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-_£__¦-'" •¦'''"^^'^¦-.'-¦^^¦rT;-'**7^-"*'*™*"'-*'*" .'?*Bifis!!$^*»m~!~<rr**"i-''e'<. À»m**} ¦¦'''*'1|j3§[j|jj|^-.,,--.-¦ ¦¦£_»_£ fr"**4*Ü fo' /f": \**-*-^*-«aonr-W^ PREÇO DE ASSIGNATURA Anuo ,'ÍOÍOOO Semestre H-tíOOO Paru o estraiigelrp 50 ",',, a unh llRI)AO.;!.\f) |.J A.',[I.VISl'l, ,!W AVENIDA RIO BRANCO N. 151 o. _**£_ Rio de Janeiro Segunda-feii-& 9 de Dezembro de 1912 wm tlOi}^^ ^ Nn 132 Uma visita aos encarcerados >y- Casa de Correcção « "ÍS" nhandoos seus in.strnincruos de tra*|niente rCokla pelo prolessor Manoel balho, Depois HcavaíW a olhar para |0Si; Teixeira. >\"»'Tnossn"^cíiewd7í.ros nõs com um ar apatetado e lolhulo, como que a nossa presença lhes causava ao mesmo tempo vexame e cutiosiclnde.;-'. Outros baixavam a ca- beca c alli Meavam, immoves, com tuna vaca tristeza no senilManto. Mas a nossa visita ca,-ca pi da: ape- nas o tempo tl< gravar um aspecto c siirprehender uma altitude. . Assim, percorremos todas as dc- AA '¦¦ !i-r-im.¦¦¦¦tiiiiim ¦¦ a *) WmVSmmmmWÊÊsVmmmmWÊ WtmmW»mmmWt^SpaÍ»WÊtm \ B-Slli g-«l»-«&^3^1 í fe*nrraçsaaa3SBJm;ssaa-z-^^g —¦--j--—¦ y-« •J B MMM_— - .-•-... h- «•¦*.., æ,_¦ .1» s'r'° Pnrn' em l'ome $4 Epoca, visitar* !-«dmos a Correcção. O sr. director toi mais uma vez amável còmnosco e se promptilicou a acompanhar-nos. dahi a pouco, deixando o seu gabinete, Examinámos em scguiwitii cellula dos alumnos levantai am-se num sO mo- vlmento, como um batalhão discipll- mulo. Em seguida, o prolessor Teixeira, pnrn' mostrar o .adiantamento dos seus discípulos» mandou que um delles cs- crevesse uma phrase na lousa. E o «.'abo Mnlnqiilas», condemna- do como aticloi* do assassinato ile Ma- noel do Friso num tempestuoso dia peiidi-neias da enlermaiia. que 6 um de eleição, tomou do giz e escreveu edilicio circular e completamente iso- correctamcnic: lado do estabelccirníivVi-com os seus I Deus é-irrnncle» espaçosos pavimentos lonados dc la- Essa phrase loi analvsada grammh- riittte e em tudo revelando o primo- tlcnlmente por um sentenciado alto, roso asseio com que é -nT.Tiitido.magro, com as sobrancelhas muito Vimos o gabinete consulta me- espessas no meio de nm Ihrirò .rosto dica c a sala de opeçjjjyíies, apetrê- chada com tudo o que ha de mo- demo em utensílios de cirurgfln. estávamos verdadeiramente Nu Casa «le Correcção Fomos percorrendo os diversos com- enlermos, todas mimtid'ls*èom a mas rigorosa ordem e limpez*}.!- . Passando pelo pavillníoiTíiitral, onde macillento Este indivíduo conjugava com clesemhnianço o verbo ser e tinha uma voz impei iincntenieiUc sibil- hinte Não deixámos dc passar pela olici- na de lünileiro. onde encontrámos o velho e hábil Exnvfídor.José LonesSa- la E. pela rapidez e perfeição com , , que elle. nnós a devid.i venia do dir-'- ' ctor. cravou o nosso monõgrnmmniiò Pac; orphão de mãe desde o berço c caslip ria bengala oue trazíamos na de quaesquer parentes m.-.is velhos! ocrasllo- pudemos avaliar que per lei- jcs,ic os cinco !mnos. [0| pe|t,s SU,IS ! ção de trabalho nflo ser nm as moe- t _„„,«,, ,, ,, , ,, ,„..„ ' cias cravadas pnr este hnbil rnbricniV-- c,ualic,ad?s de alma c decnrnclci gian-| to de dinheiro lalso. crime pelo cmal de soberano e um homem que'honra curto reinado a imperatriz c dons li- llios. Forçado a abdicar da coroa de Portugal em lavor de sua lilha d. Ma- ria, mandoti-n para a Europa a casar-se com o Tio-Inlante d. Miguel. Este tralico irmão e sobrinha, proclama- serei dc Portugal,e d. Pedro.jA an- gústindo pelas dilliculdades da politi- ca brazileira, ainda sol tre por ver a lilha, menina de 12 annos, a vaguear pelo velho continente, no desamparo c na penúria. Abdica, também, da co- roa do Brazil J aqui deixa tres lilhi- nhos de tenra edade, entregue aos rc- volúcionnrios, e vae á Europa tecon- qüístnr em lula heróica Irairicida o throno que o irmão roubara á lilha. Vence, morre, porém, logo npõs a vi* cto ria. Osr. D. Pedro 11. Collocado na America em situação sem par; educa- que lhe haviam deposto o O TEMPO liontem tivomos um apíasiyol domingo, som o excessivo calor «los «lias passados. A' tarde a tomporatura ostovo regular, no- tando-so, poróm, ao õalúr «Ia noiio, uns pro- uiinciados mimai". ,lu próxima chuva. Mus talvez nilo chova o volto o calor, oljoirt calôí' carioca. Tòniporaiurn: .Máxima, *_7'J.5. Miniuia, 24°,1 4 ' i , ..:¦:"¦. "-í ¦ ":-r''.'Ijè i íjNl, ¦' '*^fp^_ =S I l | ll BBBB8MBBBgBBBBBgMSBB!iffilBMBB8EBHWt O jardim interno da Correcçã ^.*a*r^"*^*,i*f^-*i-',--*'-^*r*r.*«çvi I jr*iJ loi rouli-iniiado. llmíim, eslava visto o interessante I ones. Subimos uma curta escada e tomos ter á ollieina de encadernação. No espaçoso quadrilátero que é a sala, ngradaveliT.enli; ventilada por um extenso correr d,* janollas abertas, al- cumas dezenas çle sentenciados traba- lhavam silenciosamente, curvados so- bre a banqueta. '•.'.!.¦'ni-níns dar na caiiella, omle ans domintros os senteneiadss ouvem missa Fste acto >*pli"-ios*> termina semnre por uma -rédica, q os sentenciados ouvem attenriosam 'iitc, mui'0 sensi- veis ás promessas, rine o Imm prcn- dor costuivíii Inzer, le paz, de perdão c de luturas felicld de-; .. Ií, nunia ni ida trnosicão, estava- mos em Irente ás solitárias Sãn pe* quenos cnhiclos. omle n a.* e a Imsí ne- iieiram escassamente M s são prisões ! limpas, que eiiihòrnhlò tenham o con- 'çao ficam os banheiros,"encaminhámo-nos para a oflicina de terreiro. Ahi iniba- Ihava-se de ri o. O malho, vis-oro-a- mente brandido por uni pulso valente. ' oorna MBEU3XX]*\r\mmvwlt t-uiiiiri' "»a?^^-*^«w-.-^i*4aif.j,iM!i^..j,W|1rt>q^^ ' 5 xrjBaagjgaziggtaasajaaL-taaiii-aa-^ Indubitavelmente os leitoraes dc jor- nae.-. iiífó de estar laiios de otivu os jornalistas todos os dias maitcllai em no monótono teclado da política. De- mais, as uliinías predicçòes das pviho- nisas cariocas, em vez de nos reani- inarem com as promessas, embora longínquas, de ura luturo mais tran- quillisador para o nosso paiz. prelo- ri.am traçar diante do- nossos olhos apavorados a desconsoladora sen- teuça du disco dantesco. Nao ha es- perançà, disseram cilas; a situação Uma galeria No jardim da entrada Aqui a nossa primeira impressão loi agradável. Nos canteiros bem ira- lados, llores de vários matizes desa- bioc.ha.am, entre a moldura verde da grama, recortada caprichosamente. uir-se-ia que penetrávamos na con- lortavel residência, clc uma lamilia venturosa. l.iielizmênte, ali perto se perfilava, alio e macisso, o longo pa- redáo que isola c constringe, como uma cinta de pedra, as \\asias depen- parlimentos. A primeira coisa que nos impressionou loi o silencio, um silén- ¦iucompleto, apenas interioinpiclo de --paço a espaço por um ruído de lei- amenta, que vinha das oliicinas. De arrancava faíscas da 'bijroMii ,, «ozes humanas, nem signal. Aquillo | torno, um panlo rciorçadó' segurava era como um clntistro, adormecido uma lãrgn lamina de lerro què h p.Vn numa piolunda meditação. Elá conti-,movidi a eléctricidiide ia surdamente nuavamos a caminhar, ao lado tio sr.l perlurando &jsj/»jtaiMi&iSsss^^ va a humanidade, Durante o seu lor.oo reinado debon- dade viu morrer os dois lilhos varões d. Aflonso ed. Pedro ea princesa d. Leopoldina. arrebatada, aos vinte c seis annos, por unia febre typhica, cm poucos dias, longe da pátria ò da la- milia Acabrunhado pela ingratidão que pagou meio século de serviços in- egunlnveis com a deposição e o exi- l-o, teve ocoraç,o nlnhccndo; mez c A publicação dos editaes convo- candoas mesas para a próxima elei- ção municipal eslá dando motivo para mais uma indecente manobra dessa politicagem ncanalhada que ha mui tu explora o Districto Federal. O dr. Sylvio Leitão Cunha, juiz pre- sidente da om missão orgnnisndora das mesas eleitoraes, dn aeeordo com a competência que lhe a lei. man- dou publicar aquelles editaes em di- versos jornaes, dando para esse íini autorisaçáo escripta, assignnda sobre estanipilha c eom a Iirma reeonlie- cida. Escolheu para isso os jornaes de maior circulação. A mesa do Conselho entende, porém, que essa autorisaçáo do juiz não tem o minimo valor c sem a lucnor ceri* monia publica a declaração de que s«) se responsabilisa pelas publicações leitas nos jornaes que esta indica e no meio dos quaes estão alguns de cuja existência o publico carioca ainda não se apercebeu. Quem é afiliai o competente para publicar editaes convocando as mesas meio depois da rdvoluçãoclc 13 de no- veinbrb, pela morte primeiro caso de ; eleitoraes? E o juiz? E' a mesa? Ií' o traumatismo moral tia-'-te publica, ver- director ceral da secretaria do Conse- ¦n n r„_-i».-__ «.¦.<--^t-.-«-c*.-~-?*^*-^^:' ^z', r ni B F'-,;g:-j- ---•-—ff,3r^'y*^;**^^?;lE*3S3iH!**—3Bl—^ Ll |H I fti«-Waf-J-a^-üa^ti*;>mtâÍ%m\-e:,:.'^.\..':J.¦.-->.:..'¦"-¦¦ æ¦'-¦-'-'; TO»?--^*'Àm I B lorio das «'«-lliilas coinmnns. não me- recém o ri"or com têm 'ido julgadas Nn ollieina do marceneiro, vimos preciosos lavores cm madeira, attés-l tando o pra pile anrovcitamenlq coni, nue certis sentenciados se dedicam á aprendizagem do seu olficio T'or ii'n. eliminámos com attenção as longas galerias, onde seencontrain na,Ia menos cinzentas cell Ias oc- çiipadns Todas se conservavam no mais bello estado de limpeza e de hv- siene. sem nada oue nudésselembrar, nom dc lonffe, o conhecido ambiente das prisões. Mas lazia-se tarde; c, antes do nos retr-nrmns. c|uizcni"S saber alguma coisa sobre dadeiro assassinato causado pela dôr —daquella que mais magcstíitle era pela irradiação das própria; virtudes do que pelo brilho da coroa— d. The- resa Chrisiina, a Mae dos Bràzileiros 1 A sra. cl. Isabel comprou o titulo luminoso de Kedempiora. que obleve com os serviços prestados cm duas das suas tres regências, com a perda cl) throno c vinte e tres annos de exi- lio! O marechal Deodoro. Esteve gra- vçmente doente todo o tempo da cli- Ihjp? Inquestionavelmente é o jui;:. Em vii tudo de uma autorisaçáo que não pedimos e dirigida ao gerente desta lolh;-,, A Epoca está publicando os editaes de convocação, pelo preço estipulado pelo próprio juiz. Tratando-se clc um jornal indepeii- dente e que seguidamente tem dito ,i verdade sobre o Conselho que ftinc i- ona no largo da Mãe.do Bispo, a rc- spectiva mesa não incluiu .-I Epoca entre os seus jornaes. como ta nbcni náo incluiu o Correio da lilaiiliã. Está. porém, em nosso poder a au- ctadura, sollrehdo de atrozes accessos | de dyspinén. Foi deposto pelos pro. torisnção (irmada pelo |uizcompc'en- prios" camaradas, morrendo, menos deilc- Queremos ver no limqucmv.de um anno após a queda do poder, cheio 111;,is: si ° magistrado que dentro a de desenganos, lheno de dores physi- lei* 'e:,uisit.-v aos jornaes determinada cas e morae«publicação ou si a mesa do t.onselho 'Floriano Peixoto. Exerceu o pode.*! cl'ue' sem nenhuma competência, en- sem um dia de tranquillidade e paz. 'lendc tlu'- ,:l1 publicação deve ser lei- Ensanoiiento*.-se o território nacional ^apenas nos jornaes. não de maior E' o conhecltio sestema AulVurn. de norte a sul, revivendo a guerra ci- ! circulação, mas das suas sympuili.as cuja dcn-W-acfln vem da cidade desse j vjt e.uiuctà desde ÍSI1.. Deixou o go-iocluo llie deleudain os inteiesses. nome, nos la'sia'!os Ihiidos da Ameri- | „„_„„ ,- ,»---„-„,,„.- ,i„ ,cni„ T.iJ A mesa do Conselho pode limiar s O *-iy-i'«-ma penitenciário ila Casa ile Çòl'1'CCÇfio Norte, onde começou a serndopln- (ío em \m demis de applicado em jecêu. entre torturas, a 29 de junho de Gand. cm 177"). Consiste no isolamen to durante a noite e no silencio, mos- mo finando os sentenciados se encon ifí-in em comnvim nas horas U395, doutrina do conto do vignrid, pod< insurgir-se contra a autorisaçã'.) dc Prudente clc Moraes. Perdeu, sé-jM?' como [nsm>k. «"^'íestie os de-lüre: I "}»'.do noiiciaram jornaes da oceasião, | Sül's ^^°s ^n?' ™TH°. ^l um lilho mo Tribunal, mas para todas essas—- fAinii-i nu rio t ri ln lho Fste svsteinn I ¦-*"¦ lllllu nssassínauo em S. Paulo, leic.io o,i cie nana no. i..sil .s\t»i nmmanobras nos temos o recurso do nao deixa de ler mi mas vantagens, sen-; esteve gravissimaiiieiite enlermo. tendo,,,... do certo, porém, nue hoje o svstema | quc Sl,jeitar-se a melindrosissimaope-f odcr Jl'dil-,Í!,rl0' P»™ Wem Bpp.eln- preferido e que melhores resultados i ,.. victjma tlc mlla têníãilVn dercmos sl,no,s ^"^rem zombar no tem dado e o da prisão celltilai abso-, ^.^^ ^^ ^^ q ^ - nosso trabalho honesto. A justiça pu n"'la , '. . t /•* ii n-.. bica dirá si tem ou nao valor a re estávamos para apresentar as tro da Guerra, marechal Bittencourt,•..,_•-. ...-.- i O director da Correcção no seu gaoineie de trabat/to director, que, deante dc cada portal Açora, estávamos no amplo e are- parava, dava uma breve explicação e'jado compartimento em que está in- continuava a dirigir-nos através da-, bialiada ,i cozinna. Asseio a ioda pro- quelle intrincado l.ibynntho de portas | va. como que a faiscante louçaria e as e corredores. Era Irreprehensivel a ¦ repolidas caça. olas tivessem sido pre- ordem que se observava cm tudo, j viamente dispostas para uma revista como absoluto era o asseio. Entra- em regra. mos nas oliicinas. onde os senten- Era de causar appetite. Mas, dei- ciados logo se levantaram respeitosa- xando a mansão dos petiscos, pas- mente, acanhados e humildes, empti-lsá,i o-nos para a escola, prolicieme- Uma officina promelíe ser cada vez mais infernal! ciências da Casa de Correção. Mais uns Nestas condições, desistimos de ir hoje indagar o que pensa o deputado 1'iilano. sobre a vencia do território nacional a um syndicato estrangeiro, assim como lambem (e com grande pezar!) deixam bias dissertações dos jovens cadetes da fiasco ia, sobre matéria linan- eeira., Nada disso: tomámos o caminho cia Casa de Correcção, e lomos visitar os encarcerados. Atravessámos indelle- rentemente a cidade, que a essa hora dc sol è dc noviiiiento. vibrava dc in- tensa vida. cortada pelo nervoso bu- ziriar de nu omoveis em disparada. Ao cabo de alguns minutos, parávamos em Irente a um forte portão de lerro, transposto o qual, estávamos passos, c estávamos JSo gabinete tio director I O clr. João Pires Farinha recebeu-nos affavelmentc. E' um homem de lino os de ir escutai'"us sa-1 trato c que está perfeitamente na al- ' tura do elevado cargo que oecupa. A sua competência, robustecida por largos annos de pratica e reforçada por amplos conhecimentos theoricos, c indiscutível. Ahi estão o.s seus li- vros, onde as mais importantes quês- toes penitenciárias são discutidas e ventiladas com o brilhantismo e a sp- gurança de quem conhece prolunda- I mente o seu metier. Depois de rápida palestra, vendo que o sr. diiector estava a despachar os j seus papeis, solicitámos a sua permis- %T. L"Í^_3ÍK^-^^-p-rçy-rasg-^^['3 mgttBBmmau"¦"'¦-™***-^^***^?*-1»: A cosi ni"? dn Correcção (p-, ....... —«—ti-***«T**-*_j> -_--.igB-;>jAg*JBCT**;*£**z*r*;g**^ Lb b umvmmmm•*(——a—¦—p—¦ nu mutmtum * ªi LL1——a¦—a ¦ r £a ^HjflafajnBtBBixiiJsiBBiBBSsiaati^**a ii estávamos p nossas despedidas e os nossos acra- decimehtos ao sr. director- quando nos lembrámos de que as nossas in- lormaçocs náo seriam completas, si náo indagássemos Como são recebidos os sentenciados na Correcção E ficámos sabendo que isso se passa de um nvdo muiiosimpEs Loco que entra na Casa da Correcção, o senten- ciailo é conduzido á secção do expe- clienie e ahi matriculado. Em seguida, ê recolhido á cellula desienada pe!odirectore.no dia im- moiliato. submettido á inspecção de saáde Introduzido na cellula. é loco depois vFitado pelo ajudante do dl- rector ou pelo cheio dos guardas, que lhe d;, as primeiras instrucções a res- t-ei'o da condueta qne deve ter na cellula, de confoi.midiids com as dis- I osições do recelamento- \s vestes, o dinheiro e as jóias dos sentenciados que entram, ficam sob a guarda da directoria ou sáo resumidos lamilia do mesmo, conlorme a sua vontade. De accòrdo com o seu procedimen- o. os sentenciados sáo divididos em res classes. O trabalho começa de iianhfl em todas as ollcinase cessa ao loque cia ceia, com iiitervallo para as refeições: Quer nas oliicinas quer no recreio os sentenciados náo podem tro car uma palavra: silencio absoluto entro da mais absoluta disciplina- iso recimen dessa casa de ordem e e asseio, da qual. é justo confessar. «os retirámos sem a mínima saúda- de... de tudo une vimos apressada- nente aqui deixamos apenas uma ra- lida impressão. Çlc-E^»- mm avulsas Manoel Jose' dos Sanlos c Manoel Cardoso dos Passos, vulgo *Bode» Parece que uma cruel fatalidade «eza sobre os que alcançam o poder uipremo no Brazil; desgostos lundos, le ordem material oa alíectiva. lerem ios depositários máximos da sobera- ia nacional. Assim: Á senhora d. Maria 1" esteve louca esde que aportou ao Brazil até que iquí lalleceu- O sr, d. João ir, viveu em dlscor- ila constante com a rainha d. Cartola oáquina de Bourbon; teve de lutar •oníra as invasões Irancezas de Napo- leão e contra o domínio, dislarçado em iiixiüo, dos inglezes de Bereslord. A iíinha e o príncipe d. Miguel çonspi- aram sem cessar contra o rei, marido pae.aoqualdepnzerairi de lacto duas ,ezes, desde que d. Joáo 6a abando- ou, cheio de pezar, c lorçado pela-. itxumstanciás, o Brazil que tanto amava-n j sr. d. Tedro 1* por amor ao Bra- «ií, toi Obrigado a revoltar-se contra seu Pai e Rei. Perdeu durante o seu que por elle se sacrificou, Manoel Victorino,. Governou tres mezes; pagou-os sendo processado como cúmplice de um assassinato e por uma perseguição tão violenta que. reduzido á quasi miséria, o seu orga- nismo, comballido pelo traumatismo moral oceasionado pela recusa tle uma licença para tratamento tlc saúde, não resistiu a uma moléstia relativamente benigna. Campos Salles. Teve um irmão as- sa.ssinado; loi tido como contraban- dista; so íreu cruéis injurias, sendo aceusado de praticar desvios de di- nheiros públicos, elle que ao deixar a presidência linha a sua modesta Ia zenda de S. Paulo hypothecada! Sahiu do Rio de Janeiro vaiado c apetite- jado. Rodrigues Alves. Governo de inse- gurança e temores. Viu o seu compa- nheiro de chapa —Silviano Brandão— íallecer antes de tomar posse Ensan- guentou por varias vezes as ruas do Rio de faneiro ; esteve tão próximo da deposição que o.s seus ministros da líuerra e da Marinha aconselharam o abandono do palácio presidencial. Affonso Penna. Série ininterrupta de lutos. Morre-lhe um irmão, uma irmã, o cunhado c particular amigo ba- rão de Çarandaiiy, o lilho que idola- trava c parecia destinado a brilhante luturo, morre elle próprio, traamati- sado moralmente, aflirma o sr. conse- lheiro Kuy, pela traição clc ministros e amigos. Nilo Peçanha. Horrivelmente in juriado, ameaçado até tle aggressóés physicas, viu desvanecerem-se uo pa- lacio do 1'a.ttete as esperanças dc dei- \ar um herdeiro ao nome. solTrendo as dores cansadas pelo grave estado de saúde dc sua exma. esposa. Marechal Hermes. Desde o inicio do seu governo loi impedido de la- zer a própria vontade—exemplo : não quisiçáo dc am juiz no exercício de suas luncções. O ediial continuará a ser publicado processado ¦.--._,, ! n .-/ hpoca ale completar dez vezes, que tiinias sáo as auiorisadas pelo i clr- Sylvio L.eitáo da Cunha. O ministro da Marinha declarou ao director da Contabilidade do Ministc- rio a seu cargo que prohibn estabele- cimeinos de consignações superiores ao soldo dos olliciaes ou dc ordena- dos dos lunccionarios civis. O mosmo collogaquoiuitò-hniilòiii publicou uiiiii BuppoHlti liiurovistiv Cuiii ii illustlo iiiaro- chal Menna Barreto, eiliiou, lioii.um, muras eom ilupuutilos riogranilenses o sobro as allir- liiiicõus atuibuiiliiH no bravo Hoidacto daltuplt- blica. U joven o illustre clr. Joaquim Osório, um dos òn,revistados, respondeu, como ruspoll- tleiia um poJiüco do escola, o de iiitelligelloia egual sua, roforiiiilo-so duliundiiiiiüniu noa ulíufuB uppn.sicioiii.-i.as seus co-OBtiidiinos o fa- zóntlo o devido elogio il atlininisti-agão rio- griirideiiso. Uiiiro, o citounispooto sr. -Soares ilos San- tos,* usqilivoil-Sü nelicailauieiuo. Uni toi'ooii'0, o sr. Uotiiviu Rocha, n depu- tado ipie pretumluti oquilibrtir ns liiiniifjiis na- eioiiaes iiugiiionlaniio o.s direitos de importa- çào ao p.ipel destinado á improiisã; esquo- euiido os adagios do «pio si a palavra ú tle prata o silencio é de ouro o ,pio bocea fechada não apanha mosca, f.dlou eom ares de pupilo pulitieo u... espiulioll-iiò. U sr. Ootavio itoelia, «pio ó un ulirisulo novo, um reles adliesista tio oiistilliismo, du ipiem foi lào eiiiliusiiistii ciimbaleiiLo como liujo ó clafunsor, oliegou ií, deputiiçilo fatioritl ,,assando pel-,.''. degraus ila rodauijAo do org.lo olliuiiil «Io partido o doputiutãt) úsCitilúal, nulo por obra o graça «lo sr. Borges «lo Muduiros, poróm siani ciliar com mil unico voto, coisa, abas, que s. ex. dispuiisa 01111)11,11110 tiver o b.ifujo ollicial, aspirado com tanta gu!,,, o S,ajil"' Esso ontliusiiismiiclo político, quu pnr suas palavras piireue julgal'-s» um clieJáO, senhor ,1a vuiiuulo o ilos Volos do seus'pait'io:os, |j„>; ,1o pariu os preâmbulos, o tratando da fui ura, ,icni*to polilica d" illnruiill.il Mentia Barrei., 110 Uio Gntililo, alli,'"ou, ceriiiuionui, uuiu1 vo? torto, que o eleitorado mio o eonliec btdiii.timeiite'.. Us,, ó,, bastanio punia photugiMphiiv poli- conseguiu collot'ar 110 ministério nos lico-inonil ,1" sr dupiitnil,) üeuivio Bouba, uuo falia uom tniltii pnixà < oullio no tempo ,i„s picaptios e martigatos o iM.coniplou*) Iviilu «te es tia oiipil.il «Ia Ropubliua uiliru iji.uto eivilis.,,1,'.. U sr. Outüivio Roolm ainda devia andar em Pelot.lS, oniiio dizem ,«-1 pl.iiinos, a Eu- aür coisas nieiios limpas, ijiiiuiitu o vel,10 lua- «¦eeliiil, depois du ter gloritieiiito sutl 11,une útil ii,«s e.tmp.itilias, }"¦ ora olicfo po.iiicn ii" Uio Grando o se preparava pnra fazei- eHtn Ib.-ui- ,li„;,, «pio, iiinia tnrdo, d«> CUlítllisttl Uuiii- vio Roolm fabricaria um fulltidor cloptitodo eiiBiilliistii, Na vida politica do uiíivooliul Moinu Bar- roto, no Itio Graulc, oomo na ,I"S dem «is illustres putrioioH quo cmn ià" [louoti e,,.s,, e sr. Octavio Rocha iri.loii, b.i rasgos ,1o pnirio* ásinb, du detlieitijil,! u do virtliiitis cívicas, «¦ im 11111 delles oiiiim lliü transf,,r,,i.-iiiii o ea racter. ..Jueiu saiju si o pillimico sr. Octavio Uocha , ni,, esteve nessi uniroviu-., » fnaur pilliorios I com o publico ? drs. Moura Brazil, seu amigo, e ,-\mn- rilio de Vasconcellos. seu amigo e seu cunhado I Poucis dias a,,ós a sua posse, morreu-lhe um irmão; logo a seguir a sogra e um cunhado pri- mo c amigo o general Pcrcilio; mor- re-líie o mais illustre dos ministros- Kio Branco, ao mesmo tempo nue louca lista de bràzileiros eminentes. Um-uliimo golpe cruel acaba de en- lutar-lhe a alma. A melhor«agu^me-saO. L0U-1EN 50 Ao quo ouvimos, o couraçado «Rio du Ja- noiro», om construcçilo nu Europa, será lan- çado ao mar uo dia 22 ilojiuieinj do próximo amm, com toda a solemnitiado. MANCHADO 8s_t v;;..-."--''.-- ¦ -?:¦??*?--

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PREÇO DE ASSIGNATURAAnuo ,'ÍOÍOOOSemestre H-tíOOO

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AVENIDA RIO BRANCO N. 151

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Rio de Janeiro — Segunda-feii-& 9 de Dezembro de 1912 wmtlOi}^^ ^ Nn 132

Uma visita aos encarcerados

>y-Casa de Correcção « "ÍS"

nhandoos seus in.strnincruos de tra*|niente rCokla pelo prolessor Manoelbalho, Depois HcavaíW a olhar para |0Si; Teixeira. >\"»'Tnossn"^cíiewd7í.rosnõs com um ar apatetado e lolhulo,como que a nossa presença lhescausava ao mesmo tempo vexame ecutiosiclnde.;-'. Outros baixavam a ca-beca c alli Meavam, immoves, comtuna vaca tristeza no senilManto.

Mas a nossa visita ca,-ca pi da: ape-nas o tempo tl< gravar um aspecto csiirprehender uma altitude. .

Assim, percorremos todas as dc-

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.1» s'r'° Pnrn' em l'ome $4 Epoca, visitar*!-«dmos a Correcção. O sr. director toi

mais uma vez amável còmnosco e sepromptilicou a acompanhar-nos.dahi a pouco, deixando o seu gabinete, Examinámos em scguiwitii cellula dos

alumnos levantai am-se num sO mo-vlmento, como um batalhão discipll-mulo.

Em seguida, o prolessor Teixeira,pnrn' mostrar o .adiantamento dos seusdiscípulos» mandou que um delles cs-crevesse uma phrase na lousa.

E o «.'abo Mnlnqiilas», condemna-do como aticloi* do assassinato ile Ma-noel do Friso num tempestuoso dia

peiidi-neias da enlermaiia. que 6 um de eleição, tomou do giz e escreveuedilicio circular e completamente iso- correctamcnic:lado do estabelccirníivVi-com os seus I — Deus é-irrnncle»espaçosos pavimentos lonados dc la- Essa phrase loi analvsada grammh-riittte e em tudo revelando o primo- tlcnlmente por um sentenciado alto,roso asseio com que é -nT.Tiitido. magro, com as sobrancelhas muito

Vimos o gabinete dç consulta me- espessas no meio de nm Ihrirò .rostodica c a sala de opeçjjjyíies, apetrê-chada com tudo o que ha de mo-demo em utensílios de cirurgfln.

estávamos verdadeiramenteNu Casa «le Correcção

Fomos percorrendo os diversos com-

enlermos, todas mimtid'ls*èom a masrigorosa ordem e limpez*}.!-

. Passando pelo pavillníoiTíiitral, onde

macillento Este indivíduo conjugavacom clesemhnianço o verbo ser e tinhauma voz impei iincntenieiUc sibil-hinte

Não deixámos dc passar pela olici-na de lünileiro. onde encontrámos ovelho e hábil Exnvfídor.José LonesSa-la E. pela rapidez e perfeição com , ,que elle. nnós a devid.i venia do dir-'- • 'ctor. cravou o nosso monõgrnmmniiò Pac; orphão de mãe desde o berço ccaslip ria bengala oue trazíamos na de quaesquer parentes m.-.is velhos!ocrasllo- pudemos avaliar que per lei- jcs,ic os cinco !mnos. [0| pe|t,s SU,IS !ção de trabalho nflo ser nm as moe- t _„„,«,, ,, ,, , „ „ ,, ,„..„ 'cias cravadas pnr este hnbil rnbricniV-- c,ualic,ad?s de alma c decnrnclci gian-|to de dinheiro lalso. crime pelo cmal de soberano e um homem que'honra

curto reinado a imperatriz c dons li-llios. Forçado a abdicar da coroa dePortugal em lavor de sua lilha d. Ma-ria, mandoti-n para a Europa a casar-secom o Tio-Inlante d. Miguel. Estetralico irmão e sobrinha, proclama-serei dc Portugal,e d. Pedro.jA an-gústindo pelas dilliculdades da politi-ca brazileira, ainda sol tre por ver alilha, menina de 12 annos, a vaguearpelo velho continente, no desamparoc na penúria. Abdica, também, da co-roa do Brazil J aqui deixa tres lilhi-nhos de tenra edade, entregue aos rc-volúcionnrios, e vae á Europa tecon-qüístnr em lula heróica Irairicida othrono que o irmão roubara á lilha.Vence, morre, porém, logo npõs a vi*cto ria.

Osr. D. Pedro 11. Collocado naAmerica em situação sem par; educa-

que lhe haviam deposto o

O TEMPO

liontem tivomos um apíasiyol domingo,som o excessivo calor «los «lias passados.A' tarde a tomporatura ostovo regular, no-tando-so, poróm, ao õalúr «Ia noiio, uns pro-uiinciados mimai". ,lu próxima chuva.

Mus talvez nilo chova o volto o calor, oljoirtcalôí' carioca.

Tòniporaiurn:.Máxima, *_7'J.5.Miniuia, 24°,1

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O jardim interno da Correcçã

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loi rouli-iniiado. llmíim, eslava vistoo interessante I ones. Subimos umacurta escada e tomos ter á ollieina deencadernação.

No espaçoso quadrilátero que é asala, ngradaveliT.enli; ventilada por umextenso correr d,* janollas abertas, al-cumas dezenas çle sentenciados traba-lhavam silenciosamente, curvados so-bre a banqueta.'•.'.!.¦ 'ni-níns dar na caiiella,omle ans domintros os senteneiadssouvem missa

Fste acto >*pli"-ios*> termina semnrepor uma -rédica, q • os sentenciadosouvem attenriosam 'iitc, mui'0 sensi-veis ás promessas, rine o Imm prcn-dor costuivíii Inzer, le paz, de perdãoc de luturas felicld de-; ..

Ií, nunia ni ida trnosicão, estava-mos em Irente ás solitárias Sãn pe*quenos cnhiclos. omle n a.* e a Imsí ne-iieiram escassamente M s são prisões— ! limpas, que eiiihòrnhlò tenham o con-

'çao

ficam os banheiros,"encaminhámo-nospara a oflicina de terreiro. Ahi iniba-Ihava-se de ri o. O malho, vis-oro-a-mente brandido por uni pulso valente.' oorna

MBEU3XX]*\r\mmvwlt t-uiiiiri' "»a?^^-*^«w-.-^i*4aif.j,iM!i^..j,W|1rt>q^^' 5 xrjBaagjgaziggtaasajaaL-taaiii-aa-^

Indubitavelmente os leitoraes dc jor-nae.-. iiífó de estar laiios de otivu osjornalistas todos os dias maitcllai emno monótono teclado da política. De-mais, as uliinías predicçòes das pviho-nisas cariocas, em vez de nos reani-inarem com as promessas, emboralongínquas, de ura luturo mais tran-quillisador para o nosso paiz. prelo-ri.am traçar diante do- nossos olhosapavorados a desconsoladora sen-teuça du disco dantesco. Nao ha es-perançà, disseram cilas; a situação

Uma galeriaNo jardim da entrada

Aqui a nossa primeira impressãoloi agradável. Nos canteiros bem ira-lados, llores de vários matizes desa-bioc.ha.am, entre a moldura verde dagrama, recortada caprichosamente.uir-se-ia que penetrávamos na con-lortavel residência, clc uma lamiliaventurosa. l.iielizmênte, ali perto seperfilava, alio e macisso, o longo pa-redáo que isola c constringe, comouma cinta de pedra, as \\asias depen-

parlimentos. A primeira coisa que nosimpressionou loi o silencio, um silén-¦iucompleto, apenas interioinpiclo de--paço a espaço por um ruído de lei-amenta, que vinha das oliicinas. De arrancava faíscas da 'bijroMii

,,«ozes humanas, nem signal. Aquillo | torno, um panlo rciorçadó' seguravaera como um clntistro, adormecido uma lãrgn lamina de lerro què h p.Vnnuma piolunda meditação. Elá conti-,movidi a eléctricidiide ia surdamentenuavamos a caminhar, ao lado tio sr.l perlurando

&jsj/»jtaiMi&iSsss^^

va a humanidade,Durante o seu lor.oo reinado debon-

dade viu morrer os dois lilhos varõesd. Aflonso ed. Pedro ea princesa d.Leopoldina. arrebatada, aos vinte cseis annos, por unia febre typhica, cmpoucos dias, longe da pátria ò da la-milia Acabrunhado pela ingratidãoque pagou meio século de serviços in-egunlnveis com a deposição e o exi-l-o, teve ocoraç,o nlnhccndo; mez c

A publicação dos editaes convo-candoas mesas para a próxima elei-ção municipal eslá dando motivo paramais uma indecente manobra dessapoliticagem ncanalhada que ha mui tuexplora o Districto Federal.

O dr. Sylvio Leitão Cunha, juiz pre-sidente da om missão orgnnisndoradas mesas eleitoraes, dn aeeordo coma competência que lhe dá a lei. man-dou publicar aquelles editaes em di-versos jornaes, dando para esse íiniautorisaçáo escripta, assignnda sobreestanipilha c eom a Iirma reeonlie-cida. Escolheu para isso os jornaesde maior circulação.

A mesa do Conselho entende, porém,que essa autorisaçáo do juiz não temo minimo valor c sem a lucnor ceri*monia publica a declaração de que s«)se responsabilisa pelas publicaçõesleitas nos jornaes que esta indica e nomeio dos quaes estão alguns de cujaexistência o publico carioca ainda nãose apercebeu.

Quem é afiliai o competente parapublicar editaes convocando as mesasmeio depois da rdvoluçãoclc 13 de no-

veinbrb, pela morte primeiro caso de ; eleitoraes? E o juiz? E' a mesa? Ií' otraumatismo moral tia-'-te publica, ver- director ceral da secretaria do Conse-

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lorio das «'«-lliilas coinmnns. não me-recém o ri"or com têm 'ido julgadas

Nn ollieina do marceneiro, vimospreciosos lavores cm madeira, attés-ltando o pra pile anrovcitamenlq coni,nue certis sentenciados se dedicam áaprendizagem do seu olficioT'or ii'n. eliminámos com attençãoas longas galerias, onde seencontrainna,Ia menos dè cinzentas cell Ias oc-çiipadns Todas se conservavam nomais bello estado de limpeza e de hv-siene. sem nada oue nudésselembrar,nom dc lonffe, o conhecido ambientedas prisões.

Mas lazia-se tarde; c, antes do nosretr-nrmns. c|uizcni"S saber algumacoisa sobre

dadeiro assassinato causado pela dôr—daquella que mais magcstíitle erapela irradiação das própria; virtudesdo que pelo brilho da coroa— d. The-resa Chrisiina, a Mae dos Bràzileiros 1

A sra. cl. Isabel comprou o tituloluminoso de Kedempiora. que oblevecom os serviços prestados cm duasdas suas tres regências, com a perdacl) throno c vinte e tres annos de exi-lio!

O marechal Deodoro. Esteve gra-vçmente doente todo o tempo da cli-

Ihjp? Inquestionavelmente é o jui;:.Em vii tudo de uma autorisaçáo que

não pedimos e dirigida ao gerentedesta lolh;-,, A Epoca está publicandoos editaes de convocação, pelo preçoestipulado pelo próprio juiz.

Tratando-se clc um jornal indepeii-dente e que seguidamente tem dito ,iverdade sobre o Conselho que ftinc i-ona no largo da Mãe.do Bispo, a rc-spectiva mesa não incluiu .-I Epocaentre os seus jornaes. como ta nbcnináo incluiu o Correio da lilaiiliã.

Está. porém, em nosso poder a au-ctadura, sollrehdo de atrozes accessos |de dyspinén. Foi deposto pelos pro. torisnção (irmada pelo |uizcompc'en-prios" camaradas, morrendo, menos deilc- Queremos ver no limqucmv.deum anno após a queda do poder, cheio 111;,is: si ° magistrado que dentro ade desenganos, lheno de dores physi- lei* 'e:,uisit.-v aos jornaes determinada

cas e morae« publicação ou si a mesa do t.onselho'Floriano Peixoto. Exerceu o pode.*! cl'ue' sem nenhuma competência, en-

sem um dia de tranquillidade e paz. 'lendc tlu'- ,:l1 publicação deve ser lei-

Ensanoiiento*.-se o território nacional ^apenas nos jornaes. não de maior

E' o conhecltio sestema AulVurn. de norte a sul, revivendo a guerra ci- ! circulação, mas das suas sympuili.ascuja dcn-W-acfln vem da cidade desse j vjt e.uiuctà desde ÍSI1.. Deixou o go-iocluo llie deleudain os inteiesses.nome, nos la'sia'!os Ihiidos da Ameri- | „„_„„ „ ,- ,»---„-„,,„.- ,i„ ,cni„ T.iJ A mesa do Conselho pode limiar s

O *-iy-i'«-ma penitenciárioila Casa ile Çòl'1'CCÇfio

Norte, onde começou a serndopln-(ío em \m demis de applicado em jecêu. entre torturas, a 29 de junho deGand. cm 177"). Consiste no isolamento durante a noite e no silencio, mos-mo finando os sentenciados se enconifí-in em comnvim nas horas

U395,doutrina do conto do vignrid, pod<insurgir-se contra a autorisaçã'.) dc

Prudente clc Moraes. Perdeu, sé-jM?' como [nsm>k. «"^'íestie os

de-lüre: I "}»'.do noiiciaram jornaes da oceasião, | Sül's

^^°s ^n?' ™TH°.

^lum lilho mo Tribunal, mas para todas essas —-

fAinii-i nu rio t ri ln lho Fste svsteinn I ¦-*"¦ lllllu nssassínauo em S. Paulo ,leic.io o,i cie nana no. i..sil .s\t»i nm manobras nos temos o recurso donao deixa de ler mi mas vantagens, sen-; esteve gravissimaiiieiite enlermo. tendo ,,,...do certo, porém, nue hoje o svstema | quc Sl,jeitar-se a melindrosissimaope- f odcr Jl'dil-,Í!,rl0' P»™ Wem Bpp.eln-preferido e que melhores resultados i ,.. victjma tlc mlla têníãilVn de rcmos sl,no,s ^"^rem zombar notem dado e o da prisão celltilai abso-,

^.^^ ^^ ^^ q ^ - nosso trabalho honesto. A justiça pu

n"'la , '. . t /•* ii n-.. bica dirá si tem ou nao valor a relá estávamos para apresentar as tro da Guerra, marechal Bittencourt, •..,_•-. ...-.- i

O director da Correcção no seu gaoineie de trabat/to

director, que, deante dc cada portal Açora, estávamos no amplo e are-parava, dava uma breve explicação e'jado compartimento em que está in-continuava a dirigir-nos através da-, bialiada ,i cozinna. Asseio a ioda pro-quelle intrincado l.ibynntho de portas | va. como que a faiscante louçaria e ase corredores. Era Irreprehensivel a ¦ repolidas caça. olas tivessem sido pre-ordem que se observava cm tudo, j viamente dispostas para uma revistacomo absoluto era o asseio. Entra- em regra.mos nas oliicinas. onde os senten- Era de causar appetite. Mas, dei-ciados logo se levantaram respeitosa- xando a mansão dos petiscos, pas-mente, acanhados e humildes, empti-lsá,i o-nos para a escola, prolicieme-

Uma officina

promelíe ser cada vez mais infernal! ciências da Casa de Correção. Mais unsNestas condições, desistimos de ir

hoje indagar o que pensa o deputado1'iilano. sobre a vencia do territórionacional a um syndicato estrangeiro,assim como lambem (e com grandepezar!) deixambias dissertações dos jovens cadetesda fiasco ia, sobre matéria linan-eeira. ,

Nada disso: tomámos o caminho ciaCasa de Correcção, e lomos visitar osencarcerados. Atravessámos indelle-rentemente a cidade, que a essa horadc sol è dc noviiiiento. vibrava dc in-tensa vida. cortada pelo nervoso bu-ziriar de nu omoveis em disparada. Aocabo de alguns minutos, parávamosem Irente a um forte portão de lerro,transposto o qual, estávamos

passos, c estávamosJSo gabinete tio director

I

O clr. João Pires Farinha recebeu-nosaffavelmentc. E' um homem de lino

os de ir escutai'"us sa-1 trato c que está perfeitamente na al-' tura do elevado cargo que oecupa.A sua competência, robustecida por

largos annos de pratica e reforçadapor amplos conhecimentos theoricos,c indiscutível. Ahi estão o.s seus li-vros, onde as mais importantes quês-toes penitenciárias são discutidas eventiladas com o brilhantismo e a sp-gurança de quem conhece prolunda- Imente o seu metier.

Depois de rápida palestra, vendo queo sr. diiector estava a despachar os jseus papeis, solicitámos a sua permis-

%T. L"Í^_3ÍK^-^^-p-rçy-rasg-^^ ['3

mgttBBmmau "¦"'¦-™***-^^***^?*-1»:

A cosi ni"? dn Correcção

(p-, ....... —«—ti-***«T**-*_j> -_--.igB-;>jAg*JBCT**;*£**z*r*;g**^Lb b umvmmmm•*(——a—¦—p—¦ nu mu tmtum * i 1——a ¦—a ¦ r

£a ^HjflafajnBtBBixiiJsiBBiBBSsiaati^ **a

ii estávamos pnossas despedidas e os nossos acra-decimehtos ao sr. director- quandonos lembrámos de que as nossas in-lormaçocs náo seriam completas, sináo indagássemos

Como são recebidos ossentenciados na Correcção

E ficámos sabendo que isso se passade um nvdo muiiosimpEs Loco queentra na Casa da Correcção, o senten-ciailo é conduzido á secção do expe-clienie e ahi matriculado.

Em seguida, ê recolhido á celluladesienada pe!odirectore.no dia im-moiliato. submettido á inspecção desaáde Introduzido na cellula. é locodepois vFitado pelo ajudante do dl-rector ou pelo cheio dos guardas, quelhe d;, as primeiras instrucções a res-t-ei'o da condueta qne deve ter nacellula, de confoi.midiids com as dis-I osições do recelamento-

\s vestes, o dinheiro e as jóias dossentenciados que entram, ficam sob aguarda da directoria ou sáo resumidos-« lamilia do mesmo, conlorme a suavontade.

De accòrdo com o seu procedimen-o. os sentenciados sáo divididos emres classes. O trabalho começa deiianhfl em todas as ollcinase cessa ao

loque cia ceia, com iiitervallo para asrefeições: Quer nas oliicinas quer norecreio os sentenciados náo podem trocar uma palavra: silencio absoluto

entro da mais absoluta disciplina-iso recimen dessa casa de ordem ee asseio, da qual. é justo confessar.

«os retirámos sem a mínima saúda-de...

Ií de tudo une lá vimos apressada-nente aqui deixamos apenas uma ra-lida impressão.

Çlc-E^»-

mm avulsas

Manoel Jose' dos Sanlos c Manoel Cardoso dos Passos, vulgo*Bode»

Parece que uma cruel fatalidade«eza sobre os que alcançam o poderuipremo no Brazil; desgostos lundos,le ordem material oa alíectiva. leremios depositários máximos da sobera-

ia nacional.Assim:Á senhora d. Maria 1" esteve louca

esde que aportou ao Brazil até queiquí lalleceu-

O sr, d. João ir, viveu em dlscor-ila constante com a rainha d. Cartolaoáquina de Bourbon; teve de lutar•oníra as invasões Irancezas de Napo-leão e contra o domínio, dislarçado emiiixiüo, dos inglezes de Bereslord. Aiíinha e o príncipe d. Miguel çonspi-aram sem cessar contra o rei, marido

• pae.aoqualdepnzerairi de lacto duas,ezes, desde que d. Joáo 6a abando-

ou, cheio de pezar, c lorçado pela-.itxumstanciás, o Brazil que tantoamava- n

j sr. d. Tedro 1* por amor ao Bra-«ií, toi Obrigado a revoltar-se contraseu Pai e Rei. Perdeu durante o seu

que por elle se sacrificou,Manoel Victorino,. Governou tres

mezes; pagou-os sendo processadocomo cúmplice de um assassinato epor uma perseguição tão violenta que.reduzido á quasi miséria, o seu orga-nismo, comballido pelo traumatismomoral oceasionado pela recusa tle umalicença para tratamento tlc saúde, nãoresistiu a uma moléstia relativamentebenigna.

Campos Salles. Teve um irmão as-sa.ssinado; loi tido como contraban-dista; so íreu cruéis injurias, sendoaceusado de praticar desvios de di-nheiros públicos, elle que ao deixar apresidência linha a sua modesta Iazenda de S. Paulo hypothecada! Sahiudo Rio de Janeiro vaiado c apetite-jado.

Rodrigues Alves. Governo de inse-gurança e temores. Viu o seu compa-nheiro de chapa —Silviano Brandão—íallecer antes de tomar posse Ensan-guentou por varias vezes as ruas doRio de faneiro ; esteve tão próximoda deposição que o.s seus ministros dalíuerra e da Marinha aconselharam oabandono do palácio presidencial.

Affonso Penna. Série ininterruptade lutos. Morre-lhe um irmão, umairmã, o cunhado c particular amigo ba-rão de Çarandaiiy, o lilho que idola-trava c parecia destinado a brilhanteluturo, morre elle próprio, traamati-sado moralmente, aflirma o sr. conse-lheiro Kuy, pela traição clc ministros eamigos.

Nilo Peçanha. Horrivelmente injuriado, ameaçado até tle aggressóésphysicas, viu desvanecerem-se uo pa-lacio do 1'a.ttete as esperanças dc dei-\ar um herdeiro ao nome. solTrendoas dores cansadas pelo grave estadode saúde dc sua exma. esposa.

Marechal Hermes. Desde o iniciodo seu governo loi impedido de la-zer a própria vontade—exemplo : não

quisiçáo dc am juiz no exercício desuas luncções.

O ediial continuará a ser publicadoprocessado ¦.--._, ,! n .-/ hpoca ale completar dez vezes,

que tiinias sáo as auiorisadas peloi clr- Sylvio L.eitáo da Cunha.

O ministro da Marinha declarou aodirector da Contabilidade do Ministc-rio a seu cargo que prohibn estabele-cimeinos de consignações superioresao soldo dos olliciaes ou dc ordena-dos dos lunccionarios civis.

O mosmo collogaquoiuitò-hniilòiii publicouuiiiii BuppoHlti liiurovistiv Cuiii ii illustlo iiiaro-chal Menna Barreto, eiliiou, lioii.um, muraseom ilupuutilos riogranilenses o sobro as allir-liiiicõus atuibuiiliiH no bravo Hoidacto daltuplt-blica.

U joven o illustre clr. Joaquim Osório, umdos òn,revistados, respondeu, como ruspoll-tleiia um poJiüco do escola, o de iiitelligelloiaegual ií sua, roforiiiilo-so duliundiiiiiüniu noaulíufuB uppn.sicioiii.-i.as seus co-OBtiidiinos o fa-zóntlo o devido elogio il atlininisti-agão rio-griirideiiso.

Uiiiro, o citounispooto sr. -Soares ilos San-tos,* usqilivoil-Sü nelicailauieiuo.

Uni toi'ooii'0, o sr. Uotiiviu Rocha, n depu-tado ipie pretumluti oquilibrtir ns liiiniifjiis na-eioiiaes iiugiiionlaniio o.s direitos de importa-çào ao p.ipel destinado á improiisã; esquo-euiido os adagios do «pio si a palavra ú tleprata o silencio é de ouro o ,pio boceafechada não apanha mosca, — f.dloueom ares de pupilo pulitieo u... espiulioll-iiò.

U sr. Ootavio itoelia, «pio ó un ulirisulonovo, um reles adliesista tio oiistilliismo, duipiem foi lào eiiiliusiiistii ciimbaleiiLo comoliujo ó clafunsor, oliegou ií, deputiiçilo fatioritl,,assando pel-,.''. degraus ila rodauijAo do org.loolliuiiil «Io partido o doputiutãt) úsCitilúal, nulopor obra o graça «lo sr. Borges «lo Muduiros,poróm siani ciliar com mil unico voto, coisa,abas, que s. ex. dispuiisa 01111)11,11110 tiver ob.ifujo ollicial, aspirado com tanta gu!,,, oS,ajil"'

Esso ontliusiiismiiclo político, quu pnr suaspalavras piireue julgal'-s» um clieJáO, senhor,1a vuiiuulo o ilos Volos do seus'pait'io:os, |j„>;,1o pariu os preâmbulos, o tratando da fui ura,,icni*to polilica d" illnruiill.il Mentia Barrei., 110Uio Gntililo, alli,'"ou, ceriiiuionui, uuiu1 vo?torto, que o eleitorado mio o eonliecbtdiii.timeiite'. .

Us,, ó,, bastanio punia photugiMphiiv poli-conseguiu collot'ar 110 ministério nos lico-inonil ,1" sr dupiitnil,) üeuivio Bouba,

uuo falia uom tniltii pnixà < oullio no tempo,i„s picaptios e martigatos o iM.coniplou*)

Iviilu «te es ií tia oiipil.il «Ia Ropubliua uiliruiji.uto eivilis.,,1,'..

U sr. Outüivio Roolm ainda devia andarem Pelot.lS, oniiio dizem ,«-1 pl.iiinos, a Eu-aür coisas nieiios limpas, ijiiiuiitu o vel,10 lua-«¦eeliiil, depois du ter gloritieiiito sutl 11,une útil

ii,«s e.tmp.itilias, }"¦ ora olicfo po.iiicn ii" UioGrando o se preparava pnra fazei- eHtn Ib.-ui-,li„;,, «pio, iiinia tnrdo, d«> CUlítllisttl Uuiii-

vio Roolm fabricaria um fulltidor cloptitodoeiiBiilliistii,

Na vida politica do uiíivooliul Moinu Bar-roto, no Itio Graulc, oomo na ,I"S dem «isillustres putrioioH quo cmn ià" [louoti e,,.s,, esr. Octavio Rocha iri.loii, b.i rasgos ,1o pnirio*ásinb, du detlieitijil,! u do virtliiitis cívicas, «¦ im11111 só delles oiiiim lliü transf,,r,,i.-iiiii o earacter.

..Jueiu saiju si o pillimico sr. Octavio Uocha, ni,, esteve nessi uniroviu-., » fnaur pillioriosI com o publico ?

drs. Moura Brazil, seu amigo, e ,-\mn-rilio de Vasconcellos. seu amigo eseu cunhado I Poucis dias a,,ós asua posse, morreu-lhe um irmão; logoa seguir a sogra e um cunhado pri-mo c amigo o general Pcrcilio; mor-re-líie o mais illustre dos ministros-Kio Branco, ao mesmo tempo nuelouca lista de bràzileiros eminentes.Um-uliimo golpe cruel acaba de en-lutar-lhe a alma.

A melhor«agu^me-saO. L0U-1EN 50

Ao quo ouvimos, o couraçado «Rio du Ja-noiro», om construcçilo nu Europa, será lan-

çado ao mar uo dia 22 ilojiuieinj do próximoamm, com toda a solemnitiado.

MANCHADO 8s_t v;;..-."--''.-- ¦ -?:¦??*?--

Page 2: tlOi}^^ I Uma visita aos encarcerados O TEMPO lmemoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1912_00132.pdf · >y-Casa de Correcção ... com o Tio-Inlante d. Miguel. Este tralico irmão e sobrinha,

•••y^iW-wr.•"•«luimly ¦['¦.*¦'•¦¦¦•¦r-**:'-*/..;-**-^ ;'T,>v,v:r.":.v:-.*-riir^*^;^^^i»

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i . Segunda-feira, 9 fie dezembro de 1912 A ÉPOCA

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cam, estudando e trabalhando paraconseguir aquelle logar.

Urge cpie uma seria medida sejaposta em pratica pelo ministro daMarinha, afim de terminar tal irregu-láridadé.

illirai[ os BaKans

Os delegados da Bulgária naconferência da pas

T,ONÍ>RKS, 8-Os jornaes dc hojepublicam um telegramma de Solta,com a nota >!e oíficial, di/nndo que osdelegados dn Bútgnrlri a conferênciatln rã' são o-i srs. Danei e Mndjirell.presidente ti vice-presidente da Cama-ra dos Deputados, c o general 1'apii-lceir.Os delegados da Grécia na con-

jereiiçia da pasLOVUPÉS. 8—Telegramma aqui re-

cebidò :1o Athenas reíere que já estãodc niiivaiiieiiic nomeados o.s delega**dos do governo grego á conferênciaila pa? a reunir-se nesta capital.

Esses delegados são os srs. Vonize-les, presidente do conselho-, Scouleubis,ex-ministro; t.onnadius. ministro daGrécia nesta cnpiial; Strcit, ministroem Vienna; Politis, prolcssor da l ni-versidade de Pariz; general I-anghlis,comtnandanie ila praça de Athenas ccoronel iVVeüixis, chefe do gabinete doministro daG erra.

O mesmo telegramma annuncia queos releridos delegados devem ohet-ãraqui na próxima terça leira de tarde.

Uma missão do governo albanêsROMA, 8 - Os jornaes de hoje pu-

blicam telegrammas tinnunçlándo queo governo alhanez enviou a Londresuma missão rom o Iim de acompanharas negociações da paz.O embaixador Toivfik-Vachrij-c-

citsao cargo de delegado d cou-ferencia da pasCONSTANTINOPLA, S.- O embai-

¦xtidor To\vIil;-iachá, renrescntnnn-dogoverno turco em Londres, recusou ocargo de delegado á conferência da¦paz, a reáiisar-se naquella capital.

(üa Agencia Havas).

ÈfâgíÊit.Ip-BANÇAUm casal de ingleses desfalleci-

dos no quarto de um hotelPARIS. 8— A policia desta capital

encontrou hoje. no quarto de um ho-tel. um casal de inglezes completa-mente deslallecidos e apresentandodiversos (eiimentos leitos por armade logo.

A policia abriu immediatamenté in-querito sobre o lacto e fez transpor-tar os feridos pnra o hospital, vindoestes, porém, a lallecer no caminho.

O incêndio das usinas de clectri-cidade de S. Diniz

PARIS, 8. — O incêndio oceorridohontem nas usinas deelectricidado deS. Diniz. além de ter deixado ás es-curas diversos bairros centraes da ci-dade. privou lambem de luz seiethea-tros. o que se deu justamente na oc-casião em que começavam os especta-tulos.

ts representações, entretanto, con-tiniiarani, tendo as respectivas em-presas recorrido no uso de velas

A eleição do sr. Jean LorelloPARIS, 8.—Osr. fean Lorello. filho

do deputado Paul Lorello, recentemen-le fallecido, loi eleito pelo sétimo«arrendissements», na vaga de seupae,Os plcbiscitarios reunidos num

banqueteP\RIS, 8-Os plebiscitados reuni-

ram-se hoje num banquete, que esteveconcorridissimo, c no qual loram dis-cuiidos diversos assumptos relativosao luturo politico da Fiança.

Com referencia ao actual ministério,teceram-lhe os plcbiscitarios os maio-res elogios, accordando todos em re-conhecer a sua benéfica c patrióticaacção no poder

(1 sr. Poincaréleij uma carta do prin-cipe Victor ¦ anoleão em que se dc-clarava que a eleição para presidenteda República devia ser leita por meiodo sunragio universal.A I.I, 8'MA IN IIA

Uin lanche a D. Manoel ex-rei dc Portugal

BERLIM, S -- O imperador Quilhcr-me e a imperatriz oITcrecerà.m hoie

Ultimas noticias da guerra Halo-turca

TRIPOLI, 8,- Partiram daqui.comtodas as honras da guerra, as tropasde cavaílaria e artilharia turcas queainda se acham nesta cidade.

Ignora-se o destino que levaram*

EXIOSS.PANI-IA

Condições satisfactorias do mi-nistro da Instrucção

MADRID, 8-0 sr. Alba, ministroda Instrucção, continuou em boas con-diçòes durante todo o dia, tendo con-versado animadamente com as pessoasmais intimas.

Os medicos estão satisfeitíssimos,eguraiidolhe prompto restabeleci-mento.

O desastre do ministro daInstrucção

MADRID. S~0 ministro da instru-cção publica, sr. Alba, que hontemloi victima de um desastre :1c auto-movei,passou bem ioda a noite.achan-do-se nas mais lisongeiras condições.

A frnetura do braço não apresentacaracter grave.

O sr. Alba sofreu lambem um pc-queno corte de vidro na base do na-riz.

O automóvel ficou completamenteinutilisado.

Embarque dc emigrantesBARCGLÓNÂi 8,-Kmbnrcaramnes*

te porio, durante o mez de novembrolindo, 2424 emigrantes, a maioria dosquaes com destino á Republica Ar-gentina.

Em 1910 e 1911 embarcaram, respe-ctivamente, no mesmo mez, -1.500 e3Õ00.POBTüGAIi

Uma noticia sobre a denissãodosmembros da Câmara Muniei-pai dc Lisboa.LISBOA, 8—0' Mundo publica hoje

uma rfòticia dizendo que os membros daCâmara Municipal de Lisboa vão pedir asua demissão.

Noticiada nomeação do ex-rei D.Manoel para o exercito húngaro

LISBOA. 8.— Os jornaes do hoie noliciam que o ex-rei D. Manoel foi no-meado tenente de cavaílaria do exer-cito húngaro.

Consumo de peixtLISBOA, 8.- Desembarcaram hoie,

para consumo da cidade, doze tone.a-eras de peixe.

A guarda republicana assistiu aosdesembarques, tendo leito tambemserviços de manutenção da ordem nos

A agua J1a-gnesiana dc S. L desopila

o ligado

/Rorfo por um autoUm indivíduo desconhecido que

passava hontem, cerca de ll horas danoite" pela rua da Allandega, nao seapercebeu da aproximação de um autoque por aquelia rua corria cm grandevelocidade, sendo por elle colhido.

O auto tinha on. 2.302, cejo «'chau-fferir", praticado o desastre Itigiu atoda lorça, escapando a prisão, cm-quanto sua victima jazia inerte sobreas pedras da rua.

Prevenida a Assistência, esta com-pareceu ao local, transportou para oTosto Central u viclima, que alli Ial-leceu quando era soecorrida, pelo queloi seu cadáver recolhido ao Necro-teria da Policia.

A policia do 4- districtò teve conhe-cimento do iacto.

Infelizmente é mais um crime dosautos que continuarão matando A von*tade, sem que se tome unia medidaenérgica a respeito, nem mesmo, mui-tas vezes a abertura de um inquérito,como sc impunha e se impõe nestecasa grave.

toi*... de brinquedoOs jornaes deviam, por uma ¦•cntilozn, ro-

sorvnr um osttôçoiinlio diário parn o noti-ciarin scenas tias quo as morotrlüOB fazom,quundo sao almiifiminiliis pnr seus chamados«amantes» ou cum elles brigam.

A qu.isi-suicitla ile liojo 6 a nacional Adal-giza francisca tle Lima, uma piirdinllii de '.'üannos, mor.iilora á rua General Câmaraii. 285.

Aniinvn (-lliulii paixão por muilo tempoeom um musico do corpo ilo innTlnlloIroB na-cionaes, porem tm dias, por uma «desafina*¦jfto* entro ambps.o marinheiro musico achour|un'dovia rtijgar a iipni-tlluvfti) do ttinòr.

Não se conformou com isso a Adalglza, quesentiu toila a «pancadaria» do inlortuiiioi-oinper-llie a alma o onláo, honlem, purafazer tio liowina, comprou um viilrmlio ilecocaina o cliupitnu parto do conteúdo, grl-tando am seguido çiüe eslava moiroiidü.

.Si liem tpte n Assistência já esteja habitua-da com esses brhiquodoB, foi até lii, ontloconvenceu a fpiasi-suicida que ella não cor-ria pori(.'o.:iluim. .

A policia do 3- ¦ districio tomou conheci-monto do íneto,

WB-**»< — -— -¦--¦¦ -*-

licial, loi acatado cotn geral contenta-mento na classe; mesmo porque qua-si a totalidade dos olliciaos e generaesda nossa marinha de guerra é tia opi-nião que os ofliciaes de Fazenda de-veriam ser tirados dos escreventes,como se estã procedendo no Exercito.

Agua J/iagnesiaria mine

% L0ÜHENÇ9ai natural de

cura as moléstias in-testinaes.

___ ¦ im i mai-imniiniiwi" ¦¦ i - TmA**ma*mnm*mÊÊMim»*ft mnmwmimmK

Objectos para presentesVariedade c apurado gosto só na

Casa Crystal•¦5IJ, una Upiiguãyána

ciúmePrestaram declarações tambem, ú

tarde, na 2. delegacia auxiliar. A pc-dido da policia Nictherõyense, os srs.clr. Sá Osório. d'« aiz»; coronel Jero-nymo Bereta e Luiz Noronha.

Disseram os dois primeiros ter vis-to Pereira Barato, na madrugada docrime, escrevendo e bebendo uo bardo "Caíé Suisso».

O sr. Noronha declarou que o poetac assassino delle se despedira dizendoque ia escrever-duas cartas porque ialazer uma longa viagem.

No corpo de commissarios da Ar-mada, loi miiiíoeommeiiiado c mesmocriticado; o requerimento do commis-sario Sur.:-'1^ Saraiva, rclerindo-scaos escreventes daquella corporação,sobre o uso de um dislinctivo.

O acto do ministro da Marinha, in-deierindo o requerimento d'aquelle of-

EXPLOSÃO E QUEIMADURASA' Avenida domes Freire, n. 49,

onde é estabelecida a garage «PareRoval» honiem A noite, o porteiro damesma Joaquim Durand, quando pro-curava iicondicionar uma lata de ga-zolina, inilamou-se o seu contendo,de modo que recebeu Durand gravesqueimaduras pelo corpo.

Em socrorro de Durand correramJoaquim Santos. José Cabral de Pi-nho e Bento Francisco que procuran-do apagar as chammas da sua roupa,receberam tambem ligeiras queima-duras.

Os offendidos loram soccor.ridospela Assistência, recolhendo-se ãsresidências, excepto Durand que cmestado grave ioi removido para aSanta Casa.

A policia do 12' districtò teve scien-cia do facto.

As águas mine-raes naturaes deJdagnaziana são

s. lou«muito recommenda*

das pela classe medica.

Gatuno prosoFelippe Colfe tí um ladrão ele-

gari te operarboa se

que sô gosta denos lugares onde gentereúne.

Hontem, penetrou elle no cine-ma Odeon, ás 8 1*2 da noite, pre-parando-se para entrar em àcçàò.

i'porém Olympio, que estãve de'serviço no 1* districtò, dando allicom elle, levou-o com todas ashonras para o xadrez.

"Fitas emchammas

_t^oik^a

ram em

Na rua Marechal Floriano Peixoto - Uma familia em perigo--- Uia homom se atira á rua e fica "gravemente ferido —

Ha tres pessoas mortas ? -- Os bombeiros demoram

O dentista Sá Rego morre carbonizado

ANNIVERSARIOS

Faz annos liojo a exma. sra. d.Leocadia de Carvalho, esposa do sr.lldelonso de Carvalho.

• - Scrã hoie muito lelicitadti o sr.alleres Jeconias Severino dc Araujo.

-Está em lestas, o lar da exma.sra. d1* Arminda Sardinha Pires, porcompletar mais um nataücio.

-A exma. sra. d. Virgínia Motta,tem hoje o seu lar em lesia, por com-pletar mais uma data natalicia.

Faz annos hoje. e será muito fe-licitada, a exma. sra. d. Maria Maia.

Completa hoje mais um anniver*sario natalicio a exma sra. d. Ruli-na Vaz Carvalho dos Santos.

Mais uni anniversario hoje conta,a exma. sra. d. Polônia Maria da Con-ccição. •

Faz annos hoje, a exa. sra. d. Er-cilia Kemp da Cruz que receberagrande numero de parabéns.

Muitos parabéns recebera hoje nsra. d. Alzira Aires Pinheiro. j

lista em lestas o lar da sra.di Guiomar Cordeiro, que será muitofelicitada pelo seu natalicio.

Muitos parabéns receberá hoje osr. Joaquim Pereira Ouimarães.

Está hoje em lestas o lar do sr.José Vicente Posta que receberá dcseus amigos numerosas felicitações.

Grande somma de parabéns rece-berá hoje o sr José Ignacio de Mes-quita pela passagem dc sua data an-niversaria.

--Faz annos hoje a graciosa senho-rita Sylvia Monteiro de Moraes, iilhado sr. José Paula de Moraes

O travesso Ary, lilho do sr. He-meteriò de .'.oura, completa hoje maisum anniversario natalicio.

Passa hoje o anniversario nata-licio dosr. Raul Jansns Zappelli.

Faz annos hoje osr. Manoel Fer-reira Campello, do commercio destapraça, onde gosa de geral estima.

- Passa hoje mais um anniversario

A cèremonia civil teve logar no pa-lacetc de residência dos paes da noi*va, íís 7 horas da noite, sendo o actoreligioso realizado ás 8, com a presen-ça das principaes lamilias da nossadlite, entre as quaes notamos: dr. Be-zerri Fontcnellc e senhora, clr. JoséFpntenelle. Aufnsto Foiii(*-*elli*. «'¦

SUICÍDIO ?

mercados.

(Da Agencia Havas).•••*»§¦•*¦¦*••« -¦'¦

PARA'BELÉM

um lanchePortugal.

IT A UI A

tè/eiçbcs do

a D. Manoel, ex-rei de

collegio CusteiGiovanniRcalisaram-se

utn

ROMA. S— Kcalisaram-sc hoje asEleição de desempate do collegio deCastel S:m Giovanni. f-ahindo vido-doso o candidato liberal Piaiti.

Mevistado rei ás 'tropas*

ascaris»ROMA, S—O rei Victor Manoel pas-

sou hoie revista ao 7- batalhão do «as-ctíris» recentemente chegado da Tripo-litania, lendo assistido ao acto a rai-nha Helena, os príncipes e diversas•Autoridades.

A cerimonia foi lambem presenciadapor numerosa multidfi», que Iez es-nondosas mutiilestaçòes de sympathiaaquellas tropas e ao rei.

,1 renovação da tríplice alliançaROMA, 8—A Agencia Stefani com-

municou á imprensa a renovação datriplico alliança, accicscentando náoter sido introduzida no tratado modi-licação alguma.

Renovação da Tríplice AlliançaROMA, H — Os jornaes desta cn"i-

Ial reiubilam com a renovação de ira-tado da Tríplice Alliança, publicandoa este respeito extensos artigos lau-datados.Woticias sobre a guerra ítalo-

turcaROMA, 8— Telegrammas vindos dc

Triplicerelerem que as tropas de ca-vallaria e artilharia turcas embarca-ram alli hontem á noite, com destinodesconhecido.

Os ¦ministros da Itália c da Aus-Iria em Celtignc

ROM \. S—Telegramma de Celtigne,distiibuido (\ imprensa pela AgenciaStelani. inlorma que o.s ministros daItália c da Áustria alli acreditados,.-atendendo a estar leito o armsticio.pediram passagem ao governo paraSan Giovanni dc ivlodun, na Albânia,e que lhes loi terminantemente re-ousado.

Accrescenta esse telegramma que oMontenegró náo permiitc commtini-cação de espécie alguma com a Alba-nia. e que Scutari esta impedido nãohavendo noticias do cônsul italianona mesma cluade.

8—Na eleição para .nador apurou-se o seguinte resultado:dr. Enéas Martins, 16.063; senadoresda colligação, 14 095; conservadores,2 7lf>; deputados da colligação, 7.999c deputados conservadores,. 2.028.

MIIVAS ÜERAES

BELLO HORIZONTE, S-Rea-lisou-se hoje a sessão solemne dacollocaçiio de grío aos bachare-landos de Direito.

A cèremonia esteve bastanteconcorrida sob a presidência dodr. Mendes Pimentel, director daFaculdade.

Tomaram grão os srs. TeixeiraSalles, Camillo Filho, GladstoneNavarro, Jarhas Vidal, José Mar-tins, Cicero Marques, Pedro mou*ráo e Edgard Lima.

O orador da turma foi o bacha-relando Teixeira Salles, servindode paranymphos o dr. CamilloBrito.

O presidente do Estado fez-serepresentar na cerimonia pelocoronel Christo, comparecendo asdemais autoridades estaduais'.

RF.T.LO HOKlSONTli. 8.-A Asso-ciaçáo Beneficente Typograhica ele-gen hoje a sua directoria, a qual licouassim constituída : presidente AbilioBarreto, vice-presidenie Eugênio Ve-lasco, secretários Oswaldo Marreto eLino Pereira, thesoureiro João Ferrei-ra de Andrade.

BELLO I-JOUISONTE.S.- O Diáriode Minas estampou em suas columnaso retrato de cl. Orsina da Fonseca.

(Do correspondente).

Existe no Cabuçit, um lugar denomina-tio Rio dn Praia, onde entre outras pes-sons, residia o indivíduo Benjamin ileSouza, pardo, de ->2 annos presumíveis.'solteiro c que se empregava em fabricare vender carvão.

Honlem, compareceram no 25* distri-cto alguns visinhos dc Henjaiiiine ahi de-clararam ao commissario de serviço, quealli se havia suicidado, estando o seu ca-daver no terreiro da casa onde morava.

Para o lucal seguiram as autoridadesdistrictaes, acompanhadas dn uni photu-grapho e ahi dc íacto, encontraram oca-daver de Benjamin que apresentava umferimento por arma de fogn, no peito.

Interrogados os visinhos estes iteclnra-gover* 1 ram que fora uni suicídio, porém, parece-

ram tão desencontradas essas declara*ções, que o delegado resolveu abrir in-queriio.

A ultima sessão.Foi bem a ultima sessão, a que

hontem, ás 11 horas da noite, den o Ci-nema R.rasilelrò, á rua Marechal Fio-riano Peixoto ns. 17 e 19.

Trágico loi o seu Iim. tragicamentehorrível, pois. além de reduzir umenorme prcdio a cinzas, loi causa de

Procuramos ouvil-os na delegaciaGonçalves disse que ha quatro ou

cinco meses lunccioiinva 110 prédiosinistrado o Cinema Brazileiro; quesuecedeu o cinema «ilite».

Disse-nos ainda elle que pode ga-rantir que o operador Anionio Cam-pos e seu ajudante, o menor Frahcís-

V-*~!*JB . ,--tfffflgy'fr*«t^

£¦ tenente J/iario Duarte }[all

Herbster Pereira e senhora, dr. Cesar LopesCosta, dr,

e senhora, mme. MartinsMarianno e senhora, dr

ferimentos gravíssimos recebidos por! co Vieira, lalleceram logo que se deuum homem, pelo menos, e talvez, da j a explosão.

Os porteiros estão apalermados eassombrados com o que aconteceu.

*i*

O cinema Brazileiro pertence á Com*panhia Cinemalographica Internado-nal^

Está elle no seguro, ignorando oI gerente. César de Almeida GonçalvesI «1 quantia, bem como a companhia

morte de tres outrosFoi um trágico fim, o da ultima-a

ultima :—sessão do Cinema Brasileiro.

RIO GRANDE DO SULQuem nunca provou os vinhosdeste Estado, recebidos direcia-mente pela Casa Rist, não pôdedar opinião sobre o produeto. KuaSete dc Setembro ir 77.

A nossa repoitn^eni eontti om outro lncidn íiovn violcnein do chefo do policin, triitisfòr-m.iTitlo-so -em juiz o íiuuidnnclo, arbitraria-monte, poi* umn Forçn do ni-mns embaladas,dar gaiilio de causa n nm deputado, que esíú0111 demanda, sobre uns terrenos, com cortocnv.illieiro, cm Tudos ns Santos.

Nessa notieia dissemos quo o ministro con-ferenciiivn eom o suu subordinado, desconhe-eendo-se o residindo da conferência.

Pois n resolução do sr. Rivadavia Corrêacorre parollias, sahe-so já, com o quo foz osr. Belisario Tavora...

Eil-n:S. ei, determinou que o delegado do 10°

distrieto fosso apurar quem tinlin direito nosterrenos, isto é, « ipiem possuo eseripturamnis antiga », e delles desse posso ao legitimodono.

Um delegado transformado 0111 juiz.;.Bem digno um do outro...

Tisao de um assassinoGervaslo dos Santos é um famigerado

criminoso que lá pelo Estado do Kio an-dou praticando vários delictos, entre cl-les, nada menos dc Ires assassinatos

Quando se viu elle abnrbado o perse-guido pela policia fluminense, escapou-sc para esta capital, andando a nossapolicia doida para agarr.il-o.

Hontem chegou .0 dia da sorte, pois oguarda civil n. 00 passando polo morrodo Salgueiro e encontrando o Gervasioprendeu-o, levando-o em seguida para o17- districtò, dc onde será elie hoje remo*vido para a Central da Policia, afim deseguir o seu destino.

O drfez no

qRA do

Preventivo efficàz c combatenteAGUA MAGNIISIANA

mineral natural de S* LOURENÇO

De algum tempo a esta parte, temosnotado na Marinha, que os concursosalli realisados para o provimento demecânicos navaes são leitos sem omenor escrúpulo'

Alguns dos candidatos que entramem concurso sem nunca haverem pas-sado 11'utna ollicina, loram classj.fircados e nomeados logo apôs, prejudi-rando rapazes que muito se sacriii-

. iSallos Filho, deputado 'subiam ?),ministro llivndnvin «representiiçãn»

ci.ntra frei Bolisnrio, chefe tln Tolerância Po-licial, pnr enusadoiiin «córle» feito á GuardaNooiuíha do 17° Distrieto...

Psssiltt... Yojsunns si, tlostn voz, apolicin, levn o corte uu faz cortes, como nas«ropresontncõos»... tlipttiraos...

? ?

JANTiOTCtOS

LXV

X'íio de Ló, on Pito do Lótte ? '«Litu, cum / surdo, senhor !Surdo, qual ipioui ilinifl ileunte,Tão surdo quanto ao JiiugotoO Borges, qu.iivlo o JangotoSonlinvn ser senador...

? ?

Um soldado da Brigada achou um lituln nnportador, cheirando n :i. 888:000? (ai 1 ni!)e... entregou no ooinniandntitoi

V, um deputado, lendo n noticia :Como ó que n Brigada admitiu praeas

som fazer uns mesmas «exnuio de-siuiidn-du» ?!...

-O ?«O Imparcial», no seu- 2n-r>° numero, 1"

pag., oin voz do «hesitar» (viicillar, estar emdúvida) escreve «e.\itar».

Ou é n proncciipação do «oxito» ou, onlão,«O Imparcial» não é imparcial...

lí' partidário cio nnalpliabotisníosmart...

*> ?

O G-aroíò

Vm menino vendo-dor de juninos encon*trnu nin caderno de 110-Ias 11 unia carteira, coml:"l?0(i0. Entregou-osápolicia.

(Koiij

Salvo, gnrotOj que não tens, ás vezes.Um nickol pnra o bondo ou para o pãoE és n relngio-vivo tloH revezosE dn alegria da população !

Salve, póquono herdo, hoióe som nome,Deslierdndo a quo o vicio não des'101 ira,Cujo ostnmngo asvla a hnrpin-Eomelí cujo coração nsyln n Ilnurn 1

Num paiz mulo o lírario é um «neco rotolí eiuln tliosoureirp uin hábil rato,]í's láo :hnnt'«.do o simples; ó Garoto,Que, ou te ehiuiuiM Siiiipliei.i, ou Iiunoriito !

IÍ não és nada ! Om cidadão obscuro,'1'ulvez som voto o som opinião ISeuionto ipiu viensio num monturo,Flor quu ilesnbrochnslo, á podridão 1

Mas oS'\orn, Garoto! A essn legendaQuu to ncabn d.p Inr, de ollrns rismilics,Tu serás mou miuintro da Fazenda,i)n Republica... (E' serio?)... dou mous

[Sonhos...

; *{. Dente,

Eram 11 horas da noite c o operador\nlonio Campos, auxiliado pelo menorFrancisco Vieira, lazia lunccionar aultima fila.

¦ Era, de fneto, a nlliinn. pois súbita-mente loi otivilo um forte estampido,ao mesmo tempo que era o appnrellioenvolvido em chammas

listas assumiram loiro porporçOesespantosas, eur^wfco tempo tomandocouta do prédio:

''¦/"* '¦¦Os esreciadore-i, já em numero

apenas de quinze, sahiram desorde-lindamente, comprimindo-se, gritan-do, procurando cada qual ganhar maisrapidamente a rua. |

Um espectaculo horrível! 1*

* t-Emquanto esses espectadores, assim

obedecendo ao instineto dc conser-vação, procuravam salvar-se, correndosem ordem, para a rua, nos sobradosdos prédios presa das chammas, sce-nas dolorosas eram representadas,

Do sobrado do 11. 17 um indivíduo,procurando logir :i morte pelo logo,obedecendo aquelle instineto e já meio jasphvxiado pela ttimaça. de um saltoatirou-se á rua, onde veio cair semi-morto, lerindo-se gravemente no as*phalto.

Sem falia, cm estado de coma, foio desgraçado levado para o PosloCentral de Assistência.

No sobrado do n. 19 muito mais gra-ve, muilo mais doloroso era o que sepassava: a lamilia do dr. Sá Kego,que abi residia, preparava-se para dei-lar-se quando uma das criadas pre-sentiu o logo c deu o alarme.

Jã então o prédio era todo uma pre-sá das chammas, que lavravam comextraordinária violência.

Todas as pessoas correram para aa sacada a grilar por soecorro.

O Corpo de Bombeiros ainda nãotinha arparecido, e uma lamilia visi-nha. residente 110 sobrado ri. 21, dosr. Machado de Oliveira.colloçando ta-boas e escadas da sacada de uma casapara a do sr. >á Kego, convidou alamilia deste a passar',

Desespéradamente, sob aquelia hor-ri vel impressão, com o risco de cairá rua. passaram a senhora daquelle ca-i cia casa n. t7, ã ruavalheiro.d. lismeraldina Sá Kego. seus j o inleliz. que tem 23 annos de edade.lilhos Djanira, de Uí.árinós de edade, e depois de sòccorrido pela AssistênciaOscar, de 14, e as creadas Albertina e Municipal, foi recolhido em estado beOlivi.i. . choque, ao Hospital de Misericórdia

Faltava, agora, o chele da lamilia,um homem lortè, corpolento. que pro-curou galgar a sacada. A fumaça, po-rém, já o torneava, e o dr. Sá Kego,sem íor.-as, cahiu pesadamente entreas cbanimas.

A's 12 1*2 horas da manhã de hoje. ,,-.,.... , -,, , ... , .-um ofíicial de bõmbeirss julgou tendo do8-districtò; dr. Uento Pinheiro,encontrado um corpo.e estava por isso,lazendo investigações.

No prcdio ir 151 é estabelecida a lir-ma J. Ferraz & Comp. com negocio dearmarinho c ierragens.

Ahi os prejuízos loram poucos, oc-casionados pela agua.

O negocio está seguro por H0:000$,em varias companhias.

No sobrado desse prédio mora umalamilia, que soffreu com a agua.

No n. 17 a firma Àrchanjo & Como.tem unia papelaria que nada soITreu.

No sobrado, como já dissemos, resi-de a lamilia do sr. Machado de Oli-veira, que salvou a lamilia do dr. SaRego.

O guarda civil 11, .847, Elisiario SoaresLeite, muito trabalhou no salvamentoda lamilia do dr. Sá Kego.

físse guarda eslá á disposição do de-legado do 2' districio.

O marinheiro narional João Thomé,bem como mais companheiros, auxi-liaram tambem o salvamento.

l-sses marinheiros permaneceramno local até terminar o logo.

isolamento umada Brigada Poli-

pelo

Fez o cordão deforça de 40 praçasciai.

Essa lorça era commandadaalleres MeiraJLima.

¦:*

*'*A familia do sr, Sá Rego loi acolhi*

da em casa de uma lamilia, à rua The-ophilo Oltoni n. 101.

As pobres senhoras e o rapaz estão lincotisolavcis, àtflicti.ssiuios, emboratodos procurem esconder o fim tra-gico que deve ter tido seu chefe

Chama-se Meraclito de Carvalhoo indivíduo que se atirou do sobrado

natalicio do coronel Joaquim Serrado j0-.0 Maria de Lacerda e senhora.VC-

ShSòje a senhorita Olga Kurt Harnon-, dr José Dias Perein

Rocha, (ilha dosr. Ernesto Severiano e senhora, mme. vasconcellos, mmeda Rocha. Coelho, 1- tenente Juvenal de Lima

— Conta hoje o seu 1* anniversario coelho e senhora, dr. Roberto dc Li-natalicio, o menino José. liiho do sr. 1 coelha dr Affonso Cisneiros III.Laflaytte Gomes Ribeiro, da praça

ma^oe"-*». ar. Alionso usneuos. 111

desta cidade. | da Costa, Rachel vasconcellos, Dinah-Passa hoje a data natalicia dote- Raposo. Henriqueta Herbster. Odei-

nente Ernesto Simões/que receberá tei Mariettae Elvira Sinval. Marietta.Machado. Luiz Salgado, Miguel CostsLima, Luiz Costa Lima, Abdon Pcreira e Theopesio Pereira.

Findas as ceremonias, (oram vivamente felicitados os dois jovens nubientes, sendo após servido um lautibanquete, onde loram trocados os maiexpressivos brindes.

A soirée toi brilhantíssima, dansan.do-se animadamente alé noite alta

Grande numero de cartas, carOese telegrammas receberam os noivos,sendo que na corbeille da noiva, no-tamos vários mimos de valor.

—No dia 12 do corrente, realiza-seo enlace matrimonial Jo dr. Osvaldodos *anlos cora a senhorita LauraMontdrp. ,

—Com a exma. sra. d. ConstauçaMagalhães, casou-se no Estado da Ua-hia. o dr. João Mangabeira, e.\-depu-tado pelo mesmo Estado.

— Contractpu casamento com a gra-ciosa senhorita Ercilia Caldas, dilectalilha tía viuva d. Isabel Caldas, odoutorando de medicina RomualdoAlves Borges.BAPTIS A D^S

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x.enenre -urnesfo Simões

grande numero de lelicitaçoes de seusparentes e amigos.

—Faz annos hoje a exma. sra. d.Arminda Sardinha Pires, esposa dodr. José Pires Filho.

—Conta hoje mais um anniversarionatalicio o dr. Victor David.

— Faz annos hoje o sr. EdmundoSkelley, lunecionario publico lederal.CASA MENTOS

. Estiveram no local o dr. Ferreirade Almeida, 2* delegado auxiliar; dr.

í Azurém Furtado, delegado do 4- dis-' tricto ; dr. Uaul de Magalhães, delega-

1 do commissarios Figueiredo,

O fiscal n. 405„ Francisco Ignacio deLima. logo que percebeu o logo, deu.pela caixa ri. b, avisoao Corpo de Bom-beiros.

[nJelilm.en.tc a briosa corporaçãodesta vez de.morou a.chegtir ao locale talvez devido a isso tenhamos a la-mentar os desastres pessoaes.

Logo que chegaram, porém, os va-lentes soldados, soba direcção de seucom mandante, o coronel Cardoso deAguiar, deram inicio ao combate ao

1 logo.'.Vluta foi litanica. íorte.vpòis o ,log'0

I tudo lambia, ameaçando propagar-seaos prédios visinhos.

j Não o conguiu, porém, circumscre-ve.ndb-,o os bombeiros

Os prédios em une funccio.navii ocinema, isto é, os de ns. 17 e 19. lica-

jram totaltnente de.siruidos.O.s soldados, máo grado a violência

do iovio, nào témiáni e vendo emboraa derfidada Iragorosa que iam asrhamnias fazendo, não se intimidavame, re.-.olutos. atiiavam-se para dentrodo prédio,

Numa das vezes cm que desabouuma das partes da casa, ficaram feri-do.s vai ios bemneiros.

1'mclesies loi o de numero 154, querecebeu uma extensa brecha na re-gião patietal direita

A' meia hora depois da meia noiteestave o logo quasi extineto.

li: •:!¦ *

A policia do 3' districtò deteve trespessoas: lesar de Almeida Gonçalves,gerente do estabelecimento, <• os por-teiios Paulo Cruz dc Oliveira e Ma-npel Ferreira,

dodistricio; lerroni e Rocha, do 2-;

Reis'do 4-; escrevente Rocha, do 2* eoutras autoridades.

Essas atictoridades davam as neces-sarias providencias e já o incêndio cs-tava quasi terminado quando, á meiahora depois da meia noiie, appare-ceu o sunplenie Cicero Monteiro, queactualmente substitue o clr. Benedictoda Costa Ribeiro, delegado do o- dis-tricto.

Assim mesmo veiu a tempo...

? •» 4A'1 hora da manhã foram encontra-

dos dois cadáveres: um é o do den-lista vá Kego, e o outro julgam as au-ioi idades serro do menor Francisco

I Vieira, ajudante do operador.Esses cadáveres foram mandados re-! colher ao necrotério da policia.Os trabalhos pros.eg-uèni para que se

descubra o logar em que está o outrocadáver.

Na delegacia do 3' districtò estáaberto inquérito para que fiquem bemapuradas as causas do incêndio.

Já depuzeramna delegacia diversaspessoas.

O dentista Sá Rego tinha consulto-rio á rua do Ouvidor, esquina da do(.armo.

O inleliz licou por completo carbo-nisado.

Ao ser encontrado, a sua altitudeera a de quem, cm desespero, pro-curava saltar.

O inleliz linha um braço contundidoe a máo crispada, tendo ainda umaücrna erguida.

O lar teliz do nosso estimado colle-ga da Folha do Dia, Heitor Modesto,está hoje em festa. E' que o Heitorcompleta mais um anno de existênciae commemorao primeiro anniversariode seu consórcio com a exma. sra. d.Maria Nova Modesto.

€nlace í{all-Coel/to—Sabbaâo ultimorealizou-se festivamente, o enlace nu-pcial da graciosa senhorita PalmyraLima Coelho, com o 2* tenente daArmada Mario Duarte I-lall, sendo oa-

Na matriz da Gávea, foi hontem levado a pia-baptismal o innocente Fo-mualdo, delecto (ilhinho do sr Ko-mualdo ^ires e da exma. sra. d. Er-minda Pires.

Foram adrinhos o sr. Paulo Cam-pos forto e a senhorita Flora CamposPorto-

Hontem á tarde, na egreja doSagrado Coração de Jesus, baplisoti-se uma galante filhinha do st. loaqiiimCésar Leite e sua exma. esposa d. Lu*cinda Tavora Leite, que recebeu onome de Carolina.

Foram padrinhos, o sr. BalthazarTavora, lunecionario da policia e agraciosa senhorita Luiza Ornellas deSouza.

Na egreja de S. Joaquim, vz>e-ben honlem as águas lustrâcs do ¦*.•«-ptismo, a innocente Altair, intere»-sante filhinha do tenente Octavio c'eAndrade e d. Alice Carvani de Au-drade.

Foram padrinhos o capitão-tenenteEleuterio Barbosa de Gouvêa e suaexma. esposa.

VIAJANTESlüíiibnrca, hije, no iiAslurtás», para o

Rio Grande do Sul, via Montevidéo, o ilbi.*-tre coronel Raphael Cabula, um dos maisprestigiosos chefes dn Partido Kederalist. oquo de tanta sympathia g-ona om todo o paiz.

O cmbürquo do distineto politico gaúchoti'i'á lugar no caes PharoilJl ás 2 horas daUrd«:

CHEGADAS

«n.«i i55i55555S5iiSiSS il

Pelo paquete «Asturias.., entr.-uiodo nortachegaram liontem, a esta capital, ns pessoasseguintes:

João Baptista Copes e famila. dr. DelphimCarlos Silva: Domingos d« Olivoir.i Alvas,Carvalho Motta, dr. Unrtholomeu Uotulho ofamilia, José Tolodo Lisboa o familia, Joa-nuim Martins Freitas o familia, dr. Aristi-des do Mello Souza, João Cândido de M-llGS-uza, nlfrodii da Silva e familia. dr. PnnloSilva Araujo o familia, José Pereira Cavai*ti o dr. Carlos Comes

1'elo mesmo paquete cheirou liontem aesta capital o illustre jornalista José CarlosRodrigues.PARTIDAS

Seguiu hontom pata S Paulo o industriaAntônio dos Sai,tos Sampaio.

Partiram lionlem pelo trem de luxo, pario inlerior, as possuas abaixo :

Carlos Corrêa o senhora. José Macedo So-brinlio, dr, Maivirifln tle Meuezes, Alvar*Teixeira Soares o Luiz Brimll.

As águas

S. LIÇazosa e J/iagnesiana depj] auxiliam — — —¦Ji" _ ._ a digestã

icia ignora 1

Seijhorita Palmyra Xima Coelhodrinhos, por parte da nubierrte o d.'.César Roças, com procuração do dr.José Pompeu, canhão Curado Heurye sua exma. espo a, do nono. o 2- te-nente João Franco

Manoel Martins dos Santos, pardo,de 22 annos, solteiro, trabalhador omorador á Estrada Real de Santa Ci 112ir 2.143, hontem soecorreu-se na As*sistencia dos seguintes lerimento*:

Um penetrante no terceiro espaçointercostal esquerdo ao nivelda linhamamelar, outro por translicção comorilicio de entrada e sabida no terçosuperior e na liga posterior do braçoesquerdo e de sabida na tace interna ena mesma abura.

Fora elle ferido a cacete e a facaEstrada de Santa Cruz. na zona dodistricio, porém a policia, apesarse tratar de um caso grave, nada síibia!

O olteudi o rec íheu-se ao n.n«*i*ilda Santa ;i*-*v.

11 s20d<

Page 3: tlOi}^^ I Uma visita aos encarcerados O TEMPO lmemoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1912_00132.pdf · >y-Casa de Correcção ... com o Tio-Inlante d. Miguel. Este tralico irmão e sobrinha,

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A ÉPOCA Segunda-feira 9 de Dezemnro de 1912

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XXICJujL Casa Raunier¦_áS**â& ^s**2

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Um estabelecimento parisiense so R"o — Os últimos caprichos <ía moda

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r ri *,. ^ _ ,i * (As ultimas confecções da Casa Raunier). . I~y'Uipco ae palha preta, Jor mato muito coiiàiibilv vuru tameurs • //_/,«//« ri,nt,„-„ /„....-.j _ „ _

//«/(o -toi»-» /wrarf» com OHíra c<5/- w«j/o o-tóKA* etrotriadaestarân V-Chapéo muilo simples de

...—A Moda! Mas que será a mo-da a estas horas nesse meio mun-dano de Paris, tentador, gentil evolúvel como o são os sorrisosque aífloram aos lábios carmina-dos das parisienses, como os af-fectos que desabrocham nas suasalmas nascidas para bem que-rer ao amor e A liberdade, comoas caricias que, em ondas volu-ptuosas, se soltam dos seus bra-ços nervosos e vibrateis ?

E assim iamos monologandòmentalmente pela rua d:.- Óitvi-dor íóra, acastellando hypothe-ses e deduzindo factos, quandonos chamou a attenção uma mui-tidáo feminina, perfumada e ele-gante, que ingressava n'um esta-beleeimento de modas de aspe-cto luxuoso e de rendilhada arte.

Eram esposas e filhas de sena-dores, de deputados e de homensde lettras, titulares de vieille ro-che, ricas argentinas, brazileirasmillionarias — e perto da portauma fila grande de automóveis cde eqnipagens particulares, ondeo conforto se allia á esthetica.

Nfto nos restava a minima du-vida: era alli a casa Raunier, umdos mais antigos estabelecimen-tos de modas da capital, aquelleque melhor tem sabido compre-hender, entre nós, como trium-pham em Paris, em Londres, emVienna e em Bruxellas os grandesarmazéns onde se veste bem, des-de a toilette rica ao tailleur sim-pies.

E como o não ha de compre-

riginal e própria da estação.hender a casa Raunier se atémesmo em Paris tem uma sue-cursai que rivalisa, em organisa-çao e em fornecimento, com os

mais bellos ateliers de confecçõesda capital franceza ?

Fazendo este raciocinio, entra-mos também no elefante estabe-

lecimenc da rua do Ouvidor.Percorrenos rapidamente o pri-meiro pí*imentoe já ahi nos sur-prehendu a riqueza e variedade

| de artigo de vestuário que com-portam r> numerosas secções dacasa Rainiei*' as maiores surpre-zas estamos, porém, reservadasno primero andar. Vamos até lárapidamente num elevador e. en-tào, coneça a surgir ante osolhos deslumbrados uma infini-dade de nodelos. de caprichosae eleganfe confecção, em todosos tecidos, em todas as cores e paratodos os (rostos. E' a secçüo parasenhorasiNada falta para a tornarconfortarei e appetecida e, entrea sua mtitiplicidade de confortos,destacamps os gabinetes de pro-vas cujas, paredes, claras e fran-camente batidas pela luz, estãoguarnecioss de amplos e bellosespelhos de crystal, coüocadosem todas às direcçães e para re-llectir todas poses.

As instalações da secçáo detoiletes femininas estão cerca-das de grandes armários, —duma immensa enfiada de arma-! cidos éponge que podem ter diver-rios—que se acham repletos de, sos tons, sendo um dos mais chies,vestidos em todos os gêneros. I leves e distinetos o branco, e ain-Também mais acolá, enxergamos da o tussor e a sarja de seda.o atelier destinado a chapéus, J A nossa gentilissima informa-onde trabalham com encantado- dora para aqui, a fim de nos mos-' VOga com a a*tja forrada comra destreza dezenas e dezenas de trar vario moddos lindos qne*se,uma cgr diversa, predominandocostureiras. E, se mais espaço acabam de confeccionar, n'este 0 preto. Em guarnições, usam-setranspormos, se mais percorrer- gênero, nos ateliers da casa Rau- rosas e aigrettes sobretudo, con-mos, se mais olharmos e obser-jnier. soante os modelos que nos mostra.varmos,«juuaa-^co^ se ms\ E',realmente,uma collecçao so-,Refere-se ainda ás saias defeitiosdeparam, como a destinada ás berba que 7az iium*a ác mãos decreanças de ambos os sexos e a'licadas que a trabalhou I

—Mas serão essas toilettes pro-prias para passeio?

Oh Inno, por certo, meu caro',senhor. Para passeio, devem serainda preferidos os tailleurs quecontinuam a captívar as elegan-tes, atravéz de todas as estações]e apesar do desdém com que pri-]meiramente furam recebidos,Lembra-se? Quando os tailleurscomeçaram a a [.parecer, acolhe-os um unanime murmúrio de re-provação e somente algumasmulheres mais ousadas se per-mittiram a liberdade de os usar.Dizia-se que era um traje mas-1culino e os horrens muito ciososdo que lhes pertence, julgaram;ver nessa moda um prenuncio de*clarado do «feminismo». Depois,-,habituaram-se a vel-os se hoje -.e jconsiderado o costume simples -<•elegante por excellencia, amea-çandoeternisar-se nas paginas daa*nossas toilettes mais queridas.

E que ordena a moda em:tecidos para tailleurs}

Oh! todos ou, pelo menos,,quasi todos; mas, sobretudo, os te

w i B-BTfWPfT-iiWri-nffrifrii^ * •csmtWm

LlíiagEgg»^

(As ultimas confecções da Casa Raunier)Vestido de seda charmeuse ivoire, guarnecido com uma pequena túnicade musselina bordada a mão ton sur ton, cobrindo uma bella incrustarão detulle bordado em relevo; no peito linda guarnição prateada, terminando acauda em artístico draperie.

que, em magníficos scenarios, nosmostra mobiliário e tapeçariasem todos os gêneros.

Não ha que hesitar: a casa«Raunier é em fornecimento oBo» MarchcfioRio de Janeiro maso seu gosto, a sua ar le áeescolher

!«*? dejaser ainda é superior ao quese encontra no colossal armazémque íica ao iundo da rua Bacem Paris...

*Mme. Lespinasse Campos é a

direçtora dos ateliers da casaRaunier. E' uma parisiense muitointelligente, muita activa e muitoviva que, mercê do seu amor poreste estabelecimento e da bôavontade e do trabalho que lhetem consagrado em vinte annosde permanência alli, o tem feitoprogredir e triumphar.

Abordamos mme. Lespinasse.Quem melhor do que ella nos sa-berá dizer que caprichos ondu-¦lantes terá a estas horas em Pa-ris a moda?

Tao amável, como intelligente.satisfaz promptamente as nossasperguntas.

...Tecidos?Predominam para grandes

toilettes as musselinas vaporosas,as rendas ricas, a seda cliarniettsce a cachemira de seda.

E para visitas?E' preferível ocrepedachina

imprime', as etamines de sedas eainda o tradicional jolard queconquistou novamente o espiritoda moda da qual jà por variasvezes tem estado esquecido.

Madame Lespinasse, sempregentil, falia-nos, depois, dos cha-péos, frisando-nos que os cha-pèos pequenos voltam a estar em

caprichosos, de apanhados quasiextravagantes, que ioram uma dasnotas dominantes das loiletles fe-mininas no terceiro quartel doséculo XIX e que voltam agoia querar fazer nova epoca.

Às costas ao vcsttao ao ladoPor ultimo, a empregada e so-

cia da casa Raunier allude aointelligente e cuidado trabalhoda outra direçtora dos ateli"r<s demodas mlle. Bourgeois e mostra-nos uma curiosissima reportagemgraphica das ultimas corridas doCorso, de Anteuil e de Lo'ig-champs expressamente tiradas pa-ra servirem de guia ás ceníe-cções da Casa Raunier.

3 I •R_srfi'i_sa_!' smzsvnzx,Ts:

(As ultimas confecções da Casa Raunier)Vestido detpeau.de sole broche tilleuh, guarnecido dc musselina roxa,

guarnecido de verdadeira renda preta de Cliantillij, a sala feita em originaldrapé, Jormando payné.

#* *As primeiras penumbras da noi-te envolvem lentamente n cidadeao mesmo tempo que uma verda-deira e deslumbrante orgia, cK-1 ,zfaz ainda viver para o commer-cio o magnífico estábélecimeitode modas da rua do Ouvidor.Examinamos ainda mais alguiutstoiletes, escolhemos as que, depreferencia, deviam illustrar estapagina, enchendo rie verda df nslouvores que tecemos aos alclie-res, onde foram conieccionaoase retiramo-nos com a convicçãode que é um crime de lesa-patrio-tismo algumas das nossas patri-cias trazerem anniuilmentc daEuropa confecções quando no Riode Janeiro ha estabelecimentos,como a casa Raunier, que, em-bora em terra americana, tcemum cunho accentuadamente pa-risiense.

ii, monologando, c çommentan-do, como entramos, vamos bem-dizendo aquella multidão femini-na aristocrática c elegante queali encontramosconfundir commais dislinetas,de ir vestir-sesim escolher dentro dos ate-iers do numero 142, na rua do

Ouvidor, onde madame Lespi-nasse pontifica com o ' talentobrilhante do seu espirito e agraça éxquisita das suas ma-nèiras.

c que para seas parisienses

não necessitaá Europa, mas

e ? • ? •?•»?©?•?•?•?•«©?•»?•*•**?•? ? • ? e ? ? e ? *9*& + G*>&+&*Q + t + Q

SECÇÃO Eí*SIJIifcrX\A.

f•-_<fc>4o*a-

Quando amamos alguém ou «algumacoisa não ha desgostos que laçam di-minuir esse amor; antes, em nao rarasoccasiôes, elles servem para o au-gmentar.

Assim eu, que passei uma longaeiistencia terrena a amar a minha pa-tria, acalentando a esperança de mor-rer nos seus braços e repousar no seuseio quando chegasse a hora do des-canço do meu coruo, não deixei de a

amar quando os accidentes da politicae as ambições dos homens, num asso-mo de repudio, apontaram á minha ve*lbice o caminho do exilio para ir mor-rer.

Porque só para morrer eu já pode-ria sahir do Brazil- Como si os annose os encargos de que o Destino me ha-via sobrecarregado não tossem bas-tante peso á minha velhice, para ver-.e;tr o meu coruo para a terra, que o

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exigia, loi necessário que a acção vio-lema e impaciente de uns.e a acção con-demnavel de outros, aquelles talvez cmboa fé e sujeitos a illusorias theorias;estes a mal intencionados resentimen-tos ea náo muito louvável ingratidão,me sobrecarregassem com o desgos-to de dizer para sempre adeus,na so-liclão triste dos mares, aos pincarosdas serranias brazileiras, que eu mehabituara a amar e a considerar asderradeiras sentinellas ao ultimo so-mno por mim dormido, na terra aben-coada onde os meus olhos viram, pe-la primeira vez, a luz de Deus.

Esse desgosto e a queixa dos ho-mens em nada deminuiram o alíectoque sempre votei á minha Pátria; an-tes, o nugmenlaram, engrandecendo-ocom o novo sentimento, tão doce etão puro, da saudade, e osantificaramcora a dor acabrunhadora da deses-perança.

E quando a morte me libertou docaptiveiro que para mim era, final-mente, a vida, e permittiu que eu,alforriado lambem, podesse erguer aminha primeira supplica a Deus, estafoi pelo meu coração destinada ao meuBrasil, pedindo a sua telicidade e of-lereccndo tudo que havia soffrido em

expiaçao ás maldades que, por ven-tura, os homens podessem ter-lhe leitoou podessem vir a lazer-lhe.

Cumprido este dever, e outro a quea minha gratidão e a minha lé obriga-vam, satisfeitas ainda as doces exi-gencias dos meus affectos pessoaes,eu volvi meu olhar e o meu pensa-mento para a terra querida da minhaalma de proscripto. enviando-llie osmeus melhores desejos, e aquellesdos seus lilhos que me houvessemleito mal, o mais sincero perdão.Livre do peso da carne que me ju-guiava, e das obrigações moraes queainda podiam preoecupar o meu espi-rito, eu transportei-me para aqui. Jánão receiava a vigilância dos Argus acpie a Kepublica tinha encarregado deimpedir o meu regresso á Pátria,nem as fulmiiinçõés da lei que metinha banido. Onde eu eslava náo go-vernavam os homens, nem as leis dapolitica tinham acção.

E, milagre divino, eu podia viveronde quizesse; podia ver, estudar esaber tudo que meu desejo quizesseconhecer!

N.ão oceulto que nestes quatro lus-tros volvido-! sobre a aventura quepoz nas mãos de partidários da repu-

blica e de trans fugas dos princípiosmonarcliistas, o leme da governaçáo,que tanto tempo ealejou a minha mãoe latigou o meu espirito, eu, vagucan-do pela terra bemdita do Brazil, tenhotidu muitos momentos de dôr, algunsde alegria, e não poucos de peccadoravaidade e peccaminoso orgulho; por-que (como é iraea e fallivel a condi-ção humana!) essa vaidade e esse or-gulho só tOm partido de ter vistoactos que, si têm doido á minha almae machucado o meu amor de patriota,e o meu intimo desejo do bem estarda minha terra, têm, entretanto, ser-vido para lazer-me a justiça que aDeus suppliquei em amarga hora dodesterro! Antes esses actos não ti-vessem servido para me conduziremai justiça supplicada, porque era evi-dente signal que os homens que to-maram os destines do Brazil em suasmáos, que criam íirmes, sabias e hon-radas, só concorriam em tudo e portodos os modos, para o telicidade semjaca da Pátria brazileira.

Não ha, eu creio, ninguém que, ani-mado do espirito de rectidão que en-nobrece os homens justos, desconhe-ça esses actos que teem pesado sobrea nossa terra como a espada cie Breu»

no sobre as misérias de Roma. Nãopretendo eu reivindicar glorias, quesão puras futilidades ahi, e aqui, mui-tas vezes, peso que a vaidade põesobre a simplicidade que deve ser oalvo de todos os trabalhos do nossoespirito; mas como chele, qjae lui, detantos homens honrados, cheios deabnegação e de patriotismo, que ver-teram o seu sangue pela Pátria, quepor ella deram as suas vidas e os me-íhores dos seus sentimentos e cuida-dos, não quero, náo posso, deixar clcconfessar, jubiiosaménle, que os ho-meus que lhes sttecederam não lize-ram mais nem melhor do que ellestão devotada e tão nobremente lize-ram.

Para elles é que reclamo a justiçada Historia c a gratidão dos brazi-leiros. Nflo os especifico.

Cada um lez o que pôde, e assimtodos cumpriram o seu dever.

A Historia, a mim nada deve já dejustiça. Por bem galardoado me sintocom a saudade, que no coração dosmeu:*, antigos subditos, vae evocando;j sua justiça a meu respeito, no reco-nhecimento de que procurei ser sem-pre útil á nossa 1'atria, ainda quando,pelti falibilidade do juizo humano, a

podia prejudicar com o erro das mi-nhas vistas e das minhas acções.

O confronto entre os que hoje servemo Brazil e os que no meu tempo o ser-viram, não é—louvores a Deus porisso,—cm nada. depreciador para osdo meu tempo. Ji se tomarmos cmconta o eslado natural do progressomaterial e da evolução espiritual dasei ocas, eu me envaideço com o des-taque relulgeiile e grandioso de al-guns dos meus companheiros econe-radores. O progresso e a apparcntegrandeza actual do urazil sáo maisfilhos do ciclo histórico que todas asnações mundiaes vâm atravessando,num vasto movimento de modilicaçáoe reconstrucçáo, impellido pela cner-gia invencível dos acontecimentos or-üeiiados pela suprema vontade deDeus, que pelos eslorços conscientesc patrióticos dos seus dirigei.tes.Antes em muilo o Brazil se conservaatrazado,relativamente ao logar que asua situação geográphica, a~ lecundi-dade do seu solo, e a riqueza do seusub-solo lhe assígnalam nó mundo.

Alguns dos seus progressos maisevidentes não sáo, siquer, manifesta-ção. —meu Deus, como dizel-o?—. nãosáo siquer manifestação de desinterei**.

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Segunda-feira, 9 de tóiiibro de 1912 A EPÒCA

Isados e patrióticos esforços dos seusestadistas, mas produetos de intençõeste actos que eu não conlessaria comdesvancciniento se nos meus tempos.se tivessem dado. Quem desapaixona*damente poder ver. olhe c julgue lise isso se pôde ver ahi, onde a habili*dade, a livpocrisiae a simulação podemoccultor as verdadeiras origens c osverdadeiros caminhos e fins dos ne-gocios públicos, oquesticccderá daquionde nada é oceulto, a quem quer epôde ver f Náo venho aaecusar, aindaque a isso pudesse ter direito, comovictima de muitas aceusações despi-das clc justiça, e lilho dessa terra queainda tanto amo; mas a pedir justiçapara aquelles que. no seu tempo, cemergindo do.secular atra-o que vinha .esmogando o Urazil, lizeram serviços [que. peloconlronio, me levam a bem-dizer l,eus por eu ter sido seu com-panlieiro c chele.

Vae parecendo chimenca a ulea deque sáo os svstemas governativo;* quein'1ucm nos progressos e nos destinosdos povos. ...

Esiá-se reconhecendo, dc ha muito,t e sito sim. os systemas moraes, que1 rriiam os homens, c os. systemasec nt.micose financeiros, que lormamos estadistas, os que concorrem paraa liqúeza e bem estar das nações. Ia.si alguma consideração de razão deveeximir cm preferencia de algum sys-tema governativo, ella propende, ine-gavelmciite, em lavor daquelle quepermitte mais cohcsáo e mais sequemcia na acção dirigente, e mais respei-io e mais disciplina moral e civica nasociedade dirigida'.

Familia, trlbu ou nação que não te-illm chele considerado, ordem e disci-pjiiia asseguradas, são condemnadosá ignomínia e ao desapparecimento,pelas suas (altas e pelos perigos queoceasionani no concerto geral da so-ciedade ou das nações.

E qual é,-fl consciência da cada bra-zileiro ctipergunto-o systema gover-íiaüvo nue assegura mais ordem, maispaz, mais unidade e seqüência na gestãodos negócios punlieos ?

Mas seja este ou aquelle systema,que cllc corresponda á vontade, aoprogresso e á grandeza do Urazil. sem-pre dentro da paz, e do logar que dedireito lhe cahe no concerto geral, eno maisadeantado estádio do progres-so moral ematerial do mundo.

Assim se lará a telicidade da minhaantiga Palria ea minha, que ali d ipor uma inevitável prisão da saudade,tão ligadas esmo.

O Dezembro 1912.1>. l?etlro d'Alcântara

&$ corridas de hontem noDerby-Ciul!

.#-•**¦»**§»•.¦.¦.•...-.

«TURQUEZA» VENCEDORA DO GRANDE PRÊMIO

NO LIN5ELH0 MüNlJMA regiilaiiientação dos ser.

viços dome» ticos — A»amas de leite.iísii em It* discussão no Conselho Munici-

pai, um projocto quo regulamenta a prufls*nau lios doiiiestiens, projocto aliás quo vemsariiír nina lacuna inexplicável até hoje en-tie nós.

Nadn pois ha a opp.o.r que ° projecto seIP nsfoiliio em lei e ale, ao ciintrnno, somostios i|Uo acham sor elle digno do maior ap-plnnso.

Queríamos, porém, que os srs. Hdls nosexplicasso.u ontie cxislo no Rio do Ja*nh.ro, esso Instituto de Assisloncia Publica.Municipal ondo, pelo projecto, dovcrào serexaminadas todas ns amas de leite merco-nn lias (pie pretiindereni locação em qual-quer a(?enoia do creatlos.

Tratar se-á de unia nova repartiçãouoa.la com a lei?

Quor-nos parecer quo houve erro de reda-'c,-.'io; tnl insiituto nào existe outra nó* nemtão pouco será ceado; como eslahelecimeii-;o onde se "X «minam scieiiiificiuiientd ns nu-liizes mercenárias só conhecemos na capi-lal ila Republica » Instituto de Protêcção eAs-islencia ã Infância do Itio tle Janeiro,uo qual, suiiboinos, om mais de 10 nnnosque fiiiiccnna o serviço de exume e atlesta-cão de amas de leito, já f,«ram examinadasCurcn do 1.51(1 mtilli.-rtis que se propunhaman útil mister, havendo siito seiriiraincnlemais tle 800 rejeitadas pnrestarem soffiendocruéis eperiLusas enfermidades como o cau-cto, a lei ra. a opilopsia, pás nu leito, s,ypliilis, tuberculoso o muitas outras assnzuansini.-iivois.

0 Conselho Municipal precisa cornsir arotlíicçãi. do art. II dn projecto rpioserefo-io ao assumpto, poniiio ollo diz res poi io auma questão muitu séria «le hyfdoiie e pm-jilivlaxia sociaes que carece ser pifí rosa-mente cuidada em ben, (leio da populaçãoató hojo á niòrcô das terríveis consetpioo-cias acarretadas pelas amas doentes a in-nocònt-s crianciniias, ás quaes insidiosa-iiiento tiansiiiittoni os mais terríveis males.

HANSE AT1CA -PraçaTiradentes,27 — Telephone, 698.

am

polcia ignebI'Uma violência inqualiflca-

vel.—Unia casa de familiacercada.—No MeyerIgnóbil, a policia que temos.Gom um chele incapaz de zelar pelo

seu bom nome de Íunecionario, essainstituição está hoje transformada emguarda-costas, em capangas de poli-iicos. em zeladora dos bens dos man-d*.es do dia. em criada dos chefes ccheleies de lacçòes.

Ainda liontem o Meyer ioi theatrode uma scena que bem mostra o queé, hoje essa policia do sr. BelisarioTavoaa

Kccapitulemos :O general Üionvsio de Cerqueira

comprou ha muilo tempo vario.s lo-les dc terrenos â rua Magalhães Cas-tron. 92.

Esse militar, é sabido, morreu hatempos, e um de seus herdeiros, odeputado Dionysio cleCcrqueira.de-sejando entrar na posse daquelle ler-reno. lá mandou alguémcercalo.

Acontece, porém, que o capitão Nel-son da Silva Campos reside â ruaSantosTitera n. 157, cm uma casa de;sua propriedade, cujos tundos conli-nam com o n. 92 aa rua MagalhãesCastro.

Vendo esse cavalheiro que o en-carregado de lazer a cerca pretendia

íou já estava invadindo o seu terreno,.protestou ca causa loi levada ao po-j'der judiciário. ¦

A questão não está, porém, ainda Iresolvida e já homem novamente lâloram ter os operários para lazer acerca.

Novo protesto ioi então feito, tra-vando-se acalorada discussão entre osque iam cercar o terreno e o respe-ctivo pro rietario, que se viu lorçadoa procurar o seu advogado, o dr. As-tolpho Vieira de Rezende.

Foi durante a conlerencia entre esseadvogado e seu cliente que se deu aviolência, uma violência inaudita, in-qualiiicavel. ¦

O sr. Helisario Tavora.ainda prova-velmente para servi, o deputado amigoe poderoso e aproveiliindo-se da oc-casião para se vingar do capilão Nel-f,on da Silva iam os a quem náo per-dòa ter-lhe resi ondido com altivez aodeixar essa policia ignóbil, cedeu 2üpraças de armas embaladas para auxi-liar a violência.

E assim começou a ser feita a cer-ca, a despeito dos protestos da lami-lia dosr. Nelson de Campos.

Este loi então avisado cm casa d_seu advogado.

Acto continuo o .dr. Astolpho Re-zentie partiu para a residência do clrRivadavia i orr, a. conlerenciando com

-O titular da pasta da Justiça.Dessa c-nlerencia resultou ser cha-

mado á casa do ministro RivadaviaCorrêa o sr. Belisario Tavora.

Realisou-se eináo nova conlerencia,cujo resultado náo conseguimos sa-

E'. aporém. provável que o sr Bell-sario tenha ouvido nova reprehensãoe. . que tudo íique como está.

>(«>v<a>>y««__>«_a-_««>»»M»>>M-«l*--*---f-« I 1

pelouse — II —Umgrupo de «.sportmen» franceses — IU— Silencio, vencedor do_ v - Dynamite, vencedor do 8' pareô — VI — A passagem do 8' pairo, em Ir

Ferreira— VIII — O deputado mineiro Francisco Valladares, delegado

liiieuie w, iiiiiui".-ijuu »vs>n">i*>i «- ¦>¦ ¦ ih»v.*-i •-• •— --,,,destacar de novo, na recta ímaU j que dois homens paga iam com

'licencio o pareô, sem eslorço, por ^ -j^-- - _— joinrUljenÇKI.

n corpo de luz. '' 1'rim raixeiros G empregadosZaragoza 3" a dons corpos do 2a. , J*'am ,-* ,in MhVpfnlVrn,-, .-*!.._ ,i .«. _•„ .«...-. „t f.iV Ar, A «•n-1'ivni-n I:i tlC INOSclliUlO

Movimento do p.ireo: 16:411 $000.Partida rápida, mas desvaiuajosa

para Zaragoza, que liositoai.Uvnamiie apoderou-se da vanguarda

collòcando-se Ophir em 2a, a um cor-po: Zaragoza na Ia passagem pelas ar-chibancadas approximou-se de Ophira cuja anca licou

Na recla do rio, Ophir atacou se-Ha men te Dynamite que resistiu, para.se destacarei'; novoveum

8a piuae'o'*-"«17 cie Setembro» — 1.609metros-iíiDOpX), LiOuS c 758.

Milord (2), m, zaino. 11 annos. Ha-cker.schimidt e Frenck 1'onny, Jngln-terra, do sr. Benedicto Novaes, jockeyAlbert iiibbóns.51 kilos 1 ; íris (4). O,Herrera, 52 kilos, 2¦; Manola, (3), DFerreira,.")! kilos, 3'i Humayiá, (:>), 1».Vaz. 50 kilos, 0.

Náo cot reu Task.Tempo: 107 4|5". ,, ¦Rateios: Milord em Ia logar,215100;

duola 24.22S3Ó0.Movimenlo do pareô: ir.:"i'.'5*f000.Partida réguliir,Manola, íris e logo ap-'is Ilumavla

BANHO FATAkPOIS APOUADOS

A praia de Copacabana, ondetem oecorrido tantos des-

Ji'1astres detarde, foi

ainda hontem Amar,scenario mais um, em

do Armazém 15 de Novembro,[sito á rua Nossa Senhora de Co-pacabana, h. 587, os portuguezes

! Manoel Toaquim Dimz, Antônio' Botelho -Cardoso, Antônio Mo reirade Souza é Tose Antônio da Si va

iqiie se combinaram para um ba*ilho de mar, naquella praia, ape-nas acabada a arrumação tio ar-ínazoní. _ ,

Camarnriamente, as d noias,dando por lindos os seu> ataze-res, ioram elles para o mar, onuç,

tro-

em "viva luta puni al- ¦ ba'riíiatído*se, encontraram um

barril ao qual s- apegaram, por;ião saberem nadar bem.

Pouco depois, abandonaram ei-les o barril e procuraram agar-rar-sc a uma taboa, quando estapartiu-se, sendo elles levados ;ímercê das ondas

Arrebatados puzeram-se elesa gritar por soecorro, atirando-

empenhara mcançar a vanguarda.

«Milord licou em ultimo, por teipecado, ao lirmar o galope. |

Na recta do Titrt-Club, íris c llu-|ma,-tá continuaram em lula, licandoManola em '.!•. Humaytá. na recla op-posta, assumiu alinal a desejada ponta.

Milord, no portão do Itamaraty, nu- jteu «Manola e approximando tle Ilu- •maviá perto da ultima curva, em luta j« oiii Íris passaram pelo lilho de Garb- |d'or

íiumav.á. nessa oceasião. tropeça.,-'se nagua o C^^J'^.^\do lançou por terra, o seu jockey, MazailS, que conheglllll .s.ilv.U «l

que. felizmente nada solTreu. | Manoel Díníz, eniquaiito qata An*tonio Botelho, por seu próprioíris, ao virar a curva final, «abrio» ¦

lortcmentc Mtlni*d,que voliou .'i cai- "-¦:**-- ^e s;llvava a liado,

ca. conseguindo dominar a desleal cstoivo, st- s.u iv.adversaria, nu passagem dos canos,; Quanto a Antônio .Moilíi.iganhando a corrida, com muito es- j t;ouza em pouco tempo era OSetltorço por meio corpo.

Manola mão y. muito prejudicada porHumaviá que

•galopai... sen cavalleiro I .j^cnifí^ífâao^d mai" aindana sua frente. ' u'1 •^'ll'1 '*¦*"

q- P.irco—Grande Prêmio «: de Asjos-

deI .Tju/.ii ct» i >-"•-*' r-

corpo tragado pelas ondas, naoi maisappáreceiido,tendo sido ]os6

to> —i/.so metros-í.

*,eS.ooS, 6on(3 e 15Turqueza; (\), í., zaina, ^ annos, í.ord

F.dwarn II o Mili, Inglaterra, do SimlCampo Alegre,;jockey Albert Gibbons, in-kilos, i*; Ri.cl*. Ferry,' (6), D. «Sunre/., 5i jkilos, 2'. I

Náo corr.rain Dianianlino, Plower' K0- |çamboln, Principe «Io G.iiles, Cygnò Ai- .mé, Voluntário e Voluptuosa.

Tempo: 115.Kalcio: Turqueza cm Ia locar, 2o$,;oo.Movimento do paroo: z:66'óSooo.Partida rápida e boa.R.ick Forry pulou na frente a um cor-

po de Turqueza c nessa ordem foram atéao portão .'o Itamaraty ondo a égua ata*cou o cavallo, que resistiu.

Na altura dos 2.000 metros, Turquezadominou o advers «rio e passou para afrente perto da ultima curva.

Rock Ferry tentou uma investida nofinal, mas náo poude impeilir a vicloria i«Ia potranoa, com a vantagem de corpo cmeio. sem grande esforço.

—O movimento geral das apólices su-bill á quantia de tl.püISoo,

,11111 vida, pelo guarda civil Vt-cente Casemiro dc Oliveira, queo fez transportar a uma pharma-cia da praça Malvino Reis, paraser soecorrido.

Alii, porém, a despeito dos es-foi-ços empregados, Silva poucotempo depois fallecia, tendo sidoo seu corno removido para o Ne-crótériÒ da Policia.

A', local compareceu o_ com-missário Manhr.es, de serviço nt7- districto, que deu ns provi-dencias que o caso exigia.

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auxiliar, honiein, quando ruo:iiiavaatravessar a linha, o nacio ial LuizFrancisco Dias íoi colhido por umtrem que passava, re.sullando-llie es-magamento do grande artelho e peesquerdo. , ..

l.ino, que é de o*>r preta, tle i«;> anno» _ deed.de. solteiro, brazileiro, lavra-

resido o portuguez Fi-.mciseo Ferreira, «le 115 jor e niorador na.piella estação loilaiinog, solteiro, quo lia toinpos apresenta Bjiii-I trazido para a Assistência, onde rece-> ptomas ilo alienaçili nientiil. | bcu soecorros, anos os qti:i"-: loi ra-! Hontem Ferreira f.á preso tio um forto I movido em estado grave para a Santa

''¦ ataquo o correndo do unia jauella dn sobrado, (j;|Sll de Misericórdia,j mulo mnra, para uma ótiberfcitrn tle zilico, quo• íltíf» innlS IlIfnlAtTT' rimlo tlnlii nu hi»1o UUUCpartiu an onstelliis.

1 Prorenidn a polieia tio 8o districto, esta1 onniparoceü ao local fazendo remover para a

; Assii eueia o infeliz lliimom, qno depois «loreceber sooooitõs, fui recolhido 0111 estado

|gravo á Santa Casa tle «Misericórdia.

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I' — Aspecto daberbo, vencedor do 5' pareô•— Pezagem do jockey Domingos

O Derbv-Club realisou, hontem, asua penúltima corrida da presente tem*porada sportiva.

Máo grado o calor da véspera e nãohaver chovido, o dia de hontem (oi emextremo acradavel ;um lindo céo azule uma constante e bemfazeja viraçãotornaram-no próprio para uma reuniãode sport.

A concorrência foi bastante fraca ;aliás, era isso de esperar, tendo emvista o traço, mesmo muito traço pro-gramma que a sociedade olferecia aosturfmeu.

Além disso, umas tantas medidasexóticas que o Derbv-Club andapondocm pratica. tGm causado desgostoaos Irequentadorcs dos nossos pradosque se absteem de comparecer ásreuniões no hippodromo de Itamaraty.

Ainda hontem. uma distracção dostarti r que esqueceu a presença docavallo Embaixador no parco «Veloci-dade» deu logar a protestos, que náotoram attendidos. apezar de justos.—Indiana venceu o 1* pareô engrand cheval. apezar de ser egna.

Alegrete, Frôr de Lis. Baronat eAstréa teem o futuro garantido...cm Santa Cruz.

—Xo 2- pareô. Pyr tentou, com re-sultado favorável, uma disrarada atèo vencedor, que aitingiu em Ia logar.

Veneza partiu bem, mas, logo emseguida tratou de se collocar mal; asua chegada demonstrou que ella se-ria a vencedora, se houvesse corridomais perto do lendcr.

—O starter. no 3* oareo, forneceua nota cômica do dia, mas de um co-mico inteiramente inédito: parabéns as. s. cm nome dos distrahidos.

O sr. Apollinario de Carvalho tezfunecionar o apnarelho. quando o ca-valto Embaixador ainda se achava ca-minhando a passo, seguro por umlud, em direcção ao starting-gdte, a100 metros de distancia deste.

O jockey Alberto Hibhons, por pro-posta do slnrder foi suspenso; acha-mos justíssima apenali.ladeapplica.la.

Gibbons já devia saber, ha miilo,que o sltirder do Derby Club, quandoeslá no apparelho, tem mais qne (a-zer do que csiar prestando atlençáoaoscavallos alistados no pareô.

Com elle, a sahida é para quem es-tiver mais perto-

Ruth correu muito hem; em com-pensação. Hollanda está requerendoaposentadoria

— Silencio náo teve dlfficuldade emsahir vencedor do 4' parco, deixandoque os competidores disputassem o 2aposto. .

Radium que não sahiu nvnto bem,toi corrido com alguma precipitação

or Gibbons. que o lançou e n buscado leader. prematuramente e des--.urrando na ultima curva, perdendoassim o 2' losar. rara Men.

Esperanto em más condições.-A partida do 5a pareô poz fora de

combate Dolman e\ayá; em todo o•.-a--o. a corrida aindi poude ser dis-utada pelos 2 restantes competidores

Soberbo e Guerreiro, que assim chotraraia ao vencedo*-

—A sahida do 6a pareô foi a me-lhor do dia, mas, correu sem a inter-(erencia do starter. que a não deu; osanimaes sahiram a um tempo, porbaixo da fita. -

Nero produziu uma esplendida cor-rida, muito bem diricído por AurélioOlmos, ganhando o pareô, numa atro-pelada final ener«ica. depois de terlutado muito, durante o percurso,com Brazao. cuja performance licouaquém da especlativa.

Quo Vadis esgotou-se na luta comSenador, ainda assim lez boa figura.

-Os ares de S. Paulo fizeram bema Dynamite, que venceu o 7- parco,dominando após ligeira luta oph»T.este loi dirigido a bridao por Do-mingos Ferreira.

Zaragoza correu regularmente; sa-hiu mal.

—Milord, apezar de haver tropeçado

guarda, abrindo logo tres corpos deluz. secuido de Pensamento, Ouvidor,Veneza e Odalisca.

Na recta opposta, Veneza forçou ogalope c derrotando Ouvidor e 1'cnsa-mento. loi cm busca de Pyr, do qualse approximou na recta final.

Este, porém, graças A vantagem qnetrazia, conseguiu vencer o pareô, comeslorço. por um corpo de Veneza.

Ouvidor, na passagem dos carros,firmou-se em 3 a tres corpos do 2-;Pensamento máo 4- e Odalisca nãoesteve na corrida.

3* pareo-«Velocidadc»-1.500 me-tros-l-õOOi, 3008 e 75S.

Ruth, (1). 1,2 annos, Zaino, Fowlinc-Piece e Mimita, Inglaterra, do Stud2 de Fevereiro, jockev t*'enato.

Finza, 53 kilos, Ia; Hollanda. (4), D.Ferreira. 52 kilos. 2a; Audacioso, (I).

Malabar. ((*-¦. O. A. Olmos, 52kilos.3 .á saiiidae do'partido que solTreu, no Coutinho, 52 kilos; Dnrnieita, (2), D.final, de lieredia. piloto de íris, ven- Vaz,52kilo=; Embaixador, (3), A. Gib-ecu o 8' pareô, sahindo assim da turma de perdedores.—O ultimo pareô reduzido amaich. íoi ganho sem eslorço,Turqueza.

Resultado da corrida1

umpor

bons. 52 kilosNão correu l'eralta.Tempo: 100". nnVnnnRateios: '-'tith em Ia logar, 2S$000;

dupla 13. 17K800.Movimento do pareô: 11:467*000.

Pareô-"Progresso"—1500 metros! Partida péssima; o juiz de partidas—1:500$. 300$ e Tò% I esqueceu-se da presença de Hmbaixa-

Indiana, (4). I, castanha, 7 annos, dor na raia, e alçou a lita, quando oBrizern e Bellone, Paraná, do Stud cavallo. ainda distante se dirigia aoInternacional, jockev Doininuos Fer- stnrting-gat>.reira. 52 kilos Ia; Baronat. (1), A. OI-, Ruthestiizioti-sena ponta,assim vin-mos, 51 kilos 2*; Flur-de-Liz. (2). D. do até ao vencedor, ganhando acorri*Vaz, 52 kilos 3*; Alegrete, (5), A. Oi'--- da, por vários corpos de luz, sobrebons, 50 kilos; Astréa. (3), O Coutinho, Hollanda, 2a.52 kilos; Tempo: 103". | Esta. que na recta do rio lôra bati-

l-iaieios: Indiana em Ia logar, 13-5-100; da por Audacioso, reconquistou a'_•

4' parco — IV — So-ente aosjuises — Vil

Seabra e esposa.Esperanto 4a, níediocre, e Calibar

5a Parco- "Derbv-Club"-1G09 me-tros-l:500*í, 30i'Sc75S.

Seberbo. (3), m, castanho, 4 annos,Oder eTvmbin. Rio Grande do Sul,Salvador" M. de Souza, jockey Do*mingos Ferreira, 54 kilos .1 •.

Guerreiro, (4) D. Vaz. 52 kilos 2-.Dolman, (2) Lourenço Ja, 52 kilos d*.Payá, tl), A Gibbons, 50 kilos 0,Não correu Rio Pardo.Tempo:110"ü!Raleios: Soberbo em Ia logar, 15S800;

dupla 34, 28*100; movimento do pa-reo: 15:65^000. j J

Partida a Derbv-Club, deixando dos4 concorrentes, 2 fora de combateapenas I

Soberbo e Guerreiro sahiram nessaestabelecendo luta,

0 DESPEITO BE ül DESPREZADOTentativas de assassinato e suicídio

-s.t-.v-Jte--

NO RIO COMPRIDO

Não se pôde taxar o caso hontemoecorrido no Kio Comprido, como odos que encontram a sua explicarãon'uma paixão mal correspondida. Tra-ta-se do despeito por pane de umindividuo. que quando mesmo levassepor palavras á mulher que amava otestemunho do seu sentimento, nadao recommendava como digno da at-tenção ambicionada,

O principal protagonista do lacto éum dos muitos rapazes que lazempontos nas esquina-, das ruas, proeu-rando conquistar esta ou aquella mo-ça da visinhança. ou que mesmo poracaso lhes passa ao alcance.

A paixão, na corrente da opinião,justifica cerios desvarios; o despeitojamais e só o despeito, ou o que é

Grande era a agglomeraçáo cá lorae a moça. sahindo com a sua ami-tcuinha, palestrando alegremente, lon-ge estava de suppor uma agLrress iodo individuo. que, num repente, sur-giu-lhe á frente, dizendo-liic que ti«nha de Iallar com ella.

Este individuo era "Binga" que sehavia para ahi transportado com o limunico de ter uma explicação com Ade-laide, esperando que tudo terminassee ella sahisse.

Si bem que não podesse de prom»pto acudir á sua inteli 'cncia o queteria aquelle homem a dizer-lhe, Ade-laide alTastou-se um pouco de suaamiga e propoz-se a ouvll-ó,,

O que latia am ? o que disseram ?Náo o declarou com segufueça Ade*

dupla, 14, 28ÇO00.Movimento do pareô: 5:8716000.Partida rápida e boa.B.ironet e Astréa pularam na frente

em luta. collocando-se indiana em 3-,j— ljôOÕfjAle<rreie e Flor-dc-l.iz, 4' e 5a.

Na recta do Turl. Asiréa passoupara a vanguarda, que sustentou atéao portão de ltamarutv, onde loi bati-da por Indiana e na recta do rio, porBaronat e FlOr de l.iz.

indiana dahi para adeante g.lopou D. Sfolgadamente, ganhando a corrida por mos1 c rpo de Barotiat.

Esta alcanço i o 2- posto. s**raças aum lorte desgarro qne applicoii emFlor de Liz. 3-. na ultima curva

Alegrete I- medíocre; Astréa ulti-ma, longe, chegando com os ai reiosarrebentados.

2 Parco —«Excelsior»—1.609metros—1:500*5, 30)$ e 75*100.

P,ir, (o), m., castanho, 5 annos. Or-vieto e Argentina Kepublica Ariretitina. do stud Pará jockey OctnviiiiioCoutinho, 52 kilos, 1' ; Veneza, (1 . D.Vaz. 5-' kilos, 2 ; Ouvidor, (li. D Sua-

colíocação. con eslorço, no final.Audacioso máo 3- a dois corros do

2a; Malabar e Damiètta últimos, longe4* Pareo-«Itamaratv»-1.009 metros

300.-" e ~m

Brazio (1). D. Suarez, 51 kilos.Tempo: 106".Rateios: Nero. cm Ia

dtinla, 23. 1I2Í300.Movimento do pareôPartida esplendida...

«state"*»; os animaesI baixo da lita _, ,. „

Silencio film zaino 3 annos Mad- Senador e Quo Vadis? estabelece-cap o

"GorSís^c Km^TiTúça do : ram

\m*W»+W^*gffitsr nernardino M. de An Irade. jockei. por ürazáo e Quo Vadis? em »train»Domineos Ferreira, 52 kilos 1-, B"n. I lorte((->) I). Vaz, 5.» kiios, 2-; Ratllüm, (4>;'A

ordem, sosinhos,nnp se prolonirou alé á recta opposta — -.--... -. . ,, .,,,.,..„,onde Guerreiro passou para a van- ainda peor, a imposição de um senti-'laide. Viu-se apenas que repentina-

rii mento. armou o braço desse rapaz,, mente "lUnga atirou a lace da mocaDolman e mais longe ainda Yayá, que ora. por uma inconsciencia-caso j uma bofetada, sacando immediata-

assEartlram, atrazados. queiram Justislica -o-<runrda, em gra* * memte de um punha

Antes da ultima curva. Soberbo ata- vissimo e-tado, o leito do hosmtal Dada a rapidez da acçao ninguémcou Guerreiro, acabando pordomi-1 Américo de Araujo. um ranaz de I ponde impedir que elle a atacasse, denal-o apúz áleuma resistência, para cor parda, é bastante conhecido nos; laçto ¦-•hinga em dois,golpes teriavencer a corrida, com sobras, por; bairro, de Calumby e Rio Conipnc o, Adelaide no pavilhão da orelha di-^tVnrnnt: âp luz e não é tido por muito ordeiro Dando reita e na região parieudi.Tia ciomesmaÚT

pareô -¦JSJnlemehtir. - 1.609'pelo alcunha, de «pinga», sahiam-po la.iomptrnV-pTOOS t»5 e "'iS—iVero (2), m. todos, que elle se havia na conta dos | Commettido o delicto, célere, c-ller-iVt-inho

'4 annos, LAihlon e Mo.dos,' qne no picaresco dagyria «não levam. trnnspozo poriáo ganhando a rna. pro-

Franca do Stud Emissário, jockey, desaloro para casa». curandodiiirir, emquanto varias Per.-AiirplioOlms 5''kilos, 1 ; Quo Vadis Ainda ha dias. por uma contenda j soas cornam- he ao encalce, gritando

Lourenço ítinior. 53 kilos, 2 ; Se-'qualquer oue a policia náo conheceu , que o prendessemD Ferreira, 51 kilos. 3,a ou não apurou, era elle transportado] E emquanto Adelaide, amparada nor'

á Assistência Municipal, onde pensa- I sua amiga e mais senho as que cari-nador (4).

18:7O'2S000.a revelia do

passaram por

52 ki._^. -Gibbons, 52 kilos. 3a;

'..Esperanto, 2),arêz. 51 kilos, Calibar, (3), A. OI-50 kilos.

Na altura dos 1-200 metros, Senadorficando Quo

Náo correu Felicito,empo: 107 ¦ lugar 22?600;

15:075S0OO.

assumiu a vanguarda,Vadis? em 2a. .

No inicio da recta do no Nero ata-cou lirazáo que ofereceu viva resis-teiicia approximando-se ambos deQuo Vadis? e de Senador.

Ao entrare n na recta final, Quo Va-dis? atacou Senador, baiendo-o napassagem dos carros, firmando secom eslorço em Ia logar.

Ni ro, porém, que se desprenderade Brazao. sumiu, por lora e p.tssan

I va lerimentus de tiros que recebera elogar, 9SglO0; ahi, o-, que viram o seu tratamento,|

notaram em seu corpo antigos iortes|de navalha. i

Vô-se, pelo pouco traçado, que nãoera elle um homem calmo, amigo daordem. Aponiavain-n'o mesmo comovalente.

vas suas constantes passeiatas dt-s-cobriu «Hinga» em uma casa da ruada Paz. a de n, 127, a senhorita Ade-laide Vieira, pan quem todo^ os seus

rez, 5'- kilos. 3a; ' ensamento, (5). A.Olmos, 52 kilos, 0; Odalisca, (J), D.Fer-rei ia. 52 kilos. 0.

Não correram Olivcttc e Pompéa.Tempo. 108". ,Í-,n«Raleios: l'vr em Ia logar, 60«600;

dupla. 14, 98*1000.Movimento do pareô1 12;S22$000.Partida rec-ular.Tvr apossou-se rapidamente da van-

Rateios : Silencio em 1dunla 11. 58*5-10.

Movimento do pareô :Partida apenas regular.Sil"iicio. Calibar. Ben, Radium e

Esperanto correram nessa ordem atéa cui va do Turl

Ahi '-'adinm, lorçouap Vz ligeira luta. com Calibar, em 2lugar a do ,s corros de Silencio. j

"'gerador 3" a ura corpo do 2'; Brazão

Bem e Esperanto, no iiicio da rec,a rnediocre 4*do rio, bateram Calibar que ficou em j 7, pareo «Rio de Janeiro» — 2000 me-uliimo. tros-2:00J$.-400$ e 1 )0,s — Dynamite,

Perto da ultima curva, Radium ata-Y3) m. alazão, 3 anncs, Kerlaz e Dalicou Silencio, «pie resistiu, ganhando ia. França, da Kcurie

1, i„ c„ ' oor sèniidòr. atacou Quo Vadis ? tercollocando-se. P°'nand:i

rQr g|1,lha|. a coniJ;l ! mnito eslorço. por pescoço

a corrida lacilménte por 2 corpos dei.en.

Fste, anroveltando-se de um desgar-ro de •aáiuin iipoderOu-se do 2 pos-loo, que sustentou até o final, porpescoço.

Lourenço funior. 53Ophir. (1) D. laen*eu*a, 2a; Zaragoza

(2) A. Arame, 3a.Tempo, 1 '..!"• '.--.-Rateios: Dvnamite em 1- logar,.. .

19,'400; dupla 13, 20-800.

olhares e aitenções se voltaramlista que jamais percebera a corte

de Américo, pois este nunca se lheapproxímara, era noiva de um outrorapaz e, calholica. costumava todosos domingos, assistir á missa pelamanhã na egreja do Seminário Dio-cesano de S José. no Hio Comprido.indo para alli acompanhada de umaoutra amiga.

Nas portas das egreias éjá costumei-ro o grupo de rapazes á sahid., dasmissas e na egreja do Seminário Dio

com , cesano, a cuja frente existe um pa-i teo, lirmava-se «Bringa» senvre para '

| ver passar aquella a quem amava eI com quem jamais trocara palavra ou ,cumprimento, segundo declarações jde Adelaide.1 Ainda hontem Adelaide, em conva-

1'aris, Jockey jnhia de uma sua amiga, a s ¦nhorita;ilos, 1. , Maria da Penha branca, loi. como de

habito, a sistir ao o lido da missa naegreja do Seminário.

Alli estiveram duraue toda a cere-monia, alé que se aprestaram parasahir. i

dosamente aceudiram, procurava con-ter o sangue que corria em borboFieíde seu lerimei.to, na rua a'liinya" per*cebendo que era imitei a luga, poiquatro vezi.'S embebeu a taea, de unese achava armado ainda, 110 propriecorpo, tombando ao solo

Apitos irillarum..gritos se ouviame em breve checava a Assiste,íci iq iecond iziu um e o itro para o PostoCentral de Assiste,icia. onde loi .*o is*talada a gravidade dos ferimentos de"Binga"

1 ste, que ioi soecorido pelos drs.Augusto Còstnllfit e forres Vi nina,apresentava um lerimento no quartoespaço iniercosial esquerdo a seiscentímetros para dentro du linha ma-melai",e inais tres na região pericòr-dial, sendo logod'alli remettido para

llospiia da sania Casa dc \li*"*ri-cordia em lerigoçlo vi la,

Ia' elle brazil ein.', de 1 1 annos. sol-teiro. pauiaJor e morador ú roa liaoi-rú 217. •

Os ferime ílos de Adelaide que ébranca de 18 annos e moradora emcompanhia de i*,e*,i pae Luiz IgnaeioVieira, na rua e casa já cita los. foramjulgados leves pelos peritos, reco-

1 íhehdo-se ella á casa de sei pae, 011-de se acha «.-m tratamento

A policia d i 3a districto que cor.ipa-receu ao local, lomou as pro il meits

I que o caso exi ia. i-itimaiulo testemu-' nhas pam prestarem suas d (cia ' içõesno inquérito aberto a re.speiio do ta*

icto.

¦m*-*:-

Page 5: tlOi}^^ I Uma visita aos encarcerados O TEMPO lmemoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1912_00132.pdf · >y-Casa de Correcção ... com o Tio-Inlante d. Miguel. Este tralico irmão e sobrinha,

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A ÉPOCA':i«--iiV;<*?(f''

Segunda-feira, 9 de Dezembro de 1912

SílW-^íSSflaS**' -— .-¦— ü»* *-*Z«Jr — -—» ^*^

agencia d''j7 €poca», rua €ngenho J/ovo n. IS,estação do Sampaio, para onde devo ser dirigidatoda a correspondência relativa aos subúrbios.

MAXAM BOM BA.—ScrA ho-] senhores Ernesto T«TV«'ires Pas-je muito felicitada, por completar)sos, João Antônio lltistamante,mais um anniversario natalicio, ilofio Felippe Machado, Armindoa intelligente senhorita Goricèi-;} Harbósn, Anis-Ò de Carvalho, Ai'-çfio P ralou de Carvalho, eure-jíon.so Matliias, Fernandes Freitas,mecida íillia_ cio capitilo Jlilde-1 Augusto Moraes, Carlos Fernan-

dos Vianna, Frniiklin da Silva,Ernesto Pereira Passos, Cresceu-cio da Silva, Joílo Haptistâ dos

brando de Carvalho, digno primeiro ollicial da secretaria doMinistério da Viaçílo.

Nossos parabéns.MADUREIRA. — O estima-lo

club Teimosos de /1/adureira ef-lèctuou ante-hontem um baileque excedeu a todos quanto alli-bc tem realisado.

O seu vasto sala* garridamen-te enfeitado apresentava um as-jpe/cto feérico, deslumbrante.

A directoria c os seus sóciosquetaesnospe-

üesde que entramos atésahimos, nos cercaram degentilezas c carinho que,Co nt essa mos extremamenteiihorados.

No «buffet», para onde nos con-uitziram, o vice-presidente Anui-bal de Amorim Filgueiras e Os-car Santos, um sócio veteranodos Teimosos, fez saudações vi-brantes, enihusiasticas <'t A Epo-ca, saudações essas calorosa men-te respondidas por todos os pre-sentes.

Cativo ;l tantas gentilezas onosso representante saudou osvalorosos carnavlescos, desejan-do lhes muitas prosperidade.

Dc volta ao salílo novas mani-iestaç«jcs foram feitas a A Épocae agora pelas senhoras e senho-ritas que saudavam nos com pai-mas prolongadas.

As danças, passadas essas ma-nilestaçõcs, continuaram anima-das.

Entre os que sc divertiam nobemquisto Club vimos:

J/aria Gomes Helena,Amélia Moura, hida Maria de

Azevedo, Julia dos Santos, Ale-xandrina Vieira, Alice Ignacio daSilva, Leopoldina dos Santos,Frahcelliria Albuquerque, Eponi-oa Gonçalves, Esther Valente,Antonia Câmara, loanna Carnei-ro, Albcrtina Rodrigues, JoannitaPereira, Isolina da Silva, LuziaCândida, julia Duarte, AngelinaLopes, Nairdc Souza, Maria Can-ditla Beatrz da Silva e a gentil-lissima st nhorita Ondina Duarteque oflereceu á directoria umarica palma dc flores naturaes comas cores do club, cavalheiros .Bernardino Amorim do Nasci-mento, lostSPinto Alves, JosiiPe-reira Vieira, Aristides Palmeira,

Santos, Manoel de Freitas, Jaymeda Silva, Pedro Antônio Coelho,Carlos Leoncio, J. Moura, Eucly-des Garcia, Procopio de Olivei-ra, José Francisco Pinheiro Net-to, I into Sampaio, Domingos llan-deira e Francisco dos Santos Vi-eira.

A 1 hora da noite foi oflerccidobiscoutos, vinhos linos e choco-late á todos os p esentes.

Quando nos retiramos, «is 2ho-ras da manhã, ainda corria ani-ma do.

Nossos agradecimentos pelasgentilezas dispensadas ao nossorepresentante.

—O distineto e apreciado Gre-mio Dançante Cruzeiro do Sul,cujas provas de gentilesa paracomnosco tèm sido extraordina-ria-, nos convidou a assistirmosá bella festa que honlem realisa-va em homenagem á Estudianti-na Musical Caravana deS. Chris-tovão.

Por um requinte de gentilesao vice-presidente Adolpho Cata-lão leu um bello discurso de sau-daçHÒ <•¦/' Ehocxt, onde, em nomedo grêmio, agradecia tudo quan-to o nosso jornal tem feito emprol do mesmo grêmio.

O nosso representante, em res-posla, disse que A Epocci, exal-tando aquelle grêmio, tinha só-mente correspondido A acolhida,fidalga e carinhosa manifestaçãoque lhe linha sempre sido leita esentia-se satisleitc em dizer queA Época continuava á disposiçãoda estimada aggrcmiação.

E, alegremente, trocando ama-bilklades, os sócios do GrêmioDançante Familiar Cruzeiro doSul divertiram-se a valer, nosacumulando de amabilidades.

Muito gratos aguardamos opróximo baile mensal.

TERRA NOVA - Em home-nagem á sua disiincfa pianista d.Valeria Martins, effecluou, ante-hontem, a Sociedade DançanteFamiliar Terra Nova, uma a Ura-henic soirée.

A's 9 horas já o vasto salãokio prédio da rua Franscisca Zie-

Aristides Faria, Francisco Anil o | l\e n' V' $*'e éde propriedadede Albuquerque, Emilio Francis- IUrt *";;-'*:*'*"-"--. **•= «*-;•"',« *-¦«*-'«/*-«*-'co da Silva, Affonso de Carvalho, | cavalheiros c sentis senlioritas,Amcrico Borges, Joel do Nasci- recebendo-nos a porta o sr. bran-mento Pires, |oão Lopes rocl.i- cisoo Nunes, incansável presi-

, Manoel Borges, Eduardo dci-te P-! sociedade.gues;dos Santos, Agostinho Pinheiro.Moysés do Nascimento Pires,Manoel Joaquim Alves, AlfredoCunha, Raphael Corrêa, losé Alpada Silva, Luiz Cabral, P. Santos,Arlindo Teixeira, José GomesFaria, João da Silva pessoa, pre-sidente, Annibal de Amorim Fil-guciras. vice-presidente, Fran-cisco Luiz Pereira, 1* secretariotenente Julio Cerqueira, do Jor-

Muitos pares valsavam c o salão artisticamente enfeitado, da-va uma nota encantadora átesta.

O piano onde tocava a home-nageada ti. Valeria Martins, es-tava enfeitado com ramalhetes

de Souza, Delphim da. CunhaMendes e Thomaz de Aquino.

Hontem, na egreja de S. Ucne-dicto, houve missa, ladainha, sa-hindo íi tarde a procissão dc S.Iicncdicto c N. S. da Conceição.

ENGENHO DE DENTRO-Ante-hontem os srs. coronel Ilo-racio Zappelli c seu irmão o ca-pitílo Albertino Zappelli, para les-tejarem a data de seus nascimen-tos, que passou na véspera, reuni-ram em sua residência A rua Ade-lia n. 57, nesta estação, os seusamigos e-familias de suas relaçõesoffcreccndo-lhes uma soirée.

Os anniversariantes, que são ir-mãos gêmeos, loram muito sau-dados, erguendo A me*a do ban-quete diversos brindes os srs.Oscar Nunes e alleres Diogo Pi-res, aos quaes responderam osirmãos Zappclles.

Vimos entre os presentes asscsfiiintes pessoas:

Maria Serrano, Ida de Souza,Amélia Serrano, Dulce Comes.Odette Souza, Noemia Serrano,Ercília Zappèlle, Afaria Olga Lou-renço, Victoria Serrano, Ma riaErnestina, Albcrtina '/.appclli.OlgaMattos, Estrella Serrano, MimaCosmo, Etelvina de Azevedo, Ar-linda Soulo, Dulce Serrano, I leu*rantides Alves, jita FernandesMello, /Maria Ignacia Corcoville,Laudelina Soares, Olga Christo-vão, Adelia Mello, Zuimira Chris-lovão, Noemia Thcsol, riotildcChristovão, Cosinha Zappelli, c oscavalheiros Rodrigo Alves mo-raes, Oscar Nunes, alferes DiogoPires, Crcmildo Moraes, AntônioSerrano, Paul Zappelli, VicenteDamasio Filho, Henrique Gomes,Horacio Pereira dos Santos, Hyp-rolito Damasio, Alfredo Lemos,Francisco Thomaz,Calixto dcOli-veira, Cresciano I. Gomes, JoraThosclle, Eugênio Nogueira, Má-noel m. da Rocha/WaldemarSouto, Manuel Lopes, Manoel mo-raes, Manfrèdò Pires, 'osé Pcrci-ra de Andrade e Antenor Mar-ques da Silva.

Os irmãos Zappelli que são fi-lhos do estimado sr. AppolitoZappelli, da locomoção da Estra-dá e da respeitável si-a. d. Ignez/appelli, tivonima provado quan-to são considerados na manifes-tação que receberam no dia deseus annos.

Nossos parabéns.— Terá hoje oceasião dc ser

mui o felicitado, por motivo deseu anniversario natalicio o sr.Kaul zappelli, digno rebento daillustre lamilia Zappelli e antigomorador nesta localidade.

Nossos parabéns.ENGEHHO NO VO- Con for-

me noticiámos, rcalLou-se hon-tem, na Matriz de N. S. da Con-ceição do Engenho Novo, a grandelesta em louvor ;t sua ExcelsaPadroeira.

A's 10 horas foi resada a missasolemne pregando ao Evangelhoo eminente orador sacro çòriegòdr. José Antônio Gonçalves tleRezende, vigário da freguezia. queproduziu notável sermão.

A orchestra que esteve a carnodo modesto c talentoso maestroDomingos Machado eque se com-punha dos srs. Agenor Itens, fiàu-ta, Trajano Lopes, cJarinétta; Car-Ios Noby, violino, ' iidovico; vio-lino, Alfredo Mioli, violino, Vi-cente Marsicano, viola, Aguiar

de Mesquita e da «Ave-Maria» doimmortal maestro Carlos Gomes.

Após o sermão loi cantado o«Credo», de Cerrute. A's 7 horasda noite entrou o «Tc-Deum« eapós a protophonia toi executadoo «Laudamus», do saudoso maes-tro Anacleto de Medeiros.

Nas solemntdades tomaram par-te as distinetas senhoras Afariade Assumpção, llortencia Guima-rães e Judith dc Castro Fer**reira.

A orchestra era composta desócios do Centro Musical achan-do-se presente o 1-secretario ma-jor J. Jupyaçara Xavier.

Na missa solemne tomaram par-te os revmos. coadjuct.ores pa-dres Francisco Solano é dr. Ne-greiròs e Francisco Silva.

O templo estava repleto dedistinetas familias c cavalheiros,sendo muito felicitados não só o!drama e que para essa lesta sc-illustre conego dr. Gonçalves de rão convidadas «ts principaes faResende, como seus dedicados .milias do logar.

auxiliares coadjuetores Francis-co Solano e dr.Negreiros e o pa-dre Francisco Silva pela impo-nente lesta.

BEMFICA —Muito felicitadoloi hontem o sr. tenente IgnacioTeixeira, antigo morador destalocalidade e digno secretario doClub Teimosos de Rcmfica, quelhe fez, na reunião intima, grandemanifestação.

Nossos parabéns.Arrabaldes

S. CHRISTOVÃO-A empre-sa do Cinema Bijou, que dia adia varia os seus espèctaculos,está ensaiando o drama nacional,em 4 actos, intitulado Sy/Wí*,ori-ginaldeHduardo Magalhães, paraa noite de 21 do corrente.

Sabemos que a empresa está caprichando na montagem desse

SECÇÃO GRAPHOLOQICA

de liores sendo a mesma distin-,Matt°si V'001!™- Virgolind Alencta senhora muito felicitada.

Entre as pessoas presentes cs-tavam as seguintes jandyra 'Jfíar-

iial do Brasil e Eduardo Maia, i t-ns Ludovina França, Aracy•pela A Época.Em meio ao baile compareceu

uma cõmmissão de artistas do ci-nema Theatro Recreio, de Madureira, saudando cm nome de seuscompanheiros o actor AL Silva.o club e a imprensa, a cujasaudação respondeu o nosso com-tpanneiro.

A Sociedade Dançante Cama-valesca Lyrio dos Amores fez-serepresentar na festa por umacõmmissão composta dos srs.Pedro Daptista de Sousa, Mari-anno Vieira da Luz, Manoel Ri-beiro, Renato Siqueira, MarioLopes de Oliveira, Ângelo Leo-neseoOlaia e João Leva.

Os distinctds rapazes dos Tei-mosos nos declararam que fazemcarnaval externo em 1913 e quea 31 do corrente realisam uma'soberba passeata.

Somos muito gratos aos Tei*mosos que, ao sahirmos, forma-ram «alas dando-nos o braço opresidente c vice-presidente eerguendo vivas a A Época as se-ohoras e os cavalheiros.

Essas gentilezas, esse carinho,nôs guardaremos sempre com aprova mais eloqüente do cavalhe-rismo dos directores, sócios c con-vidados do Club Teimosos deMadureira, a quem A Épocadeseja felicidades.

PIEDADE—O Club dos Bo-bemios Carnavalescos, realisouítnte-h ontem o seu baile mensal.

Recebidos pelo 1- thesoureiroJoão Felippe Machadoe logoapre-sentados ao presidente ErnestoTa vares Passos toi-nos feita gen-üllissima recepção.

O 1- fiscal mandou incontinentetocar uma polka dedicada A Epo-ca, a qual dançamos com a gen-til senhorita Iracema Rodrigues.

_ Entre as pessoas presentes es-tiveram as seguintes:

Maria da Conceição, AlziraAraujo, Jandyra da Silva RuthAmaral, Alcida de Darvalho, An-tonietla Pohemia, Iracema Kodri-gues, Delphina Maria, Olympiade Souza, Francellina llastos,Odette Silva, locelina Uraulio deOliveira, ( dilia Silva, Maria Lui-za, Joviana Monteiro, OlgarinaSilva, Zelina dos Santos, AuroraLeocadia, Carmellinda Monteiro

Martins, Cassilda Lopes de Faria, Regina cia Silva, EvangelinaGonçalves, Paulina Salerno, Amelia Sant'Annna, Honorina Salcr-no, Maria Medeiros, IracemaMartins, Aida Maria Pereira,

Hermancia Medeiros, OdettePereira, Hilda de Almeida, Lu-cia Nunes, Alice de Andrade,Rosa Maria da Conceição, Annade Oliveira, Alzira Gomes deAguiar, Mariana de Souza e Al-zemira Evangelista. Cavalheiros,os srs. Gabriel de Faria, 2- fiscal,que nos cumulou de innumerasgentilezas, Jesuino José de Carva-lho, José Lino, Francisco RibeiroCândido de Lima, Aurélio Fran-cisco de Azeredo, Álvaro Villela,Toaquim Teixeira SanfAnna, João'Machado Pinheiro Costa, ToloLopes de Castro, MelchhdesLace, Miguel Ventura, PublioFurtado de Mendonça, AtaulphoGomenez, José Lopes, LafayetteMonteiro e lacy Lones.

Para festejara entrada do annonovo a sociedade dará um impo-nente baile a 31 do corrente quemarcará, disse-nos o sr. presi-ciente, uma época ficando A Ebocadesde aquelia oceasiáo convidadapara assistilo.

Gratos aos srs. presidente, Fran-cisco Nüaes e fiscal Gabriel Fa-ria e demais membros da Socie-dade D. F* Terra Nova aguar-damos o dia de S. Silvestre.

PILARES—A Irmandade deS. üenedicto dos Pilares acabade entrar em uma pha.se dc gran-de prosperidade: I oi eleita a se-guinte directoria que tem de^ di-tigir os seus destinos até 1915:"Mordomo

José de Souza Medei-ros; vice-mòrtlomo, José dc Oli-veira Andrade; l- secretario, Mar-cellino Teixeira libeiro; 2. sécre-tário, «Manoel Pinto Romualdo;1- juiz, Manuel de Souza Freitas,2' juiz, Victorino de Souza Me-deiros; thesoureiro, Manoel Fer-reira do Nascimento; definidores:Manoel Gomes da : ilva, Adolphoda Silva Costa, Antônio Kibeirodos Santos, Zuhniro FernandesTeixeira, Manoel Gonçalves Ve-rissimo Bernardino Dias AlvaresPolery, Mino da Graça Castellões,Guilherme José I opes, loáo Du-

car, piston, Bartholòmeu Leal,trombone, Norberto Rosa, ty-n-pano, Nelson, basso e dos canto-res Antônio Üruno e MaurícioBraga, executou todo o proeram-ma que constou da «Cruz delJ prata» c missa, do maestro Lau-"ro Kossi, «Laudamus» doúrantéa-do maestro brazileiro Henrique

Arlinua Monteiro Leocadia c os arte Pinheiro, José Constando

Às linhas G-craes do caracter desvendadas pela letra

t/ma novidade ua imprensa carioca

Xobisliomem de p. Santos— Kstado ] jJnaxagoras Baeta — Intolligoncia

pliysico--nervoso e debilitado; RÓnlo uis- cnliiv.ula, genio fitrte, firme, vontade.to-teu ftxnüislio ; c.ir:icti*r do bòjiemio ; ten

AVISOS FÚNEBRESMaria Cândida de Fláueireido

S JOSIÍ' D-Al.KM PARAIIYn.V

tllnlveelo

Lontis do Kituoitoiln, An-roçado Prado Kiynoiredi.,Sylvin duPra-ilo Piifíiiilrodo^flndyra I'railo l^iirnoirt»-do Colosto Prado Fliruelrodo, UolvldloPrado KiííiioíimiIo KlHio; LoÍ« Prado Ki-

Biieli-fldp o Min-lt* Cmiilida do Pr/ido, convi.dam aa piisscas ilo sua aiiiizail-i para assis-tiri-m n inis-ia do ;io- dia ilo pnüsomonto dosua incü'|iU'Civcl mão,soifca o avó, cujo actodil rolígiiío tóri logar, ás ÍI linpas, na

'oi* cuja

ila Ponha (Irajá) no dia 11 do corrõnlo.

dencias para as sciencias oceultas : cora-ção amoroso o experimentado.

Jã. TÍorè—•Aptidücs para as sciencias ;intolli(roncln aciv-ve desomOlvida ; ca-r.ictor franco, positivo, luta,lor o indepen*:dente ; vontade firmo e ile résoluçÓOS ra-pidas ; espirito .iciivo c empreheridcdor;g.-nio forte, positivo e enérgico.

pingod'^_^i»iYfl-(Arainiii.)Car.ictor mes*qninho ; genio |ii-'-!*-iii,cso ; liitélllguncia|irii|)i.*n?a para o

intemal ; vontade tenaz ; 1

c- racào frio o míio. j

Jríiraifdá— Núp-.o^tpii f.uenlo outracoisa sinão attender aos que mo oscrò-Vêm. Caracter allivo e indcpcinlenie ; |genio forte e irhportlnònte ; vontade ab-voluta c lona-,* coração governado _ peloecrobro ; espirito activo croádnr ; intel-'ligericia educada, aptldõès-para os nego*cios, sendo honrado o cumpridor dos seusdeveres.

6assio de jJmarillis - IntelligenciaIncida o cultivada; coração bonuoso oamigo; vontade lirme, mas ás vezes mol-dável; espirito um tanto fntl e vaidoso;genio calm *, rellelldo, mas de explnsõesjTi-n leucias naturaes e sensatas; tempo*ramenlo melancólico.

7os' Minhoto -Intelligencia cultivada;creaçào intelloctual; coraçáo nolire o sen-sivel; genio irrequieto e appareiiteiiieiiii*forte -, a'|itidões para as sciencias e liltn**ratura; esta.io physico, nervoso ; vontadein.lecisa ; espirito" simiiles e isento devaidades tolas.

Santinha %angel~V.sp\r\:o mordaz ccritico ;genio de oxpl.QS*-**¦* rápidas ; co-r.u-ào ainoroso o dedicado (si liem tjuouiti-resseirii); c iricter aud.icioso ; intel-ligenela lúcida, culiivo çinbryonario.

potuguara — Cirarter allivo. hon-rado e resoluto, ^enlo.Wle, desconfiadoc um tanto brusco; a(-.f.Ións para otrabalho; coração lranco, sincero, amigoo dedicado, mas de apparencia fria ;vontade tenaz, resoluções ene gicas, tem-

pefai-ionto nervoso.Sampaio — Caracter pouco sincero,

coração frio, cgiiista e aAíBicioso, üeniofone, teimoso, disfarçado, espirito criti-co, mor laz o futil.

Jífricano— Gmiin forte e de man lui-mor, aptidões para o trabalho, coraçáoegoísta e dado a paixões perigosas, in-tulligencia Incida, vaidade ostensiva.

Tjclfort "ío-ro

(tlrcjo) -• Intelligencialúcida e cultiva.Ia, caracter corajoso eliict.ulor. coração dado a p.i'x'cs, vontadeabsoluta, vaidade ostenta, lora, genio'orte e brusco mais disfarçado c sócia-vol.

Jíyny (Leme) — Espirito vago c so-nhador, genio calmo, b<m.inchar*, masteimoso e perigoso ; vontade leoaz, cora-ção ciumento, dedicado e sincero. Ii*.in—dilTcrente, descrente, desanimado c me-laticolico,

¦Chiadutse — Genio cxaltadn, irriquietn,cabeça pouco equilibrada, vaidade, pbi-losopbia, coração frio, espirito critico osare siico, caracter pouco sincero, apti-dõos para as sciencias.

Intelligencia lúcida.

naz, resoluções rápidas, cspiiito activo,coração governado pelo raciocínio.

Barra Ji1ai)sa (Ií. do Kio) — Vontaderclleciida, resoluções doutoradas, cara-cter franco e altivo, alma gran le, cora-çáo leal n constante, genio positivo, co-rajosòò confiante.

T{esiirno —Cabeça exaltada, genio fortee espalhafatoso", aptidões para empresas,coração vnluvel, espirito activo e irri-quieto e intelligencia Incida.

jfíia — Espirito iiietliodico c calmo,caracter audacioso, genio forte, mas go-vernado pel i cabetjaj intelligencia culli*vtlda, apiidões geraes.

Xeaphar— Resoluções rápidas, geniode oxplosòofl perigosas, coração ambiciosoe frio, cáricler independente, aptidõespara ns negócios.

Ií' dado a amores c conquistas."Ji/e/o// \\ehalig — Kspirito pratico c

incthodico, aptidões para negócios e seusramos ; genio forto mas calmo, caractercorajoso, decidido e luclador, coraçáodominado pela razão; afieições sincerase profundas.

JTmphitrite do Valle—Aptidões parao ensino; genio serio, forte e evoiuciona-do pela cabeça sensata; intelligencia lu-cida o cultivada; coração affcctiioso, Jcli-Cado. amoroso e sensível; caracter nobre,altivo, laborioso, lutador e econoinioo.

tfonaciu—Vaidade ostentadora; espiri-to activo nus futil, muito oecupado dosua bella pessoa: traio cortez; intelligen-cia cultivada; conquistador, mas sempreenjii muito poupi s">'te; aptidões para apolitica, o que lhe trará sérios embaraçose t,i'vez perig sos dissabores.

Ifauá— Inielligencia preguiçosa; caia-cter altivo n natureza negligente; geniof .ne e barulhento, porém medroso c in*iliffçFèntci coração voluvel e pouco affe-clivo.

Chat Jioir—Intelligencia Incida; apti-does para negócios; coração fiado a con-qulstas; genio brusco; esnirito critico,niõrd -•• e nilberico; caracter mvsterioso.

Casul— Mspirito altivo e brincalhão; ca-raclir medroso, mas lutador; genio esti-ban nt'.; grmdes anli'ões para os nego-cios; franqueza, adoração pela vida o asdivers-ves; temperamento melancólico.

¦Cnnio—Vnntado imperiosa, genio fortee de mão ltumor; caracter frio; eeoista ea nibicioso-.toin pera mento sentimental ;amorás 'ivers'os e a vida intensa.

Pouco aTectivo./J. J. S. N —Aptidões para os nego-

cios: genio forle; cnriç.lo sensivel o de-dlcado; ciracier lutador c modr.stn; ca-beça reflectida filiem equilibrada; espiri-to activo e ambicioso.

//far— (Rntrenho Novo) — Inielligenciacultivada e lúcida; aptidões nnrmaes- es*pirito cilldíidosó e methodico; genio fnrtfimas calmo; vontade lirme; resoluções rc-Medidas; coração constante n leal.

2)jalma—Genio forte, corajoso, deste-mi.io o lirme; caracter altivo, audacioso,franco o positivo; coração governado po-Ia cabeça; razão reflectida e ponderada,

I sentimental, mas ogohta o ambicioso; ap-

Joaquim Antônio Dias deamorlm

t

Joaquim Antônio Dias de AmorimJunior, Vlaiin AlziraOohçnlvos de Amo*1'Iin, Joaquim Antônio Dias do Amo-1'illl Netto, I.ii.o Dias do AllioHin eEd Itil-Alvos da Mona agradecem, p,'-nllorndos, ás pessoas quo acoinp/i-

nliarani á sua ultima morada o curpo de seupranteado pae, sovio. avó e padrinho, JOA-QUIM ANTÔNIO DIAS DK AMORIM: 0, no-lamente convidam aos sous muitos paraiissisiiiein á missa J;. -• ,|ja ,|u SlM| passa.lllO.hto, quo mandam celebrar, na egreja doN. S. tio Monto do Carmo liojotts'.' horas ilopelo quo anioclpiidamònto sóconfossain gra*tos.

Estevão de OliveiraTrigesinio dia do seu .fallecimenlo

Os funcclonurios da Companíila deRòffuròs Sobre a Viiia .A Sul Ameri-ca», ninndám celebre luii-niliã, boje,

li do óocconlo, ás S horas, n.i oiirajado S. Francisco du Paula, missacm BiilTrajtlò tia alma do sou

indiioso contpan eiro ESTEVÃO DK 01.1-VEIRA, para cujo acto convidam seus pa-fontes e amigos.

José íHarla Ribeiro

t

Antônio dos Santos Borges, Jat'ony«-nio dos Santos Ilorgos c silíl família,convidam os seus parentes o nniiiraflde seu estr mnso irmão JOSK'MARIAlíIIIKIUO, par.i iissisticôm á missa domez, quu mandam rezar bojo, se.-

glinda.loira, U do corrente, ás 7 1|2 horas,na utatriz do Santa iiila, u desde já llcatnsunuiianionte gratos.

Branca Rosfi Porto -AlvesO coronel 1'ollppò Knrreica Alvos %seus lllhus, o toiientu-coronol Artlturda Silva Porto o familia (fttisoi)tos),S.vlvi.i da Silva Pòrlo o familia (au.sànies', Alice Porto .Monteirn, seu es*pósó e llllios, Maria Kástrúpp o snu

esposo, Kos-ilina Coilfllítclo e seu esposo,Honorina Mendonça Kurniilldos da Cllllhn esen-llllios e (iulir.el i aiueiiu de .Mendonçae familia ennvid.im os seus p.ironlos e pes.sois do nnilzndo a asRisilrein á missa dosétimo dia que, uin suffragio il alma de suaosposa, madrasta, irmã, cunhada, da, sobri-nha e prima üiailCft Rosa Porto Alves, fazemcelebrar lis ll lutas, hoje, sogllnda-felrall dn cor ente, na malfiz du S. ClifistóyAp,antocipando-liios os sen agrailueiniontospor esse acto de ieligião o candado.

Antônio /Renezes de SouzaTarlos Antônio dn Souza, sua esposa

o líilios, agnífitíconi oxiroiijniiiontò "a

todas as pessoas, as provas de consi"deração pniillsiido dlspoiisadas no do*lor so transe que passaram « un a ir-roo iravol pmda do saiupro lembrado

e carinhoso filho; o Irmân, ANTÔNIO MlíNEZKs DK SOUZA, e convidam ns piirentos oaiiiitos para assistirom » missa ilu 15* dia,quo, por sua ."lima, fnülllll colebfar amanhã,hoie, li do a rronte, na malfiz du Inhaúma,ás9 l|2 horas o dustle já antecipam sua•terna gratidão.

m

' ti I "'f*s para n trabalho.

104 FOLHETIM D'«A ÉPOCA»

sejo que cila se dô o mais depressapossivel.Tal qual como eu.

E loi por assim entender, que,hoje, apesar de acliar-me muto doen-te. .

Mil vezes obrigado, sr. conde.E o coronel Iez um cumprimento com

a cabeça, no qual mais transparecia aironia do que o respeito.

I ois bem. prosc-miu elle. reatandoo lio de uma conversação que tivemosha nltrum tempo, venho dizer a v. ex.que possuo os documentos que provamexhübcra.iteinente que o actual Condedt- Palbiia envenenou sua sobrinha He-lena. apoderando-se logo da sua im-mens.i riqueza.

1-alle mais baixo, senhor, falle mnisbaixo, repeliu o conde. lançando umolhar receioso em torno de si

—Fiiliaremos tito baixo quanto v.ex. quizer; o que me iraz a sua casanao 6 a vontade de provocar um es-candalò,

—Então talvez nos possamos enten-der, replicou o conde, concebendo umaesperança.

—Não desejo senão isso.E o coionel coilocou uma cadeira

perto da poltioua do conde, e sen-lou-se.

—V. ex- sr., conde, possue uma for-tuna superior a oito milhões, que miolhe pertence.

ü coronel p.irou parn estudar o ei-íeito que as suas palavras prodiiziarn.Dom Alexandre conservou-se calado.

ü coronel prosegiiiu:lleiei ade Bulbôa deixou uma lilha,

única herdeira desses tnilhòes quev. ex. deslructa ha dezeseis annos.Ei. tenho provas para conlirmar o quedioo ante os tribunaes. v. ex bem o6.ibe; e, ainda que as não tivesse, bas-taria olhar para o rosto do conde deBi.lbcia, para ler nelle a sua culpabili-dade.

Porém, o que é que o senhor de»seja? perguntou d. Alexandre, utor-doado.

l rimeiramente saber onde seacham os lilhos do dr. Samuel v'avar-ra. roubados pelos cúmplices de Ale-xandre de Ualbôa, na mesma noite doenvenciiamenio de minha mulher*

Os lilhos de Samuel Navarra! re*petiu o conde com terror.

Sim ; os lilhos do honrado medicode Viclla. daquelle homem probo, querepelliu os offerecimentos de um as-sassino. por conhecer que mio ha lor-tuna maior do que a tranquillidade dcconsciência

O conde tremia como si cada umadaquellas palavras que o coronel Emsdeixava cahir pausadnmente (ossepança ias dadas sobre a sua cabeça.

Responda! responda! O queé lei-to dos lilhos do dr. Navarra?

—O que tem que ver os lilhos dessemedico com a iilha de Helena?

—Abi loi talvez isso que salvou avida da pobre Claudia! V. ex., semduvida, ignorava que Samuel só tinhaum lilho.

-Então a menina que morava emcasa deite...

lira minha filha, era herdeira detudo quanto possue o conde de liai-bôa.

Dom Alecandre deu um grito estri-dente e escondeu o rosto com aimãos.

Não 6 esta a oceasião mais pro-pria para exclamações, mas sim paraesclarecer uma verdade terrível, quenaii deve por mais tempo licar ignora-da. Conde de Balboa, que lizeste da-qucllas duas creanças, que roubastetão brutalmente da casa de um bo-mem que nunca te havia olTcndiclo?

E como o conde só respondessecom enirecortados soluços, o coro-nel. sa. udindo-lhe com violência obraço, reoetiu:

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importação directa ,„ Preços reduzidoOH, HUA GOISÇAJbVli.S DIAS, OIS

ti __Ü5L.«. _-— —i .4

Colhido por autoE' habito nor, dpmihg.bs, esses rapazes

empresados ilo pequeno commufclp, aluya-rem bicvletlos o passo .rem pelas ma dacidade-, aproveitando a folgai escolhendo ilepieferencia para os sou passeios as ruasasphallatlas.

i'oi o que aconteceu honlem ao menor por-tm -ne/. Anionio Maria, ile IS annos e mora-dor ii rua da 1'rainlia n. ".'0.

IC .colheu ello para «pista" a rua MarechalFloriano— ho-o amais porporrida pelos au-joa _ „ vindo um desses vehiculos, o don. MU, foi Antônio passar a frente, sendoaifopellado, a despeito do .clillfíOU!» Go-raldo Cunha omprohondou esforço.-' para ovi-lar o desastre.

O -cbaulTeiifi» foi preso o levado para o.1- districtò, ondo o cnmnilssiirio Plffúólredoapurou a casualidade do facto, lendo siito omenor sòccorrido pela Assistência, tio uniferimento quo recebeu no braço diroilo,apÚ3 o quo recollieii-su á sua residência.

nmiirello, uz.tdas pelos empregados das com-pnnlllãs de bondes, om-arrecados da* limpe-zas do trilhos, com o n. 115.

O seu cadavor foi recolhido ao Necrotério.

AtropeladaA nacional Narciza Maria do Souza, ao

passar liontem, ás !) horas da noito, pela 1praça Tiradentes. foi atropelada pelo auto*mo.vol n. 'J.O.V?, contundindo o braço direito, j

O ocIlãtllToiU'» Auausto César do Aiaujo fuipre-o pela policia do 4- dlstiiclo e depoisinaiitl nlo em paz por ter licado apurada a ca-Dualidade do facto,

N.ircua que ti brazileira, do cõr branca,viuva o t-in 32 annos do edade, depois itereceber curativos no posto contrai ile Assis-tencia, recolheu-so á respectiva residência árua dos Prazeres n. II.

m AS RO AS OE O B0N3ECerca do uma hora o meia da nindruirada

tle lioiltflill, nm bonde da linha Praça 11 iluJunho, quo p.vsava em vertiginosa carreirapela rua da Misericórdia, culboii sob suasrodas um poluo proto quo atravessava alinha,

U motoinoiro causador do desaslro fusiuom S0glild.1i comparecendo ao local a poli-cia que fez transportar a victima para a A-sistencia. do onde depois tle soecorrida foimandada para o hospital da Santa Casa deMisi ricoruia, em estado gravíssimo, fallocon-do pouco depois do alli entrar.

A viclima, cujo nome é ignorado, apparen*lava 88 annos do odade, estava pobrementevestido o liazia uma dessas chapas do metal

*fflffl*iAVISO IMPORTÁHB

r*<Mli*o S. Quoiro-B, proprie-tnrio «Ia coiilioclda o ;uili**a••Casa <I;«h Fair.ciKlas t-*i*o*>tas'*, riiiulacla om |«M nai*na <la QuitaiMl-i ti, l*t. elioj«« Mitaá A veniíla Coiiti*al118. I--SI o I íít. avisa a i*u«*ininl«íi*«'ss:ii* possa qu«« sómniicln sous empregados na*sl*os;<I<*neias oitilo se «leramóbitos, «quando o pedido lheO feito., soja por «-Moi-ipl o,soja por leleplione — (appa-rollio eenl.ral n. 1!>I) ousoja mesmo verbaImonte.Quantos se apresentaremcomo seus empregados ouatten tes «le lutos, são inti-ii-jõos oom os i|-.iaos toda a<:autela é pouca.

GarrafadaNo larço do Guimarães, cm um bote-

quim, estava hontem entre outros Iregue*zes. Cândido da Albuquerque, quando allientrou Josó Paes, que e ajudante de car*roceiro do caminhão n. 88i da Compa*nhia Rrálima.

Pm* uma razão qualquer, apenas entra-do o Paes, começaram os dois a discutire p.ilivra puxa palavra, acabou o negociopor atirar P.ies com uma garrafa de cor*veja á cabeça de Cândido, que ficou fe-rido.

liste, quo não pondo deitara mão ao senaggressnr que fugira, foi recolhido no ijdistreto onde contou o facto. dahi se-guindo para a Assistência, onde se soe-correu.

Liquida ção forçada da Bota Fluminense??•«>?

Para pagamento dos credores, calçados, para todosos preços

-AVENIDA PASSOS, 123 e RUA"MARECHAL FLORIANO, 109 -

FOLHETIM D'«A ÉPOCA- 101

—Está bem; mas se isso se derquando meu irmão Horacio e a con-dessinba de BalbOa se unirem pelossagrados laços do matrimônio, e o se-nhor deixar a Hespanha, que será demim.

Virgínia pronunciou a ultima plira-se com uma dessas expressões quepenetram até o lundo d'alma como ogemido de um moribundo

Aquelle homem frio. impassível, emcujo semblante nunca appareciam asimpressões Jo coração, estremeceuvisivelmente como olharsuppliciinte eo melancólico sorriso que lhe dirigiaa pobre orphã.

l'egoü com carinho em uma dasmãos de Virgínia, e disse com vóscommovida '

— Minha lilha. foi sempre prover-bial em minha lamilia o meditarmosprofundamente antes de pralicarmosqualquer acto. Vamos separar-nos,a minha resolução é lirme, invariável.Talvez que nunca mais nos tornamosa ver. tu odisseste a distancia, é gran--•e. e muito avançada a minha edade

Quando Horacio e Anna de Balboa.•stiverem casados; quando eu me au-sentar, terás sempre uma mãe cari-nhosa etn mistress Cathàrina Growen.Aqui nesla carteira (e estendeu o bra-ço. mostrando a que acabava de deixarsobre a mesa), aqui nesta carteira en-contrnras quatro milhões em papel doEstado, que te darão uma renda sufli-ciente para viveres independente c«•odeada de todos esses com modos aque estás acostumada, se por acasoalgum dia a incompatibilidade de ge-íiios te obrigar a separar-te da moçajue vae ser tt;a cunhada Horiicio."eceberá no dia do seu casamento umasomma egual a e*-ta; deixo lambemSeguro o futuro de mistress Cathàrina.e parto tranquillo, porque os que aquideixo com tanta saudade terão tudode que carecerem*

Virgínia inclinou melancolicameiU*a cabeça sobre o peito, dando mususpiro.

Sir Carlos Holt guardou silencio,como se as palavras que acabava depronunciar tivessem esgotado as suasforças.

Mistress Orowen olhou Iriae indiffe*rentemente para sir Carlos e para amoça.

De repente Virgínia ergueu a caoe**ça. os seus olhos brilharam, :om essadoce expressão que nasce d'alma, eseparando com a sua branca m;1o asabundantes mndeixas que lhe cabiamsobre os hombros, disse, esforçando-sc por sorrir :

—E si eu não acceitasse essa íortu-na que pretende dar-me?

Sir Carlos estava certamente muitolonge de esperar uma pergunta de talnatureza, por isso os seus olhos bri-lharam de um modo que não podemosdescrever.

—Como? Recusadas?—Recuso, e sem que isso me cause

O menor desgosto: nunca acreditei qu»a felicidade na terra dependesse damaior ou menor lortuna que se tem.

— Vamos, vamos! I£'s muito moça.Vi ginia; na tua edade a mente acha-secheia de illusôes, e a vida não é si-não um sonho cor de rosa. Sou rico,immensamente rico; depois de repar-tir com meus lilhos adopiivos oito mi*lhòes, posso contar em minha pátriacom outro tanto. Além disso, assimresolvi, e assim ha de ser.

Neste instante a voz de Sir Carlostinha um certo tom imperativo, queuão deixou de incommodar Virgínia.

-Porém que necessidade tenho eude ser rico, desde que meu irmão o é?Nunca pensei em dinheiro; nunca sou*be nem quero saber quanto custa avidal

Sir Carlos contemnlnu por um ins-tante o roato encantador d.iqm-lU mo-

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Page 6: tlOi}^^ I Uma visita aos encarcerados O TEMPO lmemoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1912_00132.pdf · >y-Casa de Correcção ... com o Tio-Inlante d. Miguel. Este tralico irmão e sobrinha,

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^^jS^^S^Jl^si^/^, T^bTr* IHS V% 1F_» t *fí

Segunda-feira, 9 de Dezembro de 1912 A EPOCA

Os FiindidoresCom nm numero regular clc opera-

rios ttindi. ores, reunidos hontem. A

tarde, na sele da Liga Operaria tio

Districto Fedcial. fundou-se mais nma

importante associação operaria, e A

Epocu teve a felicidade de ser saudada

mais uma vez na pessoa do obscuro

operário redactor desta secção quecorrespondeu a essas saudações, pro-testando todo o seu apoio, nesta co-

lunitia em ptol dessa classeDaqui, pois, saudámos a digna cias-

se que ora surge unida porá i lueta

pelos seus direitos c pela justiça de

sua causa.Eis em resumo o que se passou na

reunião de hontem:

Centro Protector «loa F-ah"didores c classes anexas

Pealisou-se hontem. ás 5 horas da

tarde, a assembléa geral para a Iun-daçáo deste Centro, na sede da. Ligado Operariado do Distncio tedcral.lendo sido aberta a sessão pelo com-

panlviro A.islides Hgueira dc Sou-

z'*' • • Sil

sede social, A rna Senador Euzeblo'.'52. sobrado, para leituia doannual do presidente, hal.ui.do thesoureiro e eleição dã commissáo de exame de contas.

Pódcni tomar pane todos os sóciosque não devam mais de seis recibosmeiisaes.

IJJA LMIAIUA QUABF-SMA

O companheiro Ouz e Silva cia con-k,1o Brasileira do Trabalho que

da con-edeiarão r.rasiieira uo íi.iu.uiíb que

íê umas bases para juntarão proiçctode estatutos, trabalho esse que entre-

goti á conimissão organisadora deste

Centro.O companheiro Aristides

deverdeclara

que acha em primeiro tiever ser no-

meada uma junta directoria provtso-ria. > cceita essa idéia, sáo indicados e

accíamados a seguinte:Presidente. 4enis Mas; secretario,

Maximino Carneiro; Aiimlril Kodr -

gues; vogaes, Accacio João Gonçal-ves, Francisco Clareia.

Aprrovada essa tinta ou direciona--sados dos seus

lavra agradecendo nos companheiroo seu convarecimenio declarandoque o expediente será iodas ae noitesnesta sede das 7 ás 8 horas da noite.

I..iya «Io Operariado tioDistricto federal

Esta associação realisou ante-hon-tem, a noite, sua sessão semanal dedirectoria, sob a presidência do com-piinheiro fosé Ramos de Paiva (u-nior, servindo de secretários os com-panheiros Sebastião Lisboa e MarianoGurcia.

I.ida e approvada a acta, com umaretificação do companheiro conse-Iheiro Aristides Figueira de Souza,'oram após o expediente lidis o ;,ciosda União Protectora dos Catraeiros.União Protectora do Commercio Vo-lante e commiss&o iniciadora do Cen-tro Beneficente dos Pundidores, aquel-Ias pedindo para residirem na mesmasede e esta pedindo a sala para suatundação.

Foram approvadas ficando a dire-ctoria autorisada a combinar com asdemais co-irmãs para regularem os«lias das sessnes d- cada uma, entresi. e sobre os fitndldores para ser at-tendida a commissáo, e quanto ao seufunccioiiamciito provisório, lambemserem ouvidas as outras associações.

O companheiro Cruz e Silva, que seachava presente, declarou que estavaautorisado pelos companheiros daUnião dos Catraeiros e CommercioVolante que estavam as suas asso-cii|çáes de aeeordo que se auxiliasseo.s fundidores na organisaçao.

Foram lidos requerimentos dos as-sociados Camillo Costa e BenedictoSoares Bueno, pedindo aquelle demis-sáo de sócio e delegado da Liga noEngenho de Dentro e este de conse-Ilícito e sócio.

O primeiro licou para ser tratadoem outra reunião e o segundo aecei-tou-se somente a demissão de conse-

....—..—~^mmw~++*mm — ¦*****-¦ '

VIROSA_J»^S]S& AGUA

mm+~+**t-mm

Forças armadas^"?!>ü"*3*>

Acaba de publicar

LIÇÕES DE HISTORIA GEÇomprehendendo

CIVILIZAÇÃO antiga, medieval, moderna, e contemporânea até 1912. Or-

ganiíadas de aooordo c nn o actual programma approvado para osexames geraes de admissão aos cursos superiores por

ANNIBAL MASGARGNHASNova edição

provisória sáo empnsfòôàres O presidente nmossado con- Iheiro. attendendo as rozocsjustas quevida Mariano Garcia, o redactor desta-olnmna a usar da palavra que e re-cebido com uma salva de palmas e secongratula cem a classe pelo seu nu-cio de agitação e declara que comA Epoca estará sempre ao lado dessescompanheiros. O companheiro Mar-cal Netto Trigo que pede algumas cx-

plicnçõés sobre a organisaçao.Em resposta o secretario laz a lei-

tura das bases e o companheiro Cruze **ilvíi também laz novamente essaleitura, explicando-as detalhadamenteesiendendo-seem longas considero-ções doutrinatarias, no sentido de es-clarecer bem a assembléa. Palia ain-da o companheiro Marcai Netto quelaz longa exposição dc idéias cm prol | precisam ser ouvidas as outrasde sua classe. , .

Falia ainda o companheiro Aristides, igueira de Souza que iclorçou asconsiderações já leitas pelo compa-nheiro Cruz e Silva dc que a Licado Operariado do Districto Federal,na sessão de hontem, declarou que asede social e tudo quanto nella existeestá inteiramente ao dispor da novelassociação, gratuitamente, até se or-jranlsnr deliniiivamente, e elogia acolumna operaria d'/l Epoca ciue temsiuo o unico jornal que tem dclcndi-do o operariado e lembra tambémaos presentes que no dia 15 começaráa ser publicado uma tolha semanalA Vos do Operário, que como A hbocaserá mais um genuino defensor dooperariado. •

Falia o companheiro Accacio JoáoGonçalves da commissáo iniciadorado Centro que agradece o concursode todos os presentes. *

Falia o companheiro Francisco Gar-cia que faz considerações sobre aorganisaçao do Centro c cm respostago mesmo companheiro Inlla o presi-dente [cnis Mas. De novo falia o com-

pnnhpfro Accacio ciando algumas ex-olicaçôes. T .

I alia o companheiro Antônio LuizCoutinho. presidente do Centro 13. dosPintores H. a Victor Meirelles oueconcita os fundadores a união. Faliao companheiro David Francisco Can-dido que se congratula com a uniãoda classe c com a Lisa do Operaria-do do Districto Federal por ter nosc«>dido tão generosamente o seu sa-lÕCS.

Falia o companheiro Máximo Car-neiro Bessa que appelou mais umauma vez pata a união de um por to-dos e todos por um.

Falia o companheiro Torce Ferreirada Silva que se congratula com ocompanheiro Accacio pela digna ini-ciaúva de levantar a sua classe.

O presidente Jenis Mas usa da pa-

Serviço para ho'e :.Superior tle dia, ctpitio Francisco de

Borja Pará «Ia silveira.A 1* brigada esirateeica dá oi ofliciaes

para rontta, auxiliar do superior de tlia epara ilia ao quartel general da 'J* região,líuafniçáo o serviço extraordinário.

A irigada mixta tlà asi*u,idas d„s |cios do Cattete, Guanabara e Arsenal deMarinha.

Anxill.r do ollicial de dia, amanuensoCampos.

0 'i' de artilharia dd aguarda de forto deCopacabana.

uniforme; 5a

||miGAD4

Amrmentada de «LIÇÕES HE HISTORIA CONTEMPORÂNEA» ATE' HOJE 1012, poloDr. Tyclio Brulie Ue Ara.ilo Machado director do Lyceu do RozondeV, muito desenvolvi-da na'parte relativa ao Brazil, trazond .: A proclamaçao da RepiiMic; ^MWr-ij.

****>«0»,

Os pronuiicianiento» mililaios; A revolução fodoralista; Os qualnennios Un l>» 'Hoilrii:ues Alvo-.; A prom.loncia AlTonso Penna; Governo Nilo Peçanli i; Os últimos acun-tocimentos- O Br /.ile a sua acção diplomática; Quehtó-sde limites; A conferência tleliava; 0 que foz o llrrzil-««u notável panei no Supremo Tribunal «Io Arbitramento; Conse-qm-ncias; Os limites definitivos do Brazil em 1911 e os tratados com os paizes liniitropnes,A Am«'nc« om Ittlü; Itio Branco e a sua olira o Analyse da politica interna a externa.

o Brazil iniellectual -artes —seiencias-industrias e litterahtra-A íntellectnaliaaaebrazileira- liRiO-HU"", etc, etc. -?•?-

ffirvl POLÍCÍAL

Zl Um grossa volume, encadernado, coi 420 paginas,Esle trabalho que ainda em nianuscripto recebeu a approvaçâo de numerosos

e habilitadíssimos professores, aos quaes foi apresentado, è o unico que pode serviraos examinados de historia, p.-is nelle encontrarão claras dissertacOes sobre todosos poniesdo prn8ramnia para os exames, dissertações estas escriptâs de acconlocom o espirito que dictou aquello programma c que tende a dar nova orientação aosestudes históricos. .

Os pontos m..is diflicels do pro gra mm a, taes como os que se referem a pre-historia, aos primeiros typos sociaes, ásciencia dc Imm-toria, da qual se deduzem os dados cosníologicos, pliysicos. e

iychblòtficos, foram tratados com toda a proficiência e orientação didactica

allegou.U companheiro AlTonso Furtado de

Faria laz ver os inconvenientes dassessões aos sabbados e propõe quesejam de ora avante ns quintas-feiraso que é approvado,

O ihesoiueiro Laias Augusto doAmaral propõe que se o pcrmitlido aocompanheiro Mariano Garcia e seuscompanheiros da redacçao do sema-nario que npparcccrá no diu lõ, A Vosdo Operário, a lazer da sede social;gratuitamente, sua redacçao e oue setome uma assignatura de anno dessejornal.

O companheiro Aristides Figueirade Souza diz que acha justo, porém,

asso-elaçpes que residem na mesma sede.

O companheiro Cruz e Silva declaraque com essa idéia estão de accòrdoos outros co-irmãos dos catraeiros ecommercio volante.

E' enláo unanimemente approvada aproposta do thesoureiro para que «AVoz do Operário» lenha a sede socialgratuitamente para sua redacçao. Ocompanheiro Mariano Garcia, em no-me desse semanário e dos seus com-panheiros que o redigem, agradece atodos essa prova de confiança eapoio.O companheiro presidente propõe quese nomeie para a vaga existente noconselho o associado Francisco Gon-çalves Vianna Ferraz que se acha pre-sente, proposta essa que é approvada,sendo o nomeado convidado a tomarposse.

Esse companheiro toma posse eagradece a sua escolha e prometteauxiliar a directoria na medida de suaslorças.

O companheiro Lisbaa lé uma pro-posta da offerta tle um benelicio thca-trai leito á Liga por um actor, que éacceito.

Foram approvadas 93 propostas denovos sócios.

O companheiro Aristides Figueirade Souza propõe que scia lançada naacta dos trabalhos da presente sessãoum voto de prolundo pesar pelo lalle-cimento da exma. esposa do pre-sidente da Republica, d. Orsina daFonseca c que ao chele da Nação lossecommunicada essa resolução.

Foi unanimemente approvada c en-cerrada a sessão.

— Amanhã, ás 7 horas da noite, ha-verá assembléa geral extraordinária,requerida por numero legal de sóciosquites para reforma dos estatutos Pe-de-se o comparecimento tle todos ossócios.

S. li. dos C-i»'-arreirosAmanhã, ás 7 horas da noite, reali-

sa-se a assembléa geral ordinária, na

Serviço para hoje :Superior tle dia, major Mello.Ollicial de dia á Brigada, capitão Flora-

van ti.Ajudante de parada, o do '• liatnlliâo.Meti c s :— de dia ao Hospital, tenente

dr. Mlrabeau, do promptidao, tenente ilr.Meira o interno de dia, alferes honorárioMadeira.

Dia á pliarmaeln, pbarmacoutico Braziliouo pratico Arnaldo.

Rondam cmn o superior do dia, alforesIla".ei. Limoeiro o Lopes; tres inferiores docavallaria eC «Io infantaria.

Rondam no I disirlcto, alferes CastelloBranco e uni inferior ile cavallaria.

Ou ,i',las :— «'aixa ile An,"itisação, alferesBoilillilli; Caixa de ConVordS ,, alferes Q,ii-rlno; Thesouro, alferes Abelardo, e Casa daModéa, alfeies Mello Silva.

Proinpliilào Permanente no \- batalhão,alfeivs Octuciano, na cavallaria, toi.cnicMarinho.

üstatlo maior nos corpos: — no 1* bita-lhão, capilão Proença; 2* tenente Sã Pei.xotu; 8a, capitão Brilhante; l*, air.T"3 Ma-«liireira; ã\ tenente Albino; na ciivalli.ria,tenentd Oomes e no Corpo de Serviços Au-xlliáres, alferes Caldas.

Uniforme, ti" com pulaniar. pretas.

peto sr. Annibal M scarenlias, que, sem refolhos, explanou es.es variados assum-iitos ,1c modo a facilitar .. sua compreliens.io a iodas as intclligenciás.

Descrevendo as :m t igas ci vilisações, o autor, para se conformar como prot-raniiiia o poder oliercccr um livro dc utilidade real aos estudantes de historia

poz em evidencia a influencia ilo «thabitatu e a razão do apparecunento dos dt-verios factos históricos. ,. .

Po,lemes assegurar qne sobre o asssunipto não foi ato hoje entre nós publicadotrabalho de tanta importância, quer pelo methodo de exposição, quer pelada linguagem.

clareza

Serviço para boje:Estado maior, tenente Adelino.Auxiliar, alferes CostaPromptidao, tenonto Bezerra e alferes

Narcl«o«Manobras de registro, alferos Frederico.Medico do dia, ilr. Bastos.Emergência, capitão AlTonso e dr. Uoclia.Uniforme 5*.

Commandante da guarda, forriol Rezende.Inferior de dia ao corpo, sargento Men-

donça.P.tuullia, sargentos Baliido o Lemos.Exercícios eu. geral, i- companhia.Uniformo ¦!*.

VIRTUOSA AGUA'

AS REBIESSVS PARA 0 INTERIORserão feitas livres de despesas do correio, bastando tão somente enviar a sua im-

portanciii (iSooo) cm carta registra lá, com o valor declarado, dirigida a 1 i±,-UKO DA «IJ&VA QUAKIOSUA.

Rua S, José ns, 71 e ^3 — Rio ds Janeiro¦ggBBMgBgMgg SgBSBSSSBSSS

de outrora, da qual se acha hoje di-vorciado o illustre nollciarisia, poilorça de circumstnncias...

Voltando agora, ao caso da dis-tineta aciriz Cinira Polônio dissemosa propósito dos direitos de 30SOOO pa-gos ao sr. Cardoso du Menezes queconhecedores do lacto, subscrevíamosas allirmativas da autora da revista«Nas Zonas».

Siime porém uma nova carta, dodirector-technico tia Empresa do SJosé. rebatendo novamente as aflirmalivas da distineta artista, nossas porconseqüência, uma vez que a sub-screvemos

L diz o avantajado director que a suacontestação é a expressão da verdadeque é para si «religião».

Achamos immensa graça em tantaausteridade, que visa tão somentemascarar um certo numero de se-lecções odiosas, das quaes, talvez, nãotenha conhecimento a maior partedos autores expoliados.

Realmente, os recibos passados pelosr. Cardoso e por outros aceusamapenas um recebimento diário de185,000 a titulo de direito de autor.Mas, não ignoramos nós, nem a sra.Cinira, que, após o recebimento doslõ na bilheteria, o festejado escriptorsr. Cardoso de Menezes recebe noescriptorio da Empresa os outros 15E por que isso? Para que os demaisautores habilmente illudidos se dei-xem explorar sob os pretextos de equi-dade do homem para quem «a verda-de é religião».

F' uma seleeçáo odiosa, reprovávelsob lodo e qualquer ponto de vista, eque trazemos a publico para que esteavalie a seriedade da empresa, e raraque os demais autores exijam para osseus trabalhos egualdade de direitos.

Uma vez que todos assim procedam,cederão as empresas theatraes ou li-catão sem peças para representar.

E como pi ova da verdade de tudoquanto allirmamos, pois alem de nósmultas «umas pessoas tèm ouvido dodistineto escriptor sr. Cardoso de Mc-nezes, as declarações acima, oltcre-cemos ao lestejado escriptor pos-suidor de notória nobreza de caracteras nossas columnas, para uma con-lestação ao que vimos de dizer.

E então verá o publico si mentimosnós. ou si ruirá por terra a «relii*i ioda verdade.» com tanto ardor proles-sada pelo n esso muito illustre contes-tante.

Ii por hoje, fazendo ponto final, en-dereçamos um appello aos distinetosmestres Oscar (luanabarino c PauloHarreio. autores vicioriosos, para quesejam organisados os estatutos sobos quaes assente a «Associação deAutores», idéa em tempo aventada nobanquete dos críticos, por quem seacha hoje divorciado cias suas opi-niões de outrora, por lorça das clr-cumstancias...

Notas do palco

la is ni

mmismO POVO

Os moradores da rna Barãodc Cotegipe reclamam

E' verda,leiriiiient" deplorável o eslmlo«Ia rua Barftn d' rioteglpe, em Villa Isabel.Quasi completamente construída, sita numbairro qne nestes últimos annos passou porerandos melhoramentos, a run Barão de Co-leiriiio parece nunca tor sido visitada pelasautoridades municipaes. Cheia de capim,de buracos e«lo lixo pânica mais um caminhoda roça. Quando chove ella torna-se opjnto onde desembocam as airuas.

Ainda ba «lias uma familia «pie do manliã«ahira a p',s«eio, n noito não ponde regres-sar para casa vislo a rua nclrtrse comple,lamento inriudada. Uma vi-iiado ongenhol.ro dn disticto sor-lhe-ia tnl voz do utilldadn.

Espectaculos para hoje:Kecreio -ü Conde de Luxemburgo.S. Pedro—Nào se impressioneiS José-Zí/ Pereira.Maison Moderne-Zarzuelas por ses-

soes.Rio Branco—Morreu o Neves.Pavilhão - Espectaculos lamiliares

de Grande Café Conceito e attracçOes.Chantecler—Espectaculo variado.Spinelli-Orande funeção.i-alrtce Theatre-Vanudades e atira-

cções.*,*-. *

])ireifos auferaes — õ ene ê neces-sario gue o povo saiba — Selacçõesodiosas - O acto da sra. Cinira Polo-nio, insurgindo-se contra a explora

jornal, tratando manhosamente doas-sumpto, visto como se acha preso aduas amarras.

Declara o illustre noticiarista que aidéa da fundação de uma associaçãode autores theatraes é velha. E lem-bra então o caso de um banquete offe-reciclo, ha tempos, ao abalisado criti-co Oscar Guannbarino, vencedor noconcurso aberto na tolha em que tra-balhava, cujo concurso consistia emsaber-se qual o nosso primeiro criticotheatral.

Lamentamos que o illustre noticia-rista- empresário não tenha lido aGazeta da Tarde de ! do corrente,que. tratando do caso vertente, traz apublico a historia do banquete doscríticos, apontando até o autor da sa-

ção de que são victimas por parte das lutar idéa, que de taça era punho,empresas theatraes os autores nacio- num rasgo de enthusiasmo manque,naes que emquanto proporcionam appellava para os presentes, sincera-com' os seus trabalhos fartos lucros mente revoltado contra a exploraçãoás empresas, percebem como recom- de qne vinham sendo victimas os

nossos autores, pedindo que, todosunidos, trabalhassem pela tundaçãode uma associação de homens detheatro.

Quiz, porém, o implacável destinoque o autor da idéa, o grande enthu-sidsta de outrora se fizesse, mais tar-de, director-technico de uma empresaonde, menosprezando hoje as própriasidéas dc outrora. é, talvez, o inspi-rador ou creador das odiosas medidasde extorsão de que são victimas essesmesmos autores, cm lavor dos quaes,entro deliciosos goles de champagne,elle dantes pedira a Iun,lação de umasociedade que os protegesse.

Os tempos mudaram .. e por istoo noticiarista-empresario de hojeabor*da manhosamente a questão, lembramdo que a idéa, pela qual nos batemos,lhe pertence. Náo lazemos questão

,l-is ii.v,.-|. cniprc-as theatraes, disso Seremos tão somente os bata-' seu lhadores pela realisaçáo da sua idea

pensa, a titulo de direitos dc autor,miseráveis quantias, vae dia a diacrescendo de interesse, dando motivoa que venham a publico, o procederincorrecto dos srs. empresários, ascausas da decadência do theatro e umastantas selecções odiosas, que a tota-lidade dos nossos escriptores thea-traes precisa conhecer, e que maisevidenciam a necessidade urgente deuma associação de autores, comome lida dc grandes benefícios para otheatro e que de uma vez por todas,salvaguardando os interesses de cadaum, soifocará a ambição desmedidae a ganância inqualificável de umcerto nu meio de empresas.

O noticiarista theatral de um jor-nal matutino, que exerce também ocariro de secretario, director technicoou coisa que melhor nome lenha, emuma das noveiu hontem pelas columnas do

Zheatro Recreio—A Companhia Juve-nil representará, hoje, pela ultima vez,a mimosa opereta—O Conde de Lu-xcmliurgo.

Talvez amanhã, seja dada a «primei-ra» da Eva, o que quer dizer—o Re-creio apanhará uma enchente á cunha.

Zheatro •ftppllo—Náo haverá, hoje,espectaculo neste theatro, para que serealise o ensaio geral da revistaComo é o temberof, um novo trabalhode Armando Reso, que subirá á scenaamanhã, precedido das melhores relc-rencias sobre a sua leitura.

Como é o tempero 1, segundo nos af-firmaram, c uma revista bem feita, commuito espirito e boa musica.

For certo náo ficará amanhã, noApollo. um unico logar vasio.

Zheatro S- José—Fazendo pequenasreprises das ppças mais queridas dopublico, a empreza do s José activaos ensaios da burleta—O Beliscão, quebreve subiráá scena.

Nem o publico, nem a empreza, per-derão muiro com a demora da nova

Faculdade de MedicinaPratico oral da série medica, ís

10 1|2 horas — Todas as cadeiras: —"•Jelson de !'arros e Vasconcellos, Ata-'lha de Moraes, Bruno i ¦areia da Sil*veira. Antenor Soares Gandra, Aristi-des de Assis Duarte, José dos KeisCotta, Gtnserico Aragão de SouzaPinto, Ibérico Oonçalves Fontes.

Turma supplementar:—Orlando daCosta liuimarães, Christiano la'rede-rico Carlos Ritter, Dorinato de Oli-veira Lima, Alcides de Moraes Bessa,Carlos Maigre Ferreira da Gama lu-i ior, Octavio de Almeida Faria, Fran-cisco dc Alcântara Gomes, GilbertoGuimarães.

Clinicas da 5- série medica,2- mesa,ás 9 horas:

Cirti' gica e dermatológica: José \'as-trangieli; cirúrgica ophtal: GeraldoHoracio de Paula e Souza, José Au-gusto Rodrigues ; cirureica dermato-lógica : Arthur Paulo da Costa, Clodo-miro Ceciliano de Carvalho Duarte;cirúrgica ophtal: Raphael Valentino.

Ue clinicas 5a medica pela mesa 9,its 8 1*2 horas:— Francisco de Paulada Silveira Gusmão, cirurgia e derma-tologicn. Ovidio Xosrueira Machado,Raymundo Augusto Pereira, lüigenioCampos cinirgFa pte-rhino. SophoclesRittcncourt Ferraz de Oliveira cirurgiadermatológica. Salvatore Levato ci-rurgia ophtalmo

—6" anno medico—Pratico oral dehygiene c medicina legal — '-'• tur-ma hoje ás 11 horas: Mario daSilva Leitão, Joaquim lionrrins deMeira, Guilherme Honorio de Abreu'Lima, Julio Arantes de Freitas. FábioAlves de Vasconcellos, Antenor Vil-leia da Costa. Oscar José Alves, Mu-zio França, Diouenés Nogueira daSilva c Rioloite Alleufrets.

Supplementar : Francisco IgnaeioMatios Mendonça, Dias Pereira.I'"ran-cisco Eugecio Coutinho, HyglhjoAmadeu Asplrino, lorge de Carvalho,Edgard Teixeira Peckol, Alcides Ro-meiro cia líosa. Mfredo da Silva Ne-ves e Mario Midese Chermont.

Clinica do 6a anno medico, ás 10 ho-ras. 1 * meza, hoje:

folin Vicholspn Tore, Murillo Ser-srio da Silva. Sebastião Mever, Alber-to AlTonso fontes, Americano Daltode Almeida.

Turma supplementar! Mmoel Airo-sa, Armando de Almeida. Anlonio Mo-raes dc Souza, Paulo Domingues de(astro, Jonathas de Mello Barreto Fi-lho

Clinicas do 6' anno medico —Felintafiai*) rbeck Brandão. Luiz Salgado Ll-ma Filho o Antônio Salgado Zènha'..

Turma siipplerhentar—Renato llran-cant Machado, Daniel Armando deCampos Pereira, Bernardo OòncalvesPeixoto e Leopoldo Chrysostomo deCastro Junior.

ladeira de physica a 1 hora da tar-de; Oscar Tavares Gomes, Moacyrde Lacerda Penhalort, Francisco doEspirito Santo Paula. Antônio de Sou-za. Veríssimo Teixeira Marques e Ro-dolpho Pereira dos Santos.

Turma supplementar, Mario Mei-reiles dos Santos, Seraphim da Silv;»Pimentel, Ricardo Ouimaráes Riemer,Carlos Alves Xogueira da Silva, La-laveite Gonçalves Neves e Luiz Esus-torjdo de Cerqueira Castinho.

Cadeira de historia natural ás 2 ho-ras da tarde : João Dias Pinio de Fi-

Igueiredo, Josó Moreira. Affonso deMiranda Castro e d. Maria da GloriaGonçalves

Cadeira de chimica mineral e organica as 2 horas da tarde : Christo-vam Colombo Torres, Antônio Reilode Paula Araujo Sobrinho (2a chama-da*, e Demetrio Elias Hamanj f2a cha-mada).

¦_---raBBa-iBg.*s3ZBC-ga-«***^^ ÍSSK.T •JZZZZZSZJ.V.rTLXZA ir.i50^SZ^>!l&?J30r~^i VISLA, ^^-S-j^^SBÍBESS

102 OS ANJOS TERRESTRES OS AftJOS TERRESTRES i03

ça que elle amava com toda a vehe-

mencia do seu coração pouco com-

municativo, e pegando novamentenuma daqtiellas láo delicadas mãos,

respondeu :-Jesus Christo disse que o homem

abandonará seu pae e sua mãe paraseguir a sua esposa. Sabes, minhafilha, o que acontecerá amanhã? Ho-

racio ébom, e quero suppor que te

ama sobre todas as coisas na terra;

mas quem pôde assegurar a duração

desse amor ? Aos pés do altar presta-se um juramento, que muitas vezesnão sahe do fundo d'alma. porém o

tempo modifica a sensibilidade docoração: o amor converte-se em in-differença, assim como a indifíerençchega muitas vezes a transíormarase numa louca paixão. Rellecte bempas minhas palavras: quiz tornar-vosimbos independentes sem nunca dei-•tardes de ser irmãos : Se depois do

casamento de Horacio entenderdes*iue Anna de Balbôa é digna de ser tra-

tada com o carinho de irmã, dar-me-

is muito prazer morando sempre com

ella; se assim não sueceder poderásviver com mistres Catharina.

-Sim, sim, comprehendo tudo isso

e lhe agradeço do Iundo d'alma; torno,

porém, a perguntar : e se nao accei-

tasse esses quatros milhões?—Farias mal, Virgínia.E moça, baixando a vóz, disse com

certa emoção :—Ese eu preferisse não separar-me

,unca do meu bom protector ?Estas palavras penetraram como

nma setta no coração de Sir Carlos.— Como ? Abandonarias Horacio, o

teu querido irmão, para acompanha-res-me?!

-Siml

Este—sim-íoi pronunciada com umafirmeza tal, que fez estremecer o hon-

rado velho.

—Mas eu não posso consentir '««o rdisse Sir Carlos.

Virgínia, procurando dominar aperturbação do seu espirito, eslor-çou-se por sorrir.

—Discutamos esta questão; discuta-mo-la, meu pae com toda a calma,com aquella prudência que merecemtodos os assumptos de qtie dependea felicidade do luturo.

—Bem: discutamos tudo quantoquizeres.

—Meu pae quer separar-se de mim,quer emprehender uma grande via-gem para encerrar-se numa espaçosacasa, e viver longe do mundo, semter uma pessoa que de coração se interesse ;pelo senhor. Eu, meu pae,seria a mais ingrata das mulheres seo deixasse partir só.

—Virgínia I...—Ainda n3o conclui; agora chegou

a minha vez de Iallar: a sua virá de-pois. Ignoro a quem devo a existen-cia; sei, porém, positivamente a quemdevo a vida, a pureza de min'alma ea esmerada educação que recebi. Ohomem tão bondoso, que formou, porassim dizer, o meu espirito, que mefez comprehender o bello, que rodeoude encantos e felicidades todas as ho-ras de minha vida, chama-se Sir Car*los Holt. A elle, portanto, devo maisdo que a meu próprio pae, que nuncaconheci.

—Porém onde vais tu parar »—O homem que, como o anjo do

bem enviado talvez por Deus, tirou-meum dia do pó da estrada por motivos

que respeito, ou por índole, por es-conder-se'n'um recanto do mundo,

para viver como anacoreta. O meucoração diz-me que não o abandone,

que não me separa delle. Se no gran-de livro dos mortos o seu nome tenjde ser escripto primeiro do que o meu,corre-me o dever de ficar ao seu ladopara cerrar-lhe os olhos para verter

uma lagrima sobre o seu cadáver, pnrarezar junto ao seu túmulo. Deixal-opartir só, seria a maior de todas asingratidões, e a ingratidão é o detei-to mais repugnante que pódc ter umacreatura. Meu pai. náo quero que euincorra nesse direito, não me obrigue* morrer de vergonha.

Duas lagrimas, formosas e brilhantes:omo duas pérolas, resvalaram pelaslaces cie Virgínia, e loram cahir so-bre as mãos de Sir Carlos llolt.

Porém, o Horacio ? perguntou SirCarlos com uma exaltação imprópriado seu caracter.

—Horacio, replicou Virgínia, senti-rá a minha separação, chorará a mi-nha ausência; terá. porém a seu ladoum anjo a quem ama estremecidaraen-te que lhe enxugará as lagrimas e res-tituirá a pouco e pouco a tranquillidade ao seu espirito.

—Virgínia I Virgínia ! Esta separa-ção é necessária.

E dizendo isto, sir Carlos sahiu pre-•dpitadamente do gabinete.

—Ah! murmurou a moça, é porqueelle não comprchende que esta sepa-ração c a minha morte!

CAPITULO XIIo conoNiir, b o condi: de kalboa

O coronel Ems, fardado í prussia-na e com a ordem da Águia Verme-lha no peito, apresentou-se pela ter-ceira vez na casa do Conde tle Bal-boa.

—O sr. conde está convalescente emuito traço, disse-lhe o criado; te-mos ordem expressa de náo deixai*entrar ninguém.

Perfeitamente; mas essa mesmaresposta deram-me aqui hontem.

Já vim tres vezes seguidas visitaro sr. conde.sem ter em nenhuma deiias ogosio de vel-o. Creio que quan-do o sr. conde se restabelecer ha deadmirar muito a minha paciência.

O coronel tirou do bolso uma car-teira. e escreveu em uma dos suastolhas estas palavras:

•Todo aquelle que se considera pessoa decente deve evitar qualquer es-candalo: rogo ao sr. conde clc llalbôu

que me permitia vel-o immediata*mente.»

E o coronel Ems dobrou a folha de

papel, pôl-a dentro de um sobrescri-

pto e entregou-a ao criado, dizendo:Tenha a bondade de levar este bi*

lhete ao sr. condo: eu aguardo aau'a resposta.

O tom do coronel era tão enérgico,tão imperioso... além disso o seu seuunilorme e as suas condecorações im

punham tal respeito ao criado, que es-te entendeu ser conveniente obedece**sem a menor contestação.

Poucos momentos depois o coronelEms foi introduzido no aposento doconde de Balbôa.

Ems comlemplou por um instante o

pallido rosto do assassino de sua es-

posa, o qual. atormentado sem duvida,

pelos remorsos e pelo medo, envelhe-cia um anno em cada hora.

O conde, por sua parte, olhou tam-bem para o coronel, porém com umdesses olhares indecisos, vagos, cia-ra manifestação da perturbação doseu espirito.

Aquella entrevista era inevitável.Uma explicação tornava-se piecisaentre os dois ligadaes inimigos,

O conde de Balbôa, depois de ne-

gar-se diversas vezes, teve que accei-tar a luta, franqueando la entrada doseu aposento ao homem que tantotemida.

Supponho, sr. conde, disse o co-ronel pausadamente, que v. ex. jádeve saber qual é o motivo desta vi-sita?

Sim, senhor; e vendo que era in-evitavel tuna explicação entre nós, de-

burleta, porquanto a revista de Car-doso de Menezes, — Zé Pereira, jáquasi completando segundo centena-rio. continua a proporcionar ao S.José,enchentes sobre enchentes.

Zheatro Xyrico — O Cav. Maieronè,deu hontem. nn Lyriço, os seus ulti-mos espectaculos.

Jdaison J/toierne— Continuam a agra-dar (rancamente, os espectaculos daCompanhia Hespnnhola na «Maison».

O publico enche todas as noites oelegante theatrlnho e são palmas avaler.

Também como náo haveria de assimacontecer, si é boa a companhia o siem cada sessão é representada umazarzucla completa ?

pavilhão internacional, — Os espe-ctaculos familiares dc grande Cale-

Alliance l^rançaise

Realisou-se hontem no Cercle Fraiucais. a solemne distribuição de pre-mios aos alumnos que durante o annolectivo mais se distinguiram nosdiversos cursos que a Alliance Fran-çaise gratuitamente mantém nesta ca-pitai:

A's 2 horas da tarde, estando ovasto salão do Cercle, repleto de la-milias, membros proeminentes da co-lonin Iranceza, alumnas e outras pes-soas gradas, o commendador August.Petit, presidente da Alliance, abriu asessão, c depois de algumas palavrasallus vas ao acto, concedeu a palavraao alumno José Francisco Masson.

Este, em nome dos seus collegaslaureados, leu um bom elaborado dis-curso, salientando os serviços pres-tados ii mocidade brazileira pela Alian-cc Fratiçaise, c referindo-se em ter-

Concerto, inaugurados ha pouco no' mos de sincera sympathia á gloriosaPavilhão, foram recebidos eom geral j Pra riça. a que cada vez mais nos sen-agrado.

Bellos program mas todos os dias. equasi sempre estréas. Dahi o êxitoobtido quer no nue se refere aos es-

uma irmanaça»timos radicados porespiritual e politica.

Seguiu-se com a palavra o encarre*»gado dos negócios da França, e ter-

pectaeulos lamlliares, quer quanto aos minada a sua allocttçáo procedeu-se aespectaculos de attracção I distribuição de prêmios aos alumnos

A empresa acertou, pois os espe- distinetos.ctaculos lamiliarcs de grande Cale-Concerto iriumpharam em toda a li-nha. As lamilias terão, pois especta- so coliegadr.culos especiaes, diariamente das 7 1(2 • Mme Fcssy Moise lez entrega em no-ás 9 1-2. e dessa hora em deante, te- ¦ me da Alliance, de um bellissimo me*

No curso especial de litteratum franceza coube o primeiro prêmio aonos-

r. Virgílio Castilho, a quem

rão começo então os espectaculospara cavalheiros.

Cinenja Jheairo .f/o franco.—A bur-leia Morreu o Neves !, que completadepoisde amanhã meio centenário,continua a attrahir ao Rio Branco* oRio cm peso I Enchentes sobre en-clientes,applausos sobre applausos.

Jlcior Silveira -A 13 do corrente rea-lisar-se-á no Cinema Rio Branco, olestival artístico do lestejado actor Sil-veira, o impagável fanjtio. Será le-vada á scena a espirituosa revista deJoáo Cláudio—Carnaval,

—A empresa do Rio Branco promettepara 18 do corrente, a primeira danova revista Fapae Graude, originaldo applaudido escriptor Joáo Clau-dio.

Papae Grande é uma revista degrande espectaculo, e que, segundosabemos, a parde finas criticas e boaspiadas, tem uma linda musica.

A empresa William & G, capricho-sa como sempre, apresental-a á comluxuosa montagem.

Pelos CinemasProgrammas para hoje:Cirjema parhé— Será exibido hoje um

colossal conjuncto de novidades cine-matographicas, do qual é justo desta-car o importante film. que a empresadedica á colônia portugueza,— ///» ca-samento durante a revolução de For-tugal.

Cinema ytvenida— Entre os muitosfilms que tormam o lindo programmanovo, que será hoje apresentado, des-taca-se o extraordinário film O pesa-delo, um primoroso trabalho.

Cinenja õdeorj — O colossal film —Os Miseráveis— (3" e 4' epoca— Coset-o Marius) constitue ainda boje o bel-lissimo programma do Odeon.

E a empreza annuncia mais umapeça de cinematographia, verdeira-mente admirável — Sapho, segundo aobra celebre de Alphonse Daudet.

Cinema Jns — Um collossal pro-gramma: inteiramente novo e com-posto de films verdadeiramente admi-ravei.s, justo é destacar mais um lilmd'arte da mundial artista Saharet, in-titulada Sob a mascara ou O ro-niance das duas irmãs.

Carlos Comes— Bellissimos./7//**s, in*teiramente novos.

dalhão em baixo relevo, de L. Cun-dray, representando A Inspiração.

O segundo prêmio da mesma mate**ria mereceu-o o alumno Olvmpio Ri-beiro da Fonseca, e o primeiro do cur-so geral de lingua Iranceza, o de no-me José Francisco Maison.

Muitos outros prêmios ioram dis*-trihuidos aos alumnos do curso dctrancez.

Após a distribuição de prêmios ser-vida aos convidados uma taça dc"champagne", sendo trocadas variassaudações.Kscola Ivivre de Oilontolo-

f-fia do Kio <Ic JaneiroSáo chamados hoje, ás 4 horas da

tarde, á prova oral de anatomia des-criptiva, histologia e physiologia, osseguintes alumnos:

Antônio Ramos dos Santos, Aristi-des da Silva Nogueira, Arlindo Ribas,Olyntho Alves Teixeira, Agostinho JoséMarques Porto e José dos Reis Oli-veira.

2a sério—São chamanos hoje á provaoral de hygiene. ás 4 horas da tarde,todos os alumnos inscriptos.

Escola I^i tre de Odontolo-jçia do Rio de Janeiro

Silhueta acadêmica —Beitto Ju.sion.

Mais uma vez eu vonho aqui meus cama-radas

Photographar mais um collega dedicado,Se bem quo eu veja aqui estrophos mal ri

madas.Vou desenhar com todo o esforço, com cui

dado.

E muito amável, um rapaz tão delicadoQue ató parece um estro em noites af*s.

tadas;Sou porte o baixo como o porte de um sol*

dadoCom o novo fardamento em moda nas «bri*

gadas».E1 um rapaz alegro o cheio do v»n-

tura; ¦•Não auda nunca a douilas pressas,

mas nos salvaPorque é calmo e capaz do em tudo

ter hom genio.E' bondoso o rapaz, bollissíma figura,Porém tendo a cabeça aérea o toda

calvaLá vai uma receita: usar o «milo-

gcnio«.

Jftr-lindo

Page 7: tlOi}^^ I Uma visita aos encarcerados O TEMPO lmemoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1912_00132.pdf · >y-Casa de Correcção ... com o Tio-Inlante d. Miguel. Este tralico irmão e sobrinha,

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A ÉPOCAea.'*?-!

Segunda-feira, 9 de Dezembro do 11)12

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oi/po.111polo

iíitencteii.to rriiirii-2* cli«trioto

O dr. Sylvio Leitão da Cunha,1* supplente do substituto do juizlederal da L* vara, e presidenteda junta Organisadora das Me-sas* Eleitoraes, etc.

Pelo presente edital faço pu-blico os nomes dos mesarios ei-íe.ctivos e seus supplentes queterão, de accôrdo com a lei emvigor, de servir na eleição, a serealisar a 29 do corrente, de umintendente municipal pelo 2' districto eleitoral desta capital, navaga do dr. José Clarimundo Nobre de Mello, ultimamente íalle-cido:

SEGUNDO DISTRICTÒNONA PRETORIA

Primeira secçãoRuaAsylo de Mendicidadc

Visconde de Itaúna.Mesarios:Capitilo José Rockert (presi-

dente).,Octavio Alves Barroso. *Capitfio Quirino Isidro da

Conceição.Luiz Carneiro Vianna.Marco Aurélio de Brito Abreu.Supplentes:Onesimo Coelho.Cicero Pereira de Macedo,Nicolfio João Baptista Oliviéri.Eurico de Oliveira Bastos.Miguel de Souza Nobre.

Segunda secçãoEscola do Sexo Feminino —

Rua Frei Caneca n. 294.Mesarios:Capitão Oscar Joaquim Lopes

(presidente).Capitfio Bernardino José Tei-

xeira.Henrique Joaquim Moreira.Leopoldo Porto.Luiz Meirelles Costa.Supplentes :Tenente Antônio Taranto.Julio de Oliveira Castro*,HercluesMilite.Carlos Augusto de Araujo.Raul Duprat.

Terceira secçãoEscola Publica—Rua Dr. Aris-

lides Lobo n. 189.Mesarios: •'••••Dr. )osé Maximiano Gomes

de Paiva (presidente).Dr. Abelardo dos Keis.

. Dr. Franklin do NascimentoGuedes.

Affonso Henrique GonçalvesMachado.

Francisco Rodrigues do Nasci-mento..

Supplentes :Leonidas Martins.Manoel Fernandes GuimarãesDr. Galba Machado Silva.Ernesto Crissiuma de Toledo.Guilher Roma.

Quarta sccçãoEscola do Sexo Masculino —

Rua de Catumby n. 72.Mesarios :Carlos de Magalhães Bastos

(presidente).Capitão Arthur Pereira do

Amaral.Leonel Moreira Pires Ferrão.Aristides Motta.

. Oscar Lace Brandão.Supplentes :Manoel Ferreira de Almeida.Hildebrando Murga da Silva.Antônio de Queiroz Vieira

Vaz.Alberto Joaquim de Mattos

Oliveira.Arthur da Motta Lima.

DÉCIMA PRETORIAPrimeira secção

Agencia da Prefeitura—PraçaMarechal Deodoro.

Mesarios:Dr. Carlos da Costa Fernandes

(presidente).Capitão Arinos Pimentel.Antônio Carlos de Mello.Francisco de Carvalho.

- Florencio Francisco daSupplentes:Augusto Lins de Castro.losé Menezes da Costa.Major Epipliahio Alves

quenò.Major Carlos Frederico de Oli-

veira.Major Joaquim Fernandes da

Costa.Segunda secção

Escola Publica — Rua S. LuizGonzaga ri. 148.

Mesarios:Coronel Pedro Crant Paes Le-

me.Eugênio Pereira.Dr. Mario Freire.Pedro Ferreira Gomes.Domicio Duarte Silva._Supplentes:Dr. José da Cunha e Mello.Rasbert de Souza Pinto.Amasilio de Castro Paixão.João José da Cruz Sobral.Pedro Eugênio de Castilho.

Terceira secçãoInternato Nacional Bernardino

de Vasconcellos.Mesa rios:Dr. Sylvio Mario de Sà Freire

(presidente).

Silva.

Pe-

Coronel José Pinto Guimarães.Major Viqtor Gonçalves Tor-

res.João Pereira Cavalcanti.Bento José Torres,Supplentes:Capitilo Antônio Pinto de Abreu.Raul Manso.Fernando - Ernesto Castello

Branco. 'Manoel da Silva Coutinho.Mario Muller de Campos.

Quarta secçãoEscola Publica—Rua S. Janua-rio, n. 24.Mesarios:Padre Ricardino Arthur Scve

(presidente).Antônio Carlos Camisão dc

Mello.Capitão Eduardo Marceliino da

Paixão.João Alexandre de Senna.Elmano Henrique das Neves.Supplentes:João Antônio Pereira, Duarte."""Arthur

Marinho da Silva.Antônio da Fonseca Lobo.Sizenando Gomes.Firmino Pereira Caldas.

DÉCIMA PRIMEIRAPRETORIA

Primeira sccçãoEscola Publica—Boulevard Vin-

te e Oito de Setembro n. 222.Dr. Antônio Augusto Ferrai

(presidente).Joílo Bento Alves.Indalece Augusto da Cunha.Thomaz Jònnes Gomes.Simphronio Ramos Caldeira.Supplentes:Mario Macedo Tavares Cid.Américo Augusto Azevedo Bel-

lo.José Joaquim de Siqueira.Cezar de SA Freire.Guilherme Moreira Cerqueira.

Segunda sccçãoCasa de S. José—Ruã General

Canabarro.Mesarios:Dr. Taciano Accioly Monteiro

(presidente).José Haptistâ.Oscar Pedro Brum da Silveira.Antônio Magalhães Alves.Agostinho Amancio Guedes

Lisboa Junior.Supplentes:José Carlos Rodrigues Junior.Dr. Jorge Emilio Dyett Fon-

tenelle.Frederico de Almeida Maga-

Ihãcs,Manoel cio Nascimento Vae-

cani.Carlos Dehoul.

Terceira secçãoEscola Publica—-Rua Mariz e

Barros n. 218.Mesarios :Henrique da Costa Ferreira

(presidente).Augusto de Paula Bahia.Eduardo Neville.Antônio Corrêa de Mello Oli-

veira Junior,Arthur Banco de Almeida Gon-

zaga.Supplentes :Ernesto Damiani.José Garcia Passos.João Faedda.Zeuxis Rangel da Silva.Desiderio Pagani.

Quarta secção

Agencia da Prefeitura—Rua doMattoso.

Mesarios ;Francisco Guerra Fragoso (pre-

sidente).Tenente Benevenuto Francisco

Pereira.José Carlos de Araujo.Milton de Ramos Figueiredo.Antônio Augusto Cardoso de

Almeida..Supplentes :Jorge Peres Nogueira.Joaquim Maria da Silva Al-

meida.José Pires Marques Vaz.Oscar Pinheiro.Manoel Roque de Aguiar Costa.

Qtiiula secçãoEscola Publica —Rua-Barão de

Ubá n. 88.Mesarios:Dr. Rodrigo Abreu Filho (pre-

sidente).Coronel Alexandre Diott Fon-

tenelle.Hemeterio José dos Santos.Carlos Pedro da Silva.Francisco Bazilio Cardozo ,Pi-

res.Supdlentes:Manoel Luiz Fiel Gonçalves.Dr. Sylvio Pellico de Abreu*Octaviano da Cruz Senna.Álvaro Gonçalves Mendes.Jacintho Pedro Ferreira.

DÉCIMA SEGUNDAPRETORIA

Primeira secçãoAgencia da Preieitura — Rua

Vinte e Quatro de Maio n. 144

Mesarios: oitava secçãoManoel Joaquim Valladão (presidente). Escola Publica — flua ArchiasOctavio de Oliveira.Josino Adalberto Coelho.Francisco Caraciolo de Carva-

lho.Simphronio Ribeiro da Silva.Supplentes:Olympio de Oliveira Neves.Manoel Nicoláo Figueira.Miguel João Duque Estrada

Meyer.Henrique Teixeira dos Passos.Alfredo José de Siqueira*

Segunda sccçãoEscola Publica — Rua Vinte e

Quatro de Maio n. 50.Mesarios:Victor dc Magalhães Bastos

(presidente).Feliciano Meirelles Alves Mo-

reira.Américo Baptista Gonçalves.Otto Madeira.João Lopes de Queiroz Vieira.Supplentes:Aflbnso José Alves.Alexandre Tedim de Siqueira.Celestino Ferreira I.errios.Astholpho Celestino de Moura

Freire.Antônio Ferreira Carneiro.

Terceira secção

Escola Publica — Rua Vinte eQuatro de Maio n. 409.

Mesarios:Eugênio dos Santos Pacobahyba

(presidente).Pericles Eugênio Leal.José Augusto Ferreira.Alipio Servulo de Ascenção.Manoel Coelho Moreira.Supplentes:Raul de Freitas Mello.Manoel Augusto dos

Coimbra.Carlos Stalloni.Pantaleão José Capote.Luiz Allredo de Oliveira Paixão

Quarta \secção . ,Escola Publica — Rua Vinte e

Quatro de Maio n. 595.Mesarios:Astholpho Freire ^presidente).Henrique Frederico Bauns.Genesio Iguatemy de Carvalho.Lucidio da Costa Lobo.Orestes Fonseca.Supplentes:

João Francisco Brauns Junior.João Hippolyto Cabral.Eduardo Lobato Vilalba Alvim.Antônio da Mouta Junior.Álvaro Xavier.

Quinta secçãoEdilicio da décima segunda pre-toria.Mesarios:Sylvio de Carvalho (presidente).Dr. João Pinto da Silva Valle.Capitão José Rodrigues de Car-

valho.Álvaro Lima de Almeida.Mario Ferreira Godinho.Supplentes:

Miguel Àrchanjo Teixeira.Jayme Leopoldo -tle Magalhães.Carlos Figueira,Albino de Sotua Pinheiro.Francisco José Fernandes Lo-

pes Junior.

Escola PublicaCordeiro n. 354 ¦

Mesarios :

Sexta secção

Agencia da PrefeituraDr. Dias da Cruz n. 151.

Mesarios:

João Oscar Lapa Pinto (presidente).

• Joaquim da Cunha Ribas.José Antunes Brum.Aristides Vieira de Rezende.José. Vilalba.

Supplentes :

Tose da Cunha PintoAristeu Ferreira de CastroAntônio Rosa DiasHenrique Cândido CastellarJoão de Oliveira Barros

Sétima sccção

Escola Publica—Rua ImperialMesarios:Alfredo Carlos Ribeiro (presi-

dente).Augusto Henrique TellesDiogenes de Lima e SilvaÁlvaro de MedeirosEucherio RodriguesSupplentes:Mario Gonçalves da CruzJosé Medeiros BrandãoAristeu ;*->oares BaptistaCapitão Antônio Pereira BelloAntônio Kibeiro da Silva

Frederico Cândido dc* Oliveira(presidente).

Aristides Drumond de LemosFrancisco de Souza Camillo

JuniorJoão César da SilvaAntônio Vieira Granja

Supplentes:Francisco Sebastião da SilveiraAffonso José de MoraesSamuel GuimarãesNarciso Samuel de Barros Fi-

lhoJosé Batalha

Nona secção

Escola Publica —Rua Adelai-den. 24. -

Mesarios:Major José Antônio Xavier Pi-

nheiro (presidente).Dr. Euphrasio José da Cunha.João Pinheiro da Silva.Zachárias de Medeiros Guima-

rães.Olegario Pedro Ribeiro.Supplentes:Vicente de Souza.Rodolpho Julio da Silva.Antônio Caetano de Carvalho.Francisco de Paula Madureira.João de Oliveira.

DÉCIMA TERCEIRAPRETORIA

Primeira secçãoEstação do Engenho de Den-

tro.Mesarios:Alberico Freire de SanfAnna

ó„n>nJ (presidente).¦5.UUOS j0.-0 Crysóstc-rho t,os Santos

Lopes..Modeslino de Oliveira Maia.Augusto Wallerstein Pacca.Lycurgo Comes da Silva,Supplentes:Alberto Pacheco.Octaviano Augusto de Oliveira.•Joaquim Pereira Faria Mat-

toso.Capitão.Luiz José de Váscon-

cellos. •Bellarmino Moura de Souza.

Segunda secção

Escola Masculina — Rua Tava-res — Encantado.

Mesarios:Capitão Honorio Figueira (pre-

sidente).Manoel Moutiriho Maia.José Joaquim da Silva Braga.Agenor .da Co-*ta Araujo.Henrique Francisco Brochado

Paulmann.Supplentes:Rodrigo Delphim Pereira.Jonas'Ribeiro de Mello.Fábio de Oliveira e Silva.Luiz Marques Pinheiro.Abraháo Lincoln Teixeira Nu-

nes,

Terceira secção

Escola Masculina—Rua ManoelVictorino — Piedade.

Mesarios:João Teixeira Barbosa (presi-

dente.Álvaro José Nunes.Godolredo de Souza Meirelles.Capitão Dario Teixeira de No-

vaes.Manoel Fernandes Pinheiro.Supplentes:

Aleixo Boaventura Madureira.Capitão Carlos Henrique Pe-

reira e Souza.Armando Borges.Mario Tertuliano do.s Santos.Aurélio Fernandes Pinheiro.

Quarta secçãoEscola Publica — Rua Vital —

Cupertino.Mesarios:Bento de Barros Pimentel (pre-

sidente). -Joaquim José :1a Silva.Capitão Alberto Rodrigues da

Silva.José Ribeiro Junior.José Soares Parbosa Junior.Supplentes :Manoel Pinto Fernandes.Henrique Cardoso.José Caetano .l/achado.Arlindo Rubens de iV/ello.A/anoel Antônio do A/onte.

Quinta sccção

Estação de Cascadura,A/esarios:Norberto A/artins Vianna (pre-

sidente). -

Rua

Cândido Brandão de SouzaBarros Junior.

Antônio A/aia da Silveira A/at-toso.

Antônio Palmeira Junior.Carlos José da Fonte. Cavai-

canti.Supplentes:

Victor Costa,Oscar da Costa FeijóRicardo José da Rocha.João Pinto tle Almeida Franco.Alfredo Graciliano da Fonseca

Junior.

DÉCIMA QUARTA PRETORIA

Primeira sccção

Escola Publica—Largo do VazLobo.

A/esarios:Manoel Luiz Pereira (presiden-

te).José de SanfAnna Rosa.Frederico Luiz Pereira.Antônio Borges de Freitas So-

bri nho.Antônio José Ferreira.Supplentes:Albino de SanfAnna Rosaju-nior. •

Joaquim Baptista Braga.Elpidio Bernardino de Senna

A/attoso.Fulgencio Barreto da Silva.Adolpho do Nascimento Silva.

Segunda sccção

Escola Publica— Rua CarolinaMacfiadó.

mesarios :Cláudio Francisco do Silva (pre-

sidente)Ernesto Leão.Azor Baptista da Silva.Adelino Keis de Menezes.Ezequiel Pacheco de Abreu.Supplentes:Raul Eugênio Rebello.João Caetano de Menezes.Álvaro Pereira da -/tocha,Albino José de Azeredo.José Henrique da Silva.

Terceira secção

Agencia da Prefeitura—Rua Co-ronel Rangel. :

Mesarios:Moysés /rangei (presidente).Joaquim Corrêa da Silva Oli-

vèira.João Cândido da Silva. .Malaquias Ribeiro da Cruz.Ângelo Olympio da Silva.Supplentes :Sérgio José da Silva.Allredo Pereira Valcano.Saint Clair Euchario Peixoto,Eugênio Ferreira de Abreu!u. .ntonio José da Cruz.

Quarta sccção

Escola do Marco V —.Real de Santa Cruz.

Mesarios:

Estrada

Cãpitoliriò Macedo de Andrade(presidente).

João Gonçalves do Couto.Capitão José de Almeida Mar-

quês.Satyro da Silva Amaral.Antônio Eugênio Cortes.Supplentes:Victor Francisco Marmello de

Alcântara.Norberto do Rego Vital.Antônio Manoel Pereira dos

Santos.Carlos da Silva Amaral.Delphim Antônio da Costa.

Quinta secção

Supplentes :Eduardo Antônio Rangel,Agostinho A/arques de Gouvêa.Januário Pinto de Azevedo,vlntonio Figueira de Ornellas.João Baptista Ferreira.

DÉCIMA QUINTA PRETORIA

Primeira secção

Primeira Escola Feminina dodécimo terceiro districtò — Ren-lengo.

A/esarios:Manoel de Souza .Martins (pre-

sidente).Arnaldo Estrclla.Dr. Bernardo de Aíaltos Trin-

dade.João Baptista Afarques de Oli-

veira.Agenor Carlos Prandão.Supplentes:Raymundo Nina Rosa.Francisco José de /Woraes.Luiz Gonzaga Pereira.Christo vã o Vieira Alves.Edgard Teixeira Pastos.

Segunda sccçãoPrimeira Escola Masculina do

décimo terceiro districtò — Rea-lengo.

Mesarios:Coronel Jacintho Felippe Nery

Leite (presidente).Major José Maria Ribeiro.Auguslino Coelho da Silva.Manoel Elias de Freitas.Edmundo de Vasconcellos.Supplentes:Timotheo José Ribeiro de An-

drade.João Frederico de- Figueiredo.Eugênio de Castro Paiva.Cândido da Costa Magalhães.Jacintho Alcides.

Terceira secção

Segunda Escola Masculina dodécimo terceiro districtò—Largoda Matriz.

Mesarios:Álvaro de Castilho (presidente).Angenor Augusto dá Silva Mo-

reira.Wiro de Oliveira.Albino Álvaro Ribeiro.Euclydes Augusto Tavares Pi-

nheiro.Supplentes:

José Tinoco de Carvalho.Jacintho Urbano Corrêa Braga.

Antônio Carlos de Paiva Junior.Luiz Pereira de Souza Guima-

rães.Francisco Ferreira da Silva.

Quarta secção

¦ Agencia da Prefeitura—CampoGrande.

Mesarios:

Horacio da Costa Ferreira (pre-sidente).

Mario Gonçalves.Aldemar Cunha.Augusto da Silva Gomes.Maximiano da Costa Baptista.Supplentes:Cyrillo da Silva Gomes.João de Souza Coutinho Filho.Carlos Pereira do Nascimento.Capitão José Fernandes Este-

ves.Antônio da Cruz Mattoso.

Agencia da Prefeitura de Jacaré-1págüá — Tanque.

Mesarios:Alfredo Mattos Rudgc (presi-

dente).Augusto Gentil de Albuquer-

que Falcão.* Abel Chagas de Oliveira.Odilon Ribeiro de Medeiros.Luiz de Oliveira Passos.Supplentes:

Jeronymo Pinto da Fonseca.Jeronymo Alpoim da Silva Me-

nezes.Antenor Teixeira Braga,Àrchanjo Alves Netto.Álvaro Braga.

Sexta secção

Agencia do Correio — Tanque.A/esarios:Francisco das Chagas Pereira

de Oliveira (presidente).OlegariÒdas Chagas Perreira de

Oliveira.Joaquim Eloy de Penna A"at-

toso.André Luiz da Rocha.José A/ilitão de SanfAnna.

Quinta sccção

Segunda Escola Feminina dodécimo terceiro districtò.

Mesarios:

Dr Severiano de Andrade Ca-valcanti (presidente).

Agnello Pinto de Vasconcellos.Capitão Antônio José de Oli-

veira.Capitão Manoel de Almeida

Costa.Octavio Vicira-de Souza

Supplentes:

Hermencgildp Rocha de Almeida Reis.

TobiasPereira do Amaral Cosi,João Paes Ferreira.José Justiniano Cardoso de Cai

valho.Josino Antunes Suzaur.

.Si xla sccção

Terceira Escola FemininaSanta Cruz.

Mesarios:

Tenente João Manoel Alves,(presidente).

João Gualberto do Amaral,Ulysses Basilio da Motta.Francisco Luiz da Nobrcga Ju-nior.Alipio José do NascimentoSupplentes:

Napolcão dos Passos Martins.Ernesto Jordão cia Silva Oli-

veira.João Pereira da Silva.Manoel Fernandes dos SantosThiago José de Andrade.

Sétima secção

Matadouro Municipal—Saguão,Mesarios:Tancredo Guerra Pires (presi-dente).Lindolpho dc Oliveira Pimcn*

tel.Dr. Paul da Silva Amaral.José Antônio de Araujo.Arthur José de Magalhães.Supplentes:Augusto Francisco Soares.João Pedro de Assumpção.José Manoel Travassos.Manoel José da Silva GomesPerminio Gaspar Gonçalves.

Oitava secção

Estação dc Santa Cruz—Estra*da de Ferro Central.

Mesarios:Ignacio Nelson de Castro (pre-

sidente).Arnaldo da Costa Braga.

Benedicto Cornelio de Oliveira.Henrique Cancio de Pontes.Alexandre Herculano de Car-

valho Castro.i

Supplentes: .

José Lourenço de Castro.Leopoldo Antônio Domingues».Antônio da Costa Barros Sayão,Antônio Augusto do Amaral.'João José da Silva.

Nona sccção

Escola Feminina do Barro Vermelho - • Guaratiba.

Mesarios:Tenente Pedro Freire de Cas-

tro (presidente).Antônio Ferreira da Costa.Francisco Joaquim Mendes.Euclydes Cardoso.Esperidião Antônio de Souza

Supplentes:

A/arcos da Silva J/endes.João Eaptista Ramos.Antônio Soares de AssumpçãoJosé Joaquim Pereira A/acha-

do.Antônio José dc Souza.

• Décima secção

Escola Publica A/asculina ¦**•Ponta Grossa.

A/esarios.

Justiniano Cardoso dc Assum*pção (presidente).

Gastão Santelmo Gomes dosSantos.

Adolpho da Silva Guedes.Leonardo dc Albuquerque A/u*

niz Telles. . .Manoel Ferreira da Costa.Supplentes:

foão de Freitas Cardoso.Firmo Pereira Braz.Firmo Botelho Machado.João Jacintho da Cruz.Francisco Pereira Mirandella.

Dccima primeira sccção

Primeira Escola Feminina Pu-blica—Arraial da Pedra.

.Mesarios :José Macedo Paes (presidente,)Jorge Paes Sardinha.Miguel Demetrio Bueno,Cândido José Vieira.Petroniltio Carlos Dias.Supplentes:Gustavo Alves de AssumpçãoAntônio Francisco Peixoto.Nicolino Cândido Lopes dt-

Souza.João Baptista dc Azevedo Mar-

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Segunda-feira, 9 de Dezembro de 1912 A ÉPOCA

Itio, 8 do dezembro du IM-

RloviaionlO «"o porto

VaÍ'0111'H A SAHIU

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lü Hín tlii 1'riiln, «Cap V.or lu».10 portos tio norto, «Cuai-rt-.IU Mnntoviden o oscs,, «0 «ynzi.11 Riu il.-i I*i-.it.-i. Arngiiiiynnlí' Itio il-i Prata, « lliv.iittiti».lí Itio da Pr.-itiii «Pampa».lí l.in-iliMii ii usos. «l.a Urotign"». •IV Sviilliiiiupiaii o uses., • Dniil.i». vll llmiiiiuririi o ônus., nNollimntltt».

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SURRADO, 14 DO CORRENTE231-32

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Sabbado, 5*31 do corrente

Grande e Exípaopímria Lolerli da Hitil?i}iíi-t3-

34fOOOem

quadragesimos

3'tíSOOOem

quadra^esiuio*

\ tjjca Km 15 do Fuvaroiro ilo 19K!, deverá ser oxlralti.la umá uoviI* V l.iW p0|0 sysli.iu i do urnas o espheras, composta aponas do 0.00les a 110500) cola um, jà incluindo o sello do consumo, divi IIiliras em i|'uiiiioa.«SV-iOOO o cpindriifrosluius a 28800, com o pi* mio maioi ilo VOüiÜOUO) i, Pari ossaloleria recebo desde jil a Anuncia Oenl dos si j. Na-arolb & Comp. podidos iloqualquer nuiiie«'0 certo, so noceitando, poròin, a onobiiimunda para bilhetes in-

O PAQUHTE

107

jog-ni* no

cei*dadò.Xé da Sorte

Esperado do Rio da Prata, no dia 12 do I Esperado do Bordeaux, no dia 31Ido corcorrente, sahirá no inosmo. dia para Daltar! rento, sahirá no niesuiO dia para- MontoviLisboa Leixões (via Lisboa) o Bordeaux. déo o Buenos Aires.

JPara a Europa :Passagem de 3' classe 63$0D0 inolaindo itnpDSto e conduoção para bordo

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'.V classo. Ciblnõs do luxo; cniiiro.tes pari uma só possea, etc. Camarotes de

iiuas camas na 2- classo o na intermediária.Para cargas trata-so oom o corretor da Companhia Sr. Q. do MacoiTo,

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PAVILHÃO INTERNACIONALhmprcsíi Paschoal Segreto -- Avenida Rio Branco

HOJE— Segunda-feira, 9 de dezembro de 1912 —HOJE

SiimptiiosQ Espectaculo de Cnfé Concertoem que toma parte toda a valorosa troupe

A» NOITE DAS *M*-i A'S 8 3|-S- SICSíSÃO FAJULIARCom programma especial

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Das 8 314 à meia noite

Hapio progpàmma de Attr cçies e VarledaíesSuecesso inegiiálavol da 'riíÒUPJB WKKNOl*, com-

posta dc cinco artistas, qiie executam celebres e impor*Lautos traballiow <lc acrolnioia,

toi io

Os pedidos tle bilhetes do interior-lavem ser ACOMPANHADOS DE i\ÍAl5500 róis para n portelo Corroio o dirigidos .osagentes gor.tos Mazaretll & C, rui

Ouvidor n oi C.i*a n. 817, telng, Lusyél.¦f^,^.i^^eírniaw!rrs»rmN^n^rrmr^^.-^^»r^f BS&zEassKnffiRsfiZí ia

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«£ Segunda-feira,NO THEATRO S. JOSÉ

Companhia nacional do fpiu faz parto a dis-tineta actriz hraziloira CINIRA POLÔNIO— Direcção scenica do netur DónilneósUi-aaa—.\laeslro director da orchestra, JoséNunes.

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A mais completa victoria do thcatropopular!«. »«.. .—-

A's 7, ás 8 3| I o ás 10 1*3 da noitoA P1CDIIDO OIDRAE.

Rcpresentar-se-á a hilariante revistacm 3 actos

9 de dezembro — |»NÕ THEATRO MAISON M0D2RNE

2jÔ PereiraGrande suecesso de CINIRA Pi-

LO-.I i, PI£P\ BELGADD, ' cciliaPorto Latira Godinho e Luiza Caldas.Momo, ALFREDO SILVA.

OA CARIOCA 49 E 51 -- PRCPR1ETAHI0 J. CRUZ-????-

HOJE-BIATINÉE - Sublimo programma novo - SOIREE-HOJE

!J!ÍB*í-*ffií*-**-3ri--i;í*S3M^*n*3*5!^^ . "^CINEMA IK.I-S

IOspirito Fino IRIR l RIR ! RIR I

X SOguil- — O HELlSClOtvíu*, s^wsizpçiimriffwtHvmiXES&cssa

Companhia hespanhola do z irzu ila doJPAUl^O LOPEZ

Grandioso acontecimentoEspèctaculos familiares

A's 7, ás 8 3|-1 o ás 10 i(i ua ..ono

Tres sessões com peças diíferciitcs1' sessão

Moinhos dc Vcnlo

A Alma de Deus•Montagem capròosa

Preços*, cadeir.-.s, \j; uiitradás, $501; c.marotos o frizas. IOS. lia lambem poltronaslon-.res distinetos.rmfrf^Kp^vxat9t!liwss^ais^vma(ikAW^^. t **i**«**w^iA*givii!-'T.. ¦¦¦*>

NA SALA DE ESPERA ORCHESTRA DE PROFESSORES»-?>??>?-

HOJE-MATINEE-Sublime programma novo - S0IRHE-HOJE

""""~~~~~'~~~~~"^~~~~~ " —iiat— s*i?az!EBfe. '"^*' Asmer-r

Deslumbrante íilm com 1.J300 metros de cxtensão-Granilioso drama da vida real em 3 actos e «3UO tiua.lros, sendo o principal papel ilcscupcnliado pela formosa e afamada actriz «Miss Saliarct.eximia dansarina, que pela primeira vez ápparecea no film; «Na lprisão Dourada».

Elles oncontraram-se no turbilhão das rou-díòos mundanas.

Edyar, ripa* olo^anio o aloirro; Ilolona fi-lha do uma familia rica, creada ao meio doluso o .Io bem estar. Apezar de ser um tan-to leviano o dlisteix ido, Edirai' sabi i por30 is nintlòs o sua eloiraneia, ganhar a confi-aufja dó;lodosos corações; líllo tinha con-rpiistndi In toi ra mento u ant r do Ilolona oosia estava louca poi ello. Mõs, emqüantò apaixlo desta era sincera o profitndi. I2d}*ai'apiiuns ihodòcla ii um simples capricho, co-:no diai-t i lionto so dava p ir i cotn ello.

.Mas t d.o oin fim! A facilidade com 'piosilo onpürdiíjavn a fortuna, nao tarda ent con'lti7.il' E.dirar A miséria. Hllo é perseunidoaolos ci-òdoros o, para evitar do sor coiiíple-iauiento desiMOrálisado, prometlo pa;ar, noarazo .Io seis mezes, uma somma avultada.

.Só uni rico casamento salvaria a situarão!

Dopois do roflectif sobre o caso, elle lembra-so da Ilolona. Mas precavindo-so contra to-Ias as eventualidades, manda indagar por

um ainiiriifli.iinom do lei, sobro a situação os condições em fpio so acha Helena no quo

diz respeito ao gozo da sua fortuna.

O amigo cumpro n sua missão o traz áRdvrard o resultado do seu Inquérito, lie-sulta disso nuo, so bem quo p.isstiidora tioumi b nita fortuna, Helena só poderá dispordi pnrle qut! lhe coube pot* herança, dopoistio decorridos alguns annos. Ao contrario, airmã mais velha tle Helena já tinha entradoem possessão do maior parlo dd-süa fortuna.0 tempo dos namoros tds pariilnirns iápassou! .. Tratando-se ngora cie interessesm liores, Edgar pôo Ihilnediàtaiiíonte ao ladoa idéa do so casar com Helena o procura ca-plar a conlíança da irmã mais velha.

Resumo da peçaEllo náo tarda a obter o resultado ospe-

rado I A irmã do Helena apalxuna so p .rollo. Ella ácçolía casar com ollo! Miis a po-bro Ilolona andava desconfiada, não sabendoa quo so attribiiir o resfriamento do amiíropara com olla Convo sando com a irmã.•ata Informa-lhó do quo se dou o confessantó quo, tendo olla parsuntlldo ao futuronoivo a razão porquo escolhia i ella do pre-ferencia á sua Irmã, com quem parecia terató então táo boas relações, esto tinha Mierespondido quo apon is linha para cotn ollaum pequeno namoro para passar o tempo,um iiflifi» som importância O tiolpoó lorri-vel pira a polir! Ilolona. Moitiílc-iil i pelavoigoniia oo doseqiero, J tf rã d" so vingar odo desníascar ir o hvp -crila impóstor.

Por uma agencia de informações, olla sabo

quo Edgar está cheio do divi.Ins, ó dissipadoo loviíino e, apezar da sitiniçào prec.uia oinquo ollo so nch , passa todas as noius r,onMi.iilin-Roitireli)

«.Miiulin-Uouge I...» E-ita palavra faz nas-cor no espirito de Helena mu plano dinlio-lico, quo lho permilte clltutar aos -suus Uns.Vinil is vo/.es, nas leuniões o ii"S sanius,entro antifos o parunles, olla i|iv«r-.iii osassistentes com'" sèutnlo to do d itisiriini Ilílla r-soho offoi-iic*T os seus surviços nodiroctol' do «Moulin-llouge*. Ksio, oersuii-di Io do suecesso do Helena, não só |iela suabelleza o pela sciencia que tem do suanrto,como pola riqueza do seu tiajo e, alem dotudo. encantado ilo ler entre "S seus anis-ias uma • Joven aristocrata, accoita liiijno*diaiaineni", o niostho com a oíiridlcao dellnilansar com um • mascir.i, oomn olla exiuo.

A' noite, Helena tlansa, obtoill uni sue-

cesso oxiraordinnrio o Edgar, quo ella pro-cura attriltir com os sausgalaiiteliiSi nãot rila n cahir no laço... líllo pede-lhe umaentrevista para o dia seguinte, elia acceita.

Na iiccaslilii dosta entrevista, lí 'gar pro-cura desvendiro nsio da bella dosconhe-cida o quer arrancara m .seara. Elia ó obri-gada a fugir, náo consugulndo ro.illsar o• «•il plano. N'o dia sejiiinio, no jardim, lie-lona está sentada, triste o pensativa, procu-rando um outro meio do desmascarar a Ed-líiireliiar "ii i irmã do sins garras, quandodopara cmi a cattoira quo esto tiniu ponl-do. Alli estão as provas I... ella não precisaMo m lis nadai...

tàMtoirn o dia dos desposorlos. Tudo paro-co e rrer innito boni pai-i todos o particular-monto para Ivlsrai', qii.nlo 11'ppaí'OCÒ umatl.-ui-aiiu.i...! Elle reconhece imiiiodiatanien-

te a oreatiu-a adorável por quom so tinhaapaixonado rio «Moiilin-Rouge» o que tinhafualdó no moinento em quo ia desmascarai-a era bem a seduetora que, desde aquelledia tinha-se apoderado de todo o ser o cujaimagem eslava sempre viva 'no sou espiri-to !...

Ella principia a dansni', appi-òxininndo-sesempre mais. deliu, f..zend,.-lho tantos ga-lanlems. que não tarda a chamar a allençaode to.Ios. Edgar eslá numa situação critica,iim prusifnçn tle sua noiva o dos nssislènii*s,não sabendo como explicar as fatililiaridados ila ilansarina pari eu/n ollo. sta acabapo|' atirar-lho uma rosa, como na noite de¦iMoulin-lihiiireu. E' demais! .. ello levanta-se o quer sabir, . Mas a rapariga não o per-dou do vista, vem a seu encontro o obriga-,a ficar porto delia... Furioso, Edgar quer

expulsal-a. A daiisarina onlão levanta ;,mascara e deixa ver o seu rosto... Todosreconhecem Helena, admirados do vèl-a omSfliilelhantes trajos... Edgar olha para ellacom estupor, petrificado!... E-I.a, então,proseguindo a sua obra do vi ignnçn o d -justiça, mostra um i a uma as provas dl Dai*x../,a de Edear, aclindas na sua carteira e,iloanto todos ouvinics, acaba do desníasca-rar o vil sòbornádor, quo ia lig r á sua vil ido depravações uma niiilher pura o inito-cento, no unico intuito do roulril-a : As«imfoi que, sob uma siiiiplns o innocoiito mas-cara, auxiliada pelo seu talento do dansari-na, Helena conseguiu arrancai* a mascara dahypocrisia daquelle quo prnton lia arrastailia miséria o na vorgonlin unutilln que esta-va prompta a ontregar-so a ello com a maiscega conlíança.

Como süpp.lcmçnto do prograuima:

Como cxtra-niatinée:

O AiMOli TORNA-NOS OEflOS D lÓtilGT*-V9 DA VTCI^KGtATÜRA.Bellissima e lina comediu de «Nordisk». Süècèsflo d-* impagáveis scenas cômicas.

«TvUíoi-.il cio Mar '1'in .-ikíoii— ^<. cinema SanfAnna. nm **;m CAmi i, '*> *» — 11 >.Ji\. —

FRICOT PORTA FISLIOIIJADEInteressante lilm cômico de «Àmbrosio».

TDsplendido proiçraminuT^rj^^ssnmTí^^^MirsrT^zim^&si:s i-ÍSVS!i**ÍSÈSaHS5eBSfll sfir;*£«ESí^-±-^ii*si-ji'53*^»^Ea'r.*2M«-^

COM PANHIA WMÈM&m$Ê^M®:à BRAZILEI1A—i ->«acas>- a/ -umi

(S-^--"**»,!**^-***.^*»*^*-*^!-^ ^!^!»^^^^^^^^^^-^a^

HJ-0«Jf:-E Éspecta.cuI6 Theatral •*¦-MATIWE'10 lü BOII"K'K DIS OAI.A^.

V niulliplns solicitações, aos innu.neros pedidos, a Contpanliia Clpbmai.ographioa Brazileira ros

aonde coüi a ,'rova inals 'solida üe cnsideraçáo, fazendo cxhibii*, dospresando es próprios intoressos

> magislr.il obra prin,a de VIC OR HUGO

¦v****" uLi 111. 1. tJ

X>~Sv:iP**^K'

lijEtn-i priiiclpio até o fim

cí.ROO metròrt, dividida cm «4 épocas o QJongaa partes

1 flpooa - J.IÍA.:*" VAI.JKAN - l.-l-O meiros em duas longa* parles¦!¦ época - 1'ANTINE...3* ópfiea — COsIíTT.iV......4* época — AUII'

_ i'iOO meiros etn duas longas partosl..i il metros eiu Ires longas pai les1..'.00 metros om duas longis partes

r:;.iT.<>0 metros cm um só pi-ogramma

tí S «-I*. Cu OjO Iq

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«IO,iS-1: -*¦(O ¦+-i" ^ t;í Üli li<O)***-**

Ko salão de espera continuação do recesso da Orchestra Française RQB1DÜÜ

,.,.-,. |. -Mais uma obra literária - SAI'110. ,. o,, 1.800 nmtrqs om quatro parles.

extrahida do colebro romance do Alplionsa

-...» <***H«>l-«S**--1>''**''-

&5J ÉA, i IbbJ- i«%eei "

!,.< C-- fl !'•¦ 1*1 WHu<I^*,*Stà«í-***^»**k^*3*-,***i.^^-«lv^S*^

HOJE o PiíuGrtAivüíia Nuv-j HOJE4| Sessões de arte J$-

Dois lilms de grande metragem. Trabalhos primorosos de Àmbrosio e P.ithí Fréres"IA TRAGÉDIA NO HAREIV1(Pròpheta eiicolVerto)

Majostosa aceito dramática, oximliida da .-elei.re obra do THllMAZ MOOR13, Reça do grande os*pectnculo, em qno se con.-rouam a arte, a «niise-on-icone» o a nuuiero-issim i coinptirsarta. bsiiiei-aua,concepção do afamado faliricanlo Àmbrosio, ilo Turiin., dn nova setio OlAMAN I l'-S.

l.BOÒ metros — *o:$ J r(uadros —ires actos

HISTORIA DE M.NNA CLÁESSENSUma das m-ils bellas fantazi.as ilramiitlcas, tirluin ,1o conh cidlssinia lon.lii de uni dosdilosp arlistn.

Svml.filo da le.al.lado o da constância... Fino trabalho du inexcedivel frabicnilto I alho hn-res-70 METROS KM DUAS PARTES. . , ,'Pathé Jornal (ultimo nUmero)--,n,portantü K^^\2TlBortholdinho contra BertholdinÍiò-"-SiJoc^0osldogpdades, represen tadas pelo mesmo homem* MnunihVo flliirdf* Galiniont.

QUINTA-FEIRA - O tjuortiló rei do ri-o MAX I.I DER - Ma "ta nltinia o ulira-bumoristicacreaçào... CASAMENTO PELO TELEPHONE, em que trabalha a syhipathica artista MLLE. iNAl lli».KWOSKA.

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Cotijuiuo inédito dc maravilhas ciuematograpliieas merecendo UA*!?especial ménçflo o bello tra ial io artistico BlUJJfoa

4-**^*»^ O PElSAD^LiLCScena da vida social — 1.150 metros. 186 quadros e tres actos.

vol ver deste terrilica nte dt'amn,aalina do espectador tem Irem i tos violentos; sobre o amordelicado de tuna menina se desencadeia a rajada das haixas paixões, o contraste de senti-menios étão veliemente qtteo coraçvio sedebuie n.itn espasmo doloroso, so i o incubo damorte. — Interpretação liors-ligite, Film da celebre labrica— tJasquali.

lleame do desci-

f-*UIV7.

Série de peripécias de louco cômicol-ATHli' FRE'R£S

•íí^"**

— Drama viün"bsò e passionante -- A KIN'vMA

MACACO AMOROSOOilicadi aventura do amor— ECLAIR,

-Qtiiuta-leira - O LODO - 1 000 metros e 'Jactos. -SOB A UHlili.Puiu-ente drama passional