workshop nr 20 são paulo 31-03-2014 ricardo shamá

145
SÃO PAULO 31 de Março de 2014 31/03/2014 1 Ricardo Shamá

Upload: carmentecseg5555

Post on 24-Dec-2015

22 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

TRANSCRIPT

Page 1: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

SÃO PAULO – 31 de Março de 2014

31/03/2014 1Ricardo Shamá

Page 2: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

PROGRAMAÇÃO - PALESTRANTE

A nova NR 20*:

1 Estratégias aos Desafios na Implementação da nova NR 20; 2 Análise de Riscos; 3 Controle de Fontes de Ignição e Áreas Classificadas; 4 Plano de Respostas às Emergências; 5 Capacitação no contexto da NR 20; 6 Armazenamento de Envasados.

* Durante a apresentação dos itens, estes temas serão destacados

Ricardo Shamá - Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho, Mestre em Gestão Ambiental e

Pós Graduado em Administração de Empresas, trabalhou por 26 anos na Shell Brasil Petróleo Ltda.,tendo exercido nos últimos anos o cargo de Gerente Corporativo de Segurança e SaúdeOcupacional e Meio Ambiente. Participou, como representante do setor de Petróleo, no Grupo deTrabalho Tripartite da NR 20 e atualmente é Consultor Técnico em Segurança e Meio Ambientecomo Sócio da TPH Consultoria Ambiental Ltda.

PROGRAMAÇÃO

PALESTRANTE

31/03/2014 2Ricardo Shamá

Page 3: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

AGENDA DO DIA

9:00h - 09:15h - Abertura e Apresentação

9:15h - 10:45h - Introdução / A nova NR 20 - Até o Item 20.6

10:45h - 11:00h - “Coffee Break”

11:00h - 12:00h - A nova NR 20 - Do item 20.7 a 20.9

12:00h - 13:00h - Almoço

13:00h - 15:00h - A nova NR 20 - Do item 20.10 a 20.13

15:00h - 15:15h - “Coffee Break”

15:15h - 16:30h - A nova NR 20 – Do item 20.14 a 20.20

16:30h – 17:00h - Considerações Finais

31/03/2014 3Ricardo Shamá

Page 4: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

A nova NR 20 - Introdução

PROCESSO DE REVISÃO

1ª consulta pública - Portaria n° 38, de 09 dezembro de 2002.

2ª consulta pública - Portaria nº 77, de 27 de novembro de 2008.Participantes do Grupo Técnico: MTE-SRTE-RS, SP e BA, MTEDSST, FUNDACENTRO, ANP, CBMDF

1ª reunião Grupo de Trabalho Tripartite (GTT) – 30.07.2009

15 reuniões + 8 reuniões de coordenadoresCoordenador GTT: Roque Puiatti (SRTE/RS)Coordenadora bancada governo: Carla Paes (SRTE/RJ)Coordenadora bancada empregadores: Bernadeth Macedo (CNC)Coordenadora bancada trabalhadores: Telma Cardia (UGT)

31/03/2014 4Ricardo Shamá

Page 5: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

MEMBROS DO CCTReunião JULHO 2011

GOVERNO – Roque Puiatti (SRTE/RS), Carla Paes(SRTE/RJ), FernandoSobrinho(FUNDACENTRO/SP), Caroline Morais (ANP), Eduardo Loureiro(CBMDF) [convidado: Roberto Mildner (MPT/RS)].

EMPREGADORES – Cesar Ourique de Almeida (CNC/SINDIGAS), Nilson Monteirode Azevedo (CNI/Pará), Ricardo Shamá (CNF/Fecombustíveis -Sindicom),Bernadeth Macedo (CNC).

Assessores: Gisete Nogueira (CNI/ABIQUIM), Ernesto Ferreira (CNI/PETROBRAS), Eduardo Koisumi (CNI/UNICA), Paulo Marques Filho (CNI/FEBRATEL) e Angelo Santos (CNI/SINDIGAS).

TRABALHADORES – Telma Cardia (UGT), Itamar Sanches (CUT), Alci MatosAraujo (CUT).

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 5Ricardo Shamá

Page 6: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

MEMBROS DO CCTReunião JULHO 2011

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 6Ricardo Shamá

Page 7: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

ANTIGA NR 20 (3214/78)

• NR 20 - Líquidos combustíveis e inflamáveis

Líquidos combustíveis.Líquidos inflamáveis.Gases Liquefeitos de Petróleo – GLP.Outros gases inflamáveis.

• Era :Segurança “baseada em distâncias” (tabelas).Defasada do “estado da arte”.Ineficaz na prevenção de acidentes com inflamáveis e combustíveis.Critérios para classificação de inflamáveis desatualizados.Não abrangia todos os Gases Inflamáveis (somente GLP).Desatualizada dos marcos legais internacionais sobre o assunto.

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 7Ricardo Shamá

Page 8: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

NOVA NR 20 – Anexo da Portaria 308/2012

Incorpora marcos Internacionais:

• Convenção 174 da OIT – Prevenção de Acidentes Industriais Ampliados.

• Diretiva de Seveso (COMAH) – União Europeia.

• Process Safety Management (PSM) – Estados Unidos.

• Sistema Globalmente Harmonizada de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) – Nações Unidas.

• Articula e utiliza conceitos de NRs e NBRs:(NRs => 4, 5, 7, 9,10,12,13, 18, 26,33 e 35 / NBRs => 17505, 14725.

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 8Ricardo Shamá

Page 9: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

NOVA NR 20 – Anexo da Portaria 308/2012

Sistematizada.

Adota o princípio de Ciclo de Vida.

Baseada em Sistema de Gestão adotando os elementosestratégicos:

PROJETO CLASSIFICAÇÃO (diferenciação/gradação)

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PLANOS (manutenção, vazamentos, emergências)

ANÁLISE DE RISCOS CAPACITAÇÃO (diferenciação/gradação)

PRONTUÁRIO ACESSO A INFORMAÇÃO,

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 9Ricardo Shamá

Page 10: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Portaria nº 308 de 29/02/ 2012ATENÇÃO=> (Publicada no D.O.U. em 06/03/2012)

Informações importantes

• Progressiva nos prazos de implementação;

• Criou a CNTT da NR 20;

• Terá o MANUAL TÉCNICO;

• Publicado o EMENTÁRIO (Portaria nº 319, de 15/05/2012);

• Nenhuma relação com a NR 16 – Periculosidade(exceto definição de inflamável);

• Possui um GLOSSÁRIO.

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 10Ricardo Shamá

Page 11: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Portaria nº 308 de 29/02/ 2012

Art. 1º A Norma Regulamentadora nº 20 (NR-20), aprovada pelaPortaria MTE nº 3.214, de 8 de julho de 1978, sob o Título de“Líquidos Combustíveis e Inflamáveis” passa a vigorar com aredação constante do Anexo desta Portaria.

Art. 2º Criar a Comissão Nacional Tripartite Temática - CNTT daNR-20 com o objetivo de acompanhar a implantação da novaregulamentação, conforme estabelece o art. 9º da Portaria MTEn.º 1.127, de 02 de outubro de 2003.

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 11Ricardo Shamá

Page 12: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

A CNTT (o “guardião” da NR 20)

Tem as seguintes competências:

I. Elaborar e divulgar instrumentos e materiais consultivos quecontribuam para a implementação do disposto na NormaRegulamentadora n.º 20;

II. Incentivar a realização de estudos e debates visando ao aprimoramentopermanente da legislação;

III. Avaliar distorções ou efeitos não previstos ou não pretendidos daregulamentação;

IV. Sugerir, quando necessária e ouvida a Comissão Tripartite ParitáriaPermanente - CTPP, a criação de grupos de trabalho, subcomissões ecomissões estaduais ou regionais, e;

V. Contribuir para a melhoria e aperfeiçoamento das práticas daregulamentação, propondo atualizações ou alterações na legislação.

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 12Ricardo Shamá

Page 13: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

• Confederação Nacional da Agricultura – CNA: Marco Antonio Malerba(representante da RAIZEN / ÚNICA), defendendo os interesses da agricultura;

• Confederação Nacional do Comércio – CNC: Bernadeth Macedo Vieira(consultora da PREVENEWS, representando os interesses dos atacadistas);

• Confederação Nacional da Indústria – CNI: Nilson Monteiro de Azevedo(representante da FIEPA, defendendo os interesses da indústria);

• Confederação Nacional da Indústria – CNI ( vaga cedida pela Confederaçãodas Instituições Financeiras: Luiz Shizuo Harayasshiki (representante daABIQUIM, defendendo os interesses específicos da Indústria Química);

• Confederação Nacional da Indústria – CNI ( vaga cedida pela ConfederaçãoNacional de Transportes Rodoviários): Ernesto Mendes Ferreira (representanteda Petrobras);

• Assessor Técnico pelo CNC – Ricardo Shamá (representando os interesses doSINDICOM / Fecombustíveis).

A CNTT – NR 20 : Membros confirmados

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 13Ricardo Shamá

Page 14: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

REUNIÕES REALIZADAS:

1º Reunião – Realizada em 01/04/2013.2º Reunião – Realizada em 27 e 28/05/2013.3º Reunião – Realizada em 01 e 02/08/2013.4º Reunião – Realizada em 01 e 02/09/2013.5º Reunião – Realizada em 12 e 13/11/2013.6º Reunião – Realizada em 26 e 27/02/2014.

REUNIÕES PROGRAMADAS:

7º Reunião – 13 e 14/05/2014 – Rio de Janeiro. 8º Reunião - 05 e 06 /08/2014 - Belém. 9º Reunião – 13 e 14 /11/2014 – Brasília.

A CNTT – NR 20

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 14Ricardo Shamá

Page 15: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

A CNTT - NR 20 : Agenda de Trabalho para 2014

Elaboração do Manual Técnico;

Elaboração de Notas Técnicas tipo Perguntas e Respostaspara serem divulgadas no site do MTE;

Subgrupo para análise de instalações de Gases Inflamáveis(Gás Natural/GLP) em consumidor final. (Ex.: Termoelétrica,cerâmica, hotéis, hospitais, etc.);

Portaria sobre prorrogação de prazos (análise técnica,especificidades, consenso, etc.);

Articulação com a Comissão Nacional Permanente doBenzeno – CNPBz sobre item 20.7.4;

Capacitação da Inspeção do Trabalho e Workshops Técnicos;

Compêndio de NBR`s correlacionadas a NR 20;

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 15Ricardo Shamá

Page 16: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

12 (doze) meses

ITEM 20.5.2 9 (nove) meses; exceto para alíneas ″e″ e ″h″, que devem observar os estabelecidos no item 20.10.4

ITEM 20.5.2.1 12 (doze) meses

ITEM 20.5.3 18 (dezoito) meses para instalações Classe I;24 (vinte e quatro) meses para instalações Classes II e III

ITEM 20.5.7 6 (seis) meses

ITEM 20.7.1 De acordo com os prazos estabelecidos para análise de riscos, nos itens 20.10.3 e 20.10.4

ITEM 20.7.1.1

ITEM 20.7.5

6 (seis) meses

ITEM 20.7.5.1 12 (doze) meses

ITEM 20.8.1 12 (doze) meses para instalações Classes II e III;15 (quinze) meses para instalações Classe I.

Portaria nº 308 de 29/02/ 2012 – Prazos

Art. 3 º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, exceto quantoaos itens abaixo discriminados, que entrarão em vigor nos prazos consignados,contados da publicação deste ato (Publicada no DOU em 06/03/2013):

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 16Ricardo Shamá

Page 17: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

ITEM 20.9.2 3 (três) meses

ITEM 20.10.3Para instalações Classe I:12 (doze) meses em 50% da instalação (operações que envolvam processo ou processamento);18 (dezoito) meses em 100% da instalação (operações que envolvam processo ou processamento).

ITEM 20.10.4

Para instalações classes II e III:9 (nove) meses em 30% da instalação (operações que envolvam processo ou processamento);15 (quinze) meses em 60% da instalação (operações que envolvam processo ou processamento);24 (vinte e quatro) meses em 100% da instalação (operações que envolvam processo ou processamento).

Portaria nº 308 de 29/02/ 2012 – Prazos

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 17Ricardo Shamá

Page 18: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

ITEM 20.10.7 De acordo com os prazos estabelecidos para análise de riscos, nos itens 20.10.3 e 20.10.4

ITEM 20.11.1

Para instalações classe I:9 (nove) meses para 30% dos trabalhadores da instalação;15 (quinze) meses para 60% dos trabalhadores da instalação;18 (dezoito) meses para 100% dos trabalhadores da instalação.

Para instalações classes II e III:12 (doze) meses para 30% dos trabalhadores da instalação;15 (quinze) meses para 60% dos trabalhadores da instalação;24 (vinte e quatro) meses para 100% dos trabalhadores da instalação.

Portaria nº 308 de 29/02/ 2012 – Prazos

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 18Ricardo Shamá

Page 19: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

ITEM 20.12.1 10 (dez) meses.

ITEM 20.12.2.112 (doze) meses para 30% das fontes identificadas;18 (dezoito) meses para 60% das fontes identificadas;24 (vinte e quatro) meses para 100% das fontes identificadas.

ITEM 20.14.1 De acordo com os prazos estabelecidos para análise de riscos, nos itens 20.10.3 e 20.10.4.

ITEM 20.14.6 6 (seis) meses, para incluir na relação de exames prevista no PCMSO.

ITEM 20.16.2.2 6 (seis) meses.

ITEM 20.17.2.1 18 (dezoito) meses para as alíneas ″c″ e ″e″;12 (doze) meses para as demais alíneas e caput do subitem.

ITEM 20.19.1 6 (seis) meses, sendo que para os documentos que possuam prazos superiores a este, respeitar-se-á o respectivo prazo.

Portaria nº 308 de 29/02/ 2012 – Prazos

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 19Ricardo Shamá

Page 20: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

1.1 - Anexo I 9 (nove) meses para instalações com até 10 trabalhadores;15 (quinze) meses para instalações acima de 10 trabalhadores.

2 - Anexo I 6 (seis) meses ou quando da análise global do PPRA, se realizada em prazo superior

2.1 - Anexo I 9 (nove) meses para instalações com até 100 trabalhadores;15 (quinze) meses para instalações acima de 100 trabalhadores.

3.1 - Anexo I 15 (quinze) meses.

Portaria nº 308 de 29/02/ 2012 – Prazos

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 20Ricardo Shamá

Page 21: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Portaria nº 308 de 29/02/ 2012 - Continuação

Art. 4º Após 12 meses da publicação deste ato, a CNTT da NR-20 avaliará osprazos consignados, podendo propor ajustes;

Art. 5º Após o término dos prazos consignados no Art. 3º desta Portaria, osAuditores Fiscais do Trabalho deverão observar o critério da dupla visita, nostermos do Artigo 23 do Regulamento da Inspeção do Trabalho, aprovado peloDecreto n.º 4.552, de 27 de dezembro de 2002;

Art. 6º As medidas de controle mencionadas no item 20.7.4 e o cronograma deimplantação serão definidos pela CNTT da NR-20 em articulação com a ComissãoNacional Permanente do Benzeno - CNPBz.

ATENÇÃO => Já se encontra em negociação final na SubCNBz para Postos deServiços.

A nova NR 20 - Introdução

31/03/2014 21Ricardo Shamá

Page 22: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

A NOVA NR 20 – ITEM 20.1 A 20.6

31/03/2014 22Ricardo Shamá

Page 23: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Sumário

20.1 Introdução.20.2 Abrangência.20.3 Definições.20.4 Classificação das Instalações.20.5 Projeto da Instalação.20.6 Segurança na Construção e Montagem.20.7 Segurança Operacional.20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações.20.9 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho.20.10 Análise de Riscos.20.11 Capacitação dos Trabalhadores.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 23Ricardo Shamá

Page 24: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Sumário (continuação)

20.12 Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos,Incêndios, Explosões e Emissões fugitivas.20.13 Controle de Fontes de Ignição.20.14 Plano de Resposta a Emergências da Instalação.20.15 Comunicação de Ocorrências.20.16 Contratante e Contratadas.20.17 Tanque de Líquidos Inflamáveis no Interior de Edifícios.20.18 Desativação da Instalação.20.19 Prontuário da Instalação.20.20 Disposições finais.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 24Ricardo Shamá

Page 25: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Sumário (continuação)

- ANEXO I - Instalações que constituem exceções à aplicação do item 20.4(Classificação das Instalações).

- ANEXO II - Critérios para Capacitação dos Trabalhadores e ConteúdoProgramático.

- GLOSSÁRIO

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 25Ricardo Shamá

Page 26: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

A nova NR 20 como Sistema de Gestão

TQS INTERIOR

EDIFÍFICIOS

(20.17)

FONTES DE

IGNIÇÃO

(20.13) COMUNICAÇÃO

(20.15)

CAPACITAÇÃO

(20.11)

PREVENÇÃO

(20.12)RESPOSTA

EMERGÊNCIA

(20.14)

CONSTRUÇÃO

&

MONTAGEM

(20.6)

INSPEÇÃO

(20.9)

OPERAÇÃO

(20.7)

MANUTENÇÃO

(20.8)

DESATIVAÇÃO

(20.18)

PROJETO

(20.5)

ANÁLISE

DE

RISCOS

(20.10)

GESTÃO

CONTRATADA &

CONTRATANTE

(20.16)

DOCUMENTOS

(PRONTUÁRIO)

(20.19)

MUDANÇAS

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 26Ricardo Shamá

Page 27: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Considerar que atende a um Requisito Legal;

Trabalhar como um Sistema de Gestão;

Integrar com o processos das instalações e

sistemas existentes;

Iniciar a sua implementação ainda dentro do

prazo do legal.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

Estratégias p/a os desafios na

implementação

31/03/2014 27Ricardo Shamá

Page 28: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

São os Objetivos:

Estabelecer requisitos mínimos para a Gestão da

Segurança e Saúde no Trabalho contra os fatores de risco

de acidentes provenientes das atividades de:

Extração, produção, armazenamento, transferência,

manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos

combustíveis.

ATENÇÃO => Transferência ≠ Transporte

Item 20.1.1 – Introdução

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 28Ricardo Shamá

Page 29: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Como possui MAIOR abrangência:=> Trabalhar compartilhando com as associações de classe:

Comércio, Indústria, Agricultura e Transporte.

Item 20.2.1 - Abrangência

a) Extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio

e manipulação de inflamáveis, nas etapas de projeto, construção,

montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação da

instalação;

b) Extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio

de líquidos combustíveis, nas etapas de projeto, construção,

montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação da

instalação;Estratégias p/a os

desafios na implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 29Ricardo Shamá

Page 30: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.2.2 - Não se Aplica

a) às plataformas e instalações de apoio empregadas com afinalidade de exploração e produção de petróleo e gás dosubsolo marinho, conforme definido no Anexo II, da NormaRegulamentadora NR-30;(Portaria SIT n.º 183, de 11 de maio de 2010);

b) às edificações residenciais uni familiares.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 30Ricardo Shamá

Page 31: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.3 – Definições (Harmonizada com a NR 26/GHS (NBR 14725)

20.3.1 Líquidos inflamáveis:• São líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C.(GHS: categoria 1, 2 e 3)

20.3.2 Gases inflamáveis:• Gases que inflamam com o ar a 20º C e a uma pressãopadrão de 101,3 kPa.(GHS: categoria 1 e 2)

20.3.3 Líquidos combustíveis:• São líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93º C(GHS: categoria 4)

ATENÇÃO => Diferente da NBR 17.505

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 31Ricardo Shamá

Page 32: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.3 – Definições (Harmonizada com a NR 26/GHS (NBR 14725)

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 32Ricardo Shamá

ATENÇÃO:

De acordo com a NBR 17505:2013 – Parte 1 -

Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis.

. Líquidos inflamáveis:São aqueles que possuem Ponto de Fulgor < 37,8 ºC.

. Líquidos Combustíveis São aqueles que possuem Ponto de Fulgor ≥ a 37,8 ºC.

Page 33: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.3 – Definições (Harmonizada com a NR 26/GHS (NBR 14725)

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 33Ricardo Shamá

ATENÇÃO:

Por outro lado, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural

e Biocombustíveis) (ANP), no Artigo 1 da Resolução ANP

n°30, de 26/10/2006, determina:

"Fica adotada a Norma NBR 17505 Armazenagem de líquidos inflamáveis

e combustíveis e suas atualizações, da Associação Brasileira de Normas

Técnicas, para a concessão de autorização de construção, autorização de

operação, bem como na ampliação ou regularização das instalaçõesdestinadas ao armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis“.

Page 34: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.3 – Definições (Harmonizada com a NR 26/GHS (NBR 14725)

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 34Ricardo Shamá

TEM –SE ENTÃO UM DILEMA!

- A NR -20 tem força de Lei definida pela CLT.

• É compulsório o seu cumprimento.

- A NBR 17.505 é uma recomendação técnica.

• Sua adoção é de caráter voluntário.

- A Resolução ANP nº 30 tem força de Lei. • É compulsório o seu cumprimento.

Page 35: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.3 – Definições (Harmonizada com a NR 26/GHS (NBR 14725)

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 35Ricardo Shamá

Para fins de atendimento aos requisitos da NR – 20,

recomenda-se a adoção da definição de inflamáveis e

líquidos combustíveis desta norma.

Deve-se aplicar o bom senso quando da elaboração de

projetos, com relação a NBR 17.505 e a NR-20, afim de se

obter a compatibilização das duas normas na aplicação ao

empreendimento.

Page 36: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.4 - Classificações das Instalações

Classe I

Classe II

Classe III

a) Quanto à atividade:a.1 - postos de serviços com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis.a) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória :b.1 - gases inflamáveis: acima de 2 ton. até 60 ton.:b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 10 m³ até 5000 m³:

a) Quanto à atividade:a.1 - engarrafadoras de gases inflamáveis;a.2 - atividades de transporte dutoviário de gases e líquidos inflamáveis e/ou combustíveis.a) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória:b.1 - gases inflamáveis: acima de 60 ton. até 600 ton.:b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 5000 m³ até 50.000 m³:

a) Quanto à atividade:a.1 - refinarias;a.2 - unidades de processamento de gás natural; ATENÇÃO => dúvida: consumidores direto de GNa.3 - instalações petroquímicas;a.4 - usinas de fabricação de etanol e/ou unidades de fabricação de álcool. ATENÇÃO => só usinas !a) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória :b.1 - gases inflamáveis: acima de 600 ton.:b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 50.000 m³:

20.4.1 Para efeito desta NR, as instalações são divididas em Classes , conforme Tabela 1:

TABELA 1

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 36Ricardo Shamá

Page 37: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.4 - Classificações das Instalações

20.4.1.1 Para critérios de classificação, o tipo de atividade enunciadapossui prioridade sobre a capacidade de armazenamento.

20.4.1.2 Quando a capacidade de armazenamento da instalação seenquadrar em duas classes distintas, por armazenar líquidosinflamáveis e/ou combustíveis e gases inflamáveis, deve-se utilizar aclasse de maior gradação.

20.4.2 Esta NR estabelece dois tipos de instalações que constituemexceções e estão definidas no Anexo I, não devendo ser aplicada aTabela 1.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 37Ricardo Shamá

Page 38: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.4 – Classificação das Instalações

ANEXO I – Exceções a Tabela de Classificação

1) As instalações que desenvolvem atividades de manuseio, armazenamento,manipulação e transporte com gases inflamáveis acima de 1 ton. até 2 ton. e delíquidos inflamáveis e/ou combustíveis acima de 1 m³ até 10 m³ devemcontemplar no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, além dos requisitosprevistos na Norma Regulamentadora n.º 9:

a) o inventário e características dos inflamáveis e/ou líquidos combustíveis;b) os riscos específicos relativos aos locais e atividades com inflamáveis e/oulíquidos combustíveis;c) os procedimentos e planos de prevenção de acidentes com inflamáveis e/oulíquidos combustíveis;d) as medidas para atuação em situação de emergência.

1.1) Para Capacitações de Trabalhadores Ver “Slide” nº 71.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 38Ricardo Shamá

Page 39: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.4 - Classificações das Instalações

2. As instalações varejistas e atacadistas que desenvolvem atividades demanuseio, armazenamento e transporte de recipientes de até 20 litros, fechadosou lacrados de fabricação, contendo líquidos inflamáveis e/ou combustíveis até olimite máximo de 5.000 m³ e de gases inflamáveis até o limite máximo de 600toneladas, devem contemplar no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais,além dos requisitos previstos na Norma Regulamentadora n.º 9:

a) o inventário e características dos inflamáveis e/ou líquidos combustíveis;b) os riscos específicos relativos aos locais e atividades com inflamáveis e/oulíquidos combustíveis;c) os procedimentos e planos de prevenção de acidentes com inflamáveis e/oulíquidos combustíveis;d) as medidas para atuação em situação de emergência.

2.1 e 2.2) Para Capacitações de Trabalhadores Ver “Slide” nº 71 e 74.

ANEXO I – Exceções a Tabela de Classificação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 39Ricardo Shamá

Page 40: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.4 - Classificações das Instalações

ANEXO I – Exceções a Tabela de Classificação

Condições para enquadramento no Item 2:

- Ser instalações Varejistas e Atacadistas.- Estar em recipientes de até 20 litros.- Estar Fechado ou Lacrado.

Fechado - Produto fechado no processo de envasamento, de maneira estanque,para que não venha a apresentar vazamentos nas condições normais de manuseio,armazenamento ou transporte, assim como sob condições decorrentes de variaçõesde temperatura, umidade ou pressão ou sob os efeitos de choques e vibrações.Lacrado - Produto que possui selo e/ou lacre de garantia de qualidade e/ou deinviolabilidade.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 40Ricardo Shamá

Page 41: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20. 4 – Classificações das Instalações

3. Aplica-se o disposto nos itens 2 e 2.1 deste Anexo para a instalação dearmazenamento de recipientes de até 20 litros, fechados ou lacrados defabricação, contendo líquidos inflamáveis e/ou combustíveis até o limitemáximo 10.000 m³ e de gases inflamáveis até o limite máximo 1.200 ton,desde que a instalação de armazenamento esteja separada por parede dainstalação onde ocorre a fabricação, envase e embalagem do produto a serarmazenado.

ANEXO I – Exceções a Tabela de Classificação

3.1 A instalação de armazenamento de recipientes com volume totalsuperior aos limites mencionados no item 3 deve elaborar análise de riscos,conforme disposto em todos os subitens do item 20.10 (exceto os subitens20.10.1 e 20.10.2 por serem específico para instalações Classe I, II) e Planode Resposta a Emergência, conforme disposto em todos os subitens do item20.14 (exceto o subitem 20.14.1).

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 41Ricardo Shamá

Page 42: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.4 - Classificações das InstalaçõesExemplos:

Classe I

Classe II

Classe III

Exceções à classificaçãoArmazenamento envazados em

instalações varejistas e atacadistas (lacrados) até 20 L.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 42Ricardo Shamá

Page 43: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

EXEMPLO 1:Parque de tanques com líquidoinflamáveis e combustíveis –Capacidade armazenada de 15.000 m3

Item 20.4 - Classificações das Instalações

a) Quanto à atividade:a.1 - engarrafadoras de gases inflamáveis;a.2 - atividades de transporte dutoviário de gases e líquidos inflamáveis e/ou

combustíveis.

b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória:

b.1 - gases inflamáveis: acima de 60 ton. até 600 ton.:b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 5000 m³ até 50.000 m³:

CLASSE II

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 43Ricardo Shamá

Page 44: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

EXEMPLO 2:Depósito para armazenamento de GLP – capacidade armazenada de 30 ton

Item 20.4 - Classificações das Instalações

a) Quanto à atividade:a.1 - postos de serviços com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis.

CLASSE I

a) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória :

b.1 - gases inflamáveis: acima de 2 ton. até 60 ton.:b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 10 m³ até 5000 m³:

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 44Ricardo Shamá

Page 45: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

EXEMPLO 3: Depósito de Tambores de Dieselpara alimentação de GrupoGerador - Bomba de Incêndio -Capacidade armazenada de 5m³.

Item 20.4 - Classificações das Instalações

1) As instalações que desenvolvem atividades de manuseio, armazenamento,manipulação e transporte com gases inflamáveis acima de 1 ton. até 2 ton. Ede líquidos inflamáveis e/ou combustíveis acima de 1 m³ até 10 m³ devemcontemplar no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, além dosrequisitos previstos na Norma Regulamentadora n.º 9:

ANEXO I

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 45Ricardo Shamá

Page 46: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.4 - Classificações das Instalações

Analisar o CNAE da instalação / empreendimento;

Sempre que possível, classificar a instalação por CNPJ;

Não sendo possível, classificar por tipo de instalações e tomando por baseos riscos;

Fazer inventário dos volumes de inflamáveis e líquidos combustíveis;

Considerar armazenamento de inflamáveis e líquidos combustíveistemporário ou fixo pela capacidade máxima da instalação;

Classificar líquidos e gases diversos pelo item 20.3 e Tabela I item 20.4.1;

Identificar os produtos a granel e os envasados;

Não é aplicável às instalações com menos de 1m³ de Líquidos e/ou 1 ton degases.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

Estratégias p/a os desafios na

Implementação

31/03/2014 46Ricardo Shamá

Page 47: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.5 – Projeto de Instalações

20.5.1 - As instalações para extração, produção, armazenamento, transferência,manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem serprojetadas considerando os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente queimpactem sobre a integridade física dos trabalhadores previstos nas NormasRegulamentadoras, normas técnicas nacionais (NBR 17505, 13523, ...) e, na ausênciaou omissão destas, nas normas internacionais, convenções e acordos coletivos, bemcomo nas demais regulamentações pertinentes em vigor.

20.5.2 => No projeto das instalações classes II e III devem constar, no mínimo, e emlíngua portuguesa:

a) Descrição das instalações e seus respectivos processos através do M.O.;

b) Planta geral de locação das instalações;

c) Características e informações de segurança, saúde e meio ambiente relativas aosinflamáveis e líquidos combustíveis, constantes nas FISPQs de produtos químicos, dematérias primas, materiais de consumo e produtos acabados;

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 47Ricardo Shamá

Page 48: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.5 – Projeto de Instalações

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 48Ricardo Shamá

20.5.2 => No projeto das instalações classes II e III devem constar, no mínimo, e em línguaportuguesa: ( continuação)

d) Fluxograma de processo;

e) Especificação técnica dos equipamentos, máquinas e acessórios críticos em termos desegurança e saúde no trabalho estabelecidos pela análise de riscos;

f) Plantas, desenhos e especificações técnicas dos sistemas de segurança;

g) Identificação das áreas classificadas da instalação para efeito de ...;

h) Medidas intrínsecas de segurança identificadas na análise de riscos do projeto.

Page 49: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.5 – Projeto de Instalações

20.5.2.1 => No projeto das instalações classe I deve constar todos os itens doclasse II e III EXCETO:

d) Fluxograma de processo;e) Especificação técnica dos equipamentos, máquinas e acessórioscríticos em termos de segurança e saúde no trabalho estabelecidospela análise de riscos;h) Medidas intrínsecas de segurança identificadas na análise de riscosdo projeto.

20.5.2.2 => No projeto, devem ser observadas as distâncias de segurança entreinstalações, edificações, tanques, máquinas, equipamentos, áreas demovimentação e fluxo, vias de circulação interna, bem como dos limites dapropriedade em relação a áreas circunvizinhas e vias públicas, estabelecidas emnormas técnicas nacionais.

20.5.2.3 => Mecanismos para conter cadeia de eventos (vazamento, derrames,incêndio e explosões.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 49Ricardo Shamá

Page 50: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.5 – Projeto de Instalações

20.5.3 => Os projetos das instalações existentes devem ser atualizados com autilização de metodologias de análise de riscos para a identificação danecessidade de adoção de medidas de proteção complementares.

20.5.4 => Sistemas pressurizados possuir dispositivos de segurança.

20.5.5 => Modificações e ampliações das instalações precedidas de projeto /análise de riscos.

20.5.6 => Projeto elaborado pelo profissional habilitado.

20.5.7 => Transferência, enchimento de recipientes ou tanques devem serdefinidas em projeto as medidas preventivas para:

a) eliminar ou minimizar a emissão de vapores e gases inflamáveis;b) controlar a geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 50Ricardo Shamá

Page 51: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.5 – Projeto de Instalações

Adotar Análise de Riscos desde a fase de Projeto;

Controle e minimização dos riscos;

Fazer projetos com segurança e não à segurança APÓS entrar em

operação;

Profissional habilitado;

Prever medidas de controle para as emissões fugitivas;

Programa de ação p/a a adequação das instalações existentes;

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 51Ricardo Shamá

Page 52: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.6 – Segurança na Construção e Montagem 20.6.1 A construção e montagem das instalações para extração, produção,armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis elíquidos combustíveis devem observar as especificações previstas no projeto,bem como nas Normas Regulamentadoras e nas normas técnicas nacionais e, naausência ou omissão destas, nas normas internacionais.

20.6.2 As inspeções e os testes realizados na fase de construção e montagem eno comissionamento devem ser documentados de acordo com o previsto nasNormas Regulamentadoras, nas normas técnicas nacionais e, na ausência ouomissão destas, nas normas internacionais, e nos manuais de fabricação dosequipamentos e máquinas.

20.6.3 => Equipamentos e instalações identificados e sinalizados conformenormas regulamentadoras e normas técnicas nacionais.

ATENÇÃO=> Instalações existentes.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 52Ricardo Shamá

Page 53: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.6 – Segurança na Construção e Montagem

ATENÇÃO=> Instalações existentes.

Registros da adoção da Segurança e Saúde do Trabalho nas obras;

Executar conforme projetado;

Ter o comissionamento documentado e registrado;

Recuperar a documentação técnica das instalações existentes.

Pessoal da engenharia deve ter conhecimento dessas necessidades.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 53Ricardo Shamá

Page 54: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.6 – Segurança na Construção e Montagem

Acidente na construção de Posto de Serviço em São Paulo.

Causa Direta: Erro de Projeto do Tanque + Instalação.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 54Ricardo Shamá

Page 55: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

“Coffee Break”

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 55Ricardo Shamá

Page 56: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.7 – Segurança Operacional 20.7.1 O empregador deve elaborar, documentar, implementar, divulgar e manteratualizados procedimentos operacionais que contemplem aspectos de segurança esaúde no trabalho, em conformidade com as especificações do projeto dasinstalações classes I, II e III e com as recomendações das análises de riscos.

20.7.1.1 Nas instalações industriais classes II e III, com unidades de processo, osprocedimentos referidos no item 20.7.1 devem possuir instruções claras para odesenvolvimento de atividades em cada uma das seguintes fases:a) pré-operação; b) operação normal; c) operação temporária; d) operação ememergência; e) parada normal; f) parada de emergência; g) operação pós-emergência.

Possuir procedimentos atualizados;

Requer Gestão de Mudanças;

Integração com a CIPA & SESMT;

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 56Ricardo Shamá

Page 57: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.7 – Segurança Operacional20.7.2 Os procedimentos operacionais referidos no item 20.7.1 devem serrevisados e/ou atualizados, no máximo trienalmente para instalações classes I e IIe quinquenalmente para instalações classe III ou em uma das seguintes situações:

a) recomendações decorrentes do sistema de gestão de mudanças;b) recomendações decorrentes das análises de riscos;c) modificações ou ampliações da instalação;d) recomendações decorrentes das análises de acidentes e/oue/ou incidentes nos trabalhos relacionados;com inflamáveis e líquidos combustíveis;e) solicitações da CIPA ou SESMT. ATENÇÃO=> Instrução de Trabalho

20.7.3 Nas operações de transferência de inflamáveis, enchimento de recipientesou de tanques, devem ser adotados procedimentos para:a) eliminar ou minimizar a emissão de vapores e gases inflamáveis;b) controlar a geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática.

Rever e atualizar toda a documentação operacional (instrução detrabalho) para considerar os itens acima.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 57Ricardo Shamá

Page 58: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

20.7.4 No processo de transferência de inflamáveis e líquidos combustíveis, deve-seimplementar medidas de controle operacional e/ou de engenharia das emissõesfugitivas, emanadas durante a carga e descarga de tanques fixos e de veículostransportadores, para a eliminação ou minimização dessas emissões.ATENÇÃO => Prazo em aberto aguardando a CNBz conforme Art. 6º da Portaria 308.

- Ter Controle de Processo e de Engenharia para Emissões fugitivas (vapores egases inflamáveis);- Justificar efetivo para operações continuas .

20.7.5 Na operação com inflamáveis e líquidos combustíveis, em instalações deprocesso contínuo de produção e de Classe III, o empregador deve dimensionar oefetivo de trabalhadores suficiente para a realização das tarefas operacionais comsegurança.

20.7.5.1 Os critérios e parâmetros adotados para o dimensionamento do efetivode trabalhadores devem estar documentados.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

Estratégias p/a os desafios na

implementação

Item 20.7 – Segurança Operacional

31/03/2014 58Ricardo Shamá

Page 59: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.8 – Manutenção e Inspeção das Instalações

20.8.1 As instalações classes I, II e III para extração, produção, armazenamento,transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveisdevem possuir plano de inspeção e manutenção devidamente documentado.

20.8.2 O plano de inspeção e manutenção deve abranger, no mínimo:

a) equipamentos, máquinas, tubulações e acessórios, instrumentos;b) tipos de intervenção;c) procedimentos de inspeção e manutenção;d) cronograma anual;e) identificação dos responsáveis;f) especialidade e capacitação do pessoal de inspeção e manutenção;g) procedimentos específicos de segurança e saúde;h) sistemas e equipamentos de proteção coletiva e individual.

Rever ou desenvolver o Plano de Inspeção baseado na Análise de Riscos

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

Estratégias p/a os desafios na

Implementação

31/03/2014 59Ricardo Shamá

Page 60: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.8 – Manutenção e Inspeção das Instalações

20.8.3 Os planos devem ser periodicamente revisados e atualizados,

considerando o previsto nas Normas Regulamentadoras, nas normas

técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas

internacionais, nos manuais de inspeção, bem como nos manuais

fornecidos pelos fabricantes.

20.8.3.1 Todos os manuais devem ser disponibilizados em língua portuguesa.

20.8.4 A fixação da periodicidade das inspeções e das intervenções de manutençãodeve considerar:a) o previsto nas Normas Regulamentadoras e normas técnicas nacionais e, naausência ou omissão destas, nas normas internacionais;b) as recomendações do fabricante, em especial dos itens críticos à segurança esaúde do trabalhador;c) as recomendações dos relatórios de inspeções de segurança e de análise deacidentes e incidentes do trabalho, elaborados pela CIPA ou SESMT;d) as recomendações decorrentes das análises de riscos;e) a existência de condições ambientais agressivas.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 60Ricardo Shamá

Page 61: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.8 – Manutenção e Inspeção das Instalações

20.8.7 => Recomendações das inspeções e manutenções registradas eimplementadas, com prazos e responsáveis.

20.8.8 Deve ser elaborada permissão de trabalho para atividades não rotineiras deintervenção nos equipamentos, baseada em análise de risco, nos trabalhos:ATENÇÃO => atividades não rotineiras?a) que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que envolvam o seu uso;b) em espaços confinados, conforme Norma Regulamentadora n.º 33;c) envolvendo isolamento de equipamentos e bloqueio/etiquetagem;d) em locais elevados com risco de queda;e) com equipamentos elétricos, conforme Norma Regulamentadora n.º 10;f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem.

20.8.8.1 As atividades rotineiras de inspeção e manutenção devem ser precedidasde instrução de trabalho.

Procedimentos atualizados.

Integração com CIPA & SESMT.

Justificar equipes para operações contínua.

Minimizar emissões fugitivas.

Sistema de Permissão de Trabalho .

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 61Ricardo Shamá

Page 62: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.8 – Manutenção e Inspeção das Instalações

Sistema de Permissão de Trabalho (SPT): processo de gerenciamentos de atividadesNÃO rotineiras, não habitual e permanente , que garante que para a sua realização,todos os perigos foram identificados, os riscos avaliados e por conseguinte adotadasas medidas de controle necessárias a sua plena execução com segurança.Etapas mínimas para um SPT :

Descrição do Método de Trabalho;Análise Preliminar do Perigos / Riscos da Tarefa;Identificação dos Certificados para Tarefas Específicas;Medidas de Controle a serem adotadas;Medidas para Situações de Emergências;Divulgação / Orientação do SPT aos Executores das Tarefas;Emissão e Controle da PT.

Procedimentos atualizados.

Integração com CIPA & SESMT.

Ter um Sistema de Permissão de Trabalho.

Pessoal treinados em SPT.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 62Ricardo Shamá

Page 63: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.8 – Manutenção e Inspeção das Instalações

Acidente na Plataforma Piper Alpha em 06/07/1988 – 168 fatalidades

ANTES

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 63Ricardo Shamá

Page 64: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.8 – Manutenção e Inspeção das Instalações

Causa Direta: Uso inadequado do Sistema de Permissão de Trabalho (SPT.

Acidente na Plataforma Piper Alpha em 06/07/1988 – 168 fatalidades

DEPOIS

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 64Ricardo Shamá

Page 65: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.8 – Manutenção e Inspeção das Instalações

Acidente no Terminal de Combustíveis Buncefield – Heathrow – Londres em 10/12/2005

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 65Ricardo Shamá

Page 66: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.8 – Manutenção e Inspeção das Instalações

Acidente no Terminal de Combustíveis Buncefield – Heathrow – Londres em 10/12/2005

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 66Ricardo Shamá

Page 67: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.8 – Manutenção e Inspeção das Instalações

Acidente no Terminal de Combustíveis Buncefield – Heathrow – Londres em 10/12/2005

Causa Direta: Falha no Sistema de Prevenção a Derrame (Overfill Prevention)

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 67Ricardo Shamá

Page 68: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.9 – Inspeção de Segurança e Saúde no Ambientede Trabalho

20.9.1 As instalações classes I, II e III para extração, produção,armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis elíquidos combustíveis devem ser periodicamente inspecionadas comenfoque na segurança e saúde no ambiente de trabalho.

20.9.2 Deve ser elaborado, em articulação com a CIPA, um cronograma deinspeções em segurança e saúde no ambiente de trabalho, de acordo com osriscos das atividades e operações desenvolvidas.

20.9.3 As inspeções devem ser documentadas e as respectivasrecomendações implementadas, com estabelecimento de prazos e deresponsáveis pela sua execução.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 68Ricardo Shamá

Page 69: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.9 – Inspeção de Segurança e Saúde no Ambientede Trabalho

20.9.3.1 A não implementação da recomendação no prazo definido deve serjustificada e documentada.

20.9.4 Os relatórios de inspeção devem ficar disponíveis às autoridadescompetentes e aos trabalhadores.

Plano de Inspeção de SMS.

Auditorias de SMS.

Instgegração com CIPA & SESMT.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 69Ricardo Shamá

Page 70: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

“Almoço”

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 70Ricardo Shamá

Page 71: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.10 – Análise de Riscos

20.10.1 Nas instalações classes I, II e III, o empregador deve elaborar edocumentar as análises de riscos das operações que envolvam processo ouprocessamento nas atividades de extração, produção, armazenamento,transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e de líquidos combustíveis.

Processo ou processamento - Sequência integrada de operações. A sequência podeser inclusive de operações físicas e/ou químicas. A sequência pode envolver, masnão se limita à preparação, separação, purificação ou mudança de estado,conteúdo de energia ou composição

20.10.2 As análises de riscos da instalação devem ser estruturadas com base emmetodologias apropriadas, escolhidas em função dos propósitos da análise, dascaracterísticas e complexidade da instalação, com no mínimo um trabalhador comexperiência na instalação ou parte objeto da análise.

20.10.2.1 As análises de riscos devem ser coordenadas por profissional habilitado.

20.10.2.2 As análises de riscos devem ser elaboradas por equipe multidisciplinar,com conhecimento na aplicação das metodologias, dos riscos e da instalação, comparticipação de, no mínimo, um trabalhador com experiência na instalação, ouem parte desta, que é objeto da análise.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 71Ricardo Shamá

Page 72: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.10 – Análise de Riscos

20.10.3 Nas instalações classe I, deve ser elaborada Análise Preliminar dePerigos/Riscos (APP/APR).

20.10.4 Nas instalações classes II e III, devem ser utilizadas metodologias deanálise definidas pelo profissional habilitado, devendo a escolha levar emconsideração os riscos, as características e complexidade da instalação.

20.10.4.1 O profissional habilitado deve fundamentar tecnicamente e registrar naprópria análise a escolha da metodologia utilizada.

Profissional habilitado - Profissional com atribuições legais para a atividade a serdesempenhada e que assume a responsabilidade técnica, tendo registro noconselho profissional de classe.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 72Ricardo Shamá

Page 73: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.10 – Análise de Riscos

Portaria nº 3214, de 8/6/1978: (antiga NR 20)

Foco na especificação dos equipamentos e sua

instalação.

Portaria nº 308, de 29/2/2012: (Nova NR 20)

Foco na gestão de segurança e saúde frente aos

riscos decorrentes das atividades com líquidos

inflamáveis e combustíveis.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 73Ricardo Shamá

Page 74: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

TQS INTERIOR

EDIFÍFICIOS

(20.17)

FONTES DE

IGNIÇÃO

(20.13) COMUNICAÇÃO

(20.15)

CAPACITAÇÃO

(20.11)

PREVENÇÃO

(20.12)RESPOSTA

EMERGÊNCIA

(20.14)

CONSTRUÇÃO

&

MONTAGEM

(20.6)

INSPEÇÃO

(20.9)

OPERAÇÃO

(20.7)

MANUTENÇÃO

(20.8)

DESATIVAÇÃO

(20.18)

PROJETO

(20.5)

ANÁLISE

DE

RISCOS

(20.10)

GESTÃO

CONTRATADA &

CONTRATANTE

(20.16)

DOCUMENTOS

(PRONTUÁRIO)

(20.19)

MUDANÇAS

A Análise de Risco é o centro do Sistema de Gestão

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 74Ricardo Shamá

Page 75: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.10 – Análise de Riscos

PERCEPÇÃO DE RISCOS

É da natureza humana => todos têm propensão a correr riscos;

Essa atitude varia em cada indivíduo e é influenciada pelas

possíveis recompensas associadas ao risco;

A percepção do risco é influenciada pela experiência individual

de perdas (“acidentes”);

As perdas são consequências da atitude de correr riscos; pois,

quanto mais riscos, maior, em média, serão as recompensas ou as

perdas.

As pessoas confundem Perigos com Riscos.Fonte: Ricardo Serpa - Itsemap

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 75Ricardo Shamá

Page 76: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.10 – Análise de Riscos

RISCOS

Se você não sabe ao certo o que

acontecerá, mas conhece as probabilidades,

isso é

RISCO !

Se você não conhece nem as probabilidades,

isso é INCERTEZA!

Fonte: Ricardo Serpa - Itsemap

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 76Ricardo Shamá

Page 77: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.10 – Análise de Riscos

PERIGO X RISCO

PERIGO: Condição intrínseca da matéria / natureza ou com

potencial físico, químico e biológico , com potencial de causar

danos às pessoas, à propriedade, ao meio ambiente ou à

combinação desses.

RISCO: Medida de perda econômica, de danos à vida humana

e/ou impactos ambientais, resultante da combinação entre as

frequências de ocorrência e a magnitude (severidade) das perdas

ou danos (consequências).

R = f x C

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 77Ricardo Shamá

Page 78: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Categoria de Gravidade de

RiscosSeveridade

Custode

Perda

Frequência

A(1) B(2) C(3) D(4) E(5)

Muito Improvável

Improvável Possível Provável Muito Provável

I Desprezível <R$ 10 mil 1 2 3 4 5

II Pequeno >R$ 10 mil 2 4 6 8 10

III Grave>R$ 100 mil 3 6 9 12 15

IV Crítico> R$ 250 mil 4 8 12 16 20

V Catastrófico> R$ 1 milhão 5 10 15 20 25

Item 20.10 – Análise de RiscosConcepção da Matriz de Risco

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 78Ricardo Shamá

Page 79: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.10 – Análise de Riscos

RISCO

Redução da

Consequência

Proteção

Redução da

Frequência

Prevenção

Gerenciamento

de Riscos

Análise de

Riscos

Plano de

Emergências

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 79Ricardo Shamá

Page 80: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.10 – Análise de Riscos

PROCESSO DE GESTÃO DOS RISCOS

IDENTIFICAR e ANALISAR

MEDIR => AVALIAR => DECIDIR

ELIMINAR A LIBERAÇÃO DO PERIGO

CONTROLAR

TRANSFERIR OU

MINIMIZAR À NÍVEIS TÃO BAIXO QUANTO RAZOALVEMENTE

ACEITÁVEL / PRATICÁVEL

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 80Ricardo Shamá

Page 81: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.10 – Análise de Riscos

NO CONTEXTO DA NOVA NR 20

Aplica-se Análise de Riscos nas CLASSE I, II e III;

Para CLASSE I => APP/APR;

Para CLASSE II E III => Metodologia de análise definida pelo

Profissional Habilitado, justificando o MÉTODO adotado;

Coordenadas por profissional habilitado;

Articulada com o PPRA;

Elaborada por equipe multidisciplinar;

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 81Ricardo Shamá

Page 82: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.10 – Análise de Riscos

Exemplos de Metodologias de Análise de Riscos:

a) Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR);b) ″What-if (E SE)″;c) Análise de Riscos e Operabilidade (HAZOP);d) Análise de Modos e Efeitos de Falhas (FMEA/FMECA);e) Análise por Árvore de Falhas (AAF);f) Análise por Árvore de Eventos (AAE);g) Análise Quantitativa de Riscos (AQR).

Metodologias de análises de risco - Constitui-se em um conjunto demétodos e técnicas que, aplicados a operações que envolvam processo ouprocessamento, identificam os cenários hipotéticos de ocorrênciasindesejadas (acidentes), as possibilidades de danos, efeitos econsequências.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

Necessidade dos profissionais de segurança se atualizarem .

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 82Ricardo Shamá

Page 83: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.10 – Análise de Riscos

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Grande avanço na normatização, englobando a lacuna de A.R. com

enfoque no ambiente ocupacional;

Reforça e obriga a capacitação em todos os níveis;

Envolvimento mais direto no processo da fiscalização;

Influenciar na melhoria de capacitação para habilitação dos

profissionais responsáveis pelas AR’s.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 83Ricardo Shamá

Page 84: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.10 – Análise de Riscos

20.10.5 As análises de riscos devem ser revisadas:

a) na periodicidade estabelecida para as renovações da licença de operação dainstalação;b) no prazo recomendado pela própria análise;c) caso ocorram modificações significativas no processo ou processamento;d) por solicitação do SESMT ou da CIPA;e) por recomendação decorrente da análise de acidentes ou incidentes relacionadosao processo ou processamento;f) quando o histórico de acidentes e incidentes assim o exigir.

20.10.6 O empregador deve implementar as recomendações resultantes dasanálises de riscos, com definição de prazos e de responsáveis pela execução.

20.10.6.1 => A não implementação da recomendação no prazo definido deve serjustificada e documentada.

20.10.7 As análises de riscos devem estar articuladas com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da instalação.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 84Ricardo Shamá

Page 85: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.10 – Análise de Riscos

Correto entendimento do Perigo & Risco;

Análise de Riscos articulada com o PPRA / CIPA / SESMT e equipe

multidisciplinar;

Análise de Riscos & Gestão de Mudanças;

Integrar a Análise de Riscos com o PPRA;

Coordenada por profissional habilitado;

Trabalhar com a percepção adequada de Perigos & Riscos.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

Estratégias p/a os desafios na

implementação

31/03/2014 85Ricardo Shamá

Page 86: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.11 – Capacitação dos Trabalhadores

20.11.1 Toda capacitação prevista nesta NR deve ser realizada a cargo e custo doempregador e durante o expediente normal da empresa.

20.11.1.1 Os critérios estabelecidos nos itens 20.11.2 a 20.11.9 encontram-seresumidos no Anexo II.

20.11.2 a 20.11.5 Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III.....

e NÃO ADENTRAM na área ou local de extração.... => CURSO DE INFORMAÇÃO;

e ADENTRAM na área ou local de extração..., mas NÃO MANTÉM contato direto com o processo... => CURSO DE INTEGRAÇÃO (Item 1a do ANEXO II);

e ADENTRAM na área ou local de extração..., e MANTÉM contato direto com oprocesso, realizando atividades específicas, pontuais e de curta duração... => CURSOBÁSICO (Item 1b do ANEXO II);

e adentram na área ou local de extração..., e MANTÉM contato direto com oprocesso, realizando atividades de manutenção e inspeção... => CURSOINTERMEDIÁRIO (Item 1b do ANEXO II);

Devem receber informações sobre os perigos, riscos e sobre procedimentos parasituações de emergências.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 86Ricardo Shamá

Page 87: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.11 – Capacitação dos Trabalhadores (continuação)

20.11.6 a 20.11.09 - Os trabalhadores que laboram em instalações...

...CLASSE I, ADENTRAM na área ou local de extração..., e MANTÉM contato diretocom o processo, realizando atividades de operação e atendimento à emergências =>CURSO INTERMEDIÁRIO (Item 1b do ANEXO II);

...CLASSE II, ADENTRAM na área ou local de extração..., e MANTÉM contatodireto com o processo, realizando atividades de operação e atendimento àemergências => CURSO AVANÇADO I (Item 1b do ANEXO II);

...CLASSE III, ADENTRAM na área ou local de extração..., e MANTÉM contatodireto com o processo, realizando atividades de operação e atendimento àemergências => CURSO AVANÇADO II (Item 1b do ANEXO II);

...como profissionais de segurança e saúde do trabalho que laboram eminstalações (Classe II e III), ADENTRAM na área ou local de extração..., e MANTÉMcontato direto com o processo ....=> CURSO ESPECÍFICO (Item 1b do ANEXO II).

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 87Ricardo Shamá

Page 88: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.11 – Capacitação dos Trabalhadores - Anexo II1) Critérios para Capacitaçãob) Capacitação para os trabalhadores que adentram na área e mantêm contato direto

com o processo ou processamento.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 88Ricardo Shamá

Page 89: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.11 – Capacitação dos Trabalhadores –Anexo I

Critérios para Capacitação

1) As instalações que desenvolvem atividades de manuseio, armazenamento,manipulação e transporte com gases inflamáveis acima de 1 ton. até 2 ton. e delíquidos inflamáveis e/ou combustíveis acima de 1 m³ até 10 m³ devem contemplarno Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, além dos requisitos previstos naNorma Regulamentadora n.º 9:

1.1) O empregador deve treinar, no mínimo, três trabalhadores da instalação queestejam diretamente envolvidos com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis, emcurso básico previsto no Anexo II.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 89Ricardo Shamá

Page 90: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.11 – Capacitação dos Trabalhadores –Anexo I

Critérios para Capacitação

2) As instalações varejistas e atacadistas que desenvolvem atividades demanuseio, armazenamento e transporte de recipientes de até 20 litros,fechados ou lacrados de fabricação, contendo líquidos inflamáveis e/oucombustíveis até o limite máximo de 5.000 m³ e de gases inflamáveis até olimite máximo de 600 toneladas, devem Contemplar no Programa dePrevenção de Riscos Ambientais, além dos requisitos previstos na NormaRegulamentadora n.º 9:

2.1 - O empregador deve treinar trabalhadores da instalação que estejamdiretamente envolvidos com inflamáveis, em curso Básico, na proporçãodefinida na Tabela 2.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 90Ricardo Shamá

Page 91: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.11 – Capacitação dos Trabalhadores –Anexo I

Critérios para Capacitação

Capacidade armazenada (gases inflamáveis e/ou líquidos inflamáveis e/ou combustíveis).

Nº de trabalhadores treinados

Acima de 1 ton. até 5 ton. e /ou acima de 1m³ até 9m³.

Mínimo 2

Acima de 5 ton. até 10 ton. e /ou acima de 9m³ até 42m³

Mínimo 3

Acima de 10 ton. até 20 ton. e /ou acima de 42m³ até 84m³

Mínimo 4

Para cada 20 ton. e /ou até 84m³ => + 2 trabalhadores

2.2 Para efeitos dos itens 2 e 2.1 deste Anexo, será aceito curso de prevenção ecombate a incêndios já realizado pelo trabalhador há até dois anos da data depublicação desta NR, desde que possua uma carga horária mínima de 6 horas,contemple no mínimo 80% do conteúdo programático do curso Básico previsto noAnexo II.

TABELA 2

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 91Ricardo Shamá

Page 92: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.11 – Capacitação dos Trabalhadores - Anexo II

EXEMPLO 1: Instalação

Classe I

Pessoal de: escritório, lojas de conveniência, manutenção

predial, limpeza, jardinagem, etc. Curso => INTEGRAÇÃO

Gerente Geral ou Supervisor.Curso => BÁSICO

Pessoal de: manutenção e inspeção que trabalhem em

áreas classificadas, encarregado de pista e frentistas

Curso => INTERMEDIÁRIO

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 92Ricardo Shamá

Page 93: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.11 – Capacitação dos Trabalhadores - Anexo II

EXEMPLO 2: Instalação Classe II

Telefonista – receber INFORMAQÇÕES

Operador – AVANÇADO I

SST - ESPECÍFICO

Laboratorista - BÁSICO

Vigilante – INTEGRAÇÃO

Manutenção - INTERMEDIÁRIO

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 93Ricardo Shamá

Page 94: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.11 – Capacitação dos Trabalhadores -Anexo II

Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com inflamáveis;

Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos; Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis; Fontes de ignição e seu controle; Proteção contra incêndio com inflamáveis; Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis; Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20;Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos; Permissão para Trabalho com Inflamáveis; Acidentes com Inflamáveis:análise de causas e medidas preventivas; Planejamento de Resposta a emergências com inflamáveis; Noções básicas de segurança de processo da instalação; Noções básicas de gestão de mudanças;

Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos; Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis; Fontes de ignição e seu controle; Proteção contra incêndio com inflamáveis; Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis; Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20;Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos; Permissão para Trabalho com Inflamáveis; ²Acidentes com Inflamáveis:análise de causas e medidas preventivas; ² Planejamento de Resposta a emergências com inflamáveis;

Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos; Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis; Fontes de ignição e seu controle; Proteção contra incêndio com inflamáveis; Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis; ² Estudo da Norma Regulamentadora nº 20; ¹ Análises Preliminar de Perigos / Riscos: conceitos e exercício práticos; ² Permissão para Trabalho com Inflamáveis;

Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos; Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis; Fontes de ignição e seu controle; Proteção contra incêndio com inflamáveis; Proteção contra incêndio com inflamáveis;

Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos; Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis; Fontes de ignição e seu controle; Procedimentos básicos em situações de Emergência c/Inflamáveis INTEGRAÇÃO (4h)

BÁSICO (8h)

INTERMEDIÁRIO (16H)

AVANÇADO I (24h)

AVANÇADO II (32h)

PR

ÁTI

CO

¹ Para AVANÇADO I e II e ESPECÍFICO passa a ser => Metodologias de Análise de Riscos² Conteúdo programático teórico para Curso Específico: 16 h

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 94Ricardo Shamá

Page 95: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.11 – Capacitação dos Trabalhadores

20.11.10 Os trabalhadores que realizaram o curso Básico, caso venham anecessitar do curso Intermediário, devem fazer complementação com cargahorária de 8 horas, nos conteúdos estabelecidos pelos itens 6, 7 e 8 do cursoIntermediário, incluindo a parte prática.

20.11.11 Os trabalhadores que realizaram o curso Intermediário, caso venham anecessitar do curso Avançado I, devem fazer complementação com carga horáriade 8 horas, nos conteúdos estabelecidos pelos itens 9 e 10 do curso Avançado I,incluindo a parte prática.

20.11.12 Os trabalhadores que realizaram o curso Avançado I, caso venham anecessitar do curso Avançado II, devem fazer complementação com carga horáriade 8 horas, no item 11 e 12 do curso Avançado II, incluindo a parte prática.

Desenvolver um programa de treinamento para os trabalhadores junto com RH

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 95Ricardo Shamá

Page 96: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.11 – Capacitação dos Trabalhadores

20.11.13 O trabalhador deve participar de curso de Atualização, cujo conteúdo seráestabelecido pelo empregador e com a seguinte periodicidade:

a) curso Básico: a cada 3 anos com carga horária de 4 horas;b) curso Intermediário: a cada 2 anos com carga horária de 4 horas;c) cursos Avançado I e II: a cada ano com carga horária de 4 horas.

20.11.13.1 Deve ser realizado, de imediato, curso de Atualização para ostrabalhadores envolvidos no processo ou processamento, onde:

a) ocorrer modificação significativa;b) ocorrer morte de trabalhador;c) ocorrerem ferimentos em decorrência de explosão e/ou queimadurasde 2º ou 3º grau, que implicaram em necessidade de internaçãohospitalar;d) o histórico de acidentes e/ou incidentes assim o exigir.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 96Ricardo Shamá

Page 97: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.11 – Capacitação dos Trabalhadores

20.11.14 Os instrutores da capacitação dos cursos de Integração, Básico,Intermediário, Avançados I e II e Específico devem ter proficiência no assunto.

Proficiência - Competência, aptidão, capacitação e habilidade aliadas à experiência.

20.11.15 Os cursos de Integração, Básico e Intermediário devem ter um responsávelpor sua organização técnica, devendo ser um dos instrutores.

20.11.16 Os cursos Avançados I e II e Específico devem ter um profissionalhabilitado como responsável técnico.

20.11.17 Para os cursos de Integração, Básico, Intermediário, Avançado I e II eEspecífico, a emissão do certificados se dará para os trabalhadores que, apósavaliação, tenham obtido aproveitamento satisfatório.

Capacitação de Consultores / Instrutores.

Capacitar todos funcionários envolvidos.

Profissional habilitado p/ os cursos avançados e específico.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 97Ricardo Shamá

Page 98: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.11 – Capacitação dos Trabalhadores

20.11.17.1 O certificado deve conter o nome do trabalhador, conteúdoprogramático, carga horária, data, local, nome do(s) instrutor(es), nome eassinatura do responsável técnico ou do responsável pela organização técnica docurso.

20.11.17.2 O certificado deve ser fornecido ao trabalhador, mediante recibo, euma cópia arquivada na empresa.

20.11.18 Os participantes da capacitação devem receber material didático, quepode ser em meio impresso, eletrônico ou similar.

20.11.19 O empregador deve estabelecer e manter sistema de identificação quepermita conhecer a capacitação de cada trabalhador, cabendo a este a obrigaçãode utilização visível do meio identificador.

-Desenvolver um Plano de Treinamento para todos osfuncionarios elegíveis pela NR 20.

- Iniciar este treinamento dentro do prazo.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

Estratégias p/a os desafios na

implementação

31/03/2014 98Ricardo Shamá

Page 99: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.12 – Prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e emissões fugitivas.

20.12.1 O empregador deve elaborar plano que contemple a prevençãoe controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões e, noslocais sujeitos à atividade de trabalhadores, a identificação das fontes deemissões fugitivas.

20.12.2 O plano deve contemplar todos os meios e ações necessáriaspara minimizar os riscos de ocorrência de vazamento, derramamento,incêndio e explosão, bem como para reduzir suas consequências emcaso de falha nos sistemas de prevenção e controle.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

Considerar no PRE todos os potenciais cenários tomando por base a Análise de

Riscos .

Estratégias p/a os desafios na

implementação

31/03/2014 99Ricardo Shamá

Page 100: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

EXPLOSÕES

INCÊNDIOS

DERRAMES

VAZAMENTOS

EMISSÕES FUGITIVAS

Item 20.12 – Prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e emissões fugitivas.

BARREIRA

BARREIRA

BARREIRA

BARREIRA

BARREIRA : Medidas de Controle de Engenharia e Processo / Processamento.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 100Ricardo Shamá

Page 101: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.12 – Prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e emissões fugitivas

Acidente no Posto de Serviço em Guarulhos –SP

Causa Direta: Derramamento na Descarga do Caminhão Tanque

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 101Ricardo Shamá

Page 102: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.12 – Prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e emissões fugitivas.

20.12.2.1 Para emissões fugitivas, após a identificação das fontes nos locaissujeitos à atividade de trabalhadores, o plano deve incluir ações paraminimização dos riscos, de acordo com viabilidade técnica.ATENÇÃO => Base para Classificação de Áreas.

Emissões fugitivas - Liberações de gás ou vapor inflamável que ocorrem demaneira contínua ou intermitente durante as operações normais dosequipamentos. Incluem liberações em selos ou gaxetas de bombas,engaxetamento de válvulas, vedações de flanges, selos de compressores, drenosde processos.

- Inventários das Emissões Fugitivas;- Incluir nos Planos de Manutenção ;- Mais tecnologia nas Instalações (Automação e Controle);- Plano de Ações para adequação das instalações existentes.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 102Ricardo Shamá

Page 103: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.12 – Prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e emissões fugitivas.

20.12.3 - O plano deve ser revisado:

a) por recomendações das inspeções de segurança e/ou da análise de riscos;b) quando ocorrerem modificações significativas nas instalações;c) quando da ocorrência de vazamentos, derramamentos, incêndios e/ouexplosões.

20.12.4 Os sistemas de prevenção e controle devem ser adequados aosperigos/riscos dos inflamáveis e líquidos combustíveis.

20.12.5 Os tanques que armazenam líquidos inflamáveis e combustíveis devempossuir sistemas de contenção de vazamentos ou derramamentos,dimensionados e construídos de acordo com as normas técnicas nacionais.

20.12.5.1 No caso de bacias de contenção, é vedado o armazenamento demateriais, recipientes e similares em seu interior, exceto nas atividades demanutenção e inspeção.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 103Ricardo Shamá

Page 104: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.13 – Controle de Fontes de Ignição

20.13.1 Todas as instalações elétricas e equipamentos elétricos fixos, móveis eportáteis, equipamentos de comunicação, ferramentas e similares utilizados emáreas classificadas, assim como os equipamentos de controle de descargasatmosféricas, devem estar em conformidade com a Norma Regulamentadora n.º 10.

Áreas Classificadas - área na qual uma atmosfera explosiva está presente ou na qualé provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais para construção,instalação e utilização de equipamentos elétricos.

ENTENDIMENTO DO QUE VEM A SER ATMOSFERA EXPLOSIVA (Inventário de Emissões Fugitivas)

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 104Ricardo Shamá

Page 105: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.13 – Controle de Fontes de Ignição

ENTENDIMENTO DO QUE VEM A SER ATMOSFERA EXPLOSIVA

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 105Ricardo Shamá

OBS: limites de explosividade expresso em % volumétrico de vapor.

Page 106: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.13 – Controle de Fontes de Ignição

ENTENDIMENTO DO QUE VEM A SER ATMOSFERA EXPLOSIVA

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 106Ricardo Shamá

mistura pobre mistura inflamável mistura rica

LIE LSE

100 0

Esses limites devem ser

utilizados com cuidado pois

na prática, as condições

ambientais (ventilação) /

concentração do combustível

pode mudar.

Page 107: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

PROJETO

CONSTRUÇÃO

&

MONTAGEM

OPERAÇÃO

MANUTENÇÃO

Item 20.13 – Controle de Fontes de Ignição

Conceito de Áreas Classificadas em todas as etapas da instalação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 107Ricardo Shamá

Page 108: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.13 – Controle de Fontes de Ignição

TRIÂNGULO DO FOGO

Fonte de Ignição (Calor)

Explorar o conceito do Triângulo do Fogo, como orientação, no estabelecimento de medidas de controle e de recuperação de um evento com incêndio.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 108Ricardo Shamá

Page 109: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.13 – Controle de Fontes de Ignição

20.13.2 - O empregador deve implementar medidas específicas para controle dageração, acúmulo e descarga de eletricidade estática em áreas sujeitas à existênciade atmosferas inflamáveis.

20.13.3 - Os trabalhos envolvendo o uso de equipamentos que possam gerarchamas, calor ou centelhas, nas áreas sujeitas à existência de atmosferasinflamáveis, devem ser precedidos de Permissão de Trabalho.

20.13.4 - O empregador deve sinalizar a proibição do uso de fontes de ignição nasáreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis.

20.13.5 - Os veículos que circulem nas áreas sujeitas à existência de atmosferasinflamáveis devem possuir características apropriadas ao local e ser mantidos emperfeito estado de conservação.

ATENÇÃO => que tipo de veículo?

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 109Ricardo Shamá

Page 110: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.13 – Controle de Fontes de Ignição

Acidente no Posto de Serviço Shell em São Paulo

Causa Direta: Uso de Celular para iluminar o fundo do tanque ????

Manhole where the

flash happened

Place where the pump

attendant felt donwMobile phone burned

Manhole where the

flash happened

Place where the pump

attendant felt donwMobile phone burned

Boca de Visita onde ocorreu o “flash”

Celular encontrado Queimado

Local onde o frentista caiu.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 110Ricardo Shamá

Page 111: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.13 – Controle de Fontes de Ignição

Acidente no Posto de Serviço Shell em Manaus

Causa Direta: Motorista fumando entre o veículo e a bomba.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 111Ricardo Shamá

Page 112: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.13 – Controle de Fontes de Ignição

Acidente no Posto de Serviço Shell na Caetés -PB em

Causa Direta: Falta de Aterramento da Unidade de Abastecimento.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 112Ricardo Shamá

Page 113: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Acidente no Terminal Portuário da Exxon – Mobil em Staten Island - N J - USA em 21/02/2003

Item 20.13 – Controle de Fontes de Ignição

Causa Direta: Falha no aterramento da balsa tanque

VER O FILME

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 113Ricardo Shamá

Page 114: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Controle de descargas atmosféricas;

Equipamentos adequados em áreas classificadas;

Controle de geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática;

Permissão de trabalho em áreas sujeitas a atmosferas inflamáveis;

Veículos adequados em áreas classificadas;

Conhecer todas as potenciais fontes de Ignição;

Identificar e Mapear as áreas classificadas;

Inventário de Espaços Confinados conforme a NR 33;

Plano de Ação para adequar instalações existentes;

Sistema de Permissão de Trabalho.

Item 20.13 – Controle de Fontes de Ignição Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 114Ricardo Shamá

Page 115: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

“Coffee Break”

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 115Ricardo Shamá

Page 116: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.14 – Plano de Resposta a Emergências

20.14.1 - O empregador deve elaborar e implementar plano de resposta aemergências que contemple ações específicas a serem adotadas na ocorrência devazamentos ou derramamentos de inflamáveis e líquidos combustíveis, incêndiosou explosões.

PRE em linha com a Análise de Riscos;

Ter Brigada com trabalhadores não dedicados

(voluntários);

Capacitar voluntários nas Pequenas / Médias empresas;

Incluir no programa de treinamento do trabalhador.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 116Ricardo Shamá

Page 117: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.14 – Plano de Resposta a Emergências

a) nome e função do(s) responsável(eis) técnico(s) pela elaboração e revisão do plano;

b) nome e função do responsável pelo gerenciamento, coordenação e implementação doplano;

c) designação dos integrantes da equipe de emergência, responsáveis pela execução de cadaação e seus respectivos substitutos;

d) estabelecimento dos possíveis cenários de emergências, com base nas análises de riscos;

e) descrição dos recursos necessários para resposta a cada cenário contemplado;

f) descrição dos meios de comunicação;

g) procedimentos de resposta à emergência para cada cenário contemplado;

h)procedimentos para comunicação e acionamento das autoridades públicas edesencadeamento da ajuda mútua, caso exista;

i) procedimentos para orientação de visitantes, quanto aos riscos existentes e como procederem situações de emergência;

j) cronograma, metodologia e registros de realização de exercícios simulados.

20.14.2 - O plano de resposta a emergências das instalações classe I, II e III deve serelaborado considerando as características e a complexidade da instalação e conter,no mínimo:

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 117Ricardo Shamá

Page 118: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.14 – Plano de Resposta a Emergências

20.14.3 - Nos casos em que os resultados das análises de riscos indiquem apossibilidade de ocorrência de um acidente cujas consequências ultrapassem oslimites da instalação, o empregador deve incorporar no plano de emergênciaações que visem à proteção da comunidade circunvizinha, estabelecendomecanismos de comunicação e alerta, de isolamento da área atingida e deacionamento das autoridades públicas.

20.14.4 - O plano de resposta a emergências deve ser avaliado após a realizaçãode exercícios simulados e/ou na ocorrência de situações reais, com o objetivo detestar a sua eficácia, detectar possíveis falhas e proceder aos ajustes necessários.

20.14.5 - Os exercícios simulados devem ser realizados durante o horário detrabalho, com periodicidade, no mínimo, anual, podendo ser reduzida em funçãodas falhas detectadas ou se assim recomendar a análise de riscos.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 118Ricardo Shamá

Page 119: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.14 – Plano de Resposta a Emergências

20.14.5.1 Os trabalhadores na empresa devem estar envolvidos nos exercíciossimulados, que devem retratar, o mais fielmente possível, a rotina de trabalho.

20.14.5.2 O empregador deve estabelecer critérios para avaliação dos resultadosdos exercícios simulados.

20.14.6 Os integrantes da equipe de resposta a emergências devem ser submetidosa exames médicos específicos para a função que irão desempenhar, conformeestabelece a Norma Regulamentadora n.º 7, incluindo os fatores de riscospsicossociais, com a emissão do respectivo atestado de saúde ocupacional.

20.14.7 A participação do trabalhador nas equipes de resposta a emergências évoluntária, salvo nos casos em que a natureza da função assim o determine.

Riscos psicossociais - Influência na saúde mental dos trabalhadores, provocada pelastensões da vida diária, pressão do trabalho e outros fatores adversos.

Conjugar a análise dos Fatores de Riscos Psicossociaiscom o Coordenador do PCMSO.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 119Ricardo Shamá

Page 120: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Gestão Inadequada de uma Emergência

Improvisações;

Equívocos;

Desperdícios de recursos;

Dificuldades e demora no controle da emergência;

Vítimas, impactos e perdas.

CRISE

Item 20.14 – Plano de Resposta a Emergências

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 120Ricardo Shamá

Page 121: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.14 – Plano de Resposta a Emergências

Uma Crise é um evento, ou uma série de eventos, que não se enquadra

nas contingências normais dos negócios de uma empresa , nem nas

providências de resposta a emergências dos mesmos no país, e terá uma

ou mais das seguintes características:

Impacta de forma significativa as operações da empresa no país;

Impacta de forma significativa as operações da empresa no seu negócio;

Pode se tornar um risco amplo à segurança do pessoal da empresa no país;

Tem potencial de provocar seriamente a reputação da empresa no país;

Torna-se financeiramente relevante para a empresa; Pode encerrar as atividades da empresa;

CRISE

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 121Ricardo Shamá

Page 122: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.14 – Plano de Resposta a Emergências

Capacitação requer treinamento:

Teórico

Simulados de “Mesa”

Simulados Práticos

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 122Ricardo Shamá

Page 123: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.14 – Plano de Resposta a Emergências

Recomendações:

Mecanismos para a avaliação, aprovação e fiscalização dos

PREs;

Cursos ministrados por profissionais com proficiência em

situações de emergências;

Adoção de Planos de Emergência Mútua (conjunto de

empresas);

Treinamento (incluindo simulados) relativos aos PRE em

diversos níveis;

Exercícios articulados com Corpo de Bombeiro e Órgãos

Ambientais e demais instituições envolvidas nas respostas às

emergências .

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 123Ricardo Shamá

Page 124: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.15 – Comunicação de Ocorrências

20.15.1 O empregador deve comunicar ao órgão regional do Ministério doTrabalho e Emprego e ao sindicato da categoria profissional predominante noestabelecimento a ocorrência de vazamento, incêndio ou explosão envolvendoinflamáveis e líquidos combustíveis que tenha como consequência qualquer daspossibilidades a seguir:

a) morte de trabalhador(es);

b) ferimentos em decorrência de explosão e/ou queimaduras de 2º ou 3º grau,que implicaram em necessidade de internação hospitalar;

c) acionamento do plano de resposta a emergências que tenha requeridomedidas de intervenção e controle.

ATENÇÃO => Em discussão na CNTT

Quais os incidentes devem ser comunicados. Aspectos jurídicos e legais envolvidos. Reputação e danos a imagem da empresa.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 124Ricardo Shamá

Estratégias p/a os desafios na

implementação

Page 125: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.15 – Comunicação de Ocorrências

20.15.1.1 - A comunicação deve ser encaminhada até o segundo dia útil após aocorrência e deve conter:

a) Nome da empresa, endereço, local, data e hora da ocorrência;b) Descrição da ocorrência, incluindo informações sobre os inflamáveis, líquidos

combustíveis e outros produtos envolvidos;c) Nome e função da vítima;d) Procedimentos de investigação adotados;e) Consequências;f) Medidas emergenciais adotadas.

20.15.1.2 - A comunicação pode ser feita por ofício ou meio eletrônico aosindicato da categoria profissional predominante no estabelecimento e ao setorde segurança e saúde do trabalho do órgão regional do Ministério do Trabalho eEmprego.

20.15.2 - O empregador deve elaborar relatório de investigação e análise daocorrência descrita no item 20.15.1, contendo as causas básicas e medidaspreventivas adotadas, e mantê-lo no local de trabalho a disposição daautoridade competente, dos trabalhadores e seus representantes.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 125Ricardo Shamá

Page 126: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.16 – Contratante e Contratados

20.16.1 - A contratante e as contratadas são solidariamente responsáveis pelocumprimento desta Norma Regulamentadora.

20.16.2 Das responsabilidades da Contratante.

20.16.2.1 - Os requisitos de segurança e saúde no trabalho adotados para osempregados das contratadas devem ser, no mínimo, equivalentes aos aplicados paraos empregados da contratante.

20.16.2.2 - A empresa contratante, visando atender ao previsto nesta NR, deveverificar e avaliar o desempenho em segurança e saúde no trabalho nos serviçoscontratados. (“auditoria”)

Estabelecer procedimento para seleção eauditagem das contratadas.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

20.16.2.3 - Cabe à contratante informar às contratadas e a seus empregados os riscos existentes no ambiente de trabalho e as respectivas medidas de segurança e de resposta a emergências a serem adotadas.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 126Ricardo Shamá

Page 127: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.16 – Contratante e Contratados

20.16.3 Da Responsabilidade das Contratadas.

20.16.3.1- A empresa contratada deve cumprir os requisitos de segurança e saúdeno trabalho especificados pela contratante, por esta e pelas demais NormasRegulamentadoras.

20.16.3.2- A empresa contratada deve assegurar a participação dos seusempregados nas capacitações em segurança e saúde no trabalho promovidas pelacontratante, assim como deve providenciar outras capacitações específicas que sefaçam necessárias.

Criar vínculo de parceria entre Contratante & Contratada; Capacitar os funcionários da Contratada. Estabelecer alvos e metas para avaliar a performance das Contratadas. Informar os riscos da instalação às Contratadas.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 127Ricardo Shamá

Page 128: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.17 –Tanque de líquidos inflamáveis no interior de edifícios

20.17.1 - Os tanques para armazenamento de líquidos inflamáveis somentepoderão ser instalados no interior dos edifícios sob a forma de tanque enterrado edestinados somente a óleo diesel.

20.17.2 - Excetuam-se da aplicação do item 20.17.1 os tanques de superfície quearmazenem óleo diesel destinados à alimentação de motores utilizados para ageração de energia elétrica em situações de emergência ou para o funcionamentodas bombas de pressurização da rede de água para combate a incêndios, nos casosem que seja comprovada a impossibilidade de instalá-lo enterrado ou fora daprojeção horizontal do edifício.

Edifício: construção com pavimentos, cuja finalidade é abrigar atividades humanas,classificada pelo tipo de utilização em comercial, de serviços, cultural, etc.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 128Ricardo Shamá

Page 129: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.17 –Tanque de líquidos inflamáveis no interior de edifícios

20.17.2.1 - A instalação do tanque no interior do edifício deve serprecedida de Projeto e de Análise Preliminar de Perigos/Riscos(APP/APR), ambos elaborados por profissional habilitado, contemplandoos aspectos de segurança, saúde e meio ambiente previstos nas NormasRegulamentadoras, normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissãodestas, nas normas internacionais, bem como nas demaisregulamentações pertinentes, e deve obedecer aos seguintes critérios:

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 129Ricardo Shamá

Page 130: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.17 –Tanque de líquidos inflamáveis no interior de edifícios

a) localizar-se no pavimento térreo, subsolo ou pilotis, em áreaexclusivamente destinada para tal fim;

b) deve dispor de sistema de contenção de vazamentos:

c) deve conter até 3 tanques separados entre si e do restante daedificação por paredes resistentes ao fogo por no mínimo 2 horas e portado tipo corta-fogo;

d) possuir volume total de armazenagem de no máximo 3.000 litros, emcada tanque;

e) possuir aprovação pela autoridade competente;

f) os tanques devem ser metálicos;

....e deve obedecer aos seguintes critérios:

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 130Ricardo Shamá

Page 131: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.17 –Tanque de líquidos inflamáveis no interior de edifícios

g) possuir sistemas automáticos de detecção e combate a incêndios, bemcomo saídas de emergência dimensionadas conforme normas técnicas;

h) os tanques devem estar localizados de forma a não bloquear, em casode emergência, o acesso às saídas de emergência e aos sistemas desegurança contra incêndio;

i) os tanques devem ser protegidos contra vibração, danos físicos e daproximidade de equipamentos ou dutos geradores de calor;

j) a estrutura da edificação deve ser protegida para suportar um eventualincêndio originado nos locais que abrigam os tanques;

k) devem ser adotadas as medidas necessárias para garantir a ventilaçãodos tanques para alívio de pressão, bem como para a operação segura deabastecimento e destinação dos gases produzidos pelos motores àcombustão.

....e deve obedecer aos seguintes critérios (continuação):

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 131Ricardo Shamá

Page 132: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.17 –Tanque de líquidos inflamáveis no interior de edifícios

20.17.2.2 O responsável pela segurança do edifício deve designar responsáveltécnico pela instalação, operação, inspeção e manutenção, bem como pela dosprocedimentos de segurança no processo de abastecimento do tanque.

20.17.2.3 Os trabalhadores envolvidos nas atividades de operação,inspeção,manutenção e abastecimento do tanque devem ser capacitados com cursoIntermediário, conforme Anexo II.

20.17.3 Aplica-se para tanques enterrados o disposto no item 20.17.2.1, caput,alíneas ″b″, ″e″, ″f″, ″g″, ″h″, ″i″, ″j″ e ″k″, item 20.17.2.2 e 20.17.2.3, bemcomo o previsto nas normas técnicas nacionais e, na sua ausência ou omissão,nas normas técnicas internacionais.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

Analisar caso a caso junto com o ou responsável legal pela instalação.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

31/03/2014 132Ricardo Shamá

Page 133: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.18 – Desativação de Instalação

20.18.1 Cessadas as atividades da instalação, o empregador deveadotar os procedimentos necessários para a sua desativação.

20.18.2 No processo de desativação das instalações de extração,produção, armazenagem, transferência, manuseio e manipulação deinflamáveis e líquidos combustíveis, devem ser observados os aspectosde segurança, saúde e meio ambiente previstos nas NormasRegulamentadoras, normas técnicas nacionais e, na ausência ouomissão destas, nas normas internacionais, bem como nas demaisregulamentações pertinentes em vigor.

Criar procedimentos para a desativação parcial ou total da instalação.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

Estratégias p/a os desafios na

implementação

31/03/2014 133Ricardo Shamá

Page 134: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.19 – Prontuário da Instalação

20.19.1 O Prontuário da instalação deve ser organizado, mantido eatualizado pelo empregador e constituído pela seguinte documentação:

a) Projeto da Instalação;b) Procedimentos Operacionais;c) Plano de Inspeção e Manutenção;d) Análise de Riscos;e) Plano de prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios eexplosões e identificação das fontes de emissões fugitivas;f) Certificados de capacitação dos trabalhadores;g) Análise de Acidentes;h) Plano de Resposta a Emergências.

Prontuário da Instalação - Sistema organizado de forma a conter uma memóriadinâmica das informações técnicas pertinentes às instalações, geradas desde afase de projeto, operação, inspeção e manutenção, que registra, em meio físicoou eletrônico, todo o histórico da instalação ou contém indicações suficientespara a obtenção deste histórico.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 134Ricardo Shamá

Page 135: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.19 – Prontuário da Instalação

20.19.2 - O Prontuário das instalações classe I devem conter um índice eser constituído em documento único.

20.19.2.1 Os documentos do Prontuário das instalações classes II ou IIIpodem estar separados, desde que seja mencionado no índice alocalização destes na empresa e o respectivo responsável.

20.19.3 O Prontuário da Instalação deve estar disponível às autoridadescompetentes, bem como para consulta aos trabalhadores e seusrepresentantes.

20.19.3.1 As análises de riscos devem estar disponíveis para consulta aostrabalhadores e seus representantes, exceto nos aspectos ou partes queenvolvam informações comerciais confidenciais.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 135Ricardo Shamá

Page 136: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.19 – Prontuário da Instalação

Criar procedimentos para a padronização da organizaçãoda documentação exigida pelo item 20.19 da NR 20, para asinstalações novas.

Constituir grupo reponsável para resgatar e atualizar osdocumentos exigidos pela NR 20, das instalações existentes.

Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 136Ricardo Shamá

Page 137: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.20 – Disposições Finais

20.20.1 - Quando em uma atividade de extração, produção, armazenamento,manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis forcaracterizada situação de risco grave e iminente aos trabalhadores, oempregador deve adotar as medidas necessárias para a interrupção e acorreção da situação.

20.20.2 - Os trabalhadores, com base em sua capacitação e experiência, deveminterromper suas tarefas, exercendo o direito de recusa, sempre queconstatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança esaúde ou de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seusuperior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 137Ricardo Shamá

Page 138: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Falta de cultura de intervenção

(Direito de Recusa)

Isto Requer Mudança de Comportamento

Regras Mínimas:

Todos devem:

Cumprir a lei, padrões e procedimentos;

Intervir em atos inseguros ou situação irregular;

Respeitar os colegas de todos tipos de vizinhos.

PARA A ATENDER..... Estratégias p/a os desafios na

implementação

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 138Ricardo Shamá

Page 139: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Item 20.20 – Disposições Finais

20.20.3 Os tanques, vasos e tubulações que armazenem/transportaminflamáveis e líquidos combustíveis devem ser identificados esinalizados conforme a Norma Regulamentadora n.º 26 (NBR 7195, 6493,13193).

20.20.4 Nas operações de soldagem e corte a quente com utilizações degases inflamáveis, as mangueiras devem possuir mecanismos contra oretrocesso das chamas na saída do cilindro e chegada do maçarico.

NOVA NR 20 (Anexo da Portaria nº 308/2012)

31/03/2014 139Ricardo Shamá

Page 140: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Resumo da Estratégiasde

Implementação

31/03/2014 140Ricardo Shamá

Page 141: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Resumo da Estratégias de Implementação

1)Faça o inventários do produtos armazenados na instalação:

Identificação de todos os gases e líquidos combustíveis e inflamáveis;

Seleção dos produtos pela forma de armazenagem: granel ou envasados;

Análise de todas Fichas de Informação de Segurança de ProdutosQuímicos (FISPQ);

Levantamento da capacidade de armazenagem do site de formapermanente ou transitória;

Classificação da instalação de acordo com o item 20.4;

CONSIDERAÇÕES FINAIS

31/03/2014 141Ricardo Shamá

Page 142: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

2) Localize toda a documentação da planta/instalação, tais como:

Plantas e desenhos de todas as unidades da instalação;

Especificações técnicas dos equipamentos;

FISPQs;

Procedimentos e instruções de trabalho (inspeção, operação e manutenção);

PPRA / Mapa de Riscos / Análise de Riscos de todas as unidades da planta;

Desenhos identificando as áreas classificadas da instalação;

Planos de prevenção e controle de vazamentos, derrames, incêndios e explosões e identificação das fontes de emissões fugitivas;

Certificados de treinamentos dos trabalhadores;

Relatórios de Investigações e Análises de Acidentes;

Planos de resposta às situações de emergências;

Resumo da Estratégias de Implementação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

31/03/2014 142Ricardo Shamá

Page 143: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

3 ) Revise ou Elabore a Análise de Riscos ;

4) Revise ou Elabore o Plano de Prevenção e Controle;

5) Atualize toda a documentação;

6) Revise ou Elabore os planos de resposta às situações de emergências;

7) Desenvolva e implante o programa de capacitação dos trabalhadores;

8) Monte o Prontuário Técnico da Instalação;

Criar Grupo de Trabalho para implantação da nova NR 20.

Estratégias aos desafios na

Implementação

Resumo da Estratégias de Implementação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

31/03/2014 143Ricardo Shamá

Page 144: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

Falta da disseminação da cultura de

Gestão de Segurança e Saúde do

Trabalho pelas.....

Lideranças das Empresas

O mais importante é que o

INSTRUTOR seja aquele que mais

aprenda e tenha por dever colocar as

lições em prática.

“Enfim, ter a humildade em dizer que

não sabe tudo.”

CONSIDERAÇÕES FINAIS

31/03/2014 144Ricardo Shamá

Page 145: Workshop NR 20 São Paulo 31-03-2014 Ricardo Shamá

RICARDO SHAMÁ

shama@tphconsultoria .com

31/03/2014 145Ricardo Shamá