Tendências de Pesquisa em Educação Matemática

GiovaniEucilene

Maria das DoresJoão Paulo

TaynanWeverton

Educação de Jovens e Adultos

Grupos de Pesquisa no Brasil• 151 grupos registrados que discutem o EJA;

Grupo PROEJA/CAPES/SETEC/ES

Nesse contexto o grupo de pesquisa interinstitucional PROEJA/CAPES/SETEC/ES emerge trazendo para si desafios, o de instituir uma realidade – a da parceria na pesquisa, PPGE/CE/UFES – IFES como experiência inédita para ambas as equipes – e a exigência de exercitar a prática da integração, inerente aos princípios epistemológicos do Programa. (FERREIRA E OLIVEIRA, 2010, pg. 93)

Outro desafio, o da formação continuada tem se revelado na sua complexidade, na medida em que as exigências de implementação do PROEJA tem mobilizado diferentes atores na tarefa inadiável de formulação do Projeto Político-Pedagógico, processo que vem sendo vivido principalmente pelos professores, marcado por relações de força que evidenciam a disputa entre a manutenção e zelo da imagem do IFES como escola de excelência, ameaçada pela indução do Decreto nº 5.840 e sua abertura, por força da obrigatoriedade da oferta de cursos na modalidade de educação profissional integrada a EJA para acolher, implementar e consolidar, com qualidade, sua experiência de oferta de cursos para jovens e adultos com descontinuidades de escolarização (FERREIRA E OLIVEIRA, 2010, pg. 93)

Organizadores:Edna Castro de OliveiraAntônio Henrique PintoMaria José de Rezende Ferreira

Liber Livro Editora LtdaCentro de Educação da UFES

Preço sugerido: R$ 40,00

• Publicação do Grupo de pesquisa Proeja/Capes/Setec/ES financiado pela CAPES (4 anos);

• Contribuições de: 1 – Pesquisadores, mestrandos e doutorandos

do IFES; 2 – Pesquisadores nacionais;

Objetivos do Grupo

• Discutir o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica - EJA;

• Estabelecer o diálogo entre esses dois campos de conhecimento (política pública e produção do conhecimento);

Parcerias (1ª Fase: 2007 a 2011)

Ações do Grupo

• Formação de pesquisadores em nível stricto senso;• Pesquisas de formação continuada;• Temáticas de Integração curricular;• Produção de material;• Educação do campo;• Implementação e no acompanhamento da

reformulação curricular do Proeja.

Organização do livro

1ª Seção: A construção da rede Proeja/Capes/Setec

• O percurso do Proeja – ES: conflitos, desafios e proposições;

• Os desafios da formação de educadores na perspectiva da integração da educação profissional e EJA;

• Educação básica e educação profissional: descompassos e sintonia necessária.

2ª Seção: A implementação do Proeja nos Institutos federais: desafios e possibilidades• O Proeja e o direito a formação integrada: limites, avanços e

possibilidades de implantação;• O desafio do Proeja como estratégia de formação de

trabalhadores;• Tecendo reflexões sobre as percepções, as vivências e os

saberes dos sujeitos do Proeja: contribuições da reunião intermediária na formação humana e profissional de alunos e de professores do Proeja;

• O meio ambiente como tema articulador no processo de elaboração de material didático no Proeja/ES: uma experiência em construção;

• O ensino de inglês no âmbito do Proeja – ES: perspectivas, desafios e proposições.

3ª Seção: Investigação em diferentes espaços e tempos: encontros EJA e Educação Profissional• As contribuições das pesquisas em educação

matemática para EJA e Proeja;• O processo de implementação do Proeja no IFES

Campus Itapina: contradições e desafios;• Relações de gênero e escolarização: o percurso

formativo do público feminino da Educação de Jovens e Adultos na educação profissional;

• As relações entre o campo e a cidade na oferta da Educação profissional no campo.

Qual é a realidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA)?

Os estudantes da EJA buscam oportunidades de emprego e veem na escola essa oportunidade.

Tão importante quanto ao direito à escola é garantir que todos aprendam com uma educação de qualidade e é o sistema escolar que tem que se ajustar para satisfazer as necessidades de todos os alunos.

Qual é o papel do educador de jovens e adultos?

O professor deve ser um mediador, pois é ele que construirá a viabilidade do caminho de mudança e a formação para a cidadania

Para preparar o aluno para a cidadania, a escola deve favorecer o exercício da democracia. O aluno deve ter liberdade de questionar, reivindicar os seus direitos, discordar, participar das decisões da escola, opinar na organização da sala de aula e no estabelecimento das normas escolares, eleger seus representantes, dar sugestões para a melhoria da escola, votar para a escolha do diretor, participar das atividades extraclasse cívicas, sociais, esportivas, religiosas porque são aspectos que contribuem para a formação do cidadão.

Aprende-se democracia, vivendo-se o exercício democrático. Não se pode pensar em formar o cidadão numa escola onde existe prática pedagógica diária caracterizada por uma direção centralizadora do poder pelo autoritarismo. O aluno deve vivenciar o livre e crítico exercício de experiências democráticas que hoje se tenta construir na sociedade.

Segundo Freire, o que moverá o professor educador em sua profissão é o sentimento de amor ao próximo:

Não há educação sem amor. O amor implica a luta contra o egoísmo. Quem não é capaz de amar os seres inacabados não pode educar. Não há educação imposta, como não há amor imposto. Quem não ama, não compreende o próximo, não o respeita. Não há educação do medo. Nada se pode temer da educação quando se ama.