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SSSSaúde e Segurança no Trabalho aúde e Segurança no Trabalho aúde e Segurança no Trabalho aúde e Segurança no Trabalho
emememem Serviços de SaneamentoServiços de SaneamentoServiços de SaneamentoServiços de Saneamento
Guia do profissional em treinamentoGuia do profissional em treinamentoGuia do profissional em treinamentoGuia do profissional em treinamento Nível1111
Transversal
Promoção Promoção Promoção Promoção Rede Nacional de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental – ReCESA
ReReReRealização alização alização alização Núcleo Regional Nordeste – NURENE
Instituições integrantes do NURENEInstituições integrantes do NURENEInstituições integrantes do NURENEInstituições integrantes do NURENE Universidade Federal da Bahia (líder) | Universidade Federal do Ceará |
Universidade Federal da Paraíba | Universidade Federal de Pernambuco
Financiamento Financiamento Financiamento Financiamento Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia I Fundação Nacional de Saúde do
Ministério da Saúde I Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades
Apoio organizacional Apoio organizacional Apoio organizacional Apoio organizacional Programa de Modernização do Setor de Saneamento – PMSS
ComitComitComitComitê gestor da ReCESAê gestor da ReCESAê gestor da ReCESAê gestor da ReCESA Comitê consultivo da ReCESAComitê consultivo da ReCESAComitê consultivo da ReCESAComitê consultivo da ReCESA
- Ministério das Cidades;
- Ministério da Ciência e Tecnologia;
- Ministério do Meio Ambiente;
- Ministério da Educação;
- Ministério da Integração Nacional;
- Ministério da Saúde;
- Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico Social (BNDES);
- Caixa Econômica Federal (CAIXA).
Parceiros do NURENE
- ARCE – Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará - Cagece – Companhia de Água e Esgoto do Ceará - Cagepa – Companhia de Água e Esgotos da Paraíba - CEFET Cariri – Centro Federal de Educação Tecnológica do Cariri/CE - CENTEC Cariri – Faculdade de Tecnologia CENTEC do Cariri/CE - Cerb – Companhia de Engenharia Rural da Bahia - Compesa – Companhia Pernambucana de Saneamento - Conder – Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - EMASA – Empresa Municipal de Águas e Saneamento de Itabuna/BA - Embasa – Empresa Baiana de Águas e Saneamento - Emlur – Empresa Municipal de Limpeza Urbana de João Pessoa - Emlurb / Fortaleza – Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização de Fortaleza - Emlurb / Recife – Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife - Limpurb – Empresa de Limpeza Urbana de Salvador - SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto do Município de Alagoinhas/BA - SECTMA – Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco - SEDUR – Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia - SEINF – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Infra-Estrutura de Fortaleza - SEMAM / Fortaleza – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano - SEMAM / João Pessoa – Secretaria Executiva de Meio Ambiente - SENAC / PE – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Pernambuco - SENAI / CE – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Ceará - SENAI / PE – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Pernambuco - SEPLAN – Secretaria de Planejamento de João Pessoa - SESAN – Secretaria de Saneamento do Recife - SUDEMA – Superintendência de Administração do Meio Ambiente do Estado da Paraíba - UECE – Universidade Estadual do Ceará - UFMA – Universidade Federal do Maranhão - UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco - UPE – Universidade de Pernambuco
- Associação Brasileira de Captação e Manejo de Água de Chuva – ABCMAC
- Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES
- Associação Brasileira de Recursos Hídricos – ABRH
- Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública – ABLP
- Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais – AESBE
- Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento – ASSEMAE
- Conselho de Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica – CONCEFET
- Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA
- Federação de Órgão para a Assistência Social e Educacional – FASE
- Federação Nacional dos Urbanitários – FNU
- Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas – FNCBHS
- Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras
– FORPROEX
- Fórum Nacional Lixo e Cidadania – L&P
- Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental – FNSA
- Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
- Organização Pan-Americana de Saúde – OPAS
- Programa Nacional de Conservação de Energia – PROCEL
- Rede Brasileira de Capacitação em Recursos Hídricos – Cap-Net Brasil
Saúde e Segurança no Trabalho Saúde e Segurança no Trabalho Saúde e Segurança no Trabalho Saúde e Segurança no Trabalho
emememem Serviços de SaneamentoServiços de SaneamentoServiços de SaneamentoServiços de Saneamento
Guia do profissional em treinamento Guia do profissional em treinamento Guia do profissional em treinamento Guia do profissional em treinamento Nível1111
Transversal
Catalogação da Fonte:
Coordenação Geral do NURENECoordenação Geral do NURENECoordenação Geral do NURENECoordenação Geral do NURENE
Profª. Drª. Viviana Maria Zanta
Profissionais que participaram da elaboração deste guiaProfissionais que participaram da elaboração deste guiaProfissionais que participaram da elaboração deste guiaProfissionais que participaram da elaboração deste guia
ProfessorProfessorProfessorProfessor Anastácio Pinto Gonçalves Filho
CréditosCréditosCréditosCréditos
Luiz Roberto Santos Moraes
Central de Produção de Material DidáticoCentral de Produção de Material DidáticoCentral de Produção de Material DidáticoCentral de Produção de Material Didático
Patrícia Campos Borja | Alessandra Gomes Lopes Sampaio Silva
Vivien Luciane Viaro
Projeto GráficoProjeto GráficoProjeto GráficoProjeto Gráfico
Marco Severo | Rachel Barreto | Romero Ronconi
Impressão
Fast Design
É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte.
EXX Tema Transversais: saúde e segurança do trabalho em serviços
de saneamento: nível 1 / Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (org). – Salvador: ReCESA, 2008. 36 p.
Nota: Realização do NURENE – Núcleo Regional Nordeste;
coordenação de Viviana Maria Zanta, José Fernando Thomé Jucá, Heber Pimentel Gomes e Marco Aurélio Holanda de Castro.
1. Saneamento – interfaces. 2. Saúde e saneamento –.
3. Segurança do trabalho. 4. Ergonomia. 5. Riscos Ambientais I. Brasil. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. II. Núcleo Regional Nordeste.
CDD – XXX.X
Apresentação da ReCESAApresentação da ReCESAApresentação da ReCESAApresentação da ReCESA
A criação do Ministério das Cidades Ministério das Cidades Ministério das Cidades Ministério das Cidades no
Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, em 2003, permitiu que os imensos
desafios urbanos passassem a ser
encarados como política de Estado. Nesse
contexto, a Secretaria Nacional de Secretaria Nacional de Secretaria Nacional de Secretaria Nacional de
Saneamento Ambiental Saneamento Ambiental Saneamento Ambiental Saneamento Ambiental (SNSA) inaugurou
um paradigma que inscreve o saneamento
como político pública, com dimensão
urbana e ambiental, promotora de
desenvolvimento e redução das
desigualdades sociais. Uma concepção de
saneamento em que a técnica e a
tecnologia são colocadas a favor da
prestação de um serviço público e
essencial.
A missão da SNSA ganhou maior
relevância e efetividade com a agenda do
saneamento para o quadriênio 2007-
2010, haja vista a decisão do Governo
Federal de destinar, dos recursos
reservados ao Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC), 40 bilhões de reais
para investimentos em saneamento.
Nesse novo cenário, a SNSA conduz ações
de capacitação como um dos
instrumentos estratégicos para a
modificação de paradigmas, o alcance de
melhorias de desempenho e da qualidade
na prestação dos serviços e a integração
de políticas setoriais. O projeto de
estruturação da Rede de Capacitação e Rede de Capacitação e Rede de Capacitação e Rede de Capacitação e
Extensão Tecnológica em SanExtensão Tecnológica em SanExtensão Tecnológica em SanExtensão Tecnológica em Saneamento eamento eamento eamento
Ambiental Ambiental Ambiental Ambiental –––– ReCESA ReCESA ReCESA ReCESA constitui importante
iniciativa nessa direção.
A ReCESA tem o propósito de reunir um
conjunto de instituições e entidades com
o objetivo de coordenar o
desenvolvimento de propostas
pedagógicas e de material didático, bem
como promover ações de intercâmbio e de
extensão tecnológica que levem em
consideração as peculiaridades regionais e
as diferentes políticas, técnicas e
tecnologias visando capacitar
profissionais para a operação,
manutenção e gestão dos sistemas e
serviços de saneamento. Para a
estruturação da ReCESA foram formados
Núcleos Regionais e um Comitê Gestor,
em nível nacional.
Por fim, cabe destacar que este projeto
tem sido bastante desafiador para todos
nós: um grupo predominantemente
formado por profissionais da área de
engenharia que compreendeu a
necessidade de agregar outros olhares e
saberes, ainda que para isso tenha sido
necessário "contornar todos os meandros
do rio, antes de chegar ao seu curso
principal".
Comitê Gestor da ReCESA Comitê Gestor da ReCESA Comitê Gestor da ReCESA Comitê Gestor da ReCESA
NURENENURENENURENENURENE
O Núcleo Regional Nordeste (NURENE) tem
por objetivo o desenvolvimento de
atividades de capacitação de profissionais
da área de saneamento, em quatro
estados da região Nordeste do Brasil:
Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco.
O NURENE é coordenado pela
Universidade Federal da Bahia (UFBA),
tendo como instituições co-executoras a
Universidade Federal do Ceará (UFC), a
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a
Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE).
O NURENE espera que suas atividades
possam contribuir para a alteração do
quadro sanitário do Nordeste e,
consequentemente, para a melhoria da
qualidade de vida da população dessa
região marcada pela desigualdade social.
Coordenadores Institucionais do NURENECoordenadores Institucionais do NURENECoordenadores Institucionais do NURENECoordenadores Institucionais do NURENE
Os Guias Os Guias Os Guias Os Guias
A coletânea de materiais didáticos
produzidos pelo NURENE é composta de
19 guias que serão utilizados nas Oficinas
de Capacitação para profissionais que
atuam na área de saneamento. Quatro
guias tratam de temas transversais,
quatro abordam o manejo das águas
pluviais, três estão relacionados aos
sistemas de abastecimento de água, três
são sobre esgotamento sanitário e cinco
versam sobre o manejo dos resíduos
sólidos e limpeza pública.
O público alvo do NURENE envolve
profissionais que atuam na área dos
serviços de saneamento e que possuem
um grau de escolaridade que varia do
semi-alfabetizado ao terceiro grau.
Os guias representam um esforço do
NURENE no sentido de abordar as
temáticas de saneamento segundo uma
proposta pedagógica pautada no
reconhecimento das práticas atuais e em
uma reflexão crítica sobre essas ações
para a produção de uma nova prática
capaz de contribuir para a promoção de
um saneamento de qualidade para todos.
Equipe da Central de Produção de Material Didático Equipe da Central de Produção de Material Didático Equipe da Central de Produção de Material Didático Equipe da Central de Produção de Material Didático –––– CPMD CPMD CPMD CPMD
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 9
Apresentação da área temáticaApresentação da área temáticaApresentação da área temáticaApresentação da área temática
Tema transversalTema transversalTema transversalTema transversal
A natureza das ações de saneamento
ambiental exige um pensar que ultrapasse a
visão disciplinar e fragmentada, herdada do
pensamento ocidental. Com esse intuito, o
NURENE incorporou a transversalidade às
temáticas das oficinas de capacitação. Desse
modo, busca-se um espaço para a
reintegração de aspectos que ficam isolados
uns dos outros em decorrência do tratamento
disciplinar. Assim, questões como a saúde do
trabalhador, as políticas e os planos de
saneamento, o saneamento integrado, as
tecnologias apropriadas e os projetos de
captação de recursos passam a constituir
temas que possibilitam uma abordagem mais
integral e ampla do saneamento.
Equipe da Central de Produção de Material Didático Equipe da Central de Produção de Material Didático Equipe da Central de Produção de Material Didático Equipe da Central de Produção de Material Didático –––– CPMD CPMD CPMD CPMD
SUMÁRIO
Apresentação ...................................................................................................................... 11
Dinâmica de interação .............................................................................................. 12
Ambiente de trabalho .......................................................................................................... 13
Onde é o Ambiente de trabalho................................................................................. 13
Riscos existentes no ambiente de trabalho ........................................................................... 15
Classificação dos riscos..............................................................................................15
Doenças e acidentes do trabalho.......................................................................................... 18
Conceito de doenças do trabalho...............................................................................18
Conceito de acidentes do trabalho.............................................................................18
Principais doenças do trabalho no saneamento ambiental..........................................19
Acidentes de trabalho no saneamento ambiental.......................................................20
Eliminação dos riscos e medidas de proteção coletiva.............................................................22
Eliminação dos riscos..................................................................................................22
Ergonomia..............................................................................................................................24
Conceito de Ergonomia...............................................................................................24
Análise ergonômica do trabalho..................................................................................26
Equipamentos de proteção individual – EPI.............................................................................27
Seleção do EPI...........................................................................................................27
Causas de acidentes de trabalho............................................................................................32
Concepção de multicausal de acidentes de trabalho...................................................32
Legislação relativa à saúde e segurança no trabalho...............................................................34
Constituição federal de 1988......................................................................................34
Consolidação das leis do trabalho – CLT.....................................................................34
Referências Bibliográficas......................................................................................................36
Apresentação
Existem escassas informações em
relação ao setor de saneamento ambiental
no que se refere às condições de trabalho,
aos impactos sobre a saúde, à exposição
aos riscos, às políticas e gestão de
segurança e saúde no trabalho.
Os trabalhadores diretamente
envolvidos com as atividades de
saneamento ambiental formam uma
população exposta aos riscos existentes no
ambiente de trabalho. A exposição se dá
notadamente pelos riscos de acidentes de
trabalho provocados pela ausência de
treinamento, pela falta de condições
adequadas de trabalho e pela inadequação
da tecnologia utilizada à realidade dos
países em desenvolvimento; e pelos riscos
de contaminação pelo contato direto e mais
próximo do instante da geração do lixo,
com maiores probabilidades da presença
ativa de microorganismos infecciosos. O
conhecimento desses riscos é fundamental
para a prevenção de doenças e acidentes do
trabalho.
Este material didático tem o objetivo
fornecer conhecimento básico sobre saúde
e segurança no trabalho para técnicos de
nível médio que atuam na área de
saneamento ambiental, para que possam,
com os conhecimentos adquiridos na sua
vida profissional, realizar suas atividades de
forma segura, contribuir para a melhoria do
ambiente do trabalho, e prevenindo
doenças e acidentes.
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 12
DINÂMICA DE INTERAÇÃO
- Apresentação dos participantes. - Compartilhar as expectativas quanto à oficina. - Apresentar a ReCESA. - Apresentar e pactuar a dinâmica da oficina e das atividades.
1) Neste primeiro momento vamos conhecer a
ReCESA (Rede Nacional de Capacitação e Extensão
Tecnológica em Saneamento Ambiental), seus
objetivos e as atividades em desenvolvimento,
como, por exemplo, esta atividade de capacitação.
2) Também é o momento para conhecermos nosso
grupo e os profissionais envolvidos nesta
atividade, assim como a expectativa de cada um
de nós quando decidimos participar desta oficina.
3) Solicitamos o preenchimento das informações
contidas no crachá e a apresentação de cada
participante.
Identificação do ParticipanteIdentificação do ParticipanteIdentificação do ParticipanteIdentificação do Participante
Núcleo Regional Nordeste da Rede
Nacional de Capacitação e Extensão
Tecnológica em Saneamento Ambiental
Oficina: Saúde e segurança do trabalho
em serviços de saneamento
Nome: _________________________________
Município: ____________________________
Instituição em que trabalha:
________________________________________
Função: ________________________________
OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 13
Ambiente de trabalho
Onde é o ambiente de trabalhoOnde é o ambiente de trabalhoOnde é o ambiente de trabalhoOnde é o ambiente de trabalho
Quando o trabalhador está executando sua tarefa, como por
exemplo, varrer rua ou coletar lixo, o local onde ele está fazendo
essas atividades chama-se ambiente de trabalho. Assim, o ambiente
de trabalho do varredor é a rua que ele está varrendo (figura 1), o
ambiente do coletor de lixo é o local onde ele está coletando o lixo
(figura 2).
Figuras 1e 2 - mostra o ambiente de trabalho do varredor e coletor de lixo.
Para os trabalhadores que exercem atividades de limpeza de esgoto, o ambiente de trabalho é
o esgoto (figura 3).
OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS
O objetivo deste capítulo
é conhecer o ambiente
de trabalho onde são
feitas as atividades do
trabalhador.
São apresentados
exemplos de ambientes
de trabalhos nas
atividades de
saneamento ambiental.
Fonte: www.yesmarilia.com.br/fotos_materias/20050708_varredor.jpg&imgrefurl
Fonte: www.urbam
.com.br/admin/files/noticias/1174597094.jpg&imgrefurl
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 14
O AMBIENTE DE TRABALHO É ONDE O O AMBIENTE DE TRABALHO É ONDE O O AMBIENTE DE TRABALHO É ONDE O O AMBIENTE DE TRABALHO É ONDE O
TRABALHADOR TRABALHADOR TRABALHADOR TRABALHADOR REALIZAREALIZAREALIZAREALIZA SUAS TAREFAS. SUAS TAREFAS. SUAS TAREFAS. SUAS TAREFAS.
Figura 3 – limpeza de esgoto
TRABALHO EM EQUIPTRABALHO EM EQUIPTRABALHO EM EQUIPTRABALHO EM EQUIPE E E E
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DividamDividamDividamDividam----se em grupos para:se em grupos para:se em grupos para:se em grupos para:
� Descrever o ambiente de trabalho das fDescrever o ambiente de trabalho das fDescrever o ambiente de trabalho das fDescrever o ambiente de trabalho das figurasigurasigurasiguras 1, 2 e 3. 1, 2 e 3. 1, 2 e 3. 1, 2 e 3.
Fonte:www.saoluis.ma.gov.br/Imagens/LimpezaGalerias_3fotoRafaelBa
varesco.jpg&imgrefurl
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 15
CONHECER OS RISCOS EXISTENTES CONHECER OS RISCOS EXISTENTES CONHECER OS RISCOS EXISTENTES CONHECER OS RISCOS EXISTENTES
NO AMBIENTE DE TRABALHO É NO AMBIENTE DE TRABALHO É NO AMBIENTE DE TRABALHO É NO AMBIENTE DE TRABALHO É
IMPORTANTE PARA A PROTEÇÃO IMPORTANTE PARA A PROTEÇÃO IMPORTANTE PARA A PROTEÇÃO IMPORTANTE PARA A PROTEÇÃO DOS TRABALHADORES.DOS TRABALHADORES.DOS TRABALHADORES.DOS TRABALHADORES.
Riscos existentes nos ambiente trabalho
Classificação dos riscosClassificação dos riscosClassificação dos riscosClassificação dos riscos
No ambiente de trabalho podem existir riscos que, dependendo da
intensidade, do tipo e do tempo que o trabalhador fica exposto, são
capazes de prejudicar a saúde. Para a preservação da saúde dos
trabalhadores, é importante que eles conheçam todos esses riscos e
se protejam adequadamente.
Os riscos existentes no ambiente de trabalho são classificados em:
Riscos Físicos Riscos Físicos Riscos Físicos Riscos Físicos –––– são classificados como físicos os seguintes riscos: o ruído, os raios solares, o
calor, o frio, a umidade e as vibrações.
Riscos Químicos Riscos Químicos Riscos Químicos Riscos Químicos –––– são classificados como riscos químicos as substâncias, compostos ou
produtos que podem penetrar no organismo pela via respiratória.
Riscos BiológiRiscos BiológiRiscos BiológiRiscos Biológicos cos cos cos ---- são classificados como riscos biológicos as bactérias, fungos, vírus,
protozoários, entre outros.
OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS
O objetivo deste capítulo
é apresentar e classificar
os riscos existentes no
ambiente de trabalho.
Serão apresentados
exemplos de riscos
existentes nas atividades
de saneamento
ambiental, que podem
acarretar danos à saúde.
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 16
Riscos de Acidentes Riscos de Acidentes Riscos de Acidentes Riscos de Acidentes –––– são classificados como riscos de acidentes os riscos de perfurações e
cortes com materiais cortantes como vidro, metais etc, os riscos de quedas, choques elétricos,
choques contra objetos, atropelamentos, entre outros.
Os varredores de rua, quando estão fazendo suas tarefas, ficam expostos, de modo geral, aos
seguintes riscos existentes em seu ambiente de trabalho:
Riscos FísicosRiscos FísicosRiscos FísicosRiscos Físicos – ruído do trânsito de automóveis, calor e raios solares.
Riscos QuímicosRiscos QuímicosRiscos QuímicosRiscos Químicos – poeira originada pela varrição, gases originados pelo trânsito de veículos e
produtos químicos presentes no lixo.
Riscos BiológicosRiscos BiológicosRiscos BiológicosRiscos Biológicos – bactérias, vírus, protozoários, entres outros que possam estar presente no
lixo.
Riscos de AcidentesRiscos de AcidentesRiscos de AcidentesRiscos de Acidentes – atropelamento, perfuração, corte.
Os trabalhadores que exercem a atividade de coleta de lixo ficam expostos aos seguintes riscos
presentes no ambiente de trabalho:
Riscos FísicosRiscos FísicosRiscos FísicosRiscos Físicos – ruído do veículo de coleta e do trânsito de automóveis, vibração do estribo dos
veículos, calor e raios solares.
Riscos QuímicosRiscos QuímicosRiscos QuímicosRiscos Químicos - poeira originada da movimentação do veículo de coleta, gases originados
pelo trânsito de veículos.
Riscos BiológicosRiscos BiológicosRiscos BiológicosRiscos Biológicos – protozoários, fungos, bactérias e vírus presentes no lixo.
Riscos de AcidentesRiscos de AcidentesRiscos de AcidentesRiscos de Acidentes – cortes e perfurações por cacos de vidro e outros materiais cortantes,
queda do veículo de coleta e atropelamento.
Os riscos a que estão submetidos os trabalhadores variam de acordo com a atividade que estão
exercendo e com o ambiente de trabalho onde esta atividade é exercida. Assim, uma mesma
atividade pode apresentar riscos diferentes dependendo de onde e como ela é exercida. Por
exemplo, a atividade de varrição em uma capital do estado da Região do Nordeste pode
apresentar riscos diferentes se for feita em uma capital da Região Sul.
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 17
TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE
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DiviDiviDiviDividamdamdamdam----se em grupos para:se em grupos para:se em grupos para:se em grupos para:
� Identificar os riscos físicos, químicos e biológicos existentes Identificar os riscos físicos, químicos e biológicos existentes Identificar os riscos físicos, químicos e biológicos existentes Identificar os riscos físicos, químicos e biológicos existentes
nnnnoooo ambiente de trabalho dos membros da equipe. ambiente de trabalho dos membros da equipe. ambiente de trabalho dos membros da equipe. ambiente de trabalho dos membros da equipe.
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 18
AS DOENÇAS DO TRABALHO SÃO CAUSADAS AS DOENÇAS DO TRABALHO SÃO CAUSADAS AS DOENÇAS DO TRABALHO SÃO CAUSADAS AS DOENÇAS DO TRABALHO SÃO CAUSADAS
PELOS RISCOS EXISTENTES NO AMBIENTE DE PELOS RISCOS EXISTENTES NO AMBIENTE DE PELOS RISCOS EXISTENTES NO AMBIENTE DE PELOS RISCOS EXISTENTES NO AMBIENTE DE TRABALHO.TRABALHO.TRABALHO.TRABALHO.
Doenças e acidentes do trabalho
Conceito de doençasConceito de doençasConceito de doençasConceito de doenças do trabalhodo trabalhodo trabalhodo trabalho
As doenças do trabalho são aquelas causadas ou agravadas pelos
riscos existentes no ambiente de trabalho.
Às vezes aparecem de forma lenta e seus sintomas apresentam
quando os efeitos já evoluíram. Podem levar até 20 anos em alguns
casos, o que dificulta estabelecer a relação entre a doença e os
riscos existentes no ambiente de trabalho, pois acontece do
trabalhador já ter deixado o trabalho ou aposentado.
Também são consideradas doenças do trabalho aquelas causadas pela contaminação acidental
durante a execução da atividade, e as doenças endêmicas, quando contraídas por exposição ou
contato direto, devido ao trabalho realizado (BRASIL, 2002).
Conceito de acidentes do trabalhoConceito de acidentes do trabalhoConceito de acidentes do trabalhoConceito de acidentes do trabalho
Acidente do Trabalho são todos os acidentes que ocorrem durante a execução da atividade no
trabalho. São aqueles que ocorrem quando o trabalhador está indo de casa para o trabalho ou
do trabalho para casa.
São também considerados como acidentes de trabalho aqueles que, embora não tenham causa
única, contribuíram diretamente para a ocorrência de uma doença.
Os acidentes do trabalho podem ocasionar morte ou lesão, a qual poderá levar à redução
temporária ou permanente da capacidade para o trabalho (BRASIL, 2002).
O objetivo
deste capítulo é
apresentar o conceito de
doenças e acidentes do
trabalho e identificar as
principais doenças
relacionadas ao trabalho
no saneamento ambiental.
OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 19
OS ACIDENTEOS ACIDENTEOS ACIDENTEOS ACIDENTES DO TRABALHO OCORREM S DO TRABALHO OCORREM S DO TRABALHO OCORREM S DO TRABALHO OCORREM
DURANTE A EXECUÇÃO DA TAREFA OU DURANTE A EXECUÇÃO DA TAREFA OU DURANTE A EXECUÇÃO DA TAREFA OU DURANTE A EXECUÇÃO DA TAREFA OU
DURANTE A IDA DE CASA PARA O TRALHO DURANTE A IDA DE CASA PARA O TRALHO DURANTE A IDA DE CASA PARA O TRALHO DURANTE A IDA DE CASA PARA O TRALHO OU NA VOLTA DO TRABALHO PARA CASA.OU NA VOLTA DO TRABALHO PARA CASA.OU NA VOLTA DO TRABALHO PARA CASA.OU NA VOLTA DO TRABALHO PARA CASA.
Principais doenças do trabalho noPrincipais doenças do trabalho noPrincipais doenças do trabalho noPrincipais doenças do trabalho no saneamento ambientalsaneamento ambientalsaneamento ambientalsaneamento ambiental::::
O mau cheiro dos resíduos pode causar mal estar, dores de cabeça e vômitos em trabalhadores
de varrição e coleta dos sistemas de manuseio, transporte e destinação final.
Ruídos elevados podem promover a perda parcial ou permanente da audição, dores de cabeça,
tensão nervosa, estresse, hipertensão arterial.
Um agente comum nas atividades com lixo é a poeira, que pode ser responsável por
desconforto e perda momentânea da visão, e por problemas respiratórios e pulmonares.
Em algumas circunstâncias, a vibração, presentes no veículo de coleta, por exemplo, pode
provocar lombalgias e dores no corpo, além de estresse.
Uma variedade muito grande de produtos químicos pode ser encontrada no lixo, dentre os
quais merecem destaque pela presença mais constante: pilhas e baterias; óleos e graxas;
pesticidas/herbicidas; solventes; tintas; produtos de limpeza; cosméticos; remédios; aerossóis.
Esses produtos químicos são classificados como perigosos e podem ter efeitos prejudiciais à
saúde humana e ao ambiente. Metais pesados como chumbo, cádmio e mercúrio, têm efeito
acumulativo e podem provocar diversas doenças como saturnismo e distúrbios no sistema
nervoso, entre outras.
Pesticidas e herbicidas podem provocar intoxicações agudas no ser humano (são neurotóxicos),
assim como efeitos crônicos.
Microorganismos causadores de várias doenças ocorrem no lixo contendo lenços de papel,
curativos, fraldas descartáveis, papel higiênico, absorventes, agulhas e seringas descartáveis e
camisinhas; do lixo de pequenas clínicas, farmácias e laboratórios e, na maioria dos casos, dos
resíduos hospitalares, misturados aos resíduos domiciliares.
Os microorganismos que merecem destaque são os responsáveis por doenças intestinais, o
vírus causador da hepatite (principalmente do tipo B), e o vírus causador da AIDS. Além desses,
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 20
devem também ser referidos os microorganismos responsáveis por doenças de pele, como as
micoses (FERREIRA e ANJOS, 2001).
A exposição prolongada ao sol, além de causar desidratação, afeta a pele, podendo causar, em
curto prazo, irritação e coceiras e, a longo prazo, câncer de pele (BAHIA, 2005).
O uso do cloro gasoso, nas estações de tratamento de água, pode ocasionar alterações nas vias
respiratórias. O cloro líquido pode causar lesão ocular em caso de respingo, além de alterações
cutâneas como graves irritações e bolhas (BRASIL, 2002b)
Acidentes do trAcidentes do trAcidentes do trAcidentes do trabalho no saneamento ambientalabalho no saneamento ambientalabalho no saneamento ambientalabalho no saneamento ambiental
Os acidentes de trabalho dependem da atividade exercida pelo trabalhador. Alguns dos
acidentes mais freqüentes entre trabalhadores da atividade de saneamento ambiental são
descritos a seguir (FERREIRA e ANJOS, 2001; SILVEIRA, ROBAZZI E LUIS, 1998):
• Cortes com vidros:Cortes com vidros:Cortes com vidros:Cortes com vidros: é o acidente mais comum entre trabalhadores da coleta domiciliar de
lixo.
A principal causa destes acidentes é a falta de informação e conscientização da população em
geral, que não se preocupa em isolar ou separar vidros quebrados dos resíduos apresentados à
coleta domiciliar. A adoção obrigatória de sacos plásticos para o acondicionamento dos
resíduos sólidos, com efeitos positivos na qualidade dos serviços de limpeza urbana,
infelizmente amplia os riscos pela opacidade dos mesmos e ausência de qualquer rigidez que
possa proteger o trabalhador. A utilização de luvas pelo trabalhador atenua, mas não impede a
maior parte dos acidentes, que não atingem apenas as mãos, mas também braços e pernas.
• Cortes e perfuCortes e perfuCortes e perfuCortes e perfurações com outros objetos pontiagudos:rações com outros objetos pontiagudos:rações com outros objetos pontiagudos:rações com outros objetos pontiagudos: espinhos, pregos, agulhas de
seringas e espetos são responsáveis por corriqueiros acidentes envolvendo trabalhadores. Os
motivos são semelhantes aos do item anterior.
• Queda do veículo:Queda do veículo:Queda do veículo:Queda do veículo: no sistema de limpeza urbana, em especial na coleta domiciliar e a
varrição de rua acabam por obrigar o transporte dos trabalhadores nos mesmos veículos
utilizados para a coleta e transporte dos resíduos. Isso faz com que as quedas de veículos
sejam comuns. Dois aspectos são importantes como causas destes acidentes, muitos dos quais
fatais: a inadequação dos veículos para tal transporte, onde o exemplo maior é o veículo de
coleta em que os trabalhadores são transportados dependurados no estribo traseiro, sem
nenhuma proteção (os veículos de coleta são construídos com base na tecnologia dos países
desenvolvidos, onde a coleta é realizada por guarnições de no máximo dois homens, que
viajam na cabine junto com o motorista).
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 21
• Atropelamentos:Atropelamentos:Atropelamentos:Atropelamentos: a eles estão expostos tanto os trabalhadores da coleta domiciliar e
varrição de rua como os trabalhadores de locais de transferência e destinação final dos
resíduos. Além dos riscos inerentes à atividade, contribuem para os atropelamentos a
sobrecarga e a velocidade de trabalho a que estão sujeitos os trabalhadores e o pouco respeito
que os motoristas em geral têm para os limites e regras estabelecidas para o trânsito. Também
deve ser lembrada a ausência de uniformes adequados (roupas visíveis, sapatos resistentes e
antiderrapantes) como um fator de agravamento dos riscos de atropelamento.
• Outros:Outros:Outros:Outros: queda no mesmo nível por escorregão ou tropeção, ferimentos e perdas de
membros por prensagem em equipamentos de compactação, mordidas de animais (cães, ratos)
e picadas de formigas, estes também fazem parte da relação de acidentes.
TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE
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DividamDividamDividamDividam----se em grupos para:se em grupos para:se em grupos para:se em grupos para:
� Com base nos riscos físicos, químicos e biológicos Com base nos riscos físicos, químicos e biológicos Com base nos riscos físicos, químicos e biológicos Com base nos riscos físicos, químicos e biológicos
existentes no ambiente de trabalho dos membros da equipe, existentes no ambiente de trabalho dos membros da equipe, existentes no ambiente de trabalho dos membros da equipe, existentes no ambiente de trabalho dos membros da equipe,
identificar as doenças e os acidentes que podem ocorrer identificar as doenças e os acidentes que podem ocorrer identificar as doenças e os acidentes que podem ocorrer identificar as doenças e os acidentes que podem ocorrer
nesses ambientes.nesses ambientes.nesses ambientes.nesses ambientes.
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 22
OS RISCOS EXISTENTES NO AMBIENTE DE OS RISCOS EXISTENTES NO AMBIENTE DE OS RISCOS EXISTENTES NO AMBIENTE DE OS RISCOS EXISTENTES NO AMBIENTE DE
TRABALHO DEVEM SER ELIMINADOS POR TRABALHO DEVEM SER ELIMINADOS POR TRABALHO DEVEM SER ELIMINADOS POR TRABALHO DEVEM SER ELIMINADOS POR
MEIO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO MEIO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO MEIO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO MEIO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA.COLETIVA.COLETIVA.COLETIVA.
Eliminação dos riscos e medidas de proteção coletiva
Eliminação dos riscosEliminação dos riscosEliminação dos riscosEliminação dos riscos
Os riscos existentes no ambiente de trabalho são causas de doenças
e acidentes do trabalho, devendo, portanto, serem identificadas e
adotadas medidas de proteção coletiva, necessárias e suficientes,
com o objetivo de proteger a saúde e a integridade física dos
trabalhadores.
As medidas de proteção coletiva deverão ser acompanhadas de treinamento dos trabalhadores
quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre eventuais
limitações de proteção que ofereçam.
São exemplos de medidas de proteção coletiva com a eliminação ou redução dos riscos:
• Adquirir veículos novos para reduzir os níveis de ruídos;
• Instalar dispositivos amortecedores de impacto em estribos dos veículos de coleta de
lixo para reduzir as vibrações;
• Alterar os métodos de acondicionamento do lixo por meio de campanhas educativas
junto à população, de programas públicos que estimulem a coleta seletiva para reduzir os
riscos de acidentes de perfuração e corte;
• Umidificar as ruas as serem varridas para eliminar a poeira;
• Realizar coleta em horários de menor trânsito de veículos para reduzir a exposição ao
ruído e risco de atropelamento.
OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS
Objetivo deste
capítulo é mostrar a
importância da
eliminação dos riscos
existentes no
ambiente de trabalho
para prevenir as
doenças e os
acidentes.
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 23
TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE
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DividamDividamDividamDividam----se em grupos parase em grupos parase em grupos parase em grupos para responder responder responder responder::::
� Quais as medidas de proteção coletiva Quais as medidas de proteção coletiva Quais as medidas de proteção coletiva Quais as medidas de proteção coletiva que que que que foram adotadas foram adotadas foram adotadas foram adotadas
no ambiente de trabalho dos membros da equipe?no ambiente de trabalho dos membros da equipe?no ambiente de trabalho dos membros da equipe?no ambiente de trabalho dos membros da equipe?
� Dê exemplo de medidas de proteção coletiva que poderiam Dê exemplo de medidas de proteção coletiva que poderiam Dê exemplo de medidas de proteção coletiva que poderiam Dê exemplo de medidas de proteção coletiva que poderiam
ser adotadas nesses ambiser adotadas nesses ambiser adotadas nesses ambiser adotadas nesses ambientes?entes?entes?entes?
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 24
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO, OS A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO, OS A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO, OS A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO, OS
EQUIPAMENTOS E AS FERRAMENTAS DEVEM EQUIPAMENTOS E AS FERRAMENTAS DEVEM EQUIPAMENTOS E AS FERRAMENTAS DEVEM EQUIPAMENTOS E AS FERRAMENTAS DEVEM
SER ADAPTADOS AO HOMEM E NÃO O SER ADAPTADOS AO HOMEM E NÃO O SER ADAPTADOS AO HOMEM E NÃO O SER ADAPTADOS AO HOMEM E NÃO O CONTRÁRIO.CONTRÁRIO.CONTRÁRIO.CONTRÁRIO.
Ergonomia
Conceito de ergonomiaConceito de ergonomiaConceito de ergonomiaConceito de ergonomia
Ergonomia é uma forma de pensar e planejar o trabalho,
adequando-o as capacidades e necessidades das pessoas que
o realizam.
Os problemas mais comuns de saúde resultam, muitas vezes, da
relação do homem o com o trabalho. Uma sobrecarga em nossa
estrutura óssea e muscular pode acarretar, por exemplo,
problemas nas costas, articulações ou músculos.
Muitas doenças, como as ulceras gástricas, hipertensão arterial e problemas cardíacos,
podem ter como causa o estresse no trabalho (OIT, 1996).
As pessoas têm alturas e porte físico diferentes, sendo umas mais fortes do que outras. A
capacidade de suportar sobrecarga física e mental varia, portanto. E, como estas
características individuais não podem ser modificadas, elas devem ser levadas em
consideração no planejamento das tarefas e das condições de trabalho.
Nas atividades do saneamento básico existe inadequação do trabalho ao homem, tanto no
que diz respeito à sobrecarga física como mental, necessitando de um estudo ergonômico
nessas atividades.
São exemplos de inadequações do trabalho ao homem, necessitando de análise
ergonômica na tarefa (BRASIL, 2002b):
Este capítulo tem o
objetivo de apresentar
o conceito de
ergonomia e dar
exemplos de boas
práticas ergonômicas.
OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 25
• Para coletores de resíduos, esforço físico exacerbado, envolvendo caminhar/correr até
40 km/dia (em algumas cidades de relevo acidentado o esforço é muito aumentado), subir e
descer inúmeras vezes ao dia do estribo do caminhão de coleta;
• Carregar peso;
• Varrer locais após grandes eventos, como por exemplo o carnaval, sem que estejam
instituídas intervalos para repouso;
• Sobrecarga muscular estática e dinâmica para coletores;
• Trabalho de pé, flexão e torção repetida do corpo, sem que estejam instituídos
intervalos para descanso;
• Coleta e trabalhos nos aterros em horário noturno;
• Trabalhos repetitivos e monótonos.
TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE
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DividamDividamDividamDividam----se em grupos para:se em grupos para:se em grupos para:se em grupos para:
� Identificar na fIdentificar na fIdentificar na fIdentificar na figura 2, igura 2, igura 2, igura 2, as fas fas fas falhas ergonômicas alhas ergonômicas alhas ergonômicas alhas ergonômicas
existentes. existentes. existentes. existentes.
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 26
Análise ergonômica do trabalhoAnálise ergonômica do trabalhoAnálise ergonômica do trabalhoAnálise ergonômica do trabalho
Medidas para melhorar as condições de trabalho, adequando-o ao homem podem ser
feitas, após uma análise ergonômica da atividade que será executada. A análise a
ergonômica do trabalho deverá levar em conta que as condições de trabalho devem ser
adaptadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e contemplar no mínimo o
seguinte (BRASIL, 2002b):
• Aspectos relacionados à sobrecarga estática e/ou dinâmica do corpo, tais como
esforço físico exigido, levantamento de peso, movimento do corpo exigido;
• Questões relacionadas ao trabalho, como produtividade, horas-extra, trabalho em
turnos e análise da satisfação no trabalho;
• Deverá indicar a necessidade ou não de pausas e alternância de tarefas;
• As condições gerais de máquinas e equipamentos utilizados;
• Deverão ser colhidas as impressões e sugestões dos trabalhadores sobre os
aspectos acima listados.
TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE
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DividamDividamDividamDividam----se em grupos parase em grupos parase em grupos parase em grupos para discutir discutir discutir discutir::::
� Que Que Que Que medidas ergonômicasmedidas ergonômicasmedidas ergonômicasmedidas ergonômicas poderiam ser poderiam ser poderiam ser poderiam ser adotadas adotadas adotadas adotadas no no no no
ambiente de trabalho dos membros da equipe?ambiente de trabalho dos membros da equipe?ambiente de trabalho dos membros da equipe?ambiente de trabalho dos membros da equipe?
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 27
Equipamentos de proteção individual – EPI
Seleção do EPI
O EPI somente deverá ser usado quando não for possível adotar
medidas de proteção coletiva para eliminação ou redução do risco.
O EPI poderá também ser usado como complementar as medidas de
proteção coletiva ou ainda de forma emergencial, enquanto as
medidas de proteção coletiva não forem adotadas.
O EPI (luvas, capacetes, protetores auriculares, botas, luvas, dentre outros) deverá ser adequado
tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando-se
a eficiência necessária para proteção da exposição ao risco e o conforto oferecido, segundo
avaliação do próprio trabalhador.
O empregador ou instituição deverá treinar o trabalhador quanto à correta utilização e orientar
sobre as limitações de proteção que o EPI oferece como também estabelecer normas ou
procedimentos para o fornecimento, que deverá ser gratuito, o uso, a guarda, a higienização, a
conservação, a manutenção e a reposição do EPI (BRASIL,1995).
A durabilidade dos EPI depende do tipo de trabalho em que são utilizados, da qualidade do
material com que são produzidos, do uso correto, assim como o cuidado que é dispensado a
esses equipamentos, após as jornadas de trabalho, pois, deixá-los jogados em qualquer lugar,
impregnados de substâncias agressivas, expostos ao tempo, pode produzir uma deteriorização
precoce do material, diminuindo consequentemente o grau de proteção oferecido ao
trabalhador e acelerando o processo de descarte.
O uso do EPI é obrigatório por parte do trabalhador, que não poderá se recusar a usá-lo, sob
pena de sofrer sanções por parte do empregador, que pode ser até a demissão por justa causa.
Todos os EPI fornecidos aos empregados devem ter o Certificado de Aprovação - CA expedido
pelo Ministério de Trabalho e Emprego (BRASIL, 2001).
O objetivo deste
capítulo é apresentar
os diversos tipos de
EPI e suas limitações
de proteção ao risco.
OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 28
Figura 4 - protetor auricular tipo concha e tipo plug.
Figura 5 – uso do capacete, protetor auricular tipo concha e plug, óculos e máscara.
Fonte: http://www.segurancaetrabalho.com.br/t-protecao.php
Fonte: http://www.segurancaetrabalho.com.br/t-protecao.php
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 29
OOOOS EPI DEVEM SER ADEQUADO AO RISCO, S EPI DEVEM SER ADEQUADO AO RISCO, S EPI DEVEM SER ADEQUADO AO RISCO, S EPI DEVEM SER ADEQUADO AO RISCO,
NÃO ATRAPALHAR A EXECUÇÃO DA TAFERA, NÃO ATRAPALHAR A EXECUÇÃO DA TAFERA, NÃO ATRAPALHAR A EXECUÇÃO DA TAFERA, NÃO ATRAPALHAR A EXECUÇÃO DA TAFERA,
NÃO INTERFERIR NÃO INTERFERIR NÃO INTERFERIR NÃO INTERFERIR NO USO DNO USO DNO USO DNO USO DOS OUTROS EPI E OS OUTROS EPI E OS OUTROS EPI E OS OUTROS EPI E SER CONFORTÁVEL AO USUÁRIO .SER CONFORTÁVEL AO USUÁRIO .SER CONFORTÁVEL AO USUÁRIO .SER CONFORTÁVEL AO USUÁRIO .
Figura 6 - botas
Figura 7 - luvas
Fonte:
http://www.wsborrachas.com.br/produtos/epis_arquivos/botas.jpg
Fonte: http://www.fbferram
entas.com.br/site/epis/luva-latex.jpg
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 30
Figura 8 – uso do protetor auricular tipo plug
Figura 9 – uso do protetor auricular tipo concha
Para a adequada seleção do EPI os aspectos abaixo deverão ser levantados e analisados:
• Tipo e intensidade do risco que se pretende proteger o trabalhadorTipo e intensidade do risco que se pretende proteger o trabalhadorTipo e intensidade do risco que se pretende proteger o trabalhadorTipo e intensidade do risco que se pretende proteger o trabalhador – o tipo de risco e
sua intensidade são importantes para a escolha adequada do EPI. Deverá ser selecionado o EPI
para proteger contra os riscos identificados e avaliados quanto à intensidade. Exemplo:
protetor auricular para proteger contra o ruído em ambientes ruidosos, luvas nas atividades
que tem risco de acidentes nas mãos, como cortes e perfurações, boné para proteger contra os
raios solares.
• Atividade que será executada Atividade que será executada Atividade que será executada Atividade que será executada –––– atividade que será executada deverá ser levada em
consideração para a escolha do EPI a ser utilizado, pois muitas vezes acontece do EPI
Fonte: Fonte:
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Fonte: w
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Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 31
selecionado atrapalhar a execução da tarefa, dificultando o uso pelo trabalhador. Exemplo:
atividades que exijam que o trabalhador segure firme um equipamento com as mãos, como o
cabo da vassoura, não podem ser usadas luvas que atrapalhe esta condição, ou seja deverá ser
selecionada uma luva que não interfira no tato.
• Interferência com outros EPI Interferência com outros EPI Interferência com outros EPI Interferência com outros EPI – algumas tarefas exigem que o trabalhador use mais de
um EPI, como protetor auricular, óculos e capacete. Dependendo do tipo de protetor auricular
selecionado (tipo concha ou plug), este pode atrapalhar o uso dos óculos ou capacete;
• Conforto dos usuConforto dos usuConforto dos usuConforto dos usuários ários ários ários –––– o conforto do trabalhador é fundamental para que ele use o EPI,
a escolha de EPI desconfortáveis dificulta o seu uso. Portanto, deverá ser levado em
consideração o clima da região, a qualidade do EPI, etc.
TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE
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DividamDividamDividamDividam----se em grupos para responder:se em grupos para responder:se em grupos para responder:se em grupos para responder:
� Os EPI utilizados no seu trabalho são adequados ao risco
e confortáveis?
� Os EPI interferem na atividade exercida?
� Como efeito o fornecimento, aguarda, higienização e a
reposição dos EPI no seu trabalho?
� Seleciona os EPI adequados para a atividade da figura 3.
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 32
OS ACIDENTES DE TRAOS ACIDENTES DE TRAOS ACIDENTES DE TRAOS ACIDENTES DE TRABALHO BALHO BALHO BALHO POSSUEMPOSSUEMPOSSUEMPOSSUEM
VÁRIAS CAUSAS E REVELA PROBLEMAS NA VÁRIAS CAUSAS E REVELA PROBLEMAS NA VÁRIAS CAUSAS E REVELA PROBLEMAS NA VÁRIAS CAUSAS E REVELA PROBLEMAS NA
EMPRESA. A CONCEPÇÃO QUE ATRIBUI A EMPRESA. A CONCEPÇÃO QUE ATRIBUI A EMPRESA. A CONCEPÇÃO QUE ATRIBUI A EMPRESA. A CONCEPÇÃO QUE ATRIBUI A CULPA AO ACIDENTADO É ULTRAPASSADA.CULPA AO ACIDENTADO É ULTRAPASSADA.CULPA AO ACIDENTADO É ULTRAPASSADA.CULPA AO ACIDENTADO É ULTRAPASSADA.
Causas de acidente do trabalho
Concepção de multicausal de acidente de trabalhoConcepção de multicausal de acidente de trabalhoConcepção de multicausal de acidente de trabalhoConcepção de multicausal de acidente de trabalho
No Brasil, grande parte das investigações de acidentes de trabalho,
realizadas por força de normas legais pela maioria das empresas,
ainda baseia-se na concepção de ato inseguro e condições
inseguras, frequentemente atribuindo a culpa pelo acidente a vítima,
recomendando medidas de prevenção orientadas para mudanças de
comportamento do trabalhador.
A concepção atual de acidente de trabalho aborda estes eventos como fenômeno complexo,
pluricausal (várias causas) e revelador de problemas na empresa, considerada como um sistema
sócio-técnico aberto (BINDER e ALMEIDA, 1997).
OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS
O objetivo deste
capítulo é apresentar
a concepção
multicausal e os
fatores causais
responsáveis pelos os
acidentes de trabalho.
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 33
TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE TRABALHO EM EQUIPE
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DividamDividamDividamDividam----se em grupos para discutir: se em grupos para discutir: se em grupos para discutir: se em grupos para discutir:
� Houve algum acidente de trabalho no seu trabalho?
� Quais foram as causas?
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 34
LEGISLAÇÃO RELATIVA À SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHOLEGISLAÇÃO RELATIVA À SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHOLEGISLAÇÃO RELATIVA À SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHOLEGISLAÇÃO RELATIVA À SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Constituição federal de 1988
A Constituição Federal de 1988 estabelece que é direito dos
trabalhadores, entre outros, a redução dos riscos no ambiente de
trabalho por meio de normas de saúde, higiene e segurança.
Consolidação das leis do trabalho Consolidação das leis do trabalho Consolidação das leis do trabalho Consolidação das leis do trabalho –––– CLT CLT CLT CLT
A CLT é a principal norma legal que rege as relações de trabalho no Brasil e trata, no seu
capítulo V, da segurança e saúde no trabalho. Essa lei remete para o Ministério do Trabalho e
Emprego a competência para editar normas regulamentadoras que tratam de diversos temas
relativos a segurança e saúde no trabalho.
O Ministério do Trabalho e Emprego já editou trinta e três Normas Regulamentadoras – NR,
entre elas, merecem destaque as seguintes:
OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS
O objetivo deste
capítulo é apresentar
a legislação
trabalhista que trata
sobre a segurança e
saúde no trabalho.
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 35
AS NORMAS REGULAMENTADORAS AS NORMAS REGULAMENTADORAS AS NORMAS REGULAMENTADORAS AS NORMAS REGULAMENTADORAS
TRATAM DE TEMAS SOBRE SAÚDE E TRATAM DE TEMAS SOBRE SAÚDE E TRATAM DE TEMAS SOBRE SAÚDE E TRATAM DE TEMAS SOBRE SAÚDE E
SEGURANÇA NO TRABALHO E SÃO SEGURANÇA NO TRABALHO E SÃO SEGURANÇA NO TRABALHO E SÃO SEGURANÇA NO TRABALHO E SÃO
EDITADAS PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO EDITADAS PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO EDITADAS PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO EDITADAS PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO.E EMPREGO.E EMPREGO.E EMPREGO.
NORMA REGULAMENTADORANORMA REGULAMENTADORANORMA REGULAMENTADORANORMA REGULAMENTADORA TEMATEMATEMATEMA
Norma Regulamentadora n° 5 Trata da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA
Norma Regulamentadora n° 6 Trata do Equipamento de Proteção Individual
- EPI
Norma Regulamentadora n° 7 Trata do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional - EPI
Norma Regulamentadora no. 9 Define e estrutura o Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais – PPRA.
Norma Regulamentadora n° 15
Estabelece as características sobre as
atividades e operações insalubres e
estabelece requisitos de controle e proteção
e limites de tolerância.
Norma Regulamentadora n° 16 Estabelece as condições para o direito ao
adicional de periculosidade.
Norma Regulamentadora n° 17
Define as condições voltadas a ergonomia e
dentre os quais os parâmetros para
conforto.
Norma Regulamentadora n° 24 Relativas às condições sanitárias e de
conforto no ambiente de trabalho.
Tabela 1 – Principais Normas Regulamentadoras Fonte: http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp
As Normas Regulamentadoras - NR são de observância obrigatória pelas empresas e instituição
que possuam empregados regidos pela CLT. A observância das NR não desobriga as empresas
do cumprimento de outras normas e leis que, com relação ao tema, sejam editadas pelos
Estados e Municípios, e outras originadas em convenções e acordos coletivos de trabalho.
Também fazem parte da legislação brasileira normas relativas à saúde e segurança no trabalho,
as Convenções da Organização Internacional do Trabalho - OIT que foram confirmadas pelo
Brasil.
Guia do profissional em treinamento – ReCESAReCESAReCESAReCESA 36
REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS
BAHIA. SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA. Centro de Estudos da Saúde do
Trabalhador. Cartilha de Saúde do Trabalhador. Doenças de Pele. Bahia, 2005.
BINDER, M. C. P.; I.M. de. Estudo de caso de dois acidentes do trabalho investigados com o
método de árvore de causas. Cadernos de Saúde Pública. Cadernos de Saúde Pública. Cadernos de Saúde Pública. Cadernos de Saúde Pública. v.13, n.4. p.749-760. Rio de Janeiro,
1997.
BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Portaria nº 26, publicada no DOU de
15.02.1995. Dar nova redação a Norma Regulamentadora NR-9 – Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais.
BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Portaria nº 26, publicada no DOU de
25.10.2001. Dar nova redação a Norma Regulamentadora NR-6 – Equipamento de Proteção
Individual.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Políticas de Saúde. Cadernos de Atenção Básica nº.
5. Saúde do Trabalhador. Brasília, 2002.
BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Secretaria de Inspeção do Trabalho. Manual de
procedimentos para auditoria no setor saneamento básico. Brasília, 2002b.
FERREIRA, J. A.; ANJOS, L. A. dos. Aspectos de saúde coletiva e ocupacional associados à gestão
dos resíduos sólidos municipais. Cadernos de Saúde Pública. Cadernos de Saúde Pública. Cadernos de Saúde Pública. Cadernos de Saúde Pública. v.17, n.3, p.689-696. 2001.
OIT. Segurança, saúde e condições de trabalho. Manual de Treinamento. Tradução: Joyce Lenora
Douglas. 120p. Suécia, 1996.
SILVEIRA, E. A. da; ROBAZZI, M.L.C.C.; LUIS, M. A.V. Varredores de rua: acidentes de trabalho
ocorrido na cidade de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, Brasil. Revista Latino-Americana de
Enfermagem. v. 6 n.1 p. 60-72. Ribeirão Preto, 1998.
Sites ConsultadosSites ConsultadosSites ConsultadosSites Consultados www.yesmarilia.com.br/fotos_materias/20050708_varredor.jpg&imgrefurl
www.urbam.com.br/admin/files/noticias/1174597094.jpg&imgrefurl
www.saoluis.ma.gov.br/Imagens/LimpezaGalerias_3fotoRafaelBavaresco.jpg&imgrefurl
http://www.segurancaetrabalho.com.br/t-protecao.php
http://www.wsborrachas.com.br/produtos/epis_arquivos/botas.jpg
http://www.fbferramentas.com.br/site/epis/luva-latex.jpg
Fonte: Fonte: wwwp.feb.unesp.br/guarneti/Cap2010.ppt
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp