trabalho 7

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE HABILITAÇÕES PEDAGÓGICAS DISCIPLINA: POLITICA EDUCACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSOR: Severino ELIAS Sobrinho Período 2014.1 ALUNO: JAYNNOÃ FERNANDO SILVA LOPES - MATRÍCULA: 11313617 A desinformação acerca da questão sobre a procedência e o destino dos recursos para a Educação do Brasil é, indubitavelmente, algo a ser combatido. A transparência deve continuar sendo cultivada. No entanto, não é a não declaração do Estado o principal fator causador dessa desin- formação; é, antes, a falta de interesse do povo em buscar o destino de seus impostos (representantes de 80% dos recursos empregados nesta área). O problema do desinteresse é ainda mais presente no que concerne à atividade participativa da comunidade na educação dos indivíduos. Cada integrante da sociedade dificilmente se vê como um dos protagonistas do processo educativo, dificilmente se enxerga como insubstituível no papel de tomar as rédeas no que lhe cabe quanto à Educação. Daí, é fácil deduzir que recursos não são, sequer de longe, o problema maior da Educação. Recursos não hão de resolver, por exemplo, o problema da violência nas escolas. Pelo texto em questão que apresenta importantes dados, pode-se inferir que a partici- pação das pessoas na atividade educativa não está proporcionalmente equi- librada com sua participação no fornecimento de recursos. Em segundo lugar, fica clara a primazia constitucional da Educação Básica, especialmente do Ensino Fundamental, no que concerne à destina- ção de recursos. Assim sendo, mais uma vez se comprova que abundância de recursos é um bom suporte, no entanto, não é o fator salvador da Educa- ção; visto que a Educação Básica é a mais problemática no país, em detri- mento do Ensino Superior. Isso não quer dizer, no entanto, que esteja suficiente o investimento do Estado em Educação. Porém, não é também suficiente a importância atualmente dada pela família ao processo educacional; importância limitada ao progresso trabalhista. Há que se investir mais, contudo, convém que - com mais insistência e primazia - se cultive verdadeiro e sumo apreço pela Educação; assim, esta área - demasiadamente menosprezada pela sociedade - conquistará seu verdadeiro e legítimo espaço.

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Trabalho sobre as Políticas Educacionais que regem a prática educativa brasileira, a Constituição e as Normas de Diretrizes e Bases

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Page 1: Trabalho 7

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE HABILITAÇÕES PEDAGÓGICAS DISCIPLINA: POLITICA EDUCACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSOR: Severino ELIAS Sobrinho – Período 2014.1

ALUNO: JAYNNOÃ FERNANDO SILVA LOPES - MATRÍCULA: 11313617

A desinformação acerca da questão sobre a procedência e o destino

dos recursos para a Educação do Brasil é, indubitavelmente, algo a ser

combatido. A transparência deve continuar sendo cultivada. No entanto,

não é a não declaração do Estado o principal fator causador dessa desin-

formação; é, antes, a falta de interesse do povo em buscar o destino de seus

impostos (representantes de 80% dos recursos empregados nesta área). O

problema do desinteresse é ainda mais presente no que concerne à atividade

participativa da comunidade na educação dos indivíduos. Cada integrante

da sociedade dificilmente se vê como um dos protagonistas do processo

educativo, dificilmente se enxerga como insubstituível no papel de tomar as

rédeas no que lhe cabe quanto à Educação. Daí, é fácil deduzir que recursos

não são, sequer de longe, o problema maior da Educação. Recursos não hão

de resolver, por exemplo, o problema da violência nas escolas. Pelo texto

em questão que apresenta importantes dados, pode-se inferir que a partici-

pação das pessoas na atividade educativa não está proporcionalmente equi-

librada com sua participação no fornecimento de recursos.

Em segundo lugar, fica clara a primazia constitucional da Educação

Básica, especialmente do Ensino Fundamental, no que concerne à destina-

ção de recursos. Assim sendo, mais uma vez se comprova que abundância

de recursos é um bom suporte, no entanto, não é o fator salvador da Educa-

ção; visto que a Educação Básica é a mais problemática no país, em detri-

mento do Ensino Superior.

Isso não quer dizer, no entanto, que esteja suficiente o investimento

do Estado em Educação. Porém, não é também suficiente a importância

atualmente dada pela família ao processo educacional; importância limitada

ao “progresso trabalhista”. Há que se investir mais, contudo, convém que -

com mais insistência e primazia - se cultive verdadeiro e sumo apreço pela

Educação; assim, esta área - demasiadamente menosprezada pela sociedade

- conquistará seu verdadeiro e legítimo espaço.