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Transtornos relacionados a alterações do HUMOR Prof. Dr. Ana Karkow

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Transtornos relacionados

a alterações do HUMORProf. Dr. Ana Karkow

Humor

Humor: estado basal, padrão afetivo do indivíduo, mais constante

- A “lente” com a qual enxergamos a vida

- Ex. humor hipertímico, humor deprimido

Afeto: é a expressão do humor por determinado período, através da

emoção (sentimento). É passageiro/momentâneo

- São consequência das nossas percepções/interpretações

- Ex.: Raiva, tristeza, alegria

Estados do humor

Estados do humor

Humor basal

Humor

Eutímico

Humor Elevado(hipomaníaco ou maníaco)

Alterações

psicopatológicas do humor

Alterações psicopatológicas do humor

Transtornos Depressivos

- Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor

- Transtorno Depressivo Maior

- Transtorno Depressivo Persistente (Distimia)

- Transtorno Disfórico Pré-Menstrual

- Transtorno Depressivo Induzido por Substância/Medicamento

- Transtorno Depressivo Devido a Outra Condição Médica

- Outro Transtorno Depressivo Especificado

- Transtorno Depressivo Não Especificado Transtorno Bipolar e Transtornos Relacionados

- Transtorno Bipolar Tipo I (maníaco)

- Transtorno Bipolar Tipo II (hipomaníaco, nunca maníaco)

- Transtorno Ciclotímico

- Transtorno Bipolar e Transtorno Relacionado Induzido por Substância/Medicamento

- Transtorno Bipolar e Transtorno Relacionado Devido a Outra Condição Médica

- Outro Transtorno Bipolar e Transtorno Relacionado Especificado

- Transtorno Bipolar e Transtorno Relacionado Não Especificado

Transtorno Depressivo Maior

(TDM)

Transtorno Depressivo Maior

02 semanas

Humor deprimido na maior parte do dia quase todos os dias (irritável, se for criança ou adolescente) (e/ou)

Perda de interesse ou prazer na maior parte do dia quase todos os dias

03 ou 04 itens adicionais (dependendo dos 2 anteriores):

– Alteração do apetite quase todos os dias

– Alteração do sono quase todos os dias

– Alteração de atividade psicomotora quase todos os dias

– Fadiga ou diminuição de energia quase todos os dias

– Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada quase todos os dias

– Dificuldades para pensar, concentrar-se ou tomar decisões quase todos os dias

– Pensamentos recorrentes de morte ou ideação suicida

Sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas (nos

episódios leves, pode parecer normal)

Transtorno Depressivo Maior

O episódio depressivo maior não é mais bem explicado por transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia,

transtorno esquizofreniforme, transtorno delirante, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro

transtornos psicótico especificado ou não especificado;

Nunca houve um episódio maníaco ou hipomaníaco (não se aplica CASO TODOS os episódios

maníacos ou hipomaníacos tenham sido induzidos por substâncias ou devido aos efeitos de outra

condição médica)

Transtorno Depressivo Maior

Especificar gravidade e curso:

- Leve

- Moderada

- Grave

- Com características psicóticas

- Em remissão parcial

- Em remissão completa

- Não especificado

OBS.: Registrar na seguinte ordem:

Transtorno Depressivo Maior, episódio único OU recorrente, especificadores de gravidade/Psicótico/remissão,

seguido pelos especificadores de característica do episódio atual

Transtorno Depressivo Maior

Especificar característica (p. 184 do DSM 5)

- Com sintomas ansiosos

- Com características mistas

- Com características melancólicas

- Com características atípicas

- Com características psicóticas congruentes com o humor

- Com características psicóticas incongruentes com o humor

- Com catatonia

- Com início no periparto

- Com padrão sazonal (somente episódio recorrente)

Transtorno Depressivo Maior

Prevalência

- Na população geral cerca de 7%

- 18-29 é três vezes maior do que acima dos 60 anos

- Mulheres 3:1 Homens, começando no início da adolescência

- Probabilidade de primeiro episódio na puberdade é maior (incidência atinge o pico na década dos

20 anos)

- Comorbidades mais comuns como uso de substâncias, ansiedade e transtorno da personalidade

borderline contribuem para o TDM ser mais refratário

- Diabetes, obesidade mórbida e doença cardiovascular apresentam risco aumentado para

cronicidade do TDM quando comparados a indivíduos saudáveis com TDM.

Transtorno Depressivo Maior

Diagnóstico diferencial

- Tristeza: inerente à experiência humana, mas não são satisfeitos os critérios para TDM

- Episódios maníacos com humor irritável ou episódios mistos (confundidor de episódios depressivos com humor irritável): exige

avaliação muito criteriosa da presença de sintomas maníacos;

- Transtorno do humor devido à outra condição médica: Ex. esclerose múltipla, AVC e hipotireoidismo;

- TDM induzido por substância/medicamento: Ex. humor depressivo apenas no contexto de abstinência de cocaína,

diagnosticar Transtorno Depressivo induzido por cocaína;

- Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: pode ocorrer em comorbidade com o TDM, porém, cuidar para não

superdiagnosticar um EDM em crianças com TDAH devido à distratibilidade, baixa tolerância à frustração, e cuja perturbação

do humor se caracteriza mais por irritabilidade do que por tristeza ou perda de interesse;

- Transtorno de adaptação com humor deprimido: não são satisfeitos todos os critérios para TDM.

Transtorno Depressivo Maior

Fatores de risco

- Temperamentais: afetividade negativa – neuroticismo como traço de personalidade

- Ambientais: experiências adversas na infância e eventos estressores ao longo da vida podem

precipitar episódios depressivos

- Genéticos: familiares de 1º grau de pessoas com Transtorno Depressivo Maior tem 2 a 4 vezes mais

chance de apresentar o transtorno do que a população geral. Herdabilidade de aproximadamente

40%, com o traço de personalidade neuroticismo representando uma parte substancial dessa

propensão genética.

Transtorno Depressivo Maior

Epidemiologia

- Em 2020: prevê-se que será a 2ª maior causa de morbidade (OMS, 2014)

- Dados da International Stress Management Association (Isma-Brasil) apontam que 42% dos profissionais

brasileiros vivenciarão algum episódio de depressão durante sua vida profissional, sendo que em 10%

são recorrentes.

- Até 60% dos casos não são detectados pelo médico clínico

- A morbi-mortalidade associada à depressão pode ser, em boa parte, prevenida (em torno de 70%)

com o tratamento correto

Transtorno Depressivo Maior

Risco de suicídio

- Existe permanentemente durante os Episódios Depressivos Maiores

- Fator de risco mais consistente é a história prévia de tentativas ou ameaças de suicídio,

mas a maioria dos suicídio NÃO é precedida por tentativas sem sucesso;

- Suicídio completado é mais comum em homens

Transtorno Depressivo Maior

Risco de suicídio

Maiores taxas de suicídio em períodos de festividades?

Maiores taxas de suicídio na primavera?

Sol no dia ou até 10 dias antes pode configurar fator de risco para suicídio (Vyssoki et al., 2014)

http://archpsyc.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=1901524

Interação entre a luz solar e serotonina (humor e impulsividade)

Sol diariamente 14 a 60 dias antes parece ser fator protetor contra suicídio

Maiores taxas de suicídio na primavera?

Maiores taxas de suicídio em períodos de festividades?

Interação entre a luz solar e serotonina (humor e impulsividade)

Sol diariamente 14 a 60 dias antes parece ser fator protetor contra suicídio

Transtorno Depressivo Maior

Risco de suicídio

De acordo com o relatório, na América Latina, apenas cinco países tiveram um aumento percentual no número de

suicídios entre 2000 e 2012: Guatemala (20,6%), México (16,6%), Chile (14,3%), Brasil (10,4%) e Equador (3,4%).

Em números absolutos, o Brasil é líder entre os países latino-americanos, de acordo com o relatório. Foram 11.821 suicídios

entre 2010 e 2012.

A OMS estima que 800 mil pessoas se suicidam por ano em todo o planeta, uma pessoa a cada 40 segundos. Essa é a

segunda maior causa de morte em pessoas entre 15 e 29 anos, enquanto que os mais de 70 anos são aqueles que mais

frequentemente se tornam suicidas.

Apenas 28 países têm uma estratégia nacional de prevenção de suicídios, de acordo com a OMS, e o Brasil é um deles.

Segundo o Ministério da Saúde, "a rede pública oferece acompanhamento psicológico, psicoterápico e assistência

psiquiátrica hospitalar" para prevenir suicídios.

Risco de suicídio

Transtorno Depressivo Maior

Vídeo para psicoeducação: Cachorro Preto

https://www.youtube.com/watch?v=RTcmNwK4420

Transtorno Bipolar

Transtorno Bipolar

Transtorno Bipolar Tipo I: só é diagnosticado quando tiver ocorrido pelo menos 01

episódio maníaco (podem ter ocorrido episódios depressivos e episódios hipomaníacos

também)

Transtorno Bipolar Tipo II: só é diagnosticado se NUNCA tiver ocorrido um episódio

maníaco (senão o paciente passa a ter Transtorno Bipolar Tipo II) e se tiver ocorrido pelo

menos 01 episódio hipomaníaco e 01 episódio depressivo maior.

Transtorno Bipolar Tipo I

Para diagnosticar transtorno bipolar tipo I, é necessário o preenchimento dos

critérios a seguir para um episódio maníaco. O episódio maníaco pode ter sido

antecedido ou seguido por episódios hipomaníacos ou depressivos maiores.

Episódio Maníaco

A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou

irritável e aumento anormal e persistente da atividade dirigida a objetivos ou da

energia, com duração mínima de uma semana e presente na maior parte do dia,

quase todos os dias (ou qualquer duração, se a hospitalização se fizer necessária).

Transtorno Bipolar Tipo I

Episódio Maníaco

B. Durante o período de perturbação do humor e aumento da energia ou atividade, três (ou mais) dos seguintes sintomas (quatro se o humor é

apenas irritável) estão presentes em grau significativo e representam uma mudança notável do comportamento habitual:

1. Autoestima inflada ou grandiosidade.

2. Redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se descansado com apenas três horas de sono).

3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando.

4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados.

5. Distratibilidade (i.e., a atenção é desviada muito facilmente por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes), conforme relatado ou

observado.

6. Aumento da atividade dirigida a objetivos (seja socialmente, no trabalho ou escola, seja se-xualmente) ou agitação psicomotora (i.e., atividade

sem propósito não dirigida a objetivos).

7. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para conseqüências dolorosas (p. ex., envolvimento em surtos desenfreados de

compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos).

Transtorno Bipolar Tipo I

Episódio Maníaco

C. A perturbação do humor é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento social ou

profissional ou para necessitar de hospitalização a fim de prevenir dano a si mesmo ou a outras pessoas, ou existem

características psicóticas.

D. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (droga de abuso, medicamento) ou a outra condição

médica.

Nota: Um episódio maníaco completo que surge durante tratamento antidepressivo (p. ex., medicamento,

eletroconvulsoterapia), mas que persiste em um nível de sinais e sintomas além do efeito fisiológico desse tratamento, é

evidência suficiente para um episódio maníaco e, portanto, para um diagnóstico de transtorno bipolar tipo I.

Nota: Os Critérios A-D representam um episódio maníaco. Pelo menos um episódio maníaco na vida é necessário para o

diagnóstico de transtorno bipolar tipo I.

Transtorno Bipolar Tipo II

Episódio Hipomaníaco

A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável e aumento anormal e persistente daatividade ou energia, com duração mínima de quatro dias consecutivos e presente na maior parte do dia, quase todos os dias.

B. Durante o período de perturbação do humor e aumento de energia e atividade, três (ou mais) dos seguintes sintomas (quatrose o humor é apenas irritável) persistem, representam uma mudança notável em relação ao comportamento habitual e estãopresentes em grau significativo:

1. Autoestima inflada ou grandiosidade.

2. Redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se descansado com apenas três horas de sono).

3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando.

4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados.

5. Distratibilidade (i.e., a atenção é desviada muito facilmente por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes), conformerelatado ou observado.

6. Aumento da atividade dirigida a objetivos (seja socialmente, no trabalho ou escola, seja sexualmente) ou agitaçãopsicomotora.

7. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para consequências dolorosas (p. ex., envolvimento em surtosdesenfreados de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos).

Episódio Hipomaníaco

C. O episódio está associado a uma mudança clara no funcionamento que não é característica do indivíduo quando assintomático.

D. A perturbação do humor e a mudança no funcionamento são observáveis por outras pessoas.

E. O episódio não é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional ou para

necessitar de hospitalização. Existindo características psicóticas, por definição, o episódio é maníaco.

F. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (ex. droga de abuso, medicamento, outro tratamento)

Nota: Um episódio hipomaníaco completo que surge durante tratamento antidepressivo, mas que persiste em um nível de sinais e sintomas

além do efeito fisiológico desse tratamento, é evidência suficiente para um diagnóstico de episódio hipomaníaco. Recomenda-se, porém,

cautela para que 1 ou 2 sintomas (principalmente aumento da irritabilidade, nervosismo ou agitação após uso de antidepressivo) não

sejam considerados suficientes para o diagnóstico de episódio hipomaníaco nem indicativos de uma diátese bipolar.

Transtorno Bipolar Tipo II

Transtorno Bipolar Tipo I e Tipo II

Especificar gravidade e curso:

- Leve

- Moderado

- Grave

- Com características psicóticas

- Em remissão parcial

- Em remissão completa

Transtorno Bipolar Tipo I e Tipo II

Especificar característica (p. 149 do DSM 5)

- Com sintomas ansiosos

- Com características mistas

- Com ciclagem rápida (04 ou mais episódios de humor [depressivo maior, maníaco ou hipomaníaco] no período de 1 ano)

- Com características melancólicas

- Com características atípicas

- Com características psicóticas congruentes com o humor

- Com características psicóticas incongruentes com o humor

- Com catatonia

- Com início no periparto

- Com padrão sazonal

Transtorno Bipolar

Prevalência

- TB-I: 0,6% na população geral

- TB-II: 0,3% na população geral mundial (EUA 0,8%)

- Mulheres 1,1:1 Homens

Transtorno Bipolar

Fatores de risco

- Ambientais: mais comum em países com renda mais elevada do que renda mais baixa (1,4 vs. 0,7%).

Pessoas separadas, divorciadas, ou viúvas tem taxas mais altas do que as casadas ou que nunca

casaram.

- Genéticos: familiares de pessoas com Transtorno Bipolar Tipo I e Tipo II tem 10 vezes mais chances de

ter TB. O risco aumenta com o grau de parentesco. Esquizofrenia e TB provavelmente compartilham

uma oriegem genética, refletida na coagregação familiar dos dois transtornos.

Transtorno Bipolar

Risco de suicídio

- O Transtorno Bipolar pode responder por 25% de todos os suicídios.

- Risco 15 vezes maior do que o da população geral

- História pregressa de tentativa de suicídio e o percentual de dias passados em depressão no ano

anterior estão associados com risco maior para tentativas de suicídio e sucesso nessas tentativas.

Transtorno Bipolar

Comorbidades

- Cerca de 75% das pessoas com transtorno bipolar tem comorbidade com transtorno de ansiedade (ex.: transtorno

do pânico, ansiedade social, fobia específica);

- Mais de 50% das pessoas com TB-I tem comorbidade com transtornos disruptivos, TDAH e transtornos relacionados ao

uso de substâncias.

- Mais da 50% das pessoas com transtorno bipolar (Tipo I e II) tem um transtorno por uso de álcool, e estes tem risco

mais elevado de tentar suicídio.

Transtorno Depressivo Maior

Epidemiologia

Idade de início média: TB-I: 18 anos; TB-II: 25 anos

- Mais de 90% das pessoas quem tiveram um episódio maníaco terão episódios recorrentes;

- 60% dos episódios maníacos ocorrem imediatamente antes de um episódio depressivo maior;

- Até 12% das pessoas com TDM irão apresentar um episódio hipomaníaco posterior e então ser diagnosticadas

corretamente com TB-II;

- Até 15% das pessoas com TB-I irão apresentar um episódio maníaco posterior e então ser diagnosticadas corretamente com TB-I;

- TB-II possui mais episódios (depressivos e hipomaníacos) ao longo da vida, porém, TB-I costuma ter mais episódios hipomaníacos do

que indivíduos com TB-II.

- 30% das pessoas com transtorno bipolar apresentam prejuízo no funcionamento profissional mesmo quando estão eutímicos e

apresentam prejuízos cognitivos.

Transtorno Depressivo Maior

Diagnóstico diferencial

- Transtorno Depressivo Maior: pode ter SINTOMAS hipomaníacos e maníacos, porém, menos sintomas ou por período menor do que

o necessário para um episódio maníaco ou hipomaníaco.

- Transtornos com humor irritável: principalmente em crianças verificar se não é melhor explicado por Transtorno Disruptivo da

Desregulação do Humor

- Transtorno Bipolar induzido por substância/medicamento: (ex.: induzido por antidepressivo, droga de abuso ou abstinência) o

diagnóstico primário de transtorno bipolar deve ser estabelecido com base nos sintomas que persistem depois que a substância

não esteja mais sendo usada.

- Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: pode ocorrer em comorbidade com o transtorno bipolar, porém, cuidar para

não superdiagnosticar umtranstorno bipolar em crianças com TDAH devido à fala rápida, pensamento acelerado, distratibilidade

e menor necessidade de sono. Investigar se os sintomas caracterizam episódios distintos típicos da bipolaridade.

- Transtorno da personalidade borderline: apresenta sobreposição sintomática com transtorno bipolar (labilidade emocional e

impulsividade). Investigar se os sintomas caracterizam episódios distintos típicos da bipolaridade.