tjsc fgv 2015 analista- assistente social prova _tipo_1

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TJSC Assistente Social

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  • Tribunal de Justia de Santa Catarina 30 Concurso Pblico 2015 TARDE

    Prova escrita objetiva Nvel Superior

    ASSISTENTE SOCIAL Tipo 1 BRANCA

    Alm deste caderno de prova, contendo setenta

    questes objetivas, voc receber do fiscal de sala:

    uma folha destinada s respostas das questes

    objetivas

    As questes objetivas tm cinco alternativas de

    resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas est

    correta

    Verifique se seu caderno est completo, sem

    repetio de questes ou falhas. Caso contrrio,

    notifique imediatamente o fiscal da sala, para que

    sejam tomadas as devidas providncias

    Confira seus dados pessoais, especialmente nome,

    nmero de inscrio e documento de identidade e

    leia atentamente as instrues para preencher a

    folha de respostas

    Use somente caneta esferogrfica, em material

    transparente, com tinta preta ou azul

    Assine seu nome apenas nos espaos reservados

    Marque na folha de respostas o campo relativo

    confirmao do tipo/cor de prova, conforme o

    caderno recebido

    O preenchimento das respostas da prova objetiva

    de sua responsabilidade e no ser permitida a

    troca da folha de respostas em caso de erro

    Reserve tempo suficiente para o preenchimento

    de suas respostas. Para fins de avaliao, sero

    levadas em considerao apenas as marcaes

    realizadas na folha de respostas da prova objetiva,

    no sendo permitido anotar informaes relativas

    s respostas em qualquer outro meio que no seja

    o caderno de prova.

    A FGV coletar as impresses digitais dos

    candidatos na folha de respostas

    Os candidatos sero submetidos ao sistema de

    deteco de metais quando do ingresso e da sada

    de sanitrios durante a realizao das provas

    4 horas o tempo disponvel para a realizao

    da prova, j includo o tempo para a marcao da

    folha de respostas da prova objetiva

    1 hora e trinta minutos aps o incio da prova

    possvel retirar-se da sala, sem levar o caderno

    de prova.

    1 hora antes do trmino do perodo de prova

    possvel retirar-se da sala levando o caderno de

    prova.

    Qualquer tipo de comunicao entre os

    candidatos durante a aplicao da prova

    Levantar da cadeira sem autorizao do fiscal de

    sala

    Usar o sanitrio ao trmino da prova, aps

    deixar a sala

    SUA PROVA

    TEMPO

    NO SER PERMITIDO

    INFORMAES GERAIS

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  • Tribunal de Justia do Estado de Santa Catarina FGV Projetos

    Assistente Social Tipo 1 Cor BRANCA Pgina 3

    Lngua Portuguesa

    1

    Em manchete de janeiro de 2015, um jornal esportivo dizia o seguinte: Vasco e Flamengo talvez joguem em So Paulo!.

    A manchete traz ambiguidade por causa de um problema de construo, identificado como:

    (A) emprego de palavras de duplo sentido;

    (B) mau uso da coordenao;

    (C) indistino entre agente e paciente;

    (D) duplicidade de referncias possveis;

    (E) omisso indevida de termos.

    2

    Considerando-se a relao lgica existente entre os dois segmentos dos pensamentos (Millr Fernandes) adiante citados, o espao pontilhado que NO poder ser corretamente preenchido pela conjuno mas :

    (A) Guio bem, ............... o motor do meu carro sempre foi pra mim um mistrio insondvel.

    (B) Condenam-se muito os excessos, ............... tambm h um limite para o mnimo.

    (C) Eu sofro de mimfobia, tenho medo de mim mesmo, ............... me enfrento todo dia.

    (D) A pobreza no necessariamente vergonhosa, ............... h muito pobre sem vergonha.

    (E) Pobreza extrema quando uma pessoa no entra na favela, ............... acha aquele ambiente gr-fino demais para ela.

    3

    A nica frase que NO apresenta desvio em relao concordncia verbal recomendada pela norma culta :

    (A) A lista de assinantes da revista, uma vez autenticada pela direo, mostram profisses as mais estranhas possveis.

    (B) Nenhum dos terroristas que vinham atacando alvos na Europa nos ltimos meses apresentaram-se Polcia.

    (C) Segundo a TAM, o voo teve seu atraso justificado, mas quem voaria para outros pases foi transferido para outras companhias.

    (D) Os ces aprendem a andar com as prteses, equipamento que os ajuda a se deslocar de um lugar para outro.

    (E) Mas foram nos jogos da Copa do Mundo que a maioria dos jogadores conquistaram a fama que hoje justifica seus altos salrios.

    4

    Observe a charge 1 abaixo, publicada por ocasio dos atos terroristas em Paris, em janeiro de 2015; a afirmativa INADEQUADA sobre a imagem :

    (A) h uma referncia clara aos ataques terroristas ocorridos nos

    Estados Unidos h algum tempo;

    (B) as imagens dos lpis indicam metonimicamente a profisso de algumas das vtimas;

    (C) a presena do avio indica a rapidez da comunicao com apoio da tecnologia nos dias de hoje;

    (D) a imagem mostra um ataque a valores culturais, aqui representados pela arte do desenho;

    (E) a imagem representa uma situao temporal anterior aos atentados e s mortes.

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    Assistente Social Tipo 1 Cor BRANCA Pgina 4

    5

    Observe, agora, a charge 2 a seguir; comparando-se essa imagem com a da charge 1, a afirmativa adequada :

    (A) a bala esquerda tem por alvo a Torre Eifell;

    (B) a imagem da Torre Eifell transfere a Frana para os Estados Unidos;

    (C) os lpis aqui representam as indstrias modernas;

    (D) a Torre Eifell situa os atentados na cidade de Paris;

    (E) as folhas de papel no meio da fumaa mostram a relatividade da arte.

    6

    Observe agora a charge 3 sobre o mesmo tema. A afirmativa INADEQUADA sobre ela :

    (A) a representao remete a uma famosa fbula, de que

    participam o lobo e a ovelha;

    (B) a ovelha indica a imprudncia dos jornalistas na elaborao ofensiva das charges;

    (C) o lobo representa figurativamente a violncia dos terroristas;

    (D) os personagens representam a disparidade de foras dos atos terroristas;

    (E) a ovelha mostra, em sua fala, a negao do direito liberdade de expresso.

    7

    Na charge 3, a frase Sabendo da sua intolerncia pode ser adequadamente substituda por:

    (A) Ao saber da sua intolerncia;

    (B) J que sei da sua intolerncia;

    (C) Mesmo que saiba da sua intolerncia;

    (D) Quando soube da sua intolerncia;

    (E) Caso saiba da sua intolerncia.

    8

    Na fala da ovelha (charge 3) h alguns problemas de correo; o fato lingustico que se ope norma culta da lngua, nesse caso, a:

    (A) mistura de tratamentos;

    (B) conjugao errada de verbos;

    (C) falha na concordncia;

    (D) utilizao de grafia errada;

    (E) ambiguidade de construes.

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    Assistente Social Tipo 1 Cor BRANCA Pgina 5

    9

    Num aougue, um pequeno cartaz dizia: Aqui, a nica carne fraca a do aougueiro.

    Considerando-se a situao de comunicao, o cartaz mostra uma:

    (A) desvalorizao do produto a ser vendido;

    (B) informao desabonadora sobre o comerciante;

    (C) mensagem comercial de fundo humorstico;

    (D) informao justificadora de preos mais altos;

    (E) estratgia de atrao para clientes do sexo feminino.

    10

    Se eu no tivesse desperto e escutado o barulho, os ladres teriam entrado, declarou o proprietrio do imvel.

    Se reescrevermos a frase acima, corrigindo a impropriedade gramatical que nela ocorre, teremos:

    (A) Se eu no tivesse desperto e tivesse escutado o barulho, os ladres teriam entrado.

    (B) Se eu no estivesse desperto e tivesse escutado o barulho, os ladres tinham entrado.

    (C) Se eu no estivesse desperto e estivesse escutado o barulho, os ladres tinham entrado.

    (D) Se eu no estivesse desperto e tivesse escutado o barulho, os ladres teriam entrado.

    (E) Se eu no tivesse desperto e tivesse escutado o barulho, os ladres tinham entrado.

    11

    Entre as mensagens abaixo, a nica que est de acordo com a norma escrita culta :

    (A) Verifique os dados da conta a pagar. Clica neste boto!

    (B) Demonstra que voc esperto. Pague suas contas em dia.

    (C) Controla teu dinheiro e viaje tranquilo.

    (D) No despreze as feias. Confira suas qualidades.

    (E) Em caso de fogo, procure os extintores. Pede o apoio da brigada.

    12

    Geralmente gastavam pouco, mas como haviam recebido bastante na colheita do algodo, a caminhada foi cheia de paradas para compras.

    Reescrevendo-se o perodo, mantm-se o sentido original apenas em:

    (A) A caminhada foi cheia de paradas para compras, uma vez que haviam recebido bastante na colheita do algodo, dado que geralmente gastavam pouco.

    (B) Haviam recebido bastante na colheita do algodo, a caminhada foi cheia de paradas para compras porque geralmente gastavam pouco.

    (C) Porque haviam recebido bastante na colheita do algodo, geralmente gastavam pouco, e a caminhada foi cheia de paradas para compras.

    (D) Ainda que geralmente gastassem pouco, a caminhada foi cheia de paradas para compras, pois haviam recebido bastante na colheita do algodo.

    (E) Em virtude de gastarem geralmente pouco e de haverem recebido bastante na colheita do algodo, a caminhada foi cheia de paradas para compras.

    13

    Ao se apresentarem os projetos, chegou-se seguinte concluso: pr em discusso esses projetos com outros menos caros equivaleria a julgar melhor o valor desses projetos, em vista do princpio geral que vem julgando os mesmos projetos.

    Transcrevendo o texto, substituindo as expresses sublinhadas por pronomes pessoais que lhes sejam correspondentes e efetuando as alteraes necessrias, as formas adequadas seriam, respectivamente:

    (A) p-los / julgar-lhes / os vem julgando;

    (B) por-los / julg-los / vem julgando-os;

    (C) p-los / julgar melhor o seu valor / vem-nos julgando;

    (D) por em discusso eles / julgar-lhes / os vem julgando;

    (E) por-los / julgar o seu melhor valor / vem julgando-os.

    14

    A nica frase que NO apresenta desvio em relao regncia (nominal e verbal) recomendada pela norma culta :

    (A) O deputado insistia em dizer que o tema principal do projeto seria o transporte ferrovirio, com o que discordava a grande maioria.

    (B) Enquanto a Espanha participava de uma discusso no grupo dos pases de fala hispnica, do qual no pediu para integrar, a situao dos demais era tranquila.

    (C) Em busca de rpido enriquecimento, os mdicos escolhem cuidadosamente aonde trabalhar, dando prioridade locais de mais fcil acesso.

    (D) Um grupo da comunidade vizinha encontrou um carro de beb deixado por outro morador inconsciente com a limpeza do local.

    (E) O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e aventura, a tranquilidade.

    15

    Dos verbos assinalados, s est corretamente empregado o que aparece na frase:

    (A) O atual sndico quer crescer a arrecadao de condomnios em cerca de 40%.

    (B) Os candidatos participaram das provas sem que a chegada com atraso prejudicou a organizao.

    (C) Se fazer clculos sobre os resultados do concurso j era difcil, agora tornou-se mais problemtico.

    (D) O treinador ficar contente quando vencer metade dos jogos e transpor os adversrios mais difceis.

    (E) Por mais que os jogadores se esforam nos treinos, a colocao na tabela est cada vez pior.

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    Noes de Direito

    16

    A ordem constitucional de 1988, mantendo a tradio brasileira, seguiu o sistema federativo. Assim, a existncia de uma Constituio Federal denota que:

    (A) todos os entes federados esto submetidos aos comandos estatudos pela Unio, somente podendo legislar quando autorizados por esta;

    (B) a unio dos entes federados provisria, podendo ser dissolvida sempre que for o desejo do povo, que pode ser consultado em plebiscito;

    (C) todos os entes federados contam com os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, independentes e harmnicos entre si;

    (D) existe uma descentralizao poltica entre os entes federados, que exercem as competncias ali previstas;

    (E) existe uma unio indissolvel entre Estados, Municpios, Territrios e o Distrito Federal.

    17

    A partir das diretrizes constitucionais a respeito da estruturao dos tribunais dos Estados, analise as afirmativas abaixo:

    I O Tribunal de Justia sempre funcionar de forma centralizada, sendo vedado o aumento da despesa pblica com a criao de rgos colegiados fora da capital do Estado.

    II O Tribunal de Justia deve ter as suas competncias definidas na Constituio da Repblica, o que assegura a unidade de organizao entre todos os Estados da Federao.

    III facultado ao Tribunal de Justia propor, ao Poder Legislativo, a criao da Justia Militar estadual, que pode contar com um Tribunal de Justia Militar como rgo de segundo grau.

    Est correto somente o que se afirma em:

    (A) I;

    (B) II;

    (C) III;

    (D) I e II;

    (E) II e III.

    18

    Bernardo e Paulo estavam prestes a ser nomeados para ocupar cargos pblicos no Estado de Santa Catarina, sendo certo que o primeiro ocuparia um cargo de professor, j que fora aprovado em concurso pblico, e, o segundo, um cargo em comisso. O Chefe da Diretoria de Pessoal comunicou que ambos estavam obrigados a apresentar declarao de bens por ocasio de sua posse, acrescendo que a declarao de Paulo seria publicada no rgo oficial do Estado. possvel afirmar, luz da Constituio do Estado de Santa Catarina, que a conduta do Chefe da Diretoria de Pessoal :

    (A) constitucional, pois todo agente pblico deve apresentar declarao de bens por ocasio da posse, mas somente a declarao do ocupante de cargo em comisso publicada;

    (B) inconstitucional, j que informaes de natureza patrimonial dizem respeito intimidade do agente pblico;

    (C) constitucional, pois o princpio da hierarquia autoriza que cada rgo administrativo defina as regras de conduta a serem observadas pelos agentes pblicos inseridos em sua estrutura;

    (D) inconstitucional, j que, por imperativo de isonomia, no poderia ser estabelecido tratamento diferenciado entre Bernardo e Paulo;

    (E) constitucional, pois o direito intimidade no pode ser invocado pelos agentes pblicos, adstritos que esto, em todos os atos de sua vida, ao princpio da publicidade.

    19

    Paulo, presidente da mais importante empresa pblica do Estado de Santa Catarina, foi acusado da prtica de crime de responsabilidade perante o Tribunal de Justia desse Estado. Considerando as normas vlidas e eficazes da Constituio do Estado de Santa Catarina, correto afirmar que o Tribunal de Justia:

    (A) no tem competncia originria para julgar nenhuma autoridade por crime de responsabilidade;

    (B) somente tem competncia originria para julgar os Juzes de Direito por crimes de responsabilidade;

    (C) tem competncia originria para julgar certas autoridades por crime de responsabilidade, estando o presidente de empresa pblica entre elas;

    (D) somente possui competncia recursal para julgar os acusados de crimes de responsabilidade;

    (E) tem competncia originria para julgar certas autoridades por crime de responsabilidade, no estando o presidente de empresa pblica entre elas.

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    20

    A disciplina estabelecida na Constituio do Estado de Santa Catarina, afeta Administrao Pblica estadual, permite afirmar que:

    (A) a Administrao Pblica indireta formada apenas por entidades dotadas de personalidade jurdica de direito privado, de natureza empresarial;

    (B) a constituio e a extino de sociedades de economia mista devem ser autorizadas em lei;

    (C) a Administrao Pblica indireta formada apenas por entidades dotadas de personalidade jurdica de direito pblico, de natureza autrquica;

    (D) somente a constituio de subsidirias de sociedades de economia mista deve ser autorizada em lei, no a sua extino;

    (E) somente a constituio de sociedades de economia mista deve ser autorizada em lei, no a sua extino.

    21

    O Estado de Santa Catarina, por meio de delegao legal, criou uma autarquia estadual para prestar determinado servio pblico, observadas as formalidades legais. Trata-se de fato administrativo que traduz a transferncia da execuo de atividade estatal a determinada pessoa, conhecido como: (A) desagregao;

    (B) desdobramento;

    (C) descentralizao;

    (D) desmembramento;

    (E) desconcentrao.

    22

    Maria, deficiente visual, dirigiu-se ao posto de sade municipal para consulta de urgncia, com dor abdominal aguda. A paciente foi encaminhada para exame de raio X. Mesmo estando cientes da deficincia visual da cidad, os funcionrios da unidade de sade no adotaram as medidas pertinentes consistentes em cuidados especiais com a locomoo e acomodao de Maria para evitar acidentes e, durante o exame, a paciente sofreu uma queda. O tombo ocasionou-lhe traumatismo crnio-enceflico, causa de sua morte, que ocorreu dois dias depois. No caso em tela, aplica-se a responsabilidade civil:

    (A) exclusiva, direta e pessoal de todos os funcionrios que agiram com culpa;

    (B) subjetiva do Municpio, sendo imprescindvel a comprovao da culpa de seus agentes;

    (C) solidria entre o Municpio e os funcionrios que agiram com culpa;

    (D) subsidiria do Municpio, que somente responde pelos danos causados por seus agentes caso eles sejam insolventes;

    (E) objetiva do Municpio, sendo desnecessrio comprovar o elemento subjetivo de seus agentes.

    23

    De acordo com o Estatuto dos Servidores Pblicos Civis do Estado de Santa Catarina, correto afirmar o seguinte sobre a licena- prmio:

    (A) o servidor ocupante de cargo exclusivamente em comisso faz jus a trs meses de licena-prmio, a cada quinqunio de efetivo exerccio;

    (B) permitida a converso da licena-prmio em pecnia, em valor no inferior a cinquenta por cento da remunerao do servidor;

    (C) a requerimento do servidor, a licena-prmio ser gozada de forma fracionada, em parcelas no inferiores a cinco dias;

    (D) interrompe-se a contagem do quinqunio, se o servidor sofrer, no perodo, pena de suspenso ou faltar ao servio, sem justificao, por mais de dez dias;

    (E) aps cada trinio de servio pblico estadual, o servidor ocupante de cargo efetivo faz jus a licena-prmio, com remunerao integral, pelo perodo de um ms.

    24

    Alexandre servidor ocupante exclusivamente de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, do Tribunal de Justia de Santa Catarina, e est lotado no gabinete de determinado desembargador. Em matria de regime jurdico, com amparo no texto constitucional, correto afirmar que a Alexandre:

    (A) no se aplica a vedao constitucional de acumulao de cargos e empregos pblicos;

    (B) no se aplica o teto constitucional de remunerao de servidores pblicos;

    (C) aplica-se o benefcio do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS);

    (D) aplica-se a estabilidade, aps trs anos de efetivo exerccio;

    (E) aplica-se o chamado regime geral de previdncia social.

    25

    Os agentes administrativos gozam de uma srie de prerrogativas de direito pblico que permitem ao Estado alcanar os fins a que se destina. Nesse contexto de poderes administrativos, correto afirmar que o poder: (A) discricionrio possibilita ao administrador adotar qualquer

    postura com base em seu interesse particular, desde que alegue atender finalidade pblica;

    (B) regulamentar est relacionado prerrogativa da Administrao de editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicao;

    (C) de polcia exclusivamente exercido pelas foras de segurana pblica, tais como as polcias militar e civil na esfera estadual;

    (D) soberano titularizado temporariamente pelo Chefe do Poder Executivo, enquanto estiver no efetivo exerccio do mandato eletivo;

    (E) jurisdicional exercido pelo Chefe do Poder Executivo, nos casos que envolvam questes administrativas afetas sua esfera de poder.

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    26

    Antnio, servidor pblico estadual ocupante do cargo efetivo de mdico, lotado na Secretaria Estadual de Sade, exigiu, para si, diretamente, a quantia de dez mil reais, a fim de elaborar laudo mdico que atestasse a incapacidade laborativa da igualmente servidora estadual Paula. Por conta da narrada exigncia de vantagem indevida, Antnio cometeu crime de:

    (A) concusso;

    (B) peculato;

    (C) exerccio ilegal da medicina;

    (D) corrupo ativa;

    (E) corrupo passiva.

    27

    Cometeu crime previsto na Lei de Licitaes e Contratos (Lei n 8.666/93), aquele que:

    (A) praticou delito de homicdio, matando um funcionrio pblico que, poca do ilcito, era integrante da Comisso Permanente de Licitao;

    (B) apropriou-se, na qualidade de funcionrio pblico, de valor de que detinha a posse em razo do cargo, que seria utilizado para pagar sociedade empresria vencedora de licitao;

    (C) desviou, para si, valendo-se da funo pblica que exerce, os bens adquiridos pelo poder pblico aps processo licitatrio;

    (D) frustrou, mediante ajuste, o carter competitivo do procedimento licitatrio, com o intuito de obter, para si, vantagem decorrente da adjudicao do objeto da licitao;

    (E) subtraiu, para si, coisa alheia mvel decorrente da adjudicao do objeto da licitao, mediante grave ameaa ou violncia pessoa.

    28

    Felix, oficial de justia, foi casa de Andr para dar cumprimento a mandado de citao em ao penal em que este figurava como ru. No local, encontrou o denunciado, que arrumava suas malas para fugir do pas. Diante da situao, resolveu solicitar R$ 2.000,00 (dois mil reais) para certificar que o acusado no foi localizado na diligncia, o que foi efetivamente realizado mediante pagamento da quantia.

    O crime praticado por Felix foi de:

    (A) corrupo passiva;

    (B) prevaricao;

    (C) corrupo ativa;

    (D) modificao ou alterao no autorizada no sistema de informaes;

    (E) concusso.

    29

    O Art. 359-D do Cdigo Penal prev o crime de Ordenao de despesa no autorizada, prevendo o preceito primrio ordenar despesa no autorizada por lei.

    Sobre tal delito, correto afirmar que:

    (A) norma penal em preto, j que a Lei de Responsabilidade Fiscal utilizada para complementar o tipo;

    (B) admite a modalidade culposa de acordo com o Cdigo Penal;

    (C) classificado como crime de conduta omissiva;

    (D) consuma-se apenas quando efetivada a despesa no autorizada por lei, no bastando a simples ordenao;

    (E) crime prprio, pois o sujeito ativo o funcionrio pblico competente para ordenar despesa.

    30

    Na relao entre o funcionrio ocupante de cargo pblico e a Administrao Pblica existe um especial dever de lealdade e confiana, pois aquele passa a ter conhecimento sobre determinados fatos apenas em razo de sua funo, fatos estes que muitas vezes so sigilosos e no podem ser revelados. Considerando isso, analise os itens a seguir:

    I revelar fato de que tem cincia em razo do cargo e que deva permanecer em segredo;

    II modificar ou alterar sistema de informaes ou programa de informtica sem autorizao ou solicitao da autoridade competente;

    III facilitar revelao de fato de que tem cincia em razo do cargo e que deva permanecer em segredo.

    Pratica o crime de Violao de Sigilo Funcional, previsto no Art. 325 do Cdigo Penal, aquele que realiza as condutas previstas nos seguintes itens:

    (A) somente I;

    (B) somente III;

    (C) somente I e II;

    (D) somente I e III;

    (E) I, II e III.

    Conhecimentos Especficos

    31

    Uma unidade de atendimento socioeducativo de semiliberdade tem a seguinte composio em seu quadro tcnico: 01 assistente social, 01 psiclogo e 01 pedagogo. O assistente social, visando elaborar o seu projeto de interveno profissional, decide fazer uma pesquisa com os adolescentes da referida unidade como forma de aprofundar o seu conhecimento a respeito dos usurios dos servios da instituio. Em seu projeto o assistente social opta pela modalidade de pesquisa que trabalha com o universo dos significados, dos motivos, das aspiraes, das crenas, dos valores, das atitudes (MINAYO, 2009, p.21).

    A modalidade de pesquisa escolhida pelo assistente social a pesquisa:

    (A) quantitativa;

    (B) bibliogrfica;

    (C) qualitativa;

    (D) iconogrfica;

    (E) descritiva.

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    32

    A equipe de Servio Social da Vara da Infncia e da Juventude da Comarca da Capital executa um projeto social com os adolescentes que foram apreendidos em virtude da prtica de atos infracionais. Esse projeto tem por objetivo contribuir para a reduo do fenmeno da reincidncia. Aps um ano de execuo, a equipe est elaborando instrumentos para avaliar o projeto. O nmero de adolescentes que voltaram a cometer atos infracionais a base dessa avaliao.

    Ao analisar os efeitos que as aes e os procedimentos provocaram, tendo como parmetro os objetivos do projeto, a equipe do Servio Social realizar uma avaliao:

    (A) de processo;

    (B) de estrutura;

    (C) somativa;

    (D) de resultado;

    (E) participativa.

    33

    Joana, assistente social recm-formada, foi contratada por uma Organizao No Governamental (ONG) para elaborar e executar um projeto social. O projeto tem como pblico-alvo pessoas com deficincia que realizam tratamento fisioteraputico em uma instituio de reabilitao. O objetivo geral do projeto que Joana deve desenvolver : promover aes que contribuam para a melhora da qualidade de vida dos pacientes atendidos. Joana, antes de iniciar o projeto, decide realizar uma pesquisa cientfica a fim de conhecer melhor a realidade social dos usurios que sero atendidos. Assim, ela elabora uma pesquisa de cunho qualitativo e utiliza como referncia textos de Maria Ceclia Minayo. Joana, seguindo as orientaes da referida autora, divide o seu processo de trabalho cientfico em pesquisa qualitativa nas seguintes etapas:

    (A) observao participante, trabalho de campo e anlise documental;

    (B) fase exploratria, trabalho de campo, anlise e tratamento do material emprico e documental;

    (C) ordenao dos dados, classificao dos dados e anlise;

    (D) fase exploratria, trabalho de campo, sistematizao e cruzamento de dados e publicao;

    (E) observao, entrevista e sistematizao.

    34

    A gesto pblica democrtica sintonizada com o planejamento estratgico possui alguns traos especficos. Um deles a descentralizao, que no pode ser confundida com a desconcentrao.

    Para Teixeira (2009: 10-11):

    I Na descentralizao h uma tentativa de democratizao das decises de interesse coletivo.

    II H desconcentrao quando responsabilidades so delegadas a instncias estaduais e municipais, sem que sejam descentralizados os recursos necessrios.

    III H descentralizao quando responsabilidades so delegadas a instncias estaduais e municipais, sem que sejam desconcentrados os recursos necessrios.

    Est correto o que se afirma em:

    (A) somente II;

    (B) somente III;

    (C) somente I e II;

    (D) somente I e III;

    (E) I, II e III.

    35

    Segundo Teixeira (2009: 2-3), (...) a formulao de polticas sociais, com as atuais exigncias de democratizao do espao pblico, tende a atravessar o espao estatal e civil da sociedade brasileira, deixando de ser cada vez mais deciso adstrita ao mbito da gesto e do poder. Cabe, entretanto, a gestores e tcnicos, processar terica, poltica e eticamente as demandas sociais, dando-lhes vazo e contedo no processo de planejamento e gesto, orientando a sua formatao e execuo. No bastam pronunciamentos polticos gerais e abstratos que afirmem intenes sociais. necessrio que sejam materializadas por meio de um cuidadoso processo de planejamento institucional, com alcance capilar, indicando desde concepes globais at aes (na ponta), de execuo de polticas pblicas.

    Em consonncia com os princpios do Projeto tico Poltico hegemnico na profisso, o planejamento legtimo apenas quando :

    (A) um instrumental tcnico neutro;

    (B) atribuio executada por um tcnico governamental;

    (C) capaz de prever o futuro;

    (D) desenvolvido em instituies pblicas;

    (E) um exerccio de liberdade e participao da sociedade.

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    36

    Uma criana de quatro anos atendida numa clnica da famlia encaminhada a um hospital infantil por um mdico via SISREG (Sistema de Regulao de Vagas do SUS) para atendimento especializado. O mdico solicita que sejam realizados avaliao social e encaminhamentos, alm de exames e internao, por ter identificado um possvel caso de violao de direitos da criana. O Servio Social entra em contato com o mdico que realizou o atendimento inicial de acolhimento, pois no identificou problemas na entrevista social. Este informa que suspeita de abuso sexual, mas no havia notificado aos rgos protetivos de controle social, e, portanto, a cpia da ficha SINAN no havia chegado ao Servio Social para os procedimentos devidos. A criana foi internada na unidade at avaliao do resultado dos exames clnicos, que diagnosticaram: sfilis, condiloma sexual anal e HIV.

    Nesse caso, observa-se a necessidade de:

    (A) o Servio Social preencher a ficha SINAN com a suspeita de abuso; o encaminhamento da notificao ao CREAS do territrio que abrangia a casa do menino para denncia ao Conselho Tutelar; e a sada da criana da unidade junto a um familiar que assine um termo de compromisso para realizao de exame de corpo de delito no IML;

    (B) a equipe mdica notificar o caso ao IML para preencher a ficha SINAN; e proceder notificao ao Conselho Tutelar e ao CREAS;

    (C) o Servio Social notificar o caso ao Conselho Tutelar e proceder imediata destituio do poder familiar; e o encaminhamento da criana para a rede socioassistencial de abrigamento;

    (D) o Servio Social solicitar o preenchimento da ficha SINAN ao mdico, com a sua suspeita; o encaminhamento da notificao ao Conselho Tutelar do territrio que abrangia a casa do menino para acompanhamento; e a sada da criana da unidade condicionada presena de um conselheiro tutelar para realizao do exame de corpo de delito no IML;

    (E) a equipe mdica solicitar o preenchimento da ficha SINAN ao Servio Social com a sua suspeita; o encaminhamento da notificao ao CREAS; e a destituio do poder familiar por violao do direito da criana.

    37

    Em um hospital, o Servio Social contatado pela equipe de enfermagem, que informa que a me de uma das crianas internadas no comparece com a periodicidade necessria para as visitas, e muito menos acompanha a criana durante a noite, o que seria seu direito. Uma assistente social ento convoca a me da criana para uma entrevista. Durante o atendimento, esta me informa que possui outro filho internado em outro hospital, e que por ter que se dividir entre duas instituies para poder ficar perto dos filhos, acabou perdendo o emprego. No momento, continua visitando ambas as crianas, mas priorizando o outro, cujo estado de sade mais grave e inspira maiores cuidados, e que nem sempre comparece s visitas por falta de dinheiro para a passagem. A assistente social ento avisa me da criana que far uma denncia junto ao Conselho Tutelar por entender que a criana est sendo negligenciada e seu dever pedir que ela, aps a alta, seja encaminhada a um abrigo ou a um lar substituto. Nesse caso, o encaminhamento adotado pela assistente social:

    (A) representa a soluo que a me da criana no estava conseguindo tomar, pois estava exausta e no conseguia saber direito como proceder para atender aos seus dois filhos em uma situao de vulnerabilidade social e esgotamento fsico e emocional;

    (B) vai ao encontro das Orientaes Tcnicas para os Servios de Acolhimento para Crianas e Adolescentes e ECA, cujas diretrizes e princpios, em primeiro lugar, buscam resguardar a integridade fsica e mental e os interesses da criana e do adolescente;

    (C) concorda com os princpios da legislao brasileira para Criana e Adolescente, pois a falta de recursos materiais por si s no constitui motivo suficiente para que uma me deixe de visitar seu filho, incidindo em prtica de abandono e negligncia a incapaz;

    (D) corrobora os ditames neoliberais, notadamente aqueles emanados para o Brasil pelo Consenso de Washington, que preconizam que os indivduos devem ser responsabilizados por suas prprias escolhas, assim como a me, nesta situao, est fazendo, ao optar por um dos filhos;

    (E) vai de encontro ao preconizado no ECA e pelo CONANDA, pois a falta de recursos materiais por si s no constitui motivo suficiente para afastar a criana ou o adolescente do convvio familiar ou encaminh-los para servios de acolhimento.

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    O Servio Social de uma instituio pblica dividiu suas aes em trs eixos: planto, visita e acompanhamento social. Os assistentes sociais que trabalham no planto recebem os usurios, promovem o atendimento inicial, fazem uma entrevista social e o mapeamento das demandas dos usurios. durante o atendimento inicial que os assistentes sociais orientam os usurios em relao aos servios prestados pela instituio e os benefcios que podero acessar de acordo com os seus direitos. Caso o assistente social do planto identifique a necessidade de aprofundamento sobre as questes trazidas pelo usurio no atendimento inicial, far uma solicitao de visita domiciliar para a equipe destinada a esse fim. Aps a realizao da visita domiciliar, a equipe desse setor elaborar um relatrio e, caso necessrio, o usurio ser atendido pela equipe de acompanhamento social. Durante a realizao das visitas domiciliares, cabe ao assistente social:

    (A) conhecer as condies em que vivem os sujeitos e apreender aspectos do cotidiano das suas relaes, aspectos esses que geralmente escapam entrevista social realizada no atendimento inicial;

    (B) conhecer as condies em que vivem os sujeitos por meio da aferio da veracidade das informaes fornecidas durante a entrevista social realizada no atendimento inicial;

    (C) elaborar o perfil socioeconmico da famlia ou usurio visitado e sua comunidade de referncia a fim de verificar se h respaldo para a cesso do benefcio;

    (D) conhecer o cotidiano do usurio, observando as condies de sua moradia como o nmero de cmodos e a quantidade e variedade de aparelhos na residncia;

    (E) estabelecer parmetros para a viabilizao, ou no, de benefcios e/ou servios sociais pleiteados pelos usurios a partir de critrios pr-determinados.

    39

    No que diz respeito ao afastamento da criana ou adolescente do convvio familiar, um dos instrumentos que ir subsidiar a deciso deste afastamento o Estudo Diagnstico, que deve, dentre outros, contemplar os seguintes aspectos:

    (A) grau de risco e desproteo ao qual a criana ou adolescente est exposto se no for afastado do ambiente familiar; e histria familiar e se h padres transgeracionais de relacionamento com violao de direitos;

    (B) se o afastamento do adulto envolvido na situao que est provocando a necessidade da retirada da criana ou adolescente do convvio familiar resolver a questo; e se esta criana ou adolescente responsvel pelo cuidado de outro familiar;

    (C) recursos financeiros disponveis na famlia de origem; e permanncia da criana ou do adolescente em local o mais prximo possvel de sua residncia, a fim de manter amigos e escola;

    (D) mapeamento da rede socioassistencial prxima residncia desta criana ou adolescente; e entrevista com a direo da escola que esta criana ou adolescente frequentava a fim de saber se no provocou outras situaes difceis;

    (E) se a famlia depende desta criana ou adolescente para receber algum tipo de benefcio socioassistencial; e escutar os vizinhos sobre a ocorrncia de maus tratos ou algum tipo de abuso.

    40

    Cosme tem 13 anos e est cumprindo pela primeira vez uma medida socioeducativa. O adolescente, apreendido pelo furto de alimentos em um supermercado, est cumprindo a medida de liberdade assistida. A princpio, esta ao coaduna-se com a priorizao das medidas em meio aberto, em detrimento das medidas privativas ou restritivas de liberdade. No entanto, segundo a Defensoria Pblica, a aplicao de tal medida foi desproporcional ao ato cometido. Segundo o SINASE, compete ao municpio a elaborao do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, em conformidade com o Plano Nacional e o respectivo Plano Estadual. Ainda segundo o SINASE, o referido Plano deve ser deliberado pelo:

    (A) Centro de Referncia Especializado de Assistncia Social;

    (B) Centro de Referncia de Assistncia Social;

    (C) Conselho Tutelar;

    (D) Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente;

    (E) CONANDA.

    41

    Na anlise de vrios autores, foi durante os anos 1990 que a poltica de assistncia ganhou novos contornos no Brasil. Mesmo adquirindo o status de direito social e estando circunscrita na Seguridade Social, uma de suas novas caractersticas :

    (A) a afirmao do carter unicamente estatal da poltica de assistncia e sua vinculao com a Seguridade Social;

    (B) a criao de uma rede de filantropia pblica secundria para dar suporte ao aparato estatal;

    (C) os critrios de acesso estreitaram-se, limitando-se a situaes de extrema pobreza;

    (D) a noo de direito social expandiu-se, passando a abarcar uma perspectiva verdadeiramente universalizante;

    (E) o reconhecimento do assistente social como o nico profissional responsvel por essa poltica.

    42

    A Poltica Nacional sobre Drogas (2005) estruturada em cinco pilares principais: 1) Preveno; 2) Tratamento, Recuperao e Reinsero Social; 3) Reduo dos Danos Sociais e Sade; 4) Reduo da Oferta; e 5) Estudos, Pesquisas e Avaliaes.

    No que se refere ao Eixo 5, uma de suas diretrizes :

    (A) apoiar e divulgar as pesquisas cientficas submetidas e aprovadas por Comit de tica, realizadas na rea de reduo de danos para o aprimoramento e a adequao da poltica e de suas estratgias;

    (B) avaliar o papel da mdia e seu impacto no incentivo e/ou preveno do uso indevido de lcool e outras drogas e os danos relacionados;

    (C) promover e incentivar as aes de desenvolvimento regional de culturas e atividades alternativas, visando erradicao de cultivos ilegais no pas;

    (D) incluir processo de avaliao permanente das aes de preveno realizadas pelos Governos Federal, Estaduais, Municipais, observando-se as especificidades regionais;

    (E) estabelecer parcerias com universidades para implementao da capacitao continuada, por meio dos polos permanentes de educao, sade e assistncia social.

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    43

    No que se refere pesquisa em Servio Social, o desenvolvimento de uma postura investigativa permanente condio precpua:

    (A) daqueles que desejam obter financiamento de projetos;

    (B) para algumas reas de atuao, a exemplo da Sade;

    (C) que diz respeito ps-graduao stricto sensu;

    (D) para poder supervisionar estudantes em estgio;

    (E) de todo o processo de formao profissional.

    44

    Um dos objetivos da Poltica Nacional Sobre Drogas (2005) consiste em assegurar dotao oramentria e efetivo controle social sobre os gastos e aes preconizadas nesta poltica, em todas as etapas de sua implementao, contemplando os preceitos estabelecidos pelo CONAD, incentivando a participao da sociedade.

    As aes de controle social para essa poltica podero ser exercidas apenas:

    (A) em nvel federal, com participao de toda a sociedade;

    (B) em nvel federal e estadual, com participao de toda a sociedade;

    (C) em nvel federal, estadual e municipal, com participao de toda a sociedade;

    (D) em nvel federal e municipal, com participao de delegados eleitos pela sociedade civil organizada;

    (E) em nvel federal e estadual, com participao de delegados eleitos pela sociedade civil organizada.

    45

    A anlise dos autores que se vinculam Teoria Crtica no que diz respeito (...) s consequncias e condies contemporneas para o exerccio profissional no mbito das polticas sociais (BEHRING, 2009: 20) reside no fato de que este termina por:

    (A) propiciar um projeto de formao profissional que se coadune s Diretrizes Curriculares da ABEPSS de 1996, pois somente requer um perfil profissional adequado aos novos requisitos das polticas minimalistas em tempos neoliberais;

    (B) prescindir de um assistente social que pensa, cria, negocia demandas na arena pblica, articula e elabora um projeto de interveno, e cujo produto o atendimento de necessidades individuais e tambm coletivas;

    (C) aumentar o nmero de instituies para o atendimento s populaes vulnerveis, dotando estes espaos de condies de atendimento otimizadas e de acordo com o preconizado na legislao profissional;

    (D) capacitar profissionais para gerir a pobreza por meio de programas universalizantes, a partir de critrios que contemplem a totalidade dos estudos sobre a economia brasileira;

    (E) tentar incluir como de Servio Social aes realizadas por um novo voluntariado profissional, oriundo das parcerias entre os governos e ONG ou entidades do chamado Terceiro Setor no atendimento s mazelas sociais.

    46

    De acordo com a Resoluo n 113 do CONANDA, os rgos pblicos e as organizaes da sociedade civil que integram o Sistema de Garantia dos Direitos da Criana e do Adolescente devero exercer suas funes, em rede, a partir dos seguintes eixos estratgicos de ao:

    (A) implementao e efetivao de legislao especfica de direitos humanos;

    (B) promoo, distribuio e fiscalizao das instituies de direitos humanos;

    (C) estudo e diagnstico de infraes aos direitos humanos bsicos de crianas e adolescentes;

    (D) defesa, promoo e controle da efetivao dos direitos humanos;

    (E) seleo, treinamento e capacitao de pessoal para lidar com situaes que envolvam os direitos humanos.

    47

    Em virtude dos megaeventos realizados no Brasil, como a Copa das Confederaes e a Copa do Mundo de Futebol, houve, em algumas capitais brasileiras, operaes de recolhimento e internao compulsria de pessoas em situao de rua. Organizaes ligadas defesa dos direitos humanos, como os Centros de Defesa dos Direitos das Crianas e dos Adolescentes, denunciaram que durante essas operaes, adolescentes supostos usurios de crack eram conduzidos at as delegacias especializadas de atendimento a crianas e adolescentes. Os adolescentes eram encaminhados para identificao e verificao da existncia de mandados de busca e apreenso por descumprimento de medidas socioeducativas. Caso houvesse algum mandado expedido, o adolescente era diretamente conduzido para o sistema socioeducativo. Essas aes foram apontadas como higienistas e criminalizadoras da pobreza. A principal fundamentao jurdico-legal que demonstra a violao de direitos dos adolescentes durante essas aes :

    (A) nenhum adolescente ser privado de sua liberdade seno em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciria competente;

    (B) o adolescente civilmente identificado s ser submetido a identificao compulsria pelos rgos policiais, de proteo e judiciais, com a presena do responsvel legal, salvo para efeito de confrontao, havendo dvida fundada;

    (C) antes da conduo do adolescente, a autoridade policial, em virtude da suspeita de cometimento de ato infracional, deve ter pleno e formal conhecimento da atribuio de ato infracional, mediante citao ou meio equivalente;

    (D) nenhum adolescente ser privado de sua liberdade seno mediante denncia fundamentada, ou por ordem da autoridade judiciria competente;

    (E) nenhum adolescente ser privado de sua liberdade seno em funo de sentena lavrada mediante a presena do adolescente e de um juiz de direito.

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    48

    O juiz da Vara da Infncia e da Juventude sentenciou Fbio, 17 anos, autuado em flagrante de ato infracional por assalto seguido de morte, a cumprir medida socioeducativa de internao. Depois de cumprir 2 meses da medida aplicada, Fbio fugiu, e s foi apreendido quando faltavam 3 meses para completar 21 anos de idade.

    Conforme o que estabelece o ECA, a autoridade competente poder:

    (A) determinar que Fbio reinicie o cumprimento da medida socioeducativa at o prazo mximo de 3 anos;

    (B) determinar que Fbio cumpra o restante da pena em instituio penitenciria, j que atingiu a maioridade penal;

    (C) liberar Fbio de cumprir o restante da medida socioeducativa, em razo de ele ter atingido a maioridade penal;

    (D) reavaliar a situao jurdica de Fbio, privando-o de benefcios externos, e liber-lo to logo complete 21 anos de idade;

    (E) remeter o processo Vara Criminal para novo julgamento, tendo em vista que Fbio j maior de idade.

    49

    Lucas, 9 anos, vive com a av paterna desde 3 anos de idade, quando o pai foi morto pela polcia numa operao de combate s drogas, e a me, presa na mesma operao. Durante os 6 anos em que a me de Lucas esteve presa, a av nunca o levou para visit-la e omitiu dela e dos avs maternos o endereo para onde se mudou com o neto. Agora, em liberdade, a me de Lucas, que voltou para a casa dos pais e os est ajudando no trabalho domiciliar de tosa de cachorros, recorre Vara de Famlia pedindo a busca e apreenso do filho, sob a alegao de que a av paterna a est impedindo de v-lo. A av contesta o pedido da me e requer sua destituio do poder familiar, alegando que Lucas, vivendo em ambiente familiar estruturado e confortvel, sofrer enormes prejuzos emocionais, materiais e educacionais caso volte a viver com uma me de quem mal se lembra e que possivelmente voltar criminalidade.

    A assistente social responsvel pelo caso, durante o estudo social, confirma os dados que indicam as boas condies de vida e educao do menino oferecidas pela av paterna, bem como a difcil situao financeira pela qual passa a me neste momento em que recm foi libertada do presdio. Entretanto, descobre que Lucas cresceu acreditando na verso contada pela av, segundo a qual o pai morreu vtima de assalto e a me, depois de deix-lo com ela, nunca mais deu notcias.

    Em seu parecer, a assistente social sugere ao juiz as seguintes medidas:

    (A) indeferir o pedido de destituio do poder familiar; investigar a ocorrncia de prtica de alienao parental por parte da av paterna, mantendo Lucas sob sua guarda, e regulamentar as visitas entre me e filho, at nova avaliao pela equipe tcnica que acompanhar o caso;

    (B) deferir o pedido de busca e apreenso de Lucas; regulamentar as visitas de Lucas av paterna; investigar prtica de ato de alienao parental por parte da av paterna e estabelecer contra esta pagamento de penso alimentcia em favor do neto;

    (C) determinar que a av paterna revele ao neto a verdade sobre os fatos que o levaram a viver em sua companhia; indeferir o pedido de busca e apreenso feito pela me, bem como a destituio do poder familiar pleiteada pela av, e estabelecer visitao assistida entre Lucas e a me;

    (D) determinar a manuteno da guarda de Lucas com a av paterna, at que os vnculos afetivos entre me e filho estejam consolidados e ela, estruturada profissionalmente, quando ento lhe ser outorgado o pleno exerccio do poder familiar;

    (E) deferir a busca e apreenso de Lucas, devolvendo-o me, que injustificadamente foi privada do contato com o filho pelas estratgias de alienao parental arquitetadas pela av paterna, contra quem devem-se aplicar as sanes previstas na Lei n 12.318/10.

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    50

    Aline e a filha de 5 anos foram levadas a um hospital por um policial que as encontrou na rua, ambas em precrio estado de sade. Feitas as avaliaes mdicas, constatou-se que Aline estava com Aids e a criana com quadro avanado de desnutrio. Quando a criana teve alta foi levada para um abrigo por ordem do Juizado da Infncia e da Juventude. Aline, que dizia no ter domiclio nem qualquer parente ou amigo que pudesse ser contatado, permaneceu internada por seis meses at que faleceu. Durante a internao, uma das enfermeiras de quem ficou muito prxima, passou a visitar semanalmente sua filha no abrigo e, mediante autorizao judicial, levava periodicamente a menina para visit-la no hospital. Antes de morrer, Aline pediu enfermeira que adotasse sua filha, j que sabia do amor que ambas nutriam uma pela outra e que morreria tranquila se soubesse que a filha seria criada por ela. De posse de uma carta escrita por Aline, na qual tal desejo explicitado e fundamentado, a enfermeira recorre Vara da Infncia e da Juventude solicitando a adoo.

    Conforme a legislao pertinente, o referido pedido de adoo:

    (A) dever ser deferido, j que o superior interesse da criana prevalece sobre todos os demais;

    (B) poder ser deferido, mediante avaliao da equipe tcnica da Vara, que dar curso ao processo de habilitao para adoo;

    (C) dever ser indeferido, j que a Lei Nacional de Adoo prev que toda criana desassistida seja entregue ao Cadastro de Adoo;

    (D) dever ser indeferido, e a criana entregue ao primeiro da fila do cadastro de adotantes, conforme prev o ECA;

    (E) poder ser indeferido, caso o Conselho Tutelar comprove a inaptido da requerente para a adoo.

    51

    O Brasil ocupa a stima posio mundial em assassinatos de mulheres. Segundo estudos do IPEA (Instituto de Pesquisa Econmica e Aplicada), de 1980 a 2010 mais de 92 mil mulheres foram assassinadas no pas, sendo que mais de 43 mil dessas mortes ocorreram na ltima dcada. Em 41% dos casos elas foram mortas em sua prpria casa, por companheiros ou ex-companheiros. No mesmo estudo verificou-se que a proporo de feminicdios por 100 mil mulheres em 2011 superou o patamar de 2001. Pesquisa realizada pelo Laboratrio de Estudos da Violncia da Universidade do Cear revela indicadores do perfil das vtimas: mais da metade dos bitos foram de mulheres entre 20 e 39 anos; 61% dos bitos foram de mulheres negras; em mais da metade dos casos as vtimas tinham baixa escolaridade.

    Levando-se em conta que a Lei Maria da Penha (Lei n 11.340), promulgada em 2006, criou mecanismos para coibir e prevenir a violncia domstica contra a mulher, o painel descrito acima revela que:

    (A) a Lei Maria da Penha mostrou-se ineficaz para o combate a um tipo de violncia cujas razes sociais, culturais e econmicas exigem maior rigor na aplicao da Lei, j que a impunidade fator suficientemente explicativo para a persistncia do fenmeno;

    (B) a Lei Maria da Penha peca ao estabelecer como sujeito passivo da violncia, nica e exclusivamente, a mulher, caracterizando-se como discriminatria no exato momento em que afronta a igualdade entre homem e mulher no exerccio de direitos e deveres;

    (C) a norma jurdica em si, a despeito de sua importncia e necessidade, tem alcance limitado no enfrentamento de um fenmeno social persistente, multiforme e articulado por facetas psicolgica, moral, fsica e econmica, tanto em nvel micro como macrossociolgico;

    (D) o combate violncia contra mulheres, negros, homossexuais, exige, alm de leis de proteo especficas, investimentos em educao de qualidade, nica via capaz de conter a violncia generalizada que marca as sociedades contemporneas;

    (E) a Lei Maria da Penha no um ponto de chegada, mas um ponto de partida que exige apenas melhor aparelhamento das Delegacias de Mulher e a implementao da Lei nos grotes e bolses mais distantes do territrio nacional.

    52

    Desde fins da dcada de 90, polticas de transferncia de renda, como o Bolsa Famlia no Brasil, o Progressa no Mxico, o Programa Familiar na Argentina, o Famlia em Ao na Colmbia, foram implementadas na Amrica Latina, sia e frica, por orientao e/ou financiamento do Banco Mundial e do Bird.

    Considerando as diretrizes polticas gestadas no presente contexto socioeconmico, esses programas esto voltados s seguintes estratgias:

    (A) focalizao dos direitos sociais, redistribuio de renda e assistencialismo;

    (B) universalizao de direitos, ampliao da cidadania e combate misria;

    (C) reduo da desigualdade social, conteno do gasto pblico e regulao do mercado;

    (D) garantia de renda mnima, fortalecimento do mercado interno e pacto social;

    (E) focalizao das polticas sociais, conteno dos gastos sociais e controle social.

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    53

    Embora no seja vivel dar conta da pobreza no capitalismo, nem em sua face material, pois, dialeticamente falando, riqueza e escassez fazem parte do mesmo todo, nem em sua face poltica, porque o mercado no suporta o papel de mero instrumento da cidadania, possvel arquitetar uma poltica mais adequada de combate pobreza, que comece por admitir que poltica social, para ser social, precisa interferir nas relaes de mercado toda poltica social que no implica intervenincia nas relaes de mercado no propriamente social, porque deixa tudo como est, mesmo sob os mais espetaculares discursos e projetos. (Demo, 1997)

    A partir dessa citao, pode-se depreender da viso do autor que:

    (A) uma poltica de combate pobreza centrada na assistncia e em medidas compensatrias deixa intocada a concentrao de renda, pilar da desigualdade social;

    (B) a flexibilizao dos direitos trabalhistas representou o ponto de chegada para o aprofundamento da concentrao de renda;

    (C) a regulao do mercado, sobretudo do financeiro, est na raiz da reduo do papel do Estado no investimento em polticas pblicas;

    (D) uma poltica adequada de combate pobreza e desigualdade social exige vontade poltica e ampliao dos direitos sociais;

    (E) o enfrentamento da pobreza s possvel mediante a transformao radical da sociedade de classes, cujo vetor a socializao dos meios de produo.

    54

    O Estatuto da Criana e do Adolescente completou 24 anos e, apesar de includa entre as mais modernas legislaes do mundo, pouco alterou o quadro de abandono, privao e violncia a que milhares de crianas e adolescentes esto submetidos cotidianamente, como o demonstram os cerca de 40 mil abrigados, os quase 20 mil que cumprem medida socioeducativa de internao, os outros tantos que perambulam pelas ruas furtando ou se prostituindo, e os muitos que sofrem maus-tratos dentro de suas casas.

    Na perspectiva da efetivao dos direitos formalmente estabelecidos no ECA, considere as seguintes assertivas.

    I - O ECA precisa ser reformado porque uma legislao incompatvel com o grau de maturidade poltica da sociedade brasileira, e uma das mudanas necessrias a reduo da maioridade penal.

    II - A falta de recursos oramentrios prprios e as precrias condies de funcionamento dos Conselhos Tutelares, alm do fato de o ECA estar atrelado a um paradigma obsoleto de poltica social comprometem sua eficcia em importantes aspectos.

    III - O excesso de permissividade, que estimula a transgresso juvenil, desmoraliza a Doutrina da Proteo Integral na percepo da sociedade, fator importante para a perda de legitimidade de qualquer Lei, o que consequentemente reduz seu potencial de eficcia.

    Est correto somente o que se afirma em:

    (A) II;

    (B) III;

    (C) I e III;

    (D) II e III;

    (E) I e II.

    55

    O assistente social atua em diferentes espaos ocupacionais e, geralmente, em conjunto com profissionais de diferentes formaes.

    Em referncia aos desafios postos pelo trabalho interdisciplinar, analise as afirmativas a seguir:

    I) Qualquer rea profissional ser sempre incompleta, pois o conhecimento e o saber multiplicam-se na medida em que se questionam, dialogam, conflitam ou apenas complementam-se.

    II) A interdisciplinaridade, como produto da atuao multiprofissional, s vivel como mtodo de trabalho, uma vez que as especificidades e a autonomia de cada rea de conhecimento so indissociveis da identidade profissional.

    III) A interdisciplinaridade um processo de interao entre diferentes saberes, no qual o trabalho multiprofissional acontece de forma interdependente, geralmente com troca e cooperao residual.

    IV) O assistente social deve, sempre que possvel, integrar equipes multiprofissionais, bem como estimular o trabalho interdisciplinar, mas em matria de Servio Social a elaborao ou subscrio de pareceres de sua exclusiva competncia.

    Est correto somente o que se afirma em:

    (A) I, II e III;

    (B) III e IV;

    (C) II;

    (D) I e IV;

    (E) IV.

    56

    Em referncia ao Plano Nacional de Proteo e Promoo do Direito de Crianas e Adolescentes Convivncia Familiar e Comunitria, analise as afirmativas a seguir:

    I) O Plano constitui um marco nas polticas pblicas no Brasil, ao romper com a criminalizao das crianas e adolescentes e ao fortalecer o paradigma da proteo integral e da preservao dos vnculos familiares e comunitrios preconizados pelo ECA.

    II) Aps consulta pblica, o Plano foi elaborado pelo CONANDA e pelo PNAS a partir dos subsdios propostos pela Comisso Intersetorial, composta por representantes de todos os poderes e esferas de governo, da sociedade civil organizada e de organismos internacionais.

    III) Apesar de constituir medida de natureza excepcional e provisria, o acolhimento institucional ainda cumpre importante papel no cuidado a crianas e adolescentes em situao de ameaa ou violao de direitos, razo pela qual uma das diretrizes do Plano o reordenamento dos programas de acolhimento.

    Est correto o que se afirma em:

    (A) somente I;

    (B) somente III;

    (C) somente I e II;

    (D) somente II e III;

    (E) I, II e III.

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    57

    Considerando que ao longo dos ltimos 40 anos importantes transformaes foram desfigurando a ordem social construda a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, particularmente na relao entre Estado e sociedade, analise as afirmativas a seguir:

    I) O Estado intervencionista transitou para o papel de Estado mnimo relativamente ao volume de recursos pblicos destinados s polticas sociais e maximizou sua funo penal.

    II) Os direitos sociais, historicamente condicionados pela alocao de recursos financeiros, transitam progressivamente para o lugar de institudo negado.

    III) O paradigma da poltica social, antes concebido como direito de cidadania, regride ao patamar assistencialista de ateno a indivduos em situao de vulnerabilidade social mediante aes compensatrias.

    IV) No Brasil, o comprometimento dos recursos destinados s polticas sociais tem ocorrido tambm em funo da destinao de parte deles para a produo de supervit primrio.

    V) A reduo do papel social do Estado, por outro lado, resultou no fortalecimento de sua funo reguladora e intervencionista no mercado, sobretudo o financeiro.

    Est correto o que se afirma em:

    (A) somente I;

    (B) somente V;

    (C) somente II e V;

    (D) somente I, III e IV;

    (E) I, II, III e IV.

    58

    Sobre a adequao das normas jurdicas s novas configuraes familiares, analise as afirmativas a seguir:

    I) Refletindo as mudanas ocorridas na instituio familiar, o Cdigo Civil sofreu importante alterao em sua redao ao adotar o termo poder familiar.

    II) O ECA, no tocante ao direito convivncia familiar e comunitria, em sua verso atual, reconhece os novos arranjos familiares, identificando, alm da famlia natural, a famlia socioafetiva.

    III) A Constituio Brasileira de 1988 entende por vnculo de filiao legal, para todos os fins, aquele originado tambm pela adoo.

    IV) O Supremo Tribunal Federal recentemente reconheceu a famlia entre pessoas do mesmo sexo e estendeu a elas os direitos e deveres da unio estvel heterossexual, inclusive para fins de adoo.

    Est correto somente o que se afirma em:

    (A) I;

    (B) IV;

    (C) I e III;

    (D) I e IV;

    (E) II, III e IV.

    59

    A Constituio Brasileira de 1988 e o Estatuto da Criana e do Adolescente, ao incorporar a Doutrina da Proteo Integral no tratamento dado s questes relativas infncia e juventude, considerou a normativa convencional internacional, reguladora da proteo e promoo dos direitos humanos, ratificada em carter especial pelo Brasil, e aquela estabelecida por fora de resolues da Assembleia Geral das Naes Unidas, dentre as quais destacam-se:

    (A) a Declarao Universal dos Direitos Humanos (1948), o Pacto de So Jos da Costa Rica (1969) e a Conveno sobre os Direitos da Criana, ratificada em 1990;

    (B) o Pacto de So Jos da Costa Rica (1969), o Pacto Internacional dos Direitos Econmicos, Sociais e Culturais, ratificado em 1992, e a Declarao de Pequim (1995);

    (C) a Conveno sobre os Direitos da Criana (1989), o Protocolo de Quioto (1997) e o Pacto de So Jos da Costa Rica (1969);

    (D) a Declarao de Pequim (1995), a Declarao Universal dos Direitos Humanos (1948) e o Pacto Internacional dos Direitos Econmicos, Sociais e Culturais, ratificado em 1992;

    (E) a Declarao sobre os Direitos das Crianas (1924/59), a Conveno de Belm do Par (1994) e a Conveno sobre os Direitos da Criana, ratificada em 1990.

    60

    Otvio, um senhor de 79 anos, sem herdeiros necessrios, casa-se com Helena, 53 anos, sua ex-empregada domstica. Como o casamento foi realizado pelo regime de separao de bens, conforme determina o Cdigo Civil em caso de pessoa acima de 70 anos, Otvio decide doar para Helena seu nico patrimnio, um apartamento bastante valorizado, em rea nobre da cidade, com usufruto seu enquanto viver. De posse dessa informao, o sobrinho de Otvio entra com ao de interdio do tio, alegando que a medida, alm de proteg-lo das manipulaes oportunistas e interesseiras de Helena, visa assegurar seu prprio direito sucessrio, passvel de ser violado caso se consume a doao.

    Com base no Estatuto do Idoso e no Cdigo Civil, considere as assertivas que devem compor a anlise da situao pela assistente social responsvel pelo caso:

    I) assegurado ao idoso a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, polticos, individuais e sociais garantidos na Constituio e nas Leis.

    II) Pessoas de qualquer idade, desde que no pleno gozo de suas faculdades mentais, podem dispor de seus bens a qualquer tempo, de acordo com as normas legais que preservam 50% do patrimnio caso haja herdeiros, como o caso.

    III) A sucesso hereditria s ocorre com a morte do titular do bem, no existindo, portanto, herana de pessoa viva, fato que desqualifica uma das alegaes do postulante da interdio.

    IV) Tornou-se recorrente o pleito de interdio de idosos, pautado na idade que ostentam e no na sua real condio mental, fato que configura imposio de constrangimento e desrespeito liberdade, autonomia e dignidade da pessoa.

    Est correto o que se afirma em:

    (A) somente I e III;

    (B) somente I e IV;

    (C) somente II e IV;

    (D) somente I, III e IV;

    (E) I, II, III e IV.

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    61

    A percia social no judicirio tem a finalidade de conhecer, analisar e emitir parecer tcnico sobre situaes vistas como conflituosas ou problemticas, geralmente no mbito dos litgios legais, visando assessorar os juzes em suas decises.

    Enquanto atribuio privativa do assistente social, a percia social:

    (A) por se tratar de opinio tcnica, realizada por profissional habilitado na rea social, no constitui meio de prova;

    (B) engendra em seu fazer profissional competncia tcnica, competncia terico-metodolgica, autonomia e compromisso tico;

    (C) mobiliza os seguintes mtodos: a entrevista, a visita domiciliar, a observao e a anlise de documentos;

    (D) resulta no laudo social, que consiste na sntese dos aspectos mais relevantes da anlise e do oferecimento de sugestes;

    (E) resulta no parecer social, que corresponde descrio detalhada dos elementos obtidos por meio do Estudo Social.

    62

    (...) a identificao do grupo conjugal como forma bsica e elementar, e a percepo de parentesco e da diviso de papis como fenmenos naturais, so obstculos para a anlise da instituio famlia. Por esta razo, prope dissolver sua aparncia de naturalidade, percebendo-a como criao humana mutvel (Bruschini, 1993:50).

    A partir dessa citao, analise as afirmativas a seguir:

    I) O modelo nuclear de famlia, to natural no imaginrio coletivo, s se consolidou por volta do sculo XVIII, como expresso da hegemonia da burguesia na direo poltica, econmica, moral e ideolgica das sociedades capitalistas.

    II) Arranjos familiares diferentes do modelo nuclear sempre existiram, mas eram marginalizados, representados como disfuncionais e imorais, sobretudo se presentes nas classes mais empobrecidas. O mito da harmonia familiar era atributo exclusivo da famlia nuclear.

    III) O processo de reconhecimento normativo, poltico e simblico das configuraes familiares distintas do modelo dominante se revela na compreenso do conceito de instituio como um conjunto de prticas ou de relaes sociais concretas que se reproduzem, e, nessa reproduo, se legitimam.

    Est correto o que se afirma em:

    (A) somente I;

    (B) somente II;

    (C) somente I e II;

    (D) somente II e III;

    (E) I, II e III.

    63

    Sobre a atuao dos assistentes sociais no campo sociojurdico, analise as afirmativas a seguir.

    I) Um dos primeiros espaos de insero do profissional do Servio Social na esfera pblica, ainda nas protoformas da profisso, foi no que hoje se convencionou chamar de campo sociojurdico.

    II) Os assistentes sociais, no exerccio profissional, atuam num campo extremamente tensionado por duas requisies, em essncia contraditrias: manter a ordem social e garantir direitos.

    III) As habilidades tcnico-operativas requeridas pela prtica profissional nesse campo pressupem o entendimento de que na interface entre Direito e Servio Social o saber dominante o jurdico.

    Est correto o que se afirma em:

    (A) somente I;

    (B) somente II;

    (C) somente I e II;

    (D) somente II e III;

    (E) I, II e III.

    64

    Sobre as formas alternativas de resoluo de conflitos, ou justias emergentes, disseminadas tanto na esfera judicial como extrajudicial, correto afirmar que:

    (A) a mediao se consolida como mais um campo de trabalho para os assistentes sociais, uma vez que suas tcnicas integram o arsenal tcnico-operativo do Servio Social;

    (B) o sistema autocompositivo estatal prepondera sobre o no-estatal porque garante legalidade e legitimidade aos acordos firmados;

    (C) a arbitragem um processo autocompositivo no qual as partes em disputa so auxiliadas por um terceiro, neutro ao conflito, para ajud-las a chegar a um acordo;

    (D) a conciliao um mtodo no-adversarial, na medida em que as partes atuam juntas e de forma cooperativa, objetivando uma soluo mais imediata para a controvrsia;

    (E) a mediao familiar, uma modalidade exclusivamente extrajudicial, visa a obteno de acordos sobre questes decorrentes da ruptura conjugal.

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    65

    A histria da insero do Servio Social no judicirio coincide com seu processo de profissionalizao e insero na esfera pblica, na medida em que uma das primeiras instituies que recrutaram assistentes sociais foi o Juizado de Menores, particularmente no Rio de janeiro, ento capital da Repblica.

    Fazer essa genealogia, considerando o contexto sociopoltico da poca, implica reconhecer que a prtica dos assistentes sociais junto s famlias tinha por fundamento:

    (A) uma concepo funcionalista da sociedade, em cuja estratgia da ao profissional estava a adaptao e o ajustamento dos comportamentos disfuncionais;

    (B) uma ideologia segundo a qual as classes populares eram incapazes de cuidar e criar seus filhos, o que requeria uma interveno de carter pedaggico;

    (C) uma viso higienista que pressupunha em sua dimenso prtica a seleo dos mais capazes, dentre aqueles que compunham seu pblico-alvo;

    (D) a razo prtica, fundada no Positivismo, segundo a qual a ordem e o controle social se sobrepem aos direitos civis e polticos;

    (E) a concepo das crianas e dos adolescentes, sobretudo pobres, como sujeitos de direito que demandavam proteo integral por parte do Estado e da sociedade.

    66

    Maria foi casada com Joo e com ele teve trs filhos, hoje com idades entre trs e seis anos. No acordo celebrado pelo casal por ocasio do divrcio, ajustou-se que manteriam a guarda compartilhada dos filhos, pactuando, ainda, que as crianas pernoitariam com o pai duas vezes por semana. Um ano aps o divrcio, Joo contrai novas npcias com Vera.

    Diante do novo casamento do ex-cnjuge, Maria decide no mais permitir o pernoite das crianas com o genitor, com o argumento de que o acordo antes celebrado foi dissolvido na parte referente aos direitos e deveres a eles relativos. Nesse caso:

    (A) o novo casamento de qualquer dos ex-cnjuges no implicar restries aos direitos dos pais em relao aos filhos;

    (B) o novo casamento de qualquer dos ex-cnjuges implicar a revogao do direito ao pernoite com os filhos at que se comprove o bom relacionamento entre os filhos e o novo cnjuge;

    (C) o novo casamento do cnjuge implicar a reviso automtica do dever alimentar para com os filhos menores, o qual dever ser adaptado nova realidade econmica daquele que constituiu nova famlia;

    (D) o novo casamento de qualquer dos cnjuges implicar a modificao completa do acordo celebrado por ocasio do divrcio;

    (E) a modificao do pacto celebrado por ocasio do divrcio em relao ao dever de contribuir para o sustento dos filhos menores ocorrer automaticamente com o nascimento de filho havido em nova unio por qualquer dos cnjuges.

    67

    Ana, casada com Roberto h dez anos, descobre que seu marido mantm relacionamento extraconjugal com Julia.

    Depois de muita discusso, Roberto decide divorciar-se de Ana, deixando seus trs filhos menores impberes residindo em companhia materna.

    Diante da ruptura da vida em comum, antes da concretizao do divrcio, Ana decide ajuizar ao de alimentos em face do ex-cnjuge, buscando fossem concedidos para si e para os filhos.

    Sobre o tema Alimentos, tratado na questo, correto afirmar que:

    (A) o dever de prestar alimentos existe sempre para aquele que tem condies econmica de prest-los, seja na hiptese de casamento ou unio estvel, independentemente de qualquer outro requisito;

    (B) o direito aos alimentos do cnjuge indiscutvel quando lhe couber residir com os filhos aps o rompimento da vida conjugal;

    (C) o cnjuge culpado pela dissoluo do casamento tem o dever de prestar alimentos ao cnjuge prejudicado como forma de reparar o dano;

    (D) a obrigao alimentar em relao ao cnjuge existe em havendo necessidade de quem pede e possibilidade de quem deve pagar;

    (E) o novo casamento do divorciado, advindo filhos da nova unio, implica automtica reviso da obrigao alimentar relativa ao primeiro casamento.

    68

    Jos e Dalva, casados sob o regime da comunho parcial de bens, falecem deixando dois filhos menores impberes, vasto patrimnio, mas sem deixar testamento.

    Diante da grave situao dos menores, os avs maternos, o av paterno e um tio passam a disputar o exerccio da tutela das crianas, ajuizando, todos, medida judicial competente.

    No curso do processo onde se decidir sobre quem exercer a tutela dos menores, constata-se que o av paterno no tem a livre administrao de seus bens, em razo de interdio judicial.

    Verifica-se tambm que os avs maternos so pessoas de pouca instruo e de poucos recursos financeiros, apesar de manterem a vida econmica equilibrada e o casamento estvel.

    O tio dos menores, por sua vez, tem vasto patrimnio e uma famlia equilibrada.

    Considerando os dados fornecidos pelo problema, correto afirmar que a tutela dos menores dever:

    (A) ser deferida ao tio, porque rene todas as qualidades essenciais: jovem, bem situado financeiramente e com vida familiar estvel;

    (B) ser deferida a mais de um requerente, pois, havendo mais de um menor, ainda que irmos, dar-se- um tutor a cada um;

    (C) ser exercida por pessoa idnea, prxima s crianas e com formao intelectual capaz de bem gerir o patrimnio, considerando que os menores possuem vastos recursos financeiros;

    (D) ser deferida ao av paterno, porque a famlia paterna tem preferncia no exerccio da tutela, em falecendo os pais sem deixar testamento indicando o tutor ou curador;

    (E) caber aos avs maternos, porque so ascendentes, mais prximos, destacando-se que a tutela no pode ser deferida a quem no tem a livre administrao de seus bens.

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    Joana, com dezesseis anos de idade, obtm o consentimento de seus pais e se casa, sob o regime da comunho parcial de bens, com Vinicius.

    Um ano aps o casamento, o casal se divorcia.

    Decidida a vender o imvel recebido de seus pais por doao antes do casamento, Joana tem o registro da venda do imvel obstado, ao argumento de que, sendo menor de dezoito anos, somente pode praticar os atos da vida civil devidamente assistida por seus responsveis legais.

    Considerando a situao trazida no problema, correto afirmar que:

    (A) os menores de dezesseis anos so incapazes, relativamente a certos atos, ou maneira de exerc-los;

    (B) a incapacidade para os menores cessa pelo casamento;

    (C) a incapacidade para os menores cessa aos dezoito anos completos, pela emancipao, pelo exerccio de emprego pblico e pela colao de grau em curso de ensino superior;

    (D) a alienao de imveis envolvendo menores de dezoito anos depende de assistncia dos representantes legais, ainda que o menor j tenha contrado matrimnio;

    (E) a menoridade cessa aos 21 anos de idade, idade em que permitida a prtica pessoal de todos os atos da vida civil.

    70

    Sobre o tema Relao de Parentesco, correto afirmar que:

    (A) os parentes do cnjuge ou companheiro no possuem, para fins legais, relao de parentesco com os parentes do outro;

    (B) o parentesco em linha colateral provm de descendncia comum;

    (C) o parentesco por afinidade alcana at o 4 grau na linha colateral;

    (D) na linha reta, a afinidade no se extingue com a dissoluo do casamento;

    (E) so parentes em linha transversal as pessoas que esto uma com as outras na relao de ascendentes e descendentes.

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