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Direito administrativo

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INTRODUO

Os atos administrativos so controlados pela prpria administrao pblica. Podendo ter em casos mais complexos, litigiosos, ou quando o ministrio pblico interferir, ter o direito definido pelo judicirio. O instituto conhecido como OMBUSDMAN, aplicado no direito de pases europeus como, Portugal, Sucia e Noruega, no foi institudo pela CF, essa figura jurdica faz controle administrativo, sendo importante na fiscalizao e licitude dos atos da administrao dos referidos pases. No Brasil, papel parecido faz o MP, juntamente com o poder do judicirio, mas em nome do Princpio da Tripartio de Poder, at onde o poder judicirio pode controlar os atos administrativos Essa questo forma a base do trabalho a seguir.

ATOS ADMINISTRATIVOS CONTROLADOS PELO JUDICIARIO Os atos administrativos vinculados so regulados em todos seus aspectos pelo ordenamento jurdico, evitando que os agentes pblicos atuem contradio ao princpio da legalidade, uma vez praticado contra a lei, a prpria administrao ou o judicirio devem invocar e restabelecer a ordem.Fica fcil entendimento que o ato administrativo vinculado, uma vez desrespeitado, o controle jurisdicional, se fara pertinente, j que seus elementos so disciplinados em lei, a observncia notvel.J os atos discricionrios, onde o administrador tem uma margem fornecida por lei, atinge o campo de subjetividade, agindo por convenincia e oportunidade, sendo rechaado a interferncia do judicirio, na motivao, ou seja, no mrito do ato.Todo ato discricionrio tem elementos vinculados, tendo uma parte onde o agente pblico fica preso a literalidade da lei, porm, a problemtica ocorre na parte que a lei lhe permite praticar o ato pela convenincia e oportunidade.Mas isso nem sempre ocorre com critrios srios, de interesse pblico, sendo as vezes motivado o ato.Nesse caso, desvio de poder e a teoria dos motivos determinantes completa a tese e legitima a intromisso do rgo jurisdicional.A questo como o judicirio entra no ato administrativo sem interferir no mrito administrativo.Situao posta, antes majoritria doutrina, no admitia o controle dos atos discricionrios, hoje grande parte emerge para que o judicirio interfira evitando abusos.

LEGALIDADE E LEGITIMIDADE

A legalidade um princpio basilar do direito pblico, ligado ao estado de direito, acontece que o ato pode ser legal, ou ter aparncia de legalidade, mas o caminho percorrido pelo administrador nem sempre legitimo, sendo frgil e sinuoso, no representando o interesse pblico, carecendo de legitimidade.Portanto, essa legitimidade se nota entrelaada ao estado democrtico de direito, consagrassima na CF, onde os princpios gozam de status de norma jurdica, e assim so considerados, ficando no pice de todo ordenamento.O princpio da legalidade no caminha s, no desatrela dos princpios constitucionais, nem esses esto separados da legalidade.

CONCLUSAO

Apesar da autonomia da administrao em declarar os seus atos, tendo a tripartio de poder como o princpio que d sustentculo a essa autonomia, o ato discricionrio quando abusivo ou imotivado, justifica o controle pelo judicirio, como decidiu o STF RMS -15554\ SP MS2002\0138388-9 ao qual o ato discricionrio foi anulado por desrespeito ao princpio da proporcionalidade.Com o fenmeno da constitucionalizao do direito temos um direito mais valorativo, axiolgico onde no s as regras devem ser respeitadas, mas os textos normativos e os princpios tambm, formando o ordenamento brasileiro, uno. Tendo ao contraria no mundo fenomnico, a norma jurdica devera se impor pela fora do poder judicirio tornando o ato legal e legitimo em conformidade com a ideologia a ser seguida por um estado democrtico de direito.