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item “Meio-fio - Sarjeta de concreto

pré-moldada”.

Meio-fio de pedra

Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item “Meio-fio - Sarjeta de concreto

pré-moldada”.

6.6 Instalações de Produção

Para a execução dos serviços objeto deste grupo, a contratada deverá dispor de pessoal

especializado, ferramentas e equipamentos apropriados a diversos tipos de serviços. A

assunção de parte dos serviços por terceiros só será possível mediante a aprovação prévia

pela fiscalização, ainda assim, a supervisão continuará de responsabilidade direta da

contratada, cabendo a ela todo e qualquer ônus decorrente de desídia, atraso, mau uso ou

má realização dos serviços. A indicação dos equipamentos, peças e acessórios advém das

necessidades peculiares de cada sistema, as quais são expressas e formuladas em projeto

específico, que revela as características técnicas dos equipamentos.

A execução da obra deverá obedecer integral e rigorosamente aos projetos, memoriais,

detalhes fornecidos e as normas, especificações e métodos aprovados, pela Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Deverão ser seguidos os manuais, as

especificações e as orientações do(s) fabricante(s) do(s) equipamento(s), de modo a

preservar as garantias dadas sobre o(s) mesmo(s).

Os materiais e equipamentos fornecidos pela CAGECE ou pela contratada, com a

antecedência necessária ao cumprimento do cronograma estabelecido, deverão ser

certificados quanto à sua adequação ao projeto. O armazenamento na obra deverá ser em

local apropriado, definido em conjunto com a fiscalização, de forma a que não haja

possibilidade dos materiais e equipamentos sofrerem danos ou ações que possam causar

defeitos ou alterações na sua forma original. As partes não revestidas não deverão entrar

em contato com o solo, recomendando-se a construção de estrados de madeira ou sacos de

areia. Cuidados especiais deverão ser tomados para manter a integridade dos

revestimentos, pinturas e elementos não metálicos, sempre em consonância com as

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recomendações dos fabricantes. O transporte, carga e descarga, também deverão ser

executados com os cuidados necessários.

Na programação para a execução dos serviços, entre outros, deverão também ser

observados os seguintes aspectos:

a) determinação da fase adequada da obra para a instalação parcial ou total dos

equipamentos;

b) disponibilidade dos recursos materiais e humanos e local de armazenamento;

c) posição dos equipamentos em relação ao lay out projetado;

d) posição dos equipamentos em relação a outros componentes da instalação.

A fiscalização poderá impugnar, a seu critério, os equipamentos mecânicos da contratada

que sejam inadequados e impróprios às condições de montagem.

6.6.1 Montagem Mecânica

As instalações deverão ser entregues a CAGECE em perfeitas condições de funcionamento,

devendo ser consideradas todas as particularidades de cada equipamento e os seguintes

aspectos:

a) posicionamento correto: verificação adequada da verticalidade, nivelamento,

alinhamento, controle de planos, eliminação de empenamentos e tomadas precisas.

Um posicionamento irregular terá como conseqüências o aparecimento de

solicitações, movimentos e esforços prejudiciais à vida útil e ao funcionamento do

equipamento, dificuldades de operação, etc.;

b) fixação do equipamento: os que tiverem funcionamento dinâmico devem apresentar,

através de sua fixação, estabilidade, apoio, ausência de vibrações prejudiciais e

posicionamento estável. Os de funcionamento estático deverão receber na sua

fixação, apoio, posicionamento estável, rigidez e solidariedade com a estrutura;

c) acoplamento: poderá ser entre equipamentos ou entre equipamentos e outros

componentes da instalação. Deve-se observar a concentricidade das partes,

paralelismo das faces, balanceamento, espaçamento e alinhamento adequados e

correção dos sistemas de acoplamento. Quando forem utilizados parafusos, deverão

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ser apertados o necessário para a função que se propõem;

d) encaixes: devem ser executados de forma a proporcionar a fixação do grau de

liberdade necessário;

e) ajustes: deverão se enquadrar nos limites aceitos e toleráveis, normalmente

indicados nos manuais;

f) medidas complementares: lubrificação, vedação, refrigeração, drenagem,

realimentação, regulagem, proteção, pintura, isolamentos e instalação de força;

g) Os parafusos, porcas e arruelas não deverão receber nenhuma demão de pintura,

especialmente nas roscas. A extensão de rosca excedente, de qualquer parafuso,

após o aperto final, não deverá ser maior que a espessura da porca adjacente.

6.6.2 Instalação de Equipamentos de Movimentação de Cargas

a) Instalação de monovia

Será instalada conforme indicação de projeto e especificação do fabricante. Por ocasião da

concretagem da estrutura em que será instalada a monovia, deverão ser deixados parafusos

chumbadores ou resguardada a possibilidade de sua fixação.

No posicionamento da monovia deve ser observado o seu perfeito alinhamento e ajustes

nos pontos de fixação através de calços ou acertos na estrutura, para conseguir o

nivelamento desejado. Após nivelada e ajustada, a monovia deverá ser fixada em definitivo,

através do travamento dos parafusos chumbadores. Complementando a instalação, deve-se

colocar o carro que sustentará a talha; os “stop”, nas extremidades da monovia e pendurar a

talha no carro móvel.

Finalmente devem-se proceder os retoques necessários tanto na pintura de proteção como

no acabamento, lubrificar a talha e o carro, verificar funcionamento do conjunto e fazer prova

de carga.

b) Instalação de ponte rolante

Preliminarmente, deve-se verificar se o equipamento está de acordo com o projeto e

especificação do fabricante. A colocação deve ser feita com base no projeto, observando-se

cuidadosamente as medidas de referência.

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A ponte rolante será fixada à estrutura de concreto armado. Por ocasião da concretagem,

devem ser consideradas situações relacionadas à sua instalação, tais como, deixar

parafusos chumbadores ou locais apropriados para sua fixação.

O posicionamento, o ajuste e a fixação devem ser executado conforme as orientações a

seguir:

posicionar os trilhos, observando que eles fiquem perfeitamente alinhados e

ajustados nos pontos de fixação, através de calços e acertos da estrutura, visando

deixá-los perfeitamente nivelados;

posicionar a viga da ponte depois de fixar os trilhos, fazendo com que as suas

rodas se encaixem perfeitamente sobre eles;

providenciar os ajustes e fixar os trilhos definitivamente através do travamento dos

chumbadores e colocar os “stop” nas extremidades dos trilhos;

colocar o carro (“troley”) sobre as vigas da ponte rolante e providenciar os ajustes

necessários;

colocar os “stop” nos trilhos do carro;

providenciar a instalação elétrica que deverá ser feita por pessoal qualificado, com

fiscalização da CAGECE.

Complementando a instalação, pendurar a talha no carro móvel, verificar a pintura e os

retoques necessários, tanto de proteção como acabamento; lubrificar os pontos necessários

(rodas, talha, carro móvel), verificar o funcionamento e providenciar a prova de carga.

Nota: o posicionamento, o ajuste e a fixação da ponte rolante deverão ser feitos por pessoal

especializado, com supervisão de um fiscal mecânico da CAGECE.

c) Instalação de talha

A talha normalmente é utilizada como acessório de monovias e pontes rolantes. Em casos

específicos, pode ser aplicada isoladamente. Preliminarmente, deve-se verificar se o

equipamento está de acordo com o projeto e especificações do fabricante. Seu

posicionamento, requer que a estrutura metálica, de concreto ou de madeira, seja projetada

para receber e suportar a talha com a respectiva carga.

Normalmente a talha deverá ser fixada pelo gancho que a compõe em outro gancho ou olhal

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que esteja fixado solidamente à estrutura. Após instalada, deverá ser lubrificada, verificada

quanto ao seu funcionamento e executada a prova de carga.

6.6.3 Instalação de Válvula ou Registro

Válvulas são equipamentos que visam proteção e regulagem dos sistemas de produção e

distribuição de água. Deverão ser instaladas obedecendo rigorosamente às determinações

do projeto e as instruções do fabricante. A montagem deverá ser submetida à fiscalização

mecânica da CAGECE. Este item serve para todos os tipos de válvula normalmente usadas

em saneamento, ou seja: gaveta, borboleta, globo, macho, com acionamento direto com

chave "T" ou com volante.

Para fins de orçamento, no caso se serem instaladas válvulas com atuadores elétricos ou

pneumáticos, isso deverá ser explicitado. Dentro do mesmo assunto considera-se que uma

válvula, colocada na continuidade do eixo de uma tubulação, se tiver o mesmo sistema de

acoplamento, não será passível de pagamento em separado. Se no entanto, alterar o

sistema de acoplamento (por exemplo junta elástica para flanges), deverá ser considerado

separadamente o pagamento do serviço.

Para montagem de válvulas ou registros flangeados deverá ser verificada a sua locação e o

seu posicionamento, de acordo com o projeto, levando em conta ainda a acessibilidade dos

acionamentos em operação normal e as condições para sua manutenção ou eventual troca.

Antes da montagem deverá ser feita a verificação das condições do flange fixo, onde será

colocada a válvula/registro, cuja face deverá estar obrigatoriamente perpendicular ao eixo

da tubulação, bem como a posição dos furos do flange, visto que o plano vertical do eixo do

tubo deverá passar pelo meio da distância que separa os dois furos superiores. Esta

condição poderá ser verificada com a utilização de nível de bolha aplicado aos dois furos

superiores do flange.

As condições descritas quanto ao flange deverão ser rigorosamente obedecidas, já que não

será permitida a ajustagem por acréscimo de elementos metálicos entre flanges ou

desbastes em superfícies usinadas, o que descaracterizaria as especificações originais de

fabricação das peças. Todos os ajustes que se tornarem necessários por falta de

alinhamento ou nivelamento deverão ser executados nos tubos através de cortes ou

desbastes, desde que autorizado pela fiscalização.

Antes do assentamento da válvula ou registro, a contratada deverá limpar a peça, lubrificar,

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acionar o sistema de abertura e fechamento, verificar as condições das sedes de vedações

e as próprias vedações. Este serviço deverá ser executado com o acompanhamento da

fiscalização.

As juntas ou anéis de vedação a serem utilizados deverão estar de acordo com as normas

de fabricação dos flanges. Quanto às dimensões e composição do material, estes deverão

estar de acordo com o projeto.

Para a montagem de válvulas é importante que se observe antes o sentido de fluxo para a

compatibilidade dos sistemas de operação e vedação recomendadas pelo fabricante.

O alinhamento da válvula ou registro com a tubulação deverá ser feito através da união dos

flanges sempre de montante para jusante. O posicionamento deverá ser feito

preliminarmente por meio de pinos de montagem e, após observadas as condições de

nivelamento e alinhamento, os pinos deverão ser substituídos um a um alternadamente,

pelos parafusos da conexão.

Antes da conexão deverá ser feito um teste com os parafusos e porcas, verificando as

condições das roscas, do rosqueamento e dos revestimentos superficiais. As arruelas

deverão ser compatíveis com os parafusos em suas dimensões e não será permitida

qualquer conexão sem elas, devendo ser colocada uma de cada lado do flange.

Para o posicionamento da válvula ou registro, no seu local de montagem, a contratada

deverá observar as normas indicadas para levantamento e transporte pelo fabricante,

evitando assim danos em sedes de vedação, vedantes, acionamentos, revestimentos e

outros.

Para evitar tensões diferenciadas nos flanges, danos nas juntas e atingir ideais de vedação,

os parafusos deverão ser apertados em seqüências de dois de cada vez, diametralmente

opostos, graduando, através de torquímetro, o ajuste em pelo menos dois ciclos completos

antes do aperto final. Estando a válvula instalada, limpa e lubrificada, será acionada para

observar suas condições operacionais.

São distinguidos três tipos de acoplamentos: os com junta elástica, os com juntas

flangeadas e os “entre flanges”.

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6.6.4 Junta Gibault

Destina-se a ligar duas extremidades lisas de tubulação, e o seu uso facilita a montagem e

desmontagem de canalizações e a retirada de equipamentos.

Na montagem devem ser tomadas as seguintes providências:

colocar em cada extremidade dos tubos o flange de encaixe da luva central e uma

arruela de borracha e, em seguida, a luva central numa das extremidades;

executar a aproximação dos tubos, deixando uma folga de 10 mm entre as

pontas;

deslocar e centralizar a luva para a sua posição em que as extremidades dos

tubos fiquem eqüidistantes, em seu interior;

deslocar as arruelas até encostar na luva, aproximar o flange, colocar os

parafusos e executar a conexão;

apertar os parafusos gradualmente até que se obtenha uma compressão

suficiente das arruelas de borracha.

6.6.5 Montagem de Tubulação

Para montagem de tubulações de barriletes, reservatórios, elevatórias e estações de

tratamento, deverá ser observado, no que couber, o contido no Módulo 9 - Assentamento,

além das orientações de projeto e dos fabricante dos materiais e equipamentos respectivos.

Sempre que o espaço e o desenvolvimento da obra permitam é adequado fazer uma pré-

montagem dos equipamentos e barrilete. Com isso serão identificadas eventuais faltas de

peças, conexões, etc... bem como analisada a quantidade de ferramentas disponíveis, a sua

adequabilidade ao serviço e outras necessidades.

Estando tudo preparado, a montagem poderá ser iniciada, entendendo-se que para todos os

tipos de tubos e conexões, algumas observações são comuns:

a) verificar as peças antes de executar o acoplamento para evitar que apresentem

deformações, cortes, ovalizações ou quaisquer defeitos. Todas as peças devem estar

limpas;

b) usar o torquímetro no caso de apertos de parafusos, pois além de facilitar, garante um

melhor acoplamento das peças;

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c) seguir rigorosamente as recomendações dos fabricantes quanto a folgas, tolerâncias e

lubrificantes;

d) observar, conforme projeto, a disposição aeroespacial das peças. Para mantê-la na fase

de montagem devem ser providenciados calços, arrimos, talhas, etc... utilizados de modo a

não forçar a tubulação e os equipamentos.

Após a conclusão dos serviços, todo elemento auxiliar deverá ser retirado do local.

Ao terminar os trabalhos de um dia, as pontas dos tubos já colocados deverão ser

tamponadas, para evitar entrada de animais, insetos etc....

As uniões serão empregadas quando se desejar que a tubulação seja facilmente

desmontável ou esteja em arranjos fechados. As uniões serão montadas aplicando-se a

pasta de vedação recomendada nas superfícies de vedação e na rosca cilíndrica.

As emendas entre trechos de tubos serão feitas por meio de luvas. As luvas com essa

função não serão indicadas nos projetos. Não obstante, luvas poderão ser usadas

amplamente, a fim de evitar desperdício de tubos.

Quando for necessário curvar tubo de aço ou plástico rígido para efetuar ajustes, por

ventura necessários no campo, as curvas deverão ser feitas por meio de ferramenta

apropriada, com os cuidados necessários para não reduzir a seção interna nem danificar o

acabamento de tubos galvanizados.

O raio mínimo de curvatura admissível corresponderá a 5 (cinco) vezes o diâmetro nominal

do tubo, sendo o raio medido a partir da linha de centro do tubo.

a) Tubo e peça de PVC,PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE

O seu manuseio deve ser cuidadoso. Para acoplamento das peças devem ser utilizados os

mesmos princípios expressos no item 7.8 – Assentamento de Tubulações.

6.6.6 Instalação Elétrica

Compreendem todas as instalações destinadas ao fornecimento e utilização da energia

elétrica nas várias unidades da CAGECE, tendo como principal carga a dos ,motores

elétricos utilizados no bombeamento e tratamento de água e esgoto. Nestas instalações

deverão estar inclusas as interligações dos comandos elétricos dos motores com os

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equipamentos e dispositivos de controle, automatização e controle operacional.

Tendo em vista a diversidade de situações operacionais todos os projetos elétricos deverão

estar de acordo com as orientações do Manual de Projetos Elétricos da CAGECE e das

Especificações Técnicas para Fornecimento de Quadros de Comando em Baixa Tensão e

Cubículos em Média e Alta Tensão da CAGECE.

Os principais itens e custos referente às instalações elétricas podem ser resumidos e

agrupados conforme abaixo.

a) Rede de Energia Elétrica

Em função da demanda necessária, da localização específica das unidades e da

disponibilidade da Concessionária de Energia Elétrica local, poderão ser necessários

serviços de ampliação, reforço e execução de redes de energia elétrica.

Os serviços são executados pela Concessionária de Energia Elétrica local após aprovação

do projeto elétrico e solicitação formal com data prevista para ligação, e seus custos serão

cobrados da CAGECE, da Contratada ou do responsável pela execução dos serviços de

instalações elétricas.

Os custos dependem da demanda a ser contratada e das normas do Governo Federal

fixadas pelo DNAEE ( Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica).

Dependendo da opção tarifária e para entradas com potência instalada superior a 150 kVA,

é obrigatório a elaboração de Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica com a

Concessionária de Energia local.

b) Entrada de Energia Elétrica

Conjunto de materiais e equipamentos localizados dentro da área da CAGECE, para

recebimento da energia elétrica a ser fornecida pela concessionária de energia elétrica local.

As entradas são padronizadas e devem atender Normas Técnicas e Padrões da

concessionária. São executadas afim de garantir o recebimento, seccionamento, proteção,

medição e rebaixamento da tensão. O dimensionamento é feito em função das cargas e

demandas a serem contratadas, podendo ser em baixa tensão ou em alta tensão.

c) Quadros de Comando em Baixa Tensão e Cubículos em Média e Alta Tensão

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São armários metálicos compostos de dispositivos e equipamentos de proteção,

seccionamento, medição, acionamento, controle, sinalização e automatização das cargas

elétricas.

Quanto a aplicação podem ser para uso interno ou externo e quanto a construção podem

ser auto-sustentáveis, sobrepor ou embutidos. Podem ser subdivididos conforme itens

abaixo.

Cubículos de Medição, Proteção e Seccionamento são utilizados nas entradas de energia

com potência acima de 500 kVA de acordo com a exigência da concessionária de energia

elétrica.

Cubículos de Média Tensão são utilizados para acionamento de motores de média tensão

(2300 a 6600 kV).

Quadros de Comando em Baixa Tensão são utilizados para acionamento de motores de

baixa tensão (127, 220, 280 e 440V).

d) Instalação de Força

A partir da entrada de energia compreendem todos os condutores, eletrodutos, canaletas,

caixas de passagem, conectores e demais materiais utilizados na alimentação de quadros

de comando, cubículos de média tensão, motores e outros equipamentos.

Seu dimensionamento e formas construtivas dependem das cargas, distâncias e situação

física dos equipamentos a serem alimentados.

e) Iluminação

A partir dos quadros de comando compreendem todos os condutores, eletrodutos,

luminárias, interruptores, tomadas, postes, lâmpadas, reatores, ignitores e demais

equipamentos utilizados para a iluminação interna, externa e tomadas das unidades da

CAGECE.

f) Automatização, Sinalização e Controle

Compreendem basicamente a instalação e interligação de emissores, receptores e

transmissores de sinais locais ou a distância, objetivando o controle operacional das

unidades.

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Podem ser utilizados relés de nível, pressóstatos, manômetros, medidores de vazão e

pressão, rádio (UHF e VHF), linha física, linha privativa (Telemar) e outros.

mourões de concreto ponta virada, com altura útil de 1,80m até a deflexão de 30º,

enterrados 0,70 m e espaçados no máximo 2,50 m, fixados através de enchimento

compactado de concreto não estrutural. A vedação deve ser através de 7 fios de arame

farpado 16 BWG, convenientemente fixados nos mourões e mureta de 70cm de altura útil,

com alicerce, baldrame e reboco. Nos pontos de mudança de direção, interrupção e

intermediários de trechos longos, os mourões deverão ser firmados com escoras de

concreto colocadas com inclinação de 45º. Devem ser fixados esticadores para posterior

regulagem dos fios. A pintura de acabamento deve ser com tinta à base de cal.

Esse tipo de cerca deverá ser executado em área de elevatórias, reservatórios, etc, onde se

deseja, mais do que impedir entradas, afastar animais, proporcionando maior segurança aos

nossos empregados.

a) Portão

Deve ser executado com tubos de ferro galvanizado de 2" e tela prensada de arame 2,8

mm, em malha de 5 cm x 5 cm, soldada em quadros de ferro cantoneira de ¾" x ¾" x 1/8".

Sobre cada uma das folhas do portão deve ser aplicado o símbolo da CAGECE, em chapa

de ferro n.º 14, fixado no cruzamento da tubulação de contraventamento, com largura igual a

1/3 da largura da folha.

Para fixação e suporte deve ser executado um pilar de concreto armado com seção mínima

de 20 cm x 30 cm, apoiado sobre blocos, com dimensões tais que permitam a sustentação

adequada do portão. Os pilares que sustentam o portão de duas folhas (veículo), serão

unidos por viga de baldrame com dimensões de 20 cm x 30 cm.

Os pilares devem ser pintados com tinta à base de cal para exteriores cor branca. As peças

metálicas devem ser preparadas e pintadas de acordo com o especificado no Grupo 12. A

pintura de acabamento deverá ser com duas demãos de esmalte sintético, cor azul.

A contratada deve fornecer cadeado com no mínimo 45 mm.

b) Gradil de ferro

É utilizado como complemento dos elementos de vedação. Deverá obedecer às

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especificações do projeto.

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Orçamento

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7. ORÇAMENTO

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DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE - DPC

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE TARRAFAS - CEARÁ

RESUMO GERAL DO ORÇAMENTO março / 2011

ITEM DISCRIMINAÇÃO % Total TOTAL01 INSTALAÇÃO DA OBRA 15,16 13.216,06

02 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO - FILTRO ANAERÓBIO - SERVIÇO 65,29 56.932,64

TOTAL GERAL 87.194,98 Oitenta e sete mil, cento e noventa e quatro reais e noventa e oito centavos

GERÊNCIA DE APOIO TÉCNICO DE ENGENHARIA - GEATE SUPERVISÃO DE CUSTOS E ORÇAMENTOS DE OBRAS E SERVIÇOS

ORÇAMENTO : ALAMAR ORÇ-E+-+MELHORIA+TARRAFAS+Mar11 - Resumo

RESP. PROJ ENº JORGE MEDEIROS.

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DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE - DPC

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE TARRAFAS - CEARÁ

março / 2011

PLANILHA DO ORÇAMENTO

ITEM CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO DO INSUMO UNIDADEQUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL

01 01 INSTALAÇÃO DA OBRA 13.216,06

01.01 01.01 CANTEIRO DE OBRA 8.861,15

01.01.01 C0370 BARRACÃO PARA ESCRITÓRIO TIPO A1 unidade 1,00 3.025,35 3.025,35

01.01.02 C0738 CERCA C/ ESTACAS DE MADEIRA - 6 FIOS DE ARAME FARPADO metro 60,00 10,37 622,20

01.01.03 C1794MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EM CAMINHÃO EQUIPADO C/ GUINDASTE

kilômetro 1.520,00 3,43 5.213,60

01.02 01.02 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 3.622,91

01.02.01 C2850 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE LUZ , FORÇA,TELEFONE E LÓGICA unidade 1,00 1.579,12 1.579,12

01.02.02 C2851 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DE ÁGUA unidade 1,00 793,13 793,13

01.02.03 C2831 FOSSA SUMIDOURO PARA BARRACÃO unidade 1,00 1.250,66 1.250,66

01.03 01.03 MOVIMENTO DE TERRA 732,00

01.03.01 C1937 PLACAS PADRÃO DE OBRA metro² 8,00 91,50 732,00

02 02 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO - FILTRO ANAERÓBIO - SERVIÇO 56.932,64

02.01 02.01 SERVIÇO PRELIMINAR 2.742,08

02.01.01 ELABORAÇÃO DE PROJETO DE CÁLCULO ESTRUTURAL unid. Técnica 90,00 29,03 2.612,70

02.01.02 C2940 RETIRADA DE PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO OU PEDRA TOSCA metro² 2,00 4,10 8,20

02.01.03 C3373 RETIRADA DE MEIO FIO DE PEDRA GRANÍTICA metro 10,00 3,96 39,60

02.01.04 C2102 RASPAGEM E LIMPEZA DO TERRENO metro² 38,00 1,71 64,98

02.01.05 C0702 CARGA MANUAL DE ENTULHO EM CAMINHÃO BASCULANTE metro³ 1,00 10,96 10,96

02.01.06 C3143 TRANSPORTE LOCAL C/ DMT ATÉ 4,00 KM (Y = 0,56 X + 0,58) tonelada 2,00 2,82 5,64

02.02 02.02 LOCAÇÃO 73,44

02.02.01 C1630 LOCAÇÃO DA OBRA - EXECUÇÃO DE GABARITO metro² 24,00 3,06 73,44

02.03 02.03 MOVIMENTO DE TERRA 246,87

02.03.01 C1256 ESCAVAÇÃO MANUAL CAMPO ABERTO EM TERRA ATÉ 2M metro³ 3,00 20,03 60,09

02.03.02 C2784 ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m metro³ 5,00 18,12 90,60

02.03.03 C2921 REATERRO C/COMPACTAÇÃO MANUAL S/CONTROLE, MATERIAL DA VALA metro³ 7,00 11,63 81,41

02.03.04 C0707 CARGA MANUAL DE TERRA EM CAMINHÃO BASCULANTE metro³ 1,00 9,13 9,13

02.03.05 C3143 TRANSPORTE LOCAL C/ DMT ATÉ 4,00 KM (Y = 0,56 X + 0,58) tonelada 2,00 2,82 5,64

GERÊNCIA DE APOIO TÉCNICO DE ENGENHARIA - GEATE SUPERVISÃO DE CUSTOS DE OBRAS E SERVIÇOS

ORÇAMENTO : ALAMAR1

ORÇ-E+-+MELHORIA+TARRAFAS+Mar11 - PlanilhaRESP. PROJ ENGº JORGE MEDEIROS.

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ITEM CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO DO INSUMO UNIDADEQUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL

02.04 02.04CONCRETO (FUNDO FALSO E CALHA C/VERTEDOR TRIANGULAR CONFORME PROJETO)

43.322,36

02.04.01 C0844 CONCRETO P/VIBR., FCK 30 MPa COM AGREGADO ADQUIRIDO metro³ 14,00 341,58 4.782,12

02.04.02 C2825 FORMA CURVA CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESP.= 12mm metro² 230,00 121,50 27.945,00

02.04.03 C0216 ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm kilograma 1.120,00 7,18 8.041,60

02.04.04 C1603 LANÇAMENTO E APLICAÇÃO DE CONCRETO C/ ELEVAÇÃO metro³ 14,00 108,54 1.519,56

02.04.05 C0034 ADIÇÃO DE IMPERMEABILIZANTE PARA CONCRETO ESTRUTURAL metro³ 14,00 45,07 630,98

02.04.06 C0836 CONCRETO NÃO ESTRUTURAL PREPARO MANUAL metro³ 1,50 268,73 403,10

02.05 02.05 REVESTIMENTO 7.049,54

02.05.01 C2843 IMPERMEABILIZAÇÃO C/ EMULSÃO ASFÁLTICA CONSUMO 2kg/m² metro² 28,00 10,71 299,88

02.05.02 C0776CHAPISCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/PENEIRAR TRAÇO 1:3 ESP.= 5mm P/ PAREDE

metro² 210,00 3,57 749,70

02.05.03 C3408 REBOCO C/ ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA S/ PENEIRAR, TRAÇO 1:3 metro² 88,00 19,62 1.726,56

02.05.04 C1468IMPERMEABILIZAÇÃO INTERNA C/ MANTA ASFÁLTICA C/ ARMADURA DE FILME DE POLIETILENO

metro² 115,00 37,16 4.273,40

02.06 02.06ASSENTAMENTO DE TUBO E MONTAGEM ,CONEXÃO E PEÇA ESPECIAL,INCLUSIVE TRANSPORTE , LIMPEZA E TESTE, CONFORME PROJETO

259,20

02.06.01 C0311 ASSENTAMENTO DE TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES EM FoFo, JE DN 150mm metro 36,00 7,20 259,20

02.07 02.07 LASTRO DE BRITA Nº 5 2.710,29

02.07.01 C2862 LASTRO DE BRITA metro³ 33,00 82,13 2.710,29

02.08 02.08 PINTURA 462,25

02.08.01 C0589 CAIAÇÃO EM TRES DEMÃOS EM PAREDES metro² 88,00 3,58 315,04

02.08.02 C3425 PINTURA A ÓLEO PARA FERRO FUNDIDO metro² 1,00 9,59 9,59

02.08.03 C2899 PINTURA LOGOTIPO CAGECE - PROJETO PADRÃO unidade 1,00 137,62 137,62

02.09 02.09 URBANIZAÇÃO 66,61

02.09.01 C3449 MEIO FIO PRÉ MOLDADO (0,07x0,30x1,00)m C/REJUNTAMENTO metro 4,20 15,86 66,61

03 03 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO - FILTRO ANAERÓBIO - MATERIAL 17.046,28

03.01 03.01 FORNECIMENTO DE TUBULAÇÃO 7.977,06

03.01.01 I3208 TUBO FoFo DÚCTIL 2GS JE K-7 P/ ÁGUA DN 150 metro 42,00 189,93 7.977,06

03.02 03.02 FORNECIMETO DE CONEXÃO E PEÇA ESPECIAL 8.394,42

03.02.01 I3364 CURVA 90 FoFo BB JUNTA ELÁSTICA DN 150 unidade 11,00 309,69 3.406,59

03.02.02 I3544 TE FoFo BBB JUNTA ELÁSTICA DN 150 x 150 unidade 2,00 396,63 793,26

03.02.03 I5117 REGISTRO GAVETA C/ BOLSA E VOLANTE DN 150 PN10 unidade 3,00 1.398,19 4.194,57

03.03 03.03 FORNECIMENTO DE ACESSÓRIO 674,80

03.03.01 I8217 ANEL BORRACHA P/ FoFo JUNTA ELÁSTICA DN 150 P/ ÁGUA unidade 35,00 19,28 674,80

TOTAL GERAL 87.194,98 Oitenta e sete mil, cento e noventa e quatro reais e noventa e oito centavos

ORÇAMENTO : ALAMAR2

ORÇ-E+-+MELHORIA+TARRAFAS+Mar11 - PlanilhaRESP. PROJ ENGº JORGE MEDEIROS.

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ART - CREA

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8. ART - CREA

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PEÇAS GRÁFICAS

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9. PEÇAS GRÁFICAS

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