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TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES Maria Helena Duarte de Oliveira

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Page 5: TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES Maria Helena Duarte de Oliveira

Quando estiver tentando decidir se seu grupo constitui ou não uma equipe:

Pergunta -chave:

Será que todos os membros de meu grupo compartilham, pelo menos, de um objetivo que só pode ser atingido pelo esforço conjunto de todos?

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Pense em seu grupo de trabalho (sala de aula)

Há algum objetivo comum?

É preciso que vocês todos trabalhem em conjunto para poder alcançá-lo?

Caso a resposta seja afirmativa, esse grupo caracteriza-se como

uma equipe.

Page 7: TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES Maria Helena Duarte de Oliveira

O objetivo ou objetivos comuns são a diferença entre um grupo e uma equipe.

Dentro de uma organização, existem diversas equipes e diversos grupos e, a qualquer momento, cada um de nós pode pertencer a vários grupos ou equipes.

Page 8: TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES Maria Helena Duarte de Oliveira

O objetivo ou objetivos precisam ser igualmente compreendidos por todos os membros da equipe, e os esforços em conjunto precisam ser coordenados.

Como conseqüência, os riscos normais dos altos níveis de interação e comunicação aumentam, assim como se ampliam as possíveis recompensas que provem da colaboração e cooperação bem-sucedidas.

Page 9: TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES Maria Helena Duarte de Oliveira

Alguns dos problemas mais comuns que surgem nas equipes

de trabalho:

Muitas pessoas não sabem ao certo o que elas ou os outros devem fazer;

Com freqüência, o objetivo ou objetivos nunca são claros – pessoas diferentes têm idéias diferentes sobre quais são os objetivos!

Há competição tanto dentro da equipe quanto fora dela;

Page 10: TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES Maria Helena Duarte de Oliveira

Transformando grupos em equipes de trabalho

Quando uma equipe é uma super-equipe?

Quando os membros da equipe estão direcionados na busca de um propósito comum, que podem trabalhar juntos facilmente e ter relações de trabalho positivas.

Page 11: TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES Maria Helena Duarte de Oliveira

Características principais das super-equipes:

1- Comunicação:

Eficaz e agradável entre seus membros;

Manter abertos, limpos, sem interferências ou ruídos todos os canais de comunicação;

Fazer-se entender (nem sempre o dizemos é compreendido da mesma forma);

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2- Relacionamento:

Compromisso dos membros da equipe quanto ao crescimento e ao sucesso pessoal de cada um;

Precisamos nos conhecer e nos fazer conhecidos. Cada um de nós tem seus pontos fortes, mas também seus pontos fracos.

Precisamos desenvolver a cooperação e a integração entre os membros para respeitarmos as individualidades;

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3- Conhecimento:

Conhecer profundamente todo o seu trabalho, o que tem que fazer na equipe e pela equipe.

Conhecer os objetivos e ensiná-lo aos outros.

Precisamos ser pessoas que busquem altos níveis de criatividade e habilidade para lidar com os assuntos mais difíceis, sutis e geradores de conflitos;

Page 14: TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES Maria Helena Duarte de Oliveira

4- Unidade:

Não existe equipe sem unidade, logo...

Quanto maior a diversificação de estilos e personalidades numa equipe, maior será o seu desempenho;

É possível pessoas imperfeitas formarem uma equipe perfeita em unidade?

Sim, desde que tenham o mesmo modo de pensar, agi, falar e ânimo.

Page 15: TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES Maria Helena Duarte de Oliveira

De forma prática, o que podemos fazer para alcançarmos essa perfeição de unidade em nossa equipe?

Falar sempre a verdade;

Dedicar-se a equipe; velar por essa unidade;

Lutar por essa unidade;

Nunca falar mal de um dos membros da equipe e nem permitir que o façam;

Ser sincero;

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O grande desafio das empresas na Transformação de grupos em

Equipes de trabalho é criar a cultura do “Nós" :

Estruturar uma equipe, é identificar potencial, competências e como cada um pode contribuir para o alcance dos resultados, além da harmonização dos diferentes estilos individuais. Conhecer cada um no aspecto pessoal e profissional é requisito fundamental para conseguir a integração dos talentos e das emoções.

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Equipes bem estruturadas significam:

- diminuição de desperdícios;

- sucesso nos programas de qualidade;

- eficiência nos processos internos;

- idéias inovadoras;

- melhoria da qualidade do ambiente e conseqüentemente dos resultados.

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Paradigma da Nova Era :

Transformar os talentos individuais em competência coletiva.

O que você está disposto a fazer pela sua equipe?

Até onde você vai...?

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Quando vemos gansos voando em formação V sempre nos aguça a curiosidade quanto as razões pelas quais esses pássaros maravilhosos, como várias outras espécies, escolhem voar dessa forma. Como nada acontece em vão e a Mãe Natureza é sábia, veja o que os cientistas descobriram sobre os gansos e, com base nisto, podemos aprender com eles.

FATO SELVAGEM - À medida que cada ave bate suas asas, ela cria uma sustentação para a ave seguinte. Voando em formação "V", o grupo inteiro consegue voar pelo menos, 71% a mais do que se cada uma dessas aves voasse isoladamente.

Page 22: TRANSFORMANDO GRUPOS EM EQUIPES Maria Helena Duarte de Oliveira

VERDADE HUMANA - Pessoas que compartilham uma direção comum, e um senso de equipe chegam ao seu destino mais depressa e facilmente, porque elas se apóiam na confiança uma das outras.

FATO SELVAGEM - Sempre que um ganso sai fora de formação, ele repentinamente sente a resistência e o arrasto de tentar voar só e de imediato, retorna à formação para tirar vantagem do poder de sustentação do companheiro à sua frente.

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VERDADE HUMANA - Existe força, poder e segurança em grupo, quando se viaja na mesma direção com pessoas que compartilham um objeto comum.

FATO SELVAGEM - Quando um ganso líder se cansa, ele reveza, indo para a traseira do “V”, enquanto outro assume a ponta.

VERDADE HUMANA - Sempre é vantajoso o revezamento quando necessitamos fazer um trabalho árduo.

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FATO SELVAGEM - Os gansos de trás sempre grasnam para encorajar os da frente, de modo a manterem o ritmo e a velocidade do grupo.

VERDADE HUMANA – Como seres humanos, todos nós também necessitamos ser reforçados com apoio ativo e encorajamento dos nossos companheiros.

FATO SELVAGEM - Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos saem da formação e seguem, para ajudar e proteger. Eles o acompanham até a solução do problema e então, reiniciam os três a jornada. Ou se juntam a outra formação, até encontrarem o grupo original.

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VERDADE HUMANA – A solidariedade nas dificuldades é imprescindível em qualquer situação que vivamos.

Para o bem de todo e qualquer agrupamento humano, principalmente no trabalho, é fundamental sermos como gansos, voando e/ou trabalhando, vivendo, sofrendo ou amando, mas sempre em formação “V”, feito eles.

Conclusão: devemos procurar nos lembrar mais e freqüentemente, de darmos um “grasnado” de encorajamento em nossas vidas, nos apoiando uns nos outros, com a sabedoria dos gansos e a amizade humana.

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Referência bibliográfica:

ARAÚJO, Luis César G. de. Tecnologias de Gestão Organizacional. São Paulo: Atlas, 2001.BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: Uma introdução ao estudo de Psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002.GOULART, Íris Barbosa; SAMPAIO, Jáder dos Reis Organizadores. Psicologia do Trabalho e Gestão de Recursos Humanos: Estudos Contemporâneos. São Paulo:Casa do Psicólogo, 1998.LANE, Sílvia T. Maurer. O que é Psicologia Social. 11ªed. São Paulo: Brasiliense S.A., 1986.QUINN, Robert E. Competências Gerenciais: princípios e aplicações. Trad. Cristiana de Assis Serra. Rio de Janeiro :Elsevier, 2003.