tradução e validação da escala de equilíbrio estático

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Tradução e Validação da Escala de Equilíbrio Estático FICSIT 4 para a Língua e Cultura Portuguesa Orientadores: Professor Doutor Luís Manuel Neves da Silva Cavalheiro Mestre António Manuel Fernandes Lopes Ana Marta Ferreira da Silva Morgado Ramalhinho Janeiro, 2019 Projeto elaborado com vista à obtenção do grau de Mestre em Fisioterapia, na Especialidade de Músculo-Esqueléticas

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Tradução e Validação da Escala de Equilíbrio Estático

FICSIT 4 para a Língua e Cultura Portuguesa

Orientadores: Professor Doutor Luís Manuel Neves da Silva Cavalheiro

Mestre António Manuel Fernandes Lopes

Ana Marta Ferreira da Silva Morgado Ramalhinho

Janeiro, 2019

Projeto elaborado com vista à obtenção

do grau de Mestre em Fisioterapia,

na Especialidade de Músculo-Esqueléticas

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Tradução e Validação da Escala de Equilíbrio Estático

FICSIT 4 para a Língua e Cultura Portuguesa

Projeto elaborado com vista à obtenção

do grau de Mestre em Fisioterapia,

na Especialidade de Músculo-Esqueléticas

Orientadores: Professor Doutor Luís Manuel Neves da Silva Cavalheiro

Mestre António Manuel Fernandes Lopes

Ana Marta Ferreira da Silva Morgado Ramalhinho

Dezembro, 2019

Júri:

Presidente: Professora Doutora Maria da Lapa Capacete Rosado, Professor Adjunto da

Escola Superior de Saúde de Alcoitão.

Vogais: Professor Doutor Luís Manuel Neves da Silva Cavalheiro, Professor Adjunto na

Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra, Fisioterapeuta.

Arguente: Professor Doutor Nuno do Carmo Antunes Cordeiro, Professor Adjunto na

Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco,

Fisioterapeuta.

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Resumo

Introdução: A FICSIT 4 é um instrumento de avaliação do equilíbrio estático vastamente

usado em estudos internacionais. O objetivo deste estudo foi traduzir a FICSIT 4 e avaliar

a sua consistência interna, validade inter e intra-observador. Metodologia: Foram

inicialmente feitas traduções e retroversões da FICSIT 4, após cada qual se reuniu um

painel de consenso. Foi pedida a colaboração de dois peritos para avaliação da clareza e

adequabilidade e, finalmente, realizado um teste de compreensão a oito fisioterapeutas,

após o qual se obteve a versão final. Para a fiabilidade, a FICSIT 4 foi aplicada a 50 sujeitos

com idade igual ou superior a 65 anos, em dois momentos com duas semanas de intervalo,

por dois fisioterapeutas. Os dados foram tratados em SPSS®. Resultados: Toda a fase de

equivalência semântica e de validade de conteúdo decorreram sem problemas, chegando-

se à versão final da FICSIT 4. Na avaliação da fiabilidade, obteve-se o valor de α de

Cronbach de 0,833 o que indica uma consistência interna excelente. O coeficiente de

correlação de 0,863 indica um grau de repetibilidade também excelente no que à

fiabilidade intra-observador diz respeito. Os dois valores de Kappa de Cohen (0,301 e

0,314) indicam um baixo grau de concordância inter-observador. Conclusão: A versão

portuguesa da FICSIT 4 revelou muito bons níveis de consistência interna e fiabilidade

intra-observador. O baixo grau de concordância inter-observador poderá estar associado à

ausência de um prévio ensino da aplicação do instrumento. Novos estudos deverão ser

levados a cabo para a reavaliação da fiabilidade inter-observador bem como das restantes

propriedades psicométricas. Apesar disto, a FICSIT 4 apresenta-se como mais um

instrumento à disposição dos clínicos, de baixo custo e muito rápida aplicação.

Palavras-chave: Equilíbrio, Estático, FICSIT 4, Tradução, Validação

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Abstract

Background: FICSIT 4 is a static balance assessment instrument widely used in trials. The

purpose of this study was to translate and achieve the semantics equivalence and assess the

internal consistency, and the intrarater and interrater reliability of the FICSIT 4. Methods:

FICSIT 4 was translated and back-translated. A consensus pannel discussed both the

tranlations and back translations to achieve a consensus version. Two experts assessed this

version and after this eight physiotherapists were given the instrument and were asked to

answer a comprehension test about it. This produced the final version which was then used to

assess 50 subjects twice (two weeks between the two assessments), by sets of two

physiotherapists. SPSS® was used to treat data. Results: The final version was quickly

achieved. Cronbach’s α was 0,83 which indicates an excelent internal consistency; Intraclass

correlation coefficients (95% confidence interval) of 0,3 indicates a not good interater

reliability; A Cohen’s Kappa of 0,863 reveals a high level of interrater agreement.

Conclusions: Very good levels of internal consistency and intrarater reliability were

demonstrated by the Portuguese version of FICSIT 4. Not so good levels of intrarater

reliability may have to do with the absence of previous indications about the instrument use.

New studies should be carried to reassess interrater reliability and the other psychometric

proprieties. Nevertheless, FICSIT 4 is now able to be used by clinicians as an alternative to

other instruments, being very quick to apply and at a very low cost.

Key-words: Balance, Static, FICSIT 4, Translation, Validity

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Introdução

Medir e avaliar constituem componentes intrínsecas do exercício do fisioterapeuta a que a

profissão dedica crescente interesse. O dever de um exercício autónomo e responsável (i), o

imperativo de uma prática baseada na evidência (ii) e, concomitantemente, a inserção num

mercado onde o controlo de gastos com a saúde constitui preocupação séria de decisores

políticos, gestores e terceiros pagadores (iii) justificam, em parte, este foco na medição (Gil,

2011). Através do registo metódico, claro, perceptível e operacional, podem-se identificar os

principais problemas do utente, sejam de estrutura ou de função, monitorizar a sua evolução,

determinar a eficácia do tratamento e assim, refletir sobre a prática, conferindo credibilidade

a todo este processo.

Enquanto profissionais de saúde, os fisioterapeutas têm um interesse específico no

reconhecimento e tratamento das alterações no equilíbrio (Berg et al. 1995), sendo que estas

apresentam uma grande prevalência no total de pessoas em contexto neurológico, geriátrico e

músculo-esquelético em geral. Por forma a serem efetivos, os fisioterapeutas recorrem a vários

instrumentos de avaliação, medidas dos resultados obtidos com os tratamentos e que, de

acordo com a evidência, poderão conduzir a correlações de importância em todo o processo

da Fisioterapia. No entanto, a seleção de um teste específico é difícil, e é muitas vezes na

prática do dia a dia que nos deparamos com as insuficiências de determinados instrumentos,

obrigando-nos à mudança nos protocolos de avaliação. Esta enorme dificuldade é aumentada

pela natureza complexa e multifactorial do equilíbrio (Woollacott e Tang, 1997), fato que

permite inferências diferentes de acordo com o ênfase dado pelo observador.

Perceber a forma como os fisioterapeutas avaliam o equilíbrio na prática clínica é um primeiro

passo essencial para optimizar a qualidade dos cuidados prestados, estando, como atrás foi

escrito, na base da decisão clínica no que diz respeito à escolha do plano de tratamento. Os

instrumentos normalizados em particular, são importantes ferramentas neste racional

(Huxham, Goldie & Patla, 2001). Um levantamento de 2011 a 369 fisioterapeutas de

Ontário, Canadá (Sibley et al., 2011) reportou que a maioria dos entrevistados avalia

regularmente muitas das dimensões do equilíbrio, usando pelo menos uma medida

normalizada para tal, isto é, uma medida já validada pela literatura e com um protocolo bem

definido. No entanto, os instrumentos usados variam significativamente bem como as

diferentes dimensões do equilíbrio avaliadas, não se sabendo ao certo se são privilegiados

instrumentos aplicados pelo fisioterapeuta, ou questionários de autoresposta, sendo que estes

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últimos mostram resultados que sobrestimam a real capacidade de cada sujeito (Gervais et al.,

2014). O mesmo autor salienta que, num sistema tão complexo e multifactorial como o

equilíbrio, todas as componentes subjacentes sejam incluídas na avaliação de cada sujeito por

forma a ser desenvolvido um programa de tratamento individualizado e adequado a cada

situação específica.

O equilíbrio é um processo complexo que envolve a atividade coordenada de múltiplos

sistemas: sensório – visual e auditivo, motor e componentes biomecânicas, e propriocetivas.

A posição do corpo e a sua relação com a força da gravidade e com o ambiente circundante, é

percepcionada de uma forma combinada por receptores visuais, vestibulares e

somatosensoriais (Nashner, 2014). O equilíbrio normal exige um controlo simultâneo das

forças gravitacionais, na manutenção da postura, e de aceleração, emanadas do próprio corpo,

como consequência de movimentos voluntários, ou então externas ao corpo, antecipadas ou

não (Massion & Woollacott, 1996). O equilíbrio é atingido quando a projeção do centro de

massa (CM) é mantido dentro da base de suporte (BS) seja de uma forma estática, na posição

de sentado ou de pé, ou dinâmico, como por exemplo, durante a marcha (Huxham, Goldie &

Patla, 2001; Klavina & Jekabsone, 2014; Massion & Woollacott 1996; Nashner, 2014; Samuel

et al., 2015).

É também importante referir o conceito de centro de pressão (CP), que e o ponto de aplicação

da resultante das forças exercidas pelo corpo sobre a superfície de sustentação e pelas forças

de rotação no apoio (Godinho, 2006). As deslocações do CP são comummente usadas como

sinal de estabilidade e controlo postural. A magnitude da variabilidade do CP no ortostatismo,

que é reflexo da função do equilíbrio para manter o CM na BS, é influenciada pela idade e

pelo ambiente (Yamagata1, 2017). El-Gohary e colegas (2016) referem que a avaliação do

equilíbrio estático é um bom preditor de lesões, constituindo um indicador importante da

influência da fadiga, fraqueza e atrofia muscular no controlo postural.

De uma forma consistente e na incessante procura da perfeição metodológica, os estudos que

visam a avaliação do equilíbrio, têm destacado cada vez mais a importância da utilização de

instrumentos que contextualizem este mesmo equilíbrio, isto é, instrumentos que afiram o

equilíbrio em funções/atividades cada vez mais específicas. Em 2011, Pardasney e colegas,

numa exaustiva revisão para a Revista Physical Therapy avaliaram de uma forma crítica as

insuficiências de 26 instrumentos de avaliação do equilíbrio, entre os quais se encontrava

igualmente a FICSIT 4 (Rossiter-Fornoff et al, 1995 – ver Anexo 1), cuja descrição e uso serão

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tratados com pormenor adiante. As principais conclusões retiradas colocam o enfoque no teor

redutor da panóplia de instrumentos avaliados, que se concentram em tarefas únicas, em

ambientes estáticos, não representativos das exigências de controlo postural nas situações

normais do dia a dia, que, ao contrário, implicam ambientes desafiantes, em permanente

mutação e de solicitações múltiplas. Efetivamente, já Carr & Sheperd (1998) afirmavam que

o equilíbrio não é uma característica isolada, antes depende da capacidade de cada indivíduo

realizar um conjunto alargado de atividades que constituem a sua vida normal, tais como:

sentar-se numa cadeira, pegar numa criança ao colo, limpar uma janela ou correr para

atravessar uma estrada com trânsito. Qualquer destas atividades pressupõe alterações

múltiplas e complexas no tónus e atividade muscular, dentro do sistema de controlo do

equilíbrio, motivo pelo qual o conceito de equilíbrio não deverá ser separado da ação da qual

é um componente integrante e do ambiente onde é realizado. Consequentemente, cada vez

mais estudos recorrem ao uso da posturografia computorizada e de laboratórios de marcha

para uma avaliação mais rigorosa do equilíbrio. Contudo, na prática clínica do dia a dia não

existem condições para este rigor metodológico, pelo que o uso de medidas normalizadas,

traduzidas e adaptadas para cada contexto cultural é a solução mais evidente.

Existe uma panóplia de testes com o objetivo de avaliar o equilíbrio, sendo que os que

atualmente têm propriedades psicométricas bem estudadas e mais amplamente usados na

literatura são: o Teste do Alcance Funcional (Functional Reach Test – FRT), o teste Timed

Up and Go (TUG), a escala de equilíbrio de Berg e a escala de Tinetti (ou POMA) (Figueiredo,

Lima & Guerra, 2007).

O Teste de Alcance Funcional determina a distância que uma pessoa é capaz de se deslocar,

dentro do seu limite de estabilidade anterior. É comummente utilizado pela sua relação o risco

de queda. Implica a utilização de uma fita métrica presa à parede e paralela ao chão e

posicionada à altura do acrómio do sujeito a avaliar. Este deverá estar descalço, com os pés

paralelos entre si e perpendiculares face à parede e próximos ao inicio da fita métrica. Com os

punhos em posição neutra, os cotovelos a 0º de extensão e o ombro a 90º de flexão, o sujeito

é instruído a inclinar-se para a frente sem tocar na fita, sendo que o examinador verifica a

distância atingida pela ponta do dedo médio do utente. O resultado do teste é representado

pela média, após três tentativas, da diferença entre a medida na posição inicial e a final

registada na fita métrica. Deslocamentos menores que 15 cm indicam fragilidade do paciente

e risco de quedas (Berg et al., 1992). Gai e colegas (2010) reportam que valores iguais ou

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inferiores a 17 cm correspondem a um risco aumentado de queda. As vantagens do FRT são

refletidas na rapidez e na praticabilidade da sua aplicação, revelando-se sensível a mudanças

como resultado do treino do equilíbrio. Uma das limitações e talvez a mais evidente prende-

se com a avaliação do equilíbrio numa só direção.

O teste TUG (Podsiadlo e Richardson, 1991) tem como objetivo avaliar a mobilidade e o

equilíbrio dinâmico/funcional na marcha (Shumway-Cook, Brauer & Woollacott, 2000;

Salzman, 2010). O teste quantifica em segundos a mobilidade funcional por intermédio

do tempo que o indivíduo realiza a tarefa de levantar-se de uma cadeira (apoio de

aproximadamente 46 cm de altura e braços de 65 cm de altura), caminhar três metros, virar,

voltar rumo à cadeira e sentar-se novamente O sujeito deverá partir de uma posição inicial

com as costas apoiadas na cadeira. A cronometragem é iniciada após o sinal de partida e

parada somente quando o sujeito se encontra novamente na posição inicial, sentado com as

costas apoiadas na cadeira. Bischoff e colegas (2003), consideram que a realização do teste

até 10 segundos é o tempo considerado normal para adultos saudáveis, independentes e sem

risco de quedas; valores entre 11-20 segundos são considerados risco acrescido para

fragilidade e queda; acima de 20 segundos sugere que o idoso apresenta importantes deficits

de equilíbrio e mobilidade e risco de queda muito elevado. Os mesmos autores determinam

um desempenho de até 12 segundos como tempo normal para a realização do teste em idosos

residentes na comunidade.

Alguns autores sugerem que o teste TUG e mais apropriado para idosos com comorbilidades

do que para idosos saudaveis e ambulatorios na comunidade (Bhatt et al., 2011). E

recomendado nas guidelines da American Geristric Society (AGS) e do National Institute for

Clinical Excellence (NICE) para a identificacao de individuos com necessidade duma

avaliacao mais detalhada do equilibrio e da marcha (AGS, 2001; NICE, 2004). Ao contrario

doutros instrumentos de avaliacao do risco de queda no idoso, o teste TUG tem uma

distribuicao normal e os seus resultados poderao depender nao so do “simples” desempenho

motor mas tambem doutros factores, como o estado cognitivo (Herman, Giladi & Hausdorff,

2011). A reproducao laboratorial de quedas demonstrou que o teste TUG possui uma

capacidade preditiva de risco de queda a curto prazo superior a da Berg Balance Scale e da

posturografia computorizada (Bhatt et al., 2011).

O TUG, ao contrário dos demais instrumentos (tirando a POMA), tem a característica de

avaliar o equilíbrio e a mobilidade funcional por meio de uma atividade dinâmica. Possui a

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vantagem de poder ser administrado de forma rápida, com equipamento mínimo. De acordo

com Podsiadlo & Richardson (1991) revelou uma boa validade intra-observador (ICC=0.99)

e uma boa correlação com a Escala de Berg (r=-0.72).

A Escala de Equilíbrio de Berg (BBS) (Berg et al., 1992), e um instrumento que avalia o

desempenho do equilíbrio em 14 atividades da vida diária (AVD), cada uma pontuada entre 0

e 4 pontos, com uma pontuação máxima, correspondendo ao melhor desempenho, de 56

pontos. Para a sua realização e necessário um cronómetro, uma fita métrica, um banco e uma

cadeira, sendo o tempo de execução de aproximadamente 30 minutos. A pontuação baseia-se

na qualidade da execução, no tempo em que uma posição pode ser mantida e na distância que

o membro superior e capaz de alcancar a frente do corpo. Uma pontuação 45 associa-se a

maior risco de queda (Thorbahn & Newton, 1996). Para idosos com baixos niveis de atividade

física, o ponto de corte de 49 demonstrou elevada sensibilidade (91%) e especificidade (92%).

Em idosos com níveis mais elevados de atividade física, este instrumento demonstrou uma

sensibilidade muito baixa (0 a 15%), embora com elevada especificidade (83 a 100%) para os

diversos “pontos de corte” analisados (Santos et al., 2011). Foi validada para a população

portuguesa por Capucho e colegas em 2002 no âmbito de uma monografia de fim de

licenciatura em Fisioterapia.

Por último, a escala de Tinetti ou POMA desenvolvida por Tinetti (1986), e validada para a

população portuguesa por Petiz (2002), estima a predisposição para quedas em idosos

institucionalizados através da avaliação quantitativa de um conjunto de tarefas relacionadas

com a mobilidade e o equilíbrio. Esta dividido em duas partes que totalizam 28 pontos onde

quanto mais alto o valor melhor, o equilíbrio. A primeira parte diz respeito a avaliação do

equilíbrio estático, com 9 itens, dos quais dois são pontuáveis de 0 a 1 e sete de 0 a 2,

permitindo um máximo de 16 pontos. A segunda parte avalia o equilíbrio dinamico e envolve

10 itens dos quais oito são pontuáveis de 0 a 1 e dois de 0 a 2 num total de 12 pontos. De

acordo com Petiz (2002), a versao portuguesa da POMA I apresenta elevada homogeneidade

(α=0,97) e fiabilidade apos teste-reteste (r de Pearson=0,96). A validade de criterio deste teste

de equilibrio foi tambem estudada, tendo sido utilizados para o efeito, o Functional Reach

Test (FRT) e o Timed Up and Go test (TUG), para o equilibrio estatico e dinamico,

respectivamente. A autora descreveu elevadas correlacoes entre os testes anteriormente

referidos, comprovando a validade de criterio, quer da subescala de equilibrio estatico

(r=0,78), quer do equilibrio dinamico (r=0,89).

10

O presente estudo tem como objetivo traduzir e validar para o português europeu a escala

FICSIT-4 (iniciais para Frailty and Injuries: Cooperative Studies of Intervention Techniques

– ver anexo 1). O tema surgiu a partir da prática profissional com utentes idosos e pós-

cirúrgicos cardíacos, em tratamento num Serviço Central do Sistema Nacional de Saúde. O

protocolo de avaliação incluía inicialmente a Escala de Tinetti, por estar validada e ser de mais

rápida aplicação do que a concorrente, a Escala de Berg. Através da sua sucessiva aplicação,

verificou-se que se revelava pouco sensível, já que sujeitos com claros deficits de equilíbrio,

não apresentavam cotações concordantes. Este facto levava a que a evolução dos utentes,

embora clara aos olhos do avaliador, não se repercutisse nos resultados obtidos na escala.

Efetivamente, ao rever a literatura, e apesar dos ótimos resultados apresentados por Petiz

(2002), são vários os artigos que se referem aos efeitos de chão e de teto da Escala de Tinetti

(Balasubramanian, 2014; Faber, Bosscher & van Wieringen, 2006; Hayes & Johnson, 2003;

Pardaseney et al., 2011). Hayes & Johnson (2003) vão ainda mais longe e referem que apesar

de vulgarmente usada na clínica e para efeitos de investigação do equilíbrio em idosos, não

existem estudos peer-reviewed do seu uso, mais especificamente ainda para a população com

artrite. A avaliação das propriedades psicométricas da Escala de Tinetti é também considerada

pelos mesmos autores difícil, devido ao número elevado de versões diferentes da original.

Na tentativa de melhorar o protocolo de avaliação dos utentes e após pesquisa na literatura,

foi-se deparando com a utilização frequente da escala FICSIT-4: Blankevoort at al., 2013;

Cho, Kim, Lee & Kohzuki, 2016; Ersoy et al., 2009; Gabriel et al., 2010; de Labra et al.,

2015; Thomas et al., 2015; Wolf et al., 1997.O propósito dos autores do FICSIT foi

desenvolver um instrumento de avaliação do equilíbrio estático baseado na capacidade dos

sujeitos manterem o seu equilíbrio com uma progressiva diminuição da sua base de suporte.

É de rápida aplicação e não requer equipamento especial. Este teste foi desenvolvido com a

população de um teste de maior amplitude, denominado Frailty and Injuries: Cooperative

Studies of Intervention Techniques (FICSIT) que englobou idosos de oito estudos individuais

que ocorreram em: Portland, New Haven (Yale), Seattle, Atlanta, Iowa, Farmington, San

Antonio e Boston, nos Estados Unidos da América. O objetivo dos diferentes estudos foi o de

investigar os efeitos de diferentes intervenções que visavam as várias dimensões do conceito

de Fragilidade, em populações de idosos. Este facto resultou em amostras muito heterogéneas,

algumas constituídas por sujeitos saudáveis residentes na comunidade (como as de

Farmington, Atlanta e Seattle), enquanto outras por idosos frágeis e residentes em lares (San

Antonio e Boston). Alguns estudos tiveram desenhos aleatorizados e controlados, enquanto

11

outros recrutaram amostras de conveniência. Apesar das diferenças metodológicas, estes

estudos partilharam uma base de dados comum na qual foram introduzidos todos os dados

referentes a cada estudo, quer no início, quer nas reavaliações subsequentes, usando também

definições comuns e processamentos estatísticos iguais. Desta forma, os diferentes estudos

puderam ser analisados usando técnicas meta-analíticas, evitando algumas limitações

normalmente associadas às análises estatísticas, como os vieses de seleção, insuficientes

detalhes nos manuscritos publicados e a descrição insuficiente das medidas.

Dos dados recolhidos nos diferentes estudos resultou uma versão de quatro testes, a qual foi

analisada de acordo com o método de Fisher estabelecendo a existência de sete níveis:

Esta escala revelou um bom nível de fiabilidade aquando a realização do re-teste após um

período de vários meses. Mostrou igualmente uma boa validade de construção por comparação

com resultados das plataformas de equilíbrio. Os autores referem não ter conseguido usar os

dados do FICSIT para medir a validade da escala de uma forma direta. Ao invés, inferiram

uma boa validade, das estimativas de validade calculadas com longos intervalos entre o teste

e o reteste. Usando sujeitos de controlo, a validade da medida foi estimada nos 0,66 para um

intervalo de teste/reteste de 3 a 4 meses, intervalo demasiado longo no qual podem ocorrer

francas alterações no equilíbrio. Apesar de moderada, esta correlação providencia uma boa

evidência de que a escala FICSIT 4 é válida para a população em geral. Observou-se

igualmente uma correlação robusta entre a FICSIT 4 e as outras medidas de equilíbrio estático.

Para além disso a rapidez na aplicação – aproximadamente 5 minutos, a fácil compreensão

0 Subjects refused, failed, or excluded from parallel stance;

0.5 Parallel stance held for less than 10 seconds;

1.5 Parallel stance held for 10 seconds, semi-tandem for less than 10 seconds;

2.0 Parallel, semi-tandem stances held for 10 seconds, refused, failed, or excluded from

tandem stance;

3.0 Parallel, semi-tandem stances held for 10 seconds, tandem stance for less than 10

seconds;

4.0 Parallel, semi-tandem, and tandem held for 10 seconds, one-legged stance held for

less than 10 seconds;

5.0 All 4 stances held for 10 seconds.

12

dos itens integrantes e a grande amplitude do espectro de resultados, tornam-na numa

alternativa na avaliação de idosos saudáveis mas também de idosos frágeis.

O equilíbrio é uma dimensão cada vez mais estudada e avaliada em geriatria a toda a cascata

de acontecimentos que desencadeia quando se encontra alterado. Thomas et al. (2014) no

artigo Reconceptualizing Balance: Attributes associated with balance performance, estuda

exaustivamente a FICSIT 4 acabando por concluir que este instrumento é melhor caracterizado

como uma medida de atividade, suportando a hipótese de que é necessária uma interação

perfeita dos diferentes sistemas corporais (somato-sensorial, auditivo, visual e propriocetivo)

para a execução de todas as posições do teste, facto que vai ao encontro da Classificação

Funcional de Incapacidade (ICF) na qual a incapacidade para manter a posição ortostática está

incluída na restrição da atividade e não nas alterações da estrutura/função.

O objetivo deste estudo, do tipo metodológico, é obter a equivalência semântica e de conteúdo,

bem como avaliar a consistência interna e a fiabilidade inter e intra-observador da FICSIT 4

(anexo 1) - Frailty and Injuries: Cooperative Studies of Intervention Techniques.

13

Metodologia

Inicialmente foi enviado um email com pedido de autorização aos autores da FICSIT 4 para o

uso do instrumento que desenvolveram, o qual foi gentilmente acedido. De seguida pediu-se

a colaboração do Centro de Estudos e Investigação da Universidade de Coimbra (CEISUC).

De acordo a estrutura adotada pelo CEISUC, o processo de validação compreende uma

primeira fase na qual se procede a tradução da FICSIT4 e uma segunda fase na qual se

verificam as características métricas, nomeadamente a validade de conteúdo.

Na fase de tradução, dois tradutores portugueses independentes e com domínio da língua

inglesa, elaboraram cada um a sua tradução do instrumento. Estas duas traduções foram então

discutidas em reunião de consenso no CEISUC pela aluna e por três professores, com o

objetivo de analisar a qualidade das traduções no que diz respeito à clareza, linguagem

coloquial e tradução literal; analisar a equivalência de significado dos itens traduzidos e obter

a primeira versão de consenso da lista de itens da FICSIT 4. Esta versão de consenso foi então

sujeita a uma retroversão para a língua inglesa, por outro tradutor. Foi então realizado o

segundo painel de equivalência semântica a partir da comparação da retroversão com a versão

original, de modo obter a segunda versão de consenso. Seguidamente, esta segunda versão de

consenso foi analisada por dois clínicos (fisioterapeuta e médico fisiatra) com experiência na

área (avaliação geriátrica e reabilitação cardiovascular), com o objetivo de avaliar a qualidade

da tradução produzida. Esta avaliação não conteve sugestões nem foram apontados pontos

fracos, pelo que a versão produzida anteriormente manteve-se inalterada.

Garantida a equivalência semântica, procedeu-se à equivalência de conteúdo que diz respeito

ao conteúdo de cada item. Para tal foi solicitada a colaboração de oito fisioterapeutas aos quais

foi enviada a versao final de consenso da FICSIT4 bem como um documento intitulado “Teste

de Compreensao” (anexo 3). O objetivo é que após entrarem em contacto com a escala FICSIT

4 respondessem às perguntas do Teste de Compreensão com o propósito de determinar o grau

de compreensão e clareza da linguagem, tendo-se obtido a versão oficial da FICSIT 4 para a

cultura portuguesa (anexo 2).

Com a versão final do Teste FICSIT 4 procedeu-se à verificação da fiabilidade inter e intra-

observador. Para isso foi pedida a colaboração a um conjunto de fisioterapeutas do de um

hospital central de Lisboa. Estes fisioterapeutas deveriam, aos pares e mantendo sempre o

14

mesmo emparelhamento, avaliar utentes com mais de 65 anos em dois momentos – inicial e

duas semanas depois. Ou seja, o teste foi aplicado quatro vezes a cada sujeito por dois

fisioterapeutas com um intervalo de duas semanas entre os dois momentos de aplicação, de

modo a assegurar a não ocorrência do efeito de memória bem como minimizar a probabilidade

de ocorrência de alterações no equilíbrio. Estes sujeitos estavam em tratamento no Hospital,

tendo, para efeito assinado um consentimento informado, salvaguardando assim, questões

éticas (anexo 4).

Ao longo de todo o processo, para além das cotações parciais e finais em cada teste realizado,

recolheram-se os seguintes dados: anos de experiência do fisioterapeuta avaliador, sexo do

mesmo, tempo que durou a aplicação do teste, qual o fisioterapeuta que avaliou primeiro o

sujeito, idade, sexo e condição clínica dos sujeitos e as duas datas das avaliações.

Na análise dos dados foi efetuada a caracterização e descrição da amostra dos utentes e dos

fisioterapeutas, recorrendo-se à estatística descritiva, tabelas de frequência e respetivas

percentagens, assim como de medidas de tendência central (média) e de dispersão (amplitude

e desvio padrão). A fiabilidade foi verificada através da consistência interna e estabilidade

temporal (reprodutibilidade). Assim, para verificar a consistência interna, foi observado o

coeficiente α (alpha) de Cronbach, com as pontuacoes de T0. De acordo com Ponterotto e

Ruckdeschel (2007), este coeficiente é afetado quer pelo número de itens da escala quer pela

correlação média entre os itens. Assim, e de acordo com os mesmo autores, para uma escala

com sete itens e amostras inferiores a 100 sujeitos, valores de α de Cronbach superiores a 0,8

indicam uma consistência excelente; valores entre 0,75 e 0,8, bons; valores entre 0,7 e 0,75,

moderados; valores entre 0,65 e 0,7, suficientes e abaixo disso, indicam uma baixa

consistência.

Quanto à estabilidade temporal, foi verificada através da reprodutibilidade teste-reteste,

através do cálculo do coeficiente de correlação intra-classe (formula 2.1) e da fiabilidade inter

observador através do teste Kappa de Cohen. Para o primeiro e de acordo com Menz et al

(2004): valores de acima de 0,75 mostram repetibilidade excelente; valores entre 0,40 e 0,75

repetibilidade moderada/satisfatória e valores abaixo de 0,40 repetibilidade baixa. Para o

segundo (teste Kappa de Cohen) os valores de referência segundo Landis e Koch são (1977):

valores maiores que 0,75 representam excelente concordância; valores abaixo de 0,40

representam baixa concordância e valores situados entre 0,40 e 0,75 representam concordância

mediana.

15

Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Para a análise

estatística, foi utilizado o IBM SPSS (Statistical Package for Social Sciences) versão 24.0 para

Windows.

16

Resultados

Fase de Tradução

Tradução

Da análise das equivalências de significado da FICSIT 4 resultaram os seguintes consensos:

(i) Título: “Teste FICSIT 4 de equilibrio estatico; Testes de equilíbrio estático: testes em

apoio paralelo, semi-tandem, tandem e apoio unipodal” como equivalente semantico

de “FICSIT 4, Tests of Static Balance: parallel, semi-tandem, tandem, and one leg

stance tests”. Optou-se por se manter a explicação das siglas FICSIT na língua original:

“Frailty Injuries: Cooperative Studies of Intervention Techniques”.

(ii) Instruções prévias: “Parar a cronometragem se: A pessoa deslocar o pé de apoio; O pé

deslocado tocar no chão; O pé levantado tocar na outra perna para se apoiar (diga à

pessoa que evite fazer isso)”, como equivalente semântico de “Timing is stopped if:

the person displaces their stance foot; the suspended foot touches the ground; the

suspended foot touches the other calf for support (cue the person to avoid this)”.

(iii) Instrucoes: “Demonstre cada posicao a pessoa. Depois peça-lhe que execute e

cronometre”, como equivalente semantico de “Instructions: Demonstrate each position

to the subject, then ask them to perform and time.

(iv) Em relação ao primeiro item, foi adotado o texto: F-1. PÉS BEM JUNTOS, sem apoio,

olhos abertos (POSIÇÃO DE ROMBERG). INSTRUÇÕES: Fique em pé, imóvel, com os pés

juntos tal como demonstrado, durante 10 segundos. – Idêntico a Berg ♯7 = 60 segundos,

como equivalente semântico de: F-1. FEET CLOSELY TOGETHER,

UNSUPPORTED, eyes open (ROMBERG POSITION). INSTRUCTIONS: Stand still

with your feet together as demonstrated for 10 seconds. [Berg #7 = 60 seconds].

(v) No que diz respeito às hipoteses de cotação optou-se por:

☐ 4 consegue permanecer em pé 10 segundos com segurança

☐ 3 consegue permanecer em pé 10 segundos com supervisão

☐ 2 consegue permanecer em pé 3 segundos.

☐ 1 não consegue permanecer em pé 3 segundos, mas mantém o equilíbrio.

☐ 0 precisa de ajuda para não cair.

17

Como equivalente semântico de:

☐ 4 able to stand 10 seconds safely

☐ 3 able to stand 10 seconds with supervision

☐ 2 able to stand 3 seconds

☐ 1 unable to stand 3 seconds but stays steady

☐ 0 needs help to keep from falling

(vi) No final das cotacoes e dada a instrucao: “If subject is able to do this, proceed to

the next position, if not, stop.”, que foi traduzida para: “Se a pessoa conseguir fazer

isto, continue para a posicao seguinte; caso contrario, pare.”

(vii) O segundo item é uma repetição do primeiro, excetuando a indicação de que deve ser

realizado com os olhos fechados, tendo-se optado por “olhos fechados” como

equivalente semântico de “eyes closed”.

(viii) No terceiro item, o consenso resultou em: F-3. SEMI-TANDEM: olhos abertos. O calcanhar

de um pé, ao lado do primeiro dedo do outro pé (A pessoa escolhe o pé que fica à

frente). INSTRUÇÕES: Fique em pé, imóvel, com os pés juntos tal como

demonstrado, durante 10 segundos., como equivalente semântico de F-3. SEMI-

TANDEM: eyes open HEEL OF 1 FOOT PLACED TO THE SIDE OF THE 1ST TOE

OF THE OPPOSITE FOOT (SUBJECT CHOOSES WHICH FOOT GOES

FORWARD) INSTRUCTIONS: Please stand still with your feet together as demonstrated for 10

seconds.

(ix) O quarto item é uma repetição do terceiro, exceptuando que a indicação de que deve

ser realizado com os olhos fechados – equivalente semantico de “eyes closed”.

(x) Em relação ao quinto item, o consenso resultou em: F-5. TANDEM: olhos abertos. O

calcanhar de um pé encostado à frente do outro pé (a pessoa escolhe o pé que fica à

frente). INSTRUÇÕES: Fique em pé, imóvel, com os pés juntos tal como

demonstrado, durante 10 segundos., como equivalente semântico de F-5. FULL

TANDEM: eyes open HEEL OF 1 FOOT DIRECTLY IN FRONT OF THE OTHER

FOOT (SUBJECT CHOOSES WHICH FOOT GOES FORWARD).

(xi) O sexto item é uma repetição do quinto, excetuando à semelhança de anteriores, que

devera ser realizado de olhos fechados (“eyes closed”).

18

(xii) O sétimo item resultou no seguinte consenso: F-7. APOIO UNIPODAL: olhos

abertos. INSTRUÇÕES: Fique em pé sobre uma perna o maior tempo

possível, sem se apoiar.

Reunidos os consensos, obteve-se então a primeira versão de consenso, sendo enviada a um

tradutor para a realização da retroversão. A retroversão apresentava-se sobreponível à versão

original pelo que a segunda versão de consenso foi sobreponível à primeira. No entanto, ao

verificar melhor a segunda versão de consenso, havia uma frase que poderia induzir em erro

e que gerou um aprofundamento da escala. Efetivamente, a expressao: “Se a pessoa conseguir

fazer isto, continue para a posiçao seguinte; caso contrario, pare.” nao era suficientemente

explicita. Assim, o painel decidiu modificar para: “Continuar para a posicao seguinte caso

tenha a maxima pontuacao, caso contrario, pare o teste.”. A versao entao corrigida foi enviada

para o painel de peritos que não tendo nada a acrescentar, não produziu nenhuma diferença na

mesma.

Fase de Validação de Conteúdo

Compreensão e Aceitação

Para a caracterização dos oito fisioterapeutas na análise de equivalência de conteúdo, os

dados foram tratados através de estatística descritiva para o cálculo de médias, desvios-

padrão, frequências e percentagens, como descrito na tabela 1.

Table 1 - Características dos sujeitos do painel de compreensão.

19

Da opinião geral dos diferentes fisioterapeutas incluídos em relação ao instrumento,

resultou o consenso de que o instrumento é de fácil compreensão e cotação, curto e

assertivo quanto ao que pretende avaliar. Além disso a linguagem utilizada nas instruções

é clara e simples, permitindo uma compreensão rápida e generalizada aos utentes. Foi

ainda realizada uma análise específica a cada item do instrumento, relativamente à

compreensão dos termos e conceitos aplicados, das instruções e escala de cotação, bem

como alternativas propostas e a sua pertinência, tendo-se verificado o seguinte:

(i) Instruções: Um único colega revelou ter tido um pouco de dificuldade em

compreender as instruções devido à presença das palavras tandem e semi-tandem,

se bem que reconheceu que mais à frente o seu significado ficava explícito. Três

colegas são da opinião que no ponto dois da paragem da cronometragem: se o pé

levantado (e não deslocado) tocar no chão.

(ii) Escala de resposta: Um colega não consegue perceber a diferença entre as cotações

3 e 4, sendo-lhe difícil discernir entre em segurança e com supervisão, uma vez que

a supervisão acontece sempre, se bem que reconheça que isto é uma questão

estrutural da escala original. Ainda assim sugere diferenciar as cotações 3 e 4 com

cronometragens: 6 segundos e 10 segundos respetivamente. Um dos participantes

não concorda com a cotação 1, uma vez que acha ser contraditória porque se a pessoa

se mantém em pé 3 segundos, então não mantém o equilíbrio, porque o perde. Nesse

sentido sugere: Não consegue permanecer em pé 3 segundos mas não cai. Um colega

na mesma cotação 1 sugere que para todos os itens avaliados exceto o 7, se altere

para: Não consegue permanecer na posição solicitada 3 segundos, mas mantém o

equilíbrio.

(iii) Perguntas: Itens 3-6, dois colegas sugeriram, para aumentar a clareza, nas

instruções, retirar com os pés juntos passando a ficar: Fique em pé, imóvel, tal como

demonstrado, durante 10 segundos. Afirmam que nos dois primeiros itens deve ficar

a indicação porque se pretende que os pés estejam mesmo juntos, mas nos outros

pode levar a enganos. Item 7, um colega sugeriu que se deva acrescentar, tal como

em itens anteriores que o sujeito escolhe o pé que levanta.

(iv) Pontuação Total: Um colega sugeriu a existência de uma indicação para a soma

das cotações; Um colega gostaria de conseguir dar significado à pontuação obtida.

Das sugestões do painel de compreensão fizeram-se as seguintes modificações:

20

(i) Nas instruções iniciais: Parar a cronometragem se: o pé levantado tocar no chão;

(ii) Na cotação 1 – Não consegue permanecer em pé 3 segundos, mas não cai.

Fase de Verificação da Fiabilidade

Para a caracterização dos cinquenta sujeitos da amostra, os dados foram tratados através de

estatística descritiva para o cálculo de médias, desvios-padrão, frequências e percentagens,

como descrito nas tabelas 2 e 3.

Table 2 – Idade dos sujeitos, tempo de realização do teste e pontuações médias da FICSIT 4 (n=50)

n Mínimo Máximo Média Desvio padrão

Idade 50 65 87 74,90 5,49

Tempo

preenchimento

50 ,12 5,00 2,56 ,966

FICST_t0 50 3,00 28,00 17,54 6,79

FICST_t1 50 6,00 28,00 17,40 6,80

A idade dos sujeitos oscila entre os 65 e os 87 sendo a média de 74,90 e o desvio padrão de

5,493 (tabela 2). O tempo de aplicação do teste FICSIT 4 oscilou entre os doze segundos e os

cinco minutos, sendo a média de dois minutos e meio e o desvio padrão de 0,966 (tabela 2).

FICSIT_t0 refere-se à primeira aplicação do teste: observou-se uma cotação máxima de 28 e

uma mínima de 3, sendo a média das cotações de 17,54 e o desvio padrão de 6,79. FICSIT_t1

refere-se à aplicação aos mesmos sujeitos, duas semanas depois: observou-se uma cotação

máxima de 28 e uma mínima de 6, sendo a cotação média de 17,4 e o desvio padrão de 6,8.

Dos 50 sujeitos, 26 eram do sexo feminino e 24 do sexo masculino (tabela 3).

Table 3 - Distribuição por sexo e condição clínica dos sujeitos (n=50)

n %

Sexo Feminino 26 52,0

Masculino 24 48,0

Condição Clínica

Geriatria geral 27 54,0

Doença

cardíaca

9 18,0

DPOC 14 28,0

21

A condição clínica dos utentes encontra-se dividida em três grupos: geriatria geral, pós-

cirurgia cardíaca e Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), sendo a prevalência

de cada um na amostra a seguinte: 27 utentes de geriatria geral, 9 sujeitos com doença

cardíaca e 14 com DPOC.

Em relação às características dos avaliadores pode verificar-se que o tempo de

experiência profissional oscila entre os 9 e os 38 anos. Houve sete pares avaliadores e

o número de sujeitos avaliados por cada par oscilou entre os 2 e os 14 sujeitos (Tabela

4).

Table 4 - Características dos avaliadores

Avaliadores Anos de experiência Total de sujeitos avaliados

Fis 1/ Fis 2 9/9 7

Fis 2/ Fis 3 9/30 2

Fis 1/ Fis 3 9/30 4

Fis 3/ Fis 4 15/30 9

Fis 1/ Fis 5 9/30 4

Fis 6/ Fis 7 38/15 14

Fis 2/ Fis 5 9/30 10

O valor de α de Cronbach de 0,833 indica uma consistência interna excelente. O

coeficiente de correlação de 0,863 indica um grau de repetibilidade também excelente

no que à fiabilidade intra-observador diz respeito. Os dois valores de Kappa de Cohen

(0,301 e 0,314) indicam um baixo grau de concordência inter-observador (tabela 6).

Table 5 - Valores de fiabilidade

alfa Cronbach CCI (Limite inf.- Limite sup)

Interobservador

1ª aval *

Interobservador

2ª aval *

FICST 0,833 0,863 (0,771 - 0,920) 0,301 0,314

Discussão

22

De acordo com Ferreira e Marques (1998), para que o mesmo instrumento de medição do

estado de saúde se possa aplicar em culturas diferentes, há que garantir que as traduções e

adaptações sejam equivalentes. A adaptação inter-cultural de um instrumento envolve dois

passos principais: a avaliação das equivalências conceptuais e linguísticas, e a avaliação

das propriedades psicométricas. Estas equivalências são apresentadas pelo European

Group on Health Outcomes (ERGHO) como sendo os crtitérios que uma vez verificados

nos permitem considerar determinada medida com equivalência cultural.

Guillemin e Beaton (1993) delinearam uma metodologia de tradução e adaptação de

instrumentos que garantem a obtenção de instrumentos finais válidos. Tal metodologia, já

descrita anteriormente é a metodologia usada pelo CEISUC e foi seguida neste estudo.

Como tal, os resultados obtidos permitiram garantir a obtenção da versão portuguesa da

medida FICSIT 4, considerando-se que se obteve quer a equivalência semântica, quer a

validade de conteúdo com a versão original.

A análise psicométrica tal como foi defendida por Polit e Hungler (1991, citados por

Ferreira e Marques, 1998) compreende a avaliação da qualidade de um instrumento de

medida baseada na prova de fiablidade e de validade. A fiabilidade diz respeito à coerência

das respostas obtidas em medições repetidas e ao grau de independência dos resultados

obtidos relativamente a circunstâncias acidentais em que ocorre a medição. A validade

traduz até que ponto o procedimento de medição produz a resposta correta. O valor de

consistência obtido neste estudo (0,833), dado pelo α de Cronbach (valor baseado nas

correlacoes possiveis entre dois conjuntos de itens dentro de um teste)indica uma

consistência interna excelente. Isto permite-nos então afirmar que a FICSIT 4 apresenta

uma boa homogeneidade de conteúdo, traduzindo-se numa menor susceptibilidade ao erro

aleatório. Também o valor do coeficiente de correlação de 0,863 atribui à FICSIT 4 um

grau de estabilidade intertemporal elevado na realização de testes repetidos pelo mesmo

observador.

A avaliação da fiabilidade inter-observador dada pelo Kappa de Cohen (0,301 para todas

as avaliações iniciais e 0,314 para todas a segundas avaliações) revelou-se um mau

resultado ao nível da concordância das duas avaliações realizadas por dois clínicos

23

diferentes num mesmo momento. Pasquali (2013) refere que existem algumas variáveis

ou factores, que poderão influenciar a fiabilidade – para alem dos factores internos do

proprio teste, como as características dos itens, existem factores externos ao conteudo do

mesmo, como a variabilidade da amostra e o comprimento do proprio teste. No que se

refere a amostra, sabe-se que quanto maior e mais variavel for, maior sera o coeficiente de

correlação e logo o de fiabilidade. Da mesma forma, o comprimento do teste também tem

implicações na fiabilidade – “quanto maior numero de itens tiver um teste, maior sera seu

indice de precisao, pois o erro tende a zero quando o total da amostra se aproxima do

infinito”, segundo o teorema de Bernoulli. Outra razão para explicar estes resultados

poderá ser a inexistência de formação prévia dos fisioterapeutas avaliadores no que ao

instrumento diz respeito. Apesar de estarem escritas no cabeçalho do instrumento as

indicações relativas à aplicação do mesmo, há sempre algumas dúvidas, que tendo sido

tiradas em conjunto com todos os avaliadores num momento prévio à primeira aplicação,

poderia ter resultado numa maior concordância de cotações. Numa equipa de profissionais,

sempre que um novo instrumento é acrescentado ao protocolo deverá ser discutida a sua

aplicação por forma a normalizar procedimentos, atribuindo assim, um maior nível de

concordância nos resultados.

Não existe muita literatura no que diz respeito à verificação das propriedades

psicométricas da FICSIT 4. No estudo inicial aquando a sua construção (Rossiter-Fornoff,

1995), a fiabilidade foi medida de forma indireta através de correlações estabelecidas com

diversos parâmetros avaliados como a idade, características da passada dos sujeitos, a

aplicação do Sickness Impact Profile, o grau de funcionalidade da deambulação

(mobilidade) e subscalas de atividades da vida diária. Existe um estudo realizado na

Holanda que avaliou algumas propriedades psicométricas de diferentes instrumentos de

avaliação do equilíbrio, incluindo a FICSIT 4 (Blankevoort et al., 2013). O instrumento

foi aplicado numa amostra com 58 sujeitos idosos com demência, tendo obtido para a

fiabilidade inter-observador, um valor do coeficiente de correlação de 0,79, considerado

bom, mas inferior ao obtido no presente estudo.

Das limitações do presente estudo destaca-se a heterogeneidade da amostra na fase de

validação. Efetivamente, os sujeitos foram caracterizados quanto à condição clínica geral.

Caso fossem considerados estes grupos, para efeitos de se verificar a aplicabilidade da

escala em contextos específicos, implicaria então, a existência de 50 sujeitos para cada

24

sub-grupo. De destacar também a impossibilidade de comparar os valores da fiabilidade

intra-observador com outros estudos devido à sua inexistência.

25

Conclusão

Face aos resultados obtidos no presente estudo, podemos concluir que a versão portuguesa

da FICSIT 4, apresenta equivalência semântica e de conteúdo, bem como valores bons de

consistência interna e fiabilidade intra-observador. Apresenta igualmente valores fracos

de fiabilidade inter-observador. Futuros estudos que avaliem a fiabilidade inter-observador

poderão vir a comprovar a melhoria de resultados associados a uma amostra maior. A

existência de uma formação prévia dos avaliadores poderia aumentar a percentagem de

concordância inter-observador, facto que poderá igualmente ser comprovado em novos

estudos. Seria igualmente importante verificar se existem diferenças associadas aos anos

de experiência dos avaliadores, partindo do pressuposto que uma maior experiência

conduz a resultados melhores na fidedignidade. Por forma a constituir a FICSIT 4 como

instrumento de excelência na avaliação do equilíbrio, seria também importante fazer uma

verificação da validade concorrencial usando a escala de equilíbrio de Berg, atualmente

mais usada.

As principais vantagens da FICSIT 4 são o curto tempo de aplicação (2’30’’) e a ausência

de necessidade de dispositivos auxiliares que não um relógio, tornando-a fácil de aplicar

e sem custos. O presente estudo dota, então os clínicos, de um novo instrumento para a

avaliação e monitorização do equilíbrio, auxiliando no planeamento e processo de tomada

de decisões, como já é vastamente observado em estudos internacionais (Trautwein et al.

2017, Blankevoort at al., 2013; Cho, Kim, Lee & Kohzuki, 2016; Ersoy et al., 2009;

Gabriel et al., 2010; de Labra et al., 2015; Thomas et al., 2015; Wolf et al., 1997).

26

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31

Anexo 1

32

FICSIT-4 (Frailty and Injuries: Cooperative Studies of Intervention Techniques)

Tests of Static Balance: parallel, semi-tandem, tandem, and one-legged stance tests Journals of Gerontology Series A: Biological Sciences and Medical Sciences, Vol 50, Issue 6 M291-M297, Copyright © 1995 by The Gerontological Society of America MULTICENTER STUDY A cross-sectional validation study of the FICSIT common data base static balance measures. Frailty and Injuries: Cooperative Studies of Intervention Techniques JE Rossiter-Fornoff, SL Wolf, LI Wolfson and DM Buchner Division of Biostatistics, Washington University School of Medicine, St. Louis, USA. BACKGROUND. Two simple balance scales comprising three or four familiar tests of static balance were developed, and their validity and reliability are described. The scales were such that the relative difficulties of the basic tests were taken into consideration. METHODS. Using FICSIT data, Fisher's method was used to construct scales combining ability to maintain balance in parallel, semi-tandem, tandem, and one-legged stances. Reliability was inferred from the stability of the measure over 3-4 months. Construct validity was assessed by cross- sectional correlations. RESULTS. Test-retest reliability (over 3-4 months) was good (r = .66). Validity of the FICSIT-3 scale was suggested by its low correlation with age, its moderate to high correlations with physical function measures, and three balance assessment systems. The FICSIT-4 scale discriminated balance over a wide range of health status; the three-test scale had a substantial ceiling effect in community samples. CONCLUSION. A balance scale was developed that appears to have acceptable reliability, validity, and discriminant ability. Timing is stopped if:

• the person displaces their stance foot • the suspended foot touches the ground • the suspended foot touches the other calf for support (cue the person to avoid

this)

INSTRUCTIONS: Demonstrate each position to the subject, then ask them to perform and time.

F-1. FEET CLOSELY TOGETHER, UNSUPPORTED, eyes open (ROMBERG POSITION) INSTRUCTIONS: Stand still with your feet together as demonstrated for 10 seconds. [Berg #7 = 60 seconds]

4 able to stand 10 seconds safely 3 able to stand 10 seconds with supervision 2 able to stand 3 seconds 1 unable to stand 3 seconds but stays steady 0 needs help to keep from falling

If subject is able to do this, proceed to the next position, if not, stop. F-2. FEET CLOSELY TOGETHER, UNSUPPORTED, eyes closed (ROMBERG POSITION) INSTRUCTIONS: Please close your eyes and stand still with your feet together as demonstrated for 10 seconds.

4 able to stand 10 seconds safely 3 able to stand 10 seconds with supervision 2 able to stand 3 seconds 1 unable to keep eyes closed 3 seconds but stays steady

33

0 needs help to keep from falling If subject is able to do this, proceed to the next position, if not, stop. F-3. SEMI-TANDEM: eyes open HEEL OF 1 FOOT PLACED TO THE SIDE OF THE 1ST TOE OF THE OPPOSITE FOOT (SUBJECT CHOOSES WHICH FOOT GOES FORWARD) INSTRUCTIONS: Please stand still with your feet together as demonstrated for 10 seconds.

4 able to stand 10 seconds safely 3 able to stand 10 seconds with supervision 2 able to stand 3 seconds 1 unable to stand 3 seconds but stays steady 0 needs help to keep from falling

If subject is able to do this, proceed to the next position, if not, stop. F-4. SEMI-TANDEM: eyes closed HEEL OF 1 FOOT PLACED TO THE SIDE OF THE 1ST TOE OF THE OPPOSITE FOOT (SUBJECT CHOOSES WHICH FOOT GOES FORWARD) INSTRUCTIONS: Please close your eyes and stand still with your feet together as demonstrated for 10 seconds.

4 able to stand 10 seconds safely 3 able to stand 10 seconds with supervision 2 able to stand 3 seconds 1 unable to keep eyes closed 3 seconds but stays steady 0 needs help to keep from falling

If subject is able to do this, proceed to the next position, if not, stop. F-5. FULL TANDEM: eyes open HEEL OF 1 FOOT DIRECTLY IN FRONT OF THE OTHER FOOT (SUBJECT CHOOSES WHICH FOOT GOES FORWARD) [Berg #14 = 30 seconds] INSTRUCTIONS: Please stand still with your feet together as demonstrated for 10 seconds.

4 able to stand 10 seconds safely 3 able to stand 10 seconds with supervision 2 able to stand 3 seconds 1 unable to stand 3 seconds but stays steady 0 needs help to keep from falling

If subject is able to do this, proceed to the next position, if not, stop. F-6. FULL TANDEM: eyes closed HEEL OF 1 FOOT DIRECTLY IN FRONT OF THE OTHER FOOT (SUBJECT CHOOSES WHICH FOOT GOES FORWARD) INSTRUCTIONS: Please stand still with your feet together as demonstrated for 10 seconds.

4 able to stand 10 seconds safely 3 able to stand 10 seconds with supervision 2 able to stand 3 seconds 1 unable to stand 3 seconds but stays steady 0 needs help to keep from falling

If subject is able to do this, proceed to the next position, if not, stop F-7. STANDING ON ONE LEG: eyes open [Same as Berg #13] INSTRUCTIONS: Stand on one leg as long as you can without holding.

4 able to lift leg independently and hold >10 seconds 3 able to lift leg independently and hold 5-10 seconds 2 able to lift leg independently and hold = or >3 seconds 1 tries to lift leg unable to hold 3 seconds but remains standing independently 0 unable to try or needs assist to prevent fall

Total FICSIT-4 Static Balance score = ____ / 28

34

Anexo 2

35

Teste FICSIT-4 de equilíbrio estático Frailty and Injuries: Cooperative Studies of Intervention Techniques

Testes de equilíbrio estático: testes em apoio paralelo, semi-tandem, tandem e unipodal. Parar a cronometragem se:

• A pessoa deslocar o pé de apoio;

• O pé levantado tocar no chão;

• O pé levantado tocar na outra perna para se apoiar (diga à pessoa que evite fazer isso).

INSTRUÇÕES: Demonstre cada posição à pessoa. Depois peça-lhe que a execute e cronometre. F-1. PÉS BEM JUNTOS, sem apoio, olhos abertos (POSIÇÃO DE ROMBERG) INSTRUÇÕES: Fique em pé, imóvel, com os pés juntos tal como demonstrado,

durante 10 segundos. – Idêntico a Berg ♯7 = 60 segundos

☐ 4 consegue permanecer em pé 10 segundos com segurança.

☐ 3 consegue permanecer em pé 10 segundos com supervisão.

☐ 2 consegue permanecer em pé 3 segundos.

☐ 1 não consegue permanecer em pé 3 segundos, mas não cai.

☐ 0 precisa de ajuda para não cair.

Continuar para a posição seguinte caso tenha a máxima pontuação, caso contrário, pare o teste. F-2. PÉS BEM JUNTOS, sem apoio, olhos fechados (POSIÇÃO DE ROMBERG) INSTRUÇÕES: Feche os olhos e fique em pé, imóvel, com os pés juntos tal como demonstrado, durante 10 segundos.

☐ 4 consegue permanecer em pé 10 segundos com segurança.

☐ 3 consegue permanecer em pé 10 segundos com supervisão.

☐ 2 consegue permanecer em pé 3 segundos.

☐ 1 não consegue permanecer em pé 3 segundos, mas não cai.

☐ 0 precisa de ajuda para não cair.

Continuar para a posição seguinte caso tenha a máxima pontuação, caso contrário, pare o teste. F-3. SEMI-TANDEM: olhos abertos. O calcanhar de um pé, ao lado do primeiro dedo do outro pé (A pessoa escolhe o pé que fica à frente). INSTRUÇÕES: Fique em pé, imóvel, com os pés juntos tal como demonstrado, durante 10 segundos.

☐ 4 consegue permanecer em pé 10 segundos com segurança.

☐ 3 consegue permanecer em pé 10 segundos com supervisão.

36

☐ 2 consegue permanecer em pé 3 segundos.

☐ 1 não consegue permanecer em pé 3 segundos, mas não cai.

☐ 0 precisa de ajuda para não cair.

Continuar para a posição seguinte caso tenha a máxima pontuação, caso contrário, pare o teste. F-4. SEMI-TANDEM: olhos fechados. O calcanhar de um pé, ao lado do primeiro dedo do outro pé (a pessoa escolhe o pé que fica à frente). INSTRUÇÕES: Feche os olhos e fique em pé, imóvel, com os pés juntos tal como demonstrado, durante 10 segundos.

☐ 4 consegue permanecer em pé 10 segundos com segurança.

☐ 3 consegue permanecer em pé 10 segundos com supervisão.

☐ 2 consegue permanecer em pé 3 segundos.

☐ 1 não consegue permanecer em pé 3 segundos, mas não cai.

☐ 0 precisa de ajuda para não cair.

Continuar para a posição seguinte caso tenha a máxima pontuação, caso contrário, pare o teste. F-5. TANDEM: olhos abertos. O calcanhar de um pé encostado à frente do outro pé (a pessoa escolhe o pé que fica à frente). INSTRUÇÕES: Fique em pé, imóvel, com os pés juntos tal como demonstrado,

durante 10 segundos. – Idêntico a Berg ♯14 = 60 segundos

☐ 4 consegue permanecer em pé 10 segundos com segurança.

☐ 3 consegue permanecer em pé 10 segundos com supervisão.

☐ 2 consegue permanecer em pé 3 segundos.

☐ 1 não consegue permanecer em pé 3 segundos, mas não cai.

☐ 0 precisa de ajuda para não cair.

Continuar para a posição seguinte caso tenha a máxima pontuação, caso contrário, pare o teste. F-6. TANDEM: olhos fechados. O calcanhar de um pé encostado à frente do outro pé (a pessoa escolhe o pé que fica à frente). INSTRUÇÕES: Feche os olhos e fique em pé, imóvel, com os pés juntos tal como demonstrado, durante 10 segundos.

☐ 4 consegue permanecer em pé 10 segundos com segurança.

☐ 3 consegue permanecer em pé 10 segundos com supervisão.

☐ 2 consegue permanecer em pé 3 segundos.

☐ 1 não consegue permanecer em pé 3 segundos, mas não cai.

☐ 0 precisa de ajuda para não cair.

Continuar para a posição seguinte caso tenha a máxima pontuação, caso contrário, pare o teste.

37

F-7. APOIO UNIPODAL: olhos abertos. INSTRUÇÕES: Fique em pé sobre uma perna o maior tempo possível, sem se

apoiar. – Idêntico a Berg ♯13 = 60 segundos

☐ 4 consegue levantar a perna autonomamente e mantém mais de 10 segundos.

☐ 3 consegue levantar a perna autonomamente e mantém entre 5 a 10

segundos.

☐ 2 consegue levantar a perna autonomamente e mantém 3-4 segundos.

☐ 1 tenta levantar a perna, mas é incapaz de manter 3 segundos. Mantem-se

em pé autonomamente.

☐ 0 Não consegue tentar ou precisa de ajuda para não cair.

Pontuação total FICSIT-4 de equilíbrio estático _________/28

38

Anexo 3

39

Centro de Estudos e Investigação em Saúde

Universidade de Coimbra

TESTE DE COMPREENSÃO - INSTRUÇÕES

O teste de compreensão pretende avaliar a clareza, a compreensão, a relevância

cultural e o ajuste das palavras utilizadas.

De uma maneira mais específica o seu objectivo é:

1. Identificar perguntas problemáticas;

2. Determinar as razões subjacentes;

3. Registar as soluções propostas para uma melhor formulação.

É obvio que a estrutura inicial do questionário não deve ser alterada (número de itens,

opções de resposta, ...). Qualquer alteração apenas se deve cingir à formulação das

frases.

A entrevista deve ser conduzida da seguinte maneira:

1. Fornecer o questionário à pessoa e pedir-lhe para o preencher. Lembrar-lhe que

não estamos interessados nas suas respostas, mas apenas na formulação das

perguntas.

2. Opinião geral: Perguntar à pessoa quais as suas opiniões gerais sobre o

questionário:

a. É, no geral, claro, fácil de compreender, fácil de responder?

b. É longo?

c. Está adaptado à situação da pessoa?

d. As instruções são claras?

3. Perguntas específicas: Percorra todo o questionário, pergunta a pergunta e

verificar se ...

a. a pergunta é difícil de compreender ou de responder: Se sim, porquê?

b. o conceito subjacente está correctamente interpretado, isto é, não existe

formulação ambígua que possa causar mais do que uma interpretação

40

possível; a linguagem usada deve facilmente ser compreensível e

coloquial.

c. a pessoa faria a pergunta de uma outra maneira.

d. as opções de resposta são claras e coerentes com a pergunta.

A intenção do teste de compreensão é produzir uma versão do questionário que seja

clara e aceitável para todas as pessoas que o irão utilizar.

Os comentários das pessoas inquiridas devem ser registados no Formulário do Teste

de Compreensão e, em princípio, deve ser usado um formulário por pessoa.

Logo que terminadas as entrevistas devem ser compilados os comentários das pessoas

e deve ser preenchida a folha de resumo.

41

Centro de Estudos e Investigação em Saúde

Universidade de Coimbra

TESTE DE COMPREENSÃO - FORMULÁRIO

TESTE FICSIT-4 DE EQUILÍBRIO ESTÁTICO

Idade: _____ anos

Sexo: Fem Mas

Estado Civil: __________________________

Habilitações Literárias: _______________________

Situação Profissional: ____________________________

Anos de Profissão:______________________________________________

Data da entrevista ____/____/______

Hora de início da entrevista ________(horas e minutos)

Tempo de preenchimento ________ (minutos)

Opinião Geral

42

Instruções

Sentiu dificuldades em compreender as instruções?

Encontrou algumas palavras que não tenha entendido perfeitamente?

Acha que as instruções deveriam ter sido escritas de outro modo? Como?

Acha que falta alguma coisa às instruções?

Escala de Resposta:

Sentiu dificuldades em

compreender a escala?

O que significa para si?

Como a interpreta?

É relevante para a sua situação?

Faz sentido?

Teria escrito a escala de outro

modo?

43

Pergunta/Item 1

Sentiu dificuldades em

compreender esta pergunta?

O que significa para si?

Como a interpreta?

É relevante para a sua situação?

Faz sentido?

Teria escrito esta pergunta de

outro modo?

As opções de reposta estão

coerentes com a pergunta?

Pergunta/Item 2

Sentiu dificuldades em

compreender esta pergunta?

O que significa para si?

Como a interpreta?

É relevante para a sua situação?

Faz sentido?

Teria escrito esta pergunta de

outro modo?

As opções de reposta estão

coerentes com a pergunta?

44

Pergunta/Item 3

Sentiu dificuldades em

compreender esta pergunta?

O que significa para si?

Como a interpreta?

É relevante para a sua situação?

Faz sentido?

Teria escrito esta pergunta de

outro modo?

As opções de reposta estão

coerentes com a pergunta?

Pergunta/Item 4

Sentiu dificuldades em

compreender esta pergunta?

O que significa para si?

Como a interpreta?

É relevante para a sua situação?

Faz sentido?

Teria escrito esta pergunta de

outro modo?

As opções de reposta estão

coerentes com a pergunta?

45

Pergunta/Item 5

Sentiu dificuldades em

compreender esta pergunta?

O que significa para si?

Como a interpreta?

É relevante para a sua situação?

Faz sentido?

Teria escrito esta pergunta de

outro modo?

As opções de reposta estão

coerentes com a pergunta?

Pergunta/Item 6

Sentiu dificuldades em

compreender esta pergunta?

O que significa para si?

Como a interpreta?

É relevante para a sua situação?

Faz sentido?

Teria escrito esta pergunta de

outro modo?

As opções de reposta estão

coerentes com a pergunta?

46

Pergunta/Item 7

Sentiu dificuldades em

compreender esta pergunta?

O que significa para si?

Como a interpreta?

É relevante para a sua situação?

Faz sentido?

Teria escrito esta pergunta de

outro modo?

As opções de reposta estão

coerentes com a pergunta?

Pontuação Total

Sentiu dificuldades em

compreender esta forma de

pontuação?

O que significa para si?

Como a interpreta?

É relevante para a sua situação?

Faz sentido?

Teria escrito esta forma de outro

modo?

47

Anexo 4

Anexo 5

Sexo Condição Data Par Fisioterapeuta Nome Sexo

Anos

experiência Tempo

Ordem de

avaliação item 1 item 2 item 3 item 4 item 5 item 6 item 7

Cotação

total Data Fisio tempo

Ordem de

avaliação item 1 item 2 item 3 item 4 item 5 item 6 item 7 cotação Idade

F Geriatria geral 27-jun FilipeDaniela Filipe F 9 4'30 1º 4 3 0 0 0 0 0 7 11-jul Filipe 4' 1º 4 3 0 0 0 0 0 7 71

27-jun Daniela F 9 4' 2º 4 4 4 3 0 0 0 15 11-jul Daniela 3'30 2º 4 4 1 0 0 0 0 9

F Geriatria geral 27-jun FilipeDaniela Filipe M 9 5' 1º 4 4 4 2 0 0 0 14 11-jul Filipe 5' 1º 4 4 4 2 0 0 0 14 82

27-jun Daniela F 9 4'30 2º 4 4 4 2 0 0 0 14 11-jul Daniela 4' 2º 4 4 4 2 0 0 0 14

M Geriatria geral 21-jun DanielaNatalina Daniela F 9 3' 1º 4 4 4 2 0 0 0 14 05-jul Daniela 2' 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 74

21-jun Natalina F 30 3' 2º 4 4 4 2 0 0 0 14 05-jul Natalina 2' 2º 4 4 4 4 4 2 0 22

M Geriatria geral 21-jun DanielaNatalina Daniela F 9 2'30 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 11-jul Daniela 3' 1º 4 4 3 0 0 0 0 15 78

21-jun Natalina F 30 3' 2º 4 4 4 4 4 2 0 22 11-jul Natalina 3' 2º 4 4 4 1 0 0 0 17

M Geriatria geral 21-jun FilipeNatalina Filipe M 9 3' 1º 4 2 0 0 0 0 0 6 11-jul Filipe 3' 1º 4 2 0 0 0 0 0 6 87

21-jun Natalina F 30 2' 2º 4 4 4 2 0 0 0 14 11-jul Natalina 3' 2º 4 3 0 0 0 0 0 7

M Geriatria geral 21-jun FilipeNatalina Filipe M 9 4' 1º 4 4 4 3 0 0 0 17 05-jul Filipe 2' 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 76

21-jun Natalina F 30 4' 2º 4 4 4 4 4 2 0 22 05-jul Natalina 4' 2º 4 4 4 4 2 0 0 22

F Doente cardíaco 25-jun FilipeNatalina Filipe M 9 1'30 1º 4 3 0 0 0 0 0 7 06-jul Filipe 1'30 1º 4 3 0 0 0 0 0 7 65

25-jun Natalina F 30 2'30 2º 4 4 4 2 0 0 0 14 06-jul Natalina 1'30 2º 4 3 0 0 0 0 0 7

F Geriatria geral 25-jun FilipeNatalina Filipe M 9 2'30 1º 4 4 4 2 0 0 0 14 06-jul Filipe 2'30 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 79

25-jun Natalina F 30 4' 2º 4 4 4 2 0 0 0 14 06-jul Natalina 2' 2º 4 4 4 3 0 0 0 15

F Geriatria geral 04-jul DanielaFilipe Daniela F 9 2' 1º 4 4 3 0 0 0 0 11 18-jul Daniela 2' 1º 4 4 3 0 0 0 0 11 69

04-jul Filipe M 9 2' 2º 4 4 3 0 0 0 0 11 18-jul Filipe 2' 2º 4 4 4 3 0 0 0 15

F Geriatria geral 04-jul DanielaFilipe Daniela F 9 2'30 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 18-jul Daniela 3' 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 69

04-jul Filipe M 9 2' 2º 4 4 3 0 0 0 0 11 18-jul Filipe 2' 2º 4 4 3 0 0 0 0 11

F Geriatria geral 04-jul DanielaFilipe Daniela F 9 2' 1º 4 4 4 2 0 0 0 14 18-jul Daniela 2' 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 81

04-jul Filipe M 9 2'30 2º 4 4 4 3 0 0 0 15 18-jul Filipe 2' 2º 4 4 4 3 0 0 0 15

F Doente cardíaco 04-jul DanielaFilipe Daniela F 9 2' 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 18-jul Daniela 2'30 1º 4 4 4 4 1 0 0 17 80

04-jul Filipe M 9 2'30 2º 4 4 4 3 0 0 0 15 18-jul Filipe 2' 2º 4 4 4 4 1 0 0 17

F Geriatria geral 04-jul DanielaFilipe Daniela F 9 2' 1º 4 4 3 0 0 0 0 11 18-jul Daniela 2' 1º 4 4 4 1 0 0 0 13 81

04-jul Filipe M 9 2'30 2º 4 4 4 0 0 0 0 12 18-jul Filipe 2'30 2º 4 4 4 2 0 0 0 14

F Geriatria geral 13-set NatalinaAna Rita Natalina F 30 2' 1ª 4 4 4 4 4 1 0 21 25-set Natalina 1'30 1ª 4 4 4 2 0 0 0 14 81

13-set Ana Rita F 15 3' 2ª 4 4 4 4 1 0 0 17 25-set Ana Rita 3' 2ª 4 4 4 3 0 0 0 15

F Geriatria geral 11-set NatalinaAna Rita Natalina F 30 12'' 1ª 3 0 0 0 0 0 0 3 25-set Natalina 2' 1ª 4 4 2 0 0 0 0 10 81

11-set Ana Rita F 15 2' 2ª 3 0 0 0 0 0 0 3 25-set Ana Rita 2' 2ª 4 4 2 0 0 0 0 10

M Doente cardíaco 14-set FilipeGraça Filipe M 9 3' 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 25-set Filipe 3' 1º 4 4 4 4 3 0 0 19 76

14-set Graça F 30 2'30 2ª 4 4 4 4 3 0 0 19 25-set Graça 2'30 2º 4 4 4 4 4 4 2 26

M Doente cardíaco 14-set FilipeGraça Filipe M 9 3'30 1º 4 4 4 4 4 3 0 23 25-set Filipe 3'30 1º 4 4 4 4 4 2 0 22 65

14-set Graça F 30 2'30 2º 4 4 4 4 4 4 4 28 25-set Graça 3' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28

M Doente cardíaco 14-set FilipeGraça Filipe M 9 3' 1º 4 4 4 4 4 1 0 21 25-set Filipe 3' 1º 4 4 4 4 4 3 0 23 72

14-set Graça F 30 2'30 2º 4 4 4 4 4 3 0 23 25-set Graça 2'30 2º 4 4 4 4 4 4 4 28

M Doente cardíaco 14-set FilipeGraça Filipe M 9 2'30 1º 4 4 4 4 3 0 0 19 25-set Filipe 2'30 1º 4 4 4 4 4 4 3 27 75

14-set Graça F 30 2' 2º 4 4 4 4 4 3 0 23 25-set Graça 2' 2º 4 4 4 4 4 3 0 23

F Geriatria geral 11-set NatalinaAna Rita Natalina F 30 2' 1º 4 4 4 0 0 0 0 12 25-set Natalina 3' 1º 4 4 4 2 0 0 0 14 72

11-set Ana Rita F 15 2' 2º 4 3 0 0 0 0 0 7 25-set Ana Rita 2' 2º 4 4 3 0 0 0 0 11

F Geriatria geral 13-set NatalinaAna Rita Natalina F 30 3' 1º 4 4 4 4 0 0 0 16 25-set Natalina 2' 1º 4 4 4 2 0 0 0 14 86

13-set Ana Rita F 15 3' 2º 4 4 4 4 2 0 0 18 25-set Ana Rita 2' 2º 4 4 4 4 2 0 0 18

F DPOC 27-ago PaulaAna Filipe Paula F 38 3' 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 13-ago Ana Filipe 2' 1º 4 4 4 4 3 0 0 19 68

27-ago Ana Filipe F 15 5' 2º 4 4 4 4 4 1 0 21 13-ago Paula 2' 2º 4 4 4 4 1 0 0 17

M DPOC 27-jul Ana FilipePaula Ana Filipe F 15 4' 1º 4 4 4 4 4 3 0 23 13-ago Ana Filipe 3' 1º 4 4 4 4 4 3 0 23 75

27-jul Paula F 38 4' 2º 4 4 4 3 0 0 0 15 13-ago Paula 2'30 2º 4 4 4 4 3 0 0 19

M DPOC 26-jul Ana FilipePaula Ana Filipe F 15 4' 1º 4 4 4 4 4 4 4 28 14-ago Ana Filipe 2' 1º 4 4 4 4 4 1 0 21 74

26-jul Paula F 38 5' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28 14-ago Paula 2' 2'º 4 4 4 4 3 0 0 19

F DPOC 26-jul PaulaAna Filipe Paula F 38 4' 1º 4 4 4 4 4 1 0 21 13-ago Paula 3' 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 66

26-jul Ana Filipe F 15 4' 2º 4 4 4 4 4 4 2 26 13-ago Ana Filipe 2' 2º 4 4 4 4 4 3 0 23

M DPOC 25-jul Ana FilipePaula Ana Filipe F 15 4' 1º 4 4 4 4 4 2 0 22 13-ago Ana Filipe 2' 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 74

25-jul Paula F 38 3'30 2º 4 4 4 4 2 0 0 18 13-ago Paula 2'30 2º 4 4 4 3 0 0 0 15

F DPOC 28-ago PaulaAna Filipe Paula F 38 2'30 1º 4 4 4 4 2 0 0 18 18-set Paula 3' 1º 4 4 4 4 3 0 0 19 75

28-ago Ana Filipe F 15 3' 2º 4 4 4 4 3 0 0 19 18-set Ana Filipe 1'30 2º 4 4 4 3 0 0 0 15

M DPOC 28-ago PaulaAna Filipe Paula F 38 3' 1º 4 4 4 4 4 4 2 26 19-set Paula 2' 1º 4 4 4 4 4 3 0 23 73

28-ago Ana Filipe F 15 1' 2º 4 4 4 3 0 0 0 15 19-set Ana Filipe 1' 2º 4 4 4 3 0 0 0 15

M DPOC 28-ago Ana FilipePaula Ana Filipe F 15 1' 1º 4 4 3 0 0 0 0 11 18-set Ana Filipe 1' 1º 4 4 3 0 0 0 0 11 78

28-ago Paula F 38 2' 2º 4 4 4 4 3 0 0 19 18-set Paula 2'30 2º 4 4 4 4 3 0 0 19

M DPOC 28-ago PaulaAna Filipe Paula F 38 2' 1º 4 4 4 4 2 0 0 18 18-set Paula 1' 1º 4 3 0 0 0 0 0 7 75

28-ago Ana Filipe F 15 1' 2º 4 4 4 3 0 0 0 15 18-set Ana Filipe 1' 2º 4 3 0 0 0 0 0 7

M DPOC 28-ago Ana FilipePaula Ana Filipe F 15 1' 1º 4 4 3 0 0 0 0 11 18-set Ana Filipe 1' 1º 4 3 0 0 0 0 0 7 83

28-ago Paula F 38 2' 2º 4 4 4 1 0 0 0 13 07-jan Paula 1' 2º 4 3 0 0 0 0 0 7

F Doente cardíaco 22-out DanielaGraça Daniela F 9 2' 1º 4 4 2 0 0 0 0 10 07-nov Daniela 2' 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 72

22-out Graça F 30 2' 2º 4 4 4 3 0 0 0 15 07-nov Graça 2' 2º 4 4 4 3 0 0 0 15

M Geriatria geral 16-out Ana RitaNatalina Ana Rita F 15 2' 1º 4 4 4 4 2 0 0 18 25-out Ana Rita 2' 1º 4 4 4 4 2 0 0 18 82

16-out Natalina F 30 1'30 2º 4 4 4 4 1 0 0 17 25-out Natalina 2' 2º 4 4 4 1 0 0 0 13

M Geriatria geral 16-out Ana RitaNatalina Ana Rita F 15 2' 1º 4 4 4 2 0 0 0 14 25-out Ana Rita 2' 1º 4 4 4 2 0 0 0 14 79

16-out Natalina F 30 2' 2º 4 4 4 4 4 1 0 21 25-out Natalina 2' 2º 4 4 4 4 2 0 0 18

F DPOC 18-set Ana FilipePaula Ana Filipe F 15 1' 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 10-out Ana Filipe 1' 1º 4 4 3 0 0 0 0 11 74

18-set Paula F 38 1' 2º 4 3 0 0 0 0 0 7 10-out Paula 1' 2º 4 3 0 0 0 0 0 7

F DPOC 18-set Ana FilipePaula Ana Filipe F 15 2' 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 10-out Ana Filipe 1' 1º 4 4 3 0 0 0 0 11 78

18-set Paula F 38 2' 2º 4 4 4 3 0 0 0 15 10-out Paula 1' 2º 4 4 4 3 0 0 0 15

M DPOC 18-set Ana FilipePaula Ana Filipe F 15 2' 1º 4 4 3 0 0 0 0 11 10-out Ana Filipe 1' 1º 4 4 4 3 0 0 0 15 76

18-set Paula F 38 2' 2º 4 4 4 4 3 0 0 19 10-out Paula 2' 2º 4 4 4 4 4 2 0 22

M DPOC 21-set PaulaAna Filipe Paula F 38 1' 1º 4 3 0 0 0 0 0 7 10-out Paula 1' 1º 4 3 0 0 0 0 0 7 71

21-set Ana Filipe F 15 1' 2º 4 3 0 0 0 0 0 7 10-out Ana Filipe 1' 2º 4 4 0 0 0 0 0 8

F Geriatria geral 22-out Daniela Graça Daniela F 9 3' 1º 4 4 4 4 4 4 4 28 07-nov Daniela 3' 1º 4 4 4 4 4 4 4 28 67

22-out Graça F 30 3' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28 07-nov Graça 3' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28

M Geriatria geral 22-out Daniela Graça Daniela F 9 3' 1º 4 4 4 4 4 4 4 28 07-nov Daniela 3' 1º 4 4 4 4 4 4 4 28 67

22-out Graça F 30 3' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28 07-nov Graça 3' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28

M Geriatria geral 22-out DanielaGraça Daniela F 9 3' 1º 4 4 4 4 4 4 4 28 07-nov Daniela 3' 1º 4 4 4 4 4 4 4 28 67

22-out Graça F 30 3' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28 07-nov Graça 3' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28

F Geriatria geral 22-out DanielaGraça Daniela F 9 3' 1º 4 4 4 4 4 4 4 28 07-nov Daniela 3' 1º 4 4 4 4 4 4 4 28 70

22-out Graça F 30 3' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28 07-nov Graça 3' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28

F Geriatria geral 22-out DanielaGraça Daniela F 9 3' 1º 4 4 4 4 3 0 0 19 07-nov Daniela 3' 1º 4 4 4 4 3 0 0 19 76

22-out Graça F 30 3' 2º 4 4 4 4 3 0 0 19 07-nov Graça 3' 2º 4 4 4 4 3 0 0 19

M Doente cardíaco 22-out DanielaGraça Daniela F 9 3' 1º 4 4 4 4 4 4 4 28 07-nov Daniela 3' 1º 4 4 4 4 4 4 4 28 75

22-out Graça F 30 3' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28 07-nov Graça 3' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28

F Geriatria geral 22-out DanielaGraça Daniela F 9 3' 1º 4 4 4 4 4 4 4 28 07-nov Daniela 3' 1º 4 4 4 4 4 4 4 28 73

22-out Graça F 30 3' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28 07-nov Graça 3' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28

M Geriatria geral 22-out Daniela Graça Daniela F 9 3' 1º 4 4 4 4 4 4 2 26 07-nov Daniela 3' 1º 4 4 4 4 4 4 2 26 73

22-out Graça F 30 3' 2º 4 4 4 4 4 4 2 26 07-nov Graça 3' 2º 4 4 4 4 4 4 2 26

F Geriatria geral 15-nov Ana RitaNatalina Ana Rita F 15 2' 1º 4 4 4 4 3 0 0 19 29-nov Ana Rita 2' 1º 4 4 4 4 2 0 0 18 81

15-nov Natalina F 30 2' 2º 4 4 4 3 0 0 0 15 29-nov Natalina 2' 2º 4 4 4 4 4 1 0 21

F Geriatria geral 15-nov NatalinaAna Rita Natalina F 30 2' 1º 4 4 4 4 4 4 3 27 29-nov Natalina 2' 1º 4 4 4 4 4 4 2 26 82

15-nov Ana Rita F 15 2' 2º 4 4 4 4 4 4 2 26 29-nov Ana Rita 2' 2º 4 4 4 4 4 4 3 27

F Geriatria geral 15-nov NatalinaAna Rita Natalina F 30 2' 1º 4 4 4 4 2 0 0 22 29-nov Natalina 3' 1º 4 4 4 4 4 4 2 26 71

15-nov Ana Rita F 15 2' 2º 4 4 4 4 2 0 0 22 29-nov Ana Rita 3' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28

M Doente cardíaco 07-nov DanielaGraça Daniela F 9 2' 1º 4 4 4 4 3 0 0 23 15-nov Daniela 2' 1º 4 4 4 4 4 4 4 28 70

07-nov Graça F 30 2' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28 15-nov Graça 2' 2º 4 4 4 4 4 4 4 28

Avaliadores Anos de experiência Total de sujeitos avaliados

Fis 1/ Fis 2 9/9 7

Fis 2/ Fis 3 9/30 2

Fis 1/ Fis 3 9/30 4

Fis 3/ Fis 4 15/30 9

Fis 1/ Fis 5 9/30 4

Fis 6/ Fis 7 38/15 14

Fis 2/ Fis 5 9/30 10