trabalho de pesquisa - seminário temático iii - 2015

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NOME: RAFAEL PORTELLA PESSOA MATRÍCULA: 10213110189 POLO: BELFORD ROXO SEMINÁRIO TEMÁTICO III Trabalho de Pesquisa BELFORD ROXO RIO DE JANEIRO MAIO / 2015.

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  • NOME: RAFAEL PORTELLA PESSOA

    MATRCULA: 10213110189

    POLO: BELFORD ROXO

    SEMINRIO TEMTICO III

    Trabalho de Pesquisa

    BELFORD ROXO RIO DE JANEIRO

    MAIO / 2015.

  • ETAPA A

    Respostas:

    1) O objetivo do texto que nossa gerao se conscientize da capacidade destrutiva

    que o capital traz a sociedade civil. A autora afirma que a problemtica deve ser

    enfrentada de forma poltica e globalmente.

    2) O foco do texto foi evidenciar as reflexes propostas pela autora quanto a nova

    atuao do Estado perante a crise capital, que se viu obrigado a se adaptar ao

    neoliberalismo estreitando seu papel sobre a sociedade civil, passando a atuar

    mais como um apoio as empresas e demonstrar ainda, o que esse parmetro trouxe

    a sociedade civil e suas disposies (condies de vida e de trabalho). A autora

    ainda afirma que se trata de uma contrarreforma e apoia suas ideias baseadas em

    BEHRING; BOSCHETTI 2006.

    3) A autora diz que v a sociedade civil como um territrio das relaes econmicas

    e sociais privadas, da luta de classes, da disputa de hegemonia, da contradio.

    Nesse caso a o Estado e a sociedade so a civilizao onde o Estado para poder

    exercer suas atividades mesmo que com o enfoque no capitalismo, precisa de um

    cenrio para isso, que a sociedade civil. Logo, a sociedade civil precisa ser gerida

    por algo, que nesse caso o Estado.

    4) A proposta do capitalismo, segundo a autora, deveria haver uma poltica

    expansiva e anticclica, com uma produo articulada e autnoma, que garantisse

    que o Estado conseguiria os servios pblicos, dotado de infra estrutura, de melhor

    redistribuio de renda, com uma elevada produtividade e rentabilidade do capital.

    Porm isso s mais fcil nos pases que possuem o emprego pleno; o que no

    o caso do Brasil. Logo, esse modelo econmico resultou na desmotivao dos

    trabalhadores, concorrncia desleal, burocratizao entre outros problemas.

    Portanto, uma contrarreforma.

  • 5) As polcias sociais nesse contexto passam a ser de que consome, como se fosse

    mais um produto que se compra, caros e diferentes para que tem posio

    econmica diferente do outro. Passam a ser individualistas e pessoais. Como

    vemos no Estado do Rio de Janeiro, na zona sul, a segurana, educao e

    transporte, a estrutura diferente de outras zonas. Ou seja, as condies de vida

    so diferentes.

    6) a comparao que a autora faz para explicar o fato das polticas sociais passarem

    por um processo de privatizao devido a degradao dos servios pblicos e o

    corte dos gastos sociais.

    7) Perspectiva Negativa, pois melhorar a situao nos tempos de hoje est mais

    complicado que na poca da reforma. Acredito que s com uma reforma poltica

    poderemos melhorar a situao, delegando novamente as funes primordiais do

    Estado ao mbito social.

  • ETAPA B:

    RESENHA CRTICA

    TEXTO: NEOLIBERALISMO, REFORMA DO ESTADO E POLTICAS

    SOCIAIS NAS LTIMAS DCADAS DO SCULO XX NO BRASIL

    AUTOR: Pedro Henrique Carinhato

    Polticas Sociais, Neoliberalismo e Reforma do Estado

    No incio dos anos 90 o Brasil passava por um regime de alta inflao e

    incertezas polticas e mesmo assim acabou sendo puxado a tendncia capitalista

    mesmo com um histrico de atrasos. O capitalismo trazia novas idias de como

    gerir um Estado (Administrao Gerencial) mudando, portanto, as reas

    governamentais.

    Aps o governo de Sarney devido a frustao de seu governo por causa da

    inflao, da alta dvida externa, no no crescimento da economia e ainda da

    distribuio de renda, a populao elege ento Fernando Collor, quando fora

    apresentada as primeiras vertentes neoliberais. O plano Collor consistia num

    pensamento neoliberal e na redefinio do papel do Estado. Porm Collor teve seu

    nome ligado a corrupo e foi retirado do comando pelo processo de

    impeachment.

    Aps o trmino dos ltimos dois anos de mandato que foram regidos por

    Itamar Franco, foi eleito presidente Fernando Henrique Cardoso que tambm

    tinha pensamentos neoliberais relacionadas as privatizaes e desregulamentao

    dos mercados e liberao comercial e financeira, somados ao sucesso do Plano

    Real que conseguiu a estabilizao da moeda brasileira. Cardoso sustentava a

    competitividade, a qualidade de servios e eficincia.

    O pas passou pelo processo de Reformas de Estado, delimitando o

    tamanho do Estado, redefinindo o papel do mesmo, passando as tomadas de

    decises para governo para garantir legitimidade e ainda cortando os gastos

    pblicos.

    Podemos perceber ento que a partir desse momento a funo do Estado

    havia mudado, nesse caso o Estado estava ento agindo apenas como rgo

  • regulador, uma vez que em tese, as privatizaes dariam conta da eficincia dos

    servios. S que a entrada no mundo globalizado de um pas como Brasil

    (perifrico) diferente de um pas de dominao.

    Vale a pena tambm citar que a terceirizao tambm um delimitador do

    Estado, que transfere para o setor privado, atravs de licitaes, as atividades de

    meio segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar n 100/101.

    E na prtica a terceirizao estendeu-se a servios como a sade. Fica

    ento evidente que a preocupao ento passou a ser o acmulo de riquezas e que

    as polticas sociais foram deixadas de lado como menos importncia. Trata-se da

    qualidade de vida das pessoas e do bem-estar da sociedade, o que deveria estar

    em primeiro lugar.

    E com o modelo capitalista de governo as desigualdades s aumentam j

    que fica mais difcil distribuir renda. As polticas sociais focalizadas pelo

    racionamento dos gastos se tornam individualistas ao invs de universalistas e

    como premissa do bom servio pblico foi minimizada a soluo para amenizar

    foi a criao de ONGs, ou seja, mercantilizar servios transferindo para o mercado

    as necessidades do cidado.

    STIO ELETRNICO TO TEXTO:

    https://www.marilia.unesp.br/Home/.../aurora_n3_miscelanea_01.pdf

    www2.marilia.unesp.br Capa v. 2, n. 1 (2008) CARINHATO