trabalho luto !

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FACULDADE PITÁGORAS UBERLÂNDIA CURSO DE PSICOLOGIA Andressa dos Reis Macedo Camila Nascimento Boaventura Jessica Fernandes Nemora Souza Lima Roxanne Mendes Vilaça Sabrina Aparecida de Oliveira Dias A Morte de Ivan Ilitch

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FACULDADE PITÁGORAS UBERLÂNDIACURSO DE PSICOLOGIA

Andressa dos Reis Macedo

Camila Nascimento Boaventura

Jessica Fernandes

Nemora Souza Lima

Roxanne Mendes Vilaça

Sabrina Aparecida de Oliveira Dias

A Morte de Ivan Ilitch

Uberlândia

2016

A morte de Ivan Ilicht

Andressa dos Reis Macedo

Camila Nascimento Boaventura

Jessica Fernandes

Nemora Souza Lima

Roxanne Mendes Vilaça

Sabrina Aparecida de Oliveira Dias

Analise do livro “A morte de Ivan Ilicht, de Leon Tolstói” com os textos propostos em sala de aula, realizado pelos alunos do 7º período de Psicologia.

Orientadora: Professora Roberta

Uberlândia

2016

Inicia-se o livro com a noticia de sua morte, e a grande questão levantada era quem o iria substituir, tal qual podemos perceber que seus amigos de trabalho não estavam realmente preocupados com a perda de um amigo, mas sim qual deles tomaria o seu lugar.

Os funcionários daquele local de trabalho , sabendo do falecimento de um conhecido próximo a eles, sentiram se aliviados , e disseram “ Antes ele do que .“ Outra citação de fala de seus colegas eram : “ ...comigo vai ser diferente - Eu estou Vivo ! “. Paradoxalmente, os meios de comunicação apresentam a morte como um espetáculo fantástico, pasteurizado e desvinculado da existência individuais. (Kovács,2008). Assim banalizando a morte, o importante naquele momento era que quem havia morrido não eram eles e sim Ivan Ilitch, a vida deles continuava e o trabalho não poderia parar. A morte para aquela época era vista como um fracasso, então Ivan Ilitch havia fracassado para seus amigos.

No funeral havia-se duvidas de como se comportar diante do falecido, comportamento tal qual nos dias de hoje não se possui mais. Pois as pessoas estão menos preocupadas no que os outros vão pensar, pois antigamente se uma viúva não chorasse por seu marido ela o não amava. E o mundo moderno não está preocupado com o luto em si , e muito menos possui paciência para está passagem, estão cada vez mais medicalizando as pessoas.

Já que naquela época o demonstrar de um luto era em suas veste e no modo de se comportar, atualmente o luto pode ser representado de diversas maneiras. O mundo moderno não aguenta o estado de luto, seria então o recolhimento , a dor, o sofrimento.

Sua esposa transparece no inicio, uma insegurança pela morte do marido, pois eram um casal aparentemente que se dava muito bem, e naquele desespero da solidão, estava preocupada com a pensão que ganharia do governo por seu falecimento. E possivelmente se conseguiria extorquir um pouquinho mais.

Citado acima sobre a morte e o velório Ivan Ilitch, o livro dá uma pausa e começa a narrar a sua história de vida,e o descobrimento de sua doença. O autor começa citando “... a história da vida Ivan Ilitch foi das mais simples, das mais comuns e, portanto das mais terríveis...”

Possuía uma vida ativa ate descobrir que sofria de uma doença terrível e desconhecida.

Ivan Ilitch era filho do meio, de um oficial, cuja função não era tão nobre, mas criava os filhos para o direito. Ivan era o filho que mas se via sucesso, não era tão frio e nem tão rebelde, era simpático em meio-termo, um homem inteligente, educado, alegre, social, bem-disposto e agradável, de boa paz embora rígido com suas obrigações, sabia que o direito era sua vida e era isso que queria por resto da vida. Nem quando garoto nem quando adulto foi uma pessoa de pedir favores, embora fosse característica sua sentir-se sempre atraído por pessoas que estivessem em posições mais altas que a sua. Se formar, consegue uma posição confortável na província, após cinco anos foi convidado a assumir o cargo de juiz magistrado e ele aceitou, sendo um do primeiro homens a pôr em pratica o Código de 1864, casar-se por conveniência, achando que o casamento lhe traria satisfação pessoal e ao

mesmo tempo em que estaria fazendo o que era considerado correto pelas classes mais altas, não demora muito e Ivan outra vez é convidado a assumir um cargo ainda maior, o de promotor publico assistente. A sensação de seu próprio poder, o sentimento de ser capaz de destruir quem quisesse e mesmo o status de sua posição que ele saboreava ao fazer sua entrada no Tribunal ou encontrando-se com seus funcionários, o fato de ser bem-sucedido aos olhos de superiores e subordinados e, acima de tudo, sua habilidade na resolução dos casos, da qual tinha plena consciência – tudo isso dava-lhe satisfação, como podia demonstrar nas conversas com seus colegas, nos jantares e no jogo que preenchiam seu tempo. De modo que, no geral, a vida de Ivan Ilitch continuava a correr como ele achava que tinha de ser – agradável e dentro das conveniências sociais. E após dezessete anos de casamento. Ele agora era um promotor público e sempre querendo mais e mais, por um desequilíbrio bate de lado na maçanete e o que não era nada de mais, se torna o fim de Ivan Ilitch. As dores só pioravam e ele decidi procura um medico.

Ivan Ilitch então começa a enxergar através das frustrações, onde o médico se posicionava como ele no tribunal. Se vendo diante dos médicos um réu, um condenado, assim como ele vivia praticando o direito em sua vida, percebe que no tribunal ele também só queria resolve casos, e não se ocupar com o individuo em si.Aqui não era o doente que é era preciso curar, mas o pobre que esta morrendo, a medicina era profundamente individualista. Individualista da parte do médico.

As dores se agravavam, Ivan com mais certeza que iria morrer, se irrita cada vez mais com tudo e com todos, o fato é que todos mentiam, fingia que nada grave estava acontecendo, Ivan não se abria com a família por tremer de não ser compreendido, todos ali vivendo e ele naquela situação, isso o angustiava , o desamor e o desamparo, nem a família se aproximava pelo fato de Ivan não lhe dar abertura, Ivan em toda a sua vida tão auto suficiente, agora se encontrava carente de carinho e atenção, encontrando em um empregado a virilidade, e a bondade que lhe faltava, começou então a questionar sua existência e o morre. A perca da saúde fazia ele encara a si mesmo cada vez mais.

O seu isolamento e suas negações, o levava numa profunda reflexão sobre o decorrer de sua infância, adolescência e sua fase adulta, onde contratou que só na infância é que se considerou feliz. Percebendo que sua vida era uma mentira, baseava em ideais. E a cada vez que procurava por reposta sobre o seu fim, dava significados a sua vida, ao ver seu filho e sua esposa no leito de morte sentiu pena de ambos, passando a reconhecer o sofrimento, fazendo uma ressignificação. Já não temia mas a morte.