trabalho rural-aula nr 31

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  • TRABALHO RURALArtigo 7, b, da CLT Excluso

    Lei n 5889/73 Revoga a alnea b do art. 7, CLT art. 1 - As relaes de trabalho rural seroreguladas por esta Lei e, no que com ela no colidirem, pelasnormas da Consolidao das Leis do trabalho... art. 13 Nos locais de trabalho rural seroobservadas as normas de segurana e higiene estabelecidasem portaria do Ministro do Trabalho.

    Portaria n 3067/88 Aprova as Normas RegulamentadorasRurais - NRR

  • TRABALHO RURALArtigo 7 da Constituio Federal So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,alm de outros que visem melhoria de sua condio social:.........XXII- reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade,higiene e segurana.

  • DECRETO N 73.626/74 - exclui em seu artigo quarto a aplicao do Captulo V da CLT nas relaes de trabalhorural;

    LEI N 5889/73 artigo primeiro: as relaes de trabalhorural sero reguladas por esta Lei e, no que com ela nocolidirem, pelas normas da Consolidao das Leis do Trabalho CLT.

  • PORTARIA N 1127, DE 02 DE OUTUBRO DE 2003

    Estabelece procedimentos para a elaborao de normasregulamentadoras relacionadas sade e seguranae condies gerais de trabalho

    PRINCPIOS:

    Sistema Tripartite Paritrio

    Consenso

  • PORTARIA N 86 DE 03 DE MARO DE 2005 Aprova a Norma Regulamentadora de Segurana e Sadeno Trabalho na Agricultura, pecuria, Silvicultura, ExploraoFlorestal e Aqicultura.

  • OBJETIVO(31.1)

    Estabelecer preceitos na organizao e no ambiente de trabalho, compatibilizando planejamento e desenvolvimento das atividades no setor contemplado, com a segurana, a sade e o meio ambiente

  • CAMPOS DE APLICAO(31.2) Quaisquer atividades da:

    Agricultura Pecuria Silvicultura Explorao Florestal Aquicultura

    s atividades de explorao industrial desenvolvidas emestabelecimentos agrros.

  • EMPREGADOR RURALArt. 3 da Lei n 5889/73: Considera-se empregador rural, para os efeitos desta lei, apessoa fsica ou jurdica, proprietria ou no, que exploreatividade agroeconmica, em carter permanente ou temporrio, diretamente ou atravs de prepostos e com o o auxlio de empregados.

    Pessoa fsica ou jurdica;Proprietrio ou no;Explorao da atividade agroeconmica em carterpermanente ou temporrio;d) Diretamente ou atravs de prepostos.

  • EQUIPARADOArt. 4 da Lei n 5889/73: Equipara-se ao empregador rural, a pessoa fsica ou jurdicaque, habitualmente, em carter profissional, e por conta de terceiros, execute servios de natureza agrria, medianteutilizao do trabalho de outrem.

    Ocorrem tais situaes nos casos em que o proprietriorural confere a realizao de determinadas atividades doprocesso produtivo a terceiros, e estes utilizam-se deempregados para a consecuo do servio. Esses empregados,portanto, tambm so considerados rurcolas.

  • INDSTRIA RURAL A explorao industrial em estabelecimento agrrio estdisciplinada no 1, do art. 3 da Lei 5889/73 e 3, 4 e 5do Regulamento das Relaes Individuais e Coletivas de Trabalho Rural, aprovado pelo Decreto n 73.626/74, caracterizando-se por compreender o primeiro tratamento dosprodutos agrrios in natura sem transform-los em sua natureza, tais como:

    a) o beneficiamento, a primeira modificao e o preparodos produtos agropecurios e hortifrutigranjeiros e dasmatrias-primas de origem animal ou vegetal para posteriorvenda ou industrializao;

  • INDSTRIA RURAL B) o aproveitamento dos subprodutos oriundos dasoperaes de preparo e modificao dos produtos in naturareferidas no item anterior.

    No ser considerada indstria rural aquela que, operandoa primeira transformao do produto agrrio, altere a sua natureza, retirando-lhe a condio de matria-prima. Indstria rural, portanto, aquela que promove a primeiratransformao da matria-prima, no acrescentando umautilidade capaz de atender diretamente ao amplo e habitualconsumo.

  • INDSTRIA RURAL O art. 3 da lei n 5889/73 considera como atividade rurala explorao industrial em estabelecimento no previstopela CLT. Assim, mesmo que a empresa seja classificada como industrial ou comercial, se a atividade do empregadoestiver diretamente ligada atividade rural, o empregadoser considerado rurcola.

  • Decreto 3048/ 99: Art. 200, 5: Integram a produo os produtos deorigem animal ou vegetal, em estado natural ou submetidos a processos de beneficiamento ou industrializao rudimentar, assim compreendidos,entre outros, os processos de lavagem, limpeza, descaroamento,pilagem, descascamento, lenhamento, pasteurizao, resfriamento,secagem, socagem, fermentao, embalagem, cristalizao, fundio,carvoejamento, cozimento, destilao, moagem e torrefao, bem comoos subprodutos e os resduos obtidos atravs desses processos.

  • EMPREGADOR RURAL OU EQUIPARADO

    Garantir adequadas condies de trabalho,higiene e conforto;

    -Realizar avaliaes dos riscos para a segurana e sade dos trabalhadores e, com base nos resultados, adotar medidas de preveno e proteo para garantir que todasas atividades, lugares de trabalho, mquinas, equipamen-tos, ferramentas e processos produtivos sejam seguros eem conformidade com as normas de segurana e sade.

  • - Assegurar a divulgao de direitos e deveres dos trabalhadoresem matria de SST;

    - Adotar os procedimentos necessrios quando da ocorrncia de acidentes e doenas relacionadas ao trabalho;

    - Fornecer instrues compreensveis em matria de SST

    - Informar os trabalhadores: a) Os riscos decorrentes do trabalho e as medidas de proteo im- plantadas, inclusive em relao a novas tecnologias adotadas; b) Os resultados dos exames mdicos e complementares a que foram submetidos; c) Os resultados das avaliaes ambientais realizadas.

  • - Permitir que representante dos trabalhadores, legalmente consti-tudo, acompanhe a fiscalizao dos preceitos legais e regulamen-tares sobre SST;

    - Adotar medidas de avaliao e gesto de riscos com a seguinteprioridade: a) eliminao dos riscos; b) controle de riscos na fonte; c) reduo do risco ao mnimo atravs da introduo de medidas tcnicas ou organizacionais e de prticas seguras inclusive atravs de capacitao; d) adoo do EPI, de forma complementar ou temporariamente;

  • - Respondero solidariamente pela aplicao desta NR as empresas,empregadores, cooperativas de produo ou parceiros rurais que secongreguem para desenvolver tarefas, ou que constituam grupoeconmico.

    Art. 2, 2, CLT: Sempre que uma ou mais empresas, tendo,embora, cada uma delas, personalidade jurdica prpria, estiveremsobre a direo, controle ou administrao de outra, constituindogrupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econ-mica, sero, para efeitos da relao de emprego, solidariamenteresponsveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.

  • 1 - Na hiptese de no cumprimento das regras estabelecidas ouacidentes de trabalho envolvendo terceiros em atividade intra muroou em empresas do mesmo grupo econmico, respondero solida-riamente o infrator e o contratante, ou lder do grupo.

    2 - Desta forma, contratante e contratado podero ser responsabi-lizados pelo descumprimento das normas de segurana e sade,em relao aos trabalhadores que executam as tarefas da atividadepara qual, contratante e contratado se congregaram. A penalidadepode no se dirigir pessoa a qual o trabalhador esteja ligado porvnculo jurdico, mas quela cujas circuntncias do fato indicaramcomo co-responsvel.

  • TRABALHADOR

    Cumprir as determinaes sobre segurana no trabalho especialmente quanto s Ordens de Servio; Adotar as medidas de proteo ato faltoso; Submeter-se aos exames mdicos; Colaborar com a empresa na aplicao da NR

  • TRABALHADORSo direitos dos trabalhadores:

    Ambientes de trabalho seguros e saudveis;

    -Quando houver motivos para considerar que exista grave eiminente risco para sua segurana e sade, ou de terceiros,informar imediatamente ao seu superior hierrquico, oumembro da CIPA ou diretamente ao empregador, para que sejam tomadas as medidas de correo adequadas, interrompendo o trabalho se necessrio.

  • GESTO DE SEGURANA, SADE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL (31.5)

    No Obrigatoriedade do PCMSO e PPRA; Negociao Tripartite Consenso; Norma Nacional; Profissionais Qualificados; Programas elaborados exclusivamente para fugir ssanes administrativas; No Implementao do Programa Prescrito por faltade compromisso em SST por parte do empregador; Ausncia de comportamento pr-ativo; Inspeo centrada exclusivamente na constataoda existncia da documentao.

  • CONVENO 184 OIT Art. 7: Que o empregador:

    Faa adequadas avaliaes de riscos com relao segurana e sade dos trabalhadores e, com base nos resultados obtidos, adotemedidas de preveno e de proteo para garantir que, em todas ascondies de utilizao previstas, as atividades agrcolas, os locaisde trabalho, a maquinaria, equipamentos, produtos qumicos,instrumentos e procedimentos sob o controle do empregador sejamseguros e atendam s normas prescritas de segurana e de sade.

  • RECOMENDAO 192 OIT

    III. MEDIDAS DE PREVENO E DE PROTEO: Para aplicao do Art. 7 da Conveno, um conjunto de medidasem matria de segurana e de sade no mbito do empreendimentodeveria incluir:Servios de segurana e sade no trabalho;Avaliao e gesto de riscos na seguinte ordem de prioridade: I eliminao do risco; II controle do risco na fonte; III reduo ao mnimo do risco, principalmente com a concepode sistemas de segurana no trabalho, introduo de medidas tcnicasou organizacionais, prticas seguras e treinamento; IV na medida em que persistir o risco, fornecimento e utilizaode equipamentos e de roupas de proteo pessoal, sem nenhum custopara o trabalhador.

  • GESTO DE SEGURANA, SADE E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO RURAL(31.5) Exames mdicos e ASO; Prev outras aes de sade no trabalho, sintonizadas com as necessidades e peculiaridades; Material de primeiros socorros + pessoa treinada Garantia de remoo de acidentado e acesso de trabalhadores aos rgos de sade para preveno e profilaxia de endemias e vacina antitetnica; Encaminhamento do trabalhador em caso de acidente com animal peonhento; Providncias em caso de ocorrncia ou agravamento de doenas relacionadas ao trabalho.

  • AGROTXICOS (31.8)

    - Lei Federal n 7802, de 11 de julho de 1989 - so consideradosagrotxicos: os produtos e os componentes de processos fsicos,qumicos ou biolgicos destinados ao uso nos setores de produo,armazenamento e beneficiamento de produtos agrcolas, nas pas-tagens, na proteo de florestas nativas ou implantadas e de outrosecossistemas e tambm em ambientes urbanos hdricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composio da flora e da fauna, a fim de preserv-la da ao danosa de seres vivos considerados nocivos,bem como substncias e produtos empregados como desfolhantes,dessecantes, estimuladores e inibidores do crescimento.

  • AGROTXICOSConsidera exposio direta e indiretaProdutos com registro ou autorizao de rgos competentesProibio a menores de 18 anos, maiores de 60 anos e gestantesAfastamento de gestantes pelo empregadorValorizao do receiturio agronmicoRestrio em rea rcem-tratada - Intervalo de reentradaEliminao do bandeirinha em pulverizaes areasInformaes aos expostos direta ou indiretamenteCapacitaes para os expostos diretamente:

  • - Intervalo de reentrada: conceito que diz respeito ao tempo necessrio para garantir nveis aceitveis de resduos de produtospresentes nas reas tratadas, sob a tica da preveno da exposiodos trabalhadores que atuam nestas reas, definido como ointervalo de tempo entre a aplicao de agrotxicos ou afins e aentrada de pessoas na rea tratada sem a necessidade de uso de EPI.

    - Intervalo de segurana: conceito que diz respeito ao tempo necessrio para garantir nveis aceitveis de resduos nos produtostratados com agrotxicos, sob a tica do consumo humano.

  • - Sinais e sintomas de intoxicao: dor de cabea, tonturas, faltade apetite, falta de foras, nervosismo e dificuldade para dormir,dificuldade respiratria, dor de barriga e diarria, nuseas e vmitos,saliva e suor excessivos, pertubao da viso, etc.

    - Medidas de primeiros socorros: interromper as atividades com agrotxicos; tomar banho com gua fria abundante e sabo; trocar as vestimentas utilizadas no trabalho; procurar auxlio mdico imediato, levando as embalagens ou rtulos dos produtos utilizados.

  • - Medidas a serem adotadas pelo empregador rural:

    fornecer EPI e vestimentas adequadas ao risco e que nono propiciem desconforto trmico; fornecer EPI e vestimentas de trabalho devidamente higienizados; disponibilizar local adequado para guarda da roupa de uso pessoal; fornecer gua, sabo e toalhas para a higiene pessoal; garantir que nenhum dispositivo ou vestimenta de proteo sejalevado para fora do ambiente de trabalho; garantir que nenhum dispositivo ou vestimenta de proteo sejareutilizado antes da devida descontaminao; vedar o uso de roupas pessoais quando da aplicao deagrotxicos.

  • NORMAS REGULAMENTADORAS RURAIS

  • NORMAS REGULAMENTADORAS RURAIS

  • MEDIDAS DE PROTEO PESSOAL Chapu de abas largas

    culos de proteo

    Luvas para manuseio de produtos de origemanimal e picadas de animais peonhentos

    Botas com biqueira reforada

    Botas de cano longo