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Módulo II - PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA TÓPICOS Organização da Administração Pública no Brasil; Planejamento e Gestão Estratégica: Conceitos e Ferramentas; Planejamento Estratégico: Uma visão do setor Público no Brasil; 1

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Page 1: TÓPICOS Organização da Administração Pública no Brasil ... · Os ritmos das mudanças no mundo empresarial ... se encontra estruturada. ... A primeira entende-o como atividade

Módulo II - PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

TÓPICOS

Organização da Administração Pública no Brasil;

Planejamento e Gestão Estratégica: Conceitos e

Ferramentas;

Planejamento Estratégico: Uma visão do setor

Público no Brasil;

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1. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

Os ritmos das mudanças no mundo empresarial ou na administração púbica não ocorrem de forma aleatória. São resultados das grandes revoluções tecnológicas e de gestão que estão em curso no mundo, produzindo efeitos profundos sobre países e suas economias.

Os esforços desenvolvidos para obter lucros, retornos sobre investimentos, definição de metas de crescimento e participação de mercado estão intimamente interligados com o planejamento.

O planejamento é a busca de antecipar o futuro.

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INTRODUÇÃO

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2. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

O planejamento estratégico é o processo adequado para mobilizar as pessoas, as empresas e os governos para construir e definir claramente o futuro que aspiram. É o planejamento de longo prazo.

O planejamento tático é de médio prazo.

O planejamento operacional visa permitir ações de curto prazo.

O começo do planejamento estratégico numa empresa ou organização pública é traduzido num diagnóstico que busca evidenciar como o negócio da empresa está sendo percebido pelos seus principais dirigentes.

A estratégia no setor público consiste em definir objetivos da organização e buscar a sintonia com as demandas da população.

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1. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

A estratégia no setor privado começa com objetivos de

negócios e com requisitos de serviços aos clientes.

O que devemos levar em consideração na definição tanto da estratégia pública, quanto privada?

Para Michael Poter (1986; 1996) a empresas competem criando

vantagem competitivas em relação ao cliente. A habilidade de

desenvolver competências distintas favorece o estabelecimento

de vantagens competitivas que, normalmente, se manifestam

através de estratégias de diferenciação ou liderança de custos.

A chave de sucesso é a capacidade dos dirigentes no setor

público em garantirem a qualidade e a transparência, e, no setor

privado, o potencial gerador de lucros futuros da empresa.

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1. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

A reforma do estado não se restringe ao alcance do equilíbrio fiscal. Tem como principal objetivo a consolidação do processo democrático, a estabilidade econômica e o desenvolvimento sustentável com justiça social.

A priorização da reforma do estado é uma

medida necessária para permitir que o governo possa atender de forma adequada às demandas da sociedade.

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REFORMA DO ESTADO E GESTÃO PÚBLICA MODERNA

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1. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

O atendimento das demandas - exige que o Estado se torne cada

vez mais eficiente, eficaz e efetivo na prestação de serviços

públicos, com qualidade e menores custos para a sociedade.

Contribuem para aumentar a cobrança por um gestão pública

moderna: as rápidas mudança em termos de acesso as

informações; melhoria do patamar de educação e de cidadania.

O novo paradigma de gestão pública empreendedora orientada

para resultados efetivos depende, em especial, do nível de

qualificação profissional, remuneração das carreiras do Estado e

geração de estímulos para a formação de novas lideranças no

setor público.

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1. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

FORMA DE ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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A capacidade da administração pública de realizar e obter resultados em benefício da sociedade depende, em geral, do modo como se encontra estruturada.

No esforço de se organizar está implícita a necessidade de definir com clareza a

dimensão, o papel e as funções do Estado.

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1. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

Um Estado com dimensões excessivas e que interfere em todas as áreas tende a não cumprir adequadamente as suas funções.

Um Estado inteligente é aquele que tem a capacidade de distinguir as funções essenciais, que somente cabe ao Estado executar, das funções acessórias, que podem ser exercidas por outras entidades, sob a supervisão do Estado, bem como as funções inúteis que, como tais não fazem sentido nem têm razão de ser executada.

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1. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

O tema “reforma da administração pública no Brasil” esteve mais presente, especialmente de 1995 a 1998, nos debates e na agenda política do país.

A administração pública brasileira tendo como base de apoio uma estrutura pesada, burocrática e centralizada, não tem sido capaz de responder, enquanto organização, às demandas e desafios da modernidade.

Que evidências disponíveis revelam como resultado dessas deficiências e distorções?

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1. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

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GESTÃO PÚBLICA E OS PRINCIPIOS DA LEGALIDADE

A gestão no setor público brasileiro tem suas bases apoiada nos princípios da legalidade.

Essas regras estão presentes na administração pública e de forma especial, na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)

A LRF veio reforçar os principais eixos da administração pública, orientados para o planejamento, a transparência, o controle e a responsabilidade na gestão fiscal dos

recursos públicos e prestação de contas.

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1. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

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GESTÃO ESTRATÉGICA E GESTÃO GOVERNAMENTAL

As decisões governamentais não podem ser regidas pelo improviso, pela pressão das necessidades e pelas mudanças conjunturais.

É papel do Estado definir rumos sustentáveis, a médio e longo prazo, para atender às necessidades coletivas, buscando caminhos e oportunidades, aglutinando e coordenando atores.

O pensamento estratégico e a gestão estratégica têm sido as respostas que se mostram mais adequadas para o novo perfil de gestão pública que a sociedade demanda.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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INTRODUÇÃO

O planejamento é uma prática essencial na administração – pública ou privada, devido aos benefícios que a utilização dessa ferramenta traz às organizações.

O planejamento propicia a elevação da eficiência, eficácia e efetividade da organização, pois contribui para evitar a desorganização nas operações, bem como para o aumento da racionalidade das decisões, reduzindo os riscos e aumentando as possibilidades de alcançar os objetivos da organização.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

Diagnóstico: mostra o conhecimento da realidade.

Política a sua função e definir objetivos.

Estratégia deve indicar as opções dos rumos a seguir

para alcançar objetivos

Planos tem como propósito viabilizar os objetivos

e estratégias

Execução Esforço orientado para implementação das

ações programadas.

Controle Acompanhar a execução e avaliar os

resultados alcançados, comparando como

os objetivos anteriormente definidos.

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As fases do Planejamento são as seguintes:

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

Refere-se ao processo permanente e metódico

de abordagem racional e cientifica de

problemas (Baptista 1981, p. 130)..

É um processo que se destina a produzir um ou

mais estados futuros desejados e que não

deverão ocorrer a menos que alguma coisa

seja feita.

Planejamento estratégico é o mesmo que

planejamento mas com ênfase no aspecto de

longo prazo dos objetivos, e na análise global

do cenário.

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AS DIFERENTES DEFINIÇÕES DE PLANEJAMENTO

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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Em relação ao Planejamento, temos duas posições a serem consideradas.

A primeira entende-o como atividade orientada para a obtenção de um resultado racional, considerando que está submetida a uma situação de escassez de recursos, que a induz a racionalizar sua forma de utilização. Esse processo de planejamento apresenta-se como um instrumental para permitir a adoção de uma decisão mais racional.

A segunda posição vislumbra-o como um processo de decisão e, desse modo, a atividade de planejar passa a ser aceita como prática de decidir antecipadamente.

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O PLANEJAMENTO COMO PROCESSO

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

• Reconhecer o planejamento como processo implica,

portanto, aceitar que não é uma atividade que se esgote na

concepção de um plano, de um programa, ou de um projeto.

Esses são mecanismo instituídos para estruturar recursos e

ações votados para certos objetivos que dessa forma podem

ser geridos melhor.

• O plano, programa ou projeto é portanto, a expressão física,

ou o documento, resultante do processo de planejamento. O

orçamento, por sua vez apresenta-se como instrumento do

planejamento.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

• O processo de planejamento compreende as seguintes funções:

Planejamento;

Execução;

Controle;

Avaliação.

• PLANEJAMENTO – é um processo dinâmico de racionalização coordenadas das opções permitindo prever e avaliar cursos de ação alternativos e futuros, com vista na tomada de decisões mais adequadas e racionais.

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FUNÇÕES DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

• EXECUÇÃO – consiste em fazer com que as tarefas sejam executadas de acordo com o plano, isto é, organizar e distribuir tarefas e delegar autoridade para execução.

• CONTROLE – é conjunto de ações para que as pessoas se comportem da forma determinada pelo plano, para isso comparando-se o previsto com o realizado, verificando-se os desvios e tomando-se as providências corretivas

• AVALIAÇÃO – determinar a avalia das ações planejadas.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

Definição e equacionamento preliminar do problema;

Elaboração das diretrizes básicas do planejamento;

Fixação dos objetivos;

Coleta preliminar dos dados;

Levantamento e pesquisas complementares;

Estabelecimento de projeções e previsões;

Análise e discussão dos dados;

Apresentação de alternativas ou opções;

Formulação de decisões ou propostas;

Integração de planos parciais;

Desdobramento em planos derivadas ou replanejamento;

Redação e apresentação do plano.

As fases podem ser classificadas na seguinte ordem:

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

Democrático – quando tem como função induzir as ações do

setor privado.

Totalitário – quando determina e controla as ações dos setores

econômicos.

Misto – quando promove a intervenção e ação direta em alguns

setores da economia.

Em relação ao tempo de duração, pode-se ter o planejamento:

Conjuntural – menos de um ano;

Curto prazo – um a três anos;

Médio prazo – três a seis anos;

Longo prazo – acima de seis anos.

O planejamento pode ser implementado de modo:

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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• Global – Inclui todos os setores da economia, ou setorial:

agricultura, indústria e serviços.

• Macroeconômico – orientado para a atividade total dos

participantes, como é o caso do planejamento nacional ou

planejamento regional.

• Microeconômico – quando enfoca os agentes individuais do

processo.

Tratando de áreas de interesse, o planejamento pode ter enfoque:

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DESAFIO DA GESTÃO PÚBLICA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

• A programação do desenvolvimento visa permitir uma visão completa do desenvolvimento econômico do país ou da região com a finalidade de estabelecer um sistema de metas coerente de produção, compatíveis com a estabilidade do sistema.

• O planejamento do desenvolvimento econômico tem como objetivo:

Aumentar a renda nacional;

Aumentar o emprego;

Melhorar a posição da balança de pagamento;

Diminuir os deníveis regionais;

Melhorar a distribuição de renda;

PLANEJAMENTO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

Aumentar a produtividade do setor agrícola;

Manter uma taxa adequada de crescimento real da renda

nacional;

Promover a ocupação territorial, a integração nacional e a

exploração dos recursos natuais;

Atingir níveis adequados de segurança e bem estar.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

• Nas atividades relacionadas às etapas do planejamento

global, deve-se determinar o volume da demanda final de

bens e serviços, que atendam às metas previstas para o

desenvolvimento econômico.

• O planejamento setorial, por sua vez, visa detalhar, em cada

setor, as metas estabelecidas no planejamento global.

Nesse caso o nível de detalhamento é mais elevado.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

• O planejamento governamental além de um instrumento da ação pública, deve ser visto como uma imposição constitucional (1988).

• Através da Constituição o planejamento tornou-se um mecanismo jurídico por meio do qual o dirigente passou a ter a obrigação de executar sua atividade governamental na busca da realização das mudanças necessárias para alcançar o desenvolvimento econômico e social.

• O planejamento ao assumir a condição de atividade permanente e continua de geração de serviços, de bens e de mudanças econômicas e sociais, incorporou algumas características e formas, como função gerencial e como processo.

PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

• Função Gerencial – O planejamento é desenvolvido em todos os níveis da organização, nas dimensões estratégica, tática e operacional, com a representação de todas as instâncias e de todos os membros da organização.

• Como Processo – que busca transformar a realidade -, o planejamento constitui uma atividade integrativa, viabilizando um sistema de tomada de decisões, que atua como marco de referência para as outras atividades da organização governamental.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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• Cabe ao Estado a responsabilidade de viabilizar o funcionamento dos serviços públicos essenciais a demandados pela coletividade.

• O custeio desses serviços públicos realiza-se por meio da transferência de parcelas dos recursos dos indivíduos e das empresas para o governo, completando assim, o círculo financeiro entre sociedade e Estado.

• A política fiscal se orienta para:

Política tributária;

Política orçamentária.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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• Política tributária – se materializa na captação de recursos, para atendimento das funções da administração pública, por meio de suas distintas esferas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).

• Política Orçamentária – se refere especificamente aos gastos, ou seja, à forma de aplicação dos recursos, levando em consideração a dimensão e a natureza das atribuições do poder público, bem como a capacidade e a disposição para seu financiamento pela população.

• A política orçamentária desdobrada pela função orçamentária da administração, apresenta-se como matéria relevante em todas as atividades governamentais, desde o planejamento, elaboração, discussão e aprovação do orçamento, e se completa com o controle.

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PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

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• O planejamento apresenta-se como um processo contínuo que fundamenta, antecede e acompanha a elaboração orçamentária.

• É baseado nos seguintes elementos: recursos disponíveis; natureza e importância das operações; e possibilidades futuras.

• O resultado do planejamento busca responder às indagações do que fazer, onde fazer e quando fazer.

• Têm-se, do ponto de vista lógico, como princípios do planejamento: a racionalidade, a previsibilidade, a continuidade e a exeqüibilidade.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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• A ação governamental é necessária para evitar ou, pelo menos reduzir os efeitos das crises cíclicas característica do capitalismo e também para manter o pleno emprego e promover o crescimento econômico.

• Os elementos constitutivos da política econômica planejada são: previsão, coordenação e consecução de objetivos determinados, o que tornou o planejamento uma atividade normal no âmbito estatal, ao lado de outras funções governamentais.

• O planejamento tem ainda a função de tornar transparente e precisa a ação, de organizar o que será executado, de sistematizar as idéias e os recursos para tornar mais eficiente as ações governamentais.

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CARACTERÍSTICAS DO PLANEJAMENTO NO BRASIL

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• A principal característica do sistema de planejamento no Brasil refere-se a seu caráter intergovernamental, transitivo, coerente com a organização federativa do Estado Brasileiro, em que coexistem três esferas de governo (União, Estado e Municípios) com autonomia política, administrativa e financeira.

• O planejamento governamental brasileiro no âmbito federal começou a ser estruturado em 1967 com a criação do Ministério do Planejamento e Coordenação Geral.

• Em 1972 foi regulamentado, passando a compreender as atividades de planejamento, orçamentação e modernização administrativa.

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• O planejamento no Brasil, em sentido amplo, pode ser entendido como um processo de racionalização de decisões, que se desdobra em planejamento indicativo, destinado a orientar a atividade privada para consecução dos objetivos de desenvolvimento e planejamento governamental, voltado para a atuação dos órgãos e entidades que constituem o sistema de planejamento do governo.

• Na orientação da atividade privada, feita pelo planejamento indicativo, são utilizados instrumentos de política monetária, cambial, creditícia, tributária e de incentivos fiscais, promovendo-se ainda, o funcionamento de programas prioritários de desenvolvimento por meio dos banco oficiais, notadamente o BNDES.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: UMA VISÃO DO SETOR PÚBLICO

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• Observa-se a importância dada tanto do setor público quanto do setor privado para o planejamento estratégico.

• Destaca-se entre essas razões a velocidade das mudanças no campos: econômico, social, tecnológico e político.

• O planejamento estratégico é uma ferramenta e uma técnica para gerenciar o caminho que leva aos objetivos desejados.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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DESAFIO DA GESTÃO PÚBLICA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

• Tanto no setor privado quanto público, existe a necessidade de elaboração de vários planos, como por exemplo;

Plano de desenvolvimento ou crescimento ordenado;

Plano de segurança;

Plano de emergência;

Plano de inteligência estratégica.

OS PLANOS NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO

2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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• Os planos devem estar coerentes com o orçamento.

• O planejamento se concretiza na etapa de execução por meio da implementação das ações estratégicas.

• Na etapa de execução a coordenação deve ter como objetivo a racionalização com vista a eficiência, eficácia e efetividade.

• A implementação deve preocupar-se com a alta capacidade gerencial.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

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• O planejamento estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela organização, visando maior grau de interação com o ambiente.

• A direção engloba os seguintes itens: âmbito de atuação; macropolíticas, políticas funcionais, filosofia de atuação, macroestratégica, estratégias funcionais, macroobjetivos e objetivos funcionais.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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• A visão estratégica consiste na habilidade gerencial de interpretar adequadamente o meio ambiente e detectar tanto as ameaças a serem evitadas, quanto as oportunidades a aproveitar.

• A Visão estratégica deve ser acompanhada da capacidade de ação,com vista a pôr em execução o que pode ser visualizado.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

A Administração estratégica é um

processo contínuo e interativo que

busca manter uma organização com

um conjunto de apropriadamente

integrado a seu ambiente.

Na realização da Administração

estratégica exige-se o cumprimento de

diversas etapas básicas:

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PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA.

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DESAFIO DA GESTÃO PÚBLICA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO

Execução de uma avaliação do ambiente;

Estabelecimento de uma diretriz organizacional;

Formulação de uma diretriz organizacional;

Implementação de uma estratégia organizacional; e

Controle estratégico;

• Ponto de partida do processo de administração estratégica Avaliação do ambiente organizacional.

• Propósito da avaliação estratégica identificar os risco e oportunidades presentes e futuro para a organização.

2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

A teoria de sistemas se apresenta

como um instrumento apropriado para

análise da realidade.

O responsável pelo planejamento deve

conhecer, além do contexto atual, as

probalidades futuras, ou seja, ter uma

visão prospectiva.

A teoria da decisão é orientada para

cuidar das decisões que envolvem

objetivos que estão sempre à frente,

situados no futuro 40

APLICAÇÃO DAS TEORIAS DE SISTEMAS E DECISÃO NO

PLANEJAMENTO

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• Com relação a decisão pode-se afirmar:

Decidir é posicionar-se em relação ao futuro;

Decidir é escolher um plano de ação.

Toda ação pressupõe uma decisão, explícita ou implícita;

A decisão é o elo entre o pensamento e a ação

(preferência/valores);

A decisão precisa se transformar em ação, para permitir que o

processo venha a acontecer.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

Os autores contrários ao planejamento

estratégico sustentam que o esforço

para a criação de uma complexa

estratégia para atuar em um ambiente

de negócios estável é uma medida

inúltil.

Esse argumento se sustenta?

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CONTROVÉRSIAS SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

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• A adoção de estratégia é uma medida essencial em qualquer tipo de organização, seja privada, pública ou do terceiro setor, não importando o seu porte.

• A organização atual de uma empresa ou de um órgão governamental é o resultado da estratégia que adotaram.

• Todos os recursos de que uma empresa privada ou uma instituição pública dispõe são decorrentes das decisões estratégicas que foram implementadas ao longo de sua trajetória.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

A ação governamental no mundo

contemporâneo se concretiza através

de políticas econômicas, em especial

pela política fiscal,monetária, cambial,

entre outras.

No contexto da Nova Economia, o

planejamento estratégico adquire papel

importante e fará diferença para as

organizações que implementam com

agilidade, inovação e competência.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E AÇÃO GOVERNAMENTAL

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• O setor onde o conhecimento passa a ter mias valor é a área da tecnologia da informação.

• A estratégia pode ser entendida como uma forma fazer as coisas e alcançar os objetivos estabelecidos.

• Se no passado as estratégias estiveram relacionadas à ciência militar, na atualidade as estratégias estão diretamente relacionadas às ações das organizações frente ao mercado.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

Planejar estrategicamente é utilizar

técnicas administrativas para ordenar

idéias das pessoas, de forma que se

possa criar uma visão do caminho que

se deve seguir (estratégia).

Ordenando as idéias é preciso ordenar

as ações, implementando assim o

plano estratégico para que a

organização caminhe de acordo com o

desejado.

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DEFINIÇÕES DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

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• O planejamento estratégico busca contribuir para a transição da fase atual para um momento futuro da organização, em particular nas áreas comportamental e cultural.

• A estratégia nas empresas está vinculada à arte de utilizar adequadamente os recursos físicos, financeiros e humanos, tendo em vista a minimização dos problemas e a maximização das oportunidades (Oliveira, 1999).

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Vamos destacar algumas teorias de

autores que tratam de planejamento

estratégico.

Para Davison (1998), a estratégia é um

curso específico de ação, que sinaliza

precisamente como uma empresa está

utilizando os seus recursos com fim de

alcançar os seus objetivos

preestabelecidos.

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REFERENCIAL TEÓRICO DE PLANEJMENTO ESTRATÉGICO

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• Miles e Snow (1978) propõem a existência de quatro tipos de estratégias genéricas: defensiva, orientada para manter uma linha de produtos ou serviços, prospectiva, direcionada para inovar produtos ou serviços; analítica, focada no meio termo entre defensiva e prospectiva; e reativa para reagir ao ambiente.

• Poter (1986), formula um modelo para a análise de estratégias competitivas, apoiado em cinco dimensões: a ameaça de novos entrantes; o poder de barganha dos fornecedores; a ameaça de produtos e serviços substitutos; o poder de barganha dos clientes; a rivalidade entre os competidores. 49

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Osborne e Gaebler (1994) sustetam que

a principal falha nas instituições

públicas estaria relacionada com os

meios e não com os objetivos, pois há

um sistema arcaico que induz à

acomodação e à rotina, fazendo com

que os desafios, baseados no

conhecimento e na informação rápida e

mutante, se perpetuem.

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OS DIFERENTES PROCESSOS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

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• O planejamento estratégico para alguns atores se caracteriza como antítese da política, visto que ele pressupõe racionalidade, o que não é uma prática comum no governo.

• É sabido que a política exige resultado no curto prazo, pois são resultados que garantem a permanência nos cargos.

• Essa prática distorce a ação do governo, visto que deveria raciocinar e desenvolver ações pensando no longo prazo.

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• Para Osborne e Gaebler (1994) alguns caminhos básicos, entretanto, são comuns à grande maioria deles: análise da situação interna e externa; diagnóstico ou identificação das questões mais importantes à frente da organização; definição da sua missão fundamental, entre outras.

• Nos governos, conforme sustentam Osborne e Gaebler (1994), há um elemento que deve ser acrescentado ao processo de planejamento estratégico, o consenso, pois é preciso que haja uma concordância entre a população e o rumo a ser tomado.

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2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA

O planejamento estratégico e formal

quando existe um método para elaborá-

lo.

As discussões são precedidas de

análise e informações que seguem um

procedimento padronizado e ficam

registradas, os resultados são mais

positivos e as avaliações, mais simples

e objetivas.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO FORMAL E SISTEMÁTICO

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• Neste contexto, a organização sabe qual direção, o ponto em que se encontra e onde está a meta que deseja alcançar.

• O planejamento estratégico quando realizado de maneira formal, gera uma sistemática por meio da qual lhe permite avaliar o desempenho da empresa e de seus atores. Em síntese, gera padrões de desempenho para os seus executivos .

• Os níveis de planejamento são os seguintes: estratégico, tático e operacional.

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• Neste contexto, a organização sabe qual direção, o ponto em que se encontra e onde está a meta que deseja alcançar.

• O planejamento estratégico quando realizado de maneira formal, gera uma sistemática por meio da qual lhe permite avaliar o desempenho da empresa e de seus atores. Em síntese, gera padrões de desempenho para os seus executivos .

• Os níveis de planejamento são os seguintes: estratégico, tático e operacional.

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• A implementação do planejamento estratégico numa organização pública ou privada não se constitui numa tarefa fácil, principalmente se considerarmos as diversidades dos contextos nos quais o planejamento pode ser desenvolvidos.

• O planejamento estratégico contempla as seguintes etapas:

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ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

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I. Sensibilização e mobilização de atores: definição de quem é o ator ou grupo que planeja. Busca ajudar a esclarecer os efeitos positivos das ações de planejamento no dia-a-dia de trabalho dos atores envolvidos.

II.Diagnóstico prévio: iniciar a partir de um roteiro e ferramentas simples, visando identificar e sistematizar problemas resolvidos, atores, experiência, políticas e condicionantes existentes, identificação das linhas de ação já existentes e recursos e projetos em andamento.

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II. Diagnóstico prévio (cont.): Os resultados desta fase ajudam os consultores/moderadores a definir as ênfases que devem ser dadas aos vários momentos da oficina e a selecionar as técnicas e instrumentos mais adequados, face às características do público.

III. Oficinas: devem ser organizadas em oito momentos, sob a forma modular. O roteiro das atividades na oficina compreende:

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1. Mandato e papel, diretrizes existentes (políticas gerais).

2. Identificação e análise de problemas.

3. Análise do ambiente: características e contribuição dos atores envolvidos, recursos potenciais e disponíveis.

4. Estratégias: caminhos possíveis, objetivo gerais e linhas de ação/resultados.

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5. Atividades e recursos necessários por linha de ação.

6. Calendário e responsáveis.

7. Ações imediatas de viabilização do plano.

8. Plano de gestão: formas de coordenação, plano de monitoramento, mecanismo de revisão e avaliação.

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IV. Implementação: na realização do planejamento é necessária a realização de procedimentos específicos, que visam incorporar as linhas de ação traçadas ao dia-a-dia das organizações. Pode-se aplicar nesse processo técnicas como a do Team-UP, que visa, através de dinâmicas de grupo, aproximar as diretrizes e ações definidas nas oficinas ao cotidiano de trabalho dos atores.

V. Monitoramento: na é a atividade de monitoramento da implementação do plano. Deve-se buscar identificar os seguintes dados:

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a) Indicadores de resultados. É a mensuração das metas físicas (e/ou financeiras) do planejamento.

b) Indicadores de processo. Busca medir o desempenho das atividades-meios.

c. Indicadores contextuais. Visam acompanhar a evolução das condições externas que embassram o planejamento.

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VI. Revisão: a revisão do planejamento deve estar balizada nas informações obtidas por meio do monitoramento e deve ter um caráter periódico e sistemático, de forma a evitar o surgimento de espaços entre as diretrizes estabelecidas no plano e a realidade concreta das instituições e dos contextos nos quais elas atuam. O planejamento deve prever mecanismo de sua revisão/atualização. Esses mecanismo devem ser objetos de acompanhamento e de aperfeiçoamento sistemático.

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