trabalho agosto 2011

23
FACULDADE ASSOCIADA BRASIL LUCIENE INÁCIO VENÂNCIO HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Upload: tarsilia-corbacho

Post on 26-Jan-2017

180 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Trabalho agosto 2011

FACULDADE ASSOCIADA BRASIL

LUCIENE INÁCIO VENÂNCIO

HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO

SÃO BERNARDO DO CAMPO2011

Page 2: Trabalho agosto 2011

LUCIENE INÁCIO VENÂNCIO

O DESENVOLVIMENTO DA HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO DESDE A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ATÉ OS DIAS ATUAIS

Trabalho Elaborado para o Curso de Pós-graduação em

Enfermagem do Trabalho com sala de apoio em São

Bernardo para a disciplina Higiene e Segurança do Trabalho

sob a orientação da Prof. Ricardo Andrade de Aquino.

SÃO BERNARDO DO CAMPO2011

2

Page 3: Trabalho agosto 2011

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................04

2. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL QUEBRANDO PARADIGMAS................05

5. CONCLUSÃO......................................................................................................12

REFERÊNCIAS.......................................................................................................13

3

Page 4: Trabalho agosto 2011

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho irá descrever sobre o desenvolvimento da higiene e segurança do

trabalho desde a Revolução Industrial até os dias atuais. Desde a Pré-História o homem

tem transformado matérias-primas em produtos úteis à sua sobrevivência. Trata-se de um

antigo método de transformação a que denominou artesanato. Nesse sistema o artesão

trabalhava por contra própria, possuía os instrumentos necessários à confecção do

produto, dominando todas as etapas da transformação, da matéria-prima até chegar ao

produto final. Já na Idade Moderna, buscando-se produzir crescentemente para o

mercado, os trabalhadores urbanos foram muitas vezes reunidos num mesmo local de

trabalho, cada um desempenhando uma atividade específica, utilizando principalmente as

mãos para transformar a matéria-prima, fazendo surgir o que se denominou manufatura.

Esse sistema de produção caracterizou-se basicamente pela divisão do trabalho e aumento

da produtividade. Os trabalhadores passaram a participar do processo produtivo apenas

com a força de trabalho que aplicavam na produção, já que os meios de produção

pertenciam à elite industrial, à classe burguesa. Com esse desenvolvimento o homem

ampliou sua capacidade de produção e passou a ter melhores resultados em diversas áreas.

E as boas práticas começaram a fazer parte do nosso cotidiano onde a qualidade está

presente e faz a diferença.

4

Page 5: Trabalho agosto 2011

2. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL QUEBRANDO PARADIGMAS

A Revolução Industrial começou na Inglaterra, em meados do século XVIII.

Caracteriza-se pela passagem da manufatura à indústria mecânica. A introdução de

máquinas e fabricas is multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção global.

A Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos em relação ao continente europeu e

sai na frente na expansão colonial.

A invenção de máquinas e mecanismos como a lançadeira móvel, a produção de

ferro com carvão de coque, a máquina a vapor, a fiandeira mecânica e o tear mecânico

causam uma revolução produtiva. Com a aplicação da força motriz às máquinas fabris, a

mecanização se difunde na indústria têxtil e na mineração. As fábricas passam a produzir

em série e surge a indústria pesada. A invenção dos navios e locomotivas a vapor acelera

a circulação das mercadorias. Empresários e Proletários O novo sistema industrial

transforma as relações sociais e cria duas novas classes sociais, fundamentais para a

operação do sistema. Os empresários são os proprietários dos capitais, prédios, máquinas,

matérias-primas e bens produzidos pelo trabalho. Os operários, proletários ou

trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos

empresários para produzir mercadorias em troca de salários.

No início da revolução os empresários impõem duras condições de trabalho aos

operários sem aumentar os salários para assim aumentar a produção e garantir uma

margem de lucro crescente. A disciplina é rigorosa, mas as condições de trabalho nem

sempre oferecem segurança. Em algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os

descansos e férias não são cumpridos e mulheres e crianças não têm tratamento

diferenciado. Quando vemos essa situação podemos perceber o quanto essa época era

precária e não pensava na saúde e segurança do trabalhador. Onde era cobrada produção e

não havia a percepção da importância em investir na melhoria da capacitação profissional

e dar melhores condições de trabalho.

5

Page 6: Trabalho agosto 2011

Desta forma surgem conflitos entre operários, revoltados com as péssimas

condições de trabalho, e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de

máquinas e instalações fabris. Com o tempo surgem organizações de trabalhadores da

mesma área.

Segundo COVEY (2005), quando nos engajamos num trabalho que usa nosso

talento e alimenta nossa paixão; que surge de uma grande necessidade do mundo que

nossa consciência nos chama a atender, então é ali que está nossa voz, nossa vocação, o

código de nossa alma.

Resultado de um longo processo em que os trabalhadores conquistam

gradativamente o direito de associação. Em 1824, na Inglaterra, são criados os primeiros

centros de ajuda mútua e de formação profissional. Em 1833 os trabalhadores ingleses

organizam os sindicatos como associações locais ou por ofício, para obter melhores

condições de trabalho e de vida. Os sindicatos conquistam o direito de funcionamento em

1864 na França, em 1866 nos Estados Unidos, e em 1869 na Alemanha. Assim,

plenamente constituído, o capitalismo caracteriza-se basicamente pela separação entre o

produtor e os meios de produção, visto que é a burguesia que detém as máquinas

necessárias à transformação das matérias-primas, e o produtor, detentor apenas de sua

força de trabalho, vê-se obrigado a vendê-la no mercado em troca de salário. A economia

capitalista é, então, uma economia de mercado, na qual a própria mão-de-obra converteu-

se em mercadoria, a produção em série e a urbanização. Para maximizar o desempenho

dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador

executa uma única parte, sempre da mesma maneira tendo uma linha de montagem.

Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim

todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico

sobre o próprio trabalho.

6

Page 7: Trabalho agosto 2011

Durante sua estada no campo de concentração, FRANKL (1987) observou a si

mesmo e aos demais prisioneiros e percebeu que a sobrevivência estava intimamente

ligada a uma atitude individual alternativa frente às condições dadas. Grande parte dos

prisioneiros que não sucumbiam aos horrores do campo de extermínio utilizava-se de sua

capacidade interior de transcender as piores fases de desumanização, manter a íntima

liberdade e, assim, não renunciar ao sentido da vida.

A partir dessa experiência única, Frankl começou a perceber a força que existia nas

palavras de Nietzche: "Quem tem por que viver aguenta quase qualquer como", fundando,

então, a Terceira Escola Vienense de Psicoterapia, a logoterapia. Logoterapia vem da

palavra grega logos, que significa sentido. A premissa básica desta escola é de que "a

principal preocupação da pessoa humana não consiste em obter prazer ou evitar a dor,

mas antes em ver um sentido em sua vida" (FRANKL, 1987).

Depois da Revolução Gloriosa a burguesia inglesa se fortalece e permite que o país

tenha a mais importante zona livre de comércio da Europa. O sistema financeiro é dos

mais avançados. Esses fatores favorecem o acúmulo de capitais e a expansão do comércio

em escala mundial. Possuía uma burguesia muito capitalizada em função dos lucros

auferidos com as atividades comerciais da época mercantilista.

A Inglaterra desde o século XVII controlava a oferta de manufaturados nos

mercados coloniais. Possuía um regime de governo parlamentarismo que favorecia o

desenvolvimento capitalista. Desde a Revolução Gloriosa de 1688 os entraves

mercantilistas haviam sido abolido da economia britânica e o Estado, dominado pela

burguesia, atuava no sentido de corresponder aos interesses dessa camada social. Possuía

grandes jazidas de carvão e ferro, matérias-primas indispensáveis à confecção de

máquinas e geração de energia. Concentrava abundância de mão-de-obra nas cidades,

resultado do forte êxodo rural verificado na Idade Moderna. Nesse período, a lã inglesa

conquistou um espaço considerável no mercado europeu e muitas das antigas

propriedades agrícolas comunais transformaram-se em cercamentos, isto é, áreas cercadas

7

Page 8: Trabalho agosto 2011

de criação de ovelhas. Tal atividade, porém, demandava reduzido número de

trabalhadores, expulsando a mão-de-obra excedente, que se dirigia às cidades. A grande

oferta de mão-de-obra provocava seu barateamento e, consequentemente, reduzia os

custos da produção industrial, ampliando os lucros.

Como ressalta Silva: “A questão central para as estratégias culturais do novo capitalismo consiste em produzir um tipo de pessoa que seja compatível com seus valores e objetivos”. Sua descrição de trabalhador ideal, daquele trabalhador apropriado às novas condições da produção, não teria nenhuma importância, nenhum efeito, se não se dirigissem imperativamente ao sujeito que querem transformar, dizendo: “você é isso” ou, mais precisamente, “você deve ser isso” (1999).

A primeira fase da Revolução Industrial correspondeu ao período que se estende de

1760 a 1850; nesse período a Inglaterra liderou o processo de industrialização. O

desenvolvimento técnico-científico, implementando a modernização econômica, foi

significativo; surgiram então as primeiras máquinas feitas de ferro que utilizam o vapor

como força motriz. Por outro lado, a existência de um amplo mercado consumidor para

artigos industrializados - América, Ásia e Europa - estimulava a mecanização. A segunda

fase da Revolução Industrial iniciou-se em 1850. Foi quando o processo de

industrialização entrou num ritmo acelerado, envolvendo os mais diversos setores da

economia, com a difusão do uso do aço, a descoberta de novas fontes energéticas, como a

eletricidade e o petróleo, e a modernização do sistema de comunicações.

Nishide e Benatti (2004) relatam que os trabalhadores potencialmente expostos

aos riscos precisam estar informados e treinados para evitar problemas de saúde,

e métodos de controle devem ser instituídos para prevenir acidentes. Esses

métodos podem ser usados para riscos ambientais, incluindo a substituição do

agente de risco, controles de engenharia, práticas de trabalho, equipamentos de

proteção pessoal, controles administrativos e programas de exames médicos.

Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos

existentes no ambiente de trabalho que, dependendo da sua natureza,

concentração ou intensidade e tempo de exposição, podem causar danos à saúde

dos trabalhadores e riscos ocupacionais em todas as situações de trabalho que

8

Page 9: Trabalho agosto 2011

podem romper o equilíbrio físico, mental e social das pessoas, e não somente as

situações que originem acidentes e enfermidades.

Outro acontecimento de grande importância dessa fase foi à efetiva difusão da

Revolução Industrial. Em pouco tempo, espalhou-se por todo o continente europeu e pelo

resto do mundo, atingindo a Bélgica, a França, a Itália, a Alemanha, a Rússia, os Estados

Unidos, o Japão. A indústria têxtil foi a que mais se desenvolveu. A grande oferta de

matéria-prima o algodão, cujo maior produtor era os Estados Unidos e a abundância de

mão-de-obra barateavam os custos da produção, gerando lucros elevados, os quais eram

reaplicados no aperfeiçoamento tecnológico e produtivo. Assim, também o setor

metalúrgico foi estimulado, bem como a pesquisa de novas fontes de energia.

O século XIX significou o século da hegemonia mundial inglesa. Durante a maior

parte desse período o trono inglês foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), daí ter

ganho a denominação de era vitoriana. Foi a era do progresso econômico-tecnológico e,

também, da expansão colonialista, além das contínuas lutas e conquistas dos

trabalhadores. Na busca de novas áreas para colonizar, a Revolução Industrial produziu

uma acirrada disputa entre as potências, originando inúmeros conflitos e um crescente

armamentismo que culminariam na Primeira Guerra Mundial, iniciada em 1914.

Arroyo (1999, p. 22) alerta que é necessário rever a absolutização que tem sido

feita das relações de produção, das ideias e valores dominantes, do protótipo de

trabalhador/a imposto pelo capital. Tais absolutizações terminam por ignorar os sujeitos

sociais, melhor dizendo, passa a considerá-los apenas como massa sem forma, maleável e

moldável.

A era do progresso industrial possibilitou a transformação de todos os setores da

vida humana. O crescimento populacional e o acelerado êxodo rural determinaram o

aparecimento das grandes cidades industriais: Londres e Paris, que em 1880 já contavam,

respectivamente, com 4 e 3 milhões de habitantes. Esses grandes aglomerados humanos

originaram os mais variados problemas de urbanização: abastecimento de água,

9

Page 10: Trabalho agosto 2011

canalização de esgotos, criação e fornecimento de mercadorias, modernização de estradas,

fornecimento de iluminação, fundação de escolas, construção de habitações e outros. No

aspecto social, estabeleceu-se um distanciamento cada maior entre o operariado (ou

proletariado), vivendo em condições de miséria, e os capitalistas. Separavam-se em quase

tudo, no acesso à modernidade, nas condições de habitação e mesmo nos locais de

trabalho: nas grandes empresas fabris e comerciais, os proprietários já não estavam em

contato direto com os operários, delegando a outros administradores as funções de

organização e supervisão do trabalho.

Segundo Arruda (2002): Para Marx, trabalho é atividade produtiva, prática do

manejo dos instrumentos essenciais a todos os ofícios, associada à teoria como

estudo da própria realidade e dos elementos e princípios fundamentais das

ciências. Um trabalho que se fundamenta no saber mais atual, cultura e

profissão. Marx fala na formação intelectual e espiritual associada à formação

técnica e cientifica. Daí a sua proposta de formação. Seu aceno com o ‘reino da

liberdade’ abre um horizonte ainda mais amplo para o desenvolvimento das

relações dos seres humanos entre si e com a natureza.

O trabalho é a própria forma de o ser humano participar ativamente na vida da

natureza a fim de transformá-la e a socializar. Daí sua proposta de uma sociedade com

única de cultura geral, humanística, formativa, que considere justamente o

desenvolvimento da capacidade de trabalhar de forma manual (técnica, industrialmente) e

o da potencialidade do trabalho intelectual e capacidade de desenvolver-se.

Diferente da definição ideológica do trabalho de Marx e Gramsci, a Educação nas

sociedades capitalistas, o Brasil inserido no contexto, seguiu modelos diferentes com

concepções de trabalho e de trabalhador/a peculiares ao modelo econômico vigente: O

mercado de trabalho, a princípio, absorvia todos os braços disponíveis. As mulheres e as

crianças também eram atraídas, ampliando a oferta de mão-de-obra e as jornadas de

trabalho oscilavam entre 14 e 18 horas diárias. Os salários, já insuficientes, tendiam a

diminuir diante do grande número de pessoas em busca de emprego e da redução dos

10

Page 11: Trabalho agosto 2011

preços de venda dos produtos provocada pela necessidade de competição. Isso sem contar

que as inovações tecnológicas, muitas vezes, substituíam inúmeros trabalhadores antes

necessários à produção.

Aumento das horas de trabalho, baixos salários e desemprego desembocavam

frequentemente em greves e revoltas. Esses conflitos entre operários e patrões geraram

problemas de caráter social e político, aos quais, em seu conjunto, se convencionou

chamar de questão social. Os trabalhadores organizaram-se, então, em sindicatos para

melhor defenderem os seus interesses: salários dignos, redução da jornada de trabalho,

melhores condições de assistência e segurança social, etc. Diante desse quadro surgiu às

novas doutrinas sociais, pregando a criação de uma nova sociedade, livre da miséria e da

exploração reinante. Nesse momento histórico encontramos uma mudança na cultura e

trazendo novos conceitos para a vida das pessoas e cidadãos que produzem e fazem o

desenvolvimento das cidades com seu trabalho e melhoria da capacitação profissional.

Temos assim a quebra de vários paradigmas e preconceitos que existiam em nossa

sociedade.

Azzi (1999, p. 41) afirma que: [...] a dicotomia concepção-execução,

características da divisão pormenorizada do trabalho, reforça e é reforçada pela

ideia de desqualificação decorrente da especialização – que é usada para

caracterizar o profissional que teve suprimido ou limitado seu poder de decisões,

sua autonomia e que perdeu, portanto, o controle sobre seu objetivo, os meios e

o processo de seu trabalho.

A cada mudança encontramos dificuldade de adaptação em alguns seguimentos da

sociedade. Mas podemos perceber o quanto é importante o desenvolvimento e melhoria

da qualidade de vida do trabalhador. Com todas essas mudanças ocorridas com o passar

dos tempos verificamos que só temos a ganhar com a melhoria da qualidade de vida tanto

pessoal como profissional.

11

Page 12: Trabalho agosto 2011

Dessa maneira, o trabalhador não tinha mais ciência do valor da riqueza por ele

produzida. Ele passou a receber um salário pelo qual era pago para exercer uma

determinada função que nem sempre correspondia ao valor daquilo que ele era capaz de

produzir. Esse tipo de mudança também só foi possível porque a própria formação de uma

classe burguesa – munida de um grande acúmulo de capitais – começou a controlar os

meios de produção da economia.

O acesso às matérias-primas, a compra de maquinário e a disponibilidade de terras

representavam algumas modalidades desse controle da burguesia industrial sob os meios

de produção. Essas condições favoráveis à burguesia também provocou a deflagração de

contradições entre eles e os trabalhadores. As más condições de trabalho, os baixos

salários e a carência de outros recursos incentivaram o aparecimento das primeiras greves

e revoltas operárias que, mais tarde, deram origem aos movimentos sindicais.

Com o passar do tempo, as formas de atuação do capitalismo industrial ganhou

outras feições. Na segunda metade do século XIX, a eletricidade, o transporte ferroviário,

o telégrafo e o motor a combustão deram início à chamada Segunda Revolução Industrial.

A partir daí, os avanços capitalistas ampliaram significativamente o seu raio de ação.

Nesse mesmo período, nações asiáticas e africanas se inseriram nesse processo com a

deflagração do imperialismo (ou neocolonialismo), capitaneado pelas maiores nações

industriais da época.

Durante o século XX, outras novidades trouxeram diferentes aspectos ao

capitalismo. O industriário Henry Ford e o engenheiro Frederick Winslow Taylor

incentivaram a criação de métodos onde o tempo gasto e a eficiência do processo

produtivo fosse cada vez mais aperfeiçoada. Nos últimos anos, alguns estudiosos afirmam

que vivemos a Terceira Revolução Industrial. Nela, a rápida integração dos mercados, a

informática, a microeletrônica e a tecnologia nuclear seriam suas principais conquistas.

12

Page 13: Trabalho agosto 2011

A Revolução Industrial foi responsável por inúmeras mudanças que podem ser

avaliadas tanto por suas características negativas, quanto positivas. Alguns dos avanços

tecnológicos trazidos por essa experiência trouxeram maior conforto à nossa vida. Por

outro lado, a questão ambiental (principalmente no que se refere ao aquecimento global)

traz à tona a necessidade de repensarmos o nosso modo de vida e a nossa relação com a

natureza. Dessa forma, não podemos fixar o modo de vida urbano e integrado à demanda

do mundo industrial como uma maneira, um traço imutável da nossa vida quotidiana.

13

Page 14: Trabalho agosto 2011

5. CONCLUSÃO

A saúde do trabalhador é um tema muito importante a se discutir. Alguns fatos da

história demonstram o quanto foi difícil à construção de uma vida mais digna e justa. O

desenvolvimento promovido pelas novas descobertas e pesquisas trouxeram para a

sociedade algumas mudanças essenciais para a melhoria da qualidade de vida

Devemos estar atentos a necessidade de buscar mais desenvolvimento e melhorar

as estruturas que envolvem o ambiente de trabalho dos indivíduos. Desta forma teremos

mais condição para ter mais segurança e higiene em nossos ambientes de trabalho.

14

Page 15: Trabalho agosto 2011

REFERÊNCIAS

ARROYO, Miguel G. As relações sociais na escola e a formação do trabalhador. In: FERRETTI, Celso João; JUNIOR, João dos Reis Silva; OLIVEIRA, Maria Rita N. Sales. Trabalho, Formação e Currículo. – São Paulo: Xamã, 1999.

ARRUDA, Marcos. A articulação trabalho-educação visando uma democracia integral. In GOMES, Carlos M. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação do trabalhador. 4. ed. São Paulo, Cortez, 2002.

AZZI, Sandra. Trabalho docente – autonomia didática e construção do saber pedagógico. IN PIMENTA, Selma G. (org.) Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.

COVEY, S. O 8º Hábito: Da eficácia à grandeza. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

FRANKL, V. Em busca do sentido. Petrópolis: Vozes, 1997.

NISHIDE, V. M.; BENATTI, M. C. C. Riscos ocupacionais entre trabalhadores de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva. Rev. Esc. Enfermagem USP, São Paulo, v. 38, n. 4, p. 406-414, 2004. Disponível em:<http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/183.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2008.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Educação, Trabalho e Currículo na Era do Pós-Trabalho e da Pós-Política. In: FERRETTI, Celso João; JUNIOR, João dos Reis Silva; OLIVEIRA, Maria Rita N. Sales. Trabalho, Formação e Currículo. São Paulo: Xamã, 1999.

15