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Jornal do Sindicato dos Bancários da Paraíba - João Pessoa, novembro de 2012. Ano XXI. Nº 541 CUT CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES BRASIL Trocando em miúdos

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Trocando em Miudos - Edição 541

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Jornal do Sindicato dos Bancários da Paraíba - João Pessoa, novembro de 2012. Ano XXI. Nº 541

CUTCENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES

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ASI

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Trocandoem miúdos

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02trocando em miúdos

opinião novembro de 2012

Humor Marcio | SEEB-SP

Editorial

Trocandoem miúdos

Informativo do Sindicato dos Bancários da ParaíbaAv. Beira Rio, 3.100, Tambauzinho, João Pessoa-PB.Fone: (83) 3224-2054 Fax: (83) 3224-4837Site: www.bancariospb.com.bre-mail: [email protected]

Presidente: Marcos Henriques e SilvaDiretor de Comunicação: Rogério de Lucena Lima

Jornalista responsável: Otávio Ivson (DRT-PB 1778/96)Reportagem: Otávio IvsonDiagramação: Paletta arquitetura, comunicação e designFotos: Otávio Ivson, Paletta e Arquivo do SEEB-PBTiragem: 3.000

Novos tempos

comparável a uma gazua, para abrir ilegalmente os cofres superavitários da Previ e beneficiar o Patrocinador (Banco do Brasil), que se arvora, impropriamente, da esdrúxula condição de participante/assistido. Ouso pedir, talvez ingenuamente, ao presidente da Previ que conduza a Entidade dentro da sua Missão Institucional, na defesa de seus participantes, levando-a a insurgir-se, ela própria, contra a ilegalidade da Resolução 26. E não cometa outra vergonha histórica, que será a conivência com o ES-170 e o prosseguimento de sua execução. Reconheço as peculiaridades sócio-econômicas do Plano1 e suas singularidades atuariais. Por isso a necessidade de acomodá-lo, permanente e dinamicamente, aos interesses das partes envolvidas, haja vista a secular, complexa e muitas vezes tumultuada relação entre o BB e a Previ. Mas, que se faça, sem subterfúgios e caminhos sinuosos, com transparência e respeito, sem esquecer que a legítima e essencial Previ somos nós.

Diferentemente dos registros da Previ, que me enquadram atuarialmente como quase-morto, pela sua tabela de mortalidade, qualifico-me, aos 81 anos, como um permanente lutador, at iv ista e participante, relativamente às causas que me motivam ou me provocam indignação. Tenho que me manifestar, perante a autoridade maior do meu fundo de pensão – a Previ – para atender aos ditames de minha consciência cidadã, no que respeita a matérias para mim importantes, pois tenho na Previ, por merecida conquista, por direito e por zelo, o amparo condigno e sem favor, que secular doutrina e práticas inovadoras de previdência social nos legaram. Comungo do pensamento de Stephane Hessel, quando ensina: “a pior das atitudes é a indiferença”, que anula a capacidade de indignar-se. Por isso, quero me referir a dois temas: um trivial e quase inexpressivo, quantitativamente, mas vitimado por assédios moral e financeiro intoleráveis, o chamado Empréstimo Simples; o outro, de grande magnitude, a Resolução CGPC 26/2008, da SPC/PREVIC, d isc ip l ina subal terna,

Fala Bancário

Por: José Aristophanes Pereira, aposentado do BB

Respeite a Missão da Previ

A vitória de Luciano Cartaxo, do Partido dos Trabalhadores, para a prefeitura de João Pessoa trouxe novos tempos para a política paraibana. Concorrendo pela primeira vez ao executivo municipal, derrotou velhas lideranças tradicionais, e trouxe o PT da periferia das decisões à condição de força política capaz de interferir nos rumos das disputas.

Bem que as velhas raposas, aliadas à mídia tendenciosa, usaram de todos os meios para vincular Luciano Cartaxo à imagem de algumas l ideranças do Part ido dos Trabalhadores, massacradas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do “Mensalão”, em curso. Mas o povo não se deixou enganar, nem engoliu essa tentativa de vincular a imagem de um candidato sem mácula à corrupção. Muito pelo contrário, o que se viu foi a preferência do eleitorado pessoense por um candidato jovem, sóbrio, equilibrado, moderado e com foco propositivo, que conseguiu projetar renovação com modernidade. O Partido dos Trabalhadores venceu a eleição com um projeto moderno, prometendo avanços no exitoso modelo de administração do atual prefeito. Todos esses ingredientes foram convertidos em votos de qualidade e

totalizados nas urnas eletrônicas, que traduziram a vontade popular. O eleitor, cansado da mesmice, transferiu suas esperanças para Luciano e o Partido dos Trabalhadores. O povo fez a sua escolha e o rancor das oligarquias foi engolido pelos ventos da ascensão de uma nova geração, pelo novo discurso e uma nova maneira de fazer política, com a participação dos movimentos sociais e dos trabalhadores organizados. E nesse contexto, Luciano Cartaxo agora faz parte dessa nova geração de p o l í t i c o s n o r d e s t i n o s q u e e s t ã o protagonizando esse amplo movimento de renovação política no Nordeste. Cabe à sociedade apoiar o modelo de gestão escolhido nas urnas, logo no alvorecer do novo governo municipal. E, com esse apoio, saem ganhando todos os que vivem nessa cidade maravilhosa chamada João Pessoa, onde o sol nasce primeiro. Afinal, são novos tempos...

*Texto compilado da carta enviada aopresidente da Previ, Dan Conrado

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em destaque

No dia 30 de outubro, o bancário Lúcio Cavalcante de Souza foi reintegrado aos quadros do Banco Itaú, agência Centro João Pessoa, por força de determinação judicial assinada pelo Juiz Titular da 7ª Vara do Trabalho da Capital, Dr. Normando Salomão Leitão. A sentença também determinou que a instituição financeira mantivesse o plano de saúde do reclamante até a decisão final do processo, sob pena de multa diária de R$ 500 a ser revertida em favor do bancário. A vitória do trabalhador foi fruto da ação impetrada pelo Dr. Marcelo Assunção, advogado parceiro do Sindicato dos Bancários da Paraíba, cujo perfil está na coluna Gente Nossa, ao final desta página. Lúcio Cavalcante, que trabalhava na função de gerente por quase cinco anos, foi demit ido sem justa causa , no d ia 27/08/2012. O mais grave é que o bancário estava acometido de doença ocupacional (DORT), conforme ficou devidamente comprovado nos laudos médicos que compunham o processo de reintegração.

03 trocando em miúdos

Ingressou na carreira bancária no dia 15/01/1985, em João Pessoa – PB, no extinto Banco Bamerindus, que foi adquirido pelo banco inglês HSBC. S e m p r e e s t e v e e n g a j a d o n o s movimentos sociais, com destaque para a atuação durante as greves da categoria. Trabalhou nos Estados do Rio Grande do Norte e Sergipe, retornando à capital paraibana, onde está lotado na agência centro do HSBC. Está iniciando o seu primeiro mandato sindical, atuando na Secretaria de Esportes, onde pretende desenvolver um bom trabalho.

Gente nossa

Washington Luiz Andrade da Silva Dirigente Sindical

Para Jurandi Pereira, diretor responsável pelo Jurídico do Sindicato, a demissão do gerente foi um verdadeiro absurdo, uma vez que o mesmo encontrava-se em estado de doença. "E o Sindicato agiu corretamente ao recusar a homologação da rescisão, justamente por faltava do documento de exame demissional, que deveria ter sido fornecido pelo Banco", ressaltou. Para o presidente do SEEB - PB, Marcos Henriques, a tempestividade da Justiça do Trabalho impediu que o Itaú cometesse mais uma injustiça com os seus empregados. "O posicionamento da Justiça foi fundamental para que o direito do trabalhador fosse respeitado, em tempo hábil, principalmente por se tratar da demissão de um bancário lesionado em decorrência da suas atividades laborais. Esta vitória é uma prova de que a nossa parceria com o Dr. Marcelo Assunção está no caminho certo", concluiu.

Justiça manda Itaú reintegrar bancárioGerente foi demitido com doença ocupacional

novembro de 2012

Marcelo Assunção Advogado Parceiro

Pernambucano, em 1994 ingressou no curso de Direito da Universidade Federal da Paraíba, tornando-se advogado em 1998. Com a carteira da OAB no bolso e especializado em saúde e segurança do trabalho, passou pelo seu Estado de origem e foi trabalhar no Jurídico do Sindicato dos Bancários de Sergipe. Agora, pela parceria firmada, coloca sua experiência a serviço do SEEB-PB, buscando a melhoria das condições de trabalho para os nossos associados, através de ações judiciais, administrativas e coletivas.

Doença ocupacional:banco tem que emitir CAT

É direito do trabalhador a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT ) no caso de doença ocupacional, permitindo que o portador de Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e/ou Doenças Ocupacionais Relacionadas ao Trabalho (DORT) tenha reconhecida a estabilidade provisória de, no mínimo, 12 meses após a alta médica; ou seja, da cura da doença conforme o artigo 118 da Lei 8213/91.

Nesses casos, a instituição financeira é obrigada a fornecer a CAT ao trabalhador, para o reconhecimento da doença profissional ou do acidente de trabalho. Em caso de suspeita de LER/DORT, ou afastamento por doença ocupacional, entre em contato com o Sindicato – telefones (83) 3224-2054 e 9914-0186 – ou envie uma mensagem para [email protected], solicitando providencias cabíveis.

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Delegados Sindicais do BB, Caixa e BNB tomaram posse solene e avaliaram a campanha 2012

delegados sindicais

O Sindicato dos Bancários da Paraíba realizou o Encontro dos Delegados Sindicais do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil no dia 26 de outubro, ocasião em que empossou solenemente os representantes de base. O evento aconteceu no auditório da Entidade, com a participação dos companheiros Eduardo Araújo (SEEB Brasília e coordenador da CEE/BB), que fez a avaliação da Campanha

Nacional 2012, e Aparecido Donizeti da Silva (Diretor Executivo da CUT Nacional), que fez a análise de conjuntura. O presidente do SEEB - PB, Marcos Henriques, que coordenou o Encontro, deu as boas vindas aos delegados sindicais e paraben izou- os pe lo empenho no encaminhamento de mais uma campanha nacional da categoria. “Foi graças ao trabalho de vocês, na base, que a diretoria do Sindicato

conduziu mais um embate com os banqueiros, em defesa dos bancários”, enfatizou. Marcelo Alves, secretário geral do SEEB-PB, ressaltou a importância de se receber festivamente os Delegados Sindicais, “Os companheiros tomaram posse na luta, em meio a uma greve da categoria; foi um verdadeiro 'batismo de fogo'. Portanto, merecem esta posse solene”, arrematou.

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novembro de 2012

A Secretaria de Comunicação apresentou o material preparado em conjunto com a Secretaria Geral, para auxiliar os Delegados no dia-a-dia em seus locais de trabalho. Em seguida, Marcos Henriques fez uma explanação sobre os direitos e atribuições dos Delegados Sindicais. A análise de conjuntura foi feita pelo diretor executivo da CUT Nacional, Aparecido Donizeti (foto ao lado), seguido de um debate com os presentes. O representante cutista chamou a atenção dos bancários para os ataques da mídia e para a necessidade de se valorizar o trabalho realizado pelas entidades sindicais. “Enquanto a mídia tenta a todo custo acabar com a imagem de um governo que respeita os movimentos sociais, precisamos ficar atentos ao preconceito com o trabalho dos sindicalistas, inclusive dentro das próprias categorias profissionais”, arrematou. Eduardo Araújo fez uma avaliação da Campanha Nacional dos Bancários 2012, ao tempo em que enalteceu os 20 anos de assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). “Nós temos muito orgulho de fazer parte de uma categoria que tem o privilégio de comemorar 20 anos de uma Convenção Coletiva de Trabalho e chega ao oitavo ano de conquista de aumento real de salário, contra muitas adversidades”, concluiu. O evento foi encerrado com um almoço de confraternização ao som do requintado repertório de Amaral & Banda, no Espaço Cultural Marcos Lucena, na sede do Sindicato.

Na avaliação da Campanha Nacional dos Bancários o presidente Marcos Henriques e a Delegada Ana Catarina (BB/Ag. Tambaú) debatem o tema, acompanhados atentamente pela mesa, formada por Jurandi Pereira (SEEB-PB) e Eduardo Araújo (CEE BB).

Após horas de discussão sobre os temas do Encontro, veio a boa hora do almoço de confraternização, ao som do agradável repertório de Amaral & Banda, no Espaço Cultural Marcos Lucena, na sede da Entidade.

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06trocando em miúdos

A violência

contra os bancos na

Para íba c resceu

17,4% no segundo

semestre de 2012.

No ano, agora são 50 ocorrências contabilizadas: 21 explosões, 11

assaltos, 8 arrombamentos, 7 saidinhas de banco e 3 tentativas de

arrombamento.

O alvo preferido dos bandidos tem sido o Banco do Brasil,

com 23,46% das ocorrências, seguido do Bradesco (10,20%),

Santander (8,16%), Itaú (5,10%) e Caixa (4,8%).

Os ataques mais violentos aconteceram também no Banco do

Brasil: um assalto à agência Serra Branca, no Cariri; e uma explosão na

agência Alhandra, no Litoral Sul da Paraíba, cujo impacto

comprometeu a estrutura do prédio, que ameaça desmoronar.

Inseguros e apavorados com a violência crescente, alguns

bancários já pensam até em pedir demissão.

Ante a gravidade da situação, a diretoria do Sindicato dos

Bancários da Paraíba solicitou uma audiência com o Secretário de

Segurança Pública para pedir providências urgentes.

O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 8,347 bilhões nos primeiros nove meses de 2012, queda de 4,3% em relação ao mesmo período de 2011. No entanto, quando se leva em consideração apenas o resultado do trimestre, de R$ 2,657 bilhões, houve crescimento de 3,3% em relação a igual período do ano passado. O balanço da instituição foi divulgado no início do mês.

Os clientes de baixa renda do Bradesco estão sendo empurrados para fora das agências. A reportagem do Trocando em Miúdos apurou que os gerentes estão sendo pressionados pelo Diretor Regional para não atender clientes que querem efetuar pequenos pagamentos ou depósitos. O banco está orientando os gerentes administrativos a colocarem funcionários na porta das agências para impedir a entrada de clientes de baixa renda e forçá-los a utilizar os serviços dos correspondentes bancários. A medida visa priorizar o atendimento a clientes com potencial para consumir os produtos do banco, reduzindo assim o número de caixas. O Sindicato condena essa postura mesquinha do Bradesco. “Não vamos aceitar essas medidas que discriminam a população de baixa renda, reduzem postos de trabalho nas agências e incentivam a prática da interposição fraudulenta de mão-de-obra nos correspondentes bancários, que não contam com infra-estrutura adequada nem segurança. Vamos coibir mais esse absurdo do Bradesco”, desabafou Rogério Lima, diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco.

Bradesco não quer atender clientesde baixa renda

pelos bancos

Violência contra bancos cresce naParaíba

A e m p r e s a c o m e m o r o u o crescimento da carteira de crédito tanto para pessoa física quanto jurídica, e atribuiu o fato à queda das taxas de juros com o programa Bom Pra Todos. No entanto, enquanto a carteira de crédito ampliada atingiu R$ 532,3 bilhões em setembro, expansão de 20,5% em doze meses, o quadro de pessoal passou de 113.594 para 114.480 no mesmo período, elevação de apenas 0,78%.

BB: Emprego não acompanha crescimentoA sobrecarga e a pressão estão adoecendo os bancários

Essa discrepância é uma prova inequívoca de que o funcionalismo do BB está à beira de um ataque de nervos. A sobrecarga e pressão constantes estão levando os bancários ao uso cada vez maior de remédios tarja preta, conforme relatou a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba ao Superintendente Estadual Evaldo Emiliano de Souza, em reunião realizada na sede da entidade sindical, no final de outubro. A n t e o r o l d e p r o b l e m a s apresentados pela diretoria do Sindicato, com base em denúncias e visitas às agências, o Superintendente se colocou à disposição da Entidade, assumindo o compromisso de analisar os casos e tomar as providências cabíveis. “Sabemos que os problemas detectados em nossa base não diferem muito dos enfrentados pelo funcionalismo do BB em todo o país; portanto, não são localizados. Então, vamos intensificar a luta em conjunto com outras entidades representativas do funcionalismo, na busca de soluções para os problemas que afligem os nossos representados no Banco” , argumentou Francisco de Assis ‘Chicão’.

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No dia 14 de novembro, em Brasília - DF, a Confederação Naciona l dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e sindicatos assinaram o acordo coletivo de trabalho 2012/2013 com a Associação de Poupança e Empréstimo (Poupex). Foi a primeira vez que a Contraf-CUT firmou o instrumento, que antes era restrito ao Sindicato dos Bancários de Brasília. A proposta havia sido aprovada pelos funcionários em assembleias em todo país, a exemplo da que aconteceu aqui em João Pessoa, sob a condução do Sindicato dos Bancários da Paraíba, dois dias antes (foto). A assembleia local foi realizada no Posto de Atendimento da Poupex, que funciona no Grupamento de Engenharia, na avenida Epitácio Pessoa, na capital, e tem como administrador o Cel. Brivaldo Alves Silva.

Na ocasião, o secretário geral do SEEB - PB, Marcelo Alves, apresentou o Sindicato aos quatro funcionários daquele posto, exaltando a importância daquele momento: ‘’Para nós é gratificante colocar sob a representação sindical mais um segmento de trabalhadores do ramo financeiro’’, enfatizou. O presidente do Sindicato, Marcos Henriques, que conduziu os trabalhos, também ressaltou a importância histórica da assembleia que culminou com a aprovação do acordo. "Este evento foi um marco nas relações do Sindicato com um grupo de trabalhadores que exercem atividades de bancários e que também merecem ter garantida sua representação sindical através da celebração de um acordo coletivo de trabalho de âmbito nacional", concluiu.

Contraf-CUT e Sindicatosassinam acordo de trabalho com a Poupex

novembro de 2012

BB apostou na grevee quer punir bancários

Caixa: melhorias para tesoureiros em negociação No início de novembro, na mesa permanente de negociação com a Caixa Econômica Federal, a Confederação Nac iona l dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf - CUT) cobrou medidas contra as precárias condições de trabalho dos tesoureiros do banco

público. Ficou definido que a Caixa apresentará até 31 de março de 2013 um plano de ação para resolver as questões sobre saúde, segurança e condições de trabalho dos tesoureiros executivos. João Batista Crispim, secretário de finanças do SEEB-PB e empregado da Caixa, espera que a empresa resolva os problemas dos tesoureiros. “Há deficiências nas instalações das agências que comprometem a saúde dos empregados, faltam funcionários e segurança. Em algumas agências, os tesoureiros circulam com malotes entre os clientes, por falta de um corredor específico. E isso tem que acabar”, concluiu.

Em mais uma prática antissindical, o Banco do Brasil enviou carta individual aos funcionários que participaram da greve deste ano cobrando o comprometimento com a compensação das horas. No texto, o banco tenta fragilizar a luta coletiva, individualizando a responsabilidade pelo movimento. O Sindicato esclarece que nenhum funcionário é obrigado a assinar o documento, uma vez que a compensação está regulada na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), de que o Banco do Brasil é signatário. Até porque, na carta enviada pelo banco, a própria instituição financeira reconhece que as horas de greve poderão ser compensadas até o dia 15 de dezembro. O Sindicato tomará as devidas p r o v i d ê n c i a s j u n t o a o s ó r g ã o s competentes em relação às práticas antissindicais, às retaliações e às perseguições contra os funcionários que participam da paralisação. Afinal, qualquer assunto referente à CCT deve ser tratado entre o Banco e as entidades sindicais.

Ainda tem bancárioquerendo dispensa doDesconto Assistencial

O Desconto Assistencial é uma contribuição espontânea. Portanto, é facultado ao bancário o direito de se opor ao mesmo no prazo de dez dias, a contar da assinatura do acordo coletivo. Este ano, o prazo para se opor ao desconto vigorou do dia 2 ao dia 11 de outubro. Só que ainda tem bancário pedindo informações ao Sindicato de como proceder para não pagar os R$ 40 estabelecidos durante a Campanha. Parece até piada. Mas, na nossa base, 38 bancários se opuseram ao Desconto Assistencial. Se negaram a contribuir com o Sindicato, mas não abriram mão das vantagens decorrentes da luta encaminhada pela Entidade.

Sindicato orienta não assinarcarta que assedia grevistas

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esporte, cultura e lazer novembro de 2012

ANOSDE SUCESSO

08trocando em miúdos

X ENCONTRO DE BANCÁRIOS APOSENTADOSLongevidade: perspectivas e desafios

No dia 13 de dezembro, o Sindicato dos Bancários da Paraíba vai promover o X Encontro de Bancários Aposentados, com o tema “Longevidade: perspectivas e desafios”. Aproveitando a data da realização do evento, os bancários vão fazer uma homenagem ao centenário de nascimento de Luiz Gonzaga – O Rei do Baião. A programação é leve e diversificada, iniciando com a palestra da Dra. Regina Forminga, cujo título é o tema do evento. Em seguida, a nutricionista Suzane de Castro dá as dicas de como se alimentar corretamente para viver mais e melhor. A partir daí, chega de lero-lero e vamos à melhor parte do encontro: sorteio de brindes; a homenagem ao centenário de nascimento do Rei do Baião, com o poeta e psicólogo Pedro Fernandes; e o almoço de confraternização ao som do repertório gonzagueano do Swing Nordestino. Confira a programação.

Horário

9h30

9h50

10h30

11h10

11h20

11h50

Abertura

Longevidade: perspectivas e desafiosPalestra com a Profa. Regina Formiga

Alimentação Saudável para Viver Mais e MelhorPalestra com a nutricionista Suzane de Castro

Final de Semana no Hotel Aruanã, em Carapibús, para duaspessoas - dois sorteios

Homenagem ao Centário de Nascimento de Luiz GonzagaCom o bancário aposentado, poeta e psicólogo Pedro Fernandes

Almoço de ConfraternizaçãoAo som do repertório gonzagueano do Swing Nordestino

Homenagem ao centenário de nascimento

de Luiz Gonzaga

O objetivo da campanha é lhe trazer também para o nosso quadro de associados. Venha fazer parte dessa história e participe dos sorteios que vamos realizar nas datas abaixo. Com certeza você estará concorrendo a um inesquecível prêmio, inclusive poderá usufruir das maravilhas de Fernando de Noronha.

Data PREMIAÇÃO

26/01/2013 Um IPAD e um Netbook

23/02/2013 Um IPAD e um Netbook

30/03/2013Uma viagem a Fernando de Noronha, comhospedagem e direito a acompanhante

Vem aí a campanha de

Sindicalização...

Programação