Resumo do Texto “Encadeamento produtivo”

Segundo o diretor-técnico do Sebrae, “O futuro dos pequenos negócios depende, em grande parte, do encadeamento produtivo, que vai crescer dentro e fora do País.”, segundo este relato as empresas de pequeno porte podem ser certificadas para atender á demanda de uma grande empresa onde terá condições de competitividade no Brasil e no exterior. Hoje, as pequenas empresas respondem por 52% dos empregos e por 20% do PIB, devido a isso o crescimento da economia brasileira com a geração de mais emprego e renda é bem-vindo a toda a sociedade, mas o País ainda precisa garantir ganhos de produtividade.

Exercício do Texto

1) Exemplos demonstrando a importância do microempreendedor para economia.

Portal do Microempreendedor Individual é destaque em workshop de turismo

20/04/2010

Representantes da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) participaram nesta terça-feira de um workshop sobre o Desenvolvimento do Turismo no Brasil. O evento, organizado pelo Ministério do Turismo, Fundação Assis Chateaubriand e Fundação Universa, é mais uma iniciativa para que o turismo brasileiro possa atingir metas como a melhoria da infra-estrutura, a atração de

investimentos e a capacitação de profissionais do setor.

O Secretário de Comércio e Serviços do MDIC, Edson Lupatini Júnior, frisou a importância do projeto Portal do Empreendedor para o desenvolvimento do turismo.“Os microempreendedores somam hoje cerca de 11 milhões de brasileiros. Boa parte deles está no setor de turismo, e com a agilidade da formalização, por meio do portal do microempreendedor, o governo terá condições de formular políticas públicas mais direcionadas ao setor”, frisou.

Mais informações para a imprensa:Assessoria de Comunicação do MDICAna Cecília Rezende Barbosa

Microempreendedor Individual – A importante contribuição das empresas de serviços contábeis

10/11/2009 Ezequiel Santiago (1)

  O microempreendedor individual – MEI representa uma grande ação governamental com vistas ao resgate da cidadania em nosso país.

A informalidade nos negócios é um problema crônico não só no Brasil, mas em praticamente todo o mundo, notadamente nos países em desenvolvimento.

Várias ações já foram concebidas, mas o incentivo ao empreendedorismo é fundamental, na medida em que pode representar uma alternativa às ações meramente assistenciais. Melhor dizendo, pode representar a ponte entre o assistencialismo e o movimento empreendedor.

O modelo foi concebido para o pequeno empreendedor urbano que desenvolve atividades de comércio, indústria ou serviços por conta própria, com receita bruta anual de até R$ 36 mil reais.

Esse empreendedor tem que, necessariamente, ser dono do seu negócio, com total autonomia.  Significa dizer que o MEI não foi criado para fraudar as relações de trabalho e de emprego. Uma empresa não pode contratar MEI para fazer o trabalho dos seus empregados.

O microempreendedor individual pode contratar no máximo um auxiliar (empregado), podendo pagar a ele mensalmente um salário mínimo, ou no máximo o salário da categoria profissional.

Todo o processo de inscrição desse empreendedor é gratuito, não podendo o poder público cobrar nenhum valor a título de taxa ou preço público, seja por alvarás, licenças ou autorizações.

As empresas de serviços contábeis têm um papel fundamental nesse processo. A LC 128/2008 permitiu aos escritórios a opção pelo Simples Nacional com tributação pelo Anexo III da LC 123/2006. Isso representou uma grande redução da carga tributária para a área contábil. Em contrapartida, as empresas contábeis optantes têm a obrigação de promover o assessoramento e a inscrição gratuita dos microempreendedores individuais, além de providenciar a entrega da primeira declaração anual do MEI.

Independentemente da obrigação legal, entendo que as empresas de serviços contábeis devem engajar-se ativamente no processo, trabalhando de forma organizada com as entidades associativas e sindicais (CRC, Sescon/Sescap, Sindicatos, em conjunto com o SEBRAE, as Associações Empresariais, as Associações de Bairro, os Municípios, as Câmaras de Vereadores), visando ao esclarecimento e à inscrição desses empreendedores, incentivando-os a se formalizarem. É necessário proporcionar a esses microempresários cidadania empresarial e, com isso, cobertura previdenciária. Pagando o carnê mensal (que varia de R$ 51,15 a 57,15) ele terá direito a todos os benefícios previdenciários, à exceção da aposentadoria por tempo de contribuição. 

A importância das empresas de serviços contábeis é fundamental para o país. Essa importância foi reconhecida pelo Governo e pelo Congresso Nacional por meio da LC 128/2008. Portanto, conclamo a todos os profissionais envolvidos para participar desse movimento, que pode reverter a situação da informalidade, proporcionar cidadania empresarial e previdenciária e melhorar o ambiente de negócios em nosso país.

 Ezequiel Santiago; Bacharel em Ciências Contábeis; Assistente de Auditoria do Grupo P. Caetano Contadores & Consultores; Especializado em Administração de Recursos Humanos.

2) Exemplos de linhas/políticas/agencia de credito/ financiamento nacionais ou internacionais especificas para microempreendedores.

1º exemplo...

Comissão aprova política para microempreendedor urbanoA Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou na quarta-feira (2) a proposta de Política Nacional de Inclusão e Promoção dos

Microempreendedores Urbanos, com o objetivo principal de combater a informalidade.

O texto aprovado considera microempreendedor urbano aquele que utiliza sua força de trabalho em empreendimento econômico sob sua responsabilidade, visando prioritariamente assegurar renda para sua sobrevivência e de sua família. Para ter direitos aos benefícios, o microempreendedor deverá ter renda familiar per capita inferior a R$ 200, desempenhar atividade lícita e que apresente perspectivas de crescimento e não possuir equipamentos de produção cujo valor total supere R$ 20 mil reais.

A matéria foi aprovada na forma de substitutivo do relator, deputado Jurandil Juarez (PMDB-AP), ao Projeto de Lei 808/07, do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI).

O relator retirou do texto a obrigatoriedade de o microempreendedor ter menos de 12 anos de estudo para ter direito aos benefícios. Essa precondição estava prevista na proposta original. "Ora, as políticas governamentais devem incentivar a escolaridade e não desestimulá-la", argumenta o relator. Ele também excluiu a obrigatoriedade de os beneficiários residirem em bairros de baixa renda.

Outra mudança do substitutivo em relação ao texto original é a exclusão do dispositivo que destina ao Incra 15% das contribuições feitas a entidades do chamado Sistema S. Segundo o relator, o projeto não deixa claro os benefícios da medida, que, em sua avaliação, representará prejuízo para os programas conduzidos pelo Sebrae, Sesc, Senac e Sesi e as demais entidades do sistema.

FinanciamentoO relator manteve o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) como fonte básica para o financiamento do programa. Pelo texto aprovado, o limite de crédito para microempreendedores será de R$ 3 mil por beneficiário, e a exigência de garantia de crédito ficará limitada a R$ 9 mil. A taxa de juros para os financiamentos deverá ser igual ou inferior à remuneração da caderneta de poupança. Os empréstimos individuais terão duração máxima de três anos e os empréstimos para cooperativas, cinco anos.

Para os microempreendedores organizados em forma de cooperativa, o substitutivo estabelece o direito a um bônus equivalente a 20% do valor do crédito recebido, a ser resgatado proporcionalmente à amortização.

O texto aprovado ainda prevê a obrigatoriedade de assistência técnica, treinamento e capacitação de microempreendedores.

TramitaçãoO projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem - Luis Claudio PinheiroEdição - Paulo Cesar Santos

2º exemplo...

Microempreendedor terá R$ 100 milSegundo o superintendente Regional da Caixa no Centro-Oeste de Pernambuco, Alex Norat, a parceria com a Acreditar é fundamental para fomentar microempresários

Carol Pacobahyba

Através de uma parceria entre a Caixa Econômica Federal e a Organização Não Governamental (ONG) Acreditar, sediada no município de Glória do Goitá, Zona da Mata Norte, foi firmado um contrato de financiamento no valor de R$ 100 mil para um repasse de crédito a microempreendedores informais da região da Zona da Mata de Pernambuco. A solenidade foi realizada ontem à tarde, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-PE), no Espinheiro, Recife.

Segundo o superintendente Regional da Caixa no Centro-Oeste de Pernambuco, Alex Norat, a parceria com a Acreditar é fundamental para fomentar microempresários. “Essa parceria vai ampliar o nosso trabalho e fazer chegar ao máximo de pessoas e microempresários que precisam de recursos para crescer. Estamos vendo as cidades em crescimento pujante recebendo esse repasse, que representa o microcrédito orientado que a Caixa preza”, disse.

Para a diretora Executiva da ONG Acreditar, Lílian Prado, esta é uma grande oportunidade para criar renda e qualidade de vida para os microempresários. “Nós queremos construir ferramentas e modelos para diminuir a distância entre os microempresários e o que eles precisam para expandir o seu negócio. Nós recebemos os jovens com uma ideia de geração de renda, damos orientações financeiras e só depois repassamos o financiamento”, explica Lílian.

A linha de financiamento será destinada a instituições de microfinanças como a Sociedades de Crédito ao Microempreendedor (SCM) e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Prioritariamente serão beneficiadas pessoas de baixa renda, pequenos artesãos, agricultores e vendedores ambulantes de cidades como Glória do Goitá, Pombos, Lagoa de Itaenga, Feira Nova, Chã de Alegria e Vitória. Também participaram do evento o gerente Regional da Caixa, Melquizedeque Leite, e a diretora executiva da Acreditar, Jaqueline do Nascimento.