trabalho teoria do conhecimento

32
Agrupamento de Escolas de Arouca Teoria do Conhecimento Análise comparativa de duas teorias explicativas do Conhecimento Bruno Silva | Carlos Martins | Carlos Santos | João Almeida | João Bastos FILOSOFIA

Upload: joao-bastos

Post on 05-Jun-2015

953 views

Category:

Travel


21 download

DESCRIPTION

SUPORTE ESCRITO DISPONIVEL NO LINK http://www.slideshare.net/JooBastos4/trabalho-teoria-do-conhecimento-22655989 A teoria do conhecimento procura através de múltiplas teorias, solucionar as seguintes problemáticas: 1 | Natureza do conhecimento - o conhecimento será uma representação subjetiva criada pelo ser pensante? (Idealismo) ou uma imagem objetiva criada pelo sujeito que corresponde à realidade (Realismo). 2 | Possibilidade do conhecimento: É possível adquirir um conhecimento verdadeiro, objetivo e absoluto da realidade em geral (Dogmatismo) ou apenas um conhecimento ou realidade aproximada? Será que podemos conhecer umas coisas e outras não ou o conhecimento é impossível (Ceticismo)? 3 | Origem do conhecimento - será que o conhecimento têm origem na razão (Racionalismo) ou na experiência (Empirismo). Esta última problemática, a da origem do conhecimento será aquela que iremos explicar mais exaustivamente, com o o Racionalismo em foco.

TRANSCRIPT

  • 1. Agrupamento de Escolas de AroucaTeoria do ConhecimentoAnlise comparativa de duas teorias explicativas do ConhecimentoBruno Silva | Carlos Martins | Carlos Santos | Joo Almeida | Joo BastosFILOSOFIA

2. I - Introduo II - Problemticas estudadas pela gnosiologia: 1 | Natureza do Conhecimento | Realismo | Idealismo 2 | Possibilidade ou Validade do Conhecimento 2.1 | Dogmatismo 2.2 | Ceticismo 2.3 | Ceticismo versus Dogmatismo e Criticismo 3 | Origem do Conhecimento 3.1 | Empirismo 3.2 | Racionalismo3.3 | Racionalismo Dogmtico de Ren Descartes O mtodo A dvida O cgito Penso, logo existo A existncia de Deus A teoria do erro e as trs substncias Concluso 3.4 | Racionalismo versus EmpirismoNDICEFILOSOFIA 11 ANO 3. INTRODUOFILOSOFIA 11 ANOO conhecimento um fenmeno complexo e difcilde explicar.O Homem interroga-se acerca da fonte do conhecimentoO Homem comea porconhecer as ideias quecorrespondem quiloque se verifica narealidadePorm os sentidos e arazo podem induzir-nos em erro!O Homem pe em causa praticamente tudo o conhecimento 4. INTRODUOFILOSOFIA 11 ANOO conhecimento resulta da associao de trsvariveis:Sujeito:incumbido deconhecer oobjeto.Objeto:que se deixa-conhecerRelaoSujeito-ObjetoObjetoSujeitoApreende ascaratersticas do objetoe regressa a siA relao que se estabelece ea existncia de S e Opossibilita o conhecimento 5. PROBLEMAS DA GNOSIOLOGIAFILOSOFIA 11 ANONatureza doConh.o conhecimento ser uma representao subjetiva criada pelo serpensante? (Idealismo)imagem objetiva criada pelo sujeito que corresponde realidade(Realismo).Possibilidadedo Conh. possvel adquirir um conhecimento verdadeiro, objetivo e absoluto darealidade em geral (Dogmatismo)?Ser que podemos conhecer umas coisas e outras no ou o conhecimento impossvel (Ceticismo)?Origem doConh.ser que o conhecimento tm origem na razo? (Racionalismo)Ou na experincia? (Empirismo) 6. NATUREZA DO CONHECIMENTOFILOSOFIA 11 ANOConhecemosobjetos em simesmos?Ou merasrepresentaes?RealismoIdealismoSujeito apreende oobjeto em si mesmo.Realismo ingnuo: coisas podem serconhecidas de forma absoluta.Relao de identidade S e O.Realismo crtico: a relao S-O decorrespondncia. Imagemapreendida assemelha-se realidade.Reduz a realidade srepresentaes.O conhecimentoresulta da razo eimaginao quereduz os fenmenosa representaes. 7. POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTOFILOSOFIA 11 ANOSer possvelconhecermosalgumacoisa?DogmatismoNo se apercebe docarter relacional entreS e O.O conhecimento evidente,absoluto enecessrioObjetosso dadosem simesmosAtribui ao dogmatismouma CONOTAONEGATIVAPossibilita o conhecimento.Coisas c/ qcontac. nooferecemresistncia 8. POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTOFILOSOFIA 11 ANOCeticismoSer que oconhecimento impossvel?CeticismoS incapazapreender ODuvida daveracidadedasrepresentaesNingumpossuiverdadesabsolutasNo admitenenhum critriodeconhecimento 9. POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTOFILOSOFIA 11 ANOCeticismoRadicalo conhecimento impossvelO sujeito aoafirmar que impossvelpressupe aexistncia desseconhecimentoSendo impossvela S apreender P,o juzo paralisa.CeticismoMitigadono hconhecimentosou verdadesabsolutas erigorosasconhecimentosso avaliadossegundo a suaaceitao ouplausibilidadeCeticismoMetafsicopodemosconhecer tudoaquilo quepodemosexperienciarDeus e a almasendo nmenosno sosuscetveis deseremconhecidosCeticismo 10. 1. CONHECIMENTO A POSTERIORI:Adquirido apenas pelaexperincia.ARGUMENTO A POSTERIORI:Se, e s se, pelo menos uma dassuas premissas a posteriori.2. CONHECIMEMTO A PRIORI:Adquirido apenas pelopensamento.ARGUMENTO A PRIORI:Se, e s se, todas as suaspremissas so a priori.FONTES DE CONHECIMENTO:A POSTERIORI E A PRIORIFILOSOFIA 11 ANO 11. FORMULAO DOPROBLEMA: Qual a fonte fundamentalde conhecimento?O PROBLEMA DA ORIGEM DOCONHECIMENTOFILOSOFIA 11 ANO 12. RESPOSTAS AO PROBLEMA DAORIGEM DO CONHECIMENTOFILOSOFIA 11 ANOEMPIRISMOTodo o conhecimento temuma origem emprica(impresses)Tudo o que ocorre na nossa mentemais no do que percepesPrincpio da Cpia.Relao entre ideiassimples e complexas.No h ideias inataso homem quando nasce estvazio de conhecimentotodo o conhecimentodos factos a posteriori(depende daexperincia).Os limites do conhecimentocoincidem com aquilo de que possvel ter experincia.EX: A ideia de Deus a ideia a quenenhum objecto da experinciasensvel corresponde 13. Racionalismo A razo a fonte do conhecimento verdadeiro. S atravs dela se pode encontrar umconhecimento absoluto, que tem de serlogicamente necessrio e universalmente vlido Os racionalistas afirmam que algum desseconhecimento a priori (independente daexperincia) como por exemplo as demonstraesmatemticas. O sujeito impe-se ao objeto atravs das noesque traz em si e apreende-o socorrendo-se dasquadros mentais humanos Plato admitiu a existncia dos mundos sensvel(experincia -> imperfeito) e inteligvel (razo ->absoluto) Descartes considera que existem ideias inatas.RESPOSTAS AO PROBLEMA DAORIGEM DO CONHECIMENTOFILOSOFIA 11 ANO 14. A EXPERINCIAORACIONALISMODE DESCARTESREN DESCARTES 15. DESCARTES, ORACIONALISTA A RAZOFILOSOFIA 11 ANO A razo a fonte do conhecimentoverdadeiro. S atravs dela se pode encontrar umconhecimento absoluto, que tem de serlogicamente necessrio euniversalmente vlidoProcurou para alm os fundamentos doconhecimento fsico, os do transcendental.Que justificou como verdadeiros eabsolutos porque pressupem aexistncia de uma Entidade DivinaDeitou por terra o corpo argumentativodos cticos. 16. RACIONALISMOIDEIAS INATAS(Princpio doConhecimento)IDEIASCLARAS EDISTINTASCERTEZA EUNIVERSALIDADEDOCONHECIMENTOAS IDEIASADVENTCIASSO FALVEIS(INCERTAS ECONFUSAS)A IDEIA DE DEUS A GARANTIA DOVALOR DOCONHECIMENTO,FUNDAMENTO DAVERDADEASPECTOS RACIONALISTAS DATEORIA DE DESCARTESFILOSOFIA 11 ANO 17. MTODO CARTESIANOFILOSOFIA 11 ANOMTODO CARTESIANOInspirou-se nandolematemticaPara formular 4 regras(evidncia, anlise, sntese eenumerao)Que permitiramorientar a razoe a intuio ededuoRegras:-Evidncia: no aceitar algo precipitadamente eassim minorar o risco de erro. Aceitar aquilo que claroe distinto.-Anlise: diviso das dificuldades em parcelas demodo a melhor esclarec-las.-Sntese: ordenao pensamentos simples -> complexo-Enumerao: fazer enumerao que nada omitamIntuio vs DeduoIntuio: atos de apreensodireta e imediata de noessimplesDeduo: encadeamentodas intuies. 18. APLICAO DO MTODOFILOSOFIA 11 ANOFILOSOFIA:a ideia de Deus perfeitosustenta o conhecimentofundamentos colocadospor Deus na conscinciahumanaVrios tipos deconhecimentos que seprocuraram alicerar 19. A DVIDACARTESIANAFILOSOFIA 11 ANODvida atravs dela que repudiamostudo aquilo que provoque dvidasafeta somente as verdades queservem os homens concretosPode ser legitimada com base em:preconceitoscarterenganadordos sentidosFinitude humanaErros nasdemonstraesA existncia de umdeus enganadorConsidera que aquilo que nosengana uma vez, nos enganarsistematicamenteA dvida uma suspenso dojuzo uma vez que o juzo procuraessencialmente a certeza 20. CARACTERSTICASDA DVIDACARTESIANAFILOSOFIA 11 ANO 21. CARACTERSTICASDA DVIDAMETDICACARTESIANAFILOSOFIA 11 ANO2. VOLUNTRIA: duvidar umadeciso intelectual, um ato devontade livre;3. PROVISRIA: duvidar tem porfinalidade alcanar uma verdade queresista dvida cogito;4. HIPERBLICA OU EXCESSIVA:duvidar consiste em rejeitar como falsotudo o que possa suscitar a mnimadvida, chegando-se a atingir, nesteprocesso, a crena natural na existnciada realidade exterior.1. METDICA utilizada como ummeio para atingir a verdadeabsoluta e unvoca 22. CARACTERSTICASDA DVIDAMETDICACARTESIANAFILOSOFIA 11 ANO5. UNIVERSAL: duvidar consisteem rejeitar como falso tudo o quepossa suscitar a mnima dvida,chegando-se a atingir, nesteprocesso, a crena natural naexistncia da realidade exterior.6. RADICAL: duvidar consiste emrejeitar como falso tudo o quepossa suscitar a mnima dvida,chegando-se a atingir, nesteprocesso, a crena natural naexistncia da realidade exterior. 23. FILOSOFIA 11 ANOO CGITO PENSO, LOGO EXISTOAs idades inatas so evidentes, isto , claras e distintas.So eternas, imutveis e absolutas.O cogito serve de paradigma para as vrias enunciaesverdadeirasO cogito a nica realidade da qual no podemos duvidar,realidade essa que a nossa prpria existncia.A existncia indissocivel ao prprio pensamentoSe hipoteticamente no nos abstivssemos de quaisquerpreconceitos , a alma seria posteriori pois no seria mais do queuma avaliao ou opinio subjetiva por parte do Homem. 24. FILOSOFIA 11 ANOA EXISTNCIA DE DEUSO cogito por si s , insuficiente para fundamentar oconhecimento.tm origem nasexperinciassensveis.I. adventcias I. factcias I. inatasbrotam daimaginaodo sujeitoadvm da razosendo parteintegrante delaSabor, textura Seres mitolgicos Matemtica 25. FILOSOFIA 11 ANOA EXISTNCIA DE DEUSO mundo inteligvel um domnio no qual no hespao para a mais diminuta dvida ou incertezanem o erro admissvelDEUS: omnisciente, omnipotente e sumamente perfeito peloque certo e indubitvel, cuja existente provada por :constatao de que na ideia de ser perfeito esto contidas todasas perfeies sendo a existncia uma dessas certezas.Podemos procurar a causa que faz com que essa ideia faa partede ns sendo que essa causa representa uma substncia eterna.desmistificar qual a causa por detrs da existncia do serpensante, causa essa que Deus 26. FILOSOFIA 11 ANOTEORIA DO ERRO E DAS TRSSUBSTNCIASRelativamente ao erro, o entendimento e a vontade so cruciais.O erro surge como reflexo da imperfeio humana, que se precipita.Para Descartes, podemos assim, ter ideias claras e distintas dosatributos dos trs tipos de substncias: a substncia pensante, asubstncia extensa e a substncia divina.S. Pensante S. Extensa S. Divinaatributoessencial opensamentoatributoessencial oextensoatributo essencial o perfeioexistente em Deuso ser humano o produto da reao entre a alma ou razo e o corpo 27. RACIONALISMO CARTESIANO: Sntese1. A DECISO DE DUVIDAR: A dvida libertaa mente das falsas crenas (a experinciasensvel, as opinies e as crenas semfundamento)2. SUJEITO PURAMENTE RACIONAL: O nossoconhecimento pode desenvolver-se combase apenas na razo.3. A EXISTNCIA DE IDEIAS INATAS: A razohumana extrai de si prpria osconhecimentos (a priori).4. O PRINCPIO DE CLAREZA E DISTINO:Aquilo que a mente (razo) concebe comclareza e distino no pode ser falso.5. A VERACIDADE DIVINA: Se Deus (Ser Perfeito)existe, ento a hiptese do deus enganador rejeitada. Deus a garantia da verdade dasevidncias. Ou seja, a estabilidade da verdade garantida por Deus.FILOSOFIA 11 ANO 28. FILOSOFIA 11 ANOCOMPARAO ENTREDESCARTESE HUME 29. DESCARTES Admite a existncia de duas fontes deconhecimento, a experincia e a razo(pensamento), mas considera a experincia afonte fundamental do conhecimento; O conhecimento de facto (questes de facto) adquirido pela experincia (a posteriori) dadoque a razo nada nos diz sobre o mundoexterior. Hume defende que as crenas bsicasno Tm um carcter racional (a priori); A RAZO NADA NOS DIZ SOBRE OMUNDO: OS CONHECIMENTOS SOBRE OMUNDO DOS FACTOS TM O SEUFUNDAMENTO NA EXPERINCIA; NEGA A EXISTNCIA DE IDEIAS INATAS.O CONHECIMENTO TEM ORIGEM NASIMPRESSES. Admite a existncia de duas fontes deconhecimento, a experincia e a razo(pensamento), mas considera a razo ou opensamento a fonte fundamaental deconhecimento; A justificao do conhecimento dada pelarazo ou pelo pensamento. A primeira certezacartesiana, motor de todo o conhecimento, ocogito (Penso, logo existo), adquirida pelarazo. Descartes defende que as crenasbsicas tm um carcter racional(a priori); OS SENTIDOS NO MERECEMCONFIANA (enganadores); RECONHCE UM PAPEL FULCRAL SIDEIAS INATAS CONSIDERADAS COMOPRINCPIO DO CONHECIMENTO;HUMECOMPARAO ENTRE DESCARTESE HUMEFILOSOFIA 11 ANO 30. DESCARTES Todas as nossas ideias TMORIGEM NAS IMPRESSES,isto , so cpias das nossasimpresses, externas (dados dossentidos) ou internas (desejos,sentimentos, etc). As ideiassimples so cpias directas dasimpresses e as ideias complexasso combinaes de ideias simplesgeradas pela imaginao; LIMITES DO CONHECIMENTO:A EXPERINCIA(IMPRESSES). As ideias inatas so ideiasprovenientes da razo, claras edistintas, que no tm origem nossentidos, garantindo a certeza e auniversalidade do conhecimento. Porsua vez, Descartes considera que asideias adventcias, provenientes dossentidos, como ideias falveis,incertas e confusas, que noconduzem ao conhecimento verdadeiro; PROBLEMA DOS LIMITES DOCONHECIMENTO: CRENA NACERTEZA INABALVEL DOCONHEDIMENTO E NOCONHECIMENTO UNIVERSAL(fundamentado na existncia de Deus).HUMECOMPARAO ENTRE DESCARTESE HUMEFILOSOFIA 11 ANO 31. DESCARTES DEFENDE UM CEPTICISMOMODERADO OU MITIGADO COMBASE NOS SEGUINTESARGUMENTOS: 1. AUSNCIA DEJUSTIFICAES PARA ASCRENAS NA EXISTNCIA DOMUNDO EXTERIOR E NAUNIFORMIDADE DA NATUREZA; 2-CONSCINCIA DOS LIMITES DOENTENDIMENTO HUMANO. Apesardo princpio de causalidade no ser maisdo que uma crena subjectiva, o produtode um hbito, sem essa crena, a vidaseria impraticvel. PARA DECIDIRMOS QUAIS ASCRENAS QUE PODEMOSACEITAR COMO VERDADEIRAS,TEMOS DE REJEITAR COMOFALSO TUDO O QUE NO SEJAINDUBITVEL (cepticismometodolgico). ORA H UMCONHECIMENTO QUE RESISTEA TODAS AS DVIDASCPTICAS: ESSECONHECIMENTO (PENSO,LOGO EXISTO) JUSTIFICADOPELO PRPRIO ACTO DEDUVIDAR.HUMECOMPARAO ENTRE DESCARTESE HUMEFILOSOFIA 11 ANO 32. Questes?FILOSOFIA 11 ANO