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Iniciação ao Comando Numérico Computadorizado Programação em Linguagem ISO 1 Iniciação ao Comando Numérico © SENAI-SP, 2003 Trabalho organizado pela escola SENAI “Mariano Ferraz” do Departamento Regional do SENAI-SP Revisão 10 / 05 / 06 Equipe responsável Coordenação Geral Adelmo Belizário Coordenação Ademir Bernardes da Silva Elaboração / Editoração / Ilustração Hélcio Nascimento Capa Fernando de Lima Szabo Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo. A violação dos direitos autorais é punível como crime com pena de prisão e multa, e indenizações diversas (Código Penal Leis N o 5.988 e 6.895). SENAI-SP Escola SENAI “Mariano Ferraz” Rua Jaguaré Mirim, 71 São Paulo SP CEP 05311-020 Telefax (0XX11) 3641 - 0024 E-mail Home page [email protected] http:// www.sp.senai.br

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Iniciação ao Comando Numérico Computadorizado

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Iniciação ao Comando Numérico © SENAI-SP, 2003 Trabalho organizado pela escola SENAI “Mariano Ferraz” do Departamento Regional do SENAI-SP Revisão 10 / 05 / 06 Equipe responsável Coordenação Geral Adelmo Belizário Coordenação Ademir Bernardes da Silva Elaboração / Editoração / Ilustração Hélcio Nascimento Capa Fernando de Lima Szabo Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo. A violação dos direitos autorais é punível como crime com pena de prisão e multa, e indenizações diversas (Código Penal Leis N

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Sumário

SUMÁRIO .................................................................................................................. 2

CONTEÚDO .............................................................................................................. 5

HISTÓRICO ............................................................................................................... 5

O QUE É COMANDO NUMÉRICO ? ........................................................................ 6 1.1. Comando Numérico .......................................................................................................................... 6 1.2. Máquina-Ferramenta ....................................................................................................................... 6 1.3. Vantagens do Comando Numérico.................................................................................................. 7

DENOMINAÇÃO DOS EIXOS DE MOVIMENTO ...................................................... 9

REGRA DA MÃO DIREITA...................................................................................... 10

QUADRANTES ........................................................................................................ 13

TIPOS DE COMANDO ............................................................................................ 14 1.4. Comando ponto a ponto: ............................................................................................................... 14 1.5. Comando de percurso: ................................................................................................................... 15 1.6. Comando de trajetória:.................................................................................................................. 16 1.7. Sistema de Coordenadas Absolutas ( 3 EIXOS ) ......................................................................... 18 1.8. Sistema de Coordenadas Incremental........................................................................................... 19

PONTOS DE REFERÊNCIA DA MÁQUINA ( FRESADORA ) ................................ 22 1.9. Localização dos Pontos de referência ........................................................................................... 23

FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO ........................................................................... 24

FUNÇÕES PREPARATÓRIAS “G” ...................................................................... 25 1.10. Interpolação linear com avanço rápido G00 ................................................................................ 27 1.11. Interpolação linear com avanço programado G01 ...................................................................... 27 1.12. Interpolação circular G02 / G03 ................................................................................................... 28 1.13. Tempo de permanência G04 ......................................................................................................... 28 1.14. Plano de Trabalho X , Y G17 ..................................................................................................... 29 1.15. Plano de Trabalho X , Z G18 ....................................................................................................... 29 1.16. Compensação do raio da ferramenta G42 (à direita) .................................................................. 29 1.17. Compensação do raio da ferramenta G41 (à esquerda) .............................................................. 30 1.18. Cancela a compensação do raio da ferramenta G40 ................................................................... 30 1.19. Programação em polegada G70 .................................................................................................... 30 1.20. Programação em milímetro G71 ................................................................................................... 31 1.21. Programação em Coordenadas Absolutas G90............................................................................ 31 1.22. Programação em Coordenadas Incrementais G91 ...................................................................... 32 1.23. Programação de Avanço por minuto G94 .................................................................................... 33 1.24. Programação de avanço por rotação G95 .................................................................................... 33

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FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO ....................................................................... 34 1.25. Posicionamento Principal ( Fresadora, 3 eixos ) ......................................................................... 34 1.26. Posicionamento Auxiliar ................................................................................................................ 34

FUNÇÕES AUXILIARES ......................................................................................... 35 1.27. Função N ......................................................................................................................................... 35 1.28. Função S .......................................................................................................................................... 35 1.29. Função T ......................................................................................................................................... 36 1.30. Função P .......................................................................................................................................... 36 1.31. Função F .......................................................................................................................................... 36 1.32. Função H (inicia um desvio incondicional) ................................................................................. 37 1.33. Função E (termina um desvio incondicional) .............................................................................. 37 1.34. Função L ......................................................................................................................................... 37 1.35. Função / (Barra) ......................................................................................................................... 38 1.36. Função EOB (END OF BLOCK) .............................................................................................. 38

FUNÇÕES MISCELÂNEAS “M” ............................................................................ 39 1.37. Parada do Programa M00 ............................................................................................................. 40 1.38. Fim de Programa M02 ................................................................................................................... 40 1.39. Sentido Horário de Rotação do Eixo Árvore M03 ...................................................................... 40 1.40. Sentido Anti-horário de Rotação do Eixo Árvore M04............................................................... 41 1.41. Desliga o Eixo Árvore M05 ............................................................................................................ 41 1.42. Libera giro de torre M06 ............................................................................................................... 41 1.43. Liga o Refrigerante de Corte M08 ................................................................................................ 42 1.44. Desliga o Refrigerante de Corte M09 ........................................................................................... 42 1.45. Fim de Programa M30 ................................................................................................................... 42

PONTO DE TROCA ................................................................................................ 44

COMPOSIÇÃO DE UM PROGRAMA CNC DISCOVERY 4022 .............................. 45 1.46. Cabeçalho ........................................................................................................................................ 45 1.47. Comentários .................................................................................................................................... 45 1.48. Chamada de ferramenta ................................................................................................................ 45 1.49. Blocos de Usinagem ........................................................................................................................ 45 1.50. Ponto de troca ................................................................................................................................. 45 1.51. Final de Programa .......................................................................................................................... 46

PROGRAMAÇÃO CONVENCIONAL PONTO A PONTO ....................................... 48 1.52. Interpolação Linear com avanço Rápido G00 ............................................................................ 48 1.53. Interpolação Linear com avanço Programado G01 .................................................................... 49

COMPENSAÇÃO AUTOMÁTICA DO RAIO DA FERRAMENTA ( 3 EIXOS ) ........ 50 1.54. Códigos de compensação Automática do raio da ferramenta..................................................... 51

TEMPO DE PERMANÊNCIA G04 ........................................................................... 52

INTERPOLAÇÃO CIRCULAR G02 E G03 ............................................................ 57

MONTAGEM DE SUB-ROTINAS ............................................................................ 62

ARREDONDAMENTO OU CHANFRO FUNÇÃO “Q” ............................................ 67

CICLOS AUTOMÁTICOS DE USINAGEM .............................................................. 69

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1.55. G81 Ciclo de Furação ..................................................................................................................... 70 1.56. G83 Ciclo de Furação com Descarga ............................................................................................ 74 1.57. G84 Ciclo de Roscamento .............................................................................................................. 80 1.58. G86 Ciclo de Mandrilamento com Parada do Eixo ..................................................................... 88 1.59. G24 Auto-Rotina de Círculo de Furos ......................................................................................... 93 1.60. G25 Auto-Rotina de Retângulo de Furos .................................................................................... 97 1.61. G26 Auto rotina para alojamento interno (Cavidade) .............................................................. 101

OFICINA PRÁTICA................................................................................................ 115

2. PAINEL ......................................................................................................... 115 2.1. Funções do painel ......................................................................................................................... 116 2.2. Softkeys ......................................................................................................................................... 116 2.3. Palkeys ........................................................................................................................................... 117

3. TECLADO ..................................................................................................... 119 3.1. Teclas especiais ............................................................................................................................. 120

SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES PARA O CENTRO DE USINAGEM DISCOVERY

4022 ....................................................................................................................... 122 3.2. LIGAR A MÁQUINA: ................................................................................................................. 122 3.3. REFERENCIAR A MÁQUINA: (máx. em X, Y, Z e MAGAZINE): ..................................... 122 3.4. MOVIMENTAR OS EIXOS MANUALMENTE: .................................................................... 122 3.5. DESLIGAR MÁQUINA: ............................................................................................................. 122 3.6. TROCA AUTOMÁTICA DE FERRAMENTAS: ..................................................................... 123 3.7. LIGAR O EIXO ÁRVORE: (S) .................................................................................................. 123 3.8. DESLIGAR O EIXO ÁRVORE: ................................................................................................ 123 3.9. EDITAR UM PROGRAMA NOVO DIRETO NA MÁQUINA: ............................................. 123 3.10. SELECIONAR UM PROGRAMA EXISTENTE: .................................................................... 124 3.11. VERIFICAR A PROGRAMAÇÃO ATRAVÉS DO STATUS: ............................................... 124 3.12. VERIFICAR A PROGRAMAÇÃO ATRAVÉS DO GRÁFICO: ............................................ 124 3.13. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA : .................................................................................................. 125 3.14. INTERROMPER A USINAGEM QUANDO QUEBRA A FERRAMENTA : ....................... 125 3.15. INICIAR NO MEIO DO PROGRAMA:.................................................................................... 125

AJUSTE DE FERRAMENTAS PRÉ-SET .............................................................. 126 3.15.1. Cálculos trigonométricos ........................................................................................................ 131

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Conteúdo

APRESENTAÇÃO

No desenvolvimento histórico das Máquinas Ferramentas de usinagem, sempre procurou-se soluções que permitissem aumentar a produtividade com qualidade superior e a minimização dos desgastes físicos na operação das máquinas. Muitas soluções surgiram, mas até recentemente, nenhuma oferecia flexibilidade necessária para o uso de uma mesma máquina na usinagem de peças com diferentes configurações e em lotes reduzidos. Um exemplo desta situação é o caso do torno. A evolução do torno universal, levou à criação do torno revólver, do torno copiador e torno automático, com programação elétrica ou mecânica, com emprego de “cames”, etc. Em paralelo ao desenvolvimento da máquina, visando o aumento dos recursos produtivos, outros fatores colaboraram com sua evolução, que foi o desenvolvimento das ferramentas, desde as de aço rápido, metal duro às modernas ferramentas com insertos de cerâmica. As condições de corte impostas pelas novas ferramentas exigiram das máquinas novos conceitos de projetos, que permitissem a usinagem com rigidez e dentro destes, novos parâmetros. Então, com a descoberta e, conseqüente aplicação do Comando Numérico à Máquina Ferramenta de Usinagem, esta preencheu as lacunas existentes nos sistemas de trabalho com peças complexas, reunindo as características de várias destas máquinas.

Histórico Em 1950, já dizia-se em voz corrente, que a cibernética revolucionaria, completamente, as Máquinas Ferramentas de usinagem, mas não se sabia exatamente como. Houve tendências iniciais de aplicar o computador para comando de máquinas, o que, de certa forma, retardou o aparecimento do CN. Somente quando este caminho foi abandonado por ordem econômica, principalmente, abriu-se para a pesquisa e o desenvolvimento do que seria o “Comando Numérico”. No conceito “Comando Numérico”, devemos entender “numérico”, como significando por meio ou através de números. Este conceito surgiu e tomou corpo, inicialmente nos idos de 1949/50, nos Estados Unidos da América e, mais precisamente, no Massachussets Institute os Tecnology, quando sob a tutela da Parsons Corporation e da Força Aérea dos Estados Unidos, desenvolveu-se um projeto específico que tratava do “desenvolvimento de um sistema aplicável às máquinas-ferramenta para controlar a posição de seus fusos, de acordo com os dados fornecidos por um computador”, idéia, contudo, basicamente simples. Entre 1955 e 1957, a Força Aérea Norte-Americana utilizou em suas oficinas máquinas C.N., cujas idéias foram apresentadas pela “Parson Corporation”. Nesta mesma época, várias empresas pesquisavam, isoladamente, o C.N. e sua aplicação. O M.I.T., Massachussets Institute of Tecnology, também participou das

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pesquisas e apresentou um comando com entrada de dados através de fita magnética. A aplicação ainda não era significativa, pois faltava confiança, os custos eram altos e a experiência muito pequena. Da década de 60, foram desenvolvidos novos sistemas, máquinas foram especialmente projetadas para receberem o C.N., e aumentou muito a aplicação no campo da metalurgia. Este desenvolvimento chega a nossos dias satisfazendo os quesitos de confiança, experiência e viabilidade econômica. A história não termina, mas abre-se novas perspectivas de desenvolvimento, que deixam de envolver somente Máquinas Operatrizes de usinagem, entrando em novas áreas. O desenvolvimento da eletrônica aliado ao grande progresso da tecnologia mecânica garantem estas perspectivas do crescimento. Atualmente, as palavras “Comando Numérico” começam a ser mais freqüentemente entendidas como soluções de problemas de usinagem, principalmente, onde não se justifica o emprego de máquinas especiais. Em nosso país, já iniciou-se o emprego de máquinas com C.N., em substituição aos controles convencionais.

O que é Comando Numérico ? Como definição, pode-se dizer que o Comando Numérico é um equipamento eletrônico capaz de receber informações através de entrada própria de dados, compilar estas informações e transmiti-las em forma de comando à máquina ferramenta de modo que esta, sem a intervenção do operador, realize as operações na seqüência programada. Para entendermos o princípio básico de funcionamento de uma máquina-ferramenta a Comando Numérico, devemos dividi-la, genericamente, em duas partes:

1.1. Comando Numérico O C.N. é composto de uma unidade de assimilação de informações, recebidas através da leitora de fitas, entrada manual de dados, micro e outros menos usuais. Uma unidade calculadora, onde as informações recebidas são processadas e retransmitidas às unidades motoras da máquina-ferramenta. O circuito que integra a máquina-ferramenta ao C.N. é denominado de interface, o qual será programado de acordo com as características mecânicas da máquina.

1.2. Máquina-Ferramenta O projeto da máquina-ferramenta deverá objetivar os recursos operacionais oferecidos pelo C.N.. Quanto mais recursos oferecer, maior a versatilidade.

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1.3. Vantagens do Comando Numérico O Comando Numérico pode ser utilizado em qualquer tipo de máquina-ferramenta. Sua aplicação tem sido maior nas máquinas de diferentes operações de usinagem, como Tornos, Fresadoras, Furadeiras, Mandriladoras e Centros de Usinagem. Basicamente, sua aplicação deve ser efetuada em empresas que utilizem as máquinas na usinagem de séries médias e repetitivas ou em ferramentarias, que usinam peças complexas em lotes pequenos ou unitários. A compra de uma máquina-ferramenta não poderá basear-se somente na demonstração de economia comparado com o sistema convencional, pois, o seu custo inicial ficará em segundo plano, quando analisarmos os seguintes critérios na aplicação de máquinas a C.N. As principais vantagens são :

1- Maior versatilidade do processo 2- Interpolações lineares e circulares 3- Corte de roscas 4- Sistema de posicionamento, controlado pelo C.N., de grande precisão. 5- Redução na gama utilizável de ferramentas. 6- Compactação do ciclo de usinagem. 7- Menor tempo de espera. 8- Menor movimento da peça. 9- Menor tempo de preparação da máquina. 10-Menor interação entre homem/máquina. As dimensões dependem, quase que somente, do comando da máquina. 11-Uso racional de ferramentas, face aos recursos do comando/máquina, os quais executam as formas geométricas da peça, não necessitando as mesmas de projetos especiais. 12-Simplificação dos dispositivos. 13-Aumento da qualidade de serviço. 14-Facilidade na confecção de perfis simples e complexos, sem a utilização de modelos. 15-Repetibilidade dentro dos limites próprios da máquina. 16-Maior controle sobre desgaste das ferramentas. 17-Possibilidade de correção destes desgastes. 18-Menor controle de qualidade. 19-Seleção infinitesimal dos avanços. 20-Profundidade de corte perfeitamente controlável. 21-Troca automática de velocidades (2 gamas). 22-Redução do refugo. 23-Menor estoque de peças em razão da rapidez de fabricação. 24-Maior segurança do operador. 25-Redução na fadiga do operador. 26-Economia na utilização de operários não qualificados. 27-Rápido intercâmbio de informações entre os setores de Planejamento e Produção. 28-Uso racional do arquivo de processos. 29-Troca rápida de ferramentas.

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Principais Recursos do CNC (comando numérico computadorizado) - Vídeo gráfico para o perfil da peça e visualização do campo de trabalho da ferramenta. - Compensação do raio do inserto. - Programação de áreas de segurança. - Programação de quaisquer contornos. - Programação de velocidade de corte constante. - Programação com sub-programas. - Comunicação direta com operador através do vídeo. - Sistema de auto-diagnóstico. - Programação absoluta ou incremental nos deslocamentos. - Capacidade de memória 64 Kbytes, ou +/- 65 metros de fita - Memorização dos programas por entrada manual de dados, fita perfurada, fita magnética e micro. - Monitorização da vida útil da ferramenta. - Programação em milímetros ou polegadas. - Programação em ciclos fixos de usinagem. - “PRE-SET” realizado na própria máquina.

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Denominação dos eixos de movimento Os movimentos das máquinas operatrizes CNC que dão origem a geometria da peça, são comandados e controlados pelo comando da máquina. Para que isso seja possível, o comando deve receber a informação que permite a ele reconhecer qual dos carros, mesas, cabeçotes ou árvores de rotação ele deve comandar e controlar num dado instante. O programa é quem fornece essas informações, através de designações normalizadas das direções e sentido dos movimentos dos componentes da máquina (fig.1). As direções e sentidos dos movimentos são designados conforme norma DIN 66217.

Muitas máquinas CNC, permitem o movimento rotativo da mesa de trabalho e do cabeçote da árvore, dando maior flexibilidade à máquina que pode através disso usinar diversos lados da peça com diferentes ângulos de posicionamento. Esses eixos rotativos da mesa e do cabeçote, possuem comandos próprios e independentes dos eixos direcionais básicos dos carros. Os eixos rotativos são designados conforme a norma DIN, com letras A, B, e C, primeiras letras do alfabeto, e os eixos principais de avanço com as letras X, Y, e Z, últimas letras do alfabeto.

fig.1

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Regra da Mão Direita As designações dos eixos básicos principais e dos eixos de rotação são interdependentes, ou seja, obedecem uma convenção fixada pela regra da mão direita e pela seqüência das letras do alfabeto. Todos os sistemas de coordenadas das máquinas CNC, respeitam a regra da mão direita (fig.2). Para um sistema tridimensional, são utilizados três eixos perpendiculares entre si, que podem ser designados com auxílio dos dedos da mão direita.

Polegar: indica o sentido positivo do eixo imaginário, representado pela letra X.

Indicador: aponta o sentido positivo do eixo Y.

Médio: nos mostra o sentido positivo do eixo Z.

O eixo de giro na mesma direção do eixo (X), é designado como (A), na mesma direção do eixo (Y), é designado como (B), e na mesma direção do eixo (Z) é designados como (C). Ou seja, disposição dos eixos conforme norma DIN 66217 são: Avanços Lineares X Y Z

Avanços Rotativos A B C

Fig. 2

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Nas máquinas-ferramenta, o sistema de coordenadas determinado pela regra da mão direita pode variar de posição em função do tipo de máquina, mas sempre respeitará a norma onde os dedos apontam o sentido positivo dos eixos imaginários, com o eixo “Z” coincidente ou paralelo ao eixo da árvore principal. Para o comando de avanço e penetração nos tornos, bastam apenas dois eixos imaginários. Estes são designados pelas letras X e Z, onde o eixo X relaciona-se com o diâmetro da peça, e o eixo Z, relaciona-se com as dimensões longitudinais da peça, (fig. 3 e 4).

Embora a origem do eixo “X”, seja no centro de rotação da peça, a maioria dos comandos interpretam os valores nesse eixo como sendo já o diâmetro da peça.

Fig.3

Fig.4

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Para outros eixos de avanço adicionais, atribui-se também, eixos de coordenadas adicionais com as designações correspondentes. Para diferentes tipos de usinagem é necessário que um programa CNC, seja programado o ângulo de giro em torno de um ou mais eixos de coordenadas. À estes eixos, designados por eixos rotativos, atribuímos letras que os identificam ao comando, sendo elas as seguintes: Eixo A : rotação em torno de X Eixo B : rotação em torno de Y Eixo C : rotação em torno de Z As medidas dos giros são fornecidas e interpretadas pelo comando através dos ângulos. Nas máquinas, onde a peça ou a ferramenta pode ser comandada em movimentos giratório, designa-se os eixos giratórios, pelos ângulos de rotação A, B, C (fig.8 e 9).

O giro é positivo (+) quando, olhando-se do ponto-zero em direção ao sentido positivo do eixo, o giro se realizar no sentido horário (fig.10).

Fig.8

Fig.9

Fig.10

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Quadrantes O sinal positivo ou negativo introduzido na dimensão a ser programada é dado em função do quadrante onde a ferramenta está atuando, porém o quadrante normal de trabalho é o primeiro, ou seja o quadrante positivo dos eixos.

Torno ( 2 eixos )

Torre traseira

Centro de Usinagem ( 3 eixos )

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Tipos de comando

Os tipos de comando são basicamente três: comando ponto a ponto, comando de percurso e comando de trajetória. O tipo de comando encontrado numa máquina dependerá da aplicação a que ela se destina e do grau de sofisticação desejado.

1.4. Comando ponto a ponto: O comando ponto a ponto é recomendável quando exige-se somente posicionamento em pontos programados, com deslocamentos em avanço rápido. Embora este tipo seja o tipo mais simples, ele garante o posicionamento segundo os eixos geométricos da máquina dentro do intervalo de precisão e repetibilidade previstas (fig.22).

Fig.22

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1.5. Comando de percurso:

O comando de percurso representa uma evolução do comando ponto a ponto, isso porque, além do posicionamento dos eixos, ele passa também a garantir a direção da ferramenta e o avanço de corte. É o comando que realiza separadamente, isto é, um de cada vez, os deslocamentos longitudinal e transversal dos eixos de uma máquina. É indicado apenas para usinagens paralelas ao eixo da máquina (fig.23).

Fig.23

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1.6. Comando de trajetória: O comando de trajetória é o tipo mais completo de comando, pois realiza, instante por instante, o controle da posição da ferramenta na trajetória entre dois pontos. Garante o posicionamento exato e controla a trajetória e o avanço da ferramenta, podendo os carros ter movimentos simultâneos e perfeitamente conjugados, de modo que se obtenham quaisquer ângulos ou perfis circulares com qualquer raio (fig.24).

Fig.24

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Plano Cartesiano

Como já visto toda a geometria da peça é transmitida ao comando com o auxílio de um sistema de coordenadas cartesianas. O sistema de coordenadas aplicado as fresadoras, é definido no plano de trabalho, pelo cruzamento de linhas perpendiculares, inerentes aos eixos de movimento da máquina (X,Y,Z), que geram a origem (X0,Y0,Z0), do sistema de coordenadas da peça. Portanto todo movimento da ponta da ferramenta, será descrito em relação a esta origem pré estabelecida (X0,Y0,Z0), através da qual será definido o perfil da peça a ser usinada.

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1.7. Sistema de Coordenadas Absolutas ( 3 EIXOS ) No sistema de coordenadas absolutas, a programação é feita normalmente com relação a uma origem fixa (X0, Y0, Z0) preestabelecida em um ponto pertencente a peça, dispositivo de fixação ou máquina. Este ponto deve facilitar a obtenção das coordenadas a partir do desenho de fabricação.

EXEMPLO:

X0,Y0,Z0

COORDENADAS ABSOLUTAS

PONTOS X Y

P 0 0

P1 30 20

P2 70 20

P3 70 45

P4 30 45

P1 30 20

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1.8. Sistema de Coordenadas Incremental

Na programação em coordenadas incrementais a origem estará sempre no último ponto de deslocamento efetuado pela ferramenta, ou seja cada deslocamento gera uma nova origem.

EXEMPLO:

COORDENADAS INCREMENTAIS

PONTOS X Y

P 0 0

P1 30 20

P2 40 0

P3 0 25

P4 -40 0

P1 0 -25

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Exercícios 1. Preencher as coordenadas em branco:

ABSOLUTO

INCREMENTAL

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2. Definir as coordenadas dos Pontos abaixo:

COORDENADAS ABSOLUTAS

PONTOS X Y Z

P1

P2

P3

P4

P5

COORDENADAS INCREMENTAIS

PONTOS X Y Z

P1

P2

P3

P4

P5

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Pontos de Referência da máquina ( Fresadora )

Todo movimento da ponta da ferramenta, deverá obedecer a uma determinada área de trabalho. Esta área de trabalho nas máquinas CNC, são definidas por pontos de referência, através do qual o comando assume seu total controle. Os pontos de referências necessários para tal reconhecimento são:

M Pto Zero Máquina

W Pto Zero Peça

LS Limite de Software da Máquina

P Ponta útil da Ferramenta

Ele é o ponto Zero para o sistema de coordenadas da máquina (X0,Y0,Z0), e o ponto inicial para todos os demais sistemas de coordenadas e pontos de referência existentes. Geralmente é determinado após o referenciamento da máquina.

O ponto Zero Peça ‘W’ é o ponto que define a origem (X0,Y0,Z0) do sistema de coordenadas da peça. Este ponto é definido pelo programador e determinado pelo operador da máquina na preparação da mesma (Pre-set).

O Limite de software da máquina, nada mais é do que uma coordenada definida na área de trabalho, que serve para o controle do sistema de medição dos eixos. Tal coordenada define os limites máximos de trabalho de cada eixo da máquina e é determinada pelo fabricante da mesma.

No Fresamento a ponta útil da ferramenta corresponde a um ponto pertence a linha de centro do eixo de rotação da Ferramenta, levando em consideração apenas o comprimento da ferramenta envolvida.

O ponto de trajetória “N” é um ponto, que uma vez referenciada a máquina, suas coordenadas de posicionamento dentro da área de trabalho são reconhecidas pelo comando, e servirá como referência na obtenção dos balanços das ferramentas, quando montadas na máquina durante a preparação da mesma, (ver ponta útil da ferramenta).

N Pto de Trajetória

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1.9. Localização dos Pontos de referência

Onde: M - Ponto Zero Máquina N - Trajetória W - Ponto Zero Peça LS – Limite de Software P – Ponta útil da ferramenta

Obs: Nas fresadoras a Posição do Ponto Zero Máquina “M” pode variar de acordo com o fabricante da mesma.

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Funções de Programação

Os programas CNC, são compostos por funções que definen ao comando como ele deverá se comportar na usinagem das peças, transimtindo-lhe basicamente informações técnologicas, de posicionamentos e funções que o auxiliam nessa execução.

Tipos de funções de programação:

PROGRAMA- CNC

FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO

PRINCIPAL - X,Y,Z

AUXILIAR - I, J, K, R, C, A.. OUTRAS

FUNÇÕES PREPARATÓRIAS “G”

G00 -

G01 -

: OUTRAS

FUNÇÕES AUXILIARES

;

N -

T -

O -

S -

F -

H -

E -

L -

: OUTRAS

FUNÇÕES MISCELÂNEAS “M”

M00 -

M02 -

: OUTRAS

COMPLEMENTARES

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Funções Preparatórias “G”

As funções Preparatórias, também conhecidas por funções “G”, formam um grupo de funções que definem à máquina o que fazer, preparando-a para executar um tipo de operação, ou para receber uma determinada informação. O formato da função é g2 (dois dígitos) e vai de g00 a g99.

As funções Preparatórias “G”, podem ser MODAIS ou NÃO MODAIS.

MODAIS : São as funções que uma vez programadas permanecem na memória do comando, valendo para todos os blocos posteriores, a menos que modificadas por uma outra função ou a mesma, com parâmetros diferentes. Dentre as várias

instruções podemos citar as funções G00 (avanço rápido), G01 (interpolação linear

com avanço programado) e F (valor de avanço de corte).

NÃO MODAIS : São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém. Dentre as

várias instruções podemos citar as funções G02 (interpolação circular horária) e

G03 (interpolação circular anti-horária). No exemplo abaixo, temos duas condições diferentes de digitação, descrevendo o mesmo trecho de um programa, onde a diferença está na utilização da condição Modal, que permite uma programação mais enxuta. Exemplos: Programação onde não se fez uso da condição Modal. : N40 G00 X150. Z150.

N45 G00 X21. Z72.

N50 G01 X21. Z70. F.25

N55 G01 X25. Z68. F.25

N60 G01 X25. Z40. F.25

N65 G02 X35. Z35. R5.

N70 G03 X45. Z30. R5.

N75 G01 X50. Z30. F.1

:

Conclusão: Nesta condição foram efetuadas sucessivas repetições de parâmetros, onde um dos maiores problemas é o de carregar mais rápido a memória do comando. Programação onde se fez uso da condição Modal. : G00 X150. Z150.

X21. Z72.

G01 Z70. F.25

X25. Z68.

Z40.

G02 X35. Z35. R5. (Não Modal)

G03 X45. Z30. R5. (Não Modal)

X50. F.1

:

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Conclusão: Nesta condição enquanto a instrução modal não for modificada ou cancelada, ela permanecerá na memória do comando não havendo necessidade de sucessivas repetições parâmetros. A seguir veremos algumas funções preparatórias básicas:

G00 Interpolação linear rápida

G01 Interpolação linear com avanço programado

G02 Interpolação circular no sentido horário

G03 Interpolação circular no sentido anti-horário

G04 Tempo de permanência

G17 Seleção de plano X-Y

G18 Seleção de plano X-Z

G19 Seleção de plano Y-Z

G20 Programação em diâmetro

G21 Programação em raio

G40 Cancela compensação do raio da ponta da ferramenta

G41 Compensação do raio da ferramenta (esquerda)

G42 Compensação do raio da ferramenta (direita)

G54 Deslocamento de Ponto Zero (1º DPZ)

G55 Deslocamento de Ponto Zero (2º DPZ)

G70 Admite programação em polegada

G71 Admite programação em milímetro

G90 Programação em coordenadas absolutas

G91 Programação em coordenadas incrementais

G92 Definição de origem temporária / RPM direto

G94 Programação de avanço de corte por minuto

G95 Programação de avanço de corte por rotação

G96 Programação em velocidade de corte constante

G97 Programação em rpm direta

G99 Cancela definição de origem temporária

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Dentre as funções Preparatórias podemos destacar as seguintes:

1.10. Interpolação linear com avanço rápido G00

Esta função realiza movimentos nos eixos com a maior velocidade de avanço disponível para cada modelo de máquina, devendo ser utilizada somente para posicionamentos sem nenhum tipo de usinagem. A função G00 é Modal portanto cancela (G01,G02,G03).

1.11. Interpolação linear com avanço programado G01

Esta função realiza movimentos retilíneos com qualquer ângulo, calculado através das coordenadas de posicionamento descritas, utilizando-se de uma velocidade de avanço (F) pré determinada pelo programador.

- A função G01 é Modal portanto cancela (G00,G02,G03)

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1.12. Interpolação circular G02 / G03

Esta função realiza interpolações circulares onde a ferramenta desloca-se entre dois pontos, executando a usinagem de arcos pré-definidos, através de uma movimentação apropriada e simultânea dos eixos. A função G02 G03 não são Modais.

1.13. Tempo de permanência G04

Com esta função entre um deslocamento e outro da ferramenta, pode-se programar um determinado tempo para que a mesma permaneça parada. A função G04 executa essa permanência, cuja duração é definida por um valor “D” associado, que define o tempo em segundos ( 00,01 a 00,99 segundos ).

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1.14. Plano de Trabalho X , Y G17

Esta função obedece a regra da mão direita e define ao comando o plano de trabalho X,Y, no qual a ferramenta irá usinar. A função G17 é um comando Modal e encontra-se ativa quando ligamos a máquina (Fresadora).

1.15. Plano de Trabalho X , Z G18

Esta função obedece a regra da mão direita e define ao comando o plano de trabalho, no qual a ferramenta irá usinar. A função G18 é um comando Modal e encontra-se ativa quando ligamos a máquina (Torno).

1.16. Compensação do raio da ferramenta G42 (à direita)

A função G42 é Modal, cancela G40 e implica em compensação similar a G41, exceto que para os cálculos de compensação a ferramenta está à direita da peça a ser usinada, vista em relação ao sentido de avanço de corte.

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1.17. Compensação do raio da ferramenta G41 (à esquerda)

A função G41 é Modal, cancela G40 e seleciona o valor do raio do inserto para os cálculos de compensação, estando a ferramenta à esquerda da peça a ser usinada, vista em relação ao sentido de avanço de corte.

1.18. Cancela a compensação do raio da ferramenta G40

A função G40 é Modal e cancela as funções de compensação previamente solicitadas G41 ou G42, e esta ativa quando a máquina é ligada.

1.19. Programação em polegada G70 Esta função prepara o comando para computar todas as entradas de dados dimensionais em polegada.

A função G70 é Modal e quando utilizada deve ser programada em um bloco separado.

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1.20. Programação em milímetro G71 Esta função prepara o comando para computar todas as entradas de dados dimensionais em milímetros.

A função G71 é Modal, e se necessário, deverá ser programado em um bloco separado.

Observação: Na maioria dos comandos não há necessidade de programar-se esta função pois a mesma está ativa quando a máquina é ligada.

1.21. Programação em Coordenadas Absolutas G90 A função G90 é Modal e prepara a máquina para executar operações em coordenadas absolutas, que usam como referência uma origem ( Zero Peça W ), pré-determinada para programação.

Obs: Muitas máquinas ao serem ligadas já assumem G90 como condição básica de funcionamento, e é a função utilizada em 90% dos casos de programação.

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1.22. Programação em Coordenadas Incrementais G91 A função G91 é Modal e prepara a máquina para executar todas as operações em coordenadas incrementais. Assim todas as medidas são feitas através da distância a se deslocar. Neste caso, a origem das coordenadas de qualquer ponto é o ponto anterior ao deslocamento.

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1.23. Programação de Avanço por minuto G94 A função G94 é Modal e prepara o comando para computar todos os avanços

programados pela função auxiliar ‘f’ em pol/min quando utilizado juntamente com a função G70 ou mm/min quando utilizado juntamente com a função G71.

Após definição de aplicação encontraremos o seguinte formato para a função ‘f’: f 3.1 formato para pol/min (G94 com G70) f 4 formato para mm/min (G94 com G71)

1.24. Programação de avanço por rotação G95 A função G95 é Modal prepara o comando para computar todos os avanços

programados pela função auxiliar ‘f’ em pol/rot quando utilizado juntamente com a função G70 ou mm/rot quando utilizado juntamente com a função G71.

Após definição da aplicação encontraremos o seguinte formato para função ‘f’: f 2.4 formato para pol/rot (G95 com G70) f 2.2 formato para mm/rot (G95 com G71) Muitas máquinas ao serem ligadas já assumem G95 com a função G71 como condição básica de funcionamento.

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Funções de posicionamento As funções de posicionamento são aquelas que definem as coordenadas inerentes as trajetórias a serem executadas pela ferramenta, e podem ser principais ou auxiliares.

1.25. Posicionamento Principal ( Fresadora, 3 eixos )

São aquelas definidas pelo sistema de coordenadas ortogonal incremental ou absoluta, cujos eixos tem as direções dos movimentos principais da máquina ou seja , “X, Y e Z”.

1.26. Posicionamento Auxiliar

São funções definidas com o posicionamento co-direcional em “X”, Y e “Z”, dependendo é claro, da regência exercida pelo modo preparatório que está sendo utilizado, como por exemplo em G2 e G3 onde “I” indica um valor co-direcional paralelo ao eixo “X”, “J” indica um valor co-direcional paralelo ao eixo “Y” e “K” indica um valor co-direcional paralela ao eixo “Z”.

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Funções Auxiliares

As funções auxiliares formam um grupo de funções que completam as informações transmitidas ao comando através das funções preparatórias e funções de posicionamento principalmente com informações tecnológicas. Dentre as funções auxiliares podemos destacar as seguintes:

1.27. Função N Cada bloco ou sentença de informação é identificado pela função “N”, seguida de até 4 dígitos. A função “N” deverá ser informada no início do bloco ou sentença. Se usada, esta função deveria ser incrementada com valores por exemplo, de 5 em 5 ou 10 em 10, deixando assim espaço para possíveis modificações no programa.

Exemplo: N50 G0 X130. Z140. #

N55 G1 X132. Z138. F.2 #

1.28. Função S Através desta função o comando recebe informações quanto ao valor da velocidade de corte de duas maneiras diferentes:

DIRETA: Quando utilizado junto com a função G96, o valor da função auxiliar “S”, entra como valor de velocidade de corte constante, com o qual o comando executa os cálculos de rpm em função do diâmetro da peça, ocasionando assim uma variação de rotação durante a usinagem. Deve-se limitar o rpm máximo alcançado em função da velocidade de corte requerida, programando-se a função G92 seguida da função auxiliar “S”, entrando neste caso como valor máximo de rotação à atingir. Exemplo: G96# ( Programação em velocidade de corte constante )

S 200.# ( Valor da velocidade de corte ) G92 S3000 M03 # ( Limitação de rpm máximo e sentido de giro )

INDIRETA: Quando utilizado com a função G97 o valor da função auxiliar “S”, entra apenas como valor de rotação constante a ser usada da máquina, com um formato de função S4 (4 dígitos). Exemplo: G97 # ( Programação em rpm direta )

S3000 M3# ( rpm e sentido de giro )

ou simplesmente dependendo do comando

S3000 M3# ( rpm e sentido de giro )

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1.29. Função T A função “T” é usada para selecionar as ferramentas na torre ou magazine da máquina, informando seus parâmetros de PRE-SET. Exemplo para Torno:

T01 01 # Onde:

T01 define a ferramenta a ser usada, e 01 define o corretor a ser utilizado. Exemplo para Fresadora:

T01 M6 #

O01 S2000 M3 # Onde:

T01 define a ferramenta a ser usada, e O01 define o corretor a ser utilizado.

1.30. Função P

A função P identifica programas e sub-programas e aceita até 3 dígitos numerais ( P01 a P250). Todo programa existente no comando é identificado através da função auxiliar “P”, pela qual poderá ser chamado no diretório de programas, renumerados ou até mesmo apagados.

Nota: Se um sub-programa é renumerado, as referências a este programa contidas em outros, não são automaticamente atualizados.

1.31. Função F Através da função “F” programa-se a velocidade de avanço para o trabalho em usinagem. Em se tratando de torno este avanço poderá ser em pol/rot (quando utilizada as funções G70 com G94), com formato de função f 2.4, ou em mm/rot (quando utilizada as funções G71 com G95), com formato de função f 2.2

Nota: Na maioria dos comandos, ligou a máquina ela já assume G71 com G95 (mm/rot) como condição básica de funcionamento. Exemplo:

N10 G1 X45. Z66. F.15 # Ou Em se tratando de fresadora, através da função “F” pode-se programar a velocidade de avanço dos eixos para trabalho, em mm/min (formato F4) (quando utilizada as funções G71 com G94, ou pol/min (formato F4.1) (quando utilizada as funções G70 com G94. O valor de “F” programado é modal, isto é, permanece memorizado até que seja programado outro valor de “F”.

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O avanço pode ser modificado durante uma execução de usinagem através da chave variadora de avanço do painel de controle do comando, onde normalmente pode-se variar de 0 a 150%.

Nota: Na maioria dos comandos, ligou a máquina ela já assume G71 com G94 (mm/min) como condição básica de funcionamento. Exemplo:

N10 G1 X50. Z120. F200 #

1.32. Função H (inicia um desvio incondicional)

A função auxiliar “H” precedida de um valor numérico, executa desvios incondicionais no programa, podendo ser utilizada para iniciar uma subrotina. Esta função deve ser usada em programas contendo números seqüenciais de sentença, precedida pela função “N”, pois o desvio ocorre para um determinado bloco, onde “N” tem um valor exatamente igual ao determinado na função “H”. Exemplo: N00 ;EIXO # :

H70 N30 T0101;BROCA # N35 G54 # N40 G00 X30. Z75.# :

N70 T0202; DESBASTE INTERNO# : N200 M30 #

1.33. Função E (termina um desvio incondicional)

A função E (formato E4), especifica o bloco final da sub-rotina. O último bloco da sub-rotina a ser executado será o anterior ao especificado pela função E.

1.34. Função L A função “L” define o número de repetições que uma determinada função ou sub-programa ou subrotina deve ser executado. Pode-se chamar um sub-programa para múltiplas repetições, programando-se um bloco contendo a função “P” (com o número do sub-programa) e “L” (com o número de vezes que o sub-programa deverá ser executado. Exemplo:

N80 P10 L3 # (Esta sentença define que o sub-programa 10 será repetido 3 vezes)

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1.35. Função / (Barra)

Utilizamos a função ( / ) barra quando for necessário inibir a execução de blocos no programa, sem alterar a programação. Se o caracter “/” for digitado na frente de alguns blocos, estes serão ignorados pelo comando, desde que o operador tenha selecionado a opção “INIBE BLOCOS” na página de “REFERÊNCIAS DE TRABALHO”. Caso a opção INIBE BLOCOS não seja selecionado, o comando executará os blocos normalmente, inclusive os que contiverem o caracter “/”. Exemplo:

/N90 M08 # :

1.36. Função EOB (END OF BLOCK) A função auxiliar “EOB”, é representado pelo caracter “#”,e é utilizada no final de cada bloco ou sentença com o intuito de finaliza-la para que outra possa ser aberta. Exemplo: :

N10 G1 X45. Z66. F.15 # :

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Funções Miscelâneas “M”

As funções Miscelâneas formam um grupo de funções que abrangem os recursos da máquina não cobertos pelas funções preparatórias, de posicionamento, auxiliares, especiais, ou seja são funções complementares. Estas funções têm formato M2 ( 2 dígitos ) e apenas um código M pode ser usado em cada bloco ou sentença.

FUNÇÕES “M”

M00 Parada do programa

M01 Parada opcional do programa

M02 Fim de programa

M03 Sentido horário de rotação do eixo-árvore

M04 Sentido anti-horário de rotação do eixo-árvore

M05 Desliga o eixo-árvore

M06 Libera o giro da torre

M08 Liga refrigerante de corte

M09 Desliga refrigerante de corte

M10 Troca faixa de rotação

M11 Troca faixa de rotação

M12 Troca faixa de rotação

(*) M15 Liga ferramenta rotativa no sentido horário

(*) M16 Liga ferramenta rotativa no sentido anti-horário

(*) M17 Desliga ferramenta rotativa

(*) M18 Liga manipulador de peças

(*) M19 Orientação do eixo-árvore

(*) M20 Liga aparelho alimentador de barras

(*) M21 Desliga aparelho alimentador de barras

(*) M22 Trava o eixo-árvore

(*) M23 Destrava o eixo-árvore

M24 Abrir placa

M25 Fechar placa

(*) M26 Recuar o mangote do contra-ponto

(*) M27 Acionar o mangote do contra-ponto

(*) M28 Abrir luneta

(*) M29 Fechar luneta

M30 Fim de programa

(*) M33 Posicionamento do contra-ponto

(*) M36 Abrir a porta automática

(*) M37 Fechar a porta automática

(*) M38 Avançar o aparador de peças

(*) M39 Recuar o aparador de peças

(*) M50 Subir o braço do leitor de posição da ferramenta (TOOL EYE)

(*) M51 Descer o braço do leitor de posição da ferramenta (TOOL EYE)

(*) FUNÇÕES OPCIONAIS

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Dentre as funções Miscelâneas podemos destacar as seguintes:

1.37. Parada do Programa M00 Este código causa parada imediata do programa, refrigerante de corte, eixo árvore, e um aviso de “AGUARDANDO INÍCIO “ é mostrado no vídeo ao operador.

A função M00 é programada geralmente para que o operador possa virar a peça na placa, trocar ferramentas, trocar faixas de rotações, etc.

1.38. Fim de Programa M02 Esta função é usada para indicar o fim de programa existente na memória do comando.

1.39. Sentido Horário de Rotação do Eixo Árvore M03 Esta função gira o eixo árvore no sentido horário olhando-se frontalmente. A função M03 é cancelada por: M00, M01, M02, M04, M05 e M30.

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1.40. Sentido Anti-horário de Rotação do Eixo Árvore M04 Esta função gira o eixo árvore no sentido anti-horário olhando-se frontalmente. A função M04 é cancelada por: M00, M01, M02, M03, M05 e M30.

1.41. Desliga o Eixo Árvore M05 Esta função quando programada pára imediatamente a rotação do eixo árvore, cancelando as funções M03 ou M04. A função M05 ao iniciar-se o programa já está ativa e é cancelada pelas funções M03 e M04.

1.42. Libera giro de torre M06 Em máquinas que possuam troca automática de ferramentas, toda vez que se seleciona uma determinada face da torre, através da função “T”, esta deve ser acompanhada da função M06 que permite o giro da torre, para que haja a troca das mesmas. Necessariamente, a função M06 não precisa vir no mesmo bloco da função “T”.

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1.43. Liga o Refrigerante de Corte M08 Este código aciona o motor da refrigeração de corte e cancela-se por M09, M00, M01, M02, M30.

1.44. Desliga o Refrigerante de Corte M09 Este código desliga o motor da refrigeração de corte e está ativo ao inicia-se o programa.

1.45. Fim de Programa M30 Esta função tem a mesma aplicação da função M02 para comandos que trabalham com memória.

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Condições Básicas ao se ligar a máquina CNC “Default”. Dentre as funções Preparatórias, algumas são ativadas automaticamente quando a máquina é ligada, dando-lhe assim condições básicas de funcionamento, dentre as

quais podemos destacar as seguintes: G20 Programação em diâmetro, G40

Cancela compensação do raio da ponta da ferramenta, G71 Admite programação

em milímetros, G90 Programação em coordenadas absolutas, G95 Estabelece a

programação em avanço por rotação, G99 Cancela novas origens do sistema de coordenadas absolutas. Estas funções podem ser modificadas somente através de funções de cancelamento, ou mudanças nos parâmetros da máquina.

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Ponto de troca

O ponto de troca é uma coordenada qualquer definida no programa cujo objetivo é: - Servir de ponto de partida para posicionamentos rápidos. - Servir como ponto de parada para troca de ferramentas. - Local seguro para giro de torre elétrica ou virar peças na placa. - Paradas de programa, etc. Este procedimento visa evitar colisões indesejáveis de ferramentas, facilitar o trabalho por parte do operador da máquina e aumentar a sua segurança.

:

GZO M05

T02 M06

O02 S2500 M03

:

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Composição de um programa CNC Discovery 4022

A composição de um programa CNC baseia-se nas informações geométricas e tecnológicas necessárias para a execução de uma determinada peça. Tal composição deverá ser estruturada com os seguintes elementos:

1.46. Cabeçalho Através do cabeçalho do programa são introduzidos o nome do programa e as funções que determinam os modos de programação, necessários a execução do programa, tais como o sistema de coordenadas empregado, o plano de trabalho desejado, o sistema de medição e etc. Obs: O comentário inserido no início do programa sem o número de bloco (função N), será apresentado ao lado do número do programa no diretório de programas do comando, caracterizando assim o nome do mesmo.

1.47. Comentários O caracter que define um comentário é o ponto e vírgula ( ; ).

O texto de um comentário deverá estar logo após o caracter “;” através do qual é possível passar instruções ou informações ao operador. Os comentários devem ser inseridos no final do bloco ou em blocos isolados, jamais no meio do bloco. Um comentário poderá ter até 120 caracteres dos quais apenas 41 serão apresentados no campo de comentários da tela.

1.48. Chamada de ferramenta A chamada das ferramentas operantes é feita através da função auxiliar “T” (formato T2, dois dígitos), cujo os dígitos numéricos definem a posição da ferramenta no magazine, e também pelas instruções inerentes a sua utilização tais como corretor, rotação e sentido de giro. Lembramos que a troca da ferramenta não é efetuada pela função “T”, mas sim pela função miscelânea “M06”que deverá acompanha-la ex.: T01 M06 #

1.49. Blocos de Usinagem Um bloco de usinagem contém todas as informações necessárias á execução de uma etapa do programa. Está limitado em 120 caracteres por linha e pode ser subdividido em várias linhas de programação. O número do bloco pode ser escolhido livremente, obedecendo a uma ordem de aparecimento na programação, porém, não deverá haver mais de um bloco com o mesmo número. É permitida a programação sem numeração de bloco, porém, neste caso não será possível o adiantamento do programa para um bloco intermediário nem a utilização de instruções de salto.

1.50. Ponto de troca O ponto de troca é um posicionamento definido na programação para promover as trocas de ferramentas necessárias à execução da peça. Lembramos que para isso deve-se desligar o eixo árvore, e normalmente é efetuado através da sintaxe G0 Z0 O0 M05 # (GZO M5 #).

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1.51. Final de Programa O final do programa será representado por uma função miscelânea específica entendida pelo comando, e tal instrução deverá estar sozinha na sentença e na última linha de programação.

Estrutura Básica de Programação

Cabeçalho de Programa

; NOME # (Nome do Programa)

N10 G99 # (Retorno ao Zero máquina)

N20 G90 # (Programação no Sistema de Coordenadas Absolutas)

N30 G94 # (Programação de avanço em minuto)

N40 G71 # (Programação em Milímetros)

N50 G17 # (Plano de trabalho X,Y)

Chamada de ferramenta

N80 T01 M06 ; FRESA DE TOPO DE 10 MM # (Chamada de Ferramenta e Liberação para a troca de posição no Magazine)

N90 O01 S2500 M03 # (Ativa o corretor da ferramenta, a rotação desejada e o sentido e giro).

N100 M08 # (Liga refrigerante de corte)

:

Blocos de usinagem

: N150 G00 X50. Y45. # (Posicionamento rápido) N160 G01 X80. F400 # (Interpolação linear com avanço programado)

:

Trocas de ferramentas

:

N240 M09 # (Desliga refrigerante de corte)

N250 GZO M05 # (Ponto de troca, cancela corretor de ferramenta e desliga o eixo árvore)

N260 T02 M06; BROCA HELICOIDAL 5MM # (Chama a nova ferramenta e Libera para a troca de posição no magazine)

N270 O02 S3000 M03 # (Ativa o corretor da nova ferramenta, a rotação desejada e o sentido de giro).

N280 M08 # (Liga refrigerante de corte)

:

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Final de programa

:

N930 M09 # (Desliga refrigerante de corte)

N940 GZO M05 # (Ponto de troca, cancela corretor de ferramenta e desliga o eixo árvore)

N950 T00 M06 # (Descarrega o eixo árvore)

N960 M30 # (Final de programa)

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Programação Convencional Ponto a Ponto

1.52. Interpolação Linear com avanço Rápido G00

A função G00 realiza movimentos retilíneos nos eixos com a maior velocidade de avanço disponível para cada modelo de máquina, devendo ser utilizada somente para posicionamentos sem nenhum tipo de usinagem.

G00 X... x... Y... y... Z... z... (M...) (Q...) #

Onde:

X - Definição do Ponto final no eixo X (absoluto).

x - Definição do Ponto final no eixo X (incremental).

Y - Definição do Ponto final no eixo Y (absoluto).

y - Definição do Ponto final no eixo Y (incremental).

Z- Definição do Ponto final no eixo Z (absoluto).

z - Definição do Ponto final no eixo Z (incremental).

M - Definição de função Miscelânea.

Q - Definição de função de arredondamento (Q positivo) ou chanfro (Q- negativo)

# - Fim de bloco

Observações: A função G00 é Modal portanto cancela G01, G02, G03 e G73. Graficamente é representada por linhas cheias e é dada em metros por minuto. Utilizar a função G00 somente para posicionamentos sem nenhum tipo de usinagem.

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1.53. Interpolação Linear com avanço Programado G01 A função G01 realiza movimentos retilíneos com qualquer ângulo, executados através das coordenadas descritas, utilizando-se de uma velocidade de avanço (F) pré determinada pelo programador.

G01 X.. x.. Y.. y.. Z.. z.. (F..) (M..) (Q..) #

Onde:

X - Definição do Ponto final no eixo X (absoluto).

x - Definição do Ponto final no eixo X (incremental).

Y - Definição do Ponto final no eixo Y (absoluto).

y - Definição do Ponto final no eixo Y (incremental).

Z- Definição do Ponto final no eixo Z (absoluto).

z - Definição do Ponto final no eixo Z (incremental).

F - Avanço

M - Definição de função Miscelânea.

Q - Definição de função de arredondamento (Q positivo) ou chanfro (Q- negativo)

#- Fim de bloco

Observações: A função G01 é Modal portanto cancela G00, G02, G03 e G73. Graficamente é representada por linhas cheias e é dada em milímetros por minuto.

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Compensação Automática do Raio da Ferramenta ( 3 EIXOS )

Nas Fresadoras CNC o ponto comandado da ferramenta, é um ponto que encontra-se no cruzamento das linhas X e Y, e se dá na linha de centro da ferramenta, porém, a aresta de corte da ferramenta é quem atua na usinagem. Neste caso a compensação automática do raio da ferramenta, é um recurso de programação que permite determinar o contorno real da peça, para que este seja coincidente com a aresta de corte da ferramenta durante os blocos de usinagem, evitando assim os cálculos de compensação por parte do programador. Para que o comando efetue os cálculos de compensação é necessário que ele seja informado sobre o diâmetro da ferramenta utilizada (D), o plano de trabalho desejado, e o código de compensação que o instruirá sobre o deslocamento do avanço de corte da ferramenta em relação a peça.

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1.54. Códigos de compensação Automática do raio da ferramenta

As funções G40, G41 e G42 é que atuam na compensação do diâmetro da ferramenta. A ativação/desativação destas compensações poderá ocorrer durante a vigência de G01,G02,G03 e G73. G40, G41 ou G42 devem ser programadas em um bloco sem deslocamento de eixos, no entanto, a correção apenas terá efeito quando pelo menos um dos eixos pertencentes ao plano de correção for movimentado. Neste bloco de aproximação, a compensação do raio da ferramenta é interpolada dentro deste movimento, onde recomenda-se que o movimento seja feito sem o corte de material. A utilização de G41 ou G42 dependem basicamente do posicionamento da ferramenta com relação a peça e do sentido de deslocamento da mesma (G41 ferramenta à esquerda da peça em função do sentido de usinagem e G42 ferramenta à direita da peça em função do sentido de usinagem), conforme figuras a seguir: Através da função G40 será desativado a compensação do raio da fresa. Observação: Dentro da compensação o comando aceita a função G00 porém não efetua sua compensação, cuidado !!!.

G42 (Ferramenta à direita da peça em função do sentido de usinagem)

G41 (Ferramenta à esquerda da peça em função do sentido de usinagem)

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Tempo de permanência G04

Aplicação na Discovery 4022

Com a função G04 entre um deslocamento e outro da ferramenta, pode-se programar um determinado tempo para que a mesma permaneça parada. A função

G04 executa essa permanência cuja duração é definida por um valor associado “F” (formato F3.2), que define o tempo em segundos (000,01 a 999,99 segundos). Na primeira vez que um bloco aparece com G04 no programa a função “F” (tempo de permanência) deve ser incluída no bloco, porém o tempo de permanência é modal, e novos tempos usados nos blocos seguintes que tiverem o mesmo valor da função “F”, podem ser requeridos apenas com a programação da função G04.

G04 F... #

Exemplo 01 (Furo de Broca)

: N30 G00 X50. Y50. Z10. M08 # N35 G01 Z-1. F150 #

N40 G04 F1. # N45 G01 Z-14. #

N50 G04 F1. # N55 G00 Z10. M09 # :

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EXEMPLO DE FIXAÇÃO

Objetivo: Aplicar G00 e G01utilizando os códigos de compensação G40,G41 ou G42. 1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Fresa de topo de 10 mm

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OBSERVAÇÕES:

N.

BLOCO

F.

PREP.

POSICIONAMENTO FUNÇÕES AUXILIARES / MISCELÂNEAS

COMENTÁRIOS EIXOS X, Y, Z

; EXEMPLO-03 #

G99 #

G90 #

G94 #

G71 #

G17 #

T01 M6 ; FRESA_10_MM #

O01 S2000 M3 #

G0 X –10. Y – 10. #

Z 10. # (Aproximação)

G1 Z – 3. F500 M8 # (Penetração da ferramenta)

G42 # (Compensação do raio da ferr. à direita)

G1 Y 0 F300 #

X100. Q10. #

Y 50. Q -10. #

X 0 #

Y – 7. #

G40 # (Descompensação)

G1 X – 7. #

G0 Z 10. M9 #

GZO M5 #

M30 #

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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO Objetivo: Aplicar G00 e G01utilizando os códigos de compensação G40,G41 ou G42. 1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Fresa de topo de 8 mm

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OBSERVAÇÕES:

BLOCO FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO / COMENTÁRIOS

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Interpolação Circular G02 e G03

Aplicação na Discovery 4022

G02 / G03 X.. x.. Y.. y.. Z.. z.. I.. J.. (F..) (M..) (Q..) #

Onde:

X - Definição do Ponto final no eixo X (absoluto).

x - Definição do Ponto final no eixo X (incremental).

Y - Definição do Ponto final no eixo Y (absoluto).

y - Definição do Ponto final no eixo Y (incremental).

Z- Definição do Ponto final no eixo Z (absoluto).

z - Definição do Ponto final no eixo Z (incremental).

I - Centro do arco em relação ao eixo X.

J - Centro do arco em relação ao eixo Y.

F - Avanço

M - Definição de função Miscelânea.

Q – Definição de função de arredondamento (Q positivo) ou chanfro (Q- negativo)

#- - Fim de bloco

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EXEMPLO DE FIXAÇÃO Objetivo: Aplicar G00, G01, G02 e G03 somente como perfil final de acabamento. 1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Fresa de topo de 10 mm

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OBSERVAÇÕES:

N.

BLOCO

F.

PREP.

POSICIONAMENTO FUNÇÕES AUXILIARES / MISCELÂNEAS

COMENTÁRIOS EIXO

X EIXO

Y EIXO

Z

; EXEMPLO-04 #

G99 #

G90 #

G94 #

G71 #

G17 #

T01 M6 ; FRESA_10_MM #

O01 S3000 M03 #

G0 X –10. Y – 10. #

Z 10. #

G1 Z – 6. # F500 M8 #

G42 # (Compensação à direita)

G1 Y0 #

X 80. #

G3 X 100. Y 20. I 80. J 20. #

G1 Y 50. #

X 20. #

G2 X 0 Y 30. I 0 J 50. #

G1 Y – 10. #

G40 # (Descompensação)

G1 X – 10. M9 #

G0 Z 10. #

GZO M5 #

T00 M6 #

M30 #

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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO Objetivo: Aplicar G00, G01, G02 e G03 somente como perfil final de acabamento. 1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Fresa de topo de 10 mm

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OBSERVAÇÕES:

BLOCO FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO / COMENTÁRIOS

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Montagem de Sub-rotinas Seqüências repetitivas na programação podem ser feitas na forma de sub-rotinas, visando com este procedimento diminuir o número de sentenças programadas. Na montagem da sub-rotina são utilizadas as funções auxiliares “H” “E” e “L” como veremos a seguir:

Função H desvio /chamada de sub-rotina

A função H (formato H4), instrui o controle a desviar para o bloco que tem um número de seqüência (função N) igual ao da função H. O controle executa os blocos começando pelo número do bloco especificado juntamente com a função H e continua até encontrar um M02 ou o último bloco da sub-rotina especificado pela função E .

Função E fim de uma seqüência

A função E (formato E4), especifica o bloco final da sub-rotina. O último bloco da sub-rotina a ser executado será o anterior ao especificado pela função E.

Função L repetições de bloco

A função L (formato L3), num bloco de dados faz com que bloco de dados seja executado L vezes. A função L pode ter um valor de 0 a 255. Para repetir movimentos de eixos: G01 X-25. L4 # Assume modo incremental (G91) e executa um movimento de 25mm. Na direção negativa de X num total de 4 vezes. Para repetir um sub-programa P5 L4 # Executa o programa número 5 num total de 4 vezes. Para repetir uma sub-rotina H100 E200 L4 # Executa sub-rotina do bloco N100 até o bloco N200 num total de 4 vezes.

Observações: Aconselha-se a programação inicial da sub-rotina no modo incremental. A programação da sub-rotina poderá estar em qualquer ponto do programa, isto é no início, no meio ou no fim, não importa pois no ato do desvio da programação através da função “H” o comando iniciará a execução da sub-rotina. Ao finalizar a sub-rotina através da função “E” a execução do programa volta para a sentença imediatamente posterior . Se a sub-rotina for programada sem a função “L” o comando executará apenas uma vez sua execução.

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EXEMPLO DE FIXAÇÃO Objetivo: Aplicar G00, G01, G02 e G03 somente como perfil final de acabamento. Aplicar as funções “H, E, L” na montagem da sub-rotina de desbaste do perfil. 1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Fresa de topo de 10 mm

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OBSERVAÇÕES:

N.

BLOCO

F.

PREP.

POSICIONAMENTO FUNÇÕES AUXILIARES / MISCELÂNEAS

COMENTÁRIOS EIXO

X EIXO

Y EIXO

Z

; EXEMPLO #

G99 #

G90 #

G94 #

G71 #

G17 #

T01 M06 ; FRESA_10_MM #

O01 S2000 M03 #

G0 X –10. Y – 10. #

Z10. #

G1 Z 0 F1000 M8 #

N80 # Inicio da subrotina

G1 z – 4. F500 #

G42 # (Compensação à direita)

G1 Y0 F300 #

X88. #

G3 X100. Y12. I88. J12. #

Y30. #

G2 X 85. Y45. I100. J45. #

Y55. #

G3 X70. Y70. I70. J55.

X10.

G3 X0 Y 60. I10. J60. #

Y – 10. #

G40 # (Descompensação)

G1 X – 10. M9 #

N90 # Final da sub-rotina

H80 E90 L4 # ( sub-rotina)

G0 Z 10. #

GZO M5 #

M30 #

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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO Objetivo: Aplicar G00, G01, G02 e G03 somente como perfil final de acabamento. Aplicar uma sub-rotina no desbaste do perfil. 1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Fresa de topo de 10 mm

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OBSERVAÇÕES:

BLOCO FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO / COMENTÁRIOS

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67

Arredondamento ou Chanfro função “Q” A função “Q” quando programada juntamente com as funções G01, G02 ou G03, provocará a inserção de um Raio ou Chanfro, entre o movimento gerado pelo bloco que contém a função “Q” (mov. 1) e o bloco seguinte (MOV. 2). Se o valor de “Q” for positivo, especificará o raio do arco a ser inserido entre os dois movimentos.

Se o valor de “Q” for negativo, especificará a dimensão do chanfro a ser inserido entre os dois movimentos.

Observação:

As intervenções usando a função “Q” , tanto para raios quanto para

chanfros, trabalham com o vértice das interpolações.

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68

Exemplos de aplicação da Função “Q”

Exemplo 01

: G1 X0 Y0 F400 # X70. Q10. # X30. Y50. # X0 # Y0 #

:

Exemplo 02

: : G1 X0 Y0 F400 # X60. Q10. # Y60. Q-10. # X0 Q15 # Y0 #

:

Exemplo 03

: G1 X0 Y0 F400 # Y48. # X25. # X35. Y35. # G2 X70. Y0 I35. J0 Q5. # G1 X0 #

:

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69

Ciclos Automáticos de usinagem

Ciclos Fixos Os ciclos fixos consistem em uma série de funções preparatórias pré-determinadas,

que executam operações de usinagem através de uma única sentença de programação.

Estas sentenças comandam os movimentos de todos os eixos e a utilização das

funções auxiliares nelas contidas. Os ciclos fixos ajudam assim na execução de operações complexas tais como

desbastes, roscamentos, furações e outras, pois, elimina a necessidade de

informações repetitivas de programação. Dentre os vários ciclos fixos podemos destacar os seguintes:

G81 Ciclo de furação simples;

G83 Ciclo de furação com descarga de cavacos;

G84 Ciclo de roscamento com macho;

G86 Ciclo de mandrilamento com parada do eixo;

G24 Auto rotina de círculo de furos;

G25 Auto rotina de retângulo de furos;

G26 Auto rotina para alojamento interno.

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1.55. G81 Ciclo de Furação A função G81, possibilita a execução de operações de furação simples onde há necessidade de um tempo de permanência da ferramenta parada. Este ciclo faz uso de uma velocidade de avanço pré determinado para a usinagem (F), e também caso necessário um avanço para a retração da ferramenta (V), até o plano

R (P=0) ou Z inicial (P0). Como todo ciclo fixo, G81 é modal. Ele permanece em efeito até ser cancelado por G80, ou sobreposto por outro ciclo fixo, que atuará automaticamente após um subsequente movimento rápido (G00).

G00 Z.. # (Posicionamento Z Inicial)

G81 Z.. (R..) (F..) (V..) (P..) (D..) X.. Y.. # (Ciclo de Furação)

G80 # (Cancelamento do ciclo)

Z (inicial)

Z 0 ( zero peça)

1.1.1.1.1.1.1.4.Plano R (Início do ciclo)

D

V

P=0

1.1.1.1.1.1.1.3.P

0

F

Z (final)

R

Retração

P≠0

Plano R (início do ciclo)

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71

Onde:

Z – Profundidade máxima (Z final).

R – Plano Rápido (Plano de referência para início do ciclo com avanço de usinagem), seu valor é dado em relação ao zero peça.

F – Avanço de trabalho (Velocidade de avanço de usinagem a partir do plano R até a profundidade máxima (Z final).

Obs: Caso “F” não seja programado o comando assume o valor “default” conforme página de controle (geralmente F default = 2500 mm/min)

V – Avanço de saída (Velocidade de avanço de retração da profundidade máxima

(Z final), até Plano R (P=0), ou Z inicial (P0). Obs: Caso “V” não seja programado o comando assume movimento rápido na retração da ferramenta.

P – Retração da ferramenta (Se “P” não for programado ou programado com valor igual a 0 (zero), a retração se dará até o plano R. Se “P” for programado com um valor diferente de 0 (zero) (1 a 250), a retração se dará em velocidade de avanço “V” até o plano R, depois assume avanço rápido até Z inicial.

D – Tempo de permanência em segundos (0,01 a 99,99) da ferramenta parada na profundidade máxima (Z final), antes que ocorra a retração.

X – Coordenada no eixo “X” que será efetuada antes da execução do ciclo (Este movimento pode ser absoluto ou Incremental, Rápido ou Velocidade de avanço, porém somente no modo rápido (G00) o ciclo atuará imediatamente após o movimento, caso contrário o ciclo não atuará.

Y – Coordenada no eixo “Y” que será efetuada antes da execução do ciclo (Este movimento pode ser absoluto ou Incremental, Rápido ou Velocidade de avanço, porém, somente no modo rápido (G00) o ciclo atuará imediatamente após o movimento, caso contrário o ciclo não atuará.

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72

EXEMPLO DE FIXAÇÃO 01 Objetivo: Usar a função G81, aplicando as funções auxiliares N, H, e E no programa de execução. 1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Broca de Centro

Broca Helicoidal de 10 mm

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OBSERVAÇÕES:

N. BLOCO

F. PREP.

POSICIONAMENTO FUNÇÕES AUXILIARES / MISCELÂNEAS COMENTÁRIOS

EIXOS

X, Y, Z

; EXEMPLO_G81 #

G99 #

G90 #

G71 #

G17 #

T01 M6 ; Broca de Centro #

O01 S1000 M03 #

G0 X0 Y0 #

Z10. M8 # (Posicionamento Inicial)

G81 Z- 6.5 R5. F50 V300 D1. P0 ; Furos de Centro #

N40 ;Bloco com o posicionamento dos furos #

G0 X30. Y30. #

X-30. #

Y-30. #

X30. #

N50 ; Fim dos Posicionamentos #

G80 ; Cancela o Ciclo de furação G81 #

G0 Z10. M9 #

X0 Y0 #

GZO M5 #

T02 M6 ; Broca Helicoidal 10 mm #

O02 S700 M03 #

G0 X0 Y0 #

Z10. M8 #

G81 Z-20. R5. F100 V300 P0 ; Furos de 10 mm #

H40 E50 #

G80 #

G0 Z10. M9 #

X0 Y0 #

GZO M5 #

M30 #

Comentário: Por se tratar de coordenadas iguais para operações diferentes (centro e furação), separar as coordenadas de furação por bloco (N40 a N50), podendo dessa forma efetuar um desvio dentro do programa, através das funções (H e E), simplificando sua programação.

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1.56. G83 Ciclo de Furação com Descarga A função G83, possibilita a execução de operações de furação onde há necessidade de uma retração da ferramenta, para quebra e remoção do cavaco. Este ciclo faz uso de uma velocidade de avanço pré determinado para a usinagem (F), a partir do o plano R, e uma velocidade rápida para retração até plano R (P=0)

ou Z inicial (P0). Como todo ciclo fixo, G83 é modal. Ele permanece em efeito até ser cancelado por G80, ou sobreposto por outro ciclo fixo, que atuará automaticamente após um subsequente movimento rápido (G00).

Retração Simples

G00 Z.. # (Posicionamento Z Inicial)

G83 Z.. (R..) (I..) (F..) (W..) (D..) X.. Y.. # (Ciclo de Furação)

G80 # (Cancelamento do ciclo)

Retração Final

Z (inicial)

Z 0 ( zero peça)

DD

I

P=0

F

Z (final)

R

W

D

D

I

F

Plano R (início do ciclo)

P≠0

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EXEMPLO DE FIXAÇÃO Objetivo: 1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Broca de Centro

Broca helicoidal de 7 mm

Broca helicoidal de 10 mm

Rebaixador de 10 mm

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76

N.

BLOCO

F.

PREP

POSICIONAMENTO FUNÇÕES AUXILIARES / MISCELÂNEAS

COMENTÁRIOS EIXOS

X, Y, Z

; SAPATA #

G99 #

G90 #

G71 #

G17 #

T01 M6 ; Broca de Centro #

O01 S1000 M03 #

G0 X0 Y0 #

Z10. M8 #

G81 Z- 6.5 R5. F50 D1. V500 P1 ; Ciclo de furação #

P60 #

G80 ; Cancela Ciclo de furação #

G0 Z10. M9 #

X0 Y0 #

GZO M5 #

T04 M6 ; Broca Helicoidal de 10 mm #

O04 S800 M3 #

G0 X0 Y0 #

Z10. M8 #

G83 Z- 50. R5. F150 D1. I15. W2. P1 ; Ciclo de furação #

P60 #

G80 ; Cancela Ciclo de furação #

G0 Z10. M9 #

X0 Y0 #

GZO M5 #

M30 #

SUB-PROGRAMA P60

; Sub_SAPATA #

; Bloco de furos de 10 mm #

G0 X18.561 Y18.561 #

X-18.561 #

Y-18.561 #

X18.561 #

M02 #

Observação: No subprograma usar somente posicionamentos em G00, pois em caso contrário o ciclo ignora a coordenada.

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77

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Broca de Centro

Broca helicoidal de 10 mm

Rebaixador de 16 mm

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78

OBSERVAÇÕES:

BLOCO FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO / COMENTÁRIOS

OBSERVAÇÕES:

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79

BLOCO FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO / COMENTÁRIOS

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1.57. G84 Ciclo de Roscamento A função G84, possibilita a execução da operação de roscamento à direita em furos com macho para roscar, onde utilizando uma velocidade de avanço pré determinado, ao atingir a profundidade máxima, automaticamente o comando inverte o sentido de giro do eixo árvore e efetua a retração da ferramenta também

em velocidade de avanço até o plano R (P=0) ou Z inicial (P0). Como todo ciclo fixo, G84 é modal. Ele permanece em efeito até ser cancelado por G80, ou sobreposto por outro ciclo fixo, que atuará automaticamente após um subsequente movimento rápido (G00).

G00 Z.. # (Posicionamento Z Inicial)

G84 Z.. (R..) (F..) (P..) (D..) X.. Y.. # (Ciclo de Roscar com macho)

G80 # (Cancelamento do ciclo)

Retração Final

Z (inicial)

Z 0 ( zero peça)

P=0

F

Z (final)

R

D

F F

P≠0

Plano R (inicio do ciclo)

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81

Onde:

Z – Profundidade máxima (Z final).

R – Plano Rápido (Plano de referência para início do ciclo com avanço de usinagem).

F – Avanço de trabalho (Velocidade de avanço de usinagem a partir do plano R até a profundidade máxima (Z final), e também de retração até Plano R (P=0), ou Z

inicial (P0).

Obs: Cálculo F = rpm x Passo da rosca Caso “F” não seja programado o comando assume o valor “default” conforme página de controle (geralmente F default = 2500 mm/min)

P – Retração da ferramenta (Se “P” não for programado ou programado com valor igual a 0 (zero), a retração se dará até o plano R, em velocidade de trabalho “F”. Se “P” for programado com um valor diferente de 0 (zero) (1 a 250), a retração se dará em velocidade de avanço “F” até o plano R, depois assume avanço rápido até Z inicial.

D – Tempo de permanência em segundos (0,01 a 99,99) da ferramenta parada na profundidade máxima (Z final), depois da reversão do sentido de giro do eixo árvore e antes que ocorra a retração da ferramenta.

X – Coordenada no eixo “X” que será efetuada antes da execução do ciclo (Este movimento pode ser absoluto ou Incremental, Rápido ou Velocidade de avanço, porém somente no modo rápido (G00) o ciclo atuará imediatamente após o movimento, caso contrário o ciclo não atuará.

Y – Coordenada no eixo “Y” que será efetuada antes da execução do ciclo (Este movimento pode ser absoluto ou Incremental, Rápido ou Velocidade de avanço, porém, somente no modo rápido (G00) o ciclo atuará imediatamente após o movimento, caso contrário o ciclo não atuará.

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EXEMPLO DE FIXAÇÃO 1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Broca de Centro

Broca helicoidal de 6.5 mm

Macho M8x1

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83

N.

BLOCO

F.

PREP

POSICIONAMENTO FUNÇÕES AUXILIARES / MISCELÂNEAS

COMENTÁRIOS EIXOS

X, Y, Z

; Placa de Fixação #

G99 #

G90 #

G71 #

G17 #

T01 M6 ; Broca de Centro #

O01 S1000 M03 #

G0 X0 Y0 F500 #

Z10. M8 #

G81 Z- 6.5 R5. F150 D1. V500 P0 ; Ciclo de furação #

P240 #

G80 ; Cancela Ciclo de furação #

G0 Z10. M9 #

X0 Y0 #

GZO M5 #

T02 M6 ; Broca Helicoidal de 6.5 mm #

O02 S1500 M3 #

G0 X0 Y0 #

Z10. M8 #

G81 Z-20. R5. F100 D1. V500 P1 ; Ciclo de furação #

P240 H40 E50 #

G80 ; Cancela Ciclo de furação #

G0 Z10. M9 #

X0 Y0 #

GZO M5 #

T03 M6 ; Broca Helicoidal de 10 mm #

O03 S1000 M3 #

G0 X0 Y0 #

Z10. M8 #

G81 Z-30. R5. F150 D1. V500 P1 ; Ciclo de furação #

P240 H50 #

G80 ; Cancela Ciclo de Furação #

G0 Z10. M9 #

X0 Y0 #

GZO M5 #

T04 M6 ; Macho M8x1 #

O04 S320 M3 #

G0 X0 Y0 #

Z10. M8 #

G84 Z-15. R5. F320 P0 ; Ciclo de Roscar #

P240 H40 E50 #

G80 ; Cancela Ciclo de Roscar #

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Programação em Linguagem ISO

84

G0 X0 Y0 #

Z10. M9 #

GZO M5 #

M30 #

SUB-PROGRAMA P240

; Sub_Placa #

N40 ; Bloco de furos de 6.5 mm #

G0 X20. Y14. #

X80. #

Y64. #

X20. #

N50 ; Bloco de furos de 10 mm #

G0 X50. Y14. #

X80. Y39. #

X50. Y64. #

X20. Y39. #

X50. Y39. #

M02 #

Observação: No subprograma usar somente posicionamentos em G00, pois em caso contrário o ciclo ignora a coordenada.

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85

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

Usinar somente os furos com rosca. 1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Macho M6x1

Broca helicoidal de 5 mm Broca de Centro

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OBSERVAÇÕES:

BLOCO FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO / COMENTÁRIOS

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87

OBSERVAÇÕES:

BLOCO FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO / COMENTÁRIOS

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1.58. G86 Ciclo de Mandrilamento com Parada do Eixo A função G86, possibilita a execução da operação de mandrilamento, tendo como característica a retração da ferramenta com o eixo árvore desligado. Este ciclo faz uso de uma velocidade de avanço pré determinado para a usinagem (F), e também caso necessário para a retração da ferramenta (V), até o plano R (P=0) ou

Z inicial (P0). Como todo ciclo fixo, G86 é modal. Ele permanece em efeito até ser cancelado por G80, ou sobreposto por outro ciclo fixo, que atuará automaticamente após um subsequente movimento rápido (G00).

G00 Z.. # (Posicionamento Z Inicial)

G86 Z.. (R..) (F..) (V..) (P..) (D..) X.. Y.. # (Ciclo de Mandrilamento)

G80 # (Cancelamento do ciclo)

Retração Final

Z (inicial)

Z 0 ( zero peça)

1.1.1.1.1.1.1.2.Plano R (Início do ciclo)

P=0

1.1.1.1.1.1.1.1.P

0

F

Z (final)

R

D

V V

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89

Onde:

Z – Profundidade máxima (Z final).

R – Plano Rápido (Plano de referência para início do ciclo com avanço de usinagem).

F – Avanço de trabalho (Velocidade de avanço de usinagem a partir do plano R até a profundidade máxima (Z final).

Obs: Caso “F” não seja programado o comando assume o valor “default” conforme página de controle (geralmente F default = 2500 mm/min)

V – Avanço de saída (Velocidade de avanço de retração da profundidade máxima

(Z final), até Plano R (P=0), ou Z inicial (P0), onde religará o eixo árvore. Obs: Caso “V” não seja programado o comando assume movimento rápido na retração da ferramenta.

P – Retração da ferramenta (Se “P” não for programado ou programado com valor igual a 0 (zero), a retração se dará até o plano R. Se “P” for programado com um valor diferente de 0 (zero) (1 a 250), a retração se dará em velocidade de avanço “V” até o plano R, depois assume avanço rápido até Z inicial.

D – Tempo de permanência em segundos (0,01 a 99,99) da ferramenta parada na profundidade máxima (Z final), antes que ocorra a retração.

X – Coordenada no eixo “X” que será efetuada antes da execução do ciclo (Este movimento pode ser absoluto ou Incremental, Rápido ou Velocidade de avanço, porém somente no modo rápido (G00) o ciclo atuará imediatamente após o movimento, caso contrário o ciclo não atuará.

Y – Coordenada no eixo “Y” que será efetuada antes da execução do ciclo (Este movimento pode ser absoluto ou Incremental, Rápido ou Velocidade de avanço, porém, somente no modo rápido (G00) o ciclo atuará imediatamente após o movimento, caso contrário o ciclo não atuará.

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EXEMPLO DE FIXAÇÃO 1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS Broca de Centro

Broca helicoidal de 6 mm

Barra de Mandrilar

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91

OBSERVAÇÕES:

Programa Principal

N.

BLOCO

F.

PREP.

POSICIONAMENTO

FUNÇÕES AUXILIARES / MISCELÂNEAS

COMENTÁRIOS EIXOS

X, Y, Z

; Canecas #

G99 #

G90 #

G71 #

G17 #

N1

O01 S1000 M03 #

G0 X0 Y0 F500 #

Z10. M8 #

G81 Z-6.5 R5. F150 D1. V500 P0 ; Ciclo de furação #

P100 H40 E50#

G80 ; Cancela Ciclo de furação #

G0 Z10. M9 #

X0 Y0 #

GZO M5 #

T02 M6 ; Broca Helicoidal de 6 mm #

O02 S1500 M3 #

G0 X0 Y0 #

Z10. M8 #

G81 Z-15. R5. F100 D1. V500 P1 ; Ciclo de furação #

P100 H40 E50 #

G80 ; Cancela Ciclo de furação #

G0 Z10. M9 #

X0 Y0 #

GZO M5 #

T03 M6 ; Barra de Mandrilar#

O03 S1000 M3 #

G0 X0 Y0 #

Z10. M8 #

G85 Z- 40. R5. F150 D1. V300 P1 ; Ciclo de Mandrilar #

P100 H50 #

G80 ; Cancela Ciclo de Rebaixar #

G0 Z10. M9 #

X0 Y0 #

GZO M5 #

T00 M6 #

M30 #

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92

SUB-PROGRAMA P100

; Sub_Caneca #

N40 ; Bloco de furos de 6 mm #

G0 X7. Y7. #

X50. #

X93. #

Y69. #

X50. #

X7. #

N50 ; Bloco de furos Mandrilados #

G0 X27. Y38. #

X73. #

M02 #

Observação: No subprograma usar somente posicionamentos em G00, pois em caso contrário o ciclo ignora a coordenada.

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93

1.59. G24 Auto-Rotina de Círculo de Furos A função G24, executa automaticamente um auto ciclo (G81/G86), sub-programa ou sub-rotina , em um padrão circular de pontos (furos) igualmente espaçados, com no máximo 128 vezes. O comando executa o auto ciclo (G81/G86) no primeiro ponto (furo) do padrão circular (Pi), e a função G24 se encarrega de efetuar a movimentação em rápido entre os outros pontos (furos) para a continuação do auto ciclo até o seu término.

G00 Z... # (Posicionamento Z inicial)

G81/G86... # (Auto-Ciclo)

G24 I... J... L... W... (X... Y...) (R... C...) # (Auto-Rotina)

G80 # (Cancelamento)

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94

Onde:

I – Coordenada do centro do círculo de furos no eixo X, em absoluto ou incremental. Se não programado a posição atual em X é assumida como sendo a coordenada do centro do círculo de furos.

J – Coordenada do centro do círculo no eixo Y em absoluto ou incremental . Se não programado, a posição atual em Y é assumida como sendo a coordenada do centro do círculo.

L – Especifica o número total de pontos (furos) em que o auto-ciclo , sub-rotina ou sub-programa irá executar. O valor máximo de L é 128 vezes, e pode ser menor do que o número total de pontos definido por W . L tem formato 3.

W – Especifica o número total de pontos (furos) em um círculo completo. A direção dos pontos (furos) pode ser no sentido horário (W-), ou no sentido anti-horário (W). O número máximo de pontos é:

Sentido horário 128 Sentido anti-horário 127

A utilização da função W é feita de forma indireta onde o espaçamento ficará sendo 360 graus/W, ou seja 360 graus dividido pelo número de pontos. W tem formato 3.

X – Coordenada do ponto inicial (Pi) do círculo de furos no eixo X, em absoluto ou incremental. Se não programada a posição atual em X é assumida como sendo a coordenada do ponto inicial (Pi) do círculo de furos.

Y – Coordenada do ponto inicial (Pi) do círculo de furos no eixo Y, em absoluto ou incremental. Se não programada a posição atual em Y é assumida como sendo a coordenada do ponto inicial (Pi) do círculo de furos.

R – Define o raio do círculo de furos , em relação a coordenada do centro definido.

C – Define o ângulo da posição inicial (Pi), no círculo de furos, medido a partir de uma linha imaginária do eixo positivo de X no modo absoluto ou da posição inicial da ferramenta no modo incremental. C tem formato 3.3.

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95

Para se utilizar a função G24 pode-se fazer uso das seguintes combinações na especificação do centro do círculo (cc) e da posição inicial (Pi), dos pontos (furos) a serem efetuados.

( I.. J..) - (X..Y..) - (I.. J.. X.. Y..) - (I.. J.. C.. R..) Exemplo:

I J – Os posicionamento I J no bloco G24 definem o centro do círculo de furos (cc). Portanto antes a ferramenta já deverá estar posicionada no ponto inicial (Pi), para execução do auto-ciclo.

:

G00 X45. Y95. Z10. # (Pi)

G81 Z-20. R5. F100 # (Auto-ciclo)

G24 I45. J60. L5 W5 # (Auto-rotina)

G80 # (Cancelamento)

:

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96

X Y – Os posicionamentos X Y no bloco G24, efetuarão um movimento em rápido para a coordenada do ponto inicial (Pi) na execução do auto-ciclo. Portanto antes a ferramenta já deverá estar posicionado no centro do círculo de furos (cc).

:

G00 X45. Y60. Z10. # (cc)

G81 Z-20. R5. F100 # (Auto-ciclo)

G24 X45. Y95. L5 W5 # (Auto-rotina)

G80 # (Cancelamento)

:

I J X Y – Os posicionamentos I J X Y no bloco G24, definem: I J o centro do círculo de furos (cc), e X Y a posição inicial (Pi) da execução do auto-ciclo .

:

G00 Z10. # (Z inicial)

G81 Z-20. R5. F100 # (Auto-ciclo)

G24 I45. J60. X45. Y95. L5 W5 # (Auto-rotina)

G80 # (Cancelamento)

:

I J R C – Os posicionamentos I J R C no bloco G24, definem : I J o centro do círculo de furos (cc), e R C a posição inicial (Pi), na execução do auto-ciclo.

:

G00 Z10. # (Z inicial)

G81 Z-20. R5. F100 # (Auto-ciclo)

G24 I45. J60. R35. C90. L5 W5 # (Auto-rotina)

G80 # (Cancelamento)

:

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97

1.60. G25 Auto-Rotina de Retângulo de Furos A função G25, executa automaticamente um auto ciclo (G81/G86), sub-programa ou sub-rotina , em um padrão retangular de pontos (furos) igualmente espaçados, executando todos os furos, programando-se apenas o furo inicial. O comando executa o auto ciclo (G81/G86) no primeiro ponto (furo) do padrão retangular (Pi), e a função G25 se encarrega de efetuar a movimentação em rápido entre os outros pontos (furos) para a continuação do auto ciclo até o seu término.

G00 X... Y... Z... # (Pi posicionamento inicial)

G81/G86... # (Auto-Ciclo)

G25 X... Y... I... J... F... # (Auto-Rotina)

G80 # (Cancelamento)

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98

Onde:

X - Especifica a distância incremental no eixo X, e a direção entre os pontos (furos), a serem executados.

Y - Especifica a distância incremental no eixo Y, e a direção entre os pontos (furos), a serem executados.

I - Define o número de pontos (furos) ao longo do eixo X. O sinal negativo (-) colocado neste valor será ignorado pelo comando.

J - Define o número de pontos (furos) ao longo do eixo Y. O sinal negativo (-) colocado neste valor será ignorado pelo comando.

F - Especifica o avanço dos movimentos entre os pontos (furos). Se F não for programado, o avanço entre os pontos será o rápido.

Se for programado F0 o avanço considerado será o último avanço programado com G01.

Exemplo:

:

G00 X18. Y15. Z10. #

G81 Z-15. R5. F200 #

G25 X15. Y20. I5 J3 F0 #

G80 #

:

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99

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Broca de Centro

Broca helicoidal de 10 mm

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100

BLOCO FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO / COMENTÁRIOS

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101

1.61. G26 Auto rotina para alojamento interno (Cavidade) A função G26 é uma auto-rotina para fresamento de alojamentos retangulares, quadrados ou circulares. Esta função permite automaticamente desbastar e dar acabamento em alojamentos. Para alojamento retangular. É possível especificar um raio nos cantos usando a

função R, que deverá ser maior que o raio da ferramenta utilizada para usinagem do alojamento. O último movimento da auto-rotina é um movimento de saída tangencial.

Uma função Q limita a dimensão deste movimento. À 90 graus ao final da usinagem a ferramenta retorna em rápido para coordenada em Z da posição inicial e em seguida para a posição inicial em XY.

G00 X.. Y.. Z.. # (Pi posicionamento inicial)

G26 X.. Y.. Z.. I.. J.. K.. Q.. U.. L.. W.. D.. F.. H.. V.. R.. O.. # (Auto-Rotina) Onde:

X - Coordenada do canto oposto do alojamento no eixo X, se X e Y não for programado um alojamento circular será executado com raio R . A coordenada X absoluta do canto oposto é em relação ao zero programa.

Y - Coordenada do canto oposto do alojamento no eixo Y A coordenada absoluta do canto oposto é em relação ao zero programa.

Z - Nível Z do fundo do alojamento (profundidade final).

I - Sobremetal para acabamento ao longo do eixo X.

J - Sobremetal para acabamento ao longo do eixo Y.

K - Sobremetal para acabamento no fundo do alojamento.

Q - Especifica o raio de saída à 90 graus.

U - Profundidade de corte desbaste para o eixo Z.

Se U não for programado o comando usa a função L para determinar a profundidade de corte .

L - Determina o número de passes para o eixo Z. L é sempre um número inteiro, se L não for programado U será usado para determinar a profundidade do corte.

W - Determina a largura de corte ao longo dos eixos X Y, se W não for programado a largura de corte é determinada pela função D.

Se somente W for programado ou somente D, a auto-rotina inicia no centro do alojamento .

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102

Se W e D for programado juntos, a auto-rotina abrirá um alojamento já existente. Se nenhum W ou D for programado então a largura de corte será o próprio raio da ferramenta.

Se W for maior que o diâmetro da ferramenta o comando bloqueará a execução.

D - Especifica o número de passes para os eixos X Y . D será sempre um valor inteiro.

F - Define o avanço do desbaste. F - positivo para corte discordante. F - negativo para corte concordante.

H - Avanço de acabamento. H - positivo para corte discordante. H - negativo para corte concordante.

V - Define avanço de penetração para o eixo Z. Se V não for programado o avanço F será usado.

R - Raio do canto do alojamento, se X e Y não for programado R será o raio do alojamento circular.

O - Número do corretor da ferramenta para compensação de raio. RESTRIÇÕES: - Corretor com valor do diâmetro da ferramenta negativo não pode ser usado. - Se o valor de escala G72 for usado com a função G26 e o raio do canto tiver sido programado na auto-rotina, os fatores de escala X e Y deverão ter os mesmos valores. - O diâmetro da ferramenta não pode exceder o menor lado do alojamento. - G18 e G19 não pode ser ativado se R for programado. - A largura de corte em X Y definido por W ou calculado através de D não pode

exceder o diâmetro da ferramenta. A função G26 não requer que se programe todas funções descritas acima.

A seguir está descrito o que ocorre quando alguma dessas funções são

omitidas. X - Se omitido esta função um rasgo é fresado com um comprimento especificado por Y. E com largura especificada por X2 x R. Se R também não for programado, a largura do rasgo será igual ao diâmetro da ferramenta.

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Y - Se omitirmos esta função um rasgo é fresado com o comprimento definido por X e com uma largura especificada por 2 x R. Se R não for definido a largura será igual ao diâmetro da ferramenta. XY - Um alojamento circular será fresado com o raio especificado por R. O centro do alojamento deverá ser a posição da ferramenta quando G26 for definido. Importante: Se você definir um alojamento circular programado R e não X Y, o sobremetal I e J deverão ter os mesmo valores pois caso contrário será feito um percurso ovalizado. I - O sobremetal especificado por J será usado ao longo do eixo X. J - O sobremetal especificado por I será usado ao longo do eixo Y. I e J - Todos os passes em X Y/ serão de desbaste. O último passe será executado com avanço de acabamento. K - Todos passes em Z serão de desbaste. W - A largura de corte em X Y será determinado pela função D. D - A largura de corte em X Y será determinado pela função W. W e D - A largura de corte em X Y será o raio da ferramenta. U - Se omitido, os passes na profundidade (Z) serão calculados pelo comando baseado na função L. L - O número de cortes para o eixo Z será calculado pelo comando baseado na função U. U - L - Apenas um passe em Z será executado na profundidade final. OBSERVAÇÕES: - Inicia em "Pi", compensa a ferramenta, penetra em rampa o valor de "U", depois começa a alargar em função do parâmetro W. - Ao terminar a primeira passada geral em U ele começa todo processo novamente, porém, começando em “Pf”. - Acabamento. Primeiro ele dá o acabamento no fundo em K e depois nas laterais I e J. - O parâmetro Q evita marcas na lateral da peça. - Se usar W não precisa definir D e vice versa. - Se usar U não precisa definir L e vice versa. Dicas

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104

Corte discordante Corte concordante F H V são positivos F H V são negativos Obs: mais utilizados para desbaste Obs: mais utilizados para acabamento, ou seja bastante remoção de cavaco. pouca remoção de cavaco. Para um bom rendimento o parâmetro W, deverá ter um valor equivalente a 50% a 70% do valor do diâmetro da fresa utilizada.

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105

Alojamento Retangular

Alojamento Retangular com raio nos cantos

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Alojamento quadrado

Alojamento redondo

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EXEMPLO DE FIXAÇÃO

1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Fresa de topo

de 10 mm

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Programação em Linguagem ISO

108

OBSERVAÇÕES:

BLOCO FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO / COMENTÁRIOS

; ALOJAMENTO RETÂNGULAR SEM RAIO

G99 #

G90 #

G71 #

G66 #

G17 #

N1 T01 M06 ; FRESA DE 10 MM #

O01 S1500 M03 #

G0 X-10. Y-10. #

Z10. #

G01 Z.5 F500 M8 # (POSICIONAMENTO INICIAL EM Z)

G00 X10. Y10. # (POSICIONAMENTO INICIAL Pi)

G26 X90.Y55. Z-5. I1. J1. K1. U2. F300 H200 V150 Q10. W5.5 #

G00 Z10. M9 #

GZO M05 #

M30 #

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EXEMPLO DE FIXAÇÃO

1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Fresa de topo de 10 mm

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OBSERVAÇÕES:

BLOCO FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO / COMENTÁRIOS

; ALOJAMENTO RETÂNGULAR COM RAIO

G99 #

G90 #

G71 #

G66 #

G17 #

N1 T01 M06 ; FRESA DE 10 MM #

O01 S1500 M03 #

G00 X-10. Y-10. #

Z10. #

G01 Z.5 F500 M8 #

G00 X10. Y10. # (POSICIONAMENTO INICIAL Pi)

G26 X90.Y55. Z-5. R15. I1. J1. K1. U2. F300 H200 V150 Q10. W5.5 #

G0 Z10. M9 #

GZO M05 #

M30 #

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EXEMPLO DE FIXAÇÃO

1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

OBSERVAÇÕES:

Fresa de topo de 10 mm

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Programação em Linguagem ISO

112

BLOCO FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO / COMENTÁRIOS

; ALOJAMENTO QUADRADO

G99 #

G90 #

G71 #

G66 #

G17 #

N1 T01 M06 ; FRESA DE 10 MM #

O01 S1500 M03 #

G00 X-10. Y-10. #

Z10. #

G01 Z.5 F500 M8 #

G00 X10. Y10. # (POSICIONAMENTO INICIAL Pi)

G26 X60.Y60. Z-5. I1. J1. K1. U2. F300 H200 V150 Q10. W5.

G00 Z10. M9 #

GZO M05 #

M30 #

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EXEMPLO DE FIXAÇÃO

1. DESENHO DA PEÇA:

2. FERRAMENTAS

Fresa de topo de 10 mm

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Programação em Linguagem ISO

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OBSERVAÇÕES:

BLOCO FUNÇÕES DE PROGRAMAÇÃO / COMENTÁRIOS

; ALOJAMENTO REDONDO

G99 #

G90 #

G71 #

G66 #

G17 #

N1 T01 M06 ; FRESA DE 10 MM #

O01 S1500 M03 #

G00 X35. Y40. #

Z10. #

G01 Z.5 F500 M8 # (POSICIONAMENTO INICIAL Pi)

G26 R25. Z-5. I1. J1. K1. U2. F300 H200 V150 Q10. W5.

GZO M05 #

M30 #

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Oficina Prática

2. Painel

F- AVANÇO S- ROTAÇÃO

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2.1. Funções do painel

CYCLE STAR (INÍCIO DE CICLO): Quando pressionado permite a execução contínua do programa, desde que tenha sido pré-selecionada a opção AUTOMÁTICO na PÁGINA DE MODO.

BLK/BLK : Quando pressionado permite a execução BLOCO A BLOCO do programa, sendo necessário acioná-lo para cada bloco de informação.

CYCLE STOP (BLOQUEIO DE AVANÇO): Quando pressionado, causará a parada do movimento dos eixos e da execução do programa, que poderão ser reiniciados através da tecla CYCLE START (AUTOMÁTICO) ou BLK/BLK (bloco a bloco).

SELETOR DE VARIAÇÃO DE AVANÇO: Permite modificar os avanços (F) programados dentro de uma faixa de 0 à 150%

SELETOR DE VARIAÇÃO DE ROTAÇÃO : Função manual que permite a variação na rotação do eixo-árvore dentro de uma faixa de 50 a 125%.

PARADA DE EMERGÊNCIA: Quando pressionado causará a parada imediata dos movimentos dos eixos e da rotação da placa (eixo árvore).

2.2. Softkeys São 9 teclas especiais que não fazem parte do teclado alfanumérico normal, e estão identificadas por F1, F2...F9. A função de cada uma delas é definida pelo software, sendo que variam de acordo com a página em uso. No caso do comando MACH-8L, estas teclas estão localizadas no canto direito do vídeo, próximas aos itens que constam nas páginas do CNC. Cada uma destas softkeys tem sua função definida pelo respectivo item.

EXIT: A tecla EXIT que tem a mesma aparência não é uma SOFTKEY, pois tem a função definida. Ela é utilizada para retorno a uma página anterior ou à PÁGINA DE MODO. Todas as mensagens de alerta ao operador serão apagadas com a tecla EXIT localizada na coluna das softkeys.

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2.3. Palkeys São 5 teclas especiais que não fazem parte do teclado alfanumérico normal. Não possuem identificação gravada sobre elas, pois a função de cada uma é definida pelo software. Estas teclas estão localizadas na parte inferior do vídeo, próximas aos itens que constam nas páginas do CNC. Estas PALKEYS geram as seguintes informações.

SOLT/PREN.PEÇA: Abre e fecha a placa.

OPERADOR LIBERA: Possibilita ao operador forçar a operação da máquina, cancelando algumas mensagens geradas pelo CNC. (Ex.: Lubrificação deficiente).

AVANC/REC. MANGA: Avança e recua a manga do contra-ponto (opcional).

JOG. ARV. HORÁRIO : Permite que o operador libere o giro do eixo árvore com uma rotação fixa pré-determinada.

JOG. ARV. ANTI-HORÁRIO: Permite que o operador libere o giro do eixo árvore com um rotação fixa pré-determinada.

MANUAL REFRIGER.: Liga o refrigerante de corte manualmente.

DESLIGA REFRIGER.: Desliga refrigerante de corte manualmente.

AUTOMÁTIC. REFRIGER.: Liga e desliga o refrigerante de corte via programa.

LIGA TRANS. CAV. : Liga o transportador de cavacos.

DESL/REC. TRANS. CAV.: Desliga o transportador de cavacos.

SEGURANÇA PORTA: Permite usinagem com a porta aberta ou fechada. Quando ativada, age como sistema de segurança para o operador.

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AVANÇA BASE C.PONTO: Avança a base do contra-ponto (cabeçote móvel).

RECUA BASE C.PONTO: Recua a base do contra-ponto (cabeçote móvel).

INTERNO SEL.PLACA: Permite selecionar o sentido de fechamento da placa para prender a peça pelo interno.

OBS.: Caso não coincida o sentido de fixação da peça com a posição da placa, o CNC não irá liberar o giro da placa.

EXTERNO SEL.PLACA: Permite selecionar o sentido de fechamento da placa para prender a peça pelo externo. OBS.: Caso não coincida o sentido de fixação da peça com a posição da placa, o CNC não irá liberar o giro da placa.

LIGA COMANDO: Liga os motores de acionamento dos eixos.

INDEXAÇÃO TORRE Permite a indexação (giro) sequêncial da torre. OBS.: Durante a utilização desta função o operador deve tomar cuidado ao manusear a máquina. OBS.: Para utilizar-se destas funções definidas pelas “PALKEYS” basta localizá-las através das teclas “PAGE UP” e/ou “PAGE DOWN”, que se localizam na parte inferior do vídeo, e acionar a PALKEY correspondente.

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3. Teclado O teclado consiste em 57 teclas de posição vertical, sendo 44 alfanuméricas e 13 especiais.

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3.1. Teclas especiais

INS: Permite inserir um caracter ou mesmo um bloco de informações dentro de um programa já editado, sem alterar os demais blocos.

DEL: Permite apagar um caracter ou mesmo um bloco de informações dentro de um programa já editado e também apagar um caracter digitado indevidamente, estando em MODO DE EDIÇÃO, MDI, etc.

ERROR MSGS: Sem função definida.

HELP: Utilizada para tirar cópia das páginas do CNC, quando acoplado a uma impressora (HARDCOPY).

ZOOM IN : Permite que o operador reduza o quadro mostrado no vídeo, para ampliar o gráfico do perfil da peça.

ZOOM OUT: Permite que o operador amplie o quadro mostrado no vídeo, para reduzir o gráfico do perfil da peça.

CURSOR (4 teclas c/ setas ): Algumas páginas possuem um cursor móvel brilhante, para fazer a entrada de dados. Este cursor pode ser movido para à direita, esquerda, para cima e para baixo, bastando acionar a tecla apropriada, obedecendo o sentido das setas. O cursor pode ser usado para selecionar uma função a ser ativada ou desativada ou para que possamos introduzir qualquer informação nos programas, dados e corretores de ferramentas ou mesmo modificar qualquer dessas informações já memorizadas. As funções são ativadas ou desativas levando-se o cursor até elas e digitando informações ou pressionando a tecla enter.

SHIFT: Esta tecla não tem função por si própria, devendo ser pressionada simultaneamente com outra tecla do painel para ter significância.

SHIFT/CYCLE STOP: Aborta a execução do programa.

SHIFT/LETRA: Gera letra minúscula.

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SHIFT/NÚMERO: Gera um caracter secundário.

SHIFT/EXIT: Retorna à PÁGINA DE MODO.

SHIFT/INS: Permite inserir um bloco de informações.

SHIFT/DELETE: Permite apagar um bloco inteiro de informações.

SHIFT/CURSOR ( ): Leva o cursor para o início do programa, na página LISTA EDIÇÃO.

SHIFT/CURSOR ( ): Leva o cursor para o fim do programa, na página LISTA EDIÇÃO.

SHIFT/CURSOR ( ): Leva o cursor em cada um dos códigos programa dos no bloco de

informações.

EOB (Fim de bloco #): Quando se está editando um programa, manualmente ou no campo de entrada via MDI, pressionar esta tecla para determinar o final do bloco de informações.

ENTER: É usada para ativar ou desativar funções que não estão ativas quando o comando é ligado, bem como para permitir a entrada de dados nas páginas STATUS, DIMENSÕES, CORRETORES, etc.

TECLAS ALFA-NUMÉRICAS: As teclas alfa-numéricas são: - Letras A,B,C,etc. - Números: 1,2,3,etc. - Símbolos: (-),(.),(;),etc. São usadas para editar um programa e também para a introdução de dados em algumas operações, tais como : seleção de programa, corretor de ferramenta, etc.

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Seqüência de operações para o Centro de Usinagem Discovery 4022

3.2. LIGAR A MÁQUINA:

Ligar o ar comprimido.

Ligar a chave geral (localizada na parte superior da porta traseira da máquina).

Liberar (girar) o botão de “Emergência” do painel de comando.

Exit (para ligar o Display da máquina) (Msg Parada de emergência).

Shift + Cycle Stop. (para resetar o comando) (Msg Servos desligados).

Acessar e clicar a Palkey Liga Comando (F10). (através da tecla Page Up ou Page dow)

3.3. REFERENCIAR A MÁQUINA: (máx. em X, Y, Z e MAGAZINE):

Operação Manual (F2).

Referenciar Máquina (F9)

Cycle Start.

Shift + Exit (para retorno a página inicial)

3.4. MOVIMENTAR OS EIXOS MANUALMENTE:

Operação Manual (F2).

Volante (F1).

Selecionar o eixo desejado X, Y ou Z (F6, F7 ou F8). Movimentar através do volante eletrônico no sentido desejado (+ ou -).

Shift + Exit (para retorno a página inicial)

3.5. DESLIGAR MÁQUINA:

Apertar o Botão de emergência.

Repouso (F1) .

Desligar a Chave Geral.

Fechar o ar comprimido.

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3.6. TROCA AUTOMÁTICA DE FERRAMENTAS:

Operação Manual (F2)

MDI (F5) (Entrada manual de dados)

Status (F3) (para verificar o número da ferramenta na memória do

comando Ex. FERRAMENTA 1)

Exit (voltar na tela do MDI)

Digite o n. da ferramenta desejada. Ex: T02 M6

Cycle Start.

Shift + Exit (retornar a página inicial) Observações:

Para tirar as ferramentas, seguir a mesma seqüência acima. Automaticamente a ferramenta desejada irá para o eixo árvore, onde logo a seguir segure a mesma com uma mão e aperte o botão (SOLTAR A FERRAMENTA) com a outra.

3.7. LIGAR O EIXO ÁRVORE: (S)

Op. Manual (F2)

MDI (F5)

Digitar o valor desejado do rpm e sentido de giro Ex: S1200 M3

Cycle Start Para Desligar o eixo árvore ver item abaixo.

3.8. DESLIGAR O EIXO ÁRVORE:

Shift + Cycle Stop

Shift + Exit (retornar a página inicial)

3.9. EDITAR UM PROGRAMA NOVO DIRETO NA MÁQUINA:

Edição do programa (F3)

Programa Novo (F4)

Editar (F2)

Lista (F2) (digitar o programa desejado)

Shift + Exit (retornar a página inicial)

OBS: Digitar na primeira linha (;) (ponto e vírgula) seguido pelo nome do

programa, para que o mesmo apareça no diretório de programas da máquina. (para digitar o (;) usar a teclar Shift.

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3.10. SELECIONAR UM PROGRAMA EXISTENTE:

Shift + Exit (página inicial)

Edição de programa (F3)

Digitar o número do programa desejado

Enter

Editar (F2)

Lista (navegar no programa através das setas)

Shift + Exit (retornar a página inicial)

3.11. VERIFICAR A PROGRAMAÇÃO ATRAVÉS DO STATUS: Selecionar o programa desejado:

Shift + Exit (página inicial)

Testar programa (F6)

Checa rápido (F1)

Status (F7)

Cycle Start ou BLK BLK Caso a simulação fique em uma área pequena repita os passos novamente.

Shift + Exit (retornar a página inicial)

3.12. VERIFICAR A PROGRAMAÇÃO ATRAVÉS DO GRÁFICO:

Uma vez efetuado todos os testes no programa desejado:

Shift + Exit (página inicial)

Testar programa (F6)

Checa rápido

Gráficos

Rápido (F7) (Ativar)

Janela (F8)

Auto Aj. (F3)

Limites (F5)

Zerar (F4)

Cycle Start

Exit (capturar a área de gráfico)

Apagar (F1) (limpar a tela)

Cycle Start (simular o gráfico)

Shift + Exit (retornar a página inicial)

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3.13. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA :

Operação automática (F7)

Status (F7)

Cycle Start (ou BLK BLK)

Shift + Exit (retornar a página inicial)

3.14. INTERROMPER A USINAGEM QUANDO QUEBRA A FERRAMENTA :

Estando a máquina em operação automática:

Cycle Stop (desliga o avanço automático)

Acessar Palkey Para a árvore (F12) (desliga o eixo árvore)

Exit (retornar a página de operação automática)

Movimento (F2)

Volante (F1) (Selecione eixo Z e movimente-o no sentido positivo (Z+))

Exit (2X) (retornar a página de operação. automática)

Status (F7)

Cycle Star (liga o eixo árvore e retorna na posição onde parou)

Cycle Start (reinicia a usinagem).

Shift + Exit (retornar a página inicial)

3.15. INICIAR NO MEIO DO PROGRAMA:

Op.Automática (F7)

Ref. de trabalho (F1)

Iniciar no meio do programa (F5)

Digitar a ferramenta desejada Ex: T02

Enter

Buscar (Até a ferramenta desejada)

Exit (2X) (voltar a pag de Op.Automática)

Status (Conferir se é a ferramenta desejada)

Cycle Start.

Shift + Exit (retornar a página inicial)

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Ajuste de Ferramentas Pré-set O ajuste das ferramentas “Pre-set”, consiste em registrar todos os parâmetros necessários para que o comando, dentro da área de trabalho da máquina reconheça o ponto Zero peça e a ponta útil da ferramenta, para que a mesma possa atuar na usinagem.

Onde:

M - Ponto Zero Máquina

N - Trajetória

W - Ponto Zero Peça

LS – Limite de Software (Referência)

P – Ponta útil da ferramenta

O – Corretor da ferramenta

Obs: Nas fresadoras a Posição do Ponto Zero Máquina “M” pode variar de acordo com o fabricante da mesma.

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Zeramento em X e Y sem precisão Processo utilizado em materiais em bruto, ou seja com sobremetal.

Operação manual (F2)

Volante (F1) (Posicionar o centro da ferramenta sobre o ponto zero da peça)

Exit (F3) (retorna a página de operação manual)

Acessar Referência (F8)

Teclar X (F6) (automaticamente o eixo X irá zerar)

Teclar Y (F7) (automaticamente o eixo Y irá zerar)

Shift + Exit (retornar a página inicial)

Observação IMPORTANTE: Não zerar o eixo Z.

Usar MDI – GZO para as trocas de ferramentas no preset.

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Zeramento em X e Y com precisão

Processo utilizado em materiais já usinados. Usar centralizador Colocar o centralizador na máquina e ligá-la em baixa velocidade.

Operação manual (F2)

MDI (F5)

Digitar Valor de velocidade e Sentido de giro Ex. S500 M3

Dica importante: Ligar a máquina antes de colocar o centralizador, pois evitando assim uma chicotada do mesmo, caso tenha na memória uma velocidade muito alta.

Zeramento em X

Shift + Exit

Operação manual (F2)

Volante (F1) Usando o volante eletrônico encostar o centralizador na lateral da peça no eixo X e subir em Z até uma distância segura fora da peça.

Exit (F3) (retorna a página de operação manual)

Incremental (F3) Digitar o valor do incremento (raio da ferramenta).

Enter

Teclar X+ (F3) (a ferram. se deslocará até alinhar seu centro com o eixo X)

Exit (retornar a página operação manual)

Acessar Referência (F8)

Teclar X (F6) (Zerando o eixo X)

Shift´+ Cycle Stop (Desliga amáquina)

Shift + Exit (retorna a página inicial)

Observação IMPORTANTE: Não zerar o eixo Z.

Usar MDI – GZO para a troca de ferramentas no preset.

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Zeramento em Y

Processo utilizado em materiais já usinados.

Shift + Exit

Operação manual (F2)

Volante (F1) Usando o volante eletrônico encostar o centralizador na lateral da peça no eixo Y e subir em Z até uma distância segura fora da peça.

Exit (F3) (retorna a página de operação manual)

Incremental (F3) Digitar o valor do incremento (raio da ferramenta).

Enter

Teclar X+ (F3) (a ferram. se deslocará até alinhar seu centro com o eixo Y)

Exit (retornar a página operação manual)

Acessar Referência (F8)

Teclar Y (F7) (Zerando o eixo Y)

Shift´+ Cycle Stop (Desliga amáquina)

Shift + Exit (retorna a página inicial)

Observação IMPORTANTE: Não zerar o eixo Z.

Usar MDI – GZO para as trocas de ferramentas no preset.

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Zeramento em Z (todas as ferramentas)

Processo utilizado para registrar os corretores das ferramentas desejadas.

1. Colocar na máquina a ferramenta desejada. 2. Encostar a ferramenta na face da peça.

Shift + Exit

Referência de trabalho (F5)

Referência da Ferramenta (F6)

Correção da ferramenta (F2)

Posicionar o cursor no número do corretor desejado.

No campo “DIA” digitar o diâmetro da ferramenta.

Posicionar o cursor no campo “Z”.

Teclar Digitar (F9) (o valor de correção aparecerá no display)

Shift + Exit (retorna a página inicial)

Repetir esta operação com todas as ferramentas usadas na usinagem.

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3.15.1.Cálculos trigonométricos

Hipotenusa Adjacente Oposto2 2 2

Tabela de Valores

Grau Seno Co-seno Tangente Cotangente

5 .08716 .99619 .08749 11.4301

7 30’ .13053 .99144 .13165 7.59575

10 .17365 .98481 .17633 5.67128

15 .25882 .96593 .26795 3.73205

22 30’ .38268 .92388 .41421 2.41421

30 .5000 .86603 .57735 1.73205

45 .70711 .70711 1. 1.

60 .86603 .5000 1.73205 0.57735

Hip Adj Op

Adj Hip Op

Op Hip Adj

2 2

2 2

2 2

Hipotenusa

Adjacente=seno-Co

Hipotenusa

Oposto=Seno

Adjacente

OpostoTangente