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Nome do orador Título da comunicação

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Nome do oradorTítulo da comunicação

Nome do oradorTítulo da comunicação

A Problemática da Intervenção de Reabilitação no Património, na ótica do executante

Nome do oradorTítulo da comunicação Filipe Ferreira - AOF“A PROBLEMÁTICA DA INTERVENÇÃO DE REABILITAÇÃO NO PATRIMÓNIO NA ÓTICA DO EXECUTANTE”

1. Conceitos 4Património; edifícios antigosConservação, restauro e reabilitação

2. Considerações sobre a reabilitação 73. Como abordar o problema 11

Equipa interdisciplinar, técnicas e materiais5. Alguns exemplos 17

Torre do Relógio da Universidade de CoimbraReabilitação de edifício, em BragaClubhouse das Termas de VidagoConvento de Corpus Christi, em V. N. GaiaPalácio da Bolsa, Porto

6. Notas finais 28

ÍNDICE:

Nome do oradorTítulo da comunicação Filipe Ferreira - AOF“A PROBLEMÁTICA DA INTERVENÇÃO DE REABILITAÇÃO NO PATRIMÓNIO NA ÓTICA DO EXECUTANTE”

1. CONCEITOS

O património representa, em termos gerais, uma herança, um conjunto de bens naturais ou culturais de importância reconhecida num determinado lugar, região, país ou até da humanidade.

O caso particular do património arquitectónico engloba todos os monumentos, conjuntos arquitectónicos e sítios. Representa a herança cultural de um povo, com os seus costumes e a sua história.

Também se aplica às obras modestas que, com o tempo, adquiriram significado cultural.

Conseguimos identificar imediatamente um sítio , um monumento nas regiões por onde os nossos antepassados andaram e deixaram memória.

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1. CONCEITOS (cont.)

Edifícios antigos – Todos os que foram construídos antes do advento do Betão Armado.

Conservação – Medidas necessárias para salvaguardar e prevenir a degradação, para prolongar o tempo de vida e salvaguardar os valores históricos e arquitectónicos de um edifício.

Restauro – Conjunto de acções altamente especializadas desenvolvidas, de modo a recuperar a imagem, a concepção original ou o momento áureo da história do edifício, no qual a sua arquitectura apresentava maior coerência

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1. CONCEITOS (cont.)

Reabilitação – Conjunto de acções destinadas a tornar funcional um edifício, ou conjunto urbano, envolvendo, frequentemente, melhoramentos.

Reabilitação de um edifício histórico – Ato ou processo de possibilitar um uso eficiente e compatível de um edifício, através de reparações, alterações e acrescentos. Deverão ser preservadas as partes ou características que transmitem o seu valor histórico, cultural e arquitetónico.

Reabilitação urbana – Requalificação da cidade existente, mediante estratégias e acções destinadas a potenciar os valores socioeconómicos, ambienteis e funcionais de determinadas áreas urbanas, para melhorar a qualidade de vida das populações.

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2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A REABILITAÇÃO

Problemas sociais resultantes da construção desenfreada das décadas passadas, com a degradação do existente;

Fachadismo, com perda de autenticidade (que depende da natureza do património e do seu contexto cultural), não respeitando:• A forma, seja arquitetural ou outra;• A função para qual foi criada;• Tradições e técnicas;• Situação e localização;• A utilização que teve;• A superfície exposta;• Os materiais;• A estrutura.Predomínio do BA, em detrimento novos materiais e novas práticas mais adequadas à reabilitação.

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2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A REABILITAÇÃO (cont.)

Neste momento estamos a sofrer as consequênciasda falta de controlo na construção:

Critérios mais restritivos no crédito à habitação, com aumento das margens de lucro;

Menor número de habitações construídas e consequente aumento da taxa de desemprego e diminuição do nível de confiança das famílias e empresas;

Sobre-endividamento das famílias, aliada àconjuntura internacional;

Endividamento assinalável das empresas;

Contenção orçamental do investimento público

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2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A REABILITAÇÃO (cont.)

ESTADO DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO

O Sector da construção civil engloba, no caso da construção para habitação :

• A Construção Nova de habitação;

• A Reabilitação dos edifícios existentes.

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2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A REABILITAÇÃO (cont.)

Em 2001 a Reabilitação de edifícios correspondia a cerca de 5,6% do volume de negócios do sector da construção (cerca de 50% em certos países da Europa)

Portugal investiu, durante décadas, muito pouco na reabilitação e mais na construção nova.

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3. COMO ABORDAR O PROBLEMA

Deverá ser pensado uma nova abordagem do problema, atendendo a:

• Uma nova FORMA DE VIVER;

• De preferência no núcleo urbano – na “baixa”;

• Intervenção em pequenas frentes;

• Nos centros históricos, famílias pequenas, jovens;

• Mercado de arrendamento;

• Criação de Cursos orientados para a reabilitação;

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3. COMO ABORDAR O PROBLEMA (cont.)

Deverá ser pensado uma nova abordagem do problema:

Resolução para:

• Espaço reduzido e dificuldades de acesso;

• Ter presente o aumento do volume de tráfego;

• Edifícios vizinhos com estrutura antiga e frágil;

• Dificuldade legal em desmontes provisórios;

• Dificuldades de financiamento;

• Realojamento de inquilinos;

• Demora na aprovação de processos;

• Dificuldade de estacionamento;

Tendo sempre em atenção, o edifício em causa:

• A autenticidade.

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3. COMO ABORDAR O PROBLEMA (cont.)

A especificidade da reabilitação de edifícios:

• Envolve uma grande especificidade e complexidade, contenção e maior rigor na abordagem e execução;

• Reabilitar é, por vezes, mais complexo do que construir de raiz;

• Consideração de novas práticas e novos materiais (madeira, alvenaria, ferro, compósitos..)

• Utilização de materiais tradicionais, com técnicas ainda desconhecidas e muitas vezes incompatíveis com o ritmo rápido da construção atual;

• Utilização de materiais não tradicionais, emergentes e a adequabilidade e compatibilidade com as estruturas e materiais primitivos atualmente;

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3. COMO ABORDAR O PROBLEMA (cont.)

A especificidade da reabilitação de edifícios:

• Formação dos quadros técnicos, desde os projectistas até àprodução;

• Alteração da lei dos alvarás, de modo a que as empresas que se dediquem à reabilitação, bem como as que se dedicam àconservação e restauro do Património Arquitectónico, sejam classificadas em conformidade, após fazerem prova das suas competências – Evitar que empresas sem qualificação possam fazer concorrência desleal às que têm as habilitações necessárias para estes trabalhos; Problema dos empreiteiros generalistas, por exemplo;

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3. COMO ABORDAR O PROBLEMA (cont.)

Conceito de Equipa multidisciplinar, em que os vários elementos interagem entre si:

•a história e a arqueologia, sobre o percurso de vida do edifício;

•a parte estrutural e outras especialidades, sobre o comportamento estrutural e material do edifício face às condições do meio ambiente;

•as especialidades relacionadas com os materiais, como pedra, madeira, cerâmica, etc.

•a arquitectura, definindo o critério de escolha das opções de intervenção, em função do carácter do edifício, arquitectónico, artístico ou simbólico.

•a entidade executante, que permite a concretização de todo o processo, adicionando todo o seu “saber-fazer”.

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3. COMO ABORDAR O PROBLEMA (cont.)

Os conhecimentos de todos os intervenientes na reabilitação deverão ser partilhados entre todos:

• Arqueólogos;• Historiadores;• Conservadores-Restauradores;• Engenheiros;• Arquitetos;• Executantes;• etc.

“EQUIPA INTERDISCIPLINAR”

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4. ALGUNS EXEMPLOS

Torre do Relógio da Universidade de Coimbra

Principal intervenção realizada:• Restauro dos paramentos em pedra calcária;• Consolidação estrutural;• Sistema electrostático de afastamento de aves;• Substituição de caixilharias e serralharias;• Restauro da máquina do relógio e 4 mostradores;

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4. ALGUNS EXEMPLOS

Torre do Relógio da Universidade de CoimbraPrincipais Condicionantes:• Zona turística e visitas às obras da torre;• Ambiente;• Candidatura a prémio europeu

Prémio “Europa Nostra”, na intervenção no Pórtico da Via Latina”

Projeto:Arq.to Vitor Mestre;Engº Fernando Marques

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4. ALGUNS EXEMPLOS

Reabilitação de edifício em Braga

Intervenção em causa:• Quarteirão de 3 casas e logradouro;• Aproveitamento de fachadas e paredes mestras;• Demolição do interior, em colapso;• Espaço de comércio no R/C e cave;• Zona habitacional para arrendamento;

Principais condicionantes:• Centro histórico da cidade;• Rua estreita e com muito movimento;• Condicionantes de acesso;• Sérias condicionantes a desmontes provisórios;• Estabilidade das construções vizinhas;• Muralha da cidade a 2,50 m de distância;• Camada de aterro até 6,00m de profundidade.

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4. ALGUNS EXEMPLOS

Reabilitação de edifício em Braga

Algumas preocupações e alguns trabalhos preparatórios:

• Consolidação de alvenarias;• Consolidação de arcos e padieiras;• Escoramentos e entivações na escavação;• Sondagens geotécnicas;• Estudos de contenção dos edifícios, muralha;• Estudo das fundações;• Desmonte provisório de troço de fachada;

Projeto:Arq.to Rui Correia;Engº Machado dos Santos

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4. ALGUNS EXEMPLOS

Clubhouse das termas de Vidago – VMPS - UNICER

Tipo de intervenção:Reabilitação de um centro de engarrafamento com transformação em club de apoio ao campo de golfe

Principais preocupações:• Ambientais – Projeto AQUANATUR;• Prazo de execução;• Escavação de grandes valas;• Estabilidade das paredes;

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4. ALGUNS EXEMPLOS

Clubhouse das termas de Vidago

Projeto:Arq.to Siza Vieira;Engº João Maria Sobreira

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4. ALGUNS EXEMPLOS

Convento de Corpus Christi, em V. N. GaiaC. M. Gaia

Principais problemas:• Degradação das coberturas;• Rebocos destacados do suporte;• Madeiramentos em maus estado;• Gradeamentos;• Problemas estruturais – fissuras, entregas, ruturas;• Problemas de humidades;• Degradação dos estuques;• Madeiramentos dos tetos danificados;• Existência de podridões devido às térmitas;• Problemas dos estuques;• Retábulos e imaginária;• Pinturas murais;

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4. ALGUNS EXEMPLOS

Convento de Corpus Christi, em V. N. GaiaC. M. GaiaAlgumas preocupações:

Vários graus de dificuldade, a complexidade dos vários

trabalhos de intervenção, o prazo de execução e as

condições atmosféricas. 3 Fases:

FASE A - Corpos da nave e capela-mor: Início com a

reformulação das coberturas e reforço estrutural, por ser um

conjunto de maior dimensão, seguido, da intervenção do

restauro artístico integrado nesses espaços.

FASE B - Corpo do coro: Início dos trabalhos com o

restauro artístico do património integrado, dada a sua

grande dimensão e complexidade, a que se seguiu, a meio

dos trabalhos, a reformulação das estruturas e cobertura.

FASE C - Reformulação dos restantes corpos,

nomeadamente sacristia e Galilé.

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4. ALGUNS EXEMPLOS

Convento de Corpus Christi, em V. N. GaiaC. M. Gaia

A intervenção teve um prémio nacional em 2010:PRÉMIO IHRU 2010:

Projeto:Arq.ta Cristina Costa;Professor Aníbal Costa, EngªEsmeralda Paupério, EngºTiago Ilharco e Engº Valter Lopes

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4. ALGUNS EXEMPLOS

Palácio da Bolsa, Porto

Principais preocupações:• Estrutura de madeira da cobertura;• Revestimento com telha cerâmica;• Pinturas murais na abóbada da escadaria nobre;• Estabilidade da estrutura dos andaimes;• Prazo de execução.

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4. ALGUNS EXEMPLOS

Palácio da Bolsa, Porto

Projeto:Arq.to André Camelo (Afaplan);Professor Aníbal Costa, Engª Esmeralda Paupério, Engº Tiago Ilharco e Engº Valter Lopes,

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5. NOTAS FINAIS

Portugal é um dos países da Europa que menos tem considerado a reabilitação como alternativa à construção nova;

Tem de haver uma mudança de mentalidade para inverter esta situação, tão gravosa em termos técnicos, económicos, ambientais e sociais;

Essa mudança deverá ser feita a vários níveis: Legislativo, de formação e educação e inovação;

Mensagem de esperança. Tem-se, apesar de tudo, verificado uma melhoria da atitude de todos os intervenientes, havendo a esperança de que a situação melhore no futuro;

Esta mudança de atitude dos cidadãos e do Estado deverá ser feita com base nos pressupostos da sustentabilidade.