trabalho organizado

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I. Introdução Este trabalho de pesquisa apresenta conceitos e princípios que devem ser incorporados para uma gestão patrimonial adequada. O conhecimento desses conceitos e princípios permitirá compreender a importância do controle patrimonial. Pelo papel que cabe aos gestores de património, espera-se, também, enfatizar que em “coisa pública” não há mais espaço para meros funcionários ou não - profissionais públicos. O funcionário público tem uma função específica na sociedade na qual está inserido. É funcionário porque deve servir à sociedade com o seu profissionalismo, conquistado através de sua habilitação. Com objectivo de obter resultados abrangentes, válidos e detalhados, esta pesquisa baseou-se numa abordagem qualitativa. Este método baseou-se em: (i) análise de dados secundários resultantes da revisão bibliográfica que consistiu da consulta de livros, outros documentos relevantes sobre o tema; (ii) análise de dados secundários resultante da pesquisa electrónica de publicações científicas relacionadas com tema. Para além da introdução, o trabalho comporta dois capítulos. O primeiro capítulo apresenta desenvolvimento do trabalho; No segundo, refere-se a conclusão, sintetiza, aduzindo recomendações. 1

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I. Introduo

Este trabalho de pesquisa apresenta conceitos e princpios que devem ser incorporados para uma gesto patrimonial adequada. O conhecimento desses conceitos e princpios permitir compreender a importncia do controle patrimonial.Pelo papel que cabe aos gestores de patrimnio, espera-se, tambm, enfatizar que em coisa pblica no h mais espao para meros funcionrios ou no - profissionais pblicos. O funcionrio pblico tem uma funo especfica na sociedade na qual est inserido. funcionrio porque deve servir sociedade com o seu profissionalismo, conquistado atravs de sua habilitao. Com objectivo de obter resultados abrangentes, vlidos e detalhados, esta pesquisa baseou-se numa abordagem qualitativa. Este mtodo baseou-se em: (i) anlise de dados secundrios resultantes da reviso bibliogrfica que consistiu da consulta de livros, outros documentos relevantes sobre o tema; (ii) anlise de dados secundrios resultante da pesquisa electrnica de publicaes cientficas relacionadas com tema.Para alm da introduo, o trabalho comporta dois captulos. O primeiro captulo apresenta desenvolvimento do trabalho; No segundo, refere-se a concluso, sintetiza, aduzindo recomendaes.1. 1 Objectivo geral Como feita a gesto de patrimnio pblico. 1.2 Objectivos especficos Dar conceitos bsicos de patrimnio pblico; Apresentar como feita o controlo de patrimnio pblico; Definir as medidas de controlo; E por fim dar concluses e recomendaes a ter com medidas de controlo interno de inventrios.

2.Conceitos Bsicos2.1. Patrimnio PblicoPatrimnio Pblico o conjunto de direitos e bens, tangveis ou intangveis, onerados ou no, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do sector pblico, que seja portador ou represente um fluxo de benefcios, presente ou futuro, inerente prestao de servios pblicos ou explorao econmica por entidades do sector pblico e suas obrigaes.

2.2.Classificao dos BensOs bens patrimoniais recebem uma classificao pertinente ao domnio por parte do ente pblico municipal, de acordo com a natureza e estado fsico do bem.

2.2.1 Quanto ao domnioa) Bens Prprios Contabilizados: so aqueles para os quais deve ser gerado um nmero de inventrio e incorporado ao patrimnio pblico, tendo este sido obtido por modalidades de aquisio como compra por empenho, doao, permuta, adjudicao, dentre outros.

b) Bens de Terceiros: so aqueles recebidos em comodato, emprstimo, ou locao e que no compem o acervo patrimonial do Municpio de Fortaleza.

2.2.2Quanto natureza2.2.2.1Bens Tangveisa) Bens Mveis: so bens permanentes e de consumo.b) Bens permanentes: so aqueles que, em razo de seu uso corrente, tm durabilidade e utilizao superior a dois anos.c) Bens de consumo: so aqueles que, em razo de seu uso corrente, perdem sua identidade fsica em dois anos e/ou tm sua utilizao limitada a esse perodo.d) Bens Imveis: so bens vinculados ao terreno, que no podem ser retirados sem destruio ou dano. No podem ser transportados, por estarem agregados ao solo ou por comporem bens imobilizados.2.2.2.2 Bens Intangveis: so constitudos por patrimnio no mensurvel fisicamente, como linhas telefnicas, marcas e patentes.

2.2.3 Quanto ao estado fsico dos bens

a) Bens servveisSo bens mveis ou imveis que integram o acervo patrimonial do Estado, os quais so de uso indispensvel prestao do servio pblico.De acordo com a sistemtica adoptada no estabelecimento do status de cada bem dentro do sistema electrnico de patrimnio, os bens servveis, para fins de inventrio, anualmente podem ainda ser classificados como novo, bom ou ptimo, a depender do estado de conservao destes bens.

b) Bens inservveisSo bens que perderam a serventia para a administrao pblica, por se tornarem inviveis na utilizao em qualquer actividade relacionada ao servio prestado. Estes bens, ao adquirirem esse tipo de classificao ou status, esto aptos a serem recolhidos ao depsito e sofrerem alienao.Esses bens podem ainda ser alienados atravs de venda ou doao, sendo que a venda somente poder ocorrer por leilo, o qual realizado em mdia duas vezes ao ano pelo rgo responsvel Estado.

c) Bens obsoletosSo aqueles tidos como arcaicos, levando em considerao os avanos tecnolgicos, razo pela qual caram em desuso.

d) Bens ociososSo aqueles que se encontram em perfeitas condies de uso, mas no esto sendo utilizados.

e) Bens antieconmicosSo aqueles de manuteno onerosa, ou com rendimento precrio, em virtude de uso prolongado ou desgaste prematuro.

f) Bens irrecuperveisSo aqueles que no podem mais ser utilizados para o fim a que se destinavam devido perda de suas caractersticas

g) Outros tipos de classificao de bensO Sistema Electrnico de Gesto de Patrimnio trs ainda outras formas de classificar os bens quanto ao seu estado de conservao: recuperveis, regulares, precrios, ruins e danificados. Em suma, a classificao aqui apresentada, tem como objectivo auxiliar os gestores e operadores da rea patrimonial no controle e monitoramento dos bens.3. Controle PatrimonialCom o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal e as normas de contabilidade para gesto pblica, os governos mudaram o enfoque da gesto, o qual deixou de ser apenas oramentrio e passou a ser tambm patrimonial, exigindo assim um maior controlo quantitativo e qualitativo dos bens pblicos.O controlo patrimonial se d atravs do registo adequado de todos os bens mveis e imveis, adquiridos por recursos oramentrios e no oramentrios que esto disposio da Governo para a realizao de suas actividades.Para a eficcia do controle patrimonial fundamental o ajustamento constante dos registos de entrada, actualizao, movimentao e sada de bens do acervo patrimonial.Visando preservar a qualidade das informaes, todo bem permanente dever ser identificado individualmente, estar vinculado a um local especfico e sob a responsabilidade de um servidor. A verificao dessas informaes, bem como da qualidade do servio executado pelos Sectores de Patrimnio, feita atravs da realizao de Inventrios.Todo o acervo patrimonial da Estado deve ser controlado, seja de bens mveis ou imveis, assim como todo bem no pertencente ao acervo, mas colocado sua disposio.

3.1. Instrumentos de Controlo de PatrimnioSo os meios utilizados pela unidade de patrimnio para que esta obtenha um controle efectivo dos bens mveis. Dentre os instrumentos de controlo utilizados destacamos:a) Etiqueta de Identificao: o instrumento de identificao fsica do bem contendo um nmero de registo patrimonial;b) Termo de Responsabilidade: o documento que identifica os bens por unidade dentro de um rgo, assim como o responsvel por estes bens; c) Termo de Transferncia: o documento que regista e controla os deslocamentos definitivos ou temporrios dos bens entre as unidades administrativas) ou entre rgos da Administrao, assim como as movimentaes externas;d) Termo de doao: o documento utilizado para formalizar as doaes de bens que so realizadas pelo governo, tendo sempre como recebedoras instituies filantrpicas ou organizaes sem fins lucrativos;e) Termo de vistoria de veculo: o documento utilizado para fins de apurao do estado fsico de veculos. Este documento deve ser emitido sempre que houver inventrio ou movimentao de veculo.

f) Termo de concluso de Inventrio: o documento que tem por finalidade apresentar todos os bens que esto sob a guarda de cada rgo atravs da identificao fsica destes, com seus respectivos valores monetrios;g) Termo de Baixa: este documento emitido quando da baixa de bens. Em caso da baixa por inutilizao, extravio, furto, roubo, ou qualquer outro tipo de baixa que fomente a instruo processual, este termo deve ser anexado ao processual;h) Sistema Electrnico de Patrimnio: trata-se de software utilizado para registar e controlar os bens patrimoniais, tendo como principais funcionalidades as movimentaes, a baixa de bens por alienaes e doaes, dentre outras. Devido ao grande volume de bens integrantes do patrimnio da Estado, este Sistema possibilita maior segurana prestao de informaes sobre o acervo existente.

4. Estrutura, Atribuies, Competncias e Responsabilidades da Gesto do Patrimnio

4.1. Atribuies e Competncias da Clula de Administrao e Controle de Material e PatrimnioA Clula de Administrao e Controle de Material e Patrimnio responsvel pelo controle de todo patrimnio do municpio, formulando directrizes, orientando e coordenando a gesto de bens mveis e imveis da Prefeitura Municipal de Fortaleza.Esta clula tem competncias especficas saber:Formar as polticas do Sistema Central de Administrao de Material ePatrimnio da Prefeitura Municipal de Fortaleza;a) Orientar, coordenar e estabelecer normas para o controle das actividades relativas a patrimnio mvel e imvel, no mbito da Administrao Municipal.b) Orientar, coordenar, estabelecer normas e controlar as actividades do subsistema de Patrimnio do Municpio;c) Organizar e manter actualizado o cadastro dos bens patrimoniais mveis e imveis de propriedade do Poder Executivo Municipal;d) Promover a padronizao dos materiais adquiridos pelo Municpio;e) Estabelecer normas e procedimentos, visando racionalizao dos subsistemas de material e patrimnio; f) Organizar, coordenar e controlar as actividades relativas aos bens patrimoniais do Municpio;g) Manter actualizado o banco de dados de usurios do Sistema Electrnico de Patrimnio;h) Realizar o cadastro de usurios do Sistema Electrnico de Patrimnio;i) Autorizar o cadastro de material no Sistema Electrnico de Patrimnio.4.2.Atribuies e Competncias da Equipe de Suporte Tecnolgico ao Sistema Electrnico de PatrimnioO Comit Municipal de Informtica, com status de coordenadora no mbito da estrutura administrativa da Estado, tem dentre suas competncias, prestar suporte, realizar customizaes e melhorias nos sistemas corporativos, bem como o monitorar estes sistemas, afora o cadastro e o resgate de senhas dos usurios.Especificamente, no tocante ao Sistema Electrnico de Patrimnio, o Comit Municipal de Informtica - tem as seguintes atribuies:a) Cadastro de material, modelo e marca;b) Cadastro, alterao dos dados de fornecedores;c) Cadastro de Pas, Regio, Estado e Cidade;d) A criao dos perfis, que liberam os acessos especficos ao sistema;e) Backup dirio, a actualizao de verso e ajustes no banco de dados do sistema;

4.3 Atribuies e Competncias das Unidades GestorasA gesto do patrimnio do Estado estruturada tendo como rgo orientador de directrizes, e os demais rgos como Unidades Gestoras, detentoras da titularidade do patrimnio. A seguir so descritas as responsabilidades ou atribuies na gesto do patrimnio:a) Os responsveis pelo Patrimnio da Unidade Gestora devero manter o banco de dados do Sistema de Patrimnio actualizado diariamente, registando, inventariando e redistribuindo os bens que so adquiridos em cada ms, no deixando saldo remanescente para o ms posterior;b) Os responsveis pelo Patrimnio da Unidade Gestora tambm devero se manter atentos ao fechamento do relatrio anual, procedendo com a liquidao, no Sistema, dos saldos de bens adquiridos, bem como com o inventrio anual.4.4 Responsabilidades do Servidor Pblico Municipal com o Patrimnio obrigao de todo servidor zelar pela boa conservao dos bens patrimoniais que esto sob sua guarda ou uso. O mesmo ser responsabilizado pelo desaparecimento de um bem que lhe tenha sido confiado, assim como por qualquer dano que causar ou para o qual contribuir, por aco ou omisso;Nenhum servidor poder movimentar um bem patrimonial sem a devida autorizao daUnidade de Patrimnio do respectivo rgo, sendo vedada a utilizao de qualquer bem patrimonial do Municpio para fins particulares;Os servidores, responsveis pela utilizao dos bens patrimoniais devero atentar para o uso de equipamentos, levando-se em conta as recomendaes do fabricante, de forma a evitar o mau funcionamento e o sucateamento precoce dos mesmos.Qualquer prejuzo ao patrimnio do Estado, decorrente de dolo ou culpa do servidor, poder importar, alm da reposio do bem, na aplicao de penalidades disciplinares.5 - Entrada de Bens no acervo Patrimonial e Incorporao de Bens5.1 Entrada de bens no acervo patrimonial o registo de bens ao acervo patrimonial, atravs do cadastro destes no Sistema Electrnico de Patrimnio, sendo a origem dos bens comprovada por meio de documentos como nota fiscal, nota de empenho, termo de doao ou cesso, termo ou documento que comprove a permuta de bens, dentre outros. A entrada de bens pode ser documentada atravs do termo de entrada de bens.

5.2-Tipos de entrada origem dos bens, formas de aquisio:a) AdjudicaoNo Direito Processual, adjudicar o ato de transferncia de bens, sobre os quais incide uma execuo, ao exequente ou terceira pessoa. Corresponde determinao, dada por sentena judicial, para que um bem particular seja incorporado ao patrimnio pblico, de forma a garantir a quitao de dbitos junto ao errio municipal.

b) Bens patrimoniais antigosSo bens que j esto sendo utilizados como prprios do municpio de Fortaleza, mas dos quais se desconhece a origem ou inexistem documentos que comprovem a sua origem.

c) Compensatria a incorporao de um bem directamente ou cuja verba de aquisio proveniente de pagamento de multas ou dvidas perante as quais o municpio de Fortaleza credor.

d) Compra com empenho a incorporao de um bem adquirido pela UG de acordo com os critrios estabelecidos em instrumentos legais que regem o assunto;

e) Doao a incorporao de um bem doado por terceiros Prefeitura Municipal de Fortaleza, em carter definitivo. A doao deve ser acompanhada de termo, no qual esteja especificado o sujeito doador, as caractersticas e o estado fsico do bem doado, bem como o rgo ou instituio recebedor da doao e o valor do bem.

f) Empenhos de exerccios anterioresEsta opo de entrada est relacionada ao cadastro de bens adquiridos atravs de notas de empenho de exerccios anteriores.Vale salientar que a liquidao (recebimento) do bem ocorreu tambm em exerccios anteriores. Neste sentido, a entrada do bem est condicionada nota de empenho.

g) Permuta a incorporao ao acervo patrimonial de um bem que tenha sido permutado com entidade para alm do mbito do Municpio, em decorrncia de troca. A esta entrada est sempre associada uma baixa de bens por permuta.h) Rectificao de empenhosEsta opo utilizada para cadastrar novamente um bem que tenha entrado no sistema com valor errado. Para que ocorra esta rectificao, o bem dever ser baixado como cadastro indevido.5.3- Incorporao de bensEste procedimento utilizado quando existe a necessidade de reunir bens j tombados. A este procedimento podemos citar como exemplo, uma unidade de CD-ROM que deve ser incorporado em um microcomputador. Representa-se a incluso, edio ou excluso de registos que formalizam a incorporao de um bem a um outro principal.

6. Tombamento o ato de destinao de numerao ao bem. O bem, logo aps tombado, deve adquirir marcao fsica (quando necessrio e possvel), ou seja, ter afixada uma plaqueta, sendo o nmero de tombamento o nico e intransfervel, e mesmo com a excluso de um determinado bem, a numerao no poder ser reutilizada.Sendo a marcao impossvel, por inconvenincia fsica ou de funcionamento ou por emplacamento desfavorvel (caso o custo seja maior que o valor do bem ou sua troca), o controle ser feito parte, cabendo unidade gestora marcar o objecto e exercer controlo diferenciado sobre sua vida patrimonial.

6.1 Afixao de plaquetaA plaqueta deve ser afixada, preferencialmente, logo aps o processo de tombamento, sendo actividade executada sob a responsabilidade do chefe do controle de patrimnio.Deve ser afixada em local bem visvel recomenda-se prximo marca do bem e de fcil acesso.

6.1.1Tipos de plaquetasa) Metal.b) Adesivo laminado com cdigo de barras.

6.1.2 Nmero patrimonialTodo bem componente do acervo patrimonial deve ser identificado individualmente no momento do seu tombamento. Essa identificao consiste na atribuio de um nmero patrimonial exclusivo e deve permitir aos agentes do controle patrimonial colectar informaes relativas localizao, estado de conservao, situao desse bem face ao acervo, bem como o responsvel por sua guarda e conservao. A numerao de novos bens ser feita pelo prprio Sistema Electrnico de Patrimnio.

6.3. Regras de tombamento

6.3.1.Entrada ou Registo do Bem no Sistema Electrnico de PatrimnioOs bens adquiridos devero ser registados no sistema electrnico de patrimnio de acordo com o valor do documento comprobatrio de aquisio, os projectados ou fabricados por encomenda devero ser registados somando-se o valor de aquisio do material e o valor do servio de fabricao.Todos os bens adquiridos devero ser contabilizados pela data do atesto do recebimento do mesmo.

6.3.2.Bens nos quais no ser afixada plaqueta

Alguns bens precisam ser controlados de forma mais flexibilizada, o que gera algumas vezes, por conta de caractersticas fsicas ou funcionais do prprio bem, uma impossibilidade ou uma dificuldade de emplaquetamento.O bem continua sendo controlado pelo sector de patrimnio apenas atravs de nmero virtual e o responsvel pelo controle deve avaliar a necessidade da afixao da plaqueta, levandose em considerao atributos do bem como dimenso, funcionalidade, mobilidade, valor artstico ou histrico e dificuldade de acesso.Abaixo esto descritas algumas formas de tombamento virtual:a) Os veculos devero receber uma numerao de tombamento virtual que se encontra no intervalo de 400.000 a 499.999.b) As coleces e materiais bibliogrficos recebero uma numerao que se encontra no intervalo de 800.000 a 899.999.c) No material bibliogrfico, o nmero de tombamento dever ser carimbado seguindo o registo observado no Sistema Electrnico de Patrimnio.d) Os itens que no se enquadrarem nos descritos anteriormente, devem receber tombamento de 200.000 a 299.999

6.3.2.Bens de terceirosTodo bem que no tem a titularidade da administrao pblica municipal e que est sendo utilizado por esta, pode ser considerado de terceiros.Estes bens ao estarem fisicamente localizados em unidades administrativas, nas unidades gestoras, devem ser registados no Sistema Electrnico de Patrimnio, recebendo um nmero de controle que deve ser afixado no bem, atravs de etiqueta simples.

7 Movimentao todo procedimento onde os bens patrimoniais incorporados no Sistema so transferidos de responsabilidade ou movimentados fisicamente, seja dentro da prpria unidade gestora ou entre unidades gestoras ou terceiros. Isso engloba todos os procedimentos de distribuio ou remanejamento, transferncia permanente ou temporria, sada provisria, dentre outros, durante o perodo de vida patrimonial.

7.1. Tipos de movimentao

7.1.1Transferncia Interna a transferncia de patrimnio realizada entre Unidades Gestoras e, no mbito destas, entre suas Unidades Administrativas. So dois os tipos:a) Transferncia Permanente: O bem transferido de uma Unidades Gestoras a outra em carcter definitivo. Ainda que o bem esteja sendo cedido a pedido de outro rgo, a operao no pode ser conceituada como doao, devendo ser registada como transferncia permanente.b) Transferncia Temporria: O bem transferido com prazo para retorno. Este tipo de transferncia pode ser considerada como sinnimo de emprstimo, no entanto, por ser interna PMF, deve ser classificada como transferncia temporria.Sempre que houver transferncia interna entre Unidades Gestoras, a Unidade Gestora recebedora receber um comunicado informando que a operao foi efectuada, e para ser tida como concluda, dever na sequncia, ser efectuado o aceite no sistema.7.1.2Transferncia Externa a transferncia registada no sistema quando o bem for movimentado para alm dos rgos que compem a estrutura administrativa do municpio. a) Manuteno: a movimentao que ocorre quando o bem necessita de servios de manuteno ou reparo em local fora do mbito municipal. Neste caso, a unidade de patrimnio, para efeito de controlo, dever emitir o Termo de Movimentao de Bens Mveis, sendo indicada a razo da movimentao, como Manuteno ou Reparo. Este Termo dever ser emitido em duas vias ficando uma com a unidade de patrimnio do rgo e outra com a unidade de localizao do bem.A unidade de patrimnio deve acompanhar a entrega do bem ao responsvel pela execuo do servio atravs da emisso do Termo de Manuteno/Reparo de Bens Mveis, em duas vias, ficando uma com a unidade de patrimnio do rgo e a outra com a empresa responsvel pela manuteno ou reparo.b) Comodato: um contrato unilateral, gratuito, pelo qual algum (comodante) entrega a outrem (comodatrio) coisa infungvel, para ser usada temporariamente e depois restituda.Uma vez que a coisa infungvel, gera para o comodatrio a obrigao de restituir um corpo certo. Difere-se assim do mtuo, que de coisa fungvel, consumvel em que a restituio de coisa do mesmo gnero e quantidade;

c) Conserto: sempre que houver necessidade de conserto do bem, deve ser verificado o termo de garantia. Caso esta esteja vencida, a sada do bem deve ser cadastrada na modalidade apenas concerto;

d) Conserto na Garantia: nesta situao, deve ser identificado o documento (nota fiscal, cupom fiscal ou outro) que comprove estar o bem na garantia;

e) Emprstimo: Sada de um bem de seu local de guarda para outrem, fora do mbito do municpio. Obrigatoriamente dever existir uma data de devoluo, caso contrrio deve-se proceder doao do mesmo, de acordo com os preceitos legais. obrigatria assinatura de termo de responsabilidade para conservao e devoluo do bem. O emprstimo s pode ser de coisa fungvel, sendo necessria a restituio de coisa do mesmo gnero e quantidade;

f) Evento: neste tipo de movimentao, o bem est sendo deslocado pela prpria PMF, para temporariamente estar sendo utilizado em evento;

g) Exposio Externa: modalidade de movimentao similar a evento, no entanto, o bem estar sendo utilizado para exposio;

h) Reforma: Similar ao conceito de manuteno, a movimentao que ocorre quando o bem necessita ser reformado, o que garante maior tempo de utilizao deste bem.

i) Servios Externos: este tipo de transferncia externa pode ser utilizada quando no houver enquadramento em nenhuma outra acima descrita, no entanto, deve ser evitada, pois um tipo genrico e no agrega valor real necessidade de gesto do patrimnio mvel.7.2 Regras de Transferncia do Bem

1. Ao se efectuar a transferncia de bens entre Unidades Gestoras, os mesmos devero permanecer com o nmero de tombamento a fim de que seja preservado o seu histrico.2. A transferncia dever ser efectuada, dentro do Sistema Electrnico de Patrimnio, para a outra Unidade Administrativa Bens a Remanejar.3. O responsvel pela Unidade de Patrimnio dever consultar diariamente os bens recebidos nessa Unidade Administrativa e encaminh-los para os locais adequados. O bem, em hiptese alguma deve permanecer na conta stock do Sistema Electrnico De Patrimnio, sendo necessria sua distribuio unidade requisitante, preferencialmente dentro do mesmo ms em que foi tombado. 4. A transferncia entre Unidades Gestoras, em hiptese alguma deve ser efectuada sem o consentimento do rgo recebedor, sendo necessria a confirmao do recebimento atravs da operao de aceite realizada no prprio Sistema Electrnico de Patrimnio, havendo a emisso do termo de transferncia.5. O reaproveitamento de bens deve ser formalizado por pedido da unidade gestora que requeira o bem atravs de ofcio, sendo concludo o reaproveitamento atravs da operao de transferncia interna.6. Em caso de transferncia interna de bens infungveis, a unidade gestora cedente dever emitir termo de comodato, mesmo que esta opo no esteja disponvel no Sistema. O termo de comodato utilizado para bens como veculos, o que vem garantir ao recebedor do bem, flexibilidade para tocar problemas como regularizao de documentao.

7.3 Termos de Responsabilidade e de Transferncia Nenhum equipamento ou material permanente poder ser distribudo unidade requisitante sem a respectiva carga, que se efectiva com o competente Termo de Responsabilidade, assinado pelo chefe de patrimnio e pelo recebedor do bem na unidade requisitante ou administrativa.

1. Os Termos de Responsabilidade/Transferncia devem ser emitidos pelo Sector de Patrimnio, em trs vias, e assinados pelo Chefe do Patrimnio, pelo Cedente, e pelo Recebedor, a saber: Primeira via Unidade de Patrimnio Segunda via Unidade Expedidora Terceira via Unidade Recebedora

2. Os Termos de Responsabilidade/Transferncia sero emitidos sempre que ocorrer: Tombamento de bens; Mudana de responsvel pela guarda de bens; Mudana de localizao de bens; e. Inventrio anual.

3. Ao deixar um departamento, o chefe, gerente ou gestor deve junto ao sector de patrimnio do rgo, realizar conferncia de todos os bens que esto sob sua responsabilidade e assinar o termo de transferncia.4. Levando-se em considerao o item anterior, ao assumir um departamento, o novo gestor deve tomar conhecimento, atravs do sector de patrimnio, da lista de bens que passaro a estar sob sua responsabilidade e assinar termo.

7.4 Reaproveitamento do BemO bem mvel, sem serventia para o rgo ou entidade que detm sua posse, pode ser reaproveitado por outro rgo da PMF, desde que este, antes de tornar-se inservvel, seja classificado como ocioso ou obsoleto e permanea nesta condio por 15 dias, perodo em que as outras secretarias podero avaliar se o bem pode ser reaproveitado e solicitar transferncia permanente atravs de formalizao devida.A disponibilidade do bem deve ser informada aos demais rgos usando-se o Sistema Electrnico de Patrimnio, caso os bens disponibilizados no sejam reaproveitados no prazo de 15 (quinze) dias, devero ser transferidos para o depsito CSA, na condio de inservvel.

7.5 Acompanhamento da movimentao de bensO Sistema Electrnico de Patrimnio permite ao responsvel pelo patrimnio da Unidade Gestora, acompanhar a movimentao dos bens. Sendo assim, ao transferir temporria ou permanentemente, a movimentao do bem poder ser vista.

7.6 Recolhimento ao Centro de Servios de Abastecimento Controle de Sistema de AbastecimentoOs bens que, no tendo como serem reaproveitados por outras unidades gestoras de patrimnio, devido ao seu estado de conservao ou sua utilidade em uma das actividades relacionadas ao servio prestado pela Administrao Pblica, devero ser recolhidos ao Controle de Sistema de Abastecimento na condio de inservvel.No acto da identificao de bens inservveis, dever ser modificada a situao fsica do bem no Sistema e efectuada sua transferncia para o Controle do Sistema de Abastecimento.

8 Baixa a desincorporao ou retirada de um bem do acervo patrimonial do Municpio. Com isto o nmero de patrimnio do bem que recebeu baixa no poder ser utilizado por outro bem.A baixa patrimonial, por ser processo de desincorporao, somente ser realizada pela Unidade Gestora do patrimnio em cada rgo ou entidade, aps autorizao daClula de Administrao e Controle de Material e Patrimnio.

8.1 Tipos de Baixa8.1.1Baixa por extravio, sinistro, perda, furto ou rouboDada a ocorrncia de extravio, sinistro, perda, furto ou roubo, o detentor do bem ou responsvel, dever imediatamente, informar rea de gesto de patrimnio do rgo ou entidade e esta ir registar Boletim de Ocorrncia em instituio competente e abrir processo no Sistema de Protocolo nico. O processo deve ser aberto com cpia para a Secretaria de Administrao do Municpio e ser encaminhado para a Gerncia ou gesto superior do rgo ou Entidade.Dado conhecimento do processo pela Gerncia ou gesto superior do rgo ou Entidade, este dever ser encaminhado assessoria jurdica do rgo onde ser realizada a sindicncia para apurar os fatos.

8.1.2Baixa por AlienaoO bem, aps ter sido disponibilizado durante quinze dias para que outros rgos possam manifestar interesse em reaproveit-lo, caso no haja reaproveitamento, dever ser classificado como inservvel e transferido para a central de controlo e abastecimento dosMunicpios.A partir da transferncia para o Controle de Sistema de Abastecimento, a forma de desfazimento ou baixa do bem ser atravs de alienao, venda por leilo ou doao.

a) Leilo Venda

O bem, aps ter sido disponibilizado durante quinze dias para que outros rgos possam manifestar interesse em reaproveit-lo, caso no haja reaproveitamento, dever ser classificado como inservvel e transferido para a central de controlo e abastecimento.A alienao procedimento atravs do qual os rgos ou entidades se desfazem de seus bens patrimoniais.b) DoaoModalidade de alienao, atravs da qual os rgos pblicos se desfazem de seus bens patrimoniais, em favor de instituies filantrpicas, sem fins lucrativos ou de outros rgos pblicos.

8.1.3Baixa por cadastramento indevidoCaso ocorra cadastramento de bem no sistema de forma indevida, provocando, por exemplo: duplo tombamento, material de consumo cadastrado como permanente, bem como outras inconsistncias, este bem poder ser baixado, motivando a perda do nmero do tombamento.

8.1.4 Baixa por mudana de permanente para consumoDevido forma de utilizao, alguns bens podem mudar de permanente para consumo.As caractersticas do bem, levando-se em considerao tambm as formas de utilizao, sero determinantes para estabelecer em que tipo de classificao se enquadra, como de consumo ou permanente.

8.1.5 Baixa por inutilizao de bens que no devem ser alienadosEsta modalidade de baixa consiste na destruio parcial ou total do bem que oferea ameaa vital para pessoas, risco de prejuzo ecolgico ou operacional ou inconvenincias de qualquer natureza.

Na avaliao dos bens a serem inutilizados deve-se levar em considerao as seguintes caractersticas:a) Contaminao por agentes patolgicos, sem possibilidade de recuperao por assepsia;b) Infestao por insectos nocivos, com risco para outros materiais;c) Natureza txica ou venenosa;d) Contaminao por radioactividade.e) Perigo irremovvel de utilizao fraudulenta por terceiros.Estes materiais devem ser inutilizados desde que:a) Verificada a impossibilidade ou a inconvenincia da alienao ou de reaproveitamento do bem, a autoridade competente determinar sua descarga. Em caso de destruio parcial, a inutilizao do bem somente ocorrer aps a retirada das partes aproveitveis, porventura existentes, que podero ser incorporadas ao patrimnio atravs da modalidade adio a bem principal;b) A inutilizao, sempre que necessria, ser feita mediante audincia de sectores especializados e obedecida a legislao especfica, de forma a ter sua eficcia assegurada;c) A inutilizao de material ser documentada mediante Termos de Baixa, os quais integraro o respectivo processo de baixa;d) Os processos de inutilizao de bens sero formalizados e instrudos pela Comisso de Avaliao, contendo justificativa circunstanciada e detalhada quanto medida proposta, aps receber autorizao competente por meio do processo de desfazimento;e) Concludo o processo de baixa de bens inutilizveis, a Unidade de Administrao Patrimonial adoptar os seguintes procedimentos:1. Emisso do Termo de Baixa de bens;2. Assinatura dos documentos;3. Numerao de pginas;4. Retirada de cpias para arquivo prprio e juntada ao processo;5. Baixa do bem inutilizado junto ao Sistema Electrnico de Patrimnio, na modalidade bens inutilizveis.

9 Inventrio9.1 Conceito de Inventrio o instrumento de controlo que permite o ajuste dos dados escriturais com o saldo fsico do acervo patrimonial em cada unidade gestora, o levantamento da situao dos bens em uso e a necessidade de manuteno ou reparos, a verificao da disponibilidade dos bens da unidade, bem como o saneamento do acervo.Tem tambm a funo de analisar o desempenho das actividades do sector de patrimnio atravs dos resultados obtidos no levantamento fsico.O inventrio poder ser realizado a qualquer tempo, a depender das necessidades de Controlo ou de atendimento de legalidade por parte da unidade patrimonial. Neste sentido, descrevemos abaixo as ocasies em que poder ser realizado o inventrio:Anual: destinado a comprovar a quantidade dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de Dezembro de cada exerccio constitudo do inventrio anterior e das variaes patrimoniais ocorridas durante o exerccio (tombamentos, baixas, transferncias);Inicial: realizado quando da criao de uma unidade gestora, para identificao e registro dos bens sob sua responsabilidade;De transferncia de responsabilidade: realizado quando da mudana do dirigente de uma unidade gestora;De extino ou transformao: realizado quando da extino ou transformao da unidade gestora;Eventual: realizado em qualquer poca, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa da unidade gestora fiscalizadora.

9.2 Orientaes realizao do inventrio9.2.1 Comisso de InventrioA comisso inventariante a comisso que deve executar o inventrio fsico dos bens permanentes. Ela deve ser formada por, no mnimo, trs servidores do quadro permanente e no ter em sua formao servidores e/ou funcionrios lotados no sector de patrimnio.A Comisso de Inventrio dever ser composta por um nmero mpar de integrantes suficientes para que ocorra a concluso no tempo determinado. A comisso no poder ser formada por um nmero inferior a 03 (trs) membros, sendo, no mnimo, dois pertencentes ao quadro da Unidade Gestora.

9.2.2 Compete Comisso de Inventrio:a) A verificao da localizao fsica de todos os bens patrimoniais da unidade de controlo patrimonial;b) A classificao dos bens de acordo com status: Disponveis: para aqueles bens que ainda se encontram em almoxarifado, aguardando serem requisitados ou distribudos; Indisponveis:para aqueles bens que no esto podendo ser utilizados devido a estarem em conserto, emprestados, etc; Utilizados:para bens que esto em utilizao nos departamentos do rgo; Extraviados: para bens que no foram localizados, mesmo depois de ter sido feita varredura destes em outros rgos ou entidades da PMF.

f) A identificao dos bens pertencentes a outras unidades gestoras ou unidades administrativas e que ainda no foram transferidos para sua unidade de controlo patrimonial;g) A identificao de bens permanentes eventualmente no tombados;h) A identificao de bens patrimoniais que eventualmente no foram localizados;i) A emisso de Termo de Concluso de Inventrio, no qual constam observaes registadas ao longo do processo do inventrio, com informaes quanto aos procedimentos realizados, situao geral do patrimnio da unidade gestora e as recomendaes para corrigir as irregularidades apontadas, assim como eliminar ou reduzir o risco de sua ocorrncia futura, se for o caso.j) Fazer constar no inventrio todos os bens mveis sob a responsabilidade da Unidade Gestora;k) Registar os bens que por ventura sejam encontrados sem a plaqueta de tombamento, por motivo de extravio da mesma;

9.2.3 Compete ao sector responsvel pelo controle patrimonial da Unidade Gestora:a) Providenciar a actualizao dos dados no Sistema e emisso dos Termos de responsabilidades;b) Emitir relatrio relacionando todos os bens no localizados, inclusive os furtados, para as providncias de abertura de processos administrativo ou Sindicncias;c) Encaminhar os bens obsoletos ou inservveis para o depsito da Secretaria de Administrao do Municpio;d) Manter actualizadas as informaes de forma que em 10 de Dezembro esteja concludo o Inventrio do Municpio;e) Dever ser informado oficialmente, via sistema de Protocolo nico, a concluso do Inventrio Geral Clula de Administrao e Controle de Material.

Aps a concluso do inventrio de todos os rgos/entidades, a Secretaria de Administrao do Municpio comunicar Secretaria de Finanas do Municpio a disponibilidade do relatrio da carga patrimonial para envio ao Tribunal de Contas do Municpio.Durante a realizao do inventrio fica vedada toda e qualquer movimentao fsica dos bens localizados nas unidades administrativas, excepto mediante autorizao da unidade de patrimnio do rgo.

9.2.4. Termo de Concluso de InventrioAo final do processo de inventrio, o Termo de Concluso de Inventrio dever ser gerado, assinado pelo Gestor do rgo ou entidade, Gestor da unidade de patrimnio e encaminhado Secretaria de Administrao do Municpio dentro do prazo determinado para a elaborao do inventrio.Em posse do Termo de Concluso de Inventrio a Secretaria de Administrao do Municpio, juntamente com os gestores do rgo ou entidade estar dando encaminhamento para as providncias a serem tomadas em vista das ocorrncias levantadas durante a realizao do inventrio.

II. Concluso Conclumos que Administrao Pblica coaduna com normas e leis mais rgidas. Sendo assim, fica mais evidente o controle financeiro, oramentrio e contabilstico, bem como o patrimonial.Considerando as directrizes do Governo, os municpios passaram a valer-se de polticas mais intensivas e rigorosas de controlo, dentre as quais a adopo de Sistema Integrado de Administrao Financeira e a maior obedincia ao que preceitua a legislao.Devido a tais mudanas, os rgos municipais esto mais bem aparelhados, tanto do ponto de vista administrativo quanto tecnolgico, e tm actuado de forma mais rigorosa na fiscalizao do uso e conservao do patrimnio pblico. atravs da clula de Administrao e Controle de Material e Patrimnio, que rene meios para responder, no mbito da Estrutura Administrativa da Estado, por iniciativas pertinentes normalizao, planeamento e execuo das actividades referentes gesto do patrimnio pblico.Com o fito de assegurar um melhor Administrao do Sistema de Patrimnio faz-se necessria a permanente actualizao deste, recorrendo a procedimentos e rotinas operacionais de controlo.

III. Bibliografia http://www.usp.br/da2/arquivos/Patr/MANUAL_DE_ADMINISTRACAO_PATRIMONIAL.pdfhttp://www.fortaleza.ce.gov.br/sites/default/files/manual_de_patrimonio_movel_ultima_versao.pdf

ndiceI. Introduo11. 1 Objectivo geral11.2 Objectivos especficos12.Conceitos Bsicos22.1. Patrimnio Pblico22.2.Classificao dos Bens22.2.1 Quanto ao domnio22.2.2Quanto natureza22.2.3 Quanto ao estado fsico dos bens33. Controle Patrimonial43.1. Instrumentos de Controlo de Patrimnio54. Estrutura, Atribuies, Competncias e Responsabilidades da Gesto do Patrimnio64.2.Atribuies e Competncias da Equipe de Suporte Tecnolgico ao Sistema Electrnico de Patrimnio64.3 Atribuies e Competncias das Unidades Gestoras74.4 Responsabilidades do Servidor Pblico Municipal com o Patrimnio75 - Entrada de Bens no acervo Patrimonial e Incorporao de Bens85.1 Entrada de bens no acervo patrimonial85.2-Tipos de entrada origem dos bens, formas de aquisio85.3- Incorporao de bens96. Tombamento96.1 Afixao de plaqueta106.1.1Tipos de plaquetas106.1.2 Nmero patrimonial106.3. Regras de tombamento106.3.1.Entrada ou Registo do Bem no Sistema Electrnico de Patrimnio106.3.2.Bens nos quais no ser afixada plaqueta116.3.2.Bens de terceiros117 Movimentao127.1. Tipos de movimentao127.1.1Transferncia Interna127.1.2Transferncia Externa127.2 Regras de Transferncia do Bem147.3 Termos de Responsabilidade e de Transferncia157.4 Reaproveitamento do Bem167.5 Acompanhamento da movimentao de bens167.6 Recolhimento ao Centro de Servios de Abastecimento Controle de Sistema de Abastecimento168 Baixa178.1 Tipos de Baixa178.1.1Baixa por extravio, sinistro, perda, furto ou roubo178.1.2Baixa por Alienao178.1.3Baixa por cadastramento indevido188.1.4 Baixa por mudana de permanente para consumo188.1.5 Baixa por inutilizao de bens que no devem ser alienados189 Inventrio209.1 Conceito de Inventrio209.2 Orientaes realizao do inventrio209.2.1 Comisso de Inventrio209.2.2 Compete Comisso de Inventrio219.2.3 Compete ao sector responsvel pelo controle patrimonial da Unidade Gestora:229.2.4. Termo de Concluso de Inventrio22II. Concluso23III. Bibliografia24

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