torrestir- análise de gestão

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Gestão Estratégica 2012/2013 TorresTir 61708 - Ana Cláudia Marques Ribeiro de Almeida 31196 Joana Madalena Santos Marques 61323 - Francisco Emanuel Magro Bolhão 60588 Miguel Ângelo Oliveira Costa

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Gestão Estratégica

2012/2013

TorresTir

61708 - Ana Cláudia Marques Ribeiro de Almeida

31196 – Joana Madalena Santos Marques

61323 - Francisco Emanuel Magro Bolhão

60588 – Miguel Ângelo Oliveira Costa

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ÍNDICE ÍNDICE ........................................................................................................................... 1

INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 2

HISTÓRIA....................................................................................................................... 3

ANÁLISE AO AMBIENTE EXTERNO ................................................................................... 4

ANÁLISE AO AMBIENTE INTERNO .................................................................................... 7

Análise SWOT .............................................................................................................. 8

MODELO DE NEGÓCIO .................................................................................................... 9

MISSÃO ....................................................................................................................... 10

VISÃO .......................................................................................................................... 11

METAS E OBJECTIVOS ................................................................................................. 12

IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS IMPLEMENTADAS .................................... 13

SUGESTÕES DE ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR ............................................................ 14

BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 15

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INTRODUÇÃO Neste trabalho pretende-se analisar, em sede e no âmbito de Gestão Estratégica, a

atuação do grupo Torrestir.

Será feita a análise do Ambiente Externo, nas suas vertentes Geral e Setorial, isto é,

um estudo sobre as variáveis que influenciam a (s) empresa (s) mas que estas não

podem modificar e aquelas que, embora atuando sobre determinada indústria de uma

forma horizontal, afetam de modo diferente cada um dos agentes do setor, podendo

estes, através do uso de estratégias de atuação, condicionar de algum modo os seus

efeitos.

De igual modo se procederá à análise do ambiente interno da organização em apreço.

Dos resultados das duas análises citadas, serão enunciadas as oportunidades e

ameaças que as condições do ambiente proporcionam, bem como as variáveis que

constituam as forças e fraquezas da Torrestir – análise SWOT.

Interpretar-se-á o modelo de negócio da empresa, e serão estabelecidas projeções

quanto a estratégia futura.

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HISTÓRIA O Grupo TORRESTIR teve início em 1962, tendo como finalidade o transporte

rodoviário de mercadorias. A empresa inicialmente criada foi sofrendo diversas

reestruturações ao longo dos anos, que resultaram no seu fortalecimento e adequação

às exigências e mudanças constantes da procura do mercado.

Para além do transporte rodoviário de mercadorias, oferece hoje aos clientes um vasto

leque de serviços na área da logística e transportes, nas suas diversa vertentes, tais

como,

Distribuição porta-a-porta em 24 h

Transporte nacional rodoviário

Transporte internacional rodoviário

Trânsito de carga aérea e marítima

Logística e armazenagem

Mudanças

Renting de equipamentos de transporte

tornando-se tornado numa das principais empresas de transporte nacionais.

Procurando a excelência, a Torrestir tem-se afirmado como um parceiro de negócio

para as mais variadas e prestigiadas empresas do ramo dos medicamentos ao do

vestuário, do ramo alimentar ao das peças para automóveis, passando pelos do

artesanato, veterinária, equipamentos hospitalares, etc. De entre os muitos clientes

que, ao longo de mais de 40 anos de serviço, nela têm depositado a sua confiança,

contam-se empresas para as quais a meta é a excelência, o que demonstra a forma

eficaz como tem correspondido aos seus elevados padrões de exigência.

O principal objectivo é apoiar e reforçar a competitividade dos clientes, colocando ao

seu dispor a experiência e profissionalismo e procurando responder com eficácia,

qualidade e rapidez a todas as suas solicitações.

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ANÁLISE AO AMBIENTE EXTERNO O ambiente externo da Torrestir é composto pelo conjunto de variáveis exógenas que

condicionam a sua atuação em termos gerais e, em particular, a sua estratégia. A sua

análise deverá, portanto, incidir não só sobre a componente Geral, não controlável

pela empresa, mas igualmente pela componente Setorial ou Competitiva, a qual, em

certos casos pode ser alvo de alguma influência por parte da Torrestir:

O Ambiente Geral

Aspetos globais - A conjuntura económica tem nos últimos anos influenciado, de um

modo geral, negativamente todas as actividades, incluindo obviamente a indústria dos

transportes, por via do esfriamento das economias. O decréscimo do consumo e,

consequentemente da produção industrial refletem-se de modo evidente na procura

dos serviços oferecidos pela indústria na qual se integra a Torrestir mas, por outro

lado, a abertura dos mercados comerciais (como o alargamento da EU - Globalização)

tem permitido que, eliminadas que estão algumas das barreiras politico-legais, as

empresas possam estender a sua área de atuação para fora do mercado interno,

internacionalizando-se. Em contrapartida, deve ser igualmente considerada a

facilidade com que empresas de outros países integrantes da EU podem operar no

mercado interno.

Aspetos económicos – O aumento da carga fiscal, com especial relevo para os

impostos sobre os produtos petrolíferos – um dos principais custos de produção de

uma empresa desta indústria, a imposição de portagens nas vias de comunicação “ex-

SCUT”, o aumento do IVA (pelos reflexos que induz na procura do consumidor final),

contribuem para dificultar a atividade e a gestão dos agentes. De igual modo, a asfixia

dos mercados financeiros contribuiu para aumentar as dificuldades de acesso ao

crédito para investimentos, compromentendo o investimento e a liquidez das

empresas. A necessidade de controlar o défice global nacional condiciona a criação de

incentivos ao investimento, já de si estagnado pela redução da procura e consequente

reflexo na oferta e na produção.

Aspetos político-legais – Desde a entrada no mercado único, a facilidade de acesso

à constituição de empresas prestadoras deste tipo de serviços, por inexistência de

barreiras à entrada, fez com que aumentasse de forma exponencial a oferta e, por

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consequência, a concorrência no sector, nomeadamente ao nível dos proveitos, já que

o preço se afirma como uma das principais variáveis para a escolha dos clientes.

Aspetos socio-culturais – A preocupação ambiental tem conduzido os legisladores a

nível europeu a refletirem sobre os malefícios do transporte terrestre, tentando colocar

entraves ao seu exercício pela assunção do custo ambiental que representam, e

fomentando outras formas de transporte (como o marítimo – nomeadamente ao nível

do short-sea shipping e, embora ainda timidamente, a nível do transporte ferroviário)

mais “amigas” do ambiente.

Aspetos tecnológicos – Relacionados com os anteriores, caracteriza-se pela procura

de ferramentas menos consumidoras de recursos (p.e. combustível), menos poluentes

(satisfazendo assim as exigências dos diversos grupos de pressão que sobre esse

aspeto têm intensificado as suas ações), e que melhorem o desempenho global da

organização, para além do uso de ferramentas de controlo do tráfego e das

mercadorias (track & trace), como o utilizado pela Torrestir.

O Ambiente Setorial

Deverá ser analisado tendo em consideração os principais stakeholders da Torrestir –

Clientes, Fornecedores e Concorrentes. Para o efeito, uma das ferramentas mais

comummente usadas é o Modelo das 5 Forças de Porter ou Análise da Estrutura de

uma Indústria.

Ameaça de novas entradas – Nesta indústria é relativamente fácil a um concorrente

instalar-se e operar no mercado, já que a atividade se carateriza por não exigir

investimentos de grande montante (ao nível de micro e pequenas empresas – o

recurso a equipamentos usados, de baixo custo, é um exemplo); não existem por parte

das autoridades governamentais imposições regulamentares que obstem à instalação

(de certo modo fácil) de novos players no mercado; na prestação de serviços geral não

há diferenciação de produto nem custos de mudança para os clientes.

Poder negocial dos fornecedores – A cadeia de valor deste tipo de indústria assenta

em poucos centros de custo, dos quais ressaltam os equipamentos e a sua

manutenção, os combustíveis e a mão de obra; dos três, os fornecedores de

combustíveis apresentam-se como pertencendo à classe com mais poder, fruto de

uma, ainda que velada, concertação dos preços, baseada na dependência das

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matérias primas e da intervenção do Estado, à qual se encontra subjacente a enorme

carga fiscal associada.

Poder negocial dos clientes – Num mercado onde a concorrência se manifesta

vivamente, não havendo custos de mudança, há lugar a grande poder negocial dos

clientes, nomeadamente ao nível do preço; excetua-se o ramo dos transportes

especiais (p.e. para volumes de grandes dimensões ou que necessitem de

acomodação própria em termos de embalagem e/ou temperatura), para os quais

apenas alguns operadores se encontram vocacionados.

A empresa precisa de se diferenciar dos concorrentes, para isso tem que oferecer um

produto que adicione valor e que não seja facilmente imitável. Tem que inovar, criar

características nos seus serviços que sejam desejadas pelos consumidores.

Ameaça de produtos substitutos – A nível local a ameaça de produtos substitutos

não é um facto a ter em conta, já que o acesso à maioria dos locais apenas pode

efetuar-se por via terrestre (exceção às zonas servidas por caminho de ferro, mas que

não se tem revelado de extrema importância pela rigidez das logísticas associadas,

assim como pela ausência de escala); considera-se inexistente ou sem expressão a

possibilidade do transporte marítimo - cabotagem. A nível internacional-continental há

que considerar, para além das vias férrea e aérea, a importância do transporte

marítmo nomeadamente o de curta distância - short sea shipping – que em alguns

casos substitui quase plenamente a necessidade do transporte terrestre, deixando-lhe

um papel residual (apenas circunscrito às necessidades de ligação ao hinterland

servido pela via marítimo-fluvial).

Grau de rivalidade na indústria – Dado o número de operadores, a boa distribuição

do mercado, o estado de maturação do mesmo (pouco crescimento ou retração),

custos fixos de montante significativo, poucos ou nenhuns custos de mudança para os

clientes e barreiras à saída – ativos específicos e grande número de empresas de

cariz familiar - é um facto a existência de grande rivalidade no meio onde se movem

empresas como a Torrestir.

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ANÁLISE AO AMBIENTE INTERNO Face à análise feita ao contexto externo, as empresas devem identificar o que poderão

vir a fazer, detetando oportunidades – particularidades do mercado que, se/quando

devidamente exploradas contribuirão para que a empresa se torne competitiva – e

ameaças – factos do ambiente geral que possam impedir ou dificultar os esforços da

entidade para se tornar competitiva.

Em complemento ao estudo do ambiente geral, uma análise ao seu ambiente interno

permite à empresa identificar não só o que pode efetivamente fazer – as suas forças,

ou seja, quais os recursos, aptidões e competências nucleares que possuem ou que

venha a possuir e que possam transformar-se em vantagens competitivas, em função

da análise que faz por comparação com os concorrentes, bem como e igualmente em

função dessa análise, quais os aspetos que indiciam vulnerabilidades – as suas

fraquezas, i.e., áreas onde não detém quaisquer vantagens (ou está aquém) em

relação aos outros intervenientes na indústria.

Para a Torrestir tornou-se evidente que manter-se apenas no negócio do transporte

rodoviário geral tornaria difícil continuar a gerar na empresa quaisquer vantagens

competitivas. Face à situação recessiva da economia, conducente a um elevado grau

de rivalidade decorrente do excesso de oferta, a orientação foi no sentido de, para

além de identificar as suas aptidões e competências nucleares, implementar uma

estratégia de diversificação e diferenciação pela integração intermodal das suas

atividades, através do investimento em segmentos de negócio específicos mas

complementares da atividade base, não sem que, para o efeito, houvesse que

requalificar aptidões e recursos e renovar ativos por forma a adquirir competências

nucleares difíceis de replicar pela concorrência.

Assim, o investimento em Torrestir Transitários, Lda, Torrestir International Courier,

Lda [Skynet], Torrestir Petróleos e Derivados, Lda e Torrestir España, SL – empresas

onde detém participações maioritárias, para além de outras parcerias com menor

penetração, revela a implementação da estratégia referida.

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Análise SWOT

Forças

S1: Diversificação S2: Internacionalização (por aquisição e investimento direto) S3: Grande experiência do(mercado(s) S4: Diferenciação em segmentos específicos S5:Recursos intangíveis: Marca, reputação junto de CLI’s e FOR’s

Fraquezas

W1: Custos fixos elevados W2: Gestão muito exigente, de controlo difícil

Oportunidades

O1: Mercado mais alargado O2: Aumento da procura (outsourcing

1)

O3: Poder negocial junto dos FOR’s. 1 Por empresas que alienaram a sua frota, i.e.,

deixaram de transportar os seus produtos

Alavancagem A1 (S1,S2,S3/O1,O2): Expansão no mercado global, diretamente ou através de parcerias com concorrentes externos. A2 (S2,S4,S5/O1,O2): Desenvolver serviços adequados aos novos mercados, usando o know-how da empresa no transporte intermodal.

Vulnerabilidade V1 (W1/O1):Através de parcerias externas e do seu conhecimento do mercado, tentar aumentar o VN por forma a diversificar o risco e obter economias de escala. V2 (W2/O3):Desenvolver competências para uma gestão mais apurada das frotas, obtendo poupanças na sua manutenção e nos custos varíáveis gerais.

Ameaças

T1: Conjuntura económica (recessão) T2: Grau de rivalidade elevado T3: Aumento de custos variáveis

Limitações L1 (S1,S2): Avaliar aquisições de concorrentes em dificuldades para reforçar a QM (interna/externamente) e atenuar o efeito da rivalidade. L2 (S2,S3,S4): Aposta em novos mercados, menos sujeitos às vicissitudes da recessão global.

Problemas P1 (W1,W2/T1,T2,T3):Diversificar fontes de financiamento (p.ex. descontos pp) para reduzir custos financeiros o obstar à dificuldade de acesso ao crédito. P2 (W2/T2,T3):Em segmentos sem (ou com pouca) rentabilidade, recorrer ao outsourcing.

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MODELO DE NEGÓCIO Key Partners

Relações com portos e

aeroportos;

Acordos com

farmacêuticas;

Parceria com a marca

Volvo para a aquisição e

actualização da frota.

Key Activities

Transporte rodoviário;

Distribuição de produtos

farmacêuticos

Transporte porta a porta;

Serviços de parqueamento

de contentores.

Value Proposition

Deslocação de mercadorias

de ponto a ponto

Performance e rigoroso

cumprimento de data e hora

de entrega;

Utilidade, rapidez comodidade

na compra do serviço;

Diversificação do serviço:

TorresPharma, Torres Tir

Transitários: TorresLog,

Transporte ADR, mudanças.

Armazenagem;

Grupagem.

Costumer Relationships

Site;

Publicidade na frota e em

revistas do ramo de actividade;

Promoção de novos serviços

através de correio electrónico.

Customer Segments

Clientes farmacêuticos;

Empresas exportadoras e

importadores;

Empresas químicas;

Clientes particulares

(mudanças e renting).

Key Resources

Veículos recentes (idade

média de 2 anos);

Recursos humanos

especializados e com

formação contínua;

Frota equipada com os mais

recentes equipamentos

tecnológicos de

comunicação e localização.

Armazéns

Channels

Força de Vendas;

Site;

Contratos anuais.

Cost Structure

Equipamentos (aquisição e manutenção);

Recursos humanos;

Infra-estruturas.

Revenue Streams

Prestação de serviços de transporte, grupagem e armazenagem;

Serviço de aluguer de viaturas a particulares e empresas.

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MISSÃO “A TORRESTIR tem como missão a prestação de serviços de transporte de

mercadoria e logística, alicerçados na qualidade, dignificando a empresa e todos os

seus profissionais, potenciando o seu desenvolvimento.”

A definição de Missão apresentada pela Torrestir é vaga e não traduz a filosofia básica

de atuação da empresa. Nela não se encontra a resposta a duas questões

fundamentais,

Quem é o nosso cliente?

Qual é o nosso negócio?

o Quem vamos satisfazer? (clientes)

o O que vamos satisfazer? (necessidades dos clientes)

o Como vamos fazer?

ficando aquém do exigível a um grupo com a ambição, aptidões e competências como

a Torrestir. Faltam referências às necessidades dos clientes (abordagem orientada

para o cliente), às competências chave da organização, às ameaças e oportunidades,

ao seu caráter realista/grau de atingimento e bem assim à sua flexibilidade. De facto,

apenas refere explicitamente uma tentativa de impacto no pessoal da organização.

Em resumo, carece de referência ao(s) mercado(s) a que se dirige, à sua filosofia de

atuação, à visão que a organização tem de si própria e qual a imagem que pretende

transmitir para o exterior.

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VISÃO Sendo um conceito próximo da missão, a Visão dever traduzir a imagem do que a

empresa pensa ser no futuro a médio prazo. É pertinente colocarem-se questões

como:

Para onde vamos?

O que queremos ser (num futuro definido)?

Que posição ocuparemos nessa altura?

A Torrestir apresenta como visão estratégica (para o futuro) um “mix” de

Visão/Metas/Objetivos. Parte dos conceitos ali apresentados enquadrar-se-ão mais na

sua Missão, como sejam as referências à satisfação dos clientes, a algumas

competências distintivas e à relação trabalhadores / sucesso da organização.

Porventura um arranjo mais em função de um “matching” com as iniciais do grupo do

que uma descrição específica dos conceitos nos seus lugares próprios.

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METAS E OBJECTIVOS Como metas, há a referir uma constante preocupação com os aspetos ambientais

(muito provavelmente por força da integração no SGQ norma EN ISO 9001:2000 de

um sistema de gestão ambiental, quer em termos de comportamento quer em termos

de processos internos (“boas práticas que conduzam à prevenção da poluição”),

redução de resíduos, etc., o estabelecimento da parcerias comerciais com

fornecedores como garantia de melhoria dos serviços prestados, preocupação com o

cumprimento de todos os requisitos legais, procedimentos e regras.

A título de intenção/formulação específica de uma estratégia para o futuro, a

mensagem da empresa é bastante pobre, não referindo aspetos fundamentais sobre

como pensa promover a alavancagem dos seus recursos, capacidades e aptidões –

competências nucleares – que lhe permitam alcançar os seus objetivos (não

especificados) no ambiente da indústria onde se insere, obtendo assim resultados

acima da média. Apenas é feita uma referência à intenção de “Incutir” nos

colaboradores a importância da sua contribuição através de ideias para melhorar o

desempenho da gestão.

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IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS

IMPLEMENTADAS Face às dificuldades conjunturais sentidas nomeadamente no negócio do transporte

tradicional a empresa optou por enveredar por uma estratégia corporativa, assente

numa diversificação relacionada, com os objetivos de, para além do crescimento, obter

sinergias (redução de custos através da partilha e transferência de competências

nucleares) e assim como a diversificação do risco.

Como vantagens salientam-se a obtenção de maior poder de mercado, transferência

de competências para outros negócios – economias de gama – recolhendo benefícios

da sua organização interna traduzidos num melhor desempenho do que o conseguido

em empresas independentes.

Os investimentos e escolha de atividades relacionadas com a empresa centraram-se

na oferta de serviços complementares da atividades principal como sejam,

armazenagem, serviços de logística associada às cargas – trânsitos, grupagens,

transporte aéreo, serviço expresso e renting de material de transporte.

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SUGESTÕES DE ESTRATÉGIAS A IMPLEMENTAR Para além da continuação da afirmação no mercado nacional e internacional, nos

diversos segmentos onde se encontra, a estratégia de futuro, integrada com a

visão da empresa, deverá passar por melhorar os seus níveis de eficiência e

eficácia quer por recurso às tecnologias mais recentes de rastreamento de

viaturas e mercadorias quer para consumo interno quer para uso dos clientes,

bem como na perspetiva de alargamento do seu mercado, conseguindo assim

economias de escala e de gama.

Na vertente da especialização, valendo-se da experiência acumulada e dos meios

de que já dispõe, deverá intensificar a procura de oferta de serviços unicos,

dificilmente replicáveis, criando assim barreiras à entrada de novos concorrentes.

Eventualmente, e á semelhança do que havia já implementado em Espanha,

procurar, se a avaliação a fazer ao mercado retornar dados positivos, implantar -se

em mais países do espaço europeu, por meio de fusões e/ou aquisições.

Pelo potencial de crescimento que manifestam, embora com riscos político-sociais

não despiciendos, uma perspetiva de alargamento aos países africanos (PALOPs)

poderá revelar-se como um fortalecimento do grupo através da internacionalização

naquela direção.

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BIBLIOGRAFIA

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15/11/2012

http://www.cargoedicoes.pt/site/Default.aspx?tabid=380&id=8115&area=Ca

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http://www.gestao-frotas.com/torrestir-cresce-mais-de-11-no-primeiro-

semestre/ ACEDIDO EM 16/11/2012

http://www.logisticaetransporteshoje.com/news.aspx?menuid=32&eid=6540

http://www.aiminho.pt/noticias/noticia/id/374 acedido em 16/11/2012

http://saber.sapo.cv/wiki/Torrestir acedido em 19/11/2012