mariana baião mariano 62656

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  • 7/25/2019 Mariana Baio Mariano 62656

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    Universidade Federal de ViosaCentro de Cincias Humanas, Letras e Artes

    Departamento de LetrasSecretariado Executivo Trilingue

    Relatrio Final de Estgio Supervisionado

    Mariana Baio Mariano - 62656

    Mercedes-Benz /Juiz de Fora

    Juiz de Fora

    Abril/2013.

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    Relatrio apresentado disciplina LET 498 EstgioSupervisionado

    Coordenador: Prof. Roslia Beber

    Supervisor de Estgio: Fernando Leite / Marcelo Armelin

    Perodo de Realizao do estgio:01/12/2011 a 30/04/2013

    Carga Horria Total:Aproximadamente 2142horas (357 dias)

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    IDENTIFICAO

    Aluna: Mariana Baio Mariano

    Matrcula:62656

    rea de Concentrao:Secretariado Executivo Trilingue - UFV

    Organizao concedente:Mercedes-Benz/Juiz de Fora

    rea:Planejamento de Fbrica e Infraestrutura (TJI) / Logstica (TJS)

    _________________________

    Mariana Baio Mariano,

    Estagiria - Mercedes-Benz/Juiz de Fora - UFV

    _________________________

    Fernando Leite,

    Supervisor de Estgio (TJI) - Mercedes-Benz/Juiz de Fora

    _________________________

    Marcelo Armelin,

    Supervisor de Estgio (TJS) - Mercedes-Benz/Juiz de Fora

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    Sumrio

    1. Apresentao da Organizao................................................................................5

    2. Introduo..............................................................................................................6

    3. Histrico Mercedes-Benz Mundial...........................................................................7

    3.1.Viso, Misso, objetivos estratgicos e Valores...............................................10

    4. Mercedes-Benz no Brasil .......................................................................................14

    5. Mercedes-BenzUnidade de Juiz de Fora ...........................................................18

    6. Objetivos do Estgio ..............................................................................................24

    7.

    Descrio da rea do estgio .................................................................................25

    8. Correlao com o curso .........................................................................................28

    9. Programa de estgio ...............................................................................................29

    10. Atividades Desenvolvidas......................................................................................30

    11. Concluso ..............................................................................................................38

    12. Anexos...................................................................................................................39

    13. Bibliografia.............................................................................................................49

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    1. APRESENTAO DA ORGANIZAO

    Razo Social: Mercedes-Benz do Brasil Ltda.

    rea de Atividades: Montadora Automobilstica.

    Unidades da Mercedes-Benz no Brasil: So Bernardo do Campo, Campinas e Juiz de

    Fora.

    Localizao: Rodovia BR - 040, Km 773, Distrito Industrial II. Juiz de Fora - MG.

    CEP: 36092-900

    Nmero de Colaboradores: 940 colaboradores, aproximadamente.

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    2. INTRODUO

    Este relatrio tem por finalidade apresentar meu desenvolvimento no estgio

    curricular e descrever minhas atividades desempenhadas como Secretria Executiva nas

    reas de Planejamento de Fbrica e Infraestrutura (TJI), de 01/01/2011 a 15/11/2012, e

    Logstica (TJS), de 15/11/2012 a 30/04/2013, na empresa Mercedes-Benz do Brasil

    (JdF).

    Apresento, inicialmente, a empresa, sua histria e produtos, sua estruturaorganizacional e unidades no Brasil, ressaltando a unidade de Juiz de Fora, objeto do

    estgio. Posteriormente, discorro sobre: Objetivo do Estgio; rea de Atuao;

    Correlao do Estgio com o curso de Secretariado Executivo; Citao do Programa de

    Estgio e a descrio das atividades exercidas durante o perodo do estgio.

    Por fim, analiso minha participao como estagiria em Secretariado Executivo,

    exponho minhas percepes e concluses sobre os resultados obtidos, dificuldades

    encontradas e experincias vivenciadas.

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    3. HISTRICO MERCEDES-BENZ MUNDIAL

    A histria da Mercedes-Benz se iniciou no sul da Alemanha, com o pioneirismo

    de Gottlieb Daimler juntamente com Wilhelm Maybach e Karl Benz, responsveis,

    independentemente e paralelamente, pela inveno do primeiro automvel internamente

    movido por um motor de combusto. Karl Benz inventou o primeiro automvel

    realmente movido atravs de um motor de combusto interna em 1885 e possua trs

    rodas. Tambm em 1885, Gottlieb Daimler e o seu colega engenheiro, Wilhelm

    Maybach, foram premiados por terem construdo o primeiro prottipo de um motor

    movido a gs.

    Gottlieb Daimler Karl Benz Wilhelm Maybach

    Em 8 de Maro de 1886, Daimler comprou uma carroa e, juntamente comMaybach, juntou um motor a esta mesma carroa, criando um automvel de quatro

    rodas movido por um motor como muitos anteriormente feitos por eles. Tal

    determinao de inovar fez surgir tambm a construo do primeiro nibus, do primeiro

    caminho com motor a gasolina e do primeiro caminho a Diesel do mundo.

    Gottlieb Daimler foi responsvel pela criao da Companhia Daimler, que se

    iniciou em Cannstatt no ano de 1882 como uma oficina de testes. O engenheiro

    Wilhelm Maybach era seu amigo e o ajudou no desenvolvimento de motores. Surgem

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    os primeiros motores a gasolina com quatro tempos, que eram montados em carruagens

    e alguns anos depois produziriam os primeiros automveis.

    Primeiro carro produzido Primeiro caminho produzido

    A estrela de trs pontas, smbolo da marca, foi desenhada por Gottlieb Daimler

    em que cada ponta representava o ar, a terra e o mar mostrando que os motores

    desenhados adaptavam-se a estes trs meios. A estrela apareceu primeiramente num

    automvel Daimler datado de 1901 e viria a ser usada ento pela Mercedes-Benz. Ocrculo volta da estrela viria a ser desenhada por Karl Benz juntando na parte inferior

    o seu nome.

    O comerciante alemo Emil Jellinek inicia a produo de automveis Daimler e

    a histria da marca Mercedes ao adquirir, em 1897, o seu primeiro automvel Daimler

    para participar de competies automobilsticas. Em 21 de maro de 1899 competiu no

    rali Nice-Megagnon-Nice, utilizando o pseudnimo "Mercedes", pois segundo ele esse

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    nome trazia sorte. Ele saiu vitorioso e em abril de 1900, e o mesmo pede gerncia da

    Daimler e ao engenheiro chefe, Wilhelm Maybach, para construir um automvel rpido,leve, seguro e que se chamasse Mercedes, em homenagem a sua filha de dez anos

    Mercedes Jellinek.

    Jellinek tornou-se revendedor da Daimler logo depois, alm disso, visto que era

    conhecedor dos produtos e dos clientes, gostava de impor equipe Daimler exigncias

    que ele considerava necessrias para melhorar o veculo e, assim, conquistar e ampliar o

    mercado. Em 1902, a DMG tinha duplicado a sua produo e em setembro desse

    mesmo ano, a companhia registrou o nome "Mercedes" como marca.

    Emil Jellinek Mercedes Jellinek

    O segundo inventor do automvel foi Karl Benz, que tambm desenvolveu os

    primeiros motores a combusto. Em 1883, com a abertura da Benz & Co. Karl comea a

    se dedicar no desenvolvimento de motores automobilsticos e cria o seu prprio veculo,

    um triciclo que recebeu sua patente em 1886. Ao longo do tempo, a empresa lanou

    outros veculos e a demanda pelos motores cresceram de forma constante, fazendo

    expandir seus negcios de forma vertiginosa, se tornando a maior fbrica de veculos do

    mundo.

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    Na Alemanha, em 1926, como resultado do trabalho iniciado por Daimler e

    Benz surgiu a Daimler-Benz AG, uma fuso que ocorreu com o objetivo de oferecer aosclientes os melhores produtos, com qualidade insupervel.

    Em 1924, nos Estados Unidos, Walter P. Chrysler lanou o automvel Chrysler

    Six, surgindo assim em 1925 a Chrysler Corporation, com a matriz nos Estados Unidos

    e uma filial no Canad. Em novembro de 1998 ocorre a fuso entre Daimler-Benz e

    Chrysler fazendo surgir a DaimlerChrysler AG, detentora de marcas como Mercedes-

    Benz, Chrysler, Dodge e Jeep. Ao longo dos anos, a empresa tornou-se, uma das mais

    respeitadas entre os clientes, em especial no mercado norte-americano, devido ao

    emprego de tecnologias inovadoras e marcas automotivas fortes.

    Walter Chrysler

    3.1. VISO, MISSO, OBJETIVOS ESTRATGICOS E VALORES

    O objetivo da Mercedes-Benz ser referncia como produtora e fornecedora

    brasileira dos melhores veculos comerciais, agregados, automveis, componentes e

    servios atendendo s necessidades e expectativas dos seus clientes e criando valor para

    o seu acionista e os demais pblicos com os quais a Mercedes se relaciona.

    A empresa tem como misso ser reconhecida como uma fabricante/fornecedora

    mundial de veculos comerciais, automveis, agregados, componentes e servios. Para

    isso, trabalha para manter-se como a fornecedora nmero um de uma linha completa de

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    veculos comerciais de alta qualidade e de servios relacionados que excedem as

    expectativas do cliente. Busca continuamente otimizar o seu negcio de automveis,fornecendo veculos de alta performance e confiabilidade, proporcionando aos seus

    colaboradores oportunidades de destaque, desenvolvimento profissional e um ambiente

    que os motive.

    Os seus objetivos estratgicos so:

    Crescimento Rentvel: gerar lucratividade sustentvel e ser referncia na

    indstria brasileira; atingir rentabilidade planejada - atingir eficincia na compra demateriais conforme planejado; cumprir Budget estabelecido - atingir faturamento e

    margem de contribuio planejada com Peas Genunas

    Produtos Superiores e Satisfao dos Clientes: oferecer produtos com alto

    nvel de competitividade em custo e qualidade; atingir os ndices de satisfao dos

    clientes (CSI/AEP) - manter os custos de garantia abaixo do valor planejado;

    contribuir para o aprimoramento da qualidade dos nossos fornecedores - atingir

    Nota Audit planejada

    Liderana em Inovao e Tecnologia: oferecer produtos inovadores

    tecnologicamente e dentro dos prazos planejados; lanar novos produtos de

    Caminhes e nibus com qualidade assegurada e dentro dos prazos e atingir o lead-

    time planejado para soluo de problemas de Campo.

    Presena e Integrao Globais: estabelecer posio de liderana tanto no

    mercado interno quanto no externo; atingir participao e volume de vendas no

    mercado interno - atingir volume de exportao planejado; atingir participao

    planejada do Banco Mercedes-Benz no financiamento de veculos comerciais e

    automveis

    Marcas Lderes:ser referncia em qualidade da marca no mercado; ser lder em

    Qualidade da Marca nos segmentos em que atuamos.

    Excelncia Operacional: ser uma empresa com excelncia nos processos

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    internos - atingir as metas do Projeto Competitividade - consolidar a implantao do

    TOS em todas as reas conforme planejado; manter o estoque de veculos novosdentro dos valores planejados; manter a certificao do Sistema de Gesto Integrada

    (SGI); atingir objetivos e metas ambientais privilegiando a economia de recursos

    naturais, aumento da reciclagem e reduo de resduos.

    Pessoas Inspiradas e com Alto Desempenho: ter colaboradores motivados e

    ser empresa de referncia para trabalhar; vivenciar os valores do Grupo Daimler:

    Paixo, Respeito, Integridade e Disciplina; Cumprir as exigncias do Cdigo de

    tica e os requerimentos de Compliance do Grupo Daimler.

    Os valores so:

    Paixo

    Nossa paixo tornar nossos clientes bem-sucedidos por meio de nossos produtos e

    servios.

    Em tudo o que fazemos, lutamos por desempenhos extraordinrios mesmo naspequenas coisas.

    Desenvolvemos e apoiamos as pessoas mais competentes e engajadas da nossa

    indstria.

    Respeito

    Tratamos os outros da mesma forma como ns mesmos queremos ser tratados.

    Respeitamos e valorizamos a diferena como fonte para um constante aprendizado e

    experincias mutuamente enriquecedoras.

    Respeitamos o desempenho e a iniciativa, assim como elogiamos e criticamos de

    maneira construtiva.

    Respeitamos o meio ambiente e levamos nossa responsabilidade social a srio.

    Precisamos, a cada dia, conquistar novamente o respeito dos nossos clientes.

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    Integridade

    Queremos, constantemente, ser exemplo daquilo que ns mesmos esperamos e

    exigimos dos outros.

    Seguimos fielmente tanto as determinaes legais e empresariais, assim como as

    regras gerais de comportamento tico. Fazemos tudo isso sem excees.

    Cumprimos aquilo que prometemos.

    Disciplina

    Nossos debates baseiam-se em fatos, so transparentes, justos e apaixonados.

    Comunicamos com clareza as razes das nossas decises.

    Assim que uma deciso tomada, esta assumida de modo unnime e realizada sem

    interrupes e sem erros.

    Mantemo-nos concentrados nos processos definidos ou padronizados.

    Estabelecemos resultados claros e especficos. Qualquer desvio leva a

    conseqncias.

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    4. MERCEDES BENZ NO BRASIL

    Desde 1953 a Mercedes est presente no Brasil e possui duas plantas de

    produo - So Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG), alm da planta de

    prestao de servios aos consumidores, localizada na cidade de Campinas (SP).

    Algumas vantagens a respeito dessas localizaes so:

    - A maior parte dos fornecedores de partes de automveis brasileiros esto

    localizados na regio Sul/Sudeste brasileira;

    - onde mais de 80% do poder de compra do pas est concentrado.

    Seu maior investimento na prpria marca, que consiste na qualidade elevada,

    tecnologia avanada e pleno atendimento aos novos conceitos veiculares, e no que ela

    representa em termos de status, tendo-se em conta que esse o perfil dos seus

    compradores (pessoas que visam conforto, segurana e luxo).

    A fora do pioneirismo e da liderana da marca Mercedes-Benz est

    intimamente ligada histria da industrializao brasileira. Desde 1956, quando

    produziu o primeiro caminho nacional, que abriu caminho para a consolidao dos

    motores a diesel, a empresa vem contribuindo para o desenvolvimento e a modernizao

    do pas. Ao atender as variadas condies de uso e necessidades de transporte de bens e

    cargas em geral, a empresa desenvolveu a mais completa e moderna linha de caminhes

    do Brasil. A unidade industrial de So Bernardo do Campo concentra a fabricao demais de 30 modelos - leves, mdios, semi pesados, pesados e extra pesados - com

    mltiplas opes de motores. Os veculos produzidos nessa unidade so reconhecidos

    por sua durabilidade e flexibilidade de aplicaes.

    Equipados com a nova gerao de motores movidos a diesel com gerenciamento

    eletrnico, os caminhes Mercedes-Benz propiciam menores custos de operao e

    manuteno, alm da reduo na emisso de poluentes

    H tambm o nicho de mercado para nibus, cuja liderana absoluta no mercado

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    brasileiro se justifica, entre vrios outros fatores, pelo pioneirismo. Das linhas de

    montagem de So Bernardo do Campo sai, diariamente, uma srie completa ediversificada de veculos para um mercado exigente. So plataformas e chassis com

    motores dianteiros ou traseiros para

    nibus urbanos ou rodovirios, articulados, micronibus ou minibus.

    Alm dos clientes e usurios finais atestarem o desempenho, a rentabilidade, a

    segurana e o conforto dos produtos Mercedes-Benz, o reconhecimento vem ainda do

    mercado internacional com a exportao dos veculos para mais de 30 pases, nos cinco

    continentes.

    A entrada da Mercedes no Brasil se deu nem um contexto econmico favorvel

    industrializao do pas, pois neste perodo o governo criou medidas para desenvolver a

    economia e faz-la se tornar industrial, havendo ento uma abertura para o comrcio

    internacional. O efeito causado por esse processo foi a chegada de multinacionais ao

    pas, e, em grande parte, montadoras automobilsticas.

    O polons Alfred Jurzykowski chega ao pas em 1950 e aperfeioa o sistema de

    transporte no Rio de Janeiro com a importao de chassis de caminho para serem

    utilizados em nibus. Com o sucesso de vendas desses chassis, em 1953, inicia-se a

    construo de uma planta da Mercedes-Benz, localizada em So Bernardo do Campo,

    inaugurada em 1956 pelo Presidente da poca, Juscelino Kubitschek. O primeiro

    modelo fabricado foi o L 312.

    Em 1957, a Mercedes no Brasil cria um programa de aprendizagem, com oobjetivo de qualificar profissionais para a rea produtiva.

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    Nos anos 60, a empresa exporta os primeiros nibus, e tambm chega o marco

    de 100 mil veculos fabricados em So Bernardo do Campo.

    No ano de 1973, com a crise do petrleo, a empresa amplia sua posio no

    mercado, pelo fato de ser a nica montadora a oferecer motores a diesel. Como lder do

    mercado, lana vrios novos motores, caminhes e nibus. Neste mesmo perodo, com

    as vendas bem sucedidas, a Mercedes decide abrir mais uma linha de caminhes em So

    Bernardo do Campo e tambm transfere a produo de nibus para Campinas em 1979.

    O ano de 1980 marcado no mercado pela Mercedes Benz com o programaProlcool (Programa Nacional de lcool). A montadora lana diversos modelos de

    caminhes movidos a lcool. Nesta dcada, lana um centro de treinamento e o

    programa de trainee. Em 1988, a empresa completa 100 mil unidades exportadas e cria

    novos modelos de caminhes e nibus. Primeiramente a categoria de modelos leves, no

    ano seguinte, cria para a linha de mdios e semi-pesados, e em 1990 os modelos

    pesados.

    Os anos 90, a marca Mercedes conquista vrios avanos em nosso pas, a

    primeira empresa no Brasil a ganhar o certificado ISO 9001 e entra para a histria com

    o lanamento de motores com gerenciamento eletrnico. Inaugura em So Bernardo o

    Centro de Desenvolvimento Tecnolgico, o CDT. Em 1994, iniciou a aplicao da

    ferramenta Kaizen na empresa, instrumento que tinha como papel fundamental

    promover a melhoria contnua do processo. Nesta mesma dcada, um fato histrico e

    importante para o Brasil foi a construo da montadora de carros Mercedes-Benz em

    Juiz de Fora, uma das mais modernas unidades da marca.

    Os anos posteriores a 2000, a empresa entra em uma nova fase, deixa de ser

    apenas Daimler para ser Daimler Chrysler. E em 2001 conquista o certificado ISO

    14001.

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    Planta Mercedes-Benz em So Bernardo do Campo atualmente

    A Mercedes tem participado ativamente do desenvolvimento do Brasil, gerando

    empregos, investindo em qualidade e tecnologia.

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    5. MERCEDES BENZ JUIZ DE FORA

    A unidade da Mercedes Benz em Juiz de Fora foi inaugurada em 1999 e

    considerada uma das montadoras mais modernas da Amrica do Sul, onde foi pioneira

    no processo de pintura a base de gua e tecnologia favorvel ao meio ambiente. Alm

    de possuir um padro de qualidade respeitvel entre as outras unidades da mesma

    marca, a fbrica em questo trouxe novos conceitos de qualidade construtiva, atingindo

    um dos mais altos padres de qualidade dentre todas as outras unidades de automveis

    da Mercedes-Benz no mundo.

    Essa unidade possui um Centro Integrado de Desenvolvimento do Trabalhador,

    inaugurado em 2002, em parceria com Fiemg, SESI e SENAI.

    No inicio, a unidade de Juiz de Fora passou a produzir o modelo Classe A, um

    carro com tecnologia avanada e design inovador. Posteriormente, no ano de 2007,

    produziu o Classe C Sport Coup, sendo a nica planta no mundo a produzir este

    modelo. J no ano de 2008 a 2010, a empresa produziu o CLC, uma verso mais

    esportiva da Classe C.

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    Inicialmente a produo era feita exclusivamente para exportao, mas com a

    nacionalizao do modelo em 2009 a produo passou a ser voltada tambm para omercado interno, com o CLC 200 K representando a classe no mercado brasileiro.

    Em 2011 a fbrica passou, e ainda est em adaptao, por um processo detransio, adotando um novo sistema de produo chamado TOS Truck Operating

    System, voltado para a produo de caminhes. Atualmente, na planta, so produzidos

    os modelos Actros (extra pesado) e Accelo (leve). E, para o ano de 2013, uma das metas

    da Mercedes o Projeto de Nacionalizao do Actros, j iniciado ao final de 2012.

    Diante de um cenrio de expanso econmica, a empresa renovou sua confiana

    no Pas ao anunciar a ampliao de seus negcios, em mdio e longo prazo, para atender

    a alta demanda nos mercados brasileiro e latino-americanos.

    A fbrica de Juiz de Fora foi pioneira na adoo de novas tcnicas de produo,

    organizao e trabalho em equipe.

    A organizao comercial da empresa inclui tambm a importao de

    automveis, utilitrios e minivans que, somados aos modelos e veculos fabricados no

    pas, formam uma linha completa de produtos para atender s diversas necessidades do

    mercado brasileiro e sul-americano.

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    Histrico:

    1999 - Incio das Operaes Juiz de Fora foi considerada a montadora

    mais moderna da Amrica Latina e pioneira no processo de pintura a base de gua e

    tecnologia favorvel ao meio ambiente.

    1999 - 2005Produo do Classe A.

    2001 - 2004Montagem do Classe C.

    2005 - 2007Produo do Classe C Sport Coup.

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    2008 -2009Produo doface liftingdo Classe C CLC Sport Coup.

    2010-2011 Transio do SPJ para o TOS, bem como preparao das novas

    linhas para incio de produo.

    2012Produo dos caminhes Actros e Accelo

    Os processos produtivos da Mercedes-Benz em Juiz de Fora se do da seguinte

    maneira:

    TJCMontagem Bruta e Pintura;

    Montagem de Carroaria

    Planejamento da Produo e Manuteno da Montagem de Carroaria

    Pintura de Carroaria

    Planejamento da Produo e Manuteno da Pintura

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    TJAMontagem final;

    Acabamento Interno

    Montagem Mecnica

    Planejamento da Produo e Manuteno da Montagem Final

    Planejamento Estratgico

    TJQGesto de Qualidade e Engenharia do Produto;

    Planejamento de Engenharia e Qualidade

    Engenharia de Produto e Qualidade

    Engenharia Experimental e Anlises

    Gesto da Qualidade na Produo

    TJSLogstica e Compras;

    Programao e Abastecimento de Materiais

    Documentao Tcnica

    Importao e Comando

    Gerenciamento de fornecedores

    Planejamento Programao e Controle da Produo

    H/ARecursos Humanos JdF;

    Administrao e remunerao de pessoal

    Desenvolvimento de competncias

    Segurana do Trabalho

    Frota e transporte coletivo

    CAFinanceiro e ControllingJdF;

    Contabilidade Financeira

    Controllingde despesas

    Pr e ps-Clculos

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    TJIPlanejamento de Fbrica e Infraestrutura;

    Planejamento de Fbrica e Infraestrutura (mecnica, eltrica e civil)

    Administrao das reas verdes, zeladoria e meio ambiente

    Gerenciamento e armazenamento de material improdutivo (almoxarifado)

    AMSCompra de Materiais e Servios;

    Compra de materiais e servios improdutivos de toda a fbrica

    Gerenciamento de requisies e contratos

    ITLRTecnologia da Informao;

    Gerenciamento de equipamentos eletrnicos (cordless, telefones de mesa,

    notebooks, computadores, data shows)

    Administrao de sistemas de informtica (banco de dados, drives e programas

    em geral)

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    6. OBJETIVOS DO ESTGIO

    O estgio complementa e aperfeioa o ensino ministrado na faculdade, pois alm

    de possibilitar uma primeira experincia profissional e aprender a aplicar de forma

    prtica os conhecimentos acadmicos com pessoas capacitadas, temos a oportunidade

    de vivenciar o dia-a-dia empresarial nos diversos mbitos e aumentar a nossa rede de

    contatos.

    Os objetivos do estgio supervisionado so:

    Colocar o estudante em contato com a realidade profissional, proporcionando-

    lhe oportunidade de confrontar as teorias estudadas com a sua prtica;

    Contribuir na formao do estudante para o incio de suas atividades

    profissionais, oferecendo-lhe oportunidade de executar tarefas prticas

    relacionadas com sua rea de interesse; Complementar a formao do estudante atravs do desenvolvimento de

    habilidades relacionadas com o seu campo de atuao profissional.

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    7. DESCRIO DA REA DE ESTGIO

    PLANEJAMENTO DE FBRICA E INFRAESTRUTURA (TJI)

    A rea Planejamento de Fbrica e Infraestrutura (TJI) corresponde a um

    departamento de apoio para toda fbrica, portanto os clientes atendidos pela rea so os

    prprios funcionrios, colaboradores, gestores e terceiros que efetuam suas atividades

    dentro da planta.

    A rea composta por vinte e nove pessoas, sendo trs estagirios, seis

    colaboradores que constituem o grupo de trabalho do almoxarifado e 20 colaboradores

    que formam a Infra I, a Infra II e a Infra III.

    Na Infra I atuam oito pessoas. O gerente, Valdir Turino, supervisiona as

    atividades de engenharia eltrica, mecnica, manuteno e utilidades em geral.

    A equipe da Infra II formada por onze pessoas, e as funes realizadas so

    engenharia civil, pintura, frota industrial, transporte de materiais improdutivos,

    representao de informtica da rea e, no almoxarifado, administrao de itens de

    estoque (improdutivos) e os respectivos processos envolvidos.

    A Infra III constituda de sete pessoas, e o gerente, Luiz Ruiz, administra as

    atividades de gesto do meio ambiente, os processos de destinao de resduos, da

    central de reciclveis e do leilo de sucatas, a zeladoria (limpeza/organizao fsica dafbrica), o paisagismo e administrao da rea verde, a representao do I-PARK por

    parte da TJI, as atividades dos facilitadores do SGI/TOS da rea.

    O gerente snior, Fernando Leite, acompanha e participa diariamente das

    atividades das trs equipes e da Secretria Executiva, Luciana Pimentel, que tambm a

    responsvel pelo Budget, Custo de despesas e Investimentos da TJI. Como estagiria de

    secretariado executivo, orientada pela Luciana, realizo minhas atividades diretamente

    com o Leite, mas atendo e dou suporte rea em geral.

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    LOGSTICA (TJS)

    A logstica uma rea mais voltada para processos que movem a linha de

    produo e tem como objetivo cumprir o programa de produo, focando nos processos

    robustos, garantindo o abastecimento das reas clientes nas quantidades e nos pontos de

    consumo corretos, com foco na melhoria contnua. composta por 87 colaboradores e

    dividida em quatro equipes, cada uma com sua gerncia.

    A equipe do gerente Euclydes Coelho, composta por 6 pessoas, responsvel

    pela documentao tcnica, gerenciamento de APAs (documento para qualquer

    aplicao, alterao ou cancelamento do uso de alguma pea no produto), projetos

    (exemplo: nacionalizao do Actros) e do fornecedor YASAKI.

    O gerente Rodrigo Santana administra a parte de logstica operacional, que

    constituda por 39 pessoas e engloba o planejamento do fluxo de abastecimento de

    peas; o processo de transporte das peas, que saem do fornecedor, vo para o Hub

    (centro de consolidao de carga) em So Paulo, depois para o almoxarifado externo da

    Mercedes em Juiz de Fora, chamado COL (Centro de Operaes Logsticas), para

    depois entrar na fbrica; o processo de embalagens de peas; os sistemas logsticos

    (KANBAN, locao dinmica, cadastro de endereamento de peas, almoxarifado); o

    processo de recebimento documental e fiscal, que ocorre na portaria; a gesto de

    operadores logsticos terceirizados (Multiterminais, Vix, JSL, Lder, Fimatec); e a

    gesto dos fornecedores Maxion e Grammer no I-Park (parque de fornecedores que

    existe dentro da fbrica).

    O time do gerente Ariovaldo Chagas, formado por 27 colaboradores,

    encarregado das atividades referentes ao gerenciamento de fornecedores (qualidade e

    logstica). Dividem-se em GFLs (gerenciamento de fornecedores logstica), que

    gerenciam solicitaes e recebimento de componentes (peas) em viso, volume e

    prazos; GFQs (gerenciamento de fornecedoresqualidade), que gerenciam a qualidade

    dos componentes fornecidos e a serem fornecidos, e efetuam o EMPB (Erst Muster

    Pruft Bericht), que o relatrio de verificao de primeira amostra; Hot Line, onde so

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    feitos os atendimentos e anlises crticas das reclamaes / defeitos, em viso e

    qualidade; e administra o fornecedor Randon no I-Park.

    Na equipe da gerente Romina Schardong, de responsabilidade dos 15

    colaboradores a Logstica Internacional, que atua na importao de Kits CKD do Actros

    da Alemanha e importao de EX33 (reposio de peas que faltaram ou se

    danificaram); a Importao pelo Auspackzentrum (centro de desembalamento), que faz

    o recebimento, a armazenagem e a expedio (I-Park e linha de produo) dos veculos /

    peas na fbrica; o Comando de montagem (planejamento e programao de produo),

    que garante o seqenciamento do programa de produo, definindo para a linha qual o

    modelo, a cor e a quantidade de veculos que devem ser montados no dia; e

    gerenciamento do fornecedor Fastplas no I-Park.

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    8. CORRELAO COM O CURSO

    O curso de Secretariado Executivo Trilngue da UFV permite aos graduados se

    tornarem aptos a trabalhar como assessor executivo, gestor, empreendedor e consultor,

    capaz de atuar em um mercado concorrido e em constantes transformaes. Nesse

    sentido, une conhecimentos de lnguas como Portugus (Ingls, Francs e Espanhol),

    Administrao, Contabilidade, Economia, Psicologia, Direito, Informtica,

    Comunicao Empresarial (Oral e Escrita), Arquivstica, Assessoria Parlamentar e

    Assessoria Executiva.

    Tm-se ento, tanto nos conhecimentos acadmicos passados quanto na

    aplicao em estgio dentro da Mercedes, as atribuies de assessorar executivos;

    planejar, organizar e gerenciar trabalhos de secretaria executiva; executar o fluxo de

    informaes e de conhecimentos estratgicos nas organizaes; e exercer a prtica de

    conhecimentos protocolares, dentre outras.

    Desta forma, o estgio desenvolvido se relacionou inteiramente com o curso de

    Secretariado Executivo, visto que foi possvel exercer a prtica das atividades citadas.

    Proporcionando tambm a visualizao da aplicao de conceitos de diversas

    disciplinas do curso.

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    8. PROGRAMA DE ESTGIO

    Atendimento telefnico

    Organizao da agenda da gerncia

    Suporte organizacional para a rea

    Organizao de reunies fixas da rea

    Arquivamento de documentos

    Organizao de viagens para a rea Prestao de contas das viagens

    Pedidos de reembolso

    Atendimento ao telefone

    Solicitao de traslados

    Reserva de veculos

    Controle dos gastos com telefonia

    Solicitao de servios

    Preparao das cartas de aniversrio e cartes de Natal

    Atualizao do Bando de Dados de Contratos

    Apoio na implementao do 5s

    Fluxo de comunicao da rea

    Representante de Informtica

    Representante de Treinamento

    Apoio na implementao do TOS

    Atualizao do Quadro de Indicadores

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    10. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

    Atendimento telefnico: Para as ligaes externas era dito o nome da empresa e

    o meu nome; para as ligaes internas era utilizada apenas a minha identificao. O

    ramal da gerncia snior ficava desviado para o meu, possibilitando que eu fizesse a

    filtragem e a distribuio das ligaes de acordo com o assunto. Meu telefone de mesa

    ficava desviado para meu aparelho cordless (tipo de telefone sem fio), caso houvesse

    necessidade de me ausentar do posto de trabalho. As ligaes internacionais eram

    atendidas em Ingls, que o idioma conversado na empresa entre pessoas de

    nacionalidades diferentes (geralmente alemes).

    Agendamento de compromissos / Organizao da agenda da Gerncia: atravs

    do sistemaLotus Notes (anexo 1), era possvel organizar a agenda do gerente, marcando

    reunies, eventos e lembretes, tais como aniversrios. Eu enviava convites de reunies

    pr-estabelecidas; agendava horrios de visita, encontro com representantes de

    empresas terceiras, apresentaes de material de trabalho dos colaboradores; propunha

    horrios, de forma a deixar a agenda organizada e sem conflito de compromissos;aceitava ou recusava reunies que lhe eram enviadas, depois de alert-lo das mesmas.

    Com o Lotus Notestambm tinha acesso caixa de e-mail do gerente, o que permitia

    receber convites de reunies. A programao do dia (agenda) era entregue ao gerente no

    incio do expediente diariamente.

    Suporte organizacional para a rea: o suporte organizacional para a rea engloba

    as reservas de salas de reunio e auditrios que me eram solicitadas; o recebimento e a

    distribuio das correspondncias que chegavam para a rea diariamente; a

    administrao e os pedidos dos materiais de escritrio; a organizao e atualizao do

    claviculrio; a elaborao e atualizao de planilhas, grficos, listas e apresentaes; o

    levantamento de dados (cada levantamento depender da solicitao de dados pedida);

    verificao e descarte de cartuchos apropriadamente; providncias de cadastramento dos

    colaboradores da rea na mquina do scanner, no grupo de e-mail; fazia o controle do

    emprstimo do veculo interno do departamento, CDs, DVDs e Notebooks;

    registro/solicito no programa de Solicitao de Servios atividades a serem executadas

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    (na maioria das vezes, pelos colaboradores da rea) como chaveiro, cartes de visita,

    mveis de escritrio, solicitaes extras (materiais e servios), dentre outras.

    Otimizao de assinaturas em geral: organizava e administrava os documentos

    que a gerncia snior precisava assinar e transmitia as informaes referentes ao

    documento em questo; as correspondncias eram entregues ao longo do dia, e nessas

    ocasies, eu repassava informaes importantes a respeito das atividades da rea e de

    seus compromissos profissionais.

    Elaborao de correspondncias: as mais utilizadas eram as comunicaesinternas (CIs) e externas (CEs), todos seguindo uma formatao padro da Mercedes.

    Organizao de reunies fixas da rea: todas as quintas-feiras eram realizadas as

    reunies em Cascata. Era de minha responsabilidade a preparao e o envio dos

    materiais que eram usados durante a reunio (lista de presena, agenda da reunio,

    Protocolo, Momento SGI, etc). Ao decorrer da reunio, eu fazia o Protocolo com os

    principais pontos discutidos e apresentaes, quando voltava para a minha mesa

    digitava, entregava para ser assinado pelo gerente snior, digitalizava , mandava a todos

    os colaboradores da rea, para conhecimento de cada ponto protocolado e melhor

    acompanhamento dos pontos em aberto (este procedimento s ocorria na TJI) e depois

    arquivava. Acompanho e administro a lista de assinaturas dos ausentes e os pontos em

    aberto, para que no haja nenhuma no-conformidade.

    Organizao de arquivos: os documentos que no estavam sendo utilizados eram

    colocados dentro de uma caixa prpria para arquivo (arquivo morto), era feito ocontrole da identificao das caixas, seguindo sequncia numrica e formulrios

    prprios, que eram enviadas para o arquivo central a fim de serem guardadas at a data

    de sua destruio. Geralmente esse arquivamento era feito semestralmente. E os

    arquivos correntes eram arquivados diariamente (rotina), documentos como aprovaes

    de pagamento, contratos e pedidos fechados, CIs/CEs recebidas e enviadas, protocolos

    da Reunio em Cascata, formulrios de viagens (prestao de contas), reembolsos e

    servios externos de todos os colaboradores da rea (sem excees), as carteiras

    nacionais de habilitao de todos que possuem, listas de pedidos de material de

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    escritrio, formulrios de TPM da mquina de caf, do check list 5S semanal e de

    emprstimo de CDs , DVDs e Notebook.

    Organizao de viagens: todo o trmite para a viabilizao de uma viagem

    nacional ou internacional era realizado atravs de um sistema prprio adotado pela

    Mercedes-Benz, o Mocha Mainframe (anexo 2). Por meio dele era feita a ANV

    (Adiantamento de Viagem Nacional) ou AVI (Adiantamento de Viagem Internacional)

    com todas as informaes necessrias para a aprovao, como por exemplo: o motivo

    da viagem, a data de ida e de volta, o valor do adiantamento (definindo-se a quantia

    necessria para que o colaborador realizasse a sua viagem; nos casos de viagens

    internacionais era necessrio pedir tal quantia em Euro ou Dlar), o centro de custo do

    colaborador, o meio de transporte utilizado, o itinerrio que ser feito, os dados

    referentes passagem, se haver ou no o voucher. Posteriormente, entrava em contato

    com a Gemini Tur (agncia de viagens dentro da Mercedes) para necessidade de reserva

    de vos e hotis e, aps a viagem realizada, prestao de contas da mesma.

    Prestao de contas de viagens: era feita aps o retorno do colaborador, comtodos os recibos comprovando os gastos da viagem, como, por exemplo,

    taxi/nibus/metr, estacionamento, gasolina ou pedgio (caso ele tenha viajado de

    carro), despesas com representao, cartrio, postais, dentre outras taxas e despesas

    gerais, incluindo o canhoto das passagens e recibo do hotel comprovando sua estadia,

    para que eu pudesse calcular as dirias (dinheiro para almoar e jantar) que lhe de

    direito pelo perodo que esteve fora da cidade. Depois da prestao aprovada pelo

    colaborador e seu gestor, eu elaborava um documento, com os comprovantes, para

    enviar ao responsvel (em So Bernardo do Campo) por correio interno, deixando uma

    cpia arquivada. A prestao de contas tambm feita noMainframe.

    Pedido de reembolso: Quando algum servio externo era feito com urgncia

    (ex.: visita ao Porto do Rio de Janeiro) ou quando havia algum gasto no previsto

    relacionado s atividades empresariais, o colaborador me entregava a nota fiscal e a

    explicao para o gasto e eu pedia o reembolso do mesmo atravs doMainframe.

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    Solicitao de traslados: quando um colaborador viajava de avio e saa do

    aeroporto do Rio de Janeiro ou Goian, ou quando era preciso buscar o colaborador emalgum aeroporto e lev-lo em sua residncia, eu fazia um pedido de traslado (anexo 3).

    NoMainframeera feita a reserva de um veculo e, logo aps, preenchia um formulrio

    padro de solicitao de traslados e enviava-o por e-mail para o responsvel, na rea de

    Recursos Humanos.

    Reserva de veculos (REVE): era feita em casos de viagens de carro, servio

    externo ou de urgncia, jornada estendida e traslados e tambm se utilizava o

    Mainframe. Para tal, eu registrava o motivo da utilizao do carro e os dados

    necessrios (registro, ramal, centro de custo) para que o sistema identifique qual

    colaborador estar na posse do veculo. Depois de processada, eu informo o gerente

    responsvel para que ele aprove a reserva.

    Controle de gastos de telefonia (somente TJI): fazia o controle mensal de gastos

    referentes telefonia da TJI e terceiros sob responsabilidade da mesma. Com a

    reestruturao de ramais e das reas, foi necessrio refazer todas as planilhas e grficosde telefonia j existentes.

    No arquivo de gastos por ramal, eu tinha que analisar e colocar os valores gastos por

    cada ramal em planilhas separadas de acordo com a estrutura da rea (equipe Leite,

    equipe Turino, equipe Ruiz, equipe Artur + almoxarifado, almoxarifado), calcular o

    total de cada ramal, de cada equipe e da rea como um todo. Para cada planilha citada,

    h outra separada contendo os grficos equivalentes a cada clculo. Em outro arquivo,

    de gastos por superviso, eu calculava numericamente em planilhas o valor mensal

    gasto por cada superviso e o total dos valores das supervises somadas, e em outra

    planilha fazia o grfico com os mesmos dados.

    Em outro arquivo, atualizava grficos com os valores gastos pelos celulares

    disponveis na TJI, os gastos telefnicos das empresas terceiras, as ligaes particulares

    da rea e o total somado do custo de ligaes feitas pela rea.

    Aps todos os clculos e atualizaes feitos, era redigida uma CI de dbito para a

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    rea financeira, indicando o valor (com todas as informaes, detalhadamente) que

    dever ser reembolsado Mercedes, de cada terceiro, por gastos em ramais que no socusteados por ela. E ento, era enviado para os gestores, por e-mail, cada arquivo

    atualizado com todas as informaes de telefonia.

    Solicitao de servios: Atravs de um programa desenvolvido no Microsoft

    Access(anexo 4)eu fazia solicitaes de material de escritrio, solicitaes extras (para

    materiais que no eram classificados como de escritrio), chaveiro, cartes de visita,

    transporte de material improdutivo, envio de documentos para o Arquivo Central,

    solicitao de equipamentos e mudanas de layout na rea. Uma vez que isso gerava

    gastos para a rea, eu tinha pleno controle sobre tudo o que era requisitado, buscando

    sempre reduzir tais gastos.

    Cartes de aniversrio: todo final do ms eu fazia a lista de aniversariantes do

    ms seguinte e disponibilizava estas listas no quadro de equipe da rea (TJI) e na copa

    (TJS). Em seguida, fazia as cartas individuais de aniversrio, em cartes que eu

    elaborava. Posteriormente, colava um bombom e entregava as cartas para os respectivossupervisores dos aniversariantes.

    Atualizao do Banco de Dados de Contratos (somente TJI): A TJI possui um

    Banco de Dados para lanamento de contratos e pedidos realizados pela rea, para

    maior controle e administrao dos mesmos (anexo 5).

    Quando um contrato de responsabilidade da TJI fechado com um fornecedor, o

    escopo nos enviado pela rea de Compras, e ento eu lano o contrato com os dadosnecessrios no Banco de Dados como, por exemplo, o cdigo do fornecedor, o servio

    prestado, o nmero da SF, a data do incio e fim do contrato, qual o colaborador da TJI

    responsvel, qual o funcionrio da rea de Compras realizou o fechamento do contrato,

    o valor pago e observaes extras. Para lanamento de pedidos, sigo o mesmo

    procedimento. E quando h alterao de contratos, registro somente a mudana efetuada

    e as datas.

    Semanalmente, acompanho no Banco de Dados os pedidos que esto atrasados, ou

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    seja, que j venceram a data do prazo e ainda esto em aberto. Para isso, eu envio um e-

    mail ao colaborador responsvel pela solicitao do servio, questionando se o mesmoj foi concludo e qual a nota (desempenho da prestao do servio) do fornecedor

    (timo, bom, ruim, pssimo). Se o pedido ainda no foi finalizado ou o contrato for

    renovado, eu atualizo as datas e qualquer outra possvel mudana.

    Apoio na implantao do 5S na rea: segundo a conduta dos 5S, mtodo

    utilizado para manter a organizao e a limpeza sistmica, tem-se:

    Em relao a tais mtodos, eu administrava, atualizava e arquivava um formulrio

    de Registro de Limpeza e Ordem (Check List Semanal 5S), que verificado e

    preenchido por um colaborador diferente a cada semana, de acordo com a atuao da

    rea para seguir os pontos registrados (Anexo 1); e um formulrio referente ao TPM(Total Productive Maintenance / Manuteno Produtiva Total) da mquina de caf,

    que juntamente com o Check List 5S Semanal efetuado de acordo com cada atividade

    que consta no formulrio e preenchido pelo colaborador responsvel da semana (anexos

    6 e 7).

    Fluxo de comunicao na rea: todo comunicado/informaes em geral (seja da

    gerncia snior, de outras reas ou internamente na minha rea) a serem repassados para

    todos os colaboradores da rea eram de responsabilidade minha. E toda informao de

    responsabilidade da rea a ser repassada para a fbrica, ou mesmo para destinatrios

    determinados, era enviada por mim. Por exemplo: e-mails mensais de manuteno dos

    elevadores de toda a planta de Juiz de Fora; e-mails semanais para divulgao das

    atividades que haver na fbrica no final de semana.

    Representante de treinamento: Quando era divulgado um curso ou treinamento

    para a minha rea, eu verificava junto aos supervisores, quais colaboradores deveriamparticipar, depois de decidido, fazia a inscrio dos mesmos no banco de dados

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    Inscrio online(anexo 8), enviava um e-mail para os colaboradores inscritos e para

    seus respectivos supervisores, informando que a inscrio foi efetivada. Na semana dotreinamento enviava outro e-mail de confirmao, para que os inscritos se

    programassem.

    Suporte de representao em informtica (somente TJS): dava suporte ao

    representante de informtica da rea, abrindo tickets de atendimento para todos os

    colaboradores. Tais tickets tratavam de solicitaes como: liberao de acesso para os

    colaboradores, insero de um funcionrio no grupo de e-mail da rea no sistema,

    acesso e retirada de acesso de algum nas pastas dos drives, estruturao de pastas

    (secretariado) no drive, habilitao de ponto de rede de um computador, remanejamento

    de computadores e acessrios, soluo de problemas em computadores ou algum outro

    equipamento eletrnico, etc.

    Apoio na implementao do TOS: acompanho as atualizaes de padronizaes

    e normas estabelecidas pelo Sistema do TOS (Truck Operating System), aderido pela

    Mercedes, e atuo na implementao de mudanas a serem efetuadas, de acordo com opr-estabelecido pelo TOS.

    Aprovaes de Pagamento no sistema (somente TJI): de acordo com as notas

    fiscais dos servios e materiais que a rea utilizava, era feita a aprovao do pagamento.

    Eu preenchia o Banco de Dados de Aprovaes conforme os dados das notas (anexo 9),

    gerava um documento impresso com os pagamentos aprovados e entregava para os

    colaboradores e gerentes responsveis pelo servio ou material assinarem. Depois de

    assinados, as aprovaes que tivessem um valor menor que R$ 1.500,00 eram

    diretamente arquivadas, mas as que possuam um valor acima desse, eram guardadas em

    uma pasta at chegar de So Bernardo do Campo, por e-mail, um documento de

    aprovao oficial, que deve ser assinado pelo gerente. Posteriormente, eu digitalizava

    o documento assinado e mandava por e-mail para a Reviso de Faturas, para depois

    arquiv-lo.

    Participao em KAIZEN: participei do Kaizen realizado acerca de Resduos

    Reciclveis (madeira, papelo e plstico)Fluxo e Frequncia de Coleta. Os problemas

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    detectados foram: 1) O processo de gesto de reciclveis tem sido prejudicado em

    funo do descarte incorreto pela populao interna e do acmulo de resduos nospontos de coleta; 2) a empresa Biokratos, que realiza a atividade de gesto de

    reciclveis, solicitou um aumento de mo de obra para operao, alegando ser este o

    motivo principal do acmulo de resduos; 3) a rota de coleta estabelecida pela empresa

    Biokratos no correlacionava volume de resduos gerados com os horrios de pico de

    produo (MBBras).

    Foram separadas duplas para analisar e anotar cada detalhe e problema de todos os

    pontos de coleta da fbrica, incluindo a rota de recolhimento dos resduos de tal ponto.

    Depois nos reunimos para explanar cada informao coletada e discutir sobre o que

    estaria causando problemas e quais poderiam ser as solues. Fizemos em brain storma

    separao de todas as idias, a fim de implementar as mais teis e necessrias ao

    processo.

    O Kaizen exige uma postura de grupo bem dinmica e prtica, de rpida percepo e

    viso sistmica dos focos.

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    11. CONCLUSO

    Na universidade, temos mais contato com a teoria aplicada s atividades que

    exerceremos dentro da nossa profisso e uma viso geral do contexto empresarial, mas

    muitas vezes no relacionamos o contedo sua aplicabilidade, nem compreendemos o

    que realmente o funcionamento de uma empresa. Por isso, o estgio foi essencial para

    que eu pudesse entender melhor e aperfeioar minha viso do profissional como parte

    da empresa e atuao como uma profissional de Secretariado Executivo. Agora possuo

    uma viso mais crtica sobre uma formao acadmica vinculada s funes exercidas e

    o cenrio empresarial, e adquiri tambm uma ampla viso sobre cultura organizacional e

    como conviver em uma equipe com metas claras e bem estabelecidas.

    Aprendi em vrios aspectos, inclusive a lidar com situaes inesperadas, a

    trabalhar sob presso, j que o ritmo de trabalho era intenso e as decises tinham que ser

    tomadas rapidamente, e consequentemente, a lidar com o stress no trabalho.

    Percebi que a Mercedes-Benz em Juiz de Fora no tem internalizado ainda o

    conceito de profissional de Secretariado Executivo formado no curso. No quadro de

    colaboradores, tm-se vrias pessoas desempenhando o papel de Secretria Executiva,

    no entanto, no tem formao acadmica para tal. Outro ponto a ser revisto o fato de a

    empresa ter tantos estagirios na rea de secretariado executivo e no efetiv-los, j que

    algumas reas, a logstica, por exemplo, no possuem uma pessoa para esse cargo. Essa

    grande rotatividade faz com que o conhecimento adquirido no seja transmitido de

    forma eficaz e acaba prejudicando a rea.

    Posso concluir, ento, que o estgio foi uma grande oportunidade de

    complementar e aperfeioar a formao acadmica, experincias profissionais e

    pessoais. Alm de possibilitar uma primeira experincia profissional, temos a

    oportunidade de vivenciar o dia-a-dia empresarial nos diversos mbitos, aumentar a

    nossa rede de contatos e adquirirmos uma preparao para o futuro mercado de

    trabalho. Por fim, afirmo que o estgio na Mercedes-Benz foi enriquecedor e contribuiu

    muito para o meu desenvolvimento como Secretria Executiva e como pessoa.

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    12. ANEXOS

    Anexo 1. Sistema de e-mails e agendaLotus Notes

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    Anexo 2. Mocha MainFrame

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    Anexo 3. Solicitao de traslados

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    Anexo 4. Solicitao de servios

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    Anexo 5. Banco de Dados de Contratos e Pedidos

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    Anexo 6. Registro de Limpeza e Ordem (Check List 5s Semanal)

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    Anexo 7. TPM (Total Productive Maintenance/ Manuteno Produtiva Total)

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    Anexo 8. Inscrio Online

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    Anexo 9. Banco de Dados de Aprovaes de Pagamento

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    8. BIBLIOGRAFIA

    Mercedes-Benz do Brasil. Disponvel em: .

    Acesso em: 19 de Fevereiro de 2013

    Intranet. Portal dos Colaboradores Mercedes-Benz do Brasil Ltda. Disponvelem: . Acesso em: 19 de Fevereiro

    2013