trabalho individual 7º semestre

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    SUMRIO

    1 INTRODUO.....................................................................................................04

    2. AUDITORIA...........................................................................................................

    052.1 Interna.................................................................................................................052.1.1 Na rea empresarial.........................................................................................062.1.2 Na rea publica.................................................................................................072.1.3. Externa.............................................................................................................093. CONTROLADORIA................................................................................................104. PLANEJAMENTO TRIBUTARIO..........................................................................114.1 Impostos Municipais, Estaduais e Federais........................................................124.1.2 Impostos no Cumulativos................................................................................124.1.2.3 Tributao do Lucro com base no Lucro Real................................................145.PERCIA CONTBIL .............................................................................................165.1 Exames, vistoria, indagao investigao arbitramento mensurao avaliao.6 CONTABILIDADE E TERCEIRO SETOR.............................................................176.1 Papel da Contabilidade nas Entidades de Terceiro Setor.............................186.2 Exemplo Entidade de Terceiro Setor...............................................................1907 CONCLUSO..................................................................................................20REFERENCIAS...............................................................................................21

    1 INTRODUO

    O objetivo deste estudo nos levar aos conhecimentos relacionados ATUAO DA CONTABILIDADE de um modo geral no mundo inteiro e as

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    oportunidades de emprego e rea de atuao do campo contbil as empresas publicas privadas e de economia mista tudo at mesmo o menor negcio que se pensa em fazer tem atuao da contabilidade. Os relatos a seguir ir nos levar a um conjunto deinformaes importantssimas que regem a contabilidade. Levando em considerao oconhecimento adquirido em sala de aula e atravs da leitura do material de apoio

    didtico e de alguns textos complementares, o presente estudo traz o resultado do quefoi compreendido sobre o assunto em pauta, que a contabilidade como ferramenta degesto empresarial e publica sua utilizao e suas funes nas diversas reas de umaempresa. Tambm como deve ser o relacionamento entre o contabilista e oadministrador para que, atravs de um processo complementar, possa interagir em benefcio da entidade.

    Diante do exposto, o estudo realizado foi elaborado com o intuito de fornecer nsestudante e at mesmo profissionais da rea uma idia bsica sobre a importncia dacontabilidade juntamente com a administrao publica que atuam com um conjunto dergos e servios do Estado para satisfao de seus fins e interesses scio e conmicode todos os cidados buscando o progresso social.

    AUDITORIA

    Uma auditoria uma reviso das demonstraes financeiras, sistema financeiro,registros, transaes e operaes de uma entidade ou de um projeto, efetuada por

    contadores, com a finalidade de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade s demonstraes financeiras e outros relatrios da administrao.A auditoria tambm identifica deficincias no sistema de controle interno e no sistemafinanceiro e apresenta recomendaes para melhor-losAs auditorias podem diferir substancialmente, dependendo de seus objetivos, dasatividades para os quais se utilizam as auditorias e dos relatrios que se espera receber dos auditores.

    2.1 INTERNA

    Auditoria interna: Constitui um controle gerencial que funciona por meio da anlise e

    avaliao da eficincia de outros controles. realizada pelo pessoal da prpria empresa,e no consiste no exame de demonstraes financeiras, mas no de todo tipo de operao

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    da empresa. Atualmente os horizontes da auditoria foram ampliados para outrasverificaes que no aquelas essencialmente ligadas a sua origem contbil, tais como,auditoria de sistemas, auditoria da qualidade, auditoria ambiental, mesmo queidentificado o interesse comum no trabalho do auditor interno e do auditor externo,devemos salientar que existem diferenas fundamentais.

    Auditor interno empregado da empresa auditada;- Menor grau de independncia;- Executa auditoria contbil e operacional;

    - Os principais objetivos so:

    verificar se as normas internas esto sendo seguidas;

    verificar a necessidade de aprimorar as normas internas vigentes;

    verificar a necessidade de novas normas internas;

    efetuar auditoria das diversas reas das demonstraes contbeis e em reasoperacionais;

    2.1.2 AUTUAO NAS AREAS EMPRESARIAL

    A Auditoria interna tem por fundamento na empresa, dar garantias aos administradoresquanto s informaes geradas pela contabilidade, para averiguar se elas esto ementendimento com os aspectos legais, e se seu relatrio faz ver as operaes da empresaem um determinado intervalo de tempo. Dessa maneira, pode-se dizer que suafinalidade :a) Integridade das informaes e registros; b) Verificar a eficcia e eficincia dos controles;c) Utilizar mtodos para salvaguardar os ativos e comprovao da existncia, entreoutros. Para que o mesmo atenda a direo da empresa, torna-se indispensvel umaauditoria peridica (ex: trs em trs meses), com um maior grau de profundidade evisando tambm outras reas no relacionadas com a contabilidade. Com isso veio oaparecimento do auditor interno que deve amparar-se de todos os meios e provas quetiver disposio a seu alcance para averiguar a consistncia dos registros contbeis,mesmo que recorra a provas externas. Ou seja, para chegar s finalidades da auditoria

    devem-se buscar os recursos necessrios para desfecho e afirmao das informaes einventrio obtidos. Examinando com ateno os documentos do sistema interno, elesdeterminam se o mesmo efetivamente se destina a comunicar a administrao, a colher os dados necessrios e a informar a administrao sobre os resultados das atividadesoperacionais.Em virtude dos grandes escndalos contbeis ocorridos nos ltimos anos, o papel daauditoria interna e conseqentemente seu planejamento de trabalho vem sendo abordadocom uma grande freqncia nas empresas, pois atravs desse trabalho contbil que podemos detectar possveis fraudes e erros. questionada a sua real necessidade nasorganizaes, como uma atividade que realmente agregue valor ao negcio e proporcione rentabilidade e segurana sobre as operaes aos acionistas.

    Analisando a conjuntura atual e fcil observar as constantes mudanas de mercado, e para que as empresas possam se atualizar e tornar-se competitivas necessrio que

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    estejam sempre atualizadas e com informaes precisas, o que somente possvel a partir do momento em que houver uma constante verificao nas suas informaesinternas.

    2.1.3 NAS REASPUBLICAS

    Auditoria Interna na Administrao Pblica (Gesto de Negcios Pblicos). A posiodo administrador de bens e dinheiros pblicos de agente delegado e nunca a de proprietrio. O gestor deve pautar todos os seus atos na trilha da prpria legislao, ouseja, faz o que a lei determina e no o interesse prprio e sim o da coletividade, pois ele um agente. Gere a mquina pblica e obrigado a prestar contas de todos os seus atose decises. Portanto, a administrao pblica deve obedecer a princpios que servirocomo instrumentos de controle, e no burocratizando e emperrando a mquinaadministrativa. A funo da auditoria interna de examinar e avaliar a eficincia dosrecursos utilizados na entidade e de promover um controle eficaz a um custo razovel,exige uma equipe dotada de capacitao adequada, de forma a responder aos desafiosfixados pela administrao.So atributos essenciais ao perfil do profissional auditor

    Conceitos de tica profissional; Regras de conduta: Honestidade, objetividade no cumprimento dos deveres,

    necessidade de obter evidncias suficientes para consistncia de suas informaes,emisso de pareceres, etc.. Evitar atividades conflitantes, uso adequado de informaesconfidenciais, lealdade entidade, postura adequada de modo a proteger os interesses daentidade, observncia das normas tcnicas de auditoria e discrio.

    2.1.4 EXTERNA

    Como se pode observar, a auditoria uma tcnica autnoma entre as tcnicas dasCincias Contbeis. A auditoria externa ou auditoria independente, como tambm conhecida, surgiu como parte da evoluo do sistema capitalista. Diante do crescimentodas empresas, que no incio pertenciam a grupos familiares, ocorreu a necessidade deampliar as instalaes fabris e administrativas. Houve tambm, conseqentemente, o

    desenvolvimento tecnolgico e o aprimoramento dos controles e procedimentosinternos, principalmente visando diminuio de custos, em funo da concorrncia eda competitividade, para se manter no mercado.Assim, para acompanhar todas essas mudanas, houve a necessidade de empregar enormes recursos nessas operaes, fazendo com que as empresas tivessem de captar recursos com terceiros, na forma de emprstimos bancrios de longo prazo, ou abrindoseu capital social para novos scios e acionistas. Nesse sentido, os agentes bancrios ounovos scios, acionistas e futuros investidores, precisavam conhecer a posio patrimonial e financeira e a capacidade de gerar lucros das empresas. Havia, ento, anecessidade de fornecer diversas informaes para que o investidor pudesse avaliar comsegurana a liquidez e a rentabilidade de seu investimento. Para Almeida (2008, p. 26),

    como conseqncia: As demonstraes contbeis passaram a ter importncia muitogrande para os futuros aplicadores de recursos. Como medida de segurana contra a

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    possibilidade de manipulao de informaes, os futuros investidores passaram a exigir que essas demonstraes fossem examinadas por um profissional independente daempresa e de reconhecida capacidade tecnicaSendo assim, o trabalho de verificao dasituao patrimonial e financeira das empresas passou a ser realizado por um profissional independente, especializado em tcnicas de auditoria, com profundos

    conhecimentos de contabilidade e, sobretudo, das atividades das empresas.Depois deaplicar testes de observncia de acordo com a relevncia de cada item a ser considerado,o auditor emite sua opinio sobre a situao patrimonial e financeira das empresas. Esta a auditoria externa ou auditoria independente

    CONTROLADORIA

    A Controladoria uma atividade e um campo do conhecimento hbrido, que recebecontribuies da Contabilidade e da Administrao, sendo responsvel pelo suprimentode informaes aos tomadores de deciso. Devido a esse fato, ela pode ser divididadidaticamente em Controladoria Administrativa e Controladoria Contbil, mas na prtica profissional isso no muito comum pois ambas as partes costumam ficar sob agide de um nico gestor (controller ou controlador). Ainda do ponto de vista contbil,em funo desse relacionamento estreito com a Administrao, a Controladoria pode ser considerada como pertencente ao ramo especializado da Contabilidade Administrativa.Ela utiliza primordialmente o controle de planejamento e oramento como metodologiasno desempenho de suas funes.O encarregado pela rea de Controladoria em uma empresa chamadode Controller ou Controlador. Tal rea considerado um rgo de staff, ou seja deassessoria e consultoria, fora da pirmide hierrquica da organizao. A controladoria se

    apia num sistema de informaes e numa viso multidisciplinar, sendo responsvel pela modelagem, construo e manuteno de sistemas de informao e modelos degesto organizaes, a fim de suprir de forma adequada as necessidades de informaodos gestores conduzindo-os durante o processo de gesto a tomarem melhores decises.Por isso que se exige dos profissionais da controladoria uma formao slida eabrangente a cerca do processo de gesto organizacional. Uma vez definidos os padresde controle, a Controladoria necessita elaborar a projeo agregada dos resultados detodos os setores da organizao. Para isso, ela dever desenvolver um sistema de planejamento e controle oramentrio que possibilite a elaborao de projees esimulaes, considerando diferentes cenrios, dos resultados operacionais, econmicose financeiros da organizao. Assim, os resultados projetados devem refletir a interao

    e os objetivos conflitantes existentes entre todos os sub-sistemas que compem aorganizao. Projetados os resultados, a Controladoria passar a elaborar a anlise

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    comparativa entre os resultados e os padres de controlepreviamente estabelecidos. Estacomparao objetiva apurar a existncia de diferenas, denominadas desvios, entre osresultados e os padres de controle. Aps apurada a existncia de desvios, aControladoria dever elaborar a anlise da relevncia, que visa apurar se os desvios sorelevantes em termos de comprometimento dos objetivos organizacionais. Para isso, a

    Controladoria faz uso dos padres de controle do tipo intervalo, classificando os desviosem desvios de baixa relevncia (situao amarela) e desvios de alta relevncia (situaovermelha). Caso seja apurado um desvio de baixa ou alta relevncia, a Controladoriadever elaborar alternativas para uma possvel soluo do desvio ou problema, as quaissero repassadas aos gestores responsveis pelos diversos setores organizacionaisresponsveis pela ocorrncia do desvio. A partir do momento em que as informaesso repassadas aos gestores, a responsabilidade pela tomada de deciso ou escolha dequal alternativa utilizar ser exclusiva deles.

    PLANEJAMENTO TRIBUTARIO

    O planejamento tributrio tem um objetivo economia (diminuio) legal da quantidadede dinheiro a ser entregue ao governo. Os tributos (impostos, taxas e contribuies)representam importante parcela dos custos das empresas, seno a maior. Com aglobalizao da economia, tornou-se questo de sobrevivncia empresarial a corretaadministrao do nus tributrio.Planejamento tributrio sade para o bolso, pois representa maior capitalizao donegcio, possibilidade de menores preos e ainda facilita a gerao de novos empregos, pois os recursos economizados podero possibilitar novos investimentos.O administrador da companhia deve empregar, no exerccio de suas funes, o cuidadoe a diligncia que todo homem ativo e probo costuma empregar na administrao dosseus prprios negcios. "Portanto, antes de ser um direito, uma faculdade, oPLANEJAMENTO FISCAL obrigatrio para todo bom administrador. Desta forma,no Brasil, tem ocorrido uma "exploso" do Planejamento Tributrio como prtica dasorganizaes. No futuro, a omisso desta prtica ir provocar o descrdito daquelesadministradores omissos. Atualmente, no existe registro de nenhuma causa ou ao, proposta por acionista ou debenturista com participao nos lucros, neste sentido. Mas,no futuro, a inatividade nesta rea poder provocar ao de perdas e danos por parte dosacionistas prejudicados pela omisso do administrador em perseguir o menor nustributrio.Impostos Municipais, Estaduais e FederaisTodos pagam impostos, direta ou indiretamente a estrutura administrativa de um pas

    composto de forma a assegurar ao estado, seja ele federal, estadual ou municipal aarrecadao de impostos dos contribuintes. Os impostos que pagamos podem ser federais quando destinado ao governo federal, estaduais quando destinado aosgovernos estaduais ou municipais quando e imposto for para o governo municipal. Oimposto uma quantia em dinheiro, calculada em moeda oficial do pas e geralmente baseada em percentuais sobre um fator gerador. Esse fator gerador pode ser:Patrimonial, Renda ou Consumo. O que e para que serve os Principais Impostosfederais, estaduais e municipais, como ICMS, IPTU, ISS, IPVA e outros impostos

    Impostos federaisOs impostos federais so aqueles destinados unio ou governo fereral. So eles:

    II Imposto sobre Importao.

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    IOF Imposto sobre Operaes Financeiras. Incide sobre emprstimos, financiamentose outras operaes financeiras, e tambm sobre aes.IPI Imposto sobre Produto Industrializado. Cobrado das indstrias.IRPF Imposto de Renda Pessoa Fsica. Incide sobre a renda do cidado.IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurdica. Incide sobre o lucro das empresas.

    ITR Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural.Cide Contribuio de Interveno no Domnio Econmico. Incide sobre petrleo e gsnatural e seus derivados, e sobre lcool combustvel.Cofins Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social. Cobrado dasempresas.CSLL Contribuio Social sobre o Lucro Lquido.FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Servio. Percentual do salrio de cadatrabalhador com carteira assinada depositado pela empresa.INSS Instituto Nacional do Seguro Social. Percentual do salrio de cada empregadocobrado da empresa e do trabalhador para assistncia sade. O valor da contribuiovaria segundo o ramo de atuao.PIS/Pasep Programas de Integrao Social e de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico. Cobrado das empresas.

    Impostos EstaduaisOs impostos estaduais so aqueles destinados aos governos dos estados. So eles:

    ICMS Imposto sobre Circulao de Mercadorias. Incide tambm sobre o transporteinterestadual e intermunicipal e telefonia.IPVA Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores.ITCMD Imposto sobre a Transmisso Causa Mortis e Doao. Incide sobre heranaOs impostos municipais so aqueles destinados ao governo municipal. So eles:IPTU Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.ISS Imposto Sobre Servios. Cobrado das empresas.ITBI Imposto sobre Transmisso de Bens Inter Vivos. Incide sobre a mudana de propriedade de imveisComo visto acima a carga tributria grande no Brasil. Um problema que ocorre emalguns casos a chamada bi-tributao ou os impostos em cascata, onde ocorre por maisde uma vez a tributao sobre um mesmo fato gerador.Impostos No CumulativosDiz-se que cumulativo o tributo que incide em mais de uma etapa de circulao demercadorias sem que na posterior possa ser abatido ou compensado o montante pago na

    etapa anterior. Exemplos clssicos de tributos cumulativos: PIS, COFINS, CPMF. Ostributos no-cumulativos so aqueles cujo montante pago numa etapa de circulao demercadoria pode ser abatido do montante devido em etapa seguinte. Exemplos brasileiros: ICMS e IPI. Observao: atualmente os tributos PIS e COFINS tambm podem ser no-cumulativos de acordo com a opo do contribuinte, se pelo regime delucro real ou presumido. Base legal: arts. 153, 3, II e art. 1988 da constituio federal.

    Tributao do Lucro com base no Lucro Real

    1. CONCEITO

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    No regime do lucro real o Imposto de Renda devido pela pessoa jurdica calculadosobre o valor do lucro lquido contbil ajustado pelas adies, excluses ecompensaes prescritas ou autorizadas.2. EMPRESAS OBRIGADAS

    Esto obrigadas tributao com base no lucro real as pessoas jurdicasenquadradas em qualquer das seguintes situaes:a) cuja receita total, no ano-calendrio anterior, seja superior a R$48.000.000,00, ou R$ 4.000.000,00 multiplicados pelo nmero de meses do perodo, quando inferior a doze meses; b) cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econmicas, sociedades de crdito,financiamento e investimento, sociedades de crdito imobilirio, sociedadescorretoras de ttulos, valores mobilirios e cmbio, distribuidoras de ttulose valores mobilirios, empresas de arrendamento mercantil, cooperativasde crdito, empresas de seguros privados e de capitalizao e entidades de previdncia privada aberta;c) que tiveram lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos doexterior;d) que, autorizadas pela legislao tributria, usufruem benefcios fiscaisrelativos iseno ou reduo do Imposto de Renda;e) que, no decorrer do ano-calendrio, tenham efetuado pagamento mensaldo imposto com base em estimativa;f) que explorem as atividades de prestao cumulativa e contnua deservios de assessoria creditcia, mercadolgica, gesto de crdito, seleoe riscos, administrao de contas a pagar e a receber, compras de direitoscreditrios resultante de vendas mercantis a prazo ou de prestao deservios factoring;g) que exercerem atividades de compra e venda, loteamento, incorporaoe construo de imveis, enquanto no concludas as operaes imobilirias para as quais haja registro de custo orado.

    PERICIA CONTABIL

    Uma funo que necessita constante aprimoramento, a Percia Contbil vem atraindocada vez mais a ateno dos profissionais de Contabilidade. O perito contador,contratado pelas partes ou indicado pelo juiz para fazer laudos sobre um determinado

    caso, essencial para a soluo de litgios na Justia. Pela definio da NormaBrasileira de Contabilidade, a percia contbil o conjunto de procedimentos tcnicos,

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    que tem por objetivo a emisso de laudo sobre questes contbeis, mediante exame,vistoria, indagao, investigao, arbitramento, avaliao ou certificado. Perito oContador regularmente registrado em Conselho Regional de Contabilidade, que exerce aatividade pericial de forma pessoal, devendo ser profundo conhecedor, por suasqualidades e experincia, da matria periciada. O perito a pessoa nomeada pelo juiz ou

    pelas partes (em caso de percia extrajudicial). um importante ramo da Contabilidade, e, para sua realizao, faz-se necessrio profissional especializado, que esclarea questes sobre o patrimnio das pessoas fsicase jurdicas.

    Para a execuo da Percia Contbil, o profissional utiliza um conjunto de procedimentos tcnicos, como: pesquisa, diligncias, levantamento de dados, anlise,clculos, por meio de exame, vistoria, indagao, investigao, arbitramento,mensurao, avaliao e certificao.

    A concluso da Percia Contbil expressa em laudo pericial, esclarecendocontrovrsias Percia contbil judicial a que visa servir de prova, esclarecendo o juiz sobre assuntos em litgio que merecem seu julgamento, objetivando fatos relativosao patrimnio aziendal ou de pessoas.

    Ainda segundo o mesmo autor, o ciclo da Percia Contbil Judicial compe-se de trsfases:

    Fase Preliminar:

    a) a percia requerida ao juiz pela parte interessada; b) o juiz defere a percia e escolhe o perito;c) as partes formulam quesitos e indicam seus assistentes;d) os peritos so cientificados da indicao;e) os peritos propem honorrios e requerem depsitos;f) o juiz estabelece prazo, local e hora para o incio.

    Fase Operacional:

    a) incio da percia e diligncias; b) curso do trabalho;c) elaborao do laudo.

    Fase Final:a) assinatura do laudo; b) entrega do laudo;c) levantamento dos honorrios;d) esclarecimentos (se requeridos);Em todas as fases, existem prazos e formalidades a serem cumpridas.

    A manifestao do perito sobre os fatos devidamente apurados se dar atravs doLaudo Pericial, onde, na condio de prova tcnica, servir para suprir as insuficinciasdo magistrado no que se refere aos conhecimentos tcnicos ou cientficos.

    CONTABILIDADE E TERCEIRO SETOR

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    A contabilidade tem papel fundamental no aspecto da transparncia, na pessoa docontabilista e dos rgos normalizadores. Passamos por uma fase de transio,migrando nossas prticas contbeis para as internacionais, principalmente buscandomaior transparncia dos dados contbeis, auxiliando, assim, os tomadores de decises.Evidenciar as diversas formas de captao de recursos e suas aplicaes

    responsabilidade do contabilista que est frente da instituio. Isso faz parte da suaresponsabilidade tica.Os rgos reguladores e normalizadores tambm tm papelinteressante no processo de transparncia. Eles devem orientar e normalizar a forma deregistro e de apresentao dos movimentos financeiros e econmicos, buscando seguir sempre as melhores prticas em nvel internacional. A contabilidade pode e deve ter emmente que um dos seus objetivos fornecer informaes estruturadas e padronizadas, eno de maneira a atender alguns usurios em especfico. Com total transparncia, todosganham, a instituio, que ter mais facilidade de captar novos recursos, e a sociedade,que passa a ter dados confiveis para injetar recursos.Os contabilistas podem garantir acontinuidade e crescimento de diversas entidades, como as de Terceiro Setor, possibilitando melhor atuao na sociedade. Lembremos que esse avano passa por melhor aceitao e entendimento da sociedade sobre os objetivos das entidades, demodo a decidir pelo aporte de recursos. Ningum fornecer recursos financeiros parauma instituio em que no acredita, de que desconfia da capacidade e das intenes deseus gestores.contabilidade do Terceiro Setor no pode ser vista somente comoinstrumento para atender a exigncias legais. Ela , principalmente, um instrumento dedesenvolvimento e fortalecimentos desse segmento. Somente por meio de relatrioscontbeis transparentes e confiveis que a sociedade passa a acreditar mais nosobjetivos dessas instituies. Regras contbeis e normalizao existem; basta ocontabilista pratic-las.Alguns podem dizer que a principal diferena est em que noTerceiro Setor o objetivo no o lucro, diferentemente das metas das empresas deiniciativa privada. Para mim, o lucro uma das formas de garantir a continuidade donegcio. evidente que no Terceiro Setor no temos a figura do lucro, mas temos a dosupervit. O que muda so nomenclaturas, mas o objetivo o mesmo. Pensando assim,o que diferencia a contabilidade aplicada no Terceiro Setor frente aplicada nasempresas? Minha resposta: em nada.No podemos deixar de considerar a granderesponsabilidade desse setor perante a sociedade. Esta busca, atravs das fundaes,institutos e ONGs, suprir "gaps" deixados pela atividade pblica, pela sua ineficincia. Nesse sentido, busca conhecer melhor de que forma a entidade capta e aplica seusrecursos, os detalhes as operaes e resultados.Assim, fica evidente que a sociedadetransfere contabilidade, ou melhor, aos contabilistas, a responsabilidade por apresentar essas informaes, de maneira organizada. Entendo que ns, contabilistas, assumimos

    um papel importante de representantes da sociedade perante essas instituies. assimque a sociedade percebe a importncia e relevncia da contabilidade e doscontabilistas.A contabilidade uma cincia social cujo objetivo controlar, analisar edemonstrar o patrimnio de uma organizao, no importando o segmento: pblico, privado ou Terceiro Setor. Seguidos esses objetivos, os benefcios sero enormes. Asinstituies tero maior transparncia, facilitando, assim, a captao de recursos para acontinuidade de suas misses.

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    EXEMPLO DE ENTIDADE DO TERCEIRO SETOR

    Um exemplo de entidade do terceiro setor sem fins lucrativos, ligada a uma redeinternacional, a Transparncia Brasil. Fundada no Brasil em abril de 2000 por umgrupo que reuniu indivduos e ONGs, est associada Transparency International.Tanto a ONG mundial quanto a verso brasileira resultam da percepo, pelos pasesricos, do papel desempenhado por suas prprias empresas e instituies no estmulo corrupo nos pases mais pobres. A Transparncia Brasil recorre cooperao entresegmentos dos setores pblico e privado e da sociedade civil. Em tempos recentes, umaatuao importante da Transparency International foi convencer o Banco Mundial a juntar-se ao combate corrupo.Em 1993 foi criada a Civicus, Aliana Mundial para a Participao do Cidado, uma das primeiras iniciativas a promover a cidadania em escala global. A Civicus tem cunhoabrangente e rene ONGs, associaes civis, fundaes, institutos e filantropiasempresariais. Consiste em uma rede de informao global, produz relatrios regionais e promove o debate de experincias em mbito mundial.A Associao Brasileira de Organizaes no Governamentais (Abong) foi criada em1991 para representar a coletividade das ONGs. Hoje, rene 251 entidades. Seu objetivo "representar e promover o intercmbio entre as ONGs empenhadas no fortalecimentoda cidadania, na conquista e expanso dos direitos sociais e da democracia". Na linha da responsabilidade empresarial, foi criado em 1985 o Grupo de Institutos,Fundaes e Empresas (Gife). O Gife congrega instituies de origem privada, querealizam investimentos sociais no Brasil.Outra ONG voltada para o empresariado o Instituto Ethos de Empresas eResponsabilidade Social. O Instituto no realiza aes, mas procura convencer oempresariado das vantagens em desenvolver os seus negcios com compromissos ticos(preservao do meio ambiente, respeito ao consumidor, comunidade, ao governo). OInstituto produz e divulga informao sobre o tema, bem como mobiliza empresas e asociedade com campanhas publicitrias, estudos, artigos, coleta e anlise de dados, prmios, eventos e debates.

    7 CONCLUSO

    Perante o que foi apresentado, procurou-se mostrar a importncia da auditoria internanas empresas, para gesto eficaz, em virtude dos grandes escndalos contbeis ocorridosnos ltimos anos que ameaam os objetivos do negcio. Destacou-se, tambm, a posturada auditoria interna em frente a uma nova realidade de um ambiente globalizado, suacontribuio significativa para a gesto eficaz dos negcios juntamente com acontroladoria, planejamento tributrio, pericia contbil. Globalizando a contabilidade dediversas entidades. A postura nas organizaes deve pautar-se por uma atuao voltada

    para atingir resultados, e no somente para exercer atividades de controles internosdentro do mercado contbil que abrange uma vasta rea de oportunidades de trabalho..

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    O trabalho do contador encontra-se em plena evoluo e para se adaptar s novasexigncias do mercado, o desafio deixar para trs a funo antiga de fiscalizao paraassumir uma nova funo, proativa, de consultoria, auxiliando a empresa a atingir osobjetivos.Quando realizado com competncia e seriedade, contribuindo para o bom andamento da

    empresa que visa ainda mais a credibilidade das informaes precisas, o que somente possvel a partir do momento em que houver uma constante verificao nas suasinformaes internas.

    REFERNCIAS

    http://www.portaleducacao.com.br/gestao-e-lideranca/artigos/5672/finalidades-do- planejamento-tributario#ixzz29lWe3Oxf

    Controladoria:Ciencias contabeisVII GLAUCIUS Andre Frana So Paulo: Perason pg79 a 95Planejamento Tributario Ciencia Contabeis VII FABIO Rogerio Proena pag. 38 a 175.

    PLENS, Marcelo, Proposta de Projeto de Pesquisa apresentada ao Programa de Ps-Doutoramento em Administrao da Univ de So Paulo USP., 2003.

    TUNG, NEGUYEN H., Planejamento e Controle Financeiro das EmpresasAgropecurias-So Paulo:Edies Universidade-Empresa,1990.

    Fonte: www.webjur.com.br/doutrina/.../Estrutura_da_Administra__o.htm

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    -----------------------Curvelo2012

    Trabalho apresentado ao Curso de Cincias Contbeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paran.

    REAS DE ATUAO DA CONTABILIDADE

    juliana alves campos

    CURVELO2012

    REAS DE ATUAO DA CONTABILIDADE

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    Juliana Alves Campos