portifolio individual 6° semestre - ciÊncias contÁbeis

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS PÓLO: BOM JESUS – PI SEMESTRE: 6º TEMA: CONTABILIDADE APLICADA MARCELO HÊNIO CHAVES BORGES

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PORTIFOLIO INDIVIDUAL 6° SEMESTRE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARAN UNOPAR

CURSO: CINCIAS CONTBEIS

PLO: BOM JESUS PI

SEMESTRE: 6

TEMA: CONTABILIDADE APLICADA

MARCELO HNIO CHAVES BORGES

BOM JESUS/PI

2015

SUMRIO

1.INTRODUO3

2.CONTEXTO HISTRICO DA CONAB3

3.FINALIDADE E OBJETIVOS DE CRIAO DA CONAB4

4.NORMAS QUE REGEM OS ASPECTOS CONTBEIS DA CONAB6

5.POLTICAS PBLICAS DESTINADAS AO PRODUTOR RURAL9

6.COOPERATIVA REGIONAL9

7.EMPRESA RURAL EXISTENTE NA REGIO11

8.BALANO SOCIAL DA CONAB13

9.CONCLUSO15

10.REFERNCIAS16

BALANO SOCIAL

1. INTRODUO

O balano social uma demonstrao que pode ser publicada anualmente pelas empresas, e que rene uma srie de informaes sobre sua atuao social, como por exemplo: os projetos, os benefcios e aes sociais dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e comunidade. uma ferramenta que avalia e multiplica a evidenciao da responsabilidade social das empresas.

O balano social uma ferramenta que, quando construda por mltiplos profissionais, tem a capacidade de explicitar e medir a preocupao da empresa com as pessoas e a vida no planeta.

Este trabalho aborda o contexto histrico da CONAB, sua finalidade e objetivos de sua criao, normas e aspectos contbeis, suas polticas de sustentabilidade e os indicadores existentes no Balano Social de 2013.Assim como, cooperativa abordando o regionalismo, nesta oportunidade falaremos da empresa CASA APIS e suas principais vantagens.

Comentaremos tambm sobre empresas rurais abordando o tipo de empresa que se destaca na regio, nesta oportunidade falaremos das empresas agrcolas com destaque para a regio MAPITOBA e o sul do PIAU e as vantagens trazidas pelas empresas.

Por fim, ser analizado o balano social da CONAB no ano de 2013.

2. CONTEXTO HISTRICO DA CONAB

A CONAB uma Empresa pblica, vinculada ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento - Mapa, criada por Decreto Presidencial e autorizada pela Lei n 8.029, de 12 de abril de 1990, tendo iniciado suas atividades em 1 de janeiro de 1991; tem sede e foro no Distrito Federal, e atuao em todo o Territrio Nacional, podendo instalar, manter e extinguir rgos, unidades de operao e escritrios de representao. O prazo de durao da CONAB indeterminado.

Entre o seu principal pblico esto os produtores rurais, os responsveis pelo escoamento de safra, responsveis por armazns, pequenos varejistas, consumidores de alimentos, comunidades em situao de insegurana alimentar e nutricional no Brasil e no exterior.

O principal negcio da CONAB cuidar do abastecimento pblico de alimentos e matrias-primas agrcolas, em cooperao com outros rgos. A instituio responsvel pela operacionalizao dos principais instrumentos de interveno oficial no comrcio de alimentos e matrias-primas agrcolas e dispe de um grande acervo de informao sobre a dimenso da safra e dos estoques, assim como sobre o funcionamento dos mercados. Tem a incumbncia de acompanhar e monitorar continuamente a situao do abastecimento pblico e propor e/ou executar as polticas pblicas relativas ao setor. A forma de contratao de pessoal por processo de concurso e seleo dos canditados aprovados.

A Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, empresa pblica, dotada de personalidade jurdica de direito privado, constituda mediante fuso das empresas Companhia Brasileira de Alimentos - CONAB, Companhia Brasileira de Armazenamento - CIBRAZEM e Companhia de Financiamento da Produo - CFP, vincula-se ao Ministrio da Agricultura e Reforma Agrria.

1990 foi o ano de criao da Companhia Nacional do Abastecimento, empresa pblica vinculada ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, por meio da Medida Provisria n 151, de 15/03/1990, transformada na Lei n. 8.029, de 12 de abril de 1990, que autorizou a fuso da CFP, COBAL e da CIBRAZEM. O Decreto n 99.233, de 03/05/1990 estabeleceu os procedimentos preparatrios ao processo de fuso.

3. FINALIDADE E OBJETIVOS DE CRIAO DA CONAB

A CONAB tem por finalidade executar a Poltica Agrcola, no segmento do abastecimento alimentar, a Poltica de Garantia de Preos Mnimos e fornecer subsdios ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, na formulao, no acompanhamento das referidas polticas e na fixao dos volumes mnimos dos estoques reguladores e estratgicos. Seus objetivos e consecuo de seus objetivos esto expressos nos artigos 6 e 7 do DECRETO N 4.514, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2002, Conforme veremos abaixo:

Art. 6 A CONAB tem por objetivos:

I - planejar, normatizar e executar a Poltica de Garantia de Preos Mnimos do Governo Federal;II - implementar a execuo de outros instrumentos de sustentao de preos agropecurios;III - executar as polticas pblicas federais referentes armazenagem da produo agropecuria;IV - coordenar ou executar as polticas oficiais de formao, armazenagem, remoo e escoamento dos estoques reguladores e estratgicos de produtos agropecurios;V - encarregar-se da execuo das polticas do Governo Federal, nas reas de abastecimento e regulao da oferta de produtos agropecurios, no mercado interno;VI - desenvolver aes no mbito do comrcio exterior, consoante diretrizes baixadas pelo Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento e observado o Decreto no 3.981, de 24 de outubro de 2001, dispe sobre a CAMEX - Cmara de Comrcio Exterior, do Conselho de Governo, e d outras providncias;

VII - participar da formulao da poltica agrcola; e

VIII - exercer outras atividades, compatveis com seus fins, que lhe sejam atribudas ou delegadas pelo Poder Executivo.

Art. 7 Para a consecuo de seus objetivos, a CONAB poder:I - comprar, vender, permutar, promover a estocagem e o transporte de produtos de origemagropecuria, atuando, se necessrio, como companhia de armazns gerais;II - executar operaes de comrcio exterior, nos mercados fsico e futuro, de produtos de origem agropecuria;

III - participar dos programas sociais do Governo Federal que guardem conformidade com as suas competncias;

IV - firmar convnios, acordos e contratos, inclusive para financiamento e para gesto de estoques agropecurios de propriedade do Governo Federal, com entidades de direito pblico ou privado;

V - efetuar operaes financeiras com estabelecimentos de crdito, inclusive mediante garantia do Tesouro Nacional, observada a legislao em vigor;

VI - aceitar, emitir e endossar ttulos;

VII - receber garantias de cauo, fiana, aval, penhor e hipoteca;

VIII - aceitar doaes e dar destinao a elas, de acordo com os objetivos da Companhia;IX - promover a anlise e o acompanhamento do agronegcio brasileiro, incluindo oferta e demanda, preos internos e externos de produtos agropecurios e insumos agrcolas, previso de safras e custos de produo;

X - promover a formao, o aperfeioamento e a especializao de pessoal, em atividades relativas aos objetivos da Companhia, explicitados no art. 6; e

XI - prestar, mediante remunerao, apoio tcnico e administrativo ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento e a outros rgos e entidades pblicos, na execuo das aes decorrentes dos mandamentos legais e regulamentares da legislao agrcola e do preceito institucional de organizar oabastecimento alimentar.

4. NORMAS QUE REGEM OS ASPECTOS CONTBEIS DA CONAB

A Companhia, constituda nos termos da Lei n 8.029/90, uma empresa pblica dotada de personalidade jurdica de direito privado, vinculada ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento MAPA, com capital social totalmente subscrito e integralizado pela Unio, integrante do Oramento Geral da Unio (Oramento Fiscal e da Seguridade Social). Sua misso institucional contribuir para a regularidade do abastecimento e garantia de renda ao produtor rural, participando da formulao e execuo das polticas agrcola e de abastecimento, onde tem o papel de destaque na implementao de padres de acessibilidade e incluso agrcola de parte da populao voltada a essa atividade. Para tanto, atua com uma estrutura composta de unidades administrativas na Matriz e 21 Superintendncias Regionais e, ainda, por 96 unidades armazenadoras, constitudas de 179 armazns, destinadas prestao de servios de armazenamento de estoques pblicos e privados.

As demonstraes contbeis so elaboradas de acordo com as normas adotadas no Brasil, de conformidade com a Lei das Sociedades por Aes - Lei n 6.404/76, com as alteraes introduzidas pela Lei n 11.638/07, e a Lei n 4.320/64, que define as normas de direito financeiro e oramentrio da Unio. A Conab, como entidade de Administrao Pblica Federal, integra o Balano Geral da Unio e utiliza o Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal SIAFI; elabora as demonstraes contbeis, utilizando critrios que atendam aos requisitos do oramento pblico. Em conformidade com a Deciso Normativa DN/TCU n 85/07, alterada pela Deciso Normativa DN/TCU n 88/07, a Conab apresentar Prestao de Contas consolidando a Matriz e as Superintendncias Regionais dos seguintes estados: BA, ES, MA, MS, PA, PB, PI, RJ, RN, SC, SP e TO. As demais Superintendncias (AM, CE, GO, MT, MG, PR, PE, RS e RO) apresentaro Prestao de Contas individuais.

a. Demonstrao do Fluxo de Caixa DFC elaborada de acordo com a Lei n 11.638/07 e a Norma de Procedimentos de Contabilidade - NPC n 20, do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil IBRACON.

b. Demonstrao do Valor adicionado DVA, elaborada de acordo com a Lei n 11.638/07 e Norma de Contabilidade NBC T3.7, aprovada pela Resoluo do Conselho Federal de Contabilidade n 1.010/05.

Os critrios mencionados a seguir, referem-se a prticas e aplicao apropriadas dos Princpios Fundamentais de Contabilidade que esto refletidas nas Demonstraes Contbeis Consolidadas:

a. Aplicaes financeiras: registradas pelo valor original, acrescido dos rendimentos auferidos at a data do encerramento do exerccio;

b. Crditos a receber: as contas a receber decorrentes da comercializao de servios e mercadorias so registradas, no momento em que so entregues e aceitas pelos clientes;c. Estoques reguladores e estratgicos: a formao e manuteno de Estoques Reguladores e Estratgicos. so executadas com oramento prprio, mediantea transferncia direta dos recursos do Tesouro Nacional. A avaliao dos estoques pblicos feita com base no custo efetivo do produto, excludo o ICMS recupervel, conforme disposto na Portaria Interministerial MF/MAPA n 38, de 09/03/04;

d. Demais estoques: os demais estoques foram avaliados pelo custo mdio de aquisio, excludo o ICMS recupervel;

e. Dbitos de Prestadores de Servios de Armazenagem: foram registrados pelo valor da sobretaxa na data da ocorrncia, nos termos da Portaria Interministerial MF/MAPA n 38, de 09/03/04, representando as dvidas dos armazenadores em seus valores originais, decorrentes de perdas, desvios e alterao de qualidade de produtos pertencentes aos estoques pblicos.

f. Almoxarifado: os estoques esto avaliados ao custo mdio de aquisio, sem que estes excedam os valores de realizao ou reposio;

g. Investimentos: os investimentos esto registrados pelo custo de aquisio, acrescidos, at 31/12/95, das atualizaes monetrias correspondes;

h. Imobilizado: demonstrado pelo custo de aquisio e/ou constituio, deduzido da depreciao acumulada. Os gastos incorridos com manuteno e reparo, que representam aumento da vida til, so capitalizados em consonncia com o regime de competncia. A depreciao calculada pelo mtodo linear. As taxas de depreciao utilizadas esto de acordo com a expectativa de vida til dos bens e de conformidade com os limites estabelecidos no Decreto n 3.000/99 e Instruo Normativa n 162/98;

i. Imposto de renda e contribuio social sobre o lucro: o imposto de renda da pessoa jurdica e acontribuio social sobre o lucro registrados no livro de apurao do lucro real LALUR, foram apurados com base no lucro real, trimestral, considerado para efeito de apurao, prejuzos fiscais e base negativa da contribuio social;

j. Benefcios e empregados: o plano de previdncia privada est estruturado na modalidade de Benefcio Definido BD. Seus regimes financeiros so o de capitalizao para aposentadorias, penses e peclios e de repartio para auxlio ou doena. Informaes complementares esto descritas na nota 21.a;

k. Ajustes de exerccios anteriores: os ajustes de exerccios anteriores, conforme definidos na Lei n 6.404/76, das Sociedades Annimas, representam retificaes de resultados passados e so registrados contra a conta de lucros ou prejuzos acumulados;

l. Reconhecimento da receita:

l.1. Servios de armazenagem: as receitas de servios de armazenagem so reconhecidas quando estes so prestados. O complexo armazenador est representado por 179 armazns, com capacidade esttica de 2,2 milhes de toneladas que atende a diversos clientes vinculados ao setor de abastecimento; e

l.2. Receita de venda dos estoques pblicos: as receitas so reconhecidas por ocasio da venda dos produtos.

m. Os estoques pblicos vinculados Poltica de Garantia de Preos Mnimos, em funo da poltica de abastecimento de cada regio do Pas, so vendidos por meio de prego eletrnico ou pelo programa vendas em balco, garantindo assim preos justos aos consumidores finais, minimizando os movimentos especulativos. Essas operaes esto regulamentadas no art. 31, da Lei n8.171/91, e Portaria Interministerial MF/MAPA n 38/04;n. Reconhecimento da despesa: as despesas so contabilizadas pelo regime de competncia, obedecendo a sua vinculao com a realizao da receita. As despesas que competem a exerccios futuros so diferidas.

5. POLITICAS PBLICAS DESTINADAS AO PRODUTOR RURAL

As polticas oficiais destinadas a sustentar a renda dos produtores e proporcionar a regularidade do abastecimento pblico podem ser separadas em duas categorias: de um lado esto os instrumentos que privilegiam os aspectos econmicos do problema e, de outro, os instrumentos que tm um cunho mais social. Em ambos os casos, essas polticas atuam junto ao comrcio agrcola e tem o propsito de assegurar a todos os produtores um nvel de renda compatvel com seu esforo produtivo.

Como responsvel pela implementao das polticas de sustentao da renda dos produtores, a Conab usualmente aciona dois tipos de instrumentos:

a. Com finalidade eminentemente econmica, apoiados pela Poltica e Garantia de Preos Mnimos, que so colocados disposio de todos os produtores e que buscam garantir-lhes uma remunerao mnima quando os preos praticados nos mercados estiverem abaixo dos preos oficiais. Em certos casos, para atingir os mesmos objetivos podem ser oferecidos prmios para os interessados.

b. Com finalidade predominantemente social, direcionados a determinado pblico que se inscreve nos programas governamentais, e que tem como propsito melhorar as condies de comercializao de pequenos agricultores.

6. COOPERATIVA REGIONAL

Como exemplo de cooperativa no Piau podemos citar a CASA APIS - Central de Cooperativas Apcolas do Semi-rido Brasileiro.

Fundada em 02 de Julho de 2005 no municpio de Picos PI, a Central de Cooperativas Apcolas do Semi-rido Brasileiro CASA APIS, foi estruturada e constituda no mbito do PROMEL Programa de gerao de emprego, renda e combate a pobreza no nordeste brasileiro. Este programa tem como base o referencial metodolgico para atuao em cadeias produtivas envolvendo populaes pobres e possui o intuito de fomentar a apicultura no pas para gerao de emprego e renda.

O objetivo da Casa Apis fortalecer o cooperativismo apcola, atravs da implantao de uma agroindstria de tecnologia moderna e competitiva, dinamizando a produo e a qualidade, o beneficiamento e a comercializao dos produtos da abelha, com foco na agregao de valor e retorno dos resultados para os produtores, por meio da prtica de preos justos.

A CASA APIS tem a misso de dinamizar a produo apcola sustentvel para o desenvolvimento econmico, social e poltico do semi-rido brasileiro, bem como impulsionar o processo organizacional das comunidades mobilizadas, atravs do envolvimento dos setores da agricultura familiar nos seus ncleos (apicultores e familiares), com vistas insero scio-econmica para que contribuam na gerao de trabalho e renda, causando impacto positivo sobre a realidade local e coorporativa. Para tanto, a CASA APIS comercializa toda a produo dos seus associados. Pelo seu estatuto, o valor resultante das vendas, aps os pagamentos de despesas de toda ordem e o devido recolhimento dos fundos estatutrios, (a sobra, cuja destinao decidida pelos prprios produtores em Assemblia Geral), deve ser distribudas s filiadas, proporcionalmente ao valor das operaes realizadas com a CASA APIS no respectivo exerccio.

Na feira de 2011, a cooperativa de 960 membros iniciou negociaes com a rede supermercados Wal Mart. Depois de garantir um acordo para o fornecimento de produtos aos mercados da regio nordeste, o empreendimento recebeu em um ms uma encomenda de 600 caixas de mel para os Wal-Mart das regies Sul e Sudeste.

Segundo o diretor da cooperativa Casa Apis, Antonio Leopoldino Dantas Filho, mais conhecido pelo apelido de Sitonho, em torno de 70% da produo segue para outros pases. Uma das razes para a boa aceitao do mel brasileiro est na tecnologia empregada na produo. A Casa Apis, por exemplo, possui 42 mil colmeias e 37 unidades de extrao e processamento espalhados pelo estado do Piau. Cerca de 950 famlias cooperadas contribuem para o sucesso do empreendimento, que possui certificao de produto orgnico e equipamentos modernos.

Segundo Sitonho, de 2011 para 2012 o consumo de mel na Europa aumentou 320%, gerando impacto positivo na apicultura nacional. No por acaso, em 2011, a Casa Apis, sozinha, colocou no mercado 705 toneladas do produto.

7. EMPRESA RURAL EXISTENTE NA REGIO

No Piau destacam-se as empresas rurais do setor agrcola.

O conceito de fronteira agrcola no novo no Brasil, sendo representado pelo avano da produo sobre novas reas de terras cultivveis. Nas ltimas dcadas, esta evoluo deu-se principalmente sobre o Cerrado, a partir dos anos 70.

Recentemente, a produo agropecuria expandiu-se para uma regio conhecida como MATOPIBA; MATOPIBA o acrnimo referente s reas de chapada dos estados do Maranho, Tocantins, Piau e Bahia, de elevada aptido agrcola e que, at recentemente, ainda se encontravam brutas, cobertas por Cerrado.

Segundo estudos liderados pelo professor Gerd Sparovek (Esalq-USP), esta a regio de maior converso de vegetao natural em uso agrcola na atualidade. Nesta, talvez a ltima fronteira de expanso de lavouras do Brasil, ainda h cerca de 7 a 10 milhes de hectares de chapades de terras frteis cobertos com Cerrado. Caso estas reas sejam convertidas para a produo de soja, milho ou cana-de-acar, podem ser gerados benefcios sociais e econmicos importantes para tais regies.

De acordo com as projees do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento (MAPA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria (Embrapa), at a safra 2021/22, a rea total cultivada com gros dever atingir 7,7 milhes de hectares na regio compreendida pelos estados do Maranho, Tocantins, Piau e Bahia.

Analisando-se o mercado de terras dessa regio, fica claro o potencial de ganho patrimonial em um pequeno intervalo de tempo.

Em um intervalo de trs anos, a valorizao mdia foi de 22,4%, ou R$ 818,33/ha. Isso representa, por exemplo, um ano de excelente lucro operacional com agricultura nesta regio. Assim, a compra de terras para cultivo acaba mostrando-se como um excelente negcio, por permitir elevada rentabilidade advinda tanto da atividade agrcola propriamente dita, como tambm da valorizao do patrimnio imobilirio.

Com um crescimento quase duas vezes acima da mdia da regio, o Piau tem se destacado como o estado com maior potencial em expanso de rea produtiva no MATOPIBA. De acordo com a Expedio Safra, levantamento tcnico-jornalstico da produo de gros, apenas no cultivo de soja o estado cresceu 190% em rea cultivvel na ltima dcada, diante de uma variao mdia de 97% da regio. E 241% em produo contra 137% na mdia de crescimento do bloco.

Obras de infraestrutura que ajudam a viabilizar a produo de gros tambm foram determinantes para a expanso produtiva da regio. o caso do asfaltamento da rodovia Transcerrado. Principal rota no Sul do Piau, essa via possibilita o escoamento para o Porto de Itaqui, no Maranho, onde recentemente foi inaugurado o Terminal de Gros, conhecido como Tegram.

No Sul do Piau, j nos limites do semirido, vem surgindo um novo polo econmico naquela que vem sendo chamada de "a ltima fronteira agrcola do Pas". Por l, o conhecido serto nordestino tem uma outra cara. A caatinga, vegetao que acompanha quase todo o clima da regio, entrelaa-se com o cerrado que vai tomando espao, numa mistura que caracteriza o relevo de Bom Jesus, municpio que vem registrando, h pouco mais de uma dcada, intenso crescimento puxado pelo surgimento e avano do cultivo da soja. Localizado na regio do Vale do Gurgueia, Bom Jesus PI, virou a "febre" de empresrios gachos do agronegcio, que foram migrando para a regio atrados pelos plats encontrados por l, ideais para o plantio do gro. Hoje, dos produtores, 80% so provenientes do Rio Grande do Sul, formando uma verdadeira colnia gacha em pleno semirido nordestino.

A construo civil est crescendo a 20% ao ano na cidade, a soja gira muito dinheiro e o dinheiro fica na cidade e o que os produtores ganham investido na regio.

O crescimento do Municpio, alm de ser visto no nmero de negcios que vo se instalando por l, confirmado por estatsticas oficiais. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), por meio do Censo 2010, a agricultura, que puxou todo o crescimento da regio, responde, na verdade, por 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do local.

O grosso mesmo est no setor de servios, que se expandiu com o incremento do agronegcio e hoje detm 75% da economia municipal. S no ltimo ano, oito empresas ligadas ao agronegcio iniciaram suas operaes na localidade.

O Censo tambm identificou que a ampliao da populao do municpio, que passou de 18.126 habitantes em 1991 para 22.632 em 2010. De acordo com o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Piau (Crea-PI), Bom Jesus tem hoje seis mil casas, sendo que, no momento, outras 1.200 esto em construo.

Ressalta-se tambm o fato de a atividade econmica de Bom Jesus j gerar um ICMS (Imposto sobre a Circulao de Mercadorias e Servios) superior s transferncias recebidas pelo Fundo de Participao dos Municpios (FPM), realidade pouco comum em cidades interioranas brasileiras.

Outro dado relevante se refere ao ndice de Desenvolvimento Humano (IDH), que atualmente se coloca como o quinto mais elevado entre os 223 municpios do Piau.

8. BALANO SOCIAL DA CONAB

A taxa real anual de juros, utilizada como taxa de desconto para apurao do valor presente dos fluxos de contribuies e benefcios, foi definida com base na expectativa de longo prazo do retorno de investimentos do Plano, na data-base da Avaliao Atuarial anual de 2013, qual seja, 30/08/2013. Assim, o Conselho Deliberativo deliberou pela manuteno da taxa de juros em 5,00% ao ano, deciso esta com respaldo em estudos de aderncia promovidos pelo aturio responsvel do Plano, conforme Relatrio de Teste de Aderncia GAMA 07 -RE 112/13, os quais comprovaram a sustentabilidade das taxas de juros ora praticadas Ao compararmos os valores das Provises a Constituir, observamos que o Servio Passado apurado na Avaliao Atuarial anual de 2013 aumentou, quando comparado com aquele apurado na Avaliao Atuarial do exerccio de 2012, o que nos permite inferir que o plano apresentou um dficit, elevando a parcela da Proviso a Constituir. O efeito lquido no aumento de 4,737% da Proviso Matemtica a Constituir, se deve dentre outros motivos, pela reduo do Patrimnio de Cobertura do Plano, especialmente pela criao do Fundo Providencial de Alterao do Plano, conforme definido pelo Instituto. Tais mudanas acarretaram em uma variao de R$33.109.104,55 das Provises Matemticas de Benefcios a Conceder e Concedidos. Confrontando tal variao com a variao do Patrimnio de cobertura do Plano, qual seja R$ 68.034.246,64 obtm-se a diferena na ordem de R$ 34.925.142,09, que representa o dficit do exerccio e que reflete a variao da Proviso Matemtica a Constituir. No Parecer de 2013 destaca-se que o maior problema do Plano de Benefcios CONAB continua sendo a necessidade imediata de contratao do passivo atuarial do plano. No ano de 2013 algumas hipteses biomtricas foram alteradas, objetivando maior sustentabilidade do plano no longo prazo e em consonncia com o resultado dos testes de aderncia das hipteses econmicas financeiras e biomtricas estimativas contbeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, de acordo com o julgamento da Administrao para determinao do valor adequado a ser registrado nas demonstraes contbeis. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a vida til do ativo imobilizado e intangvel, provises para perdas em geral, provises necessrias para passivos contingenciais. As estimativas e os julgamentos contbeis so continuamente avaliados e baseiam-se na experincia histrica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoveis para as circunstncias. As Demonstraes Contbeis so padronizadas pelas Resolues do CNPC n 08, de 31/10/2011 e n 12, de 19/08/2013, representadas pelo Balano Patrimonial Comparativo, Demonstrao da Mutao do Patrimnio Social Consolidado, Demonstrao da Mutao do Ativo Lquido por Plano de Benefcios Comparativo, Demonstrao do Ativo Lquido por Plano de Benefcios Comparativo, Demonstrao do Plano de Gesto Administrativa (Consolidada) Comparativo e Demonstrao das Provises Tcnicas do Plano de Benefcios Comparativo, elaboradas com os valores em moeda corrente (Reais mil), de 31 de dezembro de cada ano.

9. CONCLUSO

No desenvolvimento desse trabalho pode-se observar que a contabilidade uma das principais fontes de informaes para os empresrios, ajudando os mesmos a encontrarem o melhor caminho para obteno de lucro.

A CONAB deve utilizar todos os valores de custos e despesas fixas para chegarem ao custo correto do produto ou prestao de servio. Utilizarem a soma de todos os percentuais de impostos, despesas variveis e a margem de lucro desejada para obteno do preo de venda ideal. Fazer o clculo de todas as despesas com impostos e contribuio sobre as vendas e por fim fazer a anlise de custo/volume/lucro, com a utilizao de clculos para obter a margem de contribuio e ponto de equilbrio, onde vai saber qual a quantidade ideal a ser vendida para pagar todos os custos e despesas que a empresa teve num determinado perodo.

REFERNCIAS

http://www.tce.ro.gov.br/nova/lrfnet/lrf/administracao/lrf/textos/ManualRREO6%C2%AAedi%C3%A7%C3%A3o.pdf.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4514.htm

http://www.conab.gov.br/downloads/regulamentos/estatutosocialconab.pdf

http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/7cabd6465931b1e668fbe2ccca86d81b..pdf

http://www.unisolbrasil.org.br/2013/08/12/cooperativas-do-piaui-conquistam-o-pais/

http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,ERT335176-18283,00.html

http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/piaui-desponta-como-nova-fronteira-agricola-do-brasil-1.298829

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Biblioteca Central. Normas para apresentao de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2